UNIDADE I - Comércio Exterior
UNIDADE I - Comércio Exterior
UNIDADE I - Comércio Exterior
Material Teórico
Sistemática de Comércio Exterior
Revisão Textual:
Profa. Ms. Luciene Oliveira da Costa Santos
Sistemática de Comércio Exterior
• Comércio Internacional
• Estrutura do Comércio Exterior Brasileiro
• Estrutura atual do Comércio Exterior Brasileiro
Nesta unidade, você encontrará uma visão fascinante dos aspectos estruturais e sistêmico
do comércio exterior brasileiro.
Considerando que o comércio internacional seja uma atividade milenar, pode-se dizer que,
no Brasil, é recente, tendo uma atuação de somente dois séculos.
O ano zero de comércio exterior no Brasil data de 28/01/1808, quando D. João assinou a
Carta de Abertura dos Portos as nações amigas, rompendo o pacto colonial, e assim iniciando
a autonomia econômica e comercial brasileira.
Com a leitura da unidade, você terá conhecimentos gerais relativos ao comércio internacional
e, também, a visão da estrutura organizacional e sistemática do comércio exterior brasileiro.
Não se esqueça de acessar os links desta unidade, nos quais encontrará material bastante
interessante e complementar a seu estudo e aprendizagem.
Boa leitura!
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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior
Contextualização
Vamos iniciar esta unidade discorrendo sobre o Comércio Internacional e sua importância
e abrangência para o desenvolvimento de um país.
Abordaremos o cenário do Comércio Exterior Brasileiro destacando os organismos que
interferem para o perfeito engajamento das operações, a habilitação para realizar operação
de compra e venda internacional e os sistemas que possibilitam as interfaces entre todos os
importantes agentes, órgãos gestores e anuentes no Comércio Exterior Brasileiro.
Com intuito de entendimento da importância do comércio internacional para um país e
sua inserção global, reflita sobre a matéria publicada no Estadão que traz o alerta contido
no relatório anual da Organização Mundial do Comércio – OMC –, publicado em Genebra.
Este artigo salienta que o Brasil tem uma das mais baixas taxas de integração no comércio
internacional, segundo a OMC.
Fonte: http://goo.gl/0kAcDe
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Comérico Internacional
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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior
Um breve histórico
A estrutura do comércio exterior brasileiro, até o ano de 1990, era composta por
alguns órgãos governamentais com poder de decisão que eram ligados diretamente ao
Ministério da Fazenda.
A estrutura do comércio exterior nesta época era composta pelos seguintes órgãos de decisão:
• Conselho de Comércio Exterior – CONCEX;
• Banco Central do Brasil – BACEN;
• Carteira de Comércio Exterior – CACEX (era ligada ao Banco do Brasil S.A);
• Conselho de Política Aduaneira – CPA;
• Conselho de Desenvolvimento Industrial – CDI;
• Secretaria da Receita Federal – SRF.
A CACEX, a CPA e o CDI foram extintos em 1990 e suas funções foram transferidas para o
Departamento de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento – MEFP.
No ano de 1992, houve a criação do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo
– MICT (hoje Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC), que
criou a Secretaria de Comércio Exterior – SECEX. As atribuições da CACEX e da CPA foram
migradas para a SECEX. Vinculada também ao MICT, foi criada a Secretaria de Política
Industrial – SPI – hoje, Secretaria de Desenvolvimento da Produção – SDP –, que agregou as
funções que eram a cargo do CDI.
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Estrutura atual do Comércio Exterior Brasileiro
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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior
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Compete à Secretaria de Comércio Exterior – SECEX –, segundo o
art. 15 do Decreto 7096, de 04 de fevereiro de 2010: formular propostas
de políticas e programas de comércio exterior e estabelecer normas
necessárias à sua implementação; propor medidas de políticas fiscal e
cambial, de financiamento, de recuperação de créditos à exportação, de
seguro, de transportes e fretes e de promoção comercial; planejar, orientar e
supervisionar a execução de políticas e programas de operacionalização de
comércio exterior e estabelecer as normas necessárias à sua implementação,
observadas as competências de outros órgãos; propor diretrizes que
articulem o emprego do instrumento aduaneiro com os objetivos gerais de
política de comércio exterior, bem como propor alíquotas para o imposto
de importação e suas alterações e regimes de origem preferenciais e não
preferenciais; participar das negociações de atos internacionais relacionados
com o comércio de bens e serviços, nos âmbitos multilateral, hemisférico,
regional e bilateral; implementar os mecanismos de defesa comercial;
regulamentar os procedimentos relativos às investigações de defesa
comercial; decidir sobre a abertura de investigações e revisões relativas
à aplicação de medidas antidumping, compensatórias e de salvaguardas,
inclusive preferenciais, previstas em acordos multilaterais, regionais ou
bilaterais, bem como sobre a prorrogação do prazo da investigação e o
seu encerramento sem a aplicação de medidas; decidir sobre a abertura de
investigação da existência de práticas elisivas que frustrem a cobrança de
medidas antidumping e compensatórias, bem como sobre a prorrogação do
prazo da investigação e o seu encerramento sem extensão da medida; decidir
sobre a aceitação de compromissos de preço previstos nos acordos
multilaterais, regionais ou bilaterais na área de defesa comercial; apoiar
o exportador submetido a investigações de defesa comercial no exterior;
orientar a indústria brasileira com relação a barreiras comerciais externas
aos produtos brasileiros; articular-se com outros órgãos governamentais,
entidades e organismos nacionais e internacionais para promover a defesa
da indústria brasileira; administrar, controlar, desenvolver e normatizar o
Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX–, observadas as
competências de outros órgãos; formular a política de informações de
comércio exterior e implementar sistemática de tratamento e divulgação
dessas informações; elaborar e divulgar as estatísticas de comércio exterior,
inclusive a balança comercial brasileira, ressalvadas as competências de outros
órgãos; promover iniciativas destinadas à difusão da cultura exportadora,
bem como ações e projetos voltados para a promoção e o desenvolvimento
do comércio exterior; articular-se com entidades e organismos nacionais e
internacionais para a realização de treinamentos, estudos, eventos e outras
atividades voltadas para o desenvolvimento do comércio exterior; propor
medidas de aperfeiçoamento, simplificação e consolidação da legislação de
comércio exterior e expedir atos normativos para a sua execução; dirigir
e orientar a execução do Programa de Desenvolvimento do Comércio
Exterior e da Cultura Exportadora; assessorar e coordenar a participação do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no Comitê
de Financiamento e Garantia das Exportações, no Comitê de Avaliação
de Créditos ao Exterior e na Comissão de Programação Financeira do
Programa de Financiamento às Exportações.
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Reportando ao Decreto 7096, de 04 de fevereiro de 2010, estabelece
em seu art. 19, que compete à DEAX propor, assessorar e acompanhar
o planejamento, a formulação e a execução das políticas e programas de
comércio exterior; formular propostas de aperfeiçoamento da legislação
em matéria relacionada ao comércio exterior; planejar, coordenar
e implementar ações e programas visando ao desenvolvimento do
comércio exterior brasileiro e da cultura exportadora, em articulação
com órgãos e entidades de direito público ou privado, nacionais
e internacionais, bem como propor a celebração de convênios,
acordos ou ajustes semelhantes para a implementação dessas ações e
programas; planejar e executar programas de capacitação em comércio
exterior; elaborar e editar o material técnico para orientação da atividade
de comércio exterior; manter e coordenar a Rede Nacional de Agentes
de Comércio Exterior; participar e acompanhar, em fóruns e comitês
nacionais e internacionais, os assuntos relacionados com as estatísticas
e o desenvolvimento do comércio exterior; coletar, analisar, sistematizar
e disseminar dados e informações estatísticas de comércio exterior,
bem como elaborar e divulgar a balança comercial brasileira; elaborar
estudos, publicações e informações sobre produtos, setores e mercados
estratégicos para o comércio exterior brasileiro; gerenciar sistemas
de consultas, análise e divulgação de informações de comércio
exterior; manter, desenvolver e gerenciar o Sistema de Análise de
Informações de Comércio Exterior; coordenar e implementar a Rede de
Centros de Informações de Comércio Exterior; e propor a articulação
com entidades e organismos nacionais e internacionais para a realização
de treinamentos, estudos, eventos e outras atividades voltadas para o
desenvolvimento do comércio exterior.
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Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEX
O Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEX – é também um órgão
vinculado à Secex e é responsável pela implementação, manutenção e aprimoramento de
todas as informações dos sistemas de gerenciamento do comércio internacional. O Decreto
7096, de 04 de fevereiro de 2010, em seu artigo 16, estabelece as competências do DECEX.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde estão expostas as competências do referido órgão.
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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior
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Introdução de um bem no comércio de outra parte por preço inferior a seu valor normal
se o preço de exportação do bem exportado de uma parte para outra for inferior ao preço
comparável, no curso ordinário do comércio, do bem similar, quando destinado a consumo
na parte exportadora. Venda de mercadoria em outra parte por preço inferior àquele pelo
qual a mesma mercadoria é vendida no mercado doméstico, ou venda dessa mercadoria
Dumping por preço inferior aos custos incorridos em sua produção e transporte. O dumping ocorre
quando bens são exportados por preço inferior ao valor normal, o que em geral significa
que são exportados por preço inferior àquele por que são vendidos no mercado doméstico,
ou no mercado de outras terceiras partes ou por menos do que o custo de produção.
Fonte: http://www.sice.oas.org/dictionary/SF_p.asp
Acessado em: 28/03/2015
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Secretaria de Inovação - SIN
A Secretaria de Inovação – SIN – é uma entidade vinculada ao Ministério do Desenvolvimento
Indústria e Comércio Exterior. Dentre suas várias funções, pode-se destacar como órgão que
tem como meta a promoção e inovação das empresas nacionais, apoiando seu desenvolvimento
e regulando as políticas de inovação, atuando também no desenvolvimento dos incentivos
fiscais, financeiros, assegurando que os produtos e serviços das indústrias nacionais possam
ser competitivos. O Decreto 7096, de 04 de fevereiro de 2010, em seu artigo 25, estabelece
as competências do SIN.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde encontrarão as competências do referido órgão.
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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior
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dos serviços do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades
Afins, no País; publicar as normas e diretrizes gerais do Registro
Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, estabelecidas e
consolidadas pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio –
DNRC –; coordenar os órgãos incumbidos da execução dos serviços
do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, exercer
a Secretaria-Executiva do Comitê Gestor da Rede Nacional para a
Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios –
REDESIM –; participar do Comitê da REDESIM.
O INPI iniciou suas atividades no ano de 1970 e é vinculado ao MDIC. É uma autarquia
federal atuando como importante órgão responsável pelos registros de marcas e patentes,
assegurando em todo o território nacional a manutenção dos direitos de propriedade industrial
para as empresas.
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Ministério da Fazenda – MF
A estrutura do Ministério da Fazenda – MF – é composto por quatro secretarias:
• Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN;
• Secretaria De Política Econômica – SPE;
• Secretaria de Acompanhamento Econômico – SEAE;
• Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB.
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em virtude do Seguro de Crédito à Exportação – SCE –, nos termos da
Lei no 6.704, de 26 de outubro de 1979, e da regulamentação em
vigor; adotar, dentro de sua competência, medidas administrativas
necessárias à execução das atividades relacionadas ao Seguro de
Crédito à Exportação – SCE –, incluindo a contratação, nos termos
da Lei no 6.704, de 1979, de instituição habilitada ou da Agência
Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. – ABGF
– para a execução de serviços a ele relacionados, inclusive análise,
acompanhamento, gestão das operações de prestação de garantia e de
recuperação de créditos sinistrados; adotar, na condição de mandatária
da União, providências para cobrança judicial e extrajudicial, no exterior,
dos créditos da União decorrentes de indenizações pagas, no âmbito do
Seguro de Crédito à Exportação – SCE, com recursos do Fundo de
Garantia à Exportação – FGE –, incluindo a contratação, nos termos
da Lei no 11.281, de 20 de fevereiro de 2006, de instituição habilitada
ou advogado de comprovada conduta ilibada, no País ou no exterior;
assessorar a Presidência e exercer a Secretaria-Executiva do Comitê de
Avaliação de Créditos ao Exterior – COMACE; participar, no âmbito do
Comitê de Avaliação de Créditos ao Exterior – COMACE –, das decisões
relativas ao planejamento e acompanhamento da política de avaliação,
negociação e recuperação de créditos brasileiros ao exterior; coordenar
as negociações relativas a créditos brasileiros ao exterior, inclusive aquelas
realizadas em cooperação com o Clube de Paris; participar, no âmbito
da Comissão de Financiamentos Externos – COFIEX –, das decisões
relativas à autorização da preparação de projetos ou programas do setor
público com apoio de natureza financeira de fontes externas; participar
das iniciativas relacionadas ao processo de integração econômica
e financeira regional, incluindo o incentivo ao desenvolvimento e à
coordenação de políticas macroeconômicas; participar das negociações
relativas a comércio exterior e conformação de blocos econômicos
regionais, bem como pronunciar-se sobre a conveniência da participação
do Brasil nessas negociações; participar das ações relacionadas à
atuação do País na Organização Mundial do Comércio – OMC – e em
outros organismos internacionais em matéria de comércio exterior,
incluindo serviços, investimentos, propriedade intelectual e compras
governamentais; participar da elaboração da política nacional de
comércio exterior, em conjunto com os demais órgãos encarregados
desse tema, incluídas as ações na área de defesa comercial.
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microcrédito e cooperativas, especialmente no que diz respeito ao
crédito, aos mecanismos de proteção da produção e de preços, à
comercialização, ao processamento e ao abastecimento do mercado;
apreciar, nos seus aspectos econômicos, projetos de legislação ou
regulamentação em sua área de atuação, emitindo pareceres técnicos;
assessorar o Ministro de Estado, nos aspectos econômicos e financeiros,
na política de relacionamento com organismos e entes internacionais
de financiamento e de comércio; assessorar o Ministro de Estado no
Conselho Nacional de Seguros Privados e representar o Ministério
da Fazenda no Conselho Nacional de Previdência Complementar do
Ministério da Previdência Social; participar da Comissão Técnica da
Moeda e do Crédito e assessorar o Ministro de Estado no Conselho
Monetário Nacional; elaborar o demonstrativo de benefícios creditícios e
financeiros da União, para compor as Informações Complementares ao
Projeto de Lei Orçamentária Anual; apurar o valor efetivo anual, para
subsidiar o relatório sobre as contas do Governo da República, e avaliar
o impacto e a efetividade de programas do governo federal associados
à concessão de benefícios financeiros e creditícios da União; elaborar
anualmente o cálculo de benefícios financeiros e creditícios e encaminhar
ao Tribunal de Contas da União, até 31 de março de cada ano, para
compor o relatório sobre as contas do Governo da República; avaliar o
impacto e a efetividade de programas do governo federal associados à
concessão de benefícios financeiros e creditícios da União; acompanhar
e analisar, em articulação com os demais órgãos envolvidos, o impacto
das políticas governamentais sobre os indicadores sociais e contribuir
para a formulação de diretrizes voltadas à melhoria da distribuição de
renda e à promoção da inclusão social; desenvolver, em articulação com
os demais órgãos envolvidos, atividades voltadas à apuração do custo de
oportunidade dos recursos associados a diferentes alternativas de políticas
públicas e contribuir para a formulação de diretrizes para promover o
aumento da efetividade e a melhoria da qualidade dos gastos públicos;
e elaborar estudos sobre a composição e evolução dos gastos públicos
e propor, em articulação com os demais órgãos envolvidos, reformas
e políticas para melhorar a eficiência e a efetividade dos programas e
ações governamentais.
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administrativa; propor, coordenar e executar as ações de que participa
o Ministério, relativas à gestão das políticas de infraestrutura; propor
a adoção de políticas regulatórias e concorrenciais que propiciem o
desenvolvimento e o financiamento da infraestrutura; propor, avaliar
e analisar a implementação das políticas de desenvolvimento setorial,
regional e de infraestrutura; formular políticas públicas voltadas para
o desenvolvimento, aperfeiçoamento e fortalecimento do mercado de
capitais relativo aos projetos de infraestrutura; acompanhar e analisar
a evolução de variáveis de mercado relativas a setores e produtos ou a
cadeias produtivas; manifestar-se, de ofício ou quando solicitada, acerca
do impacto concorrencial de medidas em discussão no âmbito de fóruns
negociadores relativos às atividades de alteração tarifária, ao acesso a
mercados e à defesa comercial, ressalvadas as competências dos órgãos
envolvidos; acompanhar e analisar os impactos de medidas relativas
às atividades de alteração tarifária, ao acesso a mercados e à defesa
comercial, ressalvadas as competências dos órgãos envolvidos; promover
a aproximação das práticas internas de promoção da concorrência,
alteração tarifária, acesso a mercados e de defesa comercial com as
práticas internacionais; avaliar e manifestar-se, de ofício ou quando
solicitada, acerca de atos normativos e instrumentos legais que afetem
a eficiência na prestação de serviços, produção e distribuição de bens.
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entidades e organismos nacionais, internacionais e estrangeiros que
atuem no campo econômico-tributário, econômico-previdenciário e de
comércio exterior, para realização de estudos, conferências técnicas,
congressos e eventos semelhantes; elaborar proposta de atualização do
plano de custeio da seguridade social, em articulação com os demais
órgãos envolvidos; e orientar, supervisionar e coordenar as atividades
de produção e disseminação de informações estratégicas na área de sua
competência, em especial as destinadas ao gerenciamento de riscos ou à
utilização por órgãos e entidades participantes de operações conjuntas,
visando à qualidade e fidedignidade das informações, à prevenção e ao
combate às fraudes e práticas delituosas, no âmbito da administração
tributária federal e aduaneira.
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Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT
Os Correios criaram o programa Exporta Fácil, com o intuito de incrementar o ingresso
das pequenas e médias empresas e também de pessoas físicas que querem realizar uma
operação de pequeno porte relacionada a exportação. O Exporta Fácil é bastante simples
e simplificou a exportação de pequenas encomendas, reduzindo custos de transporte,
embalagem e despesas alfandegárias.
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É um poderoso sistema que integra todos os outros existentes e efetua interposição automática
de dados, capaz de comparar volume de importações e exportações, faturamento, patrimônio
Radar da empresa e dos sócios, movimento financeiro, entre outros dados, com vistas a munir,
em tempo real, todas as unidades aduaneiras da SRF de informações que permitam uma
fiscalização cada vez mais eficaz no combate às fraudes.
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Dentro as principais vantagens do Siscomex, encontramos:
• Harmonização de conceitos e uniformização de códigos e nomenclaturas;
• Ampliação dos pontos do atendimento;
• Eliminação de coexistências de controles e sistemas paralelos de coleta
de dados; simplificação e padronização de documentos;
• Diminuição significativa do volume de documentos;
• Agilidade na coleta e processamento de informações por meio
eletrônico;
• Redução de custos administrativos para todos os envolvidos no Sistema;
• Crítica de dados utilizados na elaboração das estatísticas de comércio
exterior.
Fonte: http://www.mdic.gov.br/siscomex/siscomex.html
Para que seja efetuada uma exportação ou importação de mercadorias, por meio do
Siscomex, o interessado deve providenciar, junto à Secretaria da Receita Federal (SRF),
sua habilitação, por meio de senha, para operação no sistema e o credenciamento de seus
representantes para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro.
De acordo com o art. 11 da Instrução Normativa 1288/2012, “poderá ser credenciado a
operar o Siscomex como representante de pessoa física ou jurídica, no exercício das atividades
relacionadas com o despacho aduaneiro:
I. despachante aduaneiro;
II. dirigente ou empregado da pessoa jurídica representada;
III. empregado de empresa coligada ou controlada da pessoa jurídica representada;
IV. funcionário, ou servidor especificamente designado, nos casos de órgão da
administração pública direta, autarquia e fundação pública, órgão público autônomo,
organismo internacional e outras instituições extraterritoriais.”.
Como podemos observar, de acordo com o referido artigo, somente as pessoas relacionadas
podem ter o seu credenciamento aprovado para registro no Siscomex.
Ao registrar uma operação de exportação ou importação pela primeira vez no Siscomex,
a inscrição no Registro de Exportadores e Importadores – REI – da Secretaria de Comércio
Exterior – SECEX – ocorrerá de maneira automática, não necessitando de nenhuma ação
por parte dos importadores ou exportadores. Uma vez inscrito no REI, não será necessária
qualquer providência adicional do importador exportador, para manutenção do registro
Com a implementação do Siscomex o comércio exterior brasileiro passou a atuar de maneira
mais significativa no cenário internacional. No Siscomex encontra-se todos os tratamentos
administrativos e tributários incidentes sobre as operações de importação e exportação.
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Material Complementar
Sites:
Assista à apresentação disponível no link abaixo. Trata-se de uma apresentação bem
interessante sobre os 200 anos do Comércio Exterior no Brasil, apresentando os fatos
mais importantes da história do Comércio Exterior Brasileiro.
http://www.aprendendoaexportar.gov.br/200anos/html/index.html
Sites interessantes:
http://www.desenvolvimento.gov.br
http://www.camex.gov.br/
http://www.investexportbrasil.gov.br/
http://portal.siscomex.gov.br/informativos/noticias-orgaos/secex
http://www.receita.fazenda.gov.br/
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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior
Referências
LABATUT, E. N. Teoria e Prática de Comércio Exterior. 3ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 1989.
Sites pesquisados:
http://www.fiscosoft.com.br/
http://www.desenvolvimento.gov.br
http://www.camex.gov.br/
http://www.comexbrasil.gov.br/
http://portal.siscomex.gov.br/informativos/noticias-orgaos/secex
http://www.receita.fazenda.gov.br/
http://www.mdic.gov.br
http://www.aduaneiras.com.br
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Anotações
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