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Artigo Unifacs

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ANLISE DE SAIS POR ENSAIO DE CHAMA


Daniel Pitty Moraes Sarmento Freitas (020141280@unifacs.edu.br), Fernando Figueiredo de Almeida (020141342@unifacs.edu.br), Gisele Carneiro da Silva (UNIFACS, 020141023@unifacs.edu.br), Marie Ldio dos Santos Galvo Ribeiro (UNIFACS, 020132191@unifacs.edu.br) e Morgana Beatriz Cardoso Rezende (UNIFACS, 169141081@unifacs.edu.br). Orientador: Leila Maria Aguilera Campos (leila.campos@pro.unifacs.br) Palavras Chave: Resumo Este trabalho apresenta conceitos tericos, bem como informaes relacionadas espectroscopia das molculas de sais e explicaes obtidas do experimento prtico denominado ensaio de chama, tendo como objetivo explicar de forma clara os resultados obtidos no experimento. As informaes aqui apresentadas baseiam-se em livros, artigos e estudos feitos anteriormente. Abstract This paper presents theoretical concepts, as well as informations related to spectroscopy of salt molecules and explanations obtained of practical experiment denominated "flam test", having like objective explain clearly the results obtained from the experiment. The information here presented are based in books, articles and studies made earlier.

Introduo A teoria atmica moderna surgiu a partir de estudos sobre a interao da radiao com a matria. A radiao, tambm chamada de energia eletromagntica uma onda proveniente da combinao da oscilao dos campos eltricos e magnticos percorrendo o espao. A interao da radiao eletromagntica e a matria separam os comprimentos de onda presentes na matria; esta decomposio dos comprimentos de onda gera uma espcie de carto de cores o qual chamamos de espectro, utilizado na identificao de substncias. Quando um elemento forado a emitir luz, ele possui determinados comprimentos de onda intercalados de espaos vazios que so inerentes identidade do prprio elemento. Assim, se um elemento que possua comprimentos de onda parecidos com o de outro elemento for forado a emitir luz, ainda assim seu espectro no ser igual ao espectro do outro, mesmo com a semelhana nos comprimentos de onda. O modelo atmico de Rutherford e a espectroscopia foram bases fundamentais para o desenvolvimento do tomo de Bohr. A explicao para a origem dos espectros de linha, bem como as contribuies de Planck e Einstein levaram ao conceito da quantizao de energia (ftons). Em vrias dedues e pesquisas, Bohr concluiu que o eltron est restrito a um valor de energia denominado quantum e pode ser associado de forma anloga a um empacotamento de energia. Como os nveis de energia so um conjunto de

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eltrons, cada nvel de energia possui vrios pacotes de energia (quanta). Assim, cada nvel de energia possui um limite de ocupao de eltrons. Quando um tomo absorve energia de alguma fonte, ele sai de seu estado fundamental (os eltrons esto nos nveis mais baixos de energia). Isto ocorre porque os eltrons tambm absorveram tal energia. Isto provoca a movimentao dos mesmos para as camadas superiores de energia, o que caracteriza a excitao dos eltrons. Ao haver esta transferncia, os nveis de energia subsequentes ficam vagos, o que pode causar o retorno dos eltrons, liberando, assim, energia em forma de radiao eletromagntica ou fton. Isto explica o porqu dos espectros serem particulares a cada um dos elementos analisados. Os eltrons presentes nos tomos de determinados elementos podem transitar de diferentes formas entre os nveis de energia. A variedade de transies energticas quando determinados elementos forem forados a emitir luz, bem como a quantidade de energia necessria pra tir-los de seu estado fundamental contribuem para a particularizao do espectro e, assim, identificao do elemento. Isto tambm pode ser aplicado ao mtodo de ensaio de chama processo utilizado na identificao de elementos atravs da colorao da chama proveniente da combusto dos mesmos. O objetivo desta experincia reside na visualizao de elementos presentes em sais atravs do mtodo do ensaio de chama. Cumprido isto, necessria a correlao com a teoria apresentada e embasada para maior interpretao dos resultados e aprofundamento da discusso. EXPERIMENTAL Materiais: Placas de petri, esptula e fsforo Reagentes: Soluo de Etanol (C2H5OH), Cloreto de Sdio (NaCl), Sulfato de Sdio (Na2SO4),
Nitrato de Potssio (KNO3), Cloreto de Estanho (SnCl2), Sulfato de Cobre (II) (CuSO4), Cloreto de cobalto (CoCl2), Cloreto de Ltio (LiCl) e Acetato de Cobre (Cu(CH3COO)2)

Fluxograma:

*Repetir

procedimento com: NaCl, Na2SO4, KNO3, SnO2, CuSO4, CoCI2, LiCl e Cu(CH3COO)2

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RESULTADOS E DISCUSSO Aps ter seguido o procedimento do experimento, descrito na parte intitulada Procedimento Experimental, observou-se as cores das chamas e foram registrados os resultados na tabela abaixo: Tabela 01: Resultado das coloraes observadas atravs do experimento de analise de sais por ensaio de chama.
EXPERIMENTO NOME DO FORMULA CTION NION SAL 1 Cloreto de Sdio NaCl Na+ Cl2 3 4 5 6 7 8 Nitrato de Potssio Cloreto de Estanho Sulfato de cobre (II) Cloreto de Cobalto Cloreto de Ltio Sal desconhecido* Sulfato de sdio KNO3 SnCl2 CuSO4 CoCl2 LiCl Na2SO4 K+ Sn+2 Cu+2 Co+2 Li+ Cu+2 Na+ NO3ClSO4-2 ClClSO4-2 COR OBSERVADA Amarelo Lils Laranja Verde Azul Rosa Verde Amarelo

*Posteriormente conhecido como acetato de cobre (Cu(CH3COO)2) Os sais analisados no ensaio de chama apresentaram a cor padro conforme visto na literatura (embora a combusto do etanol tenha influenciado na colorao, deixando-as com tons azulados). Isto pode ser explicado pelo processo de emisso de radiao na zona visvel, por tomos (ou ons) previamente excitados. No momento em que se inflamaram os sais, energia foi fornecida para seus eltrons. Em conformidade com a teoria de Bohr (vide Introduo terica), para se transferir para um estado de maior energia, basta o eltron precisa receber energia de alguma fonte externa. Assim, quando isso ocorre, o eltron salta para um nvel de energia ligeiramente mais afastado do ncleo, devido ao seu estado excitado. Como este estado instvel em consequncia do aumento de energia os eltrons que antes se movimentaram para camadas superiores agora retornam rbita de seu estado estacionrio. Nesse momento, o eltron perde na forma de onda eletromagntica, ou seja, na forma de luz uma quantidade de energia que corresponde diferena de energia existente entre as rbitas envolvidas no movimento do eltron. Esta liberao de energia o que colore a chama. A luz emitida pela energia liberada por elementos diferentes se deve a frequncia na qual a mesma foi emitida, embora apenas uma pequena parte da frequncia emitida seja visvel aos olhos. Os ctions (ons metlicos) so mais suscetveis ionizao, portanto, so eles quem absorve a energia e depois a devolve ao meio na forma de espectro de luz (ondas eletromagnticas constitudas de comprimento de onda e frequncia, grandezas estas

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inversamente proporcionais). Assim, a cor da chama - bem como o comprimento da onda a ser emitida proveniente da absoro/liberao de energia pelo ction do composto. J que os ctions dos sais possuem nveis de energia distintos entre si, a luz emitida pela combusto de cada um ser em um comprimento de onda particular ao seu ction. Isto permite uma primeira identificao, que completa com a anlise do espectro dessa chama atravs de um espectroscpio, por forma a comparar o espectro obtido com os espectros de referncia. Os resultados mencionados so a comprovao de que possvel identificar a presena de alguns metais em substancias desconhecidas com um experimento simples, como o do Teste da Chama. Esse experimento tambm comprova a veracidade dos postulados de Bohr, descritos na introduo, no que tange movimentao dos eltrons e sua relao com a espectroscopia dos elementos. CONCLUSO Bohr criou um modelo atmico que conciliava o modelo clssico de Rutherford com as ideias contemporneas a respeito da emisso de ondas eletromagnticas antecedidas por Einstein e Planck. Seu modelo e dedues no s trouxe um avano na compreenso do cerne da matria, como permitiu maior entendimento a respeito dos fenmenos atmicos e a interpretao dos mesmos. O ensaio de chama realizado possibilitou a comprovao da teoria de Bohr, em relao a transio dos eltrons entre as camadas eletrnicas e a transferncia de energia envolvida. A partir do espectro visvel, cada ction foi descoberto sem maiores dificuldades. Apesar de ser necessria toda uma teoria amplamente embasada, o experimento trouxe, acima de tudo, a capacidade de correlacionar a teoria com a prtica. Assim, o objetivo foi alcanado com xito. REFERNCIAS (pgina posterior concluso) RUSSELL, John Blair. Qumica Geral. So Paulo; Makron Books, 1994. 731p.v.1 USBERCO, Joo; SALVADOR, Edgard. Qumica essencial. 2.ed. So Paulo; Editora Saraiva, 2003, 352p.,v.1 PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite. Qumica na abordagem do cotidiano. 3.ed. So Paulo, Moderna, 2003, 344p.,v.1 BRADY, James E.; HUMISTON, Gerard E. Qumica geral. 2.ed.So Paulo, LTC, 210p.v.1 OLIVEIRA, tom Anselmo de; FERNANDES, Joana DArc Gomes, Quantizao de energia e o modelo de Bohr Disponvel na web em: http://docente.ifrn.edu.br/denilsonmaia/modelos-atomicos-o-modelo-de-bohr

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