To Have - #1 The Dumont Diaries By Alessandra Torre

As luzes se tornaram uma espcie de cobertor, me envolvendo em seu

calor, protegendo-me de tudo o que est l fora para me machucar. Elas
escondem os rostos que me encaram, os olhos que seguem o meu
movimento. Eu costumava olhar de soslaio quando elas vinham, abaixava a
minha cabea para evitar o brilho. Mas evitar o brilho, revelava o mundo por
trs das luzes, e um mundo que eu no quero ver.

Dois anos atrs, o nosso gerente decidiu tirar as luzes. O brilho intenso
delas estava expondo muitas falhas - a celulite e flacidez no ficavam bem no
foco gritante dos holofotes. Apelei para seu bom senso, de joelhos em seu
escritrio, a minha boca em seu pnis. E assim - no meu caso - quando eu piso
no palco, as luzes ainda acendem, trazendo o brilho de negao que nublam esse
mundo, me permitindo imaginar outro.

Captulo Um

piso

no

palco

escuro, o plstico barato das minhas plataformas corta dolorosamente a ponta

dos meus dedos dos ps, cada passo trazendo uma pitada de dor. Eu mantenho
meus olhos abaixados, seguindo as manchas de prata no palco, esperando,
exalando uma respirao com a expectativa, estmago revirando. Em seguida,
as luzes se acendem e eu tenho quase trs minutos para esquecer.

Seis horas mais tarde.

Meus chinelos batem pela porta da frente e eu os chuto para tirar logo
que eu cruzo o limiar de metal barato. Eu largo minha bolsa em cima da mesa
redonda da cozinha e a abro, enfiando meus dedos dentro e tirando dinheiro
dobrado, notas de dlares fedidas, com as beiradas desgastadas, amassadas. Eu
achato as notas em cima da mesa, empilhando-as enquanto conto, orando
fervorosamente, que ser o suficiente. Eu preciso de pelo menos trezentos
dlares. Meus dedos param de se mover e eu conto 137 dlares. isso que eu
ganho por uma noite de tera-feira. Eu suspiro, conto cem dlares e coloco-os
na minha carteira. Eu vou para o banco amanh e deposito antes do meu turno.

Um som de arroto aparece por trs de mim e eu pego a carteira,

colocando o resto das contas de volta na minha bolsa. Eu agarro meu casaco,
olhando por cima do meu ombro e dou um rpido sorriso para o homem acima
do peso que est na porta, com o peito peludo exposto e cala de moletom
folgada marrom que segura a flacidez debaixo da sua barriga grande. Ei
Dibs. No pensei que estaria acordado to tarde.
Ele no responde, seus olhos percorrendo minha cala de moletom e
camiseta, um lampejo de curiosidade em seus olhos. Estou surpreso que voc
esteja chegando em casa to tarde. quase cinco da manh. Voc fica de bab
tanto tempo?
Os pais chegaram tarde da noite. eu digo casualmente, movendo-me
em torno dele rapidamente, passando por uma parede de fumaa de cigarro e
um odor corporal horrvel.
Voc sabe do vencimento do aluguel.
Eu vou pagar amanh. Eu vou ao banco na parte da manh. eu abro
a porta do meu quarto e entro, fechando-a rapidamente atrs de mim,
esperando que ele no me pressione, que no bata na minha porta fina. Eu sinto
a trepidao dos seus passos, o seu peso chegando em minha porta, uma pausa,
e ento ouo passos no corredor. Eu relaxo, tranco delicadamente a porta e
largo a minha bolsa no cho.
Meu quarto cheira a Dibs, cheiro de mofo que contrasta com os aromas
radiantes que normalmente jogo no meu quarto, aromas que tentam mascarar a
realidade da minha situao suja. Ele esteve aqui, fazendo Deus-sabe-o-que com
as minhas coisas. Eu quero tomar banho, quero ficar debaixo da gua quente e
enxaguar o cheiro do clube, o cheiro de estranhos e fumaa. Mas o desejo de
evitar Dibs, evitar um encontro casual no corredor com apenas uma toalha entre
mim e ele... eu decido ignorar o chuveiro e me despir, visto uma longa camiseta
e calas de pijama macias. Eu deito na cama em silncio, para ouvir sons em
casa, esperando o ronco reconfortante de Dib, rezando para que meus msculos
cansados me tragam um sono rpido.

O sono no vem. Deitada por mais de uma hora, olhando para o teto e
tentando ocupar minha mente com outra coisa alm de nmeros. O saldo baixo
na minha conta bancria. O elevado saldo em meus cartes de crdito. Os
nmeros em vermelho na minha conta de telefone celular em atraso. Pelo
menos esta noite foi uma boa noite. Eu no fiz nada que me faria fechar os olhos
de vergonha, ou enrolar em uma bola e chorar em um travesseiro. Dancei, nada
alm disso. Minha bolsa est mais leve, mas pelo menos eu vou dormir com a
conscincia tranquila. S que eu no estou. Estou deitada na cama e assisto o
clarear da janela do quarto, meu estresse me manteve acordada. Finalmente,
quando o meu quarto est totalmente banhado em luz, meus olhos fecham e eu
caio no sono.
Quatro horas. Quatro mseras horas o que o meu corpo permitido
dormir. Ento, meu alarme do telefone toca, algum toque de Miley Cyrus que
uma vez achei bonito e agora - setenta alarmes depois - odeio com todas as
minhas foras. Eu alcano e silencio, rolo sobre minhas costas e abro os olhos
para a minha vida. Brincadeira. Outro dia no paraso.

Mau planejamento. Esse seria o ttulo do livro da minha vida. Tive

uma infncia livre de preocupaes que levaram a uma carreira de ensino mdio
cravejado de diamantes, o que levou a uma experincia de faculdade eu-nome-importo com as notas, o que levou a uma cerimnia de formatura intil,
com um diploma intil orgulhosamente emoldurado e prontamente guardado
em uma caixa de papelo na garagem dos meus pais. Eu comemorei minha
formatura em grande estilo, entrando no mundo real com uma carteira cheia de
cartes de crdito e um novo perfil no Monster.com1. Eu estava pronta para
encontrar um emprego e pronta para viver a vida como uma adulta.

Site da Internet para cadastro de currculo.

Um ano depois, cheguei concluso de que ningum quer contratar uma

planejadora de eventos, especialmente uma com nenhuma experincia, GPA2
questionvel e sem referncias, no importa o quo bonito seja o vestido Betsey
Johnson, ou como ela experiente na cena das festas local. Meus cartes de
crdito estavam totalmente estourados, eu tinha trs semanas de atraso no meu
aluguel e estava desesperada. Eu trabalhei no Radio Shack por algumas
semanas, a oferta de emprego graciosamente oferecida por um amigo de
bebedeira, mas a renda mensal era nem perto de cobrir meus gastos mnimos de
carto de crdito. Ento eu dirigi 20 minutos para fora da cidade e parei. Na
frente das portas do Crystal Palace, um clube de strip - ... desculpe - Clube de
Cavalheiros - localizado na fronteira da cidade, to prximo cidade quanto a
legislao do municpio permitia, e a nica opo para os homens locais. No
era sofisticado, no era um palcio, e dobrava a minha renda do Radio Shack,
mas apenas escassamente. Para fazer face s despesas, muitas vezes eu tinha
que me sujeitar a servios acima e alm da minha descrio do trabalho.
Mau planejamento. Ou o ttulo poderia ser apenas - Como me tornei uma
prostituta. De qualquer forma, seria um livro idiota, deprimente.

Mdia das notas na faculdade.

Captulo Dois

salvao do meu

aluguel entra pelas portas da frente, s 9 horas. Estou me movendo por meio
das mesas, meus olhos danando sobre as perspectivas, quando sinto um aperto
de mo firme no meu cotovelo, unhas rosa cavando em minha pele. Olho vivo,
Candy. Ele est aqui.
Eu olho para trs, forando cuidadosamente suas garras para fora do meu
brao. Quem est aqui? meu tom irritado descartado no momento em que
eu vejo de quem Jezebel est falando. Ele. O estranho de cabelos escuros que em
trs ocasies anteriores cuidou de mim. Eu no estou falando de me jogar uma
nota de cem dlares por uma masturbao na sala VIP. Esse cara o maior
cliente que temos, e ele parece ter um afeto por mim, uma ddiva de Deus,
especialmente considerando o estado atual de minha conta bancria. A ltima
vez que ele esteve aqui, sa com quase trs mil em dinheiro, o que no quer dizer
que eu no ganhei cada centavo.
A primeira noite que ele entrou, eu meio que estava danando quando a
mo de Rick apertou meu ombro. Olhei por cima, meus olhos duros, e meu
olhar irritado se transformou em uma pergunta. Rick nunca interrompe quando
estamos com um cliente.
Ele se inclinou, pegando os olhos vidrados do meu cliente. Desculpe
interromper, mas eu preciso que me empreste Candy. Considere a primeira
metade da dana por conta da casa. sua mo puxou meu brao, no me
permitindo uma opo, e eu tropecei para fora do homem, meus saltos
engancharam quando eu pulei e saltei para acompanh-lo.

 Que diabos? Est tudo bem? eu assobiei para ele, quase esbarrando
na ponta de uma mesa enquanto ele me arrastava.
Temos um grande cliente, na rea VIP. Ele a viu, quer voc l em cima.
Um grande cliente? eu lutei contra a vontade de rir. O cara
provavelmente pediu gua com gs e Rick pensou que ele era chique. Nosso
clube

era

um

estabelecimento

para

caminhoneiros

pais

com

minivans; qualquer pessoa com qualquer gosto ou o dinheiro tomaria o avio

para Orlando ou o sul da Flrida se eles quisessem mulheres.
Sim, esse cara endinheirado. Ele j pediu uma garrafa de champanhe
- sabe aquela garrafa de Dom que mantemos nos fundos? Alm disso, ele tem
segurana privado e veio em uma limusine. Rick estava se movendo rpido,
sua mo incessantemente empurrando a parte inferior das minhas costas, as
suas palavras praticamente ofegantes de excitao.
Eu me permiti uma pequena poro de excitao. Esse parecia mesmo
cheio da grana. Talvez esta noite fosse diferente. Talvez eu realmente
encontraria algum que valesse a pena, algum que no tentasse negociar o
preo de uma lap dance, ou um policial querendo de graa. Rick puxou a cortina
que cercava a seo VIP e eu pisei atravs da cortina e tive meu primeiro
vislumbre dele.
H pessoas que trazem elegncia a qualquer ambiente. Nossa sala VIP
definitivamente precisava de alguma elegncia, construda com funcionalidade e
economia: sofs pretos gastos ao redor de um pequeno palco, cortinas pretas no
teto que podem ser puxadas em torno dos sofs, dividindo o ambiente em
quatro espaos privados, cada um com uma viso do pequeno palco. Este
homem estava sentado em um sof no centro, inclinado para trs, com os braos
esticados por todo o sof, os ps cruzados casualmente nos tornozelos, um
charuto aceso na sua mo direita. Atrs do sof, dois homens de p, com suas
caractersticas

escondidas

pelas

sombras,

as

silhuetas

deles

eram

impressionantes. Entre eles, a fumaa do charuto subia pelo rosto do homem, e

os olhos azuis brilhavam para mim, um sorriso de satisfao se alargou quando
me aproximei.

Eu mascarei minha apreenso, segurando a minha postura reta, peito pra

fora, barriga no lugar, um sorriso no meu rosto. Eu andei diretamente para ele e
parei diante dele. Voc pediu por mim?
Ele levou o charuto aos lbios, dando uma tragada lenta nele, seus olhos
correram de cima para baixo no meu corpo sem pedir desculpa. Seus olhos iam
do pole, depois de volta para o meu rosto.
Dance.
Virei lentamente para o pole, senti a ausncia de Rick, o vazio da sala.
Era estranho que estivssemos sozinhos, que no houvesse mais ningum
neste espao. Mesmo o segurana saiu, deixando-me sozinha com os trs
homens. A house music estava fluindo no espao, uma cano do DMX
tocando. Eu caminhei at o palco, segurando o pole com uma mo e fazendo
uma rotao lenta enquanto exalei, liberando o meu stress e a apreenso em
uma respirao lenta. Est tudo bem. Voc linda. Voc vai ficar bem. Eu rolei
meu pescoo, repetindo o mantra, o meu cabelo comprido deslizou sobre a
minha pele quando a minha cabea se moveu. Eu desejava que tivesse mais
luzes, as luzes brilhantes que escondiam tudo de mim. Ento eu tomei outro
flego e me virei agarrando o pole e balanando meu corpo para cima e para
fora no ar, um movimento giratrio que deixou o quarto fora de foco,
permitindo-me um breve momento de invisibilidade.
Eu sou descuidada em um pole, confiando minhas pernas e braos de
uma maneira certa para causar danos.
um amante que eu odeio e monto implacavelmente, acariciando-o de
uma forma sensual que no deixa nada para a imaginao. A batida passou por
mim e eu me perdi em sua fora, pulsando contra o ao, girando para longe s
para voltar para ele, meus calcanhares giraram, o meu pensamento se perdeu no
movimento.
Meu suti foi a primeira vtima. Um desabotoar rpido, e liberei meus
seios pesados enquanto girei lentamente para baixo, minhas pernas
suspendendo o meu corpo de cabea para baixo sobre o cho duro. Arremessei

para longe e vi os paets pretos voarem para longe. Eu fiquei de calcinha, o

tecido fino, a nica coisa entre mim e o pole.
Quando a msica terminou, eu estava ofegante, meus olhos finalmente se
moveram, viajando por todo o cho e, em seguida, at ele. s vezes a coisa mais
terrvel o contato visual. Certamente foi aquele momento, quando eu estava
exposta, nua e ofegante, no palco diante dele. Ele estava com o charuto na boca
e o desejo em seus olhos. Era um olhar que eu era acostumada,
condicionada. Mas neste homem, o olhar era diferente. Faminto e possessivo,
ele me comia com seu olhar, com desejo evidente, que ele no fez nenhuma
tentativa de esconder.
Venha aqui. ele ordenou.
Desci com cuidado os degraus do palco, meus saltos altssimos
balanaram levemente na minha descida. Ento fiquei diante dele. Eu vi quando
sua mo se moveu, ajustando-se, a linha dura de seu pnis delineado em suas
calas. Ele olhou para ele, e depois para mim: Chupe-me.
Eu hesitei, o olhar dele inebriante, um azul vvido que me
comandava. Ento fiquei de joelhos, minhas mos trabalhando no couro do
cinto e zper das suas calas. Em seguida, seu pnis estava na minha boca, meus
lbios molhados deslizando sobre a espessura dura como uma rocha. Atrs dele,
imvel e em silncio, os dois guarda-costas ficaram de p, seus olhos para frente
e as mos entrelaadas.
Ele disse pouco, deitou no sof e me observou. Quando ele estava perto,
eu senti suas mos, firmes na parte de trs da minha cabea, empurrando mais
profundo na minha boca. Ele gemeu quando seu pnis contorceu na minha
lngua e a umidade quente encheu minha boca, sua mo inclinou a minha
cabea para trs, e os olhos azuis intensos capturaram os meus quando ele
terminou. Em seguida, seus olhos fecharam e sua cabea caiu para trs, seu
pnis bombeando uma liberao final na minha boca.
Seus guarda-costas me pagaram, deram um passo para frente e me
ajudaram a levantar, colocando na minha mo notas limpas dobradas. Em

seguida, eles foram embora, o trio saiu, e eu fiquei sozinha na sala mal
iluminada.

Captulo Trs

sso

foi

nove

meses e ele esteve no clube duas vezes desde ento, ambas as vezes seguindo o
mesmo padro. Sala VIP. Dana privada. Exigia sexo oral, as palavras eram
ditas no mesmo tom autoritrio que ele usava com todos os outros
comandos. Eu sempre era uma participante obediente, alegremente aceitando o
mao de dinheiro que se seguia.
Eu posso entender o seu julgamento. Eu sei que eu sou uma
prostituta. Eu no tenho orgulho disso. E quando estou estabilizada com o
dinheiro, eu me recuso s solicitaes de servios extras. Mas em momentos
como hoje, quando eu estou lutando para encher o meu carro com combustvel,
eu no tenho outra opo. E honestamente, quando se trata dele, eu
provavelmente faria gratuitamente. Eu gosto do pnis dele na minha boca. Eu
gosto de olhar enquanto ele me observa, a necessidade gritante - como se no
houvesse outra mulher no planeta que ele deseja mais. Meu corpo responde a
ele, ao seu olhar, ao seu toque. Meu corpo di por sua aprovao, e eu quero
mais. Quero sentir suas mos no meu corpo; eu preciso que seu pau entre em
algum lugar que no seja a minha boca.
Talvez hoje noite ele pea por mais. Eu nunca fodi com um cliente,
sempre fiquei entre mos e um boquete. Mas a primeira vez que estou atrada
por um cliente. Eu no sei se o mistrio, o dinheiro, os traos perfeitos, ou seu
pau, mas eu o quero.
Eu dou um sorriso rpido para Jezebel. Obrigada por avisar. eu
sussurro. Meus olhos o seguem, sua comitiva normal de guarda-costas, seus
passos confiantes. Ele se vira, olhando pelo clube, e sinto um tiro de prazer

quando ele me v, seus olhos seguram os meus. Ele inclina a cabea na direo
da VIP e eu aceno com a cabea, dando-lhe um sorriso tmido.
Bom Deus, garota, voc est com sorte. Jezebel sibila. H uma
srie de coisas que eu gostaria de fazer para este homem.
Eu tambm, Jez. Eu tambm. Eu endireito meus ombros e me movo,
serpenteando atravs das mesas e indo para a sala VIP.
Eu passo atravs das cortinas de veludo da VIP, esperando v-lo em sua
posio normal, esticado e esperando no sof, mas os sofs esto vazios e fico
em alerta mximo quando me viro em um crculo, em busca do quarto
escuro. Meus ombros relaxam em silncio quando eu vejo um grupo de homens
no canto, a grande constituio fsica de Rick presente. Eles viram quando
entro, o rosto de Rick demonstra algo semelhante culpa. Vejo sua mo se
mover

rapidamente,

algo

desaparecendo

para

dentro

do

bolso

dele. Dinheiro. Eu luto para manter a emoo do meu rosto enquanto minha
mente se pergunta que merda est acontecendo.
Candy. Rick d um passo frente, segurando minhas mos nas dele,
a forma como um pai carinhoso se aproximaria de seu filho. Eu fico olhando
para nossas mos, em seguida, atiro-lhe um olhar que lhe diz para soltar minhas
mos, se ele quiser viver para ver outro dia. Ele faz um movimento nervoso
rpido, que s me deixa mais alerta ainda. Ele toma uma respirao profunda e
em seguida comea novamente: Candy, este senhor pediu para voc se juntar
a ele. Fora do clube, quero dizer. ele est perturbado, limpando a testa com a
manga da camisa. Ele quer que voc v com ele.
Eu fico olhando para ele fixamente, as palavras no fazem sentido.
Sair? Sozinha?
Meus seguranas iro nos acompanhar. as palavras vm de trs de
Rick, o estranho de olhos azuis est de p, confiante, com as mos relaxadas nos
bolsos das calas de seu terno. o mximo que o ouvi dizer.
E ir para onde?

 Para minha sute. ele anda at Rick, e para na minha frente, seus
olhos encontram os meus sem hesitao. Estou na cidade, em um hotel. As
acomodaes so muito confortveis.
Minha frequncia cardaca aumenta com o pensamento de sair, de entrar
em um carro e ir para algum lugar desconhecido com este homem, um
estranho. Quando eu voltaria?
Ele sorri levemente. Logo noite. Meu motorista pode te trazer para o
clube.
Levanto meu queixo ligeiramente, mantendo meus olhos sobre ele,
fingindo que estamos sozinhos na sala: Quanto?
Sua boca se contorce um pouco, e seu tom irnico na resposta: Eu
vou deixar isso para voc.
No posso lutar contra o sorriso, que se estende por todo o meu rosto,
que s posso imaginar que se parece com um sorriso Cheshire. Eu curvo a
cabea para ele, lutando contra o desejo ridculo de reverenci-lo. Nesse caso,
eu sou toda sua.

Captulo Quatro

inha

viso

do

amor um pouco injusta, criada por romances de Nicholas Sparks, vida de

filmes e canes de amor de Michel Buble. Eu o reconheo pelo que ele - uma
fantasia de conto de fadas, pelo menos para uma garota como eu. Talvez eu seja
Julia Roberts, digna de Richard Gere, que vai cair loucamente apaixonado por
mim e me levar para uma vida inteira de diamantes, caviar e amor
verdadeiro. Mas um tiro no escuro e os ltimos anos provaram que eu carrego
probabilidades fracas.
Minha melhor esperana para um felizes para sempre a Anna Nicole
Smith Dream3 aquele que um velho rico manco, decide que metade das suas
riquezas sero gastas com seus poucos anos de vida restantes, que sero
preenchidos com seios saltando, banhos de espuma e boquetes para comemorar
vitrias de mahjong. Estou feliz com esse cenrio, feliz com uma fatia da boa
vida menos o amor. O amor parece ser reservado para aqueles que merecem,
para aqueles que planejam com antecedncia, que so responsveis, aqueles que
reciclam e doam um dlar para a March of Dimes4 no caixa do
supermercado. Eu no sou uma doadora. Eu sou a garota que, em vez disso,
gasta esse dlar na compra de uma barra de chocolate. Eu no mereo o
amor. Dez anos vivendo com um centenrio, em sua manso de campo e
chupando pnis enrugado? Isso parece uma coisa que eu possa merecer.

Refere-se biografia de Ana Nicole Smith, nome artstico de Vickie Lynn Hogan, foi uma atriz e
modelo ertica estadunidense que ganhou popularidade em ensaio da revista Playboy em 1993, teve
seu 2 casamento, amplamente divulgado, com o executivo de negcios de petrleo e magnata dos
negcios J. Howard Marshall II, com 89 anos, que morreu menos de um ano depois do casamento.
4

Fundao americana de apoio s mes e bebs recm-nascidos.

Faz tempo que no temos homens mais velhos. Coco chegou perto de ter
um, teve um velho branco asqueroso que parecia apreciar suas curvas
tnicas. Mas ele morreu, no meio da foda, um ataque cardaco arrancou sua vida
enquanto ela subia e descia seu corpo magro. Sua famlia foi menos
complacente, chutando-a para fora da manso sem carona para casa e nenhum
convite para o funeral. Coco ainda est desanimada com isso - sua melhor
chance de felizes para sempre foi com um cara que tinha o corao fraco.
BlueEyes5 muito jovem para ser a minha histria de amor, muito
bonito, perfeito demais para participar do resto da minha vida. O tipo dele casa
com herdeiras de sangue azul que mantm seus cardigans limpos e o sexo mais
limpo ainda. Eu sei disso; eu no deixo minhas fantasias falarem mais alto e
saltar para o caminho do 'felizes para sempre, mantenho meu foco e minha
apreciao sobre o que j tinha conseguido dele. Dinheiro.
E agora, vou aceitar este convite pelo que : sexo, em um local menos
decadente do que o nosso sof VIP. Dinheiro, a quantidade aparentemente em
discusso. Com esse homem, que eu estou disposta a quebrar a minha regra de
sem sexo, meu corpo anseia seu toque - a minha conta bancria desesperada por
uma injeo de dinheiro.

O som da conversa vibra quando ns caminhamos atravs do clube, os

olhos das danarinas encontram os meus com perguntas quando passamos pelo
salo que leva ao lado de fora. Danarinas no deixam o clube, no vo a
qualquer lugar com os clientes - uma regra de Rick, que evidentemente pode ser
facilmente quebrada por um punhado de dinheiro. Fao uma pausa na porta da
frente, pegando o brao de Rick. Rick, minha bolsa.

Olhos azuis.

BlueEyes no chega a sair da porta. No. diz com um curto aceno de

cabea. Sem bolsa, sem celular.
O que? eu atiro ao Rick um olhar assustado e ele se vira, inquieto.
O estranho fala rapidamente: Ela pode pegar suas coisas quando
voltar, se ela escolher voltar.
Se eu escolher voltar? Essa situao est ficando cada vez mais esquisita,
viro-me para o estranho e cruzo os braos. Eu no vou a lugar nenhum sem a
minha bolsa. E... eu adiciono como uma reflexo tardia. Rick vai precisar
fazer uma cpia da sua identidade.
Rick ri nervosamente e o pequeno sorriso no rosto de BlueEyes cai. Eu
defendo o meu territrio, meus braos cruzam sobre o meu top. to difcil
parecer imponente quando voc est praticamente nua. Rick rola as mos num
movimento de pnico. Olha Candy, no necessrio. Tenho certeza disso.
Eu o interrompo. Volto-me para o estranho enquanto levanto uma
sobrancelha. Voc est satisfeito com isso? Porque seno eu vou precisar
recusar o convite.
Ele olha para um dos homens ao seu lado, comunicao silenciosa entre
eles. Ento ele olha de volta para mim, seus olhos percorrendo lentamente o
meu corpo, para cima e para baixo, comunicando seus pensamentos claros
como o dia. Eu valho a pena? Eu luto contra o desejo, contra a inquietao,
contra enfraquecer, contra tudo; eu tento manter minha postura e olhar
firme. Mas eu queria no ter falado aquelas palavras, minha situao financeira
estava com um basto e me batia na cabea. Eu preciso desta oportunidade,
preciso deste dinheiro.
E, quando se trata dele - o meu corpo precisa deste homem - em mim,
preenchendo a lacuna que esteve vaga por muito tempo. Em cima de mim, com
as mos no meu cabelo, a boca na minha pele, seu corpo roando o meu
enquanto ele me domina com seu pnis. Este homem, com a sua aparncia
deslumbrante e carteira recheada, pode ser a minha salvao a curto prazo,
satisfazer tanto meu corpo quanto as minhas finanas em uma noite fcil. Em

vez disso, eu posso ter arruinado a oportunidade. Minhas pernas comeam a

tremer, o peso da minha ousadia me faz fraquejar.
Ele se vira para Rick com um aceno conciso. Bem. Deixe-a pegar sua
bolsa e voc pode fazer uma cpia do meu documento.
Um sorriso nasce em meu peito e me leva felicidade, que passa atravs
de minha garganta e explode nos meus lbios. Eu luto para escond-lo,
abaixando a minha cabea e me virando, correndo de volta para o corredor
escuro, voltando para as entranhas esfumaadas do Crystal Palace.
Eu estou em um nvel elevado, sussurrando a notcia com entusiasmo
para Jez, enfiando tudo e qualquer coisa que eu possa precisar em minha
bolsa. Na parte da frente do clube, sem que eu soubesse, mais notas so
trocadas em vez da identificao, entre Rick e BlueEyes.
A segurana uma coisa estranha, um mito que o crebro permite em
troca de um breve momento de paz. Quando eu passo de volta pelo corredor, em
direo porta de vidro fosco que a entrada, a segurana que eu sinto no
nada alm de uma iluso. Em vez de ir para a salvao, estou indo boca dos
lobos, um em particular que tm dentes muito longos.

Captulo Cinco

uando

criana,

eu

sempre imaginei que limusines e strippers andavam de mos dadas - como

manteiga de amendoim e geleia. No entanto, eu, no meu terceiro ano nessa
profisso esquecida por Deus, nunca andei em uma limusine. Eu tento no ficar
de boca aberta, e aceno profissionalmente para o homem que abre a porta para
mim. Eu tropeo na abertura da porta, tentando descobrir a maneira mais
refinada para entrar, minha mente passando por todo filme que posso lembrar,
e nenhum deles me d uma soluo. No ajuda que eu ainda esteja com meu
suti e um fio dental. Eu acabo fazendo algum tipo de rastejar amalucado que
um desastre, meu rosto cora quando eu me sento no banco de couro. A porta se
fecha e eu fico em silncio.
O interior da limusine faz com que eu me sinta em casa. O teto espelhado,
com estrelas cintilantes a atrao principal, e diferente do teto baixo do
Crystal Palace. Assentos de couro preto, caixa de gelo de cerveja e vinho em um
dos lados, uma almofada de veludo que fica contra o banco da frente - so
Stripperville6 EUA. E, para mim, tudo incrvel. De alta classe, vida
extravagante, incrvel. Estou em uma limusine, com um estranho rico, me
afastando do Crystal Palace. Se eu piscar forte o suficiente, isso como a cena
final de uma Linda Mulher. Talvez eu possa ser Julia Roberts. Talvez eu possa
ter um final de conto de fadas, apesar do meu mau planejamento.
Eu encerro minha fantasia quando a outra porta se abre, e pernas longas
entram facilmente no carro, nada como o desastre que eu tinha sido. Eu arrumo
a minha boca em um sorriso fcil, cruzando as pernas e me inclinando para
6

Estabelecimento de strippers.

frente, fazendo a pose para que os meus seios paream maiores e com que a
minha celulite desaparea. Para onde estamos indo?
Ele ignora a minha pergunta, desabotoando suas calas e inclinando-se
para trs no banco. Faa-me gozar.
Meu ego hipottico de Julia Roberts acaba de cair, voltando para a terra,
de onde ele nunca deveria ter sado. Eu mantenho meu sorriso fixo, e a decepo
dos meus olhos. Com a minha mo ou a boca?
Ambos.
E assim o meu primeiro passeio de limusine termina, da maneira que a
maioria dos passeios que as strippers fazem. Comigo de joelhos, no carpete do
carro, entre suas pernas, a mo dele no meu cabelo, empurrando a minha
cabea em seu pnis, em seguida, me puxando para fora para que ele possa
olhar nos meus olhos. O carro continua andando, eu chupo, e qualquer tipo de
expectativa que eu tenho para a noite termina com um gole de esperma.

Eu acordo com uma brisa. Bagunando meu cabelo, meu rosto enfiado
no canto do carro, minha testa apoiada na parede interior. A janela est baixa e
o passeio duro, chacoalhando conforme a limusine se move sobre uma
superfcie irregular. Sento-me, olho em volta e vejo BlueEyes sentado ao meu
lado, os dedos percorrendo a tela de um telefone. Seus dedos fazem uma pausa e
eu olho para cima para encontr-lo me observando. Dormiu bem?
Ele tem uma voz agradvel, profunda e masculina. Forte, uma dessas
vozes que faz com que voc acredite nas palavras que saem dela. Sua boca est
fazendo aquela coisa de novo, quando se contrai um pouco, algo semelhante a
um sorriso, como se tivesse achado algo divertido, mas se recusa a compartilhar
o que .

 Sim, obrigada. Onde estamos? eu olho para fora da janela, vendo

apenas escurido...? rvores que passam sem que eu possa identificar onde
estamos.
Agora? Estamos prestes a entrar na minha garagem e depois estaremos
em casa.
Sua casa? Pensei que estvamos indo para um hotel. eu olho para
fora da janela novamente, perturbada com esta nova informao, querendo
esconder o meu desagrado. Como que eu adormeci? Lembro-me de chupar seu
pnis, em seguida, beber uma vodka cranberry. A bebida. Talvez ele colocou
algo nela. E agora eu estou em um lugar estranho, com trs homens. Mau
planejamento.
Eu mudei de ideia. Sua roupa realmente no me permite entrar pela
porta da frente sem levantar algumas sobrancelhas. Voc provavelmente vai
ficar mais confortvel aqui.
No,

eu

provavelmente

no

iria. Provavelmente

estaria

mais

confortvel em um lugar povoado, um hotel - onde eu posso gritar e algum

pode ouvir. Onde o servio de limpeza acabar por encontrar o meu
cadver. No na sua casa, o que, de acordo com voc, fica no meio do nada. Eu
mantenho meu rosto sem expresso e pego a minha bolsa, puxando o meu
celular. Meu corao afunda quando vejo o canto superior da tela. SEM
SERVIO.
H algum problema? sua voz soa do meu lado, uma pitada de riso
nela.
Eu dou de ombros, tentando manter minha voz leve. No. eu deixo
meu celular cair de novo na minha bolsa e volto para a janela, os olhos lutando
para encontrar alguma esperana na paisagem borrada passando.
Vejo quando a limusine vira, entrando em um grande porto e passando
por um longo caminho arborizado, me conveno do pior. Ele est planejando
me matar, cortar meus membros e dar de comida para seus ces. Eu nunca
verei o Palace de novo, nunca mais verei Dibs, ou o meu carro, ou Jezebel e o

resto das meninas. Minhas mos suam, minha ansiedade quase me faz perder
os belos detalhes: uma casa enorme, construda com texturas contrastantes de
pedra e vidro, com janelas enormes que dominam a paisagem. Mesmo da
entrada, eu posso ver claramente atravs da casa, as antiguidades e elegncia,
posso ver a ascenso e queda da cidade, um arco-ris de luzes e brilho da gua
do oceano refletindo contra a lua. A cidade. Ento no estamos to longe. O
brilho das luzes da cidade me conforta, me d uma sensao de onde estou. Eu
sinto a mo dele na parte inferior das minhas costas e ao olhar para cima, fico
surpresa ao ver a preocupao em seu rosto. Voc parece com medo. Voc
est desconfortvel aqui?
Tanto pela minha fachada de bravura. Eu arrisco um sorriso. Eu
estou bem. Obrigada por perguntar. e na verdade eu estou bem. Sua
preocupao espalhou um mar de calmaria em mim. Talvez isso fique
bem. Talvez ele no esteja pensando em me matar. Talvez eu seja paranoica.
O motorista me ajuda a sair do carro, BlueEyes vem logo atrs. Ele
empurra suavemente nas minhas costas e eu passo para frente, em direo
casa de vidro, sem saber o que me espera l dentro.

Captulo Seis

le d os comandos

sem dizer nada, medida que avanamos para uma grande sala abobadada
vazia, mas nas janelas diante de ns, as luzes da cidade encontram-se atrs de
uma piscina iluminada e jardins. H uma casa de hspedes contempornea,
uma mini verso da casa principal, ao lado da piscina. uma bela vista,
reforada pela decorao de vidro e pedra. Ele puxa meu brao, deslizando as
mos para baixo para segurar minha mo. Eu olho para baixo em surpresa, a
imagem da minha mo na dele uma viso incomum. Com um sorriso
formando em seus lbios, ele me leva adiante, para um breve passeio pela
casa. Quatro quartos, um escritrio, uma sala de ginstica e sauna, sua cabea
perto da minha, sua mo se movendo na parte inferior das minhas costas, suas
palavras suaves e confortveis. Eu realmente no estou ouvindo o que ele est
dizendo. tudo sobre a madeira usada no piso, os mveis encomendados da
Europa. Estou meio ouvindo e ainda me perguntando que porra est prestes a
acontecer. Por que ele est me mostrando? Parece, de forma absurda o
suficiente, que ele est tentando me impressionar. A turn continua do lado de
fora, atravs de uma calada para a piscina, um quadrado azul brilhante que cai
para a vista da cidade, e banheiras de hidromassagem individuais de cada lado.
Ns entramos na casa de hspedes, um passeio desnecessrio, uma vez
que todo o seu interior mostrado atravs das paredes de vidro que compem
trs das suas quatro paredes. Ele aponta para a cozinha, o apartamento,
completo com uma sala de estar, lareira, closet e banheiro de luxo. Ele parece
particularmente interessado na minha opinio, e eu aceno educadamente, um
sorriso colado nas minhas feies. linda. Voc tem uma casa maravilhosa.

Ento, voltamos para a sala grande, meus olhos oscilando entre os dois
guarda-costas, que agora emolduram a porta, com os olhos nos seguindo,
enquanto seu corpo me orienta em direo cozinha.
Pare.
Eu paro, diante de uma grande mesa de jantar, de superfcie lisa e, como
tudo o mais, de vidro. Eu sinto a mo nas minhas costas, deslizando para cima
e, em seguida, o fecho do meu top desfeito. Viro-me para encar-lo, seus olhos
encontram os meus quando ele alcana atrs e desata as tiras ao redor do meu
pescoo, seus dedos arrastam sobre a minha pele enquanto ele puxa as ltimas
peas que mantinha o meu top no lugar. Molho meus lbios, sem saber o que
dizer, sem querer dizer o que preciso dizer.
Ns no discutimos o dinheiro.
Isso no impediu voc de chupar meu pau. ele no sorri.
Hesito, sinto o tecido deslizar pelos meus mamilos quando meu top cai
aos meus ps. Eu normalmente no fao isso. eu sussurro.
O que, deixar o clube?
No. Sexo. algo que eu no fao com os clientes. e algo que eu
no vou fazer de graa. No importa o quo grande a sua casa seja. Meu
corpo argumenta com a minha mente, atrado fisicamente para o homem, as
minhas mos querendo estender para frente agora e pegar o seu pau na minha
mo. Minha mente entende a realidade da minha situao e recua o meu corpo
consumido pela luxria.
Seus olhos perfuram os meus, as profundezas azuis com manchas de
dominao neles, sua pele bronzeada brilha quando ele fala. Dez mil.
Devolvo seu olhar, molhando meus lbios enquanto eu sinto suas mos
deslizando pelos meus lados, sinto-as mergulhar abaixo da renda da minha
calcinha. Dez mil dlares. Uma quantia que no posso recusar. No nesta fase
do jogo, quando estou por baixo e sem opo. Tudo bem. eu sussurro.

Ele a arranca, o movimento rpido me assustando, ouo o rasgar, e ento

eu estou nua, sentindo ccegas por causa da renda, o tecido arruinado, que era
minha calcinha cai no cho entre meus calcanhares, meus olhos passam por
cima do seu ombro e desembarcam sobre os dois homens que esto atentos, nos
observando.
Seus homens. eu sussurro, sentindo a fora das suas mos que se
movem ao longo do meu corpo, acariciando gentilmente meus seios, que so seu
foco atual. Seus dedos espalham, correndo levemente sobre os meus mamilos,
que endurecem ao seu toque.
Eles ficaro.
Mas... minha voz fraca. Eles podem nos ver.
Suas mos ainda esto em mim e ele d um passo frente, at que meu
rosto est inclinado para o dele. Esse o ponto. Eu pensei que voc, de todas
as pessoas, no seria tmida.
Fecho a minha boca, segurando minha resposta espertinha, no fazendo
as perguntas que esto queimando em meus lbios. Por que voc precisa de
proteo? Por que eles tm que nos ver? Eu penso na parte do dinheiro para me
distrair, visualizo notas de dlar ntidas para que eu no tenha que pensar sobre
os dois homens, seus olhos acompanhando nosso movimento. Os homens j me
viram chupando-o; isso no muito diferente.
Mas, honestamente, o sexo diferente. por isso que eu no fao sexo no
clube. Cheguei ao ponto onde a mo e chupadas so to casuais para mim como
a dana, embora as consequncias tragam estragos para a minha autoestima. O
sexo sempre foi aquela linha que no vou cruzar, e provar para mim mesma que
no estou arruinada, que eu ainda sou pura de alguma forma fodida.
Ele se inclina para frente e me beija, e de repente eu no preciso da
imagem das notas de dlar para distrair minha mente. Tudo inunda no
momento em que seus lbios tocam os meus.

Lbios suaves, doces. No o que eu esperava deste homem

dominante. Ele paira sobre meus lbios suavemente, os meus lbios abrem para
ele, imediatamente querendo mais. Um gemido desliza da minha boca antes que
eu tenha a chance de captur-lo. Suas mos movem-se atravs do meu cabelo,
agarrando e puxando os fios. Ele me prova, espalhando suavemente meus lbios
com os dele e mergulhando sua lngua. Eu respondo ansiosamente, meu corpo
assume a minha mente, empurrando-a de lado com fora, quando uma onda de
excitao me bate. Seu toque fica mais duro, sua a boca mais exigente e ele me
move para trs, meus saltos deslizando sobre azulejo, at a borda da mesa que
est contra mim.
Suas mos seguram a minha bunda, apertando-a, uma mo de cada lado
e me levanta facilmente, me coloca sobre a mesa, a superfcie fria contra a
minha pele.
Deite-se. ele fala contra minha boca, fazendo uma ltima varredura,
torturante da minha boca antes de se afastar, ele d um passo para trs e me
observa.
Eu apoio no tampo de vidro, deslizando para trs at que os cotovelos
esto descansando sobre o vidro. Eu o observo quando ele desabotoa as
mangas. Ele respira forte, com os olhos colados aos meus e caminha em minha
direo, parando no p da mesa.
Eu no consigo entender esse homem. Ou melhor, eu no consigo
descobrir o que sinto por este homem. Ele frio, a ponto de ser um idiota. Um
cara exigente em vez de complacente - esperando que eu faa conforme suas
instrues. Mas isso o que eu sou - contratada para dar orgasmos. Por favor e
obrigada no so necessrios, apenas apreciados. Mas apesar do seu exterior
frio, eu sou arrastada para ele, insanamente atrada por ele. Talvez seja o
dinheiro, talvez seja simples assim. Mais provvel ser aquele rosto, aqueles
olhos azuis que combinam perfeitamente com as sobrancelhas grossas, uma
confuso de cabelo escuro que implora para que eu passe minhas mos atravs
dele, um maxilar forte e lbios macios beijveis. Lbios que ele sabe exatamente
como usar.

Meus pensamentos me abandonam quando seus dedos desfazem os

botes da sua camisa, centmetro aps centmetro de peito aparecendo agridem
meus olhos. Em seu terno, ele impunha respeito com suas palavras firmes e
olhos inflexveis. Sem a camisa, ele tem toda a minha ateno, um corpo perfeito
revelado quando sua camisa cai no cho. Eu passo meus olhos do seu peito para
o seu rosto, vendo seu maxilar, a intensidade dos seus olhos. Ento, h o puxo
de um zper, e meus olhos caem.
Ele magnfico, cada linha e msculos definidos, emoldurando um
pacote de sexo que d gua na boca. Este o rgo que j experimentei, o que
me manteve acordada durante a noite e me levou a muitas sesses de
autoprazer. Eu engulo conforme ele caminha mais prximo e para diante de
mim, seus olhos me estudando cuidadosamente, sua mo estendendo e me
pressionando para trs, at que deito em cima da mesa na frente dele.
Suas mos tocam as minhas pernas, levantando-as e puxando-as para
fora, e eu fico bem aberta diante dele. Ele se inclina, com as mos sobre o meu
tornozelo, seus dedos abrem a correia do meu salto, um baque forte soa quando
a minha sandlia bate no cho. Em seguida, ele se move para o outro sapato,
meu p suspenso apoiado na sua mo. Ele agarra um tornozelo em cada mo e
coloca meus ps sobre a mesa, os joelhos apontando para o teto.
Toque-se. ele fala com aspereza, dando um passo para trs e me
assistindo, sua mo segura seu pnis, que se projeta para fora, inchado e
duro. Saber que eu causei essa reao, que seu toque na minha pele o despertou,
poderoso; a viso dele acariciando seu pau carnal na sua perfeio.
Eu fecho os olhos e tento relaxar. Esforo para ignorar as minhas pernas
abertas, com vista para os trs homens na sala. Eu me toco timidamente, meu
dedo deslizando para cima e para baixo na fenda do meu sexo, com movimentos
suaves que provocam a pele sensvel.
disso que voc gosta? eu vacilo com a sua voz, que est mais
prxima do que eu esperava, bem ao meu lado. Abro os olhos e volto-me para o
som, vendo-o em cima de mim, com os olhos na minha mo em movimento, sua
prpria mo se movendo para cima e para baixo em seu delicioso eixo.

Concordo com a cabea. Inicialmente, sim.

Continue.
Eu fecho meus olhos, meus dedos no pausam os movimentos, a umidade
flui entre meus lbios, meus dedos passam sobre lquido quente quando eles se
movem lentamente e calmamente ao longo do limite da minha sanidade. Eu
permito que um dedo mergulhe, para testar a minha preparao e passo o
lquido no broto sensvel que o meu centro de prazer, circulando a pele
suavemente. Eu libero um gemido baixo, o prazer grande demais para conter,
e eu arqueio as costas, levantando um pouco fora da mesa enquanto meus dedos
danam levemente atravs de uma provocao torturante.
Minha boceta est comeando a responder, estou flexionando e arfando,
a umidade escorrendo dos seus lbios vidos. Eu posso sentir meu clitris tendo
ateno, endurecendo sob meus golpes suaves, cada crculo em movimento me
deixa um pouco mais perto. Eu sou uma puta sdica quando se trata de
masturbao, e meu corpo me ama por isso. Eu vou at o limite e ento eu
retiro, aumento a minha excitao apenas para neg-la. No at que ele
implore, no at que ele grite por misericrdia, que eu permito que ele se
liberte, a exploso mais doce e mais intensa quanto mais fodo com a sua mente.
Volto realidade quando sinto seus dentes. Dentes arranhando
suavemente os meus mamilos, primeiro em um e depois o outro. Ele os cobre,
sugando-os para o calor da sua boca, a lngua danando sobre o caminho spero
dos seus dentes, minha mo alcana e agarra a sua cabea, segurando essa
deliciosa confuso de cabelos e pressionando a sua cabea nos meus seios, a
sensao incrvel demais para no saborear.
Ele agarra meu pulso, tira a minha mo da sua cabea e volta para o meio
das minhas pernas, sua mensagem clara. Eu gemo de frustrao, parando o som
quando sua boca retorna para meu outro seio, a combinao de boca macia e
dentes rgidos me deixam selvagem.
Eu estou perto. eu suspiro, meu sexo grita pela liberao, o meu
clitris vai explodir com mais um golpe. Sua boca se move entre os meus seios,
seus dedos substituem sua lngua, arrastando lentamente e suavemente sobre os

meus mamilos, suave e leve o suficiente para deix-los mais vivos. Movendo sua
boca, aquela mquina de xtase incrivelmente quente, viajando para as curvas
do meu pescoo, e tudo o que posso pensar como seria a sensao entre as
minhas pernas.
Goze. ele ordena, sua boca levantando da minha pele, uma das suas
mos segurando meu rosto me fazendo olhar pra ele, seus olhos azuis
capturando os meus e me mantendo refm. Goze. ele repete, com
necessidade evidente em sua provocao.
Eu tento manter o contato com seus olhos, tento dar-lhe o que eu acho
que ele quer, mas muito forte - por esse momento que meu clitris tem
esperado, um golpe perfeito em toda a sua superfcie inchada que faz os meus
olhos revirarem o meu mundo ficar temporariamente escuro, seus olhos azuis
desaparecem da minha vista quando eu arqueio de volta e explodo em
um.
momento.
perfeito.

Captulo Sete

stou fraca, drenada,

meu corpo perdendo toda a funo muscular conforme os ltimos vestgios de

prazer desaparecem suavemente, tremores secundrios ainda fazem meu corpo
se contorcer. Eu deveria estar fazendo algo sexy, como chupar ou masturbar ou
foder aquele belo pau. Mas em vez disso estou deitada de bunda sobre a mesa
dura e celebrando o incrvel orgasmo que tive.
Levante-se e v para a cama. Eu vou te foder pra caralho. sua voz
est rouca de necessidade, com respiraes fortes entre as frases, a ordem,
quase uma splica, apesar do comando em seu tom.
Mexo, meus membros esto lentos e, a minha festa de orgasmo foi
interrompida. Meu crebro tenta processar suas palavras, tenta lembrar onde
o quarto principal. Sou auxiliada por suas mos, me empurrando pela cozinha,
por um curto corredor e na primeira porta, meus ps descalos batem no tapete
grosso conforme os meus olhos se acostumam com a escurido, quando um
arco-ris de mil luzes da cidade se estende diante de mim.
Meu corpo girado por suas mos at que eu o encaro, as luzes refletem
em seus olhos, sua boca encontra a minha, suas mos seguram minha cintura e
me levantam, at que a cama macia est abaixo de mim e ele est acima, o
comprimento grosso, duro e pesado dele contra as minhas coxas. Eu separo as
minhas pernas, seu corpo se estabelece entre elas, a boca toma a minha
garganta, beijos suaves alternando com delicadas chupadas na minha carne, sua
lngua provocando e torturando o meu pescoo.
Ele mi contra mim, sua mo desce e ele coloca seu pnis para cima entre
os nossos corpos, seu eixo pesado, rgido entre as minhas pernas, cada impulso

da sua plvis cria um delicioso atrito no meu sexo. Ele levanta a boca do meu
pescoo, pairando acima da minha boca e muda o ritmo, beijando-me
suavemente e profundamente enquanto desliza seu pau nu em cima de mim. Eu
suspiro contra sua boca, uma dor entre as minhas pernas vai crescendo, a
provocao do seu pau me deixa selvagem, cada retirada e empurrada me d
esperana de que ele vai mov-lo mais dois centmetros abaixo e enterrar dentro
de mim.
Eu, apesar do meu padro ridculo de stripper com abstinncia, tive
muitos parceiros; minha carreira universitria foi repleta de fodas com bbados
e relacionamentos fracassados. A experincia de ficadas de uma noite e eu,
ramos velhos conhecidos, depois de ter compartilhado trs ou quatro
experincias difceis. As fodas de uma noite, sempre foram desastrosas, dois
estranhos tentando uma conexo, tentando convencer um ao outro que eles
esto tendo o melhor sexo de suas vidas. Isso outra coisa completamente
insana.
Isso eletricidade, escaldante entre nossos corpos e criando calor de
necessidade intensa. Neste momento, no podemos voltar atrs. Se ele mudar
de ideia e sair de cima do meu corpo, vou enfrent-lo no cho e tomar o seu
pau. Estou faminta, meu corpo clama pelo seu, a minha boca, dedos e pele
comicham por seu toque, por sua dominao. O que ele exigir, vou dar
livremente sem contestar, e ele vai orquestrar essa sesso de sexo. Eu no quero
lutar com ele, eu quero derramar o meu corpo para que ele use do jeito que ele
achar melhor. Eu j provei submisso a ele e amo liberar o controle e a
sensao.
Ele sai de cima de mim, desaparecendo por um breve momento, apenas
para voltar, com as mos rolando sobre seu pnis, protegendo-o com a
camisinha. Deito, meus dedos onde seu pau estava antes, meu sexo implorando
por estimulao, precisando de uma ateno. Meus olhos o devoram enquanto
ele sobe em cima da cama, posicionando-se entre as minhas pernas, e seus olhos
fixam nos meus.
Diga-me o que voc quer.

Eu no respondo e ele agarra minhas pernas, me puxando para ele,

minhas pernas e corpo abertos para ele, as mos dele afastando as minhas. Ele
roa a cabea dura sobre meus lbios inchados, observando meus olhos. Eu
tomo uma respirao rpida, a provocao da ponta do pau dele demais, o
olhar em seus olhos ainda mais excitante. Possessivos, dominadores, com um
fogo atrs deles que tanto aterrorizam, quanto eletrificam. Ele sabe o que eu o
quero, o que eu preciso. Mas eu amo esse olhar em seus olhos, a necessidade
crua e intensidade. Se a reteno de minhas respostas acende um fogo, ento eu
quero arrast-lo enquanto for humanamente possvel.
Ele se inclina para frente, agarra a parte de trs do meu pescoo e me
levanta na direo dele, at o meu rosto estar abaixo dele, sua respirao quente
em meus lbios. Diga-me. ele cospe.
Eu resisto, meus olhos colados aos dele, o meu corpo quase desmaia
quando

ele

pressiona

sua

ponta

grossa

contra

minha

abertura

encharcada. Meus olhos teimam em fechar, e a sensao boa demais para no

saborear. Mais

um

pouco,

firme,

injetando

outra

sensao

de

prazer. Caralho. Meu corpo reage ao dele de uma forma que eu nunca tinha
experimentado. Seu aperto firme no emaranhado do meu cabelo, me aterra - seu
pnis me faz subir para voos altos, satisfazendo uma necessidade carnal que eu
nunca soube que eu poderia ter.
Diga. Me. ele ordena, sua boca contra a minha, perto o bastante para
tocar, mas apenas o suficiente para torturar. Ele se retira lentamente, fazendome gemer em angstia.
Voc. eu sussurro contra sua boca.
Alto.
Voc! eu digo mais forte, soletrando a palavra quando nossos olhos
se encontram. Seu pau. Agora. Por Favor.
Ele empurra totalmente, e meu corpo chora em comemorao alegre
quando comeo a experimentar tudo dele, o seu eixo rgido, fazendo meus olhos
fecharem e a cabea cair para trs contra a sua mo. Pego no seu ombro,

agarrando o vigor dele, querendo estar perto quando ele retirar. Em seguida,
empurrar. Em seguida, retirar. Fodas longas e lentas em que meu corpo
memoriza sua forma, contrai ao redor da sua cintura e adora suas
estocadas. Durante esses minutos, ele meu dono, independentemente do
dinheiro ou das ordens. Sou plenamente e completamente dele.
Eu coloco minhas pernas em volta do seu corpo forte, meu calcanhar
cavando em sua bunda perfeita quando ele aumenta o seu ritmo, os sons lisos de
nossos corpos se misturando com respiraes quentes e beijos speros. Ele me
beija como se nunca fosse ter o suficiente, deleitando-se em minha boca,
mantendo um ritmo fluido com seu corpo, apoiando-se em cima de mim com
uma mo, enquanto a outra mo embala meu pescoo, me levantando para ele.
Eu no aguento mais isso, o ritmo furioso constri uma necessidade
animalesca dentro de mim, uma necessidade que s ser satisfeita quando eu
gozar. Est perto, meu ncleo pulsa em torno de seu pnis, o nosso beijo
interrompido pelo meu suspiro, meu gemido quando todo o meu corpo fica
tenso debaixo do dele.
No. Pare. eu imploro, sacudindo para trs, contra a mo dele,
minha cabea rolando quando o acmulo atinge um ponto insuportvel, meu
orgasmo na beira da exploso. Ele solta a minha cabea, apoiando as duas
mos sobre a cama e bate com todo o vigor do seu pau, estocadas rpidas, em
ritmo perfeito, perfeitas em velocidade e divinas para o meu corpo. Eu arrisco
um olhar para cima, para o deus em cima de mim, seu corpo emoldurado pelas
luzes da cidade, com o rosto determinado e intenso, os msculos do seu peito e
braos destacados pela posio. O orgasmo rasga atravs de mim, me
arrancando a sensibilidade e lgica e as barreiras no caminho, meu corpo
enrijece debaixo dele, meus calcanhares o seguram com fora e eu
descontroladamente estendo a mo, passando os braos em volta do pescoo e
puxando-o para mim, o movimento no faz nada para retardar a foda, meu
orgasmo estende a cada estocada dos seus quadris musculosos.
Ele no me d tempo para descansar, rolando comigo at que eu esteja
em cima, tonta de teso, encarando a beleza que BlueEyes.

 Monte-me. palavras escuras, perigosas, pronunciadas com

autoridade.
Eu comeo moendo meus quadris contra ele, um movimento que cria
atrito no meu clitris.
No. Para cima e para baixo. ele franze a testa para mim, a
expresso no diz nada, mas faz qualquer vibrao dele ainda mais
devastadora. Eu movo meus ps debaixo de mim, descansando meu peso neles e
me movimento, levantando e, em seguida, abaixando, sentindo-o responder
dentro de mim, o seu pau engrossando e estirando, uma ligeira contrao com o
movimento. Eu gemo com a sensao, o pau firme, liso e duro dentro de mim,
enchendo

meu

sexo

cada

trajetria

descendente. Eu

me

enterro

completamente para baixo, a profundidade de uma coisa que no me lembro de

ter experimentado me surpreende, plenitude completa. Ele estende as mos,
agarrando a minha cintura e me segurando embaixo, empurrando levemente de
baixo para cima, minha boca abre ligeiramente com a nova sensao, meus
olhos vidrados nos dele, um sorriso arrogante cruza seu rosto. Ele me prende
nele e nos move para cima, deslizando ao longo da cama at que esteja
encostado na cabeceira da cama e apoiado por travesseiros, sentado metade
para cima, e a alterao do ngulo tem um efeito delicioso que me faz tremer de
prazer.
Foda-me. suas palavras so fortes, seus olhos presos nos meus, o seu
sorriso diminuindo ligeiramente, conforme a necessidade assume suas feies.
Eu me movo, deslizando para cima e para baixo em saltos firmes, o
impacto provocando um sorriso nele, um aceno de aprovao. Eu movo minhas
mos para os meus seios, o movimento familiar, que eu fao todas as noites
durante uma dana. Eu levanto o peso deles, apertando-os contra a minha pele e
estou surpresa com a mudana em seu rosto. Ele se senta totalmente, batendo
minhas mos para o lado; meu movimento vertical temporariamente
interrompido pela ao.
Movendo-se rapidamente, ele agarra meus pulsos, prendendo-os atrs
das minhas costas. Eu puxo as minhas mos, incapaz de libert-las e franzo a

testa, seu rosto agora nivela com o meu a centmetros de distncia. Eu me

inclino para frente, tentando um beijo, querendo acalmar todas as tempestades
que eu despertei, mas ele se afasta. Continue me montando. ele fala em
tom rspido.
A nova posio me fora a ficar de joelhos, meus ps deslizando debaixo
de mim. Eu continuo obedientemente, minha fora interna indicando que nada
afetou a excitao dele. Ele prende meus pulsos com mais fora, usando-os
como apoio, minhas estocadas ficam superficiais, enquanto me movo para a
posio que ele parece querer, minhas costas arqueadas para permitir que as
minhas mos viajem para baixo, meus seios agora em oferta para ele, sua
respirao se torna irregular e continuo um ritmo duro em seu pnis.
Perfeito. ele geme, segurando meu pulso firme, sua mo agora est
na minha bunda, um dedo firme escapa e pressiona o franzido exposto entre
ela. Voc fodidamente perfeita.
Um elogio. Eu luto para esconder minha surpresa, o calor se espalhando
pelo meu corpo com as palavras. Parece que, desde o momento que ele entrou
na minha vida, eu pensava nos meus movimentos, meus toques, o meu apelo. As
palavras me do uma renovada confiana e eu continuo a mont-lo, um suspiro
escapa quando sua boca abaixa para os meus seios.
Aquela coisa que ele faz, a alternncia de dentes e lngua - tem um efeito
mais forte do que antes, meu corpo inteiro em um novo nvel, excitao
inacreditvel, a sensibilidade dos botes dos meus seios clamam pela ateno
que ele esbanja com a boca. Seu dedo se move mais profundamente,
pressionando suavemente na minha bunda at que entre, o aperto o faz gemer
contra meus seios, a sensao me faz tremer.
Eu no posso - eu estou prestes a... meu aviso no vai chegar a
tempo, meu orgasmo impaciente, tomando o meu corpo totalmente, minhas
pernas contraem, o prazer ondula atravs de mim mesmo com alarmes soando
para eu me manter em movimento, e o orgasmo vem perigosamente forte.
Ele assume, ofegos escapando enquanto ele me fode por baixo,
empurrando para dentro e para fora medida que segura meu corpo ainda com

as mos, com o dedo na minha bunda apertando um pouco quando eu quebro

em suas mos com um grito que sai rasgado da minha garganta, animalesco na
sua fora.
Eu acho que ele est gozando tambm, grunhidos vem de dentro da sua
garganta, e seus impulsos ficam duros e rpidos, batendo e balanando meu
corpo inteiro com a sua fora. Ele libera meus pulsos, apertando minha cintura
com as duas mos e forando meu corpo a entrar em ao, me puxando para
cima e para baixo no ritmo dos seus golpes, at que ele ruge, um berro primal de
propriedade e conquista, seus golpes retardam quando o som desaparece da sua
garganta, a selvageria em seus olhos, sua boca tomando a minha enquanto seus
quadris ficam mais lentos, seus braos envolvem firmemente o meu corpo e me
seguram firmemente contra ele. Ele me marca como sua, os golpes da sua lngua
falam mais claramente do que as palavras poderiam, a respirao irregular fica
ntida quando nossas bocas se separam, e ele me degusta totalmente conforme
seu pnis amolece dentro de mim. Em seguida, ele empurra contra o meu peito,
levantando a boca de cima de mim e me vira, me depositando sobre a cama e se
ajoelhando no emaranhado de lenis, seu corpo nu eleva-se acima de mim na
cama.
Eu fico olhando para ele com olhos drogados, fazendo uma viagem lenta e
deliciosa sobre cada curva, gume e relevo do seu corpo. Foi oficialmente o
melhor sexo da minha vida, cada msculo uma baguna descontrada de
inutilidade orgstica. Ele respira duro, olhando para mim, em seguida, limpa a
boca e pula para fora da cama nu e sai do quarto.

Captulo Oito

ilncio. Sem barulho

de ar condicionado, sem televiso do outro quarto. Silncio mortal enquanto

estou deitada na cama e tentando descobrir o que que eu vou fazer. Sigoo? Limpo-me? Rolo pro lado e durmo? Ou agora, que ele retorna com um
punhado de notas de dlar? Minha falta de experincia no jogo da prostituio
me coloca em desvantagem.
Ento, ele retorna, passando pela porta iluminada. Eu me escoro em um
cotovelo e sorrio preguiosamente para ele, molhando os lbios para
falar. Minhas palavras morrem em meus lbios... enquanto ele se aproxima, seu
modo de andar e forma muito errados, muito grandes para BlueEyes.
O homem para ao p da cama, muito perto para o meu conforto pessoal e
eu luto por algo para cobrir a minha nudez.
Voc devia estar acostumada com homens vendo-a nua. ele fala
lentamente, sua voz uma mistura inglesa e sulista. Ele est perto o suficiente
para que eu veja suas caractersticas, para reconhecer seu rosto. Um dos guardacostas; aquele que nos trouxe aqui.
Minhas mos s encontram lenis firmemente presos, e eu olho para
ele, minhas mos se movem para cruzar na frente dos meus seios. Eu no
estou no Palace agora.
uma afirmao ridcula, j que agora estou em um ponto abaixo
daquilo, transando por dinheiro. Mas as coisas so diferentes fora das portas
espelhadas esfumaadas do clube. S porque eu tiro a roupa no trabalho, isso
no d a ningum o direito de olhar livremente para o meu corpo. o meu

corpo e, aqui e agora, eu me sinto nua e quero me cobrir. Independentemente

do que este homem me viu fazer, eu no quero que ele me veja assim, e eu sinto
que este o meu direito.
Ele joga algo para mim, o movimento me assusta. Uma toalha
branca. Eu pego-a, percebendo que um robe, e cubro-me, olhando para o
homem.
Ele tem a audcia de sorrir para mim. Venha comigo. Ele quer que
voc saia daqui e v para a casa de hspedes.
Aparentemente, a fasca que eu senti, o quo inacreditvel foi o nosso
sexo, no foi compartilhada por BlueEyes. Eu sinto uma irritao repentina com
o fato de no saber o seu maldito nome. Normalmente no procuro nomes, os
nossos frequentadores valem o esforo - os demais, esquecveis. Mas depois de
hoje noite, e com as outras visitas que complementam a nossa histria - eu
devia ter aprendido o nome dele em algum momento. Mas alm do tour da casa,
ele nunca pronunciou mais do que algumas palavras.
Dane.
Chupe-me.
Eu vou te foder.
Uma introduo provavelmente vista como um desperdcio de palavras
para este homem.
Eu escorrego para o robe, de costas para o guarda-costas, sem interesse
em dar-lhe mais uma vista, mais do que ele j teve, minha mente zumbindo
quando aperto o cinto, o tecido macio do robe mais luxuoso do que qualquer
coisa que eu j usei. Eu tiro meu cabelo da gola do robe, parando enquanto tento
resolver as coisas na minha cabea.
Devo pedir para voltar para casa? Meu celular provavelmente ainda no
tem servio. Os dez mil dlares incluem a noite? Ele quer mais sexo? Eu viro,
minhas mos sem coisas para fazer e encaro o homem.

 Eu gostaria de fazer algumas perguntas ao seu patro.

Ele sorri, balanando a cabea para mim. Ele no est interessado
nisso. Voc precisa me seguir para a casa de hspedes. Voc vai dormir l.
Dormir? S dormir? eu levanto uma sobrancelha ceticamente.
Apenas dormir. De manh, ele pode ter tempo para uma
conversa. Caso contrrio, eu vou lev-la de volta ao clube.
Uau. Uma resposta curta que cobre a maior parte das minhas
perguntas. E quando eu vou receber?
Ele sorri, esfregando uma mo mais ou menos sobre sua boca. De
manh. Mais alguma pergunta? Ele quer que voc saia daqui.
Eu escondo meu olhar severo atrs de um pequeno sorriso e me movo na
direo dele, fora da porta e de volta para a grande sala. Ele lidera o caminho,
abrindo portas e me conduzindo para a casa de hspedes, os meus passos
vacilando ligeiramente quando entro na casa menor.
As paredes so todas em vidro, mostrando a vista da cidade ao longo de
toda a sua parede de trs. lindo, moderno e limpo, uma cama grande contra
um muro de ardsia, estampas enormes adicionando cor e textura s paredes.
Os lavatrios do banheiro so abertos para o quarto, uma jacuzzi grande se
destaca entre duas penteadeiras, e eu posso ver um pequeno cmodo que
contm um chuveiro e vaso sanitrio. A sala de estar fica direita, com um sof
creme rebaixado, em cima de um exuberante tapete marrom.
Eu sinto uma mo nas minhas costas e giro, esbarrando no peito duro do
estranho. No me toque. eu falo com rispidez, recuando enquanto ele
levanta as mos em inocncia.
Desculpe-me. Sou Drew, motorista e segurana do Sr. Dumont. O
outro homem Mark. Se voc precisar de alguma coisa, voc pode usar o
sistema de interfone para nos chamar. Eu moro na propriedade, por isso estarei
sempre disponvel. A casa principal ser trancada, por favor, no tente ir at l
durante a noite, o sistema de segurana extremamente sensvel.

Sr. Dumont. Outra pergunta respondida, embora eu serei amaldioada se

eu me referir a ele dessa forma. Viro, piso no centro da sala e olho ao redor.
Eu no sei onde esto as minhas roupas...
H roupas nos armrios e closets, voc deve encontrar algo do seu
tamanho l. Eu estarei aqui de manh. ele franze os lbios, como se tivesse
palavras que ele est lutando para conter. Boa Noite.
Eu no digo nada, observo quando ele desliza a porta e a fecha. Eu tranco
e cruzo os dedos para que essa caixa de vidro tenha cortinas.

Ela tem, e agora eu estou metida em um mar de bolhas de

lavanda. Tomei banho primeiro, esfregando minha maquiagem com um pano
mido e lavando meu cabelo. Ento eu enchi a banheira, usando uma
quantidade generosa de gel de banho e quase gemi de prazer quando afundei
nela.
Eu no tomo banho em uma banheira h quase quatro anos. Meu
apartamento na faculdade tinha uma banheira; foi a ltima vez que tive
qualquer contato com bolhas. um encontro muito atrasado e eu descanso
minha cabea contra a parte de trs da banheira em xtase.
De todos os lugares para eu passar a noite, esta caixa de vidro de luxo no
um mau negcio. Mas eu no posso relaxar completamente, muitas incgnitas
sobre BlueEyes. Falta de sinal do meu telefone celular um grande espinho no
meu subconsciente. Talvez seja esse o problema. Talvez se eu tivesse a
segurana do meu telefone, ento no houvessem estes buracos no meu
estmago, talvez ento, eu relaxaria e apreciaria o fato de que estou em uma
manso, dez mil dlares mais rica, e acabei de ter o melhor sexo da minha vida.

 uma loucura que barras digitais em um telefone celular sejam o

obstculo entre mim e uma boa noite de sono. Eu xingo sob a minha respirao
e puxo a rolha de drenagem, observando as bolhas rodarem em direo ao
buraco negro da Terra do Nunca.

Captulo Nove

uz

brilhante. Ela

ilumina atravs das paredes de vidro, o sol implacvel anunciando o dia. Eu

tento localizar o sol, tento lembrar onde eu estou e quem est me acordando. Eu
rolo, os lenis macios e suaves, o que faz com que os meus olhos abram. Maciez
e suavidade no descrevem meus lenis. Baratos e speros so minha regra.
Olhos verdes me encaram. Olhos verdes que levam a um nariz torto,
lbios carnudos e a barba por fazer. O rosto vagamente familiar e eu pisco,
meu crebro totalmente acordado. O cara da segurana. Algum nome que
comea com um D.
Hora de levantar. Sr. Dumont gostaria de falar com voc.
Eu cubro meu rosto com as minhas mos, tentando acordar o suficiente
para pensar. Ento voc vai me levar para casa?
Eu ouo uma risada. Se isso que voc quer.
Sento-me, empurrando os cobertores para trs e balanando as pernas
para fora da cama. Meu crebro totalmente engrena vagamente, lembranas da
noite passada clicando lentamente no lugar. Espere. dirijo-me ao homem
com um olhar. Eu tranquei a porta na noite passada.
Ele d de ombros. Ns temos uma chave.
Eu seguro uma resposta, atirando-lhe a encarada mais dura que eu tenho,
movo-me pelo quarto e abro a porta do closet.
Vejo que voc encontrou um pijama.

 Sim. Vocs tm roupas femininas suficientes aqui para equipar metade

da cidade. eu pego um vestido e calcinha, as etiquetas ainda penduradas nos
laos. Entro totalmente no closet, viro e fecho a porta na cara do homem,
interrompendo as palavras que estavam prestes a sair de sua boca.
Eu sinto um pouco de prazer adolescente na ligeira capacidade de
mostrar um pouco da frustrao que est se acumulando dentro de mim. Eu
visto a calcinha, cortando a etiqueta e puxo o vestido por cima da minha cabea,
abandonando um suti. Eu me estudo no espelho, um olhar crtico procura de
falhas. Eu pareo mais jovem, meu rosto sem maquiagem muito diferente da
aparncia de megera que vou para o clube. Meu cabelo est crespo, resultado de
ir para a cama com ele molhado, os fios exibindo sua vingana na forma do
volume incontrolvel e ondulado. Eu corro minhas mos atravs dele algumas
vezes antes de desistir e abrir a porta. Para um rosto de olhos verdes irritado.
Desculpe. eu digo docemente, abaixando e pegando um par de
sandlias com pedrarias de um cesto perto da porta, examino o tamanho antes
de deslizar sobre elas. Um tamanho muito grande, mas aceitvel para chegar
em casa. Algum no clube vai ficar com elas.
Eu posso sentir a sua frustrao, a emoo me faz sorrir, meu esprito
elevando medida que samos da casa e seguimos para a casa principal, a luz
solar dana fora da gua da piscina e envia reflexos engraados sobre as minhas
pernas. Eu estou perto de ser paga, entrar naquela limusine e ir para casa em
grande estilo. Com este pagamento, vou ficar tranquila por um tempo, seis
meses pelo menos, seis meses de nenhum estresse, sem sexo oral e nenhuma
besteira de Dibs sobre aluguel atrasado ou a conta de luz.
Eu no poderia estar mais errada. Sobre ser paga, em ir para casa e cerca
de seis meses de bem-aventurana.

Captulo Dez

olho

para

documento, confusa. Meus curso universitrio nunca me preparou para ler

documentos legais. Mas, apesar da minha falta de conhecimento legal, este
documento parece preparado para algum completamente diferente. Palavras
que no pertencem a mim saltam das pginas.
Casamento.
Pr-nupcial.
Apropriao.
Lealdade.
Confidencialidade.
Abaixo a pgina e olho para ele. BlueEyes. Sr. Dumont, sentado na outra
ponta da longa mesa de jantar. A mesma mesa em que me colocou nua, me
tocou, diante dele e seus guardas, implorei por mais quando eu explodi diante
dele.
Estou confusa... eu digo lentamente. Este documento para mim?
Sim.
Sim. Como se isso, uma simples palavra me desse uma resposta
qualquer. Por qu?
uma proposta. A noite passada foi uma espcie de teste. Para ver se
ns somos sexualmente compatveis. Tenho fortes necessidades sexuais e voc
provou estar equipada para lidar com elas. Eu preciso, por vrias razes, de uma
esposa. Eu tive que te seguir por vrias semanas. Voc parece ter uma vida

bastante pattica, sem segurana, sem namorado, sem conexes familiares. Eu

estou oferecendo-lhe uma proposta de negcio.
Sem conexes familiares. A declarao di, lembra-me do abandono do
meu pai. Um abandono que nossos telefonemas semanais no compensam. Eu
olho de novo para os documentos, tomando o meu tempo, tentando acalmar
minha mente, lev-la para baixo do penhasco hipottico que estou em p. Eu
no vejo uma estrutura de compensao.
Isso produz uma risada, curta e sem qualquer humor. Compensao?
Eu enfrento seu sorriso zombeteiro. Sim. Propostas de negcios
envolvem compensao para ambas as partes. Eu entendo do que estou
desistindo, mas no consigo ver o que vou ganhar com este acordo.
Ele estende as mos, apontando para a casa. Esta vida. Voc mal est
se aguentando. Eu estou oferecendo-lhe uma vida de luxo, com tudo o que
quiser, ao seu alcance. Voc no ter que trabalhar, no ter que montar
homens suados com os dedos errantes.
Eu arqueio uma sobrancelha para ele. Como voc?
Ele no parece ter muito senso de humor, desliza para trs da mesa e fica
de p. Analise a papelada. Se voc estiver interessada, assine os documentos e
volte para a casa de hspedes - eu vou lidar com voc mais tarde. Se no, Drew
lhe dar o seu dinheiro e te levar para casa. De qualquer maneira, voc ser
paga. ele virou-se, agarrando um conjunto de chaves do balco e caminhou
em direo porta, seu rosto uma mscara de indiferena.
Levanto, raspando a cadeira no cho, o som fazendo com que seus passos
faam uma pausa e sua cabea se vire. esta a sua ideia de romance?
Isso faz com que ele pare completamente, com a boca virando
ligeiramente quando ele se vira para mim. Romance?
A proximidade me d toda a fora de seus olhos, a luz da manh
transformando-os na cor turquesa e estou surpresa de ver uma dica de diverso

em suas profundezas. Sim, romance. No isso que o casamento ? No

sobre o que so esses papis? Eu concordando em ser sua esposa?
Ele d um passo em minha direo, parando quando fica a alguns
centmetros de distncia. Eu preciso de uma esposa. No estou procura de
romance, ou afeio, ou um emprego em tempo integral. Os papis vo discutir
seus deveres. Eu quero mais nada de voc, alm do que est indicado l. E
quanto a voc - voc nunca deve esperar isso de mim. Eu no vou te amar. Eu
no te usarei para mais nada, exceto sexo e fotos. Isso algo que voc pode
querer considerar quando tomar sua deciso.
o mximo que ele j falou, e pelo que eu entendo, ultrapassa de longe o
breve discurso. Dou um passo para trs, tentando me distanciar deste homem
estranho, este homem que tanto tenho medo quanto desejo. Ele me estuda, sua
boca apertando um pouco, ento se vira, seus passos suavizando enquanto se
distancia, um dos homens, Mark, se move para se juntar a ele. A batida de uma
porta soa e eu posso sentir a falta da sua presena, toda a iluminao da casa
sem a sua intensidade.

Sento-me, meus olhos atrados para os papis. Agora estou sozinha com
Drew, um homem cuja presena uma distrao, o seu olhar pesando nas
minhas costas. Eu li o primeiro pargrafo trs vezes, as palavras borrando, meu
crebro incapaz de se concentrar. Viro a cabea ligeiramente. Voc se importa
de me deixar sozinha? Eu preciso conseguir pensar, no posso fazer isso com
voc respirando no meu pescoo.
No h realmente qualquer coisa para se pensar. sua voz alta na
sala, ecoando nos tetos abobadados, e eu levanto a minha cabea da minha
leitura. O som dos seus passos movendo em torno de mim, at que ele est de p

na minha frente, com as mos cruzadas diante dele em uma pose subserviente,
que com a sua estatura, no parece nada com isso.
O que isso quer dizer?
Eu vi a sua vida. Aquela criatura desprezvel com quem voc vive,
aquele clube sujo que voc trabalha. Ele te escolheu porque voc melhor do
que isso. Porque voc tem as qualidades que ele quer. A maioria das mulheres
com suas qualidades esto em um estilo de vida que as deixam
confortveis. Elas no vo deixar as suas vidas para trs, no importa quo
grande seja a conta bancria dele. Voc uma raa singular em uma situao
nica.
E voc est compartilhando essas informaes comigo porque...
pouso os papis e me inclino para trs, olhando para aqueles olhos verdes,
tentando distinguir a mentira da verdade. O problema que tudo o que ele est
dizendo muito ordinrio para ser verdade.
Porque eu sei o que voc est pensando. Eu sei que voc est prestes a
pegar os dez mil dlares e pedir-me para lev-la para casa. E voc vai ter um
alvio temporrio da sua misria. Mas, ento, a vida vai voltar e voc vai estar na
mesma posio de antes. Voc no pode subir na sua vida atual, se voc est
sempre a um pagamento de distncia de ficar sem teto.
Um pagamento de distncia de ficar sem teto. Um pensamento
preocupante, uma vez que verdade. Minhas nicas 'amigas' so do clube, as
mulheres com quem eu passo todos os dias competindo. Jez provavelmente me
aguentaria por uma semana ou duas, oferecendo seu sof e um lenol gasto. Mas
ela luta como eu, todas ns vendemos nossos corpos a uma taxa de cmbio que
muito baixa. Meus amigos da faculdade todos mudaram, minha vergonha levoume a cortar todos os laos quando comecei a tirar a roupa. E a minha
famlia. Minha me morreu h quatro anos, cncer de ovrio levou-a
rapidamente. Meu pai... ele precisa da minha ajuda agora, e no o contrrio.
Os mdicos no conseguem descobrir o que h de errado com ele. Seu
seguro de sade est perto de estourar o limite, a nossa ltima conversa foi um
estresse intenso. Dez mil dlares seriam engolidos pelo seu hospital em trs

noites de tratamento. Eu no o vejo h trs anos. Ele acha que eu sou uma
planejadora de casamento em Denver, que a minha agenda lotada no permite
uma visita para o outro lado do pas. A realidade que no tenho tido dinheiro
para tirar uma folga, para segurar sua mo no hospital; estou com medo de
arriscar dirigir meu carro em uma viagem de quatro horas para visit-lo. Com a
tosse seca do meu motor, o trepidar que ocorre a mais de quarenta quilmetros
por hora e a borracha desgastada de meus pneus, a probabilidade de ficar
encalhada na beira da estrada muito grande; o pensamento causa muito
estrago aos meus nervos.
um momento triste quando eu sento e fao um inventrio crtico da
minha vida. Eu nunca me permiti pensar nisso - eu colocava um p depois do
outro e os anos se passaram, o tempo marcado por atrasos nos pagamentos de
aluguel e o aparecimento de rugas - pequeninas, nos cantos dos meus
olhos. Elas so uma lembrana da minha juventude e da ampulheta que todos
ns vivemos, gros de areia deslizando atravs da diferena de tempo, cada
grnulo adicionando outra ruga, uma outra bolsa de gordura, outra dobra que
eu vou lutar para vencer, outro cabelo cinza para arrancar ou tingir. Meu
potencial de ganho est no ponto mais alto do arco agora, que uma realidade
aterradora.
Mas todos ns sabemos que a nossa melhor chance na vida estava nos
clientes. Ento aqui est o meu cliente, oferecendo - no o romance - mas um
contrato, uma proposta de negcios. Uma proposta que a escurido da minha
vida sugere que eu deva considerar fortemente.
O homem ainda est diante de mim, com os olhos verdes ainda me
estudando. Eu olho para longe do seu rosto. Deixe-me ler isso, por
favor. Sozinha.
Sua bunda teimosa, em vez de se mover, de ouvir o terceiro pedido
educado, no se move. Ele fala: H uma outra parte do processo. Se voc
decidir ficar aqui, o contrato est dependente de resultados aceitveis em uma
srie de testes. h quase um pedido de desculpas em seu tom, tons contritos
que no combinam com o homem que os pronuncia.

 Testes? Testes de inteligncia?

Ns j estamos cientes do seu nvel de inteligncia, depois de ter visto a
sua transcrio da faculdade e SAT7. Os testes a que me refiro so de natureza
mdica. Os exames de sangue. Haver um mdico que visitar esta tarde.
Meu rosto enrubesce com o pensamento do meu desempenho na
faculdade. Minhas notas eram na mdia, no mximo, indicativo da minha falta
de interesse em nada alm de barris de cerveja e happy hours. Minhas notas do
SAT so apenas marginalmente mais complementares. Eles provavelmente
acham que eu sou uma idiota. Os exames de sangue so os que menos me
preocupam, embora infinitamente mais invasivo. Qual a razo para os
exames de sangue?
Uma combinao de coisas. Um exame completo de DST, testes de
gravidez, marcadores genticos, drogas. Voc usa drogas?
Eu balano a minha cabea, incerta dos resultados do resto dos testes. Fui
praticamente celibatria nos ltimos trs anos, o clube de strip no um
ambiente propcio para conhecer homens de qualidade. Mas eles dizem que
voc pode pegar DST por sexo oral, uma parte bastante importante de
informao que tenho convenientemente ignorado.
Voc poderia estar grvida?
Eu dou uma risada curta. No.
Tudo bem com os testes? Vou falar para o Sr. Dumont.
Eu ainda preciso ler essa papelada. Se eu concordar em ficar, ento eu
estou bem com os testes. Mas diga ao Sr. Dumont que vou exigir meu prprio
conjunto de testes. Qualquer coisa que eu for testada, eu gostaria que ele
tambm fosse. Eu posso no ficar feliz com os resultados dos testes dele. eu
tenho uma sbita exploso de frustrao, em parte devido aos testes, em parte
devido aos termos legais do contrato e, em parte devido a ser atingida com toda
esta deciso que pode ser uma mudana de vida. Eu solto uma exploso de ar,
7

Teste de habilidades acadmicas, usado para a admisso para as faculdades dos EUA .

irritada, pego os papis e tento concentrar-me no texto inicial, esperando que

este maldito homem finalmente me deixe em paz.
Eu acho que h um sorriso em seu rosto pelo som das suas palavras.
Muito bem, Srta. Tapers. Vou falar com o Sr. Dumont sobre as suas
demandas. Eu imagino que ele no ter problemas com isso.
Em seguida, o som abenoado dos seus passos fortes anunciam a sua
sada, deixando-me sozinha na grande sala, tentando dar sentido s oito pginas
de confuso jurdica. Srta. Tapers. A prova de que eles fizeram a lio de casa, a
prova que eu tenho sido observada, seguida, pesquisada. E tudo o que tenho de
BlueEyes um sobrenome. Dumont. Um sobrenome que poderia se tornar o
meu.

Captulo Onze

documento

me

deixa mais perdida do que me guia, coberto de considerandos e

seguintes. Quando eu no entendo uma coisa, eu finjo, na esperana de que a
prxima frase d-me uma compreenso mais clara. Quando eu comeo a pgina
dois, eu levanto e ando at a cozinha, abrindo e fechando gavetas at encontrar
uma caneta. Eu volto para a mesa e volto para a primeira pgina, sublinhando,
circulando e rabiscando palavras nas margens. Conforme leio e sublinho, eu me
pergunto que merda eu estou fazendo. Por que eu estou lendo isto para
comear? Por que no estou no banco de trs da limusine, voltando para a
minha vida? Mas a resposta a essa pergunta gritante demais para no
saber. Eu j conheo a minha situao atual; o que eu preciso saber o que esta
situao alternativa implica. Uma situao que este documento parece cobrir
em grande detalhe. Eu encontro vrios pontos interessantes:
A mulher em questo, doravante referida como Esposa, ser restrita de
contato com quaisquer relacionamentos passados, independentemente do sexo
e da relao familiar, com a exceo do Pai da esposa, Harold Tapers. Esposa
sero permitidas visitas semanais ao Harold Tapers, e usar o avio e piloto
privado do Marido para realizar essas visitas.
O Marido concorda em pagar por todas e quaisquer despesas mdicas
relativas ao Sr. Tapers, doravante referido como Pai, durante o casamento, alm
de assumir a obrigao financeira do custo de vida do referido Pai.
Esposa no ser dado nenhum dinheiro, mas sero atribudos dois (2)
cartes de crdito para suas necessidades de compras e viagens pessoais. A ela
ser permitida a compra de um carro novo a cada dois anos, mas o carro atual
deve ser negociado na aquisio do novo veculo, e preo de compra do novo

veculo no ser superior a oitenta mil dlares ($ 80.000,00) de impostos e

taxas.
A Esposa entrar neste acordo na posse de dez mil dlares ($
10.000,00). Essa propriedade listada no Acordo Civil Pr-nupcial e
continuar a ser propriedade da Esposa descrita no referido acordo e o Marido
no ter direito ou interesse em tal propriedade.
Esposa ser permitido ter passatempos, desde que no leve-a para fora
de casa em momentos considerados inconvenientes pelo Marido. A Esposa ter
permisso para ter amigos, mas devem ser pr-aprovados pelo Marido, posio
social sendo de importncia primordial no casamento. Se amizades se tornarem
desagradveis ao Marido, devero ser renunciadas pela Esposa.
A Esposa se compromete a encerrar todos os laos com a ocupao
anterior, residncia e estilo de vida. Ela concordar com uma Mudana Legal de
Nome e manter todos os detalhes do seu estilo de vida anterior Confidenciais,
inclusive para os membros da imprensa.
Viro para a prxima pgina, onde as palavras referem-se ao nosso estilo
de vida sexual, dessexualizada por termos leais e clnicos.
A Esposa se submeter ao marido em todas as questes sexuais. Ela no
ter o direito de ditar posies sexuais, locais de fornicao, ou durao. O
Marido concorda que as expectativas sexuais sero limitadas a uma (1)
penetrao sexual por dia, com o entendimento de que a Esposa pode iniciar
atos sexuais adicionais, se escolher. O Marido no obrigado a realizar atos
sexuais com a esposa.
E mais abaixo...
A Esposa manter um rigoroso regime de plulas anticoncepcionais. Se e
quando o Marido e Esposa decidirem ter filhos, uma alterao ao presente
acordo Matrimonial ser acordada. A Esposa concorda que no caso de uma
gravidez no planejada, ela no far aborto, a menos que tenha a aprovao do
Marido por escrito.

Parece ser um conto cuidadosamente controlado. Todos os luxos de um

estilo de vida de sonho, sem liberdade e romance. Sou quase grata pelos pontos
objetivos, a discusso de todos os aspectos da minha vida futura como
Esposa. Est tudo aqui, nestas oito pginas. O manual de instrues para o
prximo captulo na minha vida. E por mais no-romntico que esse arranjo
seja, segmentado e determinado quanto ao que ser o Marido, ele tambm atravs destas oito pginas previsvel. Um mal conhecido, quando o ltimo
par de anos foi uma mina desconhecida.
Eu viro a pgina final, a ltima linha muito simples e muito permanente.
O casamento ser realizado no prazo de trinta (30) dias da assinatura do
presente acordo.
Em seguida, um conjunto de assinaturas. Eu pisco para elas, percebendo
que eu finalmente sei o nome dele.
Nathan Bane Dumont
Eu fico olhando para as palavras por um momento, tentando associar o
nome ao rosto. Ento eu olho para baixo para o meu conjunto de assinatura,
rolando a caneta suavemente em meus dedos enquanto olho para a linha slida
que pode mudar minha vida para sempre.

ACORDO CIVIL DE CONTINUIDADE MARITAL

O presente Acordo feito em conexo com uma ao do Casamento entre

NATHAN BANE DUMONT, doravante referido como Marido, e CANDANCE
DEANNA TAPERS, doravante referida como Esposa, que declaram e
concordam com o que segue:

CONSIDERANDO que, as partes tm inteno que o Acordo entre em vigor

aps o seu casamento, conforme as leis do Estado da Flrida, incluindo
qualquer Acordo Pr-nupcial Uniforme, ou outras leis aplicveis, adaptadas
pelo Estado da Flrida;

CONSIDERANDO que, o Marido procurou e pediu em casamento a

denominada acima Esposa, e este acordo se destina a estabelecer as
diretrizes para o casamento, a ser apresentado como prova de tal ao, a ser
incorporado e referido em caso de uma deciso definitiva de Dissoluo;

CONSIDERANDO que, as partes desejam resolver entre si, agora e para

sempre, os seus respectivos direitos, deveres e obrigaes em matria de
casamento e tudo o que abrange;

CONSIDERANDO que, a esposa dispensou a oportunidade de manter seu

prprio advogado e receber aconselhamento jurdico independente em relao
aos termos do presente Acordo;

CONSIDERANDO que, cada uma das partes leu este acordo e entendeu seus
termos e consequncias, e cada parte acredita que este acordo equilibrado,
justo e razovel;
Cada parte concorda e afirma o seguinte:
QUE as partes assinaram o Contrato voluntariamente;
QUE este acordo no foi injusto quando foi executado;
QUE ambas as partes foi fornecida, antes da assinatura do Contrato, uma
divulgao justa e razovel das obrigaes financeiras da outra parte; e
QUE ele ou ela tinham, ou razoavelmente poderiam ter tido, um conhecimento
adequado da propriedade ou obrigaes financeiras da outra parte.

DO EXPOSTO, considerando a proximidade do casamento, e as promessas

mtuas e compromissos contidos no presente acordo, as partes acordam o
seguinte:

DIREITOS E RESTRIES DA ESPOSA

Salvo disposio em contrrio no presente Acordo, a Esposa ter livre arbtrio e

pode tomar suas prprias decises, exceto na hiptese de que essas decises
afetem negativamente a posio social, financeira, relaes comerciais,
relaes pessoais, ou bem-estar geral do Marido. Em tais circunstncias acima
referidas, a Esposa se render s decises do marido e o obedecer, apesar
das suas opinies pessoais sobre o referido assunto.
A mulher em questo, doravante referida como Esposa, ser restrita de contato
com quaisquer relacionamentos passados, independentemente do sexo e da
relao familiar, com a exceo do Pai da esposa, Harold Tapers. Esposa

sero permitidas visitas semanais ao Harold Tapers, e usar o avio e piloto

privado do Marido para realizar essas visitas.
Esposa no ser dado nenhum dinheiro, mas sero atribudos dois (2)
cartes de crdito para suas necessidades de compras e viagens pessoais. A
ela ser permitida a compra de um carro novo a cada dois anos, mas o carro
atual deve ser negociado na aquisio do novo veculo, e preo de compra do
novo veculo no ser superior a oitenta mil dlares ($ 80.000,00) de impostos
e taxas.
Esposa ser permitido ter passatempos, desde que no leve-a para fora de
casa em momentos considerados inconvenientes pelo Marido. A Esposa ter
permisso para ter amigos, mas devem ser pr-aprovados pelo Marido,
posio social sendo de importncia primordial no casamento. Se amizades se
tornarem desagradveis ao Marido, devero ser renunciadas pela Esposa.
A Esposa se compromete a encerrar todos os laos com a ocupao anterior,
residncia e estilo de vida. Ela concordar com uma Mudana Legal de Nome
e manter todos os detalhes do seu estilo de vida anterior Confidenciais,
inclusive para os membros da imprensa.

DEVERES DA ESPOSA

A Esposa submeter ao marido em todas as questes sexuais. Ela no ter o

direito de ditar posies sexuais, locais de fornicao, ou durao. O Marido
concorda que as expectativas sexuais sero limitadas a uma (1) penetrao
sexual por dia, com o entendimento de que a Esposa pode iniciar atos sexuais
adicionais, se escolher. O Marido no obrigado a realizar atos sexuais com a
esposa.
A Esposa no ser obrigada a se envolver em Sexo Anal, mas espera-se
encarar os pedidos sexuais do Marido com uma mente aberta.

Fidelidade esperada da Esposa em todas as formas de relao, incluindo,

mas no limitada a atividades sexuais. Em nenhuma situao a Esposa
autorizada a exercer atividade sexual com outra pessoa que no o Marido, a
menos que especificamente dirigido pelo Marido. Da mesma forma, o Marido
concorda em no se envolver em atividade sexual com outra pessoa que no a
Esposa, a menos que haja permisso expressa da Esposa.
A Esposa dever manter todos os aspectos da vida financeira e pessoal do
Marido confidenciais. Qualquer informao que a Esposa fique a par
considerada informao confidencial.

DEVERES DO MARIDO

O Marido concorda em pagar por todas e quaisquer despesas mdicas

relativas ao Sr. Tapers, doravante referido como Pai, durante o casamento,
alm de aceitar a obrigao financeira para o referido custo de vida do Pai.
O Marido concorda em aceitar a obrigao financeira das atuais dvidas
financeiras da Esposa durante o perodo de durao do casamento. Os
pagamentos mnimos e mais de dez por cento sero feitos mensalmente em
toda a dvida giratria, incluindo quaisquer emprstimos estudantis em
circulao.

PROPRIEDADE

A menos que uma determinada pea de propriedade seja explicitamente

discriminada como sendo de propriedade da Esposa neste documento, todos
os bens so considerados propriedade do Marido, incluindo:

Qualquer imvel de propriedade de uma parte na data de assinatura do

presente Acordo; e os bens adquiridos por uma parte por herana; e os bens
adquiridos por uma parte durante o perodo de durao do casamento.
No caso das partes se separarem, ou aps a morte de uma das partes,
qualquer propriedade adquirida em conjunto realizada, ser considerada
propriedade do Marido, independentemente da proporo inicial ou contnua do
investimento de cada uma das partes, salvo se as partes acordarem de outra
forma por escrito.
Nada neste acordo impedir ou invalidar qualquer propriedade de presente,
ou transferncia de valor, de uma parte para a outra no presente ou futuro,
desde que tal presente ou transferncia esteja discriminado por escrito e
assinado por ambas as partes.
A menos que uma das partes possa razoavelmente mostrar que apenas ele ou
ela dono de uma parte de propriedade, onde uma das partes una imvel de
propriedade conjunta com propriedade separada, qualquer propriedade unida
presume-se ser de propriedade do Marido, a menos que conste o contrrio por
ambas as partes, por escrito.

DVIDAS

Salvo disposio em contrrio no presente Acordo, as dvidas previstas

no Anexo A1 sero e permanecero dvidas da parte definida no referido
cronograma e que a outra parte no ter obrigaes financeiras no que diz
respeito a pagar as mesmas.
A menos que uma dvida particular esteja documentada como sendo devida por
ambas as partes, os seguintes tipos de dvidas no sero consideradas como
dvidas compartilhadas:

Quaisquer dvidas j devidas por uma das partes na data de assinatura deste
Acordo.
Salvo disposio em contrrio no presente Acordo, as dvidas esto listadas
no Anexo A permanecero dvidas de ambas as partes, salvo se as partes
acordarem em contrrio por escrito.

CRIANAS

A Esposa manter um rigoroso regime de plulas anticoncepcionais. Se e

quando o Marido e Esposa decidirem ter filhos, uma alterao ao presente
acordo Matrimonial ser acordada. A Esposa concorda que no caso de uma
gravidez no planejada, ela no far aborto, a menos que tenha a aprovao
do Marido por escrito.
As partes reconhecem ainda que no caso de uma separao, quaisquer
direitos e as obrigaes das partes relativas s crianas, incluindo as questes
de apoio criana, custdia e acesso, sero regidos pelas leis federais e / ou
as leis do Estado da Flrida.
As partes reconhecem a autoridade do tribunal para determinar quais as
disposies melhor atendem os interesses das crianas, e entendem que
ordens judiciais podem afetar a disposio das partes, conforme definido neste
Acordo.

APS A DISSOLUO

A Esposa entrar neste acordo

na posse de dez mil dlares ($

10.000,00). Essa propriedade listada no Acordo Civil Pr-nupcial e

continuar a ser propriedade da Esposa descrita no referido acordo e o Marido

no ter direito ou interesse em tal propriedade.
A Esposa no receber nenhum tipo de penso alimentcia ou penso
alimentcia conjugal no caso de dissoluo do casamento. A Esposa entende,
concorda e renuncia a qualquer direito de futuros litgios sobre esse pleito.
As partes percebem que suas respectivas circunstncias financeiras podem ser
alteradas no futuro por alteraes na sade, custo de vida, emprego, estado
civil, ruptura do relacionamento, ou de outra forma. Nenhuma alterao permite
a qualquer das partes o direito de buscar apoio adicional em qualquer
legislao, Federal ou Estadual. Entende-se por cada uma das partes que o
presente acordo representa uma disposio final de todos os problemas de
manuteno e suporte entre eles.

PROPRIEDADES E DISPOSIO TESTAMENTRIA

Caso as partes estejam juntas no momento da morte de uma das partes, estas
desejam conceder um ao outro, os seguintes direitos especficos e livrar um ao
outro de todos os outros crditos e direitos de podem adquirir posteriormente,
como resultado da coabitao:
Direitos penso por morte, no mbito de qualquer plano de governo ou
empregador, seja por meio de legislao, presente ou futuro, Federal ou
Estadual, ou nos termos da lei de qualquer jurisdio.
Nada neste acordo limita ou afeta o direito de quaisquer partes fazer doaes
ou legados especficos ou gerais para a outra parte por fora de qualquer
vontade ou disposio testamentria em vigor no momento da morte da parte.

INTENO DAS PARTES

No obstante que as partes reconhecem e concordam que as circunstncias na

execuo do presente Acordo podem mudar, por muitas razes, incluindo, mas
sem limitar a generalidade do acima exposto, a passagem dos anos, , no
entanto, a inteno delas vincular estritamente aos termos do presente Acordo
a todos os momentos.

DEVER DE BOA-F

Este acordo cria uma relao de confiana entre as partes, em que cada uma
das partes se obriga a agir com a maior boa-f e lealdade para com o outro em
todos os aspectos do presente Acordo.
A Esposa concorda em manter todos os aspectos deste acordo confidenciais.

MAIS DOCUMENTAES

As partes concordam em fornecer e providenciar qualquer nova documentao

que possa ser razoavelmente necessria para dar pleno vigor e efeito a cada
termo do presente Acordo. A documentao ser preparada e executada antes
do evento de casamento.

VIGNCIA

O presente Acordo ser vinculado e ser aplicado em benefcio das partes,

seus respectivos herdeiros, executores, administradores e cessionrios.

LEGISLAO APLICVEL

As leis do Estado da Flrida regero a interpretao do presente acordo, e o

estado, propriedade e diviso de bens entre as partes, sempre que um ou
ambos pode, de tempos em tempos residirem.

CESSAO OU ALTERAO

Este acordo s pode ser rescindido ou alterado pelas partes, por escrito e
assinado por ambos, Marido e Esposa.

Em testemunho de que as partes assinaram por suas mos e selaram no dia

e ano descritos acima.

Assinado, selado e entregue.

Na presena de:

_____________________________
Nathan Bane Dumont

_____________________________

Nome da Testemunha: _____________

_____________________________
Candance Deanna Tapers

_____________________________
Nome da Testemunha: _____________

Continua...