Anatomia - Enfarte Do Miocárdio - Carlos Nunes
Anatomia - Enfarte Do Miocárdio - Carlos Nunes
Anatomia - Enfarte Do Miocárdio - Carlos Nunes
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INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
2. ENFARTE DO MIOCÁRDIDIO ...........................................................................................6
3. PRIMEIROS SOCORROS.....................................................................................................6
3.1 A terceiros ........................................................................................................................7
3.2 O próprio paciente ............................................................................................................7
4. MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO ..........................................................................................8
4.1 Electrocardiograma...........................................................................................................8
4.2 Testes ao sangue específicos ............................................................................................8
4.3 Testes ao sangue não específicos......................................................................................9
5. TERAPEUTICAS HOSPITALARES ....................................................................................9
5.1 Tratamento do enfarte do miocárdio não complicado ....................................................10
5.2 Tratamento das complicações do enfarte do miocárdio .................................................11
6. MEDICAÇÃO ALOPÁTICA PRESCRITA........................................................................11
6.1 Betabloqueantes..............................................................................................................12
6.2 Anti-plaquetários ............................................................................................................12
6.3 Estatinas..........................................................................................................................13
6.4 Inibidores da enzima de conversão de angiotensina (IECA)..........................................13
6.5 Antagonistas do cálcio....................................................................................................14
6.6 Nitratos ...........................................................................................................................14
7. CUIDADOS ALIMENTARES ............................................................................................15
8. TABACO..............................................................................................................................16
9. EXERCÍCIO FÍSICO ...........................................................................................................16
10. TERAPÊUTICA NATUROPÁTICA.................................................................................16
10.1 Novos marcadores de risco e soluções sob a forma de suplementos............................17
11. TERAPEUTICA HOMEOPATICA...................................................................................18
12. OUTRAS TERAPIAS ........................................................................................................20
13. CONCLUSÃO....................................................................................................................21
14. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................22
14.1 Pesquisa na Internet ......................................................................................................22
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INTRODUÇÃO
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1. O QUE É O MIOCÁRDIO?
O coração é um órgão composto maioritariamente por tecido muscular, com quatro cavidades
no seu interior, duas aurículas que funcionam como reservatório, recebendo o sangue que
entra no coração, e dois ventrículos que funcionam como bombas propulsoras, enviando o
sangue do coração para os outros órgãos.
O miocárdio é a parte muscular do coração, sendo a parte mais interna chamada de
endocárdio e a mais externa de pericárdio.
O miocárdio é composto por um tecido muscular especial, o músculo cardíaco e tem como
função básica ejectar o sangue que se encontra no interior do coração. As células musculares
neste tecido são chamadas de cardiomiócitos.
A força de contracção é modulada no ser vivo por acção do sistema nervoso, de várias
hormonas, do volume de sangue na cavidade (pré-carga) e da resistência ao esvaziamento do
coração (pós-carga).
O seu terço mais interno (região subendocárdica), recebe nutrientes e oxigénio por difusão
directa a partir do sangue que é bombeado pelo coração, mas os seus dois terços mais externos
(região subepicárdica) dependem de uma circulação própria, a circulação coronária. A necrose
(morte) de parte do miocárdio se chama enfarte agudo do miocárdio e é normalmente
provocada pela obstrução de parte das artérias coronárias por aterosclerose.
A maior parte do miocárdio recebe sangue de mais que um ramo arterial. Além disso, existem
muitas anastomoses ou conexões directas entre os ramos das artérias. As anastomoses podem
existir entre ramos de uma mesma artéria ou entre ramos de diferentes artérias. No caso de
uma artéria ficar bloqueada, as áreas irrigadas principalmente por essa artéria podem
continuar a receber algum sangue de outros ramos arteriais e a partir de anastomoses com
outros ramos. O exercício aeróbio tende a aumentar a densidade de vasos sanguíneos que
irrigam o miocárdio assim como o número e extensão de anastomoses. Consequentemente, o
exercício aeróbio aumenta a possibilidade de sobrevivência a um bloqueio das pequenas
artérias coronárias. No entanto, o bloqueio de vasos coronários de maior calibre continua a
trazer a possibilidade de lesar permanentemente grandes áreas da parede cardíaca.
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2. ENFARTE DO MIOCÁRDIDIO
3. PRIMEIROS SOCORROS
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3.1 A terceiros
Em primeiro lugar deve-se contactar de imediato o número de emergência médica, 112, e
indicar com a maior brevidade e clareza todos os sintomas que o paciente está a ter.
No caso de se tratar de uma pessoa que perdeu o conhecimento, não respira e tem na pele uma
coloração azulada e cinzenta, não tem pulsação nem se lhe encontram os batimentos do
coração, deverá iniciar-se a reanimação cardio-respiratória.
Deve pôr-se a pessoa em posição horizontal com a cabeça sobre uma superfície dura. O
reanimador deve colocar-se ao lado do paciente certificando-se da não existência de
obstáculos dentro da boca impedindo a passagem do ar. É melhor ter outra pessoa a auxiliá-lo.
Deverá colocar ambas as mãos cruzadas na parte inferior do esterno e iniciar uma compressão
vigorosa e rítmica a 65-75 por minuto. Entretanto, o acompanhante deve iniciar a respiração
boca a boca, introduzindo ar nos pulmões do paciente a um ritmo de 12-15 vezes por minuto.
A reanimação não deve suspender-se, sob pretexto algum, até chegar ao hospital.
Em primeiro não deverá jamais hesitar, solicitando ajuda à primeira pessoa que encontre.
Sofrendo-se de doença coronária, deverá trazer sempre no bolso comprimidos ou aerossol de
nitroglicerina e utilizá-los em caso de dor torácica. Antes de aplicar a nitroglicerina sob a
língua, o paciente deve deitar-se na cama ou numa mesa, já que este medicamento baixa
muito a tensão arterial, podendo provocar um desmaio. No caso de sofrer dor durante um
passeio ou realizando algum tipo de actividade física, deverá o doente deter-se e procurar
sentar-se no lugar onde estiver, a fim de tomar a nitroglicerina.
No caso de a dor não ceder ao fim de cinco minutos da aplicação da dose adequada, deve esta
ser repetida, e se passarem mais cinco minutos sem se notar alívio dos sintomas, tornar-se-á
necessário telefonar para o 112, de modo, a serem-lhe prestados os cuidados de primeiros
socorros necessários e o adequada deslocação para uma unidade hospitalar. Aconselha-se o
paciente a possuir e a transportar um cartão identificativo onde conste a sua doença e o tipo de
medicação que esteja a efectuar. Este cartão irá facilitar o tratamento urgente hospitalar no
caso de o doente não poder exprimir-se com facilidade e caso não estejam presentes
familiares ou amigos.
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4. MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
4.1 Electrocardiograma
Estes testes dizem respeito a marcadores específicos que podem ser usados para confirmar ou
descartar um potencial diagnóstico. Quando as células do músculo cardíaco começam a
morrer, as suas paredes começam a dissolver-se, libertando determinadas proteínas para a
corrente sanguínea. Estas proteínas incluem a troponina T e I, a mioglobina e o CK-MB. As
troponinas são mais relevantes do ponto de vista do diagnóstico porque estão apenas presentes
no músculo cardíaco, enquanto que a existe mioglobina em todas as células dos músculos.
O dedímero é também outro marcador específico que, quando elevado, indica um aumento da
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actividade coagulante. Desta forma, níveis de dedímero abaixo de um determinado valor,
ajudam a descartar uma embolia pulmonar com elevada segurança. O NT-proBNP, por sua
vez, é um marcador específico para insuficiência cardíaca, reflectindo o estado funcional do
músculo cardíaco após o enfarte do miocárdio.
Para uma visão completa da saúde do doente, o médico deverá também avaliar outros
parâmetros sanguíneos, tais como:
− Gases no sangue, que fornecem informação acerca do status respiratório do
paciente (por exemplo devido a insuficiência cardíaca após um enfarto do
miocárdio);
− Electrólitos, que quando elevados podem potenciar o risco ou aumentar uma
arritmia cardíaca;
− Glucose no sangue, que em diabéticos pode estar afectada, devido à situação de
stress;
− Os marcadores das funções renais, a creatinina e a ureia, já as funções renais
ficam comprometidas em doentes cardiovasculares,
− Coagulação (PT/INR) status
5. TERAPEUTICAS HOSPITALARES
Depois de se dar o enfarte do miocárdio, a circulação sanguínea nas artérias obstruídas deverá
ser reposta tão cedo quanto possível, de forma a evitar lesões irreversíveis no músculo
cardíaco. Existem duas abordagens terapêuticas à mesma situação:
− Trombólise, através da administração de um medicamento, desta feita, um
potente anti-coagulante, é receitado ao paciente para dissolver o coágulo na
artéria coronária. As substâncias mais utilizadas são estreptocinasa, urocinasa e
factor activador do plasminogéneo;
− Intervenção coronária percutânea (ICP), em que um pequeno catéter é inserido
na artéria de modo a alargar o seu diâmetro interno. O procedimento restabelece
a circulação numa artéria coronária, parcial ou completamente obstruída
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durante a fase aguda de um enfarte do miocárdio. As técnicas desta intervenção
incluem a angioplastia e a implantação de um stent intracoronário. Esta
intervenção é praticada no vaso afectado, num período de 12 horas, após o
aparecimento da dor torácica ou outro sintoma de enfarte agudo do miocárdio,
sem que tenham sido administrados fibrinolíticos ou outro tratamento com o
objectivo de dissolução do coágulo.
Considera-se enfarte não complicado aquele que não dá problemas nos primeiros 4 a 8 dias do
início dos sintomas.
É de vital importância chegar o mais cedo possível ao hospital, já que a maioria dos
falecimentos se produz nas primeiras horas do começo do enfarte.
Durante os primeiros dias é possível que não sejam permitidas visitas dos familiares ao
doente.
É imperativo para o correcto tratamento a administração de um soro, que não costuma
colocar-se no braço, mas sob a clavícula. Isto porque, através deste catéter ou sonda, poderão
recolher-se outros dados de interesse a respeito do coração. O soro servirá também para a
administração de medicamentos.
A princípio medirão a tensão arterial, o pulso, a temperatura, etc., de duas em duas ou de
quatro em quatro horas, e pode acontecer que tal impeça o paciente de conciliar o sono até se
habituar. É frequente serem administrados sedativos suaves para maior tranquilidade.
Poderá ser administrado oxigénio, ao paciente, de modo a incrementar a quantidade de
oxigénio que chega ao coração, ainda que a respiração seja normal.
Durante as primeiras 4 a 6 horas a dieta deverá ser absoluta e só será permitido beber
pequenas doses de água não demasiado fria. Posteriormente verificar-se-á um emagrecimento
devido a uma dieta branda com poucas calorias (à volta de I 500) e sem sal. A princípio, a
dieta sem sal poderá ser desagradável. Em vez de comer três vezes por dia, dar-lhe-ão comida
5 a 6 vezes, de modo a facilitar a digestão, para evitar um esforço do coração.
Ao terceiro ou quarto dia, será administrado um laxante, já que não é conveniente fazer
esforços ao defecar.
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No tratamento do enfarte de miocárdio é aconselhável submeter-se o paciente a repouso
absoluto na cama. Contudo, e ao contrário do que possa parecer, na ausência de complicações,
é necessário mover-se o mais cedo possível.
Não deverá o paciente mover-se até lho dizerem, devendo realizar apenas os exercícios que
lhe indicarem. A princípio, só se penteará e lavará sem sair da cama; posteriormente,
autorizar-se-á a erguer-se da cama e a sentar-se num cadeirão próximo. Também lhe moverão
as pernas e os braços de uma forma passiva, quer dizer sem o forçar a nenhum tipo de esforço.
Todos os medicamentos prescritos para a doença coronária têm efeitos benéficos e alguns
efeitos secundários. Alguns destes últimos será útil conhecê-los, pois, se aparecerem, será
necessário recorrer ao médico, decidindo caso por caso se é preciso ou não suspender o
medicamento.
No caso de se estar a ser tratado por doença coronária, não se deve abandonar nunca a
medicação antes de falar com o cardiologista, já que tal possa vir a ser perigoso para a saúde.
Nunca o paciente deverá fazer auto-medicação, já que só o médico é capaz de considerar as
vantagens e os inconvenientes dos medicamentos em cada caso.
Se, após ter sido prescrita uma determinada medicação, a pessoa continuar doente, não deverá
hesitar em consultar de novo o cardiologista, pois poderá encontrar-se sob os efeitos de uma
dose inadequada. Não deverá desanimar se, no início do tratamento, não notar uma melhoria
dos sintomas, ou surgirem efeitos secundários desagradáveis, pois é necessário um tempo
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mínimo para o completo desenvolvimento dos efeitos benéficos dos medicamentos. O doente
não deverá mover-se nem realizar nenhum tipo de esforço, por pequeno que pareça.
6.1 Betabloqueantes
6.2 Anti-plaquetários
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deverá ser diária, com uma dose variável de 75 a 325mg, o que irá reduzir o risco de um novo
enfarte ou de vir a sofrer de um acidente vascular cerebral.
Mais recentemente está também a ser utilizado o clopidogrel. Na maioria das vezes é utilizado
em associação com a aspirina e vai interferir noutra das vias que levam a agregação das
plaquetas e formação de coágulos sanguíneos.
Os efeitos secundários, que se encontram descritos, no decorrer da aplicação de terapia com
medicamentos anti-plaquetários na maioria das vezes correspondem a pequenas hemorragias,
quer pelo nariz ou pelas gengivas, a equimoses ou a intolerância gastrointestinal (no caso da
aspirina).
6.3 Estatinas
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6.5 Antagonistas do cálcio
6.6 Nitratos
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aumentar as doses destes medicamentos porque o corpo habitua-se a eles e já não provocam
tanto efeito (fenómeno de tolerância).
Durante os primeiros dias de tratamento com estas substâncias é frequente surgir dor de
cabeça bastante intensa e sensação de enjoo. Estes sintomas costumam desaparecer na
primeira semana de tratamento. No caso de a dor de cabeça ser muito forte, poder-se-á tomar
algum analgésico sob prévia consulta médica. Poderá o médico decidir uma mudança de
nitrato caso a dor de cabeça seja insuportável. Os nitratos, sendo medicamentos vasodila-
tadores, diminuem a tensão arterial, o que pode manifestar-se sob forma de desmaios ou
enjoos, sobretudo pela manhã ao sair da cama.
7. CUIDADOS ALIMENTARES
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A quantidade de sal, utilizado na confecção das refeições, deverá ser reduzida e optar pela
utilização de ervas aromáticas e sumo de limão para temperar.
A casca das uvas vermelhas ou roxas vão ajudar a eliminar as placas das artérias. È
aconselhado a ingestão de um copo de sumo de uva diariamente.
8. TABACO
O tabaco vai activar o sistema de coagulação do sangue, aumento assim o risco de formação
de coágulos, e por consequência, o risco de enfarte e embolia.
Deixar de fumar vai reduzir de forma significativa o risco de doença coronária. Ao fim de um
ano sem fumar o risco diminui em cerca de 50%.
9. EXERCÍCIO FÍSICO
O exercício físico aeróbio vai ajudar a reduzir o risco cardiovascular. Deve ser praticado,
diariamente, no mínimo 30 minutos. Exercícios como andar a pé, nadar, correr, andar de
bicicleta, dançar ou praticar ginástica aeróbica são alguns exemplos do que poderá efectuar.
Para além da dieta alimentar acima descrita, no ponto 7, é aconselhável o paciente efectuar
um polivitamínico de alta potência onde o objectivo é oferecer os diversos nutrientes e
antioxidantes que promovem a saúde cardiovascular, devendo a fórmula conter 400 a 800 UI
de vitamina E natural (alfa-toeferol). Se estiver a efectuar alguma medicação para tornar o
sangue menos espesso, o complexo de vitamina E deverá ser efectuado sob supervisão médica
ou reduzir a dose.
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É recomendada a toma de 300 a 500mg de alho envelhecido, duas vezes ao dia, para a
redução do colesterol LDL e da homocisteína, torna o sangue mais fluído e apresenta
propriedades antioxidantes.
A coenzima Q10 é usada pelas células cardíacas para bombear eficientemente e com ritmo
regular, reduz a pressão arterial e ajuda a melhorar a angina, o prolapso da válvula mitral e a
insuficiência cardíaca congestiva, previne também a oxidação do colesterol. A toma deste
nutriente deverá ser diária e entre 100 e 300mg.
O óleo de peixe ajuda a reduzir a inflamação das artérias, reduz o colesterol, os triglicéridos e
torna o sangue menos espesso A toma de uma dose diária de um produto de óleo de peixe
deverá conter pelo menos 480 mg de EPA e 360mg de DHA.
Para melhorar a circulação para o coração e reduzir a pressão arterial, a ingestão diária de 500
a 900mg de Pilriteiro (Crataegus oxycantha).
O suplemento de policosanol, de 10 a 20 mg todas as noites, melhora o colesterol HDL, ajuda
a reduzir o colesterol LDL, a lipoproteína e a angina.
O magnésio é utilizado pelo coração para produzir energia para a contracção e para manter o
ritmo regular. Ajuda a relaxar as paredes dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação e
reduzindo a pressão arterial.
A L-carnitina é um nutriente que reduz os níveis dos triglicéridos e melhora a contracção
cardíaca. Aconselha-se a toma diária de 500 a 2.000 mg.
A vitamina C impede a oxidação do colesterol e reduz a pressão arterial, tomar até 3.000 mg
diariamente.
O ginkgo biloba melhora o fluxo sanguíneo, tem benefícios antioxidantes e afina o sangue.
Escolher um extracto contendo 24% de glicosídeos da flavona do ginkgo e tomar 80 a 120
mg, duas vezes ao dia.
O extracto de pimenta-de-caiena (Capsicum annuum) reduz os níveis de colesterol e melhora
a circulação. Tomar 500 mg duas a três vezes ao dia.
O chá-verde reduz a oxidação do colesterol. Tomar 250 a 500 mg de um extracto padronizado
duas a três vezes ao dia.
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• Marcador: Proteína C-reactiva
§ Vitamina C: 1.000 a 3.000 mg diários
§ Vitamina E: 400 a 800 UI diárias
§ Óleo de peixe: 5.000 mg diários
§ Ácido gamalinoléico (GLA): 25 a 500 mg diários
§ Bromelaína: 500 mg, três vezes ao dia, entre as refeições
• Marcador: Lipoproteína
§ Niacina: 1.500 mg duas vezes ao dia
§ Coenzima Q10: 100 a 300 mg diários
§ Policosanol: 10 a 20 mg diários
§ Óleo de peixe: 5.000 mg diários
• Marcador: Homocisteína
§ Vitamina B12: 800 a 2.000 mcg diários
§ Ácido fólico: 1 a 10 mg diários
§ Vitamina B6: 20 a 100 mg diários
§ Trimetilglicina (TMG): 500 a 1.000 mg diários
§ S-adenosilmetionina (SAMe): 400 mg diários
• Marcador: Fibrinogénio
§ Óleo de peixe: 5.000 mg diários
§ Vitamina E: 400 a 800 UI diárias
§ Bromelaína: 500 mg três vezes ao dia, entre as refeições
§ Alho (Allium sativum): 350 a 500 mg duas vezes ao dia
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O Cactus (Cereus grandiflorus) também pode reduzir a dor da angina. Tomar se houver um
forte aperto no peito.
Se a dor cardíaca for tipo pontada pode ter origem emotiva ou patológica, podemos usar
Cactus, Lachesis, Naja, Aconitum, Aurum, Tarântula.
Em caso de dispneia usamos Ignatea, para tratar possível aspecto emocional, Mucus, Ambra
grisea, Kali carbonicum, Carbo vegetabillis, Phosphorus
Para tonificação cardíaca é aconselhável o uso de Crataegus, Convalaria, Viscum album,
Lilium trigrinum.
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13. CONCLUSÃO
O enfarte agudo do miocárdio é uma das principais causas de morte nos países desenvolvidos.
A identificação rápida dos sintomas e o célere recurso aos cuidados de saúde hospitalares é
essencial para evitar não só a morte do paciente como também danos mais graves, que irão
implicar uma perda significativa da sua qualidade de vida.
A alopatia nesta fase, embora com os seus efeitos mais negativos, é mais eficaz eliminando os
sintomas mais rapidamente, permitindo uma recuperação mais rápida.
Após a estabilização do quadro de enfarte do miocárdio as medicinas complementares,
utilizando a sua vertente holística, permitem ao paciente viver melhor, com uma terapêutica
quase inócua de efeitos secundários. O paciente terá também de ser responsabilizado pelo seu
processo de cura, adquirindo melhores hábitos alimentares e de vida.
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14. BIBLIOGRAFIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mioc%C3%A1rdio
http://www.manualmerck.net/?id=53&cn=666
http://www.enfarte.com/enfarte-tratamento-medico.html
http://www.sanofi-aventis.pt/live/pt/medias/15716C66-A59A-435B-8C19-
3B7017E8A056.pdf
http://www.doping-prevention.com/pt/substances-and-methods/beta-blockers/beta-
blockers.html
http://www.spc.pt/DL/Home/listdestaques/Texto_Mes_do_Coracao.pdf
http://www.actamedicaportuguesa.com/pdf/2010-23/2/213-222.pdf
http://www.doutorcoracao.com.br/webcontrol/upl/art_90.PDF
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