Bradiarritmias NSA e NAV PDF
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Nodo Sinusal
The Bradyarrhythmias: Disorders of the Sinoatrial Node
Chapter 274
Harrison’s Principles of Internal Medicine - 19th Edition
2016 – 1 pergunta
2015 – 1 pergunta
2014 – 0 perguntas
2013 – 0 perguntas
2012 – 1 pergunta
2011 – 1 pergunta
SÍMBOLOS
PERGUNTA DE EXAME
NOVIDADE NA 19ªEDIÇÃO
AS MINHAS APOSTAS
Pacemakers SUBSIDIÁRIOS
(nodo A-V, sistema
condução, miocárdio)
Potencial de
Iões
equilíbrio (mV)
Na+ +40
K+ -90
Ca++ +205
Cl- -28
CARACTERÍSTICAS DO POTENCIAL DE AÇÃO NSA
Corrente FUNNY
Mista Na+ - K+
Controla o ritmo cardíaco
Estímulo adrenérgico
Estímulo parassimpático
Possivelmente REVERSÍVEIS
Extrínsecas Considerar e corrigir antes e colocação de
pacemaker
Degenerativas
Intrínsecas Fibrose do NSA ou das ligações à aurícula
Hereditárias (raro)
Causas extrínsecas
Autonómicas
Hipersensibilidade do seio carotídeo
Estimulação vasovagal (cardioinibitória)
Fármacos Causas mais
Beta-bloqueantes BCC comuns
Antiarrítmicos (I e III) Digoxina
Adenosina Clonidina
Lítio Ivabradina (…)
HIPOtiroidismo
Apneia do sono
HIPOxia
Aspiração endotraqueal (manobra vagal) Doente
HIPOtermia crítico
HTA, disf. Resp. e
↑ Pressão intracraniana – reação de Cushing: bradicardia
RELEMBRANDO ANTIARRITMICOS… Cap. 273e
Doença de Lyme
Cap. 295: 50%
Amiloidose senil EAM inf. têm
hiperact.
Cardiopatia congénita (TGA/Cx Mustard e Fontan) parassimpática
Traumatismo torácico
Causas intrínsecas Variante SNSD
taquicardia-bradicardia
Familiar
Ataxia de Friedreich
Forma Forma
Autossómica Dominante Autossómica Recessiva
ESTRUTURA
Corrente pacemaker If Canal de sódio cardíaco
AFETADA
GENE
HCN4 SCN5A
Cromossoma 15 Cromossoma 3
Causas intrínsecas Variante SNSD
taquicardia-bradicardia
Familiar
Ataxia de Friedreich
RELEMBRANDO… Capítulo
287
PERGUNTA EXTRA!
Em relação à doença do NSA, assinale a opção falsa:
Eletrocardiograma
SEM ondas P
Prolongamento da condução
1ºgrau
ECG: não visível
Condução intermitente
ECG: ausência intermitente ondas P, ritmo regularmente irregular
2ºgrau
Tipo I – prolongamento progressivo da condução -> pausa
Tipo II – sem alterações na condução antes da pausa
= Bloqueio completo
3ºgrau
ECG: ausência de ondas P
BRADICADIA PAUSA/PARAGEM BLOQUEIO DE TAQUICARDIA INCOMPETÊNCIA
SINUSAL SINUSAL SAÍDA (SNSD) CRONOTRÓPICA
Doença
↑TRNS ↑TCNS ↓ FCI intrínseca
NSA (S e E)
PERGUNTA EXTRA!
Relativamente à disfunção do NSA, assinale a opção VERDADEIRA:
Tratamento é sintomático
FUNDAMENTAL: ↑ TRNS Bloq. saída NSA
- Correlação ritmo – sintomas Βeta-bloqueante
Anti-arrítmicos I e III
- Excluir causas extrínsecas BCC
Fármacos Pacemaker
Papel limitado: Intervenção terapêutica primária se disf.
- Digitálicos (↓ TRNS) NSA sintomática
- Isoproterenol e Atropina (ev agudamente)
- Teofilina (aguda e cronicamente)
cuidado Sínd. Taqui-Bradi (↑ Frequência TSV);
Cardiopatia estrutural (↑ Risco TV’s graves).
Por vezes NÃO requer tratamento específico ou apenas
suporte temporário
EAM inferior ou posterior COMUM
Síncope vasovagal
Síndrome do Pacemaker:
Pulsações no pescoço, fadiga, palpitações, tosse, confusão, dispneia de
esforço, tonturas, síncope
↑ PVJ, ondas a em canhão, sinais de ICC (edema, fervores, S3)
Tx: mudar modo de pace -> manter sincronia AV
Assincronia VE
CLASSE III
Síncope vasovagal
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SÍMBOLOS
PERGUNTA DE EXAME
NOVIDADE NA 19ªEDIÇÃO
AS MINHAS APOSTAS
BAV
Frequência ventricular
ineficaz
(fadiga, síncope, morte*)
Tracto AV
Próximo aos anéis aórtico, mitral e tricúspide
Vulnerável a lesão em caso de valvulopatia
ou respetiva cirurgia
(atravessa corpo fibroso central)
Feixe de His
Divide-se em:
Ramo Direito – atravessa o VD
Ramo Esquerdo – porção septal VE
Fibras de Purkinje
Cobrem superfície endocárdica do VD e VE
NSA NAV Ramos His Purkinje
Superf.
Zona Epicárdio Subendocárdio Subendocárdio
Endocárdio
Única
Dupla Dupla
Artéria NSA
Artéria NAV + Perfurantes
Irrigação (55-60% Cor.
1ª perfurante septais DAE +
Dta, 40-45%
septal DAE ramos DPost.
Cx Esq)
Capítulo
272
ZONA DE TRANSIÇÃO
Entre a aurícula e a porção compacta
(fenótipo elétrico intermédio)
Condução decremental
Atraso na condução com frequências de
estimulação progressivamente mais
rápidas
ZONA COMPACTA
1. Despolarizadas (potencial repouso
-60mV) - Ø Ik1
2. Baixa amplitude Ø INa;
Fase 0 - ICa-L
3. Fase 0 – upstroke lento
4. Fase 4 – despol. diastólica
Despolarização: If, ICa-L, ICa-T, INCX 5. Resistência de alta intensidade
Repolarização: IKr, IKAch
6. Insensibilidade relativa ao [K+]
Despolarização
Despolarização Menor
Fase 4 diastólica lenta (a +
diastólica lenta automatismo
rápida)
Fase 0 Lenta (Ca2+) Lenta (Ca2+) Rápida (Na+)
PERGUNTA EXTRA!
Considerando o feixe de His e os seus ramos, assinale a opção
INCORRETA:
1. Apresenta a condução mais rápida do coração;
≈ NSA
Autonómicas, Metabólicas, Endócrinas, Farmacológicas
Funcionais Tendem a ser REVERSÍVEIS (extrínsecas)
Gravidade
CLASSIFICAÇÃO (1º-3ºG)
Localização
CAUSAS FUNCIONAIS Tónus vagal ↑ durante o sono ou em atletas
pode estar associado a TODOS os graus de BAV
formas +
persistentes
Capítulo
287
Também disfunção NSA
CAUSAS ESTRUTURAIS
Criança tem coração estruturalmente normal
SCN5A
Raro
Iatrogénicas
+
BAV com CHD Cx vv aórtica ou mitral, Cx transp. GV,
Cx CIV ou CIA (raro)
Transposição grandes CIA ostium primum
vasos Def. coxins Também disfunção NSA
CIV
Alguns def. ventriculares isolados
CHECK-LIST
SCN5A
Síndrome
Brugada
Forma AR do Síndrome QT
SNSD longo tipo 3 Em 25% dos doentes; AD
2. 10% dos doentes com cardite por doença de Lyme desenvolvem BAV;
Ramos His
NAV
Descentende anterior
Artéria NAV - 85% da
esquerda + ramos
coronária direita
descendente posterior
EAM inferior EAM anterior
Grau ≥ 2º e 3º
Complexo nodal AV distal e
Bloqueio NAV
infranodal (His + ramos)
Ritmo de escape Estável Instável
Falha na
condução
Intermitente
2º grau
Persistente
3º grau
BAV 1ºGRAU Capítulo 268
Normal 120-200ms
Intervalo PR > 200ms
Prolongamento da condução na junção AV (+++ NAV, aurículas, feixe His,
His-Purkinje)
QRS QRS
estreito alargado
++ proximal ++ distal
Falha intermitente da condução do impulso elétrico das
BAV 2ºGRAU aurículas para os ventrículos
Mobitz I
(Wenckeback)
↑ progressivo PR +
condução intermitente
↓ RR
Pausa (< 2x RR precedente)
Após a pausa tem PR +
curto que o precedente à
pausa
Condução decremental NAV
0,20s
1º
NAV 0,30-0,20
+0,10s = 0,10s RR
0,30s
2º 0,30-0,38
NAV
+0,08s = 0,08s RR
0,38s
3º
NAV 0,43-0,38
+0,05s = 0,05s RR
0,43s
4º
NAV
Falha intermitente da condução do impulso elétrico das
BAV 2ºGRAU aurículas para os ventrículos
Mobitz II
Ø alterações PR ou RR+
falha condução
intermitente
PIOR PROGNÓSTICO
- Bloqueio
BAV 3ºGRAU Falha completa da condução AV
distal ao
NAV
- Doença
avançada do
BAV ALTO
sistema de
GRAU Intermédio entre 2 e 3º graus
condução
QRS ESTREITO QRS ALARGADO
Bloqueio NAV ou His proximal Bloqueio His distal ou ramos
Ritmo de escape junção AV Ritmo de escape distal
++ Rápido ++Lento
++Estável - - Estável
BAV 1ºGrau
BAV 2ªGrau Mobitz I
NODAL OU INFRA-NODAL?
Parassimpático
- Manobras vagais NAV ↓ condução
- Massagem do seio carotídeo Infra-nodal =/↑
Simpático
- Atropina, Isoproterenol NAV ↑ condução
- Exercício Infra-nodal ↓
RESUMINDO…
TRNS < 1500ms; < 550ms corr.
NSA
TCNS < 125ms
AH < 130ms
NAV
HV ≤ 55ms
Frequência produzida por pacemaker pode revelar BAV anormal
Ciclos curtos de pacing atrial – NORMAL
BAV 2ºG MOBITZ I
Ciclos > 500ms (FC<120bpm), Ø ↑ tónus vagal - ANORMAL
intranodal
βB, BCC, Digitálicos
Prolongamento AH DDx
↑ tónus vagal
excepto
Pacing com frequências rápidas ANORMAL
RESUMINDO…
10%
Adultos jovens: 10% BAV transitório por ↑ tónus vagal
* geralmente
1) Introdução
2) Estrutura e Fisiologia
3) Etiologia
4) ECG
5) Exames Diagnósticos
6) Tratamento
Excluir causas extrínsecas (fármacos, isquémia,…)
PACEMAKER
Principal intervenção terapêutica se
doença NAV sintomática
Transcutâneo
(minutos)*
Definitivo Temporário
Transvenoso
• Muito eficaz por curtos períodos!!
* (dias)
• A longo prazo: desconforto; perda de eficácia
Apesar de NÃO existirem estudos randomizados, NÃO há alternativas terapêuticas eficazes
PAUSAS
Até 3 seg Comuns em atletas acordados.
Idosos assintomáticos;
Dx hipersensibilidade seio carotídeo;
> 3 seg
BAV alto/3º grau + períodos de assistolia
> 3seg -> indicação classe I pacemaker.
CLASSE I
CLASSE III
BAV transitório + Ø alterações condução intraventricular
BAV transitório + bloq. Ramo anterior esquerdo isolado
Bloqueio isolado ramo anterior esquerdo adquirido
CLASSE I
Capítulo
295
PACEMAKER NOS BLOQUEIOS BI E TRIFASCICULAR CRÓNICOS
Capítulo
RELEMBRANDO… 268
CLASSE IIb
DNM com qualquer grau de bloqueio fascicular, independentemente dos sintomas (risco evolução
para doenças de condução AV)
CLASSE III
Bloqueio fascicular Ø BAV Ø sintomas
Bloqueio fascicular + BAV 1ºG assintomático
Modo de pacing COM sincronia AV
1. Um doente com BAV alto grau, associado a períodos de assistolia >3s, tem indicação de classe I
para colocação de pacemaker;
3. A presença de BAV, de qualquer grau, num doente assintomático com distrofia miotónica, é uma
indicação de classe I para colocação de pacemaker;
4. Deve-se colocar pacemaker em todos os doentes sintomáticos com BAV 2º/3º grau irreversível,
independentemente da causa do bloqueio;
5. A existência de doença do NSA com FA associada a bradicardia e pausas >5s é uma indicação de
classe I para colocação de pacemaker
PERGUNTA EXTRA!
No que toca às indicações para colocação de pacemaker definitivo, indique qual das seguintes
afirmações é FALSA:
1. Um doente com BAV alto grau, associado a períodos de assistolia >3s, tem indicação de classe I
para colocação de pacemaker;
3. A presença de BAV, de qualquer grau, num doente assintomático com distrofia miotónica, é uma
indicação de classe I para colocação de pacemaker;
Classe IIb
4. Deve-se colocar pacemaker em todos os doentes sintomáticos com BAV 2º/3º grau irreversível,
independentemente da causa do bloqueio;
5. A existência de doença do NSA com FA associada a bradicardia e pausas >5s é uma indicação de
classe I para colocação de pacemaker
CHECK-POINT
- Localização anatómica NSA e NAV?
NSA – epicárdio; NAV - subendocárdio
- Qual o local com condução mais rápida?
Feixe de His
- QRS e prognóstico no EAM inferior. E no EAM anterior?
QRS estreito – melhor Px; QRS largo – pior Px
- Qual o intervalo PR no BAV 1ºGrau?
PR>200ms
- Qual o localização habitual BAV 2ºG Mobitz I?
NAV
- Quais as diferenças entre BAV 2ºGrau Mobitz I e II?
Mobitz II – + distal, + atraso intraventricular, > probabilidade evoluir p/ graus + elevados BAV
- Quais os valores normais intervalos AH e HV?
AH <130ms; HA ≤ 55ms
- Qual a percentagem de doentes com HV>100ms que evolui para BAV
completo por ano?
10%
PERGUNTA DE EXAME (2012)
Em relação às bradiarritmias, assinale a opção falsa:
4. O aumento do tónus vagai durante o sono ou em atletas pode estar associado a bloqueio
aurículo-ventricular de 1ou 2.° grau, mas não a bloqueio aurículo-ventricular de 3.° grau;
5. A disfunção do nódulo sinusal não está associada a aumento da mortalidade, pelo que o objectivo
da terapêutica é o alívio de sintomas.
PERGUNTA DE EXAME (2012)
Em relação às bradiarritmias, assinale a opção falsa:
4. O aumento do tónus vagai durante o sono ou em atletas pode estar associado a bloqueio
aurículo-ventricular de 1ou 2.° grau, mas não a bloqueio aurículo-ventricular de 3.° grau;
5. A disfunção do nódulo sinusal não está associada a aumento da mortalidade, pelo que o objectivo
da terapêutica é o alívio de sintomas.
PERGUNTA DE EXAME (2010)
A propósito da bradicardia, assinale a opção falsa:
1. Dos doentes com a variante bradi-taqui da doença do nódulo sinusal têm um risco de
tromboembolismo similar ao dos doentes em fibrilação auricular;
2. A forma autossómica dominante da doença do nódulo sinusal que se conjuga com taquicardia
supraventricular tem sido ligada a mutações no gene HCN4 do cromossoma 17;
4. As causas mais comuns de bradicardia patológica são a doença do nódulo sinusal e o bloqueio da
condução aurículoventricular;
5. Metade a um terço dos indivíduos com doença do nódulo sinusal evolui para taquicardia
supraventricular, habitualmente fibrilhação ou flutter auricular.
PERGUNTA DE EXAME (2010)
A propósito da bradicardia, assinale a opção falsa:
1. Dos doentes com a variante bradi-taqui da doença do nódulo sinusal têm um risco de
tromboembolismo similar ao dos doentes em fibrilação auricular;
2. A forma autossómica dominante da doença do nódulo sinusal que se conjuga com taquicardia
supraventricular tem sido ligada a mutações no gene HCN4 do cromossoma 17;
4. As causas mais comuns de bradicardia patológica são a doença do nódulo sinusal e o bloqueio da
condução aurículoventricular;
5. Metade a um terço dos indivíduos com doença do nódulo sinusal evolui para taquicardia
supraventricular, habitualmente fibrilhação ou flutter auricular.
AS MINHAS APOSTAS
(NUNCA SAIU EM EXAME)
- DDx entre disfunção NSA e bradicardia sinusal é difícil sobretudo nos jovens;
- Características do potencial de ação do tecido nodal;
- As várias etiologias de disfunção do NSA;
- Alguns doentes sintomáticos com disfunção NSA melhoram quando desenvolvem
FA pelo ↑ da FC ;
- O bloqueio de saída do NSA de 1ºgrau não é visível no ECG;
- Sintomas na ausência de bradicardia sinusal pode ser suficiente para excluir o
diagnóstico de disfunção NSA;
- ↑TRNS + ↑TCNS + ↓ FCI -> Doença intrínseca NSA (S e E);
AS MINHAS APOSTAS
(NUNCA SAIU EM EXAME)