Cirurgia Do Aparelho Digestivo - Aula 01
Cirurgia Do Aparelho Digestivo - Aula 01
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AULA 01
Na região cervical o esôfago está à esquerda da linha média. O acesso é por cervicotomia
esquerda. No tórax o acesso é por toracotomia direita. No terço inferior do tórax é
toracotomia esquerda e quando no abdômen é laparotomia
Irrigação arterial – esôfago cervical é irrigado pela a. tireoidiana inferior (ramo da subclávia).
Esofago médio ramos direto da aorta. Esôfago inferior é irrigado por artérias da gástrica
esquerda, que é ramo do tronco celíaco. A drenagem do esôfago abdominal é para o sistema
porta. Se há hipertensão portal, começa a ter refluxo desse sistema, desenvolvendo varizes de
esôfago
Drenagem linfática – muito ampla. Tanto para a porção cervical, como para a mediastinal,
torácica e abdominal.
Musculatura – 1/3 proximal – musculatura estriada. 2/3 distais – musculatura lisa. Camada
circular interana, camada externa longitudinal. Esôfago não tem camada serosa – câncer
invade muito rápido e deiscência de sutura é frequente.
Histologia – 90% epitélio pavimentoso estratificado, com exceção dos 1-2cm distais, que é
cilíndrico. Carcinoma epidermoide é o mais comum. Quando chega no final do esôfago, o mais
comum é o adenocarcinoma
DISTURBIOS DE MOTILIDADE
Espasmo esofágico difuso – contrações de seguimentos do esôfago de grande amplitude não
seguida de ondas peristálticas com relaxamento do EEI normal. Sintomas – dor retroestarnal,
pode irradiar para o dorso, pescoço, orelha, mandíbula ouu membros superiores, podendo ser
confundido com angina. A dor é autoliminatada. Dx – manometria. EED – esôfago em saca-
rolhas, múltiplos espasmos no corpo do esôfago. Geralmente idiopático, mas com forte
relação com fatores psicológicos (estresse, ansiedade e depressão).
DISTURBIO DO EEI
Hipotonia do EEI
DRGE
Falha dos elementos da Barreira anti-RGE – EEI, presença do esôfago intra-abdominal, hiato
esofáfico estreito, ângulo de Hiss. Aumento da produção ácida gástrica
Hernia de hiato – proutusão de um órgão intra-abdominal para dentro do tórax pelo hiato
esofágico. Hérnia de deslizamento (quando a junção esôfago gástrica sobe por 2cm acima do
pinçamento diafragmático) paraesofagiana (quando o fundo gástrico hérnia). Dx – EDA (padrão
ouro). Rx de tórax perfil – nível hidroaéreo no mediastino posterior. Esofagograma.
Classificação
I – hérnia de deslizamento
II – hérnia paraesofagiana
III – hérnia mista
IV – hérnia + estruturas intra-abdominais dentro do tórax
60% Leiomioma
20% Cistos
5% Pólipos
95% EPIDERMOIDE
60% ocorrem em nível de esôfago médio
2,5-8% são adenocarcinoma
JGE – tumores com distância de até 5cm da JEG que se extendam para o esôfago são
classificados e estadiados como esôfago. Tumores com distância maior que 5cm da JGE que se
extendam para o estômago sem comprometer esôfago, ou que se extendem do esôfago para o
estomado mais de 5cm da JGE para baixo são classificados e estadiados como estomago.