Volvo Superestruturas
Volvo Superestruturas
Volvo Superestruturas
Curitiba, Brazil
ndice
VM
10.03
0.0
1(1)
Data
Revisto
ndice Generalidades
Introduo Glossrio de termos tcnicos Regulamentaes Identificao dos caminhes VOLVO VM Clculos e especificaes de carga
0.0 1.00
10.03 10.03 x
Caractersticas construtivas
Chassi e cabine Freios, rodas e pneus Tomada de fora Sistema eltrico
2.00
10.03
3.00
10.03
Outros
Inspeo final
4.00
10.03
ndice
VM
10.03
1.00
1(1)
Data
Revisto
ndice Introduo
Qualidade VOLVO Garantias Contatos com a VOLVO
1.00 1.10
10.03 10.03
x x
1.20 1.30
10.03 10.03
x x
1.40
10.03
1.50
10.03
Conceito sobre Centro de Gravidade (CG) Capacidade de carga por eixo Clculos da distribuio do peso da carga bruta Precaues legais para a segurana Valores de pesos e CG para trabalhos em rodovias e vias pblicas
Introduo
VM
10.03
1.10
1 (3)
Introduo
A VOLVO do Brasil Veculos Ltda., aps o sucesso da sua longa atividade em caminhes pesados e extra-pesados no Brasil, est iniciando a nova misso do lanamento dos modelos mdios e semi-pesados. Esta oferta dos novos modelos j inicia cobrindo todas as necessidades dos clientes, com dois tipos de cabine, Curta e Leito, e com cinco distncias entre-eixos, sendo que o mais curto em dois comprimentos de balano traseiro, ainda com configuraes 4x2 e 6x2 e mais opes de motor e transmisses. Os veculos VOLVO VM, mdios e semi-pesados, so fornecidos atravs das Concessionrias VOLVO na forma de veculos inacabados. Todos os veculos recebero uma carroceria ou um mecanismo operacional para poderem iniciar sua atividade produtiva. Esta complementao do veculo para transform-lo em caminho pronto para o trabalho o motivo principal deste MANUAL DE SUPERESTRUTURA, cujo contedo dirigido a muitos profissionais com vrias finalidades: As empresas de Superestruturas, que se dedicam a alteraes para veculos especiais e fabricao de carrocerias e equipamentos operacionais, com as informaes e instrues tcnicas e legais para auxili-los nas suas atividades. As Concessionrias VOLVO, cujos vendedores devem ter pleno conhecimento tcnico e legal de Superestruturas para poderem informar, instruir e aconselhar, tanto os implementadores dos veculos VOLVO, como tambm os clientes e usurios dos caminhes. Sero eles que divulgaro a existncia deste Manual e instruiro como utiliz-lo. Aos grandes Frotistas e rgos Governamentais, cujos departamentos tcnicos necessitam de infor maes para optimizao de projetos e obteno de melhor eficcia operacional. Aos clientes, para orientao quanto as possibilidades e restries das carrocerias que melhor possam satisfazer as suas necessidades. Ao pblico em geral que apresenta interesse ou exerce alguma atividade de estudo ou trabalho envolvendo caminhes e seu uso.
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Qualidade VOLVO
A VOLVO apresenta produtos de alta qualidade que buscam satisfazer plenamente as demandas dos clientes. Alm de apresentar alta qualidade, a VOLVO preocupa-se tambm com a implementao a ser executada nos seus veculos pelos construtores de Superestruturas. Por este motivo, todos os detalhes do presente Manual devem ser compreendidos e considerados nos projetos e execues dos implementos e mecanismos operacionais. Consideramos os implementadores nossos parceiros. Cada produto VOLVO necessita de uma implementao e o veculo completo somente ir satisfazer plenamente o usurio se a implementao for executada no mesmo padro de qualidade.
Garantias
A Garantia do Veculo VOLVO, como vendido, especificado e detalhado no Manual de Garantia do Proprietrio. Cabe a cada fornecedor de Superestrutura prover o seu produto de garantia que julgar conveniente. A legislao dos Direitos do Consumidor estabelece as caractersticas mnimas desta responsabilidade. Alm da garantia que oferece regularmente para o seu produto em si, o implementador, tambm, torna-se totalmente responsvel por eventuais danos que possa causar ao veculo VOLVO VM, durante a construo ou instalao da Superestrutura ou posteriormente, por esta submeter o conjunto VOLVO VM a trabalho abusivo ou at perigoso, fora das caractersticas de uso previstas para o veculo. Portanto, todos os componentes e conjuntos alterados pelo fornecedor de Superestruturas, como tambm os que ficarem submetidos a condies diferentes das originalmente previstas, deixaro de serem cobertas pela garantia VOLVO e passaro a ser de responsabilidade da Garantia da Superestrutura.
Generalidades
Data Captulo Pgina
Introduo
VM
10.03
1.10
3 (3)
Internet:
www.volvo.com.br
Endereo:
Av. Juscelino Kubitchek de Oliveira, 2.600 Cidade Industrial CIC Curitiba PR CEP: 81260-900
Fax:
+55 (41) 317-8605
Telefone:
+55 (41) 317-8111
VM
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1 (6)
ABNT
Associao Brasileira de Normas Tcnicas, fundada em 1940. Entidade privada sem fins lucrativos, o rgo responsvel pela normalizao tcnica no pais, fornecendo a base necessria ao desenvolvimento tecnolgico brasileiro.
Abraadeira
Tira de chapa de ao, de plstico ou anel de ao-mola usado para manter juntas duas ou mais peas.
Alavanca do Freio
Tambm conhecida e chamada de catraca de freio. Elemento de ligao da haste da cmara de freio, com a rvore de acionamento do S Came ou Z Came. Pode ser de regulagem manual ou automtica. O seu comprimento varia de 5 a 7 polegadas e de meia em meia polegada.
Arrefecimento
Reduo da temperatura de um componente quente em direo a temperatura ambiente. Sinnimo de esfriar. Ex.: ao do radiador do sistema de arrefecimento do motor, ao do intercooler dos motores de combusto interna.
rvore
Elemento mecnico destinado a transmitir conjugado (e portanto potncia) por toro. Ex.: rvore de manivelas do motor, rvore de transmisso, semi-rvore do eixo traseiro.
Balancim
Pea mecnica estrutural com movimento oscilatrio destinado a transmitir foras. Ex.: balancim das suspenses traseiras em tandem dos caminhes 6x2.
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Carroceria
Em caminhes, sinnimo de carroaria. Construo complementar do veculo (chassi-cabine) para receber a carga. Pode ser Carga Seca, Furgo, Tanque, Basculante e etc.
Chicote
Conjunto de cabos ou fios eltricos formando um feixe revestido por tubo flexvel ou conduite.
Conjugado
Termo em portugus, definido pela ABNT, com o mesmo significado de Torque em ingls e Couple em francs. o momento de uma fora. As unidades brasileiras so mkgf (metro x quilograma fora) e Nm (Newton x metro). Veja tambm o item Clculos e Especificaes de Carga.
Diferencial
Dispositivo interno ao eixo traseiro, constitudo de uma carcaa, duas engrenagens planetrias e geralmente quatro engrenagens satlites que permite a diferenciao da velocidade de rotao das rodas traseiras para o caminho realizar curvas.
Generalidades
Data Captulo Pgina
VM
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1.20
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Eixo Auxiliar
Conjunto mecnico com funo nica de suportar parte do peso do caminho. As suas rodas giram livres.
Eixo de Trao
Conjunto mecnico com dupla funo: suportar parte do peso do caminho e conter no seu interior as engrenagens e as semi-rvores para proporcionar trao s rodas.
Eixos Interligados
Par de eixos cujas suspenses possuem componentes parcialmente comuns, proporcionando transferncia de peso de um eixo para o outro
Engate
Dispositivo mecnico estrutural, fixado na travessa traseira reforada do quadro do chassi, para tracionar reboques.
Freio Motor
Freio auxiliar dos caminhes com motor diesel, para reduzir suavemente a velocidade. O efeito obtido por vlvula tipo borboleta localizado no tubo de escapamento do motor, antes do silencioso.
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Freio S Came
Freio pneumtico onde as sapatas so acionadas por um came em forma de "S"
Implementador
Empresa dedicada ao trabalho de complementar o veculo fornecido pelas montadoras, com alteraes do chassi, adaptao de 3 eixo ou simplesmente instalao de carroceria ou mecanismo operacional.
Implemento
Equipamento indispensvel para que o caminho execute o trabalho. a carroceria ou mecanismo operacional instalado sobre o veculo de carga fabricado pela montadora.
Lotao do Caminho
Mesmo que Capacidade de Carga til. o peso da carga que o caminho pode transportar. Inclui o motorista, auxiliares, lonas e etc.
Mola Espiral
Mola construida no mesmo plano, enrolando-se o fio em dimetro continuamente crescente em forma de espiras ou caracol.
Mola Helicoidal
Mola construida com fio de ao enrolado em formato de hlice, afastando-se continuamente do plano no qual se iniciou. Pode ser cilndrico, assemelhando-se aos filetes de rosca de um parafuso cnico, formato de barril, etc. Pode trabalhar a trao ou a compresso.
Parafuso Cravo
Parafuso com cabea boleada como a dos rebites ou cilndrica, com o corpo slido (parte sem rosca) de dimetro maior que a parte rosqueada, e longitudinalmente estriada para ser cravada no furo por prensagem ou por batidas de martelo.
Parafuso Estojo
Termo ABNT e vulgarmente tambm conhecido como prisioneiro. Pea cilndrica com rosca nas duas extremidades, uma das quais rosqueada na pea a ser fixada e a outra recebendo uma porca.
Generalidades
Data Captulo Pgina
VM
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1.20
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Parafuso Torxs
Parafuso cuja cabea tem o formato de seo reta em estrela de 6 pontas e sempre flangeada. Alternativamente pode ter a cabea externamente cilndrica com furo em formato de estrela de 6 pontas para chave soquete especial.
Porca Auto-frenante
Porca provida de algum artifcio para servir de freio nos filetes da rosca para evitar a sua soltura por vibraes. O meio mais comum de 2 ou 3 deformaes na superfcie da porca para criar interferncia. Estas porcas podem ser removidas com certa fora na chave.
Porca Dupla
Porca com altura maior, cerca de 1 vezes o dimetro da rosca. Normalmente os grampos de molas das suspenses usam porcas duplas.
Porca Puncionada
Porca normal que aps o aperto, sofre deformaes na interface das roscas do parafuso e da porca, com o auxlio de um puno e martelo, para evitar que a porca solte-se.
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Reboque
Veculo constitudo de chassi e carroceria, totalmente individual, dependendo do caminho apenas para ser tracionado. Pode ser carga seca, furgo, tanque e vulgarmente chamado de Julieta.
Suspenso Tandem
Suspenses traseiras que interligam dois ou mais eixos (3 em semi-reboques) promovendo transferncia de peso de um eixo para o outro. Os tipos mais comuns so: Balancim, Bogie, Walking Beam (EUA e Canad) e a Ar.
Tara do Caminho
o Peso em Ordem de Marcha (POM) do veculo mais o peso da carroceria vazia, ou seja, o peso do caminho completo, pronto para o trabalho sem o motorista.
Tomada de Fora
Tambm conhecido como PTO (Power Take Off). As de menor potncia, mais comuns, so instaladas na caixa de mudanas, as de potncia intermediria, na extremidade dianteira da rvore de manivelas do motor e as de alta potncia na rvore de transmisso.
Torquimetro
Ferramenta para medir o conjugado (momento de aperto ou torque em ingls) de aperto de um parafuso ou porca.
Veculo
Definio VOLVO: caminho inacabado, sem a carroceria, como fornecido pela VOLVO a Concessionria.
Veculo Conjugado
Definio CONTRAN: Conjunto formado por um caminho e um reboque.
Regulamentaes
VM
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1.30
1 (13)
Regulamentaes
Motivo das regulamentaes
Os caminhes, como qualquer outro veculo automotor, destinam-se a circular por vias e logradouros pblicos em convvio com outros veculos, seres humanos e o meio ambiente. Este convvio deve acontecer em perfeito equilbrio e controle interativo no seu amplo sentido. Por isto as caractersticas dos caminhes e o seu uso devem enquadrar-se em certas limitaes regulamentares que garantem o seu pleno desempenho na finalidade a que se destinam, porm sem ameaas, danos ou destruies aos outros elementos deste convvio.
Responsabilidades da VOLVO
Os caminhes VOLVO na forma veicular, como produzidos e vendidos pelas suas Concessionrias, obedecem rigorosamente a todas as legislaes, nor mas e regulamentaes nacionais.
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O usurio dever obedecer, tambm, as nor mas, procedimentos e legislaes tanto no carregamento como na conduo do caminho, compreendendo que elas foram estabelecidas em seu benefcio.
Generalidades
Data Captulo Pgina
Regulamentao
VM
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rgos regulamentadores
Visando facilitar o trabalho de consulta dos implementadores, informamos a seguir o endereo eletrnico, telefones e endereo geogrfico das entidades regulamentadoras do Brasil. ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas Avenida Paulista, 726 - 10 andar - So Paulo - SP CEP: 01310-910 Telefone: (11) 3016-7700 / 3767-3600 Site na Internet: www.abnt.org.br INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial Rua Santa Alexandria, 416 - Rio Comprido - Rio de Janeiro CEP: 20261-232 Telefone: (21) 2563-2851 / 2563-2853 / 0300 789-1818 Site na Internet: www.inmetro.gov.br CONMETRO Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial o conselho do Instituto do item anterior e atende no mesmo endereo e telefone do INMETRO. CONTRAN Conselho Nacional do Trnsito Ministrio das Cidades Esplanada dos Ministrios - Bloco T Braslia - Distrito Federal CEP: 70064-900 Telefone: (61) 429-3445 / 429-3000 site na Internet: mj.gov.br DENATRAN Departamento Nacional de Trnsito Ministrio das Cidades Esplanada dos Ministrios - Bloco T - Anexo II - 5 andar Braslia - Distrito Federal CEP: 70064-901 Telefone: (61) 429-3876 / 429-3613 / 429-9356 Site na Internet: www.transportes.gov.br IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis Ministrio do Meio Ambiente Setor Autarquias Norte Avenida L4 Norte - Edifcio Sede do IBAMA Braslia - Distrito Federal CEP: 70818-900 Telefone: (61) 316-1212 / 316-1080 / 316-1081 Site na Internet: www.mma.gov.br
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CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente Ministrio do Meio Ambiente Esplanada dos Ministrios - Bloco B - sala 637 - 6 andar Braslia - Distrito Federal CEP: 70068-900 Telefone: (61) 226-2837 Site Internet: www.mma.gov.br Ministrio dos Transportes Site na Internet: www.transportes.gov.br Presidncia da Repblica (Leis, Decretos, Decretos-leis, etc.) Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurdicos Site na Internet: www.planalto.gov.br
relevante para os construtores de Superestruturas saber que o IBAMA, alm de legislaes das limitaes nas caractersticas de produto dos caminhes quanto as emisses de poluentes e rudos, estabelece tambm normas para as instalaes e atividades fabris dos implementadores. O CONAMA cria legislaes destinadas a setores especficos industriais quanto a normalizao dos seus produtos para reduzir danos ambientais. Finalmente, existem tambm as Portarias do DNER e ainda as eventuais legislaes locais, por governos estaduais ou municipais, como por exemplo as restries quanto a circulao de veculos em centros urbanos.
Generalidades
Data Captulo Pgina
Regulamentao
VM
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1.30
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Lei da balana
O conjunto de regulamentaes, conhecido como "Lei da Balana", versa sobre limitaes de peso e de dimenses de veculos automotores trafegando por vias pblicas e estradas brasileiras, e tem como base a Resoluo de nmero 12/98 do CONTRAN.
Caractersticas do veculo
Artigo 100 do CTB Mesmo obedecendo s limitaes da resoluo 12/98 do CONTRAN, nenhum veculo ou combinao de veculos poder transitar com Peso Bruto Total ou Peso por Eixo superior ao fixado pelo fabricante, nem ultrapassar a capacidade Mxima de Trao da unidade tratora. Artigo 98 do CTB e Resolues 727/735 de 1989 Nenhum veculo poder ter suas caractersticas modificadas sem prvia autorizao da autoridade de trnsito. Pargrafo nico Excetuam-se as alteraes de motores novos ou usados que devero atender aos mesmos limites e exigncias de emisso de poluentes e de rudos previstos pelos rgos ambientais competentes e pelo CONTRAN, cabendo entidade executora das modificaes e ao proprietrio do veculo a responsabilidade das exigncias.
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Generalidades
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Regulamentao
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1.30
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(1)
C2
Resoluo DNER 769/80 Execuo dimensional para veculos transportadores de automveis, caminhes, tratores e similares (cegonhas). Altura mxima: B = 4,70 m. Comprimento mximo para veculos articulados: C1=20,00 m
(1)
C2
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Resoluo 75/98 CONTRAN Com AET (Autorizao Especial de Trnsito) vlida por um ano as cegonhas podero circular obedecendo os seguintes limites: Altura = 4,70m e a critrio do rgo rodovirio pode ser autorizada altura at 4,95m em rota especfica. Largura = 2,60m. Comprimento = 14,00m para veculo simples. = 22,40m para veculo articulado, desde que a distncia entre-eixos externos no ultrapasse 17,47m. = 22,40m para veculo combinado. Trnsito diurno: do nascer ao por do sol. Velocidade mxima: 80 km/h. Trnsito noturno: s em pista dupla com mais de uma faixa com separadores fsicos ou quando trafegando vazio ou com carga somente na plataforma inferior. Artigo 101 do CTB Institui a AET (Autorizao Especial de Trnsito) para cargas indivisveis que no se enquadrem nos limites de dimenses e pesos estabelecidos pelo CONTRAN. Os seus prazos podem ser apenas para a carga e trajeto especficos, para o prazo de 6 meses ou at 1 ano. Decreto-lei 88.686/83 e pargrafo 1 do Artigo 1 da Resoluo 12/98 CONTRAN. O balano traseiro dever ter no mximo 60% da distncia entre os eixos extremos at o limite de 3,50 metros. BT mximo = 0,6 x DEE 3,50 m
BT
DEE
BT
DEE
Observaes: O Decreto-lei 88.686/83 estabelece tambm dois itens de segurana quanto a dirigibilidade: Veculos 4x2 devero ter no mnimo 25% do peso bruto total incidindo no eixo dianteiro. Veculos 6x2 devero ter no mnimo 15% do peso bruto total incidindo no eixo dianteiro.
Generalidades
Data Captulo Pgina
Regulamentao
VM
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1.30
9 (13)
10 t
Item III Dois eixos em TANDEM distanciados entre si em mais de 1,20 m a 2,40 m admitem peso bruto de 17 toneladas. 1,20 m < D 2,40 m
D D
17 t
Item IV Dois eixos no em TANDEM distanciados entre si em mais de 1,20 m a 2,40 m admitem peso bruto de 15 toneladas. 1,20 m < D 2,40 m
D D
15 t
10 t
6t
6t
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Item V Trs eixos com rodados duplos em TANDEM somente em semi-reboques, distanciados entre si em mais de 1,20 m a 2,40 m admitem peso bruto de 25,5 toneladas 1,20 m < D 2,40 m
D D
25,5 t
Item VI Dois eixos um com 4 rodas e outro com 2 rodas, interligados por suspenso especial admitem: Distncia inferior ou igual a 1,20 m: 9 toneladas Distncia superior a 1,20 m e inferior ou igual a 2,40 m: 13,5 toneladas D < 1,20 m
D D
9t
13,5 t
Pargrafo 1 Considerando-se eixos em TANDEM, dois ou mais eixos que constituem um conjunto integral de suspenso, podendo qualquer deles ser ou no de trao.
Balancim
Bogie
{
13,5 t
{
9t D
Generalidades
Data Captulo Pgina
Regulamentao
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1.30
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Pargrafo 2 Conjuntos de eixos, com rodados duplos, distanciados em mais de 2,40 m sero considerados Eixos Isolados e portanto admitem 10 toneladas cada um. D > 2,40 m
D
10 t 20 t D D
10 t
10 t
10 t 30 t
10 t
10 t 27 t
17 t
Pargrafo 3 Nos conjuntos acima, de 2 eixos e 3 eixos com limites 17 t e 25,5 t a diferena de peso bruto entre os eixos contguos no dever exceder a 1.700 kgf. Artigo 3 da Resoluo 12/98 do CONTRAN Os limites mximos de peso bruto por eixo e por conjunto de eixos, estabelecidos no artigo anterior s prevalece: Item I - Se todos os eixos forem dotados de quatro ou dois pneumticos cada um, conforme a especificao do fabricante. Item II - Se todos os pneumticos, de um mesmo conjunto de eixos, forem da mesma rodagem e calarem rodas no mesmo dimetro.
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Pargrafo 1 Nos eixos isolados dotados de 2 pneumticos o peso bruto mximo por eixo ser de 6 toneladas, prevalecendo a capacidade e o limite de peso indicados pelo fabricante (este pargrafo foi citado tambm no item II do art. 2 para facilitar o entendimento e aplicao das instrues). Pargrafo 2 No conjunto de dois eixos, dotados de 2 pneumticos em cada um, desde que direcionais, o limite mximo ser de 12 Toneladas.
6t 12 t
6t
6t 12 t
6t
Resoluo 104/99 do CONTRAN As Tolerncias de Pesagem permanecem: 7,5% no peso por eixo como estabelecido na Resoluo 102/99 do CONTRAN. 5% no PBT e PBTC como estabelecido na lei 7.408/85. Pargrafo nico O veculo somente poder prosseguir viagem aps sanada a irregularidade ou efetuado o transbordo do excesso de carga.
Generalidades
Data Captulo Pgina
Regulamentao
VM
10.03
1.30
13 (13)
VM15
5 + 9,5
14,5
VM17
6 + 10
16,0
VM23
6 + 17
23,0
Veculos Conjugados
VM15
5 + 9,5 + 6 + 6
26,5
VM17
6 + 10 + 6 + 6
28,0
VM23
6 + 17 + 6 + 6
35,0
VM17
6 + 10 + 6 + 10
32,0
VM23
6 + 17 + 6 + 10
VM17
6 + 10 + 10 + 10
VM
10.03
1.40
1 (14)
WMI Posio
1 2 3 4 5
VDS
6 7 8
CD
9 10 11 12
VIS
13 14 15 16 17
Exemplo
rea geogrfica
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Posio 2 - Identifica o pas dentro da rea geogrfica. A responsabilidade da atribuio deste dgito , atualmente, da SAE (Society of Automotive Engineers, Inc USA) sob autorizao da ISO (Internacional Standardization Organization). Apesar de outros modelos de caminhes e outros fabricantes apresentarem nesta posio a letra B, significando Brasil, para os caminhes VOLVO VM foi atribudo pela SAE o nmero 3, nico para todos os caminhes VOLVO VM17 e VM23. Posio 3 - Indica o fabricante do veculo. A definio deste dgito de responsabilidade da ABNT, que atribuiu a VOLVO, no que se refere aos modelos VM17 e VM23, a letra K.
Generalidades
Data Captulo Pgina
VM
10.03
1.40
3 (14)
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FRENTE
30
20
22
220
200
780
*93KP6AAC04E100000*
2003
Generalidades
Data Captulo Pgina
VM
10.03
1.40
5 (14)
B 4E100.000 A 4E100.000
C 4E100.000 A 4E100.000
C 4E100.000
A = Gravao nos vidros B = Vidro traseiro somente na Cabine Curta L1H1 C = Etiquetas autocolantes
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Plaquetas VOLVO
Todos os caminhes VOLVO VM, possuem trs plaquetas de alumnio fixadas na cabine por meio de rebites posicionados conforme ilustrao:
1 2
Generalidades
Data Captulo Pgina
VM
10.03
1.40
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1 - Plaqueta CONTRAN
Esta a plaqueta oficial de identificao do veculo e de informao dos seus pesos admissveis para atender a legislao brasileira, referente a Resoluo n 49 de 21 de maio de 1998 do Conselho Nacional de Trnsito, de acordo com os artigos 117, 230 XXI e 231 X, do Cdigo de Trnsito Brasileiro.
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12
As informaes contidas nos 12 campos de preenchimento desta plaqueta so as seguintes: Campo 1 - Cdigo VIN. Preenchido na fbrica, com 17 dgitos. Campo 2 - Modelo do Veculo. Preenchido na fbrica, com as seguintes alternativas: VM17 - 210 - 4x2 R VM17 - 240 - 4x2 R VM23 - 210 - 6x2 R VM23 - 240 - 6x2 R Campo 3 - Tara. Este valor corresponde ao Peso em Ordem de Marcha de veculo inacabado como fornecido pela fbrica, com tanque de combustvel cheio, sem motorista, mais o peso da carroceria ou mecanismo operacional a ser instalado. Portanto, trata-se de valor desconhecido pela VOLVO e por este motivo este quadro no possue gravao de fbrica. Dever ser gravado pelo implementador com o valor da pesagem do caminho aps completado. Este mesmo valor acompanhado da palavra Tara deve ser pintado na lateral esquerda junto a cabine do caminho. Campo 4 - PBT (Peso Bruto Total). Recebe a gravao de fbrica, conforme o modelo: VM17 - 16.000 VM23 - 23.000 Este valor do PBT dever ser pintado na lateral esquerda junto com Tara e Lotao.
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Campo 5 - PBT com 3 Eixo. o Peso Bruto Total com 3 Eixo Auxiliar, registrado no CONTRAN: VM 17 - 23.000 VM 23 - 23.000 Campo 6 - PBTC (Peso Bruto Total Combinado). o Peso Bruto Total do caminho mais um reboque ou um semi-reboque. Os seus valores para os caminhes VOLVO VM so: VM17 e VM23 com eixo traseiro RSS1027A - 27.000 VM17 e VM23 com eixo traseiro RSS1035A - 35.000 VM17 e VM23 com eixo traseiro RSS1035B - 35.000 Campo 7 - CMT (Capacidade Mxima de Trao). o Peso Bruto Total Mximo que o caminho pode tracionar. Para caminhes com CMT abaixo de 43 toneladas, usando reboque convencional de 3 eixos, o valor do CMT igual ao do PBTC, portanto: VM17 e VM23 com eixo traseiro RSS1027A - 27.000 VM17 e VM23 com eixo traseiro RSS1035A - 35.000 VM17 e VM23 com eixo traseiro RSS1035B - 35.000 Campo 8 - Ano de fabricao. Indica o ano calendrio em que o caminho foi montado. Deve ser o mesmo gravado aps o cdigo VIN na longarina direita do quadro do chassi. Independe do Ano/Modelo includo na dcima posio do cdigo VIN. Campo 9 - Lotao. O seu valor a subtrao de PBT ou PBT com 3 Eixo menos a Tara. Portanto fica sem gravao de fbrica. A gravao dever ser feita pelo implementador aps a pesagem do caminho completo, acabado, para determinar a Tara. Tambm o valor da lotao dever ser pintado junto a Tara e ao PBT. Campo 10 - Carga Eixo 1. a capacidade de carga vertical do eixo dianteiro, e os valores so: VM17 - 6.000 VM23 - 6.000
Generalidades
Data Captulo Pgina
VM
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1.40
9 (14)
Campo 11 - Carga Eixo 2. a capacidade de carga vertical do eixo traseiro de trao limitado ao valor mximo legal. VM17 - 10.000 VM 23 - 8.500* *A capacidade legal deste eixo, se isolado, seria de 10.000 kgf, porm como neste eixo, participa de um conjunto de dois eixos interligados pela suspenso balancim, limitado legalmente a 17.000 kgf, a sua capacidade fica limitada metade do valor do conjunto. Campo 12 - Carga Eixo 3. a capacidade de carga vertical no 3 eixo auxiliar original de fbrica. Portanto, o VOLVO VM23 o nico modelo com Eixo 3 com capacidade de carga indicada pela fbrica. Assim as gravaes so as seguintes: VM17 - sem gravao VM23 - 8.500 A eventual gravao para o VOLVO VM17 dever ser feita pelo adaptador do 3 eixo auxiliar.
Pgina 10
1 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 7 9 11 13 15 17
Esta plaqueta de 18 campos deve permanecer preenchida apenas pela Fbrica sem nenhuma gravao ou alterao posterior. A interpretao das informaes contidas so as seguintes: Campo 1 - Gravado com ******. Sem significado para os modelos VOLVO VM. Campo 2 - Cdigo VIN. Gravado na fbrica com 17 dgitos, idntico ao da longarina do quadro do chassi. Campo 3 - Trao. Gravado com as alternativas: 4x2 = Trao 4x2 (VM17) 6x2 = Trao 6x2 (VM23) Campo 4 - EE. Distncia entre-eixos em milmetros. 3650 = Distncia entre-eixos 3.650 mm (VM17 e VM23) 3950 = Distncia entre-eixos 3.950 mm (VM17 e VM23) 4550 = Distncia entre-eixos 4.550 mm (VM17 e VM23) 4800 = Distncia entre-eixos 4.800 mm (VM17 e VM23) 5150 = Distncia entre-eixos 5.150 mm (VM17 e VM23) Campo 5 - Tipo. Refere-se ao modelo do caminho: VM17 VM23
Generalidades
Data Captulo Pgina
VM
10.03
1.40
11 (14)
Campos 6 a 17 - Esta rea dividida em duas colunas: 1 Coluna: conter os pesos mximos legais, que devero ser obrigatoriamente obedecidos em todas as rodovias, estradas e vias pblicas. 2 Coluna: Pesos mximos tcnicos, que podem ser utilizados somente em reas privadas, no pblicas. E as 6 linhas contm as especificaes: 1 - Peso Bruto Total 2 - Peso Bruto Total Combinado (igual ao CMT) 3 - Capacidade de Carga Vertical do Eixo Dianteiro 4 - Capacidade de Carga Vertical do Eixo de Trao 5 - Capacidade de Carga Vertical do 3 Eixo Auxiliar 6 - Capacidade de Carga Vertical sobre a 5 roda. No aplicvel aos modelos VOLVO VM por no serem fornecidos na configurao de Caminho Trator. Os valores que aparecem nestes campos para os modelos so os seguintes:
VM17 Eixo traseiro RSS1027A 16.000 27.000 1 2 3 6.000 10.000 ****** ****** 16.800 27.000 6.000 10.800 ****** ****** Eixos Traseiros RSS1035A ou RSS1035B 16.000 35.000 6.000 10.000 ****** ****** 16.800 35.000 6.000 10.800 ****** ****** Eixo de Trao RSS1027A 23.000 27.000 6.000 8.500 8.500 ******
VM23 Eixos de Trao RSS1035A ou RSS1035B 23.000 35.000 6.000 8.500 8.500 ****** 23.000 35.000 6.000 8.500 8.500 ******
Pgina 12
1 2 3 4
Possue apenas 4 quadros de preenchimento, que so usados exclusivamente pela fbrica. No deve receber nenhuma gravao ou alterao posterior. Campo 1 - CAB TYPE. Refere-se ao tipo de cabine montado no caminho, identificado por apenas uma letra, que ser a mesma da 4 posio do cdigo VIN do caminho: K = Cabine Curta - L1H1 P = Cabine Leito - L2H1 Campo 2 - APPROVAL NUMBER. Sem funo para estes modelos, no ter gravao alguma. Campo 3 - SERIAL NUMBER. Ser gravado com o nmero seqencial de fabricao da cabine. Campo 4 - PROCESS COLOUR. Ser gravado com asteriscos.
Generalidades
Data Captulo Pgina
VM
10.03
1.40
13 (14)
Plaquetas de fornecedores
Os caminhes VOLVO VM so providos de mais algumas plaquetas dos fornecedores dos conjuntos maiores, dos quais os trs abaixo ilustrados so os mais importantes:
Pgina 14
Etiqueta CONAMA
A resoluo n 16 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) de 13 de dezembro de 1995 estabeleceu, que a partir de 1 de janeiro de 1996, os motores diesel devem ser homologados e certificados quanto ao ndice de fumaa (opacidade) em acelerao livre conforme Norma de ABNT NBR 13.037. Este ndice usado como parmetro para regulagem dos motores e avaliao do estado da manuteno. O valor numrico do ndice declarado numa etiqueta autoadesiva, quadrada, de cor amarelada, com dgitos pretos e duas casas aps a vrgula (dgito decimal e centesimal), localizada obrigatoriamente no batente traseiro da porta direita (coluna B), conforme a ilustrao abaixo.
A = Valor numrico de 3 algarismos arbicos com duas casas aps a vrgula, determinado por medio em testes, varivel com o modelo do motor, regulagens da injeo, condies da combusto (presso da turbina e eficincia do ps-esfriador) e tipo de combustvel.
VM
10.03
1.50
1 (11)
H/2 CG
C/2
Pgina 2
Generalidades
Data Captulo Pgina
VM
10.03
1.50
3 (11)
Definindo: Pd = Incidncia mxima de peso da Carga Bruta nos pneus dianteiros. Pt = Incidncia mxima de peso da Carga Bruta nos pneus traseiros. Temos: P = Pd + Pt Pd = CED - POMD Pt = CET - POMT P = PBT - POM Num caminho carregado para trnsito em vias pblicas, temos:
CG
CET at 10 ton
Pt POMT
CED at 6 ton
Pd
POMD
Observaes: 1 - Alguns caminhes tm PBT menor que a soma das capacidades dos eixos (PBT < CED + CET). Neste caso, habitualmente, carrega-se totalmente o eixo traseiro e deixa-se uma pequena folga de carga no eixo dianteiro. O ideal distribuir a folga entre os dois eixos, porm as duas opes so permissveis. 2 - A limitao legal de peso por eixo em estradas e vias pblicas no Brasil de 6 toneladas no eixo dianteiro e 10 toneladas no eixo traseiro nico ou 17 toneladas para dois eixos traseiros distanciados de 1,20 a 2,40m, conforme item Regulamentaes. Mesmo que as capacidades tcnicas dos eixos sejam superiores, prevalecem estes valores.
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Momento = F x d = MO A determinao do CG do conjunto carroceria+carga para uma correta distribuio do peso da carga bruta entre os eixos dianteiros e traseiros feita de acordo com os passos informados a seguir. Considerar as duas configuraes de caminhes (4x2 e 6x2), em repouso no plano, mostradas no desenho a seguir:
C/2 C/2 A
CG
Z P Pd X DEE Y
Pt
C/2
C/2
CG
Z P Pd X DEE Y
Pt
Generalidades
Data Captulo Pgina
VM
10.03
1.50
5 (11)
Para um corpo em repouso a soma dos momentos de foras que agem sobre ele, em relao a qualquer ponto deste corpo, deve ser nula. Assim, para determinar-se o valor X (posio do CG em relao ao eixo traseiro), calcula-se o momento das foras "P" e "Pd" em relao ao centro do eixo traseiro: P x X = Pd x DEE
Resolve-se a equao para o valor de X, e obtm-se: X = Pd x DEE P Para se determinar a posio do CG em relao ao eixo dianteiro, valor Y, calcula-se os momentos das foras "P" e "Pt" em relao ao eixo dianteiro: P x Y = Pt x DEE Y = Pt x DEE P Comparando-se as duas equaes acima para "X" e "Y", conclui-se que: Pd = X Pt Y
Ou seja, a relao entre os pesos da carga sobre o eixo dianteiro e o traseiro inversamente proporcional as distncias do CG aos respectivos eixos. Finalmente, o comprimento da carroceria (C) pode ser calculado com base na suposio de que o CG est localizado no plano mdio do comprimento da carroceria. Desta forma, temos: C = 2 x (DEE - A - X)
Onde: A = Distncia mnima entre o eixo dianteiro e o incio da carroceria (valor mnimo conforme estabelecido no item 2.10 - Chassi e Cabine).
Pgina 6
A localizao correta do CG muito importante para obterse o melhor rendimento, desempenho e longevidade do caminho. O uso de localizao errada do CG pode ocasionar: Carga inferior ao possvel Menor segurana quanto a acidentes Tempo de trajeto maior (velocidade mdia inferior) Maior cansao do motorista Multas nas balanas Maiores gastos com manuteno Menor longevidade do caminho Perda de garantia Menor preo de revenda do caminho aps uso. Tambm no plano vertical transversal ao caminho o CG da carga deve estar corretamente localizado. Neste plano o CG deve estar localizado na metade da largura total da carroceria.
1/2 1/2
CG
Os clculos do CG so efetuados sempre com o caminho em plano nivelado, no entanto durante a operao do mesmo em vias pblicas o veculo estar sujeito a rampas (aclives e declives). Essas rampas iro deslocar o CG para frente e para trs. Em vias pblicas as condies de rampas so tais que o veculo ir trabalhar em condies adequadas desde que o CG da carga tenha sido calculado no plano nivelado, conforme informaes deste captulo.
Generalidades
Data Captulo Pgina
VM
10.03
1.50
7 (11)
Pgina 8
Valores de pesos e CG dos veculos VOLVO VM para trabalho em rodovias e vias pblicas
A seguir apresenta-se as infor maes de pesos, capacidades e localizao correta do CG para todos os modelos de caminhes VOLVO VM, operando em rodovias e vias pblicas, em acordo com legislao.
Observaes: (*) 25% do PBT incidindo na pesagem do eixo dianteiro conforme o Decreto Lei 88.686 de 06 de setembro de 1983. (**) 3 eixo auxiliar instalado por terceiros. (***) A capacidade tcnica de carga do eixo traseiro de 10.800 kgf, porm em estradas e vias pblicas, a permisso legal limita-a a 10.000 kgf.
ESPECIFICAES DEPENDENTES DA DEE Especificao Distncias Entre Eixos (mm) Peso em Ordem de Marcha - Total (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Dianteiro (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Traseiro (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Total (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Dianteira (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Traseira (kgf) X = distncia do CG ao Eixo Traseiro (m) 3.650 * 4.670 3.015 1.655 11.330 2.985 8.345 0,96 3.650 4.700 3.015 1.685 11.300 2.985 8.315 0,96 Valores 3.950 4.722 3.022 1.700 11.278 2.978 8.300 1,04 4.550 4.750 3.030 1.720 11.250 2.970 8.280 1,20 4.800 4.794 3.040 1.754 11.206 2.960 8.246 1,27 5.150 4.830 3.050 1.780 11.170 2.950 8.220 1,36
(*) Chassi curto com balano traseiro reduzido para caambas basculante e poliguindaste.
Generalidades
Data Captulo Pgina
VM
10.03
1.50
9 (11)
Observaes: (*) 25% do PBT incidindo na pesagem do eixo dianteiro conforme o Decreto Lei 88.686 de 06 de setembro de 1983. (**) 3 eixo auxiliar instalado por terceiros. (***) A capacidade tcnica de carga do eixo traseiro de 10.800 kgf, porm em estradas e vias pblicas, a permisso legal limita-a a 10.000 kgf.
ESPECIFICAES DEPENDENTES DA DEE Especificao Distncias Entre Eixos (mm) Peso em Ordem de Marcha - Total (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Dianteiro (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Traseiro (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Total (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Dianteira (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Traseira (kgf) X = distncia do CG ao Eixo Traseiro (m) 4.550 4.827 3.094 1.733 11.173 2.906 8.267 1,18 Valores 4.800 4.871 3.104 1.767 11.129 2.896 8.233 1,25 5.150 4.907 3.114 1.793 11.093 2.886 8.207 1,34
Pgina 10
Observaes: (*) 15% do PBT incidindo na pesagem do eixo dianteiro conforme o Decreto Lei 88.686 de 06 de setembro de 1983. (**) A capacidade tcnica de carga nos dois eixos traseiros em tandem de 18.000 kgf, porm em estradas e vias pblicas, a permisso legal limita-a a 17.000 kgf.
ESPECIFICAES DEPENDENTES DA DEE Especificao Distncia Entre Eixos Nominal* (mm) Distncia Entre Eixos para clculos** (mm) Peso em Ordem de Marcha - Total (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Dianteiro (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Traseiro (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Total (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Dianteira (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Traseira (kgf) X = distncia do CG aoEixo Traseiro (m) 3.650 *** 4.262 6.110 3.020 3.090 16.980 2.980 13.910 0,75 3.650 4.262 6.184 3.020 3.164 16.816 2.980 13.836 0,75 Valores 3.950 4.562 6.224 3.028 3.196 16.776 2.972 13.804 0,81 4.550 5.162 6.273 3.036 3.237 16.727 2.964 13.763 0,91 4.800 5.412 6.349 3.042 3.307 16.651 2.958 13.693 0,96 5.150 5.762 6.500 3.050 3.450 16.500 2.950 13.550 1,03
Observaes: (*) A distncia entre-eixos aqui indicada a do eixo dianteiro ao eixo traseiro de trao (traseiro anterior). A distncia entre os dois eixos traseiros e de 1.224 mm para todos eles. (**) Como visto no item Clculos da Distribuio da Carga Bruta deste captulo, considera-se para o clculo da distribuio de carga entre os eixos, a distncia do eixo dianteiro at o centro dos dois eixos traseiros, na maioria dos casos tambm a localizao do eixo da balana ou do bogie. Portanto, nos VM23 a distncia entre-eixos nominal mais 612 mm (metade dos 1.224 mm). (***) Chassi curto com balano traseiro reduzido para caambas basculante e poliguindaste.
Generalidades
Data Captulo Pgina
VM
10.03
1.50
11 (11)
Observaes: (*) 15% do PBT incidindo na pesagem do eixo dianteiro conforme o Decreto Lei 88.686 de 06 de setembro de 1983. (**) A capacidade tcnica de carga nos dois eixos traseiros em tandem de 18.000 kgf, porm em estradas e vias pblicas, a permisso legal limita-a a 17.000 kgf.
ESPECIFICAES DEPENDENTES DA DEE Especificao Distncia Entre Eixos Nominal* (mm) Distncia Entre Eixos para clculos** (mm) Peso em Ordem de Marcha - Total (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Dianteiro (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Traseiro (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Total (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Dianteira (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Traseira (kgf) X = distncia do CG aoEixo Traseiro (m) 4.550 5.162 6.350 3.100 3.250 16.650 2.900 13.750 0,90 Valores 4.800 5.412 6.426 3.106 3.320 16.574 2.894 13.680 0,94 5.150 5.762 6.577 3.114 3.463 16.423 2.886 13.537 1,01
Observaes: (*) A distncia entre-eixos aqui indicada a do eixo dianteiro ao eixo traseiro de trao (traseiro anterior). A distncia entre os dois eixos traseiros e de 1.224 mm para todos eles. (**) Como visto no item Clculos da Distribuio da Carga Bruta deste captulo, considera-se para o clculo da distribuio de carga entre os eixos, a distncia do eixo dianteiro at o centro dos dois eixos traseiros, na maioria dos casos tambm a localizao do eixo da balana ou do bogie. Portanto, nos VM23 a distncia entre-eixos nominal mais 612 mm (metade dos 1.224 mm). (***) Chassi curto com balano traseiro reduzido para caambas basculante e poliguindaste.
ndice
VM
10.03
2.00
1(1)
Data
Revisto
2.00 2.10
10.03 10.03
x x
2.20
10.03
Tomada de fora
Tomada de fora PTO
2.30 2.40
10.03 10.03
x x
Sistema eltrico
Instalao eltrica
Chassi e cabine
VM
09.04
2.10
1 (28)
As designaes de variantes mais importantes na identificao dos veculos VOLVO VM, so descritos nesta seo.
Veculo
Na designao do modelo do veculo, est includo o tipo da cabine, o peso bruto total e a potncia do motor: VM17 210, VM17 240, VM23 210, VM23 240. Onde: = VOLVO. = conceito de cabine MDIO (altura do degrau da escada de acesso a cabine). 17 / 23 = Peso Bruto Total (PBT) do veculo. 210 / 240 = Motor de 210 e 240 cv. 6x2 V M 4x2
Cabine
As cabines dos veculos VOLVO VM so do tipo avanada (cabine sobre o motor), e so fabricadas em dois comprimentos, L1 e L2, e em uma altura, H1. Os valores para as dimenses L1, L2 e H1 podem ser encontrados nos Desenhos do Veculo Completo. L1H1 = Cabine Curta
L1
H1
H1
Pgina 2
As cabines dos veculos VOLVO VM so basculveis. Giram em torno de um eixo prximo ao pra-choque dianteiro e so acionados por sistema hidrulico provido de bombeamento manual na lateral direita do caminho entre o filtro de ar e a extenso do pra-lamas. As dimenses de basculamento so mostrados nas ilustraes a seguir:
R H 30 H
R H 30
30
H H R 30 H R 30
30
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
09.04
2.10
3 (28)
Em vista da cabine apresentar movimentao relativa ao chassi, h a necessidade de um espao livre mnimo de 50 mm em quaisquer condies dinmicas. Deve-se ter em conta que este espaamento no se refere ao painel traseiro da cabine, mas sim ao componente mais saliente montado na traseira da cabine. Portanto, para evitar problemas com a montagem das superestruturas, estabelecemos a distncia mnima do Eixo Dianteiro a face dianteira da carroceria ou equipamento operacional conforme as ilustraes a seguir:
MIN = 503 mm
Observao: Se houver necessidade de dimenses adicionais referente a cabine e sua localizao no chassi, deve-se recorrer aos Desenhos do Veculo Completo.
Pgina 4
Quadro do chassi
Nos veculos VOLVO VM o quadro do chassi formado por um par de longarinas paralelas que se estendem do incio ao fim do quadro. As longarinas dos veculos VOLVO VM so fabricados em ao estrutural, conforme a seguir: Ao LNE-60 (NBR 6656) Limite de escoamento = 540 N/mm2 Limite de ruptura = 630 N/mm2 Alongamento mnimo = 20% O dimensional bsico do quadro do chassi, assim como o perfil das longarinas e reforo so mostrados a seguir para os 3 modelos de veculos VOLVO VM:
VM17 - Frame 88
(espessura do material da longarina = 8 mm)
70 866
2 mm 7 mm 236 836
220 218 204
8 mm
60 70 866
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
09.04
2.10
5 (28)
Para facilitar os trabalhos de implementao a VOLVO definiu os seus veculos VM com balanos traseiros longos: comprimento igual a 50% da distncia entre-eixos, exceto nos entre-eixos curtos destinados a basculantes e poliguindastes, cujos balanos foram definidos igual a 35% da distncia entre-eixos. Na maioria dos casos haver a necessidade de encurtamento do balano traseiro, no entanto, em carrocerias com o comprimento mximo legal haver necessidade de alongamento do balano traseiro. A seguir apresenta-se uma tabela completa com os diversos entre-eixos disponveis para os veculos VM, assim como os balanos traseiros respectivos e o conseqente comprimento do quadro do chassi.
Modelo
Distncia Entre-Eixos* (mm) 3.650** 3.650 3.950 4.550 4.800 5.150 3.650** 3.650 3.950 4.550 4.800 5.150
Balano Traseiro (mm) 1.275** 1.795 1.945 2.245 2.395 2.570 1.271** 1.771 1.971 2.271 2.371 2.571
Comprimento Total (mm) 5.948 6.468 6.918 7.818 8.218 8.743 7.168 7.668 8.168 9.068 9.418 9.968
VOLVO VM17
1.025
----
VOLVO VM23
1.025
1.224
* A medida real da distncia entre-eixos 2 mm menor que o valor indicado: o valor indicado o valor aproximado utilizado como referncia para fins comerciais. ** Modelos com balano traseiro reduzido destinados a caambas basculantes e poliguindastes.
Pgina 6
Eixo dianteiro
Os eixos dianteiros dos VOLVO VM so fabricados em viga I com ao forjado, e tratado termico. O pino mestre fixado na viga I do eixo e a ponta de eixo provida de forquilha com buchas. Os cubos so lubrificados (graxa), e livre de manuteno.
A = 14 mm
O peso da carga sobre o eixo transferido para a ponta de eixo atravs de um rolamentos de rolos. O desnvel da face superior da extremidade da viga ao assento de mola (rebaixamento central) conhecido como off-set do eixo dianteiro. Para os VOLVO VM17 e VM23 de 14 mm.
Capacidade de carga
A capacidade de carga vertical do eixo dianteiro designada pelo tipo de eixo dianteiro, conforme nomenclatura VOLVO, da seguinte forma:
FATYPE xx
Onde: FA = Front Axle (eixo dianteiro) Type = (tipo) xx = carga mxima (capacidade tcnica) para a qual o eixo projetado (58 ou 60 - significando 5,8 ou 6,0 tons)
FATYPE (tons)
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
09.04
2.10
7 (28)
Na nomenclatura VOLVO esta instalao classificada como: FST - PAR Onde: FST = Front Suspension Type (tipo suspenso dianteira) PAR = PARablica
Pgina 8
Eixo traseiro
Os eixos traseiros de trao dos veculos VOLVO VM possuem a carcaa constituda de chapas de ao estampadas soldadas. Quanto ao aspecto dimensional da carcaa dos eixos, os veculos VOLVO VM se apresentam de 3 formas: Carcaa Menor - Eixo utilizado com motor de 210 cv e caixa de mudanas FT0706C de 6 velocidades. Este eixo (RSS1027A) apresenta as relaes de transmisso angular (relao entre o nmero de dentes da coroa e do pinho): 4,88:1 - maior velocidade (mais longa). 5,57:1 - maior capacidade de rampa (mais reduzida). Este modelo de eixo apresenta apenas a configurao de uma velocidade e simples reduo (reduo apenas na coroa e pinho). Carcaa Maior com uma velocidade - Este eixo (RSS1035A) utilizado com motor de 240 cv e tambm com o motor de 210 cv apenas na opo com caixa de mudanas de 9 velocidades (FT0909B) e apresenta as seguintes opes de relaes de reduo na transmisso angular (relao entre nmeros de dentes da coroa e do pinho): 4,50:1 - maior velocidade (mais longa). 4,86:1 - condies intermedirias. 5,67:1 - condies intermedirias. 6,17:1 - maior capacidade de rampa (mais reduzida). Este modelo de eixo apresenta apenas a configurao de uma velocidade e simples reduo. Carcaa Maior com duas velocidades - constitudo da mesma carcaa do eixo anterior apenas com diferenas dimensionais nas furaes para fixao do conjunto do miolo da transmisso (transmisso angular, reduo planetria e diferencial). Este eixo (RSS1035B) de duas velocidades apresenta as relaes de reduo: 4,88/6,65:1 Na relao longa 4,88:1 (de maior velocidade) apresenta a condio de simples reduo e na relao reduzida, 6,65:1 (maior capacidade de rampa) a condio de dupla reduo (reduo na coroa e pinho x reduo planetria). Todos estes eixos apresentam semi-rvores flangeadas com fixao ao cubo de roda por 8 parafusos atravs de furos com conicidade de 50% na flange.
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
09.04
2.10
9 (28)
A relao do diferencial varivel conforme a condio dinmica do caminho, de 1:1 com o veculo em trajetria retilnea at 1:2, com uma roda girando com o dobro da velocidade em relao a coroa e outra parada.
Capacidade de carga
A capacidade de carga vertical do(s) eixo(s) traseiro(s) (so) designada(s) conforme nomenclatura VOLVO, da seguinte forma:
RAL xx
Onde: RAL = Rear Axle Load (carga do eixo traseiro) xx = carga mxima vertical (capacidade tcnica) para a qual o eixo projetado (9,5, 10,8 ou 18 tons).
RAL (tons)
RAL (tons)
Pgina 10
A VOLVO classifica esta instalao como: RAD - L80 Onde: RA D L 80 = Rear Axle (eixo traseiro) = Drive axle (eixo de trao) = Leaf springs (mida de lminas parablicas) = largura das lminas em mm.
No veculo 6x2, VM23 o eixo de trao RSS1035A de uma velocidade ou RSS1035B de duas velocidades complementado por um eixo auxiliar, instalado no quadro do chassi por suspenses tandem tipo balancim, com feixes de molas semi-elpticas de 12 lminas no eixo de trao e 11 lminas no 3 eixo auxiliar, com tensores localizadores dos eixos.
A VOLVO classifica esta instalao como: RADT - CR Onde: RA DT CR = Rear Axle (eixo traseiro) = Drive and Tag axle (eixos de trao e auxiliar) = C-Ride (instalao C-ride com 4 conjuntos de molas multilaminas)
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
09.04
2.10
11 (28)
Pgina 12
A B C D
A = Suporte dianteiro da mola B = Raio de giro C = Eixo D = Deslocamento do eixo na vertical E = Deslocamento do eixo na horizontal
F H G
A = Suporte dianteiro da mola E = Deslocamento do eixo na horizontal F = Mola reta G = Mola arqueada H = Fixao do eixo
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
09.04
2.10
13 (28)
estabeleceu o Centro Nominal dos Eixos Dianteiros e Traseiros para seus caminhes VOLVO VM e marcou-os nas longarinas com furos: Centro Nominal do Eixo Dianteiro: Furo 27 mm Centro Nominal do Eixo Traseiro de Trao: Furo 23 mm Centro Nominal do 3 Eixo Auxiliar (VM23): Furo 11 mm Estas marcaes esto localizadas conforme as ilustraes abaixo:
VM 17
A = Centro Nominal do Eixo Dianteiro furo 27 mm B = Eixo Dianteiro C = Longarina D = Centro Nominal do Eixo Traseiro furo 23 mm E = Eixo Traseiro
VM 23
A = Centro Nominal do Eixo Dianteiro furo 27 mm B = Eixo Dianteiro C = Longarina D = Centro Nominal do Eixo Traseiro furo 23 mm F = Eixo de Trao G = Centro Nominal do Eixo Auxiliar furo 11 mm H = Eixo Auxiliar
Pgina 14
Atitude do caminho
Existem duas medidas que definem a atitude do caminho:
ET
ED
A = Altura da superfcie superior da longarina ao solo, na vertical, do centro nominal do eixo dianteiro. B = Altura da superfcie superior da longarina ao solo, na vertical, do centro nominal do(s) eixo(s) traseiro(s).
Estas dimenses variam com o peso incidentes nas suspenses conforme os grficos abaixo:
VM17
Eixo dianteiro Feixe parablico 20500833 e pneus 275/80 R 22,5.
x
Observaes: O peso em ordem de marcha dos VOLVO VM17 sobre o eixo dianteiro, varia conforme a distncia entre-eixos e tipo de cabine, de 3.015 kgf a 3.144 kgf. Nesta condio sem carroceria, a altura ao solo 1,02 m. Na condio de Peso Total Mximo admissvel no eixo dianteiro, 6 toneladas, a altura ao solo de 0,94 m. A variao total entre as condies de Ordem de Marcha e Carga Total de 8 centmetros, em condio esttica do caminho. Como o grfico uma linha reta, pode-se interpolar qualquer condio intermediria atravs de um clculo por regra de trs.
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
09.04
2.10
15 (28)
Eixo traseiro Feixes principal e auxiliar parablicos 20498770 e pneus 275/80 R 22,5.
x
Observaes: O Peso em Ordem de Marcha do VM 17 incidente na traseira varia de 1.655 kgf a 1.793 kgf. Nesta condio sem carroceria, a altura ao solo 1,07 m. Com o peso de aproximadamente 4,3 toneladas transferido pelos pneus traseiros ao solo, com a longarina a altura de aproximadamente 1,03 m ao solo, entra em ao o feixe auxiliar, mudando a inclinao da curva no ponto A. Na condio de Peso Total Mximo Tcnico admissvel no eixo traseiro (10,8 ton. mximo legal 10 ton), a altura ao solo 0,98 m. A diferena de altura entre as condies Ordem de Marcha e Carga Total na traseira de 9 centmetros. Tambm neste grfico, constitudo de duas retas, podese interpolar as condies intermedirias por clculo.
Portanto o VOLVO VM17 permanece com atitudes muito prximas tanto carregado como descarregado, desde que o carregamento seja executado corretamente, com incrementos de cargas proporcionais nas suspenses dianteiras e traseiras:
Altura da aba superior da longarina ao solo Eixo dianteiro (m) 1,02 0,94 Eixo traseiro (m) 1,07 0,98
Pgina 16
VM23
Eixo dianteiro Tendo em vista que o eixo dianteiro, as suspenses, rodas e pneus do VM 23 so iguais aos do VM17, o grfico e todas as observaes para o VM17 so vlidas para o VM23. Eixos traseiros Suspenses traseiras 20503772 e 20503788 e pneus 275/ 80 R 22,5.
x
Observaes: O Peso em Ordem de Marcha do VM 23 incidente na traseira varia de 3.090 kgf a 3.463 kgf. Nesta condio, sem carroceria, a altura ao solo de aproximadamente 1,06 m. Na condio de Peso Total Tcnico Mximo admissvel nos eixos traseiros (18 toneladas mximo legal 17 ton) a altura do solo 0,97 m. A diferena de altura entre as condies Ordem de Marcha e Carga Total na traseira de 9 centmetros. O grfico uma reta nica, porque no existem feixes auxiliares (contra feixe) nestas suspenses tipo balancim. Os valores intermedirios de carga podem ser interpolados por clculo.
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
09.04
2.10
17 (28)
Tambm os caminhes VOLVO VM23, permanecem com atitudes muito prximas tanto carregado como descarregado, ou em condies intermedirias, desde que o carregamento seja executado corretamente com incrementos de carga proporcionais nas suspenses dianteira e traseiras:
Altura da aba superior da longarina ao solo Eixo dianteiro (m) 1,02 0,94 Eixo traseiro (m) 1,06 0,97
Observaes: Adaptadores de 3 eixo auxiliar, nos caminhes VOLVO VM17, devem executar o seu projeto atendendo as mesmas caractersticas de atitude do caminho VOLVO VM23.
Em quaisquer outras alteraes dos veculos VOLVO VM, com ou sem a instalao de 3 eixo, estas medidas devem permanecer com seus valores originais inalterados, sob risco de problemas com a segurana do veculo e perda da garantia, pois no so autorizadas pela Volvo. A prtica de colocao de calos, lminas adicionais e outros artefatos que possam alterar as caracteristicas originais do veculo no so autorizados pela Volvo, sob o risco de perda da garantia.
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Furaes e fixaes
A VOLVO oferece nos seus veculos modelos VM a opo de Consoles para a fixao da carroceria j instalados de fbrica. Caso esta opo no seja solicitada no pedido, haver a necessidade de execuo de furaes adicionais nas longarinas, e estas furaes devero obedecer as seguintes instrues.
Restries importantes
absolutamente proibido furar, por qualquer processo as abas das longarinas do chassi, para evitar concentrao de tenses. A nica exceo para alterar a posio da travessa na extremidade traseira das longarinas.
Furos extras podem ser feitos nas almas das longarinas do chassi, e os mesmos devem estar localizados conforme ilustrao:
VM 17
B D
MIN 36
MIN 50
MIN 50
A
MAX 17 MIN 36
C
A = ALMA B = Aba superior C = Aba inferior D = Mximo de 3 furos no mesmo alinhamento vertical
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
09.04
2.10
19 (28)
VM 23
B C
MIN 45
MIN 50
MIN 50
A
MAX 17 MIN 43
D E
A = Alma B = Aba superior da longarina C = Aba superior do reforo D = Aba inferior do reforo E = Aba inferior da longarina F = Mximo de 3 furos no mesmo alinhamento vertical
Estas especificaes para as furaes nas longarinas dos veculos VOLVO VM devem ser obedecidas tambm quando existir a necessidade de instalao de reforo nas longarinas.
Pgina 20
A deformao da ponta do rebite e formao da segunda cabea deve ser executada com equipamento adequado e o comprimento do rebite usado deve ser correto para o total preenchimento dos furos e a adequada presso exercida contra a superfcie dos furos. No entanto, antes do uso de rebites para a fixao, devese analisar a eventual necessidade futura de desmontagem ou substituio do componente para manutenes peridicas ou trocas da superestruturas. Considerar tambm, a eventual necessidade de remoo da superestrutura para consertos ou substituies de conjuntos mecnicos do caminho. Nestes casos deve-se usar fixaes por parafusos para facilitar o trabalho.
Correto
A
B C
Errado
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
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Se forem utilizados parafusos mecnicos normais, estes devero ter cabea flangeadas, ou devero receber uma arruela espessa de ao sob a cabea. Quanto ao comprimento do corpo slido, apenas as condies B (comprimento especfico) e C (com uso de arruela ou espaador) da ilustrao so admitidos.
Pgina 22
As porcas a serem usadas nestes parafusos devem ser da mesma classe de resistncia dos parafusos, ISO 8.8 ou ISO 10.9, e com as seguintes alternativas: Porca auto-frenante: Possue duas ou trs deformaes na face superior (amassamentos que transformam a sua parte interna rosqueada de formato cilndrico para oval ou triangular), criando elevado atrito entre os filetes de rosca da porca e do parafuso.
Porca puncionada: Porca normal que aps o aperto com o conjugado especificado recebe duas deformaes opostas em 180 na interface da porca com o parafuso com o auxlio de um puno. O processo danifica a rosca da porca obrigatoriamente, e s vezes tambm a do parafuso.
Sob estas porcas, deve-se usar sempre uma arruela de ao de grande dimetro e espessura e preferivelmente cnica. O conjunto deve ficar com o seguinte aspecto:
B A C
A = Cabea flangeada ou com arruela de ao B = Porcas auto-frenante ou puncionada C = Locais deformados (porcas puncionadas) D = Arruela de ao cnica
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
09.04
2.10
23 (28)
Travessa traseira
Os caminhes rgidos VOLVO VM possuem no seu quadro do chassi a travessa traseira final com a fixao definitiva para o uso permanente.
Nos casos de alongamento ou encurtamento do balano traseiro do chassi esta mesma travessa deve ser utilizada na nova posio.
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Reboque
As Capacidades Mximas de Trao (CMT) dos VOLVO VM, dependem do conjunto: motor, caixa de mudanas e eixo traseiro do caminho. Temos as seguintes opes:
Caixa de mudanas FT0706C - 6 vel FT0909B - 9 vel FT0906C - 6 vel FT0909B - 9 vel FT0906C - 6 vel
Eixo traseiro RSS1027A - 1 vel RSS1035A - 1 vel RSS1035A - 1 vel RSS1035A - 1 vel RSS1035B - 2 vel
Desta tabela conclumos: As verses com eixo de trao RSS1035A de uma velocidade ou RSS1035B de duas velocidades tm CMT de 35 toneladas. As verses com eixo de trao RSS1027A tm CMT de 27 toneladas. As verses com caixa de mudanas FT0909B de 9 marchas, devido a 1 marcha super-reduzida (Crawler) com relao de reduo 12,64:1 exige rvore de transmisso PROPS-M e eixo traseiro RSS1035B, que conferem ao caminho a CMT de 35 toneladas.
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
09.04
2.10
25 (28)
Em vista das suas Capacidades Mximas de Trao todos os VOLVO VM podem tracionar reboques com os seguintes pesos em kgf:
Modelo VM17 com eixo RSS1027A VM17 com eixo RSS1035A VM17 com eixo RSS1035B VM23 com eixo RSS1027A VM23 com eixo RSS1035A VM23 com eixo RSS1035B
Observar que o VM23 com motor 206 CV e eixo traseiro RSS1027A em PBT poder tracionar apenas reboques leves destinados a servios e no carga, como por exemplo: grupos geradores, compressores, moto-bombas, etc. Lembramos que, se houver necessidade eventual de peso de carga maior no reboque, bastar reduzir o mesmo valor de peso da carga do caminho rebocador. Nos reboques, so vlidas as mesmas limitaes legais de carga por eixo dos caminhes: Mximo de 6 toneladas por eixo de rodado simples. 10 toneladas por eixo de rodas duplas. 17 toneladas para dois eixos distantes de 1,20 m a 2,40 m com rodagem dupla. Para o uso de reboque, deve-se por ocasio da aquisio do veculo, solicit-lo na configurao para reboque, que ter os seguintes componentes j instalados: Travessa traseira do quadro do chassi, reforada. Engate automtico para reboque. Conexes rpidas para freio. Tomada eltrica para a iluminao do reboque. Nestas unidades a carroceria deve ser construida com o comprimento adequado, pois o balano traseiro no poder ser alterado.
Pgina 26
Consoles
As carrocerias e mecanismos operacionais, que completam o veculo fornecido pela VOLVO, so construidos sobre um quadro estrutural, cujas vigas devem ser fixadas nas longarinas do quadro do chassi do caminho. Existem vrios modos de executar estas fixaes, como pode ser visto no item Instalao de Carrocerias e Equipamentos - Cap. 3.20 deste manual. Mundialmente, o mtodo mais comum de fixao por consoles. Eles so sempre aos pares, um fixado a viga da estrutura da carroceria e o outro parafusado ou rebitado na longarina do caminho. O par de consoles, interligado por um parafuso, provido ou no de mola. Para facilitar o trabalho de fixao das carrocerias mais comuns, a VOLVO disponibiliza, no caminhes VM, a opo de consoles j instalados na linha de montagem. O primeiro par (um em cada longarina) destes consoles, logo atrs da cabine, montado com sua superfcie superior 43 mm acima da aba superior da longarina. Os demais consoles, so todos com a superfcie superior do console 2 mm abaixo da superfcie superior da aba da longarina. Os consoles junto ao eixo de trao so montados mais prximos (950 mm nos 4x2 e 750 mm nos 6x2) e os prximos a cabine mais distanciados (1.200 mm entre os dois primeiros para todos os modelos). A quantidade de consoles por veculo (de 8 a 20) e as localizaes so variveis conforme a distncia entre-eixos e as configuraes 4x2 ou 6x2. Estas caractersticas dimensionais esto nas ilustraes de localizaes dos consoles a seguir:
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
09.04
2.10
27 (28)
Chassi 4x2:
5948 1860,5 1200 1140 950 43 A Z X 6168 1860,5 1200 1140 950 915 X 2 A B DEE 3650 / RFL2995 B DEE 3650 / RFL2495 Z
DEE 3950
DEE 4550
DEE 4800
DEE 5150
Pgina 28
Chassi 6x2:
7168 1860,5 1200 1205 750 1060 720 43 A Z X 7668 1860,5 1200 1205 750 1060 1120 X 2 A B DEE 3650 / RFL2995 B DEE 3650 / RFL2495 Z
DEE 3950
DEE 4550
9418 1860,5 1200 1135 525 895 750 1080 870 840
DEE 4800
9968 1860,5 1200 840 595 575 695 750 1060 870 840
DEE 5150
VM
10.03
2.20
1 (8)
Veja alguns pontos especficos: NO ADMITIDO qualquer alterao, derivao ou intruso nas linhas de ar comprimido dos freios e nos dois reservatrios de ar para os freios dianteiros e traseiros. Na eventual necessidade de suprimento de ar comprimido para qualquer equipamento pneumtico, deve-se instalar um reservatrio de ar comprimido adicional com vlvula de reteno plenamente confivel na sua entrada, recebendo alimentao atravs de um dos prticos 24 da face dianteira do bloco de ligaes e controles mltiplos localizado entre o pra-lamas dianteiro esquerdo e a caixa das baterias. O bloco de ligaes possue trs orifcios rosqueveis (prticos 24) nesta face dianteira, destinados s funes de alimentao de ar comprimido para equipamentos opcionais que podem estar instalados ou no no veculo em implementao. A = tubo de 6 mm - tomada de ar para a suspenso do banco do motorista. C = tubo de 6 mm - tomada de ar para o comando da tomada de fora (PTO). D = tubo de 8 mm - tomada de ar para o suspensor do terceiro eixo (VM23).
28 21 D C A 22 29 21
22
23
A = 3 prticos 24
Se o veculo no tiver nenhum destes equipamentos, remove-se qualquer um dos trs bujes de fechamento e instala-se uma conexo L por outra conexo F.
Pgina 2
Todas as linhas de conduo de ar comprimido so constitudas de tubos flexveis de poliamida com dimetros 6, 8, 12 e 16 mm dotados de conectores de engate rpido VIPS. Estes engates VIPS possuem anel trava expansivo com montagem nica e permanente. Aps encaixado no apresenta mais recurso de desmontagem. No entanto apresentam liberdade de giro, que permite o desrosqueamento da pea fmea da sua instalao nas vlvulas ou no bloco de ligaes mltiplas. A - O ring de proteo B - O ring de vedao C - Anel trava de ao A palavra VIPS constituda das iniciais de VOLVO Insert Parts System.
Nota! Todos os tubos para ar comprimido so instalados exclusivamente na par te interna da longarina esquerda.
Os freios dianteiros dos VOLVO VM so a disco e o acionamento por ar comprimido controlado diretamente pela vlvula de pedal sem vlvula rel. Por este motivo o tubo de suprimento de ar proveniente do tanque reservatrio do lado interno, prximo a longarina, sob a caixa das baterias de dimetro 16 mm. As cmaras so 24 pol2. Os freios traseiros tanto no veculo 4x2 como no veculo 6x2, so a tambor (dianteiro 15 polegadas), com acionamento por S came, com cmaras duplas (Spring Brake) 24x30 e alavancas de 6 polegadas providas de reguladores automticos. Cada eixo traseiro provido de vlvula rel com linha de suprimento de ar com dimetro 12 mm. Nos 6x2, ambas as vlvulas rel so alimentadas pela mesma linha de ar de 12 mm. Nos VOLVO VM 23 (6x2) temos um tanque suplementar com alimentao por tubo poliamida dimetro 8 mm atravs de prtico 24, exclusivo para o suspensor do 3 eixo auxiliar. Nos VOLVO VM 23 (6x2) o controle da frenagem, retirado da vlvula rel do eixo de trao, passa por uma vlvula de liberao do freio do 3 eixo quando suspenso. Trata-se de uma vlvula de bloqueio acionado pela presso de ar do suspensor do 3 eixo. Tanto nos 4x2 como nos 6x2 instalada uma vlvula sensvel a carga, junto ao(s) eixo(s) traseiro(s) que reduz a ao frenante no veculo sem carga e vai aumentando-a conforme aumenta o peso da carga sobre o(s) eixo(s) traseiro(s). Como a passagem de ar
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
10.03
2.20
3 (8)
controlada pela deflexo das molas das suspenses traseiras, as caractersticas originais destas, no podem ser alteradas sob o risco de comprometimento do equilbrio da frenagem. Todos os caminhes VOLVO VM, possuem na soleira do batente da porta direita, um grfico de referncia da ao da Vlvula Sensvel a Carga, que possue na abcissa o peso que os pneus traseiros transmitem ao solo em toneladas. Na ordenada da direita, o valor do deslocamento do brao da vlvula f (em mm), conforme a ilustrao no decalque e na ordenada esquerda a variao da presso de ar comprimido em bar, aps a vlvula, com a alimentao desta com 8 bar de presso. Este grfico deve ser usado, sempre que houver necessidade de regulagem da vlvula desde que as suspenses traseiras sejam mantidas originais de fbrica Os diagramas de freios para os VOLVO VM so os seguintes: VM17
A = Grfico da vlvula sensvel a carga
VM23
Pgina 4
Na adaptao do 3 eixo auxiliar em VOLVO VM17 devese seguir a mesma instalao de freio VOLVO VM23 com os seguintes detalhes: - Sapatas e lonas com as mesmas dimenses. - Lonas de freio com o mesmo coeficiente de atrito. - S cames idnticos aos do eixo de trao original. - Cmaras Duplas 24x30 - Alavancas de 6 polegadas com ajuste automtico. - A alimentao de ar comprimido para a vlvula rel do 3 eixo pode ser obtida por tubo dimetro 12 mm da entrada vlvula rel do eixo de trao. O controle tambm pode ser obtido da vlvula rel do eixo de trao. - Caso seja instalado suspensor do 3 eixo, ser necessria uma vlvula de bloqueio do controle da vlvula rel do 3 eixo, para liberar os freios deste quando suspenso. - Remover o brao de acionamento da vlvula sensvel a carga do seu parafuso de fixao ao eixo da vlvula em conjunto com a haste de ligao carcaa do eixo traseiro. Assim a vlvula ficar na condio de vaso mxima. Na instalao de acessrios complementares, tanque reservatrio de ar adicional e freios de 3 eixo auxiliar adaptado no VM17, deve-se usar o mesmo padro de tubos flexveis de poliamida e conectores VIPS. Nos casos de necessidade, pode-se efetuar uma nica emenda de tubulao por linha de ar comprimido. Esta emenda deve ser executada exclusivamente com conectores VIPS macho e fmea.
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
10.03
2.20
5 (8)
O terminal macho com encaixe para a tubulao possui dois anis de borracha (A e B) e um anel-trava (C). O anel A protege o sistema contra a entrada de sujeira e o anel B responsvel pela vedao.
O terminal fmea com conexo para a tubulao possui duas ranhuras (1 e 2). O terminal macho deve ser pressionado dentro do terminal fmea, at a posio de travamento na ranhura 2. Para aquisio do terminal fmea ou macho, consultar sistema de peas das Concessionrias VOLVO.
Para tubos com dimetro de (mm) 6 8 12 16
A ranhura para o anel-trava C no terminal macho chanfrada em relao a extremidade dianteira. O anel-trava expande-se durante a montagem e trava ainda mais firmemente, se houver uma tentativa de desconectar a unio.
Os tubos do sistema de freios so fabricados em material poliamida e esto disponveis nos seguintes dimetros: 6, 8, 12 ou 16 mm.
Pgina 6
A presso mxima de trabalho 12,5 bar (1,25 MPa). Nas curvas de um tubo do sistema de freios, o raio de curvatura interno deve ter no mnimo 6 vezes o dimetro do tubo.
mnimo 6xD
Procedimento
Se um tubo precisar ser substitudo, deve-se desrosquear a unio completa e substitui-la por uma nova. Os tubos de poliamida devem ser cortados com uma inclinao mxima de 1 mm exceto nos tubos com 16 mm de dimetro, onde o corte pode ser feito com uma inclinao mxima de 1,5 mm. Para a instalao dos conectores de unio, segue-se o seguinte procedimento: 1 - Instala-se na alicate de presso o par de mordentes apropriado para o dimetro do tubo de poliamida. 2 - Com a parte do canal dos mordentes de dimetro maior virado para cima, aperta-se o tubo deixando-se a ponta cortada saliente em alguns milmetros para cima da superfcie das mandbulas. 3 - Molha-se a parte interna do tubo e a conexo com soluo de gua e sabo. No podem ser usadas outras substncias como por exemplo graxa, vaselina, glicerina, leos lubrificantes e fludos. 4 - Introduz-se a extremidade da conexo no tubo e a seguir bate-se com o martelo de plstico para a sua introduo no tubo at o seu batente. A folga mxima permitida entre o topo do tubo e o batente do terminal de 1 mm, exceto nos tubos com 16 mm de dimetro, onde a folga pode ser no mximo 1,5 mm.
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
10.03
2.20
7 (8)
O terminal macho deve ser colocado na posio de fixao 2 no terminal fmea, caso contrrio a unio ter fuga de ar. O terminal s pode ser colocado na posio correta quando no houver presso de ar no tubo.
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Rodas e Pneus
Nota! Na adaptao do 3 eixo auxiliar no VOLVO VM17, as rodas e pneus adicionais, tanto por motivos tcnicos como legais, devem ser iguais aos originais do caminho.
Tambm, nos eventuais reboques a serem usados pelos VOLVO VM, recomendamos o uso de rodas e pneus iguais para facilitar a manuteno e a possibilidade de uso da roda sobressalente do caminho, no reboque. As dimenses que caracterizam as rodas e os pneus usados pelos caminhes so as seguintes: H I
A - Dimetro do aro B - Altura do pneu C - Largura do aro D - Largura do pneu E - Semi-espaamento ou Off-set F - Drop do aro G - In-set H - Dimetro do furo central I - Dimetro do crculo das porcas J - Disco da roda K - Janelas de ventilao e calibrao do pneu interno L - Aro da roda M - Linha de centro do aro
J K L
G M F
C Observaes: Off-set = In-set + Espessura da chapa do disco. A srie do pneu a relao, altura dividida pela largura vezes 100. Portanto os pneus srie 80 dos VM17 e VM23 tem altura = 0,8 da largura. Os valores numricos so os seguintes.
Especificao Largura do Aro x Dimetro (pol)
VM17 e VM23 7,5x22,5 281 335 12,5 165 10 oblongos 275/80 R 22.5
Dimetro do furo guia central* (mm) Dimetro do crculo das porcas (mm) Espessura da chapa do disco (mm) Semi-espaamento ou "Off-Set" (mm) Janelas de ventilao Dimenses dos pneus (Radiais sem cmara)
* Centralizao da roda no cubo, sistema DIN (e ISO), pelo furo guia central.
Tomada de fora
VM
10.03
2.30
1 (5)
Tomada de fora
Tomadas de fora (PTO)
Alguns tipos de carrocerias e equipamento operacionais como: caamba basculante, multi-caambas tipo brooks, guindastes para manuseio de cargas, cestas areas, bombas para lquidos em caminhes tanques e etc, necessitam de tomada de fora na caixa de mudanas do caminho. Todos os VOLVO VM podem ser adquiridos com Tomada de Fora (PTO - Power Take Off) montado na linha de montagem. Estas tomadas de fora devem ser montadas, preferivelmente, na fbrica para garantir a folga entre dentes das engrenagens (back-lash) adequada para evitar rudos, desgastes ou quebra de dentes por contato de engrenamento errado.
Caixa de 6 marchas
Nota! Tomadas de fora de outras marcas, instaladas em caminhes VOLVO VM, cancelam a garantia da caixa de mudanas e de anormalidades ou quebras decorrentes em outro conjuntos como: embreagem, rvores de transmisso, eixo traseiro, etc.
Caixa de 9 marchas
Especificao Modelo VOLVO Identificao Caixa de aplicao Local de instalao Sentido de rotao Rotao com motor a 1.000 r pm Conjugado mximo (Nm) Acoplamento da sada Acionamento
Tomada de Fora para as Caixas de 6 Marchas PTS-FL 3.001.269 FT0706C e FT0906C Lateral direita Mesmo do motor 862 339 r vore chavetada de 1 Pneumtico
Tomada de Fora para as Caixas de 9 Marchas PTR-FL 2266NQ742B* FT0909B Face traseira Mesmo do motor 1.070 400 r vore com flange DIN 00 Pneumtico
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Informaes necessrias para o Implementador: - Tomada de fora para caixa de mudanas de 6 marchas (FT0706C e FT0906C):
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
10.03
2.30
3 (5)
Informaes necessrias para o Implementador: - Tomada de fora para caixa de mudanas de 9 marchas (FT0909B):
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A tomada de fora para a caixa de mudanas FT0909B a nica disponvel no mercado nacional. No entanto, para ambas as caixas de 6 velocidades, existem outras opes de tomadas disponveis com as seguintes caractersticas: Tomadas multiplicadas com 1.170 e 1.380 rpm com o motor a 1.000 rpm. Ambas com duas engrenagens, portanto rotao inversa ao do motor. Tomada com reduo: 830 rpm com o motor a 1.000 rpm tambm com duas engrenagens (rotao inversa do motor). Tomada para servio pesado com luva de engate frontal, multiplicada, com relao 1.170 rpm para 1.000 rpm do motor. Carcaa com flange SAE B para acoplamento direto da bomba hidrulica sem rvore de transmisso articulada. Para mais informaes consultar uma Concessionria VOLVO. Todas as tomadas de fora so acompanhadas de instrues de instalao, que devem ser seguidas rigorosamente. Quanto a rvore de transmisso entre a tomada de fora e a bomba hidrulica, deve ser obrigatoriamente do tipo tubular (perfeitamente balanceada) conforme a ilustrao:
1=2
No devem ser usadas as rvores de seo quadrada macia do mercado. Este tipo reduz a vida til da tomada e da bomba, alm do rudo, vibraes e de eventuais danos conseqentes da sua quebra.
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
10.03
2.30
5 (5)
Quanto ao homocinetismo, bastante simples. Basta a seguinte condio: rvore de sada da Tomada de Fora e a rvore da Bomba Hidrulica, devem ficar paralelas em qualquer plano, conforme a convenincia do instalador da bomba. No podem estar alinhadas, sempre deve haver um ngulo . Satisfeita esta condio, automaticamente o ngulo 1 ser igual a 2. Estes ngulos 1=2 devero estar entre 1 e 8.
Aviso! Para aumentar a vida til da tomada de fora, rvore de transmisso e bomba hidrulica, recomendase operar com o motor entre 1.200 e 1.500 rpm.
Sistema eltrico
VM
10.03
2.40
1 (15)
Sistema eltrico
Instalao eltrica
Nota! O sistema eltrico dos caminhes VOLVO VM no pode ser alterado em hiptese alguma.
As seguintes informaes e instrues so de valia para os implementadores: A central eltrica, com todos os fusveis e rels do sistema, est localizada sob o painel do lado direito da cabine. Algumas divises e conexes dos chicotes, para facilitar os trabalhos de manuteno e desmontagens, encontramse no painel dianteiro da cabine sob a tampa frontal. As instalaes eltricas dos veculos VOLVO VM so providas de conectores DIN para facilitar eventuais desmontagens. Os conectores internos a cabine so do tipo simples e os externos ao longo do quadro do chassi so do tipo selado a prova de intempries. Todas as teclas dos interruptores das funes eltricas secundrias, esto agrupadas num quadro com duas fileiras de 5 teclas, localizado no painel de instrumentos, direita do volante da direo. O Layout da posio das teclas o seguinte:
6 7 8 9 10 1 2 3 4 5
1 Desembaador de espelho retrovisor. 2 Iluminao interna do furgo vide conector X01 3 Pr-aquecedor do motor 4 Aquecimento do combustvel 5 Levantamento de 3 eixo 6 Pisca alerta 7 Funo extra para o implementador 8 Faris de longo alcance 9 Acelerador para tomada de fora vide conector X03 10 Freio motor
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Conforme o modelo, seu destino (Brasil ou Exportao) e opes montadas, algumas teclas estaro ausentes e seu receptculo estar fechado por uma tampa removvel. A ligao eltrica destes interruptores feita por soquetes no fundo de cada receptculo e lminas na face traseira dos interruptores. Portanto para a instalao de um novo interruptor de tecla, bastar remover a tampa da sua posio e pression-lo no receptculo. No se admite o corte, remoo da isolao ou derivao nos fios e cabos da instalao eltrica dos VOLVO VM. Todos os cabos eltricos devero ser protegidos por conduites e serem fixados por abraadeiras plsticas exclusivamente na parte interna da longarina direita do quadro do chassi.
Dois destes conectores (X01, X02) so destinados a iluminao, o conector (X04), est destinado a funes extras e esto presos com cintas plsticas a um suporte localizado entre a longarina direita do chassi e a caixa de mudanas atrs da cabine. O quarto conector (X03) est posicionado prximo a caixa das baterias, no chicote do chassi e destina-se ao controle eltrico da acelerao do motor ao usar-se a Tomada de Fora (PTO) da caixa de mudanas. Estes conectores so formados por duas partes, das quais a fmea est ligada ao seu chicote, e a contra pea; para pinos; est vedada para evitar a entrada de sujeira e com isoladores para plos sem terminais. Os implementadores devero comprar os terminais metlicos e vedantes (pinos e selos), para o conector macho, numa concessionria VOLVO, de acordo com a bitola dos cabos da sua instalao:
Macho
Fmea
Denominao Terminal metlico macho para cabo 0,5 a 1,0 mm2 Terminal metlico macho para cabo 1,5 a 2,5mm2 Selo cinza para cabo 0,5 a 1,0 mm2 Selo amarelo para cabo 1,5 a 2,5 mm2
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
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Os conectores tem os seus cdigos de identificao (X01, X02, X03 e X04) pintados em cor branca na face externa lateral e as 4 conexes por pinos, identificadas por nmeros na face de encaixe da pea fmea com a macho. Nos diagramas eltricos a linha 30 continuamente energizada (+B de 24 Volts direito das baterias e a linha 15 energizada pela chave de contato na coluna da direo).
X01-1 e X01-3 Plos para a instalao de tecla externa com +B de 24 Volts. X01-2 Plo para a instalao das lmpadas interna do furgo/sider com +B de 24 Volts X01-4 Massa -B para as lmpadas.
Os cabos ligados aos plos so: Plo 1 - Cabo vermelho de rea 1,5 mm Plo 2 - Cabo vermelho/branco de rea 1,5 mm (atravs de fusvel F 28/10A) Plo 3 - Cabo vermelho de rea 1,5 mm Plo 4 - Cabo branco de rea 1,0 mm
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Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
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2.40
5 (15)
Para a opo 1 (interruptor na cabine), o implementador dever instalar no painel de instrumentos o interruptor por tecla, pea VOLVO n 20553425, disponvel no painel de instrumentos a direita do volante, removendo a tampa de fechamento do receptculo. A posio a ser usada a 2 do layout da posio das teclas (segunda tecla da esquerda para a direita na fileira superior), e instalar o rel conforme diagrama anterior de referncia. Para a opo 2 (interruptor no furgo), o implementador dever instalar o seu interruptor, referncia B do diagrama, entre os plos 1 e 3 do conector com cabos de rea 1,5mm2 e as lmpadas internas do furgo, referncia A do diagrama todas em paralelo, entre os plos 2 e 4 do conector, com cabos de rea 1,5 mm2, e instalar o rel conforme diagrama anterior de referncia. A iluminao da tecla, vem atravs do fusvel F03/10 A e conjugado com a iluminao do painel de instrumentos. Portanto s energizado com o acionamento da chave de luzes do caminho. Nesta opo os plos 1 e 3 do conector no so utilizadas. Recomenda-se no instalar os pinos com terminais nestas posies. Como na opo anterior, as lmpadas de iluminao sero instaladas, referncia A do diagrama, entre os plos 2 e 4 do conector com cabos de 1,5 mm.
X02-1 Plo conjugado s luzes de posio do caminho, +B de 24 Volts destinado a ligao de todas as lmpadas externas. X02-2 Massa -B para todas as lmpadas externas. X02-3 Vazio, sem funo. X02-4 Vazio sem funo.
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Os cabos ligados aos plos so: Plo 1 - Cabo verde/vermelho de rea 1,5 mm (atravs do fusvel F05/10 A) Plo 2 - Cabo branco de rea 1,5 mm. Em vista dos plos 3 e 4 no serem utilizados, sugere-se a no instalao de terminais com pinos, nestas posies do conector macho. O plo 1 energizado com o acionamento do interruptor de Faris do painel da cabine. O mximo de lmpadas da iluminao externa da carroceria, de 10 lmpadas, todas com a potncia de 5 Watts (50 W no mximo) com a seguinte distribuio: 3 lanternas na lateral direita (B do diagrama eltrico). 3 lanternas na lateral esquerda (C do diagrama eltrico). 2 lanternas delineadoras superiores frontais (A do diagrama eltrico). 2 lanternas delineadoras superiores traseiras (D do diagrama eltrico).
A C C
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
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X03-1 e X03-2 Plos para a instalao do interruptor externo a cabine do veculo. X03-3 Plo com +B de 24 Volts proveniente da chave de contato para iluminao de comandos. X03-4 Massa -B para a lmpada de iluminao.
Os cabos ligados aos plos so os seguintes: Plo 1 Cabo vermelho/branco de rea 1,0 mm (atravs do fusvel F07/10 A). Plo 2 Cabo verde/amarelo de rea 1,0 mm. Plo 3 Cabo vermelho/branco de 1,0 mm (atravs do fusvel F07/10 A). Plo 4 Cabo branco de rea 1,0 mm. O plo 3 para iluminao s energizado com a chave de contato da coluna de direo ligada. Existe a alternativa de instalao de Tecla de Acelerao do Motor do Painel. Neste caso remove-se a tampa da Posio 9 do painel de teclas da cabine (penltima posio da fileira inferior) e monta-se a tecla VOLVO n 20559166. No caso de o veculo no ser montado de fbrica, o implementador dever comprar numa concessionria ou confeccionar conforme diagrama eltrico VOLVO.
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
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2.40
9 (15)
Pgina 10
X04-1 Plo extra com acionamento do +B de 24 Volts atravs da tecla no painel. X04-2 Massa -B para as duas funes. X04-3 Plo extra com acionamento do +B de 24 Volts atravs da chave de contato da coluna de direo. X04-4 Vazio, sem funo.
Os cabos ligados aos plos so: Plo 1 cabo vermelho de rea 1,5 mm (atravs do fusvel F20/10 A) Plo 2 cabo branco de rea 1,5 mm Plo 3 cabo verde/vermelho de rea 1,5 mm (atravs de fusvel F47/10 A) Como o plo 4 no ser utilizado, sugere-se a no instalao de terminal com pino nesta posio do conector macho. Para utilizar o plo 1 haver a necessidade da remoo da tampa do receptculo da posio 7 (2 posio da esquerda para a direita da fileira inferior) e instalao do interruptor de tecla, pea VOLVO n 20553425. Esta tecla est conjugada com rel auxiliar.
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
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Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
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2.40
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Reparo de danos
Em acidentes do trabalho do implementador com danos maiores, o chicote danificado deve ser trocado. No entanto se houver um dano menor, entre 1 a 4 cabos no mximo, pode-se usar o Kit de Reparos fornecido pela VOLVO. O Kit basicamente composto por um tubo plstico termoretratil (retrai-se ao ser aquecido) que encapsular a emenda de cabos com conectores metlicos de unio. Para a reparao de apenas um cabo temos a seguinte seqncia:
Fonte de ar quente
Observao: As duas cruzetas de separao dos cabos dos extremos do tubo podem ser eliminadas quando une-se apenas um cabo. Inicia-se a operao cortando-se fora o trecho danificado. Desencapa-se a ponta dos dois cabos a serem unidos, instala-se o tubo termoretratil sobre um dos cabos, introduz-se as pontas desencapadas dos cabos no conector metlico de unio e prensa-se com alicate. Centralisa-se o tubo, que aps aquecido com gerador de ar quente, encapsula a unio. Se realizarmos a reparao de mais de um cabo, haver a necessidade de recobrir cada conector metlico de unio com tubo plstico (espaguete) que no acompanha o Kit, porm extremamente comum no mercado.
Caractersticas construtivas
Tipo de veculo Data Captulo Pgina
VM
10.03
2.40
15 (15)
As peas componentes deste Kit de Reparos podem ser adquiridas em qualquer Concessionria VOLVO com os seguintes nmeros de pea VOLVO:
Descrio Unio metlica para cabos 0,5 a 1,0 mm2 Unio metlica para cabos 1,0 a 2,5 mm2 Unio metlica para cabos 2,5 a 6,0 mm2 Tubo plstico termoretratil de 65 mm com duas cruzetas divisrias
No admitido o uso de fita isolante na fiao original VOLVO, porm se o implementador tiver que us-lo na sua complementao no encarroamento, sugerimos usar apenas a fita isolante Auto-fuso I10 da Pirelli, ou similar que so fitas de elastmero EPR que promovem a auto-vulcanizao entre as suas camadas de aplicao, tornando-se alm de isolantes, tambm vedantes.
ndice
VM
10.03
3.00
1(2)
Data
Revisto
3.00 3.10
10.03 10.03
x x
3.20
10.03
3.30
10.03
Carrocerias Furgo
Furgo para carga uniforme Furgo para carga variada Comprimentos de furges para os VOLVO VM Acerto do balano traseiro do chassi Furges para balano traseiro padro VOLVO Fixaes
3.40
10.03
Pgina 2
Carrocerias Basculante
Caminhes VOLVO VM para basculante Basculante para o VOLVO VM17 Basculante para o VOLVO VM23 Fixaes
3.50
10.03
Caambas e Poliguindastes
Poliguindaste ou Multicaambas Roll On Roll Off Fixaes
3.60
10.03
Carrocerias Tanque
Dimenses dos caminhes tanque Tanques para gua Tanques para combustveis Balano traseiro Fixaes Placas identificadoras da carga
3.70
10.03
VM
10.03
3.10
1 (28)
VM17 e VM23*
Distncia Entre-Eixos (mm) 3.650 3.950 4.550 4.800 5.150 Incremento em relao ao anterior (mm) ---300 600 250 350
Com a variedade de dimenses de distncias entre-eixos oferecidos, as necessidades para os tipos de aplicaes mais comuns ficam plenamente atendidas. A nica possvel necessidade de alongamento da distncia entre-eixos refere-se a veculos extremamente longos para o transporte de mercadorias leves e volumosas, e tambm para caminhes boiadeiros. No entanto, sugere-se antes do alongamento, avaliar-se a convenincia do uso de caminho trator com semi-reboque de um ou eventualmente dois eixos. Os caminhes rgidos muito longos (prximos ao mximo de 14 m de comprimento permitido por lei) alm do mau aspecto ainda apresentam grandes problemas de manobrabilidade e de segurana. O conjunto caminho trator e semi-reboque, apresenta melhor manobrabilidade e segurana, maior espao para a carga maior capacidade de peso da carga e ainda o conveniente de vrios semi-reboques para um caminho trator.
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Se houver a necessidade de alongamento da distncia entre-eixos, deve-se recorrer aos seguintes procedimentos:
VM
10.03
3.10
3 (28)
Este mtodo de alongamento da distncia entre-eixos possvel somente at certo valor de acrscimo dimenso original:
Modelo Distncia entre eixos original (mm) 3.650* 3.950 VM17 4.550 4.800 5.150 3.650* 3.950 VM23 4.550 4.800 5.150 Distncia entre eixos mximo possvel (mm) 4.350 4.800 5.700 6.200 6.600 4.400 4.900 5.800 6.150 6.700 Alongamento possvel (mm) 700 850 1.150 1.400 1.450 750 950 1.250 1.350 1.550
O quadro mostra que no alongamento mximo das duas distncias entre-eixos mais curtas dos veculos, chegamos a uma distncia entre-eixos j existente como normal de produo. Portanto neste tipo de alongamento, s faz sentido execut-lo nos veculos de distncia entre-eixos maior.
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No item Material e Perfil das Longarinas esto descritas as caractersticas das longarinas dos caminhes VOLVO VM. O corte das longarinas no entre-eixos deve ser feito obrigatoriamente a 45 conforme o esquema:
F 45
Estes cortes para o alongamento devem ser executados nos seguintes locais:
Procedimento: Estacionar o caminho em piso plano e com o auxlio de um nvel de bolha, certificar-se que as longarinas esto no nvel. Se necessrio colocar calos iguais sob os pneus. Desligar os dois cabos de sada das baterias. Desligar os terminais eltricos do alternador. Marcar os locais dos cortes nas longarinas conforme a tabela acima. Marcar duas referncias distncia anotada, uma de cada lado do corte, para servirem de referncia para medies. Estas referncias devem ser marcadas com tinta, eventualmente sobre etiquetas coladas nas longarinas, sem produzir sulcos nas superfcies das longarinas.
VM
10.03
3.10
5 (28)
Remover as tubulaes e cabos eltricos da regio de corte. Calar as longarinas com 6 cavaletes (4 no entre-eixos e 2 no balano traseiro), conforme ilustrao. Cortar as longarinas a 45 conforme o esquema acima no local exato da marcao.
Confeccionar os dois elementos de alongamento a serem interpostos nos cortes das longarinas, do mesmo material (LNE 60) e perfil dimensionalmente idntico as longarinas originais. Observar que as duas peas no so iguais, tero as inclinaes das extremidades invertidas. Afastar a parte traseira do caminho, conforme o comprimento do alongamento em execuo; posicionar os elementos de alongamento; alinhar o conjunto e verificar a exatido das medidas, utilizando as marcaes de referncia feitas antes do corte. Remover os dois elementos de alongamento e esmerilhar as suas extremidades e tambm as faces serradas das longarinas em V conforme o esquema abaixo: - Para solda com eletrodo em atmosfera normal
30 a 45
A 2 mm
2 mm
30 a 45
1 a 2 mm
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Posicionar novamente as vigas de emenda e conferir as medidas entre as marcaes em cada uma das longarinas e confirmar com as medidas em diagonal conforme a ilustrao abaixo:
A F B
AB = CD e AD = CB
C F A, B, C, D = Marcas E = Longarinas F = Emenda D
Recomendao: Antes, acer tar perfeitamente o alinhamento dos perfis das longarinas e da emenda. A seguir ajustar as folgas at AB e CD a terem exatamente o mesmo comprimento e a seguir verificar as medidas AD e CB que no podem diferir mais que 2 milmetros. Se a diferena for maior que 2 mm, a parte traseira deve ser movida transversalmente as longarinas. Executar pequenos trechos de solda (8 soldas) na regio central de cada aba das longarinas. Conferir novamente as medies AB = CD e AD = CB. Iniciar a unio com a solda do cordo raiz na extenso total de cada junta. A seguir executar os cordes de enchimento dos chanfros de forma alternada e entre as quatro junes para evitar o superaquecimento das longarinas e emendas. Observar que a zona de transio de materiais a zona mais crtica de uma solda:
S = pontos de solda
VM
10.03
3.10
7 (28)
Nota! Deve-se evitar ao mximo os superaquecimentos e dosar bem o binmio: Amperagem x velocidade da soldagem.
Se for utilizado solda com eletrodo em atmosfera normal, aps o total enchimento do chanfro, deve-se executar um ltimo cordo de solda pelo lado interno das longarinas. Deve-se tambm observar que nas extremidades das soldas, nas bordas das abas, haja material saliente a ser esmirilhado. No pode haver falta de material em forma de reentrncia nestas reas. Esmerilhar o excesso de material da solda at ficar plano com as longarinas.
Aps soldagem
Nota! O esmerilhamento deve deixar os riscos exclusivamente longitudinais (na horizontal) e nunca transversais. Aps esmerilhamento Remover a pintura queimada, por lixamento e aplicar um fundo anti-corroso e uma demo de tinta resistente a eroso. Cada solda deve receber reforo interno a longarina que pode constituir-se de um perfil U ou duas cantoneiras L:
- Reforo perfil U
15
*
A 210 30 30 6 Raio: 13
800 mnimo
*
60 A = Furos para fixao
Pgina 8
60
15
6 30 80 Raio: 13 30
800 mnimo
Nota! Os reforos U e L devem ser de chapa de ao (LNE 38 no mnimo) dobrados a 90. No usar perfil laminado comercial.
Nota! Os reforos devem receber primer anti-corrosivo e tinta resistente antes da fixao s longarinas.
A fixao dos reforos as longarinas deve ser feita por rebites a frio:
Nota! As fixaes dos reforos s podem ser feitas na alma das longarinas e em hiptese alguma nas abas, obedecendo as instrues Furaes nas Longarinas e Fixaes por Rebites nas Longarinas.
VM
10.03
3.10
9 (28)
Nota! Deve ficar um espao entre as abas das longarinas e as abas dos reforos.
Cada reforo deve ficar centrado em relao a solda que est reforando. A distncia mnima entre a solda da longarina e rebites das fixaes dos reforos deve ser de 50 mm. Se o alongamento for pequeno, inferior a 800 mm um reforo nico deve reforar as duas soldas e ultrapassar pelo menos 400 mm a cada uma das soldas: - Alongamento pequeno
Solda Solda
- Alongamento grande
Solda
MIN 50 mm
Solda
MIN 50 mm
Nota! Os rebites podem ser substitudos por parafusos cravos e neste caso deve-se obedecer as instrues Furaes nas Longarinas e Fixaes por Parafusos nas Longarinas, deste manual.
Pgina 10
Uma terceira alternativa a fixao dos reforos perfil U por solda. Esta fixao s pode ser executada internamente s janelas circulares com 60 a 80 mm de dimetro, feitas no reforo: C B
A - Solda da longarina B - Janelas com 60 a 80 mm de dimetro C - Cordes de solda para fixao do reforo s no interior das janelas. D - 800 mm mnimo
Aps todas soldas executadas deve-se lixar todas as reas que apresentarem tinta queimada e proteg-las com primer anti-corrosivo e tinta de proteo superficial.
VM
10.03
3.10
11 (28)
rvores de transmisso
O alongamento da distncia entre-eixos exige tambm o alongamento do conjunto das rvores de transmisso do caminho. Nas instrues Cuidados Essenciais, sub-item Conjunto das rvores de Transmisso esto as caractersticas das rvores originais dos VOLVO VM e explicaes a respeito do funcionamento deste conjunto. Na maioria dos alongamentos, haver a necessidade da instalao de uma ou duas rvores adicionais.
Nota! No h comprimentos padres de alongamento desejados. O implementador deve recorrer s empresas especializadas.
Instalao eltrica
O alongamento da distncia entre-eixos exigir tambm o alongamento do balano do balano traseiro. A alterao da instalao eltrica da iluminao traseira, s dever ser feita aps o acerto do comprimento do balano traseiro e suas instrues esto no item Ajuste do Balano Traseiro.
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rvores de transmisso
Conforme a reduo da distncia entre-eixos, haver a necessidade de encurtamento das rvores de transmisso ou a eliminao de uma delas. Nas instrues Conjunto das rvores de Transmisso, pode-se observar as caractersticas originais das rvores de transmisso dos VOLVO VM e as explicaes do seu funcionamento. Devido a complexidade dos clculos e a preciso exigida na execuo dos novos componentes, o implementador deve recorrer s empresas especializadas.
VM
10.03
3.10
13 (28)
Instalao eltrica
A adequao do chicote eltrico da iluminao traseira extremamente simples. Bastar aumentar-se o nmero de dobras do chicote e prender as dobras com vrias abraadeiras plsticas na parte interna final da longarina direita do quadro do chassi. Esta operao dever ser executada aps o possvel encurtamento do balano traseiro.
Pgina 14
A = MAX 40 cm B = MAX 55 cm
VM
10.03
3.10
15 (28)
Para os VOLVO VM os valores dos comprimentos mximos legais para o balano traseiro so os seguintes:
Modelo
Balano Traseiro Mximo 2.190 2.370 2.730 2.880 3.090 2.924 3.104 3.464 3.500 3.500
VM17
VM23
A 90
Procedimento: Desligar os dois cabos de sada das baterias. Desligar os terminais eltricos do alternador. Remover a travessa final dos extremos das longarinas Remover os suportes com as lanternas traseiras. Preparar as duas extenses no comprimento necessrio para o alongamento.
A = Longarina original B = Extenso do alongamento C = Chanfros da junta a ser soldada
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Preparar os chanfros para solda conforme o esquema: - Para solda com eletrodo em atmosfera normal
30 a 45
A 2 mm
2 mm
30 a 45
Alinhar com preciso as extenses com as longarinas nos planos vertical e horizontal. As abas superiores devem ficar perfeitamente coplanares. Executar pequeno trecho de solda entre as abas das longarinas e das extenses. Conferir os alinhamentos. Iniciar as unies com a solda do cordo de raiz na extenso total de cada junta. Executar os cordes de enchimento dos chanfros, de forma alternada entre as duas longarinas, para evitar o superaquecimento. Se for utilizado solda com eletrodo em atmosfera normal, aps o total enchimento dos chanfros devese executar um ltimo cordo de solda pelo lado interno das longarinas. Observar se na juno das bordas das abas no ficou reentrncia devido a falta de material. Deve sempre ficar com excesso de material a ser eliminado no esmerilhamento.
B A
Errado
Correto
C
VM
10.03
3.10
17 (28)
Esmerilhar o excesso de material at ficar plano com a longarina, nica e exclusivamente no sentido longitudinal da longarina. Os riscos do esmerilhamento no podem ficar transversais a longarina. Aps soldagem
Aps esmerilhamento
Remover a pintura queimada atravs de lixamento, e aplicar tambm um fundo anti-corroso e tinta resistente de proteo superficial.
Nota! Se o comprimento das extenses das longarinas por inferior a 1 metro no haver necessidade de reforos internos.
Se o comprimento das extenses for superior a 1 m as soldas devem ser reforadas por perfis fixados internamente s longarinas conforme as seguintes opes:
- Reforo perfil U
15 50
*
A 30 5a6 Raio: 13 30
210
500 mnimo
60
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60
15 50
*
A 30
5a6
80 Raio: 13 30
*
500 mnimo
Nota! Tanto os reforos U como os L devem ser de chapa de ao (LNE-38 no mnimo) dobrados a 90. No usar perfil laminado comercial.
Nota! Os reforos devem receber primer anti-corroso e tinta resistente antes da fixao as longarinas.
As fixaes dos reforos, nas longarinas, devem ser feitas por rebitagem a frio:
Nota! Observar que deve ficar um espao vazio entre as abas das longarinas e as abas dos reforos (tambm nos reforos por cantoneiras).
Nota! Enfatizamos que as fixaes s podem ser feitas na alma das longarinas e nunca nas abas. Observar as instrues dos itens Furaes nas Longarinas e Fixaes por Rebites nas Longarinas.
Nota! Os rebites podem ser substitudos por parafusos cravo e neste caso deve-se observar as instrues Furaes nas Longarinas e Fixaes por Parafusos nas Longarinas.
VM
10.03
3.10
19 (28)
Uma terceira alternativa seria a fixao dos reforos perfil U por solda. Estes reforos devero ter janelas circulares de grande dimetro (60 a 80 mm) cujas periferias devero ser soldadas alma das longarinas:
A - Solda da longarina B - Janelas com 60 a 80 mm de dimetro C - Cordes de solda para fixao do reforo s no interior das janelas. D - 600 mm mnimo
B A
Nota! Deve-se soldar em cordes, alternadas nas vrias janelas, para evitar superaquecimento das longarinas.
Aps todas as soldas, deve-se remover a tinta queimada por lixamento e protejer as superfcies com primer anticorroso e resistente a eroso. Aps o alongamento do balano traseiro poder haver a necessidade de relocamento das travessas existentes ou de instalao de travessa adicional. No caso da necessidade de travessa adicional, recomendamos o uso de travessa original de caminho, disponvel nas Concessionrias VOLVO. A localizao original das travessas, podem ser encontrados nos Desenhos dos Veculos Completos. No remanejo ou adio das travessas, deve-se observar o seguinte: O chassi deve ter, obrigatoriamente, uma travessa final de fechamento do quadro do chassi. A distncia mxima entre duas travessas consecutivas no pode ser maior que 1,20 m. As fixaes das travessas, s podem serem feitas na alma das longarinas, e preferivelmente idnticas as das travessas originais.
Pgina 20
VM 17
B
D 1,10 m
VM 23
B
E 1,00 m
VM
10.03
3.10
21 (28)
Lanterna Direita
Terminal 1 2 3 4 5 6 7 Cdigo OJ FK FJ AC FG FN Funo Aterramento (-B) Luz de posio Luz de r Pisca Luz de freio Derivao do FG freio para a lanterna esquerda Sem ligao
Lanterna Esquerda
Terminal 1 2 3 4 5 6 7 Cdigo OK FN AJ FN FL Funo Aterramento (-B) Luz de posio Sem ligao Pisca Luz de freio Luz de neblina Sem ligao
B C E
G H
A - Chicote de 9 cabos B - Conector DIN de 7 PINOS C - Lanterna traseira direita D - Bifurcao E - Chicote de 6 cabos F - Chicote de 5 cabos G - Lanterna traseira esquerda H - Conector DIN de 7 pinos
O diagrama eltrico, cores e bitola dos cabos esto disponveis nas instrues Sistema Eltrico. Os chicotes traseiros tem comprimento individual para cada uma das 5 opes de distncia entre-eixos dos VOLVO VM e em todos eles existe um excesso de comprimento dobrado junto a fixao do suporte da lanterna direita. Portanto, para pequenos alongamentos do balano traseiro, bastar reduzir ou eliminar este dobramento.
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Para alongamentos maiores que o excesso dobrado, haver a necessidade da confeco de dois chicotes de prolongamento conforme o seguinte esquema ao lado: B A C
D E
A - Chicote original bifurcado B - Chicote prolongamento direito de 6 cabos C - Lanterna traseira direita D - Chicote prolongamento esquerdo de 5 cabos E - Lanterna traseira esquerda
Observao: O chicote, prolongamento da lanterna esquerda, deve fazer a travessia da longarina direita para a longarina esquerda, na parte interna do perfil U da ltima travessa do quadro do chassi.
Os chicotes de prolongamento devem ter os cabos encapados por conduite plstico corrugado e nas extremidades conectores cilndricos DIN de 7 pinos:
3963409 ou 11039671
970771 3963412
Denominao Carcaa do conector Terminal metlico para cabo de 0,5 a 1,0 mm2 Terminal metlico para cabo de 1,1 a 2,5 mm2
970772
Selo azul para o terminal do cabo Vedador transparente entre conector e conduite
VM
10.03
3.10
23 (28)
3963408 ou 11039670
970771 3963411
Denominao Carcaa do conector Anel de travamento Terminal metlico para cabo de 0,5 a 1,0 mm2
970772
Terminal metlico para cabo de 1,1 a 2,5mm Vedador azul para o terminal do cabo
Nota! No caso de encurtamento do balano traseiro, bastar o aumento do nmero de dobras do chicote original e fix-las com abraadeiras plsticas.
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rvore de transmisso
ngulo do conjunto motor - caixa de mudanas
Nota! O ngulo deste conjunto em relao as longarinas do chassis (3,72) no pode ser alterado em hiptese alguma.
Para todas as outras distncias entre eixo, rvore dianteira com mancal de apoio e comprimento fixo e rvore traseira com junta de acoplamento extensvel longitudinal.
C
E
Nas duas configuraes temos ainda as seguintes caractersticas: - Conjunto motor-caixa de mudanas centrado entre as duas longarinas do chassi e com a inclinao de 3,72 (ou 343) em relao a face superior das longarinas.
VM
10.03
3.10
25 (28)
- Pinho do eixo traseiro tambm com inclinao de 3,72 (ou 343) em relao a face superior das longarinas. - Todos os caminhes VOLVO VM com eixo traseiro RSS1035A e/ou caixa de mudanas FT0909B ou motor de 240 cv ou distncia entre-eixos de 3650mm tero rvores de transmisso com as seguintes especificaes: Srie PROPS-L Dimetro externo dos tubos: 110,00 mm Espessura da parede do tubos: 5,00 mm Capacidade de Conjugado: 14.000 Nm Deslizamento da junta extensvel longitudinal: 110 mm Junta extensvel com GLIDECOTE (entalhado revestido de nilon azul) Nmero VOLVO para kit reposio de cruzetas: 20.522.873. - Todos os caminhes VOLVO VM com eixo traseiro RSS1027A com motor 206 cv, exceto com caixa de mudanas FT0909B ou distncia entre-eixos de 3650mm, tero rvores de transmisso com as seguintes especificaes: Srie PROPS-M Dimetro externo dos tubos: 101,60 mm Espessura da parede dos tubos: 3,40 mm Capacidade de conjugado: 10.000 Nm Deslizamento da junta extensvel longitudinal: 109 mm Junta extensional com GLIDECOTE (entalhado revestido de nilon azul) Nmero VOLVO para kit reposio de cruzetas: 20.522.868 - Os ngulos A e C variam com a distncia entre eixos do caminho do ponto de vista da especificao do modelo e tambm devido a carga transportada e a condio dinmica causada pela movimentao do eixo traseiro. Haver ainda uma variao devido ao giro do eixo traseiro: quando as rodas exercem fora contra o solo na partida do caminho, por reao o nariz do eixo sobe e nas frenagens for tes, a extremidade do eixo desce. - O ngulo B, caracterstico de cada distncia entre eixos, permanece constante por ser mantido na sua posio pelo mancal de apoio que fixado na travessa do quadro do chassi.
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importante entender o funcionamento das rvores de transmisso, que no padro VOLVO apresentam as seguintes construes:
A C
A D C
A = Caixa de mudanas B = Eixo traseiro C = Garfos alinhados (em fase) D = Garfos defasados em 90
A rvore de transmisso composta de: Tubos de transmisso do conjugado. Juntas universais tipo Cardan. Junta longitudinalmente extensvel (entalhado). Mancal(is) de apoio se constitudo de vrios segmentos.
A figura a seguir mostra a primeira junta universal tipo Cardan de uma rvore de Transmisso.
A = Garfo (1) B = rvore da sada da caixa de mudana ou de entrada na junta C = Plano definido pela rotao do garfo traseiro (2) da junta D = Plano definido pela rotao do garfo dianteiro (1) da junta E = rvore de sada de junta fixada ao Garfo (2) F = Garfo (2) = ngulo entre as duas rvores
VM
10.03
3.10
27 (28)
Nota! O ngulo entre as duas rvores de uma junta tipo Cardan deve estar entre 0,5 e 8.
O mnimo de 0,5 uma necessidade para que os roletes dos rolamentos de agulhas localizados entre as pontas das cruzetas e seus garfos, permaneam em rotao durante o funcionamento da junta. Se as r vores estivessem alinhadas (0) estes roletes criariam sulcos nas suas pistas. A melhor condio de projeto manter-se ngulos entre 2 e 4. Mesmo com ngulos reduzidos, se a variao de velocidade angular chegasse ao pinho do eixo traseiro teramos rudos audveis, pois os dentes do pinho ficariam batendo nos dentes da coroa na folga do engrenamento (back-lash) e tambm haveria desgaste prematuro dos dentes ou at quebras de dentes por fadiga. Para evitar a oscilao de velocidade angular chegue ao eixo traseiro, usa-se uma segunda junta, igual a primeira, cujo garfo de entrada esteja defasada de 90 em relao ao garfo A da primeira junta, instalada na mesma rvore de transmisso. O conjunto fica com a seguinte configurao: rvore de transmisso
B C D F
H J
E G I K
Para que a junta 2 compense (ou anule) as aceleraes e desaceleraes criadas pela junta 1 devemos ter o seguinte: A inclinao do pinho do eixo traseiro deve ser igual a inclinao do conjunto motor-caixa de mudanas (3,72 nos caminhes VOLVO VM) para que o ngulo d seja igual nas duas juntas tipo Cardan. O garfo C, da rvore de entrada da junta 2, deve estar defasada de 90 em relao ao garfo de entrada da junta 1. Em conseqncia os garfos B e C pertencentes ao tubo estaro em face (0).
A - rvore de sada da Caixa de Mudana B - Movimento circular uniforme C - Garfo A D - Garfo B E - Junta 1 F - Movimento circular variado G - Garfo C H - Junta 2 I - Garfo D J - Movimento circular uniforme K - Pinho de eixo traseiro
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Os caminhes VOLVO VM, exceto os com distncia entreeixos 3650 mm, tem o conjunto das rvores de transmisso constitudo de dois tubos, trs juntas tipo Cardan e um mancal de apoio na rvore dianteira. Este mancal de apoio suportado por uma placa com mltiplos furos para a sua fixao travessa do quadro de chassi. Os furos utilizados que definem a altura do mancal de apoio em relao as longarinas e portanto tambm o ngulo das rvores dianteira e traseira.
Nota! Se esta placa for fixada por furos errados, no haver mais homocinetismo do conjunto.
O dimensionamento dos tubos e srie Spicer de junta funo de 3 caractersticas: Conjugado transmitido Rotao mxima admitida Comprimento do tubo Para uma mesma rvore, aumentando-se o valor de uma destas trs caractersticas, uma das outras ou ambas devem ser reduzidas, para que no acontea quebra da rvore. Cada dimensionamento de rvore determina a caracterstica: rotao crtica. Ao ser alcanado este valor, o corpo do tubo comea a apresentar deformaes elsticas radiais (a imagem do tubo em rotao apresenta embarrigamento) auto progressivas que levam a sua auto-destruio. Especialmente no Brasil, a anlise da adequao da rotao crtica para determinado caminho no pode ser baseado apenas na rotao mxima governada do motor, porque muito comum o uso da banguela nas decidas, submetendo a rvore de transmisso a rotao que chega a 30 ou 40% acima da de velocidade mxima do caminho. Devido a complexidade do assunto, observar a seguinte nota:
Nota! Caso seja necessrio alterar a configurao das rvores de transmisso (por exemplo quando da alterao de entre-eixos), uma empresa especializada deve ser consultada.
Na eventual adaptao de 3 eixo auxiliar no VOLVO VM17 o mancal de apoio e a posio do eixo de trao devem ficar exatamente nas condies originais do caminho (inclusive a distncia do centro da cruzeta traseira a superfcie superior das longarinas.
VM
09.04
3.20
1 (22)
A ilustrao abaixo apresenta estes quadros em corte para os veculos VOLVO VM:
H mnimo
70 mm
865 mm
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Uma altura mnima do sobre-quadro imposta em funo da movimentao da suspenso do eixo traseiro. O uso de um sobre-quadro com altura inferior mnima, pode resultar num possvel dano a base da carroceria ou do equipamento, devido a frico dos pneus das rodas traseiras. Estes mesmos valores de H mnimo devem ser usados tambm para as vigas de madeira das carrocerias para carga seca. As extremidades dianteiras destas vigas do quadro do implemento devem avanar frente da face dianteira da carroceria, tanto quanto possvel, para evitar concentrao de tenses nas longarinas do caminho, e devem ser cortadas em ngulo para reduo gradual da carga sobre a longarina, conforme as opes nas ilustraes ao lado:
C A
B
O quadro estrutural tem, ainda, mais duas funes: Espaamento do implemento dos componentes mecnicos do caminho, permitindo tambm a desmontagem destes para as manutenes. o elemento atravs do qual a carroceria fixada ao quadro de chassi do caminho.
VM
09.04
3.20
3 (22)
Grampos U
Estes so os mais tradicionais, normalmente usados em carrocerias com vigas de madeira, como na ilustrao abaixo:
A - Viga da Carroceria B - Longarina C - Calo D - Cantos cortados para passagem de chicotes e tubulaes E - Espaador da longarina
Espaador de Madeira
Espaador Cantoneira de Ao
Espaador Tubular de Ao
Nas fixaes por grampos U deve-se observar o seguinte: Os grampos U devem ser no mnimo classe ISO 8.8 e dimetro de 16 mm ou acima. As porcas devem ser auto-frenantes ou com contraporca. Os grampos U devem ser montados de baixo para cima para evitar danos nas roscas por pedras projetadas pelos pneus. As porcas devem ser reapertadas periodicamente. Os espaadores internos s longarinas devem entrar justos (batidos) no canal U, porm sem deformar as abas. Os calos inferiores so obrigatrios, para distribuir melhor o esforo do grampo na longarina e evitar danos aba da longarina pela parte curva do grampo.
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Os espaadores devem deixar espao para os chicotes eltricos e tubulaes dos freios. aconselhvel, alm dos grampos U, a incluso de um par de fixadores tipo tala ou placa parafusada, um em cada viga, para marcar a localizao da carroceria em relao as longarinas. A vantagem destes fixadores a no existncia de furos nas longarinas.
Placas de fixao
So tambm conhecidos como talas ou tales. Estas placas podem ser rebitadas, parafusadas ou soldadas nas vigas do implemento.
Nota! As placas so fixadas nas longarinas nica e exclusivamente por parafusos. No devem ser soldadas.
Fixao robusta
VM
09.04
3.20
5 (22)
Console ou articulada
Estas fixaes possuem dois consoles, um fixado a viga do implemento por rebites, parafusos ou solda e outro EXCLUSIVAMENTE PARAFUSADO NA LONGARINA, interligados por um parafuso, provido ou no de mola. Os tipos mais comuns esto na ilustrao abaixo:
Este tipo de fixao deve ser montado no sub-quadro do implemento com a parte inferior passando 30 mm abaixo da face superior da longarina, formando guias de localizao transversal no chassis do caminho, conforme a ilustrao ao lado:
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Quando da utilizao de consoles para fixao do implemento, deve-se respeitar as seguintes instrues:
Tipos de fixao
A - Fixao flexvel (primeiro console) B - Fixao semi-flexvel (segundo console) C - Fixao rgida (todos os outros consoles) rea de referncia e de fixao:
Veculos VOLVO VM
E (mm) 835,5
F (mm) 2035,5
D - Linha central do eixo dianteiro E - Posio da fixao flexvel (A) (primeiro console) em relao linha central do eixo dianteiro. F - Posio de fixao semi-flexvel (B) (segundo console) em relao linha central do eixo dianteiro. G - rea de referncia e de fixao elstica. H - rea de referncia e de fixao rgida.
G F D E
VM
09.04
3.20
7 (22)
Condies de montagem: 1 - Console elevado (primeiro console) 2 - Console rente (demais consoles)
43 35 x=2 35
99 1 45 3 15 22 45 35 = = 2
Caso seja necessrio, o primeiro console (1) pode ser montado na posio rente (3). Neste caso, necessria a instalao de uma guia lateral. Reduzir a altura do console, cortando se necessrio.
1
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1 1 3 2 a b 2 b 2 a
4 4
1 1 3 a 2 2 2 a
4 4
1 - Parafusos HM 14x150x90, classe 10.9 2 - 2 arruelas planas 14x30x5 3 - 6 arruelas elsticas (Belleville) dimetro interno 14,5 mm dimetro externo 35 mm espessura 1,8 mm pr-carga unitria 400 kg 4 - Porca DRH M14 classes 10 ou outra porca de segurana exceto porca anel de nylon (ex.: Nylstop) a - folga: 10 a 15 mm mximo b - folga console / sobre-quadro: 2 mm no mnimo (somente para o console elevado). Aperto a 50% da flecha: 6 x 1,2 (flecha) = 3,6mm 2
VM
09.04
3.20
9 (22)
1 2 3 1 2 a 2 a
2 4
1 2
a 2
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Fixaes elsticas
So fixaes constitudas de coxins ou blocos de borracha ou elastmeros, que permitem mais de um grau de liberdade (movimentao controlada em vrias direes). O conjunto da parte elstica e os seus suportes normalmente so projetados especificamente para cada aplicao. Mostramos ao lado dois exemplos:
Bidirecionalmente elstica
VM
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3.20
11 (22)
Em contraposio esto as carrocerias totalmente rgidas como os Tanques. Nestas carrocerias rgidas as fixaes traseiras, sobre as suspenses traseiras, do caminho devero ser rgidas do tipo placas prximas (menos distanciadas) umas das outras e as dianteiras devero permitir liberdade vertical e longitudinal para o quadro do chassi do caminho poder flexionar a toro e manter suas condies de boa dirigibilidade, segurana e distribuio de carga sem solicitar excessivamente os componentes do caminho. Portanto, as fixaes dianteiras devero ser do tipo console com mola ou ainda elstica. No caso de carrocerias tanque longas, com balano traseiro longo, aplica-se fixaes flexveis tambm na extremidade final das longarinas.
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Nos caminhes tanques que trafegam em estradas em ms condies, sem pavimentao, usa-se ainda o recurso de Mancal na fixao dianteira, conforme o esquema ao lado:
B
D A C E
Um exemplo muito comum destas fixaes mistas, rgidas com placas na parte traseira e flexveis com consoles na parte dianteira aparece na ilustrao ao lado:
Nesta ilustrao as fixaes flexveis da parte dianteira podem ir desde a articulada com parafuso fixo entre os consoles superior e inferior, portanto sem liberdade vertical at as com molas helicoidaais de diversos comprimentos e dimetros, portanto com diferentes graus de liberdade vertical.
VM
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3.20
13 (22)
As carrocerias com cajados de viaturas militares para operao fora de estrada, tem este tipo de fixao, com parafuso entre consoles e molas longas que permitem a parte dianteira da viga da carroceria distanciar-se da longarina at 10 centmetros. Os Equipamentos Operacionais apresentam grande variao quanto a flexibilidade ou rigidez do conjunto. Cada tipo deve ser analisado individualmente. As Betoneiras, alm do grande peso so extremamente rgidas, porque os mancais de apoio do tambor giratrio no podem apresentar variaes nas suas localizaes e por isto exigem consoles com molas ou fixaes elsticas nas partes dianteira e traseira.
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Instalao de guindastes
Os guindastes so equipamentos usados para o manuseio de carga transportada pelo caminho, ou at, apenas para o servio de reposicionamento de volumes no transportados pelo caminho. A nica funo do caminho provido de guindaste transport-lo em posio de descanso at o local do seu uso. O guindaste s operado com o caminho estacionado e a base do guindaste apoiado no solo atravs dos seus ps de apoio. O guindaste pode ser montado entre a cabine e a carroceria que a posio preferida pela quase totalidade dos usurios, ou ainda na extremidade traseira do quadro de chassi do veculo:
A seleo do modelo de guindaste dianteiro, tem como fator importante o peso do guindaste e sua estrutura de fixao ao quadro do chassi, que ter incidncia predominante sobre o eixo dianteiro. As capacidades de carga e o mtodo de clculo da distribuio de peso sobre os eixos esto disponveis no item Clculos e Especificaes de Carga.
VM
09.04
3.20
15 (22)
Placas de desgaste
Este processo usado apenas para guindastes de pequena capacidade de levantamento, que normalmente servem para auxiliar o motorista na carga e descarga de volumes de mercadorias variadas. Estas placas devem ser perfis L dobrados de chapa no mnimo LNE 38 com 6 mm de espessura. As dimenses e a instalao podem ser vistas nas figuras ao lado:
Observar que os furos de fixao das placas, as almas das longarinas devem ficar a pelo menos 60 mm da face interna superior da cantoneira. Tambm deve-se respeitar uma folga de 2 mm mnimo entre a aba da cantoneira e a aba superior da longarina. As furaes e fixaes devem seguir as instrues dos itens Furaes nas Longarinas, Fixaes por Rebites nas Longarinas e Fixaes por Parafusos nas Longarinas.
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Quadro auxiliar
Esta uma exigncia para guindastes pesados, com capacidades de carga elevada, como por exemplo os usados no transporte e instalao de grandes mquinas mecnicas. O quadro auxiliar constitui-se num reforo ao quadro do chassi do caminho e deve ser fixado a este por fixaes rgidas (Placas) com distncia mxima de 1.000 mm:
importante que a fixao das placas nas longarinas, seja feita com parafusos com interferncia. Este quadro auxiliar reforado pode ser integrado ao quadro de apoio da carroceria. Dependendo do tamanho do guindaste, o seu quadro auxiliar poder ter vigas com altura menor ou maior que a das vigas do quadro de apoio da carroceria. A transio deve sempre ser feita a 30, ou seja, com inclinao 1:2 conforme as figuras ao lado:
VM
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3.20
17 (22)
G B BT Gt DEE Gd
Nota! Para facilitar a compreenso, a flecha Gd foi colocada para cima e por isto o valor no ser negativo.
De acordo com o visto no captulo 1 item Clculo e Especificaes de Carga, temos a distribuio do peso G do guindaste: G x (DEE + B) = Gt x DEE Gt = G x (DEE + B) DEE e G x B = Gd x DEE Gd = G x B DEE Exemplo: VOLVO VM17 de Distncia Entre-Eixo 5.150 mm, com seu Balano Traseiro normal de produo 2.570 mm. Para um guindaste instalado na traseira, com adio de peso G = 2.000 kgf, tem-se aproximadamente: Gt = Peso do guindaste incidindo no eixo traseiro Gt = 2.000 x (5.150 + 2,570) = 2.998 kgf 5.150 Gd = Peso removido sobre o eixo dianteiro Gd = 2.000 x 2.570 = 998 kgf 5.150
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O alvio de peso no eixo dianteiro (na realidade transferido para o eixo traseiro) pode comprometer a segurana do caminho quanto a obedincia ao trajeto pretendido no esteramento da direo e bloqueio prematuro das rodas dianteiras nas frenagens. Este fator exige reduo do balano traseiro para guindastes mais pesados. Quanto a instalao, o quadro auxiliar deve comear no mnimo 2.400 mm frente do eixo de trao - medida C - conforme as ilustraes ao lado:
Recomenda-se que o quadro auxiliar do guindaste e o quadro de apoio da carroceria tenham a mesma altura de modo a formarem um conjunto nico, onde a parte traseira tem travessas distanciadas no mximo de 1.000 mm e possuam um reforo em X conforme a ilustrao ao lado:
Os guindastes montados na traseira, so geralmente montados sobre um suporte soldado ao quadro auxiliar ou fazendo parte das fixaes rgidas que prendem o quadro auxiliar as extremidades das longarinas do quadro do chassi, conforme a ilustrao ao lado.
VM
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3.20
19 (22)
Pra-choque traseiro
No Brasil, o pra-choque traseiro regulamentado pela Resoluo 152, de 29 de Outubro de 2003 do CONTRAN (Conselho Nacional de Trnsito), em vigor desde 01 de julho de 2004. A lei determina que todo caminho completo, ou seja j com a carroceria ou equipamento, dever ter pra-choque traseiro atendendo s normas da ABNT NBR 9182 e NBR 9186, com as seguintes caractersticas: Distncia mxima da borda inferior do pra-choque traseiro em relao ao solo: 400mm (A). O pra-choque deve ser o limite traseiro do veculo, ou seja, deve estar alinhado com a extremidade traseira do veculo. Distncia mxima da face externa do pneu at o prachoque: 100mm (D). A barra de impacto deve ter largura mnima de 100mm (C). Fixado nas longarinas do quadro do chassi (no pode ser fixado carroceria).
A - 400 mm mximo C - 100 mm D - 0 a 100 mm
Para veculos com tanques para transporte de produtos perigosos, o pra-choque traseiro deve estar afastado, no mnimo, 150 mm do tanque ou do ltimo acessrio instalado no veculo.
150 mm
O veculo, vendido nas Concessionrias considerado como caminho inacabado e por isso dispensado deste pra-choque at receber a carroceria ou equipamento operacional. Portanto, ao entrar na empresa implementadora no necessita de pra-choque, porm ao sair desta, deve t-lo obrigatoriamente.
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VM
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3.20
21 (22)
TARA: o peso em ordem de marcha (tanque cheio, abastecido de lubrificantes e fludos, com roda sobressalente e ferramentas, porm sem motorista e ajudantes) mais o peso da carroceria, pra-choque traseiro, suporte da roda sobressalente, etc. Normalmente o seu valor obtido por pesagem do caminho completo para o incio do seu trabalho.
PESO BRUTO TOTAL: PBT oficial do caminho registrado pela montadora no CONTRAN.
Obrigatoriamente:
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Esta legislao existe para garantir a segurana nas estradas e preservar o piso contra danos por excesso de peso.
Nota! A tolerncia na pesagem no pode ser considerada como permissibilidade para peso de carga acima do especificado.
Qualquer declarao de peso, na nota fiscal, acima da capacidade legal do caminho (Lotao) descrito anteriormente considerado Ilegalidade Planejada passvel de punio.
VM
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3.30
1 (17)
Tipos de carga
A carroceria deve ser adequada para o tipo de carga usualmente transportada. Classificamos as cargas em duas categorias:
Carga uniforme
So as cargas constitudas de mesma mercadoria, ocupando toda a rea da carroceria com altura constante em toda a extenso. So uniformemente distribudas. Temos como exemplo, materiais ou alimentos contidos em sacos, caixas ou latas, areia, pedra britada, tijolos, gros a granel, frutas a granel, etc.
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A carga uniforme uma carga homognea constituda num formato geomtrico de paraleleppedo conforme a ilustrao ao lado:
Carga variada
So cargas heterogneas de vrias mercadorias com diferentes pesos especficos, formatos e dimenses. Cada carga diferente da outra. Como exemplo temos as entregas de depsitos de materiais de construo (exemplo: sacos de cimento + tijolos + areia + batentes de portas + janelas + caixa dgua, etc), cargas de atacadistas suprindo lojas de varejo, etc. A carga variada heterognea mostrada na ilustrao a seguir: Carga variada heterognea
Tambm considera-se carga variada aquela que constituda de material homogneo, porm disposto de forma varivel na altura, conforme mostra a ilustrao a seguir:
VM
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3.30
3 (17)
CG
P X BT DEE
Nota! Para carga uniforme o CG (centro de gravidade) est sempre no meio da carroceria.
CG
Nota! *Este valor a metade de 1.224 mm que a distncia entre os eixos traseiros do VOLVO VM23. No caso de 3 eixo adaptado no VM17 o valor pode ser outro, DEE + 612 mm a distncia entre-eixos terica usada para os clculos da distribuio do peso da carga nos eixos.
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A carroceria para carga uniforme apresenta as seguintes vantagens: Fcil de carregar corretamente com carga homognea ou de mesmo peso especfico. Caminho com tima dirigibilidade e segurana. Maior facilidade em manobras por ser mais curto.
VM
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3.30
5 (17)
CG
P D X BT DEE
Nota! O CG (centro de gravidade) no pode estar no centro do comprimento da carroceria. A carga deve ser obrigatoriamente distribuda de modo que o CG fique distncia X do eixo traseiro, para evitar sobrecarga no eixo traseiro.
CG
P D X BT DEE + 612 mm
Nota! Estas carrocerias longas exigem superviso competente no carregamento para que o CG da carga esteja no lugar correto.
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Se o carregamento estiver errado, como por exemplo, com o CG no meio da carroceria ou sobre o eixo traseiro, as conseqncias podem ser as seguintes: Sobrecarga no eixo(s) traseiro(s) com possibilidade de danos ao eixo de trao, alm de estar sujeito a multa ou interrupo da viagem nas balanas de pesagem das rodovias. Alvio de peso no eixo dianteiro, correndo riscos de provocar acidentes devido as rodas dianteiras no executarem a trajetria pretendida e por no obedecer ao esteramento do volante. Multas nas balanas ou em fiscalizaes por no estarem com 25% do Peso Bruto Total sobre os pneus dianteiros (e 15% nos caminhes 6x2) conforme o Decreto-Lei 88.686 de 06 de setembro de 1983. Levar menos carga que o especificado para o caminho na tentativa de manter o eixo traseiro com as 10 toneladas (17 toneladas para os 6x2) que o mximo permitido. Possibilidade do caminho, em eventual subida ngreme, levantar as rodas dianteiras do solo e at quebrar a carroceria, despejando a carga na via. Frenagens desequilibradas, podendo causar acidentes. Maior tempo de trajeto devido as dificuldades do motorista com a estabilidade e frenagem prejudicadas. Maior desgaste do motorista. Mesmo com o CG no lugar correto, os caminhes com comprimento total maior e com o balano traseiro mais longo, apresentam as seguintes caractersticas: Dificuldade nas manobras. No apresentam boa dirigibilidade. Maior susceptibilidade a esbarros com a extremidade traseira.
Nota! de responsabilidade do implementador, alertar e instruir o cliente sobre a obrigatoriedade da distribuio correta da carga em carrocerias longas.
VM
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3.30
7 (17)
CG
P X BT DEE E
CG
P
0,61
BT
E = Espaamento da cabine (ver Espaamento da Cabine). X = Distncia do CG ao Eixo Traseiro (ver Clculos e Especificaes de Carga). P = Peso da Carga Bruta sobre o veculo. (ver Valores de Pesos e Centro de Gravidade). BT = Balano Traseiro C = Comprimento da Carroceria
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Para determinar-se o comprimento da carroceria (C), calcula-se: VM17 (4x2) C = (DEE E X) x 2 VM23 (6x2) C = (DEE + 0,61 E X) x 2
O valor do balano traseiro (BT) calculado por: VM17 BT = C + E - DEE VM23 BT = C + E DEE 1,22
Nota! Nesta configurao de carroceria, para veculos VOLVO VM com entre-eixos original, o balano traseiro ser sempre superior a 3.50 m.
Exemplo: clculo do comprimento mximo legal (m), destinado a cargas heterogneas variadas ou homogneas com distribuio planejada: VM17 (4x2) C = DEE E + 0,6 DEE (para 0,6 DEE < 3,50 m) e C = DEE E + 3,50 (para 0,6 DEE 3,50 m) VM23 (6x2) C = DEE + 1,22 E + 0,6 (DEE + 1,22) (para 0,6 (DEE + 1,22) < 3,50 m) e C = DEE + 1,22 E + 3,50 (para 0,6 (DEE + 1,22) 3,50 m)
O balano traseiro mximo legal de 60% do entre eixos at o limite mximo de 3,50 m. Nos veculos 6x2 considerase os eixos extremos.
VM
09.04
3.30
9 (17)
Calculando-se os comprimentos de carroceria possveis: curta para carga uniforme e longa com comprimento mximo legal, tendo em conta o valor de E = 0,503m para Cabine Curta (L1H1) e E = 0,826 m para Cabine Leito (L2H1), tem-se a seguinte tabela:
Modelo
X (m) 0,96 1,04 1,20 1,27 1,36 1,18 1,25 1,34 0,75 0,81 0,91 0,96 1,03 0,90 0,94 1,01
Carga Uniforme Comprimento (m) 4,40 4,80 5,70 6,10 6,60 5,10 5,40 6,00 6,00 6,50 7,50 7,90 8,50 6,90 7,30 7,90 Peso Aproximado (kgf) 750 800 1.000 1.050 1.200 900 950 1.050 1.050 1.150 1.350 1.450 1.500 1.250 1.300 1.450
Mximo Legal Comprimento (m) 5,30 5,80 6,70 7,10 7,70 6,40 6,80 7,40 7,20 7,70 8,70 9,00 9,30 8,40 8,60 9,00 Peso Aproximado (kgf) 950 1.000 1.200 1.300 1.400 1.150 1.250 1.350 1.300 1.400 1.550 1.600 1.650 1.500 1.550 1.600
VM17 L1H1
VM17 L2H1
VM23 L1H1
VM23 L2H1
4,80 5,15
Observaes: 1 - Os valores da coluna DEE so os comprimentos nominais. Para os clculos do comprimento para carga uniforme para os 6x2, usa-se o valor DEE + 0,61 mm e para os comprimentos mximo legal DEE + 1,22 m. 2 - Os comprimentos calculados para carga uniforme, foram aproximados para o valor decimal de metro exato mais prximo. A casa centesimal fica zero. 3 - Nos comprimentos mximo legal, as fraes centesimais de metro resultantes do clculo foram abandonadas para ter-se a certeza de no entrar na ilegalidade com o balano traseiro acima do mximo permitido.
Pgina 10
Nota! Os comprimentos das carrocerias dos VOLVO VM devem, obrigatoriamente, estar entre os valores mnimo e mximo da tabela ou serem iguais a um destes valores.
As diferenas de comprimento entre o mnimo e o mximo, vo at acima de 1,30 m nas verses VM17 e VM23.
VM
09.04
3.30
11 (17)
Nota! Recomenda-se deixar o pra-choque traseiro rente com a face traseira da carroceria.
Para os comprimentos mnimo e mximo da carroceria, existe a necessidade dos seguintes ajustes do balano traseiro do chassi:
Modelo
Carga Uniforme Comprimento da Carroceria (m) 4,40 4,80 5,70 6,10 6,60 5,10 5,40 6,00 6,00 6,50 7,50 7,90 8,50 6,90 7,30 7,90 Encurtamento do Balano Traseiro (m) 0,55 0,60 0,60 0,60 0,62 0,87 0,97 0,89 0,14 0,14 Desnecessrio (0,04) Desnecessrio (0,01) Desnecessrio (0,06) 0,32 0,27 0,22
Mximo Legal Comprimento da Carroceria (m) 5,30 5,80 6,70 7,10 7,70 6,40 6,80 7,40 7,20 7,70 8,70 9,00 9,30 8,40 8,60 9,00 Alongamento do Balano Traseiro (m) 0,35 0,40 0,40 0,40 0,48 0,43 0,45 0,50 1,06 1,06 1,16 1,11 0,86 1,18 1,03 0,88
VM17 L1H1
VM17 L2H1
VM23 L1H1
VM23 L2H1
4,80 5,15
Pgina 12
Para estes clculos, usou-se os valores originais de fbrica dos balanos traseiros dos chassi conforme item Balanos Traseiros do captulo 2.10 - Informaes e Instrues. Considerou-se os encurtamentos inferiores a 10 cm como desnecessrios nos VM23 L1H1. Basta recuar a carroceria, aumentando a distncia livre atrs da cabine. A sobrecarga nos eixos traseiros inferior a 1%.
VM
09.04
3.30
13 (17)
COMPRIMENTO DAS CARROCERIAS PADRO VOLVO Modelo DEE (m) 3,65 3,95 VM17 L1H1 4,55 4,80 5,15 4,55 VM17 L2H1 4,80 5,15 3,65 3,95 VM23 L1H1 4,55 4,80 5,15 4,55 VM23 L2H1 4,80 5,15 Balano Traseiro Original (m) 1,79 1,94 2,24 2,39 2,57 2,24 2,39 2,57 1,77 1,97 2,27 2,37 2,57 2,27 2,37 2,57 Comprimento da Carroceria (m) 5,00 5,40 6,30 6,70 7,20 6,00 6,40 6,90 6,20 6,70 7,60 7,90 8,50 7,20 7,60 8,10 Peso Aproximado da Carroceria (kgf) 850 950 1.100 1.200 1.300 1.050 1.150 1.250 1.100 1.200 1.400 1.450 1.550 1.300 1.400 1.500 Carga til Estimada (kgf) 10.450 10.330 10.150 10.010 9.870 10.120 9.980 9.840 15.720 15.580 15.330 15.200 14.950 15.350 15.170 14.920
Pgina 14
Para estes comprimentos, deve-se seguir a recomendao de segurana VOLVO, no qual o pra-choque traseiro deve estar alinhado com a face traseira da carroceria ou com um recuo mximo de 10 cm. Observa-se que estas carrocerias so mais longas que o comprimento das carrocerias para carga uniforme. Portanto, o centro de gravidade (CG) fica para a frente do centro da carroceria e isto deve ser levado em conta no carregamento da carga para evitar sobrecarga no(s) eixo(s) traseiro(s) e alvio no peso sobre o eixo dianteiro. Portanto tem-se a seguinte situao:
C C/2
CG
P CE X BT DEE D E
C C/2
CG
P CE X BT DEE D E
D = X CE D = distncia do CG ao meio do comprimento da carroceria X = distncia do Centro de Gravidade da Carga ao Eixo Traseiro ou Centro dos Eixos Traseiros CE = distncia do Centro da Carroceria ao Eixo Traseiro ou Centro dos Eixos Traseiros CE = DEE E C/2 (para VM17) CE = DEE + 0,61 E C/2 (para VM23)
VM
09.04
3.30
15 (17)
Para os caminhes VOLVO VM, com as carrocerias Padro VOLVO da tabela anterior, tem-se os seguintes valores:
Modelo
X = Distncia do CG ao Eixo Traseiro (m) 0,96 1,04 1,20 1,27 1,36 1,18 1,25 1,34 0,75 0,81 0,91 0,96 1,03 0,90 0,94 1,01
CE = Distncia do C/2 ao Eixo Traseiro (m) 0,65 0,75 0,90 0,95 1,05 0,72 0,77 0,87 0,66 0,71 0,86 0,96 1,01 0,73 0,78 0,88
Valor "D" (m) 0,31 0,29 0,30 0,32 0,31 0,46 0,48 0,47 0,09 0,10 0,05 0 0,02 0,17 0,16 0,13
VM17 L1H1
VM17 L2H1
VM23 L1H1
VM23 L2H1
4,80 5,15
Analisando-se os valores de D percebe-se que, principalmente os VM17, exigem cuidado no seu carregamento com estes comprimento de carroceria: - O VM17 L1H1 DEE 4,80 m, se carregado ao PBT com carga homognea uniformemente distribuda (X = CE), apresentaria 742 kgf (7,4% da permisso legal de 10 toneladas) de sobrecarga no eixo traseiro e ficar faltando o mesmo valor (12,4% das 6 toneladas permitidas) no eixo dianteiro. - No caso do VM17 L2H1 DEE 4,80 m tambm em PBT nas mesmas condies de carga, teremos sobrecarga de 1.111 kgf (11,1%) no eixo traseiro e alvio no mesmo valor (18,5% da capacidade de 6 toneladas) no eixo dianteiro.
Nota! No carregamento o CG da carga deve sempre estar na localizao correta, distncia X especificada do eixo traseiro.
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Controle de flexibilidade
2 2
As vigas de madeira das carrocerias, apesar de muito resistentes ao peso das cargas, apresentam curvatura (flecha) muito grande, quando comparadas com as vigas de ao das longarinas. Por este motivo, as carrocerias com mais de 5 m de comprimento, devem ser dotadas de tensores de ao, um par para cada viga, uma ao longo da face externa da viga e outra ao longo da face interna. Estes tensores iniciam na parte inferior dianteira da viga, passam sobre as travessas e descem novamente na parte inferior da longarina no seu trmino traseiro.
2
1 5 4
1 5 4 1 Viga de madeira da carroceria 2 Travessas da carroceria 3 Tensores de ao 4 Fixao dianteira sem regulagem dos tensores 5 Fixao traseira com rosca de regulagem dos tensores
As carrocerias para caminhes com 3 eixo, devem ter 2 pares de tensores para cada longarina devido a cargas e comprimentos maiores.
A
Nota! muito importante que os tensores sejam regulados (aperto das porcas) apenas at que as vigas de madeira e as longarinas fiquem retas. No devem apresentar curva para cima (flecha negativa), como causado pela prtica de "arqueamento " do chassis no autorizado pela Volvo e sob o risco de perda da garantia.
VM
09.04
3.30
17 (17)
Fixaes
Todas as carrocerias carga seca so bastante flexveis, acompanhando plenamente o quadro do chassi na sua movimentao, por isso podem ser fixadas nas longarinas atravs de fixaes rgidas. As carrocerias totalmente de madeira (com vigas de madeira) so fixadas com grampos U de ao conforme instruo no item Fixao dos Implementos aos Chassi Grampos U. No entanto, recomenda-se o parafusamento de um par de placas de fixao numa das extremidades para referncia da localizao da carroceria no quadro do chassi e segurana extra contra o escorregamento longitudinal da carroceria sobre o quadro se no houver o reaperto peridico dos grampos. As carrocerias carga seca, com vigas de ao, devem ser fixadas nas longarinas atravs dos consoles originais de fbrica dos veculos VOLVO VM conforme item Consoles Originais de Fbrica por parafusos slidos sem molas, constituindo-se em fixao articulada sem liberdade vertical conforme o item Fixao dos Implementos ao Chassi - Console ou Articulada. Como alternativa, se o veculo foi especificado sem os consoles, pode-se usar a fixao por placas ou talas, conforme item Placas de Fixao. As carrocerias tipo militar, para operao fora de estrada, devem ser fixadas com consoles providos de molas de longo curso na parte dianteira e consoles articulados, sem molas, junto as suspenses traseiras conforme instrues do item Fixao dos Implementos ao Chassi - Console ou Articulada.
Carrocerias furgo
VM
10.03
3.40
1 (14)
Carrocerias furgo
As carrocerias fechadas, com laterais, teto e portas vedadas so chamadas de carroceria furgo. Elas se caracterizam por proteger a carga das intempries e da sujeira. Apresentam ainda a vantagem de carregamento mais rpido, por no exigirem alinhamentos precisos no empilhamento e amarraes com cordas e lonas. Sempre so providas de portas traseiras, mas podem tambm apresentar portas menores nas laterais para facilitar descargas fracionadas de mercadorias. O corpo dos furges, mais comuns, so construidos de chapas de alumnio. No entanto podem ser tambm de chapa de ao, fiberglass, ou com as laterais de lonas removveis por enrolamento para cima ou ensanfonamento para os lados, chamados Siders. Existem ainda os furges isotrmicos com paredes duplas, e um isolante trmico interno como fibra de vidro, poliuretano expandido ou placas de isopor, e tambm os furges frigorficos com placas trmicas ou equipamento frigorfico. A base do furgo constituda de duas vigas de ao em perfil U, com travessas, tambm de ao, soldadas a alma das vigas. As instrues para esta base esto no item Quadro Estrutural do Implemento. Existem dois tipos de furges, um para carga uniforme e outro para carga variada (ver o conceito de carga uniforme e variada no item Tipos de Carga). Como exemplo de carga uniforme para furges curtos, temos: Embutidos Laticnios Pescados Carnes Bebidas Importadas Para carga variada e volumosa, necessita-se de furges longos: Mveis e estofados Eletrodomsticos Mercadorias dos atacadistas Pes e biscoitos Brinquedos
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CG
P X BT DEE
Nota! Para carga uniforme o CG (Centro de Gravidade) deve estar sempre no meio da carroceria.
X = distncia do CG ao eixo traseiro, conforme item Clculos e Especificaes de Carga DEE = Distncia Entre Eixos nominal, do eixo dianteiro ao eixo traseiro motriz.
Este o furgo mais curto especificado para o caminho. Para caminhes 6x2 (com 3 eixo auxiliar) tem-se a seguinte situao:
C C/2
CG
P X BT DEE + 0,612 m DEE + 0,612 = Distncia Entre Eixos terico, necessrio para o clculo da distribuio de carga nos eixos, do eixo dianteiro ao centro dos dois eixos traseiros.
O valor 0,612 m a metade da distncia 1,224 m entre os dois eixos traseiros do VOLVO VM23. No caso de 3 eixo adaptado no VM17, o valor desta distncia pode ser outro.
VM
10.03
3.40
3 (14)
Os furges curtos para carga uniforme, apresentam as seguintes vantagens: Fcil de carregar corretamente com carga homognea ou de mesmo peso especfico. Caminho com tima dirigibilidade e segurana. Maior facilidade em manobras por ser mais curto.
Pgina 4
CG
D X BT
DEE
Nota! O CG (Centro de Gravidade) no poder estar no centro da carroceria (C/2) do furgo. A carga ser, obrigatoriamente distribuda de modo que o CG fique distncia (X) do eixo traseiro, para evitar sobrecarga no eixo traseiro.
CG
P X BT DEE + 0,612 m
Nota! Estas carrocerias longas exigem superviso competente no carregamento da carga para que o CG da carga esteja no lugar correto.
VM
10.03
3.40
5 (14)
Se o carregamento estiver errado, por exemplo: com o CG no meio da carroceria ou sobre o eixo traseiro, as conseqncias podem ser: Sobrecarga no eixo(s) traseiro(s) com possibilidade de danos ao eixo de trao e multa ou interrupo de viagem nas balanas de pesagem das estradas. Alvio de peso no eixo dianteiro, correndo riscos de acidentes devido s rodas dianteiras no executarem a trajetria pretendida, por no obedecer ao esteramento do volante. Multas nas balanas ou fiscalizaes por no estarem com 25% do Peso Bruto Total sobre os pneus dianteiros (e 15% nos caminhes 6x2) conforme o Decreto-Lei 88.686 de 06 de setembro de 1983. Levar menos carga que o especificado para o caminho na tentativa de manter o eixo traseiro com as 10 toneladas (17 toneladas para os 6x2) que o mximo permitido. Possibilidade do caminho em eventual subida ngreme, levantar as rodas dianteiras do solo e at quebrar a carroceria e despejar a carga na via. Frenagens desequilibradas, podendo causar acidentes. Maior tempo de trajeto devido as dificuldades do motorista com a estabilidade e frenagem prejudicadas. Maior cansao do motorista.
Mesmo com o CG no lugar correto, caminhes com comprimento total maior e balano traseiro mais longo: Dificuldade nas manobras. No apresentam boa dirigibilidade. Maior susceptibilidade a esbarros com a extremidade traseira.
Nota! de responsabilidade do implementador alertar e instruir o cliente sobre a obrigatoriedade da distribuio correta da carga nestas carrocerias longas.
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CG
P X BT DEE E
CG
E = Espaamento da carroceria at a cabine (conforme Espaamento da Cabine) X = Distncia do CG ao eixo traseiro (conforme Clculos e Especificaes de Carga) P = Peso da Carga Bruta sobre o veculo (conforme Valores de Pesos e Centro de Gravidade) BT = Balano Traseiro C = Comprimento do Furgo Y = 0,61 m
VM
10.03
3.40
7 (14)
VM23 - (6x2) C = (DEE + 0,61 E X) x 2 O valor do balano traseiro (BT) calculado por: VM17 BT = C + E - DEE
VM23 BT = C + E DEE 1,22 Nota! Nos furges para carga uniforme com distncia entre-eixos original, o balano traseiro ser sempre inferior a 3,50 m em todos os modelos. Clculo do comprimento mximo legal (m), destinado a cargas heterogneas variadas ou homogneas com distribuio planejada: VM17 - (4x2) C = DEE E + 0,6 DEE (para 0,6 DEE < 3,50 m) e C = DEE E + 3,50 (para 0,6 DEE 3,50 m )
VM23 - (6x2) C = DEE + 1,22 E + 0,6 (DEE + 1,22) (para 0,6 (DEE + 1,22) < 3,50 m) e C = DEE + 1,22 E + 3,50 (para 0,6 (DEE + 1,22) 3,50 m)
O balano traseiro mximo legal de 60% do entre-eixos at o limite mximo de 3,50 m. Nos veculos 6x2 considerase os eixos extremos.
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Com estas frmulas e levando em conta que para cabine curta L1H1 E = 0,503 m e para cabine leito L2H1 E = 0,826 m pode-se calcular os comprimentos extremos. O furgo curto para carga uniforme e o de comprimento mximo legal para carga heterognea variada ou homognea com distribuio planejada. Na tabela abaixo apresenta-se os comprimentos e os pesos mdios do mercado para furges de alumnio:
Modelo
X (m) 0,96 1,04 1,20 1,27 1,36 1,18 1,25 1,34 0,75 0,81 0,91 0,96 1,03 0,90 0,94 1,01
Carga Uniforme Comprimento (m) 4,40 4,80 5,70 6,10 6,60 5,10 5,40 6,00 6,00 6,50 7,50 7,90 8,50 6,90 7,30 7,90 Peso Aproximado (kgf) 850 950 1.150 1.250 1.400 1.000 1.100 1.250 1.250 1.350 1.600 1.700 1.900 1.450 1.550 1.700
Mximo Legal Comprimento (m) 5,30 5,80 6,70 7,10 7,70 6,40 6,80 7,40 7,20 7,70 8,70 9,00 9,30 8,40 8,60 9,00 Peso Aproximado (kgf) 1.050 1.200 1.400 1.500 1.650 1.350 1.450 1.600 1.550 1.650 2.000 2.100 2.200 1.850 1.950 2.100
VM17 L1H1
VM17 L2H1
VM23 L1H1
VM23 L2H1
4,80 5,15
Observaes: 1 - Os furges de alumnio tem pesos bastante variveis confor me fabr icantes e dimenses. Os acima mencionados, tem largura externa de 2,50 m at 6,00 m de comprimento e 2,60 m nos restantes. A altura de 2,30 m at 6m de comprimento, 2,50 m at 8m e 2,70 m nos acima de 8 m. 2 Os valores da coluna DEE so nominais. Nos veculos 6x2, usa-se para os clculos o valor terico DEE + 0,61 m para carga uniforme. 3 Os comprimentos calculados para carga uniforme devem ser arredondados para o valor decimal de metro mais prximo. A casa centesimal fica zero.
VM
10.03
3.40
9 (14)
4 Nos comprimentos mximo legal, as fraes centesimais de metro so desprezadas, permanecendo apenas a casa decimal seguida de zero. Isto para evitar a ilegalidade de balano traseiro acima do mximo permitido. Os comprimentos dos furges dos VOLVO VM devem, obrigatoriamente estar entre estes dois limites, Mximo e Mnimo da tabela ou serem iguais a estes valores. Observe-se que as diferenas de comprimento dos furges para o mesmo entre-eixos, vo at acima de 1,30 m nos VM17 e VM23. Para os furges longos, o fabricante deve instruir o cliente a respeito da necessidade de carregamento correto da carga de modo que o centro de gravidade da carga localizese a distncia X do eixo traseiro.
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Modelo
Carga Uniforme Comprimento da Carroceria (m) 4,40 4,80 5,70 6,10 6,60 5,10 5,40 6,00 6,00 6,50 7,50 7,90 8,50 6,90 7,30 7,90 Encurtamento do Balano Traseiro (m) 0,55 0,60 0,60 0,60 0,62 0,87 0,97 0,89 0,14 0,14 Desnecessrio (0,04) Desnecessrio (0,01) Desnecessrio (0,06) 0,32 0,27 0,22
Mximo Legal Comprimento da Carroceria (m) 5,30 5,80 6,70 7,10 7,70 6,40 6,80 7,40 7,20 7,70 8,70 9,00 9,30 8,40 8,60 9,00 Alongamento do Balano Traseiro (m) 0,35 0,40 0,40 0,40 0,48 0,43 0,45 0,50 1,06 1,06 1,16 1,11 0,86 1,18 1,03 0,88
VM17 L1H1
VM17 L2H1
VM23 L1H1
VM23 L2H1
4,80 5,15
Para estes clculos, usou-se os valores originais de fbrica dos balanos traseiros dos chassi conforme item Balanos Traseiros. Considerou-se os encurtamentos inferiores a 10 cm como desnecessrios nos VM23 L1H1. Basta recuar a carroceria, aumentando a distncia livre atrs da cabine. A sobrecarga nos eixos traseiros inferior a 1%.
VM
10.03
3.40
11 (14)
COMPRIMENTO DOS FURGES PADRO VOLVO Modelo DEE (m) 3,65 3,95 VM17 L1H1 4,55 4,80 5,15 4,55 VM17 L2H1 4,80 5,15 3,65 3,95 VM23 L1H1 4,55 4,80 5,15 4,55 VM23 L2H1 4,80 5,15 Balano Traseiro Original (m) 1,79 1,94 2,24 2,39 2,57 2,24 2,39 2,57 1,77 1,97 2,27 2,37 2,57 2,27 2,37 2,57 Comprimento da Carroceria (m) 5,00 5,40 6,30 6,70 7,20 6,00 6,40 6,90 6,20 6,70 7,60 7,90 8,50 7,20 7,60 8,10 Peso Aproximado da Carroceria (kgf) 1.000 1.100 1.300 1.400 1.550 1.250 1.350 1.450 1.300 1.400 1.650 1.700 1.900 1.550 1.650 1.750 Carga til Estimada (kgf) 10.300 10.180 9.950 9.810 9.620 9.920 9.780 9.640 15.520 15.380 15.088 14.950 14.600 15.100 14.920 14.670
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Para estes comprimentos, deve-se seguir a recomendao de segurana VOLVO sobre o pra-choque traseiro que deve estar alinhado com a face traseira da carroceria ou com um recuo mximo de 10 cm. Observa-se que estas carrocerias so mais longas que o comprimento das carrocerias para carga uniforme, portanto, o centro de gravidade (CG) fica para a frente do centro da carroceria e isto deve ser levado em conta no carregamento da carga para evitar sobrecarga no(s) eixo(s) traseiro(s) e alvio no peso sobre o eixo dianteiro. Portanto, tem-se a seguinte situao:
C C/2
P
CE X D
E DEE
C C/2
CE
P
X
E DEE + 0,61 m
D = X CE Onde: CE = DEE E C/2 (para VM17) CE = DEE + 0,61 E C/2 (para VM23)
D = Distncia do CG da carga ao meio do comprimento do furgo X = Distncia do CG da carga ao eixotraseiro ou centro dos eixos traseiros CE = Distncia do centro do furgo ao eixotraseiro ou centro dos eixos traseiros
VM
10.03
3.40
13 (14)
Para os caminhes VOLVO VM, com furges padro VOLVO da tabela anterior tem-se os seguintes valores:
Modelo
X = Distncia do CG ao Eixo Traseiro (m) 0,96 1,04 1,20 1,27 1,36 1,18 1,25 1,34 0,75 0,81 0,91 0,96 1,03 0,90 0,94 1,01
CE = Distncia do C/2 ao Eixo Traseiro (m) 0,65 0,75 0,90 0,95 1,05 0,72 0,77 0,87 0,66 0,71 0,86 0,96 1,01 0,73 0,78 0,88
Valor "D" (m) 0,31 0,29 0,30 0,32 0,31 0,46 0,48 0,47 0,09 0,10 0,05 0 0,02 0,17 0,16 0,13
VM17 L1H1
VM17 L2H1
VM23 L1H1
VM23 L2H1
4,80 5,15
Analisando-se os valores de D vemos que, principalmente, os VM17 exigem cuidado no seu carregamento com estes comprimento de carroceria: O VM17 - L1H1 - DEE 4,80 m, se carregado ao PBT com carga homognea uniformemente distribuda (x=CE), apresentaria 742 kgf (7,4% da permisso legal de 10 toneladas) de sobrecarga no eixo traseiro e ficar faltando o mesmo valor (12,4% das 6 toneladas permitidas) no eixo dianteiro. No caso do VM17 - L2H1 - DEE 4,80 m tambm em PBT nas mesmas condies de carga teremos sobrecarga de 1.111 kgf (11,1%) no eixo traseiro e alvio no mesmo valor (18,5% da capacidade de 6 toneladas) no eixo traseiro.
Nota! No carregamento o CG da carga deve sempre estar na localizao correta, distncia X especificada do eixo traseiro.
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Fixaes
Em vista dos furges serem carrocerias flexveis e sempre serem construidas sobre quadro estrutural com vigas de ao, os mesmos devem ser fixadas s longarinas dos caminhes VOLVO VM atravs dos consoles de fbrica, conforme item Consoles Originais de Fbrica com parafusos sem mola consoles articulados sem liberdade vertical conforme item Console ou Articulada. Como alternativa, pode-se usar placas ou tales, conforme item Placas de Fixao.
Carrocerias basculante
VM
10.03
3.50
1 (8)
Carrocerias basculante
Nas caambas basculantes, a carga deve ser considerada como homognea e simetricamente distribuda em relao ao centro de seu comprimento. normal haver uma concentrao de carga no centro da caamba, no entanto, o correto que a carga fique rente s laterais. Portanto, nestas carrocerias, o CG da carga deve sempre coincidir com o centro da caamba.
6 10 8 2
7 3 9 1
1 Sub-quadro 2 Quadro estrutural da caamba 3 Pinos (eixos) de giro 4 Caamba para carga (ou caixa) 5 Protetor da cabine 6 Dobradias da porta traseira 7 Travas da porta traseira 8 Cilindro hidrulico de basculamento 9 Guias contra movimentao lateral em trajeto 10 Cantoneiras para tbuas laterais.
Devido a no existncia de balanas para a fiscalizao, os basculantes operando em reas urbanas e construes em geral, costumam trabalhar com sobrecarga. Os implementadores devem alertar os seus clientes quanto aos efeitos das sobrecargas, tanto no implemento instalado como no prprio caminho.
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Sobrecargas podem causar deformaes permanentes em muitos componentes, alm de quebras, como por exemplo: Carcaa do eixo traseiro se deforma deixando as rodas traseiras com cambagem negativa, causando assim um maior desgaste dos pneus internos, podendo ocorrer quebras das rodas internas, desgastes dos rolamentos internos e at quebra das semi-rvores por frico na carcaa do eixo e trabalharem a flexo. Deformaes das longarinas na regio dos suportes de molas das suspenses traseiras. Quebra da travessa traseira do quadro do chassi. Quebra dos suportes de molas das suspenses traseiras. Quebras das lminas de molas dos feixes traseiros. Amassamento da aba inferior das longarinas na regio dos batentes. Quebra dos componentes das rvores de transmisso. Quebra de dentes das engrenagens por fadiga. A distribuio errada de carga, sobrecarregando o eixo traseiro e aliviando o dianteiro, agrava muito os efeitos da sobrecarga. O implementador, visando reduzir os efeitos de uma m distribuio de carga, deve: Nunca instalar uma caamba basculante com o seu centro fora do local previsto para o CG (medida X) da carga, para o modelo especfico de caminho em implementao. Informar e instruir devidamente o cliente quanto as capacidades de carga total e por eixo e detalhes operacionais do carregamento. Os danos maiores so causados pela condio dinmica em terrenos irregulares. Movimentaes mais rpidas, causam aceleraes da massa da carga elevada que originam foras acima da resistncia dos componentes do caminho. Outro motivo freqente de sobrecarga dos basculantes, a falta de conhecimento do peso especfico do material a ser transportado. Para auxiliar o cliente neste caso, incluise neste Manual o item Pesos Especficos das Cargas.
VM
10.03
3.50
3 (8)
Um grande problema dos basculantes que a capacidade de carga dos caminhes especificada em peso e os basculantes so classificados por volume.
Nota! O operador do basculante deve sempre calcular a carga na caamba em termos de peso e no de volume. O volume ser uma conseqncia do peso especfico do material a ser transportado.
Levando-se em conta os trabalhos mais comuns para os caminhes com caambas basculantes, considerou-se neste Manual, caambas para trs operaes especficas: Basculantes para terraplanagens, exceto barro e argila molhada (peso especfico de 1,5 ton/m3). Basculantes para pedreiras, pedra britada comercial de granito e areia seca de depsitos (peso especfico de 1,7 ton/m3). Basculante para areia de porto de rio, areia molhada (peso especfico de 2,0 ton/m3). Os pesos prprios das carrocerias caamba basculante so bastante variveis. Para os clculos considerou-se os seguintes pesos mdios do mercado:
Volume (m3) 5 6 7 8 9
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VM
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3.50
5 (8)
CG
BASCULANTES ESPECIFICADOS Uso Terra (1,5 t/m3) Brita e Areia (1,7 t/m3) Areia Molhada (2,0 t/m3) Volume de carga a ser usado 6,3 m3 5,6 m3 4,8 m3 Capacidade existente no mercado 6 m3 * 6 m3 ** 5 m3 **
max 0,40
min 1,10
0,96
BT
3,65
* Usar tbuas de extenso nas laterais para completar os 6,3 m3. ** No encher totalmente a caamba.
Condies essenciais: Centro da caixa de carga a 0,96 cm do eixo traseiro Espaamento E maior que 0,51 m. Comprimento mnimo de longarina remanescente para trs do eixo traseiro: 1,10 m. Recuo mximo do pra-choque traseiro de 0,4 m. Caamba recomendada:
Especificao C - Comprimento (m) E - Espaamento (m) BT - Balano Traseiro (m) L - Laterais para 5 m (m) L - Laterais para 6 m (m)
3 3
Os pinos de giro da caamba ficaro nas extremidades finais do quadro estrutural da caixa e do sub-quadro, porque o balano traseiro do quadro do chassi do caminho ter que ser cortado no comprimento mnimo admissvel de 1,10m e o balano traseiro da caamba ficar com 1,14m.
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Especificao Distncia Entre Eixos Nominal Distncia Entre Eixos Terico (calculos) Balano Traseiro do Chassi Peso Bruto Total Capacidade Bruta de Carga - Total Capacidade Bruta de Carga - Dianteira Capacidade Bruta de Carga - Traseira X = CG ao Eixo Traseiro Peso Aprox. da Caamba Basculante
Valor 3,65 m 3,65 + 0,61 m 1,27 m 23.000 kgf 16.890 kgf 2.980 kgf 13.910 kgf 0,75 m 7 m3: 2.200 kgf 8 m3: 2.400 kgf 9 m3: 2.500 kgf 7 m3: 14.690 kgf 8 m3: 14.490 kgf 9 m3: 14.390 kgf
L C C/2
CG
BASCULANTES ESPECIFICADOS Uso Terra (1,5 t/m3) Brita e Areia (1,7 t/m ) Areia Molhada (2,0 t/m3)
3
max 0,40
min 1,00
0,61
0,75
BT
7,3 m3
* Todos com tbuas de extenso nas laterais para completar o volume admitido.
Condies essenciais: Centro da caixa de carga a 0,75 cm do centro entre os dois eixos traseiros. Espaamento E maior que 0,51 m. Comprimento mnimo do ponto de corte das longarinas ao 3 eixo: 1,00 m. Recuo mximo do pra-choque traseiro de 0,4 m.
VM
10.03
3.50
7 (8)
Nos VOLVO VM23 podem ser instaladas caambas de 5 a 6 m de comprimento. O vo livre entre a cabine e a caamba varia, aproximadamente, de 10 cm (caamba de 6 m) at 60 cm (caamba de 5 m). Caambas possveis de serem instaladas:
Especificao C - Comprimento (m) E - Espaamento (m) BT - Balano Traseiro (m) L - Laterais para 7 m3 (m) L - Laterais para 8 m3 (m) L - Laterais para 9 m (m)
3
Seis Opes de Comprimentos de Caambas 6,00 0,51 1,64 0,46 0,52 0,59 5,80 0,61 1,54 0,47 0,54 0,61 5,60 0,71 1,44 0,49 0,56 0,63 5,40 0,81 1,34 0,51 0,58 0,65 5,20 0,91 1,24 0,53 0,60 0,68 5,00 1,01 1,14 0,55 0,63 0,71
Caambas mais longas que 6 metros interferem com a cabine e as mais curtas que 5 metros apresentam impossibilidade de instalao devido a sobra de longarina e molas da suspenso do 3 eixo para trs da caamba. Nas caambas de 5,00 metros, os pinos de giro ficaro na extremidade final do quadro estrutural da caixa de carga porque o balano traseiro da caamba ser de 1,14 m e o balano traseiro mnimo admissvel do chassi (ponto de corte do encurtamento mximo) de 1,00 m.
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Fixaes
O peso contido na caixa das caambas basculante, quando em trajeto, apenas apoiada no sub-quadro e mantido localizado pelos pinos de giro e as duas guias laterais na parte dianteira. Isto d ampla liberdade de movimentao do quadro de chassi do caminho. Portanto, as caambas basculantes so carrocerias do tipo flexvel e devem ter fixaes rgidas as longarinas do caminho. Deve-se usar os consoles de fbrica, instalados na linha de montagem da VOLVO, conforme item Consoles Originais de Fbrica, com parafusos slidos (sem molas) constituindo-se em consoles articulados sem liberdade vertical conforme item Console ou Articulada. Como alternativa, pode-se usar tambm placas (ou talas) conforme item Placas de Fixao.
Caambas e poliguindastes
VM
10.03
3.60
1 (9)
Caambas e poliguindastes
Estes tipos de veculos fazem o trabalho dos tradicionais basculantes, porm de modo mais flexvel e conveniente, quando se trata de pequenos trabalhos diversificados ou cargas muito volumosas. So sempre constitudos de uma carroceria portadora e dezenas de caambas que so deixadas nos clientes para receberem carga gradativamente. Para esta aplicao, os caminhes VOLVO VM devem ser especificados com tomada de fora j instalada de fbrica, conforme item Tomada de Fora, porque a carroceria exige presso hidrulica para o manuseio das caambas, e tambm com consoles para a fixao da carroceria as longarinas do caminho, conforme item Consoles. Existem dois tipos de caminhes por ta-caambas: Poliguindaste ou Multicaamba e Roll On Roll Off.
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Poliguindaste ou multicaamba
Estes so muito usados atualmente em reas urbanas na remoo de entulho e terra em todas as reformas e construes de casas. As caambas mais frequentes so 4 m3, existindo tambm caambas de 3 m3 e 5 m3. Sob pedido, so fabricadas caambas de at 7 m3 para cargas mais volumosas que podem ser operadas pelas mesmas carrocerias portadoras. A movimentao das caambas carregadas deve sempre ser realizada com os ps de apoio firmados no piso e as suspenses traseiras sem carga.
CG2 7 4 6 Y Z CG1
5
2 1
1 - Plataforma portadora 2 - Caamba da carga 3 - Braos em forma de prtico para guindar a caamba 4 - Pino de giro do brao 5 - Cilindros hidrulicos dentro das estruturas laterais 6 - Ps de apoio hidrulicos com sapatas 7 - Gancho para o basculamento da caamba CG1 - Centro de Gravidade da plataforma CG2 - Centro de Gravidade da caamba com carga
VM
10.03
3.60
3 (9)
1 - Rebaixo para facilitar a descarga por basculamento 2 - Barra de ao transversal para ser travado pelo gancho da plataforma para o basculamento 3 - Pinos suporte para o encaixe das alas das correntes de elevao
4 m3 5 m3
O conjunto da carroceria plataforma portadora e caamba carregada com o seu volume nominal, de terra ou entulho (aproximadamente 1,5 ton/m3) apresentam os seguintes pesos:
Peso da Carroceria (kgf) 1.700 Peso da Caamba (kgf) 300 400 500 Peso da Carga til (kgf) 4.500 6.000 7.500
Tipo de Caamba 3 m3 4 m3 5 m3
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Este tipo de carroceria apresenta o Centro de Gravidade (CG1) localizado atrs do eixo traseiro, conforme ilustrao. Com este fato a carroceria portadora, pesando em mdia 1.700 kgf, ocasionar um alvio de peso de cerca de 300 kgf no eixo dianteiro e uma incidncia de aproximadamente 2.000 kgf no eixo traseiro. Para compensar este efeito, a geometria do movimento dos braos, deve ser tal que coloquem a caamba sobre a plataforma, com seu Centro de Gravidade (CG2) ligeiramente frente da posio do CG especificado para o modelo (correntes mais curtas ocasionam este efeito). Recomenda-se o seguinte:
CG2 CG1
Modelo VM17
VM
10.03
3.60
5 (9)
CG2
CG1
CG3
Y Z2
Z3
O VOLVO VM23 (capacidade bruta de carga de 16.890kgf) com 3,65m de entre-eixos e balano traseiro reduzido, pode ser usado nas seguintes opes: Duas caambas de 3 m3 Uma de 3 m3 e uma de 4 m3 Duas de 4 m3 Uma de 4 m3 e uma de 5 m3
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Para a condio mais usual de duas caambas de 4 m3 para os veculos VOLVO VM23 de 3,65 m de entre-eixos, calculando-se os momentos em relao ao centro dos eixos traseiros, temos:
15.300 x 0,75 = (6.400 x Z3) (6.400 x Z2) (2.500 x Y) onde, 0,75 = x = distncia do CG da carga bruta para o modelo ao centro dos dois eixos traseiros. Y, Z2 e Z3 = distncia dos CG1, CG2 e CG3 da ilustrao anterior ao centro dos eixos traseiros.
O valor de Y determinado por pesagem do caminho com a carroceria portadora montada, sem as caambas. E os valores de Z2 e Z3 so calculadas matematicamente, podendo-se recorrer ao artifcio de arbitrar um certo valor lgico aproximado para Z3 (por exemplo 2,35 m) e analisar se o valor obtido para Z2 ezequvel. Se necessrio, alterar o valor arbitrado at chegar-se a um valor possvel. Efetuando o acima indicado, temos: Y = 0,51 m Z3 = 2,35 m Z2 = 0,36 m que resulta na seguinte disposio:
2,71 0,11
1,14 0,11
CG2
CG1
CG3
0,51
2,35 4,26
0,50
0,36
VM
10.03
3.60
7 (9)
- Com braos duplos Neste tipo, os dois braos continuam interligados, porm cada um provido de duas partes articuladas e dois cilindros hidrulicos por brao. Este conjunto de braos permite a colocao da caamba frontal na sua posio passando por cima da caamba traseira j previamente colocada. Outra peculiaridade deste modelo de braos articulados permitir o descarregamento das caambas basculandoas a alturas de at 3,65 m do solo, enganchando a barra da caamba na interligao dos braos inferiores.
4 3
2 1
1 Cilindro hidrulico do brao inferior 2 Cilindro hidrulico do brao superior 3 Barra de interligao dos braos inferiores usado para o basculamento com a caamba no alto. 4 Barra de interligao dos braos superiores.
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5 3 6
4 2
7 1 2 3 4 5 6 7 8 Estrutura central mvel Lana Brao deslizante Cilindro hidrulico da lana Cilindro hidrulico do brao deslizante Rodas guia da caamba Estabilizador traseiro para apoio ao solo Ala da caamba para moviment-la com o gancho
O mesmo mecanismo, aps a caamba travada na sua posio de trajeto, permite tambm o basculamento da caamba para a descarga do seu contedo. Para este uso, o VOLVO VM23 deve ser especificado na distncia entre eixos de acordo com as dimenses de caamba desejadas e com tomada de fora e consoles de fixao instalados de fbrica.
VM
10.03
3.60
9 (9)
Fixaes
Em todos os tipos de caambas e poliguindastes, as caixas de carga so apoiadas na carroceria propriamente dita ou na estrutura do mecanismo. Por este motivo so consideradas carrocerias flexveis e devem ter fixaes rgidas nas longarinas do caminho. tambm por este motivo que as movimentaes das caambas carregadas devem sempre ser executadas com as sapatas de apoio ou estabilizadores traseiros firmemente apoiados no solo. Para as fixaes, deve-se usar os consoles instalados na linha de montagem da VOLVO, conforme item Consoles, com parafusos slidos (sem molas) constituindo-se em consoles articulados sem liberdade vertical, conforme item Console ou Articulada. Como alternativa, pode-se usar em ambos os tipos, fixao por placas ou talas, conforme item Placas de Fixao.
Carrocerias tanque
VM
10.03
3.70
1 (8)
Carrocerias tanque
Nas carrocerias tanque, para lquidos, o Centro de Gravidade (CG) da carga coincide sempre com o centro do comprimento do tanque, porque a carga homognea e uniformemente distribuda. No tratado neste Manual o caso de vrios compartimentos estanques para lquidos de diferentes pesos especficos, porque cada caso especfico e diferente dos outros, ou varivel de acordo com os lquidos a serem transportados. Para o caso de carrocerias tanque com moto-bomba, providos de motor de combusto interna, h duas opes de instalao, uma entre a cabine e o tanque e a outra opo na traseira do tanque. H ainda a possibilidade de bombas de alta presso e vazo, como por exemplo para uso anti-incndio, que devido a alta potncia exigida, necessitam de tomada de fora instalada na rvore de transmisso dianteira, logo aps a caixa de mudanas. As carrocerias tanque podem ser instaladas em todos os modelos de caminhes VOLVO VM e em todas as distncias entre-eixos. O CG do tanque localiza-se exatamente no meio do comprimento do mesmo (esta a X e C/2 conforme ilustrao). Os limitadores de comprimento para o tanque so a cabine e o balano traseiro, que deve ter um valor mnimo de 1,10 m para o VM17 e 1,00 m para o VM23, descoberto pelo tanque. Deve-se preferir os entre-eixos mdios de 3,95 m, 4,55 m e 4,80 m, para a instalao de carrocerias tanque, evitandose o 5,15 m, devido a melhor dirigibilidade e melhor aspecto do caminho. Ateno! Os caminhes tanque devem trafegar totalmente cheios ou vazios. Nunca com meia carga. Tanques com carga parcial criam graves problemas de dirigibilidade, principalmente em curvas que podem vir a tombar o caminho, em subidas e arrancadas que podem levantar a frente do caminho do solo e nas descidas que acabam por sobrecarregar os componentes do eixo dianteiro. Os tanques so fabricados usando-se a referncia em Volume (litros) enquanto os caminhes tem a sua capacidade de carga expressa em peso (kgf). Portanto de importncia fundamental saber o peso especfico do lquido a ser transportado. Ver tabela Peso Especfico
X
C C/2
CG
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VM17
C C/2
CG
D BT
X DEE
D = 1,10 m mnimo. E = 0,50 m mnimo para cabine simples L1H1. E = 0,83 m mnimo para cabine leito L2H1.
VM23
C C/2
CG
D BT
X DEE + 0,61 m
D = 1,00 m mnimo. E = 0,50 m mnimo para cabine simples L1H1. E = 0,83 m mnimo para cabine leito L2H1. Y = 0,61 m.
VM
10.03
3.70
3 (8)
Modelo
Observaes: 1 Os pesos dos tanques, para uma dada capacidade volumtrica, so variveis conforme o fabricante e o comprimento da carroceria. Os valores da tabela so as mdias de vrios fabricantes. 2 Recomenda-se no usar, para caminho tanque normal, os veculos com 5,15 m de entre-eixos nos VM17 e VM23 por serem muito longos. No entanto, para carrocerias mistas, com gradeado em cima do tanque para carga seca, como carga de retorno, estes so os ideais.
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Os comprimentos dos tanques para combustveis sero os mesmos das carrocerias tanque para gua, apenas as capacidades volumtricas sero maiores:
DEE (m) 3,65 3,95 VM17 L1H1 4,55 4,80 5,15 4,55 VM17 L2H1 4,80 5,15 3,65 3,95 VM23 L1H1 4,55 4,80 5,15 4,55 VM23 L2H1 4,80 5,15 X (m) 0,96 1,04 1,20 1,27 1,36 1,18 1,25 1,34 0,75 0,81 0,91 0,96 1,03 0,90 0,94 1,01 Carga Bruta (kgf) 11.300 11.278 11.250 11.206 11.170 11.173 11.129 11.093 16.816 16.776 16.727 16.651 16.500 16.650 16.574 16.423 Peso Aprox. do Tanque (kgf) 2.050 2.100 2.100 2.150 2.200 2.100 2.100 2.150 2.750 2.800 2.850 2.900 2.950 2.800 2.850 2.900 Volume do Tanque (L) 10.700 10.600 10.600 10.500 10.400 10.500 10.500 10.400 16.300 16.200 16.100 16.000 15.700 16.100 15.900 15.700 Comprimento do Tanque (mf) 4,20 4,80 5,60 6,00 6,40 5,00 5,40 5,80 6,00 6,40 7,40 7,80 8,40 6,80 7,20 7,80 E (m) 0,59 0,51 0,55 0,53 0,59 0,87 0,85 0,91 0,51 0,55 0,55 0,55 0,53 0,86 0,87 0,85 BT (m) 1,14 1,36 1,60 1,73 1,84 1,32 1,45 1,56 1,64 1,78 2,18 2,33 2,56 1,89 2,05 2,28
Modelo
Observaes: 1 Nos valores calculados da tabela, considerou-se o peso especfico de maior valor (para o Diesel): 0,86 kgf/l 2 Os pesos dos tanques, para uma dada capacidade volumtrica, so variveis conforme fabricante e comprimento das carrocerias. Os valores da tabela so as mdias de vrios fabricantes. 3 Recomenda-se no usar, para caminho tanque normal, os veculos com 5,15 m de entre-eixos nos VM17 e VM23 por serem muito longos. No entanto, para carrocerias mistas, com gradeado em cima do tanque para carga seca, como carga de retorno, estes so os ideais.
VM
10.03
3.70
5 (8)
Balano traseiro
Os fabricantes de carrocerias tanque para caminhes, instalam na traseira do veculo as vlvulas de descarga e registros de eventuais compartimentos (alguns instalam nas laterais) que devem ser protegidos por uma estrutura resistente a impactos. Nestes casos, as longarinas avanam alm do comprimento do tanque e conseqentemente o pra-choque traseiro deve estar posicionado ao final da longarina (ver ilustrao).
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Fixaes
A fixao correta da carroceria feita atravs dos consoles originais de fbrica, montados na linha de montagem da VOLVO e fixados na longarina, conforme item Consoles Originais de Fbrica, com parafusos slidos junto a suspenso do(s) eixo(s) traseiro(s) e parafusos com molas na regio dianteira e traseira da carroceria, conforme item Consoles ou Articulados para Estradas e Vias Normais. No caso de terrenos muito irregulares ser necessria a instalao de fixaes elsticas e mancal de giro na dianteira, conforme item Fixaes Elsticas.
Nota! Os tanques so estruturas rgidas e portanto no podem ser fixados rigidamente nas longarinas do caminho.
VM
10.03
3.70
7 (8)
ndice
VM
10.03
4.00
1(1)
Data
Revisto
4.00 4.10
10.03 10.03
x x
Inspeo final
VM
10.03
4.10
1 (8)
Inspeo final
A inspeo final a certeza da plena satisfao do cliente sob todos os pontos de vista. ela que resguarda a boa imagem da empresa e evita problemas futuros. Pode-se dividir esta inspeo final em algumas fases, como esto dispostas a seguir:
Pr-requisitos da implementao
Deve-se iniciar analisando se a alterao do chassi ou implementao realizada coerente com o modelo de veculo. Verificar se as capacidades de carga total e por eixo do veculo so compatveis com os pesos admissveis da carroceria e se as dimenses so coerentes para a correta localizao do Centro de Gravidade (CG) especificada para o modelo de caminho.
Pgina 2
Outros
Captulo Pgina
Inspeo final
VM
10.03
4.10
3 (8)
Pgina 4
Conformidade VOLVO
Analisar se a implementao realizada, atende as instrues de projeto e execuo contidos no presente Manual de Superestruturas.
Conformidade Legal
Verificar se a implementao obedece as normas, leis e procedimentos relativos aos seguintes itens: Dimenses mximas legais Balano traseiro Pra-choque traseiro Pra-barros Quantidade e localizao dos itens de iluminao Pinturas de segurana Eventuais suportes de sinalizao de carga perigosa Faixas refletivas Inscries como: Tara, Lotao e Peso Bruto Total
Outros
Captulo Pgina
Inspeo final
VM
10.03
4.10
5 (8)
Espaos livres
Certas regies do caminho completo (veculo + implemento), exigem espaos livres para evitar interferncias ou permitir operaes de abastecimento e manuteno. Os principais locais so: Espao livre entre a cabine e o implemento, que alm de evitar interferncia, deve proporcionar facilidade de limpeza e inspeo dos componentes ali instalados. Espao livre entre a carroceria e os componentes da transmisso, principalmente o sistema de comando da caixa de mudanas. Espaamento adequado entre as travessas estruturais e as saias laterais da carroceria e os pneus traseiros. Espao adequado para o abastecimento do tanque de combustvel. Distanciamento das lanternas traseiras dos outros componentes para garantir plena visibilidade e evitar danos ou quebras.
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Outros
Captulo Pgina
Inspeo final
VM
10.03
4.10
7 (8)
- Executar vrios ciclos de funcionamento dos equipamentos hidrulicos do implemento acionados pela bomba. Aproveitar para testar a suavidade de funcionamento, rudos e eficincia de todos os comandos hidrulicos. - Voltar os sistemas hidrulicos a condio de repouso e desengrenar a tomada de fora. Analisar se a marcha lenta do motor voltou as condies iniciais de funcionamento e de rudo. - Desligar o motor e realizar inspeo detalhada quanto a eventuais vazamentos de fludo hidrulico e de leo lubrificante da caixa de mudanas. - Inspecionar o nvel de fluido hidrulico no reservatrio e o nvel de leo lubrificante da caixa de mudanas.
Os caminhes equipados com caambas basculantes, alm do sistema hidrulico, devem ser inspecionados quanto ao levantamento suave da caamba sem vibraes ou trancos, funcionamento da tampa traseira e eventuais interferncias com as extenses das longarinas, pra-choque traseiro e sistema de iluminao traseira. Nos caminhes equipados com Multicaambas ou Poliguindastes, alm do sistema hidrulico, braos de iamento e ps de apoio, deve-se ter ateno quanto a localizao correta das caambas sobre a plataforma de transporte, para no comprometer o Centro de Gravidade do conjunto carroceria e carga, sobrecarregando o eixo traseiro. Os caminhes equipados com carrocerias tanque de qualquer tipo, devem ser testados com gua em todas as suas funes. Em vista de possurem tubulaes na parte inferior entre as vigas estruturais de fixao nas longarinas do quadro do chassi, analisar a possibilidade de eventuais interferncias com os componentes do caminho. Nestes caminhes de vital importncia que o centro do comprimento do tanque fique exatamente no CG especificado para o modelo e distncia entre-eixos do caminho usado, conforme item Carrocerias Tanque.
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Teste dinmico
Esta inspeo deve ser realizada em duas fases: Caminho completo vazio, sem carga, no peso da sua Tara. Caminho carregado ao seu Peso Bruto Total. A inspeo deve iniciar-se com a pesagem em balana aferida, do peso total do caminho e tambm o peso por eixo. Com esta operao realizada, pode-se aferir o valor da Tara que j deve estar inscrita na lateral esquerda do caminho e tambm certificar-se que no haja sobrecarga em algum dos eixos por distribuio errada de carga ou localizao errada de CG. A seguir, realiza-se o teste de rodagem por trajeto prestabelecido, com subidas, descidas, piso irregular, trecho de velocidade e local seguro para frenagens com desacelerao elevada. Durante o trajeto, inspecionar os rudos, vibraes e caractersticas de dirigibilidade. Aps o retorno, analisa-se novamente as fixaes do implemento ao chassi e eventuais interferncias ocorridas pela condio dinmica com carga total.