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André Helbo

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Andr Helbo. Semiologia da Representao Explorar, em direo da crtica teatral, os conceitos operatrios da Lingstica.

Uma semiologia teatral supe um dilicenciamento e investimento incondicional s axiologias lingsticas. Hel o entende linguagem como modelo conceitual e ideolgico !HEL"#, $%&' ( )* # estudo de Hel o se dar+ em torno de tr,s noes c-aves( a comunicao, o cdigo e a signi.icao. /Essas lin-as esta elecero uma primeira distino entre experi,ncia teatral nvel .enomenolgico e a nvel textual0 !HEL"#, $%&' ( 1* 2 lngua como 3 usada no palco 3 di.erente da lngua normal, pois assume .orma de simulacro. # processo evocado solicita a procura de um con4unto de regras para a produo e5ou interpretao da mensagem. 6o palco a lngua no 3 somente lngua7comunicao. !p.8* Uma das di.erenas da lngua do palco, por exemplo, 3 9ue o destinat+rio pode no so.rer o e.eito de mudana de comportamento na relao. :ode7se aplicar tais tipos de arti.cios na linguagem teatral 9ue a .a; di.erente da linguagem cotidiana, segundo Hel o. :enso ainda 9ue no devo esta elecer distino nen-uma entre a lngua do palco e a lngua da vida, a lngua da vida pode assumir .orma de palco a 9ual9uer instante da vida, s depende do ator social. # teatro, para ns, ocorre e pode se mani.estar em todas as relaes sociais possveis !Eu 4+ vi atores interpretando para animais com muita propriedade < -e-e-e, uma relao ;=o7social* 6a teoria de Hel o, o paradigma metodolgico .undamental, nos parece, 3 encarar o teatro a partir de uma compet,ncia, intrnseca ao -omem, para organi;ao est3tica. 2 compet,ncia est3tica 3 a 9ualidade -umana 9ue leva compreenso e sensao teatral, atri uindo ao teatro privil3gios lngusticos7 sociais para modi.icar e reestruturar a prpria linguagem, trans.ormando a /relao .ala7lngua0, como mostra os gri.os a seguir( /Esperamos mostrar assim 9ue a compet,ncia do locutor !capacidade do locutor de usar o cdigo e modi.ic+7lo segundo a dial3tica .ala7lngua* 3 muito mais di.undida na linguagem teatral do 9ue nas lnguas articuladas em ra;o da emerg,ncia do aspecto est3tico !...* 2 reao dos espectadores pouco depende de uma intercompreenso. 2pesar da presena de ali;as culturais ou situacionais, o cdigo repou;a so re uma parte de alterao no interc>m io0 !p. %* :ara Hel o, o sentido da mensagem teatral assume correlao ntima com o seu valor social e com a vida. # signi.icado da pea repousa so re um cdigo social 9ue se re.lete na arte. H+ uma consci,ncia re.lexiva esta elecida entre arte e vida, 9ue leva o .ato c,nico /para al3m da mmese0, /o espet+culo 3 realidade0 !p.$?*

# processo de codi.icao ativa um sistema s,mio articulado de construo do cdigo, tal processo 3 denominado codi.icao. # processo contr+rio, segundo Hel o, 3 o processo 9ue pretende desarticula o sentido para c-egar a ele, um processo de descodi.icao. @ua an+lise mostra7se como um processo de descodi.icao da pea, sem contudo esva;iar o cdigo, su.ocar o sentido. :ara essa an+lise, uma das 9uestes levantadas pelo autor 3 de ordem scio7epist,mica( /determinar at3 9ue ponto a produo da mensagem est+ vinculada evid,ncia do!s* cdigo!s*, isto 3, impossi ilidade de descodi.icao0 !p. $$*A o 9ue demonstra mas uma ve; a preocupao da semitica com o estudo scio7ideolgico do sentido. /# espectador se v, provido de direitos cada ve; mais importantes para captar o cdigo0, sua compet,ncia amplia7se a medida 9ue presencia a pea, isto 3, o espectador se implica na pea. Hel o desenvolve seu ensaio passando pela noo de propium ou situao. Biviso( Jean, Brenger, Dayse, Garonete e Patro 55 o Lgico, o Sr. Idoso, a Dona de Casa, Merceeiro e a Merceeira p. C? de Hel o( A q esto do !"!ado /Dsso acontece com o , ado de :eirce, En9uanto conta prpria, 3 um o 4eto de 9ue eventualmente se pode mostrado, mesmo no sendo uma pessoa 9ue .ale, 4+ 3, uma /.ala0. !...* Essa situao elementar nos permite .a;er ordens( a a e cam aleia por .alar. Eas, 9uando, 3 de 9ual9uer maneira, o servaes de duas

a* no 3 necess+rio, para ser um signo, 9ue o signo se4a omitido intencionalmente por 9ual9uer pessoa e se4a ela orado arti.icialmente como signo( 3 su.iciente 9ue exista uma conveno 9ue permita interpretar como signo um evento, mesmo natural, tal como um sintoma ou um ndiceA * no o stante, no caso 9ue nos ocupa, o , ado, en9uanto signo, .oi /emitido0 por algu3m, da mesma maneira 9ue um o 4eto encontrado, desde o momento em 9ue um artista o expe num museu, passa a ser, de certa .orma, o ra de arteA c* nosso , ado signi.ica muitas coisas ao mesmo tempoA num primeiro nvel de denotao, ele signi.ica /um -omem , ado0A ao nvel retrico, signi.ica por antonom+sia /em riague;0. 6a medida 9ue a antonom+sia se4a desenvolvida metonimicamente, nosso , ado poder+ conotar /os perigos da intemperana0A e, .inalmente, na medida 9ue 9ual9uer signo reclama, por antonmia, sei prprio contr+rio, o ant=nimo elevado, por sua ve;, ao nvel da autonom+sia e da matonmia signi.ica /as vantagens da temperana0.0 !HEL"#, $%&' ( C?* , ado em riague; os perigos da intemperana as vantagens da temprana

denotao interpretao retrica( antonom+sia, em riague; conotao, desenvolvimento metonmico, ou sim lico, ou ideolgicoA os pergidos da intemperana antonmia vs. metonmia

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