Caderno de Programação - Abrapso Minas 2018
Caderno de Programação - Abrapso Minas 2018
Caderno de Programação - Abrapso Minas 2018
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Caderno de Programação
XXI Encontro Regional da ABRAPSO Minas
Caderno de Programação
01 a 03 de novembro de 2018
Belo Horizonte/MG
SOBRE O EVENTO
Nome Instituição
Aline Aparecida Rabelo Santo Agostinho – Montes Claros
Andréa Moreira Lima UNA/ ABRAPSO Regional Minas
Arnaldo M. Santos Júnior UFSJ /Núcleo ABRAPSO Divinópolis
Breno S. Martins Figueredo PUC Minas
Cíntia Maria Teixeira UNI-BH / Núcleo ABRAPSO BH
Dalcira Ferrão CRP-MG
Deborah Akerman SEDESE/IEC PUC Minas
Desirèe de O. Carneiro Silva FEAD
Eduardo Teixeira Rodrigues UNA
Elys Aline Brandão Silva UNA
Erick Teixeira Gonçalves PUC Minas / Núcleo ABRAPSO BH
Gabriela Silva Nascimento UNA
Hallan Lincoln Santana UNA
Harrison Lucas R. de Freitas UNA
Jaciany Serafim FASI/ FUNORTE Montes Claros
Janiele D.S. Dias FEAD
Jeanyce Gabriela Araújo FEAD / Núcleo ABRAPSO BH
Jennifer Garcia Brandão UNA
João Henrique de Sousa Santos Uni-BH / Núcleo ABRAPSO BH
Lilian Cristina Núcleo ABRAPSO Divinópolis
Luiz Carlos C. Branco Rena PUC Minas (Betim)
Luiz Felipe Viana Cardoso Faculdade Pitágoras Betim/ ABRAPSO
Regional Minas
Manoela da Silva Costa Marra PUC Minas / ABRAPSO Regional
Minas 6
Márcia M. Saadallah PUC Minas / CRP04
Marcos Vieira Silva UFSJ
Marilia Novais Mata Machado UFMG / UFSJ
Mateus C. Rodrigues UNA
Paula Ângela de Paula PUC Minas (Betim)
Simone F. de Oliveira UNA
Tayane Rogeria Lino UNA-BD / ABRAPSO Regional Minas
Tereza Cristina Peixoto UNA
Thais Francielle UNA-BD
Thereza C. de J. Nakashima UNA
Mariana Martins da Silva PUC Minas (Betim)
REALIZAÇÃO
Associação Brasileira de Psicologia Social – Regional Minas Gerais
Centro Universitário UNA
APOIO
Conselho Federal de Psicologia
Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais
Universidade Federal de Minas Gerais
Tacho de Minas
NÚCLEOS DA REGIONAL MINAS GERAIS DA ABRAPSO
BELO HORIZONTE
Coordenadora: Cíntia Maria Teixeira 98613-0040 7
Coordenador: João Henrique de Sousa Santos 98828-6609
BETIM
Coordenadora: Paula de Paula (pauladepaula@uol.com.br)
DIVINÓPOLIS
Coordenador: Arnaldo M. Santos Júnior (arnaldojunior.luz@gmail.com)
Coordenadora: Lílian Cristina Soares (lilianpsico2011@yahoo.com.br)
JUIZ DE FORA
Coordenadora: Conrado Pável de Oliveira (conradopavel@yahoo.com.br)
MONTES CLAROS
Coordenação do núcleo: Profa. Jaciany Serafim
SUL DE MINAS
Coordenadora: Camila Claudiano Quina Pereira
(camilacquina@gmail.com)
UBERLÂNDIA
Coordenadora: Tayná Portilho (tay_portilho@hotmail.com)
VALE DO AÇO
Coordenador: Antônio Honório Ferreira (antoniohonorio@uol.com.br)
COMISSÃO CIENTÍFICA
17
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
13h
Credenciamento
Hall de entrada do Campus Aimorés do Centro Universitário UNA
18
14h às 17h
Minicursos:
MINICURSO 07: O que é lugar de fala? Invenções subjetivas nas trajetórias de negros e
negras, apontamentos sociais e clínicos.
Ricardo Dias de Castro (FCV e Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão Conexões de Saberes
- UFMG); Tayane Rogéria Lino (Centro Universitário UNA e Núcleo de Ensino, Pesquisa e
Extensão Conexões de Saberes - UFMG); Thaís Francielle Alves (Centro Universitário UNA) 19
Sala 902 – UNA Aimorés
18h30
Abertura
Maria das Graças de Lima – Presidenta da ABRAPSO Nacional
Representante do Conselho Federal de Psicologia
Dalcira Ferrão – Presidenta do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais
Cláudia Mayorga – Pró-Reitora de Extensão da UFMG
Carolina Marra Simões Coelho – Vice-presidenta Acadêmica do Grupo Ânima
Edvander Moura – Diretor do Campus Barro Preto e Aimorés do Centro Universitário UNA
Eliane Pimenta – Coordenadora do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNA
Andréa Moreira Lima – Vice-presidenta da ABRAPSO Regional Minas Gerais
Auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais – Avenida João
Pinheiro, 100, Centro – Belo Horizonte
19h
Conferência de Abertura: “Psicologia Social Crítica: tecendo redes e articulando
resistências em contextos de retrocessos"
Conferencista: Claudia Andréa Mayorga Borges – Universidade Federal de Minas Gerais
Mediadora: Carolina Marra Simões Coelho – Vice-presidenta Acadêmica do Grupo Ânima
Auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais – Avenida João
Pinheiro, 100, Centro – Belo Horizonte
8h30 às 10h30
Grupos de Trabalhos (Sessão 1)
20
Sala 801 – UNA Aimorés
Estudo preliminar sobre levantamento de dados sobre crime de furto/ roubo num
presídio de MG
Valdecir Wilson Vieira (Servidor Público)
10h45 às 12h
Apresentação dos Pôsteres
Hall de entrada do Campus Aimorés do Centro Universitário UNA
12h às 13h30
Almoço
13h30 às 15h30
Mesas redondas (Sessão 1):
15h30 às 17h
Lançamento de livros e Momento Cultural
Hall de entrada do Campus Aimorés do Centro Universitário UNA
17h ás 19h
Mesas redondas (Sessão 2):
19h às 21h
Rodas de Conversa
37
Atuação da Psicologia no sistema prisional: limites entre a construção do
criminoso e o processo de ressocialização
Tiago Antônio de Pádua (Servidor público estadual do sistema prisional. Pesquisador no
LABTRAB/FAFICH - UFMG)
8h30 às 10h30
Grupos de Trabalhos (Sessão 2)
44
Sala 801 – UNA Aimorés
51
10h30 às 12h
Assembleia da ABRAPSO Regional Minas Gerais
Auditório Principal – Andar A1 da UNA Aimorés
12h às 13h30
Almoço
13h30 às 15h30
Mesas redondas (Sessão 3):
16h
Mesa de encerramento com a Diretoria da ABRAPSO Minas Gerais (Gestão
2018/2019)
Vice-presidenta: Andréa Moreira Lima (Centro Universitário UNA Campus Barro Preto)
Secretária: Tayane Lino (Centro Universitário UNA Bom Despacho)
Tesoureiro: Luiz Felipe Viana Cardoso (Faculdade Pitágoras Betim)
Representante discente: Manoela da Silva C. Marra (Pontifica Universidade Católica de
Minas Gerais)
Auditório Principal – Andar A1 da UNA Aimorés
LISTA DE LANÇAMENTO DE LIVROS
1968 foi um ano para não se esquecer na história política do Brasil e do mundo. Um
ano mítico que ficou no imaginário social de toda uma geração de jovens como pleno
de utopias, de sonhos de liberdade e de ações revolucionárias, na política e na cultura.
O livro relata um acontecimento, como um advento propulsor e aberto a
incessantes acontecimentos: a prisão dos padres franceses e do diácono brasileiro, em
novembro de 1968, na Igreja do Horto, em Belo Horizonte, quatro anos após golpe
civil-militar de 1964, e no bojo do AI-5, de dezembro de 1968. A prisão dos padres
franceses teve o propósito de desarticular as lideranças juvenis, sobretudo do meio
operário e estudantil, e quebrar a “ala progressista” da Igreja Católica. Naqueles tristes
anos que se seguiram, conseguiram em parte seu intento. Dispersou as lideranças da
Ação Católica, sobretudo a JOC (Juventude Operária Católica e a JUC (Juventude
Universitária Católica). Fez retroceder o projeto de evangelização da Congregação dos
Assuncionistas em Belo Horizonte. Aprofundou a divisão interna do clero, mas levaram
a hierarquia da Igreja para a oposição. E, paradoxalmente, fortalecendo a sua ala de
renovação popular, que se frutificou em centenas de comunidades eclesiais de base por
todo o país, nas décadas de 1970 e 1980. Dez anos após a promulgação do AI-5, a
organização sindical e os movimentos populares emergiram em “novos movimentos
sociais” de resistência com diferentes formas de lutas pela democracia de base e
condições de vida. Nesse contexto de efervescência e repressão, dos anos 60, a
psicologia, como profissão, foi regulamentada, não como uma emergência crítico-social
e de defesa dos direitos humanos, mas como uma estratégia elitista de controle e de
adaptação social. Utilizando-se da metodologia da História Oral, os autores recolheram
18 depoimentos de jovens, catequistas, trabalhadores e moradores, que estiveram
envolvidos naqueles acontecimentos. Numa perspectiva de “dar voz aos anônimos” no
sentido da “Nova História” de Jaques Le Golff (2007); da “escuta e a da fala” dos
próprios sujeitos da história, como nos ensina a sociologia clínica e crítica de E.
Enriquez(1996).
A Psicologia Social brasileira a partir dos anos 80 deu um salto teórico sob a batuta
crítica de Sílvia Lane, em parceria com outros pesquisadores da América Latina como
Martin Baró, contra o caráter adaptador da Psicologia e seu isolamento das questões
sociais. Desde então, essa crítica foi se consolidando teoricamente, por meio de
pesquisas sobre os graves problemas sociais de nosso pais e do continente latino
americano. A presente coletânea reúne textos que, inspirados por esse brado
acadêmico, adotam a desigualdade e as violências dela decorrentes como objeto de
estudo da Psicologia Social. Ressaltam que as análises não se reduzem à compreensão
das marcas que as determinações deixam em nossos corpos e mentes. Entendem que
o fenômeno psicossocial está inserido na estrutura e organização capitalista de
expropriação (HARVEY, 2004) da sociedade brasileira, mas vão além, escutam e
analisam a força de resistência e transformação da subjetividade, rebatendo a
concepção tradicional das ciências humanas e sociais de subjetividade assujeitada,
reacionária e da ordem do erro e da patologia. Propõem o pressuposto da “subjetividade
revolucionária” (SAWAIA e SILVA, 2018) que denuncia a falsa dicotomia entre liberdade
e determinação social.
56
AGRADECIMENTOS