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N 1358

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-PBLICO-

N-1358 CONTEC
Comisso de Normalizao Tcnica

REV. D

02 / 2007

Slidos por Volume - Determinao pelo Disco de Ao


Revalidao

SC-14
Pintura e Revestimentos Anticorrosivos

Revalidada em 04/2011.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS

-PBLICO-

N-1358

REV. D

FEV / 2007

SLIDOS POR VOLUME DETERMINAO PELO DISCO DE AO

Mtodo de Ensaio
Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior. Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do texto desta Norma. O rgo da PETROBRAS usurio desta Norma o responsvel pela adoo e aplicao dos seus itens. Requisito Tcnico: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo de no segui-la (no-conformidade com esta Norma) deve ter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: dever, ser, exigir, determinar e outros verbos de carter impositivo. Prtica Recomendada: Prescrio que pode ser utilizada nas condies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: recomendar, poder, sugerir e aconselhar (verbos de carter no-impositivo). indicada pela expresso: [Prtica Recomendada]. Cpias dos registros das no-conformidades com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomisso Autora. As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, o item a ser revisado, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma. A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente, atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.

CONTEC
Comisso de Normalizao Tcnica

SC - 14
Pintura e Revestimentos Anticorrosivos

Apresentao
As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidirias, so aprovadas pelas Subcomisses Autoras - SCs (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidirias) e homologadas pelo Ncleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informaes completas sobre as Normas Tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS

6 pginas e ndice de Revises

-PBLICO-

N-1358
PREFCIO

REV. D

FEV / 2007

Esta Norma PETROBRAS N-1358 REV. D FEV/2007 a Revalidao da norma PETROBRAS N-1358 REV. C DEZ/2001, no tendo sido alterado o seu contedo.

1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa o mtodo para a determinao do teor volumtrico dos slidos presentes em tintas, por meio de um disco de ao.

1.2 Esta Norma se aplica a mtodos iniciados a partir da data de sua edio.

1.3 Esta Norma contm somente Requisitos Tcnicos.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidas para a presente Norma. PETROBRAS N-1367 ASTM D1475 - Determinao do Teor de Slidos por Massa em Tintas e Produtos Afins; - Standard Test Method for Density of Liquid Coatings, Inks and Related Products.

3 DESCRIO DO MTODO
3.1 Determina-se a massa e o volume de um disco de ao inoxidvel. Aps o recobrimento do disco com o material que est sendo submetido ao ensaio, determina-se a massa e o volume do disco recoberto com a pelcula seca, mediante sua tomada de massa no ar e em um lquido de massa especfica conhecida; o volume deve ser igual ao quociente entre a perda de massa do disco recoberto (devido ao efeito da lei de Arquimedes) e a massa especfica do lquido deslocado.

3.2 A partir das massas e volumes do disco, medidos antes e depois do recobrimento, calcula-se a massa e o volume da pelcula seca. Baseado na massa especfica da tinta lquida e na percentagem de slidos por massa, calcula-se o volume de lquido depositado no disco recoberto. O volume da pelcula seca dividido pelo volume da tinta lquida, multiplicado por 100, d a percentagem, em volume, de material no voltil, contido na tinta lquida total.

4 APARELHAGEM E MATERIAIS
4.1 Balana analtica.

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4.2 Disco de Ao

REV. D

FEV / 2007

De preferncia de ao inoxidvel, de 60 mm de dimetro, aproximadamente, e 0,644 mm de espessura, possuindo um pequeno furo perto da circunferncia. Um arame fino de cromo, passando atravs do furo e possuindo comprimento adequado, utilizado para manter o disco suspenso no lquido. O arame deve possuir uma pequena laada, na extremidade externa, de maneira que disco e arame possam ser pendurados na balana.

4.3 Contrapesos Para serem colocados no estribo da balana aps a remoo do arco da ala e do prato.

4.4 Bquer de 1 000 mL.

4.5 Suporte Para manter o bquer sob o estribo da balana sem obstruir o abafador do prato no piso da balana. Um anel de cortia ou de neoprene adequado quando se utiliza uma balana de um prato s.

4.6 Picnmetro ou Outro Meio Adequado Para determinar as massas especficas da tinta e dos lquidos de suspenso, se no forem conhecidas.

4.7 Termmetro.

4.8 Lquido de Suspenso Pode-se usar a gua ou um lquido orgnico, tal como aguarrs mineral, de pouco poder solvente. A escolha do lquido depende da natureza da tinta. O uso de mercrio exige modificaes especiais no cobertos por esta Norma.

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Nota:

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FEV / 2007

Excetuam-se os casos nos quais a pelcula contm componentes que possam ser dissolvidos pela gua, ou naqueles em que a superfcie se molha dificilmente pela gua, mesmo com adio de agentes surfactantes (a concentrao do surfactante deve ser mantida muito baixa, para que se possa utilizar os valores da literatura para massa especfica da gua). Tambm pode-se utilizar hidrocarbonetos de baixo poder de solubilizao (KB abaixo de 36) para a maioria das tintas, sendo o preferido por alguns autores. So considerados como particularmente adequados para pelculas de tinta que no possam ser prontamente molhadas pela gua. De forma anloga, solventes orgnicos no devem ser usados quando a pelcula a ensaiar contiver componentes que possam ser dissolvidos pelo solvente. Lacas contendo plastificantes no polimerizados so exemplos nos quais os solventes a base de hidrocarbonetos no podem ser utilizados. Tintas formuladas com CPVC alto so um problema especial quando se usa o mercrio como lquido de suspenso; para tintas formuladas a base de leo, os hidrocarbonetos podem ser considerados os mais pobres (a no ser que se tenha como objetivo obter-se valores, o mais prximo possvel dos tericos, os espaos entre as partculas de pigmento no preenchidos pelo veculo so parcialmente ocupados pelo solvente durante a execuo do ensaio). Detalhes sobre as tcnicas de deslocamento mediante emprego do mercrio podem ser encontrados na literatura.

5 MODO OPERATRIO
5.1 Determinao do Volume do Disco No Recoberto

5.1.1 Secar o disco em estufa mantida a 105 C por 10 min e resfriar.

5.1.2 Tomar a massa do disco no ar.

5.1.3 Determinar a massa do disco no lquido a ser utilizado. Tomar cuidado para que no fiquem bolhas presas ao disco ou ao arame. O nvel do lquido no bquer, necessrio para a imerso completa do disco, deve ser marcado; ele deve estar, no mnimo, 20 mm acima do disco. Este nvel deve ser mantido nas tomadas de massas subseqentes, quando o disco estiver recoberto.

5.1.4 Anotar a temperatura do lquido. Obter a massa especfica do lquido na temperatura usada, consultando tabelas, ou fazendo a determinao.

5.1.5 Calcular o volume do disco G, em mm, como segue:

G= Onde:

(W1 W 2)
D

W1 = massa do disco no ar, em g; W2 = massa do disco no lquido, em g; D = massa especfica do lquido na temperatura do ensaio, em g/cm3.

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5.2 Execuo do Ensaio

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5.2.1 Determinar o teor de slidos por massa da tinta, utilizando o procedimento descrito na norma PETROBRAS N-1367.

5.2.2 Determinar, com preciso de 0,001 g/mL, a massa especfica da amostra de tinta, utilizando o procedimento descrito na norma ASTM D 1475.

5.2.3 Mergulhar o disco na amostra de tinta, permitindo que o lquido suba, no arame, uma distncia de 6 mm a 13 mm. Deixar drenar, durante 60 min e limpar a extremidade inferior do disco de maneira a evitar que excessos de tinta sequem neste local.

5.2.4 Quando no houver mais acmulo de excessos, transferir o disco recoberto para uma estufa, e secar nas mesmas condies usadas na norma PETROBRAS N-1367. Remover e esfriar.

5.2.5 Tomar a massa do disco recoberto ao ar.

5.2.6 Tomar a massa do disco recoberto, no lquido de suspenso escolhido, da mesma maneira como para o disco sem recobrimento.

5.2.7 Anotar a temperatura do lquido na ocasio.

6 CLCULOS
6.1 Calcular o volume do disco recoberto, H, em mL, como segue:
H=

(W 3 W 4 )
D

Onde: W3 = massa do disco recoberto ao ar, em g; W4 = massa do disco recoberto no lquido, em g; D = massa especfica do lquido na temperatura do ensaio, em g/cm3.

6.2 Calcular o volume da pelcula seca, F, em mL, como segue: F=H-G

6.3 Calcular o volume da pelcula mida V, em mL, a partir da qual a pelcula seca foi obtida, como segue:
V=

(W 3 W1) (W P )
5

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Onde:

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W = massa de material no voltil em 1 g da pelcula mida; P = massa especfica da tinta, em g/cm3.

6.4 Calcular a percentagem de material no voltil, em volume, na tinta, como segue:

F 100 V

7 PRECISO
7.1 Com Deslocamento de gua

7.1.1 Repetibilidade

Determinaes em duplicata, pelo mesmo analista, so considerados inaceitveis quando diferirem em mais de 0,6 % absoluto.

7.1.2 Reprodutibilidade

Dois resultados (cada um como a mdia de 2 determinaes) obtidos por analistas em laboratrios diferentes so considerados inaceitveis quando diferirem em mais de 1,6 % absoluto.

7.2 Com Deslocamento de Hidrocarbonetos

7.2.1 Repetibilidade

Determinaes em duplicata, pelo mesmo analista so consideradas inaceitveis quando diferirem em mais de 1,0 % absoluto.

7.2.2 Reprodutibilidade

Dois resultados (cada um como mdia de 2 determinaes) obtidas por analistas em laboratrios diferentes, so considerados inaceitveis quando diferirem em mais de 3,9 % absoluto.

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NDICE DE REVISES REV. A e B


No existe ndice de revises.

REV. C
Partes Atingidas Revalidao Descrio da Alterao

REV. D
Partes Atingidas Revalidao Descrio da Alterao

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IR 1/1

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