Resumo Psicologia No SUS - Cap 4 - Impasses e Possibilidades
Resumo Psicologia No SUS - Cap 4 - Impasses e Possibilidades
Resumo Psicologia No SUS - Cap 4 - Impasses e Possibilidades
Sobre o livro:
A obra é dividida em sete capítulos. Traz um panorama do campo das políticas públicas e
seus impactos sobre a formação e a atuação do profissional de psicologia no SUS.
Capítulos:
1 - Psicologia e políticas públicas: novas questões para a formação;
2 - Subjetividade e território: para além da interioridade;
3 - Artes da existência: Foucault, práticas clínicas e práticas sociais;
4 - Psicologia no SUS: dos impasses e das potencialidades;
5 - Formação profissional para a atuação em saúde pública;
6 - Clínica transversalizada em saúde mental;
7 - Intervenção psicossocial em saúde.
CAPÍTULO 4
A Saúde Pública psicologia ainda não era pensada como campo de atuação
relevante para a Psicologia.
Portanto, “se a psicologia trouxe importantes contribuições ao SUS, trouxe também dele
influências que marcaram definitivamente o que se entende por pela formação clínica do
psicólogo”. (pag. 100)
Busca-se então novas formas de entrada para esse campo de trabalho, começando nas
universidades:
Busca de maior equilíbrio nos currículos entre a chamada área clínica e as outras
áreas de atuação do psicólogo.
Formulação de uma nova concepção de clínica, não mais centrada no modelo
consultório privado. Compreensão ampliada do campo [saúde mental] com
destaque para o contexto social da prática clínica.
Por outro lado, Profissionais com formação mais recente (a partir de 2011), e que tiveram
contato com professores que “tem uma posição mais crítica quanto a formação do
psicólogo geralmente executam atividades mais próximas da realidade e das
necessidades das unidades de saúde.
Antecedentes:
A atuação dos psicólogos na época era voltada para a demanda infantil, para
participação em outros programas em andamento nas unidades de saúde
(puericultura, Pré-natal), conselhos de saúde e para atuação junto a instituições
comunitárias.
A expressão saúde mental era tomada de um modo genérico, sem relação com as
propostas da reforma psiquiátrica. Temos uma compreensão ampliada e genérica
do que poderia ser definido como saúde mental na rede pública. Algumas vezes ela
era entendida como sendo a parte mental da saúde geral.
“[...] ainda é necessário fazer uma análise mais acurada dos limites e
dificuldades oriundos da hegemonia da psicanálise no campo da saúde
mental...”
“Faz-se então necessário desfazer sua colagem com a clínica de consultório,
uma vez que os espaços da primeira são múltiplos – abordagem de um
morador de rua, visita domiciliar, acompanhamento terapêutico transitando
pela cidade etc” (pag. 119)
São oferecidos cuidado integral de saúde aos usuários vinculados a cada ESF,
por meio de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de
doenças, intervenção sobre os fatores de risco da população etc.
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