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E MOVIMENTAÇÃO MODERNA
PONTES
ROLANTES
REV. 2
2009
PONTES ROLANTES
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INDICE
ASSUNTO PÁGINA
1 – INTRODUÇÃO 3
1.1 – OBJETIVO 3
1.2 – GARANTIA 3
1.3 – RESTRIÇÕES À GARANTIA 3
1.4 – SUPORTE TÉCNICO 3
2 – NORMAS TÉCNICAS 4
3 – CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 4
3.1 – FLECHA 4
3.2 – MATERIAL DAS VIGAS, CABECEIRAS E CARROS 4
3.3 – TIPO DE VIGAS 4
3.4 – CABECEIRAS 4
3.5 – RODAS DAS PONTES E DOS CARROS 4
3.6 – EIXOS 4
5 – ESPECIFICAÇÃO DE PINTURA 7
6 – INSPEÇÕES E TESTES 7
7 – TESTES DE FUNCIONAMENTO 7
8 – MANUTENÇÃO 8
9 – OPERAÇÃO 9
10 – INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA 9
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1 – INTRODUÇÃO
1.1 – OBJETIVO
Este Manual tem a finalidade de orientar e informar tecnicamente nossos Clientes sobre as
especificações, manutenção e operação das Pontes Rolantes de nossa fabricação, visando o melhor
desempenho destes equipamentos.
1.2 – GARANTIA
Garantimos nossas Pontes Rolantes por um período de 12 meses, a contar da data da Nota Fiscal.
Não estão cobertos pela garantia, componentes comprometidos por desgaste natural ou por mau uso.
Sendo a montagem executada pela SAMM, a garantia vigorará a partir da conclusão dos testes de
carga e da liberação do equipamento pelos nossos técnicos.
A SAMM poderá ser contratada somente para a execução dos testes de carga; neste caso, o prazo
de garantia vigorará a partir da liberação do equipamento pelos técnicos da SAMM.
SAMM – OPA – MT – PR – REV. 2
SAMM MANUAL TÉCNICO
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2 – NORMAS TÉCNICAS
2.2 – CLASSIFICAÇÃO
NBR 8400
2.3 – ESTRUTURAS
NBR 8400
2.4 – GANCHOS
DIN 15401
2.5 – RODAS
NBR 8400
3 – CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
3.5 – Material das rodas das pontes e dos carros: .............................. GGG-50 – ASTM A-536
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4.2 – CABECEIRAS
As cabeceiras são fabricadas em chapas dobradas, soldadas em forma de caixa, com reforços internos.
Cada cabeceira é provida de duas rodas, sendo uma motora e outra movida.
As rodas, com diâmetros padronizados são bi-flangeadas, fabricadas em ferro fundido nodular perlítico GGG-50
e giram sobre rolamentos.
Para permitir que as rodas se desloquem sobre os trilhos de rolamento, da melhor forma, são utilizados roletes
de guia.
Nas extremidades de cada cabeceira são colocados Batedores de borracha (pára-choques), apropriados para
absorção da energia cinética provocada por impacto nos batentes fins de curso.
Opcionalmente, podem ser fornecidas Chaves Limite, tipo Fim de Curso, de reação automática.
A união das cabeceiras e vigas principais é feita através de parafusos de alta resistência.
A translação da Ponte é feita por unidades motoredutoras com freio e rodas acopladas diretamente
às cabeceiras flangeadas, com acionamento independente. Neste caso, o redutor e o moto freio,
formam uma única peça que, adequadamente adaptada à cabeceira, transmite o movimento à
engrenagem da roda, através de um pinhão montado no eixo de saída do redutor.
Os motores são de curto circuito, assíncronos tipo gaiola, rotor cilíndrico com freio automático.
O redutor é totalmente vedado e as engrenagens trabalham em banho de óleo com eixos girando
sobre rolamentos.
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4.6 – TALHAS
As Pontes Rolantes com capacidade até 5.000 kg. podem ser equipadas com Talhas Elétricas de
Corrente.
Para maiores capacidades as Talhas serão do tipo Cabo de Aço.
A) Caixa de Engrenagens:
Engrenagens de precisão, em aço de alta qualidade, contidas em carcaça de ferro fundido.
São utilizados rolamentos de rolos e de esferas em todos os pontos de atrito.
B) Motor Cônico:
Motor de rotor de gaiola, trifásico, tipo cônico, isolação classe “F” (ABNT), proporcionando proteção
contra umidade e atendendo às exigências de segurança contra vibrações.
C) Micro Velocidade:
Item Opcional: sob pedido, poderá ser fornecido Micro Motor, que permite uma velocidade lenta de
levantamento de até 1 /10 da principal, recurso importante nas manobras de cargas.
D) Sistema de Freios:
Projetado para ser um sistema simples e livre de manutenção, pois somente um ajuste externo é
necessário para se evitar o desgaste excessivo. Os motores com rotor cônico tem um movimento axial do
rotor que é utilizado para acionar o freio.
E) Tambor do Cabo:
Calandrado, soldado e usinado em aço de alta qualidade. É acionado pela caixa de engrenagens através
de uma engrenagem interna e é suportado por rolamentos de grande diâmetro. Possui ranhuras que
facilitam o funcionamento do cabo de aço.
F) Guia do Cabo:
Guia do cabo que assegura o correto enrolamento do cabo de aço no tambor.
G) Chave Limite:
Chave limite com pontos ajustáveis para as posições superior e inferior do gancho. É acionada pelo guia
de cabo através de limitadores reguláveis, montados em barra deslizante.
H) Cabo de Aço:
Utilizados cabos de construção 6 x 41 WS (Warrington-Seale) + AF (Alma de Fibra), torção regular, pré-
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formado, min. 180 kgf/mm I.P.S. (“Improved Plow Steel”), com relações adequadas aos diâmetros
tambor e polias, atendendo às Normas e garantindo maior durabilidade do cabo.
I) Fiação:
Totalmente especificada e dimensionada em conformidade com a Norma ABNT NBR 5410.
J) Sistema de Comando:
Botoeira pendente permitindo conexão de até 12 movimentos, com sistema de reversão por teclas, tipo
SWH 4, com classe de proteção IP 54, isolamento até 600 V e capacidade para 20 A. Construída com
caixa de poliéster reforçado com fibra de vidro atendendo as normas de fabricação DIN. 40.050.
K) Formas construtivas:
Conforme necessidade, podemos ofertar outras opções de forma construtiva, de velocidade na elevação
e na translação.
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5.2 – PINTURA
- Pintura Final: 02 (duas) demãos de Tinta Epóxi Fundo e Acabamento, de alta resistência, na cor
Amarelo Segurança MUNSELL 5Y 8/12.
Espessura final da película de tinta seca ≥ 250 micrometros
OBS.:
2) Superfícies que não podem ser pintadas são protegidas com verniz.
6 – INSPEÇÕES E TESTES
7 – TESTES DE FUNCIONAMENTO
Após a montagem final, a SAMM executa Testes de Funcionamento, nas instalações do Cliente, conforme
Roteiro de Inspeção Padrão.
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8 – MANUTENÇÃO
A manutenção de uma Ponte Rolante é um fator de grande importância, não só para sua vida útil, mas
principalmente por questões de segurança.
As Pontes Rolantes SAMM necessitam de muito pouca manutenção. Uma manutenção preventiva pode
ser executada com uma simples inspeção visual, porém, a colaboração do operador é fundamental, pois,
é ele quem diariamente, antes de iniciar ou ao terminar a operação, deve executar a inspeção geral de
seus componentes básicos.
Apresentamos abaixo um quadro sugerido de manutenção preventiva de Ponte Rolante equipada com
Talha Elétrica de Cabo de Aço, para um regime de trabalho do Grupo 1Am:
OBS. Para manutenção preventiva de Talhas Elétricas de Corrente, vide Manual de Instruções.
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9 – OPERAÇÃO
Para uma operação segura e eficiente, recomendamos que o Operador utilize o seguinte Roteiro:
o
1 . – INSPEÇÃO INICIAL
o
2 . – TESTES DE FUNCIONAMENTO
o
4 . – OPERAÇÃO COM CARGA
10 – INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
10.1 Somente operador treinado e devidamente habilitado pode operar este tipo de equipamento.
10.2 Antes de iniciar a operação, efetuar a inspeção inicial de forma consciente e completa.
10.3 Manter os equipamentos e as áreas de movimentação sempre limpas.
10.4 Não sobrecarregar o equipamento. Observar sempre a placa de identificação de capacidade.
10.5 Nunca operar o equipamento, além do limite do regime de trabalho recomendado.
10.6 Não pegar ou puxar cargas lateralmente (em ângulo), evitando o efeito pêndulo.
10.7 Levantar a carga gradualmente, para tirar a folga do acessório.
10.8 Nunca transportar cargas por cima das pessoas.
10.9 Nunca deixar ganchos pendurados na altura da cabeça de uma pessoa.
10.10 Efetuar manutenções preventivas e corretivas.
10.11 Desligar totalmente a corrente elétrica, quando efetuar trabalhos de manutenção.
10.12 Após manutenções, apertar todas as fixações e proteções.