Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Lei Orgânica Do Município de Jataí de 05 de Abril de 1990

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 69

Lei Orgnica do Municpio de Jata, 05 de abril de

1990.
Ns, os representantes da
sociedade
jataiense,
vereadores
eleitos
pela
vontade popular, invocando a
proteo de Deus e investidos
do poder constituinte para a
elaborao
de
uma
lei
fundamental inspirada nos
princpios democrticos e
capaz de assegurar o pleno
desenvolvimento em todos os
nveis,
aprovamos
e
promulgamos a presente LEI
ORGNICA DO MUNICPIO
DE JATA

TTULO
DA ORGANIZAO MUNICIPAL

CAPTULO I
SEO
DISPOSIES GERAIS

Art. 1 - O Municpio de Jata, diviso poltico-administrativa


autnoma do Estado de Gois e do qual inseparvel, regerse- por esta LEI ORGNICA e pelas leis que adotar,
respeitadas as normas e princpios da Constituio da
Repblica e da Constituio do Estado.
Pargrafo nico - Todo o Poder emana do povo e em seu nome
ser exercido.

Art. 2 - So poderes do Municpio, independentes e


harmnicos entre si:

I - O legislativo, exercido pela Cmara Municipal, composto de


vereadores;
II - O executivo, exercido pelo Prefeito.

1 - vedado a qualquer dos poderes municipais delegar


atribuies, o investido nas funes de um deles, no poder
exercer as de outro, salvo as excees desta Lei Orgnica.
2 - So smbolos do Municpio: A bandeira, o braso e o hino
representativo de sua histria, cultura e tradies.

Art. 3 - A sede do Municpio a cidade de Jata, com limites


definidos em lei.
Art. 4 - O atual territrio do Municpio somente poder ser
alterado por lei estadual, nos termos previstos na legislao
pertinente.
Art. 5 - So bens do Municpio de Jata os que, atualmente,
por direito e aes, a qualquer ttulo, lhe pertenam e os que
forem adquiridos na forma da legislao em vigor.
Art. 6 - O Municpio poder dividir-se, para fins
administrativos, em distritos a serem criados, organizados,
suprimidos ou agrupados por lei, aps consulta prvia
populao diretamente interessada, observada a legislao
estadual.
a) mercados, feiras e matadouros;
b) construo e conservao de estradas e ruas municipais;
c) transportes coletivos municipais;
d) iluminao pblica;

CAPTULO
DA COMPETNCIA DO MUNICPIO

II

SEO I

Art. 7 - Compete ao municpio de Jata, prover a tudo quanto


diga respeito ao interesse social e ao bem-estar da sua
populao, cabendo-lhe, privativamente, dentre outras, as
seguintes atribuies:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislao federal e a estadual, no que couber;
III - elaborar o plano diretor do Municpio;

IV - manter, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do


Estado, programas de educao pr-escolar e de ensino fundamental;
V - elaborar o oramento anual e plurianual de investimento;
VI - instituir e arrecadar os tributos de sua competncia, bem como
aplicar suas rendas, sem prejuzo da obrigatoriedade de prestar contas e
publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
VII - fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preos pblicos;
VIII - estabelecer normas de edificao, de loteamento, de arruamento e
de zoneamento urbano e rural, bem como as limitaes urbansticas
convenientes organizao do seu territrio, observada a lei federal;
IX - dispor sobre a organizao, administrao e execuo dos servios
locais;
X - dispor sobre administrao, utilizao e alienao de seus bens;
XI - organizar o quadro e estabelecer o regime jurdico nico dos seus
servidores;
XII - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concesso,
permisso e autorizao os servios pblicos locais;
XIII - planejar o uso e a ocupao do solo em seu territrio,
especialmente em sua zona urbana;
XIV - conceder e renovar licena para localizao e funcionamento de
estabelecimentos industriais, comerciais, prestadores de servios e
quaisquer outros;
XV - cassar a licena que houver concedido ao estabelecimento que se
tornar prejudicial sade, higiene, ao sossego, segurana ou aos
bons costumes;
XVI - estabelecer servides administrativas necessrias a realizao de
seus servios, inclusive as dos seus concessionrios;
XVII - adquirir bens, inclusive mediante desapropriao;
XVIII - regular a disposio, o traado e as demais condies dos bens
pblicos de uso comum;
XIX - regulamentar a utilizao dos logradouros pblicos, especialmente,
no permetro urbano, determinar o itinerrio e os pontos de parada dos
transportes coletivos;
XX - fixar os locais de estacionamento de txis e demais veculos;
XXI - conceder, permitir ou autorizar os servios de transportes coletivos
e de txis, fixando as respectivas tarifas;
XXII - fixar e sinalizar a zona de silncio e de trnsito e trfego em
condies especiais;
XXIII - disciplinar os servios de carga e descarga de veculos que
circulam em vias pblicas municipais;
XXIV - sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem como
regulamentar e fiscalizar a sua utilizao;

XXV - prover sobre a limpeza das vias e logradouros pblicos, remoo e


destino do lixo domiciliar e de outros resduos de qualquer natureza,
observando a proteo ao meio-ambiente;
XXVI - ordenar as atividades urbanas, fixando condies e horrios para
funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de servios,
observadas as normas federais pertinentes;
XXVII - dispor sobre os servios funerrios e de cemitrios;
XXVIII - regulamentar, licenciar, permitir, autorizar e fiscalizar a fixao
de cartazes e anncios, bem como a utilizao de quaisquer outros
meios de publicidade e propaganda;
XXIX - prestar assistncia nas emergncias mdico-hospitalares de
pronto socorro, por seus prprios servios ou mediante convnio com
instituies especializadas;
XXX - organizar e manter os servios de fiscalizao necessrios ao
exerccio do seu poder de polcia;
XXXI - fiscalizar pesos, medidas e condies sanitrias de mercadorias
em geral;
XXXII - dispor sobre o depsito e destinao de animais e mercadorias
apreendidos, em decorrncia de transgresso da legislao municipal;
XXXIII - dispor sobre registro, vacinao e captura de animais, com a
finalidade precpua de erradicar as molstias de que possam ser
portadores ou transmissores;
XXXIV - estabelecer e impor penalidades por infrao de suas leis e
regulamentos;
XXXV - promover os seguintes servios;
XXXVI - estabelecer e impor penalidades por infrao de suas leis e
regulamentos;
XXXVII - assegurar expedio de certides requeridas das reparties
administrativas municipais, para defesa de direitos e esclarecimentos de
situaes, estabelecendo os prazos de atendimento.

Pargrafo nico - As normas de loteamento e arruamento, a que


se refere o inciso VIII deste artigo, devero exigir reserva de
reas destinadas a zonas verdes e demais logradouros pblicos.

Art. 8 - da competncia administrativa comum do


Municpio, da Unio e do Estado, o exerccio das seguintes
medidas:
I - Zelar pela guarda da constituio, das leis e das instituies
democrticas e conservar o patrimnio pblico;
II - cuidar da sade e assistncia pblica, dar proteo e garantia a
pessoas portadoras de deficincia;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico,
artstico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notveis e os
stios arqueolgicos;

IV - impedir evaso, a destruio e a descaracterizao de obras de arte


e de outros bens de valor histrico, artstico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso cultura, educao e cincia;
VI - proteger o meio-ambiente e combater a poluio em qualquer de
suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produo agropecuria e organizar o abastecimento
alimentar;
IX - promover programas de construo de moradias e a melhoria das
condies habitacionais e de saneamento bsico;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalizao,
promovendo a integrao social dos setores desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direito de
pesquisa e explorao de recursos hdricos e minerais em seu territrio;
XII - estabelecer e implantar poltica de educao para segurana do
trnsito.

Art. 9 - Municpio poder, mediante convnio e ad


referendum da Cmara Municipal, atribuir a execuo de
seus servios Unio ou ao Estado e, em situaes
idnticas, receber delegaes da Unio e do Estado.

CAPTULO
DAS VEDAES

III

SEO I

Art. 10. - Ao municpio vedado:


I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion-los, embaraarIhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes
relaes de dependncia ou aliana, ressalvada na forma da lei, a
colaborao de interesse pblico;
II - recusar f aos documentos pblicos;
III - criar distines entre brasileiros ou preferncias entre si;
IV - subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recursos
pertencentes aos cofres pblicos, quer pela imprensa, rdio, televiso,
servios de alto falantes ou qualquer outro meio de comunicao,
propaganda poltico-partidria com fins estranhos administrao.
V - manter a publicidade de atos, programas, obras, servios e
campanhas de rgos pblicos que no tenha carter educativo,
informativo ou de orientao social, assim como a publicidade da qual
constem nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo
pessoal de autoridades ou servidores.

VI - outorgar isenes ou anistias fiscais ou permitir a remisso de


dvidas sem interesse pblico justificado, sob pena de nulidade do ato;
VII - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem
em situao equivalente, proibida qualquer distino em razo de
ocupao profissional ou funo por ele exercida, independentemente de
denominao jurdica dos rendimentos, ttulos ou direitos;
VIII - estabelecer diferena tributria entre bens e servios de qualquer
natureza, em razo de sua procedncia ou destino;
IX - cobrar tributos:
a) em relao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei que
os houver institudo ou aumentado;
b) no mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os
institui ou aumentou;

X - utilizar tributos com efeito de confisco;


XI - estabelecer limitaes ao trfego de pessoas ou bens, por meios de
tributos, ressalvada a cobrana de pedgio;
XII - instituir impostos sobre:
a) patrimnio, renda ou servios da Unio, do Estado e de outros Municpios;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimnio, renda ou servios de partidos polticos, inclusive suas fundaes,
das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituies de educao e
assistncia social sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei federal.

Pargrafo nico - Qualquer anistia ou remisso que envolva


matria tributria ou previdenciria, s poder ser concedida,
atravs de lei especfica municipal.

TTULO
DA ORGANIZAO DOS PODERES

II

CAPTULO
DO PODER LEGISLATIVO

SEO
DA CMARA MUNICIPAL

Art. 11. - O Poder Legislativo do Municpio exercido pela


Cmara Municipal.
Pargrafo nico - Cada legislatura ter a durao de quatro anos,
compreendendo cada ano uma sesso legislativa.

Art. 12. - Os vereadores sero eleitos pelo sistema


proporcional com voto secreto e direto, observadas as
condies de elegibilidade da lei, para mandato de quatro
anos.
Pargrafo nico - O nmero de vereadores ter por base a
populao do municpio, observados os limites do artigo 29, IV da
Constituio Federal e do artigo 67 da Constituio do Estado de
Gois.
Pargrafo nico - Nova redao dada pela Emenda 004/04 fixa
em 15 ( quinze ) o nmero de vagas para Vereadores que
comporo a Cmara Municipal de Jata, em conformidade com os
limites do artigo 29, IV da Constituio Federal. alterado pelo artigo 1,
Emenda 004/04

Pargrafo nico - A Cmara Municipal de Jata composta de 10


(dez) vereadores, observados os limites do artigo 29, IV da
Constituio Federal e do artigo 67 da Constituio do Estado de
Gois. alterado pelo artigo 1, Emenda 002/08

Art. 13. - A Cmara Municipal reunir-se-, anualmente, na


sede do municpio, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1
de agosto a 15 de dezembro.
Art. 13. - A Cmara Municipal reunir-se-, anualmente, na
sede do municpio, de 19 de janeiro a 30 de junho e de 1 de
agosto a 20 de dezembro. Alterado pelo Art. 1, Emenda Lei
Orgnica Municipal n002, de 30 de outubro de 2013..

1 - As reunies marcadas para essas datas sero transferidas


para o primeiro dia til subseqente, quando carem em sbados,
domingos ou feriados.
2 - A Cmara reunir-se- em sesses ordinrias,
extraordinrias ou solenes, conforme dispuser o Regimento
Interno. O nmero de sesses ordinrias ser, no mnimo, de
cinco a cada ms.
3 - A convocao extraordinria far-se-:
a) pelo Prefeito, quando entender necessrio;
b) pelo Presidente ou a requerimento da maioria dos seus membros, em caso
de urgncia ou interesse pblico relevantes;
c) pelo presidente da Cmara para o compromisso e a posse do Prefeito e do
Vice-Prefeito;
d) pela comisso representativa da Cmara, conforme previsto no artigo 31, V
desta Lei Orgnica;

4 - A sesso legislativa extraordinria ser convocada, com


trs dias de antecedncia pelo Prefeito, pelo Presidente da

Cmara ou pela maioria dos vereadores, em caso de urgncia ou


interesse pblico relevante, devendo nela 0 ser tratada somente a
matria que houver motivado a convocao.
5 - No poder ser realizada mais de uma sesso ordinria ou
extraordinria por dia, nada impedindo que uma e outra se
realizem no mesmo dia
5 - Havendo convenincia, poder ser realizada mais de uma
sesso ordinria ou extraordinria por dia, bem como, uma e
outra no mesmo dia. alterado pelo artigo 1 da Emenda 004/09
6 - Na sesso legislativa extraordinria, a Cmara Municipal
somente deliberar sobre a matria para a qual foi convocada,
vedado o pagamento de parcela indenizatria, em razo de
convocao. Incluido pelo artigo 2 da Emenda 002/08
6 - Na sesso Legislativa extraordinria, a Cmara Municipal
somente deliberar sobre a matria para a qual foi
convocada. alterado pelo Art. 1, Emenda 001/09
6 - Na sesso Legislativa extraordinria, a Cmara Municipal
somente deliberar sobre a matria para a qual foi convocada,
vedado o pagamento de parcela indenizatria, em razo da
convocao. Alterado pelo Art. 1, Emenda Lei Orgnica n 001/2011.
7 - Na hiptese de convocao de sesso extraordinria pelo
prefeito, esta dever contar com a aprovao da maioria absoluta
dos vereadores. Includo pelo artigo 2 da Emenda 002/08

Art. 14. - As deliberaes da Cmara e de suas comisses


sero tomadas por maioria dos votos, presentes a maioria
absoluta de seus membros, salvo disposio em contrrio.
Art. 15. - A sesso legislativa no ser interrompida sem a
deliberao sobre o projeto de lei oramentria.
Art. 16. - As sesses da Cmara devero ser realizadas em
recinto destinado ao seu funcionamento, observado o
disposto no artigo 30, XII, desta Lei Orgnica.
1 - Comprovada a impossibilidade de acesso ao recinto da
Cmara ou outro caso que impea a sua utilizao, as sesses
podero ser realizadas em outro local designado pelo pelo Juiz
de Direito da Comarca, no auto de verificao da ocorrncia.
1 - Comprovada a impossibilidade de acesso ao recinto da
Cmara ou outro caso que impea a sua utilizao, as sesses
podero ser realizadas em outro local designado pela mesa

diretora da cmara, no auto de verificao da ocorrncia.alterado


pelo artigo 3 da Emenda 002/08

2 - As sesses solenes podero ser realizadas fora do recinto


da Cmara.

Art. 17. - As sesses sero pblicas, salvo deliberao em


contrrio, de dois teros dos vereadores, adotada em razo
de motivo relevante.
1 - As sesses somente podero ser abertas com a presena
de, no mnimo, um tero dos seus membros.
2 - Considerar-se- presente na sesso o vereador que
assinar o livro de presena at o incio da Ordem do Dia,
participando dos trabalhos do plenrio e das votaes.

Art. 18. - A Cmara reunir-se- em sesses preparatrias, a


partir de 1 de janeiro, no primeiro ano da legislatura, para a
posse de seus membros e eleio da mesa.
1 - A posse ocorrer em sesso solene, que se realizar
independente de nmero, sob a presidncia do vereador mais
votado entre os presentes.
2 - O vereador que no tomar posse na sesso prevista no
pargrafo anterior, dever faz-lo dentro do prazo de quinze dias
do incio do funcionamento normal da Cmara, sob pena de
perda do mandato, salvo motivo justo, aceito pela maioria
absoluta dos seus membros.
3 - Imediatamente aps a posse, os vereadores reunir-se-o
sob a presidncia do mais votado dentre os presentes e, havendo
maioria absoluta dos seus membros, elegero os componentes
da mesa, que sero automaticamente empossados.
4 - Inexistindo nmero legal, o vereador mais votado dentre os
presentes permanecer na presidncia e convocar sesses
dirias, at que seja eleita a mesa.
5 - A eleio da mesa, para mandato de um ano, ser feita a
primeiro de janeiro de cada ano, considerando-se
automaticamente empossados os eleitos, permitida a re-eleio
por igual perodo.
5 - A eleio da mesa, para mandato de um ano, ser feita no
ltimo dia da sesso ordinria do ms de dezembro de cada ano,
considerando-se automaticamente empossados os eleitos, a
partir de 1 de janeiro, permitida a reeleio por igual
perodo. alterado pelo Art. 1, Emenda 001/93

5 - A eleio da Mesa, para mandato de dois anos ser feita


em sesso especfica a ser realizada na primeira quizena de
dezembro, a cada dois anos, considerando-se empossados os
eleitos a partir de 1 de janeiro do ano seguinte, no sendo
permitida a reeleio para o mesmo cargo para o mandato
imediatamente posterior. alterado pelo Art. 1 -, Emenda 001/08
6 - No ato da posse e, ao trmino do mandato, os vereadores
devero fazer declarao de bens.

Art. 19. - A mesa da Cmara compe-se de presidente,


primeiro vice-presidente, segundo vice-presidente, primeiro
secretrio e segundo secretrio, os quais se substituiro
nessa ordem.
Art. 19. - A mesa da Cmara compe-se de presidente, vicepresidente, secretrio. Alterado pelo Art. 1, Emenda Lei Orgnica
Municipal n002/2012, de 11 de Dezembro de 2012. .

1 - Na constituio da mesa assegurada, tanto quanto


possvel a representao proporcional dos partidos ou dos blocos
parlamentares que participem da casa.
2 - Na ausncia dos membros da mesa, o vereador mais idoso
assumir a presidncia.

Art. 20. - A Cmara ter comisses permanentes e especiais.


1 - s comisses permanentes, em razo da matria de sua
competncia, cabe:
I - Discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento
interno, a competncia do plenrio, salvo se houver recurso de um
dcimo dos membros da casa..
II - realizar audincias pblicas com entidades da sociedade civil.
III - convocar os secretrios municipais, para prestarem informaes
sobre assuntos inerentes s suas atribuies.
IV - receber peties, reclamaes, representaes ou queixas de
qualquer pessoa contra atos ou omisses das autoridades ou entidades
pblicas.
V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidado.
VI - exercer, no mbito de sua competncia, a fiscalizao dos atos do
executivo e da administrao indireta.

2 - As comisses especiais sero criadas, por deliberao do


plenrio, para estudo de assunto especfico, representao da
Cmara em congresso, solenidades e outros atos pblicos.

3 - Na formao de comisses assegurar-se-, tanto quanto


possvel, a representao proporcional dos partidos ou dos
blocos parlamentares que participem da Cmara.
4 - As comisses parlamentares de inqurito tero poderes de
investigao prprios das autoridades judiciais, alm de outros
previstos no Regimento Interno da Casa e sero criados pela
Cmara Municipal, mediante requerimento de um tero de seus
membros, para a apurao de fato determinado e por prazo certo,
sendo suas concluses, se for o caso, encaminhadas ao
Ministrio Pblico para que promova a responsabilidade dos
infratores.

Art. 21. - A maioria, a minoria, as representaes partidrias


com nmero de membros superior a um dcimo da
composio da casa e os blocos parlamentares tero lder e
vice-lder.
1 - A indicao dos lderes ser feita em documentos
subscritos pelos membros das representaes majoritrias,
minoritrias, blocos parlamentares ou partidos polticos, mesa,
nas vinte e quatro horas aps a instalao do primeiro perodo
legislativo anual.
2 - Os lderes indicaro os respectivos vice-lderes.

Art. 22. - Alm de outras atribuies previstas no Regimento


Interno, os lderes indicaro os representantes partidrios
nas comisses da Cmara.
Pargrafo nico - Ausente ou impedido o lder, sero suas
atribuies exercidas pelo vice-lder.

Art. 23. - Cmara Municipal, observado o disposto nesta


Lei Orgnica, compete elaborar seu regimento interno,
dispondo sobre sua organizao, poltica e provimento de
cargos de seus servios e, especialmente, sobre:
I - instalao e funcionamento;
II - posse de seus membros;
III - eleio da mesa, sua composio e atribuies;
IV - comisses;
V - nmero de reunies mensais;
VI - sesses;
VII - deliberaes;
VIII - destituio de componentes da mesa diretora.

Art. 24. - Por deliberao da maioria de seus membros, a


Cmara poder convocar secretrios municipais para,
pessoalmente, prestarem informaes acerca de assuntos
previamente estabelecidos.
Pargrafo nico - O no comparecimento do secretrio municipal
sem
justificativa
razovel,
implicar
em
crime
de
responsabilidade, e, se o secretrio for vereador licenciado, sua
ausncia nas condies mencionadas caracterizar procedimento
incompatvel com a dignidade da Cmara, para instaurao do
respectivo processo, na forma da lei federal e conseqente
cassao do mandato.

Art. 25. - O secretrio municipal, a pedido, poder


comparecer perante o plenrio ou qualquer comisso da
Cmara, para expor assunto e discutir projeto de lei ou
qualquer outro ato normativo relacionado com o servio
administrativo.
Art. 26. - A Mesa da Cmara poder encaminhar pedidos
escritos de informaes a secretrios municipais, importando
em crime de responsabilidade a recusa ou o no atendimento
no prazo de quinze dias, bem como a prestao de
informaes falsas.
Art. 27. - mesa, compete:
I - tomar todas as medidas necessrias regularidade dos trabalhos
legislativos;
II - propor os projetos que criem ou extingam cargos nos servios da
Cmara e fixem os respectivos vencimentos;
III - apresentar projeto de lei dispondo sobre abertura de crditos
suplementares ou especiais, atravs de aproveitamento total ou parcial
das consignaes oramentrias da Cmara;
IV - promulgar a Lei Orgnica e suas emendas;
V - representar, junto ao executivo, sobre necessidades de economia
interna;
VI - contratar, na forma da lei, por tempo determinado, para atender
necessidade temporria de excepcional interesse pblico.

Art. 28. - Compete ao presidente da Cmara:


I - representar a Cmara em juzo e fora dele;
II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos
da Cmara;
III - interpretar e fazer cumprir o regimento interno;
IV - promulgar as resolues e decretos legislativos;

V - promulgar as leis com sano tcita ou cujo veto tenha sido rejeitado
pelo plenrio, desde que no aceita, esta deciso, em tempo hbil pelo
prefeito;
VI - fazer publicar os atos da mesa, as resolues, decretos legislativos e
as leis que vierem a promulgar;
VII - autorizar as despesas da Cmara;
VIII - representar, por deciso da Cmara , sobre a inconstitucionalidade
de lei ou ato municipal;
IX - solicitar, por maioria absoluta da Cmara, a interveno no municpio
nos casos admitidos pela Constituio Federal e pela Constituio
Estadual;
X - manter a ordem no recinto da Cmara, podendo solicitar a fora
necessria para esse fim.

SEO II
SEO
DAS ATRIBUIES DA CMARA MUNICIPAL

III

Art. 29. - Com sano do prefeito, compete Cmara


Municipal elaborar e aprovar as leis municipais, e, em
especial:
I - instituir tributos municipais, seu lanamento, arrecadao e
normatizao da receita no tributria;
II - autorizar isenes e anistias fiscais e a remisso de dvidas;
III - legislar sobre diretrizes oramentrias, plano plurianual, abertura de
crditos suplementares e especiais;
IV - deliberar sobre obteno e concesso de emprstimos e operaes
de crdito, bem como a forma e os meios de pagamento;
V - autorizar a concesso de auxlios e subvenes;
VI - autorizar a concesso de servios pblicos;
VII - autorizar a alienao de bens imveis;
VIII - autorizara concesso de uso de bens municipais;
IX - autorizar a aquisio de bens imveis, salvo quando se tratar de
doao sem encargo;
X - criar, transformar e extinguir cargos, empregos e funes pblicas e
fixar os respectivos vencimentos, inclusive dos servios da Cmara;
XI - criar, estruturar e conferir atribuies a secretrios e rgos da
administrao pblica;
XII - aprovar o plano diretor do municpio;
XIII - autorizar convnios com entidades pblicas ou particulares e
consrcios com outros municpios;
XIV - delimitar o permetro urbano;

XV - autorizar a alterao de denominao de prprios, vias e


logradouros pblicos;
XVI - estabelecer normas de urbanismo, particularmente as relativas a
zoneamento e loteamento;
XVII - dispor sobre feriados municipais, nos termos da legislao federal;
XVIII - legislar sobre incentivos indstria e ao comrcio;
XIX - dispor sobre o Distrito Industrial do Municpio.

Art. 30. - Compete, privativamente, Cmara Municipal


exercer as seguintes atribuies:
I - eleger sua Mesa Diretora;
II - elaborar seu Regimento Interno;
III - organizar os servios administrativos internos e prover os cargos
respectivos;
IV - propor a criao ou a extino dos cargos e servios administrativos
internos e a fixao dos respectivos vencimentos;
V - conceder licena ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos vereadores;
VI - autorizar o prefeito a ausentar-se do pas por qualquer prazo e do
municpio por mais de quinze dias, por necessidade do servio;
VII - tomar e julgar as contas do Prefeito, deliberando sobre o parecer do
tribunal de contas dos municpios, observados os seguintes preceitos:
a) o julgamento das contas ocorrer aps decorridos os prazos estabelecidos
pela Constituio do Estado em seu artigo 79 e pargrafos;
b) o parecer do tribunal somente deixar de prevalecer por deciso de dois
teros dos membros da Cmara;
c) as contas rejeitadas sero, imediatamente, remetidas ao Ministrio Pblico
para os fins de direito;

VIII - decretar a perda do mandato do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos


vereadores, nos casos indicados pela Constituio Federal, nesta Lei
Orgnica e na legislao federal pertinente;
IX - autorizar a realizao de emprstimo, operao ou acordo externo
de qualquer natureza, de interesse do Municpio;
X - proceder a tomada de contas do Prefeito, atravs de comisso
especial, quando no apresentadas Cmara, dentro de sessenta dias
aps a abertura da sesso legislativa;
XI - aprovar convnio, acordo ou qualquer outro instrumento celebrado
pelo Municpio com a Unio, o Estado, outra pessoa jurdica de direito
pblico interno ou entidades assistenciais ou culturais;
XII - estabelecer e mudar, temporariamente, o local das suas reunies;
XIII - solicitar do Prefeito ou do Secretrio Municipal informaes sobre
assuntos administrativos, sobre fatos sujeitos a sua fiscalizao ou sobre
fatos relacionados com matria legislativa em tramitao, devendo essas
informaes serem apresentadas dentro de, no mximo, quinze dias
teis;

XIV - dispor sobre Sistema de Previdncia Social de seus membros;


XV - deliberar sobre o adiamento e a suspenso de suas reunies;
XVI - criar comisses parlamentares de inqurito;
XVII - conceder ttulos de cidadania e outras honrarias, mediante
aprovao pelo voto de dois teros dos seus membros;
XVIII - fixar, observado o que dispe o art. 29, V da Constituio Federal,
a remunerao dos vereadores, em cada legislatura para a subseqente;
XIX - fixar, observado o que dispe a Constituio Federal em seu art.
29, V, a remunerao e verba de representao para o Prefeito e as de
representao para o Vice-Prefeito e Presidente da Cmara.
XX - Os Vereadores no exerccio de seus mandatos tero direito a
perceber, anualmente o 13 salrio, pagvel em duas parcelas, 50%
(cinquenta por cento) em junho e 50% (cinquenta por cento) em
dezembro. Incluido pelo Art 1 da Emenda 003/04

Art. 31. - Ao trmino de cada sesso legislativa a Cmara


eleger, dentre os seus membros, em votao secreta, uma
comisso representativa cuja composio reproduzir, tanto
quanto possvel, a proporcionalidade de representao
partidria dos blocos parlamentares na casa, que funcionar
nos interregnos das sesses legislativas ordinrias, com as
seguintes atribuies:
I - reunir-se ordinariamente uma vez por semana, e extraordinariamente,
sempre que convocada, pelo presidente;
II - zelar pelas prerrogativas do Poder Legislativo;
III - zelar pela observncia da Lei Orgnica e dos direitos e garantias
individuais;
IV - autorizar o Prefeito a se ausentar do Municpio por mais de quinze
dias;
V - convocar, extraordinariamente, a Cmara em caso de urgncia ou
interesse pblico relevante.

1 - A comisso representativa, constituda por nmero mpar


de vereadores ser presidida pelo presidente da Cmara;
2 - A comisso representativa, dever apresentar relatrio dos
trabalhos por ela realizados, quando do reincio do perodo de
funcionamento ordinrio da Cmara.
SEO
DOS VEREADORES

IV

Art. 32. - Os vereadores so inviolveis no exerccio do


mandato, na circunscrio do Municpio, por suas opinies,

palavras e votos, observado o disposto no art. 71 , I, II, III e


pargrafo nico da Constituio Estadual.
Art. 33. - vedado ao Vereador:
I - desde a expedio do diploma:
a) firmar ou manter contrato com o Municpio, com suas autarquias, fundaes,
empresas pblicas, sociedade de economia mista ou com suas empresas
concessionrias de servio pblico, salvo quando o contrato obedecer a
clusula uniforme;
b) aceitar cargo, emprego ou funo, no mbito da Administrao Pblica
Direta ou Indireta Municipal, salvo mediante aprovao em concurso pblico e
observado o disposto no art. 73, I, IV e V desta Lei Orgnica.

II - Desde a posse:
a) ocupar cargo, funo ou emprego, na Administrao Pblica direta ou
indireta do Municpio, de que seja exonerado ad nutum, salvo o cargo de
Secretrio Municipal, desde que licenciado do mandato;
b) exercer outro cargo eletivo federal, estadual ou municipal;
c) ser proprietrio, controlador ou diretor de empresa que goze de favor
decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico do Municpio ou
nela exercer funo remunerada;
d) patrocinar causa junto ao Municpio em que seja interessada qualquer das
entidades a que se refere alnea "a" do inciso I.

Art. 34. - Perder o mandato o Vereador que:


I - infringir qualquer das proibies estabelecidas no artigo anterior;
II - tiver procedimento declarado incompatvel com o decoro parlamentar
ou atentatrio s instituies vigentes;
III - utilizar do mandato para a prtica de atos de corrupo ou de
improbidade administrativa;
IV - deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, Tera parte das
sesses ordinrias da Cmara, salvo doena comprovada, licena ou
misso autorizada pela Cmara de Vereadores;
V - fixar residncia fora do Municpio.

1 - Alm de outros casos definidos no Regimento Interno,


considerar-se- incompatvel com o decoro parlamentar o abuso
das prerrogativas asseguradas aos Vereadores ou a percepo
de vantagens ilcitas ou imorais.
2 - Nos casos dos incisos I e II, a perda do mandato ser
declarada pela Cmara, por voto secreto e maioria absoluta de
seus membros, mediante provocao da Mesa ou partido poltico.
3 - Nos casos previstos nos incisos III e V, a perda ser
declarada pela Mesa, de ofcio ou mediante provocao de
qualquer de seus membros ou de partido poltico representante
da casa.

Art. 35. - O Vereador poder licenciar-se:

I - por motivo de doena;


II - para tratar, sem remunerao, de interesses particulares, desde que o
afastamento no ultrapasse cento e vinte dias por sesso legislativa;
III - para desempenhar misses temporrias, de carter cultural ou de
interesse do Municpio.

1 - No perder o mandato, considerando-se automaticamente


licenciado, o Vereador investido no cargo de Secretrio
Municipal, Secretrio de Estado, Ministro de Estado, conforme
art. 71, III da Constituio Estadual.
2 - Ao Vereador licenciado nos termos dos incisos I e III, a
Cmara determinar o pagamento, no valor que estabelecer e na
forma que especificar, de auxlio doena ou de auxlio especial.
3 - O auxlio de que trata o pargrafo anterior ser fixado no
curso da legislatura e no ser computado para efeito de clculo
da remunerao dos Vereadores.
4 - A licena para tratar de interesse particular no ser inferior
a trinta dias e o Vereador no poder reassumir o exerccio do
mandato antes do trmino da licena.
5 - Independente do requerimento, considerar-se- como
licenciado o no comparecimento s sesses do Vereador
impedido temporariamente, de sua liberdade, em virtude de
processo criminal em curso.
6 - Na hiptese do 1, o Vereador poder optar pela
remunerao do mandato.

Art. 36. - Dar-se- a convocao de suplente de vereador nos


casos de vaga ou licena.
1 - O suplente convocado dever tomar posse no prazo de
quinze dias, contados da data da convocao, salvo justo motivo
aceito pela Cmara.
2 - Enquanto a vaga, a que se refere o pargrafo anterior, no
for preenchida, calcular-se- o quorum em funo dos
Vereadores remanescentes.
SEO
DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 37. - O processo legislativo municipal compreende a


elaborao de:
I - emendas Lei Orgnica Municipal;
II - leis complementares;
III - leis ordinrias;

IV - leis delegadas;
V - resolues e
VI - decretos legislativos.

Art. 38. - A Lei Orgnica Municipal poder ser emendada


mediante proposta:
I - de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara Municipal;
II - do Prefeito Municipal.

1 - A proposta ser votada em dois turnos, com interstcio


mnimo de dez dias e aprovada por dois teros dos membros da
Cmara Municipal.
2 - A emenda Lei Orgnica Municipal ser promulgada pela
Mesa da Cmara com o respectivo nmero de ordem.
3 - A Lei Orgnica no poder ser emendada em vigncia de
estado de stio ou de interveno no Municpio.

Art. 39. - As leis complementares somente sero aprovadas


se obtiverem maioria absoluta dos membros da Cmara
Municipal, observados os demais termos de votao das leis
ordinrias.
Art. 40. - So de iniciativa exclusiva do Prefeito as leis que
disponham sobre:
I - criao, transformao ou extino de cargos, funes ou empregos
pblicos na Administrao direta e autrquica ou aumento de sua
remunerao;
II - servidores pblicos, seu regime jurdico, provimento de cargos,
estabilidade e aposentadoria;
III - criao, estruturao e atribuies das Secretarias e rgos da
administrao pblica;
IV - Matria oramentria e a que autoriza a abertura de crditos ou
conceda auxlios, prmios e subvenes.

Pargrafo nico - No ser permitido aumento de despesa


prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal,
ressalvado o disposto no inciso IV, primeira parte.

Art. 41. - da competncia exclusiva da Mesa da Cmara a


iniciativa das leis que disponham sobre:
I - autorizao para abertura de crditos suplementares ou especiais,
atravs de aproveitamento total ou parcial das consignaes
oramentrias da Cmara;
II - organizao dos servios administrativos da Cmara, criao,
transformao ou extino de seus cargos, empregos e funes e
fixao da respectiva remunerao.

Pargrafo nico - Nos projetos de competncia exclusiva da


Mesa da Cmara, no sero admitidas emendas que aumentem
a despesa prevista, ressalvado o disposto na parte final, inciso 11
deste artigo, se assinada pela metade dos vereadores.

Art. 42. - O Prefeito, poder solicitar


apreciao de projetos de sua iniciativa

urgncia

para

1 - Solicitada a urgncia, a Cmara dever se manifestar em


at quarenta e cinco dias sobre a proposio, contados da data
em que foi feita a solicitao.
2 - Esgotado o prazo previsto no pargrafo anterior, sem
deliberao pela Cmara, ser a proposio, includa na Ordem
do Dia, sobrestando-se s demais proposies, para que se
ultime a votao.

Art. 43. - Aprovado o projeto lei, ser enviado ao Prefeito,


para sano.
1 - O Prefeito, considerando o projeto, no todo ou em parte,
inconstitucional ou contrrio ao interesse pblico vet-Io-, total
ou parcialmente, no prazo de quinze dias teis, contados da data
do recebimento.
2 - O veto do prefeito, apreciado dentro de trinta dias, pela
Cmara, poder ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta de
seus membros, em escrutnio secreto e votao nica.
3 - O veto parcial somente abranger texto integral de artigo,
pargrafo, inciso ou alnea.
4 - Decorrido o prazo do 1 , o silncio do Prefeito importar
em sano.
5 - Rejeitado o veto, ser o projeto enviado ao Prefeito para a
promulgao.
6 - Esgotado, sem deliberao, o prazo estabelecido no 2, o
veto ser colocado na Ordem do Dia da sesso imediata,
sobrestadas s demais proposies, at a sua votao final,
ressalvadas as matrias de que trata o art. 42 desta Lei Orgnica.
7 - A no promulgao, no prazo de quarenta e oito horas pelo
Prefeito, nos casos dos 4 e 5, criar para o Presidente da
Cmara a obrigao de faz-Io em igual prazo.

Art. 44. - As leis delegadas sero elaboradas pelo Prefeito,


que dever solicitar a delegao Cmara Municipal.

1 - Os atos de competncia privativa da Cmara, a matria


reservada lei complementar e os planos plurianuais e
oramentrios no sero objetos de delegao.
2 - A delegao ao Prefeito ser efetuada sob a forma de
decreto legislativo, que especificar o seu contedo e os termos
de seu exerccio.
3 - O decreto legislativo poder determinar a apreciao do
projeto pela Cmara que a far em votao nica, vedada a
apresentao de emendas.

Art. 45. - Os projetos de resoluo disporo sobre matria de


interesse da Cmara e os projetos de decreto legislativo,
sobre os demais casos de sua competncia privativa.
Pargrafo nico - Nos casos de projetos de resoluo e de
projeto de decreto legislativo, considerar-se- encerrada com a
votao final, a redao da norma jurdica, que ser promulgada
pelo Presidente da Cmara.

Art. 46. - A matria constante de projeto de lei rejeitado,


somente poder constituir objeto de novo projeto, na mesma
sesso legislativa, mediante proposta da maioria absoluta
dos membros da Cmara.
SEO
DA
FISCALIZAO
ORAMENTRIA

CONTBIL,

FINANCEIRA

VI
E

Art. 47. - A fiscalizao contbil, financeira e oramentria do


Municpio ser exercida pela Cmara Municipal, mediante
controle externo e pelos sistemas de controle interno do
Executivo, institudos em lei.
1 - O controle externo da Cmara ser exercido com o auxlio
do Tribunal de Contas dos Municpios e compreender a
apreciao das contas do Prefeito e da Mesa da Cmara, o
acompanhamento das atividades financeiras e oramentrias do
Municpio, o desempenho das funes de auditorias financeira e
oramentria, o julgamento das contas dos administradores e
outros responsveis por bens e valores pblicos.
2 - As contas do Municpio, prestadas anualmente, sero
julgadas pela Cmara aps parecer prvio do Tribunal de Contas
dos Municpios e obedecidos os prazos e direitos do artigo 79 da
Constituio do Estado.

3 - Somente por deciso de dois teros dos membros da


Cmara Municipal, deixar de prevalecer o parecer emitido pelo
Tribunal de Contas dos Municpios.
4 - As contas, relativas aplicao dos recursos transferidos
pela Unio e Estado, sero prestadas na forma da legislao
federal e estadual em vigor, podendo o Municpio suplement-Ias,
sem prejuzo de sua incluso na prestao anual.

Art. 48. - O Executivo manter sistemas de controle interno, a


fim de:
I - criar condies indispensveis para assegurar eficcia ao controle
externo e regularidade realizao da receita e despesas;
II - acompanhar as execues de programas de trabalho e de oramento;
III - avaliar os resultados alcanados pelos administradores;
IV - verificar a execuo dos contratos.

Art. 49. - As contas do Municpio ficaro no recinto da


Cmara durante sessenta dias, anualmente, disposio de
qualquer contribuinte para exame e apreciao, podendo
questionar-Ihes a legitimidade.

CAPTULO II

CAPTULO
DO PODER EXECUTIVO
SEO
DO PREFEITO

III
I

Art. 50. - O Poder Executivo do Municpio exercido pelo


Prefeito, auxiliado pelos secretrios municipais.
Pargrafo nico - As condies de elegibilidade para o Prefeito e
Vice-Prefeito so as estabelecidas no artigo 14 da Constituio
Federal.

Art. 51. - A eleio do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-


simultaneamente, nos termos estabelecidos no artigo 29,
incisos I e II da Constituio Federal.
1 - A eleio do Prefeito importar na do Vice-Prefeito, com ele
registrado.

2 - Ser considerado eleito Prefeito o candidato que, registrado


por partido poltico, obtiver maioria dos votos vlidos, enquanto o
nmero de eleitores do Municpio no ultrapassar o limite de
duzentos mil, quando ser aplicadas as normas da Constituio
Federal.

Art. 52. - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomaro posse no dia


primeiro de janeiro do ano subseqente eleio, em sesso
da Cmara Municipal, prestando o seguinte compromisso:
"PROMETO MANTER, DEFENDER E CUMPRIR A
CONSTITUIO FEDERAL, A CONSTITUIO ESTADUAL,
A LEI ORGNICA DO MUNICPIO, OBSERVAR AS LEIS,
PROMOVER O BEM GERAL, SUSTENTANDO A
INTEGRIDADE E O DESENVOLVIMENTO E EXERCER O
CARGO SOB A INSPIRAO DA DEMOCRACIA, DA
LEGITIMIDADE E DA LEGALIDADE".
Pargrafo nico - Decorridos dez dias da data fixada para a
posse, se o Prefeito e o Vice-Prefeito, salvo motivo de fora
maior, no tiverem assumido os cargos, este sero declarados
vagos.

Art. 53. - Substituir o Prefeito, no caso de impedimento e


suceder-Ihe-, no de vaga, o vice-prefeito.
1 - O Vice-Prefeito no poder se recusar a substituir o
Prefeito, sob pena de extino do mandato.
2 - O Vice-Prefeito, alm de outras atribuies conferidas por
lei, auxiliar o Prefeito, sempre que por ele for convocado para
misses especiais.
3 - Poder o Vice-Prefeito supervisionar as obras e servios
subvencionados pelo Municpio, denunciando as irregularidades
ao Prefeito e Cmara Municipal.
4 - Ao Vice-Prefeito ser reservada, na sede do Executivo
Municipal,
sala
prpria
para
o
exerccio
de
sua
representatividade, onde lhe ser facultado o direito s cpias
dos editais, portarias, decretos e leis municipais, bem como o
livre acesso s informaes dos diversos setores de
administrao municipal.

Art. 54. - Em caso de impedimento do Prefeito e do VicePrefeito ou vacncia do cargo, assumir a administrao
municipal, sucessivamente, o Presidente ou o VicePresidente da Cmara Municipal.

Pargrafo nico - O Presidente da Cmara recusando-se, por


qualquer motivo, a assumir o cargo de Prefeito, renunciar a sua
funo de dirigente do legislativo, assumindo a presidncia o Vice
e, conseqentemente, a chefia do Poder Executivo.

Art. 55. - Verificando-se a vacncia do cargo de Prefeito,


inexistindo Vice-Prefeito, observar-se- o seguinte:
I - ocorrendo a vacncia nos trs primeiros anos de mandato dar-se
eleio noventa dias aps a sua abertura, cabendo aos eleitos completar
o perodo dos seus antecessores.
II - ocorrendo a vacncia no ltimo ano do mandato, assumir o
Presidente da Cmara que completar o perodo.

Art. 56. - O mandato do Prefeito de quatro anos, vedada a


reeleio, tendo incio em primeiro de janeiro do ano seguinte
ao da sua eleio.
Art. 56. - O mandato do Prefeito de quatro anos, permitida
a reeleio para um nico perodo subsequente, tendo incio
em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua
eleio. alterado pelo Art. 4 -, Emenda 002/08
Art. 57. - O Prefeito e o Vice-Prefeito, quando no exerccio do
cargo, no podero, sem licena da Cmara Municipal, se
ausentar do Municpio por perodo superior a quinze dias,
sob pena de perda do cargo e do mandato.
1 - O Prefeito regularmente licenciado ter direito a perceber
sua remunerao quando:
I - impossibilidade de exercer o cargo por motivo de doena,
devidamente comprovada;
II - em gozo de frias;
III - a servio ou em misso de representao do Municpio.

2 - O Prefeito gozar frias anuais de trinta dias, ficando a seu


critrio a poca para usufruir do descanso.

Art. 58. - No incio e no fim do mandato, o Prefeito e o VicePrefeito apresentaro declarao de bens.
SEO
DAS ATRIBUIES DO PREFEITO

II

Art. 59. - Ao Prefeito, como chefe da administrao, compete


dar cumprimento s deliberaes da Cmara, dirigir,
fiscalizar e defender os interesses do Municpio, bem como
adotar, de acordo com a lei, todas as medidas

administrativas de utilidade pblica sem exceder as verbas


oramentrias.
Art. 60. - Compete ao Prefeito:
I - a iniciativa das leis, na forma e casos previstos nesta Lei Orgnica;
II - representar o Municpio em juzo e fora dele;
III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Cmara
e expedir os regulamentos para sua fiel execuo;
IV - vetar, no todo ou em parte, os projetos de lei aprovados pela
Cmara, quando os julgar politicamente inconvenientes ou
inconstitucionais;
V - decretar, nos termos da lei, a desapropriao por necessidade ou
utilidade pblica;
VI - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos;
VII - permitir ou autorizar o uso de bens municipais, por terceiros com o
referendo do legislativo;
VIII - permitir ou autorizar, na forma da lei, a execuo de servios
pblicos, por terceiros;
IX - prover os cargos pblicos e expedir os demais atos referentes
situao funcional dos servidores;
X - enviar Cmara Municipal, observado o disposto nesta Lei Orgnica,
na Constituio do Estado e Constituio Federal, projetos de lei
dispondo sobre:
a) plano plurianual;
b) diretrizes oramentrias;
c) oramento anual;
d) plano direto.

XI - remeter mensagens Cmara Municipal por ocasio da abertura da


sesso legislativa expondo a situao do Municpio e solicitando as
providncias que julgar necessrias;
XII - apresentar as contas ao Tribunal de Contas dos Municpios, sendo
que os balancetes mensais em at quarenta e cinco dias, contados do
encerramento do ms e as contas anuais at sessenta dias, aps a
abertura da sesso legislativa para o parecer prvio deste e posterior
julgamento da Cmara Municipal.
XIII - encaminhar Cmara Municipal, at quinze de abril, as prestaes
de contas, bem como os balanos do exerccio findo;
XIV - encaminhar aos rgos competentes os planos de aplicao e as
prestaes de contas exigidas em lei;
XV - prestar, Cmara Municipal, contas da aplicao dos auxlios
federais ou estaduais entregues ao Municpio;
XVI - fazer a publicao dos balancetes financeiros municipais e das
prestaes de contas da aplicao de auxlios federais ou estaduais
recebidos pelo Municpio;

XVII - fazer publicar os atos oficiais;


XVIII - prestar Cmara, dentro de quinze dias, as informaes pela
mesma solicitadas, salvo prorrogao, a seu pedido e por prazo
determinado, em face da complexidade da matria ou da dificuldade da
obteno nas respectivas fontes, dos dados pleiteados;
XIX - prover os servios e obras da administrao pblica;
XX - superintender a arrecadao dos tributos, bem como a guarda e
aplicao da receita, autorizando as despesas e os pagamentos dentro
das disponibilidades oramentrias ou dos crditos votados pela
Cmara;
XXI - colocar disposio da Cmara dentro de dez dias de sua
requisio as quantias que devem ser dispendidas de uma s vez e at o
dia vinte de cada ms, os recursos correspondentes s suas dotaes
oramentrias, compreendendo os crditos suplementares e especiais;
XXII - aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como rev-Ias
quando impostas irregularmente;
XXIII - resolver sobre os requerimentos, reclamaes ou representaes
que Ihes forem dirigidas ou justificar a negativa no prazo de trinta dias;
XXIV - oficializar, obedecidas as normas urbansticas aplicveis, as vias
e logradouros pblicos, mediante denominao aprovada pela Cmara;
XXV - convocar extraordinariamente a Cmara, quando o interesse da
administrao o exigir; .
XXVI - aprovar projetos de edificao e planos de loteamento,
arruamento e zoneamento para fins urbanos com referendo da Cmara
Municipal;
XXVII - apresentar, anualmente, Cmara Municipal, relatrio
circunstanciado sobre o estado das obras e dos servios municipais, o
programa da administrao para o ano seguinte;
XXVIII - organizar os servios internos das reparties criadas por lei,
sem exceder as verbas para tal destinadas;
XXIX - Contrair emprstimos e realizar operaes de crdito, mediante
prvia autorizao da Cmara;
XXX - providenciar sobre a administrao dos bens do Municpio e sua
alienao
XXXI - organizar e dirigir os servios relativos s terras do Municpio;
XXXII - desenvolver o sistema virio do Municpio;
XXXIII - conceder auxlios, prmios e subvenes, nos limites das
respectivas verbas oramentrias e do plano de distribuio prvia e
anualmente aprovada pela Cmara Municipal;
XXXIV - promover o aprimoramento do ensino e a erradicao do
analfabetismo;
XXXV - estabelecer a diviso administrativa do Municpio de acordo com
a lei;

XXXVI - solicitar o auxlio das autoridades policiais do Estado, para a


garantia do cumprimento de seus atos;
XXXVII - adotar providncias conservao e salvaguarda do patrimnio
do municpio;
XXXVIII - publicar, at trinta dias aps o encerramento de cada bimestre,
relatrio resumido da execuo oramentria;
XXXIX - comunicar Cmara sua ausncia do Estado, exceto quando se
dirigir ao Distrito Federal.

Art. 61. - O Prefeito poder delegar, por decreto, a seus


auxiliares, as funes administrativas previstas nos incisos
IX, XIX e XXVII do artigo anterior.
SEO
DA PERDA E EXTINO DE MANDATO

III

Art. 62. - vedado ao Prefeito assumir outro cargo ou funo


na administrao pblica direta ou indireta, ressalvado a
posse em virtude de concurso pblico e observado o disposto
no art. 72, I, IV e V desta Lei Orgnica.
1 - igualmente vedado ao Prefeito desempenhar funo de
administrao em qualquer empresa privada.
2 - A infringncia ao disposto neste artigo e em seu 1
importar na perda do mandato.

Art. 63. - As incompatibilidades declaradas no art. 33 seus


incisos e letras desta Lei Orgnica, estendem-se no que
forem aplicveis ao Prefeito e os secretrios municipais.
Art. 64. - Os crimes de responsabilidade e as infraes
poltico-administrativas do Prefeito so os definidos em lei
federal, obedecidas as normas de processo de julgamento, o
disposto no artigo 29, VIII da Constituio Federal e artigo 78
da Constituio do Estado.
Pargrafo nico - A Cmara, interessada na apurao da
responsabilidade do Prefeito, poder requerer inqurito policial,
instaurao do processo pelo Ministrio Pblico e intervir como
assistente de acusao.

Art. 65. - Ser declarado vago, pela Cmara Municipal, o


cargo de Prefeito quando ocorrer falecimento, renncia ou
condenao por crime funcional ou eleitoral.

SEO
DOS AUXILIARES DIRETOS DO PREFEITO

IV

Art. 66. - So auxiliares diretos do Prefeito:


I - os secretrios municipais;
II - os sub-prefeitos.

Pargrafo nico - Os cargos previstos no inciso I deste artigo so


de livre nomeao e exonerao do Prefeito e, os do inciso II,
com referendo da Cmara Municipal.

Art. 67. - Alm das atribuies fixadas em lei, compete aos


secretrios:
I - subscrever atos e regulamentos referentes s suas reparties;
II - expedir instrues para a boa execuo das leis, decretos e
regulamentos;
III - apresentar ao Prefeito relatrio anual dos servios realizados por
suas reparties;
IV - comparecer Cmara Municipal, sempre que convocado para
prestao de esclarecimentos oficiais;
V - propor ao Prefeito, anualmente, o oramento de sua pasta.

Pargrafo nico - Os decretos, atos e regulamentos referentes


aos servios autnomos ou autrquicos, sero referendados pelo
secretrio.

Art. 68. - Os secretrios so solidariamente responsveis


com o Prefeito pelos atos que assinarem, ordenarem ou
praticarem.
Art. 69. - A competncia do sub-prefeito limitar-se- ao
distrito para o qual foi nomeado.
Pargrafo nico - Aos sub-prefeitos, como delegados do
executivo, compete:
I - cumprir e fazer cumprir, de acordo com as instrues recebidas do
Prefeito, as leis, resolues, regulamentos e demais atos do Prefeito e da
Cmara Municipal;
II - fiscalizar os servios distritais;
III - atender s reclamaes das partes e encaminh-Ias ao Prefeito,
quando se tratar de matria estranha s suas atribuies ou quando lhe
for favorvel a deciso proferida;
IV - indicar ao Prefeito as providncias necessrias ao Distrito;
V - prestar contas ao Prefeito mensalmente e quando lhe forem
solicitadas.

Art. 70. - O sub-prefeito, em caso de licena ou impedimento,


ser substitudo por pessoa indicada pelo Prefeito, com
referendo da Cmara Municipal.
Art. 71. - Os auxiliares diretos do Prefeito faro declarao de
bens no ato da posse e no trmino do exerccio do cargo
encaminhando cpias das mesmas ao Poder Legislativo.
SEO
DA ADMINISTRAO PBLICA

Art. 72. - A administrao pblica direta e indireta, de


qualquer dos poderes do Municpio, obedecer aos princpios
de legalidade, impessoalidade, moral idade, publicidade a
tambm ao seguinte:
Art. 72. - A administrao pblica direta e indireta, de
qualquer dos poderes do Municpio, obececer aos princpios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
eficncia e tambm ao seguinte: alterado pelo Art. 5 -, Emenda
002/08
I - os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros
que preencham os requisitos estabelecidos em lei;
II - a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao
prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, ressalvadas
as nomeaes para cargo ou comisso declaradas em lei de livre
nomeao e exonerao;
III - o prazo de validade do concurso pblico ser de at dois anos,
prorrogvel uma vez, por igual perodo;
IV - durante o prazo improrrogvel previsto no edital de convocao,
aquele aprovado em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos
ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir
cargo ou emprego, na carreira;
V - os cargos em comisso e as funes de confiana sero exercidos,
preferencialmente, por servidores ocupantes de cargos de carreira
tcnica ou profissional, nos casos e condies previstos em lei;
V - as funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores
ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem
preenchidos por servidores de carreira nos casos, condies e
percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se apenas s atribuies
de direo, chefia e assessoramento. alterado pelo Art. 5 -, Emenda 002/08
VI - garantido ao servidor pblico civil o direito livre associao
sindical;

VII - o direito de greve ser exercido nos termos e nos limites definidos
em lei complementar federal;
VIII - a lei reservar percentual dos cargos e empregos pblicos para as
pessoas portadoras de deficincia e definir os critrios de sua
admisso;
IX - a lei estabelecer os casos de contratao por tempo determinado
para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico;
X - a reviso geral da remunerao dos servidores municipais, far se-
improrrogavelmente a 1 de maio de cada ano;
XI - a lei fixar o limite mximo e a relao de valores entre a maior e a
menor remunerao dos servidores pblicos, observando como limite
mximo, os valores percebidos como remunerao, em espcie, pelo
Prefeito;
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo no podero ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
XIII - vedado a vinculao ou equiparao de vencimentos, para efeito
de remunerao de pessoal do servio pblico, ressalvado o disposto no
inciso anterior e no art. 74, pargrafo nico desta Lei Orgnica.
XIV - os acrscimos pecunirios por servidores pblicos no esto
computados nem acumulados, para fins de concesso e acrscimos
ulteriores, sobre o mesmo ttulo ou idntico fundamento;
XV - os vencimentos dos servidores pblicos so irredutveis e a
remunerao observar o que dispe os artigos 37, XI, XII, 150, II; 153,
III e 153, 2, I da Constituio Federal;
XVI - vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto
quando houver compatibilidade de horrios:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico;
c) a de dois cargos privativos de mdico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de sade, com
profisses regulamentadas. alterado pelo Art. 5 -, Emenda 002/08

XVII - a proibio de acumular estende-se a empregos e funes e


abrange autarquias, empresas, sociedades da economia mista e
fundao mantidas pelo Municpio;
XVIII - a administrao fazendria e seus servidores fiscais tero, dentro
de suas reas de competncia e jurisdio, precedncia sobre os demais
setores administrativos, na forma da Lei;
XIX - somente por lei especfica podero ser criadas empresa pblica,
sociedade de economia mista, autarquia ou fundao pblica;
XX - depende de autorizao legislativa, em cada caso, a criao de
subsidirias das entidades mencionadas no inciso anterior assim como a
participao de qualquer delas em empresa privada;
XXI - ressalvados os casos especificados na legislao, as obras,
servios, compras e alienaes sero contratados mediante processo de
licitao pblica que assegure igualdade de condies a todos os

concorrentes, com clusulas que estabeleam obrigaes de


pagamentos, mantidas as condies efetivas da proposta, nos termos da
lei, exigindo-se a qualificao tcnico-econmica indispensvel
garantia do cumprimento das obrigaes
XXII - das licitaes previstas no inciso anterior sero encaminhadas
cpias, simultaneamente, com a publicao do edital, para a Cmara
Municipal, que nomear uma comisso, na forma da lei para acompanhar
o processo licitatrio.

1 - A no observncia do disposto nos incisos II, III e XXII,


implicar na nulidade do ato e punio da autoridade
responsvel, nos termos da lei.
2 - As reclamaes relativas prestao de servios pblicos
sero disciplinadas em le
3 - O Municpio diligenciar para a apurao dos atos de
improbidade, atravs de inqurito administrativo e, provada a
culpa, tomar as providncia cabveis. Ao acusado facultada
ampla defesa.
4 - O Municpio e os concessionrios de seus servios,
respondero pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
faltoso.
4 - O Municpio e os concessionrios de seus servios,
respondero pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsvel, no caso de dolo ou culpa. alterado pelo Art. 5 -, Emenda
002/08

Art. 73. - Ao servidor pblico com exerccio de mandato


eletivo aplicam-se as seguintes disposies:
I - tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficar afastado de
seu cargo, emprego ou funo;
II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, emprego
ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao;
III - investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de
horrio, perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo sem
prejuzo da remunerao do cargo eletivo e, no havendo
compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exerccio do
mandato eletivo, o tempo de servio ser contado para todos os efeitos
legais, exceto para promoo por merecimento;
V - para efeito de benefcio previdencirio, no caso de afastamento, os
valores sero determinados como se no exerccio estivesse.

SEO
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

VI

Art. 74. - O Municpio instituir regime jurdico nico e planos


de carreira para os servidores da administrao pblica direta
e indireta.
Pargrafo nico - A Lei assegurar, aos servidores da
administrao direta, isonomia de vencimentos para cargos de
atribuies iguais ou assemelhados do mesmo Poder ou entre
servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, ressalvadas as
vantagens de carter individual e as relativas natureza ou ao
local de trabalho.

Art. 75. - So direitos dos servidores municipais:


I - percepo de vencimentos bsicos nunca inferior ao mnimo fixado em
lei, nos termos do art. 7 da Constituio da Repblica, mesmo para os
que percebam remunerao varivel;
II - irredutibilidade dos vencimentos ou dos proventos;
III - dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no
valor da aposentadoria, pago at o dia vinte de dezembro de cada ano;
IV - Remunerao do trabalho noturno superior do diurno;
V - salrio-famlia para os seus dependentes;
VI - durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e a
quarenta e quatro semanais;
VII - repouso semanal remunerado,preferencialmente aos domingos;
VIII - remunerao dos servios extraordinrios superior, no mnimo, em
cinqenta por cento do normal;
IX - gozo de frias anuais e remuneradas com, pelo menos, um tero a
mais do que o salrio normal;
X - licena gestante, sem prejuzo do emprego e da remunerao, com
a durao de cento e vinte dias;
XI - licena paternidade, nos termos da Constituio Federal;
XII - intervalo de trinta minutos para amamentao do filho de at seis
meses de idade, a cada trs horas ininterruptas de trabalho;
XIII - licena maternidade e paternidade no caso de adoo de crianas,
na forma da lei;
XIV - proteo do mercado de trabalho para a mulher, mediante a oferta
de creches e incentivos especficos nos termos da lei;
XV - reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de
sade, higiene e segurana;
XVI - aposentadoria;

XVII - adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres


ou perigosas, na forma da lei;
XVIII - proibio de diferena de remunerao, do exerccio de funes e
de critrio de admisso por motivos de sexo, idade, cor ou estado civil;
XIX - gratificao adicional, por quinqunio de servio pblico,
incorporvel para efeito de clculo de proventos ou penses;
XX - eleito vereador, no poder ser transferido do Municpio onde
exerce suas funes, a partir da diplomao;
XXI - reciclagem com cursos de formao e profissionalizao, sem
discriminao de sexo em qualquer rea ou setor.

Pargrafo nico - O Municpio pagar auxlio especial a seus


servidores que tenham filhos excepcionais, matriculados em
instituio especializada para receberem tratamento, na forma e
valor fixados em lei.

Art. 76. - obrigatrio a quitao da folha de pagamento do


pessoal ativo e inativo da administrao direta, autrquica e
fundacional do municpio at o dia cinco do ms vencido, sob
pena de proceder a atualizao monetria diria da mesma.
Art. 76. - obrigatria a quitao da folha de pagamento do
pessoa ativo e inativo da administrao direta, autrquica e
fundacional do municpio, inclusive dos agentes polticos at
o dia cindo do ms vencido, sob pena de proceder
atualizao monetria diria da mesma. Alterado pelo Art. 1,
Emenda 001/92 Lei Orgnica do Municpio de Jata.

1 - Para atualizao da remunerao em atraso, usar-se-o os


ndices oficiais de correo da moeda.
2 - A importncia apurada, na forma deste artigo, ser paga
juntamente com a remunerao do ms subseqente.

Art. 77. - Os poderes Executivo e Legislativo devero prover


os cargos que demandem conhecimentos tcnicos, mediante
admisso de profissionais habilitados das respectivas reas,
via de concurso pblico.
Pargrafo nico - Aos servidores pblicos municipais
pertencentes s diversas categorias profissionais, ser
assegurado o salrio estabelecido na legislao pertinente.

Art. 78. - O servidor ser aposentado:


I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando
decorrentes de acidentes em servio, molstia profissional ou doena
grave, contagiosa ou incurvel especificadas em lei, proporcionais nos
demais casos;

II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos


proporcionais ao tempo de servio;
III - voluntariamente:
a) aos trinta e cinco anos de servio, se homem e aos trinta, se mulher, com
proventos integrais;
b) aos trinta anos de efetivo exerccio em funes de magistrios, se professor,
e vinte e cinco anos, se professora, com proventos integrais;
c) aos trinta anos de servio, se homem e aos vinte e cinco, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de servio.

1 - A lei poder estabelecer excees ao disposto no inciso III,


"a" e "c", no caso de exerccio de atividades consideradas
penosas, insalubres ou perigosas.
2 - A lei dispor sobre a aposentadoria em cargos ou servios
temporrios.
3 - O tempo de servio federal, estadual ou municipal ser
computado integralmente para os efeitos de aposentadoria e de
disponibilidade.
4 - Os proventos da aposentadoria revistos, na mesma
proporo e na mesma data, sempre que se modificar a
remunerao dos servidores da ativa, sendo tambm estendidos
aos inativos quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente
concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando
decorrentes da transformao ou reclassificao do cargo ou
funo em que se deu a aposentadoria, na forma da lei.
5 - O benefcio da penso por morte corresponder
totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido, at
o limite estabelecido em lei, observado o disposto no pargrafo
anterior.

Art. 79. - So estveis, aps dois anos de efetivo exerccio,


os servidores nomeados em virtude de concurso pblico.
Art. 79. - So estveis, aps trs anos de efetivo exerccio,
os servidores nomeados em virtudo de concurso
pblico.alterado pelo Art. 6 -, Emenda 002/08
1 - O servidor pblico estvel s perder o cargo em virtude de
sentena judicial transitada em julgado ou mediante processo
administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.
2 - Invalidada por sentena judicial, a demisso do servidor
estvel, ser ele reintegrado e o eventual ocupante da vaga
reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenizao,
aproveitado em outro cargo ou posto em disposio.

3 - Extinto o cargo ou declarado sua desnecessidade, o


servidor estvel ficar em disponibilidade remunerada at seu
enquadramento em outro cargo.

Art. 79-A. - Ao Servidor pblico Municipal garantido o direito


livre associao sindical. Incluido pelo artigo 1 da Emenda 002/09
1 - Ao Servidor eleito para o cargo de direo sindical so
assegurados os direitos inerentes ao cargo, a partir do registro da
candidatura at um ano aps o trmino do mandato, salvo se
ocorrer exonerao nos termos da lei. Incluido pelo artigo 1, Emenda
002/09

2 - So assegurados os mesmos direitos, at noventa ( 90 )


dias aps a eleio, aos candidatos eleitos. Incluido pelo artigo 1,
Emenda 002/09

3 - facultado ao sevidor pblico, eleito para o cargo de


presidente de sindicato ou associao de classe, o afastamento
do seu cargo, sem prejuzo dos vencimentos, vantagens e
ascenso funcional, ficando disposio dos interesses do
sindicato, na forma que a lei estabelecer. Incluido pelo artigo 1,
Emenda 002/09

TTULO
DA
ORGANIZAO
MUNICIPAL

III
ADMINISTRATIVA

CAPTULO I
SEO
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 80. - A administrao municipal constituda dos rgos


integrados na estrutura administrativa da Prefeitura e de
entidades dotadas de personalidade jurdica prpria.
1 - Os rgos da administrao direta que compem a
estrutura administrativa da Prefeitura organizam-se e coordenamse atendendo aos princpios tcnicos recomendveis ao bom
desempenho de suas atribuies.

2 - As entidades dotadas de personalidade jurdica prpria que


compem a administrao indireta do municpio classificam-se
em:
I - autarquias;
II - empresas pblicas;
III - fundaes.

CAPTULO
DOS ATOS MUNICIPAIS
SEO
DA PUBLICIDADE E DOS ATOS MUNICIPAIS

II
I

Art. 81. - A publicidade das leis e atos municipais far-se-


atravs do Dirio Oficial do Municpio, que circular
mensalmente.
1 - Nenhum ato produzir efeito antes de sua publicao.
2 - A publicao dos atos no normativos, pela imprensa,
poder ser resumida.

Art. 82. - O Prefeito far publicar:


I - diariamente, por edital, o movimento de caixa do dia anterior;
II - mensalmente, o balancete resumido da receita e da despesa;
III - mensalmente, os montantes de cada um dos tributos arrecadados e
os recursos recebidos.

SEO
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

II

Art. 83. - Os atos administrativos da competncia do Prefeito


devem ser expedidos com obedincia s seguintes normas:
I - decreto, numerado em ordem cronolgica, nos seguintes casos:
a) regulamento de lei;
b) instituio, modificao ou extino de atribuies constantes da lei;
c) regulamentao interna dos rgos que forem criados na administrao
municipal;
d) abertura de crditos especiais e suplementares at o limite autorizado por
lei, assim como de crditos extraordinrios;
e) declarao de utilidade pblica ou necessidade social, para fins de
desapropriao ou de servido administrativa;
f) aprovao de regulamento ou de regimento das entidades que compem a
administrao municipal;
g) permisso de uso dos bens municipais;
h) medidas executrias do plano diretor;

i) norma de efeitos externo, no privativos da lei;


j) fixao e alterao de preos.

II - portaria, nos seguintes casos:


a) provimento e vacncia dos cargos pblicos e demais atos de efeito
individual;
b) lotao e relotao nos quadros de pessoal;
c) abertura de sindicncia e processos administrativos, aplicao de
penalidades e demais atos individuais de efeitos interno;
d) outros casos determinados em lei ou decreto.

III - contrato, nos seguintes casos:


a) admisso de servidores para servios de carter temporrio, nos termos do
art. 72, IX desta lei Orgnica;
b) execuo de obras e servios municipais, nos termos da lei.

Pargrafo nico - Os atos constantes dos itens II e III deste artigo


podero ser delegados.
SEO
DAS PROIBIES

III

Art. 84. - O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores e os


servidores municipais, bem como as pessoas ligadas a
qualquer deles por matrimnio ou parentesco, afim ou
consangneo, at o segundo grau ou por adoo, no
podero contratar com o Municpio, subsistindo a proibio
at seis meses aps findas as respectivas funes.
Pargrafo nico - No se incluem nesta proibio os contratos
cujas clusulas e condies sejam uniformes para todos os
interessados.

Art. 85. - A pessoa jurdica em dbito com o sistema de


seguridade social, como estabelecido em lei Federal, no
poder contratar com o poder pblico municipal nem dele
receber benefcios, incentivos fiscais ou creditcios.
Art. 85-A. - proibida a nomeao ou a designao para
cargos ou empregos de direo, chefia e assessoramento, da
administrao direta e indireta do Municpio, de pessoa
considerada inelegvel, nos termos da Lei Complementar
n64 de 18 de maro de 1.990. Includo pelo artigo 1 da Emenda
Lei Orgnica Municipal n 001/2012.

Pargrafo nico - O servidor nomeado ou designado dever


apresentar, antes da posse, declarao de que no se encontra
na situao de vedao de que trata este artigo. Includo pelo artigo
1 da Emenda Lei Orgnica Municipal n 001/2012.

Art. 85-B. - No poder ser contratada para prestao de


servios em rgos e entidades do Municpio pessoa fsica
considerada inelegvel, nos termos da Lei Complementar
n64 de 18 de maro de 1.990. Includo pelo artigo 2 da Emenda
Lei Orgnica Municipal n 001/2012.

1 - A vedao contida neste artigo se estende pessoa


jurdica que possua em seus quadros scio, diretor,
administrados, gerente ou acionista em situao considerada
inelegvel. Includo pelo artigo 2 da Emenda Lei Orgnica Municipal n
001/2012.

2 - As pessoas a que se refere este artigo so obrigadas a


apresentar ao contratante, antes do incio da execuo do
contrato, declarao de que no incorrem nas proibies contidas
neste dispositivo. Includo pelo artigo 2 da Emenda Lei Orgnica Municipal
n 001/2012.

Art. 85-C. - A vedao estabelecida pelo Art.85-A somente


ser aplicada aos casos de julgamentos irregulares de contas
por rgos colegiados se efetivamente ficar expresso a
ocorrncia de prejuzo ao errio, m f, fraude, ilicitude, dolo,
no devendo ser aplicada a erros formais. Incluido pelo artigo 1
da Emenda Lei Orgnica n 003/2012

SEO
DAS CERTIDES

IV

Art. 86. - A Prefeitura e a Cmara Municipal so obrigadas a


fornecer a qualquer interessado, no prazo mximo de quinze
dias, certides de atos, contratos e decises, desde que
requeridos para fim de direito determinado, sob pena de
responsabilidade. No mesmo prazo, devero atender as
requisies judiciais, se outro no for fixado pelo juiz.
Pargrafo nico - As certides relativas ao Poder Executivo
sero fornecidas pelo Secretrio da Administrao Municipal e as
declaratrias de efetivo exerccio do Prefeito, sero fornecidas
pelo Presidente do legislativo Municipal.

CAPTULO III
SEO
DOS BENS MUNICIPAIS

Art. 87. - Todos os bens municipais devero ser cadastrados,


com a identificao respectiva, numerando-se os mveis
segundo o que for estabelecido em regulamento, os quais
ficaro sob a responsabilidade do chefe da secretaria ou
seo a que forem distribudos.
Art. 88. - Os bens patrimoniais do Municpio devero ser
classificados:
I - pela sua natureza;
II - em relao a cada servio.

Pargrafo nico - Dever ser feita, anualmente, a conferncia da


escriturao patrimonial com os bens existentes, e, na prestao
de contas de cada exerccio, ser includo o inventrio de todos
os bens municipais.

Art. 89. - A alienao de bens municipais, subordinada


existncia de interesse pblico devidamente justificado, ser
sempre precedida de avaliao e observar s seguintes
normas:
Art. 89. - A alienao de bens municipais, subordina-se
existncia de interesse pblico devidamente justificado, ser
sempre precedida de prvia avaliao, procedimento
licitatrio e autorizao legislativa, mediante as seguintes
normas: Alterado pelo Art. 1, Emenda Lei Orgnica Municipal 005, de
11 de Agosto de 2016..
I - quando imveis, depender de autorizao legislativa e concorrncia
pblica, dispensada esta nos casos de doao ou permuta;
I - quando imveis, depender de autorizao legislativa e concorrncia
pblica, exceto quando se tratar de permuta: e concorrncia
pblica. Alterado pelo Art. 1, Emenda Lei Orgnica Municipal 005, de 11 de Agosto de
2016..

II - quando mveis de pequeno valor, depender apenas de concorrncia


pblica, dispensada esta nos casos de doao, permitida exclusivamente
para fins assistenciais ou quando houver interesse pblico relevante,
justificado pelo executivo.

Art. 90. - O Municpio, preferentemente venda ou doao


de seus bens imveis, outorgar concesso de uso,
mediante prvia autorizao legislativa e concorrncia
pblica.
1 - A concorrncia poder ser dispensada, com autorizao
legislativa, quando o uso se destinar a concessionria de servios

pblicos, a entidades assistenciais, ou quando houver relevante


interesse pblico, devidamente justificado.
2 - A venda aos proprietrios de imveis lindeiros de reas
urbanas remanescentes inaproveitveis para edificaes,
resultantes de obras pblicas, depender apenas de prvia
avaliao e autorizao legislativa, dispensada a licitao. As
reas resultantes de modificaes de alinhamento sero
alienadas nas mesmas condies, quer sejam aproveitveis ou
no.

Art. 91. - A aquisio de bens imveis, por compra ou


permuta, depender de prvia avaliao e autorizao
legislativa.
Art. 92. - O uso de bens municipais, por terceiros, s poder
ser feito mediante concesso, ou permisso a ttulo precrio
e por tempo determinado, conforme o interesse pblico o
exigir e observada a proteo do meio ambiente.
1 - A concesso de uso dos bens pblicos de uso especial e
dominicais depender de lei e concorrncia mediante contrato,
sob pena de nulidade do ato, ressalvada a hiptese do artigo
anterior.
2 - Ser permitida o uso de pequenos espaos nas praas,
jardins ou lagos pblicos, para fins especficos mediante
autorizao legislativa.

Art. 93. - Podero ser cedidos a particulares, para servios


transitrios, mquinas e operadores da municipalidade,
desde que no haja prejuzo para os trabalhos do Municpio e
o interessado recolha, previamente, a remunerao arbitrada
e assine termo de responsabilidade pela conservao e
devoluo dos bens.
Art. 93. - Revogado... Revogado pelo Art. 1, Emenda Lei Orgnica
Municipal 004, de 21 de setembro de 2015..

Art. 94. - A utilizao e administrao dos bens pblicos de


uso especial, como mercados, matadouros, estaes,
recintos de espetculos e campos de esportes, sero feitas
na forma da lei e regulamento respectivos.

CAPTULO IV

SEO
DAS OBRAS E SERVIOS MUNICIPAIS

Art. 95. - Nenhum empreendimento de obras e servios no


Municpio poder ter incio sem prvia elaborao do plano
respectivo, no qual, obrigatoriamente, conste:
I - a viabilidade do empreendimento, sua convenincia e oportunidade
para o interesse comum;
II - os recursos para o atendimento das respectivas despesas;
III - os prazos para o seu incio e concluso, acompanhados da
respectiva justificao.

1 - Nenhuma obra, servio ou melhoramento, salvo caso de


extrema urgncia, ser executada sem prvio oramento de seu
custo.
2 - As obras pblicas podero ser executadas pela Prefeitura,
por suas autarquias e demais entidades da administrao
indireta, e, por terceiros mediante licitao.

Art. 96. - A permisso de servios pblicos, a ttulo precrio,


ser outorgada por decreto do Prefeito, aps edital de
chamamento dos interessados sendo a concesso feita com
autorizao legislativa, mediante contrato, precedido de
concorrncia pblica.
1 - Sero nulas de pleno direito as permisses, as concesses,
bem como quaisquer outros ajustes feitos em desacordo com o
estabelecido neste artigo.
2 - Os servios, permitidos ou concedidos, ficaro sempre
sujeitos regulamentao e fiscalizao do Municpio,
incumbindo, aos responsveis por sua execuo, permanente
atualizao e adequao s necessidades dos usurios.
3 - O Municpio poder retomar, sem indenizao, os servios
permitidos ou concedidos, desde que executados em
desconformidade com o ato ou contrato, bem com aqueles que
se revelarem insuficientes para o atendimento dos usurios
4 - As concorrncias para a concesso de servio pblico
devero ser precedidas de ampla publicidade, em jornais e rdios
locais, inclusive em rgos de informao do estado, mediante
edital, sem prejuzo da obrigatoriedade da publicao no Dirio
Oficial do Municpio.

Art. 97. - As tarifas dos servios pblicos devero ser fixadas


pelo Executivo, tendo-se em vista o justo ressarcimento da
despesa.
Pargrafo nico - As tarifas de que trata este artigo sero fixadas
aps a aprovao do legislativo municipal de tabela programtica
para a realizao dos servios.

Art. 98. - O Municpio poder realizar obras e servios de


interesse comum, mediante convnio com o Estado, a Unio,
entidades particulares e atravs de consrcio com outros
Municpios.

CAPTULO
DA ADMINISTRAO TRIBUTRIA E FINANCEIRA
SEO
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS

V
I

Art. 99. - So tributos municipais os impostos, as taxas e as


contribuies de melhoria, institudos por lei municipal,
atendidos os princpios estabelecidos na Constituio
Federal e nas normas gerais de direito tributri
Art. 100. - So da competncia do Municpio os impostos
sobre:
I - propriedade predial e territorial urbano;
II - transmisso "inter vivos", a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens
imveis, por natureza ou acesso fsica e de direitos reais sobre imveis
exceto os de garantia, bem como cesso de direitos e sua aquisio;
III - vendas a varejo de combustveis lquidos e gasosos, exceto, leo
diesel;
IV - servios de qualquer natureza, no compreendidos na competncia
do Estado, definidos na lei complementar prevista no art. 146 da
Constituio Federal.

1 - O imposto previsto no inciso I poder ser progressivo, nos


termos da lei, de forma a assegurar cumprimento da funo
social da propriedade.
2 - O imposto previsto no inciso II no incide sobre a
transmisso de bens ou direitos incorporados ao patrimnio de
pessoa jurdica em realizao de capital, nem sobre a
transmisso de bens ou direitos decorrentes de fuso,
incorporao, ciso ou extino de pessoa jurdica, salvo se,

nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a


compra e venda desses bens ou direitos, locao de bens
imveis ou arrendamento mercantil.
3 - A lei determinar medidas para que os consumidores sejam
esclarecidos acerca dos impostos previstos nos incisos III e IV.

Art. 101. - As taxas s podero ser institudas por lei em


razo do exerccio do poder de polcia ou pela utilizao
efetiva ou potencial de servios pblicos, especficos e
divisveis, prestados ao contribuinte ou postos sua
disposio pelo municpio.
Art. 102. - A contribuio de melhoria poder ser cobrada dos
proprietrios de imveis valorizados por obras pblicas
municipais, tendo como limite total, a despesa realizada e,
como limite individual, o acrscimo de valor que da obra
resultar para cada imvel beneficiado.
Art. 103. - Sempre que possvel, os impostos tero carter
pessoal e sero graduados segundo a capacidade
econmica do contribuinte, facultado administrao
municipal, especialmente para conferir efetividade a esses
objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
termos da lei, o patrimnio, os rendimentos e as atividades
econmicas do contribuinte.
Pargrafo nico - As taxas no podero ter base de clculo
prpria de impostos.

Art. 104. - As empresas pblicas e as sociedades de


economia mistas no podero gozar de privilgios fiscais no
extensivos ao setor privado.
Art. 105. - O Municpio instituir contribuio, cobrada de
seus servidores, para o custeio, em benefcio destes, de
sistema previdencirio.
SEO
DA RECEITA E DA DESPESA

II

Art. 106. - A receita municipal constituir-se- da arrecadao


dos tributos municipais, da participao em tributos da Unio
e do Estado, dos recursos resultantes do Fundo de
Participao dos Municpios e da utilizao de seus bens,
servios, atividades e outros ingressos.

Art. 107. - Pertencem ao Municpio:


I - o produto da arrecadao do imposto da Unio sobre rendas e
proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos
pagos, a qualquer ttulo, pela administrao direta, autarquia e
fundaes;
II - cinqenta por cento do produto da arrecadao do imposto da Unio
sobre propriedade territorial rural, relativamente aos imveis situados no
Municpio;
III - cinqenta por cento do produto da arrecadao do imposto do
Estado sobre propriedades de veculos automotores licenciados no
territrio municipal;
IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadao do imposto do
Estado sobre operaes relativas a circulao de mercadorias e sobre
prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal de
comunicao.

Art. 108. - A fixao dos preos pblicos, devidos pela


utilizao de bens, servios e atividades municipais, ser
feita pelo prefeito mediante decreto.
Pargrafo nico - As tarifas dos servios pblicos devero cobrir
os seus custos, sendo reajustveis, se deficitrios ou excedentes.

Art. 109. - Nenhum contribuinte ser obrigado ao pagamento


de qualquer tributo pela Prefeitura sem prvia notificao.
Pargrafo nico - Do lanamento do tributo cabe recurso
administrativo, no prazo de quinze dias da notificao.

Art. 110. - Nenhuma despesa ser ordenada ou realizada


sem que exista recurso disponvel e crdito votado pela
Cmara Municipal, salvo a que correr por conta de crdito
extraordinrio.
Art. 111. - As disponibilidades de caixa do Municpio, de suas
autarquias e fundaes e das empresas por ele controladas
sero depositadas em instituies financeiras oficiais, salvo
os casos previsto em lei.
SEO
DO ORAMENTO

III

Art. 112. - A elaborao e a execuo da lei oramentria


anual e plurianual de investimentos obedecero as regras
estabelecidas na Constituio Federal, na Constituio
Estadual, nas normas de Direito Financeiro e nos preceitos
desta Lei Orgnica.

Art. 113. - Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, ao


oramento anual e aos crditos adicionais sero apreciados
pela Comisso Permanente de Oramento e Finanas, a qual
caber:
I - Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, ao oramento anual e
aos crditos adicionais sero apreciados pela Comisso Permanente de
Oramento e Finanas, a qual caber:
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas de
investimentos e exercer o acompanhamento e fiscalizao oramentria
sem prejuzo de atuao das demais comisses da Cmara.

1 - As emendas com parecer da comisso sero apreciadas na


forma regimental, caso
I - sejam compatveis com o plano plurianual;
II - indiquem os recursos necessrios, admitidos apenas os provenientes
de anulao de despesas excludas as que incidam sobre:
a) dotaes para pessoal e seus encargos;
b) servio, dvida ou

III - sejam relacionadas:


a) com a correo de erros ou omisses;
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

2 - Os recursos que, em decorrncia de veto, emenda ou


rejeio do projeto de lei oramentria anual, ficarem sem
despesas correspondentes podero ser utilizados, conforme o
caso, mediante crditos, especiais ou suplementares, com prvia
e especfica autorizao legislativa.

Art. 114. - A lei oramentria anual compreender:


I - o oramento fiscal referente aos poderes do Municpio, seus fundos,
rgos e entidades da administrao direta e indireta;
II - oramento de investimento das empresas em que o Municpio, direta
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o oramento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
rgos a ela vinculados, da administrao direta e indireta, bem como os
fundos e fundaes institudos e mantidos pelo poder pblico.

Art. 115. - O Prefeito enviar Cmara at o dia trinta de


setembro de cada ano, a proposta de oramento anual do
Municpio para o exerccio seguinte.
1 - O no cumprimento do disposto no caput deste artigo
implicar a elaborao pela Cmara independentemente do envio
da proposta da competente lei de meios, tomando por base a lei
oramentria em vigor.

2 - O Prefeito poder enviar mensagem Cmara propondo a


modificao do projeto da lei oramentria enquanto no iniciada
a votao da parte que deseja alterar.

Art. 116. - A Cmara no enviando, no prazo consignado na


lei complementar federal, projeto da lei oramentria
sano, ser promulgada como lei, pelo Prefeito, o projeto
originrio do Executivo.
Art. 117. - Rejeitado pela Cmara o projeto de lei
oramentria anual, prevalecer para o ano seguinte,
oramento de exerccio em curso, aplicando-se-Ihe a
atualizao dos valores.
Art. 118. - Aplicam-se ao projeto de lei oramentria no que
no contrariar o disposto nesta seo, as regras do processo
legislativo.
Art. 119. - O Municpio, para execuo de projetos,
programas, obras, servios ou despesas cuja execuo se
prolongue alm de um exerccio financeiro, dever elaborar
oramentos plurianuais de investimentos.
Pargrafo nico - As dotaes anuais dos oramentos
plurianuais devero ser includas no oramento de cada
exerccio.

Art. 120. - O oramento ser uno, incorporando-se


obrigatoriamente na receita, todos os tributos, rendas e
suprimentos de fundos e incluindo-se, discriminadamente na
despesa as dotaes necessrias ao custeio de todos os
servios municipais.
Art. 121. - O oramento no conter dispositivo estranho
previso da receita, nem fixao da despesa. No se
incluem nesta proibio:
I - autorizao para abertura de crditos suplementares;
II - contratao de operaes de crdito, ainda que por antecipao da
receita.

Art. 122. - So vedados:


I - incio de programas ou projetos no includos na lei oramentria
anual;
II - realizao de despesas ou a assuno de obrigaes diretas que
excedam os crditos oramentados;

III - realizao de operaes de crditos que excedam o montante das


despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante crditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pela
Cmara por maioria absoluta de seus membros;
IV - abertura de crdito suplementar ou especial sem prvia autorizao
legislativa e sem indicao dos recursos correspondentes;
V - transposio, remanejamento ou transferncia de recursos de uma
categoria de programao para outra ou de um rgo para outro, sem
prvia autorizao legislativa;
VI - concesso ou utilizao de crditos ilimitados;
VII - utilizao, sem autorizao legislativa especfica, de recursos dos
oramentos fiscais e da seguridade social para suprir necessidades ou
cobrir dficit de empresas, fundaes e fundos;
VIII - instituio de fundos de qualquer natureza, sem prvia autorizao
legislativa.

1 - Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um


exerccio financeiro poder ser iniciado sem prvia incluso no
plano plurianual.
2 - Os crditos especiais e extraordinrios tero vigncia no
exerccio financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de
autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses daquele
exerccio, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos,
sero incorporados ao oramento do exerccio financeiro
subseqente.
3 - A abertura de crdito extraordinrio somente ser admitida
para atender as despesas imprevisveis e urgentes, como as
decorrentes de calamidade pblica.

Art. 123. - A despesa com pessoal ativo e inativo do


Municpio no poder exceder os limites estabelecidos em lei
federal.
Pargrafo nico - A concesso de qualquer vantagem ou
aumento de remunerao, a criao de cargos ou alterao de
estrutura de carreiras, bem como a admisso de pessoal, a
qualquer ttulo, pelos rgos e entidades da administrao direta
ou indireta s podero ser feitas se houver prvia dotao
oramentria suficiente para atender s projees de despesas
de pessoal e aos acrscimos dela decorrentes.

TTULO IV

CAPTULO I
SEO
I
DA ORDEM ECONMICA E SOCIAL DAS DISPOSIES
GERAIS

Art. 124. - O Municpio de Jata, em observncia aos


preceitos das Constituies Federal e Estadual, buscar a
valorizao do trabalho e das atividades produtivas, a fim de
assegurar a todos existncia digna atravs da elevao do
nvel de vida da populao.
1 - No limite de sua competncia o Municpio exercer as
funes de fiscalizao, incentivo e planejamento como agente
normativo e regulador de atividade econmica. livre a iniciativa
privada.
2 - O Municpio buscar viabilizar a emancipao econmicosocial de segmento social carente, atravs de programas
especiais, municipais e conveniados, destinados a anulao das
discriminaes e erradicao dos fatores de pobreza e
marginalizao.
3 - Observado o disposto em leis federal e estadual
pertinentes, o Municpio no permitir, na rea de sua
competncia o monoplio de setores vitais da economia e
reprimir o abuso do poder econmico que vise dominao dos
mercados, eliminao da concorrncia e ao aumento arbitrrio
dos lucros.
4 - 4 O Municpio exigir das empresas concessionrias,
permissionrias ou autorizatrias de seus servios pblicos, alm
do cumprimento da legislao federal e estadual, a observncia
de normas que visem a garantia e proteo do meio-ambiente.

Art. 125. - O Municpio apoiar e incentivar o turismo, como


atividade econmica e como forma de promoo sciocultural, estabelecendo em conjunto com os segmentos
envolvidos no setor, uma poltica de proteo ao patrimnio
ambiental, de responsabilizao por danos ao meio
ambiente, bens de valor artstico, histrico, cultural, turstico e
paisagstico e de estmulo produo artesanal tpica do
municpio.

Art. 126. - As microempresas e as empresas de pequeno


porte, assim conceituadas na legislao competente,
sediadas no Municpio, recebero tratamento jurdico
diferenciado.
Art. 127. - Fica assegurado aos empregados de empresas
pblicas, sociedades de economia mista e fundaes
institudas pelo Municpio, a participao de, pelo menos, um
representante no rgo administrativo.
Art. 128. - Com fundamento no art. 5 da Constituio
Federal, fica assegurada a igualdade de tratamento a todas
as religies junto s emissoras de rdio e demais meios de
comunicao e difuso social, autorizadas no Municpio, sob
pena de cassao do alvar.
Art. 129. - A poltica de desenvolvimento urbano ser
executada pelo poder pblico municipal, conforme diretrizes
gerais fixadas em lei.
1 - O plano diretor, elaborado por rgo tcnico municipal,
aprovado pela Cmara Municipal, o instrumento bsico da
poltica de desenvolvimento e de expanso urbana.
2 - A propriedade urbana cumpre sua funo social, quando
atende s exigncias fundamentais de ordenao da cidade,
expressas no plano diretor.
3 - As desapropriaes de imveis urbanos sero feitas com
prvia e justa indenizao em dinheiro.
4 - O poder pblico municipal, nos termos da lei federal e
mediante norma includa no plano diretor, exigir do proprietrio
do solo urbano no edificado, subutilizado ou no utilizado, que
promova seu adequado aproveitamento, sob pena sucessiva de:
I - parcelamento ou edificao compulsria;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no
tempo;
III - desapropriao com pagamento mediante ttulos da dvida pblica de
emisso, previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de
resgate de at dez anos, assegurado o valor real da indenizao e os
juros legais.

Art. 130. - O Municpio apoiar a regularizao da posse e a


aquisio dos imveis urbanos de acordo com a lei.
Art. 131. - Compete ao Poder Pblico Municipal a criao do
CONSELHO
MUNICIPAL
DO
DESENVOLVIMENTO

URBANO E MEIO AMBIENTE a ser regulamentado na forma


da lei.
Art. 132. - O plano diretor do municpio dispor sobre:
I - macrozoneamento, parcelamento do solo urbano, seu uso e
ocupao, construes, edificaes e proteo ao meio ambiente,
licenciamento e fiscalizao, bem como os parmetros urbansticos e de
utilizao pblica.
II - criao de reas de especial interesse urbanstico, ambiental, turstico
e de utilizao pblica.
III - Obrigatoriedade de todas as reas com vegetao densa de porte
razovel ou de cerrado natural serem declaradas reas especiais de
interesse ambiental, ficando as mesmas isentas de impostos
municipais. Includo pelo artigo 1 da Emenda Lei Orgnica n 002/2011.
IV - Exigncia de no mnimo 60% de rea de preservao nos
loteamentos a serem implantados em reas especiais de interesse
ambiental. Includo pelo artigo 1 da Emenda Lei Orgnica n 002/2011.
V - Obrigatoriedade dos 40% possvel de serem loteados em reas
especiais
de
interesse
ambiental
no
implicarem
em
desmatamento. Includo pelo artigo 1 da Emenda Lei Orgnica n 002/2011.
V - Possibilidade de parcelamento dos 40% restantes, desde que
descontados o percentual de 60%, que sero adicionados rea
reservada no inciso IV, deste artigo . Alterado pelo Art. 1, Emenda Lei
Orgnica Municipal n 003, de 12 de Maio de 2015..

VI - Obrigatoriedade de aprovao de loteamentos somente por


comisso nomeada pelo Prefeito, contendo no mnimo 02 (dois)
profissionais concursados de nvel superior na rea de Planejamento
Urbano da Cidade e o Secretrio da Pasta. Includo pelo artigo 1 da Emenda
Lei Orgnica n 002/2011.

VI - Obrigatoriedade de aprovao de loteamentos urbanos pelo Chefe


do Poder Executivo Municipal, aps parecer prvio favorvel e por
maioria, exarado por comisso composta por 03 membros do Poder
Executivo, sendo ao menos 02 efetivos e portador de diploma de nvel
superior na rea de Planejamento Urbano, e mais o Secretrio da
Pasta . Alterado pelo Art. 2, Emenda Lei Orgnica Municipal n 003, de 12 de Maio
de 2015..

VII - Exclusividade do municpio em definir previamente o sistema virio


de qualquer rea a ser loteada. Includo pelo artigo 1 da Emenda Lei Orgnica
n 002/2011.

Art. 133. - O Municpio promover e executar isoladamente


ou em convnio com a Unio e o Estado, programas de
construo de habitaes populares, dotadas de condies
infra-estruturais urbanas e, em especial, as de saneamento
bsico e de transporte.

Art. 134. - O Municpio manter servio de natureza tcnica


destinado a orientar as populaes de baixa renda sobre
construo de moradia e utilizao de obras comunitrias.
Art. 135. - Cabe ao Municpio o planejamento, a
administrao e o exerccio do poder de polcia sobre o
trnsito nas vias urbanas e nas estradas municipais,
podendo, respeitada a lei, impor penalidade aos infratores.
Pargrafo nico - Mediante lei ser institudo o Cdigo de
Trnsito Municipal.

Art. 136. - O Municpio prestar servios funerrios


diretamente ou por concesso, objetivando ao bom
atendimento da sociedade.
Pargrafo nico - Os servios, de que trata o presente artigo,
sero concedidos por tempo determinado, com prvia aprovao
do Poder Legislativo.

Art. 137. - Os servios funerrios, prestados a indigentes ou


pessoas comprovadamente carentes, tero carter de
gratuidade.
Art. 138. - Os cemitrios, administrados pelo Municpio, daro
condies prtica de cultos a todas as igrejas.

CAPTULO
DA DEFESA DO CONSUMIDOR

II

SEO I

Art. 139. - Para defesa do consumidor, fica criado o Conselho


Municipal de Defesa do Consumidor, visando assegurar seus
direitos e interesses.
Art. 140. - O CONDECOM - Conselho Municipal de Defesa
do Consumidor ser presidido por pessoa indicada pelo
Prefeito e completado por representantes das entidades de
classe e associaes de moradores, tendo como atribuies
o expresso nesta seco e:
I - assessorar o Prefeito na formao e execuo da poltica global
relacionada defesa do consumidor;
II - submeter ao Prefeito os programas de trabalho, medidas, proposies
e sugestes, objetivando a melhoria das atividades mencionadas;

III - exercer o poder normativo e a direo superior do CONDECOM,


orientando, supervisionando os seus trabalhos e promovendo medidas
necessrias ao fiel cumprimento de suas finalidades.

Art. 141. - A defesa do consumidor ser promovida por:


I - poltica de acesso ao consumo de bens e servios;
II - proibio de propaganda enganosa;
III - encaminhamento do consumidor ao rgo de execuo
especializado;
IV - estmulo ao associativismo e ao cooperativismo, com tratamento
tributrio favorecido s cooperativas de consumo;
V - poltica de orientao e preveno de danos ao consumidor;
VI - instituio de ncleos de atendimento ao consumidor nos rgos
encarregados da prestao de servios populao;
VII - fiscalizao de produtos e servios, inclusive os pblicos;
VIII - emisso de pareceres tcnicos sobre os produtos e servios
consumidos no municpio;
IX - autuao de infratores por delegao de competncia, aplicando
sanes de ordem administrativa e pecuniria, inclusive, exercendo o
poder de polcia municipal e encaminhando, quando for o caso, ao
representante local do Ministrio Pblico as eventuais provas de crime ou
contravenes penais;
X - proposio de solues e medidas legislativas de defesa do
consumidor;
XI - busca de integrao, por meio de convnio, com municpios vizinhos,
visando a melhoria da consecuo de seus objetivos.

Pargrafo nico - Os prdios pblicos municipais, se alugados,


tero preos justos e reais, compatveis com os existentes no
mercado imobilirio.

CAPTULO
DO TRANSPORTE COLETIVO

III

SEO I

Art. 142. - Lei complementar regulamentar o transporte


coletivo de passageiros, de modo a oferecer populao
facilidade de locomoo, sendo obrigatrio dotar os veculos,
integrantes do sistema, de meios adequados ao acesso s
pessoas portadoras de deficincia fsica.
Art. 143. - O transporte coletivo subordinar-se- s seguintes
condies, para o servio prprio ou concedido:

I - valor da tarifa fixada pelo Municpio;


II - freqncia;
III - tipo de veculo;
IV - itinerrio e uso de terminais;
V - padro de segurana e manuteno;
VI - normas relativas ao conforto e sade de passageiros e operadores.

1 - As empresas que disponham de transporte coletivo prprio


para seus empregados, inclusive trabalhadores rurais,
subordinam-se s normas municipais a que se refere este artigo.
2 - Torna-se obrigatrio o uso de taxmetro no Municpio.
3 - No caso de a concesso, permisso ou autorizao
haverem sido dadas a uma ou mais empresas, facultado em
qualquer poca, a juzo do rgo municipal competente, a
abertura de nova licitao para a linha j outorgada permitindo a
participao de outras empresas nessa explorao.

CAPTULO
DA POLTICA AGRCOLA

IV

SEO I

Art. 144. - O Municpio, com o objetivo de dar condies para


que o imvel rural cumpra a sua funo social, promover,
em colaborao com a Unio e o Estado, medidas que fixem
o homem ao campo e tambm propiciem a incrementao da
produo e produtividade e, em especial:
I - fornecer assistncia tcnica e extenso rural, por meio de servio
prprio ou conveniado com rgo oficial, aos pequenos produtores;
II - fomentar a produo de hortifrutigranjeiros, orientando os produtores
quanto s instituies de crdito especial;
III - dar incentivo ao associativismo e apoiar a organizao de
cooperativas de produtores;
IV - far a conservao das estradas municipais e vicinais;
V - proteger os recursos hdricos, a fauna e a flora, podendo intervir
para eliminar a caa e pesca predatrias;
VI - implantar o sistema de microbacias como mtodo de combate a
eroso;
VII - incentivar a difuso da energia eltrica no campo;
VIII - promover a conscientizao dos produtores sobre a necessidade e
importncia de conservar as reas legais florestadas e da necessidade
de proteger espcies raras e em extino;

IX - garantir o escoamento da produo e a utilizao dos recursos


naturais;
X - apoiar a comercializao, infra-estrutura e armazenamento.
XI - Instituir o Plano Diretor Rural Municipal. Includo pelo art. 1 da Emenda a
Lei Orgnica Municipal 005/2010

Pargrafo nico - Com vistas ao florestamento e reflorestamento


ser mantido uma horta municipal para produzir e fornecer
mudas, com especial nfase s espcies raras e em processo de
extino.

CAPTULO
DA CULTURA

SEO I

Art. 145. - O patrimnio cultural do Municpio constitudo


dos bens materiais e imateriais portadores de referncias aos
feitos histricos, memria dos diferentes grupos que se
destacam na defesa dos valores nacionais, estaduais e
municipais, em que se incluem:
I - as formas de expresso e o modo de criar, fazer e viver;
II - as criaes cientficas, artsticas e tecnolgicas;
III - as obras, objetos, documentos, edificaes e demais espaos
destinados s manifestaes artstico-culturais;
IV - os conjuntos urbanos e stios de valor histrico, paisagstico,
artstico, arqueolgico, espeleolgico, paleontolgico e cientfico.

Art. 146. - O Municpio destinar anualmente at cinco por


cento dos impostos, Secretaria da Cultura.
Pargrafo nico - Atravs de gestes com o Estado, o Municpio
procurar trazer para sua esfera administrativa os prprios
tombados.

Art. 147. - O Municpio, com a colaborao comunitria,


proteger seu patrimnio cultural, incentivando e valorizando
sua difuso, atravs da atuao do CONSELHO MUNICIPAL
DE CULTURA, constitudo na forma da lei e com atribuies
para exercer o expresso nesta seo.
Art. 148. - O Municpio em conjunto com a sociedade,
promover:
I - aperfeioamento dos profissionais da cultura;

II - criao e manuteno de espaos pblicos, equipados e acessveis


populao, para as diversas manifestaes culturais;
III - incentivo ao intercmbio cultural com outros municpios da regio, do
Estado, Unio e outros pases;
IV - criao e instalao de bibliotecas em setores diversificados de sua
sede, distritos e povoados;
V - tombamento de edificao de valor histrico e arquitetnico;
VI - apoio tcnico - financeiro s entidades municipais ligadas cultura
reconhecidas de utilidade pblica;
VII - incentivo e promoo divulgao de sua histria, dos valores
humanos, do folclore e das tradies de sua gente.

Art. 149. - O Municpio criar atravs de lei especfica,


incentivos fiscais para as empresas que investirem na rea
da cultura e educao.

CAPTULO VI
SEO
DA EDUCAO

Art. 150. - A educao no Municpio ser promovida e


incentivada com a colaborao da sociedade, visando ao
desenvolvimento integral da pessoa, seu preparo para o
exerccio da cidadania e qualificao para o trabalho,
respeitadas as diretrizes e as bases fixadas pela legislao
federal e disposies supletivas da legislao estadual.
Art. 151. - O dever do Municpio para com a educao ser
assegurado conforme o disposto no art. 157 da Constituio
Estadual.
Art. 152. - O Municpio aplicar anualmente trinta e cinco por
cento, no mnimo da receita resultante de impostos,
compreendida a resultante de transferncias, na manuteno
e desenvolvimento do ensino pblico.
Art. 152. - O Muncpio aplicar anualmente vinte e cinco por
cento (25%), no mnimo da receita resultante de impostos,
compreendida a resultante de tranferncia, na manuteno e
desenvolvimento do ensino pblico.alterado pelo Art. 1 -, Emenda
002/97

Art. 153. - Lei complementar estabelecer o plano municipal


de educao, plurianual, visando ao desenvolvimento do
ensino, sem discriminao de sexo em qualquer rea ou
setor e integrao das aes do Poder Pblico que
conduzam a:
I - erradicao do analfabetismo e universalizao do ensino
fundamental;
II - melhoria da qualidade do ensino e formao para o trabalho;
III - promoo humanstica, cientfica, tecnolgica, esportiva, formao
religiosa e hbito da educao fsica.

Art. 154. - O ensino oficial do Municpio ser fomentado em


todos os graus e atuar prioritariamente no ensino prescolar e fundamental.
I - o ensino fundamental obrigatrio e gratuito, inclusive para os que a
ele no tiverem acesso na idade prpria;
II - haver progressiva extenso da obrigatoriedade e gratuidade do
ensino pr-escolar e mdio.

Art. 155. - Os recursos pblicos sero destinados s escolas


pblicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitrias,
confessionais ou filantrpicas que:
I - comprovem finalidade no lucrativa e apliquem seus excedentes
financeiros em educao;
II - assegurem a destinao de seu patrimnio a outra escola
comunitria, filantrpica ou confessional ou ao Poder Pblico, o caso de
encerramento de suas atividades.

1 - Os recursos de que trata este artigo podero ser


destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e
mdio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficincia
de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da
rede pblica na localidade da residncia do educando, ficando o
Poder Pblico obrigado a investir, prioritariamente, na expanso
de sua rede na localidade.
2 - As atividades universitrias de pesquisas podero receber
apoio financeiro do Poder Pblico.

Art. 156. - Aos profissionais do magistrio, ficam garantidos,


na forma da lei, planos de cargos e vencimentos, piso salarial
compatvel com o piso nacional e ingresso exclusivamente
por concurso pblico de provas e ttulos.
Art. 157. - A gesto do ensino pblico municipal ser
estabelecida pelo seu Estatuto

Art. 158. - O ensino livre iniciativa privada.


Art. 159. - O Poder Pblico Municipal garantir condies
para estimular a permanncia do trabalhador na escola,
atravs de:
I - elaborao de um calendrio escolar, na zona rural, estabelecido de
acordo com perodo de plantio e colheita;
II - garantia de cursos noturnos em toda rede pblica municipal.

Art. 160. - Sero ministrados nos estabelecimentos pblicos


de ensino fundamental e mdio do Municpio, como parte do
currculo:
I - ensino religioso;
II - educao sexual;
III - estudo da ecologia;
IV - planejamento familiar;
V - literatura goiana;
VI - educao para o trnsito.
VII - Noes Bsicas de direito, de implementao gradativa. includido pelo
Art. 7, emenda 002/08

Art. 161. - O ensino religioso, de matrcula facultativa,


constituir disciplina de horrio normal em todas as sedes
das escolas municipais de ensino fundamental e mdio,
inclusive no pr-escolar.
1 - Cabe ao Prefeito, por decreto, aprovar o Conselho
Interconfessional de Ensino Religioso, rgo externo de
colaborao, aps comunicado sua criao e constituio pelos
representantes das igrejas regularmente constitudas.
2 - Os contedos mnimos para o ensino religioso sero
fixados pelo rgo de que trata o pargrafo anterior.
3 - Os professores de ensino religioso, remunerados segundo
critrios do estatuto do magistrio como os de qualquer outra
disciplina, sero credenciados pelo Conselho Interconfessional de
Ensino Religioso.

Art. 162. - Compete ao Municpio, a criao do Conselho


Municipal de Educao, rgo normativo, consultivo e
fiscalizador do Sistema Municipal de Educao, composto de
educadores e entidades de comprovada contribuio para o
ensino e de representante da associao de pais.
Pargrafo nico - A nomeao do conselho depender de prvia
aprovao do Poder Legislativo.

Art. 163. - da competncia do Municpio promover cursos


de reciclagem, atualizao e aperfeioamento para
professores da rede pblica municipal, visando ao
aprimoramento e garantia do padro de qualidade do
ensino.
Art. 164. - O Municpio dar incentivo especial aos
professores de nvel mdio que queiram se especializar na
rea da educao, contra reciprocidade e compromisso de
permanncia no Municpio por tempo fixado no Estatuto.
Art. 165. - A edificao e instalao de prdios escolares no
municpio obedecero a critrios e requisitos pedaggicos
essenciais formao do educando.
Art. 166. - O escotismo, considerado movimento
complementar de educao, ter o apoio de todos os rgos
municipais.
SEO
DO IDOSO

II

Art. 167. - Como forma de assegurar amparo s pessoas


idosas, visando a sua integrao na comunidade,
defendendo sua dignidade e bem estar, ser criada na forma
da lei, a COMISSO PERMANENTE DE DEFESA DO
IDOSO, com as seguintes atribuies:
I - criao e gerenciamento de centros de amparo e lazer do idoso;
II - elaborao de programas de preparao para aposentadoria;
III - fiscalizao de todas as entidades destinadas ao amparo do idoso.

Art. 168. - Os programas scio-educativos destinados


proteo da pessoa idosa de responsabilidade de entidades
beneficentes, sem fins lucrativos, recebero apoio do Poder
Executivo.
Art. 169. - Aos maiores de sessenta e cinco anos fica
garantida a gratuidade de transporte coletivo urbano e
ingresso s praas de esporte e eventos culturais, bastando
para tanto, qualquer documento de identidade.

CAPTULO VII

SEO
DA SADE

Art. 170. - O municpio, no mbito de sua competncia,


promover a sade, direito de todos, assegurada mediante
poltica scio-econmica que vise eliminao do risco de
doenas, preveno de deficincia e outros agravos,
acesso universal e igualitrio s aes e servios de
promoo, proteo e recuperao.
Art. 171. - Para atingir esses objetivos, o Municpio
promover em conjunto com a Unio e o Estado, polticas
que ofeream:
I - condies dignas de trabalho, saneamento, moradia, alimentao,
educao, transporte, lazer e acesso aos bens e servios essenciais;
II - respeito ao meio ambiente e controle da poluio ambiental;
III - direito do indivduo informao sobre sua sade e a da
coletividade, sobre riscos a que esto expostos, assim como sobre os
mtodos de controle existentes;
IV - direito participao da populao, atravs de suas entidades e
organizaes representativas, nos processos de formulao das polticas
de sade, de controle da execuo das aes e servios, na forma da lei;
V - integrao, em nvel executivo, das aes de sade, meio ambiente e
saneamento bsico.

Art. 172. - O dever do Municpio no isenta de


responsabilidade pessoas, instituies, empresas que
produzam risco sade.
Art. 173. - As aes e servios de sade so de relevncia
pblica, cabendo ao poder pblico sua normatizao,
fiscalizao e controle, devendo sua execuo ser feita,
preferencialmente, atravs de servios pblicos e,
complementarmente pela rede privada, at sua completa
autosuficincia.
Pargrafo nico - vedado qualquer tipo de cobrana ao
usurio, pela prestao de servios pblicos de assistncia
sade ou servios contratados pelo Sistema nico de Sade.

Art. 174. - As aes e servios de sade realizados no


Municpio integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem o Sistema nico de Sade no mbito do
Municpio.

Art. 175. - Compete ao Sistema nico de Sade, a nvel


municipal:
I - assistncia sade, em articulao com o Estado e a Unio;
II - elaborao e atualizao bianual, com reviso anual do plano
municipal de sade, em termos de prioridade e estratgias municipais,
em consonncia com o Plano Estadual de Sade e de acordo com as
diretrizes do Conselho Municipal de Sade;
III - elaborao e atualizao da proposta oramentria do SUS, para o
Municpio;
IV - administrao oramentria e financeira autnoma do Fundo
Municipal de Sade;
V - proposio de projetos de leis municipais que contribuam para
viabilizar e concretizar o SUS no Municpio;
VI - compatibilizao e complementao das normas tcnicas do
Ministrio da Sade e da Secretaria Estadual de Sade, de acordo com a
realidade municipal;
VII - administrao e execuo das aes e servios de sade e de
promoo nutricional, de abrangncia municipal;
VIII - instituio e garantia de planos de carreira para os servidores da
sade, baseados nos princpios e critrios de desenvolvimento de
recursos humanos, aprovados em nvel nacional, observando ainda
incentivo dedicao exclusiva e tempo integral, capacitao e
reciclagem permanente em todos os nveis;
IX - implementao do sistema de informaes de sade no mbito
municipal, que garanta o reconhecimento de sua realidade e
funcionamento dos seus servios, em articulao com as esferas federal
e estadual;
X - acompanhamento, avaliao e divulgao dos indicadores de
morbidade e mortalidade, no mbito do Municpio, e diferencialmente
para os grupos sociais;
XI - normatizao e execuo, no mbito do Municpio, da poltica
nacional de servios e equipamentos para a sade;
XII - execuo, no mbito do Municpio, dos programas e projetos
estratgicos para o enfrentamento das prioridades municipais e situaes
emergenciais;
XIII - complementao das normas referentes s relaes com o setor
privado e celebrao de contratos e convnios com servios pblicos e
privados;
XIV - celebrao de consrcios intermunicipais para viabilizao de
Sistemas Municipais de Sade, quando houver indicao tcnica e
consenso das partes;
XV - planejamento e execuo das aes da vigilncia sanitria capazes
de diminuir, eliminar ou prevenir riscos e intervir nos problemas sanitrios
decorrentes de produo e circulao de produtos, servios e do meio

ambiente, objetivando a proteo da sade dos trabalhadores e da


populao em geral;
XVI - planejamento e execuo das aes de vigilncia epidemiolgica
proporcionando a informao indispensvel para conhecer, detectar ou
prever qualquer mudana que possa ocorrer nos determinantes e
condicionantes do processo sade-doena, com a finalidade de
recomendar e adotar medidas de preveno e controle de doenas;
XVII - planejamento e coordenao de execuo das aes de controle
do meio ambiente e de saneamento bsico, no mbito do Municpio, em
articulao com os demais rgos governamentais;
XVIII - implementao do programa de sade do trabalhador;
XIX - planejamento, coordenao e execuo das aes de sade no
mbito escolar municipal;
XX - planejamento, coordenao e execuo das aes de controle da
zoonose, no mbito do Municpio, em articulao com os demais rgos
governamentais;
XXI - organizao e gerenciamento dos distritos sanitrios, com alocao
de recursos tcnicos e prticas de sade adequadas realidade
epidemiolgica local, observados os princpios de regionalizao e
hierarquizao.

Pargrafo nico - O Municpio obriga-se a ter uma anlise


atualizada da qualidade dos alimentos, ar, gua, solo ou qualquer
elemento que coloque em risco a sade das pessoas.

Art. 176. - Fica criado, no mbito do Municpio, como rgo


deliberativo, o Conselho Municipal de Sade, na forma da lei.
1 - O Conselho, de que trata este artigo, ser formado por
representantes indicados pelos diversos segmentos sociais
ligados sade no Municpio, que encaminharo lista trplice ao
chefe do executivo para a escolha de seu Presidente.
2 - Cabe ao Conselho a orientao e fiscalizao, para efetivo
cumprimento das competncias do Sistema nico de Sade.

Art. 177. - As instituies privadas podero participar de


forma complementar do Sistema nico de Sade, mediante
contrato de acordo com padro estabelecido pelo Ministrio
da Sade, tendo preferncias as entidades filantrpicas e as
sem fins lucrativos.
Art. 178. - vedado a destinao de recursos pblicos para
auxlios, subvenes, subsdios e concesso de prazos ou
juros privilegiados s instituies privadas com fins lucrativos.
.

Art. 179. - Todo servio de sade contratado pelo Municpio


ser submetido s suas normas administrativas e tcnicas.
Art. 180. - As instituies privadas de sade ficaro sob o
controle municipal de qualidade, de informao e registro de
atendimento, conforme Cdigo Sanitrio Municipal e normas
do SUS.
Art. 181. - A instalao de novos servios, na rea da sade,
deve ser discutida e aprovada no mbito do SUS, levando-se
em considerao a demanda, cobertura, distribuio
geogrfica, grau de complexidade, articulao no sistema e
impacto ambiental que poder causar.
Art. 182. - O Sistema nico de Sade ser financiado com
recursos do oramento do Municpio, do Estado e da Unio.
Art. 183. - No mbito de sua competncia, o Municpio
promover:
I - formao de conscincia sanitria individual nas primeiras idades,
atravs de pr-escolar e ensino fundamental;
II - preveno ao uso e efeitos dos txicos, do lcool e do fumo, podendo
conveniar-se e prestar assistncia s entidades envolvidas nesse
objetivo.

Art. 184. - O Municpio facultar, em seus prprios de


assistncia mdica, obedecidas as suas normas, acesso aos
profissionais da rea sem vnculo, para prestarem servios.
SEO
DO DEFICIENTE

II

Art. 185. - O Municpio manter programas destinados


assistncia a portadores de deficincia fsica, sensorial e
mental, atravs de:
I - integrao familiar e social;
II - preveno, diagnstico e teraputica de deficincia e.atendimento
especializado pelos meios que se fizerem necessrios;
III - educao especial, treinamento e oportunidade de acesso ao uso de
bens e servios, para a eliminao de preconceitos;
IV - proteo especial criana e ao adolescente portador de deficincia,
proporcionando-Ihes oportunidades de desenvolvimento fsico, mental,
moral e social.

1 - A lei dispor sobre a adaptao dos logradouros, edifcios


de uso pblico e veculos de transporte coletivo, a fim de garantir
acesso adequado s pessoas portadoras de deficincia fsica.
2 - O Municpio dar amparo tcnico-financeiro s entidades
de portadores de deficincia fsica, reconhecidas.
3 - garantido, nos termos de lei especfica, a gratuidade do
transporte coletivo s pessoas portadoras de necessidades
especiais. Incluido pelo artigo 1 da Emenda 003/09
4 - Considera-se pessoa com deficincia, para os efeitos do
3 deste artigo, as pessoas que possuem limitao ou
incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadram
nas seguintes categorias: Includo pelo Art 1 da Emenda a Lei Orgnica
001/2013

I - deficincia fsica: alterao completa ou parcial de um ou mais


segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da funo
fsica, apresentando-se sob forma de paraplegia, paraparesia,
monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputao ou ausncia de membro,
paralisia cerebral, nanismo membros com deformidade congnita ou
adquirida, exceto as deformidades estticas e as que no produzam
dificuldades para o desempenho de funes; Includo pelo Art 1 da Emenda a
Lei Orgnica 001/2013

II - deficincia auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um


decibis (db) ou mais, aferida por audiograma nas frequncias de 500Hz,
1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz; Includo pelo Art 1 da Emenda a Lei Orgnica
001/2013

III - deficincia visual: cegueira, na qual a acuidade visual igual ou


menor que 0,05 no melhor olho, como a melhor correo ptica; baixa
viso, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho com
a melhor correo tica; os casos nos quais a somatria da medida do
campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60; ou a
ocorrncia simultnea de quaisquer das condies anteriores; Includo pelo
Art 1 da Emenda a Lei Orgnica 001/2013

IV - deficincia mental: funcionamento intelectual significativamente


inferior mdia, com manifestao antes dos dezoito anos e limitaes
associadas a duas ou mais reas de habilidades adaptativas, tais
como: Includo pelo Art 1 da Emenda a Lei Orgnica 001/2013
a) comunicao; Includo pelo Art 1 da Emenda a Lei Orgnica 001/2013
b) cuidado pessoal; Includo pelo Art 1 da Emenda a Lei Orgnica 001/2013
c) habilidades sociais; Includo pelo Art 1 da Emenda a Lei Orgnica 001/2013
d) utilizao dos recursos da comunidade; Includo pelo Art 1 da Emenda a Lei Orgnica
001/2013

e) sade e segurana; Includo pelo Art 1 da Emenda a Lei Orgnica 001/2013


f) habilidades acadmicas; Includo pelo Art 1 da Emenda a Lei Orgnica 001/2013
g) lazer; e Includo pelo Art 1 da Emenda a Lei Orgnica 001/2013

h) trabalho; Includo pelo Art 1 da Emenda a Lei Orgnica 001/2013

V - deficincia mltipla - associao de duas ou mais deficincias. Includo


pelo Art 1 da Emenda a Lei Orgnica 001/2013

SEO
DO DESPORTO E LAZER

III

Art. 186. - O Municpio fomentar prticas desportivas


formais e no formais, como direito de cada um, observados
os princpios de:
I - autonomia das entidades desportivas e associaes, quanto
organizao e funcionamento;
II - destinao de recursos pblicos para promoo prioritria do
desporto educacional e, em casos especficos, para o de alto rendimento;
III - tratamento diferenciado para o desporto profissional e no
profissional;
IV - proteo e incentivo s manifestaes desportivas de carter local;
criao de incentivos e programas especiais de desporto e lazer, aos
portadores de deficincia fsica.
V - criao de incentivos e programas especias de desporto e lazer, aos
portadores de deficincia fsica.

Pargrafo nico - O poder pblico municipal incentivar o lazer,


como forma de promoo social.

Art. 187. - O Municpio apoiar e estimular associaes


esportivas que:
I - investirem na formao de atletas de alto rendimento, com vista
conquista de ttulos para o Municpio;
II - proporcionarem educao, desporto e lazer para todas as idades.

Art. 188. - O Municpio fomentar uma poltica que priorize a


necessidade da existncia de infra-estrutura bsica, para
prtica do esporte amador e progressiva assistncia e
estmulo prtica das modalidades olmpicas.
Art. 189. - O Conselho Municipal de Desportos de Jata COMUDES - presidido pelo Secretrio Municipal do Desporto
e Lazer, tem como representantes de todas as entidades
desportivas amadorsticas oficiais a competncia para
organizar competies e olimpadas, observada a presente
Lei Orgnica.
Art. 189. - O Conselho Municipal de Desporto de JataCOMUDES - tem como representante de todas as entidades
desportivas oficiais e competncia para normatizar, fiscalizar

e assessorar o setor esportivo em mbito municipal. alterado


pelo Art. 1 -, Emenda 001/07

Pargrafo nico - O Conselho Municipal de Desporto de JataCOMUDES - tem como representante de todas as entidades
desportivas oficiais e competncia para normatizar, fiscalizar e
assessorar o setor esportivo em mbito municipal. alterado pelo Art.
1 -, Emenda 001/07

CAPTULO VIII
SEO
DA FAMLIA

Art. 190. - O Municpio dar proteo especial ao casamento


e promover condies morais e sociais indispensveis ao
desenvolvimento, segurana e estabilidade da famlia.
Pargrafo nico - Sero proporcionados aos interessados todas
as facilidades para a celebrao do casamento.

Art. 191. - O Municpio adotar medidas de assistncia


famlia atravs de:
I - amparo s famlias sem recursos;
II - ao contra os males que so instrumentos de dissoluo da famlia;
III - estmulo aos pais e s organizaes sociais para a formao moral,
cvica, fsica e intelectual da juventude;
IV - colaborao com as entidades assistenciais que visem a proteo e
educao da criana;
V - apoio criao do Conselho Municipal da Condio Feminina.

Pargrafo nico - O Municpio apoiar a criao de mecanismos


que cobam a violncia no mbito da famlia.

CAPTULO
DA PREVIDNCIA E ASSISTNCIA SOCIAL

IX

SEO I

Art. 192. - O plano de assistncia social do Municpio, nos


termos que a lei estabelecer, ter por objetivo a correo dos
equilbrios e a recuperao dos elementos desajustados,
visando a um desenvolvimento social harmnico.

Art. 193. - A assistncia social ser prestada a quem dela


necessitar, independentemente de contribuio seguridade
social e tem por objetivo:
I - proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia, velhice
e a portadores de deficincia;
II - promoo e integrao ao mercado de trabalho;
III - habilitao de pessoas portadoras de deficincia e sua integrao
vida comunitria.

CAPTULO X
SEO
DO MEIO AMBIENTE

Art. 194. - Todos tm direito ao meio ambiente equilibrado,


bem de uso comum da populao e essencial vida. Ao
poder pblico municipal e coletividade impem-se o dever
de defend-Io e preserv-Io para as presentes e futuras
geraes.
1 - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao
Poder Pblico:
I - preservar e restaurar os processos ecolgicos essenciais,
promovendo o manejo das espcies e ecossistemas;
II - preservar a diversidade e integridade do patrimnio gentico,
incentivar, assistir e fiscalizar as entidades dedicadas , pesquisa e
manipulao de material gentico, no mbito de sua competncia;
III - definir espaos territoriais e seus componentes a serem
especialmente protegidos, sendo a alterao e a supresso permitidas,
somente atravs de lei, vedada qualquer utilizao que comprometa a
integridade dos atributos que justifiquem sua proteo;
IV - obrigar as indstrias instaladas no Municpio tratarem seus rejeitos,
evitando qualquer dano ao meio-ambiente;
V - promover a conscientizao pblica para a preservao do meioambiente;
VI - proteger a fauna e a flora, vedadas na forma da lei, as prticas que
coloquem em risco sua funo ecolgica, provoquem a extino de
espcies ou submetam os animais crueldade.

2 - Contra o agressor do meio-ambiente, o Municpio, se


necessrio, promover a devida ao civil pblica, sem prejuzo
de outras sanes.

3 - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a


recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com soluo
tcnica exigida pelo rgo pblico competente.

Art. 195. - O Municpio destinar, no oramento anual,


recursos para a viabilizao e execuo de projetos
destinados preservao e recomposio do meio ambiente,
atravs de:
I - proteo aos mananciais, cabeceiras de rios, com prioridades aos que
abastecem a cidade;
II - destinao de vinte por cento (20%) da propriedade rural para reserva
florestal nativa;
III - proibio de reduo e remanejamento, mesmo no caso de
parcelamento do imvel;
IV - realizao, em colaborao com o Estado e a Unio, de inventrio e
mapeamento necessrio ao atendimento do objetivo proposto.

Art. 196. - O Municpio, em colaborao com o Estado e a


Unio, poder constituir guarda florestal permanente, para
patrulhamento, fiscalizao e preservao do meio ambiente.
Art. 197. - O apoio e incentivo instalao de indstrias, no
Municpio, esto condicionados licena ambiental, quitao
e regularidade com a legislao de proteo natureza.
Art. 198. - A extrao de pedras, argilas, areias e saibros fica
condicionada ao respeito ao meio-ambiente, s condies
estticas e recuperao do ambiente degradado, atravs
de reflorestamento tecnicamente indicado.

CAPTULO
DA SEGURANA PBLICA

XI

SEO I

Art. 199. - O Municpio, no mbito de sua competncia,


auxiliar o Estado em carter supletivo, no que diz respeito
segurana
pblica,
dever
do
Estado,
direito
e
responsabilidade de todos, exercida para assegurar a
preservao da ordem pblica, a incolumidade das pessoas,
do patrimnio, do meio-ambiente, o pleno exerccio dos
direitos e garantias fundamentais, assegurados na
Constituio Federal.

Art. 200. - Compete ao Municpio constituir a guarda


municipal, rgo auxiliar destinado proteo de seus bens,
servio de trnsito e instalaes.
Art. 201. - A construo de novos presdios fica condicionada
observncia dos princpios de humanizao, modernizao
e orientao para recuperao do apenado.
Pargrafo nico - O presdio-escolar ser dotado de infraestrutura bsica mnima, necessria para o encaminhamento do
detento ao trabalho, visando a sua reintegrao sociedade.

TTULO V
CAPTULO I
SEO
DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

Art. 1 - As perdas salariais dos servidores municipais,


verificadas desde o incio da atual legislatura, ser-Ihes-o
ressarcidas antes de seu trmino.
1 - A reposio, de que trata o presente artigo, ser efetuada
em parcelas iguais e trimestrais, de modo que o primeiro
pagamento ocorra impreterivelmente, at trinta de junho de mil
novecentos e noventa.
2 - assegurada aos servidores municipais, sem prejuzo do
exposto neste artigo, a atualizao mensal de seus salrios, de
acordo com o ndice da inflao verificada.

Art. 2 - No prazo de cento e oitenta dias da promulgao


desta Lei Orgnica o Municpio far circular o Dirio Oficial
de que trata o art. 81.
Pargrafo nico - At a circulao do Dirio Oficial, os atos sero
considerados vlidos, desde que publicados nos meios
disponveis.

Art. 3 - No prazo de seis meses, o Municpio far


levantamento das irregularidades nos loteamentos, para as
providncias do art. 12 das Disposies Transitrias da
Constituio Estadual.

Art. 4 - O Municpio, dentro de cento e vinte dias, contados


da promulgao desta Lei Orgnica, adquirir rea prpria e
definitiva para o depsito de lixo.
Art. 5 - O Municpio, obedecidas as clusulas contratuais
com a SANEAGO, far a reverso dos servios de gua e
saneamento, caso a prorrogao e manuteno do contrato
no lhe seja mais favorvel.
Art. 6 - A Cmara Municipal ter o prazo de seis meses,
contados da promulgao desta Lei Orgnica, para elaborar
e aprovar novo Regimento Interno.
Art. 7 - O projeto do plano plurianual, para vigncia at o
final do primeiro exerccio financeiro do mandato do Prefeito
subseqente, ser encaminhado at quatro meses antes do
encerramento do primeiro exerccio financeiro e devolvido
para sano, at o encerramento da sesso legislativa.
Pargrafo nico - Para a atual administrao, o prazo de
encaminhamento do projeto do plano plurianual, a vigorar at o
final do primeiro exerccio financeiro do mandato do Prefeito
subseqente, ser at o dia trinta de setembro de mil novecentos
e noventa.

Art. 8 - O Prefeito Municipal encaminhar Cmara:


I - no prazo de cento e oitenta dias, contados da promulgao desta Lei
Orgnica, projeto de lei instituidora da guarda municipal, prevista no art.
200 e,
II - no prazo de dez meses, projetos de lei que instituiro o novo Cdigo
Tributrio do Municpio, novo Cdigo de Obras e o novo Cdigo de
Posturas.

Art. 9 - O executivo, para facilitar o acesso do cidado s


normas constitucionais municipais, far imprimir e distribuir,
gratuitamente, no prazo de cento e oitenta dias, exemplares
desta Lei Orgnica s escolas municipais, entidades
sindicais, bibliotecas, associaes de moradores e outras
entidades da sociedade civil.
Art. 10. - O Poder Executivo submeter apreciao da
Cmara Municipal, no prazo de cento e oitenta dias,
contados da vigncia desta lei, projeto de lei estruturando o
sistema municipal de ensino, que conter, obrigatoriamente,

a organizao administrativa e poltico-pedaggica do rgo


municipal de educao.
Art. 11. - Aps comunicado, o chefe do executivo ter o prazo
de sessenta dias para providenciar sobre o estabelecimento
no art. 161, 1. Jata, 05 de abril de 1990
Art. 12. - Os atuais ocupantes de cargos ou empregos de
direo, chefia e assessoramento, da administrao direta e
indireta da Municpio, devero apresentar no setor de
recursos humanos do rgo ou entidade ao qual esto
vinculados, no prazo de 60 (sessenta) dias da publicao
desta Emenda, declarao de que no incorrem na proibio
de que trato o art.85-A. Includo pelo artigo 3 da Emenda Lei
Orgnica Municipal n 001/2012.

Art. 13. - As pessoas fsicas e jurdicas contratadas pela


administrao direta e indireta do Municpio devero
apresentar ao setor competente do rgo ou entidade com o
qual mantm contrato, no prazo de 60 (sessenta) dias da
publicao deste Emenda, declarao de que no incorrem
nas proibies de que trata o art.85-B. Includo pelo artigo 4 da
Emenda Lei Orgnica Municipal n 001/2012.

Jata, 05 de Abril 1990

Você também pode gostar