UNIVERSIDADE METODISTA DE SO PAULO CINCIAS SOCIAIS VI PERODO PLO LONDRINA ALUNOS: Ellen Pyles Pereira Alves PLANO DE AULA

A 1. Tema: Globalizao: Origem, Interpretaes e Impactos 2. Tempo de aula (100 minutos) 3. Objetivos: 3.1 Expor e Analisar os significados de globalizao, bem como os acontecimentos que contriburam para o surgimento da mesma; 3.2 Expor as principais interpretaes sobre globalizao; 3.3 Expor, analisar e desenvolver um olhar crtico dos alunos quanto aos impactos da globalizao. 4. Contedo da aula: Apresentao do tema, expondo suas origens e significados. Abordagem sobre os principais tericos da globalizao (Marshall Mcluhan aldeia global; Immanuel Wallerstein o sistema-mundo; Anthony Giddens e David Harvey sociedade civil global). Abordagem sobre os impactos da globalizao nos pases perifricos, desenvolver uma perspectiva crtica sobre os efeitos desta nestes pases. 5. Estratgias e metodologia de aula: Incio da aula com perguntas provocativas, para ver o conhecimento prvio do aluno sobre o tema, levando-o a reflexo (5); Aula expositiva (45); Antes de abordar o terceiro e ltimo tpico, utilizar como recurso parte do vdeo Milton Santos ou: O mundo global visto do lado de c. Disponvel em: http://www.youtube.com/watch?v=lTz80UqyUZQ (20); Abordagem do ltimo tpico do contedo (20);

Tempo para dvidas (10). 6. Critrios de avaliao: Participao em sala de aula; Produo de reflexo crtica sobre o tema. 7. Bibliografia bsica para a aula: ANDRIOLI, A. I. Efeitos culturais da globalizao. Revista Espao Acadmico, n 26, julho de 2003. Disponvel em: http://www.espacoacademico.com.br/026/26andrioli.htm. Acesso em: ag. 2012. ALVES, G. Dimenses da globalizao: o capital e suas contradies. Londrina, PR. Ed. Prxis, 2011 BANDEIRA, L. A. A importncia geopoltica da Amrica do Sul na estratgia dos Estados Unidos. Revista Espao Acadmico, n 89, outubro de 2008. Disponvel em: http://www.espacoacademico.com.br/089/89bandeira.pdf . Acesso em: ag. 2012. BANDEIRA, M. Entrevista a O Estado de Minas, 22 de julho de 2002. Revista Espao Acadmico. Disponvel em: http://www.espacoacademico.com.br/015/15moniz_alca.htm. Acesso em: ag. 2012. SANTOS, M. Por uma outra globalizao. Rio de Janeiro: Record, 2000.

UMESP Curso de Cincias Sociais

Professor: FBIO LUS CARDOSO DE PAIVA Mdio Disciplina: Sociologia ha

(197818)

Ensino

CH: 02

Plano de Aula

Tema da aula:

Globalizao: uma iluso, uma realidade perversa ou uma possibilidade histrica?

Objetivo Geral:

Proporcionar aos alunos a compreenso da Globalizao neoliberal como fenmeno que imprimiu nova articulao s relaes internacionais aps o fim da guerra fria.

Objetivos Especficos:

a. Conduzir os alunos a entender o conceito de globalizao, expresso do capitalismo neoliberal, a partir da crtica a algumas interpretaes atuais. b. Permitir que os estudantes identifiquem a globalizao como modeladora das relaes sociais contemporneas e como possibilidade histrica.

Contedo:

1. O que Globalizao?

Em economia poltica, espcie de mercado financeiro mundial criado a partir da unio dos mercados de diferentes pases e da quebra das fronteiras entre esses mercados. (Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa, 2009) Portanto, trata-se de um fenmeno tipicamente econmico.

2. Contexto Histrico

Segundo Castro (2009), o termo globalizao comeou a circular no final dos anos 1980, para sugerir a ideia de unificao do mundo, como resultado dos trs processos que marcaram o fim da Guerra Fria: a) a desintegrao da Unio Sovitica, simbolizada pela queda do Muro de Berlim, em 1989; b) a vitria poltica do neoliberalismo, representada pela ditadura de Pinochet (1973), no Chile, e pelos governos Thatcher (1979), nos EUA, e Reagan (1980), na Inglaterra; e c) a interrupo do movimento de construo nacional no Terceiro Mundo, esmagado pelo peso insuportvel da dvida externa, imposta pelas oligarquias financeiras internacionais. No Brasil, foi a derrocada do milagre econmico dos governos militares. Esses trs acontecimentos encerram as trs maiores mudanas histricas do sculo XX: a Revoluo Socialista Russa, primeira alternativa real ao capitalismo; as variadas experincias de desenvolvimento independente do Terceiro Mundo; e o

reformismo socialdemocrata, basicamente na Europa Ocidental, que durante a Guerra Fria parecia ter amenizado o capitalismo, por meio do chamado Wellfare State. (CASTRO, 2009) E esse colapso das principais alternativas concretas opostas ao capitalismo liberal, aliado ao desenvolvimento das tecnologias da informao e da comunicao, promoveu a construo da crena numa suposta unificao, de uma mundo sem fronteiras, representada pela globalizao dos mercados. Nesse sentido, a globalizao tem um carter essencialmente econmico e, longe de ser uma consequncia natural do desenvolvimento econmico ou das novas tecnologias, o resultado concreto das polticas neoliberais, implementadas por governos nacionais e agentes e instituies internacionais gestoras do capitalismo dominante. Dentre os mecanismos especficos do neoliberalismo, destacam-se a abertura dos mercados de capitais, bens e servios, a desregulamentao do mercado de trabalho e a eliminao de obstculos legais ou burocrticos livre iniciativa e, sobretudo, aos investidores internacionais. (CASTRO, 2009) Portanto, de acordo com Castro (2009), a globalizao neoliberal objetiva a reduzir a autonomia econmica dos governos nacionais e a criar as condies de dominao das grandes corporaes e fundos de investimento. Ela legitimadora da hegemonia do grande capital financeiro, predominantemente especulativo. 3. Outras correntes de interpretao da globalizao 3.1. A globalizao como estratgia para o desenvolvimento econmico Dentro desta perspectiva enquadram-se os apologistas da globalizao, que a colocam como um imperativo para o desenvolvimento econmico das naes. Seus principais representantes so Milton Friedman, O mercado impessoal, e por isso mesmo, promotor da igualdade, Friedrich Hayek, autor de O Caminho da Servido, O Estado deveria limitar-se a estabelecer regras gerais e deixar os indivduos livres em tudo, e Francis Fukuyama, autor de O Fim da Histria, divulgador da concepo do pensamento nico. Segundo os defensores da globalizao, so as empresas internacionais e no as naes que definem as estratgias globais. Assim, para desenvolver vantagens competitivas, o papel do Estado deve ser mnimo, garantindo os contratos e a propriedade privada e deixando para o mercado a conduo da economia e da vida social. 3.2. A globalizao como um mito Os defensores deste paradigma consideram que o termo foi criado para designar o processo de expanso da influncia dos grandes grupos financeiros da economia internacional. So representantes dessa corrente: Galbraith, Globalizao um termo que ns americanos, inventamos para dissimular nossa poltica de avano econmico em outros pases e para tornar respeitveis os movimentos especulativos do capital; Kissinger, O desafio bsico do que se chama de globalizao na verdade outro nome da posio dominante dos Estados Unidos; Thompson e Paul Hirst.

Segundo os negadores da globalizao, trata-se apenas de uma maneira que o grande capital encontrou para ampliar seu domnio planetrio, em que ocorre o fortalecimento dos pases centrais e o enfraquecimento dos perifricos. O problema dessa interpretao que, alm de desqualificar a tese dos defensores da globalizao, esvazia o esforo dos opositores da mundializao. 3.3. A globalizao como um fenmeno antigo De acordo com essa interpretao, a globalizao no passa de uma nova fase da acumulao capitalista, apenas mais uma etapa do desenvolvimento capitalista. Entre seus representantes pode-se destacar: Paul Singer, O atual processo de internacionalizao mercantil, mediante a superao da distncia e das barreiras entre naes, comeou pelo menos desde a famosa viagem de Marco Polo ao Extremo Oriente; Amartya Sen, A globalizao no novidade nem se limita a ocidentalizao; e James Petras, a globalizao comeou no sculo XV com a expanso martima. O problema desta corrente que naturaliza a globalizao neoliberal e, desta forma, esvazia as lutas de oposio globalizao.

4. Por uma nova globalizao a viso de Milton Santos 4.1. O mundo tal como nos fazem crer: a globalizao como fbula Fala-se, por exemplo, em aldeia global para fazer crer que a difuso instantnea de notcias realmente informa as pessoas. A partir desse mito e do encurtamento das distncias para aqueles que realmente podem viajar tambm se difunde a noo de tempo e espao contrados. como se o mundo se houvesse tornado, para todos, ao alcance da mo. () H uma busca de uniformidade, ao servio dos atores hegemnicos, mas o mundo se torna menos unido, tornando mais distante o sonho de uma cidadania verdadeiramente universal. Enquanto isso, o culto ao consumo estimulado. (SANTOS, 2000, p. 9)

4.2. O mundo como : a globalizao como perversidade O desemprego crescente torna-se crnico. A pobreza aumenta e as classes mdias perdem em qualidade de vida. () A mortalidade infantil permanece, a despeito dos progressos mdicos e da informao. A educao de qualidade cada vez mais inacessvel. Alastram-se e aprofundam-se males espirituais e morais, como os egosmos, os cinismos, a corrupo. () Todas essas mazelas so direta ou indiretamente imputveis ao presente processo de globalizao. (SANTOS, 2000, p. 10) 4.3. O mundo como pode ser: uma outra globalizao Todavia, podemos pensar na construo de um outro mundo, mediante uma globalizao mais humana. () A populao aglomerada em poucos pontos da

superfcie da Terra constitui uma das bases de reconstruo e de sobrevivncia das relaes locais, abrindo a possibilidade de utilizao, ao servio dos homens, do sistema tcnico atual. () A universalidade deixa de ser apenas uma elaborao abstrata na mente dos filsofos para resultar da experincia ordinria de cada homem. () isso, tambm, que permite conhecer as possibilidades existentes e escrever uma nova histria. (SANTOS, 2000, p. 10 e 11)

Metodologia de Ensino:

1. Nos primeiros 50 min, exposio e dilogo sobre o conceito, o contexto histrico e as interpretaes da globalizao. 2. Caso o segundo tempo de aula no acontea no mesmo dia, recomendao para assistir ao documentrio Milton Santos: por uma outra globalizao. Disponvel em <http://www.youtube.com/watch?v=K6EIIQNsoJU>. Acesso em 02 set. 2012. 3. Nos 50 min restantes, discusso dirigida em grupo e exposio dos alunos a respeito da viso de Milton Santos sobre a globalizao. 4. Para a discusso em grupo, os alunos tero cpias das pginas 9, 10 e 11, do livro Por uma outra globalizao: do pensamento nico conscincia universal, de Milton Santos.

Critrios de Avaliao:

- participao dos estudantes por ocasio da exposio a respeito do conceito, do contexto histrico e das interpretaes da globalizao, dialogando e relacionando o neoliberalismo com o fenmeno da mundializao; - participao dos alunos durante a discusso em grupo;e - exposio dos estudantes sobre a viso Milton Santos a respeito da globalizao.

Bibliografia:

SANTOS, Milton. Por uma outra globalizao: do pensamento nico conscincia universal. Rio de Janeiro: Record, 2000. Referncias:

COSTA, Ramn Pea. Verbete In Dicionrio da Educao Profissional em Sade. Rio de Janeiro: Fundao Oswaldo Cruz, 2009. Disponvel em <http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/glo.html>. Acesso em 2 set 2012. HOUAISS, Antnio. Verbete In Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa. 1 ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. PIRES, Hindenburgo F. Origens e Natureza do Processo de Globalizao Contemporneo. Disponvel em <http://www.miniweb.com.br/Geografia/Artigos/geo_ mundial/ globalizacao.html >. Acesso em 2 set 2012.

Curso: Cincias Sociais P6 Mdulo: Reorganizao do espao global Professor: Oswaldo de Oliveira Santos Junior Ttulo: Globalizao e relaes internacionais (II): aproximaes tericas PS Globalizao Aluno: Mrcio Luiz dos Santos Ewald (197820) Plo: Petrpolis

Tema da Aula As vrias vises de globalizao da gerao dos pais e dos filhos.

Objetivo geral

Mostrar a evoluo do termo globalizao e suas variadas atualizaes a partir dos pais e dos filhos da turma, comparando as vrias opinies e conhecimentos de pais e filhos sobre o que conhecem do termo globalizao.

Objetivos especficos Conhecimento e reconstruo conceitual do termo Globalizao; Pesquisar o que ambas as geraes (pais e filhos) conhecem deste termo: globalizao;

Contedo da aula Globalizao e conscincia do mundo moderno; Quais as mudanas que a globalizao pode provocar?

Critrios de avaliao Participao e colaborao nas atividades em grupo; Apresentao de questes e respostas dos grupos; Relatrio pessoal com as anotaes e apontamentos das apresentaes e aulas; Avaliao escrita para verificao de apreenso de contedos;

Estratgias e metodologia de aula Aula 1 motivao com vdeo de Milton Santos apresentar em destaque as partes mais importantes ao tema utilizando o vdeo: Encontro com Milton Santos. Aps o vdeo uma apresentao em PPS ser usada para explicar o contedo e as atividades em

grupo. Aps esta exposio inicial dividir turma em grupos entregando um pequeno roteiro com atividades a partir das motivaes do vdeo. Aula 2 Exposio das ideias dos grupos Cada grupo vai apresentar as suas anotaes dentro do roteiro que lhe foi entregue, expondo suas concluses e ideias; Aps as apresentaes sero feitas concluses do grupo sintetizando as vrias apresentaes para o termo: globalizao.

Bibliografia bsica para aula SANTOS, Milton. Por uma outra globalizao: do pensamento nico conscincia universal. Rio de Janeiro: Record, 2009.

TENDLER, Silvio. Encontro com Milton Santos. (Milton Santos ou: O mundo global visto do lado de c). Disponvel em: http://www.youtube.com/watch?v=lTz80UqyUZQ

BERLINGUER, Giovanni. Globalizao e sade global. Estud. av. [online]. 1999, vol.13, n.35, pp. 21-38. ISSN 0103-4014. Disponvel em http://www.scielo.br/pdf/ea/v13n35/v13n35a03.pdf

BRUMER, Anita. Gnero, famlia e globalizao. Sociologias [online]. 2009, n.21, pp. 14-23. ISSN 1517-4522. http://dx.doi.org/10.1590/S151745222009000100002. Disponvel em: http://www.scielo.br/pdf/soc/n21/02.pdf

GUEDES, Ana Lucia and FARIA, Alexandre. Globalizao e investimento direto estrangeiro: um estudo exploratrio da indstria automotiva brasileira. Rev. Sociol. Polit. [online]. 2002, n.19, pp. 55-69. ISSN 0104-4478. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-44782002000200005.

Disponvel em: http://www.scielo.br/pdf/rsocp/n19/14623.pdf

KLIASS, Paulo and SALAMA, Pierre. A globalizao no Brasil: responsvel ou bode expiatrio?. Rev. Econ. Polit. [online]. 2008, vol.28, n.3, pp. 371-391. ISSN 0101-3157. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31572008000300001. Disponvel em: http://www.scielo.br/pdf/rep/v28n3/a01v28n3.pdf

Tema: Globalizao - A hegemonia estadunidense e o atentado 11 de setembro Objetivo geral: Analisar a tica perante a globalizao, o choque entre as civilizaes e os reflexos de 11 de setembro, desigualdade, terrorismo e o homem ocidental. Objetivo especfico: Ampliar a percepo dos educandos e estimular a reflexo e o senso crtico a partir das informaes divulgadas pela mdia (Revista Veja) no perodo posterior a 11 de setembro. Seu pano de fundo e a estratgia estadunidense. Possibilitar o confronto das idias com as teorias apresentadas. Contedo da aula:

Globalizao; 11 de setembro; Terrorismo; Direitos humanos.

Estratgias e metodologia de aula: Analisar as informaes divulgadas pela Revista Veja sobre 11 de setembro e expor a teoria de Michel Chossudovsky, o que est por trs de 11 de setembro, e a tica da

globalizao de Peter Singer e a interpretao do mundo contemporneo a partir de Milton Santos. Critrios de avaliao: Debate em grupo

Referncia bibliogrfica:
SANTOS, Milton. Por uma outra globalizao: do pensamento nico conscincia universal, Rio de Janeiro: Record, 2000.
CHOSSUDOVSKY, Michel. Guerra e globalizao: antes e depois de 11 de setembro de 2001, So Paulo: Expresso Popular, 2004. SINGER, Peter. Um s mundo: A tica da globalizao, So Paulo: Martins Fontes, 2004.

ALMEIDA, Jos Rubens Mascarenhas de. EUA: da inveno do terrorismo guerra preventiva Disponvel em: http://seer.fclar.unesp.br/index.php/perspectivas/article/view/2753 Referencia documental: http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx

PLANO O QUE

DE

AULA GLOBALIZAO?

O termo globalizao comeou a circular no final dos anos 80 para sugerir a ideia de unificao do mundo, como resultado dos trs processos que marcaram Objetivos o fim do breve sculo XX (Hobsbawn, 1995). Gerais

Traar um histrico do significado da Globalizao e seus discursos difusos. Objetivos Especficos

Analisar

historicamente

como

se

deu

processo

de

globalizao.

Demonstrar os discursos difusos e ideolgicos que permeiam a Globalizao. Fornecer elementos ao aluno para uma anlise sociolgico atravs do estranhamento. Contedos Panorama Globalizao Discursos Estratgia e difusos e histrico neoliberalismo neoliberais Metodologia

Aula Explicativa com intervenes aos alunos atravs de perguntas. Tempo 100 Critrios Avaliao Bibliografia escrita sobre de O que estimado minutos avaliao Globalizao? bsica

HOBSBAWN, E. Era dos extremos: o breve sculo XX, So Paulo: Cia. das Letras,1995. SINGER, P. Globalizao e desemprego. So Paulo: Contexto, 2000.

PLANO DE AULA - GLOBALIZAO TEMTICA DA AULA (turmas do ensino mdio h/a 100 minutos) Conceituao da Globalizao na atualidade e suas caractersticas. Introduo

 Segundo Milton Santos, na obra Por uma outra Globalizao: do pensamento nico conscincia universal, por trs globalizao h dominao dos atores globais sobre a grande maioria da populao mundial atravs da tirania da informao e do dinheiro. Com um forte apelo ideolgico, este lado da globalizao auxilia o aprofundamento das distores sociais e econmicas nos vrios pontos do planeta. Globalizao como interligao do mundo. A relatividade do termo o mundo uma aldeia na medida em que a tecnologia atual possibilidade tanto a unio das comunidades globais como tambm possibilita as desnivelamento social daqueles que no tm acesso completo esta tecnologia, portanto, a Globalizao dualista, conflituosa e contraditria. A Globalizao e atual crise econmica. O momento atual de crise econmica alcana vrios pases nos braos da Globalizao, pois, de certa maneira, no h possibilidade de isolamento e de imunizao crise. OBJETIVOS GERAIS Compreenso da Globalizao como trajetria histrica e seus efeitos na sociedade contempornea; Colocao dos efeitos positivos e negativos da Globalizao na vida social e econmica; Abordagens da tecnologia e da informao como disseminadoras da ideologia dominante; Visualizao de novas formas de pensar a Globalizao positiva e integralizadora das diversas formas de sociedade. OBJETIVOS ESPECFICOS Possibilitar a apreenso do contexto histrico da Globalizao; Estimular a visualizao das diferenas acentuadas nos pases desenvolvidos e nos pases em desenvolvimento em conformidade com as exigncias impostas pela Globalizao.

 Relao da Globalizao com o desemprego estrutural e com as desproporcionalidades sociais; Assimilao das possibilidades dominao que tecnologia e a informao propiciam queles que detm o acesso; Possibilitar o pensamento crtico a respeito da Globalizao nos seus efeitos contraditrios que tanto permitem a socializao positiva com novos horizontes e disseminao cultural como a perversa desigualdade social, nos moldes da obra Por uma outra globalizao - do pensamento nico conscincia universal. CONTEDO DA AULA Teoria da Globalizao; Globalizao segundo Milton Santos; Crtica construtiva Globalizao; Possibilidade de uma nova Globalizao. ESTRATGIA E METODOLOGIA DA AULA Aula expositiva do tema proposto; Slides contendo imagens dos efeitos da Globalizao; Debates com a classe com a devida discusso dos diversos pontos de vista; Produo de pequeno texto. CRITRIOS DE AVALIAO Interao coletiva com o tema; Grau de participao nos debates; Capacidade de entendimento atravs da dissertao do texto proposto. BIBLIOGRAFIA SANTOS, Milton. Por uma outra globalizao: do pensamento nico conscincia universal.Rio de Janeiro: Record, 2009. Aluna Cludia Maria Martins de Carvalho Matricula 195505

Polo Braslia Curso Cincias Sociais 6 semestre Docente - Oswaldo de Oliveira Santos Junior

Plano de aula

Professor (a): Manoel de Lima Curso: Sociologia

Ensino Mdio
CH: 100 minutos

Tema da aula: GLOBALIZAO

Objetivos gerais: O surgimento da globalizao e seus efeitos

Objetivos especficos: Abordar os conceitos de globalizao, analisando suas flexibilizaes e tentar compreender a situao atual, oferecendo a oportunidade de cada educando vivencie em sala de aula a temtica. Contedo:

Origem e a expanso da globalizao como se comporta esse fenmeno na sua forma regionalizada seja de forma benfica ou prejudicial, situao atual no Brasil e regio. Metodologia de ensino:

1 aula: Discutir com os alunos a origem da globalizao, a situao atual geograficamente, e sua disseminao no mundo atual e seus conflitos e fronteiras, intercmbios e acordos comerciais e diplomticos.

2 aula: os alunos devero se reunir em grupos e debaterem o tema globalizao conforme o entendimento de cada um at o presente momento enfatizando sua fazes e modos operante no continente latino americano e como se direcionam na atualidade. Critrios de avaliao: Argumentaes durante as aulas; Reflexes e envolvimento nas atividades propostas;
Atividades individuais ou em grupo, tendo em vistas os novos avanos tecnolgicos.

Bibliografia: SANTOS, Milton. Por outra globalizao: do pensamento nico conscincia universal. Rio de Janeiro: Record, 2009.

Curso: Cincias Sociais P6

Mdulo: Reorganizao do espao global

Professor: Oswaldo de Oliveira Santos Junior

Ttulo: Globalizao e relaes internacionais (II): aproximaes tericas

Plo Venda Nova

Aluna: Silvnia A. Weber de Paula

Matrcula: 193914

Plano
Nvel Srie: Tempo Tema da previsto: aula: de

de
ensino: 3ano 2 aulas e de a ensino

aula
mdio.

50 nova

minutos. Ordem Mundial

Globalizao

Objetivos gerais: - Levar o debate sobre globalizao para a sala de aula para problematizar a forma como as relaes internacionais se estabelecem e criar uma conscincia crtica na turma.

Objetivos especficos: - Identificar as caractersticas da globalizao econmica. Isso em razo da globalizao apresentar: interligao entre os mercados, intensificao das inovaes tecnolgicas, aumento do consumo e outros.

- Conhecer os aspectos da Nova Ordem Mundial e suas conseqncias no mundo.

- Analisar os diversos perodos histricos nos quais se desenvolveu o conecito de globalizao, seus aspectos econmicos, culturais e efeitos na histria mundial.

- Aprender acerca do nmero de pases que fazem parte da Europa. Contedo a ser ministrado:

-Definio Globalizao - Histrico da mundializao entre os povos A Nova Ordem Mundial.

- A Guerra Fria. - Caracterizando as diretrizes do Consenso de Washington e o Neoliberalismo - Definindo a globalizao econmica neoliberal

- A globalizao e os resultados sociais

- Globalizao e as conseqncias ao meio ambiente - A Europa na globalizao econmica. - A globalizao e os blocos regionais A poltica neoliberal.

- As organizaes econmicas internacionais.

Estratgia

metodologia:

leitura;

aula

em

slides

expositiva.

Recursos didticos a serem utilizados: *Mini apostila, *Slides

Desenvolvimento das atividades: 1 aula: O professor pode comear realizando a seguinte exposio: Apresentao do texto, sugerindo leitura individual. A seguir iniciar apresentao dos slides. TEXTO Globalizao/ Nova ordem Mundial

1- Definio

Globalizao a mundializao da economia, do comrcio, dos mercados, da produo, do capital, que ultrapassa as fronteiras nacionais e os espaos geogrficos, em favor de uma lgica econmica que venha a gerar dividendos financeiros em todo o globo.

Estamos diante da mundializao entre os povos quando andamos em um carro, caminho ou nibus da marca Wolkswagen (alem), da volvo (sueca), da Renault (francesa), da Honda (japonesa); quando tomamos Coca-cola (dos

Estados Unidos); assistimos televiso em um aparelho Philips (holands); adquirimos um produto fabricado pela Nestl (sua); bebemos leite pasteurizado pela Parmalat (italiana); quando usamos os servios de telefone da operadora Telefnica (espanhola); os estudamos para aprender a lngua inglesa ou mesmo saboreamos uma comida chinesa. So elas experincias que representam fenmenos globais, por inteiro, totais, manifestadas pela espcie humana, acima das divises e das diferenas nacionais, culturais, geogrficas, lingsticas e religiosas entre os homens.

Tambm quando assistimos a filmes ou a programas internacionais; quando nos chegam sons e imagens transmitidos instantaneamente; ou no momento em que acessamos a rede mundial de computadores (Internet), conectandonos com outros internautas e recebendo informaes dos mais variados pases, dizemos igualmente que vivenciamos exemplos da mundializao da cultura, dos costumes, das relaes sociais, da informao, da poltica, da superao das fronteiras nacionais, enfim, das dimenses mundiais do gnero humano.

2 Breve histrico da mundializao entre os povos

A mundializao no um fenmeno recente. , sim, em seu aspecto atual, denominado Globalizao, que envolve os mais modernos e desenvolvidos recursos tecnolgicos e investimentos financeiros. Cada momento histrico, sua maneira, suas especificidades, seu estgio de desenvolvimento e modo de produo prprio, vivenciou de alguma forma os mais variados exemplos de dominao e de intercmbio entre civilizaes.

Vejamos a seguir algumas dessas experincias histricas.

Citemos inicialmente a Grcia do perodo clssico, que imprimiu a hegemonia (supremacia) da cidade-estado de Atenas sobre a Hlade grega; depois vieram as conquistas de Alexandre Magno da Macednia, dominando um imprio que originou a cultura Helenstica, quando integrou diferentes valores culturais como o grego, o persa e o egpcio; mencionamos a Pax (paz) Romana, sob o comando do imprio dos csares, que mundializou e influenciou, por intermdio da utilizao da fora e da incluso cultural, quase a totalidade das terras que se conhecia poca do nascimento de Cristo.

Constituem-se, em resumo, exemplos de mundializao ou de expanso e interdependncia entre os povos, a hegemonia de Atenas na Grcia, o Imprio Macednio de Alexandre, o Romano, o Mongol de Gengis Khan, a Idade Mdia dos mouros e cristos, o colonialismo, o Imperialismo e a vigente Globalizao, que em nada pode ser comparada com as experincias anteriores, em termos de amplitude, refinamento, sofisticao, conseqncia, recursos envolvidos e tecnologias utilizadas.

A globalizao da economia

3-A nova ordem mundial com o fim da Guerra Fria

Ao trmino da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), duas superpotncias militares e econmicas ascenderam no cenrio internacional e dividiram o mundo entre os pases que estavam sob a zona de influncia dos Estados Unidos (capitalista) e os que pertenciam reas de influncia da Unio das Repblicas Socialistas Soviticas (socialista). Esses pases, EUA e URSS, impuseram suas hegemonias polticas e ideolgicas ao planeta, dividindo-o em blocos distintos ou plos opostos. Aps 1945, portanto, o mundo se torna

bipolar, dois centros de poder em estado de permanente tenso, provocaes e ameaas de ataques militares recprocas. o perodo da Guerra Fria, em uma espcie de coexistncia pacfica, com conflitos regionalizados, que no envolviam diretamente as duas grandes potncias nucleares.

Com o fim da Unio Sovitica, a 31 de dezembro de 1991, os Estados Unidos tornam-se a nica superpotncia militar e econmica, substituindo o sistema internacional bipolar, pelo sistema de pode unipolar, ou seja, apenas um pas com capacidade financeira e fora suficiente para impor a todo o globo terrestre suas regras, interesses e valores culturais.

Visando a recuperao das principais economias mundiais, esfaceladas com a Segunda Guerra, 44 pases se renem na Conferncia de Breton Woods, em 1944, e criam o Fundo Monetrio Internacional (FMI), com a misso de zelar pelo equilbrio das dividas externas dos seus membros. A reorganizao do cenrio internacional prossegue com a Conferncia de Ialta, a 26 de junho de 1945, em So Francisco (Estados Unidos), quando 50 pases assinam a Carta das Naes Unidas e constituem oficialmente a Organizao das Naes Unidas (ONU), organismo internacional que, como j visto, tem por funo manter a paz, a segurana e a cooperao entre os pases, mediando e arbitrando os seus conflitos de interesses.

Se o FMI e a ONU surgem em um contexto de mundo bipolar, que emerge ao final da Guerra, a queda da URSS e o poder unipolar dos EUA respondem pela criao. Em 1989, do Congresso de Washington, linha de princpios tericos, patrocinados pelo governo estadunidense, que orientam as naes em desenvolvimento e do Terceiro Mundo na adoo de polticas neoliberais de governo e na passiva e submissa participao desses pases no processo de globalizao econmica.

O j citado historiador Eric Hobsbawm, em entrevista a Antnio Plito ( O novo sculo 2000, p. 38), ilustra que a ideologia neoliberal baseia-se no pressuposto de que a liberalizao do mercado aumenta o crescimento e a prosperidade no mundo, possibilitando a distribuio da riqueza com mais facilidade. Toda tentativa de controlar e regulamentar o mercado deve, portanto, apresentar resultados negativos, pois restringem a acumulao de lucros sobre o capital e impedem a maximizao da taxa de crescimento.

Para o professor Hobsbawm, ningum conseguiu justificar de maneira satisfatria essa concepo. Talvez seja possvel dizer que um mercado capitalista livre produza uma taxa de crescimento maior que a de qualquer outro sistema; entretanto, ainda assim permaneceria a dvida quanto a este ser o melhor mecanismo para distribuir riquezas. Mas para os defensores de um mercado livre e global, porm, tudo que importa o crescimento econmico e a acumulao dos lucros produzidos, sem nenhuma referncia ao modo como tal riqueza distribuda.

4-Caracterizando as diretrizes do Consenso de Washington e o Neoliberalismo

Em linhas gerais, o Consenso de Washington consiste em uma cartilha terica que define as diretrizes que a globalizao deve seguir, ou seja, afinada com o receiturio neoliberal do FMI e de acordo com os interesses dos pases centrais e das suas empresas oligopolistas transnacionais.

Define-se oligoplio quando um grupo pequeno de grandes empresas domina determinado mercado, ou, de outra forma, um reduzido numero de vendedores para grande quantidade de compradores. Transnacional indica a empresa que

distribui as diferentes etapas da produo de suas mercadorias em muitos pases, desde que os lucros gerados sejam remetidos majoritariamente origem. Dessa maneira, a Volkswagen, a Ford e a Fiat so tpicas empresas oligopolistas transnacionais, ao pertencerem a um reduzido numero de montadoras e utilizarem, na produo dos seus veculos, peas feitas em industrias de vrias partes do mundo, reservando seus faturamentos, porm, para as matrizes da Alemanha, dos Estados Unidos e da Itlia, respectivamente.

importante observar que, com a globalizao as empresas oligopolistas transnacionais, vm dominando e controlando os mercados mais importantes. Petrleo, bancos, automotores, telecomunicaes, empresas areas, informtica, supermercados, hotelaria, entretenimento, a lista de setores onde o poder econmico est concentrado enorme. Fuses, incorporaes, redes e parcerias multiplicam-se, enquanto aumenta o numero de empresas que no sobrevivem globalizao e so engolidas pelos oligoplios, ou ainda, sozinhas, no concentram capital suficiente para investir em novas tecnologias.

Entre os princpios formadores da ideologia neoliberal, detalhados na cartilha do Consenso de Washington e presentes na globalizao econmica destacam-se:

a) b) c) d) e)

Liberdade de Mercado Mnima participao do Estado na economia Livre Circulao de capitais Flexibilizao do mercado de trabalho Abertura dos mercados internos para os produtos estrangeiros

5- Definindo a globalizao econmica neoliberal

Como vimos, a globalizao designa o atual estgio de mundializao dos espaos econmicos e geogrficos, que h sculos os homens perseguem. a nova expresso capitalista para um fenmeno antigo, a organizao das empresas e das economias nacionais em escala planetria. Seus princpios se sustentam na ideologia neoliberal, em um contexto de poder unipolar, detalhados na cartilha do Consenso de Washington e aplicados conforme as diretrizes do Fundo Monetrio Internacional (FMI).

A plataforma globalizante provoca o enfraquecimento das escolhas nacionais, ao tornar as naes perifricas crescentemente dependentes dos mercados centrais e dos capitais financeiros. Nessa tica, o que existe uma globalizao que no global, e sim unilateral.

Nela predomina o liberalismo de mercado e a retirada do Estado, via privatizaes, das atividades econmicas; imprime o desmantelamento das relaes sociais e trabalhistas; busca o aumento da rentabilidade das grandes empresas, por meio de uma poltica de arrocho salarial, concentrao do mercado (oligoplios) e reduo dos impostos para o setor empresarial; acelera a eliminao das barreiras alfandegrias e a produo de mercadorias objetivando no apenas os mercados internos, mas o mercado mundial tudo isso redunda em desemprego, ao combater os direitos dos trabalhadores e os movimentos operrios, com o enfraquecimento sindical. Em verdade, a globalizao econmica reflete os interesses do grande capital e a maximizao do lucro, privilegiando a competio individual e empresarial em detrimento da cooperao e da coletividade.

6- A globalizao e os resultados sociais

Agncias especializadas da ONU, a UNESCO (Organizao das Naes Unidas para a Educao, Cincia e Cultura) emitiu um relatrio concluindo que

neste novo milnio, os bens das trs maiores fortunas do mundo superam o somatrio do PIB (Produto Interno Bruto), que mede a totalidade da produo de uma sociedade no espao de um ano, dos 48 pases mais pobres. Constatou tambm que 20% dos habitantes mais ricos consomem 86% dos produtos do mundo. Ou ainda, 100 privilegiados excedem, com suas riquezas, o PIB de um pas como China, com 1 bilho e 350 milhes de habitantes. Em outro montante, os 360 maiores bilionrios possuem uma fortuna equivalente metade da populao mundial.

O mesmo relatrio denuncia um acelerado crescimento da misria, cuja tendncia pode levar o nosso planeta a uma exploso de pobres e revoltas incontrolveis de famintos. Os nmeros so estarrecedores: 80% da populao mundial vivem nos pases de Terceiro Mundo e s possuem 22% de toda a riqueza produzida no globo. As 50 naes mais pobres possuam, nos anos 60 do ltimo sculo, 2,5% da riqueza mundial e hoje s detm 1,5%. Dos quase 5 bilhes de pessoas que habitam os pases perifricos, 3/5 no tm acesso a saneamento bsico, 1/5 no tem atendimento de sade e a parcela composta por analfabetos.

Publicaes de outra agncia especializada das Naes Unidas, a OIT (Organizao Internacional do Trabalho), divulgam que a pobreza atinge 50% da populao mundial, isto , so mais de trs bilhes de pobres em todo o planeta, com o abismo entre a renda dos pases mais ricos e a dos mais pobres dobrando de 1960 a 2000. O Brasil, que nos anos 90 colocou em prtica as polticas neoliberais, encontra-se diante de uma sociedade dividida: os 10% dos brasileiros mais ricos possuem 45% da renda nacional e os 50% mais pobres detm, aproximadamente, 15% do que produzido no Pas. J os 40% dos brasileiros situados no meio da pirmide social (classe mdia) ficam com

os 40% restantes da renda nacional. (Censo Demogrfico, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, IBGE, 2001). De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclio (Pnad/ IBGE 2006), o Brasil apresenta 22,1 milhes de pessoas vivendo na pobreza, com renda de at dois dlares por dia; e na extrema pobreza, com renda diria de at um nico dlar, so 10,5 milhes de brasileiros. Diante desses dados, a pergunta inevitvel: que globalizao essa? Ela veio para integrar as diferentes culturas, aproximar os povos, ampliar os postos de trabalho, beneficiar o conjunto dos seres humanos ou para exclu-los, selecion-los, desempreg-los e empobrec-los? Roberto Romano, professor de Filosofia da Universidade de Campinas, entende que venderam um peixe completamente estragado para a humanidade. J o ativista francs Jean Pierre Page sentencia: enquanto transnacionais como a General Motors tm um faturamento anual de US$180 bilhes, superior ao PIB de pases como Dinamarca, Noruega, frica do Sul, Grcia, Colmbia ou Egito, existem dois bilhes de desempregados no mundo e um tero da populao mundial no tem gua potvel. A abertura dos mercados internos para os produtos estrangeiros, um dos importantes princpios da globalizao neoliberal, existe de fato ao estilo faz-de-conta, ou tal como a mxima do faa o que eu digo, mas no faa o que eu fao. Enquanto os pases pobres abrem seus mercados para a importao e consumo das mercadorias produzidas pelos mais ricos, os mesmos pases centrais fecham as suas fronteiras com medidas protecionistas, como a prtica dos subsdios agrcolas (financiamentos aos seus produtores) e a adoo de barreiras tarifrias, dificultando o acesso dos produtos estrangeiros aos mercados internos das principais economias mundiais. 7- Globalizao e as conseqncias ao meio ambiente As sociedades do terceiro milnio da era crist esto majoritariamente convencidas de que a natureza e suas riquezas so um patrimnio de toda a humanidade. No poderia ser diferente, pois a Terra est doente. A camada de oznio que nos protege contra o cncer de pele e de outros

efeitos negativos da radiao ultravioleta, emitida pelos raios de sol, vem reduzindo-se visveis ao drasticamente. meio O aumento solos do efeito estufa frteis e, em conseqncia, o aquecimento global, responde pelos malefcios mais ambiente: anteriormente esto transformando-se em desertos, desmatamentos florestais, animais e plantas ameaados de extino, rios, lagos e mares poludos, presena de substncias cada vez mais txicas no ar que respiramos. fato que a biodiversidade (variedade de espcies animais e vegetais) est seriamente ameaada. O professor de Cincias Polticas da Universidade Livre de Berlim, Elmar Alvater, em seu livro O Preo da Riqueza: pilhagem ambiental e nova (des)ordem mundial, faz severas crticas globalizao neoliberal, pelo desinteresse em assegurar um desenvolvimento sustentvel (preservando o meio-ambiente), no demonstra compromisso em garantir a qualidade de vida e o bem-estar dos indivduos e pela postura de indiferena frente ao prprio homem. Contrariamente, a lgica neoliberal concentra-se to somente nas lei do mercado, na maximizao do lucro, na ampliao da riqueza e, salvo algumas raras e honrosas excees, sem nenhuma preocupao social ou ambiental. O professor Elmar finaliza afirmando que o mundo passou nos ltimos anos por uma espcie de apropriao da ecologia pela economia capitalista. Essa lgica deve ser agora invertida para que a ecologia se aproprie da economia. Em outras palavras, no mais uma economizao da ecologia, mas sim a ecologizao da economia, sem a qual a vida no planeta sofrer cada vez mais ameaas e tender mesmo ao desaparecimento. 8 - Contradies entre a teoria e a prtica neoliberal No processo de globalizao econmica no so poucas as diferenas entre a teoria e a prtica preconizada pelo iderio neoliberal. Para ficar em apenas dois exemplos, vejamos: 1) O princpio da liberdade de mercado no admite o controle e a regulamentao que dificultem o livre funcionamento do comrcio. Entende-se que apenas as leis do mercado devem prevalecer, nica maneira de garantir a prosperidade, o desenvolvimento econmico

e a distribuio da riqueza. J vimos, contudo, que os resultados sociais da globalizao econmica so desastrosos, com a renda e a riqueza mundial apropriadas por reduzidssimo numero de sociedades e por seus afortunados indivduos. Tambm j vimos que a liberdade de comrcio no to livre quanto preconizam, pois o que se verifica a tendncia concentrao oligopolista do mercado, fazendo desaparecer as mdias e as pequenas empresas. 2) O princpio da abertura dos mercados internos para os produtos estrangeiros outra falcia j mencionada nesta unidade. Alis, torna-se verdade apenas para os pases perifricos, obrigados a abrirem seus prprios mercados para a entrada dos produtos fabricados nos centros desenvolvidos e exportadores de mercadorias do setor secundrio da economia (industrializados). Contudo, a contrapartida no existe, ou seja, os produtos do setor primrio (produtos agrcolas e manufaturados), especialidade dos pases perifricos, no recepcionados nos mercados mais avanados da economia mundial. Quando o so, sofrem severas restries, impondolhes barreiras alfandegrias (elevados impostos de importao) e a desleal dos subsdios agrcolas, encarecendo e concorrncia aquisitivo. Alegam os pases desenvolvidos que precisam proteger contra a concorrncia externa seus mercados e os setores da economia em que so menos competitivos. Praticam, s claras, medidas fortemente protecionistas e se contradizem, pois os mesmos pases centrais condenam, em nome do livre comrcio e da livre iniciativa, quaisquer medidas restritivas contra as suas mercadorias. Exigem, no entanto, que seus produtos no sofram limitaes no mercado mundial afinal, a globalizao neoliberal determina que os mercados internos estejam abertos aos produtos estrangeiros. 9- A globalizao e os blocos regionais J vimos que a globalizao envolve a organizao das empresas e das economias nacionais em escala planetria, reduzindo o controle do Estado na circulao e na alocao do dinheiro a ser investido na

inviabilizando a sua comercializao nos mercados de maior poder

sociedade. Como reao ao enfraquecimento das escolhas nacionais, muitos pases vm formando blocos econmicos por regio. No difcil concluir que Brasil e Argentina somados representam mais peso econmico e se tornam mais fortalecidos nas relaes internacionais do que cada um deles negociando isoladamente com os demais pases. Pelo mesmo raciocnio, natural que uma sociedade do continente europeu sozinha tenha menos fora e menos representao poltica e econmica no cenrio internacional do que o conjunto dos Estados do mesmo continente. Exatamente por essas razes observa-se uma importante caracterstica da nova ordem mundial: a presena de grupos de pases reunidos para defenderem os seus interesses nos organismos multilaterais e a existncia de blocos econmicos estabelecendo rea de Livre Comrcio, Unio Aduaneira, Mercado Comum e Unio Monetria. Vamos a esses conceitos: a) rea de Livre Comrcio: D-se o nome de rea de livre comrcio ou zona de livre comrcio a um grupo de pases que concordou em eliminar as tarifas, quotas e preferncias que recaem sobre a maior parte dos (ou todos os) bens importados e exportados entre aqueles pases. O propsito da rea de livre comrcio estimular o comrcio entre os pases participantes por meio da especializao, da diviso do trabalho e da vantagem comparativa. A rea de livre comrcio costuma ser vista como um passo para a instituio de uma unio aduaneira. Diferencia-se desta ltima pela inexistncia de uma poltica comercial comum (como, por exemplo, uma tarifa externa comum), adotada por todos os pases participantes e vlida para as importaes provenientes de fora da rea. As reas de livre comrcio so criadas por meio de acordos de livre comrcio (ALCs) entre dois ou mais Estados. b) Unio Aduaneira: uma rea de livre comrcio com uma tarifa externa comum, ademais de outras medidas que conformem uma poltica comercial externa comum. Entre

um grupo de pases ou territrios que instituem uma unio aduaneira, h a livre circulao de bens (rea de livre comrcio) e uma tarifa aduaneira comum a todos os membros, vlida para importaes provenientes de fora da rea. Os pases ou territrios que a adotam costumam ter por objetivo aumentar a sua eficincia econmica e estabelecer laos polticos e culturais mais estreitos entre si. A unio aduaneira formada por meio de um acordo comercial.Essa poltica adotada pelo MERCOSUL. c) Mercado comum

Um mercado comum uma unio aduaneira com polticas comuns de regulamentao de produtos e com liberdade de circulao de todos os trs fatores de produo (terra, capital e trabalho) e de iniciativa. Em tese, a circulao de capital, trabalho, bens e servios entre os membros deve ser to livre como dentro do territrio de cada participante. Um bom exemplo de mercado comum a Unio Europia. d) Unio monetria

A unio econmica e monetria um mercado comum acrescido de uma moeda nica. No seu interior, as moedas nacionais seriam substitudas por uma divisa comunitria, emitida e controlada por um banco central supranacional. Por isso, diferentes anlises podem conduzir a distintas delimitaes dessas reas. Pelo mesmo motivo, com o tempo, reas desse tipo se alastram ou se contraem, independentemente da vontade dos governos ou da ao dos diplomatas. 10- Os principais blocos econmicos regionais 1) Bloco do Pacfico: rea de Livre Comrcio envolvendo Japo, Coria do Sul, Tailndia, Malsia, Cingapura e Filipinas. 1.1 Bloco do Pacfico: Unio Aduaneira compreendendo Peru, Bolvia, Colmbia, Equador. 2) Unio Aduaneira de frica Austral (UAAA): Composta pela Nambia, Botsuana, Suzlndia e Lesoto.

3) Acordo Norte-Americano de Livre Comrcio (NAFTA): rea de Livre Comrcio acolhendo os trs pases da regio Estados Unidos, Canad e Mxico. 4) Unio Europia: Quinze naes da Europa Ocidental assinam o Tratado de Maastricht, em 1991, e consolidam a Unio Europia, nico bloco econmico integrado conjuntamente em rea de Livre Comrcio, Unio Aduaneira, Mercado Comum e Unio Monetria. Treze anos aps a sua criao, j reunia 27 pases associados, incluindo algumas naes do Leste Europeu. 5) MERCOSUL - Criado em 1991, o mercado Comum do Sul (MERCOSUL) composto de Argentina, Brasil, Venezuela, Paraguai e Uruguai, naes sulamericanas que adotam polticas de integrao econmica e aduaneira. A origem do MERCOSUL est nos acordos comerciais entre Brasil e Argentina elaborados em meados dos anos 80. No incio da dcada de 90, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a proposta de integrao mais abrangente. Em 1995, instala-se uma zona de livre comrcio. Cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos pases -membros podem ser comercializadas internamente sem tarifas de importao. Alguns setores, porm, mantm barreiras tarifrias temporrias, que devero ser reduzidas gradualmente. Alm da extino de tarifas internas, o bloco estipula a unio aduaneira, com a padronizao das tarifas externas para diversos itens. Com uma rea total de quase 12 milhes de km2 ,O MERCOSUL cuja estrutura fsica e administrativa esta sediada em Montevidu, tem um mercado potencial de 220 milhes de consumidores e um PIB de 1,1 trilho de dlares. Se considerarmos que, no decorrer do sculo 21, a gua ser um elemento estratgico essencial, importante destacar que dentro do MERCOSUL esto as duas maiores bacias hidrogrficas do planeta: a do Prata e a da Amaznia.

6) rea de Livre Comrcio das Amricas (ALCA): acordo comercial idealizado pelos Estados Unidos. Este acordo foi proposto para todos os pases da Amrica, exceto Cuba, segundo o qual seriam gradualmente derrubadas as barreiras ao comrcio entre os estados-membros e prev a iseno de tarifas

alfandegrias para quase todos os itens de comrcio entre os pases associados. Este acordo foi delineado na Cpula das Amricas realizada em Miami, EUA, em 9 de Dezembro de 1994. O projeto resultado da tendncia, no contexto da globalizao, onde os pases procuram estreitar as relaes comerciais por meio de uma integrao mais efetiva, onde as trocas comerciais possam acontecer de forma menos burocrtica e com maiores incentivos. A ALCA seria composta por 34 pases americanos, na prtica os mesmos que integram a Organizao dos Estados Americanos, exceto Cuba (os EUA alegam que o pas da Amrica central pratica atos de desrespeito aos direitos humanos, no democrata e pratica crimes polticos e humanitrios). 7) G-20: grupo formado em agosto de 2003, com o objetivo de fazer com que os pases produtores e exportadores agrcolas de todos os continentes tenham fora e poder de deciso nas reunies da Organizao Mundial do Comrcio, organismo criado desde 1995 para promover e regular o comrcio entre Brasil, China, ndia e Africa do Sul, o G-20 tornou-se um dos principais interlocutores nas rodadas da OMC, como Unio Europia, os Estados Unidos e o Bloco do Pacfico liderado pelo Japo.
QUEIROZ, Francisco Manoel R.; GONALVES, Marcos Barbosa. Fundamentos de Sociologia. 3 Ed. Braslia 2009 cap. 27 pginas 323 336 - Adaptao, Professora Silvnia Weber

SLIDES

2 Aula: Voltando a exposio, o professor deve rever pontos principais e apresentar os exerccios propostos. Exerccios de Fixao:

1)Segundo o texto, quando apreciamos um produto feito fora do territrio nacional um exemplo de: a)entreguismo b)falta de nacionalismo c)aculturao d)globalizao econmica

2)Ainda conforme o que foi estudado entende-se por mundializao: a)fenmeno mundial recente b)processo histrico vivenciado pelos mais variados povos c)criao irreal e fictcia da mdia d)confunde-se exclusivamente com globalizao da economia

3)Exemplo histrico de mundializao: a)os astecas e os incas b)as cidades-estado de Atenas e Esparta c)o Imprio Romano d)a Guerra do Paraguai

4)Superpotncias que dividiram o mundo bipolar aps a Segunda Guerra Mundial: a)Alemanha e Inglaterra

b)Frana e Itlia c)Japo e China d)Estados Unidos (EUA) e Unio Sovitica (URSS).

5)O FMI foi criado em 1944, na Conferncia de: a)Bretton Woods b)Berlin c)Londres d)Cairo

6)A ONU e o FMI nasceram em um momento histrico que prevalecia: a)inflao descontrolada em todas as economias do planeta b)as revolues socialistas em Cuba e na China c)a participao brasileira na Guerra do Paraguai d)a Guerra Fria entre EUS e URSS

7)O respeitado historiador Eric Hobsbawn sustenta que: a)o neoliberalismo capaz de produzir riquezas, mas incapaz de fazer uma justa distribuio da mesma b)o neoliberalismo incapaz de produzir riquezas, tampouco distribu-las. c)O neoliberalismo produz justia social

d)O neoliberalismo, ainda com todos seus defeitos, o sistema econmico definitivo da humanidade

8)Quanto participao do Estado na economia, os neoliberais defendem: a)permanente e integral participao do Estado na economia b)mnima participao do Estado na economia c)o Estado deve regular e limitar os lucros das empresas d)o Estado deve tutelar e ditar as leis do mercado

9)Para os formuladores das polticas neoliberais, o mercado deve ser: a)estatal b)vigiado e regulado pelo Estado c)livre d)indiferente, pois s se ocupam com as questes relativas ao mercado financeiro

10)A doutrina neoliberal defende que as leis trabalhistas sejam: a)flexibilizadas b)suprimidas do ordenamento jurdico c)rgidas, para controlar a ganncia dos patres d)determinadas de maneira que defendam plenamente o trabalhador

11)Quanto ao mercado interno, o neoliberalismo entende que: a)deve ser protegido contra as mercadorias estrangeiras b)deve ser forte e robusto c)deve ser fraco e residual d)deve ser livre ao ingresso de produtos estrangeiros

12)Entende-se por oligoplio: a)uma epidemia de poliomielite b)domnio do mercado por um pequeno grupo de grandes empresas c)domnio do mercado por uma nica empresa d)confunde-se com o conceito de monoplio

13)Liberdade de mercado para os economistas neoliberais significa que: a)os grandes grupos econmicos devem estar acima da lei b)se deve eliminar qualquer dispositivo que atrapalhe o funcionamento do mercado e dos investimentos c)o poder estatal tem a funo precpua de sanar as falhas da economia de mercado d)os grandes comerciantes devem estar submetidos ao interesse maior da sociedade

14)Compreende-se pelo conceito mnima participao do Estado na economia:

a)o Estado pode e deve interferir na economia quando achar necessrio b)ao Estado dada a capacidade de participar dos lucros das empresas c)o Estado economicamente ineficiente e no deve participar das atividades econmicas d)sendo bom patro, prefervel o Estado comandar a economia

15)Por globalizao, defini-se: a)nova expresso econmica do capitalismo b)sistema econmico justo e socialmente perfeito c)teoria e prtica econmica construda pelos pases perifricos d)teoria prtica e econmica que tm como fim ltimo a ajuda aos mais pobres

16)A plataforma globalizante neoliberal provoca: a)a riqueza e prosperidade dos pases pobres b)justia social nos pases perifricos c)enfraquecimento das escolhas nacionais d)distribuio as riqueza nos pases desenvolvidos

17)Os ltimos relatrios da UNESCO revelam que: a)vem aumentando a distribuio da riqueza no mundo b)os milionrios vm aos poucos reduzindo suas fortunas c)vem reduzindo-se o numero de pases pobres

d)poucos pases concentram grande parte da riqueza mundial

18)Quanto ao meio ambiente, a globalizao : a)sensvel aos problemas ambientais b)insensvel aos problemas ambientais c)o sistema econmico mais preocupado com o ecossistema que se tem notcia d)os pases centrais fazem o que for necessrio para no poluir o planeta, mesmo que tal sacrifcio venha a reduzir e a prejudicar suas transaes comerciais

Exerccios de Reflexo:

1) Globalizao da economia e mundializao entre os povos so conceitos que, embora semelhantes, no se confundem. Estabelea as principais diferenas entre os dois fenmenos que reduziram as distncias culturais e geogrficas. 2) Cite trs experincias histricas que representam integrao, dominao e intercmbio entre as diferentes colonizaes. 3) Comente a afirmao contida no texto: Com o fim da Unio Sovitica, a 31 de dezembro de 1991, os Estados Unidos Tornam-se a nica superpotncia militar e econmica, substituindo o sistema internacional bipolar, pelo sistema de poder unipolar. 4) Em que contexto histrico surgiram o FMI e a ONU? 5) Com suas palavras, defina o Consenso de Washington, interpretando o conceito de empresas oligopolistas transnacionais.

6) Quais os princpios norteadores da ideologia neoliberal? Destaque trs deles e faa comentrios sobre os mesmos. 7) Resuma as principais conseqncias sociais da globalizao econmica. 8) Interprete a frase do professor Elmar Altvater, que prope uma ecologizao da economia, em substituio economizao da ecologia. 9) Por que se diz que a Liberdade de Mercado e a Abertura dos Mercados Internos para os Produtos Estrangeiros so princpios neoliberais que, na prtica, no valem para todos os pases? 10) Qual a relao existente entre a globalizao e os bloco econmicos regionais? 11) Enumere as formas em torno das quais os blocos econmicos podem ser constitudos. Destaque duas delas, citando as suas caractersticas. 12) A rea de Livre Comrcio das Amricas (ALCA) a Iniciativa que envolve 34 naes de todo o Continente. Entre elas, incluem-se os Estados Unidos e os quatro membros efetivos do MERCOSUL. Excetuando-se os cinco Pases mencionados, cite trs outros integrantes de uma futura rea de Livre Comrcio nas Amricas. 13) So 35 pases do continente americano associados a ONU. Entretanto, apenas um encontra-se impedido de ingressar nas negociaes da ALCA. Nomeie o Pas e pesquise as razes de sua excluso da rea de Livre Comrcio das Amricas.

Avaliao:

A avaliao acontecer durante e em cada aula , pela observao do professor na participao do aluno, na compreenso do contedo para fins de tomada de decises e retro alimentao do processo de ensino-aprendizagem. Avaliao do interesse /ateno ,/comportamento durante as aulas em vdeo.

Avaliao escrita com questes abertas e fechadas conforme exerccio de fixao e reflexo proposto

BIBLIOGRAFIA CONHECER, Enciclopdia Ilustrada. Estado e Sociedade. So Paulo, Nova Cultural. 2000. HOLLANDA, Aurlio Buarque de. Novo Dicionrio Aurlio. 2 ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira. 1986. DUVERGER, Maurice. Sociologia Poltica. Rio de Janeiro, Forense. 1968. COTRIM, Gilberto. Histria do Brasil. 1 ed. So Paulo, Saraiva. 1999. QUEIROZ, Francisco Manoel R.; GONALVES, Marcos Barbosa. Fundamentos de Sociologia. 3 Ed. Braslia 2009.

Desenvolvimento Primeira aula

das PLANO DE AULA

atividades

1. Tema: Globalizao. Mudanas no imaginrio social 2. Objetivo geral: Permitir ao aluno interpretar a sociedade contempornea e suas transformaes. Identificar transformaes no processo de trabalho da era da globalizao. 3. Objetivo especfico: Analisar o processo de globalizao bem como suas implicaes nos valores e comportamentos do trabalhador solitrio desse perodo e as consequncias comunitrios. da dissoluo do trabalho coletivo ou dos laos

4. Contedo da aula: Anlise social do trabalhador da era da informtica e da globalizao. 5. Estratgias e metodologia de aula: 1 aula: - Leitura e interpretao de texto atravs de questionrio. Debate sobre o tema, seguindo as perguntas abaixo como roteiro: - Nos dias de hoje, que pessoas podem ser associadas figura do gnio? - Quais as caractersticas dos gnios da era da globalizao? O que eles tm em comum com os heris antigos? - Reflexo conclusiva com questionamento sobre a razo dessa associao. Pedir que os estudantes argumentem com base em dois fatores: a mudana nos modelos atuais de trabalho e as necessidades de um novo perfil de profissional.

Os alunos devem perceber que a ideia de linha de produo, presente desde a Revoluo Industrial, privilegiava um perfil de profissional que trabalhava em fbrica e exercia as mesmas funes que seus colegas estando focado em executar uma tarefa pr-definida. Na era da globalizao, ganha espao um novo tipo de trabalhador solitrio, capaz de abandonar as profisses tradicionais para criar atividades diferentes. econmicas

Discutir com a turma as consequncias da dissoluo do trabalho coletivo convencional. Apresentar aos alunos a afirmao do filsofo Theodor Adorno: "a comunicao isola". Pergunte o que ela quer dizer. A turma vai perceber que, em certa medida, a ideia do trabalhador solitrio da era da informtica atrofia o desenvolvimento da sociabilidade.

2 aula - Leitura da reportagem Facebook no cinema, publicada em VEJA. - Reflexo sobre as conseqncias e implicaes do fenmeno mencionado na reportagem, que discute o perfil dos gnios de hoje: uma gerao que conheceu rapidamente o sucesso, tornando-se milionria e clebre antes de completar 30 anos.

Perguntar classe como essa ideia se relaciona biografia do criador do Facebook, descrito na reportagem como um gnio com srios problemas de sociabilidade. A turma vai perceber que, diferentemente dos personagens trgicos na Grcia Antiga, o gnio de hoje desenvolve um novo tipo de individualismo - marcado por fortes ambies e pelo desejo do poder. Para encerrar, solicite a elaborao de dissertaes sobre o tema.

6. Critrios de Avaliao Avaliar o trabalho dos grupos verificando se as respostas apresentadas na primeira aula foram coerentes e revelaram entendimento adequado do texto. Complete a avaliao considerando se as dissertaes finais revelam entendimento adequado do assunto e se apresentam coerncia na argumentao e desenvolvimento das ideias.

7 . Bibliografia bsica para a aula

Facebook no Cinema Veja. Edio 2193 - 01 de dezembro de 2010

Texto para os alunos Cada poca histrica cria seus heris ou figuras emblemticas. Em geral, as diferentes formas de expresso literria se incubem dessa tarefa. Na Grcia antiga, por exemplo, tanto a epopeia como a tragdia ajudaram a criar tais figuras: quem no ouviu falar, por exemplo, de Ulisses ou de dipo rei? A tragdia grega explora a narrao de conflitos fundamentais entre homens e deuses. Para tanto, ela cria personagens que no aceitam com resignao o curso do destino, rebelando-se e lutando contra ele com todas suas foras. Esses homens corajosos, no entanto, tm como caracterstica essencial a impotncia diante do destino - por mais que faam e lutem, so sempre derrotados e condenados a pagar por sua rebeldia. A tragdia grega desapareceu juntamente com as bases sociais da Grcia antiga. Muitos sculos depois, logo aps a Revoluo Industrial, propagou-se na Europa um estilo literrio e artstico conhecido como "Romantismo." Ele configurou o heri romntico que, ao contrrio do grego, era individualista e agia por ideais pessoais. O heri romntico est relacionado a outra figura marcante: o gnio, que ostenta uma personalidade excntrica e criativa, sendo radicalmente diferente dos outros homens. A figura comumente associada s atividades criativas com a Arte, considerando-se gnio aquele que responsvel por uma "obra prima". A noo de gnio, sob esse ponto de vista, implica tanto uma valorizao do trabalho intelectual e criativo quanto uma desvalorizao do trabalho industrial e manual.

Questionrio

1- Segundo o texto, possvel afirmar que os heris de todas as pocas so semelhantes? 23O Qual a que diferena Justifique caracteriza entre o heri o trgico a heri e o resposta. trgico? romntico?

4- Explique o que um gnio.