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RBHA 140

RBHA 140
AUTORIZAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE
AEROCLUBES

ESTE ARQUIVO CONTÉM O TEXTO DO RBHA 140, REFORMULADO


PELA PORTARIA 349/DGAC, DE 16 DE MARÇO DE 2006, PUBLICADA NO
DOU N° 53, DE 17 DE MARÇO DE 2006.
RBHA 140

SUMÁRIO

SUMÁRIO
SUBPARTE A - GERAL
140.1 - APLICABILIDADE
140.3 - CONCEITUAÇÃO
140.5 - NORMAS GERAIS
SUBPARTE B - AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO
140.11 - APLICABILIDADE
140.13 - DOCUMENTAÇÃO REQUERIDA PARA OBTENÇÃO DE UMA AUTORIZAÇÃO
PROVISÓRIA
140.15 - DOCUMENTAÇÃO REQUERIDA PARA A OBTENÇÃO DE UMA AUTORIZAÇÃO
DEFINITIVA
140.17 – CERTIFICADO DE ATIVIDADE AÉREA
140.19 - REVOGAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DEFINITIVA DE FUNCIONAMENTO
SUBPARTE C – ORGANIZAÇÃO DOS AEROCLUBES
140.31 - APLICABILIDADE
140.33 - CORPO SOCIAL
140.35 - ASSUNÇÃO DE CARGOS
140.37 - PROVIDÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
SUBPARTE D – DOCUMENTAÇÃO DOS AEROCLUBES
140.41 - APLICABILIDADE
140.43 - ESTATUTO DA ENTIDADE
140.45 - INSCRIÇÃO NO CADASTRO NACIONAL GERAL DE CONTRIBUINTES PESSOAS
JURÍDICAS
140.47 - DOCUMENTAÇÃO RELATIVA AO CONTROLE DAS OPERAÇÕES AÉREAS
140.49 - DOCUMENTOS DAS AERONAVES
140.51 - INFORMAÇÕES ANUAIS OBRIGATÓRIAS
140.53 - INFORMAÇÕES EVENTUAIS OBRIGATÓRIAS
SUBPARTE E – FUNCIONAMENTO DOS AEROCLUBES
140.61 - APLICABILIDADE
140.63 – ATIVIDADES PRINCIPAIS
140.65 - CURSOS AUTORIZADOS
140.67 – CONDIÇÕES PARA APROVAÇÂO DE CURSOS
140.69 - INSTRUÇÃO DE VÔO
140.71 - VÔO PANORÂMICO
SUBPARTE F – ATIVIDADES SUBSIDIÁRIAS
140.81 - ATIVIDADES SUBSIDIÁRIAS
140.83 - CONTRATO COM TERCEIROS
RBHA 140
140.85 - ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE EMOLUMENTOS
SUBPARTE G – ACIDENTES E INCIDENTES AERONÁUTICOS
140.91 - APLICABILIDADE
140.93 - SEGURANÇA DE VÔO
140.95 - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE OU INCIDENTE AERONÁUTICO
140.97 - TRATAMENTO COM AERONAVE ACIDENTADA
140.99 - OBRIGATORIEDADE DE CUMPRIMENTO
140.101 - PLANO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
APÊNDICE A – DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE ELEITO
APÊNDICE B – RELAÇÃO NOMINAL DA DIRETORIA
RBHA 140

REGULAMENTO 140 – AUTORIZAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE AE-


ROCLUBES
SUBPARTE A - GERAL
140.1 - APLICABILIDADE
Este RBHA estabelece os requisitos e as condições para a autorização, a organização e o funcionamento dos
Aeroclubes.
140.3 - CONCEITUAÇÃO
(a) Aeroclube é toda associação civil (sociedade civil) com patrimônio e administração próprios, com servi-
ços locais ou regionais, cujos objetivos principais são o ensino e a prática da aviação civil, de turismo e des-
portiva em todas as suas modalidades, podendo cumprir missões de emergência ou de notório interesse da
coletividade.
(b) Os Aeroclubes integram o Sistema de Formação e Adestramento de Pessoal previsto no Código Brasilei-
ro de Aeronáutica (CBAer).
140.5 - NORMAS GERAIS
(a) Os Aeroclubes somente podem funcionar com autorização prévia do DAC.
(b) Os Aeroclubes devem ter o nome das respectivas cidades em que estiverem localizadas as suas sedes.
(c) Excetuam-se do determinado no parágrafo (b) desta seção:
(1) o Aeroclube do Brasil;
(2) os Aeroclubes das Capitais de Estados, que devem ter o nome destes;
(3) os Aeroclubes que forem organizados com o objetivo de servir a grupos de cidades ou municípios ou
com denominação notória que caracterize a região servida; e
(4) os Aeroclubes que possuem nomes tradicionais aprovados pelo DAC.
(d) Os Aeroclubes podem agregar à sua denominação expressões alusivas à atividade de ensino aeronáutico
ou de aviação.
(e) Cessada, em qualquer hipótese, a Autorização de funcionamento do Aeroclube, as aeronaves, equipamen-
tos aeronáuticos e quaisquer outros materiais transferidos à Entidade, a qualquer título, devem ser retomados
pelo Departamento de Aviação Civil, que decidirá sobre a destinação do bem.
(f) Todo Aeroclube deve dispor de adequadas estruturas técnicas de manutenção e de operação, próprias ou
contratadas, atendendo aos RBHA aplicáveis.
(g) Os Aeroclubes, bem como as aeronaves e instalações por eles utilizadas, submetem-se às inspeções e
vistorias realizadas pelo pessoal do DAC/SERAC.
(h) O não cumprimento das disposições deste Regulamento sujeita o infrator à adoção das medidas adminis-
trativas previstas no Código Brasileiro de Aeronáutica, sem prejuízo da imposição, por outras autoridades, de
penalidades cabíveis.
(i) Os aeroclubes já em funcionamento têm o prazo de 12 (doze) meses calendáricos para se adequarem a
este Regulamento, contados a partir do mês calendárico de aprovação do mesmo.
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SUBPARTE B - AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO


140.11 - APLICABILIDADE
Esta subparte estabelece os requisitos para a Autorização de Funcionamento de Aeroclube. Estabelece, ainda,
os motivos que podem levar o DAC a suspender, revogar ou cassar a Autorização ou o Certificado de Ativi-
dade Aérea (CAA).
140.13 - DOCUMENTAÇÃO REQUERIDA PARA OBTENÇÃO DE UMA AUTORIZAÇÃO PRO-
VISÓRIA
(a) Os interessados em obter autorização para funcionamento de um Aeroclube devem apresentar ao DAC,
via SERAC da área, a seguinte documentação:
(1) prova de que pode requerer em nome da Entidade (como, por exemplo, procuração pública ou particu-
lar com firma reconhecida, caso não seja a pessoa indicada na Ata da Assembléia de Fundação da Entidade
como podendo responder pela mesma);
(2) cópia do edital de convocação da Assembléia Geral de fundação da Entidade;
(3) uma via ou uma cópia autenticada da Ata da Assembléia Geral de fundação da Entidade, onde esteja
atestada a presença de um mínimo de 50 (cinqüenta) sócios fundadores;
(4) relação, datilografada ou digitada, dos sócios fundadores da Entidade, com os respectivos endereços,
número do documento de identidade e do CPF;
(5) relação dos diretores da Entidade, em 02 (duas) vias, com a especificação de seus respectivos cargos e
telefones de contato, conforme Apêndice B;
(6) estatuto da Entidade, em 04 (quatro) vias;
(7) documento comprobatório de propriedade ou de autorização para utilização da área para instalação da
Entidade;
(8) documentação necessária à obtenção de homologação ou de autorização para funcionamento de cursos
de aviação ou de atividade a ela vinculada conforme previsto no RBHA aplicável ao caso; e
(9) requerimento ao DAC, via SERAC da área, solicitando autorização para funcionamento, contendo
endereço completo da Entidade, telefone e declaração de que o Requerente está ciente das disposições deste
Regulamento e demais normas aplicáveis.
(b) A Autorização emitida pelo DAC é provisória, com validade de 90 (noventa) dias, contados da data da
publicação da respectiva Portaria, podendo ser prorrogada uma vez por igual período, a requerimento do
interessado.
(c) Findo o prazo de validade da Autorização Provisória de Funcionamento, conforme disposto no parágrafo
(b) desta seção, o interessado tem o prazo de 30 (trinta) dias para retirar a documentação protocolada no SE-
RAC da área. Esgotado o prazo de retirada, os documentos devem ser destruídos.
(d) A Autorização Provisória de Funcionamento não autoriza a Entidade a executar atividades teóricas ou
práticas de aviação.
(e) A Autorização Provisória de Funcionamento somente é outorgada ao Aeroclube que tiver logrado obter
uma homologação ou autorização para funcionamento de cursos de aviação ou de atividade a ela vinculada,
nos termos da legislação aeronáutica aplicável.
140.15 - DOCUMENTAÇÃO REQUERIDA PARA A OBTENÇÃO DE UMA AUTORIZAÇÃO DEFI-
NITIVA
(a) O interessado em obter uma Autorização Definitiva de Funcionamento de Aeroclube deve apresentar ao
DAC, via SERAC da área, a seguinte documentação:
(1) prova de que pode requerer em nome da Entidade (como, por exemplo, procuração pública ou particu-
lar com firma reconhecida, caso não seja a pessoa indicada na Ata da Assembléia de Fundação da Entidade
como podendo responder pela mesma);
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(2) certidão de registro no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas do Estatuto da Entidade, apro-
vado pelo DAC;
(3) cópia autenticada de Certificado de Matrícula de pelo menos uma aeronave, onde conste o nome da
Entidade como operadora;
(4) cópia autenticada do comprovante de Inscrição no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ); e
(5) Plano de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (PPAA), assinado pelo Diretor de Segurança de Vôo,
ratificado pelo Presidente da Entidade e aprovado pelo SERAC da área.
(b) A Autorização Definitiva de Funcionamento se efetiva com o Certificado de Atividade Aérea (CAA)
emitido pelo DAC após a publicação da Portaria de Autorização Definitiva de Funcionamento
140.17 – CERTIFICADO DE ATIVIDADE AÉREA
(a) O Certificado de Atividade Aérea (CAA) é o documento que, emitido em favor de um Aeroclube, efetiva
a sua Autorização Definitiva de Funcionamento e o autoriza a executar, em conformidade com a respectiva
homologação ou autorização para funcionamento de cursos de aviação ou de atividade a ela vinculada.
(b) Nenhuma Entidade pode funcionar como Aeroclube sem ou em violação a um Certificado de Atividade
Aérea (CAA).
(c) O Certificado de Atividade Aérea permanece válido enquanto forem observados os requisitos de certifi-
cação estabelecidos neste Regulamento, incluindo a regularidade da sua Diretoria.
(d) Sem prejuízo das demais providências administrativas cabíveis, na infração aos preceitos do Código Bra-
sileiro de Aeronáutica ou da legislação complementar, incluindo este Regulamento, o DAC pode, suspender
ou cassar o Certificado de Atividade Aérea.
(e) A cassação do Certificado de Atividade Aérea implica na cassação da Autorização Definitiva de Funcio-
namento da Entidade.
140.19 - REVOGAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DEFINITIVA DE FUNCIONAMENTO
(a) A Autorização Definitiva de Funcionamento é revogada:
(1) se a Diretoria do Aeroclube permanecer por mais de 1 (um) ano com cargos vacantes ou em situação
irregular;
(2) se o Aeroclube permanecer com suas atividades de ensino paralisadas ou suspensas por mais de 1
(um) ano consecutivo;
(3) se o Aeroclube tiver suas atividades de ensino paralisadas ou suspensas por mais de 550 (quinhentos e
cinqüenta) dias não consecutivos, mas dentro de um período de 2 (dois) anos;
(4) Se o Aeroclube permanecer com seu CAA suspenso por mais de 1 (um) ano consecutivo;
(5) Se o Aeroclube tiver seu CAA suspenso por mais de 550 (quinhentos e cinqüenta) dias não consecuti-
vos, mas dentro de um período de 2 (dois) anos;
(6) se o Aeroclube deixar de atender, reiteradamente e sem motivo devidamente justificado, as solicita-
ções formuladas pelo DAC/SERAC. Entende-se como prática reiterada o não atendimento de uma mesma
solicitação por mais de (2) duas vezes.
(7) Se um Aeroclube já em funcionamento não se adequar a este Regulamento no prazo previsto no pará-
grafo 140.5(i).
(b) A revogação da Autorização Definitiva de Funcionamento implica na revogação do correspondente Cer-
tificado de Atividade Aérea e da autorização para a Entidade executar, em conformidade com a respectiva
homologação ou autorização para funcionamento de curso de pilotagem de aeronave, as atividades teóricas
e/ou práticas de aviação.
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SUBPARTE C – ORGANIZAÇÃO DOS AEROCLUBES


140.31 - APLICABILIDADE
Esta subparte estabelece normas e procedimentos para a organização administrativa e social dos Aeroclubes.
140.33 - CORPO SOCIAL
(a) Os Aeroclubes não podem limitar o número de seus sócios e, no caso de recusar a filiação de uma pessoa,
deve informar à mesma, por escrito, os motivos da recusa.
(b) Qualquer pessoa, independente de indicação de sócio, tem o direito a pleitear admissão no quadro social
de um Aeroclube, cabendo à Diretoria da Entidade, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de apre-
sentação do pedido, analisar a solicitação formulada, informando o resultado ao interessado. Uma pessoa
cuja filiação a um Aeroclube tenha sido recusada pode recorrer da decisão da Diretoria em todos os níveis.
(c) Os funcionários de um Aeroclube, enquanto nessa situação, não podem pertencer à sua Diretoria.
(d) Não é permitida a acumulação de cargos na administração de um Aeroclube.
(e) Militar da ativa só pode assumir cargos na administração de um Aeroclube se apresentar ao DAC autori-
zação, por escrito, do seu comandante. É responsabilidade do militar da ativa declarar essa condição ao
DAC.
140.35 - ASSUNÇÃO DE CARGOS
(a) Qualquer sócio de um Aeroclube, desde que em pleno gozo de seus direitos sociais, pode assumir qual-
quer cargo na Entidade. No entanto, para o cargo de Diretor Técnico, Diretor de Instrução ou Diretor de Se-
gurança de Vôo o sócio deve possuir, no mínimo, a licença de Piloto Privado.
(b) Os Aeroclubes devem encaminhar ao DAC, via SERAC da área, declaração do presidente eleito, con-
forme o Apêndice A, quando se tratar de eleição do Presidente da entidade.
(c) As alterações havidas na Diretoria da Entidade devem ser comunicadas, no prazo máximo de 30 (trinta)
dias, ao DAC, via SERAC da área, conforme declaração do Apêndice B.
140.37 - PROVIDÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
(a) Sem prejuízo das demais providências administrativas cabíveis, no caso de infração grave aos preceitos
do Código Brasileiro de Aeronáutica, da legislação complementar, incluindo este Regulamento, ou das dis-
posições estatutárias da Entidade, o DAC pode suspender os direitos do infrator de participação em diretorias
de Aeroclube.
(b) A suspensão deve ser aplicada por período não superior a 05 (cinco) anos.
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SUBPARTE D – DOCUMENTAÇÃO DOS AEROCLUBES


140.41 - APLICABILIDADE
Esta subparte estabelece a documentação mínima que um Aeroclube deve manter à disposição da fiscaliza-
ção da Autoridade Aeronáutica.
140.43 - ESTATUTO DA ENTIDADE
(a) Compete ao DAC aprovar o Estatuto de um Aeroclube e autorizar as alterações posteriores.
(b) A análise e aprovação pelo DAC se restringem à comprovação de que a Entidade incluiu e mantém no
seu Estatuto:
(1) que o Aeroclube é composto de número ilimitado de sócios e constituído por tempo indeterminado;
(2) que o Aeroclube é uma associação civil (sociedade civil) com patrimônio e administração próprios,
com serviços locais e regionais, cujos objetivos principais são o ensino e a prática da aviação civil, de turis-
mo e desportiva em todas as suas modalidades, podendo cumprir missões de emergência ou de notório inte-
resse da coletividade;
(3) que o Aeroclube não tem finalidade lucrativa, nem remunera seus dirigentes, direta ou indiretamente;
(4) que é dever dos sócios observar o cumprimento do estatuto e determinações emanadas do DAC;
(5) que ao Presidente do Aeroclube compete representar a Entidade perante o DAC, nas suas relações
com terceiros e em juízo;
(6) a quem compete representar a Entidade nos impedimentos do seu Presidente; e
(7) que a demissão do Diretor de Segurança de Vôo só pode ser feita mediante aprovação da maioria abso-
luta da Diretoria da Entidade.
140.45 - INSCRIÇÃO NO CADASTRO NACIONAL GERAL DE CONTRIBUINTES PESSOAS JU-
RÍDICAS
Todo Aeroclube deve possuir e manter o comprovante de inscrição no Cadastro Nacional Geral de Contribu-
intes Pessoas Jurídicas.
140.47 - DOCUMENTAÇÃO RELATIVA AO CONTROLE DAS OPERAÇÕES AÉREAS
(a) O Aeroclube deve manter documentação relativa às operações aéreas, de modo a possibilitar à fiscaliza-
ção obter informações bastantes sobre essas operações, incluindo, mas não exclusivamente, o(s) nome(s) e
o(s) código(s) do(s) piloto(s), tempo, data, motivo e etapas dos vôos.
(b) O Aeroclube deve manter a documentação relativa às operações aéreas durante todo o tempo em que for
o operador da aeronave e por mais 5 (cinco) anos depois que deixar de sê-lo, por qualquer motivo.
140.49 - DOCUMENTOS DAS AERONAVES
(a) O Aeroclube deve manter toda a documentação das aeronaves que opera, a saber:
(1) para aeronaves de tipo homologado:
(i) certificado de matrícula;
(ii) certificado de aeronavegabilidade; e
(iii) Ficha de Inspeção Anual de Manutenção (FIAM) dos últimos 5 (cinco) anos e que devem ser
mantidas pelo Aeroclube por mais 5 (cinco) anos depois que deixar de ser o operador da aeronave, por qual-
quer motivo.
(2) para aeronaves experimentais:
(i) certificado de marca experimental;
(ii) certificado de autorização de vôo; e
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(iii) Relatório Anual de Inspeção de Manutenção (RIAM) dos últimos 5 (cinco) anos e que devem ser
mantidas pelo Aeroclube por mais 5 (cinco) anos depois que deixar de ser o operador da aeronave, por qual-
quer motivo.
(3) apólice de seguro aeronáutico válido;
(4) cadernetas de célula, hélice e motor;
(5) ficha atualizada de peso e balanceamento da aeronave; e
(6) NSMA 3-5 e NSMA 3-7.
(b) As aeronaves operadas por um Aeroclube, quando em vôo local, devem ter a bordo apenas os documen-
tos requeridos pelo parágrafo (a)(6) desta seção; quando em deslocamentos, as aeronaves devem levar a bor-
do toda documentação aplicável requerida, podendo ser os documentos originais ou suas cópias autenticadas,
exceção feita aos Certificados de Aeronavegabilidade ou de Autorização de Vôo que devem ser, sempre, os
originais.
140.51 - INFORMAÇÕES ANUAIS OBRIGATÓRIAS
(a) Sem prejuízo das atividades de fiscalização eventuais ou programadas, o Aeroclube deve enviar ao SE-
RAC da área, anualmente, as seguintes informações:
(1) relação de aeronaves por ele operadas até 31/12 do ano anterior, especificando as de propriedade do
DAC;
(2) total de horas voadas pela Entidade, informando as horas voadas em instrução de avião, planador e he-
licóptero;
(3) total de horas voadas em aeronaves do DAC, especificando quantas em avião, planador e helicóptero;
(4) total de horas voadas pela Entidade em simulador de vôo, especificando as horas voadas em equipa-
mentos pertencentes ao DAC.
(b) O relatório anual deve ser entregue ao SERAC até o 15º dia útil do mês de fevereiro do ano subseqüente,
sob pena de suspensão do Certificado de Atividade Aérea do Aeroclube.
140.53 - INFORMAÇÕES EVENTUAIS OBRIGATÓRIAS
(a) O Aeroclube deve informar imediatamente ao SERAC da sua área qualquer uma das seguintes ocorrên-
cias:
(1) acidente ou incidente;
(2) dificuldades em serviço, conforme legislação aplicável;
(3) indisponibilidade de aeronave ou simulador de vôo pertencente ao DAC especificando o motivo.
(b) Caso o SERAC solicite informações adicionais, o Aeroclube deve prestar tais informações dentro do
prazo estabelecido na solicitação.
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SUBPARTE E – FUNCIONAMENTO DOS AEROCLUBES


140.61 - APLICABILIDADE
Esta subparte estabelece normas e procedimentos para o funcionamento dos Aeroclubes, incluindo os cursos
por eles ministrados.
140.63 – ATIVIDADES PRINCIPAIS
(a) As atividades do Aeroclube abrangem a prestação dos seguintes serviços que integram os seus objetivos
principais:
(1) ensino e adestramento de pessoal de vôo;
(2) ensino e adestramento de pessoal da infra-estrutura aeronáutica; e
(3) recreio e desporto.
140.65 - CURSOS AUTORIZADOS
Uma vez autorizado a funcionar definitivamente e desde que seja detentor de um CAA válido, o Aeroclube pode
ministrar cursos de aviação ou de atividade a ela vinculada.
140.67 – CONDIÇÕES PARA APROVAÇÂO DE CURSOS
Para obter aprovação para ministrar cursos de aviação ou de atividade a ela vinculada, o Aeroclube deve se
adequar às condições mínimas de infra-estrutura e de ensino exigidas pela legislação aeronáutica para cada
curso específico
140.69 - INSTRUÇÃO DE VÔO
O Aeroclube deve ministrar instrução de vôo de acordo com as normas estabelecidas na legislação aeronáuti-
ca.
140.71 - VÔO PANORÂMICO
(a) Entende-se por vôo panorâmico um serviço prestado pelo Aeroclube ao público em geral, constituído por
vôo no qual é(são) transportado(s) passageiro(s) e que começa e termina, sem pouso intermediário, no aeró-
dromo sede de operações da Entidade
(b) O Aeroclube somente pode realizar vôos panorâmicos em aeronaves homologadas e desde que o seguro
R.E.T.A esteja contratado e válido nas classes 1, 2, 3 e 4.
(c) Os vôos panorâmicos, remunerados ou não, só podem ser realizados por piloto detentor de, pelo menos,
Licença de Piloto Comercial com Certificado de Habilitação Técnica e Certificado de Capacidade Física
válidos, emitidos ou validados pelo DAC.
(d) Vôos panorâmicos não podem ser realizados em aeronaves de propriedade do DAC.
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SUBPARTE F – ATIVIDADES SUBSIDIÁRIAS
140.81 - ATIVIDADES SUBSIDIÁRIAS
(a) O Aeroclube, além da prestação dos serviços que integram os seus objetivos principais, pode executar,
para seus sócios ou para terceiros, as seguintes atividades subsidiárias:
(1) prestação de assistência administrativa aos proprietários de aeronaves;
(2) venda de combustíveis e lubrificantes para aviação;
(3) prestação de assistência técnica e realização de manutenção de aeronaves para as quais estejam devi-
damente autorizados pelo DAC;
(4) guarda de aeronaves em seus hangares ou em áreas de estacionamento sob sua responsabilidade.
(b) As atividades autorizadas pelo parágrafo (a) desta seção não podem ser executadas com prejuízo dos
objetivos principais da Entidade.
140.83 - CONTRATO COM TERCEIROS
(a) Para que uma pessoa, física ou jurídica, utilize a área de um Aeroclube é necessária a celebração de con-
trato, convênio ou termo de cessão.
(b) O contrato, convênio ou termo de cessão:
(1) deve ser aprovado e assinado pelo próprio Presidente da Entidade, caso sua duração seja igual ou infe-
rior ao tempo de mandato da Diretoria; ou
(2) deve ser assinado pelo próprio Presidente da Entidade, após aprovação pela Assembléia Geral, caso
sua duração ultrapasse o período de mandato da Diretoria envolvida;
(3) não precisa ser aprovado pelo DAC.
140.85 - ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE EMOLUMENTOS
Os Aeroclubes estão isentos do pagamento de emolumentos por serviços prestados pelo DAC ou
SERAC. Esta isenção não se estende a Diretores e sócios nem a usuários que, a qualquer título, par-
tilhem as áreas ocupadas pelo Aeroclube.
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SUBPARTE G – ACIDENTES E INCIDENTES AERONÁUTICOS
140.91 - APLICABILIDADE
Esta subparte estabelece procedimentos para os Aeroclubes em caso de acidentes ou incidentes aeronáuticos.
140.93 - SEGURANÇA DE VÔO
(a) Os Aeroclubes devem seguir rigorosamente os preceitos deste Regulamento e as determinações emanadas
das autoridades aeronáuticas no que diz respeito à prevenção de acidentes aeronáuticos e à segurança de vôo.
(b) A prevenção de acidentes aeronáuticos, por lei, é de responsabilidade de todas as pessoas, naturais ou
jurídicas, envolvidas com a fabricação, manutenção, operação e circulação de aeronaves e envolvidas nas
atividades de apoio da infra-estrutura aeronáutica.
140.95 - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE OU INCIDENTE AERONÁUTICO
(a) Toda pessoa que tiver conhecimento de qualquer acidente ou incidente aeronáutico ou da existência de
restos ou despojos de aeronave tem o dever de comunicá-lo à autoridade pública mais próxima e pelo meio
mais rápido.
(b) O Aeroclube, em função do parágrafo (a) desta seção, deve comunicar imediatamente ao SERAC da área
a ocorrência de qualquer acidente ou incidente aeronáutico envolvendo aeronave operada pela Entidade ou
que ocorra nas áreas de sua atividade ou que chegue ao seu conhecimento por qualquer meio.
140.97 - TRATAMENTO COM AERONAVE ACIDENTADA
Exceto com o objetivo de salvar vidas, ninguém pode vasculhar ou remover uma aeronave acidentada, seus
restos ou objetos por ela transportados, a não ser em presença ou com autorização da autoridade aeronáutica.
140.99 - OBRIGATORIEDADE DE CUMPRIMENTO
O não cumprimento das disposições desta subparte implica em infração à legislação aeronáutica e sujeita o
infrator à adoção das medidas administrativas previstas no Código Brasileiro de Aeronáutica, sem prejuízo
da imposição, por outras autoridades, de penalidades cabíveis.
140.101 - PLANO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
Nenhum Aeroclube pode funcionar sem que tenha um Plano de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos assi-
nado pelo Diretor de Segurança de Vôo, ratificado pelo Presidente da Entidade e aprovado pelo SERAC da
sua área.
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APÊNDICE A – DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE ELEITO

(EM PAPEL TIMBRADO DO AEROCLUBE)

DECLARAÇÃO

Eu, (nome completo), (nacionalidade), (estado civil), portador(a) da carteira de i-


dentidade n.º .................. expedida pelo (órgão), inscrito(a) no Cadastro de Pessoa Física do Ministério da
Fazenda sob o n.º ............................., domiciliado e residente na (endereço completo), declaro, sob as penas
do artigo 299(1) do Código Penal Brasileiro e para atender ao parágrafo 140.35(b) do Regulamento Brasileiro
de Homologação Aeronáutica 140, que conforme votação realizada na Assembléia Geral Ordinária realizada
em (data), convocada pelo edital publicado em (data e veículo utilizado para a publicação), fui eleito Presi-
dente do Aeroclube (nome do Aeroclube), para exercer o mandato no período de (data de início) a (data de
término), juntamente com a nova Diretoria cuja relação nominal com as respectivas qualificações segue ane-
xa à presente Declaração, em conformidade com o Apêndice B do RBHA 140.
(cidade), (dia) de (mês) de (ano).

(local e data)

(nome completo e assinatura do declarante)


Presidente do Aeroclube

Testemunhas:

(nome completo e assinatura) (nome completo e assinatura do declarante)


(Presidente da Assembléia) (Secretário da Assembléia)

(1)
Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir
ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar
obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e mul-
ta, se o documento é particular.
APÊNDICE B - RELAÇÃO NOMINAL DA DIRETORIA DO AEROCLUBE ..................
Assembléia Geral Ordinária Dia Mês Ano Reunião de Diretoria Dia Mês Ano
Extraordinária

Presidente Nome Profissão Licença DAC

Residência Tel: Local de Trabalho CPF CI


Org. Exp.
Vice-Presidente Nome Profissão Licença DAC

Residência Tel: Local de Trabalho CPF CI


Org. Exp.
Tesoureiro Nome Profissão Licença DAC

Residência Tel: Local de Trabalho CPF CI


Org. Exp.
Vice-Tesoureiro Nome Profissão Licença DAC

Residência Tel: Local de Trabalho CPF CI


Org. Exp.
Secretário Nome Profissão Licença DAC

Residência Tel: Local de Trabalho CPF CI


Org. Exp.
Diretor Técnico Nome Profissão Licença DAC

Residência Tel: Local de Trabalho CPF CI


Org. Exp.
Diretor de Material Nome Profissão Licença DAC

Residência Tel: Local de Trabalho CPF CI


Org. Exp.
Diretor de Segurança de Vôo Nome Profissão Licença DAC

Residência Tel: Local de Trabalho CPF CI


Org. Exp.
Diretor .................. Nome Profissão Licença DAC

Residência Tel: Local de Trabalho CPF CI


Org. Exp.

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