Plano Contingencia Nacional Epidemias Dengue
Plano Contingencia Nacional Epidemias Dengue
Plano Contingencia Nacional Epidemias Dengue
ISBN 978-85-334-2216-2
9 788533 422162
Plano de Contingncia
Nacional para
Epidemias de Dengue
Biblioteca Virtual em Sade do Ministrio da Sade
www.saude.gov.br/bvs
Braslia DF
2015
MINISTRIO DA SADE
Secretaria de Vigilncia em Sade
Departamento de Vigilncia das Doenas Transmissveis
Braslia DF
2015
2015 Ministrio da Sade.
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BY SA
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Ficha Catalogrfica
__________________________________________________________________________________________
Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia em Sade. Departamento de Vigilncia das Doenas Transmissveis
Plano de Contingncia Nacional para Epidemias de Dengue / Ministrio da Sade, Secretaria de Vigilncia em Sade,
Departamento de Vigilncia das Doenas Transmissveis. Braslia : Ministrio da Sade, 2015.
42 p. : il.
ISBN 978-85-334-2216-2
APRESENTAO
Lista de Siglas
1 INTRODUO 7
1.1 Avaliao da ameaa de epidemia de dengue no Brasil 8
1.1.1 Avaliao da vulnerabilidade 8
1.1.2 Susceptibilidade, exposio e transmisso 8
1.1.3 Fatores ambientais 9
3 CONSIDERAES FINAIS 21
REFERNCIAS 23
ANEXOS 25
Anexo A Equipe responsvel pela sala de situao 26
Anexo B Vigilncia laboratorial 27
Anexo C Protocolo Operacional Padro (POP) para elaborao de Planos de Contingncia
estaduais e municipais 28
1 INTRODUO
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Nos ltimos anos, isso foi claramente evidenciado no Brasil na segunda metade
do ano de 2009, com a substituio do DENV-2 pelo DENV-1 como sorotipo
predominante, levando a uma grande circulao do vrus ao longo do ano de
2010 (SIQUEIRA et al., 2011). Em 2013, com a circulao predominante de
DENV-4 e DENV-1, foi registrada a maior epidemia de dengue da histria do
Pas.
A magnitude das epidemias pode ser varivel, com evoluo em curto perodo de
8
Plano de Contingncia Nacional para Epidemias de Dengue
Apesar de avanos cientficos, ainda no existe uma vacina para dengue. Ressaltam-
se as dificuldades na obteno de uma vacina que seja eficaz para os quatro
sorotipos.
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2 ESTRATGIA DO PLANO DE
CONTINGNCIA
Nvel zero
Nvel 1
Nvel 2
Nvel 3
11
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Incidncia
140
Nvel 03
130
Mdia mvel
120
Limite superior
110 2011/2012
100
Nvel 02
90
80
70 Nvel 01
60
Nvel Zero
50
40
30
20
10
0
27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27
Semana Epidemiolgica
Fonte: SVS/MS.
Nvel zero
nn Vigilncia Epidemiolgica
Aes
12
Plano de Contingncia Nacional para Epidemias de Dengue
Atividades
nn Assistncia
Ao
Apoiar as capacitaes.
Atividades
Aes
Atividades
nn Gesto
Aes
Atividades
Nvel 1
nn Vigilncia Epidemiolgica
Aes
Atividades
nn Controle Vetorial
Aes
Atividades
nn Assistncia
Aes
Atividades
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Plano de Contingncia Nacional para Epidemias de Dengue
Aes
Atividades
nn Gesto
Aes
Atividades
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Nvel 2
Indicador: Incidncia.
Aes
Atividades
nn Assistncia
Aes
Atividades
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Plano de Contingncia Nacional para Epidemias de Dengue
Aes
Atividades
nn Gesto
Aes
Atividades
17
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Nvel 3
Aes
Atividades
nn Assistncia
Aes
Atividades
Aes
Atividades
nn Gesto
Aes
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Atividades
Ressalta-se que outros indicadores podem ser considerados para ativao das
etapas iniciais, tais como aumento na procura por unidades de sade por
pacientes com suspeita de dengue ou aumento no nmero de internao.
Alm disso, importante considerar que a definio das etapas no
estanque. Sendo assim, as etapas de respostas iniciais (nveis zero e 1) podem
ser suprimidas, ocorrendo a implantao imediata dos nveis 1 ou 2.
20
3 CONSIDERAES FINAIS
21
4 REFERNCIAS
23
ANEXOS
25
26
Anexo A Equipe responsvel pela sala de situao
Contato
rea Nome Funo
Telefone E-mail
Giovanini Evelim Coelho Gesto da sala de situao
Avaliao de prioridades 3315-2755 giovanini.coelho@saude.gov.br
Coordenao
Paulo Csar da Silva Determinao de objetivos e estratgias
Execuo do plano 3315-3702 paulo.cesar@saude.gov.br
Isabela Ornelas Pereira Anlise de indicadores epidemiolgicos/Monitoramento viral 3315-3872 isabela.opereira@saude.gov.br
Secretaria de Vigilncia em Sade | Ministrio da Sade
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Secretaria de Vigilncia em Sade | Ministrio da Sade
Introduo
A Coordenao-Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue (CGPNCD), com o
intuito de assessorar estados e municpio na construo dos seus planos de contingncia
para enfrentamento de epidemias de dengue, elaborou este Procedimento Operacional
Padro.
1. Vigilncia Epidemiolgica
l Boletim semanal.1
l Analisar os dados (faixa etria, local provvel de infeco, SE de incio dos sintomas,
critrio de confirmao, entre outros) e repass-los para o controle vetorial e ateno
ao paciente.1
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Plano de Contingncia Nacional para Epidemias de Dengue
2. Controle Vetorial
3. Ateno ao Paciente
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Nvel 1 Indicadores
1. Vigilncia Epidemiolgica
l Boletim semanal.1
l Analisar os dados (faixa etria, local provvel de infeco, SE de incio dos sintomas,
critrio de confirmao, entre outros) e repass-los para o controle vetorial e ateno
ao paciente.1
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Plano de Contingncia Nacional para Epidemias de Dengue
1. Aes que sero desenvolvidas quando a incidncia apresentar ascenso por quatro
semanas consecutivas.
2. Aes que sero desenvolvidas quando ocorrer notificao de caso grave suspeito de
dengue.
3. Aes que sero desenvolvidas quando ocorrer notificao de bito suspeito por
dengue.
2. Controle Vetorial
1. Aes que sero desenvolvidas quando a incidncia apresentar ascenso por quatro
semanas consecutivas.
3. Ateno ao Paciente
l Apoiar a capacitao em servio dos profissionais de sade por meio dos monitores da
estratgia Dengue 15 minutos.1, 2, 3
1. Aes que sero desenvolvidas quando a incidncia apresentar ascenso por quatro
semanas consecutivas.
2. Aes que sero desenvolvidas quando ocorrer notificao de caso grave suspeito de
dengue.
3. Aes que sero desenvolvidas quando ocorrer notificao de bito suspeito por
dengue.
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Secretaria de Vigilncia em Sade | Ministrio da Sade
Nvel 2 Indicadores
1. Vigilncia Epidemiolgica
l Boletim semanal.1
l Analisar os dados (faixa etria, local provvel de infeco, SE de incio dos sintomas,
critrio de confirmao, entre outros) e repass-los para o controle vetorial e ateno
ao paciente.1
2. Controle Vetorial
32
Plano de Contingncia Nacional para Epidemias de Dengue
3. Ateno ao Paciente
l Apoiar a capacitao em servio dos profissionais de sade por meio dos monitores da
estratgia Dengue 15 minutos.1, 2
l Definir fluxos assistenciais por regio de sade (rede) conforme necessidade de ampliao
de leitos e dos centros de hidratao.1
2. Aes que sero desenvolvidas quando ocorrer aglomerado de bitos suspeitos por
dengue.
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Secretaria de Vigilncia em Sade | Ministrio da Sade
Nvel 3 Indicadores
2. Ateno ao Paciente
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Plano de Contingncia Nacional para Epidemias de Dengue
1. Vigilncia Epidemiolgica
l Boletim semanal.1
l Analisar os dados (faixa etria, local provvel de infeco, SE de incio dos sintomas,
critrio de confirmao, entre outros) e repass-los para o controle vetorial e ateno ao
paciente.1, 2
1. Aes que sero desenvolvidas quando a incidncia apresentar ascenso por trs
semanas consecutivas.
35
Secretaria de Vigilncia em Sade | Ministrio da Sade
2. Controle Vetorial
1. Aes que sero desenvolvidas quando a incidncia apresentar ascenso por trs
semanas consecutivas.
3. Ateno ao Paciente
l Reforar a capacitao em servio dos profissionais de sade por meio dos monitores
da estratgia Dengue 15 minutos. 1, 2
l Intensificar a visita domiciliar dos ACS nas reas delimitadas pela Vigilncia e
realizar reunies peridicas para avaliao.1, 2
1. Aes que sero desenvolvidas quando a incidncia apresentar ascenso por trs
semanas consecutivas.
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Plano de Contingncia Nacional para Epidemias de Dengue
Nvel 1 Indicadores
1. Vigilncia Epidemiolgica
l Boletim semanal.1
l Analisar os dados (faixa etria, local provvel de infeco, SE de incio dos sintomas,
critrio de confirmao, entre outros) e repass-los para o controle vetorial e ateno
ao paciente.1, 2
1. Aes que sero desenvolvidas quando a incidncia apresentar ascenso por quatro
semanas consecutivas.
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Secretaria de Vigilncia em Sade | Ministrio da Sade
2. Aes que sero desenvolvidas quando ocorrer notificao de caso grave suspeito
de dengue.
3. Aes que sero desenvolvidas quando ocorrer notificao de bito suspeito por
dengue.
2. Controle Vetorial
l Realizar aes nas unidades de sade de referncia para dengue e seu entorno.1
3. Ateno ao Paciente
l Reforar a capacitao em servio dos profissionais de sade por meio dos monitores
da estratgia Dengue 15 minutos.1, 2, 3
l Intensificar a visita domiciliar dos ACS nas reas delimitadas pela Vigilncia e
realizar reunies peridicas para avaliao.1
2. Aes que sero desenvolvidas quando ocorrer notificao de caso grave suspeito
de dengue.
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Nvel 2 Indicadores
1. Vigilncia Epidemiolgica
l Boletim semanal.1
l Analisar os dados (faixa etria, local provvel de infeco, SE de incio dos sintomas,
critrio de confirmao, entre outros) e repass-los para o controle vetorial e ateno
ao paciente.1, 2
l Manter o monitoramento viral em locais onde o vrus j foi identificado. Intensificar nos
locais onde no h positividade de amostras e que em decorrncia disso o sorotipo
desconhecido.1
l Confirmar, preferencialmente, 100% dos casos graves e bitos por critrio laboratorial.2
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2. Controle Vetorial
l Realizar aes nas unidades de sade de referncia para dengue e seu entorno.1
3. Ateno ao Paciente
l Reforar a capacitao em servio dos profissionais de sade por meio dos monitores
da estratgia Dengue 15 minutos.1, 2
l Intensificar a visita domiciliar dos ACS nas reas delimitadas pela Vigilncia e
realizar reunies peridicas para avaliao.1
2. Aes que sero desenvolvidas quando ocorrer aglomerado de bitos suspeitos por
dengue.
Nvel 3 Indicadores
2. Ateno ao Paciente
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MINISTRIO DA SADE
ISBN 978-85-334-2216-2
9 788533 422162
Plano de Contingncia
Nacional para
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