Arteriosclerose
Arteriosclerose
Arteriosclerose
Grupo: 2
Curso: Fisioterapia
Turno: Diurno
Ano: 2º
Docente
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I
Campus Universitário de Viana
Universidade Jean Piaget de Angola
(Criada pelo Decreto n. 44-A/01 de 6 de Julho de 2001)
Integrantes do grupo
I
ÍNDICE
ÍNDICE ...................................................................................................................................... II
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1
DefiniçÃO de conceitos.............................................................................................................. 2
CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 9
Além das cardiopatias, as doenças que acometem as artérias também estão classificadas
entre as DCV. As artérias despertam interesse médico e científico ao longo dos tempos.
Cerca de 200 anos d.C., Galeno demonstrou, através de um experimento, que as artérias
continham sangue. A classificação das artérias subdivide-as em artérias elásticas e musculares,
de acordo com a sua composição, havendo áreas de transição entre os diferentes tipos. A parede
arterial é composta por três camadas ou túnicas. (Roth, et al. 2018).
A mais interna é a íntima, recoberta por células endoteliais, seguida da camada média,
que contém as células musculares lisas e, mais externamente, a túnica adventícia, formada por
tecido conjuntivo, colágeno e fibras elásticas. O limite entre as túnicas, a íntima e a média é
demarcado pela lâmina elástica interna, enquanto a lâmina elástica externa marca a distinção
entre as camadas média e adventícia. Diversas doenças cursam com o comprometimento da
parede arterial. Entre elas, estão as que denominamos arteriosclerose, aterosclerose (AT),
arteriolosclerose e esclerose calcificante da média de Monckeberg (ECMM), termos
empregados no cotidiano das profissões da área da saúde e na literatura. Por vezes utilizados
como sinônimos, os quatro termos traduzem conceitos diferentes, com aspectos morfológicos
distintos.
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OBJECTIVOS DO ESTUDO
Objectivo geral
Abordar a Arteriosclerose.
Objectivos específicos
1. Conhecer a Classificação da arteriosclerose;
2. Identificar as Causas, sintomas, prevenção e tratamento da arteriosclerose;
3. Descrever as Principais complicações da arteriosclerose.
OPÇÕES METODOLÓGICAS
TIPO DE ESTUDO
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
a) Actividades funcionais
Segundo Roth, et al. (2018, p. 18), «a arteriosclerose, termo genérico para espessamento
e endurecimento da parede arterial, é a principal causa de morte no mundo ocidental».
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1. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
1.1. ARTERIOSCLEROSE
«Termo utilizado pela primeira vez por Lobstein, entre 1777 e 1835. Derivado do Grego
"Athero" = mingau, material lipídico, amolecido». (Massa, 2019).
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Inicia-se com a deposição de lípidos na íntima (formação de estrias lipídicas que evoluem
para a placa ateromatosa); posteriormente ocorre invasão da túnica subjacente e diminuição da
luz arterial; Com a invasão da túnica subjacente ocorrerá enfraquecimento da resistência
vascular com predisposição à formação de aneurismas. Com a diminuição da luz arterial
ocorrerá comprometimento do fluxo (de lamelar passa a turbulento, predispondo à trombose).
1.1.1.1.2. Complicações
Calcificações distróficas;
Hemorragias internas, as vezes para dentro do próprio ateroma, com distensão e
aumento de volume da placa ateromatosa. Outra possibilidade é a ruptura de aneurismas.
Trombose, devido á modificação do fluxo e à descamação de células endoteliais com
exposição do colágeno subendotelial, o que permite adesão e agregação plaquetária.
Como evolução poderá advir isquemia, hipotrofia ou mesmo infarto.
Embolização do trombo ou mesmo da placa ateromatosa (ulceração endotelial com
derrame de detritos ateromatosos na circulação). (Singer, 1996).
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Podem também ocorrer as "lesões complicadas" já descritas anteriormente (hemorragia
intra ateromatosa com distensão da placa ateromatosa, com consequente isquemia súbita e
infarto; ulceração endotelial, com microembolia e trombogênese; calcificação e aneurismas.).
As células musculares lisas da túnica íntima são capazes de sintetizar colágeno e fibras
elásticas (como os fibroblastos) e de fagocitar lípides do ateroma (como os macrófagos),
razão pela qual as chamou de "células mioíntimas ou mesenquimais
potenciais". Inicialmente ocorre acúmulo progressivo de lípidos nas células mioíntimas
(então chamadas "lipófagos" ou "células esponjosas") e ao longo das fibras elásticas da
limitante elástica interna.
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1.1.1.2.2. Artérias mais frequentemente afectadas:
1.1.1.3. Arteriolosclerose:
1.1.1.3.1. Tipos
Arteriolosclerose Hialina:
Arteriolosclerose Hiperplásica
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1.1.2. Causa da arteriosclerose
Um sintoma comum é angina – dor ou desconforto no peito que ocorre quando o músculo
cardíaco não obtém sangue risco em oxigênio suficiente. Angina pode ser sentina como pressão
ou dor como apertando o peito. A pessoa também pode sentir dor nos ombros, braços, pescoço,
mandíbula ou costas. Essa dor tende a piorar com actividade e ir embora quando a pessoa
descansa. Stresse emocional também pode engatilhar a dor. (Roth, 2018).
Outros sintomas de doença das artérias coronarianas são falta de fôlego e arritmias
(batimentos cardíacos irregulares).
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– carótidas (artérias do pescoço) provocam perturbações visuais, paralisias. Pode haver
desmaios ou derrame (AVC) de forma repentina;
– ilíacas ou femorais (artérias das pernas) provocam dor nas pernas ao caminhar, queda
de pelos, enfraquecimento da pele, das unhas e dos músculos, impotência (dificuldade de ereção
peniana). Pode haver gangrena de forma repentina.
Para as pessoas que não conseguem diminuir suas taxas de gordura no sangue com as
medidas acima, é necessário utilizar medicamentos. Em todos os casos, o acompanhamento
médico é fundamental.
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CONCLUSÃO
Em virtude dos factos narrados, concluímos que, na prática médica, são utilizados termos
semelhantes para descrever lesões arteriais distintas, o que pode dificultar sua compreensão.
Esta revisão propôs discutir os conceitos implicados nesses diferentes termos. Enquanto o termo
arteriosclerose abarca todas as lesões que levam ao enrijecimento arterial, a aterosclerose
compreende a presença de placas ateromatosas, com acúmulo de lipídeos na camada íntima
arterial.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Roth GA, et al. (2018).. Mortalidade global, regional e nacional por idade e sexo para 282
causas de morte em 195 países e territórios, 1980-2017: uma análise sistemática para o Estudo
Global de Carga de Doenças.. São Paulo: Atlas.
Singer, C. (1996). Uma breve história da anatomia e fisiologia desde os Gregos até Harvey.
Campinas, SP: UNICAMP;. 234 p. 5.
Wilting, J. (2002). Anatomia Vascular Integrada. In: Lanzer P, Topol EJ, editores. Medicina
Panvascular: gestão clínica integrada. Berlim, Heidelberg: Springer. pág. 50-75.
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