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UNIDADE I - Comércio Exterior

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Comércio Exterior

Material Teórico
Sistemática de Comércio Exterior

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Esp. Carlos Magno Toledo

Revisão Textual:
Profa. Ms. Luciene Oliveira da Costa Santos
Sistemática de Comércio Exterior

• Comércio Internacional
• Estrutura do Comércio Exterior Brasileiro
• Estrutura atual do Comércio Exterior Brasileiro

··Nesta unidade, o principal objetivo é que você se familiarize com o comércio


internacional e visualize toda a estrutura organizacional que envolve o
comércio exterior brasileiro, os sistemas operacionais e a habilitação das
empresas para sua inserção no mercado internacional.

Nesta unidade, você encontrará uma visão fascinante dos aspectos estruturais e sistêmico
do comércio exterior brasileiro.
Considerando que o comércio internacional seja uma atividade milenar, pode-se dizer que,
no Brasil, é recente, tendo uma atuação de somente dois séculos.
O ano zero de comércio exterior no Brasil data de 28/01/1808, quando D. João assinou a
Carta de Abertura dos Portos as nações amigas, rompendo o pacto colonial, e assim iniciando
a autonomia econômica e comercial brasileira.
Com a leitura da unidade, você terá conhecimentos gerais relativos ao comércio internacional
e, também, a visão da estrutura organizacional e sistemática do comércio exterior brasileiro.
Não se esqueça de acessar os links desta unidade, nos quais encontrará material bastante
interessante e complementar a seu estudo e aprendizagem.
Boa leitura!

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

Contextualização

Vamos iniciar esta unidade discorrendo sobre o Comércio Internacional e sua importância
e abrangência para o desenvolvimento de um país.
Abordaremos o cenário do Comércio Exterior Brasileiro destacando os organismos que
interferem para o perfeito engajamento das operações, a habilitação para realizar operação
de compra e venda internacional e os sistemas que possibilitam as interfaces entre todos os
importantes agentes, órgãos gestores e anuentes no Comércio Exterior Brasileiro.
Com intuito de entendimento da importância do comércio internacional para um país e
sua inserção global, reflita sobre a matéria publicada no Estadão que traz o alerta contido
no relatório anual da Organização Mundial do Comércio – OMC –, publicado em Genebra.
Este artigo salienta que o Brasil tem uma das mais baixas taxas de integração no comércio
internacional, segundo a OMC.
Fonte: http://goo.gl/0kAcDe

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Comérico Internacional

No que se refere ao Comércio Internacional, podemos afirmar que é a troca de capitais,


bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Embora o comércio
internacional esteja presente em parte da história, sua importância econômica, social e política
tem aumentado nos últimos séculos.
Para satisfazer as necessidades internas, todos os países precisam de produtos e serviços.
Para atender a demanda de produção de bens e serviços há a exigência de recursos, uma
vez que nenhum país é autossuficiente e dispõe de todos os recursos de bens e serviços que
necessita. Tem de recorrer a comprar de outros países o que não pode produzir ou que produz
menos do que suas necessidades exigem. Da mesma maneira, ele vende a outros países os
produtos excedentes.
Geralmente, nenhum país é autossuficiente. Ele depende de outros países para adquirir
mercadorias que não estão disponíveis ou não se encontram em quantidades suficientes para
atender à necessidade de produção.
O inverso é também verdadeiro: ele pode exportar bens que se encontram em excesso em
sua produção.
O comércio internacional envolve diferentes moedas de diferentes países e é regulado por
leis, regras e regulamentos internacionais e internos.
A industrialização, as empresas multinacionais, a terceirização e a globalização exercem
um impacto significativo sobre o sistema de comércio internacional. O aumento do comércio
internacional é de suma importância para o crescimento e a competitividade de um país.
A adoção de medidas que incentivem o comércio internacional é de crucial importância
para o desenvolvimento de uma nação. Sem a prática de um comércio internacional, os países
estariam confinados aos bens e serviços dentro de suas próprias fronteiras.
O comércio internacional não se limita somente à movimentação de mercadorias. Podemos
obsevar também a movimentação de operações de serviços, mão de obra e tecnologia.
Todos os países necessitam manter relações econômicas com o exterior. Ao manter relações
internacionais entre países, as nações passam a depender umas das outras e, assim, passa a
existir uma interdependência econômica entre elas.
Dentre vários fatores favoráveis à prática do comércio internacional, faz-se necessário
apresentar algumas vantagens relevantes. Dentre elas, destacam-se:
• Ganhos monetários: os países passam a ter um fluxo maior de capital oriundo de suas
operações de exportação (venda) e importação (compra);
• Variedade de produtos: uma maior oferta de produtos aos consumidores;
• Melhoria na qualidade das mercadorias: aumento na oferta de produtos com qualidade e
preços competitivos;

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

• Concorrência tanto internacional como local;


• Fomento à competitividade: melhoria na produção local para concorrer com o produto
importado;
• Troca de knowhow técnico;
• Incremento na empregabilidade local.

A despeito de todas as vontades elencadas acima, importante também se faz apresentar


algumas desvantagens que podem ser observadas no comércio internacional, destacando-se:
• A produção local pode sofrer oscilações.
• A concorrência internacional pode prejudicar a empresa local.
• Os países ricos podem influenciar os assuntos políticos em outros países e ganhar controle
sobre as nações mais fracas.

Estrutura do Comércio Exterior Brasileiro

Um breve histórico
A estrutura do comércio exterior brasileiro, até o ano de 1990, era composta por
alguns órgãos governamentais com poder de decisão que eram ligados diretamente ao
Ministério da Fazenda.
A estrutura do comércio exterior nesta época era composta pelos seguintes órgãos de decisão:
• Conselho de Comércio Exterior – CONCEX;
• Banco Central do Brasil – BACEN;
• Carteira de Comércio Exterior – CACEX (era ligada ao Banco do Brasil S.A);
• Conselho de Política Aduaneira – CPA;
• Conselho de Desenvolvimento Industrial – CDI;
• Secretaria da Receita Federal – SRF.
A CACEX, a CPA e o CDI foram extintos em 1990 e suas funções foram transferidas para o
Departamento de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento – MEFP.
No ano de 1992, houve a criação do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo
– MICT (hoje Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC), que
criou a Secretaria de Comércio Exterior – SECEX. As atribuições da CACEX e da CPA foram
migradas para a SECEX. Vinculada também ao MICT, foi criada a Secretaria de Política
Industrial – SPI – hoje, Secretaria de Desenvolvimento da Produção – SDP –, que agregou as
funções que eram a cargo do CDI.

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Estrutura atual do Comércio Exterior Brasileiro

Câmara de Comércio Exterior – Camex


A Câmara de Comércio Exterior – CAMEX – é um órgão vinculado ao Ministério do
Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior de grande importância ao comércio exterior
brasileiro, sendo a Camex um órgão formulador da política de comércio exterior, propiciando,
além de outras competências, a inserção do Brasil de maneira competitiva no cenário da
economia mundial. O Decreto 4732, de 10/06/2003 estabelece as competências da Camex.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde há as competências do referido órgão.

De acordo com o art. 1º do Decreto 4732, de 10/06/2003 a Câmara de


Comércio Exterior – CAMEX –, do Conselho de Governo, tem por objetivo a
formulação, adoção, implementação e coordenação de políticas e atividades
relativas ao comércio exterior de bens e serviços, incluindo o turismo.
Segundo o art. 2o do Decreto 4732, de 10/06/2003, compete à CAMEX,
dentre outros atos necessários à consecução dos objetivos da política de
comércio exterior: definir diretrizes e procedimentos relativos à implementação
da política de comércio exterior visando à inserção competitiva do Brasil na
economia internacional; coordenar e orientar as ações dos órgãos que possuem
competências na área de comércio exterior; definir, no âmbito das atividades de
exportação e importação, diretrizes e orientações sobre normas e procedimentos,
estabelecer as diretrizes para as negociações de acordos e convênios relativos
ao comércio exterior, de natureza bilateral, regional ou multilateral; orientar a
política aduaneira, observada a competência específica do Ministério da Fazenda;
formular diretrizes básicas da política tarifária na importação e exportação;
estabelecer diretrizes e medidas dirigidas à simplificação e racionalização do
comércio exterior; estabelecer diretrizes e procedimentos para investigações
relativas a práticas desleais de comércio exterior; fixar diretrizes para a política
de financiamento das exportações de bens e de serviços, bem como para a
cobertura dos riscos de operações a prazo, inclusive as relativas ao seguro de
crédito às exportações; fixar diretrizes e coordenar as políticas de promoção
de mercadorias e de serviços no exterior e de informação comercial; opinar
sobre política de frete e transportes internacionais, portuários, aeroportuários
e de fronteiras, visando à sua adaptação aos objetivos da política de comércio
exterior e ao aprimoramento da concorrência; orientar políticas de incentivo à
melhoria dos serviços portuários, aeroportuários, de transporte e de turismo,
com vistas ao incremento das exportações e da prestação desses serviços a
usuários oriundos do exterior;  fixar as alíquotas do imposto de exportação,
fixar as alíquotas do imposto de importação, fixar direitos antidumping e
compensatórios, provisórios ou definitivos, e salvaguardas; decidir sobre a
suspensão da exigibilidade dos direitos provisórios;  definir diretrizes para a
aplicação das receitas oriundas da cobrança dos direitos de que trata o inciso
XV deste artigo; e alterar, na forma estabelecida nos atos decisórios do Mercado
Comum do Sul – MERCOSUL –, a Nomenclatura Comum do MERCOSUL.

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

A Câmara de Comércio Exterior – CAMEX – é formada por um Conselho de Ministros


composto pelos seguintes Ministros de Estado:
I. do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que o presidirá;
II. Chefe da Casa Civil da Presidência da República
III. das Relações Exteriores;
IV. da Fazenda;
V. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
VI. do Planejamento Orçamento e Gestão;
VII. do Desenvolvimento Agrário.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC


A estrutura do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC – é
composta pelos seguintes órgãos:
• Secretarias de Comércio Exterior – SECEX;
• Desenvolvimento da Produção - SDP;
• Secretaria de Inovação – SIN;
• Secretaria de Comércio e Serviços – SCS.

Secretaria de Comércio Exterior – SECEX


A Secretaria de Comércio Exterior – SECEX – é uma entidade vinculada ao Ministério do
Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, e dentre suas várias funções pode-se destacar
o controle, o planejamento, a normatização do comércio exterior, atuando de maneira
significante no gerenciamento e controle comercial. O Decreto 7096, de 04 de fevereiro de
2010, em seu artigo 15, estabelece as competências.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo em
que apresenta as competências do referido órgão.

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Compete à Secretaria de Comércio Exterior – SECEX –, segundo o
art. 15 do Decreto 7096, de 04 de fevereiro de 2010: formular propostas
de políticas e programas de comércio exterior e estabelecer normas
necessárias à sua implementação; propor medidas de políticas fiscal e
cambial, de financiamento, de recuperação de créditos à exportação, de
seguro, de transportes e fretes e de promoção comercial; planejar, orientar e
supervisionar a execução de políticas e programas de operacionalização de
comércio exterior e estabelecer as normas necessárias à sua implementação,
observadas as competências de outros órgãos;  propor diretrizes que
articulem o emprego do instrumento aduaneiro com os objetivos gerais de
política de comércio exterior, bem como propor alíquotas para o imposto
de importação e suas alterações e regimes de origem preferenciais e não
preferenciais; participar das negociações de atos internacionais relacionados
com o comércio de bens e serviços, nos âmbitos multilateral, hemisférico,
regional e bilateral; implementar os mecanismos de defesa comercial;
regulamentar os procedimentos relativos às investigações de defesa
comercial; decidir sobre a abertura de investigações e revisões relativas
à aplicação de medidas antidumping, compensatórias e de salvaguardas,
inclusive preferenciais, previstas em acordos multilaterais, regionais ou
bilaterais, bem como sobre a prorrogação do prazo da investigação e o
seu encerramento sem a aplicação de medidas; decidir sobre a abertura de
investigação da existência de práticas elisivas que frustrem a cobrança de
medidas antidumping e compensatórias, bem como sobre a prorrogação do
prazo da investigação e o seu encerramento sem extensão da medida; decidir
sobre a aceitação de compromissos de preço previstos nos acordos
multilaterais, regionais ou bilaterais na área de defesa comercial;  apoiar
o exportador submetido a investigações de defesa comercial no exterior;
orientar a indústria brasileira com relação a barreiras comerciais externas
aos produtos brasileiros; articular-se com outros órgãos governamentais,
entidades e organismos nacionais e internacionais para promover a defesa
da indústria brasileira; administrar, controlar, desenvolver e normatizar o
Sistema Integrado de Comércio Exterior  –  SISCOMEX–, observadas as
competências de outros órgãos; formular a política de informações de
comércio exterior e implementar sistemática de tratamento e divulgação
dessas informações; elaborar e divulgar as estatísticas de comércio exterior,
inclusive a balança comercial brasileira, ressalvadas as competências de outros
órgãos; promover iniciativas destinadas à difusão da cultura exportadora,
bem como ações e projetos voltados para a promoção e o desenvolvimento
do comércio exterior; articular-se com entidades e organismos nacionais e
internacionais para a realização de treinamentos, estudos, eventos e outras
atividades voltadas para o desenvolvimento do comércio exterior; propor
medidas de aperfeiçoamento, simplificação e consolidação da legislação de
comércio exterior e expedir atos normativos para a sua execução; dirigir
e orientar a execução do Programa de Desenvolvimento do Comércio
Exterior e da Cultura Exportadora; assessorar e coordenar a participação do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no Comitê
de Financiamento e Garantia das Exportações, no Comitê de Avaliação
de Créditos ao Exterior e na Comissão de Programação Financeira do
Programa de Financiamento às Exportações. 

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

Medida adotada na fronteira, em geral de natureza tarifária, que incide em


caráter provisório sobre importações de bens que causem ou ameacem causar
prejuízo grave a uma determinada indústria doméstica que produz bens iguais
ou similares. Tem por objetivo proporcionar o tempo necessário para que a
Medidas de indústria afetada possa enfrentar um processo de ajustamento. Geralmente
é imposta após a realização de investigação na Parte importadora para
Sanvaguardas determinar se o prejuízo grave ou a ameaça de prejuízo grave afeta a indústria
devido a importações súbitas.
Fonte: http://www.sice.oas.org/dictionary/SF_p.asp
Acessado em: 28/03/2015

Na SECEX, encontra-se uma estrutura administrativa subdividida em cinco departamentos:


• Departamento de Estatística e Apoio à Exportação (DEAX);
• Departamento de Competitividade no Comércio Exterior (DECOE);
• Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX);
• Departamento de Defesa Comercial (DECOM);
• Departamento de Negociações Internacionais (DEINT).

Departamento de Estatística e Apoio à Exportação – DEAX


O Departamento de Estatística e Apoio à Exportação – DEAX é um órgão vinculado à Secex
e é responsável por divulgar informações de comércio exterior, mais precisamente da área de
exportação. Reportando às suas funções, pode-se destacar a promoção e qualificação de
profissionais do setor público e privado na cultura exportadora no país, divulgar informações
de comércio exterior, dentre outras. O Decreto 7096, de 04 de fevereiro de 2010, em seu
artigo 19, estabelece as competências do DEAX.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde são expostas as competências do referido órgão.

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Reportando ao Decreto 7096, de 04 de fevereiro de 2010, estabelece
em seu art. 19, que compete à DEAX propor, assessorar e acompanhar
o planejamento, a formulação e a execução das políticas e programas de
comércio exterior; formular propostas de aperfeiçoamento da legislação
em matéria relacionada ao comércio exterior;  planejar, coordenar
e implementar ações e programas visando ao desenvolvimento do
comércio exterior brasileiro e da cultura exportadora, em articulação
com órgãos e entidades de direito público ou privado, nacionais
e internacionais, bem como propor a celebração de convênios,
acordos ou ajustes semelhantes para a implementação dessas ações e
programas; planejar e executar programas de capacitação em comércio
exterior;  elaborar e editar o material técnico para orientação da atividade
de comércio exterior; manter e coordenar a Rede Nacional de Agentes
de Comércio Exterior;  participar e acompanhar, em fóruns e comitês
nacionais e internacionais, os assuntos relacionados com as estatísticas
e o desenvolvimento do comércio exterior; coletar, analisar, sistematizar
e disseminar dados e informações estatísticas de comércio exterior,
bem como elaborar e divulgar a balança comercial brasileira; elaborar
estudos, publicações e informações sobre produtos, setores e mercados
estratégicos para o comércio exterior brasileiro;  gerenciar sistemas
de consultas, análise e divulgação de informações de comércio
exterior;  manter, desenvolver e gerenciar o Sistema de Análise de
Informações de Comércio Exterior; coordenar e implementar a Rede de
Centros de Informações de Comércio Exterior; e propor a articulação
com entidades e organismos nacionais e internacionais para a realização
de treinamentos, estudos, eventos e outras atividades voltadas para o
desenvolvimento do comércio exterior. 

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

Departamento de Competitividade no Comércio Exterior – DECOE


O Departamento de Competitividade no Comércio Exterior – DECOE é um órgão vinculado à
SECEX e tem como objetivo a promoção comercial do Brasil no exterior e também é responsável
pela harmonia da normatização relacionadas ao comércio internacional. O Decreto 7096, de
04 de fevereiro de 2010, em seu artigo 20, estabelece as competências do DECOE.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde são apresentadas as competências do referido órgão.

De acordo com o Decreto 7096, de 04 de fevereiro de 2010, art.


20, o DECOE é responsável por  estabelecer normas e procedimentos
necessários à implementação de políticas e programas de
operacionalização do comércio exterior; implementar diretrizes setoriais
de comércio exterior e decisões provenientes de acordos internacionais e
de legislação nacional; coordenar, no âmbito da Secretaria de Comércio
Exterior, ações sobre o Acordo de Facilitação ao Comércio em curso junto
à OMC, e participar de eventos nacionais e internacionais; coordenar, no
âmbito do Ministério, ações referente ao Acordo sobre Procedimentos
de Licenciamento de Importação junto à OMC; executar os serviços de
Secretaria-Executiva do Grupo de Facilitação de Comércio da CAMEX;
coordenar a atuação dos agentes externos autorizados a processar
operações de comércio exterior; manter e atualizar o Cadastro de
Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior, bem
como examinar pedidos de inscrição, atualização e cancelamento de
Registro de Empresas Comerciais Exportadoras constituídas nos termos
da legislação específica; examinar e apurar prática de fraudes no comércio
exterior e propor aplicação de penalidades; promover o aperfeiçoamento
da legislação de comércio exterior;  opinar sobre normas para o
Programa de Financiamento às Exportações  -  PROEX pertinentes a
aspectos comerciais; acompanhar as diretrizes para a política de crédito
e financiamento às exportações, especialmente do PROEX, bem como
do Seguro de Crédito à Exportação; participar das reuniões do Comitê
de Avaliação de Créditos ao Exterior, do Comitê de Financiamento e
Garantia das Exportações, e da Comissão de Programação Financeira
do Programa de Financiamento às Exportações; administrar o benefício
fiscal de redução a zero da alíquota do Imposto de Renda no pagamento
de despesas com promoção comercial, comissionamento e logística de
produtos brasileiros, no exterior; desenvolver, administrar e aperfeiçoar
o Sistema de Registro de Informações de Promoção; planejar, propor
e acompanhar o registro no SISCOMEX de informações de despesas
no exterior, vinculadas a operações de exportação; planejar ações
orientadas para a logística de comércio exterior; e formular propostas
para aumento da competitividade internacional do produto brasileiro,
especialmente de âmbito burocrático, tributário, financeiro ou logístico. 

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Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEX
O Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEX – é também um órgão
vinculado à Secex e é responsável pela implementação, manutenção e aprimoramento de
todas as informações dos sistemas de gerenciamento do comércio internacional. O Decreto
7096, de 04 de fevereiro de 2010, em seu artigo 16, estabelece as competências do DECEX.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde estão expostas as competências do referido órgão.

Com base no art. 16 do Decreto 7096, de 04 de fevereiro de 2010,


ao DECEX compete:  desenvolver, executar e acompanhar políticas e
programas de operacionalização do comércio exterior; acompanhar,
participar de atividades e implementar ações de comércio exterior
relacionadas com acordos internacionais que envolvam comercialização
de produtos ou setores específicos, referentes à área de atuação do
Departamento;  desenvolver, executar, administrar e acompanhar
mecanismos de operacionalização do comércio exterior e seus sistemas
operacionais;  analisar e deliberar sobre Licenças de Importação,
Registros de Exportação, Registros de Vendas, Registros de Operações
de Crédito e Atos Concessórios de Drawback, nas operações que
envolvam regimes aduaneiros especiais e atípicos; drawback, nas
modalidades de isenção e suspensão; bens usados; similaridade e acordos
de importação com a participação de empresas nacionais; fiscalizar
preços, pesos, medidas, classificação, qualidades e tipos, declarados nas
operações de exportação e importação, diretamente ou em articulação
com outros órgãos governamentais, respeitadas as competências das
repartições aduaneiras; coordenar o desenvolvimento, a implementação
e a administração de módulos operacionais do Sistema Integrado de
Comércio Exterior – SISCOMEX – no âmbito do Ministério, assim
como coordenar a atuação dos demais órgãos anuentes de comércio
exterior visando à harmonização e operacionalização de procedimentos
de licenciamento de operações cursadas naquele ambiente; representar
o Ministério nas reuniões de coordenação do SISCOMEX; elaborar
estudos, compreendendo: a) avaliações setoriais de comércio exterior e sua
interdependência com o comércio interno; b) criação e aperfeiçoamento
de sistemas de padronização, classificação e fiscalização dos produtos
exportáveis; c)  evolução de comercialização de produtos e mercados
estratégicos para o comércio exterior brasileiro com base em parâmetros
de competitividade setorial e disponibilidades mundiais; d)  apresentar
sugestões de aperfeiçoamentos de legislação de comércio exterior;
e  participar de reuniões em órgãos colegiados em assuntos técnicos
setoriais de comércio exterior, e de eventos nacionais e internacionais
relacionados ao comércio exterior brasileiro.

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

Departamento de Defesa Comercial – DECOM


O Departamento de Defesa Comercial – DECOM – é um órgão vinculado à SECEX, responsável
pela melhoria e controle da defesa comercial do Brasil e também atua na proteção e controle
das práticas desleais do comércio. O Decreto 7096, de 04 de fevereiro de 2010, em seu artigo
18, estabelece as competências do DECEX. Para um melhor entendimento e enriquecimento do
conteúdo, observe o quadro abaixo onde estão expostas as competências do referido órgão.

Reportando ao art. 18 do Decreto 7096, de 04 de fevereiro de 2010, ao


DECOM compete: examinar a procedência e o mérito de petições de abertura
de investigações e revisões de dumping, de subsídios e de salvaguardas,
inclusive as preferenciais, previstas em acordos multilaterais, regionais ou
bilaterais, com vistas à defesa da produção doméstica; propor a abertura
e conduzir investigações e revisões, mediante processo administrativo,
sobre a aplicação de medidas antidumping, compensatórias e de
salvaguardas, inclusive as preferenciais, previstas em acordos multilaterais,
regionais ou bilaterais;  propor a aplicação de medidas antidumping,
compensatórias e de salvaguardas, inclusive as preferenciais, previstas em
acordos multilaterais, regionais ou bilaterais; examinar a conveniência e
o mérito de propostas de compromissos de preço previstos nos acordos
multilaterais, regionais ou bilaterais na área de defesa comercial; examinar
a procedência e o mérito de petições, bem como propor a abertura e
conduzir investigação sobre a existência de práticas elisivas que frustrem a
cobrança de medidas antidumping e compensatórias; propor a extensão a
terceiros países, bem como a partes, peças e componentes dos produtos
objeto de medidas antidumping e compensatórias vigentes; propor a
regulamentação dos procedimentos relativos às investigações de defesa
comercial;  elaborar as notificações sobre medidas de defesa comercial
previstas em acordos internacionais; acompanhar as negociações
internacionais referentes a acordos multilaterais, regionais e bilaterais
pertinentes à aplicação de medidas de defesa comercial, bem como
formular propostas a respeito, com vistas a subsidiar a definição da posição
brasileira; participar das consultas e negociações internacionais relativas à
defesa comercial; acompanhar e participar dos procedimentos de solução
de controvérsias referentes a medidas de defesa comercial, no âmbito
multilateral, regional e bilateral, bem como formular propostas a respeito,
com vistas a subsidiar a definição de proposta brasileira; acompanhar as
investigações de defesa comercial abertas por terceiros países contra as
exportações brasileiras e prestar assistência à defesa do exportador, em
articulação com outros órgãos governamentais e o setor privado; elaborar
material técnico para orientação e divulgação dos mecanismos de defesa
comercial;  orientar o setor produtivo nacional com relação a barreiras
comerciais externas; fazer o levantamento permanente das restrições às
exportações brasileiras e recomendações para seu tratamento em nível
externo e interno; e formular propostas aos outros órgãos governamentais
a fim de implementar ações em defesa da indústria brasileira.

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Introdução de um bem no comércio de outra parte por preço inferior a seu valor normal
se o preço de exportação do bem exportado de uma parte para outra for inferior ao preço
comparável, no curso ordinário do comércio, do bem similar, quando destinado a consumo
na parte exportadora. Venda de mercadoria em outra parte por preço inferior àquele pelo
qual a mesma mercadoria é vendida no mercado doméstico, ou venda dessa mercadoria
Dumping por preço inferior aos custos incorridos em sua produção e transporte. O dumping ocorre
quando bens são exportados por preço inferior ao valor normal, o que em geral significa
que são exportados por preço inferior àquele por que são vendidos no mercado doméstico,
ou no mercado de outras terceiras partes ou por menos do que o custo de produção.
Fonte: http://www.sice.oas.org/dictionary/SF_p.asp
Acessado em: 28/03/2015

Departamento de Negociações Internacionais – DEINT


O Departamento de Negociações Internacionais – DEINT – é um órgão da SECEX e é
responsável pela diminuição de barreiras comerciais dos produtos produzidos no país, bem
como incrementar a exportação de bens e serviços. O Decreto 7096, de 04 de fevereiro de
2010, em seu artigo 17, estabelece as competências do DEINT.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde há as competências do referido órgão.

Com base no art.  17 do Decreto 7096, de 04 de fevereiro de


2010, ao DEINT  compete: participar das negociações de tratados
internacionais de comércio de bens e serviços, em coordenação com
outros órgãos governamentais, nos âmbitos multilateral, hemisférico,
regional e bilateral; promover estudos e iniciativas internas destinados
ao apoio, informação e orientação da participação brasileira em
negociações internacionais relativas ao comércio exterior; desenvolver
atividades relacionadas ao comércio exterior e participar das
negociações junto a organismos internacionais;  coordenar, no âmbito
da Secretaria, os trabalhos de preparação da participação brasileira
nas negociações tarifárias e não-tarifárias em acordos internacionais e
opinar sobre a extensão e retirada de concessões; participar e apoiar
as negociações internacionais relacionadas a bens e serviços, meio
ambiente relacionado ao comércio, compras governamentais, política
de concorrência relacionada ao comércio, comércio eletrônico, regime
de origem, barreiras não tarifárias e solução de controvérsias; coordenar
a participação do Brasil nas negociações internacionais referentes
a regimes de origem preferenciais e os procedimentos relacionados
a estes, bem como no Comitê de Regras de Origem da Organização
Mundial do Comércio  –  OMC –, acompanhando as negociações
do Comitê Técnico de Regras de Origem da Organização Mundial
das Aduanas  -  OMA e prestando auxílio aos setores interessados;
administrar, no Brasil, o Sistema Geral de Preferências  –  SGP – e o
Sistema Global de Preferências Comerciais  –  SGPC –, bem como os
regulamentos de origem dos acordos comerciais firmados pelo Brasil e

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

dos sistemas preferenciais autônomos concedidos ao Brasil; coordenar,


internamente, os Comitês Técnicos no 01, de Tarifas, Nomenclatura
e Classificação de Mercadorias, e no 03, de Normas e Disciplinas
Comerciais, da Comissão de Comércio do Mercosul – CCM –; estudar e
propor alterações na Tarifa Externa Comum – TEC e na Nomenclatura
Comum do Mercosul – NCM –; e promover articulação com órgãos do
governo e do setor privado, com vistas a compatibilizar as negociações
internacionais para o desenvolvimento do comércio exterior brasileiro. 

Secretaria de Desenvolvimento da Produção – SDP


A Secretaria de Desenvolvimento da Produção – SDP – é uma entidade vinculada ao
Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, e dentre suas várias funções pode-
se destacar como órgão regulador, apoiador e gerenciador da política industrial, exercendo um
apoio ao desenvolvimento e promoção do setor produtivo brasileiro incluindo os problemas
das cadeias produtivas relacionadas à concorrência internacional. O Decreto 7096, de 04 de
fevereiro de 2010, em seu artigo 10, estabelece as competências do SDP.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde estão expostas as competências do referido órgão.

Dialogando com o art.  10 do Decreto 7096, de 04 de fevereiro


de 2010, observa-se que à SDP compete: formular e propor políticas
públicas para o desenvolvimento da produção do setor industrial;
identificar e consolidar demandas que visem ao desenvolvimento
da produção do setor industrial; estruturar ações que promovam o
incremento da produção de bens no País e o desenvolvimento dos
segmentos produtivos;  formular, coordenar, acompanhar e avaliar,
no âmbito da competência do Ministério, as ações que afetem o
desenvolvimento da produção do setor industrial; manter articulação
com órgãos e entidades públicas e instituições privadas, visando ao
permanente aperfeiçoamento das ações governamentais, em relação
ao desenvolvimento do setor produtivo; buscar a simplificação da
legislação aplicada à atividade produtiva; viabilizar ações junto às
secretarias estaduais e aos representantes de organismos regionais
de desenvolvimento e de outros órgãos públicos ou privados com
atribuições nesta matéria, visando a elaboração e implementação de
ações de política de desenvolvimento da produção regional; incentivar
práticas de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável
no setor industrial; articular esforços para o aproveitamento dos ativos
ecológicos do País; executar e acompanhar os projetos e as ações
voltadas para o aumento da competitividade das cadeias produtivas,
articulando, para tanto, a participação do governo, do setor privado e
dos trabalhadores; apoiar e acompanhar as negociações internacionais
referentes aos setores produtivos do País; e identificar, divulgar e
estimular a difusão de experiências exemplares de promoção de
desenvolvimento da produção regional, incluindo programas e projetos
de investimento, realizados nos níveis local e estadual. 

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Secretaria de Inovação - SIN
A Secretaria de Inovação – SIN – é uma entidade vinculada ao Ministério do Desenvolvimento
Indústria e Comércio Exterior. Dentre suas várias funções, pode-se destacar como órgão que
tem como meta a promoção e inovação das empresas nacionais, apoiando seu desenvolvimento
e regulando as políticas de inovação, atuando também no desenvolvimento dos incentivos
fiscais, financeiros, assegurando que os produtos e serviços das indústrias nacionais possam
ser competitivos. O Decreto 7096, de 04 de fevereiro de 2010, em seu artigo 25, estabelece
as competências do SIN.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde encontrarão as competências do referido órgão.

Reportando ao art.  25    do Decreto 7096 – de 04 de fevereiro


de 2010, compete à SIN: contribuir para a formulação da Política
de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nos aspectos
relacionados à inovação e à política tecnológica, para o desenvolvimento
sustentável nos sistemas produtivos; Planejar, estabelecer, supervisionar,
coordenar, avaliar e controlar políticas, estratégias, atividades e recursos
referentes a: a) inovação tecnológica nos sistemas produtivos; b)
tecnologias inovadoras e estratégicas; c) infraestrutura tecnológica; d)
metrologia, normalização e avaliação de conformidade; e) propriedade
intelectual; f) transferência de tecnologia; g) prospecção, articulação,
aperfeiçoamento, disseminação, promoção, incentivo e fomento
da inovação, das competências inovadoras e do conhecimento; h)
aceleração do processo de inovação nos ambientes produtivo e social;
i) incorporação de tecnologia aos produtos, processos e serviços; j)
promoção, incentivo e fomento ao investimento privado em inovação
e desenvolvimento tecnológico; k) promoção, articulação, incentivo
e fomento da cooperação internacional em inovação, competências
inovadoras e transferência de tecnologia; l) promoção, articulação,
incentivo e fomento de parcerias e alianças estratégicas e tecnológicas,
com organizações brasileiras, estrangeiras e multilaterais; m) promoção,
articulação, incentivo e fomento da inovação para o desenvolvimento
sustentável dos sistemas produtivos; e n) difusão da cultura de
inovação; participar do planejamento, normatização, supervisão,
coordenação, avaliação e controle de políticas, estratégias, programas,
ações e atividades no que se refere a: a) desenvolvimento científico e
tecnológico; e b) aplicação de recursos públicos destinados à inovação
e ao desenvolvimento tecnológico nos sistemas produtivos; formular
propostas e participar de negociações de acordos, tratados e convênios
internacionais; coordenar a elaboração, promover a execução,
acompanhar e avaliar os seus programas e ações; e planejar, estabelecer,
supervisionar e coordenar as ações decorrentes de tratados, acordos e
convênios internacionais relativos aos assuntos de sua competência. 

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

Secretaria de Comércio e Serviços – SCS


A Secretaria de Comércio e Serviços – SCS – é uma entidade vinculada ao Ministério do
Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior. Dentre suas várias funções, pode-se destacar como
órgão responsável por formular, coordenar, normatizar e implementar políticas públicas para que
possa ocorrer o desenvolvimento necessário dos setores de comércio e serviços. O Decreto 7096,
de 04 de fevereiro de 2010, em seu artigo 21, estabelece as competências do SCS.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde são apresentadas as competências do referido órgão.
Ainda analisando o Decreto 7096, de 04 de fevereiro de 2010, em
seu art. 21, observa-se que a SCS tem como competências formular,
coordenar, implementar, avaliar políticas públicas e estabelecer normas
para o desenvolvimento do sistema produtivo nas áreas de comércio e
de serviços; coordenar, acompanhar e avaliar, no âmbito do Ministério,
as ações e programas que afetem a competitividade dos setores de
comércio e serviços relacionados ao processo de inserção internacional
e ao fortalecimento das cadeias produtivas, em coordenação com outros
órgãos governamentais e entidades privadas representativas desses
setores; analisar e acompanhar o comportamento e tendências dos
setores de comércio e serviços no País e no exterior, em conjunto com
outros órgãos governamentais e as entidades de classe representativas
desses setores; formular propostas de políticas e programas de
comércio exterior de serviços e estabelecer as normas e medidas
necessárias à sua implementação; administrar, controlar, desenvolver
e normatizar, no âmbito do Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior, o Sistema Integrado do Comércio Exterior de
Serviços, observadas as competências de outros órgãos;  presidir
a Comissão Administradora do Sistema Integrado do Comércio
Exterior de Serviços;  coordenar a implantação da Nomenclatura
Brasileira de Serviços- NBS, bem como a sua harmonização nos
fóruns internacionais; formular e estabelecer políticas de informações
e estatísticas sobre comércio e serviços e do comércio exterior de
serviços, bem como implementar sistemática de coleta, tratamento
e divulgação dessas informações e estatísticas; formular propostas
setoriais, em articulação com o setor privado, para a coordenação
de projetos, ações e programas de cooperação internacional voltados
ao incremento do comércio e investimentos recíprocos no setor
de serviços; apoiar e acompanhar as negociações internacionais
referentes aos setores de comércio e serviços do País,  articular com
entidades e organismos nacionais e internacionais para realização de
treinamentos, estudos, eventos, projetos e outras atividades voltadas
para o desenvolvimento do comércio exterior de serviços;  exercer
a Secretaria Técnica do Fórum Permanente das Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte, no âmbito do MDIC;  propor, elaborar
e implementar políticas para a melhoria da qualidade e produtividade

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dos serviços do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades
Afins, no País; publicar as normas e diretrizes gerais do Registro
Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, estabelecidas e
consolidadas pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio –
DNRC –; coordenar os órgãos incumbidos da execução dos serviços
do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, exercer
a Secretaria-Executiva do Comitê Gestor da Rede Nacional para a
Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios –
REDESIM –; participar do Comitê da REDESIM.

Integram ainda a estrutura do MDIC as entidades vinculadas:


I. INMETRO;
II. INPI;
III. BNDES.

I - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro

O Inmetro é vinculado ao MDIC e é um órgão responsável pela execução da normatização


das políticas nacionais de metrologia e qualidade.

II – Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI

O INPI iniciou suas atividades no ano de 1970 e é vinculado ao MDIC. É uma autarquia
federal atuando como importante órgão responsável pelos registros de marcas e patentes,
assegurando em todo o território nacional a manutenção dos direitos de propriedade industrial
para as empresas.

III – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social –BNDES

O BNDS é também uma empresa vinculada ao MDIC, sendo de grande relevância ao


comércio exterior, atuando no financiamento às exportações brasileiras.

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

Ministério da Fazenda – MF
A estrutura do Ministério da Fazenda – MF – é composto por quatro secretarias:
• Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN;
• Secretaria De Política Econômica – SPE;
• Secretaria de Acompanhamento Econômico – SEAE;
• Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB.

Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN


A Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN – é uma entidade vinculada ao Ministério da
Fazenda. Dentre suas várias funções, pode-se destacar como órgão responsável por participar
em negociações internacionais frente a organismos internacionais, elaborar política nacional
de comércio exterior. O Decreto 8029, de 20 de junho de 2013, em seu artigo 30, estabelece
as competências do SAIN.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde são apresentadas as competências do referido órgão.
Reportando ao art.  30 do Decreto nº 8029, de 20 de junho de
2013,  à SAIN compete: participar das discussões e negociações
econômicas e financeiras com outros países e em fóruns, organizações
econômicas e instituições financeiras internacionais; acompanhar e
avaliar as políticas, diretrizes e iniciativas das organizações econômicas
e instituições financeiras internacionais em matéria de cooperação
econômica, monetária, financeira, incluindo regulação e supervisão, e
de desenvolvimento sustentável; acompanhar a conjuntura da economia
internacional e de economias estratégicas para o país;  coordenar a
participação do Ministério da Fazenda na formulação de posições do
Governo brasileiro, nos temas relacionados nos incisos I e II, e, nas
áreas de competência precípua do Ministério da Fazenda, coordenar
a formulação de posições do Governo brasileiro acerca dos temas
referidos; acompanhar temas relacionados ao endividamento externo
brasileiro junto a credores oficiais e privados; avaliar e monitorar as
políticas de créditos e garantias oficiais às exportações, concedidos pela
administração direta e indireta e coordenar as ações de competência
do Ministério da Fazenda nessa área;  assessorar a Presidência e
exercer a Secretaria-Executiva do Comitê de Financiamento e Garantia
das Exportações – COFIG –;  participar, no âmbito do Comitê de
Financiamento e Garantia das Exportações – COFIG –, das decisões
relativas à concessão de assistência financeira às exportações, com
recursos do Programa de Financiamento às Exportações – PROEX –, e
de prestação de garantia da União, amparada pelo Fundo de Garantia
à Exportação – FGE –;  autorizar a garantia da cobertura dos riscos
comerciais e dos riscos políticos e extraordinários assumidos pela União,

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em virtude do Seguro de Crédito à Exportação – SCE –, nos termos da
Lei no 6.704, de 26 de outubro de 1979, e da regulamentação em
vigor; adotar, dentro de sua competência, medidas administrativas
necessárias à execução das atividades relacionadas ao Seguro de
Crédito à Exportação – SCE –, incluindo a contratação, nos termos
da Lei no 6.704, de 1979, de instituição habilitada ou da Agência
Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. – ABGF
– para a execução de serviços a ele relacionados, inclusive análise,
acompanhamento, gestão das operações de prestação de garantia e de
recuperação de créditos sinistrados; adotar, na condição de mandatária
da União, providências para cobrança judicial e extrajudicial, no exterior,
dos créditos da União decorrentes de indenizações pagas, no âmbito do
Seguro de Crédito à Exportação – SCE, com recursos do Fundo de
Garantia à Exportação – FGE –, incluindo a contratação, nos termos
da Lei no 11.281, de 20 de fevereiro de 2006, de instituição habilitada
ou advogado de comprovada conduta ilibada, no País ou no exterior;
assessorar a Presidência e exercer a Secretaria-Executiva do Comitê de
Avaliação de Créditos ao Exterior – COMACE; participar, no âmbito do
Comitê de Avaliação de Créditos ao Exterior – COMACE –, das decisões
relativas ao planejamento e acompanhamento da política de avaliação,
negociação e recuperação de créditos brasileiros ao exterior; coordenar
as negociações relativas a créditos brasileiros ao exterior, inclusive aquelas
realizadas em cooperação com o Clube de Paris; participar, no âmbito
da Comissão de Financiamentos Externos – COFIEX –, das decisões
relativas à autorização da preparação de projetos ou programas do setor
público com apoio de natureza financeira de fontes externas; participar
das iniciativas relacionadas ao processo de integração econômica
e financeira regional, incluindo o incentivo ao desenvolvimento e à
coordenação de políticas macroeconômicas; participar das negociações
relativas a comércio exterior e conformação de blocos econômicos
regionais, bem como pronunciar-se sobre a conveniência da participação
do Brasil nessas negociações; participar das ações relacionadas à
atuação do País na Organização Mundial do Comércio – OMC – e em
outros organismos internacionais em matéria de comércio exterior,
incluindo serviços, investimentos, propriedade intelectual e compras
governamentais;  participar da elaboração da política nacional de
comércio exterior, em conjunto com os demais órgãos encarregados
desse tema, incluídas as ações na área de defesa comercial.

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

Secretaria de Política Econômica – SPE


A Secretaria de Política Econômica – SPE – é uma entidade vinculada ao Ministério
da Fazenda. Dentre suas várias funções, pode-se destacar como órgão responsável pela
formulação de projetos e propostas econômicas que vão de encontro à política adotada pelo
Governo Federal. O Decreto 7482, de 16 de maio de 2011, em seu artigo 28, estabelece as
competências do SPE.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde são apresentadas as competências do referido órgão.
Reportando ao art. 28, do Decreto nº 7.482, de 16 de maio de 2011,
compete à SPE: assessorar o Ministro de Estado na formulação, proposição,
acompanhamento e coordenação da política econômica; propor diretrizes
de curto, médio e longo prazos para a política fiscal e acompanhar,
em articulação com os demais órgãos envolvidos, a sua evolução,
propondo mudanças de alinhamento à política macroeconômica,
quando adequado;  elaborar, em articulação com os demais órgãos
envolvidos, novas políticas e propostas de aperfeiçoamento de políticas
públicas vigentes, visando ao equilíbrio fiscal, à eficiência econômica,
ao crescimento da economia, ao desenvolvimento de longo prazo, ao
emprego, à inclusão social e à melhoria da distribuição de renda; analisar
e elaborar, em articulação com os demais órgãos envolvidos, propostas
de aperfeiçoamento da legislação tributária e orçamentária e avaliar os
seus impactos de longo prazo sobre a economia; definir anualmente
o conjunto de parâmetros macroeconômicos utilizados na elaboração
do Orçamento Geral da União; avaliar e elaborar, em articulação com
os demais órgãos envolvidos, propostas de políticas relativas ao setor
produtivo, incluindo políticas tributária, cambial, comercial, tarifária e
de crédito, previdência complementar, seguros, níveis de emprego e
renda; acompanhar e avaliar os indicadores econômicos do País, em
articulação com os demais órgãos envolvidos, e elaborar relatórios
periódicos sobre a evolução da economia, com foco na eficiência da
administração pública e na qualidade dos impactos sobre a economia e a
população; contribuir, em articulação com os demais órgãos envolvidos,
para o aperfeiçoamento e a regulação, expansão e ampliação do
acesso ao crédito no âmbito do Sistema Financeiro Nacional; formular
e avaliar medidas para o desenvolvimento dos setores de previdência
complementar, seguros e capitalização; avaliar e propor medidas para
o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro e exercer a função
de Secretaria Executiva do Grupo de Trabalho de Mercado de Capitais;
propor alternativas e avaliar, em articulação com demais órgãos
envolvidos, as políticas públicas para o sistema habitacional, visando
ao aprimoramento dos mecanismos regulatórios, de concessão de
crédito e financiamento e operacionais; propor, avaliar e acompanhar
a formulação e a implementação de atos normativos e de instrumentos
de políticas públicas para os setores agrícola, agroindustrial, de

24
microcrédito e cooperativas, especialmente no que diz respeito ao
crédito, aos mecanismos de proteção da produção e de preços, à
comercialização, ao processamento e ao abastecimento do mercado;
apreciar, nos seus aspectos econômicos, projetos de legislação ou
regulamentação em sua área de atuação, emitindo pareceres técnicos;
assessorar o Ministro de Estado, nos aspectos econômicos e financeiros,
na política de relacionamento com organismos e entes internacionais
de financiamento e de comércio; assessorar o Ministro de Estado no
Conselho Nacional de Seguros Privados e representar o Ministério
da Fazenda no Conselho Nacional de Previdência Complementar do
Ministério da Previdência Social; participar da Comissão Técnica da
Moeda e do Crédito e assessorar o Ministro de Estado no Conselho
Monetário Nacional; elaborar o demonstrativo de benefícios creditícios e
financeiros da União, para compor as Informações Complementares ao
Projeto de Lei Orçamentária Anual; apurar o valor efetivo anual, para
subsidiar o relatório sobre as contas do Governo da República, e avaliar
o impacto e a efetividade de programas do governo federal associados
à concessão de benefícios financeiros e creditícios da União; elaborar
anualmente o cálculo de benefícios financeiros e creditícios e encaminhar
ao Tribunal de Contas da União, até 31 de março de cada ano, para
compor o relatório sobre as contas do Governo da República; avaliar o
impacto e a efetividade de programas do governo federal associados à
concessão de benefícios financeiros e creditícios da União; acompanhar
e analisar, em articulação com os demais órgãos envolvidos, o impacto
das políticas governamentais sobre os indicadores sociais e contribuir
para a formulação de diretrizes voltadas à melhoria da distribuição de
renda e à promoção da inclusão social; desenvolver, em articulação com
os demais órgãos envolvidos, atividades voltadas à apuração do custo de
oportunidade dos recursos associados a diferentes alternativas de políticas
públicas e contribuir para a formulação de diretrizes para promover o
aumento da efetividade e a melhoria da qualidade dos gastos públicos;
e elaborar estudos sobre a composição e evolução dos gastos públicos
e propor, em articulação com os demais órgãos envolvidos, reformas
e políticas para melhorar a eficiência e a efetividade dos programas e
ações governamentais. 

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

Secretaria de Acompanhamento Econômico – SEAE


A Secretaria de Acompanhamento Econômico – SEAE – é uma entidade vinculada ao
Ministério da Fazenda. Dentre suas várias funções, pode-se destacar como órgão responsável
pelo gerenciamento de políticas que regulamentam os mercados de concorrência e de defesa
econômica, dentre outras. O Decreto nº 7.482, de 16 de maio de 2011, em seus artigos 29-
A, 29-B e 29-C, estabelece as competências do SEAE.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde são apresentadas as competências do referido órgão.
Com base nos artigos 29-A, 29-B e 29-C do Decreto nº 7.482, de
16 de maio de 2011, à SEAE, órgão integrante do Sistema Brasileiro
de Defesa da Concorrência, compete: opinar, quanto à promoção da
concorrência, sobre propostas de alteração de atos normativos de interesse
geral dos agentes econômicos, de consumidores ou usuários dos serviços
prestados submetidos à consulta pública pelas agências reguladoras;
opinar, quando considerar pertinente, sobre minutas de atos normativos
elaborados por entidade pública ou privada submetidas à consulta
pública, nos aspectos referentes à promoção da concorrência; elaborar
estudos para avaliar a situação concorrencial de setores específicos
da atividade econômica nacional, de ofício ou quando solicitada pelo
Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE –, pela Câmara
de Comércio Exterior ou pelo Departamento de Proteção e Defesa do
Consumidor do Ministério da Justiça ou órgão que vier a sucedê-lo;
elaborar estudos setoriais que sirvam de insumo para a participação do
Ministério da Fazenda na formulação de políticas públicas setoriais, nos
fóruns em que este Ministério tem assento; propor a revisão de leis,
regulamentos e outros atos normativos da administração pública federal,
estadual, municipal e do Distrito Federal, que afetem ou possam afetar
a concorrência nos diversos setores econômicos do País; manifestar-se
acerca do impacto regulatório dos modelos de regulação e gestão, inclusive
sobre empreendedorismo e inovação exarados de entes reguladores;
elaborar e submeter à apreciação do Secretário de Acompanhamento
Econômico representação sempre que for identificado ato normativo que
tenha caráter anticompetitivo; acompanhar a implantação dos modelos
de regulação e gestão desenvolvidos pelas agências reguladoras, pelos
Ministérios setoriais e pelos demais órgãos afins, manifestando-se, entre
outros aspectos, acerca de: a) reajustes e revisões de tarifas de serviços
públicos e de preços públicos; b) processos licitatórios que envolvam
privatização de empresas pertencentes à União, desestatização de
serviços públicos ou concessão, permissão ou autorização de uso de
bens públicos; c) impacto regulatório dos modelos de regulação e
gestão, inclusive sobre o empreendedorismo e a inovação, dos atos
regulatórios exarados das agências reguladoras e dos Ministérios setoriais;
analisar a evolução dos mercados, especialmente no caso de serviços
públicos sujeitos aos processos de desestatização e de descentralização

26
administrativa; propor, coordenar e executar as ações de que participa
o Ministério, relativas à gestão das políticas de infraestrutura; propor
a adoção de políticas regulatórias e concorrenciais que propiciem o
desenvolvimento e o financiamento da infraestrutura; propor, avaliar
e analisar a implementação das políticas de desenvolvimento setorial,
regional e de infraestrutura; formular políticas públicas voltadas para
o desenvolvimento, aperfeiçoamento e fortalecimento do mercado de
capitais relativo aos projetos de infraestrutura; acompanhar e analisar
a evolução de variáveis de mercado relativas a setores e produtos ou a
cadeias produtivas; manifestar-se, de ofício ou quando solicitada, acerca
do impacto concorrencial de medidas em discussão no âmbito de fóruns
negociadores relativos às atividades de alteração tarifária, ao acesso a
mercados e à defesa comercial, ressalvadas as competências dos órgãos
envolvidos; acompanhar e analisar os impactos de medidas relativas
às atividades de alteração tarifária, ao acesso a mercados e à defesa
comercial, ressalvadas as competências dos órgãos envolvidos; promover
a aproximação das práticas internas de promoção da concorrência,
alteração tarifária, acesso a mercados e de defesa comercial com as
práticas internacionais; avaliar e manifestar-se, de ofício ou quando
solicitada, acerca de atos normativos e instrumentos legais que afetem
a eficiência na prestação de serviços, produção e distribuição de bens.

Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB


A Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB – é uma entidade vinculada ao Ministério da
Fazenda. Dentre suas várias funções pode-se destacar como órgão responsável pelo gerenciamento
da cadeia tributária do país, incluindo os previdenciários, de comércio exterior e as contribuições
sociais, dentre outras; fiscalização de arrecadação nacional, do controle das áreas alfandegárias,
normatização das áreas tributárias e aduaneiras, dentre outras funções. O Decreto nº 7.482, de 16
de maio de 2011, em seu artigo 15, estabelece as competências do SRFB.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde estão expostas as competências do referido órgão.
Compete à SRFB, segundo o art.  15 do Decreto nº 7.482, de
16 de maio de 2011, planejar, coordenar, supervisionar, executar,
controlar e avaliar as atividades de administração tributária federal e
aduaneira, inclusive as relativas às contribuições sociais destinadas ao
financiamento da seguridade social e às contribuições devidas a terceiros,
assim entendidas outras entidades e fundos, na forma da legislação
em vigor; propor medidas de aperfeiçoamento e regulamentação e
a consolidação da legislação tributária federal;  interpretar e aplicar a
legislação tributária, aduaneira, de custeio previdenciário e correlata,
editando os atos normativos e as instruções necessárias à sua execução;
estabelecer obrigações tributárias acessórias, inclusive disciplinar a
entrega de declarações; preparar e julgar, em primeira instância,
processos administrativos de determinação e exigência de créditos

27
Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

tributários e de reconhecimento de direitos creditórios, relativos aos


tributos por ela administrados;  preparar e julgar, em instância única,
processos administrativos de aplicação de pena de perdimento de
mercadorias e valores e de multa a transportador de passageiros ou de
carga em viagem doméstica ou internacional que transportar mercadoria
sujeita à pena de perdimento; acompanhar a execução das políticas
tributária e aduaneira e estudar seus efeitos sociais e econômicos;
planejar, dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar os serviços
de fiscalização, lançamento, cobrança, arrecadação e controle dos
tributos e demais receitas da União sob sua administração;  realizar a
previsão, o acompanhamento, a análise e o controle das receitas sob
sua administração, bem como coordenar e consolidar as previsões
das demais receitas federais, para subsidiar a elaboração da proposta
orçamentária da União; propor medidas destinadas a compatibilizar
a receita a ser arrecadada com os valores previstos na programação
financeira federal; estimar e quantificar a renúncia de receitas
administradas e avaliar os efeitos das reduções de alíquotas, das isenções
tributárias e dos incentivos ou estímulos fiscais, ressalvada a competência
de outros órgãos que também tratam da matéria; promover atividades
de cooperação e integração entre as administrações tributárias do País,
entre o fisco e o contribuinte, e de educação fiscal, bem assim preparar
e divulgar informações tributárias e aduaneiras;  realizar estudos para
subsidiar a formulação da política tributária e estabelecer política de
informações econômico-fiscais e implementar sistemática de coleta,
tratamento e divulgação dessas informações;  celebrar convênios com
órgãos e entidades da administração pública e entidades de direito
público ou privado, para permuta de informações, racionalização de
atividades, desenvolvimento de sistemas compartilhados e realização
de operações conjuntas; gerir o Fundo Especial de Desenvolvimento e
Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização, negociar e participar
da implementação de acordos, tratados e convênios internacionais
pertinentes à matéria tributária e aduaneira;  dirigir, supervisionar,
orientar, coordenar e executar os serviços de administração, fiscalização
e controle aduaneiros, inclusive no que diz respeito a alfandegamento de
áreas e recintos; dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar o
controle do valor aduaneiro e de preços de transferência de mercadorias
importadas ou exportadas, ressalvadas as competências do Comitê
Brasileiro de Nomenclatura; dirigir, supervisionar, orientar, coordenar
e executar as atividades relacionadas com nomenclatura, classificação
fiscal e econômica e origem de mercadorias, inclusive representando o
País em reuniões internacionais sobre a matéria; planejar, coordenar e
realizar as atividades de repressão ao contrabando, ao descaminho, à
contrafação e pirataria e ao tráfico ilícito de entorpecentes e de drogas
afins, e à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores, observada a
competência específica de outros órgãos; administrar, controlar, avaliar
e normatizar o Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX –,
ressalvadas as competências de outros órgãos; articular-se com órgãos,

28
entidades e organismos nacionais, internacionais e estrangeiros que
atuem no campo econômico-tributário, econômico-previdenciário e de
comércio exterior, para realização de estudos, conferências técnicas,
congressos e eventos semelhantes; elaborar proposta de atualização do
plano de custeio da seguridade social, em articulação com os demais
órgãos envolvidos; e orientar, supervisionar e coordenar as atividades
de produção e disseminação de informações estratégicas na área de sua
competência, em especial as destinadas ao gerenciamento de riscos ou à
utilização por órgãos e entidades participantes de operações conjuntas,
visando à qualidade e fidedignidade das informações, à prevenção e ao
combate às fraudes e práticas delituosas, no âmbito da administração
tributária federal e aduaneira. 

Banco Central do Brasil – Bacen


O Banco Central do Brasil é órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, atuando como
responsável por estabelecer e executar as diretrizes das políticas cambiais e monetárias, bem
como as operações relacionadas ao comércio internacional, exercendo um papel importante
como órgão controlador das operações cambiais. Responsável pela gestão do Siscomex
juntamente com a RFB e a Secex.

Ministério das Relações Exteriores – MRE


O Ministério das Relações Exteriores é um órgão que tem como função manter as relações
do Brasil com os países, bem como garantir que haja a representação brasileira em organismos
internacionais. É formulador da política externa do Brasil, promovendo, divulgando o comércio
exterior, a cultura na esfera internacional.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA


O MAPA é responsável por estimular o desenvolvimento agrícola no Brasil, tanto no
segmento nacional quanto no internacional. Atuando no incremento do agronegócio e na
regulação e normatização dos serviços da área agrícola no país, incentiva o Brasil a se inserir
de maneira efetiva no mercado nacional e internacional.
O MAPA é composto pelas seguintes Secretarias:
a) Secretaria de Política Agrícola – SPA;
b) Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA;
c) Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo – SDC;
d) Secretaria de Produção e Agroenergia – SPAE;
e) Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio – SRI.

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP


O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP – é um órgão responsável
pelo planejamento estratégico nacional, coordenação e gerenciamento da política da
administração pública federal para o desenvolvimento nacional, bem como avalia os impactos
socioeconômicos, dentre outras funções. O Decreto nº 8.189, de 21 de janeiro de 2014, em
seu artigo 1º, estabelece as competências do MP.
Para um melhor entendimento e enriquecimento do conteúdo, observe o quadro abaixo
onde são expostas as competências do referido órgão.
Com base nos artigos art. 1o  do Decreto nº 8.189, de 21 de janeiro
de 2014, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, órgão
da administração federal direta, tem como área de competência os
seguintes assuntos:  participação na formulação do planejamento
estratégico nacional;  avaliação dos impactos socioeconômicos das
políticas e programas do Governo federal e elaboração de estudos para
a reformulação de políticas; realização de estudos e pesquisas para
acompanhamento da conjuntura socioeconômica e gestão dos sistemas
cartográficos e estatísticos nacionais; elaboração, acompanhamento e
avaliação das leis de iniciativa do Poder Executivo federal previstas no
art. 165 da Constituição; viabilização de novas fontes de recursos para
os planos de governo; coordenação da gestão de parcerias público-
privadas; formulação de diretrizes, coordenação das negociações,
acompanhamento e avaliação dos financiamentos externos de projetos
públicos com organismos multilaterais e agências governamentais;
coordenação e gestão dos sistemas de planejamento e orçamento
federal, de pessoal civil, de administração de recursos da informação e
informática e de serviços gerais, bem como das ações de organização
e modernização administrativa do Governo federal; formulação de
diretrizes, coordenação e definição de critérios de governança corporativa
das empresas estatais federais; administração patrimonial; e política e
diretrizes para modernização da administração pública federal.

Agência De Promoção De Exportações Do Brasil – APEX Brasil


A APEX é uma entidade que tem como objetivo a promoção dos produtos e serviços
brasileiros no mercado externo, bem como tornar atrativo o investimento estrangeiro em
diferentes áreas da economia brasileira. A proposta da APEX é fazer a prospecção e divulgação
dos produtos nos mercados internacionais, utilizando-se de missões, feiras internacionais,
rodadas de negócios. Ao fomentar as exportações brasileiras, contribui para o desenvolvimento
do comércio internacional e torna o mercado exportador mais competitivo.

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Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT
Os Correios criaram o programa Exporta Fácil, com o intuito de incrementar o ingresso
das pequenas e médias empresas e também de pessoas físicas que querem realizar uma
operação de pequeno porte relacionada a exportação. O Exporta Fácil é bastante simples
e simplificou a exportação de pequenas encomendas, reduzindo custos de transporte,
embalagem e despesas alfandegárias.

Órgãos Anuentes na Importação


Para controle administrativo da entrada de produtos específicos em território
aduaneiro brasileiro, operam no Brasil diversos órgãos anuentes, que tem, entre
suas atribuições, a função de analisar licenças de importação – L.I. –registradas
pelos importadores no Siscomex, respeitadas suas respectivas competências.
Tais órgãos atuam na anuência de importações de produtos/ operações a eles
pertinentes, podendo haver a atuação simultânea e independente de mais de um
órgão em uma mesma licença de importação – L.I.
Os órgãos anuentes são todos aqueles que efetuam análise complementar de uma
operação de exportação ou importação, dentro de uma área de competência,
com eventual estabelecimento de normas específicas (exigências) para fins de
desembaraço da mercadoria ou licenciamento da operação.
São exemplos de órgãos anuentes:

• Banco do Brasil, responsável, por delegação da SECEX, pela


Emissão de Certificados de Origem – FORM “A” e Têxteis para a
União Europeia e pela emissão da Licença de Exportação de Têxteis
para a União Europeia e Canadá;
• Departamento da Polícia Federal – DPF –, autorização prévia de
substâncias entorpecentes;
• Ibama – fornecimento de autorização exigida no despacho de
exportação de madeira em bruto;
• Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA,
certificado de Padronização para produtos hortícolas, frutas, fumos,
mármores, algodão, arroz, cacau etc.
• Ministério da Defesa – certificação e licenciamento para a entrada
de bens bélicos;
• Ministério da Saúde – MS – autorização prévia para plantas das
quais se possa extrair substâncias entorpecentes; glândulas e outros
órgãos humanos;
• Conselho Nacional de Energia Nuclear – CNEN – autoriza a
importação e exportação de produtos e minerais radioativos;
• Ministério da Cultura – licenciamento da importação de filmes e
vídeos e do comércio exterior de obras de arte.
Fonte: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=278

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

Habilitação da Empresa para operar em Comércio Exterior


Sistema Radar
A empresa que desejar ingressar suas operações no comércio exterior deverá providenciar
sua habilitação junto à Receita Federal do Brasil – RFB.
A RFB instituiu em 2002 um sistema que possibilita o acesso às informações dos agentes
envolvidos no comércio exterior denominado Registro e Rastreamento da Atuação dos
Intervenientes Aduaneiros – RADAR.
O sistema tem como objetivo disponibilizar informações de natureza aduaneira, contábil e
fiscal. As informações ao serem disponibilizadas permite a RFB identificar o comportamento e,
se necessário, agir prontamente interferindo o perfil de risco dos diversos agentes relacionados
ao comércio exterior. Dessa maneira, a RFB passou a ter uma ferramenta fundamental no
combate às fraudes.
Após o credenciamento devido no Radar, a empresa terá condições de iniciar suas operações
de importação e exportação. Ela terá de credenciar os seus representantes legais (prepostos
ou despachantes aduaneiros), no Sistema Integrado de Comércio Exterior – Siscomex.
Somente após o credenciamento devido é que será possível emitir os documentos eletrônicos
diretamente no Siscomex.

É um poderoso sistema que integra todos os outros existentes e efetua interposição automática
de dados, capaz de comparar volume de importações e exportações, faturamento, patrimônio
Radar da empresa e dos sócios, movimento financeiro, entre outros dados, com vistas a munir,
em tempo real, todas as unidades aduaneiras da SRF de informações que permitam uma
fiscalização cada vez mais eficaz no combate às fraudes.

Sistema Integrado de Comércio Exterior – Siscomex


O Sistema Integrado de Comércio Exterior – Siscomex foi criado pelo Decreto nº 660, de 25
de setembro de 1992. A primeira fase de implantação ocorreu no ano de 1993 na modalidade
exportação com uma interface entre exportadores e os diversos órgãos governamentais que
interferem no comércio exterior.
No ano de 1997, ocorreu a implantação do novo módulo de importação, integrando todos
os importadores a operarem no sistema.
Segundo o art. 1º do Decreto nº 660, de 25 de setembro de 1992: “o Siscomex é o
instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle
das operações de comércio exterior, mediante fluxo único, computadorizado, de informações”.
Os órgãos responsáveis pela administração do Siscomex é a Secretaria de Comércio Exterior
– Secex –, a Secretaria da Receita Federal – SRF – e o Banco Central do Brasil – Bacen.
A habilitação ao sistema é realizada com utilização de senha por pessoas autorizadas e em
caráter pessoal e intransferível. O agente habilitado ao acesso ao sistema terá condições de
realizar as operações de importação e exportação.

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Dentro as principais vantagens do Siscomex, encontramos:
• Harmonização de conceitos e uniformização de códigos e nomenclaturas;
• Ampliação dos pontos do atendimento;
• Eliminação de coexistências de controles e sistemas paralelos de coleta
de dados; simplificação e padronização de documentos;
• Diminuição significativa do volume de documentos;
• Agilidade na coleta e processamento de informações por meio
eletrônico;
• Redução de custos administrativos para todos os envolvidos no Sistema;
• Crítica de dados utilizados na elaboração das estatísticas de comércio
exterior.
Fonte: http://www.mdic.gov.br/siscomex/siscomex.html

Para que seja efetuada uma exportação ou importação de mercadorias, por meio do
Siscomex, o interessado deve providenciar, junto à Secretaria da Receita Federal (SRF),
sua habilitação, por meio de senha, para operação no sistema e o credenciamento de seus
representantes para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro.
De acordo com o art. 11 da Instrução Normativa 1288/2012, “poderá ser credenciado a
operar o Siscomex como representante de pessoa física ou jurídica, no exercício das atividades
relacionadas com o despacho aduaneiro:
I. despachante aduaneiro;
II. dirigente ou empregado da pessoa jurídica representada;
III. empregado de empresa coligada ou controlada da pessoa jurídica representada;
IV. funcionário, ou servidor especificamente designado, nos casos de órgão da
administração pública direta, autarquia e fundação pública, órgão público autônomo,
organismo internacional e outras instituições extraterritoriais.”.
Como podemos observar, de acordo com o referido artigo, somente as pessoas relacionadas
podem ter o seu credenciamento aprovado para registro no Siscomex.
Ao registrar uma operação de exportação ou importação pela primeira vez no Siscomex,
a inscrição no Registro de Exportadores e Importadores – REI – da Secretaria de Comércio
Exterior – SECEX – ocorrerá de maneira automática, não necessitando de nenhuma ação
por parte dos importadores ou exportadores. Uma vez inscrito no REI, não será necessária
qualquer providência adicional do importador exportador, para manutenção do registro
Com a implementação do Siscomex o comércio exterior brasileiro passou a atuar de maneira
mais significativa no cenário internacional. No Siscomex encontra-se todos os tratamentos
administrativos e tributários incidentes sobre as operações de importação e exportação.

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

Sistema de Informações Banco Central – Sisbacen


Sisbacen – Sistema de Informações Banco Central é um sistema eletrônico de
coleta, armazenagem e troca de informações que liga o Banco Central aos agentes do sistema
financeiro nacional, sendo então, um conjunto de recursos de tecnologia da informação,
interligados em rede, utilizado pelo Banco Central na condução de seus processos de trabalho.
Visto ser obrigatório o registro de todas as operações de câmbio realizadas no País, o Sisbacen
é o principal elemento de que dispõe o Banco Central para monitorar e fiscalizar o mercado.
É por intermédio do Sisbacen que os contratos de câmbio são celebrados para recebimento
ou envio de divisas do exterior. Essas operações são realizadas por bancos autorizados em
operar em câmbio e são controladas pelo Banco Central.
O Siscomex e o Sisbacen possuem uma interface de comunicação finalizando as operações
de comércio exterior, isto é, concluídas as operações de importação ou exportação pelo
Siscomex é por meio do Sisbacen que oficializa o recebimento ou envio de divisas, finalizando
processo operacional de comércio exterior.

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Material Complementar

Sites:
Assista à apresentação disponível no link abaixo. Trata-se de uma apresentação bem
interessante sobre os 200 anos do Comércio Exterior no Brasil, apresentando os fatos
mais importantes da história do Comércio Exterior Brasileiro.
http://www.aprendendoaexportar.gov.br/200anos/html/index.html

Sites interessantes:
http://www.desenvolvimento.gov.br
http://www.camex.gov.br/
http://www.investexportbrasil.gov.br/
http://portal.siscomex.gov.br/informativos/noticias-orgaos/secex
http://www.receita.fazenda.gov.br/

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Unidade: Sistemática de Comércio Exterior

Referências

VAZQUEZ, J. L. Comércio Exterior Brasileiro. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.

LABATUT, E. N. Teoria e Prática de Comércio Exterior. 3ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 1989.

SILVA, A. Economia Internacional. São Paulo: Atlas,1985.

KRUGMAN, P. R., OBSTFELD, M. Economia Internacional Teoria e Política. 4ª ed.


São Paulo: Makron Books, 1999.

BARBOSA, P. S. Competindo no Comércio Internacional. Uma Visão Geral do Processo


de Exportação. São Paulo: Aduaneiras, 2004.

Sites pesquisados:
http://www.fiscosoft.com.br/
http://www.desenvolvimento.gov.br
http://www.camex.gov.br/
http://www.comexbrasil.gov.br/
http://portal.siscomex.gov.br/informativos/noticias-orgaos/secex
http://www.receita.fazenda.gov.br/
http://www.mdic.gov.br
http://www.aduaneiras.com.br

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Anotações

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