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Modelo IS e LM

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Modelo IS/LM

Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Grfico do modelo IS/LM O Modelo IS/LM, Modelo Keynesiano Generalizado (MKG), ou ainda Modelo Hicks-Hansen, um instrumento para fins de anlise macroeconmica de mbito didtico (por vezes esttico), cuja representao num espao cartesiano procura ilustrar os pares ordenados de taxa de juro nominal e Oferta Agregada (ou PIB) para os quais o equilbrio de curto prazo nos Mercados de Bens, Servios e no Mercado Monetrio verificado. A taxa de juro, o cmbio, o ndice de preos , o volume de emprego, o Produto e a Renda (= Despesa) so as variveis endgenas relevantes e da a importncia do modelo - detalhe: todas essas variveis esto determinadas na extenso do IS/LM conhecida por IS/LM/BP ou Modelo Mundell-Fleming.

ndice
[esconder]

1 A Proposta de Interpretao 2 Aplicao 3 O IS/LM Hoje 4 Fundamentao Terica e Evidncia 5 Causao 6 Curva IS 7 Multiplicador keynesiano 8 As Componentes da Igualdade Macroeconmica 9 O modelo IS/LM na economia aberta: IS/LM/BP ou modelo Mundell-Fleming 10 Curva LM: Colocando o Dinheiro Pra Rodar! 11 Soluo Qualitativa 12 Referncias

[editar] A Proposta de Interpretao

A formalizao do modelo IS/LM atribuda, originalmente, a John Richard Hicks, tornado-se conhecida nos EUA por meio de Alvin Hansen. Na realidade, o modelo trata da "Sugesto de Interpretao" de Hicks da "Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda". A "Teoria Geral", publicada em 1935, muito difcil de ser interpretada numa primeira leitura; mesmo porque, quando Keynes a escreveu, o fez pensado num pblico profissionalizado com as anlises do Equilbrio Geral Walrasiano. Pior, ao revolucionar a Metodogia da Economia, Keynes foi o pioneiro na construo dos Modelos de Equilbrio Agregativo, dificultando a interpretao dos at ento profissionalizados! Na realidade, o IS/LM o mais conhecido exemplo desse tipo de anlise. Lendo a "Teoria Geral", percebe-se mesmo que Keynes segue escrevendo acerca das peculiariedades de um aparato que s existia mesmo na mente dele. O que Hicks fez foi tentar formalizar a consubstncia da "Teoria Geral" ao propr a sua Sugesto de Interpretao: essa sugesto, publicada pela Revista Economtrica no ano de 1937, o prprio Modelo IS/LM!

[editar] Aplicao
Em grandes traos, de fato, o modelo consegue explicar muita coisa que envolva o agregado da moderna economia monetria da produo, mesmo que de maneira simplria e imediatista. Existem diversas verses do modelo, modificadas a gosto das escolas de teoria macroeconmica que procuraram contornar estas deficincias (modificam-se os pressupostos, algum sentido de causao especfico, etc). O domnio das verses mais avanadas far por impr ao investigador conhecimentos sofisticados em economia matemtica, bem como em econometria, caso da necessidade de se computadar estimativas - por vezes no muito confiveis, por conta dos problemas de causalidade reversa e/ou de tendncias desintegradas.

[editar] O IS/LM Hoje


Por Equilbrio de Short-Run far-se- aluso ao nvel de emprego domstico computado ao longo de uma dada "Curva de Phillips", tal qual anlise desenvolvida nos anos 60 por Edmund Phelps (Nobel de 2006). por esse canal que, modernamente, a oferta macroeconmica, bem como suas expectativas, so inseridas no modelo (a natureza das expectativas poder ser randomizada e/ou adaptada). Uma verso satisfatria da anlise e, principalmente, acessvel, explorada por Manfred Grther em seu manual (no traduzido no Brasil), bem como em seu stio: www.fgn.unisg.ch/eurmacro/tutor/index.html. Os policymakers de segunda gerao (a maioria formados ao longo dos anos 60 e 70) associados, evidentemente, a institutos governamentais de estudos e polticas econmicas - recorrem a modelos estatsticos de larga escala; cuja fundamentao lgica assenta-se sobre o aparato hicksiliano para fins de explicao e predio dos grandes agregados. provvel que o IS/LM retorne aos tempos de outrora, haja vista os atuais problemas de poltica fiscal e monetria enfrentados pela economias desenvolvidas (EUA e Unio Europia).

[editar] Fundamentao Terica e Evidncia

Na Macroeconomia Keynesiana a igualdade entre o Volume de Consumo Postergado, bem como o Volume das Inverses Planejadas (ou Planeadas, segundo o portugus de Portugal) vlida; ainda que a relao de causualidade temporal entre ambos os Agregados seja de Natureza Reversa - visto que os Produtores no possuem a prerrogativa de determinar, com exatido, o quanto aferiro de Renda pelas prximas semanas; aps o desencalhe de suas respectivas mercadorias, priori estocadas. O Volume Poupado (ou Postergado) da Renda (ou Rendimento, segundo o portugus de Portugal) auferida, a qual se procura prognosticar agora, s ser conhecido posteriori. Da o nome da primeira Curva: IS, de Investiment-Saving: o Volume Poupado efetivarse- aps a atuao do Efeito-Multiplicador dos Gastos, aqui designado pela entidade x. No mais, o Investimento Real igualar-se- ao Planejado se, no decurso da Realizao das Vendas, no houver o encalhe das mercadorias nos respectivos estoques. O Modelo IS/LM trabalha sob hiptese de que o Investimento Planejado igual ao Realizado, implicando na Nulidade do Volume Estocado quando o Equilbrio Esttico-Dinmico do Modelo satisfeito. Ao contrrio do "velho" Modelo Clssico Agregado, em que o Volume de Produo Postergado determinado de forma ex-ante, no Aparato IS/LM esse Equilbrio se dar ex-post. De fato, a leitura da "Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" nos leva a concluir que John Maynard Keynes rebateu, de forma lgica e veemente, o raciocnio implcito da Teoria dos Fundos de Emprstimo; base na qual Knut Wicksell construiu a anlise do seu "Processo Cumulativo" - a famosa "Conexo Wickselliana", a qual relaciona Bancos Emissores, Oferta de Crdito e Inflao. Por sua vez, a curva LM, de Liquidity Money, representa a igualdade que deve ser verificada entre a Base Monetria (supondo dado o Multiplicador dos Meios de Pagamento), contabilizada nos Passivos da Responsveis pela Gesto do Numerrio, e a Propenso Liquidez dos Agentes Econmicos. Com essas ferramentas determinar-se- a Taxa de Juros, entendida como o preo do dinheiro. Por sua vez, os Papis (ou Ativos) do Mercado Financeiro mantm relao inversa com o preo do dinheiro; de modo que, se o dinheiro est mais caro, os Agentes Econmicos agiro no sentido de recompor seus Portflios com mais Papis (que seguem sendo mais baratos por conta da elevao da taxa de juros) e menos dinheiro - que, de fato, nominalmente, no rende absolutamente nada, por se Ativo Prontamente Lquido! Um caso demasiadamente explorado pela literatura corrente aquele em que a Taxa de Juros, de tanto cair por conta de uma Poltica Monetria Relapsa da parte dos Banqueiros Centrais que detm o Monoplio da Emisso do Numerrio, faz com que a expectativa para o preo do dinheiro se eleve. Sabendo disso, os Agentes Econmicos livrar-se-o da posse dos Ttulos em busca da Liquidez Absoluta: a isso designamos por "Armadilha de Liquidez" (liquidity trap), evidncia essa que pode ser verificada atualmente nos EUA, bem como no Japo desde a quebra do ndice Nikkey no incio dos anos 90. Keynes acreditava que a se a Taxa de Juros Bsica de um pas descesse abaixo dos 2% ao ano e por l ficasse por uma longa temporada, configurar-se- uma "Armadilha de Liquidez" (ele mesmo duvidava que, algum dia, isso pudesse acontecer!). O detalhe: ao mesmo tempo em que parece ser "fcil" atirar a macroeconomia em direo a uma armadilha como forma de salvaguardar o sistema de intermediao de uma bancarrota

generalizada, os japoneses, h mais de 20 anos, esto tentando descobrir como retirar o Japo da armadilha. Para isso no se rogaram: colocaram a relao divida-PIB por cima dos 200%!

[editar] Causao
No aparato IS/LM as decises de Poltica Econmica representam Variveis Exgenas que so determinadas pelas Autoridades Monetrias e/ou Executivas; ou seja, faz-se aluso aos Instrumentos que permitem levar cabo as medidas tomadas na Esfera da Deciso. Uma anlise mais rigorosa diria que o Modelo IS/LM segue consubstanciado pela Metodologia do Macroeconometrista Jan Tinbergen; no que se refere a tudo aquilo que designamos por "Teoria da Poltica Econmica" (a necessidade de haver o mesmo Nmero de Instrumentos e Metas num Sistema de Poltica Linearmente Independente). Ainda sim, o Modelo padece da "Crtica Teoria da Poltica Econmica" atribuda ao Macroeconomista Robert Lucas (Nobel de 1994), por tratar as Expectativas dos Agentes Econmicos de maneira Esttica e Simplria (ainda que desde os anos 80 existam verses do IS/LM em expectativas racionais). No IS/LM o Equilbrio Esttico-Dinmico da Renda Agregada determinado pela interao (intercesso) entre o Lado Real da Economia (representado pela Curva IS) com o Lado Monetrio (representado pela Curva LM). Tratamos de analisar as curvas:

[editar] Curva IS
Para Sachs e Larrain (2000, p. 385)[1], o modelo IS/LM uma "representao grfica desenvolvida em 1937 pelo economista britnico, premiado com o Nobel, Sir John Hicks." Os autores explicam ainda que "a curva IS relaciona o nvel de demanda agregada com o nvel de taxa de juros, permanecendo constantes todas as outras variveis, como gastos do governo e tributos. "Um aumento da taxa de juros reduz a demanda agregada em virtude de seu efeito sobre o consumo e investimento. Quando representamos essa relao graficamente, encontramos uma curva com inclinao decrescente.

[editar] Multiplicador keynesiano


O Equilbrio do Mercado de Bens advm do Sistema das Contas Nacionais: h uma Identidade (Igualdade) Macroeconmica entre o cmputo da Demanda, da Renda e o Produto Agregado. A Curva IS, ao representar o equilbrio entre o Mercado de Bens e Servios, poder ser representada pela seguinte equao: Y = C(Yd) + I(Y, r) + G + NX( ) Ou ainda: Y - C(Yd) - G = I(Y, r) + NX( ) (1.a)

Diga-se de passagem, a equao acima a IS de uma economia aberta. Tem-se que:


Y = Renda Agregada, C = Consumo das famlias, Yd= Renda Disponvel(ou seja, a diferena entre a renda agregada e a massa de impostos T = t.Y), I = Investimento Agregado, r = Taxa de juros, G = Dispndios do Governo, NX( )= Saldo em Conta Corrente e/ou a Tranferncia Lquida de Recursos NoFatores ao Exterior.

Se a Economia est Fechada, significando que a mesma permanece no Estado Autarquico, deve ser verdade que NX = 0. A anlise do Consumo Agregado parte da hiptese de que o mesmo uma Funo Estvel da Renda e que se ampliar a pari-passu do crescimento da mesma, ainda que no na mesma proporo - ocorre ento a "Propenso Marginal a Consumir", cujo valor influenciado por fatores como a Distribuio de Renda, Necessidades Metablicas, Avareza, Precauo, etc. A Propenso Marginal a Consumir varia entre 0 e 1 e, quando mais prximo da unidade a Propenso ao Consumo estiver, maior ser o "Efeito Multiplicador" associado a qualquer Dipndio priori planejado. Se 0 < c < 1, seguir-se- a Seguinte Srie Geomtrica Infinita: x = 1 + c + c.c + c.c.c + c.c.c.c + . . . Multiplicando a Srie por c: c.x = c + c.c + c.c.c + c.c.c.c + . . . Subtraindo a Segunda Srie da Primeira: x - c'x = 1 x = 1/(1 - c) Tem-se que x o "Multiplicador de Renda" atribuido a Richard Kahn. O raciocnio intuitivo o seguinte: para cada Unidade Monetria gasta ($1 na Primeira Srie), uma Frao da mesma ser Poupada por quem a receber, de forma que, de cada pagamento, fracionar-se- 1 - c para fins de Segurana. Sucessivamente, ter-se- que:
1 > c > c.c > c.c.c > ...

Segue da que, no linear do tempo, o aumento de Renda associado a cada Variao Despendida Decrescente, sendo determinado na totalidade pelo Montante x.

Ainda sim, a bem da verdade, essa histria de que Gasto gera Renda s pode ser "comprada" se, somente se, a Elasticidade Preo-Produo da Economia for aceita como Nula (modernamente isso aceito no curto-prazo, mas no no decorrer dos trimestres).

[editar] As Componentes da Igualdade Macroeconmica


Tem-se a Funo Linear abaixo, que nos servir de especificao para C(Yd): C = Co + c.Yd' O Consumo Agregado pode ser dividido entre:

Consumo Autnomo (Co), que a parte do dispndio destinado subsistncia dos indivduos. Observe que essa componente independente de Yd. Propenso Marginal a Consumir c, que explica o Comportamento do Consumo ante um Acrscimo Marginal (ou infinitesimal) da Renda Agregada. Essa equao pode ser obtida por meio de uma regresso das sries histricas de C e Yd, respectivamente. Atentando-se para a necessidade de que os erros estimados estejam desintegrados; caso contrrio, ter-se- uma regresso espria; sem qualquer utilidade prtica.

Segue que a componente I(r,Y) poder ser especificada conforme: I = Io + aY - br O Investimento Agregado (as Inverses propriamente ditas) depende da "Eficincia Marginal do Acrscimo de Capital Proposto" ante uma dada Taxa de Juros determinada segundo explicado anteriormente. Modernamente, aceita-se que a "Eficincia Marginal" um eufemismo para o que em Anlise de Projetos designamos por Taxa Interna de Retorno (Interest Return Rate). Se a Taxa Interna de Retorno de um dado Fluxo de Capital superar a Taxa de Juros cobrada pelos Mutuantes, o VPL (Valor Presente Lquido) de determinado Fluxo de Investimento ser positivo; significando ento que os recursos financeiros devero ser Inversionados (Empregados). Note que o aumento do Juros reduz o VPL de uma determinada Inverso. Da o porqu da elevao das Taxas de Juros penalizar o Volume das Inverses Planejadas pelo Setor Privado. importante ressaltar que essa Taxa de Juros dever ser descontada da inflao, segundo a Equao de Fisher. A equao acima representa a Funo Investimento do Modelo IS/LM, no sendo l muito fidedigna com o que Keynes tinha na cabea. Existe uma parte do Investimento Agregado que autnoma, geralmente levada a cabo pela Poltica Fiscal: Io. As Inverses respondem diretamente Renda (a > 0), tal como no "Modelo do Acelerador", e inversamente Taxa de Juros Real (- b < 0). Na realidade, essa equao representa a Funo Investimento da "Sntese Neoclssica".

Por sua vez, o nvel de Renda interfere no Mercado de Ativos por conta da Demanda de Moeda por Motivo Transao. Portanto, a interligao entre Lado Real e Lado Monetrio segue possibilitada por meio da Taxa de Juros. Se as Inverses so entendidas como Inelsticas Taxa de Juros e/ou a "Armadilha de Liquidez" verificada, a citada inteligao no ser consubstanciada. Keynes valeu-se da segunda hiptese quando escreveu o Terceiro Captulo da "Teria Geral". Ao passo que os Economistas Marxistas, dentre eles e principalmente Michael Kalecki, fez uso da primeira hiptese nos seus trabalhos acercado do "Princpio da Demanda Efetiva" So Variveis Exgenas no Modelo IS/LM: a Poltica Monetria (cujo instrumento a Base Monetria) e a Poltica Fiscal, captaneada por G. O Nvel Geral dos Preos no poder ser considerado Varivel Exgena. Alis, os Preos no podem ser tratados como Exgenos (dados) nos Modelos de Ajuste Nominal Incompleto e o aparato IS/LM, modernamente, segue classificado como tal. Ocorre que, in Short-Run, os Preos padecem de lentido no que se refere aos seus respectivos reajustes. Essa hipotese, hoje questionvel, incomporada ao modelo IS/LM em deferncia "Teria Geral"; que sups elasticidade Preo-Produo Nula. Isso significa que a Oferta Agregada da Economia muito sensvel Produo e muito pouco sensvel Inflao. Quando isso ocorre a Economia atravessa uma Recesso Extrema, como bastante Capacidade Ociosa a ser ocupada. por isso tambm que o Modelo IS/LM contina referendado pelos Neokeynesianos, que acreditam que a Estrutura Concorrencial da Economia Imperfeita: quando isso ocorre, verificar-se- uma notria sub-utilizao do Aparato Produtivo. Ainda sim, grande parte da potncia do Modelo (no sentido de elevar os nveis de Renda e Emprego) ser perdida por conta do "Efeito Produtividade Marginal Decrescente" associado a uma Elasticidade Preo-Produo tendendo ao infinito (PlenoEmprego). Essa hiptese foi encampada por todos aqueles que criticaram o Modelo IS/LM. Por sua vez, a Transferncia Lquida de Recursos No-Fatores ao Exterior segue representada conforme: NX(e,Y,Yf) Onde:

e representa os termos-de-troca, ou o que se entende por taxa de cmbio real Y a Renda (ou Produto) Agregado da Economia Domstica Yf a Renda Agregada do "Resto do Mundo".

[editar] O modelo IS/LM na economia aberta: IS/LM/BP ou modelo Mundell-Fleming


Originalmente, a "Teoria Geral" no considerou as Implicaes Macroeconmicas do Trnsito de Mercadorias, Servios e Ativos Financeiros (bem como a Moeda) entre as

Fronteiras Nacionais (apesar do que, no captulo sobre o Mercantilismo e Dinheiro Carimbado, Keynes conseguiu explicar de forma tcnica e muito satisfatria o porqu da poltica bulionista dos Estados Nacionais do sculo XVIII). O Modelo IS/LM, no contexto de uma Economia Aberta, designado por IS/LM/BP; onde BP significa "Balano de Pagamentos". Esse remendo, no que diz respeito s implicaes de Anlise Macroeconmica numa Economia Aberta, se deve ao macroeconomista canadense Robert Mundell em parceria com seu amigo: Marcus Fleming (ambos estiveram associados ao FMI). Existem verses do IS/LM/BP para regimes e graus dspares de abertura da conta de capitais. A mais famosa atualmente em uso a que supe regime de cmbio livre e abertura total ao trnsito de portflios, conhecida por Modelo Mundell-Fleming. Essa verso tem tido relativo sucesso ao explicar o fenmeno fiscal/monetrio das economias desenvolvidas ps falncia do Sistema de Bretton Woods, desestruturado em 1971, quando Richard Nixon devenvencilhou a ona troy do ouro.

[editar] Curva LM: Colocando o Dinheiro Pra Rodar!


Sobre a Curva LM (Liquidy Money): A Curva LM representa o equilbrio particular do Mercado de Ativos. Nesse Modelo, utiliza-se a anlise sobre dois Ativos Financeiros (Moeda e Ttulos), em que a caracterstica da Moeda possuir Liquidez Absoluta; no rendendo, pois, Juros Nominais! J os ttulos Rendem Juros, mas tm Baixa Liquidez, se comparado ao Ativo-Moeda. Supondo um dado Estoque de Riqueza Real (W/P) e que as pessoas decidam entre aplicar sua Riqueza entre Moeda e Ttulos, a interao entre os Ttulos e a Moeda no Mercado de Ativos ir determinar a Taxa de Juros supondo, claro, que a Base Monetria mantida num dado nvel. A Oferta Total desses ativos ser expressa por: Oferta de Moeda + Oferta de Ttulos = Riqueza Financeira
Ms/P + Bs = W/P

No Modelo descrito, considerar-se- que esses mercados esto em equilbrio quando:


Md - Ms/P + Bd - Bs = 0

Se houver Excesso de Demanda por Moeda (EDM), haver Excesso de Oferta de Ttulos e vice-versa. Portanto, considerar-se- apenas o Mercado Monetrio - anlise essa validada pela "Lei de Leon Walras". A simetria entre o Mercado Monetrio e de Ttulos deve ser compreendida porque ela determinar a dinmica entre Taxa de Juros, a Moeda e Nvel da Renda. Agora, considerando apenas o Mercado Monetrio, adotaremos como premissa para o Lado Monetrio da IS/LM:

A Oferta de Moeda uma Varivel Exgena determinada pelas Autoridades Monetrias e pelos Bancos Comerciais. A Demanda por Moeda ir depender do "Motivo Transao" e do "Motivo Especulao" (ou de portflio), respectivamente. Ou seja:

L(r,Y) Onde cada Varivel Independente (Endgena) dessa Funo Bivariada no-especificada representa esses "motivos". L, portanto, representa a demanda por moeda. Especificarse-: Motivo Transao: diretamente relacionado com o nvel de Renda da Economia; quanto maior o nvel do Produto; maior ser o Volume das Transaes; logo, maior ser quantidade de Moeda Demandada para realiz-las. Motivo Portflio: o Agente Econmico alocar sua Riqueza comparando o Diferencial de Rentabilidade entre os diferentes ativos. A Curva LM satisfar a seguinte igualdade: Ms/P = L(r, Y) (2.a) A Taxa de Juros associada a essa igualdade corresponde ao "Custo de Oportunidade de Reter Moeda". A Demanda Por Moeda diminui conforme aumenta a Taxa de Juros, validando assim que o Juro o preo do dinheiro segundo prediz a "Teoria da Preferncia pela Liquidez".

[editar] Soluo Qualitativa


(2.a) diz que a Preferncia Pela Liquidez dos Indivduos deve se regular com a Liquidez Real Ofertada que est a cargo das Autoridades Monetrias; bem como a cargo dos Emissores de Crdito (Bancos de Moeda Escritural). Modernamente, entende-se que grande parte das Quase-Moedas (Ativos Semi-Lquidos) segue Endogeneizada pelo Sistema Financeiro, relegando para um segundo plano o papel das Autoridades Monetrias na Poltica de Crdito das Economias Modernas. As Equaes (1.a) e (2.a) permitem computar o Equilbrio Esttico-Dinmico do Modelo. Apesar de Keynes ter explicitado a natureza dessas equaes ao longo de sua Obra, ele decidiu por no formaliz-las. Na realidade, Keynes no props Formas Explcitas para suas respectivas Funes, nos levando a concluir que resolv-las no era l uma coisa to primordial; pelo menos poca! Diga-se de passagem, ele era um crtico ascduo da Economia Matemtica e j apontava as Limitaes das Anlises que procuravam (procuram) Precificar os Riscos Associados Trajetria Aleatria dos Ativos Financeiros, o que atualmente feito por meio das "Equaes Diferencias Estocsticas"; to recorrentes em dinmica econmica e finanas.

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