Filosofia Relativismo Cultural
Filosofia Relativismo Cultural
Filosofia Relativismo Cultural
EXERCCIOS
1.Analise a validade do seguinte argumento:
"Se houvesse normas morais objectivas ou universais, vlidas em si
mesmas, todas as pessoas as reconheceriam e no se valoraria de modos
distintos uma mesma aco. Ora, encontraremos sempre duas culturas que
a valorem de modo diferente. Logo, no existem normas morais objectivas."
2."A sociedade no castiga o homicdio porque este seja imoral e ilegal, mas
o homicdio imoral e ilegal porque a sociedade o castiga."
Esta afirmao prpria de um partidrio ou de um adversrio do
relativismo?
5. Comearemos por ouvir uma figura ficcional chamada Ana Relativista que
nos explicar a sua crena no relativismo cultural. Ao ler o que se segue, ou
explicaes semelhantes, propomos que reflicta at que ponto esta uma
perspectiva plausvel e se se harmoniza com o seu ponto de vista.
Ana Relativista
O meu nome Ana Relativista. Aderi ao relativismo cultural ao compreender
a profunda base cultural que suporta a moralidade.
Fui educada para acreditar que a moral se refere a factos objectivos. Tal
como a neve branca, tambm o infanticdio um mal. Mas as atitudes
variam em funo do espao e do tempo. As normas que aprendi so as
normas da minha prpria sociedade; outras sociedades possuem diferentes
normas. A moral uma construo social. Tal como as sociedades criam
diversos estilos culinrios e de vesturio, tambm criam cdigos morais
distintos. Aprendi-o ao estudar antropologia e vivi-o no Mxico quando
estive l a estudar.
Considera a minha crena de que o infanticdio um mal. Ensinaram-me
isto como se se tratasse de um padro objectivo. Mas no ; apenas
aquilo que defende a sociedade a que perteno. Quando afirmo "O
infanticdio um mal" quero dizer que a minha sociedade desaprova essa
prtica e nada mais. Para os antigos romanos, por exemplo, o infanticdio
era um bem. No tem sentido perguntar qual das perspectivas "correcta ",
Cada um dos pontos de vista relativo sua cultura e o nosso relativo
nossa. No existem verdades objectivas acerca do bem ou do mal. Quando
dizemos o contrrio, limitamo-nos a impor as nossas atitudes culturalmente
adquiridas como se se tratasse de "verdades objectivas".
"Mal" um termo relativo. Deixem-me explicar o que isto significa. Quero
dizer que nada est absolutamente " esquerda", mas apenas " esquerda
deste ou daquele" objecto. Do mesmo modo, nada um mal em absoluto,