Este documento fornece informações sobre a formação básica para coroinhas. Ele discute o que é um coroinha, sua espiritualidade e deveres. Também explica termos litúrgicos como missa, objetos litúrgicos e vestes, e descreve os diferentes papéis na igreja como padre, bispo e papa.
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Parquia Santa Rita dos Impossveis
Formao bsica para os coroinhas
Elaborado por Gabriel Rios
ndice:
Captulo 1: Introduo 1. O que um coroinha? 2. Espiritualidade do coroinha 3. Deveres do coroinha
Captulo 2: Liturgia I 1. O que significa a palavra liturgia 2. O que Missa 3. Importncia da Missa
Captulo 3: Liturgia II 1. Objetos Litrgicos 2. Vestes Litrgicas
Captulo 4: A Missa 1. Introduo Santa Missa 2. Diferena entre Missa e Celebrao da Palavra 3. Ritos Iniciais 4. Liturgia da palavra 5. Liturgia Eucarstica 6. Rito da Comunho e Ritos Finais
Captulo 5: A Igreja
1. Graus do sacramento da Ordem 2. O dicono 3. O padre 4. O Bispo 5. O Papa 6. Outros ttulos Captulo 1 Introduo
1.1 O que um coroinha?
Coroinhas so meninos e meninas que realizam em sua vida a experincia do discipulado e do servio a comunidade, de modo especial nas celebraes eucarsticas. Desde uma tenra idade estes adolescentes so convidados a doar tempo da sua vida em testemunhar Jesus Cristo e viver em intimidade com Ele no servio ao altar, nas celebraes eucarsticas. So convidados a dar testemunho da sua misso tambm na famlia, na escola, no grupo de catequese e assim por diante.
O Coroinha tem como misso fundamental auxiliar nas celebraes eucarsticas e nos demais servios da comunidade. D testemunho da radicalidade do amor de Deus que chama a muitos como outrora ao jovem Samuel, a Tarcsio, a Adlio, Maria Goretti a dar sua contribuio na construo do Reino de Deus no ambiente onde est inserido, seja na famlia, no grupo de Coroinhas, na comunidade, na escola, etc.
Por atuar diretamente nos servios do altar e da comunidade o Coroinha tambm tem por misso, o zelo pela comunidade como ambiente de orao, favorecendo a orao comunitria e o bom ambiente celebrativo, alm de defender a Eucaristia, a exemplo de seu padroeiro So Tarcsio.
1.2 Espiritualidade do Coroinha
Por atuar diretamente nos servios do altar a espiritualidade central do Coroinha a espiritualidade eucarstica. O Coroinha, em cada celebrao eucarstica, torna-se pequeno guardio e defensor da sacralidade da Eucaristia. chamado a dar testemunho da presena real de Cristo na Eucaristia e das bnos que Ele derrama em sua Igreja. A piedade, a orao, a adorao a reverncia e gosto pelos demais sacramentos tambm so marcas da espiritualidade que o Coroinha deve cultivar em sua vida.
Para que isso possa ser realizado com xito os Coroinhas contam com a intercesso dos seus santos padroeiros e do Anjo da Guarda. So eles: So Tarcsio, Santa Maria Goretti, beato Adlio Daronch e do seu Anjo da Guarda.
So Tarcsio martir da Eucaristia. Sendo Coroinha soube defender at a morte a sacralidade da Eucaristia. testemunho de um Coroinha que soube cumprir com sua misso. Santa Maria Goretti morreu com a idade de 12 anos e smbolo da pureza e da reta intenso em servir o Senhor, no temendo doar a prpria vida por isso. O beato Adlio testemunho, no sculo XX, da mesma misso de Tarcsio nos primeiros sculos do cristianismo e que perpassa os sculos. Tambm doou a sua vida pela evangelizao, enquanto cumpria com sua misso de Coroinha.
Ambos so testemunho concreto da misso e da importncia dos Coroinhas na Igreja. So impulso e coragem para que cada Coroinha possa sempre servir e amar Cristo e sua Igreja. Lembra a todos os Coroinhas da bela e importante misso que tm e da importncia de levar-la a srio.
A Orao do Santo Anjo, a devoo para com a Eucaristia, o exemplo de f e amor de So Tarcsio e de Santa Goretti e do beato Adlio, sero sempre a marca de espiritualidade do Coroinha.
1.3 Deveres do Coroinha
1. Participar das reunies, missas e demais compromissos assumidos; 2. Seja pontual: Chegue a tempo para as reunies e celebraes; 3. Seja organizado: Esteja sempre limpo, cabelo penteado e presos, calados e roupas bem arrumados; 4. Seja cuidadoso com as coisas da Igreja e do altar; 5. Trate dos paramentos e objetos litrgicos com respeito como objetos destinados ao culto divino; 6. Seja humilde e preste ateno ao que lhe for ensinado; 7. Durante os atos litrgicos evite conversas, risos ou brincadeiras (durante as celebraes evitar circulaes no presbitrio); 8. Cultive o gosto pela orao e leia um trecho da Bblia cada dia; 9. Dedique-se ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez melhor; 10. Observe o silncio na igreja e na sacristia e mantenha a concentrao;
Captulo 2 Liturgia I
2.1 O que Liturgia?
Segundo a doutrina da Igreja Catlica, a liturgia a celebrao do "Mistrio de Cristo e em particular do seu Mistrio Pascal", sendo por isso "o cume para onde tendem todas as aes da Igreja e, simultaneamente, a fonte donde provm toda a sua fora vital". Atravs deste servio de culto cristo, "Cristo continua na sua Igreja, com ela e por meio dela, a obra da nossa redeno". Mais concretamente, na liturgia, mediante "o exerccio do sacerdcio de Cristo", "o culto pblico devido a Deus" exercido pela Igreja, o Corpo mstico de Cristo; e "a santificao dos homens significada e realizada mediante" os sete sacramentos.
Alis, "a prpria Igreja sacramento de Cristo, pois atravs dela que hoje Jesus fala aos fiis, lhes perdoa os pecados e os santifica, associando-os intimamente sua orao" e ao seu Mistrio Pascal. Esta "presena e atuao de Jesus" na liturgia e na Igreja so asseguradas eficazmente pelos sacramentos, com particular destaque para a Eucaristia. Alis, a Eucaristia, que renova o Mistrio Pascal, celebrada pela Missa, que por isso a principal celebrao litrgica e sacramental da Igreja Catlica. Para alm da Missa, destaca-se tambm a Liturgia das Horas.
2.2 O que Missa?
Missa, ou celebrao da eucaristia, a principal celebrao religiosa da Igreja Catlica.
A missa o cumprimento do mandamento de Cristo de fazer o que Ele mesmo fez na ltima Ceia e o sacramento em que se recebe o Corpo e o Sangue de Cristo sob a forma de po e vinho, actualizando o supremo sacrifcio de Cristo na cruz (o Mistrio Pascal) e tornando assim presente a salvao.
A missa pode ser celebrada todos os dias, exceto na Sexta-feira Santa. Os fiis catlicos participam da missa aos Domingos e nas festas de guarda. Teologicamente, a missa mais importante a dominical, pois, na liturgia da igreja, nesse dia que Jesus Cristo ressuscita.
2.3 Importncia da Santa Missa
Disse So Toms de Aquino:
"O martrio no nada em comparao com a Santa Missa. Pelo martrio, o homem oferece Deus a sua vida; na Santa Missa, porm, Deus d o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifcio para os homens.Se o homem reconhecesse devidamente esse mistrio, morreria de amor.A Eucaristia o milagre supremo do Salvador; o Dom soberano do Seu amor."
Disse So Boaventura:
"A Santa Missa a obra na qual Deus coloca sob os nossos olhos todo o amor que Ele nos tem; de certo modo, a sntese de todos os benefcios que Ele nos faz."
A Missa o contato direto do ser humano com Deus, a celebrao litrgica mais importante. Por isso que no devemos falt-la, devemos estar tendo esse contato direto com Deus atravs da Santa Missa.
Captulo 3 Liturgia II
3.1 Objetos Litrgicos
Altar: Mesa onde se realiza a ceia Eucarstica; ela representa o prprio Jesus na Liturgia. Clice: Taa onde se coloca o vinho que vai ser consagrado. Patena: Prato onde colocada a Hstia Grande que ser consagrada e apresentada aos fiis. Acompanha o estilo do clice, pois complemento. Corporal: Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro; sobre ele colocado o clice, a patena e a mbula para a consagrao. Pala: Cobertura quadrangular para o clice. Galhetas: Recipientes onde se coloca a gua e o vinho para serem usados na Celebrao Eucarstica. Crucifixo: Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor inseparvel do seu Sacrifcio Redentor. Lecionrio: Livros que contm as leituras da Missa. Lecionrio Dominical (leituras dos Domingos e solenidades)Lecionrio Semanal(leituras da semana); lecionrio Santoral (leitura dos dias de santos e festas), . Manustrgio: Toalha usada para purificar as mos antes, durante e depois do ato litrgico. Missal: Livro que contm o ritual da missa, orao eucarstica menos as leituras. Ostensrio ou Custdia: Objeto utilizado para expor o Santssimo, ou para lev-lo em procisso. Teca: Pequeno recipiente onde se leva a comunho para pessoas impossibilitadas de ir a missa. Ambo: Estante onde proclamada a Palavra de Deus. Simboliza o sepulcro vazio de Cristo, de onde parte a Boa-nova da Ressurreio. Incenso: Resina de aroma suave. Produz uma fumaa que sobe aos cus, simbolizando as nossas preces e oraes Deus. Naveta: Objeto utilizado para se colocar o incenso, antes de queim-lo no turbulo. Turbulo: Recipiente de metal usado para queimar o incenso. Alfaias: Designam todos os objetos utilizados no culto, como por exemplo, os paramentos litrgicos. Aliana: Anel utilizado pelos noivos para significar seu compromisso de amor selado no matrimnio. Andor: Suporte de madeira, enfeitado com flores. Utilizados para levar as imagens dos santos nas procisses. Aspersrio: Utilizado para aspergir o povo com gua-benta. Tambm conhecido pelos nomes de aspergil ou asperges. Bacia: Usada com o jarro para as purificaes litrgicas. Bculo: Basto utilizado pelos bispos. Significa que ele representa os apstolos pastores. Batistrio: O mesmo que pia batismal. onde acontecem os batismos. Bursa ou bolsa: Bolsa quadrangular para colocar o corporal. Caldeirinha: Vasilha de gua-benta. Campainha: Sininhos tocados pelo aclito (ou coroinha) no momento da consagrao. Castiais: Suportes para as velas. Sede: Cadeira no centro do presbitrio, usada pelo celebrante, que manifesta a funo de presidir o culto. Tambm denominada de ctedra Crio Pascal: Uma vela grande onde se pode ler ALFA e MEGA (Cristo: comeo e fim) e o ano em curso. Tem gros de incenso que representam as cinco chagas de Cristo. Usado na Viglia Pascal, durante o Tempo Pascal, e durante o ano nos batismos. Simboliza o Cristo, luz do mundo. mbula: recipiente onde se guarda o Corpo de Cristo. Colherzinha: Usada para colocar a gota de gua no vinho e para colocar o incenso no turbulo. Conopeu: Cortina colocada na frente do sacrrio. Credncia: Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar os objetos do culto. Cruz Processional: Cruz com um cabo maior utilizada nas procisses. Cruz Peitoral: Crucifixo dos bispos. Esculturas ou imagens: Existem nas Igrejas desde os primeiros sculos. Sua nica finalidade litrgica ajudar a mergulhar nos mistrios da vida de Cristo. O mesmo se pode dizer com relao s pinturas. Genuflexrio: Faz parte dos bancos da Igreja. Sua nica finalidade ajudar o povo na hora de ajoelhar-se. Partcula: Po Eucarstico. Hstia Magna: utilizada pelo celebrante. A palavra significa "vtima que ser sacrificada". maior apenas por uma questo de prtica. Para que todos possam v-la na hora da elevao, aps a consagrao. Jarro: Usado durante a purificao. Lamparina: a lmpada do Santssimo. Lavatrio: Pia da Sacristia. Nela h toalha e sabonete para que o sacerdote possa lavar as mos antes e depois da celebrao. Livros litrgicos: Todos os livros que auxiliam na liturgia: lecionrio, missal, rituais, pontifical, gradual, antifonal. Luneta: Objeto em forma de meia-lua utilizado para fixar a hstia grande dentro do ostensrio. Matraca: Instrumento do madeira que produz um barulho surdo. Substitui os sinos durante a semana santa. Piscina: antigo nome da pia da sacristia. Pxide: O mesmo que cibrio. Pratinho: Recipiente que sustenta as galhetas. Sanguneo: pano retangular que srve para a purificao dos vasos sagrados (clice, patena e mbulas). Relicrio: Onde so guardados as relquias dos santos. Sacrrio: Caixa onde guardada a Eucaristia aps a celebrao. Tambm conhecida como TABERNCULO. Santa Reserva: Eucaristia guardada no Sacrrio. Tabernculo: O mesmo que Sacrrio. Vu do Clice: Pano utilizado para cobrir o clice.
3.2 Vestes Litrgicas
Alva ou tnica: veste longa, de cor branca, comum aos ministros de qualquer grau.
Amito: pano que o padre coloca ao redor do pescoo antes de revestir outros paramentos. Hoje o amito pouco usado, mas tem grande utilidade, pois no permite que a roupa (camisa, blusa) por baixo da tnica aparea.
Casula: veste prpria do sacerdote que preside a celebrao. Espcie de manto que se veste sobre a alva (tnica, lembra?) e a estola. A casula deve acompanhar a cor litrgica do dia.
Capa pluvial: capa longa que o sacerdote usa ao dar a bno com o Santssimo, ou ao conduzi-lo nas procisses, e ao aspergir a assembleia.
Cngulo: cordo com o qual se prende a alva ao redor da cintura.
Dalmtica: veste prpria do dicono. colocada sobre a alva e a estola.
Estola: veste litrgica dos ministros ordenados. O bispo e o presbtero a colocam sobre os ombros de modo que caia pela frente em forma de duas tiras, acompanhando o comprimento da alva ou tnica. Os diconos usam a estola a tiracolo sobre o ombro esquerdo, pendendo-a do lado direito.
Vu do clice: pano quadrado com o qual se cobre o clice (quase no se usa mais)
Vu umeral (ou vu de ombros): manto retangular que o sacerdote usa sobre os ombros, ao dar a beno com o Santssimo ou ao transportar o ostensrio com o Santssimo Sacramento.
Captulo 4 A Missa
4.1 Introduo Santa Missa
A Missa simultaneamente sacrifcio de louvor, de ao de graas, de propiciao e de satisfao. Nela se encontra tanto o pice da ao pela qual Deus santificou o mundo em Cristo, como o do culto que os homens oferecem ao Pai, adorando-o pelo Cristo, Filho de Deus. A celebrao da Eucaristia uma ao de toda a Igreja, onde cada um deve fazer tudo e s aquilo o que lhe compete, segundo o lugar que ocupa no Povo de Deus.
4.2 Diferena entre Missa e Celebrao da Palavra No Brasil, a maioria do povo catlico no tem a possibilidade de participar da Missa dominical. Embora a celebrao eucarstica seja a celebrao mais plena e mais apropriada para se comemorar o Dia do Senhor, 70% das celebraes dominicais no contam com a presena do presbtero. O Povo, nestas celebraes de Deus, se alimenta da Palavra, na qual Cristo est verdadeiramente presente (SC, 7), porm, estas celebraes no podem ser confundidas com a Missa. Missa Missa, dizem os bispos. A celebrao da Palavra, mesmo com a distribuio da comunho, no deve levar o povo a pensar que se trata do Sacrifcio da Missa.
4.3 Ritos Iniciais
Comentrio Introdutrio: O comentrio introdutrio, feito pelo comentarista da celebrao, marca de certa maneira, o inicio da Santa Missa. Em algumas comunidades precedido pelo som do sininho, que indica aos fieis presentes para que interrompam suas oraes particulares e se unam na Orao Oficial e Comum da Igreja. O comentrio inicial convida a participao coletiva dos fieis e visa criar um ambiente propcio para orao e a f. Em geral, o comentrio situa os presentes num determinado tema que ser abordado mais profundamente nas leituras da Bblia, durante o Rito da Palavra. A assemblia pode ouvir o comentrio sentada, uma vez que a celebrao, de fato, s tem inicio com o Canto de Entrada, quando o sacerdote e os demais ministros entram em procisso, como veremos a seguir.
Canto de Entrada: Tem a funo de abrir a celebrao, promover a unio da assemblia, introduzir os fieis no Mistrio do tempo litrgico ou da festa e acompanhar a procisso do sacerdote e dos ministros. Se houver uso de incenso, prossegue at que o altar seja incensado.O Canto de Entrada deve ser um canto que trate do mesmo assunto e motivo da celebrao. Os instrumentos musicais tero a funo de unir, incentivar e apoiar o canto no devendo cobrir as vozes. Todo este canto como a procisso do sacerdote no devero ser demasiado longas. O canto deve terminar quando o sacerdote chega ao altar. O ideal que no falte, porm no havendo canto de entrada, a antfona proposta pelo Missal recitada pelos fieis, leitor ou pelo Sacerdote.
Antfona de Entrada: So breves palavras que o sacerdote ou dicono fazem para introduzir os fieis na Missa do dia. Em regra, costuma a ser um versculo bblico que tenha total ligao com o tema da missa, com as leituras que sero feitas durante o Rito da Palavra.
Saudao: Toda a assemblia de p. um gesto de boas vindas feito pelo presidente da celebrao recebendo a todos com alegria. Aps a saudao a assemblia responde: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
Ato Penitencial: Toda a assemblia de p. Todos so convidados pelo sacerdote a reverem suas faltas, permanecendo-se em silncio por um tempo. Neste Ato Penitencial, os pecados Veniais (leves) so perdoados de acordo com a vontade. Pode ser recitado ou cantado, conforme convite do presidente. Se cantado sua melodia deve traduzir a contrio de quem pede perdo. Todo o povo deve participar deste canto e os instrumentos devem o acompanhar de modo suave, quase imperceptvel. No domingo de Ramos pode ser substitudo pela procisso. Na Quarta feira de Cinzas substitudo pela imposio das cinzas ou pode tambm ser substitudo pela beno e asperso da gua. Este Ato introduzido pelo sacerdote e concludo com a absolvio, tambm pelo sacerdote que se inclui para deixar claro que no se trata do sacramento da Penitncia.
Kyrie, eleison - Senhor Tende piedade: Toda a assemblia de p. Depois do Ato Penitencial inicia-se o Kyrie, eleison, a no ser que j tenha sido rezado ou cantado no prprio ato penitencial. Nele os fieis aclamam o Senhor, imploram a sua misericrdia e tambm louvam ao Senhor Jesus pelo perdo, (por olhar por ns com Sua misericrdia). Por via de regra, dada aclamao repetida duas vezes, no se excluindo nem includo mais repeties. Se no for cantado, seja recitado.
Glria: Toda a assemblia de p. o hino antiqussimo (sculo II) pelo qual a Igreja congregada no Esprito Santo, glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro. um louvor as trs pessoas da Santssima Trindade, cantado ou recitado nas Missas dominicais, solenidades ou nas festas dos santos. No tempo do Advento e Quaresma no se reza nem se canta o Glria. Tambm no se diz nos dias de semana porque perderia o sentido solene. As vezes so cantados uns hinos um pouco diferentes. - H uma proibio explcita de se substituir o texto do hino do Glria por outro texto qualquer (cf. n.53 da IGMR) o mesmo acontece com o Santo e o Cordeiro de Deus. - No lcito substituir os cantos colocados no Ordinrio da Missa, por exemplo, o Cordeiro de Deus, por outros cantos (cf. n. 366 da IGMR).
Orao (Coleta): Toda a assemblia de p. Esta orao encerra o rito inicial da Missa. O sacerdote convida o povo a rezar (quando ele diz, Oremos); todos se conservam em silncio com o sacerdote por alguns instantes, tomando conscincia de que esto na presena de Deus e formulando interiormente os seus pedidos. Depois o sacerdote diz a orao que se costuma chamar coleta, pela qual se exprime a ndole da celebrao. A assemblia conclui a orao com o Amem. Dentro da orao da coleta podemos perceber os seguintes elementos: invocao, pedido e finalidade.
4.4 Liturgia da palavra
A parte principal da liturgia da palavra constituda pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluda pela homilia, a profisso de f e a orao universal ou dos fiis. Pois nas leituras explanadas pela homilia Deus fala ao seu povo, revela o mistrio da redeno e da salvao, e oferece alimento espiritual; e o prprio Cristo, por sua palavra, se acha presente no meio dos fiis. Pelo silncio e pelos cantos o povo se apropria dessa palavra de Deus e a ela adere pela profisso de f; alimentado por essa palavra, reza na orao universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvao do mundo inteiro (cf. n. 55 da IGMR).
1 a Leitura: Toda a assemblia sentada. normalmente tirada dos livros histricos e profticos da Bblia; anuncia a salvao que se realizara plenamente em Jesus Cristo. Esta leitura proclamada da mesa da Palavra (Ambo) por um fiel ou religioso(a). No final da leitura o leitor diz "Palavra do Senhor" e todos juntos respondem a aclamao "Graas a Deus".
Salmo: Toda a assemblia sentada. Est leitura proclamada ou cantada da mesa da Palavra (Ambo) ou outro lugar adequado por um fiel ou religioso(a). parte integrante da liturgia da palavra, oferecendo uma grande importncia litrgica e pastoral, por favorecer a meditao da palavra de Deus. O Salmo responsorial deve responder a cada leitura e normalmente ser tomado do lecionrio. O salmista profere os versculos do Salmo perante toda a assemblia que responde dizendo ou cantando o refro.
2 a Leitura: Toda a assemblia sentada. Em geral tirada das cartas dos apstolos, que apresentam comunidade o mistrio de Cristo e exortam a viv-lo. Esta leitura proclamada da mesa da Palavra (Ambo) por um fiel ou religioso(a). No final da leitura o leitor diz "Palavra do Senhor" e todos juntos respondem a aclamao "Graas a Deus".
Canto de Aclamao ao Evangelho: Toda a assemblia de p. Esta aclamao constitui um rito ou ao por si mesma, atravs da qual a assemblia dos fieis acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, sada-o e professa sua f pelo canto. O Aleluia cantado em todos os tempos, exceto na Quaresma, sendo iniciado por todos ou pelo grupo de cantores ou cantor, podendo ser repetido. No Tempo da Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versculo antes do Evangelho proposto no lecionrio. Pode-se cantar tambm um segundo salmo ou trato, como se encontra no Gradual. (cf. n.62 da IGMR).
O Sinal da Cruz: Toda a assemblia de p. O sacerdote ou dicono faz o sinal da cruz sobre o Lecionrio ou Evangelirio e tambm, sobre a testa, sobre a boca e sobre o peito (neste caso, rezando em silncio: "Pelo sinal da Santa Cruz, livre-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos"); e cada fiel se persigna com trs sinais da cruz, um sobre a testa, um sobre a boca e um sobre o peito, pedindo a Deus que purifique os nossos pensamentos, as palavras que brotaro das nossas bocas, e o nosso corao. No necessrio fazer o quarto sinal da cruz no final.
Evangelho: Toda a assemblia escuta de p. O Evangelho proclamado pelo Padre ou Dicono. o ponto culminante da Liturgia da Palavra. A Palavra de Deus sinal de presena de Cristo e deve ser proclamada em toda celebrao. Para se dar mais destaque ao anuncio da Palavra de Jesus, bom que dois ministros ou aclitos segurem uma vela em cada lado do Ambo onde o dicono (ou o sacerdote) se faz a proclamao do Evangelho.
Homilia: Toda a assemblia sentada. A Homilia (que significa conversa familiar) feita pelo Bispo, Padre ou pelo Dicono. Diferente do sermo ou de outra forma de pregao, ela tem o objetivo de relacionar o texto com a vida dos fieis. O ministro da celebrao traz a mensagem da Palavra para a vida da comunidade, convidando os fieis para praticar o que ela prope.
Orao Universal (Profisso de F): O smbolo ou profisso de f tem por objetivo levar todo o povo reunido a responder palavra de Deus anunciada da sagrada Escritura e explicada pela homilia, bem como, proclamando a regra da f atravs de frmula aprovada para o uso litrgico, recordar e professar os grandes mistrios da f, antes de iniciar sua celebrao na Eucaristia. No pode faltar nas Missas dominicais, nas solenidades, na celebrao do Batismo, da Crisma e Primeira Comunho. um absurdo substituir o Creio por formulaes que no expressam a f como professada nos smbolos mencionados.
Orao dos fiis: Toda a assembleia de p. As intenes devem relacionar-se com o tema do Evangelho, com as necessidades da Igreja, com os poderes pblicos, com os que sofrem qualquer dificuldade, com a comunidade local. Pode ser cantada, em ladainha, frmulas, espontneas. Uma pessoa diz a inteno e todos respondem conforme combinado. Esta orao vem logo aps a homilia ou a orao de Creio. Cabe ao sacerdote introduzir esta orao por meio de uma breve exortao e concluindo com uma suplica.
4.5 Liturgia Eucarstica
Com a Orao Universal dos Fiis conclumos o primeiro momento da celebrao, a Liturgia da Palavra. Todas as atenes da comunidade reunida estavam voltadas para o anncio da Palavra: o lecionrio, o Ambo, os leitores, a homilia... prprios do momento da Palavra. O Altar, embora ocupando a centralidade do presbitrio, ainda no o centro da ao litrgica. Por isso, tanto os leitores como o presidente da celebrao fazem uma inclinao profunda para o altar, antes de subir at o Ambo para as leituras e a proclamao do Evangelho. Concluda a Orao Universal dos Fiis, todas as atenes se voltam para o Altar, para onde, agora todos convergem: o presidente, os ministros, a assemblia.
A Liturgia Eucarstica consiste essencialmente na ceia sacrifical que, sob os sinais do po e do vinho, representa e perpetua no altar o sacrifcio pascal do Cristo Senhor. Sacrifcio e ceia esto unidos de modo to ntimo que, no momento mesmo em que se realiza e oferece o sacrifcio, ele realizado e oferecido sob o sinal da ceia. Por conseguinte, so dois os momentos principais da Liturgia Eucarstica: a grande orao eucarstica, dentro da qual se realiza e se oferece o sacrifcio, e a santa comunho, com a qual se participa plenamente, na f e no amor, do prprio sacrifcio.
O altar o centro visvel da liturgia eucarstica.
Preparao das Oferendas: Toda a assemblia sentada. No incio da liturgia eucarstica so levadas ao altar as oferendas (po e vinho) que se convertero no Corpo e Sangue de Cristo.Primeiramente prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que o centro de toda a liturgia eucarstica, colocando-se nele o corporal, o purificatrio, o missal e o clice, a no ser que se prepare na credncia. A seguir, trazem-se as oferendas. louvvel que os fiis apresentem o po e o vinho que o sacerdote ou o dicono recebem em lugar adequado para serem levados ao altar. Embora os fiis j no tragam de casa, como outrora, o po e o vinho destinados liturgia, o rito de lev-los ao altar conserva a mesma fora e significado espiritual. Tambm so recebidos o dinheiro ou outros donativos oferecidos pelos fiis para os pobres ou para a igreja, ou recolhidos no recinto dela; sero, no entanto, colocados em lugar conveniente, fora da mesa eucarstica. O canto do ofertrio acompanha a procisso das oferendas (cf. n. 37, b) e se prolonga pelo menos at que os dons tenham sido colocados sobre o altar. As normas relativas ao modo de cantar so as mesmas que para o canto da entrada (cf. n. 48). O canto pode sempre fazer parte dos ritos das oferendas, mesmo sem a procisso dos dons.
Sentido das gotas de gua no vinho: Toda a assemblia sentada. O vinho, segundo a Sagrada Escritura, lembra a Redeno pelo sangue e de modo particular a Paixo de Cristo, ao passo que a gua traz a mente o povo de Deus salvo das guas e o novo povo de Deus nascido das guas do Batismo. Assim como as gotas de gua colocadas no vinho somem totalmente, so assumidas pelo vinho, transformadas, por assim dizer, em vinho, no Sacrifcio da Missa ns devemos entrar em Cristo, Identificar-nos com Ele, fazer-nos um com Ele.
Lavabo: Toda assemblia sentada. O sacerdote lava as mos, ao lado do altar, exprimindo por esse rito o seu desejo de purificao interior.
Orao sobre as Oferendas: Toda assemblia de p. Depositadas as oferendas sobre o altar e terminados os ritos que as acompanham, conclui-se a preparao dos dons e prepara-se a Orao eucarstica com o convite aos fiis a rezarem com o sacerdote, e com a orao sobre as oferendas.
Orao Eucarstica: Toda a assemblia de p. A Orao eucarstica, centro e pice de toda a celebrao, prece de ao de graas e santificao. O sacerdote convida o povo a elevar os coraes ao Senhor na orao e ao de graas e o associa prece que dirige a Deus Pai, por Cristo, no Esprito Santo, em nome de toda a comunidade. O sentido desta orao que toda a assemblia se una com Cristo na proclamao das maravilhas de Deus e na oblao do sacrifcio. Forma um todo, que comporta diversos elementos:
Prefcio: Toda a assemblia de p. Expressa a ao de graas, em que o sacerdote, em nome de todo o povo santo, glorifica a Deus e lhe rende graas por toda obra de salvao.
Santo: Toda a assemblia de p. parte prpria da Orao Eucarstica, e proferida ou cantada por toda assemblia com o sacerdote. Cantado ou recitado deve ter trs repeties da palavra Santo (Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo, o cu e a terra...). Esta repetio, um reforo de expresso para significar o mximo de santidade. como se dissesse Deus santssimo. O Santo tirado do livro do profeta Isaias 6,3. Existem ao menos trs elementos fundamentais: 1 A santidade de Deus Santo, Santo, Santo, Senhor Deus... 2 A majestade de Deus O cu e a terra proclamam a vossa glria 3 A imanncia de Deus Bendito o que vem em nome do Senhor... O Santo deve ser integral. Portanto, no se trata de um canto de Santo. Todo ele bblico. Outro motivo para que o texto no seja substitudo por outro canto qualquer de Santo que a maioria das Oraes Eucarsticas retoma o tema do Deus santo para continuar a narrao das maravilhas de Deus e fazer a transio para a epiclese ou invocao do Esprito Santo, como na II Orao eucarstica. - A IGMR diz...No lcito substituir os cantos colocados no Ordinrio da Missa, por exemplo, o Cordeiro de Deus, por outros cantos (cf. n. 366 da IGMR)..
Epiclese: Toda a assemblia de p. a invocao na qual a Igreja implora por meio de invocaes o poder divino sobre as oferendas, isto , se tornem o Corpo e Sangue de Cristo e que a hstia se torne a salvao daqueles que vo receb-la em comunho.
Narrativa da Ceia e Consagrao: Toda a assemblia ajoelhada. Quando pelas palavras e aes de Cristo se realiza o sacrifcio que ele instituiu na ltima Ceia, ao oferecer o seu Corpo e Sangue sob as espcies de po e vinho, e ao entreg-los aos apstolos como comida e bebida, dando-lhes a ordem de perpetuar este mistrio. Ajoelhar sinal de adorao, humildade e penitncia, e se por motivos srios no se puder ajoelhar, fica-se de p e faz-se uma profunda inclinao (reverncia) nas duas vezes que o presidente fizer a genuflexo Neste momento no se deve permanecer de cabea baixa. Enquanto o Sacerdote celebrante pronuncia a Orao Eucarstica, no se realizaro outras oraes ou cantos e estaro em silncio o rgo e os outros instrumentos musicais,[132] salvo as aclamaes do povo, como rito aprovado, de que se falar mais adiante (cf. RS 53). um momento intimo de profunda adorao (nesse momento o mistrio do amor do Pai renovado em ns. Cristo d-se por ns ao Pai trazendo graas para nossos coraes). Aps este momento o padre diz Eis o mistrio da F, aqui a indicao que todos permaneam de p.
Anamnese (recordao, comemorao): Toda a assemblia de p. Memorial (ao que torna atual o momento da Ceia) na qual cumprindo a ordem recebida do Cristo Senhor, a Igreja faz a memria do prprio Cristo relembrando principalmente a sua bem aventurada paixo, a gloriosa ressurreio e a Ascenso aos cus. Esta orao leva a oblao.
Oblao: Toda a assemblia de p. A Igreja reunida realizando esta memria oferece a Deus Pai no Esprito Santo, a hstia imaculada, e deseja que os fieis, se ofeream a Cristo buscando aperfeioar-se cada vez mais, na unio com Deus e com o prximo.
Intercesses: Toda a assemblia de p. Expressa que a Eucaristia celebrada em comunho com toda a Igreja, tanto celeste como terrestre, que a oblao; feita por ela e por todos membros vivos ou falecidos, que foram chamados a participar da redeno e da salvao obtidas pelo Corpo e Sangue de Cristo.
Doxologia Final: Toda a assemblia de p - Frmula de louvor a Glria de Deus. Parte prpria dos Sacerdotes. Exige a Orao Eucarstica que todos escutem com reverncia e em silncio, dela participando pelas aclamaes previstas no prprio rito. A participao da assemblia na doxologia acontece pelo Amem. Alias este o Amem por excelncia da ao litrgica; e, por isso, se possvel, poder ser sempre cantado. o assentimento total da assemblia litrgica a tudo o que foi pronunciado ministerialmente pelo presidente da celebrao durante a Orao Eucarstica.
4.6 Rito da Comunho e Ritos Finais
Rito da Comunho:
Sendo a celebrao eucarstica a ceia pascal, convm que, segundo a ordem do Senhor, o seu Corpo e Sangue sejam recebidos como alimento espiritual pelos fiis devidamente preparados. Esta a finalidade da frao do po e os outros ritos preparatrios, pelos quais os fiis so imediatamente encaminhados Comunho.
Pai Nosso: Toda a assembleia de p. Na Orao do Senhor pede-se o po de cada dia, que lembra para os cristos antes de tudo o po eucarstico, e pede-se a purificao dos pecados, a fim de que as coisas santas sejam verdadeiramente dadas aos santos. O sacerdote profere o convite, todos os fiis recitam a orao com o celebrante, e ele acrescenta sozinho o embolismo (livrai-nos de todos os males Pai... ), que o povo encerra com a doxologia (vosso o reino e a glria para sempre). Pode ser cantado, porm como se reza (as mesmas palavras, sem acrescentar ou tirar nada). No se diz o Amm no final da orao, pois a orao seguinte continuao.
Rito da Paz: Toda a assembleia de p. A Igreja implora a paz e a unidade para si mesma e para toda a famlia humana e os fiis exprimem entre si a comunho eclesial e a mtua caridade, antes de comungar do Sacramento. A orao pela paz (Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apstolos, Eu vos deixo a paz... ) uma orao presidencial, que s o celebrantes faz, pois ele age in Persona Christi na Pessoa de Cristo. Ao final o presidente da celebrao convida os fieis a saudarem-se uns aos outros. Convm, no entanto, que cada qual expresse a paz de maneira sbria apenas aos que lhe esto mais prximos. - A Instruo Redemptionis Sacramentum, publicao brasileira, diz: No se execute qualquer canto para dar a paz, mas sem demora se recite o Cordeiro de Deus. (cf RS. 72)
Frao do Po: Toda a assemblia de p. O gesto da frao realizado por Cristo na ltima ceia, que no tempo apostlico deu o nome a toda a ao eucarstica, significa que muitos fiis pela Comunho no nico po da vida, que o Cristo, morto e ressuscitado pela salvao do mundo, formam um s corpo ( 1Cor 10, 17). O sacerdote parte a hstia grande e coloca uma parte da mesma dentro do clice, que significa a unio do Corpo e do Sangue do Senhor na obra da salvao, ou seja, do Corpo vivente e glorioso de Cristo Jesus. Durante a frao do po: Esta invocao (Angus Dei), de origem Bblica (Jo 1,29), o canto da assemblia e deve ser iniciada pela assemblia e faz aluso ao Cordeiro Pascal, que se imola e tira o pecado do mundo. Pode ser recitada ou cantada, mas a assemblia deve participar da ltima petio: dai-nos a paz. O sacerdote se prepara, rezando em voz baixa, para receber frutuosamente o Corpo e o Sangue de Cristo. Os fieis fazem o mesmo rezando em silncio. A seguir o sacerdote mostra aos fieis o po eucarstico que ser recebido na comunho e convida-os a ceia de Cristo, e, unindo-se aos fieis o sacerdote faz um ato de humildade usando as palavras do Evangelho.
Procisso para a Comunho: Os que se encontram preparados, devero ir devagar e em orao. Ao chegar perto do ministro, faam um ato de reverncia antes de receber o Santssimo Sacramento, no local e de modo adaptado, contando que no se perturbe o ritmo no suceder- se dos fieis.
Comunho: Dever o fiel estar em pelo menos 1 hora em Jejum e poder ser recebida de dois modos (cf orientao da Igreja local):
Na Mo: Dever estar a mo esquerda aberta sobre a mo direita, com a palma virada para cima, na frente do corpo, altura do peito onde colocada Hstia. Com a mo direita deve-se levar a Hstia at a boca. Dever ser consumida na frente do Celebrante ou do Ministro. Depois, em atitude de recolhimento, volta-se para o lugar, ficando sentados ou ajoelhados. No se deve comungar andando, mas quem recebeu a partcula sagrada, afaste-se para o lado (afim de deixar a pessoa seguinte aproximar-se) e, parado, comungue. Em 05/03/1975 a Santa S concedeu aos Bispos do Brasil a faculdade de permitirem a Comunho na mo em suas respectivas dioceses, desde que sejam observadas as seguintes norma: (seguem algumas delas) - A hstia dever ser colocada sobre a palma da mo do fiel, que levar boca antes de se movimentar para voltar ao lugar. Ou ento, embora por varias razes isto nos parea menos aconselhvel, o fiel apanhar a hstia na patena ou no cibrio, que lhe apresentado pelo ministro que distribui a comunho, e que assinala seu mistrio dizendo a cada um a formula: O Corpo de Cristo. - , pois, reprovado, o costume de deixar a patena ou o cibrio sobre o altar, para que os fieis retirem do mesmo a hstia, sem a apresentao por parte do ministro. - necessrio tomar cuidado com os fragmentos, para que no se percam, e instruir o povo a seu respeito, e tambm recomendar que os fieis tenham as mos limpas. - Nunca permitido colocar a mo do fiel a hstia j molhada no clice. Estas normas se encontram na carta, datada de 25/03/1975, pela qual a Presidncia da conferncia Nacional dos Bispos do Brasil transmitia a cada Bispo as instrues da Santa S.
Na Boca: Fieis se aproximam do celebrante ou Ministro e recebem a comunho sobre a lngua. Depois, em atitude de recolhimento, voltam para o lugar, ficando sentados ou ajoelhados. Enquanto o sacerdote e os fieis recebem o Sacramento entoa-se o canto da Comunho, que exprime, pela unidade das vozes, a unio espiritual dos comungantes, demonstra a alegria dos coraes e torna mais fraternal a procisso dos que vo receber o Corpo de Cristo. O Canto comea quando o sacerdote comunga, prolongando-se oportunamente, enquanto os fieis recebem o Corpo de Cristo. Aps o sacerdote ter feitos as purificaes, ele volta cadeira. Se for oportuno pode-se guardar durante algum tempo um sagrado silncio. Embora no previsto, pode-se entoar um salmo, hino, ou outro canto de louvor.
Orao depois da Comunho: Toda a assemblia de p. O sacerdote de p diz: Oremos. Nesta orao o sacerdote implora os frutos do mistrio celebrado e o povo, pela aclamao Amem, faz a sua orao.
Ritos Finais:
Avisos: Toda a assemblia sentada. Devero ser dados da na mesa do comentarista. o momento mais adequado para breves homenagens, que as comunidades gostam de prestar em dias especiais ou algum comunicado da comunidade. til uma mensagem final, na qual se exorte a comunidade a testemunhar pela vida a realidade celebrada.
Beno: Toda a assemblia de p. Parte prpria do celebrante. Aqui se faz uma leve inclinao para receber a beno.
Despedida: Toda a assemblia de p. Parte prpria do dicono ou do celebrante, para que cada qual retorne s suas boas obras, louvando e bendizendo a Deus. Um canto final, se oportuno, embora no previsto, pode ser entoado e encontrar maior receptividade neste momento, do que mais tarde. S se deixa o lugar aps o celebrante ter se retirado do altar.
Na celebrao da Missa os fiis constituem o povo santo, o povo adquirido e o sacerdcio rgio, para dar graas a Deus e oferecer o sacrifcio perfeito, no apenas pela mo do sacerdote, mas tambm juntamente com ele. Por isso devem ser evitados qualquer tipo de individualismo ou diviso, a fim de formem um nico corpo. Tal unidade se manifesta muito bem quando todos os fieis realizam em comum os mesmos gestos e assumem as mesmas atitudes externas.
Captulo 5 A Igreja
5.1 Graus do sacramento da Ordem
A Ordem um dos sete sacramentos do catolicismo que confere o poder e a graa de exercer funes e ministrios eclesisticos que se referem ao culto de Deus e salvao das almas, e de o desempenhar santamente. Este sacramento chama-se Ordem, porque coloca os que o recebem numa ordem diferente da dos fiis, designando um estado permanente de ministros da Igreja, chamado Ordem Clerical, distinto de outro estado, chamado Ordem Leiga.
Em virtude do Batismo e da Confirmao, todos os fiis participam do sacerdcio de Jesus Cristo. Mas os que recebem o sacramento da Ordem tm, alm disso, o sacerdcio ministerial ou hierrquico, que se diferencia do sacerdcio comum dos fiis "essencialmente e no apenas em grau" (Lumen Gentium, 10).
Antigamente, a cerimnia de recepo ao estado eclesistico era feita pela tonsura.
E, tambm, o sacramento da Ordem era dividido em duas hierarquias:
Ordens Menores, as que no consagravam de modo definitivo quem as recebia: ostirio, leitor, exorcista e aclito.
Ordens Maiores, as que consagravam de modo definitivo ao servio de Deus: subdiaconato, diaconato, presbiterado e episcopado.
Aps as reformas litrgicas do Conclio Vaticano II, o papa Paulo VI extinguiu as quatro Ordens Menores e o subdiaconato. Pelas Cartas Apostlicas Ministeria Qudam, de 15 de agosto de 1972, o Papa Paulo VI manteve o leitorato e o acolitato como ministrios da Igreja Latina, podendo ser concedidos a leigos e sendo obrigatrios aos candidatos ao diaconato e ao presbiterado. Com a denominao de apenas Ordem ficaram os graus de: diaconato, presbiterado e episcopado.
5.2 O Dicono
Na Igreja Catlica, o Dicono possui o primeiro grau da Sacramento da Ordem, sendo ordenado no para o sacerdcio, mas para o servio da caridade e da proclamao da Palavra de Deus e da liturgia.
Na Igreja Catlica, um ministro religioso que est no ltimo dos sete anos de estudos - em mdia - os que levam carreira clerical. H os diconos em grau permanente que podem ser homens solteiros, casados ou vivos. Entretanto a admisso de um homem casado ao diaconato necessita de um consentimento por escrito da esposa sendo necessrio que a famlia leve uma vida condizente com os valores cristos e que o matrimnio tenha ocorrido h no mnimo a 5 anos. A ordenao no diaconato paralisa o estado dos solteiros e vivos, de modo que estes aps o sacramento no podem mais se casar, devendo permanecer celibatrios. O dicono pode realizar, sob orientao de um sacerdote, algumas celebraes religiosas, batismos e abenoar casamentos, alm de fazer homilias e pregaes.
Cristos catlicos que receberam o sacramento da Ordem colaboram com o Bispo, cooperam com os presbteros na diaconia da palavra, na liturgia e na caridade de uma diocese. No consagram a hstia nem ungem enfermos, como tambm no atendem confisses. Podem e devem administrar igrejas, ser bons aconselhadores, praticar obras de caridade e piedade e dar a bno mesmo no sendo sacerdotes.
Os poderes de um dicono so: ministrar os sacramentos do batismo e do matrimnio, dar benos diversas, dar a beno do santssimo sacramento, fazer a celebrao da palavra, distribuir a sagrada comunho e fazer pregaes.
Foram responsveis pelas primeiras comunidades crists e hoje colocam-se ao servio das comunidades como seus servidores.
5.3 O Padre
O padre vive como Jesus na comunidade.
Em nossa famlia, geralmente o pai ajuda a dar o bem estar da famlia, sustentando-a, educando-a e providenciando a sade; enfim, ele que costuma a se preocupar para que sua famlia cresa espiritualmente, moralmente, fisicamente e socialmente.
Na comunidade paroquial, cabe ao padre orientar o povo. A funo do padre ouvir, reunir e orientar as famlias, atender os doentes, administrar os sacramentos, transmitir a Palavra (para maior glria de Deus e formao do homem cristo).
As trs grandes misses do padre so: Pregar a Palavra; Celebrar os sacramentos; Governar o povo de Deus;
O povo encarrega-se pela Palavra de Deus. O sacerdote tem o dever de ensinar o Evangelho ao povo, convidando-o para a converso e santidade.
O padre administra os sacramentos, em especial a Eucaristia, que o alimento espiritual do cristo. Pelo Batismo, introduz o homem no rebanho que forma o povo de Deus; pela Penitncia (Confisso dos Pecados), reconcilia o pecador com Deus; pela Uno dos Enfermos, procura levar alvio e consolo aos doentes; pela celebrao da missa, oferece sacramentalmente o sacrifcio de Cristo; pelo Matrimnio, confere a unio dos esposos em um lar cristo; pela Confirmao (Crisma), confirma o Batismo.
O padre distribui a Palavra e a Eucaristia, que o Corpo e o Sangue de Cristo que fortifica o homem no amor e na paz: alimenta-o espiritualmente e pelo seu exemplo nos leva a tornar-nos mais fraternos e mais irmos.
5.4 O Bispo
So Pedro, segundo a histria da Igreja, foi o primeiro bispo do Cristianismo catlico em Roma. No conceito catlico os bispos so os sucessores dos apstolos, recebendo com a ordenao episcopal a misso de santificar, ensinar e governar, a eles confiada no mbito de uma circunscrio definida (diocese, arquidiocese ou prelazia). O episcopado o ltimo e supremo grau do sacramento da Ordem. O bispo tambm a autoridade mxima da Igreja particular local em jurisdio e magistrio. Aos bispos compete ministrar o sacramento da ordem de modo exclusivo e tambm, na Igreja Latina, o sacramento da crisma. Ordenar presbteros e diconos, bem como conferir ministrios so funes exclusivas do bispo. Conforme o Cdigo de Direito Cannico, "os Bispos que, por divina instituio, sucedem aos Apstolos, so constitudos, pelo Esprito que lhes foi conferido, pastores na Igreja, a fim de serem tambm eles mestres da doutrina, sacerdotes do culto sagrado e ministros do governo." (Cnticos 375 1) Os Bispos catlicos apem ao respectivo braso de armas a cruz episcopal e o capelo verde de 12 borlas. Os pr-requisitos para um padre ser bispo so: f slida eminente; piedade; zelo; boa reputao; ao menos 35 anos de idade; sacerdote ao menos h cinco anos; e mestrado ou doutorado em rea teolgica. Tornar-se bispo, porm, ocorre com uma minoria, escolhida, na atual disciplina da Igreja, pelo Papa, com auxlio da Congregao para os Bispos.
5.5 O Papa
Papa o Bispo de Roma, e como tal, o lder mundial da Igreja Catlica. O atual pontfice o Papa Francisco, que foi eleito no conclave que terminou em 13 de maro de 2013. O Papa eleito pelo Colgio dos Cardeais, e seu posto vitalcio. Seu cargo eclesistico chamado de Papado e sua sede de "Santa S", o papa tambm o Chefe de Estado da Cidade do Vaticano, uma cidade- estado soberana enclavada por Roma. A religio catlica acredita que Jesus designou So Pedro como "pastor" e "rocha" da Igreja, chefiando-a, e os Papas, como seus sucessores, possuem autoridade para governar a Igreja e a f catlica, e infalibilidade para ensinar e definir os pontos centrais da doutrina crist. O papado uma das instituies mais duradouras do mundo, e teve uma participao proeminente na histria da humanidade. Os papas na Antiguidade auxiliaram na propagao do cristianismo e a resolver diversas disputas doutrinrias. Na Idade Mdia eles desempenharam um papel secular importante na Europa Ocidental, muitas vezes, servindo de rbitros entre os monarcas e evitando diversas guerras na Europa. Atualmente, para alm da expanso e doutrina da f crist, os Papas se dedicam ao ecumenismo, e dilogo inter-religioso, a trabalhos de caridade e defesa dos direitos humanos.
5.7 Outros Ttulos
Como sabemos, o Sacramento da Ordem possui apenas trs graus: o diaconato, presbiterado e episcopado. Porm, existem inmeros ttulos dados aos que foram ordenados (os diconos, os padres e os bispos).
Abade A palavra abade, que provm do substantivo latino abbas, abbatis, atravs da sua forma acusativa abbatem a qual, por sua vez, deriva do siraco abb (atravs do timo hebraico abba) , significa pai e se refire vida monstica e a quem governa uma abadia. Em lngua portuguesa, o feminino abadessa. O ttulo teve a sua origem nos mosteiros da Sria, no sculo IV, tendo-se espalhado pelo Mediterrneo oriental, sendo adotado, na generalidade das lnguas europeias, para designar o governante de um dado mosteiro. So Bento de Nrsia considerava que o abade era o representante de Cristo, o apoio das necessidades dos monges, alm de ter autoridade jurdica e administrativa no mosteiro.
Cardeal Um cardeal um alto dignitrio da Igreja Catlica, que assiste o Papa em diversas competncias. Os cardeais, agrupados no Colgio dos Cardeais, so tambm chamados de purpurados, pela cor vermelho- carmesim da sua indumentria. Eles so considerados, na diplomacia, como prncipes da Igreja. A etimologia do termo cardeal encontra-se no latim cardo/cardinis, em portugus gonzo ou eixo, algo que gira, neste caso em torno do Papa. Existem trs tipos ou ordens de cardeais: os cardeais-bispos, cardeais- presbteros e cardeais-diconos. Atualmente, apenas seis cardeais pertencem ordem dos cardeais- bispos, e possuem sob sua vigncia uma das seis igrejas suburbicrias de Roma (Albano, Frascati, Palestrina, Porto-Santa Rufina, Sabina- Poggio Mirteto e Velletri-Segni); este grupo de cardeais que elege o decano do Colgio Cardinalcio, cujo nome tem de ser aprovado pelo Papa, aps o que acumula a stima e mais antiga igreja suburbicria, a de stia, reservada ao decanato. Um cardeal-presbtero ou cardeal-padre um cardeal da ordem dos presbteros. Formam a mais numerosa ordem dentro do Colgio de Cardeais. Formalmente esto acima da ordem dos cardeais-diconos e abaixo dos cardeais-bispos mas deve ressaltar-se que isso no envolve uma questo de maior ou menor autoridade. Tanto que tanto os cardeais-diconos como os cardeais-presbteros so, em quase sua totalidade, bispos de importantes dioceses espalhadas por todos os pontos do globo. Os cardeais so nomeados pelo Papa em ocasies especficas na presena dos restantes membros do Colgio Cardinalcio (consistrio). O ttulo, segundo o Cdigo de Direito Cannico, distingue homens notveis pela sua doutrina, piedade e prudncia na conduo dos assuntos. Os cardeais reunidos em consistrio assistem o Papa nas suas decises. Os consistrios podem ser: ordinrios: renem os cardeais presentes em Roma. extraordinrios: renem todos os cardeais. Os cardeais podem ter responsabilidades na Cria Romana, a administrao da Igreja. Os cardeais da Cria devem residir em Roma. Os cardeais com menos de oitenta anos so os eleitores para Papa.
Frades Frade a designao dada a um catlico consagrado que pertence a uma ordem religiosa mendicante e que vive normalmente num convento. Ele tanto pode ser um clrigo como um leigo. O termo frade proveniente da palavra latina frater, irmo, pelo qual se dirigiam uns aos outros. O ttulo dado aos frades frei, que deve ser usado somente anteposto ao prenome do frade e nunca como um substantivo independente (o correto o frade foi ordenado e no o frei foi ordenado). As primeiras ordens crists compunham-se de homens ou mulheres que se retiravam do mundo para melhor poderem adorar a Deus nos grandes mosteiros que se espalharam por toda a Europa na Idade Mdia. No entanto, o crescimento das cidades e das pobres comunidades de pessoas que nelas viviam, sem contacto com o catolicismo, trouxeram a necessidade de um novo tipo de ordem religiosa. Este novo tipo no deveria estar to enclausurado como o estilo de vida monstica dos monges e deveria estar mais inserido junto aos novos grandes centros urbanos. Por estas razes, no sculo XIII, surgem os Franciscanos (os Menoritas ou Irmos Menores), criados por So Francisco de Assis, em 1210. Seis anos mais tarde So Domingos fundou a Ordem dos Pregadores. Os membros destas duas ordens realizavam, para alm dos tradicionais votos de castidade e obedincia, o voto de pobreza, pelo que renunciavam posse de quaisquer bens. Da serem conhecidos por mendicantes, pois que apenas conseguiam subsistir por intermdio de esmolas e ddivas dos fiis. Se o rigor destas disposies foi observado no incio da fundao destas ordens, o seu inicial sucesso, com a adeso de milhares de jovens por toda a Europa, o crescente peso institucional e poder poltico, rapidamente levaram as autoridades eclesisticas a aliviar tal rigor e austeridade, permitindo que os conventos pudessem de alguma forma subsistir sem ser apenas por obra e graa da caridade alheia. Tanto assim que, coincidindo com o perodo Gtico, os conventos franciscanos e dominicanos, se vo destacar pela magnificncia das respectivas obras de arte e arquitetura, cujo melhor exemplo em Portugal o dominicano Mosteiro da Batalha. Outras importantes ordens so a dos Carmelitas, que surgiram no Monte Carmelo para a Europa em meados do sculo XIII, e a dos Eremitas, que surgiram j no sculo XII.
Monges Os monges catlicos, que podem ser clrigos ou leigos, seguem uma regra de uma determinada ordem religiosa monstica e residem em mosteiros, enquanto que os frades e freiras residem em conventos. Os monges seguem uma vida de desapego aos bens materiais e de contemplao e servio a Deus. Na Idade Mdia, os membros do clero regular, do qual grande parte dos monges fazia parte (visto que existem tambm monges que so leigos), eram os mais instrudos da poca. Os monges mais famosos da poca eram os Beneditinos, que uma ordem religiosa monstica criada por So Bento. O seu carisma caracterizava-se por aliar o trabalho orao. Foram os grandes guardies do conhecimento clssico, mediante as suas bem fornecidas bibliotecas e do seu trabalho de copistas. Tambm fomentaram o trabalho manual, nomeadamente na agricultura, tendo sido a sua presena e ao em muitas regies da Europa fundamental para a introduo e desenvolvimento de novas culturas e processos tcnicos, com grandes implicaes ao nvel do povoamento.
Monsenhor Monsenhor um ttulo eclesistico de honra conferido aos sacerdotes da Igreja Catlica pelo Papa. A palavra vem do francs Monsieur, e em portugus, pode ser abreviada como Mons. Apesar de somente o Papa conferir o ttulo de Monsenhor, ele o faz a pedido do bispo diocesano por meio da Nunciatura Apostlica. O nmero mximo de monsenhores de uma diocese no pode, normalmente, ultrapassar 10% do total de sacerdotes. O Monsenhor no tem uma autoridade cannica maior que a de qualquer padre, uma vez que a nomeao no implica num sacramento da ordem. Assim o monsenhor s se distingue de um padre comum pelo ttulo. Os padres que sero sagrados bispos recebem automaticamente o ttulo de monsenhor.
Em alguns pases os bispos tambm so referidos como monsenhor, em contraste a forma tradicional de tratamento (Excelncia, Vossa Excelncia Reverendssima, Vossa Graa, etc). Muitos padres que desempenham funes na Cria Romana recebem o ttulo, devido ao alto cargo que ocupam na administrao da Igreja Catlica.