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MS 810D 554 Rev

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INDÚSTRIA AERONÁUTICA NEIVA LTDA

FOLHA DE ENCAMINHAMENTO
Av. Alcides Cagliari 2281
Botucatu - SP - Brasil
CEP : 18608 - 900
Assintencia.ipanema@embraer.com.br
Fone : 0800-774-8426 DE REVISÃO
1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 14 do Manual de Serviços MS-810D/554, aplicável às


aeronaves EMB-810D.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Direcionada a informação de identificação da bomba mecânica de combustível do


motor para a publicação do fabricante do motor.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as páginas Rosto Vol I, Rosto Vol II, A, 5-24 a 5-26.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: 30 Dezembro 1983 Revisão 08: 14/08/04


Revisão 01: 31/08/88 Revisão 09: 07/06/10
Revisão 02: 30/09/90 Revisão 10: 27/10/10
Revisão 03: 15/07/92 Revisão 11: 13/06/12
Revisão 04: 31/07/93 Revisão 12: 23/01/14
Revisão 05: 17/03/02 Revisão 13: 02/02/16
Revisão 06: 05/12/02 Revisão 14: 11/06/18
Revisão 07: 20/11/03
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1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 13 do Manual de Serviços MS-810D/554, aplicável às


aeronaves EMB-810D.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Acrescentadas notas de instruções gerais no Capítulo 05 do manual.


 Direcionadas corretamente as informações das notas 45 e 46 das inspeções
programadas no Capítulo 5 do manual.
 Corrigido para "nota 19" as instruções referentes a TLV/TBO do alternador no
Capítulo 05 do manual.
 Alterada a diagramação das inspeções programadas, tornando mais visível a
informação de consulta ás notas no Capítulo 05 do manual.
 Acrescentada inspeção do atrito do tubo de interligação da bomba hidráulica Oidyne
com a carenagem do trem de pouso dianteiro.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as páginas Rosto Vol I, Rosto Vol II, A, 5-4 a 5-26.

b) Adicione as páginas 5-27 e 5-28 no manual:

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: 30 Dezembro 1983 Revisão 08: 14/08/04


Revisão 01: 31/08/88 Revisão 09: 07/06/10
Revisão 02: 30/09/90 Revisão 10: 27/10/10
Revisão 03: 15/07/92 Revisão 11: 13/06/12
Revisão 04: 31/07/93 Revisão 12: 23/01/14
Revisão 05: 17/03/02 Revisão 13: 02/02/16
Revisão 06: 05/12/02
Revisão 07: 20/11/03
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1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 12 do Manual de Serviços MS-810D/554, aplicável às


aeronaves EMB-810D.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Removido item 28 do item "Trem de Pouso" das inspeções programadas. Item em


duplicidade com o item 06. Todos os demais itens foram renumerados.
 Feita a migração da tabela de componentes controlados, do Capítulo 04 "Limitações
de Aeronavegabilidade" para o Capítulo 05 - "Limites de Tempo/Verificações de
Manutenção".
 Alterada a estrutura de diagramação e acrescentados novos itens de
aeronavegabilidade no Capítulo 04.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as páginas Rosto Vol I, Rosto Vol II, Prefácio Vol. I, Prefácio Vol. II, A, B, 5-
1, 5-13, 5-16, 5-21, 5-22 do manual

b) Adicione as páginas 5-23 a 5-26 no manual:

c) Remova as páginas 4-5 e 4-6 do manual.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: 30 Dezembro 1983 Revisão 08: 14/08/04


Revisão 01: 31/08/88 Revisão 09: 07/06/10
Revisão 02: 30/09/90 Revisão 10: 27/10/10
Revisão 03: 15/07/92 Revisão 11: 13/06/12
Revisão 04: 31/07/93 Revisão 12: 23/01/14
Revisão 05: 17/03/02
Revisão 06: 05/12/02
Revisão 07: 20/11/03
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Fax : (14) 6822-1285
DE REVISÃO
1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 11 do Manual de Serviços MS-810D/554, aplicável às


aeronaves EMB-810D.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Acrescentar o Capítulo 04 "Limitações de Aeronavegabilidade" no manual.


 Alteradas e/ou adicionadas informações no Capítulo 5 do manual referente à
manutenção programada.
 Acrescentada informação sobre períodos de troca de óleo no Capítulo 12 do
manual.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto Vol I, Rosto Vol II, A, B, 5-5 a 5-20, 12-9

b) Adicione as seguintes páginas no manual:

4-1 a 4-6, 5-21 a 5-22

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: 30 Dezembro 1983 Revisão 09: 07/06/10


Revisão 01: 31/08/88 Revisão 10: 27/10/10
Revisão 02: 30/09/90 Revisão 11: 13/06/12
Revisão 03: 15/07/92
Revisão 04: 31/07/93
Revisão 05: 17/03/02
Revisão 06: 05/12/02
Revisão 07: 20/11/03
Revisão 08: 14/08/04
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DE REVISÃO
1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 10 do Manual de Serviços MS-810D/554, aplicável às


aeronaves EMB-810D.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Corrigidas chamadas de boletins no capítulo 05 do manual.


 Adicionada informação de inspeção referente ao BS 800-032-0033 no Cap. 05 do
manual.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto Vol I, Rosto Vol II, A, 5-14 a 5-18.

b) Adicione as seguintes páginas no manual:

5-19 e 5-20

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: 30 Dezembro 1983


Revisão 01: 31/08/88
Revisão 02: 30/09/90
Revisão 03: 15/07/92
Revisão 04: 31/07/93
Revisão 05: 17/03/02
Revisão 06: 05/12/02
Revisão 07: 20/11/03
Revisão 08: 14/08/04
Revisão 09: 07/06/10
Revisão 10: 27/10/10
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DE REVISÃO

1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 9 do Manual de Serviços MS-810D/554, aplicável às


aeronaves EMB-810D.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Revisar identificação de Boletins de Serviço e Boletins de Informação no capítulo


05 do manual.
 Alteradas e/ou adicionadas informações no Capítulo 5 do manual referente à
manutenção programada do trem de pouso.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto Vol I, Rosto Vol II, A, 5-1, 5-5, 5-7, 5-12, 5-13, 5-14, 5-16, 5-17.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: 30 Dezembro 1983


Revisão 01: 31/08/88
Revisão 02: 30/09/90
Revisão 03: 15/07/92
Revisão 04: 31/07/93
Revisão 05: 17/03/02
Revisão 06: 05/12/02
Revisão 07: 20/11/03
Revisão 08: 14/08/04
Revisão 09: 07/06/10
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Fax : (14) 6822-1285
DE REVISÃO

1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 8 do Manual de Serviços MS-810D/554 Vol. I,


aplicável às aeronaves EMB-810D, de 14 de Agosto de 2004.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Ø Revisar informações de componentes no Capítulo 5, onde foram suprimidas


algumas informações, que foram direcionadas diretamente para o fabricante.
Ø Adicionados 15 itens no Capítulo 5 do manual referentes à manutenção
programada do trem de pouso do nariz.
Ø Revisar no Capítulo 5, nota pertinente à correlação da IAM com Inspeções
programadas.
Ø Alterado o tempo limite de vida das mangueiras.
Ø Revisados alguns erros de digitação no Capítulo 12 do manual.
Ø Alterada a disposição da distribuição do conteúdo do manual nos volumes. O
Capítulo 32 agora faz parte do Volume II.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Destrua as páginas afetadas por esta revisão.

b) Arquive em seu lugar as páginas da presente revisão.


Manual de Serviços
MS – 810D/554

30 de Dezembro de 1983

REV. 14 de 11/06/18

EMB–810D

VOLUME I

INDÚSTRIA AERDNÁUT.ICA ■ f1#i1;~ LTDA


PREFÁCIO

Este Manual de Serviços foi elaborado para servir de guia na execução de serviços e
1 manutenção dos aviões EMB-810D, fabricados pela INDÚSTRIA AERONÁUTICA NEIVA
LTDA, Botucatu, estado de São Paulo, Brasil.

Foi traduzido pela NEIVA, tendo como origem o Service Manual Piper P/N 761-751,
aplicável à aeronave PA-34-220T, contendo as adaptações necessárias para refletir o
avião fabricado pela NEIVA.

Este manual não pode ser utilizado para serviços de manutenção da aeronave Piper
PA-34-220T e o manual Piper P/N 761-751 não pode ser utilizado para serviços de
manutenção na aeronave EMB-810D.

Caso haja dúvidas quanto a aplicabilidade de qualquer manual às aeronaves


produzidas pela Neiva/Embraer, consulte o "Status das Publicações Neiva/Embraer",
a fim de certificar-se dos P/N´s corretos dos manuais aplicáveis a cada aeronave.

As informações apresentadas neste manual acham-se divididas em trinta e nove


capítulos. Cada capítulo descreve um sistema diferente do avião e será mantido
atualizado por meio de revisões.

Direitos Autorais reservados.


Proibida a reprodução total
ou parcial deste Manual.

INDÚSTRIA AER □ NÁUT-ICA ■ :1ji'l; ► LTDA

AV. ALCIDES CAGLIARI, 2281 - assistencia.ipanema@embraer.com.br - Fone: 0800-772-8426


BOTUCATU - SP - CEP 18608-900

Rosto (verso)

Rev. 12 de 23/01/14
Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR


CAPÍTULOS 05 A 29

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Rosto Vol. I 11/06/18 xxv 15/07/92
Rosto Vol. II 11/06/18
Prefácio Vol. I 23/01/14 1 – Introdução xxvi 30/12/83
Prefácio Vol. II 23/01/14 xxvii 30/12/83
Lista de Páginas em xxviii 30/12/83
Vigor A 11/06/18
B 13/06/12
C 14/08/04 Capítulo 04 - Limitações 4-1 23/01/14
D 17/03/02 de Aeronavegabilidade 4-2 23/01/14
E 17/03/02 4-3 23/01/14
F 17/03/02 4-4 23/01/14
G 17/03/02
H 14/08/04
I 17/03/02 Capítulo 05 – Limites 5-01 23/01/14
J 17/03/02 Tempo Verificações 5-02 14/08/04
L 17/03/02 de Manutenção 5-03 14/08/04
M 17/03/02 5-04 02/02/16
N 17/03/02 5-05 02/02/16
5-06 02/02/16
Atualização do I 30/12/83 5-07 02/02/16
Manual Ii 30/12/83 5-08 02/02/16
Iii 30/12/83 5-09 02/02/16
Registro de v 30/12/83 5-10 02/02/16
Revisões vi 30/12/83 5-11 02/02/16
vii 30/12/83 5-12 02/02/16
viii 30/12/83 5-13 02/02/16
Sumário ix 30/12/83 5-14 02/02/16
x 30/12/83 5-15 02/02/16
Índice de xi 30/12/83 5-16 02/02/16
Ilustrações xii 30/12/83 5-17 02/02/16
xiii 14/08/04 5-18 02/02/16
xiv 17/03/02 5-19 02/02/16
xv 30/12/83 5-20 02/02/16
xvi 30/12/83 5-21 02/02/16
xvii 31/07/93 5-22 02/02/16
xviii 31/07/93 5-23 02/02/16
xix 15/07/92 5-24 11/06/18
xx 30/12/83 5-25 11/06/18
xxi 30/12/83 5-26 11/06/18
xxii 30/12/83 5-27 02/02/16
xxiii 30/12/83 5-28 02/02/16
xxiv 30/12/83

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 14 de 11/06/18 Pág A


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 06 6-01 30/12/83 Capítulo 11 11-01 30/12/83
Dimensões e 6-02 30/12/83 Letreiros e 11-02 30/12/83
Áreas 6-03 30/12/83 Marcações 11-03 30/12/83
6-04 30/12/83 11-04 30/12/83
6-05 30/12/83 11-05 30/12/83
6-06 30/12/83 11-06 30/12/83
6-07 30/12/83
6-08 30/12/83 Capítulo 12
6-09 30/12/83 Serviços
6-10 30/12/83 12-01 17/03/02
6-11 30/12/83 12-02 17/03/02
6-12 30/12/83 12-03 30/12/83
12-04 30/12/83
Capítulo 07 7-01 30/12/83 12-05 30/12/83
Içamento 7-02 30/12/83 12-06 30/12/83
7-03 30/12/83 12-07 30/12/83
7-04 30/12/83 12-08 30/12/83
12-09 13/06/12
Capítulo 08 8-01 30/12/83 12-10 30/12/83
Nivelamento e 8-02 30/12/83 12-11 30/12/83
Pesagem 8-03 30/12/83 12-12 30/12/83
8-04 30/12/83 12-13 30/12/83
8-05 30/12/83 12-14 30/12/83
8-06 30/12/83 12-15 30/12/83
12-16 30/12/83
Capítulo 09 9-01 30/12/83 12-17 30/12/83
Reboque e Táxi 9-02 30/12/83 12-18 30/12/83
9-03 30/12/83 12-19 30/12/83
9-04 30/12/83 12-20 30/12/83
9-05 30/12/83 12-21 30/12/83
9-06 30/12/83 12-22 30/12/83
12-23 30/12/83
Capítulo 10 10-01 30/12/83 12-24 30/12/83
Estacionamento e 10-02 30/12/83 12-25 30/12/83
Amarração 10-03 30/12/83 12-26 30/12/83
10-04 30/12/83 12-27 30/12/83
12-28 30/12/83
12-29 30/12/83
12-30 30/12/83
12-31 30/09/90
12-32 30/09/90
12-33 30/09/90
12-34 30/12/83
12-35 30/12/83
12-36 15/07/92

Pág. B Revisão: 11 de 13/06/12 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 12 12-37 30/12/83 4 – Estruturas (Cont.) 21-14 30/12/83
(cont.) 12-38 30/12/83 21-15 30/12/83
12-39 14/08/04 21-16 30/12/83
12-40 14/08/04 21-17 30/12/83
12-41 17/03/02 21-18 30/12/83
12-42 14/08/04 21-19 30/12/83
12-43 14/08/04 21-20 30/12/83
12-44 17/03/02 21-21 30/12/83
12-45 17/03/02 21-22 30/12/83
12-46 14/08/04 21-23 30/12/83
21-24 30/12/83
Capítulo 20 21-25 30/12/83
Práticas Padrão 21-26 30/12/83
Célula 20-01 30/12/83 21-27 30/12/83
20-02 30/12/83 21-28 30/12/83
20-03 30/12/83 21-29 30/12/83
4 – Estruturas 20-04 30/12/83 21-30 30/12/83
20-05 15/07/92 21-31 30/12/83
20-06 30/12/83 21-32 30/12/83
20-07 30/12/83 21-33 30/12/83
20-08 15/07/92 21-34 31/08/88
20-09 30/12/83 21-35 30/12/83
20-10 30/12/83 21-36 30/12/83
20-11 30/12/83 21-37 30/12/83
20-12 30/12/83 21-38 30/09/90
20-13 30/12/83 21-39 30/12/83
20-14 30/12/83 21-40 30/12/83
20-15 30/12/83 21-41 30/09/90
20-16 30/12/83 21-42 30/12/83
20-17 30/12/83 21-43 30/12/83
20-18 30/12/83 21-44 30/12/83
21-45 30/12/83
21-46 30/12/83
Capítulo 21 21-47 30/12/83
Ar 21-01 30/12/83 21-48 30/12/83
Condicionado 21-02 30/12/83 21-49 30/12/83
21-03 30/12/83 21-50 30/12/83
21-04 30/12/83 21-51 30/12/83
21-05 30/12/83 21-52 30/12/83
21-06 30/12/83 21-53 30/12/83
21-07 30/12/83 21-54 30/12/83
21-08 30/12/83 21-55 30/12/83
21-09 30/12/83 21-56 30/12/83
21-10 30/12/83 21-57 30/12/83
21-11 30/12/83 21-58 30/12/83
21-12 30/12/83 21-59 30/12/83
21-13 30/12/83 21-60 30/12/83

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Capítulo 21 21-61 30/12/83
Ar 21-62 30/12/83
Condicionado 21-63 30/12/83
(cont) 21-64 30/12/83
21-65 30/12/83
21-66 30/12/83
21-67 30/12/83
21-68 30/12/83
21-69 30/09/90
21-70 30/12/83
5 – Superfícies de 21-71 30/12/83
Comando 21-72 30/12/83
21-73 30/12/83
21-74 30/12/83
21-75 30/12/83
21-76 30/12/83
21-77 30/12/83
21-78 30/12/83
21-79 30/12/83
21-80 30/12/83
21-81 30/12/83
21-82 30/12/83
21-83 30/12/83
21-84 30/12/83
21-85 30/12/83 Capítulo 22
21-86 30/12/83 Piloto 22-01 30/12/83
Automático 22-02 30/12/83
22-03 30/12/83
22-04 30/12/83

Capítulo 23
Comunicações 23-01 30/12/83
23-02 30/12/83
23-03 30/12/83
23-04 30/12/83
23-05 30/12/83
23-06 30/12/83
23-07 30/12/83
23-08 30/12/83

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Capítulo 24 Capítulo 24 24-48 30/12/83
Energia Elétrica 24-01 30/12/83 Energia Elétrica 24-49 30/12/83
24-02 30/12/83 cont. 24-50 30/12/83
24-03 30/12/83 24-51 30/12/83
24-04 30/12/83 24-52 30/12/83
24-05 30/12/83 24-53 30/12/83
24-06 30/12/83 24-54 30/12/83
24-07 30/12/83 24-55 30/12/83
24-08 30/12/83 24-56 30/12/83
24-09 30/12/83
24-10 30/12/83
24-11 30/12/83
24-12 30/12/83 Capítulo 25
24-13 30/12/83 Equipamentos 25-01 30/12/83
24-14 30/12/83 Mobiliário de Bordo 25-02 30/12/83
24-15 30/12/83 25-03 30/12/83
24-16 30/12/83 25-04 30/12/83
24-17 30/12/83 25-05 31/08/88
24-18 30/12/83 25-06 30/12/83
24-19 30/12/83 25-07 30/12/83
24-20 30/09/90 25-08 30/12/83
24-21 30/12/83
24-22 30/12/83
24-23 30/12/83
24-24 30/12/83 Capítulo 27
24-25 30/12/83 Comandos 27-01 30/12/83
24-26 30/12/83 27-02 30/12/83
24-27 30/09/90 27-03 31/07/93
24-28 30/12/83 27-04 30/12/83
24-29 30/12/83 27-05 30/12/83
24-30 30/12/83 27-06 30/12/83
24-31 30/12/83 27-07 30/12/83
24-32 30/12/83 27-08 30/12/83
24-33 30/12/83 27-09 30/12/83
24-34 30/12/83 27-10 30/12/83
24-35 30/12/83 27-11 30/12/83
24-36 30/12/83 27-12 30/12/83
24-37 30/12/83 27-13 30/12/83
24-38 30/12/83 27-14 30/12/83
24-39 30/12/83 27-15 30/12/83
24-40 30/12/83 27-16 30/12/83
24-41 30/12/83 27-17 30/12/83
24-42 30/12/83 27-18 30/12/83
24-43 30/12/83 27-19 30/12/83
24-44 30/12/83 27-20 30/12/83
24-45 30/12/83 27-21 30/12/83
24-46 30/09/90 27-22 30/12/83
24-47 30/12/83 27-23 30/12/83

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 08 de 14/08/04 Pág E


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SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 27 27-24 30/12/83 Capítulo 27 27-69 30/12/83
Comandos 27-25 30/12/83 Comandos 27-70 30/12/83
(Cont.) 27-26 30/12/83 (Cont.) 27-71 30/12/83
27-27 30/12/83 27-72 31/07/93
27-28 30/12/83 27-73 30/12/83
27-29 30/12/83 27-74 31/07/93
27-30 30/12/83 27-75 31/07/93
27-31 30/12/83 27-76 30/12/83
27-32 30/12/83 27-77 30/12/83
27-33 30/12/83 27-78 31/07/93
27-34 30/12/83 27-79 31/07/93
27-35 30/12/83 27-80 30/12/83
27-36 30/12/83 27-81 31/07/93
27-37 30/12/83 27-82 31/07/93
27-38 30/12/83 27-83 31/07/93
27-39 30/12/83 27-84 31/07/93
27-40 30/12/83 27-85 31/07/93
27-41 30/09/90 27-86 31/07/93
27-42 30/12/83 27-87 31/07/93
27-43 30/12/83 27-88 31/07/93
27-44 30/12/83 27-89 31/07/93
27-45 30/12/83 27-90 31/07/93
27-46 30/12/83
27-47 30/12/83
27-48 30/12/83
27-48 30/12/83 Capítulo 28 28-01 30/12/83
27-49 30/12/83 Combustível 28-02 30/12/83
27-50 30/12/83 28-03 30/12/83
27-51 30/12/83 28-04 30/12/83
27-52 30/09/90 28-05 30/12/83
27-53 30/12/83 28-06 30/12/83
27-54 30/12/83 28-07 30/12/83
27-55 30/12/83 28-08 30/12/83
27-56 30/12/83 28-09 30/12/83
27-57 30/12/83 28-10 30/12/83
27-58 30/12/83 28-11 30/12/83
27-58 30/12/83 28-12 30/12/83
27-59 30/12/83 28-13 30/12/83
27-60 30/12/83 28-14 30/12/83
27-61 30/12/83 28-15 30/12/83
27-61 30/12/83 28-16 30/12/83
27-62 30/12/83 28-17 30/12/83
27-63 30/12/83 28-18 30/12/83
27-64 30/12/83 28-19 30/12/83
27-65 30/12/83 28-20 30/12/83
27-66 30/12/83 28-21 30/12/83
27-67 30/12/83 28-22 30/12/83
27-68 30/12/83 28-23 30/12/83

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Capítulo 28 28-24 30/12/83 Capítulo 29 29-15 30/12/83
Combustível 28-25 30/12/83 Energia Hidráulica 29-16 15/07/92
(Cont) 28-26 30/12/83 (cont) 29-17 15/07/92
28-27 30/12/83 29-18 15/07/92
28-28 30/12/83 29-19 15/07/92
28-29 30/12/83 29-20 15/07/92
28-30 30/09/90 29-21 15/07/92
28-31 30/09/90 29-22 15/07/92
28-32 30/12/83 29-23 15/07/92
28-33 30/12/83 29-24 15/07/92
28-34 30/12/83 29-25 15/07/92
28-35 30/12/83 29-26 15/07/92
28-36 30/12/83 29-27 15/07/92
28-37 30/12/83 29-28 15/07/92
28-38 30/12/83 29-29 15/07/92
28-39 30/12/83 29-30 15/07/92
28-40 30/12/83 29-31 15/07/92
28-41 30/12/83 29-32 15/07/92
28-42 30/12/83 29-33 15/07/92
28-43 30/12/83 29-34 15/07/92
28-44 30/12/83 29-35 15/07/92
28-45 30/12/83 29-36 15/07/92
28-46 30/12/83 29-37 15/07/92
28-47 30/12/83 29-38 15/07/92
28-48 30/12/83 29-39 15/07/92
28-49 30/12/83 29-40 15/07/92
28-50 30/12/83 29-41 15/07/92
28-51 30/12/83 29-42 15/07/92
28-52 30/12/83 29-43 15/07/92
28-53 30/12/83 29-44 15/07/92
28-54 30/12/83 29-45 15/07/92
29-46 15/07/92

Capítulo 29
Energia Hidráulica 29-01 15/07/92 Capítulo 32
29-02 15/07/92 Trem de Pouso 32-01 31/08/88
29-03 30/12/83 32-02 30/12/83
29-04 15/07/92 32-03 30/12/83
29-05 15/07/92 32-04 30/12/83
29-06 15/07/92 32-05 30/12/83
29-07 30/12/83 32-06 30/12/83
29-08 30/12/83 32-07 30/12/83
29-09 30/12/83 32-08 30/12/83
29-10 30/12/83 32-09 30/12/83
29-11 30/12/83 32-10 30/12/83
29-12 30/12/83 32-11 30/12/83
29-13 30/12/83 32-12 30/12/83
29-14 15/07/92 32-13 30/12/83

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 08 de 14/08/04 Pág G


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SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 32 32-14 30/12/83 Capítulo 32 32-60 30/12/83
Trem de Pouso 32-15 30/12/83 Trem de Pouso 32-61 30/12/83
(cont) 32-16 30/12/83 (cont) 32-62 30/12/83
32-17 30/12/83 32-63 15/07/92
32-18 30/12/83 32-64 30/12/83
32-19 30/12/83 32-65 30/12/83
32-20 30/12/83 32-66 30/09/90
32-21 31/08/88 32-67 30/12/83
32-22 30/12/83 32-68 30/12/83
32-23 31/08/88 32-69 30/12/83
32-24 30/12/83 32-70 30/09/90
32-25 31/08/88 32-71 30/12/83
32-26 31/08/88 32-72 30/12/83
32-27 30/12/83 32-73 30/12/83
32-28 31/08/88 32-74 30/12/83
32-28A 31/08/88 32-75 30/12/83
32-28B 31/08/88 32-76 30/12/83
32-29 31/08/88 32-77 30/12/83
32-30 30/12/83 32-78 30/12/83
32-31 30/12/83 32-79 30/12/83
32-32 30/12/83 32-80 30/12/83
32-33 30/12/83 32-81 30/12/83
32-34 30/12/83 32-82 30/12/83
32-35 30/12/83 32-83 30/12/83
32-36 30/12/83 32-84 31/08/88
32-37 30/12/83 32-85 31/08/88
32-38 15/07/92 32-86 31/08/88
32-39 30/12/83 32-87 30/12/83
32-40 30/12/83 32-88 30/12/83
32-41 30/12/83 32-89 30/12/83
32-42 31/08/88 32-90 30/12/83
32-43 30/12/83 32-91 30/12/83
32-44 30/12/83 32-92 30/12/83
32-45 15/07/92 32-93 30/12/83
32-46 30/12/83 32-94 30/12/83
32-46A 15/07/92
32-46B 15/07/92
32-47 31/08/88 Capítulo 33 33-01 30/12/83
32-48 31/08/88 Luzes 33-02 30/12/83
32-49 31/08/88 33-03 30/12/83
32-50 31/08/88 33-04 30/12/83
32-51 14/08/04 33-05 30/12/83
32-52 14/08/04 33-06 30/12/83
32-52A 14/08/04 33-07 30/12/83
32-52B 14/08/04 33-08 30/12/83
32-53 30/12/83 33-09 30/12/83
32-54 30/12/83 33-10 30/12/83
32-55 30/12/83 33-11 30/12/83
32-56 30/12/83 33-12 30/12/83
32-57 30/12/83
32-58 30/12/83
32-59 31/08/88

Pág. H Revisão: 08 de 14/08/04 Edição Original: 30/12/83


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SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 33 33-13 30/12/83 Capítulo 37 37-01 17/03/02
Luzes 33-14 30/12/83 Vácuo 37-02 17/03/02
(cont) 33-15i 30/12/83 37-03 17/03/02
33-16 30/12/83 37-03A 17/03/02
33-17 30/12/83 37-03B 17/03/02
33-18 30/12/83 37-04 17/03/02
33-19 30/12/83 37-05 30/12/83
33-20 30/12/83 37-06 30/12/83
37-07 30/12/83
37-08 30/12/83
Capítulo 34 37-09 30/12/83
Navegação 34-01 30/12/83 37-10 30/12/83
34-02 30/12/83 37-11 30/12/83
34-03 30/12/83 37-12 30/12/83
34-04 30/12/83 37-13 30/12/83
34-05 30/12/83 37-14 30/12/83
34-06 30/12/83 37-15 17/03/02
34-07 30/12/83 37-16 17/03/02
34-08 30/12/83 37-17 17/03/02
34-09 30/12/83 37-18 17/03/02
34-10 30/12/83 Capítulo 39
34-11 30/12/83 Painéis Elétricos 39-01 30/12/83
34-12 30/12/83 e Eletrônicos e 39-02 30/12/83
34-13 30/12/83 Componentes de 39-03 30/12/83
34-14 30/12/83 Múltiplos Fins 39-04 30/12/83
34-15 30/12/83 39-05 30/12/83
34-16 30/12/83 39-06 30/12/83
34-17 30/12/83 39-07 30/12/83
34-18 30/12/83 39-08 30/12/83
34-19 30/12/83 39-09 30/12/83
34-20 30/12/83 39-10 30/12/83
39-11 30/12/83
39-12 30/12/83
Capítulo 35 35-01 30/12/83
Oxigênio 35-02 30/12/83 Capítulo 51
35-03 30/12/83 Estrutura 51-01 30/12/83
35-04 30/12/83 51-02 30/12/83
35-05 30/12/83 51-03 30/12/83
35-06 30/12/83 51-04 30/12/83
35-07 30/12/83 51-05 30/12/83
35-08 30/12/83 51-06 30/12/83
35-09 30/12/83 51-07 30/12/83
35-10 30/12/83 51-08 30/12/83
35-11 30/12/83 51-09 30/12/83
35-12 30/12/83 51-10 30/12/83
51-11 30/12/83

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Capítulo 51 51-12 30/12/83 Capítulo 56 56-01 30/12/83
Estrutura 51-13 30/12/83 Janelas 56-02 30/12/83
(Cont.) 51-14 30/12/83 56-03 30/12/83
51-15 30/12/83 56-04 30/12/83
51-16 30/12/83 56-05 30/12/83
51-17 30/12/83 56-06 30/12/83
51-18 30/12/83 56-07 30/12/83
51-19 30/12/83 56-08 30/12/83
51-20 30/12/83
51-22 30/12/83
51-23 30/12/83 Capítulo 57
51-24 30/12/83 Asas 57-01 30/12/83
57-02 30/12/83
Capítulo 52 57-03 30/12/83
Portas 52-01 30/12/83 57-04 30/12/83
52-02 30/12/83 57-05 30/12/83
52-03 30/12/83 57-06 30/12/83
52-04 30/12/83 57-07 30/12/83
52-05 30/12/83 57-08 30/12/83
52-06 30/12/83 57-09 30/12/83
52-07 30/12/83 57-10 30/12/83
52-08 30/12/83 57-11 30/12/83
52-09 30/12/83 57-12 30/12/83
52-10 30/12/83 57-13 30/12/83
52-11 30/12/83 57-14 30/12/83
52-12 30/12/83 57-15 30/12/83
52-13 30/12/83 57-16 30/12/83
52-14 30/12/83

Capítulo 61 61-01 30/12/83


Capítulo 55 55-01 30/12/83 Hélices 61-02 30/12/83
Estabilizadores 55-02 30/12/83 61-03 30/12/83
55-03 30/12/83 61-04 30/12/83
55-04 30/12/83 61-05 30/12/83
55-05 30/12/83 61-06 30/12/83
55-06 30/12/83 61-07 31/08/88
55-07 30/12/83 61-08 30/12/83
55-08 30/12/83 61-09 30/12/83
55-09 30/12/83 61-10 30/12/83
55-10 30/12/83 61-11 30/12/83
55-11 30/12/83 61-12 30/09/90
55-12 30/12/83 61-13 30/12/83
55-13 30/12/83 61-14 30/12/83
55-14 30/12/83 61-15 30/12/83
55-15 30/12/83 61-16 30/12/83
55-16 30/12/83 61-17 30/12/83
55-17 30/12/83 61-18 30/12/83
55-18 30/12/83

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Capítulo 61 61-19 30/12/83 Capítulo 73 73-01 30/12/83
Hélices 61-20 30/12/83 Combuatível do 73-02 30/12/83
(cont) 61-21 30/12/83 Motor e Controle 73-03 30/12/83
61-22 30/12/83 73-04 30/12/83
61-23 30/12/83 73-05 30/12/83
61-24 30/12/83 73-06 30/12/83
73-07 30/12/83
Capítulo 70 73-08 30/12/83
Práticas Padrão
Motor 70-01 30/12/83 Capítulo 74
70-02 30/12/83 Ignição 74-01 30/12/83
70-03 30/12/83 74-02 30/12/83
70-04 30/12/83 74-03 30/12/83
74-04 30/12/83
74-05 30/12/83
Capítulo 71 74-06 30/12/83
Grupo Moto- 71-01 30/12/83 74-07 30/12/83
Propulsor 71-02 30/12/83 74-08 30/12/83
71-03 30/12/83 74-09 30/12/83
71-04 30/12/83 74-10 30/12/83
71-05 30/12/83 74-11 30/12/83
71-06 30/12/83 74-12 30/12/83
71-07 30/12/83 74-13 30/12/83
71-08 30/12/83 74-14 30/12/83
71-09 30/12/83 74-15 30/12/83
71-10 30/12/83 74-16 30/12/83
71-11 30/12/83 74-17 30/12/83
71-12 30/12/83 74-18 30/12/83
71-13 30/12/83 74-19 30/12/83
71-14 30/12/83 74-20 30/12/83
71-15 30/12/83 74-21 30/12/83
71-16 30/12/83 74-22 30/12/83
71-17 30/12/83 74-23 30/12/83
71-18 30/12/83 74-24 30/12/83
71-19 30/12/83 74-25 30/12/83
71-20 30/12/83 74-26 30/12/83
71-21 30/12/83
71-22 30/12/83 Capítulo 76
71-23 30/12/83 Comandos do 76-01 30/12/83
71-24 30/12/83 Motor 76-02 30/12/83
71-25 30/12/83 76-03 30/12/83
71-26 30/12/83 7604 30/12/83
76-05 30/12/83
76-06 30/12/83
76-07 30/12/83
76-08 30/12/83
76-09 30/12/83

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Capítulo 76 76-10 30/12/83 Capítulo 80 80-01 30/12/83
Comandos do 76-11 30/12/83 Partida 80-02 30/12/83
Motor (cont) 76-12 30/12/83 80-03 30/12/83
76-13 30/12/83 80-04 30/12/83
76-14 30/12/83 80-05 30/12/83
76-15 30/12/83 80-06 30/12/83
76-16 30/12/83 80-07 30/12/83
76-17 30/12/83 80-08 30/12/83
76-18 30/12/83 80-09 30/12/83
76-19 30/12/83 81-10 30/12/83
76-20 30/12/83
76-21 30/12/83 Capítulo 81
76-22 30/12/83 TurboAlimentador 81-01 30/12/83
81-02 30/12/83
81-03 30/12/83
Capítulo 77 81-04 30/12/83
Instrumentos 77-01 30/12/83 81-05 30/12/83
Motor 77-02 30/12/83 81-06 30/12/83
77-03 30/12/83 81-07 30/12/83
77-04 30/12/83 81-08 30/12/83
77-05 30/12/83 81-09 30/12/83
77-06 30/12/83 81-10 30/12/83
77-07 30/12/83 81-11 30/12/83
77-08 30/12/83 81-12 30/12/83
77-09 30/12/83 81-13 30/12/83
77-10 30/12/83 81-14 30/12/83
77-11 30/12/83 81-15 30/12/83
77-12 30/12/83 81-16 30/12/83
77-13 30/12/83 81-17 30/12/83
77-14 30/12/83 81-18 30/12/83
77-15 30/12/83
77-16 30/12/83

Capítulo 91 91-01 30/12/83


Tabelas e 91-02 30/12/83
Capítulo 79 79-01 30/12/83 Diagramas Elétricos 91-03 30/12/83
Óleo 79-02 30/12/83 91-04 30/12/83
79-03 30/12/83 91-05 30/12/83
79-04 30/12/83 91-06 30/12/83
79-05 30/12/83 91-07 30/09/90
79-06 30/12/83 91-08 30/09/90
79-07 30/12/83 91-09 30/12/83
79-08 30/12/83 91-10 30/12/83
91-11 30/12/83
91-12 30/12/83
91-13 30/12/83
91-14 30/12/83
91-15 30/12/83

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Capítulo 91 91-16 30/12/83 Capítulo 91 91-61 31/08/88
Tabelas e 91-17 30/12/83 Tabelas e 91-62 31/01/88
Diagramas 91-18 30/12/83 Diagramas 91-63 31/08/88
Elétricos (cont) 91-19 30/12/83 Elétricos (cont) 91-64 31/08/88
91-20 30/12/83 91-65 31/08/88
91-21 30/12/83 91-66 31/08/88
91-22 30/12/83 91-67 31/08/88
91-23 30/12/83 91-68 31/08/88
91-24 30/12/83 91-69 31/07/93
91-25 30/12/83 91-70 31/07/93
91-26 30/12/83
91-27 30/12/83
91-28 30/12/83
91-29 30/12/83
91-30 30/12/83
91-31 30/12/83
91-32 30/12/83
91-33 30/12/83
91-34 30/12/83
91-35 30/12/83
91-36 30/12/83
91-37 30/12/83
91-38 31/07/93
91-39 30/12/83
91-40 30/12/83
91-41 30/12/83
91-42 30/12/83
91-43 30/12/83
91-44 30/12/83
91-45 30/12/83
91-46 30/12/83
91-47 30/12/83
91-48 30/12/83
91-49 30/12/83
91-50 30/12/83
91-51 30/12/83
91-52 30/12/83
91-53 30/12/83
91-54 30/12/83
91-55 30/12/83
91-56 30/12/83
91-57 15/07/92
91-58 31/08/88
91-59 31/08/88
91-60 31/08/88

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 08 de 14/08/04 Pág M


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MANUAL DE SERVIÇOS
[E/1if[J[ff]-[ff}0[fJJ/JfJ MS-810D/554

ATUALIZAÇÃO DO MANUAL

1. GERAL
As informações constantes deste Manual de Serviços serao manti-
das atualizadas por meio de revisões distribuídas aos proprie-
tários dos aviões.
O material de revisão consistirá de toda informação necessária
para atualizar o texto do presente Manual e/ou acrescentar in-
formações relativas a equipamentos posteriormente adicionados
ao avião.

As revisões serao de dois tipos:

revisão temporária
revisão definitiva ou, simplesmente, revisão.

2. REVISÃO TEMPORÁRIA

A revisão temporária caracteriza-se pela sua rapidez e é utili-


zada quando é necessário antecipar informações aos operadores.
As revisões temporárias serão impressas em papel de cor diferen-
te da usada para o Manual e serao arranjadas de modo que seu
texto fique sempre de frente para a página, cujo teor modificam
ou complementam. As revisões temporárias serao sempre distri-
buídas corno adição de páginas ao Manual e serão incorporadas na
primeira revisão definitiva, após a sua publicação.
As revisões temporária~ serão relacionadas na página "Registro
de Revisões Temporárias", constante deste Manual.

3. REVISÕES

As revisões incluem, de maneira definifiva, as alterações no


Manual.
Sempre que for emitida urna revisão, esta incorporará todas as
revisões temporárias anteriores.

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Página i
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-S10D/554

As revisões são distribuídas corno adição ou substituição de pa-


ginas e trazem, ao pé da página, a data da emissão da revisão.
As revisões serão relacionadas na página "Registro de Revisões",
constante deste Manual.

4. INCLUSÃO DAS REVISÕES

- REVISÕES TEMPORÃ.RIAS

a. Ao receber urna Revisão Temporária leia inicialmente as


instruções que acompanham a revisão e, em seguida, faça as
devidas anotações na página "Registro de Revisões Temporá-
ria".

b. Inclua, a seguir; as páginas da revisão na sequência numé-


rica do Manual.

NOTA

As páginas de Revisão Temporária terão o nú-


mero de página seguido sempre de urna letra;
por exemplo; página 5-6A, página 5-6B etc.
Insira a página logo após a página do Ma-
nual que possui a mesma parte numérica; por
exemplo: a página 5-6A e página 5-6B devem
ser inseridas imediatamente após a página
5-6.

REVISÕES

a. Ao receber urna Revisão, leia inicialmente as instruções que


a acompanham, observando quais as Revisões Temporárias que
estão incluídas nesta Revisão; elimine estas Revisões Tem-
porárias do Manual e destrua-as.

b. Faça as devidas anotações na página "Registro de Revisões"


do Manual.

Inicial
Página ii
30 DEZ 83
MANUAL OE SERVIÇOS
MS-810O/554

c. Insira a Revisão no Manual, de acordo com as seguintes


instruções:

(1) As páginas de Revisão substituem páginas com o mesmo


numero. Retire do Manual as páginas substituídas, des-
trua-as e inclua as páginas revisadas.

(2) Insira todas as páginas adicionadas dentro de cada ca-


pítulo, na sequência numérica correta.

(3) As páginas cujos números são seguidos de uma letra,de-


verao ser inseridas imediatamente após a página com a
mesma parte numérica.

5. IDENTIFICAÇÃO DO.MATERIAL REVISADO

Os textos ou ilustrações modificados são indicados por um traço


preto vertical na margem externa da página, ao lado do material
revisado, adicionado ou eliminado. Um traço ao lado do número da
página indica que o texto ou a ilustração não foram alterados,
mas que o material foi deslocado para urna página diferente ou
que urna página totalmente nova foi adicionada. Os traços pretos
indicarão somente revisões com alterações, adições ou eliminação
do texto ou das ilustrações existentes. Alterações gramaticais
ou de localização da matéria numa mesma página nao serão iden-
tificadas por símbolos.

Inicial
Página iii
30 DEZ 83
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Página iv
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

REGISTRO DE REVISÕES

REV DATADA REV DATADA


DATA POR DATA POR
N!! INSERÇÃO N'l INSERÇÃO

Inicial
Página v
30 DEZ 83
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Página vi
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

REGISTRO DE REVISÕES TEMPORÁRIAS

REV TEMPORÁRIA Nº DA DATADA


DATA POR POR
N~ PÁGINA REMOÇÃO

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Página vii
30 DEZ 83
PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Página viii
30 DEZ 83
lNTRODUÇÃO

Este Manual de Serviços foi preparado de acordo com o formato GAMA. Está dividido em vários
grupos os quais permitem uma separação ampla dos assuntos (Capítulos) dentro de cada grupo.
Os vários Capítulos estão divididos em sistemas principais tais como Energia Elétrica, Comandos
de Vôo, Combustível, Trem de Pouso, etc. Os Sistemas/Capítulos estão relacionados mais ou menos
em ordem alfabética do que por sua precedência ou importância. Para todo Sistema/Capítulo existe
um número, o qual passa a ser o primeiro elemento de um sistema de numeração padrão. Assim o
elemento "32" da numeração 32-00-00 refere-se ao Capítulo do Sistema do "Trem de Pouso". Todas
informações pertencentes ao trem de pouso estarão cobertas neste Capítulo.
Os sistemas principais dos Capítulos estão sub-divididos em Seções/Sub-Sistemas. Estas Seções estão
identificadas pelo segundo elemento do sistema de numeração padrão.
O número "40" da série básica 32-40-00 é para a porção de "Rodas e Freios" do trem de pouso.
As unidades individuais dentro de uma Seção/Sub-Sistema podem ser identificadas por um terceiro
elemento-do sistema de numeração padrão, tal como 32-40-01. Este número pode ser designado pelo
fabricante conforme as necessidades da publicação.

Exemplo:
CAPfTULO/SISTEMA
TREM DE POUSO
h 1--------1I Sub-Sistema
Rodas e Freios
32-40-01
T--------1IUnidade individual
Remoção da Roda do
Nariz

Este Manual não contém informações sobre P/N de materiais de aplicação, usados para instalações.
Para confirmar P/N de materiais de aplicação use o Catálogo de Peças para o PA-34-220T microfi-
cha n.o 761750.

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PUBLICAÇÕES DE FORNECEDORES

MOTOR CONTINENTAL

Manual de Revisão Geral CONTINENTAL-OVERHAUL MANUAL


(Overhaul Manual) Forro n9 X-30030 A
Teledyne Continental Motors
Aircraft Products Division
Mobile, Alabama 36601

Catálogo de Peças CONTINENTAL - Form n9 X-30031A


(Parts Catalog) Teledyne Continental Motors
Aircraft Products Division
Mobile, Alabama 36601

Manual do Operador CONTINENTAL - Form n9 X-30553


(Operator 's Manual) Teledyne Continental Motors
Aircraft Products Division
Mobile, Alabama 36601

HtLICES

Instruções de Revisão Geral HARTZELL COMPACT CONSTANT SPEED


(Overhaul Instructions) and FEATHERING PROPELLER P /N 11 7-D
Hartzell Propeller Inc.
Piqua, Ohio 45356

Manual de Serviços McCAULEY C500 SERIES FULL FEATHE-


(Service Manual) RING CONSTANT SPEED PROPELLERS
P/N 751201
McCauleu Accessory Division
1849 Howell Ave.
Dayton, Ohio 45417

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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554

PUBLICAÇÕES DE FORNECEDORES (Cont.)

MAGNETOS

Instruções para instalação, D-2000 and D-2200 SERIES MAGNETO


Operação e Manutenção IGNITION SYSTEM P/N L-928
(Installation, Operation and Bendix Electrical Cornponents Di-
Maintenance Instructions vision Sidney, New York 13878

PILOTO AUTOMÁTICO

(Autopilot) CENTURY 41 AUTOPILOT (AK881)


AUTOPILOT, Edo-Aire Mitchell
Box 610 Mineral Wells
Texas 76067

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Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
Índice de Capítulos

ÍNDICE GUIA DE CAPÍTULOS

VOLUME 1

CAPÍTULO TÍTULO CAPÍTULO TÍTULO


5 LIMITES DE 21 AR CONDICIONADO
TEMPO/VERIFICAÇÕES DE (AQUECIMENTO E
MANUTENÇÃO VENTILAÇÃO)
6 DIMENSÕES E ÁREAS 22 PILOTO AUTOMÁTICO
7 IÇAMENTO 23 COMUNICAÇÕES
8 NIVELAMENTO E PESAGEM 24 ENERGIA ELÉTRICA
9 REBOQUE E TÁXI 25 MOBILIÁRIO DE BORDO
10 ESTACIONAMENTO E 27 COMANDOS DE VÔO
AMARRAÇÃO
11 LETREIROS E MARCAÇÕES 28 COMBUSTÍVEL
12 SERVIÇOS 29 ENERGIA HIDRÁULICA
20 PRÁTICAS PADRÃO-CÉLULA 1

VOLUME II

CAPÍTULO TÍTULO CAPÍTULO TÍTULO


32
33
TREM DE POUSO
LUZES
70
71
PRÁTICAS PADRÃO-MOTOR
GRUPO MOTOPROPULSOR
1
34 NAVEGAÇÃO 73 COMBUSTÍVEL DO MOTOR E
CONTROLE
35 OXIGÊNIO 74 IGNIÇÃO
37 VÁCUO 76 COMANDOS DO MOTOR
39 PAINÉIS ELÉTRICOS E 77 INSTRUMENTOS DO MOTOR
ELETRÔNICOS DE
MÚLTIPLOS FINS
51 ESTRUTURA 79 ÓLEO
52 PORTAS 80 PARTIDA
55 ESTABILIZADORES 81 TURBOALIMENTADOR
56 JANELAS 91 TABELAS E DIAGRAMAS
ELÉTRICOS
57 ASAS
61 HÉLICES

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 08 de 14/08/04 xiii


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Índice de Capítulos

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xiv Revisão: 05 de 17/03/02 Edição Original: 30/12/83


MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA TÍTULO PÁGINA

6-1 Três Vistas da aeronave 810D 6-07


6-2 Referência das Estações ••..••..•.•..••.•••••..• 6-08
6-3 Painéis de Acesso e Janelas de Inspeção ••.••••• 6-10
7-1 Disposição dos Macacos •.•...•......••.......•.. 7-03
8-1 Nivelamento do Avião .•.•.•..........•..•.....•. 8-04
8-2 Pesagem do Avião •..••••••..••......•••.••..•..• 8-05
9-1 Raios Mínimos de Curva •••••.•.•..•.•...•••.••.. 9-05
11-1 Letreiros no Painel •.••••.•.•.•.•..••.•........ 11-03
11-2 Letreiros Internos e Externos da Aeronave .•.... 11-04
12-1 Pontos de Serviços ..••.•....•...•.••.••...••... 12-05
12-2 Instalação do Filtro de Combustível ........... . 12-07
12-3 Gráfico de Lubrificação (Trem de Pouso Princi-
pal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-32
12-4 Gráfico de Lubrificação (Trem de Pouso de Na-
r iz) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-33
12-5 Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando) ... 12-34
12-6 Gráfico de Lubrificação (Grupo Motopropulsor) •. 12-36
12-7 Gráfico de Lubrificação (Portas da Cabine, Ba-
gageiros e Poltronas) ..•.•.••••••..•........... 12-37
20-1 Remoção dos Rebites Cherry •..•..••............. 20-04
20-2 Marcas de Identificação de Mangueiras •...••.... 20-06
20-3 Cores para ·Identificação das Linhas de Fluido .. 20-07
20-4 Montagem de Tubos sem Flange •..•.•••...•.•.•..• 20-09
20-5 Mancais e Buchas Autolubrificantes ••••••...•.•. 20-14
20-6 Fórmula para Uso do Torquímetro ........••.•••.. 20-15
21-1 Sistema de Aquecimento, Ventilação e Desembacia-
men to . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-14
21-2 Conjunto do Ventilador e do Aquecedor da Cabine 21-20
21-3 Vista em Corte do Aqu~cedor para Mostrar a
Ação Giratória da Chama . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-22
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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554

!NDICE DE ILUSTRAÇÕES (Cont.)

FIGURA TÍTULO PÁGINA

21-4 Válvula de Corte e Reguladora de Combustível ..• 21-23


21-5 Vista de Cima do Termostato do Duto ..••.••••••• 21-23
21-6 Diagrama da Fiação Elétrica ..•••..•.•....•••••• 21-30
21-7 Circuito Primário ••••••••..•.••••••••••••.•.••• 21-32
21-8 Circuito de Partida •.•••• ·•.••..•..•.••.....•••. 21-33
21-9 Dispositivo de Ensaio da Vela ........••.....••. 21-39
21-10 Montagem do Teste da Fiação Elétrica ..•.••.•••. 21-39
21-11 Ajuste da Folga da Vela de Ignição ....•.••.•... 21-40
21-12 Conjunto da Unidade de Ignição ............•••.• 21-46
21-13 Montagem do Teste da Válvula de Corte e Regula-
dora de Combustível ••.••................•.•..•. 21-52
21-14 Bomba de Combustível do Aquecedor •..•......•.•. 21-54
21-15 Modelos Sugeridos de Bujões de Vedação, Tampas
e Capas para o Teste de Vazamento do Tubo de
Combustão . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -• 21-62
21-16 Montagem do Teste do Contactor Manométrico do
Ar de Combustão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-62
21-17 Vista Explodida do Conjunto do Aquecedor .....•. 21-72
21-18 Vista Explodida do Conjunto do Motor e do Ven-
tilador do Ar de Combustão (45000 BTU) .••.••..• 21-76
21-19 Montagem Sugerida do Ensaio de Operação do Ague-
cedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-84
21-20 Ligações Elétricas para o Ensaio de Operação do
Aquecedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-84
23-1 Esquema de Ligação do Interruptor Remoto do Trans-
missor Localizador de Emergência (ELT) Dorne & Mar-
gol in . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 23-05
23-2 ELT e Antena no Cone de Cauda .•...•..•..•••.••. 23-08
23-3 ELT e Antena óorne & Margolin •.••.••.••••.••••• 23-08
24-1 Instalações Elétricas Básicas ...•••.••..•••.... 24-17
24-2 Vista Explodida do Alternador .......•.•....•..• 24-22

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MANUAL DE SERVIÇOS
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!NDICE DE ILUSTRAÇÕES (Cont.)

FIGURA TÍTULO PAGINA

24-3 Banco de Carga de Lâmpadas ......•.•••..•.••.•.. 24-22


24-4 Remoção do Rolamento da Carcaça do Anel Coletor. 24-25
24-5 Remoção do Retificador ••••.•••..••.••.•••.•.•.. 24-25
24-6 Remoção da Carcaça de Acionamento .••.•••.•••.•. 24-25
24-7 Remoção do Rolamento da Carcaça de Acionamento. 24-25
24-8 Teste do Rotor quanto a Ligações à Massa ••..... 24-28
24-9 Teste do Rotor quanto a Curto-Circuito •..•.•... 24-28
24-10 Instalação do Rolamento ••........•..•••.•••.... 24-31
24-11 Instalação ~o Retificador . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . 24-31
24-12 Conjunto de Terminais •..•••........•..•.•.•.... 24-31
24-13 Montagem do Rotor •..•.•...•.•..•....•....•.•... 24-33
24-14 Teste do Alternador .••••...•.............••.... 24-33
24-15 Instalação das Escovas •............•.•..•.•.... 24-34
24-16 Diagrama Interno do Alternador .......••......... 24-34
24-17 Instalação da Bateria e Relé Principal ..••..... 24-44
24-18 Diagrama do Regulador ••..••••••.....••..••.•... 24-45
24-19 Teste do Regulador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-49
24-20 Ajustagem do Regulador •..•.••..•........••..•.. 24-51
24-21 Aplicação do Controle de Sobrevoltagem ..•.•.... 24-53
24-22 Teste de Controle de Sobrevoltagem •.•..•.•..... 24-53
25-1 Instalação da Poltrona e do Console •....••.•... 25-05
25-2 Travamento e Destravamento do Encosto da Poltrona. 25-07
27-1 Método Correto para Instalação dos Terminais com
Rótula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-15
27-2 Conjunto da Coluna de Comando ••...•..•..••..... 27-19
27-3 Regulagem da Coluna de Comando ......•..••••.••. 27-20
27-4 Comandos do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . 27-24
27-5 Ferramenta de Regulagem do Aileron .•.....•..... 27-30
27-6 Ferramenta de Regulagem do Guinhol . • . . . . . . . . . . . 27-31
27-7 Instalação dos Cabos de_ Comando do Leme ..•.••.. 27-40

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MANUAL DE SERVIÇOS
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ÍNDICE DE ILUSTRACÕES (Cont.)

FIGURA TÍTULO PAGINA

27-8 Instalação dos Pedais do Leme de Direção ...••.• 27-43


27-9 Regulagem do Leme de Direção e Comandos ..••.••. 27-46
27-10 Regulagem dos Batentes do Leme e Estabiprofundor •. 27-47
27-11 Método para Prender Cabos de Comando do Compen-
sador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-47
27-12 Instalação dos Comandos do Estabiprofundor ••.•. 27-58
27-13 Regulagem do Estabiprofundor •...•....••..•.•••• 27-63
1 27-14 Comandos dos Flapes Operados Manualmente ••••••• 27-75
27-15 Regulagem do comando dos Flapes •..•••...•.••.•• 27-79
27-16 Sistema de Comando dos Flapes Operados Eletri-
carnente • . . . • . • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . 27-83
27-17 Regulagem do Comando dos Flapes .............••• 27-87
27-18 Regulagem do conjunto Carne/Cabo do Flape •.••••. 27-87
27-19 Ajustagem do Microinterruptor do Alarme de Estol
(no Flape) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-89
28-1 Diagrama Esquemático do Sistema de Combustível •. 28-13
28-2 Instalação do Tanque Intermediário de Combustível. 28-17
28-3 Tampa Embutida do Tanque de Combustível •..•..•. 28-33
28-4 Instalação da Trava da Tampa do Tanque de Com-
bustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-34
28-5 Sistema de Retorno de Vapor e de Respiro ••.•••• 28-37
28-6 Válvula Seletor a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-39
28-7 Instalação da Bomba de Combustível, da Resis-
tência Variável e do Filtro .•..•..•.•...•.••••• 28-45
28-8 Filtro de Combustível •..•....•..•••..••• --~ .•.••• 28-47
28-9 Indicador de Combustível •....••••..•.•••••.•••. 28-51
29-1 Diagrama Esquemático do Sistema Hidráulico (Bomba
Hidráulica Prestolite) ........•.•.....•••...•.• 29-22
29-2 Diagrama Esquemático do Sistema Hidráulico (Bomba
Hidráulico Oildyne) ••...•......•••.......•..• ~. 29-23
29-3 Instalação do Sistema Hidráulico •....•.•.....•. 29-24
29-4 Teste e Ajustagem da Bomba Hidráulica ••...•.... 29-29
29-5 Bomba Hidráulica/Reservatório (Prestolite) ..... 29-31

Inicial Rev. 4 - 31. O7 . 9 3


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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (Cont.)

FIGURA TÍTULO PÁGINA


29-6 Bomba Hidráulica/Reservatório (Oildyne) ....... . 29-34
29-7 Suporte de Montagem da Bomba Hidráulica •.•.•.•. 29-36
29-8 Conjunto da Válvula de Abaixamento do Trem de
Pouso por Gravidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-36
29-9 Cilindro Atuador do Trem •.......•...•••••••.... 29-38
29-10 Dispositivo da Trava do Terminal de Vedação •... 29-42
29-11 Instalação do cilindro do Trem de Nariz .•....•. 29-42
29-12 Vareta Medidora de Fluxo Hidráulico .•••.•...... 29-46
32-1 Conjunto do Amortecedor do Trem de Pouso Prin-
cipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-16
32-2 Instalação ·ao Trem de Pouso Principal ••••...... 32-22
32-3 Alinhamento do Trem de Pouso Principal .•••..... 32-30
32-4 Ajustagem da Convergência e Divergência do Trem
de Pouso Principal ••................•..•....... 32-31
32-5 Conjunto do Montante e Amortecedor do Trem de
Pouso de Nariz .•..•.....•...........•..•....... 32-38
32-6 Instalação do Trem de Pouso de Nariz ..••••...•. 32-44
32-6a Articulação da Trava Embaixo do Trem de Pouso de

32-7
Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Instalação e Ajustagem do Braço de Arrasto .....
32-46a
32-51
1
32-8 Travamento dos Pedais do Leme de Direção na Po-
sição Neutra .•..•......•.........•.••...•.•.... 32-53
32-9 Pedais do Leme de Direção na Posição Neutra ...• 32-53
32-10 Conjunto da Roda de Nariz •..••..•••••.••..•.•... 32-59
32-11 Conjunto da Roda Principal •••••.•..•.••...••... 32-63
32-12 Conjunto do Freio da Roda ..••••••.•..••..•.•.•. 32-66
32-13 Remoção e Instalação dos Parafusos de Ancoragem 32-67
32-14 Instalação do Sistema de Freio ••••••.•••.•..... 32-71
32-15 Conjunto da Válvula do Freio de Estacionamento. 32-73
32-16 Cilindro do Freio Gar-Kenyon 17000 (Freio do
Pedal ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-75
.
32-17 Cilindro do Freio Cleveland 10-30 (Freio do Pedal). 32-77

Rev. 3 - 15. JUL. 9 2 Inicial


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MANUAL DE SERVIÇOS
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (Cont.)

FIGURA TÍTULO PÃGINA

32-18 Reservatório do Freio ..•.......•.......•...... 32-81


32-19 Sangria do Freio ••••••••.......•..•......•••.• 32-81
32-20 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem de Nariz Embaixo ••••••..••••..••.•••..••• 32-86
32-21 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem Principal Embaixo ..........•.....•.....•. 32-86
32-22' Interruptor de Alarme da Manete de Potência ••. 32-87
33-1 Conjunto de Luzes de Leitura e Cortesia
(Whelen) • . • . . . . . . . • . • . . • . . • . . . . • • . . . . . . • • . • . . . . 33-09
33-2 Ligações e Instàlações das Luzes Estroboscópicas 33-11
33-3 Regulagem do Farol de Aterragem .•....•••..•...• 33-18
34-1 Painel de Instrumentos (Típico) ......•.•••..... 34-04
34-2 Sistema Estático e do Pitot .••••••...••....••.. 34-05
35-1 Instalação da Unidade Portátil de Oxigênio ..... 35-06
37-1 Sistema de Sucção dos Giros ....••.......••...•• 37-07
37-2 Válvula Reguladora de Vácuo ..•.•••.•.•..••....• 37-09
39-1 Painel de Instrumentos (Aeronaves de N/S 810453
39-2 Instalação do PainP.l de. Alarmes ••••.•..••..•.•. 39-06
39-3 Instalação do Relógio no Manche ••.....•.•.••.•. 39-11
51-1 Materiais de Revestimentos e Espessuras .•.....• 51-04
51-2 Superfícies com Arranhões, Abrasões e Sujeira •• 51-13
51-3 Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos
Furos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-15
51-4 Mistura do Composto de Reforço a Base de Epoxi. 51-15
51-5 Método de Reparo com Solda •.•••••.•.•..•••••••• 51-17
51-6 Reparo de Rachadura .••.••••..•..•••.....•••.••• 51-17
51-7 Reparos Oi versos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-19
51-8 Reparo de Trincas •.•..•.•..•.....•...•..•.•.•.. 51-21
51-9 Reparos de Danos Causados por Impacto ........•• 51-21
52-1 Instalação da Borracha ••••••............•....•. 52-05

Inicial
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30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (Cont.)

FIGURA TÍTULO PAGINA

55-1 Método para Prender Cabos de Comando ....•...... 55-05


55-2 Instalação do Grupo da Ernpenagem •.••..•••...••. 55-06
55-3 Balanceamento do Estabiprofundor ...•...••.•.••• 55-10
55-4 Balanceamento do Leme de Direção ....•.•.•..•••• 55-18
56-1 Instalação do Pára-Brisa (Típico) ..•..........• 56-05
56-2 Instalação da Janela Lateral, Painel Simples
(Típico) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56-07
56-3 Substituição da Janela da Porta Traseira ...•... 56-08
57-1 Instalação da Asa •.••.•..•.•......•..•..•.•.... 57-06
57-2 Instalação do Aileron e Flape ......•.......•... 57-12
57-3 Dispositivo para Balanceamento do Aileron ..•... 57-15
61-1 Inspeção das Pás de Hélice ............•..•..... 61-06
61-2 Instalação da Hélice (HARTZELL) . . . . . . . . . . . . . . . . 61-07
61-3 Instalação da Hélice (McCauley) ............•... 61-08
61-4 Regulagem do Governador ...•...•.......•••••.•.• 61-15
61-5 Instalação do Sincronizador ...•......••••.••..• 61-19
61-6 Instalação da Armadura do Conjunto do Eletro-
magnético do Governador ••.•.•.......•.••.••...• 61-22
61-7 Conjunto do Eletromagnético ..••.......•••.•.••. 61-23
71-1 Instalação da Capota do Motor ...•...•...•.•.... 71-14
71-2 Instalação do Motor ...•....•.•.•......••.••.... 71-19
71-3 Instalação do Sistema de Indução •.....•....•..• 71-26
71-4 Instalação dos Flapes de Refrigeração •••....••. 71-26
73-1 Diagrama Esquemático do Sistema de Injeção .•••. 73-05
73-2 Conjunto do Bico Injetor de Combustível ..•.•••. 73-06
74-1 Conjunto do Magneto ....••••••...•..•.•.•....... 74-06
74-2 Inspeção da Mola de Contato ..........•.••.•••.. 74-07
74-3 Platinados .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-07
74-4 Acoplamento de Impulso ..............•.•••.•...• 74-09

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Página xxi
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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (Cont.)

FIGURA TÍTULO PÃ-GINA

74-5 Folga do Contrapeso do Acoplamento de Impulso .. 74-09


74-6 Marcas de Calagem do Motor •••.••••......•.••.•• 74-12
74-7 Ferramenta de Colocação da Bucha ••••••••.••..•. 74-20
74-8 Medição do Fio a partir do Alto da Bucha ..••••• 74-20
74-9 Agulha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-20
74-10 Instalação do Ilhós de Borracha sobre os Conjun-
tos de Condutores ••••••.••.••.•.•...••••..•.••• 74-20
74-11 Conjunto do Condutor Instalado no Ilhós de Bor-
racha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-21
74-12 Fio Dobrado para a Instalação do Ilhós .•••••..• 74-21
74-13 Diagrama Esquemático da Ignição .•.....•.•...... 74-22
74-14 Remoção da Vela de Ignição Engripada na Bucha •. 74-23
76-1 Comando do Motor •.•.••••••..•...•...•.••.•..... 76-05
76-2 Pontos de Ajustagem da Marcha Lenta e da Mis-
tura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76-06
76-3 Vista Parcial do Conjunto da Bomba de Combustí-
vel Compensadora de Altitude ......•.••.•....... 76-18
76-4 Parafuso da Válvula de Derivação do Escapamento 76-18
77-1 Instalação das Linhas dos Instrumentos do Motor 77-05
77-2 Instalação do Tacômetro Elétrico •.••........... 77-09
79-1 Instalação do Filtro de óleo ...••.••..••.•••..• 79-05
80-1 Vista Explodida do Motor de Partida .•...••••.•• 80-07
81-1 Remoção da Carcaça do Compressor do Conjunto do
Turboalimentador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81-13
81-2 Medição da Folga do Eixo da Turbina .....•...•.• 81-13
81-3 Medição da Folga Radial do Eixo da Turbina ...•. 81-13
81-4 Diagrama Esqu~mático do Sistema Turboaliinentador 81-17
81-5 Parafuso de Desvio do Escapamento ..•..••.•..... 81-18
91-1 Ferramenta para Balanceamento das Superfícies
de Comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-14
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MANUAL DE SERVIÇOS
fE[fífi)[ffJ-&JDfJJJlfJJ MS-810O/554

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (Cont.)

FIGURA TÍTULO PÁGINA

91-2 Montante do Balanceador de Pneus . . . . . . . . . . . . . . . 91-16


91-3 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Guinhol
do Ai leron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-17
91-4 Ferramenta Fabricada para Ajustagem do Flape e
do Aileron . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-18
91-5 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Estabi-
profundar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-19
91-6 Ferramenta_Fabricada para Regulagem do Leme de
Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-20
91-7 Ferramenta para Ajustagem da Folga da Vela do
Aquecedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-21
91-8 Ferramenta Fabricada para a Fechadura da Porta
do Bagageiro . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-22
índice de Esquemas Elétricos . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 91-37

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PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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MANUAL DE SERVIÇOS
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ÍNDICE DE TABELAS

TABELA TÍTULO PÁGINA

601 Características e Dimensões Principais ..•.....• 6-03


1201 óleo Lubrificante do Motor .....•.•..•.••.•.••.. 12-31
2001 Distância .Háxima entre Suportes para Tubos Hi-
dráulicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-11
2002 Máximo de Valores de Resistência Permitido nas
Ligações Elétricas de Massa .••.•.•••...••...... 20-11
2101 Pesquisa de Panes - (Aquecedor) . . . . . . . . . . . . . . . . 21-07
2102 Códigos das Cores dos Fios do Sistema do Ventilador 21-16
2103 Inspeção (Unidade de Ignição) ......•..•.•...... 21-47
2401 Pesquisa de Panes do Alternador ........•..•.... 24-05
2402 Pesquisa de Panes da Bateria . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 24-12
2403 Especificações do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-37
2404 Densidade Específica e Percentagem de Carga ... . 24-39
2405 Cargas dos Componentes Elétricos ....•.•....•.... 24-56
2701 Pesquisa de Panes - (Superfícies de Comando) ... 27-08
2702 Tensão do Cabo de Acordo com a Temperatura Ambiente 27-14
2801 Pesquisa de Panes - (Sistema de Combustível) ... 28-08
2802 Sensor de Quantidade de Combustível/Tolerância
do Indicador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-53
2901 Pesquisa de Panes do Sistema Hidráulico ...•..•. 29-07
2902 Caract. Principais - Bomba Hidráulica Presto li te 29-17
2903 Caract. do Motor da Bomba Hidráulica Prestolite 29-18
2904 Caract. Principais - Bomba Hidráulica Oildyne .. 29-19
2905 Caract. do Motor da Bomba Hidráulica Oildyne •.. 29-19
3201 Pesquisa de Panes do Trem de Pouso .......•.•••. 32-10
3202 Correção de Convergência e Divergência . . . . . . . . . 32-33
3401 Pesquisa de Panes - Indicador de Razão de Subida 34-10
3402 Pesquisa de Panes - Altímetro ............•.•... 34-11
3403 Pesquisa de Panes - Velocímetro e Tubo Pitot •.. 34-13

Rev. 3 -15 . JUL. 9 2 Inicial


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MANUAL OE SERVIÇOS
MS-810O/554

ÍNDICE DE TABELAS (Cont.)

TABELA TÍTULO PÁGINA

3404 Pesquisa de Panes - Indicador de Atitude ....... 34-14


3405 Pesquisa de Panes - Giro Direcional .•...•...... 34-15
3406 Pesquisa de Panes - Bússola Magnética ...•...... 34-18
3407 Pesquisa de Panes - Indicador de Curva e Derra-
pagem • • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-19
3501 Pesquisa de Panes - Sistema de Oxigênio ....•... 35-04
3502 Limites de Tempo para Componentes do Sistema de
Oxigênio (Portátil) .•.•....•................... 35-08
3701 Pesquisa de Panes - Sistema de Sucção ........•. 37-04
3901 Pesquisa de Panes do Painel de Alarmes ........ . 39-08
5101 Lista de Materiais (Reparo em Termoplástico) .. . 51-12
6101 Especificações da Hélice .•...............•..... 61-12
6102 Requisitos de Pressão da Câmara de Ar em Função
das Temperaturas, para Hélices Hartzell com
Contrapeso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-12
7101 Especificações do Motor •..•.................... 71-03
7102 Pesquisa de Panes - (Motor) .......•......•..... 71-05
7601 Fluxo de Combustível X RPM do Motor ...•........ 76-19
7602 Calibragem do Conjunto de Combustível Medido •.. 76-20
7603 Limites - Fluxo de Combustível X Potência ao
Freio (BHP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76-21
7701 Pesquisa de Panes - Indicador de Pressão de
Admissão • .••••.••.••..••....•..............•••. 77-06
7702 Pesquisa de Panes - Tacômetro Elétrico ....••... 77-08
7703 Pesquisa de Panes - Indicador de Pressão do
ô leo do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-10
7704 Pesquisa de Panes - Indicador de Temperatura do
Õleo . . . . . . . . . .· . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-11
7705 Pesquisa de Panes - Indicador de Temperatura
dos Gases de Escapamento (EGT) ................ . 77-13
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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

ÍNDICE DE TABELAS (Cont.)

TABELA TÍTULO PÁGINA

7706 Pesquisa de Panes - Indicador de Temperatura da


Cabeça do Cilindro .....••.•......•..•...••••.•. 77-14
7707 Pesquisa de Panes - Indicador Duplo de Fluxo de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-15
7901 Pesquisa de Panes - Indicador de Pressão do
óleo do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79-06
7902 Pesquisa de Panes - Indicador de Temperatura do
Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79-07
8001 Pesquisa de Panes - Motor de Partida ..•........ 80-03
8002 Especificações do Motor de Partida . . . . . . . . . . . . . 80-10
8101 Pesquisa de Panes - Turboalimentador . . . . . . . . . . . 81-02
9101 Torques Recomendados para Porcas ...•....•...... 91-05
9102 Valores de Torques Recomendados para Tubos
F 1 angeados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 91-07
9103 Tabelas de Conversões .....•..•.....•..••....... 91-09
9104 Tamanhos de Brocas - Equivalentes Decimais/Milí-
metros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-13
9105 Lista de Materiais de Consumo ......•....•...... 91-23
9106 Codificação dos Fios Elétricos .........••...... 91-35
9107 Símbolos Elétricos ........•..............•..... 91-36

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30 DEZ 83
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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CAPÍTULO 04

LIMITAÇÕES
DE
AERONAVEGABILIDADE

DE

MANUTENÇÃO
Manual de Serviços
•!1#1%► EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 04

CAPÍTULO 4 - LIMITAÇÕES DE AERONAVEGABILIDADE

ÍNDICE

Capítulo
Seção
Assunto Descrição Página

4-00-00 Geral .................................................................................................. 4-3

4-10-00 Limitações de Aeronavegabilidade - Parte I...................................... 4-4


4-20-00 Limitações de Aeronavegabilidade - Parte II..................................... 4-4

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 12 de 23/01/14 Pág. 4-1


Manual de Serviços
MS-810D/554
Capítulo 04
EMB-810D
•:i#iZ►

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Pág. 4-2 Revisão: 12 de 23/01/14 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
•!1#1%► EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 04

4-00-000 - Geral

A. Este capítulo intitulado de Limitações de Aeronavegabilidade é aprovado pela ANAC e


especifica inspeções e manutenção requeridas pelas seções 43.16 e 91.403 do Regulamento
Brasileiro da Aviação Civil, a menos que um programa alternativo tenha sido aprovado pela
ANAC.

Estes requisitos são apresentados, como segue:

- PARTE I - Inspeções requeridas - Estrutural


- PARTE II - Componentes com limites de vida

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 12 de 23/01/14 Pág. 4-3


Manual de Serviços
MS-810D/554
Capítulo 04
EMB-810D
•:i#iZ►
4-10-000 - LIMITAÇÕES DE AERONAVEGABILIDADE - PARTE I

4-10-001 - Inspeções Requeridas - Estrutural

A. Esta parte especifica os requisitos de inspeção estrutural, compreendendo inspeções visuais e


testes não destrutivos de componentes sujeitos a fadiga.

ITEM - P/N REFERÊNCIA


Montante do Trem de Pouso Principal BS 800-032-0018 (Rev. 04 de 27/06/2005)
Cabos de Comando BS 800-027-0025 (Rev. 03 de 05/04/2012)

4-20-000 - LIMITAÇÕES DE AERONAVEGABILIDADE - PARTE II

4-20-001 - Componentes Com Limites de Vida

ITEM - P/N REFERÊNCIA


Montante do Trem de Pouso Principal BS 800-032-0018 (Rev. 04 de 27/06/2005)

Pág. 4-4 Revisão: 12 de 23/01/14 Edição Original: 30/12/83


CAPITULO

LIMITES DE TEMPO
~

VERIFICAÇOES-- DE
MANUTEN ÇA O
.
Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 05

CAPÍTULO 5 - LIMITES DE TEMPO/VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO

ÍNDICE

Capítulo
Seção
Assunto Descrição
Página

5-00-00 GENERALIDADES ......................................................................................... 5-3

5-10-00 PERÍODOS DE INSPEÇÃO............................................................................. 5-3


5-11-00 Requisitos de Inspeção ............................................................................... 5-3
5-11-01 Inspeção de Pré-vôo ................................................................................... 5-4
5-11-02 Inspeção de Peças Vencidas ....................................................................... 5-4

5-20-00 INSPEÇÃO PROGRAMADA .......................................................................... 5-4


5-20-01 Inspeções Periódicas .................................................................................. 5-5

5-50-00 VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO NÃO PROGRAMADA............................. 5-16


5-50-01 Inspeções Especiais .................................................................................... 5-16
5-51-00 Tabela de Componentes Controlados ......................................................... 5-23 1

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 12 de 23/01/14 Pág. 5-1


Manual de Serviços

■:i#iZ►
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 05

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONAMENTE

Pág. 5-2 Revisão: 08 de 14/08/04 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços

•!t#iZ► EMB-810D MS-810D/554


Capítulo 05

5-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo fornece instruções para a execução de inspeções.


As instruções para reparo ou substituição dos componentes julgados inutilizados durante uma
inspeção, encontram-se no capítulo correspondente ao sistema aplicável do referido
componente.

NOTA: Durante os serviços no motor, assegure-se de que


a chave de ignição esteja desligada.

5-10-00. PERÍODOS DE INSPEÇÃO

5-11-00. REQUISITOS DE INSPEÇÃO

Os procedimentos de inspeção estão relacionados o parágrafo 5-20-01. Os procedimentos de


inspeção dividem-se em oito grupos principais, os quais são: Hélice, Motor, Cabine, Fuselagem
e Empenagem, Asa, Trem de Pouso, Inspeção Operacional e Generalidades. A primeira coluna
em cada grupo relaciona a inspeção ou o procedimento a ser executado. A segunda divide-se
em quatro colunas, indicando os requisitos de inspeção exigidos, em intervalos de 50, 100, 500
e 1000 horas. A inspeção ou operação é exigida em cada período de inspeção conforme
indicado pelo símbolo (0). Se algum item não for inteiramente acessível ou sua remoção for
necessária, consulte o capítulo aplicável deste manual, para as instruções sobre o seu acesso e
remoção.
Além dos requisitos de inspeção constantes deste manual, verifique também os procedimentos
de inspeção previstos nos boletins de serviço da aeronave, nos manuais de serviços e boletins
dos fabricantes de componentes e nas Diretrizes de Aeronavegabilidade (DA’S). Em caso de
discrepância, prevalece a informação constante nos boletins de serviço da aeronave e nos
manuais de serviços e boletins dos fabricantes de componentes.

NOTAS

• Sempre que no texto deste manual for referenciado


um documento para execução de inspeção ou
serviço, considere sempre a última revisão deste
documento e/ou do documento que completa ou
substitui.
• Além da observância dos períodos de inspeção
exigidos, a inspeção de pré-vôo deve ser executada.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 09 de 07/06/10 Pág. 5-3


Manual de Serviços
MS-810D/554
Capítulo 05
EMB-810D
■ :1#1%►
5-11-01. INSPEÇÃO DE PRÉ-VÔO

Esta inspeção é executada pelo piloto e/ou mecânico e deverá ser um teste de rotina operacional do
avião, a ser executado antes de cada vôo.
Consulte a seção 4 do Manual de Operação da aeronave quanto aos itens a serem inspecionados.

5-11-02. INSPEÇÃO DE PEÇAS VENCIDAS

Se o avião exceder os limites operacionais de seus componentes, consulte os fabricantes dos


componentes em questão.

5-20-00 INSPEÇÃO PROGRAMADA

NOTA 1 - Embora a maioria das notas no final deste capítulo


referirem-se ao texto, elas também contêm
informações adicionais não cobertas nos
procedimentos a seguir.

NOTA 2: O tempo entre as inspeções não deve exceder o


recomendado por este manual. A inspeção anual deve
incluir todos os itens listados abaixo. Todas as não
conformidades encontradas durante as inspeções deverão
ser listadas na ordem de serviço do executor juntamente
com as ações corretivas adotadas.

NOTA 3: Todos os resíduos oriundos da prática de manutenção devem


ser descartados respeitando a legislação local vigente.
Recomendamos ainda a observância das melhores práticas
de sustentabilidade do mercado.

ADVERTÊNCIA 1: Todas as não conformidades encontradas durante


as inspeções deverão ser listadas na ordem de
serviço do executor juntamente com as ações
corretivas adotadas

ADVERTÊNCIA 2: A ficha de inspeção é uma referência para realização


das manutenções da aeronave.
Durante estas inspeções o Manual de Serviço deve
ser utilizado em sua integralidade para garantir o
correto entendimento das praticas de manutenção
aprovadas pelo fabricante.

Pág. 5-4 Revisão: 13 de 02/02/16 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
•:i#i%► EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 05

5-20-01. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

NOTAS

• Execute todas as inspeções ou operações a cada intervalo indicado


pelo símbolo (0).
• Consulte a Nota 29 antes de concluir com qualquer inspeção programada a
seguir.
Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000 NOTA

A PRÉ-INSPEÇÃO
Verifique se o Manual de Operação e a Lista Condensada de
1. 0 0 0 0
Verificações (Check List) estão a bordo da aeronave.
Verifique se o Manual de Operação e a Lista Condensada de
2. 0 0 0 0
Verficações estão atualizados.
Verifique se o Manual de Operação é um exemplar original
31
3. adquirido da Embraer ou de empresa por ela autorizada a 0 0 0 0
fornecer.
Verifique se está utilizando a ultima revisão do manual de
4. 0 0 0 0
......-------~1
5.
serviço, coleção de boletins e ficha de inspeção.
Verifique todos boletins do fabricante, diretrizes de
aeronavegabilidade aplicáveis ao modelo, ao motor e à hélice.
0 0 0 0

B. GRUPO DA HÉLICE
Inspecione a carenagem do cubo da hélice e o prato traseiro
1. 0 0 0 0
quanto a rachaduras.
2. Inspecione as pás quanto a mossas e rachaduras. 0 0 0 0

3. Verifique quanto a vazamentos de óleo e graxa 0 0 0 0

4. Lubrifique a hélice de acordo com o gráfico de lubrificação. 0 0 0 9


Verifique os suportes de montagem da carenagem do cubo da
5. 0 0 0
hélice quanto a rachaduras.
Verifique os parafusos de montagem da hélice e o freno
6. 0 0 0
(verifique se o freno está quebrado).
7. Inspecione as partes do cubo quanto a rachaduras e corrosão. 0 0 0
Gire cada pá da hélice no cubo e verifique quanto ao aperto
8. 0 0 0
no tubo-piloto do cubo.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 13 de 02/02/16 Pág. 5-5


Manual de Serviços
MS-810D/554
Capítulo 05
EMB-810D
■ :1#1%►
Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000 NOTA

B GRUPO DA HÉLICE
Remova a hélice: limpe os sedimentos oleosos da hélice e do
9. 0 0
eixo-manivela.
Inspecione o conjunto inteiro da hélice e carenagem do cubo
10. quanto à segurança, atrito, rachaduras, deterioração, 0 0 0
desgaste e instalação correta.
11. Verifique a pressão de ar da hélice Hartzell (no mínimo uma
0 0 0 0
vez por mês).

1----t-----
12.

13.

C.
Revise a hélice Hartzell

Revise a hélice McCauley

GRUPO MOTOPROPULSOR
7

NOTA: Leia as notas n° 3, 4, 5, 6, 11 e 29 antes de executar a inspeção neste grupo.

ATENÇÃO: Ligue o circuito primário do magneto à massa antes de trabalhar no motor

1. Remova a capota do motor. 0 0 0 0


Limpe e verifique a capota do motor quanto a
2. 0 0 0
rachaduras, distorções e fixadores soltos ou faltando.
3. Drene o óleo do Carter. 0 0 0
Limpe o filtro de sucção de óleo por ocasião da troca de
4. 0 0 0
óleo (verifique o filtro quanto a partículas estranhas).
Troque o filtro de óleo de fluxo total (tipo cartucho).
Verifique o filtro removido quanto a partículas
5. 0 0 0 0
estranhas; verifique o nível de óleo após a instalação do
novo filtro.
Verifique o sensor de temperatura do óleo quanto a
6. 0 0 0 0
vazamentos e segurança.
Verifique as linhas de óleo e conexões quanto a
7. 0 0 0 0 29
vazamentos, segurança, atrito, mossas e rachaduras.
Limpe e verifique a colméia de refrigeração do radiador
8. 0 0 0
de óleo.
Abasteça o motor com óleo, de acordo com o gráfico de
9. 0 0 0
lubrificação ou com as informações inscritas na capota.

Pág. 5-6 Revisão: 13 de 02/02/16 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
•:i#i%► EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000 NOTA

C. GRUPO MOTOPROPULSOR

10. Limpe o motor. 0 0 0 0

ADVERTÊNCIA: Não contamine a bomba de ar com fluido de limpeza. Veja o item 12-20-
31 da seção 12 deste manual.
Verifique o estado das velas de ignição. Limpe e ajuste a
11. 0 0 0 8
folga como necessário.
12. Verifique a compressão dos cilindros. 0 0 0 6
Inspecione os cabos das velas de ignição e os isoladores
13. 0 0 0 0 8
(Perda de alta tensão e continuidade).
Verifique os platinados dos magnetos quanto à folga
14. adequada e condições. Consulte as publicações do 0 0 0
fabricante do magneto.
Verifique os magnetos quanto a vazamentos de óleo
15. 0 0 0
pelo retentor.
Verifique os feltros do platinado quanto à lubrificação
16. 0 0 0
adequada.
Verifique a tampa do distribuidor quanto a rachaduras,
17. áreas queimadas ou corrosão e altura das molas de 0 0
contato.
18. Verifique a calagem dos magnetos com o motor. 0 0 0
Verifique o acoplamento de impulso (Consulte a última
19. 0 0
revisão da publicação do fabricante).
________I
20. Proceda à revisão geral (TBO) ou substitua os magnetos. 7
Retire os filtros de ar e bata levemente para remover as
21. 0 0 0 0
partículas de poeira. Substitua se necessário.
Limpe os bicos injetores, conforme necessário (limpe
22. 0 0 0 0
somente com acetona).
Remova a válvula da caixa de ar e de indução e
23. inspecione-a quanto à evidência de desgaste excessivo 0 0 0
ou rachaduras. Substitua as peças defeituosas.
Inspecione as fixações da unidade injetora de
24. 0 0 0
combustível quanto a afrouxamento.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 13 de 02/02/16 Pág. 5-7


Manual de Serviços
MS-810D/554
Capítulo 05
EMB-810D
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Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000 NOTA

C. GRUPO MOTOPROPULSOR
Verifique as vedações dos coletores de admissão quanto
25. 0 0 0
a vazamentos e as braçadeiras quanto ao aperto.
Inspecione todas traquéias de ar. Substitua, se
26. 0 0 0
necessário.
27. Inspecione o estado das linhas flexíveis de combustível. 0 0 0
Substitua as mangueiras de combustível. (Veja o Cap. 4
28. 0 0 0 0
deste manual.
Verifique o sistema de combustível quanto a
29. 0 0 0
vazamentos.
Verifique o estado e a operação das bombas de
30. 0 0 0
combustível (elétricas e acionadas pelo motor).
31. Faça uma revisão geral ou substitua as bombas de
1 combustível (elétricas e acionadas pelo motor).
t----+-------------------+--+-----+---+-----+------t
7

32. Verifique as bombas e as linhas do sistema de vácuo. 0 0 0

33. Substitua as bombas de vácuo por novas. 0 0 0 0 24


Verifique as manetes de potência, da mistura, comando
34. do governador da hélice e ar alternativo quanto ao curso 0 0 0 0
e condições de operação.
Inspecione os tubos de escapamento, conexões e juntas.
35. 0 0 0 0
Substitua as juntas, se necessário.
Inspecione os tubos de suspiro quanto a obstruções e
36. 0 0 0
segurança.
Verifique o cárter do motor quanto a rachaduras,
37. 0 0 0
vazamentos e segurança dos parafusos de junção.
Verifique os berços dos motores quanto a rachaduras e
38. 0 0 0
amortecedores quanto a folgas.
Verifique as borrachas dos amortecedores do berço do
39. 0 0 0
motor quanto à deterioração. Substitua se necessário.
40. Verifique todos defletores do motor. 0 0 0

41. Verifique as vedações na parede de fogo. 0 0 0

42. Verifique o estado do alternador e do motor de partida. 0 0 0

Pág. 5-8 Revisão: 13 de 02/02/16 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000 NOTA

C. GRUPO MOTOPROPULSOR
Inspecione todas linhas, traquéias de ar, condutores
elétricos e fixações do motor quanto à segurança,
43. 0 0 0 0
posicionamento correto, atrito, rachaduras, deterioração
e instalação correta.
44. Lubrifique todos comandos. 0 0 0 9

-------1
Proceda à revisão geral ou substitua o governador da 7
45.
hélice.
Proceda à revisão geral (TBO) do motor ou substitua-o
46. 7
por motor recondicionado.
47. Verifique a queda de RPM dos magnetos. 0 0 0 0

48. Verifique a RPM de potência máxima. 0 0 0 0

49. Verifique a pressão de admissão com potência máxima. 0 0 0 0

50. Verifique o fluxo de combustível com potência máxima. 0 0 0 0

51. Verifique as RPM e a mistura de marcha lenta. 0 0 0 0


Verifique a pressão de combustível não dosada em
52. 0 0 0
marcha lenta.
53. Reinstale a capota do motor. 0 0 0 0

D. GRUPO DO TURBOALIMENTADOR
Inspecione todas as traquéias de entrada de ar e de
1. descarga do compressor, quanto a pontos desgastados, 0 0 0 0
braçadeiras soltas ou vazamentos.
Inspecione o conjunto da entrada de ar do motor quanto
2. 0 0 0 0
a rachaduras, braçadeiras e parafusos soltos.
Inspecione as traquéias e tubos de escapamento quanto
3. à evidência de vazamentos ou rachaduras. Verifique 0 0 0 0 21
todas as braçadeiras quanto ao aperto.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 13 de 02/02/16 Pág. 5-9


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Capítulo 05
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Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000 NOTA

D. GRUPO DO TURBOALIMENTADOR
Verifique cuidadosamente todos suportes montantes do
4. turboalimentador quanto a rupturas, deformações ou 0 0 0 0
desgaste.
Inspecione todas as linhas de óleo e conexões quanto a
5. desgastes, vazamentos, danos por aquecimento ou 0 0 0 0 29
fadiga.
Inspecione a válvula de derivação quanto a firmeza e
6. 0 0 0 0
segurança.
Faça uma verificação funcional dos motores; verifique
7. todos instrumentos quanto a uma reação suave e 0 0 0 0
constante.
Remova todos componentes do turboalimentador do
motor. Inspecione, repare ou substitua, conforme
necessário. Verifique o rotor do turboalimentador
quanto a folga excessiva, depósitos de carvão ou
detritos. Consulte o Capítulo 81 - TURBOALIMENTADOR,
8. 0
quanto a Limites de Folga do Rotor. Retire a turbina e o
compressor dos seus respectivos alojamentos.
Inspecione a roda da turbina e o rotor quanto a danos
físicos e acúmulo excessivo de carbono. Se constatado
esse excesso, substitua o conjunto do turboalimentador.
E. GRUPO DA CABINE
Verifique as portas principais dos bagageiros quanto a
1. avarias e funcionamento. Verifique as condições dos 0 0 0 0
fechos e dobradiças.
2. Verifique as janelas quanto à condição e segurança. 0 0 0

3. Verifique o estofamento quanto a rasgos. 0 0 0


Verifique as poltronas, cintos de segurança, suportes e
4. 0 0 0
parafusos de segurança.
5. Verifique a operação do sistema do compensador. 0 0 0
Verifique os pedais do leme quanto a condição e
6. 0 0 0
operação.

1 Pág. 5-10 Revisão: 13 de 02/02/16 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000 NOTA

E. GRUPO DA CABINE
Verifique o freio de estacionamento quanto a operação
7. da alavanca e pedais, quanto a operação e vazamento 0 0 0
nos cilindros.
Verifique a operação e o estado dos volantes de
8. comando, coluna, roldanas, massa centrífuga e cabos de 0 0 0 20
comando.
Verifique o estado do parafuso de fixação do cabo de
9. 0 0 0
comando do flape.
Verifique os faróis de aterragem, as luzes de navegação,
10. 0 0 0 0
luzes da cabine e dos instrumentos.
11. Inspecione os instrumentos, linhas e fixações. 0 0 0
Inspecione os instrumentos giroscópicos e o indicador de
12. curva e derrapagem eletricamente. (faça uma revisão 0 0 0
geral ou substitua como necessário).
Substitua os filtros centrais do indicador de atitude e do
13. 0 0
giro direcional.
Substitua os filtros instalados nas linhas do sistema de
14. 0 0 27
vácuo (P/N 1J4-6 ou equivalente).
Substitua os filtros instalados nas entradas da bomba de
15. 0 0 0 28
vácuo (P/N 1J1-2, 1J2-2 ou equivalente).
Faça uma verificação na check valve do sistema de vácuo
16. (série 1H-24) conforme as diretrizes dos BI´s Neiva 800- 0 0 0 0
037-0002 e 800-037-0003.
Verifique o altímetro (faça a calibragem do sistema, se
17. 0 0 0
necessário, conforme RBHA 91.411).
Verifique o sistema pitot/pressão estática. Se necessário,
18. 0 0 0
efetue um teste no sistema, conforme RBHA 91.411).
Verifique a operação das válvulas seletoras de
19. 0 0 0 6
combustível.
20. Verifique o funcionamento dos drenos de combustível. 0 0 0
Verifique o estado e a operação dos comandos e dos
21. 0 0 0
dutos do aquecedor.
22. Verifique o estado e o funcionamento dos suspiros de ar. 0 0 0

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 13 de 02/02/16 Pág. 5-11


1
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Capítulo 05
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Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000 NOTA

F. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM

1. Remova as janelas e painéis de inspeção. 0 0 0


Verifique a bateria, a caixa e cabos (verifique-os pelo
menos a cada 30 dias. Lave a caixa, se necessário, e
2. 0 0 0 0
abasteça a bateria pelas instruções apresentadas na
caixa).
Verifique o fluido no reservatório do freio (abasteça
3. 0 0 0 0
conforme necessário).
4. Verifique as instalações eletrônicas quanto a segurança. 0 0 0
Verifique os suportes de antena e a fiação elétrica
5. 0 0 0
quanto à condição e segurança.
6. Verifique as cavernas e os reforçadores quanto a danos. 0 0 0

7. Verifique as escovas do motor da bomba hidráulica. 0 0 0 14


Verifique o nível de fluido na bomba hidráulica
8. 0 0 0 0
(abasteça, conforme necessário).
Verifique as linhas hidráulicas quanto a danos e
9. 0 0 0
vazamentos.
10. Verifique possível atrito entre o tubo de interligação da
bomba hidráulica Oildyne e a carenagem do alojamento 0 0 0 0 32
do trem de pouso dianteiro.
Verifique as linhas, válvulas e indicadores de combustível
11. 0 0 0
quanto ao funcionamento e avarias.
12. Verifique a segurança de todas as linhas. 0 0 0
Verifique a superfície da deriva e do leme de direção
13. 0 0 0
quanto a avarias.
Verifique as articulações, fixações e alavanca angular do
14. 0 0 0
leme de direção quanto ao funcionamento e avarias.
Verifique as fixações da deriva quanto ao estado e
15. 0 0 0
segurança.
Verifique a instalação do Transmissor-Localizador de
16. 0 0 0 0
Emergência (ELT), o estado da bateria e da antena.
Verifique o aquecedor (consulte a NOTA 15 para
17. 0 0 0 0 15
informação sobre a revisão).

Pág. 5-12 Revisão: 13 de 02/02/16 Edição Original: 30/12/83


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Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000 NOTA

F. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM


Verifique os parafusos da articulação do compensador
18. do leme de direção quanto a desgaste excessivo 0 0 0 12
(substitua, conforme necessário).
Verifique o mecanismo do compensador do leme de
19. 0 0 0 12
direção.
Verifique a superfície do estabiprofundor quanto a
20. 0 0 0
avarias.
Verifique o estabiprofundor, articulação do
21. compensador, alavanca angular e fixações quanto a 0 0 0
avarias e funcionamento.
22. Verifique o estado das fixações do estabiprofundor. 0 0 0 19
Inspecione os rolamentos e parafusos das articulações
do estabiprofundor e do compensador do
23. 0 0 0
estabiprofundor quanto ao desgaste excessivo. Substitua
se necessário.
Verifique o estado e o funcionamento do mecanismo do
24. 0 0 0
compensador do estabiprofundor.
Verifique a tensão de todos os cabos de comando (use
25. 0 0 0 13
tensiômetro).
Verifique os cabos, esticadores, guias e roldanas do
aileron, leme de direção, estabiprofundor e
26. 0 0 0 20
compensador do estabiprofundor, quanto a segurança,
avarias, tensão e funcionamento.
Inspecione todos cabos de comando, condutores
elétricos, dutos de ar e peças de fixação, quanto a
27. 0 0 0 20
segurança, orientação, atrito, deterioração, desgaste e
instalação correta.
Limpe e lubrifique o atuador do compensador do
28. 0 0 9
estabiprofundor.
29. Limpe e lubrifique todos os mancais de agulhas externos. 0

30 Lubrifique de acordo com o gráfico de lubrificação. 0 0 0 0 9

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 13 de 02/02/16 Pág. 5-13


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Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000 NOTA

F. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM


31. Verifique o funcionamento e segurança das luzes
0 0 0
estroboscópicas.
Verifique a segurança das braçadeiras do cabo tensor do
32. 0 0 0
servo do piloto automático (se instalado).
33. Reinstale os painéis e janelas de inspeção. 0 0 0

G. GRUPO DA ASA

1. Remova as janelas de inspeção e as carenagens. 0 0 0


Verifique as superfícies e pontas quanto a danos e
2. rebites soltos; verifique também o estado da passarela 0 0 0
de acesso (asa direita).
Verifique as articulações e fixações do aileron quanto a
3. 0 0 0
rachaduras e corrosão.
Verifique os cabos, roldanas e guinhóis do aileron quanto
4. 0 0 0 20
ao funcionamento e danos.
Verifique os flapes e fixações quanto à operação e a
5. 0 0 0
danos.
Verifique o estado dos parafusos usados nas articulações
6. 0 0 0
(substitua-os, se necessário).
7. Lubrifique de acordo com o gráfico de lubrificação. 0 0 0 0 9
Verifique os suportes, parafusos e porcas de fixação das
8. 0 0 0
asas quanto à segurança e condição.
Inspecione todos os dutos de ar, condutores elétricos,
linhas e peças de fixação quanto a segurança,
9. 0 0 0 20
posicionamento, atrito, deterioração, desgaste e
instalação correta.
Inspecione todos os cabos de comando quanto à
segurança, posicionamento, atrito, deterioração,
10. 0 0 0
desgaste, espelhamento e instalação correta. Veja o BS
Neiva 800-027-0025.
Verifique os tanques e linhas de combustível quanto a 10 e
11. 0 0 0
vazamentos, água e contaminação. 29

Pág. 5-14 Revisão: 13 de 02/02/16 Edição Original: 30/12/83


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Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000 NOTA

G. GRUPO DA ASA
Remova, drene e limpe os copos dos filtros de
12. 0 0 0 0
combustível (limpe e drene ao menos a cada 90 dias).
Certifique-se de que está marcada nos tanques a
13. 0 0 0
octanagem mínima e a capacidade.
Verifique o estado dos suspiros dos tanques de
14. 0 0 0
combustível.
15. Reinstale as janelas de inspeção e carenagens. 0 0 0

H. GRUPO DO TREM DE POUSO


Inspecione o comando direcional do trem de pouso do
1. nariz e seu curso. (Consulte a Seção de “Alinhamento do 0 0 0
Trem de Pouso de Nariz” deste Manual de Serviços).
Inspecione as pernas de força, fixações, tesouras,
articuladores de retração e parafusos quanto ao estado
2. 0 0 0
geral e segurança (Consulte a Seção de “Limpeza,
Inspeção e Reparo” deste Manual de Serviços).
Inspecione visualmente quanto a trincas, (Inspeção
inicial quando completar 2000 h) a área de fixação do
montante (P/N 95723-00, -05, -06) ao berço do trem de
3. 0
pouso de nariz. Para facilitar a inspeção, utilize uma
fonte de iluminação suplementar e uma lente de
aumento de 10X. Veja a Figura 5-1.
Inspecione o parafuso de fixação do braço de articulação
superior do trem do nariz (P/N AN7-35 ou P/N
alternativo NAS6207-50D) a cada 100 horas quanto a
4 desgaste prematuro. Se houver desgaste, substitua antes 0 0 0
do próximo voo. Substitua o parafuso P/N AN7-35 ou
NAS6207-50D a cada 500 horas de operação, conforme
BS 800-032-0034.
Inspecione a mola de retenção (P/N 96178-0) do braço
5. de retração do trem de nariz quanto à danos, distorção 0 0 0
ou corrosão.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 13 de 02/02/16 Pág. 5-15


1
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Natureza da Inspeção (Horas)
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H. GRUPO DO TREM DE POUSO


Verifique o estado da mola central e dos dispositivos de
6. 0 0 0
mola do comando direcional da roda do nariz.
Remova o painel de acesso triangular, localizado no
compartimento do bagageiro dianteiro,para manutenção
da perna de força do trem de nariz.
a. Inspecione o rolete do guinhol, a calha do
mecanismo direcional e a pista do guinhol quanto
ao estado geral.
b. Examine o guinhol, o rolete do guinhol, a calha do
mecanismo direcional e as saliências dos batentes
7. limitadores de curva quanto a danos causados pelo 0 0 0 0
excesso nos limites de curva da roda do trem de
pouso de nariz, quando rebocado com um
equipamento de reboque.
c. Inspecione os parafusos (AN4-10A) que fixam o
braço (P/N 95395-00) à calha do mecanismo
direcional quanto ao torque de 20-25 Lbs. Pol.
Caso encontre parafusos frouxos, substitua-os e
aplique o torque.
Inspecione o pivô central do braço de articulação e os
8. parafusos de fixação quanto ao estado geral e segurança. 0 0 0
(Substitua conforme requerido).
Inspecione o conjunto de articulação da trava embaixo
9. 0 0 0
quanto à junção e desgaste do pino de retenção da mola
Inspecione qualquer sinal de ovalização do furo de
fixação do pino de retenção da mola. Inspecione a mola
10. da articulação da trava embaixo quanto a danos, 0 0 0
distorção ou corrosão. Limpe e lubrifique a articulação
usando óleo MIL-L-7870.
Inspecione o suporte de montagem do atuador quanto a
trincas, ovalização dos furos de 0.250 de diâmetro onde
11. 0 0 0 0
está fixado o braço de retração e rebites do suporte
soltos.

1 Pág. 5-16 Revisão: 13 de 02/02/16 Edição Original: 30/12/83


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H. GRUPO DO TREM DE POUSO


Inspecione o parafuso e a bucha da fixação do braço de
recolhimento P/N 95712-00 ou -04 ao suporte de
12. montagem do atuador. Substitua o parafuso ou a bucha 0 0 0
caso observe desgastes em forma de ranhuras.
Veja Figura 5-1.
Inspecione o parafuso batente P/N AN23-25 instalado no
13. suporte de montagem do atuador quanto ao estado 0 0 0
geral e segurança.
Lubrifique o trem de pouso de nariz conforme a carta de
14. 0 0 0 0
lubrificação existente neste Manual de Serviços.
Verifique o ajuste adequado da articulação da trava
embaixo, executando o procedimento de regulagem
15. 0 0 0
conforme descrito na Seção de “Instalação e Regulagem
do Trem de Pouso de Nariz” deste Manual de Serviços.
Inspecione o suporte de montagem P/N 95724-003
quanto a desgastes, rachaduras, rebites faltantes e
16. ovalização do furo de fixação da bucha P/N 95061-089. 0 0 0 0
Veja as figuras 2-3 e 4-1 do catálogo de peças da
aeronave.
Verifique a altura da parte exposta dos amortecedores
17. (verifique o nível de fluido adequado; abasteça se 0 0 0 0
necessário).
Verifique o comando de direção do trem de nariz e seu
18. 0 0 0
curso.
19. Verifique o alinhamento das rodas. 0 0 0
Suspenda o avião por macacos (consulte o Capítulo 7 –
20. 0 0 0
IÇAMENTO).
Verifique os pneus quanto a cortes, irregularidades ou
21. desgastes e deslocamento no cubo (marca de 0 0 0
deslizamento).
Remova as rodas, limpe, inspecione e lubrifique os
22. 0 0 0
rolamentos.
Verifique as rodas quanto a rachaduras, corrosão e
23. 0 0 0
parafusos quebrados.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 13 de 02/02/16 Pág. 5-17


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H. GRUPO DO TREM DE POUSO


Verifique a pressão dos pneus (consulte o Capítulo 12 –
24. 0 0 0 0
SERVIÇOS).
Verifique as condições das lonas e disco do freio
25. 0 0 0
(consulte o Capítulo 32 – TREM DE POUSO).
26. Verifique as condições das lonas de freio. 0 0 0
Verifique o estado e a segurança das linhas do freio e
27. 0 0 0
braçadeiras de retenção.
28. Verifique os garfos do trem de pouso quanto a avarias. 0 0 0
Verifique as pernas de força quanto a vazamentos de
29. 0 0 0
fluido hidráulico e esfoladuras.
Verifique as pernas de força, fixações, tesouras,
articulações de recolhimento e parafusos quanto ao
30. 0 0 0 17
estado e a segurança (consulte o Capítulo 32 – TREM DE
POUSO).
Verifique as travas de trem embaixo quanto à operação e 22 e
31. 0 0 0
a regulagem. 25
Verifique buchas e parafusos da tesoura (reembuche,
32. 0 0 0
conforme necessário).
Verifique os parafusos do braço de arrasto e do
33. montante articulado lateral (substitua conforme 0 0 0 17
necessário).
Verifique as portas e fixações do trem quanto ao estado
34. 0 0 0
e segurança.
Verifique a operação da buzina e da luz de alarme do
35. 0 0 0
trem.
36. Recolha o trem. Verifique a operação. 0 0 0
Com o trem recolhido, verifique a operação da válvula de
37. 0 0 0
“queda livre” (abaixamento por gravidade).
Verifique a operação do microinterruptor de segurança
38. 0 0 0
no amortecedor.

1 Pág. 5-18 Revisão: 13 de 02/02/16 Edição Original: 30/12/83


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Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000 NOTA

H. GRUPO DO TREM DE POUSO


Verifique os microinterruptores da trava do trem
39. embaixo e em cima e condutores elétricos, quanto à 0 0 0
operação, estado e segurança.
Verifique todas as tubulações hidráulicas, fios elétricos
40. quanto a fixações e segurança, posicionamento, desgaste 0 0 0
e correta instalação.
41. Lubrifique de acordo com o gráfico de lubrificação. 0 0 0 0 9
Certifique-se de que o trem de pouso está abaixado e
42. 0 0 0
travado e, então retire o avião dos macacos.
Inspecione o pino do braço de recolhimento do trem de
43. pouso principal quanto ao P/N correto e presença de 30
corrosão.
I. INSPEÇÃO OPERACIONAL
Verifique a operação da bomba de combustível, da
1. seletora dos tanques de combustível e da alimentação 0 0 0 0
cruzada.
Verifique os indicadores de nível, de pressão e de fluxo
2. 0 0 0 0
de combustível.
Verifique os indicadores de temperatura e pressão de
3. 0 0 0 0
óleo.
Verifique a corrente de saída do alternador direito e
4. 0 0 0 0
esquerdo.
5. Verifique o indicador de pressão de admissão. 0 0 0 0

6. Verifique a entrada alternativa de ar. 0 0 0 0

7. Verifique os freios de estacionamento e de pedal. 0 0 0 0


Verifique os indicadores de pressão de ar para os
8. 0 0 0 0
instrumentos giroscópicos.
Verifique os instrumentos giroscópicos quanto a ruídos e
9. 0 0 0 0
aspereza.
10. Substitua as bombas de vácuo. 7

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 13 de 02/02/16 Pág. 5-19


Manual de Serviços
MS-810D/554
Capítulo 05
EMB-810D
■ :1#1%►
Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000 NOTA

I. INSPEÇÃO OPERACIONAL
11. Verifique a operação do sistema de aquecimento e do
0 0 0 0
desembaçador.
Verifique a variação da RPM do magneto, no teste dos
12. 0 0 0 0
magnetos.
13. Verifique a operação da chave do magneto. 0 0 0 0
Verifique a operação dos comandos de potência e da
14. 0 0 0 0
mistura.
15. Verifique os comandos e o comportamento das hélices. 0 0 0 0

16. Verifique a marcha lenta do motor. 0 0 0 0


Verifique a operação do equipamento eletrônico
(consulte o Capítulo 23 – COMUNICAÇÕES para o teste
17. 0 0 0 0
do Transmissor Localizador de Emergência - ELT, caso
instalado).
18. Verifique a operação dos comandos de vôo e dos flapes. 0 0 0 0
Verifique o funcionamento do sistema de piloto
19. automático, incluindo a operação do compensador do 0 0 0 0
profundor e do compensador elétrico manual.
Verifique o sistema de compensador elétrico do
20. 0 0 0 0
profundor, se instalado.
21. Substitua as mangueiras da aeronave. 0 0 0 0 29

J. GENERALIDADES
O avião está em conformidade com as últimas
1. 0 0 0 0
especificações da ANAC.
Todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade aplicáveis
2. 0 0 0 0
foram cumpridas.
Todos os últimos Boletins e Cartas de Serviço dos
3. 0 0 0 0
fabricantes foram cumpridos.
4. Manual de Vôo aplicável atualizado na sua última revisão
1 5.
divulgada.
Documentos do avião em devida ordem.
0

0
0

0
0

0
0

Pág. 5-20 Revisão: 13 de 02/02/16 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
•:t&i'Z. ► EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 05

-.. Área soldada *


•Inspecione
com maior
rigor essas

Vista "A"
(Vista olhando de frente)

FIGURA 5-1

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 13 de 02/02/16 Pág. 5-21


1
Manual de Serviços
MS-810D/554
Capítulo 05
EMB-810D
■ :1#1%►
NOTAS

1
Todas as inspeções ou operações são executadas a cada intervalo de inspeção indicado por
um circulo (0).
A inspeção de 100 horas é uma inspeção completa do avião, enquanto que as inspeções de
500 horas e de 1000 horas são extensões da inspeção de 100 horas, que exigem um exame
mais detalhado do avião e revisão ou substituição de alguns componentes mais
importantes. As inspeções devem ser executadas por pessoal aprovado pela ANAC.
2 Os Boletins de Serviço emitidos pela EMBRAER, são de especial importância, devendo ser
cumpridos prontamente.
3 Os Boletins de Informação emitidos pela Embraer são aperfeiçoamentos do produto e
informações úteis para os serviços. Merecem cuidadosa atenção (ver coleção de Boletins
de Informação da EMBRAER).
4 As inspeções indicadas para o grupo motopropulsor baseiam-se no Manual de Operação
do fabricante do motor, para um avião específico. Quaisquer modificações publicadas para
o Manual de Operação do fabricante do motor substituirão ou suplementarão as inspeções
apresentadas neste relatório.
5 Cancelada. Veja a nota 29.
6 Consulte a última revisão do SB Continental SB03-3
17 Para TLV ou TBO, consulte, consulte o item 5-51-00 deste manual.
i---------+-------------------1
8 Para operações em grandes altitudes (acima de 12.000 pés), as inspeções no sistema de
ignição, devem ser feitas com maior freqüência (consulte a última revisão do SB
Continental M78-8 ou equivalente).
9 Consulte o Gráfico de Lubrificação do Manual de Serviços.
10 Eliminada.
11 Eliminada.
12 Consulte o capítulo 55 – ESTABILIZADORES; para as tolerâncias do jogo lateral do leme de
direção e compensador.
13 Mantenha as tensões dos cabos conforme especificado no Capítulo 27 – COMANDOS DE
VÔO.
14 Inspecione as escovas cada 100 horas, se o avião for usado para treinamento e a cada 500
horas se for usado em operação normal. Consulte o Capítulo 29 – ENERGIA HIDRÁULICA.
15 Faça revisão do aquecedor de acordo com as instruções do fabricante. Consulte o BS 800-
21-005.
16 Eliminada.
17 Nas aeronaves de N/S 810453 a 810862, inspecione os montantes dos trens de pouso
principais quanto a rachaduras quando a aeronave alcançar 500 horas de operação e de
modo repetitivo a cada 100 horas de operação, até completar 2000 horas, quando deverá
ser substituído, conforme a última revisão do BS 800-32-018. A instalação, a qualquer
tempo, do novo montante com o P/N de forjado 02599-2 gravado em alto relevo,
desobrigará as inspeções repetitivas e a substituição quando das 2000 horas,
permanecendo a sua substituição “ON CONDITION”.

Pág. 5-22 Revisão: 13 de 02/02/16 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
•:i#i%► EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 05

NOTAS (cont.)

18 Consulte o suplemento do Manual de Operação para teste de pré-vôo e durante o vôo,


para a função pretendida, em todas as modalidades.
19 Consulte a última revisão do BS 800-053-0009.
20 Consulte a última revisão do BS 800-027-0025.
21 Consulte a última revisão do BS 800-081-0001.
22 Consulte a última revisão do BS 800-032-0026.

--------1
23 Nota Eliminada.
24 Nota Eliminada.
25 Consulte o Capítulo 32 do Manual de Serviços para a verificação da regulagem das travas
do trem embaixo.
26 Eliminada. Veja a Nota 24.
27 Substitua os filtros a cada 500 horas ou anualmente, o que ocorrer primeiro.
28 Substitua os filtros a cada 100 horas ou anualmente, o que ocorrer primeiro.
29 Substitua todas as mangueiras conforme definido no item 5-51-00 "Tabela de
Componentes Controlados" deste manual.
30 Consulte a última revisão do Boletim de Serviço 800-032-0033.
31. O Manual de Operação original fornecido pela Embraer ou empresa por ela autorizada a
fornecer é diferenciado pela página de rosto na cor laranja, onde existe o número da nota
fiscal de venda e marca d'agua em alto relevo.
32. Caso a inspeção revele o atrito entre o tubo e a carenagem substitua o tubo por outro de

~------~I
mesmo PN e assegure a ausência de atrito entre as partes.

5-50-00. VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO NÃO PROGRAMADAS

5-50-01. INSPEÇÕES ESPECIAIS

As inspeções especiais aqui apresentadas, suplementam as inspeções programadas descritas


em 5-20-01. “Inspeções Periódicas”, com a finalidade de incluir as inspeções que se fazem
necessárias a intervalos não compatíveis com o tempo de operação da aeronave, ou com os
intervalos das inspeções. Em seguida apresentamos alguns exemplos típicos :

(1) – Inspeções necessárias devido a condições especiais ou incidentes que surgiram e em


decorrência a essas condições especiais ou incidentes, será necessário uma inspeção
imediata a fim de assegurar operação em vôo com segurança.
(2) – Aterragens pesadas ou placadas. Esta inspeção deverá ser executada após o
conhecimento de um pouso fora do padrão ou quando o pouso é feito com o peso
excessivo, nestes casos, verifique os seguintes itens e áreas :

- Asas – quanto a revestimento enrugado (flambagem), rebites soltos ou faltando.


- Vazamento de combustível ao redor dos tanques.
- Alma da longarina da asa, nervura, reforçadores da asa e da fuselagem,
revestimentos quanto a qualquer sinal de avarias ou de supersolicitação.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 13 de 02/02/16 Pág. 5-23


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 05

- Uma verificação possível de alinhamento para eliminar qualquer dúvida de


avarias.
(3) – Inspeção de turbulência severa – Deverão ser verificados os mesmos itens e
localizações do item (2), com mais o seguinte :

- Tanto a parte de cima com a parte inferior da fuselagem quanto a rebites soltos
ou faltando e revestimento enrugado.
- Revestimento e fixações da empenagem.

(4) – Disparo do motor, parada súbita, perda de óleo, excesso de temperatura e aeronave
atingida por raios.
Consulte o fabricante do motor para a ação corretiva necessária.

5-51-00 - TABELA DE COMPONENTES CONTROLADOS

NOTA: A tabela a seguir indica informações gerais, TBO´s e


TLV´s dos componentes controlados listados.

COMPONENTE ou ACESSÓRIO P/N ou MODELO NOTAS


Motor (Continental) TSIO-360-KB ( ) 4
Motor (Continental) LTSIO-360-KB ( ) 4
Hélice esq. (Hartzell) PHC-C3YF-2KUF/FC7453 3, 18, 11
Hélice dir. (Hartzell) PHC-C3YF-2LKUF/FJC7453 3, 18, 11
Hélice esq. (McCauley) 3AF32C508/82NFA-6 1, 17
Hélice dir. (McCauley) 3AF32C509/L82NFA-6 1, 17
Hélice esq. (McCauley) 3AF32C508-C/G-82NFA-6 1
Hélice dir. (McCauley) 3AF32C509-C/G-82NFA-6 1
Governador (Hartzell) E-3-7 (motor esq) 3
Governador (Hartzell) E-8-7L (motor dir.) 3
Alternador (Prestolite ou ALX-9425B ou ALY-9402 19
Electrsystems)
Motor de Partida (TCM) 646238 ou 646238-2 (P/N MCL 6501) 9
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6LN-25 (motor esq) P/N 10-79020-18 2
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6LN-25P (motor esq) P/N 10-79020-118 2
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6RN-25 (motor dir) P/N 10-79020-19 2
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6RN-25P (motor dir) P/N 10-79020-119 2
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6LSC-25P (motor esq) P/N 10-79020-118 2
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6RSC-25P (motor dir) P/N 10-79020-119 2
Bomba Mecânica de Motor esquerdo 4, 20
1 Combustível

Pág. 5-24 Revisão: 14 de 11/06/18 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços

•!1#1%► EMB-810D MS-810D/554


Capítulo 05

COMPONENTE ou ACESSÓRIO P/N ou MODELO NOTAS


Bomba Mecânica de
Combustível
Motor direito. 4, 20
1
Bomba Elétrica de Combustível 2B6-44 7
Bomba de Vácuo (Airborne) 211CC ou 215CC (motor esq) 10
Bomba de Vácuo (Airborne) 212CW ou 216CW 10
Bomba de Vácuo (Rapco) RA215CC 13
Bomba de Vácuo (Rapco) RA216CW 13
Bomba de Vácuo (Sigmatek) 1U128-006 13
Bomba de Vácuo (Tempest) AA211CC ou AA215CC ou AA3215CC 14
Bomba de Vácuo (Tempest) AA212CW ou AA216CW ou AA3216CW 14
Bomba Hidráulica 96110-04 (636294( ) ou 67500-2 (HYC-5005 8
Turbo Compressor 325E10-1 ou 3AT6EE10J2 12
Aquecedor de Cabine Janitrol 90D38-1 modelo B3040 ou 1059, modelo 4000 19, 5, 6
Check Valve 1H24-11 ou 1H5-18 15
Cinto de Segurança Consulte P/N's no Catálogo de Peças. 16
Mangueiras 21 1
NOTAS

1. Conforme SB McCauley 137 na sua última revisão.


2. Conforme a última revisão do SB TCM Ignition Systems Nº 643
3. Conforme a última revisão da SL Hartzell Nº 61.
4. Conforme a última revisão da SIL TCM 98-9 e SB TCM 97-6.
5. Horas de operação do aquecedor.
6. Consulte o BS 800-021-0005 para a inspeção de 100 horas/2 anos (Referência: DA 81-10-
03R1).
7. Efetue revisão geral ou substitua a bomba elétrica de combustível como necessário.
8. Bomba Prestolite: Faça as revisões periódicas conforme as diretrizes do Manual de
Serviços da aeronave, sendo seu TBO tratado como “ON CONDITION”.
Bomba Oildyne: Os serviços de manutenção da bomba hidráulica Oildyne estão limitados
à remoção e substituição do motor, limpeza e inspeção do reservatório de fluído
hidráulico, quando necessário, além das diretrizes constantes no Manual de Serviços da
aeronave, sendo seu TBO tratado com “ON CONDITION”.
Qualquer outra ocorrência implicará na sua substituição integral.
9. Motores de Partida: Fazer revisão geral junto com o TBO do motor.
10. Consulte a última revisão da SL Airborne 58.
11. Conforme autorizado pelo BS Neiva 800-061-0006.
12. Revisão geral do turbocompressor: Consulte a última revisão da SIL TCM 98-9
13. Tempo de vida das bombas de vácuo/pressão:
Rapco: Consulte a última versão da Documentação Técnica da Rapco.
SigmaTek: Consulte a última versão da Documentação Técnica da SigmaTek.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 14 de 11/06/18 Pág. 5-25


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 05

14. Consulte a última revisão da publicação da Tempest.


15. Substitua a Check Valve conforme definido nas publicações do fabricante.
16. Inspecione o conjunto dos cintos de segurança a cada 50 horas. As informações abaixo
não invalidam estas inspeções programadas do Manual de Serviços.
Substitua os cintos de segurança conforme especificado nos Manuais de Serviços das
aeronaves ou substitua antes do próximo vôo quando apresentarem algum tipo de
deterioração, incluindo, mas não limitados a: cortes, puimento, defeitos nas fivelas ou na
carretilha inercial ou rupturas nas costuras. As peças de fixação também devem ser
substituídas quando apresentarem quebra, defeito ou desgaste excessivo
17. Aeronaves N/S EMB-810453 a 810537.
18. Aeronaves de N/S EMB-810538 e seguintes.
19. TBO de 1000 horas.
20. Consulte o Catálogo de Peças do fabricante do motor para a identificação da bomba
mecânica
1 21. TEMPO DE VIDA DAS MANGUEIRAS

TODOS OS CONJUNTOS DE MANGUEIRAS UTILIZADOS NAS AERONAVES DA AVIAÇÃO LEVE


FABRICADAS PELA NEIVA/EMBRAER, EM OPERAÇÃO, POSSUEM O TEMPO DE VIDA
RECOMENDADO DEFINIDO ABAIXO, CONSIDERANDO-SE PRINCIPALMENTE O SISTEMA ONDE A
MESMA FOR UTILIZADA, INDEPENDENTE DE FORNECEDOR E/OU OUTROS P/N’S
HOMOLOGADOS.

1. MANGUEIRAS DO SISTEMA HIDRÁULICO

Mangueiras dos sistemas hidráulicos aplicáveis ao Grupo Motopropulsor: Substitua a cada


05 anos ou TBO do motor, o que ocorrer primeiro.
Mangueiras de drenagem: Substitua a cada 05 anos ou TBO do motor, o que ocorrer
primeiro.
Mangueiras do Sistema de Freios de borracha nitrílica: Substitua a cada 05 anos.
Mangueiras do Sistema de Freios de teflon: ON Condition.
2. MANGUEIRAS DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

A NEIVA recomenda o seguinte procedimento para a substituição de mangueiras:

Mangueiras do sistema de combustível de borracha nitrílica e mangueiras do Sistema de


Combustível do Grupo Motopropulsor: Substitua a cada revisão geral do motor ou a cada 5
anos, o que ocorrer primeiro.

Ainda, qualquer mangueira que apresentar qualquer das características apresentadas no


item 3 a seguir, devem ser substituídas antes do próximo vôo.

Pág. 5-26 Revisão: 14 de 11/06/18 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
•:i#i%► EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 05

3. TAMBÉM DEVEM SER SUBSTITUÍDAS, ANTES DO PRÓXIMO VÔO, INDEPENDENTE A QUAL


SISTEMA PERTENÇA, AS MANGUEIRAS QUE APRESENTAREM:

● LUVA DE PROTEÇÃO ANTI-FOGO ENCHARCADA OU UMEDECIDA;


● COLORAÇÃO ESBRANQUIÇADA OU AMARRONZADA;
● RESSECAMENTO;
● EVIDÊNCIAS DE DETERIORAÇÃO COMO RESULTADO DE SUPERAQUECIMENTO, FRAGILIZAÇÃO
OU VAZAMENTOS DE ÓLEO;
● SINAIS DE ENDURECIMENTO E/OU INFLEXIBILIDADE.

NOTA: Para efeito da definição do tempo de vida das mangueiras em operação,


deve ser considerada a data de fabricação da mangueira, conforme
definido na plaqueta de identificação existente na mesma. O exemplo
abaixo visa clarificar a interpretação das datas existentes na plaqueta.

1Q85 - Define o tempo de cura da mangueira (matéria-prima) e serve para controlar o


tempo de estocagem da mangueira na fábrica.

A1Q93 A letra “A” significa “Assembled” (Montada/Fabricada) e “1Q93” significa que o


conjunto da mangueira foi montado/fabricado no primeiro quarto (primeiro
trimestre) do ano de 1993. A partir desta data, a mangueira deve ser substituída
no prazo previsto conforme as diretrizes deste manual.

NOTA: Para os conjuntos de mangueiras que não for possível definir


a data de fabricação/montagem, o tempo de vida deve ser
considerado como expirado.

NOTAS GERAIS

1. Os períodos recomendados para revisão geral dos componentes e acessórios estão


especificados em horas de operação e/ou anos de instalação, e deverão ser cumpridos
de forma repetitiva.
Ex: Um TBO de 1000 horas ou 4 anos seria o primeiro TBO, devendo se repetir a cada
1000 horas ou 4 anos, o que ocorrer primeiro.
2. Nos períodos recomendados em horas de operação e tempo de instalação, a revisão
geral do componente ou acessório deverá ser feita no evento que ocorrer primeiro.
3. Legenda para os campos das tabelas:
TBO = Time Between Overhaul
TLV = Tempo Limite de Vida

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 13 de 02/02/16 Pág. 5-27


1
Manual de Serviços
MS-810D/554
Capítulo 05
EMB-810D
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PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

1 Pág. 5-28 Revisão: 13 de 02/02/16 Edição Original: 30/12/83


CAPITULO

DIMENSÕES EÁREAS
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

CAPÍTULO 6 - DIMENSÕES E ÁREAS

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

6-10-00 DIMENSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-03

6-20-00 LINHAS DE REFER~NCIA DAS ESTAÇÕES ......... . 6-09

6-30-00 PAINÉIS DE ACESSO E JANELAS DE INSPEÇÃO •... 6-09

6-40-00 DADOS DE PESO E BALANCEAMENTO . . . . . . . . . . . . . . 6-09

6-50-00 PLACA DO NÚMERO DE SÉRIE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-09

6-índice
Página 6-01
30 DEZ 83
PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Página 6-02
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554

6-10-00. DIMENSÕES

As principais dimensões do avião, estão apresentadas na figura 6-1,


e relacionadas na Tabela 601.

TABELA 601. CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS

MOTOR

Fabricante Continental

Modelo - esquerdo TSIO-360-KB (sentido horário)

Modelo - direito LTSIO-360-KB(sentido-antihorário)

Certificado de homolo-
gação de tipo E9CE (FAA)
Potência nominal
(nível do mar) :

Máxima de decolagem
(Máximo 5 minutos) 220 HP

Máxima contínua 200 HP

Rotação nominal (RPM):


Máxima de decolagem
(Máximo 5 minutos) 2800 RPM

Máxima contínua 2600 RPM

óleo SAE n9 Veja Tabela de Lubrificação


(Capítulo 12)

Capacidade do cárter do óleo 7,6 litros (8US qts.)

Combustível tipo aviação,


índice mínimo de octana 100/130 ou 100 LL

Injetor de Combustível Continental


6-10-00
Página 6-03
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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554

TABELA 601. CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS (Cont.)

Magnetos Bendix
Motor direito: Mod. S6RN-25 , P/N 10-79020-19 ( 2)
Motor esquerdo: Mod. S6LN-25 P/N 10-79020-18 (2)

Magnetos Bendix Pressurizados


Motor direito: Mod. S6RN-25P P /N 1 O- 7 9 O2 0-11 9 ( 2 )
Motor esquerdo: Mod. S6LN-25P P /N 1 O- 7 9 O2 0-11 8 ( 2)

Calagem dos magnetos 20° APMS

Abertura dos platinados O , 4 5 ± O , 15 mm ( O , O18 ± O , OO6 po 1 . )

Velas de ignição (blindadas) Consulte a última revisão da


Teledyne Continental Aircraft
Engine Service Bulletin M77-10

Folga dos eletrodos da vela 0,38 mm (0,015 pol.) a


0,48 mm (0,019 pol.)

Sequência de ignição:
Motor esquerdo 1-6-3-2-5-4
Motor direito 1-4-5-2-3-6
Motor de partida
Prestolite (12 V)

Motor direito MCL 6501


Motor esquerdo MCL 6501

Alternador - Continental i65 A) 641488

Regulador de voltagem Lamar B-00288-1


Relé de sobrevoltagem Wico
Division (Prestolite) FOC-4002B

6-10-00
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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554

TABELA 601. CARACTER!STICAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS (Cont.)

Hf'.:LICE
Fabricante Hartzell (Aeronaves N/S 810514 e
seguintes)

Modelo do Cubo:
Motor esquerdo* PHC-C3YF-2KUF
Motor direito* PHC-C3YF-2LKUF

Modelo da pá:
Motor esquerdo FC7453
Motor direito FJC7453

Diâmetro mínimo 190,50 cm (75 pol.)

Ângulo da pá, passo mínimo 9,5°± 0,2º


(alta RPM)
Ãngulo da pá, passo máximo
(baixa RPM)

Modelos do governador
Motor esquerdo E-3-7
Motor direito E-3-7L (E-8-7L)**

Fabricante McCauley (Aeronaves N/S 810453 a


810513)
Modelo do cubo:
Motor esquerdo 3AF32C508
Motor direito 3AF32C509

Modelo da pá:
Motor esquerdo 82NFA-6
Motor direito L82NFA-6

* As hélices devem ser montadas, somente aos pares.


Não misture com outras hélices.
** Somente com a instalação do sincronizador de hélice.

6-10-00
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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554 fE{1'jj][H]•[ff}0{]J)l]jJ

Diâmetro mínimo 190,50 (75 pol.)


Ângulo da pá, passo mínimo
(alta RPM) 11,0º ± 0,2°

Ângulo da pá, passo máximo


o
(baixa RPM) 81,0 a 83,5 o

SISTEMA DE COMBUST!VEL

Capacidade total: 484 litros (128 us Gal)

Combustível utilizável: 465 litros (123 US Gal)

NOTA

A aeronave EMB~810D dispõe de tanques in-


termediários do tipo "Cilula de Combustí-
vel", instalados entre os tanques princi-
pais de cada asa. O avião i entregue pela
NEIVA com os tanques intermediários insta-
lados.

TREM DE POUSO

Bitola 3 3 8 , 4 cm (11 , 1 pés )


Raio de curva 18, 4 m (.6 O, 4 pés)
(Veja a figura 9-1 capítulo 9)
Perna de força de nariz Oleo-pneumática
Pneu de nariz 6,00 x 6 (8 lonas)
Pressão do pneu de nariz 34 PSI(2,39 kg/cm 2 )

Curso da roda de nariz 27° para a direita e para a es-


querda.
Perna de força principal Oleo - pneumática
Pneu principal 6,00 x 6 (8 lonas)
Pressão_do pneu principal 46 PSI (3, 23 Kg/cm 2 )
Tipo de freio Cleveland 30-33 A

6-10-00
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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554

2
MEDIDAS EM METROS (PÉS) ÁREA DA ASA: 19,39 m (208.7 pés 2 )
RAIO Mi°NIMO DE VIRAGEM (DO CENTRO
DE ROTAÇÃO A PONTA DA ASA): 10,12 m
(33.2 pés).
r-;:; 1,95 ~ 3,14 ---
1 .6'4.90") 1 (10'3.43")

n 1-...,___ _.__.,___ _.__ _un 1,60


(5'3.0")

i - - - - - - - - - - - - - 1 1 . 8 6 (38' 10.87") - - - - - - - - - - - -

3.79
( 12'5.4")

1,28
(4'2.4"1 DIÂMETRO
1,93 (6'4")

DIEDRO
1,31
(4'3.43"1
---------1
8.72 (28'7.44")
LINHA CENTRAL DA
l
r. . .,
LONGARINA PRINCI-
PAL,ESTAÇÃO 106.628
3,02

-----'----'-----'---------""T""------- LINHA ESTATICA DO SOLO

Figura 6-1. Três Vistas da aeronave 810D


6-10-00
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®
T_

Figura 6-2. Referência das Estações

6-10-00
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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-8100/664

6-20-00. LINHAS DE REFERENCIA DAS ESTAÇÕES

A fim de facilitar a localização dos diversos componentes do avião


que exigem manutenção e serviços, foi empregadocom frequência, nes-
te manual, um método que utiliza designações das estações da fuse-
lagem (STA), da asa (WS) ou de seções longitudinais verticais (BL) e
longitudinais horizontais (WL) (Veja a figura 6-2). As estações da
fuselagem, das seções longitudinais verticais e das seções longitu-
dinais horizontais são referências medidas em polegadas, nas dire-
ções vertical ou horizontal, a partir de uma linha de referência da-
da, as quais indicam a localização de elementos estruturais do avião.

6-30-00. PAINtIS DE ACESSO E JANELAS DE INSPEÇÃO

Os painéis de acesso e as janelas de inspeção do avião sao apresen-


tados na Figura 6-3. Na ilustração acha-se identificado o componente
a ser revisado ou inspecionado através de cada abertura. Todas as ja-
nelas de inspeção ou painéis de acesso são fixados por elementos de fi-
xação ou parafusos metálicos. Para ter acesso à seção traseira .da fusela-
gem, abra a porta do compartimento de bagagem e remova o painel de acesso.

6-40-00. DADOS DE PESO E BALANCEAMENTO

Os dados de pesagem, carregamento e balanceamento do avião poderão ser


encontrados na seção 6 "Peso e Balanceamento", do Manual de Operação.
Os dados específicos de peso básico e localização do centro de gravidade
encontram-se no "Relatório Final de Inspeção" especifico de cada avião.

6-50-00. PLACA DO NÚMERO DE StRIE

A placa do número de série está localizada no lado esquerdo da fu-


selagem, perto do bordo de ataque do estabiprofundor. O numero de
série deve ser mencionado sempre que for tratado assunto relativo a
serviços ou garantia do avião.

6-50-00
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MANUAL DE SERVIÇOS
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-- - -- - - .. - -- - ---- ---- - ---- -- - ----------------- --- --


2 3 11 3 2
11

10---- ----10

CROQUI A

9 9

l. Ponta da asa 6. 'fubulações, fiação e cablaqens


2. Bujão, conjunto do tanque de 7. Capota do notor, lado interno
combustível 8. Carenagem do cuoo da hélice
3. Carenagem 9. válvula de pressurização da hélice
4. Acesso ao bujão de abastecimento de 10. Capota do notor, lado externo
óleo 11. Painel de acesso da nacele
5. Carenagem

Figura 6-3. Painéis de Acesso e Janelas de Inspeção


(Folha 1 de 3)

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{E{fjj)fm•&JO[JJ)/JJJ MS-810O /554

3 3

14 2 2 14

CROQUI B

12 15 11 10 10 11 1 15 12 13
13

1. Sensor de combustível 9. Placa de cobertura da ferraaem de


2. Flape de refrigeração fixa~ão do trem de pouso
3. Válvula de pressurização da hélice 10. Fiacao elétrica
4. Carenagem do cubo da hélice 11. Válvula de combustível
5. Dreno de óleo do rrotor 12. Placa do auinhol e cabos de =rar.co
6. Tubulações, fiação e cablaqens 13. Ponta da asa
7. Carenagem 14. Alarme de estol e l::otas de deaelc
8. Porta do alojamento do tre.~ 15. Fiação para aquecimento do Pitot, ::::a-
principal bos do aileron e tubulacões de de::elo

------------------------------------

CROQUI C
2

1. Entrada do ar de ve.~~ilacao
2. Carenagem da deriva -
3. Bateria, reservatório dos freios,
equipazrento eletrõr.ico e unidade de
força hidráulica
4. Eixo de canpensação do lere de
direcão
5. Batente do estabiprofundor e do leme
de direção, eixo de c:arpensação do
estabiprofundor

3 4 5

Figura 6-3. Painéis de Acesso e Janelas de Inspeção


(Folha 2 de 3.)
6-50-00
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CROQUI D

4
3

l. Carenagem da deriva
2. Entrada do ar de ventilação
3. Batentes do estabiprofuooor e do leme
de direção, parafuso de canpensação
do estabiprofwmr
4. Jlquecedor de cabine, entrada do ar
para canbustão

- - - - - - - - - - - - - - - --- --- - - - - - - - - - - - - - - - - -
l. Porta do alojamento do trem de p::iuso
de nariz
2. Contactar mancmétrico hidráulico,
2
cilindro atuador do trem de nariz e
interruptor de curso, reguladores de
voltagem
CROQUI E

- - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - -- - -
2 3
CROQUI F

5 & l. Bateria
2. Trem de p::iuso de nariz
3. Iongarina principal
4. ~ t ó r i o do freio
5. Peceptáculo da fonte externa
6. Radio

Figura 6-3. Painéis de Acesso e Janelas de Inspeção


(Folha 3 de 3)
6-50-00
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CAPITULO

IÇAMENTO
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

CAPITULO 7 - IÇAMENTO

!NDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

7-00-00 GENERALIDADES . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-03


7-10-01 Suspensão Sobre Macacos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-03

7-!ndice
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·~.

PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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7-00-00. GENERALIDADES

A suspensão do avião sobre macacos é necessária para serviços no


trem de pouso e para a execução de outras operações normais de ma-
nutenção. Esta operação pode ser executada com o uso de macacos tri-
pé convencionais. Em outras situações, tais corno emergências após
um acidente, cabos de suspensão ou sacos de ar poderão ser usados.
Se houver necessidade de escorar urna asa ou a fuselagem, assegure-
se de que o suporte tenha o contorno de acordo com a superfície a
ser escorada.

7-10-01. SUSPENSÃO SOBRE MACACOS (Veja a Figura 7-1).

1. Coloque os macacos sob os pontos de suspensão na longarina dian-


teira da asa, com as respectivas castanhas de proteção.

2. Coloque um suporte de cauda com aproximadamente 230 kg (600 lb)


de lastro no patim de cauda.

Figura 7-1. Disposição dos Macacos

7-10-01
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MANUAL DE SERVIÇOS
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ATENÇÃO
1
Certifique-se de colocar lastro suficiente,
no suporte de cauda para evitar que o avião
caia sobre a seção de nariz. Leve em consi-
deração o peso da pessoa que estiver na ca-
bine para executar algum teste ou operação
de sistemas.

3. Levante o avião cuidadosamente pelos macacos, até que as três ro-


das estejam suspensas.

ATENÇÃO
1
Se o avião tiver sido posto sobre macacos
para serviços no sistema hidráulico, o bo-
tão da válvula de abaixamento por gravidade
deverá ser puxado inteiramente para fora.
Para informações mais detalhadas consulte
o capítulo 32. Trem de Pouso.

7-10-01
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CAPITULO

NIVELAMENTO
E
PESAGEM
MANUAL DE SERVIÇOS
[E!ffi][9]-&J0(]JJ!JJJ MS-810D/554

CAP1TLO 8. NIVELAMENTO E PESAGEM

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

8-10-01 NIVEL~NTO . • . • . . . . . • . . . • . . . . • • . . . . • . . . . • . . • . 8-03

8-20-01 PESAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . • 8-03

8-Indice
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8-10-01. NIVELAMENTO (Veja a Figura 8-1).

Estas aeronaves possuem meios para os nivelamentos longitudinal e


lateral. O avião pode ser nivelado sobre macacos, com as rodas so-
bre as balanças durante o procedimento de pesagem ou com as rodas no
solo. Para fins de pesagem ou de verificações de dimensões, o avião
pode ser nivelado de acordo com os seguintes procedimentos:

1. Para nivelar o avião longitudinalmente, retire parcialmente os


dois parafusos de nivelamento localizados logo abaixo da janela
dianteira esquerda (Veja a Figura 8-1). Coloque um nível de bolha
sobre as cabeças desses parafusos e ajuste os macacos até que a
bolha do nível esteja centralizada. Quer o avião esteja sobre as
balanças ou no solo, trave os amortecedores dos trens principais
completamente estendidos e em seguida esvazie a roda denarizati
que seja alcançada a posição nivelada.

2. Para nivelar o avião lateralmente, coloque um nível de bolha


transversalmente no conjunto da longarina-caixão localizados sob
o assento traseiro (Veja a Figura 8-1). Suspenda ou abaixe urna
ponta da asa, esvaziando o respectivo pneu do lado alto do avião
ou ajuste o macaco até que a bolha do nível fique centrada.

8-20-01. PESAGEM (Veja a Figura 8-2).

A pesagem do avião pode ser realizada mediante o seguinte proce-


dirnento:

1. Coloque urna balança e urna rampa na frente de cada urna das três
rodas.

2. Calce as rodas das balanças para que estas nao se desloquem e re-
boque o avião para cima das balanças.

3. Remova a rampa para que nao interfira com as balanças.

4 . Se a pesagem do avião objetivar cálculos de peso e balanceamento,


nivele o avião de acordo com as instruções dadas no parágrafo
8-10-01 - Nivelamento.

8-20-01
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MANUAL OE SERVIÇOS
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.,, ., .
' J .. :

. •• • ·r

LONGITUDINALMENTE

LATERALMENTE

Figura 8-1. Nivelamento do Avião

8-20-01
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Figura 8-2. Pesagem do Avião

8-20-01
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CAPITULO

REBOQUE ETAXI
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-8100/554

CAPITULO 9 - REBOQUE E TÁXI

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PAGINA

9-10-01 REBOQUE • • • • . . • • . . . . • . • • • • • • . . . . • • . • . • • • • . • 9-03

9-20-01 TÁXI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • • . . • . . . . . . . . . . . . 9-03

9-Indice
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9-10-01. REBOQUE

O avião pode ser manobrado no solo, usando-se o garfo de reboque da


roda de nariz que fica alojado no bagageiro traseiro ou equipamento
motorizado que nao danifique ou submeta o conjunto direcional do trem
de nariz a esrorço excessivo. A haste do garfo do reboque é inse-
rida na cavidade do lado direito do eixo da roda de nariz.

Quando rebocar com equipamento motoriza-


do, não vire a roda do nariz em ambas c1.s
direções além dos limites de seu ângu-
lo de movimento, pois isto acarretaria
danos ao trem de nariz e ao mecanismo
direcional. Quando movimentar o avião
manualmente para a frente, evite empur-
rá-lo pelo bordo de fuga dos ailerons,
urna vez que isso pode alterar o contorno
do aileron e provocar urna condição de des-
compensaçao.

Caso sejam necessários cabos de reboque, os cabos devem ser presos


em ambas as pernas do trem principal, no ponto mais alto das pernas
de força. Os cabos devem ter comprimento suficiente para ficarem a
uma distância mínima de 5 m {15 pés) do nariz e/ou da cauda, de-
vendo urna pessoa qualificada ocupar a poltrona do piloto para manter
o controle por meio dos freios.

9-20-01. TÃXI

Antes de tentar taxiar o avião, o pessoal de terra deve ser instruí-


do por um piloto qualificado ou outra pessoa responsável. Os proce-
dimentos de partida e parada do motor devem ser repassados também.
Após ter-se certificado de que as áreas de táxi e de rajadas da hé-
lice estão livres, aplique a potência para iniciar o táxi e exe-
cute as seguintes verificações:
9-20-01
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1. Taxie alguns metros para a frente e aplique os freios para deter-


minar sua eficiência.

2. Taxie com a hélice ajustada em passo mínimo, regime de alta RPM.

3. Ao taxiar, faça pequenas curvas para verificar a eficiência do


mecanismo direcional.

4. Observe se há espa~o livre para as asas, quando taxiar próximo a


edifícios ou outros objetos fixos. Se possível, deixe um guia
observando do lado de fora do avião.

5. Quando taxiar em terreno irregular, evite buracos e sulcos.

6. Não opere o motor em alta rotação quando estiver aquecendo ou


taxiando sobre terreno onde haja pedras soltas, pedregulhos ou
qualquer material solto que possa causar danos às pás das héli-
ces.

NOTA

Veja a figura 9-1 para os raios mínimos de


curvas.

9-20-01
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Distância mínima de viragem 18, 4 rn (60, 4 pés)

Figura 9-1. Raios Mínimos de Curva

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CAPITULO

ESTACIONAMENTO
E
AMARRAÇÃO
MANUAL DE SERVIÇOS
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CAP1TULO 10 - ESTACIONAMENTO E AMARRAÇÃO

!NDICE

CAP!TULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

10-10-01 ESTACIONAMENTO ••••••••••••••••••••••••••••• 10-03


10-20-01 AMARRAÇAO • • • • • • • . • • • • . • • . . . . • . • . . . • • • • • • • • • 10-03

10-lndice
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10-10-01. ESTACIONAMENTO

Quando estacionar o avião, certifique-se de que ele esteja sufi-


cientemente protegido contra condições atmosféricas adversas e de
que não apresenta perigo para outras aeronaves. Quando estacionar o
avião por qualquer período de tempo ou durante a noite,recomenda - se
que ele seja amarrado.

1. Para estacionar o avião, aproe contra o vento, se possível.

2. Aplique o freio de estacionamento pressionandoos.pedais do freio


e puxando para fora o seu botão de comando,.localizado na parte
inferior na esquerda do painel de instrumentos. Para soltá-lo,
basta pressionar os pedais de freio e empurrar o botão de coman-
do para dentro.

3
· O aileron e o estabiprofundor podem ser travados, usando-se cin-
to de segurança do assento dianteiro.

10-20-01. AMARRAÇÃO

O avião é amarrado para garantir a sua imobilização no solo, prote-


çao e segurança sob as diversas condições atmosféricas. Os proce-
dimentos abaixo dão as instruções para amarração adequada do avião:
1. Estacione o avião contra o vento, se possível.
2. Coloque calços nas rodas.
3. Trave os comandos do aileron e do estabiprofundor, usando o cin-
to de segurança do assento dianteiro.

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4. Prenda as cordas nas argolas de amarraçao das asas e no suporte


de cauda, em ângulos de aproximadamente 45 graus em relação ao
solo.

NOTA
Use nós quadrados ou tipo laçada. Não use
nós corrediços. Co~o precauçao adicional
contra ventos fortes, use cordas de · amar-
raçao nos garfos dos tr~ns de pouso e tra-
ve o leme de direção.

10-20-01
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CAPITULO

LETREIROS
E --
MARCA ÇOES
MANUAL DE SERVIÇOS
[E/1f[)@l·@l0[JJ)[JJ) MS-810D/554

CAPÍTULO 11 - LETREIROS E MARCAÇÕES

!NDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

11-20-00 LETREIROS E MARCAÇÕES ..•...•...•...•.•.•••.. 11-03

11-Indice
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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALl-1..ENTE

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", -- /

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11-20-00. LETREIROS E MARCAÇÕES


Os letreiros empregados nos aviões EMB-810D, estão indicados nas fi-
guras 11-1 e 11-2.

6
2 3 5

24

10

22

21

11
20 19 18 17 16 12
13

1. Ll.mitações de Velocidade 13. Comandos do Ar Alternativo


2. Aperte para Testar 14. Alavanca Seletora do Trem de Pouso
3. Prefixo da Aercnave 15. Limites de Peso
4. Cartão de catpensação da Bússola 16. Iluminação
5. lt>delo da Aeronave 17. Borrbas Auxiliares de Ccmbustivel
6. Interruptor Geral de Rádios 18. Limites de Operação no Solo
7. Faixa de Operação 19. Magnetos do M:>tor Direito
8. Atenção (Não Aprov. Forrn. Gelo) 20. Magnetos do M:>tor Esquerdo
9. Fone (Co-Piloto) 21. Microfone e Fone (Piloto)
10. Microfone (Co-Piloto) 22. Freio de Estacionamento
lDA. Chave Geral de arergência de Rádios 23. Compensador do Proftmdor
11. Tomada Estática Alternativa 24. Giro
12. Manetes de Potência, Hélice e
Mistura
Figura 11-1. Letreiros no Painel

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CJ LETREIROS INTERNOS 12
- LETREIROS EXTERNOS

32. 32
4 • 5 • 6 4 -5 -6

1. Operação de Pouso e ~lagem 17. Anteparo <le Fixação da Mesa


(no Pára-Sol) 18. Seletora de Combustível
2. Porta Abrir 19. Ca:npensador do Leme
3. Trava da Porta 20. Catando do .Aquecedor
4. Iocalização da Vareta de Nível do Oleo 21. Cperação do Aquecedor ro Solo e an
5. Placa para ~ em TemJ.:o Frio Vôo
6. Especificação do Oleo 22. Ar para a Cabine
7. Soltura da Portada Cabine Dianteira 23. Ventilador (3 p:,sições)
8. Dreno do Coletor de Combustível 24. Alavanca do Flape
9. Não Pise 25. Dreno do Pitot
10. Flape Inseguro 26. Limitações - Informações
li. Garrafa de Oxigênio 27. Flapes de Refrigeração dos MJtores
12. Massa de Balanceamento do Estabipro- 28. Limitações da Aeronave
fundor (Painel Lateral)
13. Limitações à:> Bagageiro 29. Resel:vatório do Freio
14. Painel Divisório da Cabine 30. Linha do Nível do Fluido Hidráulico
15. Trava do Ena:>sto da Poltrona 31. Especificação do Oleo Hidráulico
16. Soltura de Portada Cabine 'traseira 32. Combustível

Figura 11-2. Letreiros Internos e· Ext.ernos da Aeronave (Folha 1 de 2)


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0 LETREIROS INTERNOS
- LETREIROS EXTERNOS

1. Fonte Externa 10. Ponto de Nivelamento (abaixo


2. Limitações do Bagageiro da janela de mau tempo)
3. Interruptor da Luz do Bagageiro 11. Instruções para Serviços
4. Destravar (Trem Principal)
5. Janela de Mau Tempo 12. Dreno de óleo
6. Tornada Estática 13. Advertência (Parafuso do
7. Localização do ELT. Amortecedor de Vibrações La-
8. Não Empurre terais)
9. Placas Neiva - Ernbraer 14. Instruções para Serviços
(Trem de Nariz)
1 5. Suporte da Porta do Bagageiro

Figura 11-2. Letreiros Internos e Externos da Aeronave (Folha 2 de 2)


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CAPITULO

SERVIÇO.S
Manual de Serviços
EMB-810O MS-810D/554
Capítulo 12

CAPÍTULO 12 - SERVIÇOS

ÍNDICE

Capítulo
Seção
Assunto Descrição Página

12-00-00 GENERALIDADES ............................................................................... . 12-03

12-10-00 REABASTECIMENTO ......................................................................... . 12-03


12-10-01 Sistema de Combustível ......................................................................... . 12-03
12-10-02 Serviços no Sistema de Combustível.. .................................................... . 12-03
12-10-03 Drenagem do Sistema de Combustível.. ................................................. . 12-04
12-10-04 Abastecimento dos Tanques de Combustível.. ....................................... . 12-04
12-10-05 Manuseio da Mistura do Combustível.. .................................................. . 12-06
12-10-06 Serviços no Sistema de Óleo .................................................................. . 12-08
12-10-07 Drenagem de Óleo do Carter .................................................................. . 12-09
12-10-08 Recomendações Para Troca de Óleo ...................................................... . 12-09
12-10-09 Abastecimento do Carter de Óleo ........................................................... . 12-09
12-10-10 Filtro de Óleo (Sucção) ........................................................................... . 12-10
12-10-11 Filtro de Óleo (Fluxo Total) ................................................................... . 12-10
12-20-00 SERVIÇOS PROGRAMADOS ............................................................. . 12-11
12-20-01 Trem de Pouso ........................................................................................ . 12-11
12-20-02 Serviços nas Pernas de Força.................................................................. . 12-11
12-20-03 Abastecimento do Amortecedor do Trem de Pouso do Nariz ................ . 12-13
12-20-04 Abastecimento dos Amortecedores do Trem de Pouso Principal.. ......... . 12-15
12-20-05 Enchimento dos Amortecedores ............................................................. . 12-18
12-20-06 Serviços nos Dispositivos de Mola do Comando
Direcional da Roda de Nariz................................................................... 12-18
12-20-07 Serviços no Sistema de Freios .... :........................................................... . 12-20
12-20-08 Abastecimento do Reservatório do Cilindro de Freio ............................ . 12-20

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 05 de 17/03/02 Pâg. 12-01


Manual de Serviços
MS-810O/554 EMB-810D
Capítulo 12

Capítulo
Seção
Assunto Descrição Página

12-20-09 Drenagem do Sistema de Freios ............................................................. . 12-21


12-20-10 Serviços nos Pneus .................................................................................. . 12-21
12-20-11 Balanceamento dos Pneus ...................................................................... .. 12-21
12-20-12 Serviços no Sistema Hidráulico .......................... :.................................. .. 12-23
12-20-13 Serviços na Bomba/Reservatório Hidráulico ................ ~ ........................ .. 12-23
12-20-14 Serviços na Bateria ................................................................................. . 12-24
12-20-15 Filtro de Ar do Sistema de Indução ....................................................... .. 12-24
12-20-16 Remoção do Filtro de Ar ....................................................................... .. 12-24
12-20-17 Instrução de Serviço (Limpeza e Inspeção) ........................................... .. 12-24
12-20-18 Instalação do Filtro de Ar ...................................................................... .. 12-25
12-20-19 Limpeza .................................................................................................. . 12-25
12-20-20 Compartimento do Motor ....................................................................... . 12-25
12-20-21 Trem de Pouso ........................................................................................ . 12-26
12-20-22 Superficies Externas ............................................................................... . 12-26
12-20-23 Pára-brisas e Janelas ............................................................................... . 12-27
12-20-24 Revestimento do Teto, Painéis, Laterais e Poltronas ............................. .. 12-28
12-20-25 Carpetes .................................................................................................. . 12-28
12-20-26 Sistema de Combustível. ......................................................................... . 12-28
12-20-27 Instruções Para Lubrificação .................................................................. . 12-29
12-20-28 Aplicação de Óleo ................................................................................... . 12-30
12-20-29 Aplicação de Graxa ................................................................................ .. 12-30
12-20-30 Gráficos de Lubrificação ....................................................................... .. 12-31
12-20-31 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE VÁCUO ...................................... . 12-39
12-20-32 Precauções Quanto à Lavagem do Motor .............................................. .. 12-39
12-20-33 Mangueiras .............................................................................................. . 12-40
12-20-34 Após a Limpeza do Motor ...................................................................... . 12-40
12-20-35 Procedimentos de Inspeção e Manutenção ............................................. . 12-40
12-20-36 Verificação do Sistema ........................................................................... . 12-45

Pâg. 12-02 Revisão: 05 de 17/03/02 Edição Original: 30/12/83


MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

12-00-00. GENERALIDADES

Este Capítulo apresenta os manuseies de rotina e procedimentos de


serviços mais frequentemente encontrados. Consultas frequentes a
este capítulo fornecerão informações que auxiliarão na localiza-
ção de vários componentes, procedimentos de manuseio em terra, pro-
cedimentos de serviços de rotina e lubrificação. Quando qualquer
sistema ou componente exigir outros serviços além dos de rotina
esboçados neste capítulo, consulte o capítulo apropriado para este
componente.

12-10-00. REABASTECIMENTO

12-10-01. SISTEMA DE.COMBUSTÍVEL

12-10-02. SERVIÇOS NO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

O filtro de combustível instalado na nervura da estação 82.92 da


asa deverá ser limpo a intervalos de 5 O horas ou 90 dias, o que ocor-
rer primeiro. Para limpeza do filtro proceda como segue:

1. Posicione a válvula seletora de combustível na posição fechada.


2. Remova o painel de acesso, na frente da longarina principal, na
estação 91.00 da asa, junto a parte externa da nacele, na parte
inferior do painel da asa. (Veja as figuras 12-1 e 12-2) .
3. Drene o combustível do copo do filtro pela conexão dreno do fil-
tro, sob a asa.

4. Desconecte do conjunto do filtro, a linha de dreno do filtro e


as linhas de combustível. Vede as linhas para evitar contamina-
ção.

5. Corte o arame de freno e remova a porca da parte inferior do co-


po do filtro.
6. Remova o copo e o anel de vedação.

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MANUAL DE SERVIÇOS
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7. Remova a contraporca e a porca de retenção no prisioneiro e des-


lize o filtro para baixo e para fora do prisioneiro.

8. Para limpeza normal, os discos e as arruelas não precisam ser se-


paradas. Caso seja necessário a desmontagem do cartucho de fil-
tro, proceda como segue:

A. Retire o copo retentor do tubo externo.

B. Deslize do tubo externo os discos e as arruelas. NÃO USE fer-


ramenta de ponta (chave de fenda etc.) para separá-las.

12-10-03. DRENAGEM DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

O volume total de combustível pode ser drenado do sistema, abrindo-


se a válvula existente na extremidade interna de cada tanque de
combustível. O combustível restante no sistema pode ser drenado
através dos filtros de combustível e dos dois drenas localizados no
lado direito inferior da fuselagem.

12-10-04. ABASTECIMENTO DOS TANQUES DE COMBUSTÍVEL

Os tanques de combustível de cada asa são abastecidos por meio de


um único bujão, localizado próximo do bordo de ataque da asa, no
tanque externo. O sistema de combustível compreende dois tanques de
92,7 litros (24,5 US Gal) e um tanque intermediário de 56,5 litros
(15 US Gal) por asa, totalizando 242 litros (64 US Gal) por asa.

CAPACIDADE TOTAL DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL:

484 litros (128 US Gal).

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8 2
12

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12 5 4

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18 13 3 17 16 15 6 14 8 2
13 3 9 1
11
1O

1. Eocal de abastecimento de 9. Vareta medidora de óleo


combustível 10. Trem de i:ouso principal
2. Injetores de oornbustível 11. Pneus principais
3. Eocal de abastecimento de 12. Filtros de entrada de ar
óleo 13. Proteção da entrada de ar
4. Filtros de óleo dos rrotores para o radiador de óleo
5. Filtros de oombustível 14. Acumulador de ar da hélice (Hartzell)
6. Filtros de ar para os ins- 15. IeseJ:Vatório de óleo do freio
trurrentos 16. Trem de pouso do nariz
7. Drenes do sistema de com- 17. Pneu do nariz
bustível 18. 'lbnada de energia extema
8. Q)mando da unidade medidora 19. Bateria
de oombustível 20. ReseJ:Vatório hidráulico

.
Figura 12-1. Pontos de Serviços

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Aditivos anticongelante que cumpram as exigências da norma MIL-I-27686


poderão ser usados durante o reabastecimento. Consulte o próximo
páragrafo quanto ao método apropriado.

Quando usar aditivos, assegure-se de que


está usando os procedimentos corretos. Du-
rante o abastecimento, observe todas as
precauções de segurança e use o combustível
especificad~ na inscrição adjacente ao bu-
jão de abastecimento.

12-10-05. MANUSEIO DA MISTURA DE COMBUSTÍVEL


O sistema de combustível foi projetado para permitir que a agua e
as matérias estranhas possam ser drenadas pelos pontos mais baixos
do sistema. Dois drenos estão localizados sob a asa (veja os le-
treiros) e são dos tanques internos e do filtro de combustível. Sob
a fuselagem estão os drenos rápidos para os dois sistemas.
A contaminação por gelo pode ser evitada pelo uso de um aditivo an-
ticongelante (de acordo com a especificação MIL-I-27686) no combus-
tível. No caso de uso de um aditivo, este deve ser misturado uni-
formemente com o combustível durante o abastecimento não devendo ex-
ceder a proporção de 0,15% do volume de combustível reabastecido.
A mistura não deve ser menor que 0,10% por volume. Um bom exemplo
será um volume de 44,4 ml (1 1/2 onça líquida) para cada37,8 litros
(10 US Gal) de combustível. O fabricante do aditivo fornece um mis-
turador que deve ser utilizado. As instruções de mistura fornecidas
pelo fabricante devem ser cuidadosamente seguidas. Utilize a Tabela
da Lista de Materiais de Consumo para•informação de suprimento.

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NACELE

ASA
EXTERNA

1 1. CORPO DO FILTRO
2 9 2. ANEL DE VEDAfÃO
10 3. TUBO EXTERNO
3 4. PORCA
li s. PRISIONEIRO
6. CONEXÃO DO FILTRO DO DRENO
12
7. PORCA
8. MOLA
13 ESFERA DA VÁLVULA DE ALÍVIO
9.
4 SEDE DA VÁLVULA DE ALÍVIO
14 10.
5 11. DISCOS DO FILTRO
15 12. ARRUELAS
6 13. COPO RET-ENTOR
16
1 14. CONTRAPORCA
17 15. COPO DO FILTRO
16. ARRUELA
TORQUE 17. ARAME DE FRENO
60 A 80 Lbs-pol.

Figura 12-2. Instalação do Filtro de Combustível


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Assegure-se de que o aditivo é adicionado


no decorrer do processo de abastecimento de
combustível.
Não permita que o aditivo concentrado entre
em contato direto com as superfícies pinta-
das da aeronave ou com as superfícies in-
ternas dos tanques de combustível.
Alguns combustíveis já contém aditivo anti-
gelo pré-misturado e por esta razão dispen-
sam a adição de aditivos antigelo suplemen-
tares.
O uso do aditivo antigelo não elimina a
necessidade da drenagem do sistema de com-
bustível durante a inspeção de pré-vôo.

12-10-06. SERVIÇOS NO SISTEMA DE ÔLEO

O nível de óleo dos motores deve ser verificado antes de cada voo e
a troca deve ser feita a cada 100 horas de operação do motor. Du-
rante a troca do óleo, os filtros devem ser removidos para limpeza
e o cartucho do filtro substituído. Substitua o cartucho do filtro
a intervalos de 50 horas.

Nenhum aditivo comercial deve ser acrescen-


tado ao lubrificante básico a menos que se-
ja recomendado pelo fabricante do motor.
O fabricante do motor não recomenda o óleo
a ser utilizado por sua marca comercial. Use
óleo do tipo Aviação, de viscosidade apropriada.

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Manual de Serviços
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Capítulo 12

12-10-07. DRENAGEM DO OLEO DO CARTER

NOTA: Recomenda-se que o motor seja aquecido até a temperatura de operação, para
assegurar uma drenagem completa.

Providencie um recipiente apropriado, com urna capacidade no mínimo igual á necessária para
abastecer o carter. Remova o painel de acesso na capota inferior e o bujão de drenagem do
óleo.

12-10-08. RECOMENDAÇÕES PARA TROCA DE OLEO

Substitua o óleo do motor conforme segue:

a) Nas primeiras 25 horas de operação ou quando completar quatro (4) meses, para
motores novos, recondicionados, revisados ou motores que tiveram qualquer
cilindro novo instalado,
b) A cada 50 horas de operação ou quatro (4) meses, o que ocorrer primeiro, após a
primeira troca.

Sempre coloque em funcionamento e aqueça o motor ate a temperatura de operação, antes de


trocar o óleo. Por ocasião da drenagem,os filtros devem ser removidos e submetidos a uma
limpeza completa. Se for muito grande a quantidade de sedimentos depositados, as trocas de
óleo subseqüentes deverão ser feitas com intervalos menores. Consulte a Tabela 1201 quanta
ao óleo recomendado.
Quando a temperatura ambiente media estiver aproximadamente na linha divisoria, use o óleo
mais fino.

12-10-09. ABASTECIMENTO DO CARTER DE OLEO

O carter deve ser normalmente abastecido ate a marca na vareta de óleo do motor. A
especificação do óleo pode ser encontrada no Gráfico de Lubrificação, parágrafo 12-20-30, ou
na tampa do painel de acesso na carenagem de cada motor. Para abastecer o motor com óleo,
abra 0 painel de acesso da carenagem do motor e remova a tampa do bujão de abastecimento
de óleo.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 11 de 13/06/12 Pág. 12-09


MANUAL OE SERVIÇOS
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12-10-10. FILTRO DE ÔLEO (SUCÇÃO)

O filtro de óleo de sucção está localizado horizontalmente, na ex-


tremidade traseira do cárter do motor. Para removê-lo,corte o ara-
me de freno e retire o bujão de cabeça s€xtavada. O filtro deve ser
limpo a cada troca de óleo, para remover alguma borra acumulada e
examiná-la quanto à presença de limalha ou fragmentos de metal.
Se partículas de metal forem encontradas no filtro, o motor deve ser
examinado quanto a danos internos. Após a limpeza e inspeção,encai-
xe o filtro na reentrância do bujão de cabeça hexagonal, para evitar
possíveis danos. Coloque o filtro no alojamento e quando estiver
certo de que está corretamente assentado, aperte e frene o bujão
com arame de freno MS20995-C41.

12-10-11. FILTRO DE ÕLEO (FLUXO TOTAL)

1. O elemento do filtro de óleo deve ser substituído a cada 50 ho-


ras de operação do motor; isso é feito removendo-se o arame de
freno da cabeça do parafuso na extremidade do alojamento do filtro,
soltando-se o parafuso e retirando-se o conjunto adaptador.

2. Antes de descartar o elemento do filtro, faça uma inspeção no


elemento usando a ferramenta especial Champion Cutter ToolCT-470
que pode ser adquirida através da Champion Spark Plug Co, ou
usando uma faca afiada, cortando através das dobras do elemento
filtrante, em ambas as extremidades.
Depois, cuidadosamente, desdobre o elemento e examine o material
retido quanto à evidência de danos internos no motor, como frag-
mentos ou partículas metálicas de mancais. Em motores novos ou
recentemente revisados, é possível que se encontrem pequenas par-
tículas de aparas de metal; isso geralmente não tem conseqüência
e não deve ser confundido com partículas produzidas por impacto,
abrasão ou pressão. Qualquer evidência de danos internos no motor
encontrada no elemento do filtro do óleo justifica um exame pos-
terior para determinar a causa.

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3. Depois que o elemento do filtro tiver sido substituído, aperte o


parafuso de fixação com 15 a 18 lb-pé de torque.
Frene o parafuso através das alças ao lado do alojamento, até a
cabeça perfurada da válvula termostática. Assegure-se de que o
freno seja recolocado tanto na cabeça do parafuso de fixação co-
mo na válvula termostática de desvio do radiador de óleo.

12-20-00. SERVIÇOS PROGRAMADOS

12-20-01. TREM DE POUSO

12-20-02. SERVIÇOS NAS PERNAS DE FORÇA

A perna de força óleo-pneumática deve ter a parte exposta do tubo


pistão na dimensão correta, para que se obtenha melhor ação de amor-
tecimento. Na perna de força do trem de pouso de nariz, a parte ex-
posta do tubo deve medir aproximadamente 3, O cm ( 1, 2 pol. ~O, 25 pol. ),
enquanto que na do trem de pouso principal, aproximadamente 8,1 cm
(3,2 pol. = 0,50 pol.). Tais medidas são tomadas com o avião pousa-
do em pista nivelada, sob carga estática normal.

ATENÇÃO

'
Não exceda as medidas de exposição do tubo-
pistão acima indicadas.

NOTA

Carga estática normal é o peso vazio do


avião, mais o total de combustível e óleo.

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Não alivie o ar removendo o núcleo da vál-


vula da perna ou o bujão de enchimento.
Pressione o pino do núcleo da válvula até
que a pressão da câmara da perna tenha di-
minuído.

ATENÇÃO 1
Sujeira e partículas estranhas se acumulam
em torno dos bujões de abastecimento das
pernas do trem; portanto, antes de tentar
remover estes bujões, a área que circunda os
bujões deve ser limpa com ar comprimido
e/ou solvente de secagem rápida.

Se a parte exposta do tubo-pistão estiver com medida abaixo da des-


crita, verifique se há necessidade de reabastecer a perna do trem
com ar ou óleo, balançando o avião.
Se a perna de força oscilar em cursos curtos de aproximadamente
2,54 cm (1 pol.) e o avião voltar para a posição normal dentro de um
·ou dois ciclos depois de removida a força de oscilação, a perna de
força requer enchimento. Verifique o núcleo da válvula e o bujão de
enchimento quanto a vazamentos de ar, corrija se necéssário e
acrescente ar ou nitrogênio. Se a perna de força oscilar em cursos
longos de aproximadamente 7,6cm (3 pol.)e o avião continuar a os-
cilar depois de removida a força de oscilação, as pernas de força re-
querem fluído. Verifique o amortecedor quanto a indícios de vaza-
mento de óleo, corrija se necessário e acrescente fluído. Para pro-
cedimentos de reparo no trem de pouso e/ou perna de força, consulte
o Capítulo 32 deste Manual.

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12-20-03. ABASTECIMENTO DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE NARIZ

Para abastecer o amortecedor do trem de pouso de nariz com fluído


hidráulico (MIL-H-5606), quer seja para adicionar uma pequena quan-
tidade, quer seja para reabastecê-lo completamente por estar vazio,
proceda como segue:

1. Suspenda o avião sobre macacos (Consulte o Capítulo 7 - Içamen-


to).

2. Coloque um recipiente sob o trem de pouso para aparar os resi-


duos.

3. Alivie a pressão de ar do amortecedor, removendo a tampa da vál-


vula de enchimento e comprimindo o núcleo da válvula.

4. Há dois métodos pelos quais os amortecedores podem ser abasteci-


dos com fluido, a saber:

A. Método I:

(1). Remova o núcleo da válvula do bujão de abastecimento na


parte superior do amortecedor da perna de força. Deixe o
bujão de abastecimento instalado.

(2). Com o tubo-pistão estendido, abasteça a perna com o tipo


aprovado de fluído conforme descrito a seguir:

(3). Fixe a extremidade de uma mangueira de plástico transpa-


rente na haste da válvula do bujão de abastecimento e
submerja a outra extremidade da mangueira num recipiente
com fluido hidráulico limpo; esteja seguro de que a ex-
tremidade da mangueira está abaixo da superfície do
fluido.

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NOTA

t necessário que a conexão entre o tubo de


plástico e a haste da válvula tenha vedação
perfeita. Sem tal vedação,uma pequena quan-
tidade de ar seria sugada para dentro do
amortecedor durante cada sequência, resul-
tando numa quantidade excessiva de bolhas
de ar e numa operaçao de abastecimento pro-
longada.

(4). Comprima e distenda totalmente o tubo-pistão, assim ex-


pelindo todo o ar do amortecedor. Observando o fluido
passar através qa mangueira de plástico, pode-se deter-
minar quando o amortecedor está cheio e sem ar no inte-
rior da câmara.

(5). Quando as bolhas de ar pararem de fluir através da man-


gueira, comprima totalmente o amortecedor e remova a
mangueira da haste da válvula. Retire o bujão de abas-
tecimento para verificar se o nível de fluido está visí-
vel no orifício de abastecimento.
(6). Reinstale o núcleo no bujão de abastecimento e o bujão
no amortecedor e aplique um torque de 350 a 400 lb-pol.

B. Método II: Abastecimento do amortecedor totalmente vazio.


(1) • Proceda de acordo com os passos de 1 a 3 do Método I.
( 2) • Remova o bujão de abastecimento na parte superior do
amortecedor da perna de força.
( 3) . Desligue a tesoura, removendo um dos três parafusos de
articulação.

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Com a tesoura solta, a parte interna do amor-


tecedor (pistão) estará livre para desli-
zar saindo do seu alojamento.

(4). Deslize o pistão para fora, deixando-o visível no mínimo


em 25 cm (10.pol.) e no máximo em 30 cm (12 pol.).

(5). Adicione no mínimo 700 mililitros (1 1/2 pinta) de fluido


hidráulico no orifício da válvula de enchimento de ar e
deixe drenar, encha então a câmara até abaixo do orifí~
cio do mancal superior.
(6). Reinstale a tesoura.

(7). Adicione fluido hidráulico pelo orifício da válvula de


ar até que o nível do fluido alcance a parte inferior do
orifício da válvula de ar, com o pistão totalmente com-
primido e sem bolhas de ar aparecendo no orifício da
válvula.

NOTA
Os conjuntos de trem que possuam orifícios
da válvula de ar lateral do cilindro, deve-
rão ser trabalhados na posição horizontal,
com o orifício da válvula de ar na posição
vertical.

(8). Instale a válvula de ar e aplique um torque de 350 a 400


libras-polegadas.

12-20-04. ABASTECIMENTO DOS AMORTECEDORES DO TREM DE POUSO PRINCIPAL


Para abastecer os amortecedores do trem de pouso principal com
fluido hidráulico (MIL-H-5606 ), deve-se usar um dos dois métodos apre-
sentados a seguir, dependendo do tipo de serviço executado no con-
junto da perna de força.
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1. Método I: Abastecimento de pequena quantidade de fluido.

A. Coloque o avião sobre macacos (Consulte o Capítulo 7 Iça-


mento) .

B. Coloque um recipiente sob o trem para aparar os resíduos.

C. Alivie a pressão do ar na camara do amortecedor, retirando a


tampa da válvula de enchimento e comprimindo o núcleo da vál-
vula.

D. Retire o bujão de abastecimento, o núcleo da válvula,deixando


instalado o bujão de abastecimento.

E. Com o tubo-pistão estendindo, abasteça a perna com fluido hi-


dráulico de tipo aprovado.

F. Fixe a extremidade de uma mangueira de plástico transparente


na base da válvula de abastecimento e submerja a outra extre-
midade da mangueira num recipiente com fluido hidráulico lim-
po; esteja seguro de que a outra extremidade da mangueira es-
tá abaixo da superfície do fluido.

NOTA

~ necessário que a conexão entre o tubo de


plástico e a haste da válvula tenha vedação
perfeita. Sem tal vedação, uma pequena quan-
tidade de ar seria sugada para dentro do
amortecedor durante cada sequência, resul-
tando numa quantidade excessiva de bolhas
de ar e numa operaçao de abastecimento pro-
longada.

G. Comprima e distenda totalmente o tubo-pistão, assim expelindo


todo o ar do amortecedor. Obs-ervando o fluido passar através
da mangueira de plástico, pode-se determinar quando o amor-
tecedor está cheio e sem ar no interior da câmara.

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H. Quando as bolhas de ar pararem de fluir através da mangueira,


comprima totalmente o amortecedor e remova a mangueira da has-
te da válvula. Retire o bujão de abastecimento para verificar
se o nível de fluido alcançou e está visível no orifício de
abastecimento.

I. Reinstale o núcleo da válvula de enchimento no bujão e o bu-


jão no montante da perna. Aplique um torque no bujão de 350 a
400 libras-pol.

J. Ainda com o avião sobre macacos, comprima e estenda diversas


vezes o amortecedor, para assegurar que está funcionando li-
vremente. O peso da roda e do garfo deve distender a perna.

L. Limpe qualquer excesso de fluido.

M. Retire o avião dos macacos e inspecione a exposição da parte es-


pelhada de acordo com o parágrafo 12-20-02 - Serviços nas
Pernas de Força.

2. Metodo II: Reabastecimento de amortecedores totalmente vazios.


A. Proceda de acordo com as Letras de A a C do Método I.
B. Retire o bujão de abastecimento no lado interno, no alto do
montante do trem principal.

e. Desligue a tesoura, removendo um dos três parafusos da arti-


culação.

Com a tesoura solta, a parte interna do


amortecedor (pistão), estará livre para des-
lizar saindo do seu alojamento.
D. Deslize o pistão para fora, deixando-o visível no mínimo 25 cm
(10 pol.) e no máximo 30 cm (12 pol.).
E. Adicione no mínimo 700 mililitros (11/2 pinta) de fluido hidráu-
lico no orifício da válvula de enchimento de ar e deixe drenar, en-
cha então a câmara até abaixo do orifício do mancal superior.
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F. Reinstale a tesoura.

G. Adicione fluido hidráulico pelo orifício da válvula de ar até


que o nível do fluido alcance a parte inferior do orifício da
válvula de ar, com o pistão totalmente comprimido e sem bolhas
de ar aparecendo no orifício da válvula.

NOTA
Os conjuntos de trem que possuam orifícios
da válvula de ar na lateral do cilindro de-
verão ser retrabalhados na posição horizon-
tal, com o orifício da válvula de ar na po-
sição vertical.

H. Instale a válvula de ar e aplique um torque de 350 a 400 li-


bras-pol.

12-20-05. ENCHIMENTO DOS AMORTECEDORES

1. Após certificar-se de que o amortecedor tem fluído suficiente,


instale uma fonte de ar comprimido na válvula de enchimento.

2. Com o avião descarregado (abastecido somente de combustível e


óleo), encha os amortecedores principais com 250 psi ± 25 psi e o
amortecedor de nariz com 1 20 psi ! 12 psi. Balance o avião várias
vezes, para certificar-se de que o amortecedor se acomodou na
posição correta.

3. Antes de tampar a válvula, verifique se há ar escapando pela


válvula.

12-20-06. SERVIÇOS NOS DISPOSITIVOS DE MOLA DO COMANDO DIRECIONAL


DA RODA DO NARIZ

De acordo com a frequência especificada no "Gráfi.co de Lubrifica-


ção", os dispositivos de mola do comando direcional recebem a se-
guinte manutenção:

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1. Retire os painéis de acesso localizados no bagageiro dianteiro.

2. Prenda os pedais do leme com braçadeiras, em sua posição neu-


tra, conforme ilustrado no Capítulo 27 - COMANDOS DE VÔO.

3. Retire a porca, as arruelas e o parafuso que prendem o disposi-


tivo de mola e o braço do comando direcional.

4. Retire a braçadeira que fixa a proteção ao dispositivo de mola,


na caverna situada na estação 49.50.

5. No interior da fuselagem, solte o dispositivo de mola do braço


do pedal do leme, removendo a porca, a arruela e o parafuso.

6. Retire do avião, o dispositivo de mola do comando direcional.

7. Corte o arame de ·freno no anel retentor do dispositivo de mola.

8. Retire o anel retentor com cuidado e solte a mola.

9. Aplique Aero Lubriplate na mola e a seus elementos de montagem,


conforme especificado no gráfico de lubrificação.

10. Comprima a mola no interior do tubo do dispositivo de mola e ins-


tale o anel retentor, frenando com arame de freno MIL-W-6713 ti-
po 316.

11. Certifique-se de que a medida tomada entre os lados da face das


arruelas no terminal com rótula seja de 34,8 cm (13,71 pol.).

12. Com o trem de pouso de nariz na posição neutra, instale o dis-


positivo de mola do comando direcional no lugar. O suporte deve
estar em posição vertical (Consulte o Capítulo 32 - TREM DE
POUSO).

13. Instale o parafuso, as arruelas e a porca que fixam o dispositi-


vo de mola do comando direcional ao braço do comando direcional.

14. Instale o parafuso, a arruela e a porca que fixam o dispositivo


de mola do comando direcional ao braço do pedal do leme.
15. Instale a braçadeira de proteção.

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16. Repita o mesmo procedimento para o dispositivo de mola do co-


mando direcional do outro lado.

17. Alinhe o trem de pouso de nariz (Consulte o Capítulo 32 - TREM


DE POUSO).

18. Retire as braçadeiras do pedal do leme e verifique a operação


dos dispositivos de mola do comarido direcional.

19. Instale os painéis de acesso no bagageiro dianteiro, com seus


elementos de fixação.

12-20-07. SERVIÇOS NO SISTEMA DE FREIOS

O sistema de freios incorpora um reservatório de fluido hidráulico,


através do qual é feita a manutenção periódica. O fluido é extraído
do reservatório pelos cilindros de freio, para manter o volume de
fluido necessário para a máxima eficiência de freagem. Uma ação es-
ponjosa do pedal do freio é frequentemente uma indicação que ore-
servatório de fluido de freio está com falta de fluido. Instruções
para execução de reparos em componentes ou sangria do sistema de
freios são dadas no Capítulo 32 - TREM DE POUSO.

12-20-08. ABASTECIMENTO DO RESERVATÓRIO DO CILINDRO DE FREIO

O reservatório do cilindro de freio deve ser abastecido com o


fluido especificado no gráfico de lubrificação.
O reservatório, localizado na parte central da caverna do bagageiro
de nariz, deve ser verificado a cada inspeção de 50 horas e reabas-
tecido conforme necessário. Os freios não precisam ser ajustados,
embora devam ser verificados periodicamente, de acordo com as ins-
truções dadas no Capítulo 32 - TREM DE POUSO.

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12-20-09. DRENAGEM DO SISTEMA DE FREIOS

Para drenar o sistema de freios, ligue uma mangueira a conexão de


sangria existente na parte inferior do cilindro e coloque a outra
extremidade da linha num recipiente adequado. Abra a conexão de
sangria e bombeie vagarosamente, na alavanca do freio de mao e no
pedal de freio desejado, até que o fluido pare de fluir.
Para drenar a unidade de freio da roda, desconecte a linha na par-
te inferior da unidade e deixe o fluido escorrer para dentro de um
recipiente adequado. Para limpeza do sistema de freios, use álcool
desnaturado para lavá-lo.

12-20-10. SERVIÇOS NOS PNEUS

Os pneus devem ser mantidos à pressao especificada na Tabela 601. Ao


verificar a pressão dos pneus, examine-os quanto a desgaste, cortes, bo-
lhas e posição relativa pneu/roda {deslizamento dos pneus nas ro-
das). O pneu, a câmara e a roda devem ser balanceados quando da
instalação. Alinhe a marca indicadora existente no pneu com a
existente na câmara.

12-20-11. BALANCEAMENTO DOS PNEUS

O balanceamento é item crítico para a vida dos pneus da aeronave.


Se um pneu novo for balanceado quando da instalação, ele permanece-
ra balanceado por todo seu tempo de vida, sem nenhuma trepidação
nem ponto achatado.
Um balanceador de baixo custo pode ser fabricado para balancear
quase todos os pneus para aeronaves leves.
Para pormenores de fabricação do balanceador, consulte o Capítulo
91 - TABELAS. Faça o balanceamento dos pneus como indicado nos itens
seguintes {Veja a figura 91-1 no Capítulo 91).
1. Monte o pneu e a câmara na roda, mas não instale os parafusos de
~ixação. Instale os rolamentos na roda e usando as buchas (7), os
espaçadores (6) e porcas (5), instale o conjunto roda/pneu no ca-
no (8). Aperte as porcas (5) com os dedos para que as duas

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metades do cubo da roda se encostem urna na outra. Certifique-se


de que os orifícios dos parafusos estejam alinhados. Insira o
eixo (4) através do tubo ( 8) , e coloque a roda no centro do ba-
lanceador. Assegure-se que o eixo esteja somente sobre os bor-
dos chanfrados do balanceador e a 90° dos lados do mesmo.

2. Solte o pneu; se ele estiver fora de balanceamento ele girará e


seu ponto ·mais pesado ficará na parte inferior. Fixe com fita
adesiva, um pedaço de remendo para pneu de 14 g (1/2 oz) em sen-
o
tido transversal, na parte superior do pneu. Gire o pneu 45 e
solte-o. Se ele voltar para a mesma posição anterior, adicione
um peso de 28,3 g (1oz). Gire o pneu e solte-o novamente. Conti-
nue com este procedimento até que o pneu esteja balanceado.

3. Quando o balanceamento for obtido, faça urna marca com giz na


parte lateral do pneu, loga abaixo do pedaço de remendo.
Faça urna marca para cada 14 g (1/2 oz) de peso adicionado.
Marque a posição de haste da válvula no pneu, e na metade opos-
ta do cubo da roda para assegurar-se de montá-los na mesma posi-
ção. Retire a roda do balanceador e limpe a parte internado pneu
com toluol. Aplique urna camada de cimento para colagem na tira
de remendo para pneus e na parte central interna do pneu, que
está alinhada com as marcas de giz. Quando o cimento estiver se-
co, instale as tiras de remendo para pneus assegurando-se de que
elas estão sobre a linha de centro do pneu e alinhadas com as
marcas de giz, na parte lateral. Faça compressão sobre os remen-
dos para remover o ar retido.
4. Quando montar o pneu, coloque talco no seu interior. Monte o
pneu na roda, do lado da válvula, na mesma posição em que ele
estava durante o balanceamento.
Instale a outra metade da roda, alinhando as marcas de giz. Ins-
tale os parafusos e aplique o torque especificado. Coloque ar no
pneu e verifique novamente o balanceamento. A roda nã-0 deverá
estar fora de balanceamento mais do que 14 g (1/2 oz).

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12-20-12. SERVIÇOS NO SISTEMA HIDRÁULICO

A bomba hidráulica e os cilindros atuadores do trem de pouso devem


ser verificados quanto a vazamentos, aperto nas conexões das tubu-
lações e condição geral. As hastes dos cilindros devem estar .livres
de sujeira e abrasivos. Para limpar as haste use um pano embebido
em óleo e esfregue cuidadosamente. Todas as linhas hidráulicas tam-
bém devem ser verificadas quanto a vazamentos, dobras e corrosão.
Verifique as conexoes quanto ao aperto e segurança. Os procedimen-
tos de reparo e teste da bomba hidráulica, cilindros e vários com-
ponentes podem ser encontrados no Capítulo 29 - ENERGIA HIDRÁULICA,
deste Manual.

12-20-13. SERVIÇOS NA BOMBA/RESERVATÓRIO HIDRÁULICO

O nível de fluido do reservatório da combinação bomba/reservatório


deve ser verificado a cada 50 horas, observando-se o fluido através
do orifício do bujão de abastecimento na bomba hidráulica. O acesso
à bomba é feito através do painel na parte dianteira do lado di-
reito do bagageiro do nariz.
Para verificar o nível de fluido, remova o bujão de abastecimento
localizado no lado dianteiro da bomba e certifique-se de que do fluido
fica visível no fundo do orifício do bujão de abastecimento.
Se o fluido estiver abaixo do orifício, acrescente fluido MIL-H-5606
através do orifício do bujão de abastecimento, até encher. Reinsta-
le o bujão de abastecimento e aperte.

NOTA

Um pequeno furo está localizado sob a cabeça


do parafuso de suspiro. Mantenha urna folga
de 0,3 mm (1/64 pol.) entre a cabeça dopa-
rafuso e o furo.

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12-20-14. SERVIÇOS NA BATERIA

Os serviços na bateria, localizada sob o painel do piso do bagagei-


ro dianteiro, envolvem a adição de água destilada para manter o
eletrólito ao nível dos separadores; a verificação de conexão doe
cabos e a verificação quanto a qualquer eletrólito derramado que
possa originar corrosão. Essa verificação quanto ao nível correto
do eletrólito e presença de corrosão deve ser feita a intervalos de
50 horas ou 30 dias, o que ocorrer primeiro. Quando e encontrada
corrosão, a cada 100 horas de inspeção ou a cada 90 dias, a bateria
deve ser removida da caixa e ambas, bateria e caixa, devem ser lim-
pas. As instruções para remoção, limpeza e carga da bateria podem
ser encontradas no Capítulo 24 - ENERGIA EL~TRICA deste Manual.

12-20-15. FILTRO DE AR DO SISTEMA DE INDUÇÃO

12-20-16. REMOÇÃO DO FILTRO DE AR

O filtro de ar do sistema de indução está localizado no lado direi-


to traseiro do compartimento do motor e pode ser removido pelo se-
guinte procedimento:

1. Remova a parte superior da capota do motor.

2. Solte os três prisioneiros, remova a tampa do filtro.

3. Retire o filtro.

12-20-17. INSTRUÇÃO DE SERVIÇO (LIMPEZA E INSPEÇÃO).

1. O filtro deve ser inspecionado pelo menos em cada inspeção de 50


horas e deverá ser inspecionado mais frequentementequandooperar
em condições extremamente adversas. Substitua-o quando necessário.

2. Quando retornar o filtro existente ao serviço, bata-o cuidadosa-


mente em uma superfície dura e plana a fim de retirar o material
entranhado nos debruns do filtro. Tome cuidado para não danifi-
car o lugar das vedações.

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3. Inspecione o alojamento do filtro quanto a danos.

4. O alojamento do filtro pode ser limpo esfregando-o com um pano


limpo, embebido com um solvente apropriado, de secagem rápida.

12-20-18. INSTALAÇÃO DO FILTRO DE AR

1. Posicione o filtro adequadamente no conjunto. da caixa e prenda o


conjunto da tampa com os prisioneiros.

12-20-19. LIMPEZA

12-20-20. COMPARTIMENTO DO MOTOR

Antes de limpar o compartimento do motor, coloque uma tira de fita


adesiva nos suspiros dos magnetos para impedir a entrada de solven-
tes nessas unidades.

1. Coloque um recipiente sob o motor para aparar os resíduos.

Não pulverize solvente dentro do alterna-


dor, motor de partida, entradas de ar, en-
tradas alternativas de ar e area de trans-
missão da bomba de pressão.
2. Com a capota do motor removida, pulverize ou escove o motor com
solvente ou com uma mistura de solvente e desengraxante, con-
forme desejado. Onde houver muita sujeira e graxa ~epositadas,
poderá ser necessário escovar a área mesmo que já tenha sido
pulverizada.

Não opere o motor até que o excesso de sol-


vente tenha se evaporado ou tenha sido re-
movido por outros meios.

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3. Deixe o solvente permanecer no motor por cinco a dez minutos, em


seguida enxague com mais solvente e deixe secar.

4. Retire as fitas adesivas protetoras dos magnetos.

5. Lubrifique os comandos, superfícies móveis, etc., de acordo com


o Gráfico de Lubrificação.

12-20-21. TREM DE POUSO

Antes de limpar o trem de pouso, coloque uma capa de plástico ou de


material similar sobre o conjunto da roda e freio.

1. Coloque um recipiente sob o trem para aparar resíduos.

2. Pulverize ou escove a área do trem com solvente ou com uma mis-


tura de solvente e desengraxante, conforme desejar. Onde houver
depósitos mais espessos de graxa ou sujeira, poderá ser necessa-
rio escovar as áreas que foram pulverizadas, para limpá-las. Não
escove os microinterruptores.

3. Deixe que o solvente permaneça no trem por 5 a 10 minutos, em se-


guida enxague com mais solvente e deixe secar.

4. Retire a capa da roda e o recipiente.

5. Lubrifique o trem conforme o Gráfico de Lubrificação.

12-20-22. SUPERFÍCIES EXTERNAS

O avião deve ser lavado com sabão neutro e agua. Detergentes ou


abrasivos fortes, quando usados nas superfícies pintadas ou plásti-
cas, poderão causar arranhões ou corrosão das superfícies metáli-
cas. Cubra as áreas onde a solução de limpeza possa causar danos.
Para lavar o avião, pode ser usado o seguinte processo:

1. Retire a sujeira solta com jato de água.

2. Aplique a solução de limpeza com um pano, esponja ou escovas de


cerdas macias.

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3. Para retirar Óleo ou graxa de difícil remoção, use um pano ume-


decido em nafta.

4. Onde houver manchas de gases de escapamento, deixe a solução


permanecer por mais tempo na superfície.

5. Qualquer cera de automóvel de boa qualidade pode ser usada para


conservar as superfícies pintadas. Para evitar arranhões durante
a limpeza ou polimento, deveill ser usados panos de polimento ma-
cios ou camurça. Uma camada mais grossa de cera nas superfícies
dos bordos de ataque reduzirá os problemas de abrasão nessas
areas.

12-20-23. PÁRA-BRISA E JANELAS

1. Retire a sujeira, lama, etc., das superfícies externas com agua


limpa.

2. Lave com sabão neutro e agua morna ou composto para limpeza de


de plásticos em aviões. Use um pano macio ou uma esponja, com um
movimento vaivém. Não esfregue a superfície com força.

3. Retire o óleo e graxa com um pano umedecido em querosene.

NOTA

Não use gasolina, alcool, benzina, tetra-


cloreto de carbono, "thinner", acetona ou
limpa vidros em aerosol.

4. Após limpar as superfícies plásticas, aplique uma fina camada de


cera especial para polimento. Esfregue suavemente, com uma fla-
nela macia. Não use movimentos circulares.
5. Um arranhão profundo ou escoriação no plástico pode ser removi-
do usando-se polidor de joalheiro. Alise os lados do arranhão
e aplique cera.

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6. A visibilidade através do pára-brisa pode ser melhorada quando


em vôo dentro de chuva, usando-se um repelente de água, tal como
o Repcon ou similar. Consulte a Lista de Material de Consumo pa-
ra informações de suprimento.

12-20-24. REVESTIMENTO DO TETO, PAINtIS LATERAIS E POLTRONAS

Os solventes de limpeza exigem ventilação


adequada.

1. Limpe o revestimento do teto, painéis laterais e poltronas com


uma escova de cerdas duras e use aspirador onde necessário.

2. Estofamento encardidos, exceto couro, podem ser limpos usando-se


um composto de limpeza aprovado para uso aeronáutico ou espuma
para limpeza de estofados. Siga cuidadosamente as instruções do
fabricante. Evite ensopar ou esfregar com força.
3. A limpeza de material de couro deve ser feita com sabão especial
ou sabão neutro e água.

12-20-25. CARPETES

Use uma escova de cabo ou um aspirador para retirar a sujeira. Para


manchas, use um fluido de limpeza a seco, não inflamável. Os carpe-
tes do piso podem ser removidos e limpos como qualquer carpete do-
méstico.

12-20-26. SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

1. Para lavar a válvula seLetora e os tanques de combustivel,desco-


necte a linha de combustível no injetor.
2. Selecione um tanque de combustível ligue a bomba auxiliar elé-
trica e deixe o fluxo de combustível lavar o sistema, até se
garantir nao mais existir sujeira ou partículas estranhas no

12-20-26
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tanque ou na válvula. Durante esta operação, se o combustível


dentro do tanque for agitado,ajudará na remoção da sujeira.

3. Repita esse procedimento para cada tanque.

4. Quando todos os tanques estiverem limpos, limpe todos os filtros.

12-20-27. INSTRUÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO

Os procedimentos corretos de lubrificação são imprescindíveis,


constituindo-se tanto num meio de prolongar a vida em serviço do
avião, como num meio de reduzir a frequência de reparos extensos e
dispendiosos. A aplicação periódica dos lubrificantes recomendados
nas respectivas superfícies móveis, conforme detalhado nos pará-
grafos seguintes, acompanhada da observância de limpeza, assegurará
a máxima eficiência e o máximo de vida útil de todas as peças mó-
veis. As instruções de lubrificação referentes a aplicação, inter-
valos de tempo e tipos de lubrificantes usados podem ser encontra-
dos no Gráfico de Lubrificação. Para assegurar os melhores resulta-
dos possíveis da aplicação de lubrificantes, devem ser observadas
as seguintes precauções:

1. Use os lubrificantes recomendados. Caso nao esteja disponível o


óleo lubrificante de uso geral que foi especificado, serve como
substituto satisfatório óleo limpo do motor.

2. Verifique os componentes a serem lubrificados quanto à evidência


de desgaste excessivo e substitua-os conforme necessário.

3. Remova todo o excesso de lubrificantes dos componentes, a fim de


evitar o acúmulo de sujeira e areia em quantidades capazes de
causar desgaste excessivo ou danos as superfícies móveis.

NOTA

Se o avião ficar inativo por longos perío-


dos de tempo, deverá ser lubrificado, de
acordo com o Gráfico de Lubrificação, a ca-
da 90 dias.

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12-20-28. APLICAÇÃO DE ÓLEO

Sempre que não houver instruções de lubrificação especificas para


mecanismo que requeiram lubrificação, observe as seguint~s precau-
çoes:

1. Aplique óleo parcimoniosamente, nunca mais do que o suficiente


para cobrir as superfícies móveis.

2. Considerando que os cabos de comando são suficientemente prote-


gidos pelo fabricante, é desnecessário a proteção adicional con-
tra corrosão.

3. Comprima os feltros dos seguidores de carne do magneto a cad_a pe-


ríodo de inspeção regular. Se os dedos ficarem úmidos de óleo,
não acrescente mais. Se os feltros estiverem secos, umedeça-os
com óleo fino.

Cuidado para não acrescentar mais óleo do


que o necessário, porque o excesso seria ex-
pelido durante a operação e causaria corro-
são e queima dos pontos de contato dos pla-
tinados.

12-20-29. APLICAÇÃO DE GRAXA

Ao lubrificar rolamentos ou superfícies de rolamentos com engraxa-


deira, antes de aplicar lubrificantes nas graxeiras, deve-se ter o
cuidado de verificar se a graxa na engraxadeira é nova, limpa e es-
pecificada para a aplicação.

1. Quando não houver depósito apropriado ao redor do rolamento, apli-


que o lubrificante parcimoniosamente e tire qualquer excesso.
2. Retire os rolamentos do cubo da roda e limpe-os inteiramente
com solvente adequado. Ao aplicar a graxa, certifique-se de que
o lubrificante penetra no espaço entre os roletes e o anel re-
tentor. Não aplique graxa dentro do cubo da roda.
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3. Tenha o máximo cuidado, ao engraxar o cubo da hélice, para evi-


tar a expulsão das gaxetas. Retire uma das graxeiras e aplique
graxa na outra até que a graxa nova apareça no orifício da gra-
xeira removida.

12-20-30. GRÁFICOS DE LUBRIFICAÇÃO

Os gráficos de lubrificação consistem de ilustrações individuais


para os diversos sistemas do avião. Cada componente a ser lubrifi-
cado está identificado por um número, tipo de lubrificante e fre-
qüência da aplicação. As instruções especiais estão relacionadas
no início das tabelas de lubrificação, acompanhadas de ilustração
aplicável ao componente. Consulte no Capítulo 91 a Lista de Mate-
riais de Consumo.

TABELA 1201. ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR

VISCOSIDADE DO ÓLEO LUBRIFICANTE DO ~IOTOR EM FUNÇÃO DA TE~!PERATURA


ÓLEOS DE VISCOSIDADE SIMPLES
TEMPERATURA
Tipo Aviação SAE nQ
Abaixo de 4ºC (40ºF) 1065 30
Acima de 4°C (40ºF) 1100 50

TEMPERATURA ÓLEOS DE MULTIVISCOSIDADE - SAE nQ

Abaixo de 4ºC (40ºF) lOW-30; 15W-50; 20W-50


Acima de 4ºC (40ºF) 15W-50; 20W-50; 20W-60

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COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQUE:NCIA


1. Pontos de articulação do trem prin~ipal MIL-G-23827 100 hs
2. Dobradiça da porta do trem principal MIL-L-7870 100 hs
3. Tesouras do trem principal MIL-L-7870 100 hs
4. Parte exposta da perna de força Lubrificante seco con
·agente de desengripamen te
de Fluorcarbono MS-122 100 hs
5. Rolamentos da roda principal Aeroshell Grease 22 100 hs
J
6. Terminais de comando da porta do trem principal 100 hs
7. Conjunto da articulação do tirante lateral do tren principal MIL-G-23827 100 hs
8. Articulação giratória do tirante superior MIL-G-23827 100 hs
9. Conjunto da trava eMbaixo do trem principal, ferragem :e rece-
lhimento e pontos de fixação do c~lindro MIL-L-7870 100 hs
10. Ponto de abastecimento da perna de força (Trem Principal) MIL-H-5606 Conforme
necess!rio
ll. Reservatõrio da bomba hidráulica MIL-H-5606 100 hs
12. Reservatõrio do freio MIL-H-5606 100 hs

"f"":)~~'-/---8 12------'---
11---r:~J.p-7'
- ......-~►.......

INSTROC'ÕES EsPECIJI..IS

l. lblamentos àa roda orincioal. Desrronte e


l.i.InrJe com \JIT1 solvente do ti1?0 seco. Cer-
tifique-se de que a araxa seja anlicaàa
entre os roletes do rolaJT\E!I'lto e o oone.
Não aoliaue araxa no alojamento da roda.
Cs roiamentos da roda exioem lirn:eza e
nova lubrificac:ão, depois de exr.osicão a
U111a cmantidade anormal de áaua.
2. peni.:Ú; de ~orca e reservatórios do i'reio
e da barba hidráulica. Abasteca de aoordo
com as instnlCÕes na unidade ou no reser-
vatório, ou oonsulte os 1"11alluais de servi-
ces.
3. <:onsulte o CaPítulo 20 e assegure-se de que a
bucha está em· boas ccnli.Q:ies. Verifique quan-
to a soltura.

Figura 12-3. Gráfico de Lubrificação (Trem de Pouso Principal)


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COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQUENCIA

1. Graxeira do montante da perna de força do trem de nariz MIL-G-23827 100 hs


2. Pontos de articulação do trem de nariz e terminais com rõtula do
cilindro hidr~ulico MIL-L-7370 100 hs
3. Mecanismo de recolh:::-,e."l to da po:::ta do tre,:,. de nariz MIL-L-7870 100 hs
4. Dobradiças das portas do trem de nariz MIL-L-7S70 100 r.s
s. Parte exposta da perna de força Lubrificante seco com
agente de desengripamen-
to de fluorcarbono MS-122 100 hs
6. Rolamentos da roda de nariz Aeroshell Grease 22 100 hs

7. Conjunto da tesoura MIL-L-7870 100 hs


1
8. Conjunto da tesoura no montante da perna de força MIL-G-23827 100 hs
9. Pontos de articulação dos conj!mtos de travamento e de comando de
direção da roda de 1,ariz MIL-L-7870 1cc. hs
10. Buchas de articulação MIL-L-7870 100 hs
11. Dispositivo de mola de comando de direção Aero Lubrificante 100 hs
MAG.l ou AEROSHELL 7
12. Eixo do guinhol e terminais CQm rõtula do comando de direção MIL-L-7870 100 hs
13. Braço de alinhamento direcional MIL-G-7711 100 h_s
14. Ponto de abastecimento da perna de força do trem de nariz MIL-H-5606 Como neces-
sârio

12 11

14

INSTRI.JO'.)ES ESPEX:IAIS
Dispositivo de nola de comando de
direção: se ,., ccnjunto for desrron-
tado; lubrifique as nolas.

Figura 12-4. Gráfico de Lubrificação (Trem de Pouso de Nariz)


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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554 [Elffi)!BJ•&JíllJJ[fjJ

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQUE:NCÜ


1. Pirx,s de articulação do flape MIL-L-7870 100 hs
2. Parafuso sem fi~ do comando do compensador d~ leme de direção Aero Lubrificante 100 hs
MAG.l ou AEROSHELL 7
J. Roldanas de ca:ios de comando MIL-L-7870 100 hs
4. Rodas de comando do compensador do es;:abiprof;;r.dor e le:ne de direção MIL-L-7870 100 hs
5. Junta universal e rodas dentadas de coluna de comando MIL-L-7870 100 hs
6. Anel de vedação, bucha do eixo de comando Lubrificante seco com
agente de desengripamen-
to de fl.uorcarbono MS-122 100 hs
7. Pontos de artic:.üação das rold_anas dos cabos de comando do aile-
ron, e estabipro=undor na barra em "T" MIL-L-7870 100 hs
8. Roldana e barra do comando dõ estabiprofundor MIL-L-7870 100 hs
9. Rolamento e has.:e de comando do flape MIL-L-7870 100 hs
10. Corrente de aba~xamento e recolhimento do flape MIL-L-7870 500 hs
11. Eixos do mecanismo manual e da roldar.a do ca:io de comando do flape MIL-L-7870 100 hs
12. Rolamentos do conjunto do tubo de torque do flape MIL-L-7870 100 hs
13. Corrente de ccmando do aileron e estabiprofunclor MIL-L-7870 500 hs
14. ~lanentos dos terminais do leme de direção MIL-L-78-70 100 hs

10 9

li

DETALllE "B"
DETALHE "C"

12

Figura 12-5. Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando) (Folha 1 de 2

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MANUAL DE SERVIÇOS
lE/JfDW·&JO[JJ)@ MS-810O/554

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREOUtNCIA


l. Dobradiça do aileron esquerdo MIL-L-7870 100 hs
2. Dobradiça do aileron direito MIL-L-7870 100 hs
J. Roldanas pe cabos de comando MIL-L-7870 100 hs
4. Parafuso do co::ipensador do es tabiproit.r.dor Aero Lubrificante 100 hs
MAG.l ou AEROSHELL 7
5. Rolamentos das articulações jo compensador e le:ne de direção MÍL-L-7870 100 hs
6. Terminais com rótula MIL-L-7870 100 hs
7. Eixos das dobradiças do compensador do estabiprofundor MIL-L-7870 100 hs
8. Conexões da haste de comando do leme, ter~inais para iixação dos
cabos e terminais com rótulas de comar.do de direção MIL-L-7870 100 hs
9. Terminais de fixação dos freios MIL-L-7870 100 hs
10. Terminais de iixação das hastes de freio MIL-L-7870 100 hs
ll. Eixos do setor guia do cabo de comando do leme e do suporte do
compensador do profundar MIL-L-7870 100 hs
12. Terminais da haste de comando do aileron MIL-L-7870 100 hs
13. Parafusos de iixação dos ter::iinais dos cabos de comando dos ailerons MIL-L-7870 100 hs
14. Terminais da haste de comando do aileron MIL-L-7870 100 hs

DETALHE "A"

DETALHE "B"

DE'!'.:;uiE "C"

Figura 12-5. Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando) (Folha 2 de 2 )

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MS-810D/554

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQÜtNCIA

1. Decantador de óleo do motor Veja a tabela 1201 100 hs


2. Filtro de óleo Veja instrução espe-
cial nQ 2 S0hs
J. Filtros de entrada je ar Limpar como necessã-
rio, diariamente se for
o caso de condições de
operação
4. Porta alternativa de ar MIL-L-7870 100 hs
5. Comando do governador da hélice MIL-L-7870 100 hs
6. Quadrante dos comandos de controle MIL-L-7870 100 hs
7. Conj=to da hélice
1 8. Mecanismo do flape de reErigeração
Veja instrução espe-
·cial nQ 5
Aero Lubrificante
100 hs

'
INSTRUÇÕES ESPECIAIS
L Filtro de ar - Para limpar o filtro, bata suavemente para remover as partículas de sujeira.
Não use ar comprimido ou Óleo. Substitua o filtro se ele estiver furado ou danificado.
2. Para proporcionar um mais rápido assentamento dos an~is dos pistões e normalização do consumo
de Óleo em um motor novo ou revisado, utilize nas primeiras 25 horas de operação Óleo mine-
ral, conforme a especificação MIL-L-6082. Após esse período, recomenda-se o uso de Óleo adi·
tivado, conforme a especificação }IHS-24 ou MHS-25. Devido a possibilidade de ocorrência de li·
malhas ou escamas dispersas até a primeira troca de Óleo, recomenda-se a substituição do filtro
de Óleo.nessa ocasião.
3. Hélice - Remova uma das graxeiras de cada pa. Aplique graxa, até que a graxa nova apareça no
orifício da graxeira removida.
4. Lubrifique a superfície externa do espaçador interno no mecanismo do flape de refrigeração.
1 5. Consulte a Última revisão do Service Advisory Hartzell nQ 17.

Figura 12-6. Gráfico de Lubrificação (Grupo Motopropulsor)


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MANUAL DE SERVIÇOS
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COMPONENTE LUBRIFICANTE · FREQUf:NCIA

l. Porta do bagageiro dianteiro MIL-L-7870 100 hs


2. Mecanismo de fechamento MIL-G-7711 500 hs
3. Aju.s tagem dos assentos do piloto e CO-?:.loto ·MIL-L-7870 100 hs
4. Mecanismo de fechamento e dobradiças da porta principal MIL-L-7870 100 hs
5. Mecanismo de fechamento e dobradiças da porta do bagageiro traseiro MIL-L-7870 100 hs

INSTRO;CE.S ESPEX:IAIS
Assentos do pilotoe doco-piloto:
lubrifique os trilhos e os pinos
trava o quanto necessário.

4 5

.Fig~ra 12-7. Gráfico de Lubrificação (Portas da Cabine, Bagageiros


e Poltronas)

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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 12

12-20-31 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE VÁCUO

12-20-32 Precauções Quando da Lavagem do Motor

1 ADVEA~i!NCIA ]

A falha em proteger os componentes do sistema


pneumático de contaminação devido aos solventes de
limpeza usados na lavagem do motor pode resultar em
falha prematura da bomba de vácuo.

Antes de lavar o compartimento do motor, devem ser tomadas as seguintes


precauções a fim de assegurar a expectativa do tempo de vida dos componentes
do sistema pneumático.

Acoplamento da Bomba de Vácuo

O selo lateral do acoplamento da bomba ao motor, tem a função de impedir a entrada de


materiais estranhos tais como sujeira, poeira e líquidos finos. No entanto, qualquer fluído
sob alta pressão pode forçar o selo e penetrar na bomba.

1. Proteja a área do acoplamento entre o flange e a carcaça da bomba, envolvendo-a


com qualquer cobertura de proteção durante a limpeza do motor. Veja a figura 1.

Figura 1 Figura 2

B. Conexões da Bomba de Vácuo

Antes de lavar o motor, verifique as conexões da bomba de vácuo quanto à


soltura. O fluído pode filtrar através dos fios de rosca e penetrar na bomba.
Consulte o Capítulo 37-10-07 “Remoção e Instalação da Bomba de Vácuo”, deste
Manual de Serviços.
1

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 08 de 14/08/04 Pág. 12-39


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 12

C Filtro Regulador de Vácuo/Pressão

Sempre que o filtro da entrada de ar estiver na região do compartimento do motor


ou na região da parede de fogo, certifique-se de envolvê-lo com uma proteção
impermeabilizante, a fim de protegê-lo do fluído de limpeza. Veja a figura 2.

12-20-33 Mangueiras

1. Sistema de Vácuo: Insira um plugue de proteção na extremidade da mangueira de


descarga da bomba ou na conexão e coloque uma etiqueta vermelha com os dizeres
“Remova antes de girar o motor”
2. Sistema de Pressão: Inspecione a mangueira de entrada do filtro à bomba. Se
houver furos, trincas ou outros danos que possam permitir vazamentos do solvente,
1 substitua a mangueira. Consulte o Capítulo 37-10-07 “Remoção e Instalação da
Bomba de Vácuo”, deste Manual de Serviços.

3. Válvulas Reguladoras e de Degelo

Proteja as válvulas de alívio e reguladores de pressão localizados no


compartimento do motor com algum tipo de proteção, cobrindo-as antes da
limpeza do motor.

Não use materiais abrasivos junto com solventes de limpeza sob


alta pressão na região da bomba de vácuo ou quaisquer outros
componentes do sistema pneumático.

12-20-34 APÓS A LIMPEZA DO MOTOR

1. Remova todas as capas de proteção, etiquetas vermelhas e plugues das conexões


antes de funcionar o motor.
2. Verifique que a área de cada válvula e ao seu redor esteja limpa, seca e livre de
fluidos de limpeza antes de funcionar o motor.
3. Substitua todos os filtros do sistema antes de funcionar o motor, se estiverem
contaminados (Veja o programa de substituição do filtro).

12-20-35 PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Cheque todos os componentes do sistema pneumático, inclusive os giros,


válvulas, bem como os componentes do sistema de piloto automático alimentados
pelo sistema pneumático.

Pág. 12-40 Revisão: 08 de 14/08/04 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços

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MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 12

Contaminações, restrições ou mal funcionamento no sistema podem


sobrecarregar a bomba e causar falha prematura. Substitua componentes
contaminados ou defeituosos antes de substituir a bomba.

A Filtros

ATENÇÃO 1
Substitua todos os filtros do sistema. A falha em substituir todos
os filtros pode resultar falha prematura da bomba.

Filtros sujos e entupidos reduzem o fluxo de ar através da bomba de vácuo,


resultando em aumento da temperatura da bomba, que também aumenta a sua
razão de desgaste.
Filtros sujos afetarão o funcionamento do regulador, o que indicará baixas leituras
de pressão/vácuo nos instrumentos.
Programa de Substituição de Filtros
NOTA
Todos os filtros devem ser substituídos a cada substituição da
bomba de vácuo e nos intervalos abaixo especificados.
Freqüência Sistema de Sistema de Pressão
Vácuo

100 Filtro P/N B3- Filtro da entrada da


horas/anualmente* 5-1 bomba
(P/N B3-5-1)
(P/N D9-14-5)
(P/N D9-18-1)
500 P/N D9-14-5 Filtro da linha do giro
horas/anualmente* P/N D9-18-1 P/N 1J4-4
P/N 1J10-1 P/N 1J4-6
P/N 1J4-7
* O que ocorrer primeiro
Vazamentos de Óleo

ATENÇÃO 1
A falha em corrigir vazamentos de óleo pode permitir a entrada de
óleo na bomba e causar sua falha prematura.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 05 de 17/03/02 Pág. 12-41


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 12

Óleo contaminado com componente de carbono no interior da bomba causará


erros no sistema de vácuo, indicações erradas nos instrumentos e altas
temperaturas de operação da bomba.
1. Inspecione a área ao redor do alojamento do retentor AND2000 da
bomba e nas superfícies inferiores quanto à evidência de óleo. Se for
notada a evidência de óleo, proceda conforme instruções a seguir:
Problema Ação Corretiva
Vazamento no Substitua o alojamento
alojamento do retentor do retentor AND2000.
Vazamento na gaxeta de Instale nova gaxeta
vedação no suporte de Airborne.
montagem da bomba
Óleo na região de Substitua a bomba.
acoplamento do drive da Instale a nova bomba
bomba conforme as diretrizes
especificadas no
Capítulo 37-10-07
“Remoção e Instalação
da Bomba de Vácuo”
deste manual.
2. Inspecione o compartimento do motor quanto às evidências de quaisquer outros
vazamentos de óleo, como por exemplo em conexões, mangueiras, gaxetas,
etc. Substitua ou repare conforme necessário.

Conexões das Bombas de Vácuo

Conexões soltas ou danificadas podem reduzir o tempo de vida da bomba de


vácuo devido a vazamentos ou restrição do fluxo de ar.

1. Inspecione as conexões quanto a soltura ou danos, que possam ocasionar


vazamentos ou restrição do fluxo de ar.
2. Conexões com roscas decapadas, rebarbadas ou amassadas ou conexões que
foram torcidas, curvadas ou marcadas devem ser substituídas. Substitua
também as conexões que foram danificadas por ferramentas. Reinstale as
conexões conforme descrito no Capítulo 37-10-07 “Remoção e Instalação das
Bombas de Vácuo” deste manual.

NOTA
As conexões de especificação MS não são recomendadas devido à
excessiva queda de pressão.

Pág. 12-42 Revisão: 08 de 14/08/04 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços

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Capítulo 12

Mangueiras, Braçadeiras e Peças de Fixação do Sistema Pneumático.

Mangueiras e peças de fixação devem ser inspecionadas quanto à condição geral,


instalação adequada e devem estar livres de detritos, óleos e solventes.

ATENÇÃO 1
Este passo é extremamente importante!
Após ter ocorrido uma falha da bomba, assegure-se de que as
partículas de carbono foram removidas e que, foram corrigidas as
situações que podem levar à redução do tempo de vida da bomba.

1. Verifique as condições das mangueiras no sistema pneumático. Se forem


encontradas mangueiras endurecidas, trincadas, embebidas em óleo ou
raspadas, substitua com uma nova mangueira.
2. Remova as mangueiras conforme necessário e limpe-as com pressão de ar ou
vácuo.
3. Inspecione o interior de todas as mangueiras do sistema a fim de garantir que
estejam livres de detritos, óleos ou solventes. Reinstale as mangueiras
conforme as instruções do Capítulo 37-10-07 “Remoção e Instalação da Bomba
de Vácuo” deste manual.
1
Reguladores e Válvulas
Reguladores e válvulas devem estar limpos e livres de óleo, ajustados às regulagens
necessárias e adequadas para otimizar a vida da bomba e operar dentro dos limites
especificados no manual de manutenção da aeronave.

1. Verifique as condições gerais dos reguladores e válvulas para garantir que


estejam limpos e em condições aeronavegáveis. Se equipados com solenóides,
inspecione as cablagens e as conexões elétricas. Cheque quanto à operação
adequada, conforme as instruções da Seção X deste manual.
2. Substitua ou repare as válvulas que estejam inoperantes ou com mau
funcionamento.

Válvulas de Retenção e de Pressão de Admissão


Componentes de borracha sintética em válvulas de retenção e de pressão de admissão
deterioram-se com o tempo, causando perda de flexibilidade e a inabilidade da válvula de
retenção de selar totalmente contra a sede da válvula. Válvulas extremamente
deterioradas podem separar-se da articulação, tornando inoperante a válvula e possível
restrição do fluxo.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 08 de 14/08/04 Pág. 12-43


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 12

Um funcionamento inadequado da válvula de restrição/pressão de


admissão pode ocasionar a perda da característica de atuação
redundante (back-up) do sistema.

ATENÇÃO 1
É recomendado que depois de cinco anos a partir da data de sua
fabricação, a operacionalidade desses componentes seja
verificada a cada 12 meses, de acordo com os procedimentos
fornecidos nas instruções de serviço da Airborne. É recomendado
também, que estas válvulas (de retenção e de pressão de
admissão) do sistema pneumático sejam substituídas a cada dez
anos a partir da data da sua fabricação.
Para referência, consulte o MEMO Airborne #39, datado de
31/01/1996, reproduzido pelo BI Neiva 800-037-0002 e o
Technical Service Instruction Airborne, reproduzido no BI Neiva
800-037-0003.
1. Para as aeronaves com duas bombas de vácuo, inspecione as válvulas de
retenção/pressão de admissão quanto à operação adequada, aplicando vácuo
ou pressão conforme necessário somente em um dos lados de admissão.
Cheque então o lado oposto. Se ambos os indicadores de fonte de ar (“olhos
de boi”) se retraírem em qualquer dos testes, a válvula de retenção/pressão
está com defeito e deve ser substituída.
Bomba de Vácuo com Resfriamento
1. Se a bomba de vácuo estiver equipada com sistema de resfriamento, inspecione
quanto à condição satisfatória dos tubos e mangueiras e peças de fixação
associadas.
Acoplamento da Bomba de Vácuo

ATENÇÃO 1
Se o tempo em serviço do acoplamento da bomba de vácuo for de
seis anos ou mais, substitua-o.

1. Verifique o acoplamento e certifique-se que está em condições satisfatórias.


Substitua qualquer acoplamento com prazo vencido.

Pág. 12-44 Revisão: 05 de 17/03/02 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços

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MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 12

Parada Súbita do Motor

Sempre que o motor da aeronave submetido a uma parada súbita, os elementos rotativos
da bomba de vácuo podem ter sido danificados. Esses danos podem não estar evidentes
através de uma inspeção visual ou simplesmente girando-se a bomba.

ATENÇÃO 1
É recomendado que qualquer bomba de vácuo acionada pelo
motor, que foi sujeita a parada súbita (como uma hélice travada
devido ao abaixamento inadvertido do trem de pouso do nariz), seja
substituída.

12-20-36 VERIFICAÇÃO DO SISTEMA

O Kit de teste 343 da Airborne pode ser usado para verificar a confiabilidade do sistema
pneumático em aeronaves monomotoras ou bimotoras sem a necessidade de funcionar o
motor. O kit de teste faz a verificação dos instrumentos de vácuo, pressão e verifica
quanto a problemas operacionais nos componentes do sistema de forma rápida, segura e
econômica. O funcionamento do sistema pneumático também pode ser testado com os
motores funcionando após a bomba de vácuo ter sido instalada. Entretanto, a segurança
e a exatidão estarão comprometidas.

ATENÇÃO 1
Uma bomba de vácuo pode estar sendo submetida a uma condição
de sobrecarga sem ser detectada durante a verificação de
funcionamento do motor. Devido a isto, pode haver uma condição
de falha prematura da bomba

NOTA

Os instrumentos de vácuo ou pressão do painel de instrumentos da


aeronave medem somente os valores de vácuo/pressão de
operação do sistema e não os valores de vácuo/pressão da bomba.
Esses valores podem ser medidos somente com o auxílio do Kit de
teste Airborne 343.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 05 de 17/03/02 Pág. 12-45


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 12

A. Sistema de Giro

1. O instrumento de teste de medição de vácuo ou pressão deve indicar a leitura


no meio do arco verde ou aproximadamente no ponto médio da faixa de
pressão especificada no Manual de Serviços da aeronave.
2. A queda de pressão entre e os instrumentos de giro deve ser inferior a 1,5” nas
aeronaves monomotoras e inferior a 2” nas aeronaves bimotoras.

NOTA

Para a verificação feita com os motores em funcionamento, a


rotação do motor deve ser igual ou superior a 1500 RPM.

B. Bomba de Vácuo

1. Após uma verificação satisfatória do sistema pneumático ter sido completado


com o uso do Kit de teste Airborne 343, reinstale as mangueiras da bomba de
1 vácuo conforme descrito no Capítulo 37-10-07 deste manual e opere o sistema
pneumático funcionando o(s) Motor(es) a fim de verificar o desempenho da
bomba.

Pág. 12-46 Revisão: 08 de 14/08/04 Edição Original: 30/12/83


CAPITULO

PRÁTICAS PADRÃO
6'

CELULA
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

CAPÍTULO 20 - PRÁTICAS PADRÃO - C~LULA

1NDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

20-00-00 GENERALIDADES ••••....••.•...........•...•... 20-03

20-10-00 PRÁTICAS PADRONIZADAS C~LULA . . . . . . . . . . . . . . . . 20-03


20-10-01 Remoção dos Rebites Cherry . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-03
20-10-02 Marcas de Identificação de Linhas de Fluidos 20-05
20-10-03 Conjunto.de Tubos sem Flanges . . . . . . . . . . . . . . . 20-08
20-10-04 Braçadeiras Suporte . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-10
20-10-05 Metalização Elétrica (Ligações à Massa_) .... . 20-10
20-10-06 Mancais e Buchas Autolubrificantes ......... . 20-12
20-10-07 Chave de Torque . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-14
20-20-00 LIMPEZA DA AERONAVE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 20-16
20-20-01 Superfícies Externas .•.•.......•............ 20-16
20-20-02 Pára-brisas e Janelas • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-16
20-20-03 Compartimento do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-17
20-20-04 Trem de Pouso . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-18

20-Indice
Página 20-01
30 DEZ 83
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Página 20-02
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554

20-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo contém informações gerais padronizadas, referentes às


práticas de remoção e instalação de peças de fixação. Estas infor-
mações serão muito úteis se usadas como fonte de consulta básica.
Se após reparos tais como soldagem houver necessidade de um Ensaio
Não Destruitivo (N.D.T.), as peças confeccionadas com aço 4130 tais
como berço do motor ou estrutura das cadeiras deverão ser inspecio-
nadas com o uso de partículas magnéticas.
Testes e inspeções em alumínio fundido e peças de ligas de alumínio,
devem ser executados com penetrantes visíveis ou fluorecentes.
Normalmente uma boa inspeção visual com uma lente de aumento de 10
vêzes mostrará danos ou defeitos em reparos que são de natureza
significativa.

20-10-00. PRATICAS PADRONIZADAS cgLULA

20-10-01. REMOÇÃO DOS REBITES CHERRY (Veja a Figura 20-1)

Se for necessário remover um rebite Cherry instalado, os seguintes


procedimentos são recomendados:

1. Em material espesso, remova a trava removendo a haste do rebite


com um toca pino cônico de aço (Veja a Vista 1).

NOTA

Não broqueie completamente o rebite em sua


luva, para removê-lo, pois isso tenderá a
alargar o orifício.

2. Se o rebite tiver sido instalado numa chapa fina, a remoçao com


toca pino pode danificar a chapa. g recomendado que se use uma
broca de centro fina, para fazer um furo central na cabeça do re-
bite, para servir de guia a uma broca maior afim de que e.la seja re-
movida, broqueando a porção cônica e soltando assim a trava
(Veja as Vistas 2 e 3 da Figura 20-1).

20-10-01
Página 20-03
30 DEZ 83
\ .

MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

VISTA 1

ino de Puncão

º?
VISTAS

VISTAS

.-~~ Pequena Broca


4

de Centro

3
--

Figura 20-1. Remoção dos Rebites Cherry

20-10-01
Página 20-04
30 DEZ 83
MANUAL OE SERVIÇOS
MS-810O/554

3. Remova o colar remanescente da trava do rebite forçando sua re-


moção com um toca pino (Veja a Vista 3).

4. Broqueie as proximidades da cabeça do rebite usando urna broca do


mesmo calibre que a espiga do mesmo_(Veja a Vista 4).

5. Remova a cabeça do rebite usando um toca pino (Veja a Vista 5).

6. Remova a espiga remanescente batendo com um pino que tenha o mes-


mo diâmetro·que a espiga do rebite. (Veja a Vista 6).

20-10-02. MARCAS DE IDENTIFICAÇÃO DE LINHAS DE FLUIDOS


(Veja a Figura 20-2 e 20-3).

As linhas de fluidos usadas na aviação são muitas vezes identificadas


por meio de marcas e~ternas feitas de acordo com o código de cores,
palavras e símbolos geométricos. Estas marcas identificam cada fun-
ção da linha, conteúdo, perigos primários e direção do fluxo do
fluido. Na maioria dos casos as linhas são marcadas com uma tira ou
decalque de 25,4 mm (1 pol.). As linhas do compartimento do motor,
sao pintadas onde houver possibilidades das tiras, àecalque ou tar-
jas se desprenderem e entrarem no sistema de indução do motor.
Em adição às marcas mencionadas, algumas linhas podem ser identifi-
cadas além disso com a função específica do sistema; por exemplo:
DRENO, VENTILAÇÃO, PRESSÃO OU RETORNO.
As linhas que conduzem combustíveis são marcadas com FLAM (Inflamá-
vel); as linhas que contém materiais tóxicos são marcadas com TOXIC
(TÓXICO). As linhas contendo materiais fisicamente perigosos como
oxigênio, nitrogênio ou freon, são marcadas com PHDAN.
Os fabricantes de aviões e motores são responsáveis pela instalação
original das marcas de identificação, mas os mecânicos de aviões são
responsáveis pela recolocação quando necessário.
Geralmente as tiras de decalques são colocadas em ambas extremida-
des das linhas e pelo menos urna vez em cada compartimento através do
qual passam as linhas. Além destas são colocadas marcas de identi-
ficação adjacentes à válvulas reguladoras, filtros, ou outro aces-
sório em conexão com a linha. Onde for usada pintura ou marcação, a
sua localização será a mesma que a usada para fita ou decalque.

Rev. 3 - 15.JUL.92 20-10-02


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MANUAL DE SERVIÇOS
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DUAS MALHAS DE M.J:J:JDNJ COM COMPOS'IO . srN'mrrco NúMEROS, IEI'RAS E


TRAÇOS AMAREI.DS

EN-5593-6-4/06Sêtto
B. MAN3UEIRA NÃO AUTO-SELANTE,
~.LHA SIMPLES DE ARAME
RESISTEN'IE N:S <n1POS'IOS
TUBO SINTÉTICO INTERNO J\10.1ÃTI<XlS

A. MANGUEIRA RESISTENTE NY3


<XM?OS'IDS ARCMÃTIO)S E
CHAMA

NÜMEROS, I.EI'RAS E
TRAÇOS VERMELHOS

M:rf-Symrol
MIL-H-7938-STN-3

E NÜMEOOS VERMELliOS D. MANGUEIRA AUTO-SELAN'IB, RE-


SISTENTE NJS CCMPOS'IDS ARO-
MÃTICOS
E. MANGUEIRA RESISTENTE AO
ÕIEO, CCMPOS'IOS ~..RCMÃ-
TICOS E Ã OJAMA

NOMEROS, LETRAS E
TIRAS BRANCAS - - - VERMEUfO

(VISTA M)STRAi.'JOO O I.AOO OPOSTO DA Ml\NGUEIRA)

C. MANGUEIRA N$.O AU'IO-SELANTE, RESISTEN'IE AO


CALOR, E NJS CCMPOSTOS ARCMÃTICOS.

Figura 20-2. Marcas de Identificação de Mangueiras


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MANUAL DE SERVIÇOS
[EU7fí][ff)-[ff)0(JJ)!JJJ MS-810D/554

MARRON LARANJA LARANJA LARANJA CINZA

AR D

CONDUITE ELETRICO AR COMPRIMIDO AR DOS INSTRUMENTOS

AZUL AMARELO CINZA VERDE

DEGELADOR t:. 0XIG. P/ RESP. o


DEGELADOR I t:. OXIG. P/ RESP.
D
l::,. D
D
HIDRAULICO
DEGELADOR

DEGELADOR
0XIG. P/ RESP.
o
OXIGENIO PARA RESPIRAÇAO

VERMELHO LARANJA AZUL AMARELO


1
1 , 1

COMBUSTIVEL: d} LUBRIFICAcÃo D

COMBUSTWEL:
!

t LUBRIFICACÃÍJ 0
o
o
o
COMBUSTÍVEL 1
i
{> LUBRFICACÃo 0
COMBUSTIVEL LUBRIFICAC O

MARRON CINZA

6)~) )~ 3
7
VERMELHO

AR CONDICIONADO

Figura 20-3. Cores para Identificação das Linhas de Fluido

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~-

MANUAL OE SERVIÇOS
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20-10-03. CONJUNTO DE TUBO SEM FLANGES (Consulte.a rigura 20-4)

Embora o uso de tubo sem flanges elimine os encaixes :cônicos, uma


operação de pré-montagem é necessária antes da instalação de novos
conjuntos de tubos sem flange, como segue:

1. Corte o tubo na medida correta e com as extremidades em ângulo


reto. Retire as rebarbas internas e externas do tubo. Deslize a
porca sobre o tubo na posição correta, colocando em seguida a luva
sobre o mesmo (Passo 1).

2. Lubrifique as roscas da conexão e da porca (Veja a Figura 20-4)


para uso correto do lubrificante dependendo do tipo do sistema e
do conjunto de tubulações a serem usados. Coloque a conexao na
morsa (Passo 2), e prenda o tubo firmemente, em ângulo reto .com
o assento da conexao. (O tubo deve assentar firmemente na conexão).
Aperte a porca até que a borda cortada da luva aperte o tubo.
Este ponto é determinado girando-se lentamente o tubo para fren-
te e para trás enquanto se aperte a porca. Quando o tubo não gi-
rar mais a porca estará pronta para o aperto final.

3. O aperto final depende do tipo do tubo. Para tubulação de liga de


1 alumínio, com 12,7 mm (1/2 pol.) inclusive, de diâmetro externo,
aperte a porca de uma a uma e um sexto de volta. Para tubulação
1 de aço ou liga de alumínio acima de 12, 7 mm (1/2 pol.) de diâmetro
externo, aperte de uma e um sexto a uma e meia volta.
Depois da pré-montagem da luva, desconecte a tubulação da conexão
e teste os seguintes pontos ilustrados no passo 3.

A. O tubo deverá extender-se de 2, 40 a 3, 20 mm (3/32 a 1/8 pol .) além


da luva piloto caso contrário poderá ocorrer vazamento.

B. A luva piloto deverá contactar o tubo ou ter uma folga máxima


0,13 mm (O, 005 pol.) para tubo de liga de alumínio ou
0,40 mm (O, 015 pol) para tubo de liga de aço.

C. Uma pequena defo~mação do tubo no corte da luva é permissível.


Nenhum movimento da luva piloto exceto o de rotação é permi-
tido.

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MANUAL DE SERVIÇOS
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SISTEMAS DE TUBULAÇÃO LUBRIFICANTES

Hidráulica ................. ~lllrH-5606


Cbrnbustível . . . . . . . . . . . . . . . . MIIrII-5606
ôleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ôleo do Sistena
Pnetmático MIIrlr-4343
Oxigênio* ............••••. MIIr-~5542

* AD~IA: NÃO USE ÔLEX) OU


GRAXA LUBRIFICANTES PARA MAN-
GUEIRAS E 'IUBUIAÇÕES RESSALTO
00 'IUBO - - -

UNA PIWI'O ÂNGULO DE _____.,,-.,


PORCA TUBO CORIE DA
UNA

CORPO PORCA
MJNTAGEM 00
TUBO FI.ANGEAOO
PASSO 1 ÂNGU1.0 DE CORl'E
CA LUVA

~ DEFORMAÇÃO
PERMISSÍVEL
M::>RSA ___ 0,12nm (0,005") MÃXIM::> PARA
TUBOS DE LIGA DE AllN!NIO
0,38 nm (0,015") MÃXIM)
DESGASTE PARA '1UOO DE N;o
RESISTENI'E A (X)~.

Figura 20-4. Montagem de Tubos sem Flange

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20-10-04. BRAÇADEIRAS SUPORTE

As braçadeiras suporte são usadas para prender as várias tubulações


na fuselagem e no grupo motopropulsor. Vários tipos de braçadeiras
suporte são usadas para este fim. As braçadeiras suporte planas
acolchoadas de borracha sao as mais comumente usadas. As braçadei-
ras protegidas com borracha são usadas com o objetivo de proteger as
tubulações contra vibrações; o acolchoado de borracha protege contra
atritos r.as tubulações. As braçadeiras planas são usadas em áreas
não sujeitas à vibrações.
Braçadeiras acolchoadas de Teflon sao usadas em áreas onde é pre-
vista deterioração causada pelos efeitos do fluido hidráulico
(MIL-H-5606) ou do combustível. Entretanto por ser menos elástica
ela não proporciona um bom amortecimento como as braçadeiras almofa-
dadas. As braçadeiras metalizadas são usadas para prender tubulações
metálicas de fluido hidráulico, combustível e óleo. As braçadeiras
não metalizadas são usadas para fixar cablagens • • Remova qualquer
tinta ou anodização na parte do tubo onde a braçadeira de amarração
está localizada. Coloque braçadeiras com a medida correta.
Braçadeiras ou prendedores suporte de medida menor do que o diâme-
tro externo da mangueira, podem restringir o fluxo do fluido atra-
vés da mangueira.
Todos os sistemas de mangueira devem ser fixados em intervalo es-
pecificados. A máxima distância entre suportes de fixação para tu-
bulação rígida está mostrada na Tabela 2001.

20-10-05. METALIZAÇÃO EL~TRICA (LIGAÇÕES Ã MASSA)

A metalização elétrica (Ligações à Massa) nos aviões deve ser per-


feita para se limitar ao máximo de resistência admissível. (Veja a
Tabela 2002 para os valores específicos).
Todos equipamentos elétricos, eletrônicos e componentes deverão ser
instalados de forma tal. que tenham um mínimo de resistência na con-
tinuidade da instalação do equipamento, para a estrutura do avião.

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TABELA 2001. DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE SUPORTES PARA TUBOS HIDRÁULICOS

DISTÂNCIA ENTRE SUPORTES (POL)


DIÂMETRO DO TUBO (POL)

LIGA ALUM(NIO AÇO

1/8 9-1/2 11-1/2


3/16 12 14
1/4 13-1/2 16
5/16 15 18
3/8 16-1/2 20
1/2 19 23
5/8 22 25-1/2
3/4 24 27-1/2
1 26-1/2 30

TABELA 2002. MÁXIMO DE VALORES DE RESISTÊNCIA PERMITIDO NAS LIGAÇÕES


ELÉTRICAS DE MASSA

ITENS PARA SEREM ELETRICAMENTE VALOR MÁXIMO PERMITIDO


LIGADOS À MASSA PARA RESISTÊNCIA EM OHMS

Berço do Motor .003


Geradores .003
Ailerons .003
Profundares .003
Leme de Oi reção .003
Motores Elétricos .003
Flapes .003
Compensadores
Dobradiças convencionais .003
Dobradiças tipo piano .01
Painel de Instrumentos .01
Luzes interiores .01
Luzes Exteriores Instaladas em Materiais Não-condutivos .003
Aquecedores .003
Equipamentos Elétricos .003
"Caixas Pretas" do Equip. Eletrônico .003
Ponto Massa da Bateria ao Ponto Massa do
Gerador .01
Placa de Alumínio de .032 para ligar Massa durante
Reabastecimento (Avião no solo) 10 megaohms

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As partes serao ligadas à massa de preferência diretamente na estru-


tura primária do que em outras partes.
Todas as partes serão ligadas à massa com um fio o mais curto pos-
sível. Todas as superfíci_es de ligação à massa deverão ser limpas
antes da instalação do fio massa.
Todas as porcas usadas para fixação do fio massa deverão ser do ti-
po autofreno (Não use porca do tipo autofreno de fibra). Todas as
ligações elétricas à massa deverão ser perfeitas e sem afetar a
integridade da estrutura.
As conexões de massa deverão ser firmes e livres de corrosao.
Parafusos auto atarrachantes não devem ser usados com o fim de fazer
ligações à massa.

20-10-06. l-1.ANCAIS E BUCHAS AUTOLUB~IFICANTES

Vários sistemas e conjuntos instalados nos aviões, utilizam mancais


(buchas) que são autolubrificantes ou impregnadas de õleo. Estas
partes são projetadas e embutidas nos conjuntos para proporcionar
lubrificação nos mancais cujas superfícies requerem pouca ou nenhu-
ma atenção ou lubrificação mecânica. A maioria dos mancais comumen-
te usados são do tipo Garloch "OU". A menos que seja absolutamente
especificado não se deve usar graxa para a sua lubrificação, embora
possam ser lubrificados com óleo.
~ importante observar que estes mancais são projetados para funcio-
narem secos ou saturados. Em condições alternadas entretanto, ocorre
maior acomodação e reduz bastante a resistência do atrito na ope-
raçao a seco. Durante a operação normal, os mancais autolubrifican-
tes se acamam e depositam material de cobertura na superfície de con-
tato do parafuso ou pino e formam uma película lubrificante. A su-
perfície de atrito do mancal frequentemente adquire uma coloração
cinza esverdeada neste tempo, extendendo-se por uma área cerca do
30% da superfície do mancal. Durante o período de funcionamento a
camada superficial poderá desprender ligeiramente minúsculas par-
tículas;como a superfície de bronze está exposta e o atrito aumenta,
o calor dilata o material provendo assim a lubrificação do conjunto.
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Como mostrado na Figura 20-5, o nível do bronze é exposto lentamen-


te e a tempo para indicar o local onde o mancal deverá ser substi-
tuído. Quando o mancal atinge o limite do seu tempo de vida útil,
70% da superfície dele estará exposta. A remoção destas buchas é re-
lativamente fácil, usando-se um toca pinos. A instalação entretc:m-
to é crítica para a vida do mancal. Deve-se tomar cuidado para que
o mancal seja inserido niveladamente em se_u alojamento, para evitar
que o maLerial de revestimento seja danificado. O mancal deve ser
instalado como se segue:

1. Aplique uma camada de óleo na superfície externa do mancal.

2. Use uma prensa com um eixo que tenha o diâmetro de 0,25 mm a


0,38 mm (0,010 a 0,015 pol) menor que o orifício do alojamento.

3. Alinhe cuidadosamente o mancal no alojamento e pressione-o para


dentro.
CERTIFIQUE-SE DE QUE O MANCAL SEJA INTRODUZIDO CORRETAMENTE ALI-
NHADO.
NOTA
Para buchas grandes ou mancais onde os pro-
cedimentos anteriores sejam impraticáveis
outros métodos podem ser usados tendo-se o
cuidado de proteger as bordas do mancal pa-
ra evitar danos. Deve-se tomar cuidado pa-
ra manter o alinhamento do mancal durante a
instalação. TOME CUIDADO PARA QUE O MATERIAL
DE REVESTIMENTO NÃO SEJA RISCADO OU ESCAMADO.

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DETERMINAÇÃO 00 DESGASTE
(AMPLIADO)
INSTALAÇÃO DOS
BRONZE EXPOSTO: MANCAIS/BUCHAS
BAIXA RAZÃO OE


DESGASTE

APARÊNCII' TfPICA DIÂMETRO 00 EIXO:


APÓS METADE OE IGUAL AO DIÂMETRO COMPRIMENTO TOTAL
VIDA ÚTIL 00 ORI FfCIO 00 DA BUCHA MENOS
ALOJAMENTO MENOS 0,79 mm (1/32 pol)
0,25 a 0,38 mm
(0,010 a 0,015 pol) EIXO 1

PRÓXIMO AO FIM
DA VIDA ÚTIL O
BRONZE COMEÇA
A APRESENTAR
MANCHAS DIÂMETRO DA ESPIGA:
IGUAL AO OIAMETRO
INTERNO DA BUCHA
MENOS 0,20 a 0,25 mm
(0,008 a 0,010 pol)

Figura 20-5. Mancais e Buchas Autolubrificantes

20-10-07. CHAVE DE TORQUE

O torquírnetro deve ser verificado diariarnente,calibrado e reajus-


tado por meio de peso e um braço de alavanca medido, para verificar
a precisão. Comparar um torquírnetro com outro não é medida recomen-
dável nem suficiente. Algumas chaves são bastante sensíveis à manei-
ra corno são usadas durante a utilização. Toda instrução fornecida
pelo fabricante terá que ser seguida a risca.
Quando for necessário usar urna extensão ou um adaptador em conjunto
com o torquímetro, urna simples ~quação rna~ernática deve ser usada,
para se obter a leitura correta. Abaixo a fórmula a ser usada ten-
do corno referência a figura 20-6.

T= Torque desejado

A= Cornprirn€nto básico medido do centro do encaixe ao cen-


tro do punho, estampado na chave ou especificado para
o modelo da chave.

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B= Comprimento da extensão adaptada medida do centro do


parafuso ao centro do encaixe.

C= Leitura necessária na escala para se obter o torque


necessário (T}.

Fórmula: C = A X T
A + B

---■-..i... 1-------A---------11~

Figura 20-6. Fórmula para o Uso do Torquímetro

EXEMPLO

Qual a leitura (C) no indicador de um tor-


químetro, cujo comprimento básico (A) é de
1 pé, para se aplicar um torque (T.) de
30 lb-pé em um parafuso, usando-se um ada-
ptador de 3 pol. (0,25 pé) de comprimento?

Solução: Aplicando-se a fórmula, teremos:

e =
1 X 30 ou
e =
30 = 24 lb-pé.
1 +O, 25 1,25

Observação: A medida de 3 pol., é somada ao


comprimento básico (AJ do torquírnetro.

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20-20-00. LIMPEZA DA AERONAVE

NOTA

Instruções adicionais para limpeza sao en-


contradas no Capítulo 12.

20-20-01. SUPERF!CIES EXTERNAS

As aeronaves deverão ser limpas com um sabão neutro e água. Abrasi-


vos ásperos ou detergentes usados nas pinturas e superfícies plás-
ticas poderão causar arranhões ou corrosao nas superfícies metáli-
cas. Cubra as áreas onde a solução de limpeza possa causar danos.
Para lavar uma aeronave os seguintes procedimentos devem ser
usados:
1. Lave com uma ducha para soltar e retirar a sujeira.

2. Aplique uma solução de limpeza com um pano, esponja ou com uma


escova de cerdas.
3. Remova óleo e graxa usando um pano umedecido com varsol.

4. Quando existir manchas de escapamento deixe a solução permanecer


por mais tempo sobre a superfície.

5. Vários tipos de cêra automotriz podem ser usados para . preservar


as superfícies pintadas. Um pano macio para limpeza ou uma ·camur-
ça pode ser usada, para evitar arranhões quando estiver limpando
ou polindo. Uma espessa camada de cêra sobre a superfície, re-
duzirá os problemas de desgaste nesta área.

20-20-02. PÃRA-BRISAS E JANELAS

1. Remova a sujeira, lama_e outras partículas da superfície exter-


na com bastante água limpa.

2. Lave com sabão neutro e água morna.ou com produto de limpeza de


plástico de aeronaves, usando um pano macio ou esponja e esfre-
gue com movimento reto. Não esfregue as superfícies com força.

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3. Remova óleo e graxa com um pano umedecido- com varsol.

NOTA

Não use gasolina, alcool, benzina, tetraclo-


reto de carbono, tinner, acetona ou pulve-
rizadores de limpezas para vidros.

4. Depois da limpeza de superfícies plásticas, aplique uma fina ca-


mada de cêra de: polimento. Esfregue levemente com flanela macia;
nao use movimento circular.

5. Arranhões ou manchas mais sérias no plástico. podem ser removi-


dos usando pó de joalheiro. Dê polimento em ambos os lados e
aplique cêra.

6. Para melhorar a visibilidade através do pára-brisa e janelas du-


rante o vôo na chuva, um repelente do tipo REPCOM deverá ser
aplicado no pára-brisa e janelas. As superfícies do pára-brisa e
janelas tratados com REPCOM tornam-se tão lisas que as gotas
dágua se escoam prontamente da superfície. Aplique este produto
de acordo com o fabricante (Consulte a Tabela 9105, Lista de Ma-
teriais de Consumo, para Especificações e Endereço do Fabricante).

20-20-03. COMPARTIMENTO DO MOTOR

Antes de iniciar a limpeza do compartimento do motor coloque uma ti-


ra de fita adesiva nos suspiros dos magnetos a fim de impedir a en-
trada de solventes.

1. Coloque uma bandeja sob o motor para recolher os detritos.

[ ~~~~:~:~~~I~
Não pulverize o solvente dentro do alterna-
dor, bomba de vácuo, motor de partida ou
entradas de ar.

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2. Com a capota do motor removida, pulverize ou escove o motor com


solvente adequado ou com uma mistura de solvente e desengraxante.
Onde houver grande acúmulo de graxa e sujeira, poderá ser neces-
sário escovar a área mesmo que já tenha sido pulverizada~

3. Deixe o solvente no compartimento do motor durante cinco a dez


minutos e então enxague bem com mais solvente e deixe secar.

[ :~~~~~~~~:~,~:]
Não opere o motor até que o excesso de sol-
vente tenha se evaporado ou tenha sido re-
movido por outros meios.

4. Retire as fitas adesivas protetoras dos magnetos.

5. Lubrifique os comandos, superfícies móveis, etc., de acordo com


o Gráfico de Lubrificação.

20-20-04. TREM DE POUSO

Antes de limpar o trem de pouso cubra a roda e o conjunto dos freios


com uma capa de plástico ou de material impermeável similar.

1. Coloque uma bandeja sob o trem de pouso para recolher os detri-


tos.

2. Pulverize ou escove o trem de pouso com solvente ou com mistura


de solvente e desengraxante. Onde houver grande acúmulo de graxa
ou suJeira poderá ser necessário escovar a área, mesmo que já
tenha sido pulverizada.

3. Deixe o solvente no trem de pouso durante cinco a dez minutos,


e então enxague bem com mais solvente e deixe secar.

4. Remova a capa de proteção da roda e a vasilha de detritos.


5. Lubrifique o trem de pouso de acordo com o Gráfico de Lubrifica-
çao. (Consulte Capítulo 12).

20-20-04
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CAPITULO

AR CONDICIONADO
.. AQUECIMENTO 11

EVENT.ILAÇÃ0
-
MANUAL DE SERVIÇOS
íiIIJlfll!HJ-l~[J!J})iJJ) MS-810O/554

CAPITULO 21 - AR CONDICIONADO
(AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO)

INDICE
CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PAGINA
21-00-00 GENERAL tDADES • •.•••.••••••••••..•.•••••.••••• 21-05
21-00-01 . - . .................................. .
Descr1.çao 2.1-05
21-00-02 Pesquisa de Panes •......•...•................ 21-06

21-20-00 DISTRIBUIÇÃO .........•.....•.......•..•...... 21-12


21-20-01 Sistema de Ventilação Pelo Teto da Cabine ..•• 21-12
21-20-02 Ventilador do Sistema de Ventilação do Teto
da Cabine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-12
21-20-03 Remoção do Conjunto do Ventilador . . . . . . . . . . . . 21-12
21-20-04 Desmontagem do Conjunto do Ventilador ....... . 21-12
21-20-05 Montagem do Conjunto do Ventilador . . . . . . . . . . . 21-13
21-20-06 Instalação do Conjunto do Ventilador ........ . 21-15

21-40-00 AQUECIMENTO ......................•............ 21-17


21-40-01 Teste Operacional do Sistema do Aquecedor .... 21-17
21-40-02 Descrição do Aquecedor e Componentes Básicos. 21-19
21-40-03 Bico Injetor/Vela de Ignição .....•.........•. 21-19
21-40-04 Regulador de Combustível e Válvula de Corte •. 21-21
21-40-05 Termostato Ajustável do Duto .....•.......... 21-21
21-40-06 Ventilador do Ar de Combustão .•.............. 21-21
21-40-07 Ventilador do Sistema de Ventilação .....•.... 21-21
21-40-08 Comandos para Operação ............••.......•. 21-21
21-40-09 Instruções para Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.1-24
21-40-10 Serviços de Manutenção ......•..........•...•. 21-25
21-40-11 Inspeção do Aquecedor e seus Componentes ....• 21-25
21-40-12 Inspeção de 5 O Horas ...•.............•....... 21-25
21-40-13 Inspeção de 100 Horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-26
21-40-14 Remoção do Aquecedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 21-27

21-Indice
Página 21-01
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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

CAPÍTULO 21 - AR CONDICIONADO (Cont.)


{AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO)

!NDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

21-40-15 Instalação do Aquecedor ......•.......••....•• Zl-28


21-40-16 Testes do Sistema Elétrico do Aquecedor •... 21-29
21-40-17 Testes Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-29
21-40-18 Testes do Circuito Elétrico do Ventilador ... 21-29
~1-40-19 Testes do Circuito Elétrico do Aquecedor .••. 21-31
21-40-20 Manutenção Geral . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 21-34
21-40-21 Ventilador do Ar de Combustão . . . . . . . . . . . . • . . 21-34
21-40-22 Vela de Ignição do Aquecedor . . . . . . . . . . . • . . . . 21-36
21-40-23 Unidade de Ignição ...••........•............ 21-42
21-40-24 Remoção e Instalação da Unidade de Ignição .. 21-43
21-40-25 Teste da Unidade de Ignição ...........•.•..• 21-44
21-40-26 Teste Operacional da Unidade de Ignição .•.•. 21-45
21-40-27 Vibrador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-45
21-40-23 Remoção e Instalação do Vibrador ••....••..•. 21-45
21-40-29 Inspeção da Unidade de Ignição •.......•..... 21-47
21-40-30 Interruptor Cíclico e Limitador de Supera-
que e imen to . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-48
21-40-31 Contactor Manométrico do Ar de Combustão ••.• 21-49
21-40-32 Válvula de Corte e Reguladora de Combustível 21-50
21-40-33 Remoção da Válvula Reguladora de Combustível 21-50
21-40-34 Ajustagem do Regulador de Combustível .•.•... 21-50
21-40-35 Instalação do Regulador de Combustível ....•• 21-51
21-40-36 Manutenção da Bomba de Combustível do Aquece-
dor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . • • • • • • • • 21-53

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CAPÍTULO 21 - AR CONDICIONADO (Cont.)

{AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO)

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA
21-40-37 Remoção da Bomba de Combustível do Aquecedor 21-53
21-40-38 Desmontagem da Bomba ..••.•......••...•..•... 21-53
21-40-39 Limpeza da Bomba . . . . . . . . . . • . . . . . • . . • . . . . . . . . 21-55
21-40-40 Inspeção e Reparo da Bomba ••.....•.......... 21-55
21-40-41 Mon tagerit da Bomba .••..•.•....••..•.......... 21-55
21-40-42 Instalação da Bomba de Combustível do Aquece-
dor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . • • • • 21-56
21-40-43 Termostato do Duto • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 21-56
21-40-44 Instruções para Revisão . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 21-57
21-40-45 Desmontagem do Aquecedor . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . 21-58
21-40-46 Desmontagem do Conjunto do Ventilador do Ar
de Combustão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-61
21-40-47 Limpeza . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-61
21-40-48 Limpeza e Inspeção do Conjunto do de Tubo
Combustão .......•..•..........•...•.•....... 21-63
21-40-49 Inspeção dos Componentes Restantes ...•...... 21-65
21-40-50 Testes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-68
21-40-51 Reparos do Conjunto do Tubo de Combustão .... 21-73
21-40-52 Montagem do Aquecedor .......•......•••...•.. 21-74
21-40-53 Montagem do Conjunto do Ventilador do Ar de
Combustão . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-79
21-40-54 Procedimentos de Testes • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-80
21-40-55 Informações Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-80

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CAPITULO 21 - AR CONDICIONADO (Cont.)

(AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO)

!NDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PAGINA

21-40-56 Equipamentos Necessários ..•••••••..•.•.•..•• 21-80


21-40-57 Teste Operacional (No Banco de Prova} •.•••.• 21-81
21-40-58 Inspeção do Orifício do Bico Injetor .•.....• 21-83
21-40-59 Aquecimento do Pitot e Alarme de Estol ..... . 21-85

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21-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo contém instruções para inspeção, manutenção e Operação


do sistema de aquecimento e ventilação do EMB-810D "Seneca III".

21-00-01. DESCRIÇÃO

O ar aquecido para a cabine e para o funcionamento do desembaciador,


é obtido por meio de · um aquecedor à combustão localizado na seçao
da cauda do avião. O ar externo para o aquecedor, é fornecido por
uma entrada de ar, localizada ao lado do bordo de ataque da deriva,
enviado ao aquecedor e para a cabine, através de seis tomadas ajus-
táveis. A operação do aquecedor é comandada por meio de um interrup-
tor de três posições~ localizado no pedestal de comando do aquece-
dor, entre as poltronas do piloto eco-piloto, com as inscrições
( "FAN", "HEAT" e DESLIGADO) . A posição "FAN" do interruptor, fará
funcionar o ventilador do aquecedor, podendo ser usado para a ven-
tilação da cabine ou para o desembaciamento do pára-brisa, estando o
avião no solo quando não se desejar ar quente. Há ainda, um vent~-
lador de ar de desembaciamento no mesmo sistema de distribuição, pa-
ra aumentar a capacidade de desembaciamento, quando assim se desejar.
O interruptor de comando do desembaciador, precisa estar na posição
LIGADO, para que o ventilador do ar de desembaciamento funcione.
Para o aquecimento da cabine, a alavanca de entrada de ar, locali-
zada no pedestal de comando do aquecedor, deve estar parcial ou to-
talmente aberta, com a chave de três posições na posição "HEAT"
(Aquecedor). Esta posição opera simultaneamente -0 fluxo de combus-
tível e acende o combustor. De efeito instantâneo e sem necessidade
de injeção, o calor pode ser sentido dentro de poucos segundos.Dois
interruptores de segurança estão instalados na válvula de admissão
de ar, e são por ela acionados. A válvula está localizada na parte
traseira da unidade de .aquecimento. Os interruptores de segurança,
são ligados de modo a evitar operações do ventilador e do aquece-
dor, a menos que a válvula esteja fora da posição fechada.

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A regulagem do calor e do fluxo de ar, é feita ajustando-se as ala-


vancas existentes no pedestal de comando do aquecedor. A alavanca da
direita regula a válvula de entrada de ar, enquanto que a da esquer-
da controla a temperatura da cabine. A temperatura da cabine e a
circulação do ar podem ser variadas de acordo com a preferência in-
dividual, combinando-se as posições das alavancas.· O aquecimento
pode ser conseguido antes do f11.ncionamento dos motores, ligando - se
a chave geral, abrindo-se a válvula de admissão de ar e acionando-
se o botão do aquecedor na posição "HEAT".
Um contactar térmico de superaquecimento, está localizado na ex-
tremidade da parte dianteira externa da camisa do tubo de suspiro
do aquecedor, que funciona como um dispositivo de segurança para
deixar o aquecedor inoperante, caso ocorra um mau funcionamento no
sistema. Um botão vermelho de rearmamento do contactar pode ser
alcançado, através do painel de acesso da caverna na fuselagem tra-
seira. O acionamento do referido botão, faz com que se acenda urna
lâmpada vermelha de aviso de superaquecimento, localizada no pedes-
tal de comando do aquecedor. Para evitar que o contactar térmico de
superaquecimento seja ativado em condições normais de paralização
do aquecedor, durante as operações no solo, coloque o botão na po-
sição "FAN" por cerca de dois minutos, mantendo ao mesmo tempo a
alavanca de entrada de ar na posição aberta antes de levar o botão
para a posição DESLIGADO.
No teto da cabine, acima das poltronas, há seis entradas de ar de
ventilação, que são alimentadas por uma entrada de ar separada, lo-
calizada no bordo de ataque da deriva. Este sistema pode ser comple-
mentado com a adição de um ventilador opcional.

21-00-02. PESQUISA DE PANES

A tabela 2101 que vem a seguir fornece informações para a pesquisa


de panes no sistema de aquecimento.

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&U7fllfffl•rmIJJ[JJJ MS-810O/554

TABELA 2101 - PESQUISA DE PANES {AQUECEDOR)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

O aquecedor nao Disjuntor ou interru- Ligue o interruptor


inflama ptor do aquecedor des- do aquecedor ou feche
ligados o disjuntor

Tensão insuficiente Ligue uma fonte ex-


terna de energia.
Tente fazer funcio-
nar o aquecedor.

Corte do combustível Ligue o interruptor


do tanque do aquecedor

Regulador não funciona Verifique se há baixa


corretamente pressão ou substitua
o regulador

NOTA
Quando da verificação da pressão do com-
bustível, assegure-se de que ele flui
através do injetor. O regulador pode ser
ajustado. Gire o parafuso de ajuste no sen-
tido horário para aumentar a pressão do
combustível e no sentido anti-horário pa-
ra diminuí-la.

Obstrução no orifício Retire o bico injetor ,


do bico injetor de limpe-o ou substitua- o
combustível
Solenóide do combustí- Retire e verifique o
vel do aquecedor nao solenóide. Substitua-
funciona º se defeituoso.
Linhas de combustível Verifique todas as
obstruídas ou quebra- linhas e conexoes.
das Talvez seja necessá-
rio desconectar as
linhas em vários pon-
tos para determinar
onde está localizada
a obstrução

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TABELA 2101 - PESQUISA DE PANES (AQUECEDOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


O aquecedor não Vibrador de ignição Substitua o vibrador
inflama (Cont.) inoperante

Rearmamento manual do Pressione firmemente


contactor térmico de o botão de rearmamen-
superaquecimento, to (a lâmpada de su-
aberto peraquecimento acen-
derá quando o inter-
ruptor do aquecedor
estiver ligado) e
reexamine para deter-
minar a razão da aber-
tura do interruptor

Contactor manométrico Verifique o baixo


do ar de combustão rendimento do venti-
aberto. (Interruptor lador, devido à ten-
defeituoso ou baixo são elétrica insu-
rendimento do venti- ficiente e corrija"'."'a.
lador do ar de com- Se o contactor esti-
bustão) ver defeituoso, subs-
titua-o.
Interruptor cíclico Substitua-o, caso es-
aberto teja defeituoso

Termostato ajustável Acione o comando e


do duto, aberto verifique se o termos-
tato funciona. Subs -
titua-o, caso esteja
defeituoso
O ventilador do Interruptor do aquece- Energize o interrup-
sistema de venti- dor DESLIGADO tor do aquecedor
lação nao fun-
ciona
Condutores elétricos Verifique e conserte
do motor soltos ou os condutores
partidos
Disjuntor aberto Rearme o disjuntor
Escovas do motor gas- Substitua as escovas
tas do motor

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TABELA 2101 - PESQUISA DE PANES (AQUECEDOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

o ventilador do Ventilador engripado Retire e verifique


sistema de ven- o rotor do ventilador
tilação não fun- e realinhe-o, se ne-
ciona (Cont.) cessário

Motor queimado Remova o conjunto do


ventilador e substi-
tua o motor

Supressor de ruídos Substitua o supres-


do rádio defeituoso sor

O ventilador do Condutor do motor Verifique e substi-


ar de combustão defeituoso tua o condutor defei-
nao funciona tuoso

Ligação a massa mal Aperte o parafuso de


feita ligação à massa

Escovas do motor gas- Substitua as escovas


tas do motor

Rotor do ventilador Remova e inspecione


engripado. (Normal- o ventilador do ar
mente indicado pelo de combustão
aquecimento da car-
caça do motor)

Supressor de ruídos Substitua o supressor


do rádio defeituoso

Motor queimado ou de- Remova o motor do ven-


feituoso tilador do ar de com-
bustão, faça urna re-
visão geral ou subs-
ti tua o motor, se for
o caso

O aquecedor in- Fornecimento insufi- Verifique o forneci-


flarna porém .a ciente de combustível rnento de combustível
queima é incons- para o aquecedor,in-
tante cluindo a válvula de
corte, válvula sole-
nóide e linhas de con-
. bustível. Faça os re-
Paros necessários

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TABELA 2101 - PESQUISA DE PANES (AQUECEDOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


O aquecedor in- Vela de ignição par- Substitua a vela de
flama porém a cialmente suja ignição
queima é incons- Observe a Advertência
tante (Cont.)

Não provoque urna folga entre eletrodos,fi-


xando o condutor elétrico na camisa do aque-
cedor. Isso pode acarretar avarias a uni-
dade de ignição e ao condutor, além de ex-
por o operador a um choque elétrico.

Conexão primária do Aperte a conexao


conjunto de ignição
solta
Vibrador defeituoso Substitua o vibrador

A rotação do ventila- Remova e faça urna re-


dor do ar de combus- visão geral no con-
tão oscila. (Pode ser junto do ventilador
causado por baixa ten- do ar de combustão,
são, rotor do ventila- se necessário, ou
dor frouxo, motor ou corrija a condição de
escovas gastas). baixa tensão.

Perda de alta tensão Substitua o conjunto


do condutor elétrico de ignição
entre o conjunto de
ignição e a vela de
ignição
Conjunto de ignição Se o vibrador esti-
inoperante ver em boas condiçõés,
substitua apenas o
conjunto de ignição

. Obstrução no orifício Remova o injetor,


do bico injetor de limpe-o ou substitua-o
combustível
Bico injetor solto no Aperte ou substitua o
suporte ou ângulo de bico injetor, confor-
jateamento incorreto me o caso.

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TABELA 2101 - PESQUISA DE PANES (AQUECEDOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O aquecedor fun- Falta de combustÍ\Tel Verifique o supri-


ciona e para em no aquecedor mento de combustível
seguida em todos os componen-
tes, do tanque ao
aquecedor. Faça os
reparos necessários

Contactor manométrico Ajuste ou substitua


do ar de combustão o contactor
inoperante ou trepi-
dando
Contactor térmico de Substitua o con tactor
superaquecimento ino-
perante

Interruptor cíclico Ajuste ou substitua


inoperante o interruptor

Baixa tensão Ligue uma fonte ex-


terna de energia

O aquecedor nao Válvula solenóide do Remova e substitua o


desliga combustível do aque- conjunto do solenói-
cedor emperrada na po- de
sição aberta
Termostato ajustável Verifique e conserte
do duto e interruptor
cíclico inoperante
Interruptor do aque- Substitua o interru-
cedor defeituoso ptor

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21-20-00. DISTRIBUIÇÃO

21-20-01. SISTEMA DE VENTILAÇÃO DO TETO DA CABINE

21-20-02. VENTILADOR DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO DO TETO DA CABINE

O ventilador está montado na seção traseira da fuselagem e conecta-


se ao sistema de ventilação do teto da cabine. O ar penetra no sis-
tema através de uma abertura na deriva e é forçado pelo ventilador
através dos dutos, quando desejável. O interruptor de três posições
do ventilador está montado no painel superior e controla o ventila-
dor de duas velocidades.

21-20-03. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Remova a porta de acesso da parede traseira da área do bagageiro.

2. Com a chave geral desligada deconecte os conjuntos dos plugues no


conjunto do ventilador.
3. Remova as tubulações de entrada e de saída do conjunto do venti-
lador, retirando as braçadeiras.

4. Removaos parafusos, arruelas e porcas que fixam o conjunto do


ventilador aos braços dos suportes.

5. Remova os parafusos e arruelas que fixam o conjunto do ventila-


dor ao retentor e suportes.

6. Remova o conjunto do ventilador do avião.

21-20-04. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Remova o duto da traquéia do bordo uianteiro do conjunto do ven-


tilador retirando as porcas, arruelas e parafusos.
2. Retire a tampa do conjunto do ventilador removendo as porcas,
arruelas e parafusos.

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3. Remova a ventoinha do eixo do motor retirando o parafuso.

4. Para a remoção do motor procede como se segue:

A. Separe a placa da tampa do motor extraindo com broca, cuida-


dosamente, os rebites de fixação.

B. Corte os fios do motor no bordo da tomada e do plugue e remo-


va as extremidades do fio dos blocos.

C. Remova o motor da placa de montagem retirando as porcas ar-


ruelas e parafusos.

21-20-05. MONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Monte o motor na placa de montagem e fixe-o com parafusos, ar-


ruelas e porcas. Assegure-se de que as porcas do motor estejam
bem apertadas e que o eixo gira livremente.
2. Posicione a tampa sobre a placa do motor, com os fios do motor
atravessando o ilhõ de borracha da tampa.

3. Com os furos na tampa coincidindo com os furos na placa do motor,


fixe as duas peças com rebites.

4. Aplique o selante PRC-5000 ou equivalente para preencher qual-


quer abertura deixada depois que os fios forem puxados através
do ilhõ de borracha.

5. Instale os fios no plugue e na tomada.

6. Posicione a Ventoinha no eixo do motor e fixe-a com parafuso.

7. Prenda a tampa no conjunto do ventilador com parafusos, arruelas


e porcas.

8. Posicione o duto da traquéia no conjunto do ventilador e fixe-o


com parafusos, arruelas e porcas. Os parafusos devem ser insta-
lados com suas cabeças dentro do duto.

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I
/

<i AR FRESCO

,êAR DE DESEMBA·
'--·
--, ~ CIAMENTO
. . AR DE AQUECI-
--~---- , . MENTO

,_
I "''

1. ENTRADA DE AR DO AQUECEDOR
2. ENTRADA DE AR EXTERNO
3. VENTILADOR DO TETO (OPCIONAL)
4. ENTRADA DO AR DE COMBUSTÃO DO VENTILADOR
S. UNIDADE DE AQUECIMENTO
&. SAIOAS DE AR EXTERNO
7. SAIOAS DO AQUECEDOR
8. SAÍDA DOS DESEMBACIADORES
9. VENTILADOR DO DESEMBACIADOR
10. PEDESTAL DE COMANDOS

Figura 21-1. Sistema de Aquecimento, Ventilação e Desembaciamento

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9. Após limpar todo selante velho das superfícies utilize selante


PRC-5000 de borracha branca ou equivalente para vedar onde o du-
to se fixa ao conjunto do ventilador.

21-20-06. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Posicione o conjuntodoventilador nos suportes e no retentor e


instale as arruelas e parafusos.

2. Instale as porcas, arruelas e parafusos que prendem o conjunto do


ventilador aos engates do suporte.

3. Vede todas as juntas darnangueira com-fita cinza adesiva Arno


n9 C-520 ou equivalente; instale, então as traquéias de entrada
e saída, prendendo-as com as braçadeiras.

4. Com a chave geral desligada, conecte o plugue e as tornadas no


ventilador.

5. Verifique o ventilador quanto à operaçao adequada.

6. Instale a porta de acesso na parede traseira do bagageiro e fixe-a.

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TABELA 2102. CôDIGOS DAS CORES DOS FIOS DO SISTEMA DO VENTILADOR

FIOS DO MOTOR FIOS DO AVIAO

, NÚMERO
NUMEROS YYISO62 FIAÇÃO
DOS ESB • UNIVERSAL DO DOS

PINOS ELECT. COMPANY AVIÃO PINOS

o..J
MARROM AC26A 2 :>
TERRA w 2 u
:> 'e(
e, 1-
:> a.
..J w
a. 1 AMARELO PRETO 1 u
BAIXA VELOCIDADE w
a:

o..J
w
:> :>
(,J
1 LARANJA VERMELHO 1 e,
ALTA VELOCIDADE 'e( :>
1- ..J
a. CL
w
u
w
a:

NOTA

O pino número 1 está localizado no lado pon-


teagudo do plugue e receptáculo.

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21-40-00. AQUECIMENTO

21-40-01. TESTE OPERACIONAL DO SISTEMA DO AQUECEDOR

1. Verifique todas as conexoes e ligações quanto ao estado e segu-


rança na montagem. Verifique todos os dutos, entradas e saídas
quanto a não obstrução.

2. Desligue o fio (H 10 A) do terminal n9 2 do aquecedor; isto des~


ligará a energia elétrica da bomba e da válvula de combustível
não havendo portanto ignição do aquecedor.

3. Ligue a chave geral e o interruptor do AQUECEDOR e abra a válvu-


la de entrada de ar. Ambos os ventiladores (o de combustão e o
de ventilação) devem funcionar. Verifique a descarga de ar do
aquecedor e as saídas de ar do ventilador para certificar-se do
fluxo de ar.

4. Insira momentaneamente, um calço sob a lâmina no interruptor de


firu de curso do trem de pouso. O ventila<lor do sistema de venti-
lação deverá parar.
5. Desligue o interruptor do aquecedor e retire o calço colocado no
interruptor de segurança do trem de pouso.

6. Para certificar-se de que a tubulação de combustível para o aque-


cedor está livre de bolsa de ar (air lock) afrouxe cuidadosamen-
te a conexão da linha de combustível no aquecedor. Este procedi-
mento, sangrará a linha entre o aquecedor e a sua fonte de ali-
mentação. Aperte a conexão da linha.
7. Religue o fio (H-10 A) no terminal n9 2 do aquecedor.
8. Coloque a alavanca da entrada de ar na posição aberta e a ala-
vanca de comando da temperatura na metade de seu curso.
9. Instale um manômetro de pressão de O a 10 psi na linha de saída
do regulador de combustível, usando uma conexão em T na abertura
de saída do regulador.

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10. Ligue a chave geral e aperte o interruptor PRESSIONE PARA TESTAR


no painel de alarme. A luz vermelha indicadora de superaqueci-
mento acenderá junto com as demais.

11. Ligue o interruptor do aqúecedor. O aquecedor deverá funcionar


e operar até que o termostato o desligue.

12. Verifique a pressão no manômetro com o aquecedor operando.


A pressão indicada deverá ser de 6,6 a 7,5 psi. Se o aquecedor
estiver funcionando e a pressão for maior ou menor que a neces-
sária, ajuste o regulador convenientemente. se a pressão neces-
sária não for obtida após algumas voltas no parafuso de regula-
gem do regulador, verifique a bomba de combustível.

13. Coloque o interruptor do aquecedor na posição ventilador (FAN).


O aquecedor deverá desligar devendo o ventilador continuar fun-
cionando. Deixe o ventilador funcionar por dois minutos no mí-
nimo, passando então a alavanca de entrada de ar para a posição
fechada. o ventilador deverá desligar-se.

NOTA

Este procedimento deverá ser seguido depois


de cada parada (corte) do aquecedor, para
esfriar a câmara de combustão.

14. Com a entrada de ar fechada ligue o interruptor do aquecedor; o


aquecedor e o ventilador não deverão funcionar. Desligue o in-
terruptor do aquecedor e a chave geral.

15. Retire a conexão em Te o manômetro, do regulador.

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21-40-02. DESCRIÇÃO DO AQUECEDOR E COMPONENTES BÃSICOS

21-40-03. BICO INJETOR/VELA DE IGNIÇÃO (Veja a Figura 21-3).

Os jatos atomizados dosados oriundos de um bico injetor especial-


mente projetado e acoplado a uma vela de ignição de alta tensão, as-
seguram ignição instântanea e uma contínua queima do combustível,
sob todas as condições de vôo.
O calor é produzido pela queima da mistura ar-combustível na camara
de combustão do aquecedor sendo a gasolina de aviação injetada na
câmara através do bico injetor. O combustível atomizado num jato
de forma cônica mistura-se com o ar de combustão, sendo inflamado
pela centelha proveniente da vela de ignição. A corrente elétrica
necessária para a ignição é fornecida por uma unidade de ignição que
transforma 14 V em corrente oscilatória de alta tensão, para forne-
cer uma centelha contínua através da folga dos eletrodos da vela de
ignição. Um condutor blindado para altas tensões liga a unidade de
ignição à vela. O ar de combustão ingressa tangenciando a superfí-
cie da câmara de combustão, turbilhonando ou imprimindo um movimento
giratório ao ar existente no interior da câmara.
Desse modo é produzida urna chama em torvelinho constante e capaz de
manter a combustão sob as mais adversas condições pelo fato de redo-
moinhar sobre si mesma várias vezes. Portanto a ignição é contínua
e o processo de combustão é auto-dirigido. Os gases em combustão
passam por toda a extensão do tubo de combustão, circulam pelo in-
terior do tubo interno, passam por várias interseções até uma área
radiante externa, atravessam toda a sua superfície sendo então ex-
pelidos através do duto de descarga.
O ar de ventilação passa através do aquecedor, entre a camisa e a
superfície externa da unidade do tubo de combustão, através de uma
abertura interna desta unidade entrando por conseguinte em contacto
com duas ou mais superfícies cilíndricas aquecidas.

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MANUAL DE SERVIÇOS
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1 107 RNF 302


101 203 201 203 GNO 106
1
1
1
1
1.
2.
DUTO DE SAIDA DC' AQUECEDOR
VIBRADOR DE IGNIÇÃO
l
I
3. BOBINA DE INDUÇÃO
H4C HIOA H8A H78 ~NO H68
4. UNIDADE DE IGNIÇÃO : H9A
5. BARRA OE TERMINAIS • _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ ,
6. CONTACTOR MANOM~TRICO
7. COTOVELO ADAPTADOR
8 9
8. MOTOR E VENTILADOR DO AR DE
COMBUSTÃO 6 7
9. TUBO DE ADMISSÃO DE AR 2 3 4 5
10. TRAQU~IA DE AR
11. TUBO DE DRENO DE AGUA

10

12

14 13
12. BRAÇADEIRA DO AQUECEDOR
13. VELA DE IGNIÇÃO
14. TUBO DE DRENO DO COMBUSTIVEL DO
AQUECEDOR (DRENO DE COMBUSTIVEL
AQUECIDOI
15. TUBO DE DRENO DO COMBUSTIVEL (ORE·
NO DE COMBUSTIVEL FRIO)
16. TERMOSTATO AJUSTÃVEL DO DUTO
17. BLINDAGEM DO DUTO DE DESCARGA
18. DUTO DE SAIDA DE CALOR
19. CABO DE COMANDO DO TERMOSTATO
AJUSTÁVEL DOOUTO

Figura 21-2. Conjunto do Ventilador e do Aquecedor da Cabine


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21-40-04. REGULADOR DE COMBUST!VEL E VÃLVULA DE CORTE


(Veja a Figura 21-4).

Esta unidade fornece uma pressao de combustível pré-estabelecida,


assim como evita o corte do aquecedor, não obstante as variações de
pressao na entrada do combustível. Essa válvula está regulada para
7,5 ± 0,5 psi. A válvula de corte funciona através de um solenóide.

21-40-05. TERMOSTATO AJUSTÃVEL DO DUTO (Veja a Figura 21-5).

Este termostato localiza-se no duto de ar do ventilador, na saída do


aquecedor, com a finalidade de controlar a temperatura do ar, na
saída do ventilador. Para se regular a temperatura desejada na ca-
bine, o termostato deve ser manualmente ajustado a partir de uma alta
temperatura de 121°c ± 10° (2SOºF ± 10°), para baixo em um curso de
63°c ± 6°(146°F ± 6°). o termostato proporciona um diferencial de
-9°c ± 5° (lSºF ± sº) em qualquer regulagem que se faça.

21-40-06. VENTILADOR DO AR DE COMBUSTÃO

O ventilador é do tipo centrífugo e envia ar de combustão para a


câmara de combustão do aquecedor.

21-40-07. VENTILADOR DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO

Este ventilador localiza-se na entrada de ar da unidade de aqueci-


mento e fornece uma fonte de ventilação de ar através do aquecedor.
Durante o vôo aproveita-se também o ar de pressão de impacto.

21-40-08. COMANDOS PARA OPERAÇÃO lVeja a Figura 21-6).

NOTA

O diagrama esquemático (Figura 21-6) mostra


o circuito do aquecedor, incluindo a fiação
elétrica no avião.

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CHAMA EM TORVELINHO
DE ALTA VELOCIDADE .
ENTRADA DO AR
DE COMBUSTÃO

ENTRADA
DE COMBUSTI-
VEL

AR FRESCO DO
VENTILADOR

Figura 21-3. Vista em Corte do Aquecedor para Mostrar a Ação Gira-


tória da Chama

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PARAFUSO DE AJUSTE

Figura 21-4. Válvula de Corte e Reguladora de Combustível

FIXAÇÃO DO CABO DE
COMANDO

-411• /"·,
140' ~
Figura 21-5. Vista de Cima do Termostato do Duto

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O interruptor do Aquecedor, encontra-se ligado à linha que fornece


energia elétrica a todos os comandos e equipamentos do aquecedor.
Quando na posição DESLIGADO, todo o sistema do aquecedor nao fun-
ciona. O interruptor dispõe de uma posição "FAN" que permite o uso
do ventilador para circular a frio no sistema nas operações de so-
lo, no verao. Estando o interruptor na posição "FAN", o aquecedor
nao funciona, porém o ventilador trabalha.

21-40-09. INSTRUÇÕES PARA OPERAÇÃO

1. Coloque a chave geral e o interruptor do aquecedor na posição


"ON" e acione a alavanca da entrada de ar até a posição ABERTA.
Os ventiladores do ar ~e combustão e do sistema de ventilação
começarão a funcionar, assim como será ativado o aquecedor.

NOTA

Os ventiladores e o aquecedor nao funcio-


narao, caso a alavanca da entrada de ar
esteja na posição "FECHADA".

2. Ajuste a alavanca de controle até obter a temperatura desejada.


Esta alavanca controla o termostato ajustável do duto.

NOTA

Se esta alavanca estiver regulada para po-


sição conforto, durante as operaçoes no
solo, deve-se ajustá-la quando em vôo, por-
quanto a pressão de impacto aumentará o
fluxo de ar do ventilador e a saída de ar
do aquecedor.

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3. Para desligar o aquecedor, mova o interruptor do aquecedor para


a posição "FAN". O aquecedor se desligará, porém o ventilador
continuará funcionando. Deixe o ventilador funcionar por dois mi-
nutos, a fim de que o aquecedor seja resfriado antes de se fechar
a válvula de entrada de ar e desligar o interruptor do aquecedor.
Desligue a chave geral.

21-40-10. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

As instruções contidas nesta seção abrangem as inspeções periódicas,


ajustes e regulagem de menor envergadura necessárias a intervalos
regulares, com a finalidade de manter o sistema de aquecimento em
condições máximas de funcionamento. Estas inspeções prevêm que o
sistema de aquecimento inclua os componentes acessórios mencionados
nos parágrafos anteriores.

21-40-11. INSPEÇÃO DO AQUECEDOR E SEUS COMPONENTES

21-40-12. INSPEÇÃO DE 50 HORAS

1. Verifique as entradas de ar do ventilador e do aquecedor, bem como


os dutos de descarga e os drenos de combustível, quanto a obstru-
ções. Assegure-se de que todas estas aberturas estão livres de
qualquer obstrução e de que os dutos de descarga, os drenos de
combustível quente e frio, os drenos de água e da linha de com-
bustível não estão avariados.

2. Faça uma verificação operacional de acordo com as seguintes ins-


truções:

A. Coloque o interruptor do AQUECEDOR para a posição "HEAT" o


que fará funcionar o ventilador do sistema de ventilação e o
ventilador do ar de combustão.

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NOTA

Para continuar com a verificação operacio-


nal, siga o parágrafo 21-40-01 - Teste Ope-
racional do Sistema do Aquecedor.

21· ·40-13. INSPEÇÃO DE 100 HORAS

1. Faça a inspeção de 50 horas.

2. Verifique as entradas do ar de combustão e de ventilação bem co-


rno as saídas do duto de descarga, quanto à ausência de obstruções
e segurança na linha do revestimento da fuselagem.

3. Verifique as linhas de drenagem, assegurando-se de que · estão de-


sobstruídas, passe um arame através delas se necessário para re-
mover qualquer corpo estranho.

4. Verifique todas as linhas de combustível quanto à segurança nas


juntas e blindagens, certificando-se da ausência de vazamentos.
Verifique também todos os pontos de fixação das linhas de com-
bustível nos diversos locais do avião, quanto a sua perfeita fi-
xaçao.

5. Inspecione os condutores elétricos do conjunto de terminais do


aquecedor e seus componentes, quanto a conexões soltas, possí-
vel roçarnento dos isolantes e segurança dos pontos de fixação.
6. Verifique se o conector do cabo de alta tensão da vela de igni-
ção está bem apertado. Examine também a capa do condutor quanto
a possíveis indícios de formação de arcos elétricos, que se ca-
racterizam pela queima ou perda de cor da capa.
7. Examine o conjunto do ventilador do ar de combustão, quanto a
segurança das conexões tubulações e fiação. Reaperte todos os
terminais elétricos.e conexões dos tubos de ar que estejam sol-
tos.

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21-40-14. REMOÇÃO DO AQUECEDOR (Veja a Figura 21-2)

1. Certifique-se de que todos os comandos do aquecedor estão des-


ligados.

2. Remova o painel de acesso na seçao traseira da fuselagem.

3. Desconecte a traquéia de saída do aquecedor, da caixa de dis-


tribuição de ar soltando a braçadeira de fixação.

4. Solte o cabo de comando do termostato do duto, localizado ao


lado esquerdo da caixa de distribuição de ar.

5. Anote as ligações da cablagem dos condutores elétricos para fa-


cilitar a reinstalação. Desligue os condutores do conjunto de
terminais do aquecedor.

6. Desconecte a linha de alimentação do combustível no aquecedor re-


tirando a carenagem da blindagem da ligação desta linha e des-
conecte a linha da válvula solenóide.

7. Desconecte os drenes de água e de combustível localizadas na par-


te inferior do aquecedor deixando que de~lizem para baixo.

8. Desconecte a traquéia da entrada de ar instalada no lado da en-


trada do aquecedor soltando a braçadeira de fixação.

9. Desconecte a traquéia da entrada do ventilador de ar de combus-


tão do conjunto de ventiladores, removendo a contrachaveta e
o pino clévis do ventilador.

10. Sol te as braçadeiras fixadoras ao redor do aquecedor e remova-o


do avião. A blindagem do duto de descarga deve permanecer insta-
lada no avião.

11. Com o aquecedor removido a manutenção pode então ser realizada


como necessário.

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21-40-15. INSTALAÇÃO DO AQUECEDOR (Veja a Figura 21-2)

1. Certifique-se de que todos os componentes do aquecedor estão ins-


talados. Posicione a blindagem do duto de descarga no flange de
montagem localizado na fuselagem.

2. Posicione o aquecedor nos seus suportes de montagem e assegure-


se de que o duto de descarga foi colocado dentro da sua blinda-
gem. Pressione o aquecedor para baixo até que o mesmo se assente
nos suportes de montagem. o duto de descarga deve extender-se pa-
ra fora da fuselagem, na parte inferior.

3. Movimente o aquecedor ligeiramente a fim de conseguir a sua melhor


fixação e da blindagem do duto de descarga. Coloque as braçadei-
ras em volta do aqueceaor e dos flanges dos suportes de montagem
e fixe-as.

4. Conecte a traquéia da entrada de ar do ventilador de combustão,


no conjunto do ventilador no aquecedor e fixe-a com a contracha-
veta e o pino clévis.

5. Conecte a traquéia da entrada de ar no lado da entrada do aque-


cedor e fixe-a com braçadeira.

6. Conecte os tubos de dreno de combustível e de água, na base do


aquecedor.

7. Conecte a linha de alimentação de combustível para o aquecedor e


a carenagem da blindagem do tubo de combustível, prendendo-a com
dois parafusos.

8. Ligue o cabo de comando ao termostato do duto.

9. Conecte os condutores elétricos ao conjunto de terminais do aque-


cedor, como ilustrado na Figura 21-2.

10. Verifique o funcionamento do aquecedor de acordo com as instru-


ções do parágrafo 21-40-00.

11. Instale o painel de acesso na seçao traseira da fuselagem.

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21-40-16. TESTES DO SISTEMA EL~TRICO DO AQUECEDOR

21-40-17. TESTES EL~TRICOS

Os testes abaixo destinam-se a auxiliar na identificação de um cir-


cuito aberto ou de componentes inoperantes.

NOTA

O diagrama esquemático da fiação elétrica


(Figura 21-6, 21-7 e 21-8) mostra além
dos circuitos do aquecedor, o circuito de
comando do avião. De acordo com a fina-
lidade deste manual, os circuitos mostra-
dos nestas ilustrações deverão ser usados
para os testes de tensão.

Deve-se ter em mente que a energia elétrica que flui através do dis-
juntor do aquecedor está sempre presente no interruptor do aquece-
dor. Verifique sempre o disjuntor antes de examinar a tensão.

21-40-18. TESTES DO CIRCUITO EL~TRICO DO VENTILADOR

1. Colocando-se o interruptor do aquecedor na posição "FAN" uma ten-


são nominal de 14V, deverá localizar-se nos seguintes pontos:
(Veja a Figura 21-7).

A. Terminal nQ 6 da barra de terminais do aquecedor estando a


válvula de ar aberta.

B. Partindo do terminal n9 6 da barra de terminais do aquecedor,


passando pelo supressor de ruídos do rádio até o motor do ven-
tilador.

C. O circuito elétrico de massa do motor do ventilador é feito


a partir do terminal n9 5 da barra de terminais do aquecedor.
O motor do ventilador não funciona quando o trem de pouso es-
tá recolhido ou quando a válvula de ar está fechada.
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INTERRUPTOR DE VÔO AQUECEDOR E


DESEMBACIADOR
15 AMP.
SOLO

INTERRUPTOR DA
VÁLVULA DE AR
(POSIÇÃO ABAERTA)

r - - - --- v";~l~~~;;l;-TE~:;- - -i
1 DE VENTILAÇÃO I

1 ~~~-----' 1
3
LUZ DE ALARME ri, 1
INTER. R
1 DE TERMOSTA- INTERRUPTOR 1
DO -::- SUPERAQUEC. TO DO DUTv crcuco 1
DESEM· VÁLVULA 1·
BAÇADOR
DE 1
COMBUSTl:I
VEL
1
BOMBA DE 1
COMBUSTíVEL
UNIDADE 1

~
DE 1
IGNIÇÃO 1
VENTILADOR
1
DESE:ACIADOR _ INTERRUPTOR DA
PRESSÃO DE IMPACTO 1
CONTACTOR TERMICO 1
DE SUPERAQUECIMENTO
1
1
1
RNF 1
SUPRESSOR 1
DE RUIDO VENTILADOR 1
DO RADIO DO AR DE
' - - - - - - _ _c~~T,!_o____ 1
UNIDADE DE AQUECIMENTO

Figura 21-6. Diagrama dà Fiação Elétrica

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21-40-19. TESTES DO CIRCUITO EL:E'.:TRICO DO AQUECEDOR

1. Com o interruptor do aqueced~r na posição " HEAT" a tensão deve


localizar-se nos seguintes pontos: (Veja a Figura 21-8).

NOTA

A energia para o ventilador é a mesma que a


descrita acima, exceto que agora ela flui
através da posição do lado Aquecedor do In-
terruptor.

A. Terminal n9 1 da barra de terminais do aquecedor estando a


válvula de ar aberta.

B. Partindo do terminal nQ 1 da barra de terminais do aquecedor,


passando pelo supressor de ruídos do rádio até o mot~r do ar
de combustão e o terminal n9 1 do contactar térmico de supera-
quecimento.

C. Partindo do terminal nQ 3 do contactar térmico de superaquec.i:-


mento, passando pelo contactar manométrico do ar de combustão
até o terminal n9 2 da barra de terminais do aquecedor.

D. Partindo do terminal n9 2 da barra de terminais do aquecedor,


até a unidade de ignição, às válvulas de corte e reguladora de
combustível, bomba de combustível, passando pelo termostato
ajustável do duto até o terminal n9 3 da barra de terminais do
aquecedor.

E. Partindo do terminal n9 3 da barra de terminais do aquecedor,


passando pelo interruptor cíclico até a válvula solenoíde do
combustível.

Caso nao se registre tensão em um ou mais dos locais acima enumerados,


a fiação deve ser verificada inversamente, até a fonte de energia.
Se os componentes não funcionarem depois de verificados os fios, exa-
mine a tensão daqueles que não operam e troque-os, caso necessário.

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INTERRUPTOR DE VÔO AQUECEDOR E


DESEMBAÇADOR
15 AMP.
SOLO

INTERRUPTOR DA
VÃL VULA DE AR
tPOSIÇÃO ABAERTA)
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1 VENTILAUOR DO Sl~TEMA
1 DE VENTILAÇAO I
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BAÇADOR
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UNIDADE
DE
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IGNIÇÃO 1
VENTILADOR
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1 .rf""iRiiiNüiF,-,.,.__.....r(
1
1 SUPRESSOR 1
l DE RUIDO VENTILADOR
DO ARDE 1
1 DO RADIO
---------------1 COMBUSTÃO

UNIDADE DE AQUECIMENTO

Figura 21-7. Circuito Primário

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INTERRUPTOR DE VÔO AQUECEDOR E


DESEMBAÇAOOR
15 AMP.
SOLO

INTERRUPTOR DA
VÁLVULA DE AR
(POSIÇÃO ABAERTA)

- - ----- ------ ------- .1


1 VENTILAUOR DO SISTEMA
1 DE VENTILAÇÃO j
1 ---:_..r-:g~-=--1:-_-:__ 1
3
LUZ DE ALARME r~, 1
INTER. R
1
DE TERMOST A- INTERRUPTOR 1
DO -:: SUPERAQUEC. TO DO DUTG CÍCLICO 1
DESEM- VÁLVULA 1
BAÇADOR
DE 1
COMBUSTÍ-
VEL

BOMBA DE
COMBUSTÍVEL
UNIDADE
DE
IGNIÇÃO
VENTILADOR4.
DO
DESEMBAÇADOR _ INTERRUPTOR DA
1 PRESSÃO DE IMPACTO
1 CONTACTOR TERMICO
1 DE SUPERAQUECIMENTO
1
1
1
1 RNF
1 SUPRESSOR
1 DE RUIDO VENTILADOR
1 DO RADIO DO AR DE_ 1
L - - _ _ _ _ _ _ _ _ _ _c~B~T,!.o_ _ _ _ I

UNIDADE DE AQUECIMENTO

Figura 21-8. cfrcuito de Partida


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21-40-20. MANUTENÇÃO GERAL

As instruções deste parágrafo, referem-se a manutenção do aquecedor


e componentes básicos instalados no avião. As instruções para a re-
moção dos equipamentos também aqui se incluem, desde que a instala-
ção dê acesso a eles.

NGTA

Para a manutenção periód.ica normal, nao sao


necessários ferramentas especiais.

21-40-21. VENTILADOR DO AR DE COMBUSTÃO

1. Remoção:

A. Desconecte o condutor no terminal de desconexão rápida.

B. Desconecte o tubo da entrada de ar do adaptador.

C. Solte as braçadeiras que fixam o conjunto do ventilador do ar


de combustão ao suporte de montagem e retire o motor do su-
porte.

2. Substituição das Escovas do Motor (Veja a Figura 21-18)

A. Retire a tampa que cobre a sede das escovas. Observe a posi-


ção da escova dentro da guia e levante cuidadosamente a mola,
retirando a escova. Caso não seja necessária a substituição da
escova recoloque-a cuidadosamente na mesma posição.

B. Verifique a escova quanto ao desgaste, substituindo aquela que

1 apresentar um desgaste de 4,7 mm (0,187 pol).

C. Olhando através da guia da escova observe se o coletor está


liso e apresenta uma coloração de marrom claro para marrom es-
curo. Usando ar comprimido remova toda a poeira do coletor.
Se o coletor apresentar um sulco motivado pela escova, ranhu-
ras, cortes ou indícios de ter pontos queimados, substitua o
conjunto completo do motor.

21-40-21 Rev. 1- 31.AG0.88


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Estando o coletor em boas condições, coloque as novas escovas


do motor e recoloque a tampa das escovas, apertando-as no lu-
gar. Observe se a curvatura da parte final de cada escova
assenta-se na curvatura do coletor.

D. Depois de instaladas as novas escovas, aconselham-se os se-


guintes procedimentos: conecte o motor a urna fonte de tensão
controlada (reostato em linha de 14 V). Deixe o motor funcio-
nando durante urna hora com aproximadamente metade da sua velo-
cidade normal; após isto aumente gradativamente até atingir a
rotação normal. Antes de instalar o ventilador no avião, deixe
o motor amaciando pelo menos por duas horas a fim de que as
escovas se assentem convenientemente.

3. Instalação:

A. Antes de instalar o ventilador do ar de combustão, verifique


todas as peças do conjunto quanto a parafusos e porcas soltos
ou ligação a massa mal feita no alojamento do ventilador. Ve-
rifique se o rotor do ventilador está apertado no eixo e ade-
quadamente localizado no alojamento. A folga deve ser exata-
mente a suficiente para que possa girar a plena rotação, sem
atritar no alojamento da entrada de ar.
O funcionamento do ventilador está relacionado com a tolerân-
cia justa da folga de encaixe, recomendando-se aplicar volta-
gem apropriada quando da verificação dessa folga.
B. Instale o adaptador da entrada de ar do ventilador, do mesmo
modo usado para a remoçao.

e. Coloque o conjunto do ventilador do ar de combustão na bra-


çadeira de fixação de modo que o tubo de ar possa ser ligado
e deslize-o até o ponto onde ele se encontrava durante a remo-
ção, apertando-o somente após o motor estar preso na alça de
fixação.

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D. Aperte com firmeza a cinta de montagem do motor do ventilado½


assegurando-se do adequado alinhamento da tubulação de ar com-
bustão.

E. Para fixar a tubulação de ar de combustão, aperte a braçadei-


ra ou instale os parafusos da chapa metálica de fixação.

F. Conecte o condutor no terminal de desconexão rápida.

G. Faça a conexão do cabo-massa firmemente ao suporte de montagem.

H. Verifique o funcionamento do motor. Desconectando-se o condu-


tor no terminal n9 3 da tira de terminais do aquecedor, o ven-
tilador funciona sem que haja fluxo de combustível para o
aquecedor.

21-40-22. VELA DE IGNIÇÃO DO AQUECEDOR

1. Remoção: (Veja a Figura 21-17)

A. Retire os painéis de acesso necessários à exposição da área da


vela de ignição do conjunto do aquecedor.

NOTA

Assegure-se de que todos os circuitos elé-


tricos do aquecedor estão sem energia
(desligados) .

B. Desaparafuse e retire o conector do condutor de alta tensão da


vela de ignição, tomando muito cuidado para nao causar danos
ao conector.

e. Retire o ilhós de borracha.

D. Com uma chave de encaixe sextavada de 7/8 pol. longa, desa-


parafuse e retire a vela de ignição (32) certificando-se da
remoção também da arruela de vedação da vela. Essa arruela
normalmente sai fixada aos fios de rosca da vela, porém caso
ela venha a cair nas passagens do ar de ventilação, retire-a
com um gancho de arame.

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2. Inspeção e Reparos na Vela de Ignição:

A. Se a vela mostrar-se em boas condições com exceção de urna fina


camada de óxido na porcelana e eletrodos, pode-se limpá-la e
reutilizá-la. A limpeza é efetuada em um limpador convencio-
nal de velas de ignição de avião, sendo porém necessário usar
dois ou mais adaptadores a fim de erguer o prolongamento da
vela a urna distância razoável da abertura da limpeza do bico
injetor, para desenvolver uni trabalho eficiente. Tampe a aber-
tura de cerâmica localizada na parte final da vela, comum pe-
daço de papel ou pano a fim de impedir a penetração da areia
usada para limpeza. Limpe completamente esta abertura usa~do
um pano umedecido em tetracloreto de carbono. Estando branca-
a porcelana da _vela de ignição e os eletrodos não apresentarem
desgaste após a limpeza, verifique o eletrodo de massa no
aquecedor e ajuste a abertura dos eletrodos de acordo com o
número 3 deste parágrafo.

NOTA

Se a vela de ignição não ficar conveniente-


mente limpa e/ou os eletrodos estiverem mui-
to gastos deve-se trocá-la.

3. Ajuste e Verificação da Folga dos Eletrodos da Vela de Ignição


(Veja a Figura 21-11).

A vela de ignição P/N 39D18 deve ser mantida com urna folga dos
eletrodos de 4 a 4,8 mm (0,156 a 0,188 pol.). Esta folga deve ser
verificada sempre que a vela de ignição for substituída ou por
ocasião da revisão do aquecedor. Urna vela de ignição com folga
maior do que a recomendada, pode ocasionar urna redução da vida
útil do conjunto de ignição. Há vários métodos pelos quais se po-
de fazer urna verificação da folga da vela de ignição deste aque-
cedor. O método I é recomendável quando da revisão geral do aque-
cedor e antes da instalação do bico injetor de combustível.
Enquanto que os métodos I e II, são próprios para a verificação da

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folga de vela através do seu orifício, quando o conjunto do aque-


cedor nao estiver desmontado.

A. Método I

( 1) Introduza no pequeno orifício da câmara de combustão uma vare-


ta ou broca de 4 mm (O, 156 pol) até atingir o eletrodo de mas-
1 sa que se acha soldado no interior da câmara.

(2) Movimente a broca longitudinalmente ao eletrodo de massa,par-


tindo da parte externa em direção ao centro. A haste deve pas-
sar justa pela folga dos eletrodos da vela; se ocorrer de a
broca não passar, a folga está pequena demais; caso contrário,
se a broca passar livremente a abertura é muito grande.
Em qualquer um dos casos o eletrodo de massa deve ser curvado na
direção necessária, o que pode ser feito retirando-se a vela
de ignição a fim de alcançá-lo através da abertura.

(3) Verifique a folga depois de reposicionar o eletrodo de massa.

B. Método II

(1) Meça a distância entre a superfíc1e de assentamento da vela de


ignição (instalada com uma arruela nova) a a ponta do eletro-
do de massa da vela.

(2) Com o auxílio de um calibre de profundidade, meça a distância


entre o eletrodo de massa do aquecedor e a superfície de as-
sentamento da vela de ignição na camisa do aquecedor e con-
fronte essa medida com aquela obtida no item A. A diferença
verificada deve situar-se entre 4 e 4, 8 mm (O, 156 pol. e O, 188 pol.).

(3) O eletrodo de massa pode ser curvado para se obter a abertura


especificada.

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NOTA: A DIMENSÃO "A" VARIA COM O COMPRI•


TARUGO DE A Ç O - - - - - -
MENTO DA VELA DE IGNIÇÃO.
SAE 1010 - 1020
A FOLGA DE TODAS AS VELAS DEVE SER
3,17 mm (0,125"}
4 75 mm (O ' lfl7" +
__________...;_ _ _'_---r- O,OOO}
- 0,030
DIÂMETRO DE
3,17 mm (0,125"}

19,05 mm (0,75"} -~---.--+--,


A

SOLDA DE

3,04 mm (0,12"}- -_~l___ PRATA

1 1,52 mm (0,06")

4,82 mm (0,19"}
9,52 mm (0,375")

FURO DE DIÂMETRO DE 3,30 mm (0,1285") LUVA DE DIÂMETRO DE 16,25 mm (0,640")


2 FUROS DE PROFUNDIDADE DE 4,82 mm CHANFRO DE 45° x 1/16"
(0,19") APENAS PRÓXIMO DA EXTREMIDADE
(BARRA SEXTA VADA DE AÇO DE 25 ,4 mm ROSCA DE 18 mm PASSO DE 1,5 mm
(l") SAE 1112) VELA DE IGNIÇÃO SAE PADRÃO

Figura 21-9. Dispositivo de Ensaio da Vela

A RESISTÊNCIA TOTAL DE "A" ATÉ "B" NÃO


DEVE EXCEDER 0,3 OHMS.
r--------------,
t INTERRUPTOR DE
1AÇÃO MOMENTÂNEA BATERIA
1

TESTE DO CIRCUITO
1 ..::r::.
1
EXTERNO 1
AMPERl'METRO
t VOLTIMETRO
1
1
L-------- - ---

Figura 21-10. Montagem do· Teste da Fiação Elétrica

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1. VELA DE IGNIÇÃO
2. SUPERFÍCIE DE ASSENTAMENTO
3. CONJUNTO DO TUBO DE COMBUSTÃO
4. ELETRODO DE MASSA
5. CAMISA DO AQUECEDOR
6. CÃMARA DE COMBUSTÃO
7. MEDIDA DA FOLGA
8. ARRUELA

Figura 21-11. Ajuste da Fo~ga da Vela de Ignição

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C. Método III

(1) Construa a ferramenta especial de acordo com as dimensões


apresentadas no capítulo 91.

(2) Rosqueie a parte final da ferramenta no orifício de entrada


da vela de ignição.

(3) Deslize a haste da ferramenta na camara de combustão até que


ela toque no eletrodo de massa.

(4) Observe que o anel de medição da haste deve alinhar-se com a


extremidade da ferramenta. O eletrodo de massa pode ser cur-
vado para se obter a abertura especificada.

NOTA

Verifique o eletrodo de massa quanto a cor-


rosão. Se o desgaste for de aproximadamente
a metade do seu diâmetro original de 3,175 mm
(O, 125 pol) , troque-o de acordo com os seguin-
tes procedimentos:
1
1. Esmerilhe a cabeça do rebite na altura da
sua projeção na câmara de combustão e re-
tire o eletrodo.

2. Coloque um novo rebite CRES 125452 de


38 mm (1,5 pol.) de comprimento.

3. Solde por pontos (solda Hiliarc) a cabe-


ça do rebite para fixá-lo no lugar.

4. Verifique a folga de acordo com os mé-


todos I ou II.

4. Instalação: (Veja a Figura 21-11)

A. Caso a vela de ignição a ser instalada seja nova, ajuste a


folga dos eletrodos de acordo com o item 3.
Não curve o eletrodo da vel~.

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B. Coloque uma arruela nova na parte roscada da vela de ignição.


Se a arruela não se prender nas roscas e ameaçar cair durante
a instalação, coloque um pouco de Permatex de aviação ou pro-
duto semelhante para fixá-la temporariamente à vela.

e. Aparafuse a vela de ignição no aquecedor, usando uma chave de


encaixe profunda e aperte com um torque de 28 lb.pé.

D. Instale o ilhós de borracha (39) na abertura da:camisa do aque-


cedor. (Veja a Figura 21-17).

E. Coloque cuidadosamente o conector de mola no condutor de alta


tensão que entra no_corpo da vela de ignição; aperte leve-
mente e rosqueie a porca apertando-a com um torque de 20 lb.pé.

F. Faça o aquecedor funcionar para verificar sua eficiência e fe-


che todas as aberturas de acesso.

21~40-23. UNIDADE DE IGNIÇÃO

Esta unidade transforma a corrente contínua de 14 V em corrente os-


cilatória de alta tensão capaz de produzir uma centelha contínua na
câmara de combustão do aquecedor, conservando-se energizada durante
o seu funcionamento. Possui um capacitar, resistor, supressor de ruí-
. do do rádio e tomada de vibrador. Possui ainda um vibrador e uma bo-
bina de indução montados na parte externa.

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21-40-24. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA UNIDADE DE IGNIÇÃO

1. Remoção: (Veja a Figura 21-17).

NOTA

Assegure-se de que todos os circuitos elé-


tricos do aquecedor estão desligados.

A. Desconecte o condutor do terminal primário do conjunto de igni-


-
çao.

B. Desaparafuse e desconecte cuidadosamente o condutor de alta


tensão da vela.de ignição, para nao causar danos ao conector.

C. Retire os quatro parafusos de fixação e levante o conjunto de


ignição para fora dos suportes de montagem da camisa do aque-
cedor.

2. Instalação: (Veja a Figura 21-17).

A. Coloque o conjunto de ignição sobre os suportes de montagem


fixados na camisa do aquecedor de modo que o condutor de alta
tensão fique de frente para a extremidade da vela de ignição
do aquecedor.

B. Instale os quatro parafusos e aperte-os com firmeza.

c. Conecte o condutor de alta tensão da vela de ignição.

D. Conecte o condutor ao terminal primário do conjunto de ignição


e aperte a porca com firmeza.

E. Verifique o funcionamento do aquecedor.

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21-40-25. TESTE NA UNIDADE DE IGNIÇÃO

A unidade de ignição não necessita de revisões gerais. Os testes que


se seguem indicarão se a uni-d.ade funciona ou não e se o vibrador de-
ve ser substituído antes da reinstalação no avião. Para que os com-
ponentes sejam testados são necessários os seguintes equipamentos:

1. Uma bateria que proporcione energia de aproximadamente,14V cor-


rente contínua.

2. Um voltímetro numa faixa de 0-15 V.

3. Um cabo da bateria ligado ao dispositivo de ensaio o qual inclui


um amperímetro numa faixa de 0-3A e um interruptor normalmente
aberto e momentaneamente fechado. A resistência total do cabo
incluindo o amperímetro e o interruptor não deve exceder0,3ohms.

Quando testar a unidade de ignição nao use


uma chave de fenda para substituir a vela
ou dispositivo de teste.

4. A folga dos eletrodos da vela é de 4, 75 mm, mais O menos O, 7 mm


(0,187 pol. mais O menos 0,030 pol.). Um meio prático para se
conseguir a folga correta dos eletrodos é instalar uma vela de
ignição P/N 39Dl8 em um dispositivo de teste preparado para for-
necer um eletrodo massa e uma folga de 4, 7 5 mm (O, 18 7 pol. ) .
(Veja a Figura 21-9) para informações sobre a fabricação do dis-
positivo de teste).

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NOTA

Qualquer vela de ignição pode ser usada no


dispositivo de ensaio detalhado na Figura
13-10. Entretanto a dimensão A daquele cro-
quis deve variar de acordo com o comprimen-
to do eletrodo da vela, Q fim de se conse-
guir a abertura de 4,75 mm (0,187 pol.) pa-
ra todas as velas.

5. O condutor de ignição blindado de alta tensão entre a unidade de


ignição e a vela é parte do conjunto de cobertura da unidade.

6. Organize o equipamento de ensaio conforme ilustrado na figura


21-10.

21-40-26. TESTE OPERACIONAL DA UNIDADE DE IGNIÇÃO

1. Pressione o interruptor de ação momentânea, leia o voltímetro e


o amperímetro e solte imediatamente o interruptnr.

2. A corrente lida em 14 V CC deve estar entre 1,5 ± 0,25 A.

21-40-27. VIBRADOR

Os vibradores devem ser substituídos após 250 horas de funcionamen-


to. Este prazo aplica-se tanto aos vibradores instalados em uni-
dades novas de ignição, como aqueles instalados em unidades usaàas.

21-40-28. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO VIBRADOR (Veja a Figura 21-12)

1. Retire a braçadeira.

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2 3 4

1. CONJUNTO DE COBERTURA
2. CAIXA DE IGNIÇÃO
3. BRAÇADEIRA
4. BOBINA DE INDUÇÃO
5. VIBRADOR

Figura 21-12. Conjunto da Unidade de Ignição

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IJE!ffi]fm•[ff/[]II[)[JJ) MS-810O/554

2. Remova o vibrador da unidade de ignição; será necessário movi-


mentá-lo para frente e para trás para removê-lo da unidade.
Um pedaço de fita isolante de borracha ou fita adesiva em volta
da parte exposta do vibrador, fará com que melhor se possa segu-
rá-lo para removê-lo.
3. Instale o novo vibrador com as marcas de referência alinhadas.
Deve-se sentir os pinos conectores do vibrador penetrando nos
seus pinos de soquetes; a seguir pressione firmemente o vibrador
em seu lugar. Prenda-o com a braçadeira (3).

NOTA

Se a falha operacional não for corrigida com


a substituição do vibrador, poderá ser ne-
cessária uma desmontagem maior e uma ins-
peçao adicional.

21-40-29. INSPEÇÃO DA UNIDADE DE IGNIÇÃO

Verifique os componentes conforme instruções na Tabela 2103 e Figu-


ra 21-12.

TABELA 2103. INSPEÇÃO (UNIDADE DE IGNIÇÃO)

ITEM N9 DESCRIÇNJ INSPEÇÃO


1 Conjunto de cobertura Verifique a s~ança de nontagem do
condutor na co rtura. Verifique o ca-
m de ignição, ilhós de mrracha,ter-
minal e o conector quanto a sinais de
carbonização, rachaduras ou disto:rção.
Conserte ou substitua caso exista urra.
das condições enurreradas.
2 Bobina de indução Verifique se o baquelite está partido
ou se apresenta sinais de Cal±onização,
vazanento de óleo e nossas na cober-
tura da b::>bina. Substitua a bobina de
indução caso exista uma das condições
·enuneradas.

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NOTA

Substitua qualquer componente que nao este-


ja de acordo com as verificações constantes
da Tabela 2103.

21-40-30. INTERRUPTOR C!CLICO E LIMITADOR DE SUPERAQUECIMENTO


(Veja a Figura 2i-17).

1. Remoção:

A. Se o contactor térmico de superaquecimento estiver avariado ou


defeituoso, desconecte os três condutores elétricos dos ter-
minais do interrupt9r. Não deixe de assinalar os condutores pa-
ra facilitar a reinstalação. (Os terminais do interruptores-
tão identificados pelos números "l", "2", e "3").

B. Retire os dois parafusos de fixação e levante o contactortér-


mico de superaquecimento e espaçadores (gaxetas) (27) da aber -
tura da camisa.

C. Se o interruptor cíclico estiver avariado ou defeituoso, des-


conecte os condutores elétricos, tomando o cuidado de marca-
los para facilitar a reinstalação.

D. Retire os dois parafusos e liberte o interruptor cíclico da


abertura da camisa.

NOTA

Não tente consertar quaisquer dos interruptores.


Caso não funcionam adequadamente substitua-os.

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2. Instalação: (Veja a Figura 21-17).

A. Instale o contactar térmico de superaquecimento (25) e os es-


paçadores (gaxetas) na abertura da camisa do aquecedor, co-
locando também os dois parafusos.

B. Aperte convenientemente os parafusos; a seguir conecte nova-


mente os condutores elétricos, obedecendo as marcas que foram
feitas durante a remoçao, (Consulte o Diagrama da Fiação Elé-
trica - Figura 21-6).

C. Instale o interruptor cíclico, figura21-17, posicionando-o na


abertura da camisa do aquecedor e firmando-o com dois para-
fusos. Aperte então os parafusos e conecte novamente os con-
dutores elétr~cos aos terminais, obedecendo as marcas que fo-
ram feitas durante a remoção. (Consulte o Diagrama da Fiação
Elétrica - Figura 21-6).

21-40-31. CONTACTOR MANOM~TRICO DO AR DE COMBUSTÃO (Veja a Figura


21-17).

1. Remoção:

A. Desconecte os condutores elétricos dos terminais do contactar


manométrico do ar de combustão, tomando o cuidado de marcá-los
para facilitar a reinstalação. Desconecte o tubo da tampa do
contactar. Faça o possível para nao entortar demasiadamente o
tubo. (O tubo está soldado acamara de combustão, dentro da
camisa).

B. Desaparafuse e remova o contactar manométrico do ar de combus-


tão, da conexão existente no tubo de entrada de ar.

2. Reinstalação:

A. Para instalar o contactar manométrico do ar de combustão, gi-


re-o na conexao roscada do tubo de entrada de ar de combustão
e aperte-o adequadamente. Tome cuidado para não apertar dema-
siadamente o contactar, pois poderá alterar a regulagem.

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B. Conecte os condutores elétricos aos terminais respectivos, de


acordo com as marcas que forem feitas durante a remoção. Caso
surj arn dúvidas quanto às conexões apropriadas, consulte o Dia-
grama da Fiação Elétrica., Figura :1-6. Conecte o tubo à tam-
pa do contactor.

C. Verifique o funcionamento adequado do aquecedor.

21-40-32. VÃLVULA DE CORTE E REGULADORJ.. DE COMBUSTÍVEL (Veja a Figu-


ra 21-4).

A válvula de corte e reguladora de combustível encontra-se localiza-


da abaixo do painel do piso, entre a longarina principal e a longa-
rina traseira, do lado direito da cabine. Está acondicionada em urna
caixa de "fiberglass" especial provida de um painel de acesso remo-
vível.

21-40-33. REMOÇÃO DA VÃLVULA REGULADORA DE COMBUSTÍVEL

1. Certifique-se de que estão vazios os tanques de combustível es-


querdo e de que os comandos da válvula seletora de combustível
estão na posição FECHADO.

2. Ganhe acesso ao regulador e desconecte os condutores elétricos da


válvula de corte e reguladora de combustível.

3. Desconecte a linha de combustível do orifício de saída e retire


o regulador da bomba de combustível do aquecedor. Tampe todas as
linhas de combustível que estiverem abertas a fim de evitar con-
taminação.

:a-40-34. AJUSTAGEM DO REGULADOR DE COMBUSTÍVEL

A válvula de corte e reguladora de combustível usada neste sistema


pode ser ajustada, porém não admite reparos. Os procedimentos se-
guintes norteiam a ajustagern apropriada dessa unidade.

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1. Instale o regulador num banco de prova semelhante aquele ilus-


trado na Figura 21-13.

2. Instale um bico de 2,0 gph (galões por hora) (Janitrol) PN n9


C08D09). Para o ensaio pode ser usada gasolina ou solvente Sto-
ddard.

3. Aplique pressao ao combustível e acione o solenóide. A pressão de


saída deve ser de 7, O ± O, 5 psi. Caso contrário deve ser corrigi-
da adequadamente.

4. Com auxílio de uma chave de fenda rompa o selo que cobre o pa-
rafuso de ajuste e regule a pressão de saída para 7,5 ± 0,5psi.
(Gire o parafuso no sentido horário para aumentar a pressao e no
sentido anti-horário para diminuí-la).

5. Desenergize e energize o solenóide pelo menos duas vezes. A pres-


são de saída deve ser de 6,5 a 7,5 psi estando o solenóide ener-
gizada. A pressão deverá cair a zero e o fluxo de combustível do
bico deve parar quando o solenóide estiver desenergizado.

6. Durante a realização do teste acima, verifique se há sinais de


vazamentos externos. Qualquer vazamento é motivo para rejeitar
o regulador. Depois de ter feito a ajustagem adequada, aplique
Glyptol em volta das roscas do parafuso de ajuste e na ranhura.

21-40-35. INSTALAÇÃO DO REGULADOR DE COMBUST!VEL

1.. Posicione o regulador entre a linha de combustível e a bomba.


Certifique-se de que o lado de entrada do combustível está diri-
gido para a bomba de combustível.

2. Conecte o regulador à bomba e a linha de combustível do aquecedor


ao orifício de saída do regulador.

3. Conecte os condutores elétricos do regulador.

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MANÔMETRO MANÔMETRO
O - 60 PSI O - 1S PSI

REGULADOR DE
COMBUSTIVEL

FLUXO

BICO
INJETOR

FONTE DE
ENERGIA ELtTRICA

Figura 21-13. Montagem do Teste da Válvula de Corte e Reguladora


de Combustível

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4. Acione o aquecedor para certificar-se de que a unidade está fun-


cionando perfeitamente.

21-40-36. MANUTENÇÃO DA BOMBA DE COMBUST!VEL DO AQUECEDOR


(Veja a Figura 21-14).

A manutenção que este tipo de bomba de combustível requer é bastan-


te limitada, consistindo de inspeção e substituição de peças que es-
tão gastas ou quebradas.

21-40-37. REMOÇÃO DA BOMBA DE COMBUST!VEL DO AQUECEDOR

A bomba de combustível do aquecedor está localizada na parte supe-


rior esquerda do conjunto da caverna dianteira. Obtem acesso a ela,
levantando-se o cone de nariz.

1. Certifique-se de que os tanques de combustível esquerdo estão va-


zios e de que os comandos da válvula seletora de combustível es-
tão na posição FECHADO.

2. Desconecte o condutor elétrico da bomba.

3. Desconecte a linha de combustível do lado da entrada da bomba e


o regulador do lado da saída. Tampe todas as linhas de combustí-
vel que estejam abertas a fim de evitar contaminação.

4-. Retire os parafusos que prendem a bomba no seu suporte de monta-


gem.

21-40-38. DESMONTAGEM DA BOMBA (Veja a Figura 21-14).

1. Retire o freno que fixa a tampa da base à bomba.


2. Com o auxílio de uma chave de 5/8 pol., solte a tampa da base
(12) das conexoes de baioneta. Gire a tampa com a mao, a fim de
soltá-la do corpo da bomba.
.
3. Retire o filtro, o ímã e a gaxeta da tampa.

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9 10 li 12

1. CORPO DA BOMBA
2. TUBO DO eMBOLO
3. FILTRO
4. eMBOLO
5. MOLA DO êMBOLO
6. VALVULACÔNICA
7. GAXETA DE VEDAÇÃO
8. ARRUELA
9. MOLA DE RETENÇÃO
10. IMÃ
11. GAXETA DA TAMPA
12. TAMPA

Figura 21-14. Bomba de Combustível do Aquecedor

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MANUAL DE SERVIÇOS
[E!fi![J(ff]-fE){}[JJ][(JJ MS-810D/554

4. Retire a mola de retenção do tubo do êmbolo com o auxílio de um


alicate de bico fino para separar e remover a mola de retenção do
tubo.

5. Retire as arruelas, a gaxeta de vedação, a válvula cônica, a mo-


la do êmbolo e o êmbolo do tubo (2).

21-40-39. LIMPEZA DA BOMBA

1. Lave todas as peças com solventes de limpeza e aplique ar com-


primido.

2. Se o êmbolo nao ficar completamente limpo ou se apresentar pontos


ásperos, passe suavemente uma lixa d'água na superfície.

3. Agite o conjunto da bomba em solvente de limpeza e aplique ar


comprimido.

4. Limpe a parte interna do tubo com um pano envolvido em um bastão.

21-40-40. INSPECÃO E REPARO DA BOMBA

1. Desmonte a bomba.

2. O filtro normalmente sai com a tampa; entretanto pode ficar pre-


so dentro da bomba de combustível, devendo ser cuidadosamente re-
tirado e substituído caso apresente deformações.

3. Verifique a gaxeta da tampa e substitua-a caso esteja deteriora-


da.

4. Verifique a gaxeta de vedação e a mola do êmbolo substituindo-as


caso estejam gastas.

21-40-41.MONTAGEM DA BOMBA (Veja a Figura 21-14).

1. Coloque o êmbolo no tubo introduzindo· primeiramente o lado de


assentamento da mola. Verifique a acomodação do êmbolo levantan-
do-o e soltando-o vagarosamente no tubo. O êmbolo deve mover-se
livremente, sem qualquer tendência a ficar preso.

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Se nao for ouvido um clique isto significa que o conjunto do in-


terruptor não está funcionando satisfatoriamente, caso em que a
bomba deve ser substituída.

2. Instale a mola do êmbolo, a válvula cônica a gaxeta de vedação e


a arruela.

3. Comprima a mola do êmbolo e a mola de retenção, fixando as extre-


midades desta nos orifícios laterais do tubo.

4. Coloque a gaxeta da tampa e o ímã na tampa do fundo, monte o fil-


tro e coloque o conjunto da tampa.

5. Gire com a mão a tampa para fixá-la na posição correta na carca-


ça da bomba. Com o auxílio de urna chave de 5/8 pol., aperte com
firmeza a tampa com as-conexões de baioneta, no corpo da bomba e
frene.

21-40-42. INSTALAÇÃO DA BOMBA DE COMBUST!VEL DO AQUECEDOR

1. Posicione a bomba de combustível no seu compartimento e fixe-a


com parafusos.

2. Conecte o regulador na saída da bomba e a linha de combustível


na entrada da bomba.

3. Conecte o condutor elétrico da bomba.

4. Faça o aquecedor funcionar para certificar-se do perfeito fun-


cionamento da unidade.

5. Recoloque todos os painéis de acesso que foram removidos para


possibilitar o reparo do sistema.

21-40-43. TERMOSTATO DO DUTO (Veja a Figura 21-18).

1. Remoção:

A. Desconecte os condutores elétricos dos terminais localizados


na parte exposta do termostato e marque-os para facilitar a
reinstalação.

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B. Retire os dois parafusos de fixação e as arruelas do suporte


do termostato do duto.

c. Liberte cuidadosamente o termostato e a gaxeta caso esta tenha


sido usada.

2. Limpeza e Inspeção:

A. Limpe cuidadosamente qualquer sujeira ou fiapo que haja no me-


canismo de funcionamento do termostato (exposto no interior do
duto) e passe um pano limpo nas superfícies externas.

3. Instalação:

A. Coloque o termostato cuidadosamente com a gaxeta (se usada na


abertura do tubo de ventilação e fixe-o com dois parafusos e
arruelas).

B. Conecte os dois condutores elétricos aos seus respectivos


terminais na superfície do termostato, observando as marcas
que foram feitas durante a remoçao.

3. Faça o aquecedor funcionar mantendo o termostato do duto regu-


lado para uma temperatura acima da ambiente a fim de verificar o
funcionamento.

21-40-44. INSTRUÇÕES PARA REVISÃO

Durante a inspeção das SOO horas do avião ou depois de cada tempera-


da de utilização do aquecimento, prevalecendo aquela que ocorrer
primeiro, o aquecedor deverá ser removido do avião, desmontado, to-
das as suas peças inspecionadas detalhadamente, consertadas ou substi-
tuídas antes de reinstalá-lo no- avião. Para uma revisão geral do
aquecedor, incluem-se instruções detalhadas passo a passo para essa
finalidade. Em certos casos, todavia, as inspeções podem revelar que
não há necessidade.de remover determinadas peças, caso em que os
procedimentos relativos a essas peças podem ser desconsiderados.

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NOTA

Para montagem e desmontagem do conjunto,


consulte os desenhos da vista explodida e
a lista de peças.

21-40-45. DESMONTAGEM DO AQUECEDOR (Veja a Figura 21-17).

1. Retire o parafuso e desenrosque o cotovelo adaptador do tubo de


entrada de ar de combustão.

2. Desconecte e retire a fiação elétrica e os condutores pertencen-


tes a cada componente do aquecedor. Estando os condutores em boas
condições, aconselha-se retirar o conjunto de fiação, deixando~o
intacto. Primeiramente desconecte os condutores da barra de ter-
minais e dos componentes.

NOTA
Aconselha-se marcar todos os condutores an-
tes da remoção, para garantir as ligações
corretas quando da reinstalação. Os grampos
e alças dos condutores devem ser substituí-
dos se foram removidos, já que não podem
ser reusados.

3. Desconecte cuidadosamente, o condutor de alta tensão da vela de


ignição. Manuseie com cuidado, o conector de mola localizado no
final do condutor, para não deformá-lo ou danificá-lo.

4. Retire os quatro parafusos, arruelas de pressão e os grampos dos


cabos a fim de soltar o conjunto de ignição da camisa do aquece-
dor, removendo-o a segui~. A remoção do vibrador é conseguida,
soltando-se a braçadeira e puxando-o com firmeza, diretamente da
caixa da unidade de ignição.

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5. Retire o ilhó de borracha da camisa e remova a vela de ignição


com uma chave de vela de 7/8 pol. Certifique-se de ter removido
também, a arruela da vela.

6. Remova os dois parafusos e retire o contactar térmico de supera-


quecimento e as gaxetas espaçadoras (27).

7. Remova os dois parafusos e retire o interruptor cíclico.

8. Retire os quatro parafusos e solte a barra de terminais e o iso-


lante da camisa do aquecedor.

9. Desconecte o cotovelo do tubo da tampa do contactor manométrico.


Tome cuidado para nao entortar o tubo. Desaparafuse e retire o
contactar manométrico do ar de combustão do tubo de entrada de
ar de combustão.

10. Retire o adaptador da entrada do ar de ventilação do alojamento


do ventilador, removendo os três parafusos.

11. Solte os quatro parafusos e gire o ventilador e a carcaça do mo-


tor para livrar dos quatro parafusos o lado entalhado, na ex-
tremidade da camisa do aquecedor. Desconecte os condutores de des-
conexão rápida do motor.

1~. Retire a tampa superior da caixa de blindagem da válvula sole-


nóide de combustível, removendo antes os parafusos.

13. Retire o ilhó de borracha do conjunto inferior da caixa de blin-


dagem do solenóide de combustível, e puxe cuidadosamente os con-
condutores da válvula solenóidede combustível através da abertu-
ra na blindagem.

14. Com uma chave-de-boca retire o conjunto da válvula solenóide de


combustível, tomando cuidado para não danificar os condutores
elétricos do solenóide.
15. Pelo lado da entrada do conjunto da camisa, alcance seu interior
e ao mesmo tempo, com uma chave de boca de 3/4 pol., segurando a
conexao do tubo de combustível localizada na camisa, retire o co-
tovelo, a porca (38), a arruela, a gaxeta e a caixa de blindagem

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inferior da válvula solenóide, usando urna chave de encaixe de


3/4 pol.

16. Retire os dois parafusos e remova cuidadosamente o suporte do bi-


co do injetor do conjunto da câmara de combustão; retire a gaxeta.

17. Remova os seis parafusos e retire o conjunto da câmara de combus-


tão, do conjunto do tubo de combustão. Remova a gaxeta.

18. Remova os parafusos e elementos de fixação restantes, caso ainda


não tenham sido removidos, da junção do conjunto com a camisa.
Observe e anote a posição dos elementos de fixação da junção,
_quando da remoção. Desacople a camisa da junção e retire-a do con-
junto do tubo de combustão, ocasionando com isso, a libertação
da gaxeta de asbesto, q~e pode ser retirada do local onde está
fixada.

19. Desaparafuse e solte cuidadosamente o bico injetor do suporte do


bico injetor. Retire a gaxeta (28).

Manuseie o bico injetor com bastante cuida-


do, a fim de não danificar sua ponta. O ma-
terial que circunda o orifício é muito de-
licado e qualquer golpe na superfície do bi-
co, pode alterar o padrão de pulverização e
causar falha ou combustão inadequada.

20. Retire os três parafusos e os ilhós de borracha do alojamento do


ventilador.

21. Deslize o motor do ventilador para fora de sua carcaça, com con-
junto de suportes do motor e o rotor do ventilador acoplados.
Solte o parafuso de retenção do rotor do ventilador e deslize-o
para fora do eixo do motor. Retire então o conjunto de suportes
do motor, os elementos de fixação e o suporte do cabo-massa.

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22. Retire o parafuso e a arruela de pressao para libertar o con-


junto capacitor (18) e os condutores a ele conectados.

21-40-46. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR DO AR DE COMBUSTÃO


(Veja a Figura 21-18).

1. Retire o adaptador da entrada de ar do ventilador de ar de com-


bustão, removendo o parafuso.

2. Retire os parafusos,a seguir separe o alojamento externo do alo-


jamento interno e desligue os condutores do motor e do capacitar
do alojamento interno.

3. Afrouxe os parafusos de retenção do rotor do ventilador e retire-


o do eixo do motor.

4. Retire as duas porcas sextavadas, as arruelas de pressao, arrue-


las lisas e retire o alojamento interno dos parafusos passant·es
do motor. O espaçador (15) deverá cair.

5. Instale as novas escovas do motor. Se o coletor estiver demasia-


damente gasto ou o motor estiver defeituoso de algum modo, ele
deve ser substituído.

21-40-47. LIMPEZA (Veja a Figura 21-17).

Não tente polir ou raspar qualquer corpo es-


tranho da superfície do bico injetor. Sua su-
perfície é muito sensível à avarias, causa-
das por manuseio inadequado. Repita cuidado-
samente o processo de limpeza, usando somen-
te uma escova de cerdas e solvente para re-
tirar q:uaisquer depósitos de difícil remoção.

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BUJÃO
o FUROS DE 4,8 mm (0,19") DE
DE DIÃMETRO (6 - IGUAL- VEDAÇÃO
o MENTE ESPAÇADOS)
DIÃMETRO / DIAM \
DE 102,1 mm 1--- 92,0 mm --1
(4,20") \ (3,62") /
o o ,--------,
MATERIAL COM 1 1
ESPESSURA DE 1 1
3). mm (0,12S")

PORCA-BORBOLETA'\.

ARRUELA USA '\.._

BUJÃO DE BOR~,=,t.:::c:::::::::::i....,

ORIFÍCIO DO
PARAFUSO -----J~• 1
1 1

~ARARUEFULASOu_s_A~==:====:t1:~:~:j
~UJÃO DE EXPANSÃO

Figura 21-15. Modelos Sugeridos de Bujões de Vedação, Tampas e Capas


para o Teste de Vazamento do Tubo de Combustão.

1. MANÔMETRO DE ÁGUA
2. OHMlMETRO
3. VÃLVULADEAGULHA
4. CONEXÃO "T"
S. PARAFUSO DE PRESSÃO (ABERTO)
6. PARAFUSO DE AJUSTE
7. CONTACTOR MANObIBTRICO DO
AR DE COMBUSTÃO

ALIMENTAÇÃO &
DEAR

Figura 21-16. Montagem do Teste do Contactor Manométrico do Ar de


Combustão
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1. Limpe cada peça metálica (com exceçao daquelas que contenham in-
terruptores ou condutores elétricos) e o conjunto do tubo de com-
bustão, mergulhando-os em solvente de limpeza a seco, tal como o
tipo Stoddard (Especificação Federal P-D-680). Use urna escova de
cerdas para auxiliar o processo de limpeza caso haja acúmulo de
matérias estranhas de difícil remoção.

2. Use ar comprimido ou um pano macio sem fiapós para secar as pe-


ças, a menos que haja tempo suficiente para que elas sequem ao
ar livre.

3. Enxugue os componentes elétricos com um pano macio e seco. Se for


difícil a remoção da matéria estranha, umedeça o pano em tetra-
cloreto de carbono ou num composto de limpeza de contatos elé-
tricos e limpe completamente todas as superfícies externas.

21-40-48. LIMPEZA E INSPEÇÃO DO CONJUNTO DO TUBO DE COMBUSTÃO


(Veja a Figura 21-17).

1. Pequenas escarnas ou descolorações no tubo de combustão (7), sao


consideradas normais, em unidades que estejam em funcionamento
hã mais de 1.000 horas. Essas escarnas darão a impressão de man-
chas salpicadas e urna pequena concentração de pó, de coloração
azul-cinza, pode localizar-se em certas áreas. Este fato nao
obriga a substituição do tubo de combustão, a não ser que um su-
peraquecirnento muito severo, tenha produzido pontos fracos que
comprometam o metal.

NOTA

Este conjunto deve ser inspecionado antes


da limpeza a fim de evitar a remoção de
evidências visíveis de avarias.

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2. Olhe dentro da saída da descarga para verificar se o tubo de


combustão está excessivamente escamado ou salpicado de manchas.
As deformações são mais difíceis de serem observadas visualmen-
te mas podem ser normalmente vistas quando se olha por dentro do
conjunto do tubo de combustão, observando a superfície externa do
tubo interno de combustão. Um conjunto do tubo que esteja obvia-
mente deformado deve ser substituído. Pequenas deformações nao
comprometem o funcionamento do aquecedor a menos que sejam amplas
e concentradas ao ponto de reduzir em mais de 10 por cento o flu-
xo do ar de ventilação através do aquecedor.

3. O conjunto do tubo de combustão deve ser limpo, aplicando-se um


dos seguintes métodos:

A. Este método consiste em mergulhar o conjunto do tubo de com-


bustão por uma noite, em uma solução de decapagem, que pode ser
obtida ao misturar-se 450 g de sais Oaki te M-S Stripper ou equi-
valente para cada 4 iitros de água. A mistura deve ser manti-
da dentro de uma temperatura de 90° c a 100°c (190° F a 21oºF).
Após ficar de molho durante uma noite nessa solução, enxague
bem o conjunto do tubo de combustão a fim de que sejam removi-
dos todos os vestígios da solução da Oakite ou equivalente.
Para que todas as partes do tubo sejam enxaguadas, é acon-
selhável deixá-lo mergulhado na água por cerca de meia hora
agitando de vez em quando, para que a água circule. Todas as
passagens devem ser mantidas abertas durante essa operaçao.
Depois de limpar·o tubo de combustão seque-o completamente.

B. O segundo método de limpeza é comumente conhecido por decapa-


gem manual. Coloque chumbo ou outras partículas metálicas
através da abertura _do tubo de combustão; a seguir feche to-
das as aberturas e agite o tubo com bastante vigor e ao mes-
mo tempo gire-o e erga-o, ora uma extremidade, ora a outra,
com certa frequência. Certifique-se de que foram retiradas to-
das as partículas e substâncias soltas; a seguir mantendo

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todas as aberturas descobertas, passe um jato de ar comprimido


pelo interior do tubo de combustão a partir de uma abertura e
a seguir a partir da outra. Assegure-se da remoção de todo o
material solto.

21-40-49. INSPEÇÃO DOS COMPONENTES RESTANTES (Veja a Figura 21-17).

1. Desfaça-se de todas as peças de borracha, tais como ilhós, gaxe-


tas, etc. As peças dessa natureza, devem sempre serem substituí-
das durante as revisões. Elimine e substitua também, a gaxeta de
asbesto (31).

2. Verifique todos os condutores da fiação elétrica quanto a danos


ou isolamento terminais avariados, isolantes puídos, rachados ou
com partes quebradas. Fios individuais podem ser substituídos
por fios do tipo n9 16 AWG cortados na dimensão adequada. ~ acon,-
selhável o uso de um alicate de prensar terminais, em vez de
solda em todas as conexões elétricas. Se qualquer chicote de fia-
ção apresentar dano visível, substitua o chicote inteiro.
Se apenas um ou mais fios estiverem danificados, corte as fixações
da cablagem, prepare novos fios, conecte-os no chicote e recolo-
que todas as fitas de fixação e braçadeiras. Se os comandos do
aquecedor estavam funcionando adequadamente quando da remoção,
reinstale-os.

3. Verifique todas as partes metálicas como parafusos, porcas, ar-


ruelas lisas e de pressão, substituindo as que apresentarem ava-
rias.

4. O contactor manométrico do ar de combustão (26) deve funcionar com


pequenas variações de pressao e deve ser sempre verificado e/ou
substituído durante a revisão. (Veja a Figura 21-16).

5. Substitua o vibrador da unidade de ignição a cada revisão.

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6. Inspecione o conjunto de ignição (Veja a Figura 21-17) quanto a


mossas na blindagem, isolante do terminal primários solto ou ava-
riado, ou condutor de alta tensão quebrado ou visivelmente dani-
ficado. Atente especialmente para o estado do conector de mola
na ponta do cabo. Se a mola estiver fundida, visivelmente cor-
roída ou com sinais de carbonização o conjunto de ignição deve
ser substituído.

NOTA
Já que a unidade de ignição é uma peça se-
lada, não tente repará-la na pista.

7. Verifique a barra de te~inais quanto a deformações ou rachadu-·


rase troque-a em qualquer destes casos.

a. Verifique os supressores de ruído do rádio quanto a curtos - cir-


cuitos, testando cada terminal de massa com um ohmímetro. Uma
leitura de circuito aberto deve ser obtida.
9. Verifique o bico injetor com urna lente de aumento quanto a qual-
quer obstrução no orifício do injetor ou qualquer evidência de
avaria da saliência cônica da ponta do injetor. Use ar compri-
mido para remover obstrução e re-examine o orifício, para assegu-
rar-se de que ele está livre. Manuseie com cuidado o bico injetor
a fim de evitar pressão ou pancada na sua ponta. Não lixe nem
raspe os depósitos da superfície. Depois de limpo aconselha-se
guardar o bico injetor em um saco plástico até que seja reinsta-
lado.

10. Substitua o bico injetor quando da revisão geral.

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NOTA

Pode-se testar o jato do bico injetor (21),


,instalando este último no suporte e conec-
tando o tubo de combustíyel a uma fonte de
pressao de combustível de 7 psi. A forma do
jato em ângulo cônico deve ser invariável,
com igual dispersão em todas as direções.
Tenha o cuidado de manter o combustível ato-
mizado longe de fogo.

11. Verifique o conjunto do suporte do bico injetor, quanto a ros-


cas danificadas na conexão do tubo de combustível e quanto a
dobras ou rachaduras na linha de combustível ou carcaça defor-
mada. Verifique a válvula solenóide quanto a continuidade, co-
nectando umohmímetro entre os condutores. Uma leitura de 15 a 40
ohms deve ser obtida sob temperatura ambiente. Caso contrário,
isto é, se a leitura não ficar dentro destes limites, o sole-
nóide deve ser susbtituído.
12. Retire uma de cada vez as escovas do motor do ventilador ( 13) ,
removendo primeiramente a tampa que as cobre e em seguida reti-
re-as cuidadosamente das guias. Remova qualquer matéria estranha
que haja na guia da escova ou no coletor com jatos de ar com-
primido filtrado. Verifique o desgaste da escova. Verifique o
coletor quanto à existência de sulco provocado pela escova, cor-
rosão ou queimaduras. A superfície do coletor deve apresentar-
se lisa e com coloração marrom claro. Substitua o motor caso o
coletor ou outras peças apresentem avarias.

13. Verifique o motor do ventilador do ar de combustão conforme des-


crito no item anterior (12).

14. Verifique o rotor do ventilador quanto a partes quebradas ou pa-


lhetas tortas, substituindo-o em qualquer destas condições.

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21-40-50. TESTES

Os testes abaixo enumerados devem ser executados segundo as instru-


ções contidas nos parágrafos seguintes:

1. Verifique os motores do ventilador do sistema de ventilação e do


ar de combustão quanto a rotação adequada e solicitação de cor-
rente elétrica.

A. Conecte o motor a uma fonte de força de 12 Volts CC. O movi-


mento de rotação deve desenvolver-se em sentido·· anti-horário
quando o motor é visto a partir da extremidade do eixo.

B. Ambos os motores devem girar a uma velocidade aproximada de


7. 500 RPM sob voltagem nominal. A solicitação de corrente elé-
trica é de 5 A, aproximadamente.

e. Caso a solicitação de corrente seja excessiva ou a rotação do


motor seja muito baixa, troque as escovas. Verifique novamen-
te, a solicitação de corrente e a rotação, depois que as esco-
vas foram amaciadas adequadamente.

D. Se após trocadas as escovas, o funcionamento do motor ainda


continuar insatisfatório, substitua o motor.

NOTA

Os testes para os motores acima descritos,


devem ser realizados sem que o alojamento
do ventilador esteja montado. Esta recomen-
dação é válida para os motores do sistema de
ventilação e do ar de combustão.

2. Verifique o conjunto do tubo de combustão (7) quanto a vazamen-


tos, conforme os seguintes procedimentos:

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A. Use uma placa de vedação de espessura aproximada de 3,2 mm


( 1 /8 pol) que terá a finalidade de vedar a abertura da câma-
ra de combustão, no conjunto do tubo. (Veja a Figura 21-15).
1
Coloque uma gaxeta de borracha na base da placa e fixe-a com
seis parafusos.

B. Vede todos os orifícios e aberturas restantes, com exceçao


daquela que será usada para a conexão da fonte de pressão.
(Veja a Figura 21-15). Use tampões de borracha conforme mos-
trado. O tubo. de entrada do ar de combustão pode ser bem ve-
dado se for usado um tampão e uma braçadeira. As demais aber-
turas podem ser vedadas com bujões de expansão. A vedação usa-
da no tubo de d~scarga deve ter um formato tal que não defor-
me o tubo do contactor manométrico, o qual se projeta para o
interior do tubo de descarga.
C. Instale bujões e tampões em todas as aberturas, exceto naque-
la que recebe o contactor manométrico do ar de combustão.
(Qualquer abertura pode ser usada para conectar a fonte de
pressão de ar; todavia deve-se dar preferência à abertura do
contactor manométrico do ar de combustão. A abertura de dreno,
normalmente é classificada em segundo lugar para esse tipo de
conexão).

D. Conecte a fonte de ar regulado à abertura que nao foi tampada


e aplique uma pressao de cerca de três a cinco psi ao conjun-
to de combustão.

E. Mergulhe o tubo de combustão na água por alguns minutos e


observe se há formação de bolhas evidenciando vazamentos. Um
pequeno vazamento por orifício semelhante ao diâmetro de um
alfinete, no metal ou em juntas soldadas pode ser facilmente
reparado desde que seja em um local acessível e que o soldador
esteja familiarizado com serviços de solda em aço inoxidável
e não crie ~a concentração excessiva de tensões de solda.
Depois de soldar verifique o conjunto para assegurar-se de que
não há mais vazamentos.

Rev. 2 - 30. SET. 90 21-40-50


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-·- ------
-·-····--

3. O contactor manométrico do ar de combustão deve ser testado da


seguinte forma:

A. Conecte à abertura do contactor, uma.,.linha ajustável de pres-


são de ar que possa ser controlada numa variação de pressão de
zero a 5,0 psi (máximo) de água, instalando um manômetro de
água e uma válvula de agulha adiante do contactor. O contac-
tar deve ser testado em posição de 45 graus conforme ilustra-
do na Figura 21-17.

B. Conecte o ohmímetro entre terminais do contactor, a fim de de-


terminar o momento exato do fechamento do contactar.

C. Aplique pressão de ar, de modo a permitir que ela cresça va-


garosamente a partir de zero. Os contatos do contactar devem
fechar-se quando o manômetro indicar a pressão de 0,5 ± 0,1
polegadas de água.

NOTA

A tampa do contactar é dotada de um furo de


sangria de pressão diferencial, que deve
permanecer aberto durante o ensaio.

D. Faça vários ensaios para assegurar-se da segurança do contac-


tor. Esteja certo também de aumentar e diminuir vagarosamente
a pressao do ar a fim de que sejam registradas as indicações
exatas.

E. Caso haja necessidade de ajustes, gire o parafuso de ajuste no


sentido horário para aumentar a regulagem e no sentido anti-
horário para diminuí-la.

4. A linha de combustível e o tubo de blindagem da linha de combus-


tível devem ser testados contra vazamentos da seguinte forma:

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A. Aplique uma pressao de 20 psi de ar comprimido filtrado, na


tomada de dreno da blindagem, localizada próxima a abertura
rosqueada do bico injetor.

B. Mergulhe em água limpa, o conjunto de alimentação de combus-


tível e do suporte do bico injetor, mantendo abertas, a en-
trada de combustível e a abertura esquerda do bico injetor.

e. Observe se há formação de bolhas de ar evidenciando vazamento.


Se aparecerem bolhas em quaisquer das conexões de combustível,
há vazamento no tubo. Se aparecerem bolhas no tubo da blinda-
gem, a sua parte externa, ou na junção de uma das suas extre-
midades, há vazamento no tubo blindado.

D. Em quaisquer dos casos acima, deve-se substituir o conjunto de


suporte do bico injetor e toda a linha de alimentação do com-
bustível.

5. Os jatos do bico injetor de combustível devem ser testados da se-


guinte maneira:

A. Instale o bico injetor na linha de alimentação de combustível


e no seu suporte; conecte o tubo de combustível na válvula so-
lenóide de combustível e esta a uma fonte de pressão de com-
bustível de 7 psi.

B. Ligue os condutores do solenóide a uma bateria de 12 V. Conec-


te também um interruptor na linha, para abrir e fechar a vál-
vula solenóide quando necessário.

Mantenha os jatos atomizados de combustível


longe de fogo.

C. Estando o interruptor fechado (válvula solenóide energizada)


e a linha de combustível aberta, verifique a forma dos jatos
de combutível, que deve ser cônica e a dispersão do combustível
deve ser uniforme em todas as direções.

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l. Conjunto do aquecedor
2. Conjunto da ignição
3. Vibrador da ignição
4. Bobina de indução
S. Conjunto da camisa
6. Conjunto da câmara de combustf"o
7. Conjunto do tubo de combustf"o
8. Grupo de alimentação de combus-
tível e conjunto de suporte do bico
injetor
9. Caixa de blindagem inferior da vál-
vula solenóide
10. Caixa de blindagem superior da vál-
vula solenóide
11. Conjunto do ventilador do sistema
de ventilação
12. Alojamento do ventilador
13. Conjunto do motor do sistema de
ventilação
14. Tampa da escova
IS. Escova do motor
16. Adaptador
17. Ventilador do sistema de ventilação
18. Capacitar
19. Conjunto de suporte do motor
20. Parafuso
21. Bico injetor de combustível
22. Válvula solenóide do combustível
23. Cotovelo adaptador
24. Interruptor cíclico
25. Contactar térmico de superaqueci-
mento
26. Contactar manométrico
27. Gaxeta do contactar térmico de
superaquecimento
28. Gaxeta
29. Gaxeta
30. Gaxeta
31. Gaxeta de asbesto
32. Vela de ignição
33. Cotovelo
34. Cotovelo
35. Bana de terminais
36. Isolante da barra de terminais
37. Niple
38. Porca
39. llhó
40. llhó
41. llhó

Figura 21-17. Vista Explodida do.Conjunto do Aquecedor

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D. Energize e desenergize a válvula solenóide várias vezes. O ja-


to de combustível deve parar cada vez que a válvula seja des-
ligada. Na ponta do bico injetor, não deve haver sinais de ma-
is de uma ou duas gotas de combustível.

E. Caso os jatos de combustível se apresentem deformados, veri-


fique se não há obstruções no bico injetor e limpe-o. Se após
esta providência não houver melhora na forma dos jatos de
combustível, deve-se substituir o bico injetor.

F. Se o combustível continuar pingando depois de cada operaçao,


s~gnifica que a válvula solenóide não está fechando correta-
mente, sendo necessário trocá-la.

21-40-51. REPAROS NO CONJUNTO DO TUBO DE COMBUSTÃO

Não use escova de cerdas de aço comum, já que


poderá ocasionar avarias ao metal.

1. Se houver necessidade de soldas, limpe a região a ser trabalha-


da com uma escova de aço inoxidável.

2. Limpe a superfície a ser soldada, com uma solução de 30 por cen-


to de ácido nítrico; solde então, com uma vareta de solda de aço
inoxidável (Tipo 309 SAE usando fundente Solar n9 16 GH ou equi-
valente), desde que o serviço seja executado com maçarico de ace-
tileno. Caso seja usado o método Heliarc, use o fundente Solar
I ou Tipo B ou equivalente. Se não houver à mão uma vareta para
aço inoxidável, uma tira de câmara de combustão do aquecedor po-
de ser aproveitada para esse tipo de reparo.
Assegure-se da inexistência de tensões excessivas provocadas pe-
la solda.

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NOTA

Depois de soldar, veri.fique o conjunto do tu-


bo de combustão quanto a vazamentos, confor-
me explicado no parágrafo anterior.

21-40-52. MONTAGEM DO AQUECEDOR (Veja a Figura 21-17).

1. Fixe o niple e o cotovelo à válvula solenóide do combustível,ca-


so tenham sido .removidos durante a desmontagem.

2. Introduza o motor do ventilador do sistema de ventilação no con-


junto de suporte do m0tor. Deslize o rotor do ventilador na ex-
tremidade do eixo do motor e gire-o até que o parafuso de reten-
çao se alinhe com o lado achatado do eixo do motor. Aperte opa-
rafuso de retenção apenas o suficiente para que fique no lugar.

3. Fixe o capacitor e o conjunto de condutores ao suporte do motor,


prendendo-o com parafuso e arruela de pressão. Assegure-se da
·perfeita ligação à massa nesse local. Instale o suporte massa e
três novos elementos de fixação.

4. Introduza esse conjunto no alojamento do ventilador.

5. Assegure-se de que todos os condutores estão guiados nos ilhós


do modo como se encontravam antes da desmontagem e então fixe o
conjunto no alojamento, com três parafusos.

6. O motor do ventilador deve estar posicionado no conjunto de su-


porte do motor, a fim de que o rotor do ventilador se localize
corretamente no seu alojamento.
O rotor do ventilador, uma vez posicionado, deve girar livremen-
te sem tocar a placa perfilada existente no alojamento do venti-
lador.

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Aperte o parafuso de retenção (parafusos Allen) e gire o rotor do


ventilador com as mãos, para verificar se gira livremente, sem
tocar em qualquer superfície. A s~guir, aplique ao motor a ten-
são adequada para acioná-lo e proceda a· uma verificação final da
liberdade de movimento do ventilador.

7. Fixe o adaptador da entrada de ar na extremidade do alojam-:mto


do ventilador, com três parafusos e arruelas de pressao.

G. Coloque uma nova gaxeta de asbesto posicionada na saída do duto


de descarga; abrindo a camisa na junção introduza, cuidadosamen-
te, o conjunto do tubo de combustão. Tenha o cuidado de verifi-
car, se o tubo do contactor manométrico não encosta no duto de
descarga e se a gaxeta de asbesto está localizada corretamente.
Feche a abertura do conjunto da camisa e instale os parafusos pa-:-
ra fixá-lo na junção. (O condutor do solenóide é ligado à ~assa
sob um destes parafusos. Consulte as anotações feitas, durante a
desmontagem). Assegure-se de que a junção está em boas condições
e de que as duas partes se ajustaram bem.

9. Instale os suportes dos condutores nos locais anotados durante a


desmontagem.

O bico injetor é dotado de uma saliência mui-


to sensível na sua área dianteira. Se esta
área for atingida por um objeto que lhe cause
entalhes ou destrua o seu contorno original,
deve-se substituir a peça.

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l. Conjunto do motor e do ventilador 7. Ventilador do ar de combustio 16. Arruela lisa


do ar de combustio 8. Metade interna do alojamento do 17. Porca de aperto automático •
2. Adaptador da entrada de :u: do ven- ventilador AN34S-10
tilador 9. Suporte do terminal 18. Parafuso
3. Metade externa do alojamento do 10. Capacitor 19. Espaçador
ventilador 11. Escova 20. Termostato ajustável do duto
4. Motor e ventilador do ar de com- 12. Tampa da escova. 21. Tampa do termostato ajustá-
bustfo · 13. Suporte de montagem do ventilador vel do duto
S. Motor do ventilador do ar de oom- do ar de combustio 22. Parafuso ANS6S DS H3
bustão 14. Condutor elétrico 23. Alavanca do termostato ajus-
6. Pa...-:úuso de retenção do ventilador IS. Espaçador tável do duto

Figura 21-18. Vista Explodida do Conjunto do Motor e do Ventilador


do Ar de Combustão (45.000 BTU)

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lErmJmJ·fffJO[JJ)[tJ) MS-810D/554

l0c Retire o bico injetor de combustível do saco plástico, parafu-


se-o no suporte e aperte-o com um torque de 75 a 100 libras/pol.
~ muito importante que o bico injetor seja apertado com esse
torque, pois um torque inadequado poderá causar o funcionamento
incorreto do aquecedor e vazamento no bico injetor.

11. Instale uma nova gaxeta e a câmara de combustão e fixe com seis
parafusos.

12. Instale a conexao na extremidadP. do tubo de combustível do bico


injetor através.da abertura na camisa e fixe o seu suporte no
conjunto da câmara de combustão com os dois parafusos. Talvez
seja necessário dobrar ligeiramente o tubo de combustível a fim
de se conseguir o·perfeito alinhamento dos orifícios dos para-
fusos. Coloque uma gaxeta nova.

13. Coloque a vela de ignição com uma arruela nova <: aperte-a com um
torque de 28 libras-pé. Instale também o ilhós de borracha na
camisa, em volta da vela de ignição.

14. Monte o conjunto de ignição no conjunto da camisa fixando-o com


os quatro parafusos. Conecte o condutor de alta tensão da vela
de ignição e aperte-o com um torque de 20 libras-pé.

15. Instale o contactor térmico de superaquecimento e duas gaxetas


espaçadoras no conjunto da camisa fixando com os dois parafusos.
Aperte os parafusos com firmeza.

16. Instale o interruptor cíclico ·no conjunto da camisa e fixe-o com


os dois parafusos.

17. Coloque na camisa o isolante da barra de terminais e logo a se-


guir a barra de terminais. Fixe ambas as peças com os dois pa-
rafusos.

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18. Centralize a conexao de combustível na abertura da camisa. Po-


sicione a gaxeta da conexão de combustível, arruela e blindagem.
Instale a porca e aperte-a.
Somente com os dedos, introduza uma chave-de-boca de 3/4 pol.no
iliterior da camisa e ao mesmo tempo que estiver segurando a co-
nexão do tubo de combustível, aperte a porca com uma chave de
encaixe de 3/4 pol. Instale o cotovelo e o solenóide de combus-
tível. Evite torcer ou avariar o condutor elétrico. Instale os
condutores elétricos através do ilhós de borracha da blindagem
inferior do solenóide.

19. Rosqueie o contactor .. manométrico na conexao do tubo de ar de com-


bustão e aperte-o firmemente.

20. Instale o ilhós de borracha na linha do contactor manométrico.


Conecte o tubo da conexão em cotovelo no contactor manométrico
do ar de combustão.

21. Instale a fiação elétrica e conecte todos os condutores aos seus


respectivos terminais. (Consulte o Diagrama da Fiação Elétrica,
21-6). Coloque o ilhó de borracha (Figura 21-7) posicionado na
, camisa; coloque o conjunto do ventilador do sistema de ventila-
ção na extremidade da camisa.
Rosqueie o terminal de desconexão rápida nos condutores elétri-
cos do motor através do ilhós de borracha e ligue-o ao conec-
tor de encaixe da fiação.

22. Posicione o alojamento do ventilador na camisa e fixe-o com qua-


tro parafusos; caso tenham sido removidos.durante a desmontagem.
Esse serviço é executado com maior facilidade com os parafusos
enroscados nos primeiros fios de rosca, enquanto o alojamento do
ventilador é girado para seu lugar de modo a permitir o encaixe
dos parafusos na abertura chanfrada da borda do alojamento do
ventilador. Aperte todos os parafusos com firmeza.
23. Instale o cotovelo adaptador com o parafuso.

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fEfJ1lJ[B)•fBJ0fJJJ(JJJ MS-810D/554

24. Depois de instalado o aquecedor no avião e estando conectada a


linha de combustível, instale a caixa de blindagem superior do
solenóide com os parafusos. Certifique-se também da colocação
do ilhós de borracha.

21-40-53. MONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR DO AR DE COMBUSTÃO


(Veja a Figura 21-18)-.

1. Coloque o espaçador na extremidade do eixo do motor e fixe o con-


junto do motor ao alojamento interno do ventilador com as duas
porcas, arruelas lisas e de pressão.

2. Deslize o rotor do ventilador no eixo do motor e aperte levemen-


te o parafuso de retenção na superfície achatada do eixo do motor.

3. Coloque o alojamento externo do ventilador em posição sobre o alo-


jamento interno e instale os parafusos.

4. Fixe o supressor de ruídos de rádio no local determinado, com o


parafuso. O terminal do cabo-massa do motor pode ser conectado
à braçadeira-supor.:e do motor do ventilador do ar de combustão.

5. Solte o parafuso de retenção Allen no rotor do ventilador e des-


loque o rotor ao longo do eixo do motor até que se aproxime da
entrada do alojamento do ventilador. Aperte com firmeza o para-
fuso. O rotor deve girar livremente, sem tocar o flange, quando
funcionar em rotação total. Gire o rotor com as mãos para veri-
ficar se gira livremente; a seguir aplique ao motor a tensão ade-
quada para acioná-lo e verifique novamente, a liberdade de mo-
vimento do ventilador.

6. Fixe o adaptador da entrada de ar do ventilador no alojamento do


ventilador com parafuso.

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21-40-54. PROCEDIMENTOS DE TESTE

21-40-55. INFOru,1.AÇÕES GERAIS

Todos os componentes devem ser" testados depois da revisão geral a fim


de garantir seu funcionamento correto. Algumas oficinas podem não ter
instalações completas de ensaios para medidas de fluxo de ar, que-
das de pressão e outros fatores que seriam testados em laboratório.
Caso esses ensaios não possam ser feitos,instale o aquecedor e ve-
ri~ique o funcionamento no solo e em vôo, para constatar a normali-
dade de operação do conjunto. Nas oficinas onde haja equipamentos
completos de ensaio e .onde· uma verificação operacional completa pos-
sa ser realizada, deve ser obedecida a rotina dos· testes descrita
nos parágrafos subsequentes.

21-40-56. EQUIPAMENTOS NECESSÃRIOS (Veja a Figura 21-19).

1. Uma bancada improvisada para fixar o aquecedor durante o ensaio.


O aquecedor deve ser colocado longe de materiais combustíveis a
fim de evitar riscos de incêndio. Deve-se escolher um local onde
·a descarga possa ser dispersada. Não adapte uma extensão mui to
longa ao duto de descarga do aquecedor.

2. Uma fonte de combustível com capacidade de regulagem de 7 psi.


3. O ventilador do ar de combustão a ser usado no aquecedor deve ser
o mesmo usado no ensaio.

4. Uma fonte de alimentação elétrica de 12 volts, que pode ser um


gerador de corrênte. contínua com um reostato, amperímetro e um
voltímetro ligados à linha para controlar e indicar a solicitação
de corrente e a tensão de saída.

5. Dois manômetros de água (com coluna de água de zero a 5,0 pole-


gadas), para medir a pressão no tubo do ar de ventilação e no
fluxo do ar de combustão.

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6. Um pequeno duto a ser acoplado na extremidade de saída do aque-


cedor. Este duto deve ter um comprimento mínimo de 60 cm ( 24 pol.)
e o mesmo diâmetro do aquecedor a ser ensaiado. Um orifício de
5,70 cm (2,25 pol.) de diâmetro deve ser localizado no centro da
extremidade de saída. Deve-se prever aberturas para encaixe do
termômetro, do termostato ajustável do duto e um ponto de tomada
estática podem ser ligados conforme mostra a Figura 21-19.

7. Um termômetro com escala de 260°c (500°F).

8. Um indicador de pressao do combustível.


9. Uma fonte regulável de. ar comprimido para os testes finais deva-
zamentos.

21-40-57. TESTE OPERACIONAL (NO BANCO DE PROVA) (Veja as Figuras


21-19 e 21-20)

1. Conecte o aquecedor, obedecendo a montagem sugerida para o ensaio


na Figura 21-19. Certifique-se de que o ventilador do ar de com-
bustão está montado com firmeza e que o aquecedor está fixado com
braçadeira à bancada de monta.ngem.

2. Coloque o termostato ajustável do duto no tubo metálico de pro~


longamente, no local determinado na Figura 21-19.

3. Conecte o aquecedor e seus componentes conforme mostra o dia-


grama das conexoes elétricas, Figura 21-20. O interruptor da fon-
te de fornecimento de energia elétrica deve estar aberto.

4. Conecte a fonte de e~ergia ao aquecedor.

5. Desconecte o terminal elétrico n9 3 da barra de terminais loca-


lizada do lado do aquecedor para evitar que o aquecedor funcione
e feche o interruptor da fonte de energia para verificar o fun-
cionamento dos ventiladores. Os ventiladores do ar de combustão
e do sistema de ventilação devem girar à rotação máxima, sem qual-
quer interferência no rotor do ventilador. Se qualquer um dos ven-
tiladoxes
. não funcionar, localize
. e conserte o defeito antes de
prosseguir com o ensaio.
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6. Conecte um voltímetro do lado aberto do terminal do contactor ma-


nométrico do ar de combustão à massa para determinar se o contac-
tor está fechado, fato que será indicado pela leitura da tensão
total no instrumento. Caso o voltímetro não registre a tensão t0-
tal, é possível que a fonte de ar de combustão seja adequada ou
que o contactor esteja defeituoso ou ajustado incorretamente.
Proceda aos reparos necessários.

7. Observe o manômetro ligado à tomada de pressão do ar de venti-


lação que deverá registrar uma leitura de 1, 1 pol. de água (mínimo)
sob a tensão nominal.

8. Observe o manômetro conectado à tomada do tubo do ar de combustão


que deverá registrar um~ leitura de 1, 5 polegadas de água (mínimd
sob a tensão nominal.

9. Abra o interruptor da fonte de energia e reconecte o condutor


elétrico que fora desligado no item 5 acima.

10. Feche o interruptor da fonte de energia e ligue a fonte de com-


bustível. _O aquecedor deverá inflamar dentro de cinco segundos
. (talvez der.:ore um pouco mais para o ar ser sangrado das linh?.s de
combustível na primeira tentativa).

11. Observe o funcionamento do termostato ajustável do duto que de-


verá controlar o funcionamento do aquecedor de acordo com a re-
gulagem pré-estabelecida.

12. Caso o termostato. ajustável do duto deixe de funcionar de acordo


com a regulagem estabelecida,· movimente a alavanca de comando até
a posição se observe a variação da temperatura causada pelo co-
mando. Deve-se obter uma leitura de alta temperatura de
=
120°c ± 10° (2SOºF 10°) podendo entretanto, variar em aplicações
diferentes.

13. Conecte urna ponte através dos terminais do termostato ajustável


do cuto, para que este fique inoperante, e observe o funcicnamen-
to do interruptor cíclico. O int~rruptor cíclico deverá estabe-
lecer os ciclos para controlar a temperatura do ar de saída em
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[El11!1){ffl-[ff]flU}[JJJ MS-810O/554

aproximadamente 121°c (250°F) nominal. Isso dependerá da tempe-


ratura ambiente e das condições do fluxo de ar. Se operar dentro
de uma faixa de 87, 1°c a 143°c (190°F a 290ºF) , o interruptor
cíclico está operando normalmente. Se o interruptor cíclico es-
tiver fora dessa faixa, pode-se rearmá-lo do mesmo modo descrito
para o termostato ajustável do duto, exceto que, nesse caso, não
se usam a alavanca de comando e o batente do indicador. Se após
os ajustes a temperatura ainda não se enquadrar .na faixa apropria-
da, substitua o interruptor.

14. Mantendo conectada a ponte do termostato ajustável do duto, faça


o mesmo com os terminais do interruptor cíclico e verifique o
funcionamento do contactar térmico de superaquecimento. Bloqueie
a saída do ar de ventilação e verifique se o contactar térmico
de superaquecimento desliga o aquecedor, devendo abrir-se entre
148,8°c e 205,5°c (300°F e 402ºF). ( Isto também dependerá da
temperatura ambiente e do fluxo de ar). Logo após o contactar
térmico de superaquecimento ter desligado o aquecedor, retire a
obstrução colocada na saída do ar de ventilação, retire as pon-
tes dos terminais do interruptor cíclico e do termostato ajustá-
vel do duto e pressione firmemente o botão de rearmamento do con-
tactar térmico de superaquecimento 3.té se ouvir um clique. Neste
instante o aquecedor deverá inflamar e começar a funcionar.

15. Desligue o aquecedor e verifique visualmente todos os componen-


tes a fim de observar se não há avarias em qualquer um deles.

16. Remova o aquecedor e os outros componentes do banco de provas e


instale-o no avião.

21-40-58. INSPEÇÃO DO ORIF!CIO DO BICO INJETOR (Veja a Figura 21-17)

1. Solte os quatro parafusos e gire o alojamento do motor e do ven-


tilador para libertar o ventilador do ar de ventilação da extre-
midade da camisa do aquecedor. Não é necessário desconectar as
ligações elétricas para remover o bico injetor de combustível.

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VENTILADOR DO AR
DE COMBUSTÃO
MANÔMETRO DO AR
DE COMBUSTÃO---

Contactor
) .,___ _ MINIMO 60,96 cm (24")

TERMÔMETRO
ENTRADA DE CONTACTOR 'mRMI-
COMBUST1'VEL- CO DE SUPERAQUE·
(DA BOMBA) CIMENTO·

Figura 21-19. Montagem Sugerida do Ensaio de Operação do Aquecedor

r------------
----------- FIAÇÃO EXTERNA
- ____ I
1
VENTILADOR

1
r..l.., INTERRUPTOR
CÍCLICO

12VOLTS CC VÁLVULA DE
+ COMBUSTIVEL
.INTERRUPTOR b

UNIDADE
INTERRUPTOR DE ,----4------ DE
CANCELAMENTO -:- IGNIÇÃO
(OPCIONAL)
SUPRESSOR DE INTERRUPTOR DO INTERRUPTOR DO AR
RUIDOS DO RÁ- SUPERAQUECIM DEIMPACTO
DIO RNF
1
TERMOSTATO L ...J
SUPRESSOR DE
RUfDOSDO
VENTILADOR DO AR
AJUSTÁVEL DO - BOMBA DE 1 RÁDIO
DE COMBUSTÃO .
DUTO COMBUSTIVEL 1
--- - - - - - - - - ------L..- -UNIDADE
LIGAÇÃO ELITRICA NECESSÃRiA A
--- ---- ----
DE AQUECIMENTO
ENSAIO EM BANCA DE TESTES

Figura 21-20. Ligações Elétricas para o Ensaio de Operação do Aquecedor

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2. Solte os parafusos da cobertura da blindagem da válvula solenói-


de de combustível e retire o solenóide e o cotovelo.

3. Introduza uma chave de encaixe longa de 3/4 pol. para remover a


porca, arruela, gaxeta e a caixa de blindagem inferior da válvu-
la solenóide de combustível.

4. Remova os dois parafusos e retire cuidadosamente os conjuntos da


válvula solenóide e do suporte do bico injetor, do conjunto da câ-
mara de combustão.

5. Desaparafuse e remova cuidadosamente o bico injetor de seu su-


porte, assim como a gaxeta.

6. Depois de limpar o bico injetor, reinstale as peças removidas,


Obedecendo a ordem inversa da remoção. A fim de não causar ava-
rias ao tubo de combustível, segure firmemente a conexao a ele
ligada, quando estiver apertando a porca.

21--40-59. AQUECIMENTO DO PITOT E ALARME DE ESTOL

O avião está equipado com um sistema de aquecimento para o Pitoteo


alarme de estol. t importante notar que embora sejam sistemas dife-
rentes entre si eles estão instalados como um sistema individual,
controlado por um interruptor simples colocado no painel de ins-
trumentos no lado do piloto. Se os dois sistemas não estiverem ins-
talados o sistema de aquecimento do Pitot pode entretanto ser
instalado individualemente, ocupando o mesmo lugar do in-
terruptor mencionado anteriormente. Estes sistemas são muito sim-
ples no que concerne ao aquecimento do tubo de Pitot e da palhetado
alarme de estol. As unidades do sistema estão instaladas na asa es-
querda. Consulte o Capítulo 27 - COMANDOS DE VÔO e 34 - NAVEGAÇÃO
para as instruções de remoção e instalação e o Capítulo 91 - TABELAS
E DIAGRAMAS ELtTRICOS para o diagrama esquemático da instalação
elétrica do sistema.

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CAPITULO

PIL:OT~D
AUTOMATI_CO
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CAPÍTULO 22 - PILOTO AUTOMÃTICO

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

22-00-00 GENERALIDADES . . . . . • . . . . . • . . . . • . . . . • . . . . . . . . 22-03

22-10-00 APLICAÇÃO . . . . . • . • . . • . . • . . . . • . . . . • • . • . . • . . . . 22-03


22-10-01 Manutenção e Reparos . . . . • . . . . . . . . • . . . . • . . . . 22-03

22-índice
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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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22-00-00. GENERALIDADES

22-10-00. APLICAÇÃO

Os Pilotos Automáticos usados nas aeronaves EMB-810D são os seguintes:

1) Century 41, da Century Flight System (Anteriormente Edo-Aire),


instalado conforme AV - 881/FD.

2) Century III, da Century Flight System (Anteriormente Edo-Aire),


instalado conforme AK 561.

3) KFC - 150, da King Radio Corp, instalado conforme manual


006-0275-00.

21-10-01. MANUTENÇÃO E REPAROS

Para a manutenção e reparos, consulte os catálogos dos fabricantes:·

1) Century Flight Systens, Inc., P.D. Box 610, Mineral Wells, texas
76067, USA.

2) King Radio Corp. 400 North Rojers Road, Plathe, Kansas 66062,USA.

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CAPITULO

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COMUNI CAÇO ES
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CAPITULO 23 - COMUNICAÇÕES

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃ.GINA

23-00-00 GENERALIDADES ................................. . 23-03

23-10-00 Transmissor Localizador de Emergência (ELT)


Dorne e Margolin .....................••.... 23-03
23-10-01 .
Descriçao -
. ................................. . 23-03
23-10-02 Remoção e· Instalação da Bateria ........•.... 23-03
23-10-03 Teste do Transmissor Localizador de Emergên-
e 1 a ................... - • • • • • • • • • • • • • • · · · · · · · 23-05
23--10-04 Descrição, Operação e Teste do Interruptor
de Comando Remoto do Piloto 23-07

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23-00-00. GENERALIDADES

Este Capítulo contém as informações necessárias para a realização de


verificações operacionais do Transmissor Localizador de Emergência
(ELT) , com o interruptor remoto çio piloto. (Ver fig. 23-1). Para fa-
cilitar a substituição da bateria, são dadas também as instruções
adequadas para a remoção e instalação do conjunto do transmissor. o
diagrama para a instalação da chave mestra do equipamento eletrôni-
co está contido no Capítulo 91.

23-10-00. TRANSMISSOR LOCALIZADOR DE EMERG:E:NCIA (ELT) DORNE & MAR;OLIN

23-10-01. DESCRIÇÃO

A energia elétrica para o ELT é totalmente suprida por uma bateria


própria. A bateria deve ser substituída na data que está marcada na
própria bateria. Deve também ser substituída, caso o transmissor
tenha sido utilizado numa situação de emergência, dentro de um pe-
ríodo de 2 anos de instalação da bateria ou quando o tempo acumula-
do de teste exceder a uma hora. Para substituir a bateria incorpo-
rada ao transmissor é necessário retirar o transmissor do avião.

23-10-01. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA BATERIA DORNE & MARGOLIN (Veja as


Figuras 23-2 e 23-3).

O transmissor localizador de emergência (ELT} está instalado sobre


suportes de montagem, no lado direito da fuselagem, atrás da esta-
ção 259.313.

1. Remova o painel de acesso, no lado direito da fuselagem.


2. Posicione o interruptor LIGA/DESLIGA/AUTO. no transmissor na po-
sição DESLIGADA.

3. Desconecte o cabo coaxial da antena e dois pinos da cablagem do


interruptor remoto do Transmissor Localizador de Emergência (ELT).

23-10-01
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4. Remova o ELT do seu suporte de montagem soltando os dois parafu-


sos que o prendem e retire-o da aeronave.

5. Solte os quatro parafusos que fixam a tampa de acesso à bateria


e coloque-a de lado.

6. Desligue a bateria soltando o conector da parte interna do trans-


missor.

7. Descarte a bateria velha (NÃO A EXPONHA A CHAMA).

A bateria é transportada em caixa lacrada p/


que seja preservada a sua impermeabilização.
NÃO A REMOVA DA CAIXA.

8. Ligue o conector da nova bateria ao conector do ELT.

9. Reinstale a tampa de acesso à bateria tendo cuidado para nao


cortar nenhum fio.

10. Coloque o transmissor no seu suporte de montagem e aperte os dois


parafusos de fixação.

11. Conecte o cabo coaxial da antena e os dois pinos da cablagem do


interruptor remoto ao ELT.

12. Posicione o interruptor LIGA/DESLIGA/AUTO, em AUTO •.

13. Faça anotação na Caderneta do Avião, incluindo a data do próximo


vencimento da bateria.

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MANUAL DE SERVIÇOS
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'1 - - - ~

CONJUNTO
DO INTERRUPTOR
REMOTO

VERMELHO

Figura 23-1. Esquema de Ligação do Interruptor Remoto do Transmissor


Localizador de Emergência (ELT) Dorne & Margolin

14. Faça um teste Operacional da Unidade (ELT). Consulte o parágrafo


23-10-03. Teste do Transmissor Localizador de Emergência-ELT.

NOTA

Inspecione a antena externa quanto a danos.


Evite dobrá-la. Qualquer antena excessiva-
mente dobrada ou torcida, deve ser substi-
tuída. Danos na antena, poderão acarretar em
falha estrutural da mesma quando em vôo.

23-10-03. TESTE DO TRANSMISSOR LOCALIZADOR DE EMERGtNCIA

O transmissor opera nas frequências de emergência de 121, 5 MHZ e 24 3 MHZ;


ambas as frequências são monitoradas pelas diversas estações do Mi-
nistério da Aeronáutica. Antes de executar testes com o ELT, as se-
guintes precauções devem ser tomadas:
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MANUAL DE SERVIÇOS
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ATENÇÃO

O teste ELT deve ser executado


1 numa sala
protegida ou num recinto de metal, para
evitar que a energia eletromagnética seja
irradiada durante o teste. Se nao honver
disponibilidaãe de um ambiente protegido,
o teste deverá ser executado de acordo com
as seguintes instruções:

1. O teste não deve durar mais que três si-


nais audíveis.

2. Se a antena for removida, uma carga fan-


tasma deve substituí-la durante o teste.

3. O teste só deve ser executado dentro dos


primeiros 5 minutos de cada hora.

4. Se os testes precisam ser executados


fora dos primeiros 5 minutos da hora,
devem ser coordenados com a torre de
controle ou Estação mais próximos.
Consulte a pub:icação aeronáutica apro-
priada para maiores detalhes.

1. Remova o painel de acesso para alcançar o transmissor.


2. Ligue a chave geral do avião.

3-. Gire o botão de controle de volume do receptor de rádio do avião


até ouvir um leve ruído de fluido.

NOTA

O teste de transmissão deve ter sido


captado pelo receptor de comunicações
da aeronave ou pela torre de controle.
Em tempo frio poderá haver uma pequena
demora até que comece a transmissão.

23-10-03
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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554

4. Um transmissor que esteja funcionando corretamente, deverá emi-


tir um sinal cíclico de crescente característico.

5. Terminado o teste certifique-se de que o interruptor LIGA/


DESLIGA/AUTO no transmissor está na posição AUTO.

6. Coloque o painel de acesso.no lado direito da fuselagem e fixe-


o com parafusos apropriados.

ATENÇÃO
1
Sob condições normais, o interruptor deve
estar posicionado em AUTO.

NOTA

Inspecione a antena externa quanto a da-


nos. Evite dobrá-la. Qualquer antena ex-
cessivamente dobrada ou torcida deve ser
substituída. Danos na antena poderão acar-
retar em falha estrutural da mesma quando
em vôo.

23-10-04. DESCRIÇÃO OPERAÇÃO E TESTE DO INTERRUPTOR DE COMANDO RE-


MOTO DO PILOTO (Consulte o Manual de Operação da Aerona-
ve).

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PAINEL
DE ACESSO

o
TRANSMISSOR
DM ELT 6-1

ESTAtÃO
259.313

Figura 23-2. ELT e Antena no Cone de Cauda


BASE E TAMPA DE
ACESSO A BA'IERIA

INTERRUPTOR ID
TRANS\tISSOR

Figura 23-3. ELT e Antena Dorne & Margolin


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. CAPITULO

ENERGIA ELETRICA
MANUAL DE SERVIÇOS
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CAPITULO 24 - ENERGIA EL~TRICA

!NDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

24-00-00 GENERA.LIDADES • •••..•••••..••..•••••.••••••••• 24-03


24-01-00 Descrição e Operação •••••.•..•..••.•••••••••. 24-03
24-02-00 Pesquisa de Panes ...••.......•.•••••••••••••. 24-03

24-30-00 GERAÇÃO DE CORRENTE CONTINUA ...•..•..•••...•. 24-15


24-31-00 Sistema do Alternador ••..•..•...•.•••..••••.. 24-15
24-31-01 Descrição. do Alternador .........•.•...•.•.... 24-20
24-31-02 Verificação do Sistema do Alternador ..•••...• 24-21
24-31-03 Procedimentos Para Serviços ......•...••••.... 24-23
24-31-04 Revisão Geral do Alternador .....•.•••.•...... 24-24
24-31-05 Desmontagem do Alternador •..........••.••.... 24-24
24-31-06 Inspeçã0 e Testes dos Componentes ....••..•... 24-26
24-31-07 Montagem do Alternador .•..........•••••••..•. 24-30
24-31-08 Teste do Alternador .••...•..•..•...•••••••••. 24-32
24-31-09 Precauçoes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-35
24-31-10 Nomenclatura do Alternador •......•..••••••... 24-36
24-31-11 Especificações Para Testes de Serviço do Al-
ternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-37

24-32-00 BATERIA . . . . . · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 24-37


24-32-01 Serviços na Bateria •••.•..•......•••.••.••.•. 24-38
24-32-02 Remoção da Bateria ..••.••.•.....•••.•••••••.. 24-38
24-32-03 Instalação da Bateria •••.••.....•..••••...•.• 24-38
24-32-04 Recarga da Bater ia ..•••••••...••..•.•••••.••• 24-39
24-32-05 Prevenção Contra Corrosão na Caixa da Bateria 24-39

24-33-00 REGULADOR DE VOLTAGEM •.••...•.•....•.•••.•••. 24-40


24-33-01 Componentes do Regulador de Voltagem •.••••••• 24-40
24-33-02 Operação do Regulador ae Voltagem .••••.•....• 24-41

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MANUAL OE SERVIÇOS
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CAPÍTULO 24 - ENERGIA EL~TRICA

(Cont.)

INDICE
CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

24-33-03 Operação do Circuito Balanceador ...•..••••... 24-42


24-33-04 Preparação Para Testes ..•..••..............•. 24-46
24-33-05 Teste do Regulador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-48
24-33-06 Ajustagem do Regulador .••......•.......••••• 24-50
24-33-07 Relé de Sobrevol tagem ••..•.•............•.••. 24-52
24-33-08 Verificação do Relé de Sobrevoltagem ......•.. 24-52

24-40-00 RECEPTÃCULO DA FONTE EXTERNA . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-54

24-41-00 PARTIDA UTILIZANDO O RECEPTÃCULO DA FONTE EX-


TERNA . •••.••••••.•••••••••••••..•••••.••••••• 24-54

24-Indice
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MANUAL DE SERVIÇOS
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24-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo contém instruções para solucionar dificuldades que


possam surgir durante a operação do Sistema Elétrico dos aviões
EMB-810D. Inclui uma descrição geral e funcional de cada parte do
sistema, bem como o teste e regulagem dos vários componentes.

24-01-00. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

A energia elétrica é fornecida por um sistema de 14 volts, corrente 1


contínua, com negativo ligado para a massa. Uma bateria de 12volts,
35 A/h., localizada no nariz do avião, está incorporada ao sistema,
para fornecer energia na partida, também servindo como fonte de emer-
gência, no caso de falha do alternador.
O sistema de geração de energia elétrica é constituído de dois al-
ternadores de 65 A, os quais são acionados pelos motores.
Dois reguladores de voltagem estão incorporados, para dividir a car- 1
ga efetivamente entre os alternadores e, ao mesmo tempo, regular a
voltagem da barra de distribuição em 14 volts.
Também são incorporados ao sistema dois relés de sobrevoltagem, um
para cada circuito do alternador, os quais evitam que o equipamento
elétrico ou eletrônico sofra avarias no caso de mau funcionamento
do regulador. Uma luz de aviso no painel de alarmes acenderá no caso
de um dos alternadores interromper o fornecimento de corrente, sen-
do acompanhada por uma indicação zero no amperímetro respectivo.
Todas as cargas do sistema ligadas à barra de distribuição elétri-
ca são protegidas pordisjuntoresacionados manualmente,localizados
na parte inferior direita do painel de instrumentos.

24-02-00. PESQUISA DE PANES

Os problemas peculiares ao sistema elétrico, juntamente com suas


causas prováveis e correçoes, estão descritos nas tabelas 2401 e 2402.

Rev. 1 - 31 . AGO . 8 8 24-02-00


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MANUAL DE SERVIÇOS
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Os diagramas de fiação elétrica estão no Capítulo 91 - TABELAS E


DIAGRAMAS ELE':TRICOS e fornecem um detalhamento físico dos diferentes
circuitos usados neste avião.
Após ter sanado a pane, verifique todo o sistema elétrico quanto a
segurança e operação de seus componentes.

Todos os testes e regulagens do alternador


e seus componentes serão executados com o
motor parado. No entanto para completar al-
guns teste ou r.egulagens, poderá ser neces -
sário remover essa unidade do avião e colo-
cá-lo em uma bancada de teste.

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TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR)

PANE CABSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Indic,ação nula Circuito do campo aber- Com a chave geral li-


no a.itperímetro, to gada, verifique a
independentemen- voltagem da .bateria
te das RPM (Con- (12V) desde a barra
sulte 0s procedi- principal, passando
mentos de teste pelo circuito inter-
do sistema do al- no do campo até o ter-
ternador) minal do campo do al-
ternador. Meça a vol-
tagem da massa (-)
até os seguintes pon-
tos (+) e na sequên-
cia dada:
barra principal,dis-
juntor do campo (SA),
terminais do campo na
chave geral, regula--
dor de voltagem e
terminal do campo do
alternador.
A constatação da in-
terrupção da volta-
gem em qualquer um
desses pontos iden-
tificará o componente
ou fio defeituoso e
este deverá ser subs-
tituído (Consulte
Esquema Elétrico Ca-
pítulo 91)

Circuito de saída aber- Com a chave geral li-


to gada, verifique a
voltagem da bateria
(12V) desde a barra
principal, passando
por todo circuito de
saída, até o terminal
de saída da bateria
para o altern~dor.
Meça a voltagem entre
a massa (-) e os se-
guintes pontos (+) na
sequência dada:
barra principal,
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TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


Indicação nul9- Circuito de saída aber- amperímetro e o ter-
no amperímetro, to (Cont.) minal principal da
independentemen- bateria para o al-
te das RPM (con- ternador.
sulte os procedi- A constatação de in-
mentos de teste terrupção da volta-
do sistema do al- gem em qualquer um
ternador) desses pontos per-
(Cont.) mitirá identificar
o componente ou fio
defeituoso e este
deverá ser substi-
tuído (Consulte es-
quema elétrico ca-
pítulo 91).
Circuito aberto na
saída do alternador
queimará a lâmpada
de aviso ALT e a re-
sistência de 50 ohm.
Verifique o fusível
de 5 AMP da linha.

Enrolamento do campo no Desconecte da fia-


alternador aberto ção do campo, o ter-
minal do campo do
alternador e veri-
fique quanto a con-
tinuidade, desde o
terminal do campo
até a massa, com o
ohmímetro (20-100
ohms) , dependendo da
resistência do con-. ·
tato da escova.

Antes de girar a hé-


lice, desligue o in-
terruptor do magneto.
(Rode lentamente
com a mao, para gi-
rar o rotor go al-
ternador 360 )

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TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


Indicação nula Enrolamento do campo no Se a resistência for
no amperímetro, alternador aberto alta, verifique as
independentemen- (Cont.) escovas quanto à ten-
te das RPM (Con- são das molas e ao
sulte os procedi- desgaste excessivo
mentos de teste e substitua caso se-
do sistema do al- ja necessário.
ternador) se as escovas est~-
- (Cont.) verern boas e a lei tu-
ra do campo indicar
que está aberto,subs-
titua o alternador.

A saída indicada Regulador de voltagem Dê a partida no mo-


no amperímetro defeituoso tor, ligue urna car-
nao obedece aos ga no circuito
valores mínimos (Consulte os proce-.
especificados dirnentos de teste do
nosprocedirne~tos alternador), ajuste
de teste do sis- a rnanete de potência
tema do alterna- para 2300 RPM.
dor. Verifique a voltagem
da barra principal
(ponto de verificação
conveniente), remo-
vendo o acendedor de
cigarros verificando
contato central (+)
até a massa (-). A
voltagem deverá ser
de no mínimo, 13,5
volts. Se a voltagem
estiver abaixo desse
valor, substitua o
regulador

Alta resistência nas Verifique visualmen-


conexoes do circuito do te quanto a terminais
campo ou de saída soltos nos diversos
pontos de conexao no
sistema, no terminal
de bateria do alter-
nador, nas orelhas
do amperímetro, nas
conexões no regulador

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TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


A saída indicada Alta resistência nas co- de voltagem, nos
no amperímetro nexoes do circuito do disjuntores etc.
não obedece aos campo ou de saída (Consulte esquema
valores mínimos (Cont.) elétrico Capítulo
especificados nos 91). Examine os ter-
procedimentos de minais prensados
teste do sistema quanto a sinais de
do alternador deterioração ou fios
(Cont.) escapando no termi-
nal. Aperte qual-
quer terminal solto
ou substitua os ter-
minais que estejam
defeituosos.

Retificador aberto Se qualquer um dos


seis retificadores
encaixados na car-
caça do alternador
ficar aberto a cor-
rente que pode ser
fornecida pelo al-
ternador ficará li-
mitada a um valor
bem definido.
Após terem sido ve-
rificadas as outras
causas prováveis de
baixa saída, poder-
se-à concluir que
existe um retifica-
dor defeituoso.Con-
sulte o parágrafo
intitulado "Teste
dos Retificadores "
ou "Inspeção e Tes-
te de Componentes"

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TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


Disjuntor do cam- Curto-circuito no cir- Desconecte a fiação
po desarma .· cui to do campo do campo no terminal
do alternador. Ligue
a chave geral. Se o
disjuntor continuar
a desarmar, desco-
necte cada perna 'do
circuito do campo,
começando no alter-
nador e seguindo até
que o disjuntor pos-
sa permanecer armado.
Substitua o componen-
te ou fio defeituoso
(Consulte o circuito
elétrico no capítulo
91).

Curto-circuito no en- Desconecte a fiação


rolamento do campo do do campo no terminal
alternador do alternador. Ligue
a chave geral. Rear-
me o disjuntor e, se
nao desarmar, isto
indicará o curto-
circuito que existe
no campo do alterna-
dor. Verifique os
porta-escovas quanto
a curto-circuito com
a carcaça. Se nao
existir nenhum si-
nal óbvio de curto-
circuito físico no
terminal do campo e
no porta-escovas,su-
bstitua o alternador.
NOTA: (Curto-circuito
intermitente).
O curto-circuito in-
terno do campo pode
ocorrer em várias
posições do rotor;
assim sendo, reco-
necte o campo, rear-
me o disjuntor e gi-
re lentamente a
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TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


-Disjuntor do cam- Curto-circuito no enro- hélice com a mão, gi:-
po desarma lamento do campo do al- rando o rotor do al-
(Cont.) ternador (Cont.) ternador 360°.
Observe o disjuntor
quanto a sinais de
desarmamento.

[ :~~~~~:~~~~:]
Desligue o interruptor
do magneto, antes de gi-
rar a hélice.
Amperímetro in- Curto-circuito com a Verifique as condi-
dica 60 A a 1400 massa no fio de saída ções do tef lon no pé
RPM ou mais e a do alternador do diodo junto ao
luz de alarme ALT conjunto de-dissipa-
permanece acesa ção de calor. Quan-
do o parafuso sofre
um. superaperto,que-
brará a isolação
causando curto-cir-
cuito. Verifique os
outros encostos de
fio etc.

Bateria instalada Bateria carregada com a Remova a bateria e


com polaridade polaridade invertida reinstale com a po-
invertida laridade correta.
Remova a bateria,
conecte urna carga,
tal corno, o farol de
aterragem ou carga
similar e descarre-
gue a bateria. Re-
carregue com a po-
laridade correta e
teste cada célula
quanto a sinais de
danos devidos ao
carregamento inver-
tido.
NOTA:
Este tipo de defei-
to somente ocorrerá
quando urna bateria
completamente des-
carregada for remo-
vida do avião e for

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TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Bateria instalada Bateria carregada com a colocada em carga com


com polaridade polaridade invertida polaridade invertida.
invertida (Cont.) Esta reversao de po-
(Cont.) laridade nao ocorre-
rá no avião devido a
falha do alternador.

Flutuação exces- Resistência excessiva Verifique todas as


siva na leitura no circuito do campo conexões e terminais
do amperímetro no circuito do campo
quanto a defeitos,
como terminais sol-
tos, fios interrom-
pidos, etc. Aperte
todas as conexões e
substitua os termi-
nais defeituosos.
Alta resistência no Se o problema per-
circuito do campo sistir, interligue
os terminais dos com-
ponentes seguintes,
um por vez, até que
a unidade defeituosa
seja identificada:
a. Disjuntor do cir-
cuito do campo
(alternador), de
5 A.
b. O interruptor ALT
e a chave geral.
c. Relé de sobrevol-
tagem.
Regulador de voltagem Substitua o. regulador
defeituoso de voltagem

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TABELA 2402 - PESQUISA DE PANES (BATERIA)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


Bateria descar- Bateria gasta Substitua a bateria
regada

Corrente de carga nao Reajuste


ajustada corretamente

Bateria nao utilizada Remova .e recarre-


durante muito tempo gue a bateria, se o
. - ficou fora de
aviao
uso durante três
semanas ou mais.

Equipamento deixado li- Remova e recarregue


gado acidentalmente

Impureza no eletrólito Substitua a bateria

Curto-circuito (massa) Verifique a fiação


na fiação

Separadores quebrados Substitua a bateria

A vida da bate- Sobrecarga devido ao Complete o eletró-


ria é curta fato do nível do eletró- lito.
lito estar abaixo dos
separadores
~

Sulfatação devido a fal- Substitua


ta de uso

Impurezas no eletrólito Substitua a bateria

Baixa corrente de car- Ajuste o regulador


ga - de voltagem

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TABELA 2402 - PESQUISA DE PANES (BATERIA) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Vasos das célu- Suporte de fixação solto Substitua a bateria


las rachados e aperte

Bateria congelada Substitua

Composto da Corrente de carga muito Reduza a carga,


parte de cima alta ajustando o regula-
da bateria der- dor de voltagem ou
retendo substitua o regula-
dor transistorizado

Eletrólito va- Agua em excesso foi adi- Drene e mantenha o


zando pelos sus- cionada à bateria e cor- nivel correto e
piros de venti- rente de carga muito al- ajuste o regulador
lação ta de voltagem

Corrosão ex- Derramamento durante o Tome cuidado ;:,_o adi-


cessiva dentro enchimento cionar água
da caixa da ba-
teria

Linhas de ventilação va- Conserte ou limpe


zando ou interrompidas

Corrente de carga muito Ajuste o regulador


alta de voltagem

A bateria con- Bateria descarregada Substitua


gela

A água foi adicio~ada, Em temperatura de


mas a bateria nao foi congelamento, sem-
carregada imediatamente pre recarregue a
bateria por 1/2 ho-
ra, após adiciona-
do água
.

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TABELA 2402 - PESQUISA DE PANES (BATERIA) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Polaridade da ba- Ligação invertida A bateria deverá ser


teria invertida no avião ou no carrega- lentamente descarre-
dor gada até o fim e de-
pois, carregada de
maneira correta e
testada

Bateria consu- Corrente de carga muito Ajuste o regulador


mindo água em alta
excesso
Célula rachada (somente Substitua a bateria
uma) .

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24-30-00. GERAÇÃO DE CORRENTE CONTINUA

24-31-00. SISTEMA DO ALTERNADOR

Os alternadores estão montados na seçao de acessórios de cada motor.


Este sistema oferece diversas vantagens do ponto de vista de Opera-
ção e Manutenção. A principal vantagem é se dispor de potência elé-
trica independente do regime da rotação do motor.
O alternador não possui induzido nem comutador, mas somente duas es-
covas de carvão, as quais fazem contato com um.par de anéis coleto-
res de cobre. O elemento rotativo do alternador, conhecido como ro-
tor, é na realidade o enrolamento de campo.
O rotor consome some!}te 1/20 da corrente de saída. Portanto, há pou-
quíssima fricção das escovas sendo insignificante o desgaste e o ca-
lor nessa área. A corrente alternada é convertida em corrente re-
tificada, através de diodos montados na carcaça dos anéis coletores.
Os diodos são dispositivos semicondutores, altamente confiáveis,rras
podem ser facilmente danificados no caso de inversão de polaridade.
O sistema de alternador nao requer um relé de corrente reversa de-
vido à alta resistência a inversão de corrente nos diodos e a impos-
sibilidade do alternador descarregar corrente ou se transformar em
motor elétrico. Um regulador de corrente é desnecessário, porque os
enrolamentos foram projetados para limitar a corrente máxima dispo-
nível. Portanto, o único controle necessário é um regulador de vol-
tagem.
O painel de disjuntores, contém dois disjuntores de 5 A com a ins-
crição CAMPO DO ALTERNADOR, esquerdo e direito. Se um desses dis-
juntores desarmar, haverá falha completa no suprimento de energia
proveniente daquele sistema particular de geração. Após um período
para o resfriamento, (um a dois minutos) eles poderão ser rearmados
manualmente. Se for rearmado e desarmar novamente, significa que
existe um curto-circuito, no circuito de campo do alternador.
Diferente dos outros sistemas, os amperímetros não indicam a cor-
rente de descarga da bateria, mas si_m a carga em A que cada sistema de ge-
ração fornece.
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Com todo o equipamento elétrico desligado (exceto a chave geral), o


amperímetro indicará a corrente de carga da bateria. Esta corrente
variará, dependendo do estado de carga da bateria no momento. Con-
forme a bateria se carrega, a corrente indicada no amperímetro
cairá para aproximadamente dois A. A corrente indicada no amperí-
metro poderá acusar se os sistemas dos alternadores estiverem ope-
rando normalmente ou não, desde que se observe o seguinte:

NOTA

A corrente indicada no amperímetro, corres-


ponde a corrente que o sistema elétrico de-
manda do alternador.
Como verificação, tome para exemplo uma con-
dição em que a bateria esteja solicitando uma
carga de 10 A e ligue a luz de anticolisão.
Anote o valor em A indicado no painel para o
disjuntor da luz de anticolisão (10A) e mul-
tiplique-o por 80%; a corrente resultante se-
rá de 8 A, que é aproximadamente a corrente
consumida pela luz de anticolisão. Portanto,
quando a luz de anticolisão for acesa, a cor-
rente indicada no amperímetro aumentará de
10 para 18 A. Ã medida que qualquer compo-
nente do sistema elétrico for energizado, as
correntes correspondentes se somarao, e o
total, inclusive a carga da bateria, apare-
cerá indicado no ~mperírnetro.

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LIGAÇÕES DOS CABOS


OE FORÇA PRINCIPAL
(VEJA VISTA AI

CONTACTORES
OAPARTIOA
e
---- - - ------ ------------- --r -
SEÇÃO A-A

RELES DE FORÇA DA
BOMBA HIDRÁULICA
ARRUELA AN960
PORCA FRENO MS 20365-624C RELE OE FORÇA
INFERIORES K6

VISTA.A

RELE OE FORÇA
SUPERIOR K5

Figura 24-1. Instalações Elétricas Básicas (Folha 1 de 3)

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VISTA B ESPAÇADOR

K2AR
CONTACTOR DA PARTIDA CHAPA
ISOLANTE
(COBERTURA REMOVIDA)
(FENOLI

C...."'"-,-,--
CONJUNTO /
~ r --
..., - -
-::>

DE DIODOS 1

NERVURA---..;...---....~!
MESTRE 1
1

__ ..fL __ -
=-·J e_---·
=-=-.::..::: - - --

CHAPA
ISOLANTE
IFEIIIOLI

L
BUZINA DE SEÇÃO E-E
ALARME DE ESTOL

BUZINA DE

G4B

INSTALE A BUZINA COM O


PARAFUSO VERMELHO DE
G3H MONTAGEM NESTA POSIÇÃO

SEÇÃO D-D

Figura 24-1. Instalações Elétricas.Básicas (Folha 2 de 3)

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L68 (MASSA DA LUZ 00


BAGAGEIROJ

CHAVE OE PRESSÃO
HIDRÁULICA

RECORRA AO CAPl'rULO
91 PARA A INSTALAÇÃO
00 BLOCO OE TERMINAIS

RE GU LADDR DE
VOLTAGEM
W38

CABO MASSA
P2CR DA BATERIA
SEÇÃO B-8

PAINEL DE
INSTRUMENTOS

SEÇÃO C-C

LBB

Figura 24-1. Instalações Elétricas Básicas (Folha 3 de 3)

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24-31-01. DESCRIÇÃO DO ALTER..~ADOR (Veja a figura 24-2)

Os principais componentes do alternador são: o conjunto de porta-


escovas, a carcaça dos anéis coletores, os retificadores, o esta-
tor, o rotor e a carcaça de acionamento.
1. O conjunto de escovas e porta-escovas é constituído de duas esco-
vas, duas molas, um porta escovas e isoladores. Uma escova eco-
nectada a um pino de ligação e é isolada da massa. A outra eco-

1 nectada a massa através do porta-escovas. O conjunto


e porta-escovas pode ser facilmente removido, tanto
de
para
escovas
inspe-
çao como para substituição das escovas.
2. A carcaça dos anéis coletores é utilizada para alojar os retifi-
cadores, placa de monta~em dos retificadores, pinosrosqueadosde
ligações auxiliares de saída e do conjunto de escovas e porta-
escovas. Esta carcaça contém um rolamento de roletes, um conjun-
to de pista externa e um retentor de graxa.

3. Os retificadores utilizados nestas unidades, sao especificados


para uma tensão inversa de pico (PIV) mínima de 150 volts, para
a proteção contra transientes de tensão. Os três retificadores
positivos estão montados na placa de montagem dos retificadores,
enquanto que os três retificadores negativos estão montados na
carcaça dos anéis coletores. Cada par de retificadores é conec-
tado ao condutor do estator com solda de alta temperatura. Os
condutores do estator estão presos na placa de montagem dos re-
tificadores, utilizando-se adesivo a base de resina de epoxi pa-
ra proteção contra a vibração.

4. O estator tem um terminal de ligação especial, o qual é conecta-


do ao centro dos enrolamentos trifásicos. O estator foi tratado
com um verniz especial de epoxi para proteção contra altas tempe-
raturas.

5. O rotor contém a pista interna do rolamento e espaçadores na pon-


ta do eixo da carcaça dos anéis coletores. O enrolamento do ro-
tor e os condutores do enrolamento, foram tratados com um ade-
sivo a base de resina epoxi para alta temperatura, para suportar
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altas temperaturas e vibrações. Solda de alta temperatura é usa-


da para prender os condutores de enrolamento aos anéis coletores.

6. A carcaça de acionamento contém um rolamento de esferas selado,


no qual gira a ponta de acionamento do eixo do rotor e um tubo
de conexao para ventilação.

24-31-02. VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DO ALTERNADOR

são utilizados dois amperímetros, os quais permitem que a sai.da de


corrente dos alternadores sejam verificadas independentemente, bem
como a saída-entrada de corrente elétrica da bateria. Caso qualquer
dos alternadores não forneça indicação ao seu amperímetro, verifi-
que seu respectivo disjuntor. Se um novo teste não indicar saída dos
alternadores, teste o sistema do alternador (Consulte o Capítulo 91
Esqu~ma Elétrico Principal).

1. Certifique-se de que os amperímetros estão operando corretamente.


2. Desconecte no alternador, o condutor da bateria (+).

3. Desconecte no alternador os condutores de campo.

4. Certifique-se de que todo o equipamento elétrico está desligado


e de que a bateria está completamente carregada.

5. Ligue a chave geral.

6. Para verificar o circuito de saída de corrente do alternador, co·-


necte um voltímetro ou uma lâmpada de teste de 12 V ao con-
dutor da bateria e na massa. -Se a leitura registrada no voltíme-
tro for de 12 voits, aproximadamente, ou se a lâmpada acender, o
circuito da bateria está funcionando.

7. Caso não haja indicação de tensão, pesquise o circuito de saída


até que haja indicação, para isolar o componente defeituoso o
qual deverá ser substituído.

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1. Tampa de Anéis Coletores 4. Estator


2. Suporte das Escovas 5. Rotor
3. Retificadores 6. Tampa do Eixo de
Acionamento

Figura 24-2. Vista Explodida do Alternador

ALTERNADOR DE 65 AMPtRES

( 8) FARÕIS DE ATERRAGEM CE 8A

Figura 24-3. Banco de Carga de Lâmpadas

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8. Verifique o circuito de campo procedendo como segue:

A. No condutor ligado ao terminal (Fl) ligue uma das pontas de


teste do voltímetro e a outra na massa. Se o voltímetro indi-
car qualquer tensão, o circuito está funcionando.

9. Havendo indicação de voltagem, tanto no condutor da bateria co-


mo no condutor de campo, o alternador deverá ser testado quanto
a possíveis defeitos.

24-31-03. PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇOS

Desde que o alternador e o regulador, foram projetados para serem


usados somente em sistema de polaridade única, os seguintes proce-
dimentos deverão ser observados durante a execução de serviços no
circuito de carga. A inobservância destes procedimentos resultarão
em danos ao equipamento elétrico.

1. Desligue a bateria antes de ligar ou desligar o instrumento de


teste (exceto o voltímetro} ou antes de remover ou recolocar qual-
quer unidade ou fiação. Ligação a massa ou curto circuito no re-
gulador, alternador, amperímetro ou acessório causará sérios da-
nos as unidades e a fiação.

2. O alternador não pode operar com o circuito aberto estando oro-


tor energizado.

3. Não tente polarizar o alternador. Nenhuma polarização é necessá-


ria. Qualquer tentativa de polarização resulta em danos no al-
ternador, regulador ou circuitos.

4. Curto-circuito com a massa ou entre si no terminal da saída do


alternador danificará o mesmo, seu circuito e componentes.

5. Ligação invertida da bateria danificará os retificadores, fiação


ou componentes do circuito de carga. A polaridade deve ser veri-
ficada com um voltímetro antes da bateria ser ligada. A maioria
dos aviões tem o polo negativo ligado a massa.

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MANUAL DE SERVIÇOS
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6. Quando usar uma bateria auxiliar ou um carregador de carga rápi-


da, suas polaridades terão que ser ligadas corretamente para evi-
tar danos aos componentes do sistema elétrico.

24-31-04. REVISÃO GERAL DO ALTERNADOR

Para reparar um alternador não será necessário uma desmontagem com-


pleta. Em alguns casos, será necessário apenas executar operacoes
requeridas para efetuar o conserto. Entretanto, nesta seção, é apre-
sentada uma descrição passo-a-passo para uma revisão geral, forne-
cendo informações detalhadas para cada operação. Na execução práti-
ca dos serviços, tais operaçoes podem ser executadas, conforme re-
querido.

24-31-05. DESMONTAGEM DO ALTERNADOR

1. Remova os dois parafusos# 10-24, que prendem o conjunto do su-


porte das escovas na carcaça dos anéis coletores. Remova o con-
junto de escovas e o seu suporte da carcaça de acionamento.

2. ·Remova o arame de freno existente nos parafusos passantes e re-


tire-os.

3. Bata levemente na carcaça de acionamento separando-a do rotor, da


unidade da carcaça do estator e anéis coletores.

4. Remova dos pinos de ligação de saída e auxiliar, as porcas, as


arruelas de pressão. as arruelas lisas e isoladoras. Verifique
cuidadosamente a montagem correta das arruelas e buchas isolan-
tes. Com o uso das ferramentas especiais apresentadas na-figura
24-5, apóie a carcaça e retire os três retificadores negativos. A
carcaça poderá então ser separada do conjunto do estator.

5. Para remover o rolamento da carcaça dos anéis coletores e o re-


tentor de graxa, será necessário usar um extrator de rolamento do
tipo gancho ou do tipo de impacto, conforme mostrado na figura
24-4. Não remova o rolamento, a nao ser que sua substituição se-
ja necessária.
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Figura 24-4. Remoção do Rolamento Figura 24-5. Remoção do Retifi7


da Carcaça do Anel cador
Coletor

Figura 24-6. Remoção da Carcaça Figura 24-7. Remoção do Rolamento


de Acionamento da Carcaça de Acio-
namento
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NOTA

A pista interna do rolamento da carcaça do


anel coletor é fixa ao eixo do rotor por
pressão. Quando a substituição do rolamen-
to for necessária, substitua o conjunto de
rolamento completo, incluindo a pista in-
terna.

6. Prenda o rotor em um torno de bancada e remova o contrapino, a


porca, o conjunto de engrenagens de acionamento e· a chaveta meia-
lua.

NOTA

O conjunto de acionamento utilizado nestes


alternadores não é fabricado nem revisado
pelo fornecedor, mas pode ser adquirido
através do fabricante do motor.

7. Apóie a carcaça de acionamento e cuidadosamente, remova o con-


·. junto do rotor. Remova os parafusos da placa de retenção e remo-
va a placa. Apóie a carcaça de acionamento e remova o rolamento.
Remova o retentor de óleo, pressionando pelo lado interno do alo-
jamento.

24-31-06. INSPEÇÃO E TESTES DOS COMPONENTES

Após o término da desmontagem, todas as peças deverão ser limpas e


inspecionadas visualmente quanto a rachaduras, desgastes ou distor-
çao e quaisquer sinais de sobreaquecimento ou interferência mecâ-
nica.

1. ROTOR:

O enrolamento do rotor deverá ser testado para verificar se está


em curto-circuito ou ligado à massa. O teste para a massa pode-
rá ser feito com pontas de teste, conectadas em série com uma
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lâmpada de teste de 110 V, um ohmímetro ou qualquer tipo de apa-


relho para teste de continuidade. { Veja a figura 24-8): Não
deverá existir continuidade entre os anéis coletores e o eixo do
rotor ou os pólos. Para testar curto-circuito entre as espiras no
enrolamento do rotor, conecte um voltímetro, um amperímetro e um
reostato, conforme ilustrado na figura 24-9 ou use um ohmímetro.
A corrente medida e a resistência do rotor, estão descritas
no parágrafo "Especificações para Testes no Alternador". Curtos-
circuitos nos enrolamentos serão indicados por fluxo de corrente
excessiva ou baixa leitura no ohmímetro. A inexistência de fluxo
de corrente ou a presença de leitura infinita no ohmímetro será
uma indicação de enrolamento aberto.

2. RETIFICADORES:

Um testador de diodos retificadores detectará e indicará os reti-


ficadores que estejam em curto-circuito ou abertos, sem que seja
necessário desconectar os condutores do estator. Entretanto, na
falta de uma aparelho de teste, poderá ser usada uma lâmpada n9
5 7 conectada em série com uma bateria de 12 V e com pontas de pro-
va como segue: enconste uma dàs pontas de prova no corpo de ar-
1
refecimento do retificador e a outra num condutor que saia de um
dos retificadores; depois, inverta a posição dos condutores. A
lâmpada de teste acenderá em uma direção e permanecerá apagada em
outra. Se a lâmpada acender em· ambas as direções, um ou mais re-
tificadores naquele corpo de arrefecimento estarão em curto-cir-
cuito. Para localizar o retificador defeituoso, os condutores do
estator deverão ser desconectados e o teste acima deverá serre-
petido em cada retificador. O retificador defeituoso só poderá
ser localizado, com o uso de uma lâmpada de teste, se os condu-
tores do estator forem deconectados. Caso o retificador esteja
aberto, a lâmpada de teste não acenderá em qualquer das direções.

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Figura 24-8. Teste do Rotor Quanto a Ligações a Massa

©
AMPERÍMETRO REOSTATO

ROTOR

BATERIA

VOLTÍMETRO

Figura 24-9. Teste do Rotor Quanto a Curto-Circuito


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3. ESTATOR:

O estator pode ser testado quanto a enrolamento aberto ou em


curto-circuito com a massa, usando uma lâmpada de teste de 12 V,
conforme descrito anteriormente na seção do retificador, ou com
um ohmímetro da seguinte maneira:
Afaste a carcaça dos anéis coletores do estator, deixando-os a·urna
distância suficiente para inserir algumas flanelas ou blocos de
madeira. Em outras palavras, isole o estator da carcaça.
Para testar quanto a enrolamenros ligados para massa, encoste uma
ponta de teste da lâmpada ou do ohmímetro no pino rosqueado au-
xiliar ou em qualquer conector do estator, e a outra ponta de tes-
te na carcaça do estator. Se a lâmpada de teste acender ou o
ohmímetro indicar· continuidade, o estator estará ligado para mas-
sa. Para testar quanto a enrolamentos abertos, conecte urna ponta
de teste no pino rosqueado auxiliar ou na conexão central do en-
rolamento do estator e faça contato com cada um dos três condu-
tores do estator.
A lâmpada de teste deverá acender ou o ohmímetro deverá indicar
continuidade. Devido a baixa resistência dos enrolamentos does-
tator, é quase impossível indentificar os enrolamentos em curto-
circuito. Entretanto, um estator com os enrolamentos em curto-
circuito, normalmente fará o alternador roncar ou tornar-seba-
rulhento durante a operação e, geralmente, apresentará alguns si-
nais de sobreaquecimento. Se todas as outras verificações forem
normais e o alternador não estiver gerando sua saída nominal, o
estator deverá ser substituído para determinar se o mesmo é ou
não o componente defeituoso.

4. ROLAMENTOS E RETENTORES:

Sempre que o alternador sofrer revisão geral, é recomendado que se-


jam instalados novos rolamentos e retentores de óleo ou graxa, in-
dependente dos-mesmos estarem aparentemente em boas condições.
Um retentor defeituoso poderá levar um alternador a falhar dentro
de curto período de utilização.

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24-31-07. MONTAGEM DO ALTERNADOR

1. TAMPA DE ACIONAMENTO:

Instale o selo de óleo com a borda para o lado de fora da tampa.


Prense o selo de óleo aproxidamente 1,57 mm (0,062 pol.) abaixo
da superfície fundida (Veja a figura 24-10). Instale o rolamento
com a parte selada para fora da tampa. (Veja a figura 24-13).
Prense somente a pista de fora durante a instalação. Instale o
retentor do rolamento e parafusos. Apóie a pista interna do rola-
mento e prense o rotor. Reinstale o encaixe do selo 11
0
11
, chaveta
meia-lua, conjunto acionador, porca e contrapino. Aperte a porca
do eixo com um torque de 37 a 40 lb-pol.

2. Cuidadosamente instale os retificadores na carcaça dos anéis co-


letores ou na placa de montagem dos retificadores, apoiando a
unidade e utilizando as ferramentas especiais ilustradas na fi-
gura 24-11.

Utilize urna prensa para eixos; nao use mar-


telo. Ligue os condutores do estator aos re-
tificadores. Durante a soldagem dessas cone-
xões, utilize um alicate no condutor, entre
o ponto de solda e o retificador, para absor-
ver o calor. O calor excessivo danificará os
retificadores.

3. Instale as guarnições e isoladores da placa de montagem dos re-


tificadores, certificando-se de que estão na ordem correta.
(Veja a figura 24-12) ..

4. Após a montagem completa da carcaça dos anéis coletores, os con-


dutores do estator e dos retificadores deverão ser fixados à pla-
ca de montagem dos retificadores com epoxi. Certifique-se de que

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Figura 24-10. Instalação do Ro- Figura 24-11. Instalação do Re-


lamento tificador

+----------Porca _ _ _ _ _ _ _,___
']:;~;:;~~,-------Arruela de Pressão---
--------Arruela Lisa ________
.,l;:;:s~~~'1.-::~_...._______ Arruela de Fibra-----..1P::l-r--i:~
_____.. . . . . . ....,'"7:====~---
' Carcaça------;,-._-_-:_-_-_-:_-~.. . --
~~:;:;:::;::;;::;::;;----- Isolante ----:===::;;t~
~-,L-,<~LJ....L.,;:.,Q"""~p1aca de M:>ntagem--~~~~~~-..h...;>,.::ll
do Retificador
-o::::::;:;::::=i----------Prisioneiro d o - - - - - - - -
Tenninal Te:rminal
de saída (+)
Tenninal
.Auxiliar

Figura 24-12. Conjunto de Terminais


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os condutores do estator estão posicionados de maneira a nao in-


terferirem no rotor.

5. Instale o rolamento e o retentor de óleo da carcaça dos anéis co-


letores. Certifique-se de que o rebordo do retentor de óleo está
de frente para o rolamento. Pressione o retentor em seu lugar.
A montagem correta do conjunto do rolamento, retentor, pista in-
terna e espaçadores está ilustrada na figura 24-13.

6. Monte o alternador e instale os parafusos passantes. Gire o rotor


para certificar-se de que não há interferência mecânica. Aperte
os parafusos passantes com um torque de 30-35 lb-pol. O arame de
freno somente deverá ser colocado após a unidade ter sido testa-
da na bancada e verificada a saída de corrente.

7. Instale as escovas, porta-escovas e os parafusos de fixação.


Gire o rotor e verifique se o mesmo gira livremente sem roçar no
suporte das escovas. Com as pontas de teste de um ohmímetro li-
gadas aos terminais do campo, teste o campo: ohmímetro deverá
indicar o valor de resistência do rotor, contante da Tabela 2403.

24-31-08. TESTE DO ALTERNADOR

o alternador deverá ser testado para determinar se o mesmo é capaz


de fornecer sua potência nominal.

A flange de montagem do alternador necessi-


ta de uma fonte de ventilação. Não teste sua
potência nominal máxima por mais de 30 segun-
dos, a não ser que haja pressão adequada de
ar de ventilação para refrigerá-los.

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Retentor• Instale o
anti com os 16bios
na direçlo do rol•
manto

SUPERFÍCIE
/INTERNA

,__ -
CAVIDADE
1
PARA
GRAXA---~ -- i
\
ESPAÇADOR
ROLAMENTO

Figura l4-13. Montagem do Rotor

RESISTÊNCIA
VARIÁVEL PONTE DE
IPILHA DE CARVÃOI / INTERLIGAÇÃO

Figura 24-14. ·Teste do Alternador


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1. As ligações da fiação para testar o alternador na bancada estão


ilustradas na figura 24-14. As especificações para teste de saída
de corrente são fornecidas na Tabela 2403. Caso seja necessário,
ajuste a pilha de carvão para obter a voltagem especificada.

2. Após o teste do alternador em bancada, frene-o e instale-o no


motor.

NOTA

Recorra sempre ao diagrama de fiação (Veja a


figura 24-16) quando instalar o alternador
na bancada de testes.

/
......,__ -+ ___.___PINO
_ _ ......................._.__
F
VISTA TRASEIRA VISTA LATERAL "---------

Figura 24-15. Instalação das. Es- Figura 24-16. Diagrama Interno


covas do Alternador

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24-31-09. PRECAUÇÕES

As seguintes precauções deverão ser observadas durante os testes e


serviços no sistema elétrico:

1. Desconecte a bateria, antes de conectar ou desconectar os instru-


mentos de teste (exceto o voltímetro} ou antes de remover ou
substituir qualquer unidade ou fios. Um curto-circuito ou liga-
ção à massa acidental, no regulador, alternador, amperímetro ou
acessórios causará danos severos nas unidades e/ou na fiação.

2. O alterna dor não pode ser operado em circuito aberto com circuito
de campo energizado.

3. Não tente polarizar o alternador. Nenhuma polarização é reque-


rida. Qualquer tentativa de polarização poderá danificar seria-
mente o alternador, o regulador ou os circuitos.

4. A ligação para a massa do terminal de saída do alternador po-


derá danificar o alternador e/ou o circuito e seus componentes.

5. A conexão inversa da bateria poderá danificar os retificadores, a


fiação do avião ou outros componentes do circuito de carga.
A polaridade da bateria deverá ser verificada com o voltímetro,
antes de conectar a bateria. O EMB-810D "SENECA III" tem o ne-
gativo ligado para a massa.

6. se uma bateria auxiliar ou um carregador rápido for utilizado,


sua polaridade deverá.ser conectada corretamente, para evitar que
os componentes do sistema elétrico sejam danificados.

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24-31-10. NOMENCLATURA DO ALTERNADOR

1. ROLAMENTOS:

Estas unidades têm um rolamento de esferas selado na carcaça de


acionamento e um rolamento de roletes de duas peças na carcaça
dos anéis coletores. A pista interna é encaixada por pressao no
eixo do rotor e o restante do rolamento na carcaça dos anéis co-
letores. Quando a unidade estiver montada, a pista interna se
alinhará com o rolamento. Quando o rolamento for substituído,
uma nova pista interna deverá ser instalada no eixo do rotor.

2. LUBRIFICAÇÃO:

O rolamento da carcaça dos anéis coletores deverá ser lubrifica-


do sempre que o alternador for desmontado. O rolamento deverá ser
limpo e reengraxado com o lubrificante para rolamentos SHELL Al-
vania n9 2 ou equivalente. A cavidade atrás do rolamento deverá
ser preenchida com o mesmo lubrificante de 1/3 até a metade.

3. ·ESCOVAS:

Essas unidades sao compostas de um conjunto de suporte de esco-


vas separado, o qual é instalado após a montagem do alternador.
O suporte de escovas tem um pequeno orifício que se alinha com as
cavidades da escova. Utilize uma agulha ou um pedaço de arame
para prender as escovas no suporte durante a montagem.
Remova a agulha após os parafusos de fixação do suporte terem
sido apertados. Execute um teste de continuidade para certificar-
se de que as escovas estão assentadas nos anéis coletores.

4. POLIA ACIONADORA:
O torque·da porca da polia é de 35 libras-pé.

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24-31-11. ESPECIFICAÇÕES PARA =TESTES DE SERVIÇO DO ALTERNADOR

TABELA 2403 - ESPECIFICAÇÕES DO ALTERNADOR

MODELO DO ALTERNADOR ALY 9402

Voltagem 12 V
Saída nominal 65 A
Polaridade da massa Negativo
Rotação Bi-direcional
Rotor:
Drenagem de corrente(77ºF} 3,2 A nominal 4,0 máx.
Resistência (77ºF} 4,0 ohms nom. 3,0 mín.

Teste de saída (77°F}


Volts 14, O ± 2
Saída de A 65,0 A
Amperes do campo 3,2 A nominal
RPM do alternador 5167

24-32-00. BATERIA (Veja a Figura 24-17)

NOTA

Se a solda nos terminais ou os cabos de alu-


mínio estão soltos, corroídos ou com alguma
condição insatisfatória é recomendada a subs-
tituição completa do conjunto de cabos, em
vez de substituir o terminal ou soldar o ter-
minal. Caso a substituição do conjunto com-
pleto não seja prática, o conjunto de cabos
de alumínio pode ser substituído por um con-
junto de cabos de cobre de calibre duas ve-
zes menor (Ex. cabo de alumínio AL-1 é subs-
tituído por cabo de cobre AN-3).
O novo cabo deve ser instalado de acordo com
AC-43.13-2A.

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24-32-01. SERVIÇOS NA BATERIA

A bateria é montada em uma caixa de fibra de vidro localizada no cen-


tro da parte dianteira do cone do nariz. A caixa da bateria é cober-
ta por um conjunto termoplástico de ABS que também age como cober-
tura do trem de pouso de nariz. Gases desprendidospeloprocesso na-
tural de carga são expelidos por um sistema de ventilação e deverá
ser verificado quanto aos diversos tipos de corrosão. O dreno es-
tende-se da caixa da bateria pela parte inferior do cone de ma-
neira a evitar qualquer acúmulo de material a ser expelido. O ni-
vel de água da bateria não deverá nunca ficar abaixo das placas e
deverá ser verificado em todas as inspeções. Uma verificação com um
densímetro deverá ser sempre feita. Certifique-se em que as liga-
ções estão limpas e apertadas.

24-32-02. REMOÇÃO DA BATERIA

A. Remova o painel de acesso ao trem de nariz e a bateria no ba-


gageiro dianteiro.

B. Desligue os cabos da bateria.

NOTA

Remova sempre o cabo-massa primeiro e insta-


le-o por último para evitar que haja curto-
circuito ou a formação acidental de arcos
elétricos.

C. Retire a bateria de seu alojamento.

24-32-03. INSTALAÇÃO DA BATERIA

A. Certifique-se de que a bateria e seu alojamento foram limpos e


estão livres de ácidos.
B. Instale a bateria no alojamento.

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C. Ligue o cabo positivo ao terminal positivo da bateria e fixe-o.

D. Ligue o cabo-massa ao terminal negativo da bateria e fixe-o.

E. Instale o painel de acesso.

24-32-04. RECARGA DA BATERIA

Se a carga da bateria não e~tiver normal, remova a bateria e recarre-


gue-a, começando com uma razão de carga de 4 A e terminando com 2 A.
Não é recomendável fazer a carga rápida da bateria.

TABELA 2404 - DENSIDADE ESPECIFICA E PERCENTAGEM DE CARGA

LEITURA DO DENSIMETRO PERCENTAGEM DE CARGA

1280 100
1250 75
1220 50
1190 25
1160 Capacidade útil muito baixa
1130 ou abaixo Descarregada

24-32-05. PREVENÇÃO CONTRA CORROSÃO NA CAIXA DA BATERIA

A bateria deve ser verificada quar.to a derramamento de eletrólito ou


corrosao, pelo menos a cada inspeção de 50 horas ou a cada 30 dias,
o que ocorrer primeiro. Caso tais ocorrências sejam encontradas na
caixa, nos terminais ou ao redor da bateria, a bateria deve serre-
movida e ambas, a caixa e a bateria, deverão ser limpas de acordo
com o seguinte procedimento:

1. Remova a tampa do dreno, na parte inferior da fuselagem, e dre-


ne o eletrólito que possa ter se derramado dentro da caixa.

2. Limpe a bateria e a caixa. Os efeitos de corrosão poderão ser


neutralizados .pela aplicação de uma solução de bicarbonato de
sódio e água preparada a uma consistência de um creme fino. Es-
ta mistura deverá ser aplicada .até que a formação de bolhas cesse.

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Não permita que a solução de bicarbonado de


sódio penetre na bateria.

3. Enxague a bateria e o alojamento com água limpa e enxugue.

4. Conforme necessário, pinte a caixa da bateria com tinta a prova


de ácido. Deixe a tinta secar bem.

5. Tampe o dreno da caixa da bateria.

6. Reinstale a bateria.

24-33-00. REGULADOR DE VOLTAGEM

24-33-01. COMPONENTES DO REGULADOR DE VOLTAGEM

A tensão de saída do alternador pode, dentro dos limites da capaci-


dade do alternador, ser controlada através da variação apropriada da
intensidade de corrente do enrolamento do rotor. O regulador tran-
sistorizado é o mais adequado para essa finalidade. Um limitador de
corrente no regulador torna-se desnecessário, porque o alternador
foi projetado com características auto limitantes de corrente.

1. TRANSISTOR:

O transistor (Símbolo "Q") é uma peça eletrônica, que controla o


fluxo de corrente num circuito elétrico. Não possui pe9as móveis
sujeitas a desgaste.

2. DIODOS RETIFICADORES:

Os diodos retificadores (Símbolo "D") deixam a corrente passarem


apenas um sentido; pode ser comparado a uma válvula direcional.

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{E/Jfi)[BJ-{B)0[JJ)[fJJ MS-810D/554

3. DIODO ZENER:
O diodo Zener (Simbolo "Z") além de deixar passar corrente em um
sentido, também deixa passar corrente em um sentido contrário,
quando um determinado valor de voltagem inverso é aplicado. Esta
propriedade faz com que seja usado no regulador, como um dispo-
sitivo de voltagem de referência.

4. CAPACITOR:

O capacitar (Símbolo "C") é um dispositivo que armazena energia


elétrica por um pequeno período de tempo. Esta propriedade faz
com que seja usado como elemento de filtro, a fim de suavizar as
variações de voltagem.

5. RESISTOR:

O resistor (Símbolo "R"} é um dispositivo usado para limitar a


intensidade de corrente.

24-33-02. OPERAÇÃO DO REGULADOR DE VOLTAGEM (Veja a figura 24-18).

1. Quando a alternador é ligado, a tensão da bateria é aplicada ao


terminal "BUS" (BARRA) do regulador, e pelo transistor Q4, atra-
vés do terminal "FIELD" (CAMPO) do regulador, ao terminal F2 do
campo do alternador. A quantidade da tensão aplicada ao campo do
alternador, é controlada automaticamente pela ação do regulador,
em função da saída do alternador, conforme descrito abaixo:

2. A corrente que flui através de R6 e Zl estabelece uma corrente


de referência através de Zl.
3. Os resistores Rl, R2 e R3 formam um divisor de tensão que é ajus-
tável através de R3. A tensão na junção de Rl e R2 e a tensão de
referência em Zl sao aplicadas ao transistor de comparação Ql. O
resistor R3 é ajustado, para que estas voltagens sejam balan-
ceadas com a voltagem de saída desejada do alternador, no ter-
minal "BUS" (BARRA) do regulador.

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4. Daí por diante, sempre que a voltagem de saída do alternador


(conforme aplicada ao terminal "BUS" (.BARRA) cair abaixo do va-
lor de regulagem desejado, o transistor de comparação Ql supri-
rá uma corrente maior aos transistores de alimentação ("driver")
Q2/Q3, os quais, por sua vez,levarão o transistor de potência
Q4 para um valor maior de corrente de campo. Isto fará com que a
voltagem de saída ·ao alternador •aúmente~. para um valor que irá
restaurar o balanceamento, entre as duas voltagens aplicadas a Ql.

5. Inversamente, se a voltagem de saída do alternador (conforme apli-


cada ao terminal "BUS" (BARRA) aumentar, devido a um aumento na
velocidade do motor ou uma redução de carga do sistema elétrico,
o transistor de comparação Ql, atuará de maneira a reduzir o flu-
xo de corrente aos transistores de alimentação. ("driver") Q2/Q3
e consequentemente reduzirá a potência de acionamento ao tran-
sistor de potência Q4. Isto causará uma redução na corrente de
campo do alternador e automaticamente restaurará o balanceamento
entre as duas voltagens aplicadas ao transistor de comparaçãoQl.

6. Os condensadores Cl e C2 funcionam em conjunto com seus transis-


.tores associados, de maneira a suavlzar as ondulações de saída
do alternador e bloqueieos de voltagem, para que a corrente de
campo do alternador s~ja controlada em um valor constante.

7. o regulador de voltagem eletrônico controla a corrente de campo


em um valor constante, conforme requerido pelas condições de car-
ga elétrica e velocidade do motor. Este tipo de regulador, nao
alterna continuamente a corrente de campo entre os valores alto
e baixo, como no caso dos .reguladores mecânicos ou os reguladores
eletrônicos do tipo com chaveamento.

8. Esta unidade foi projetada para fornecer uma voltagem de saída


do alternador que não variará em função da temperatura ambiente.

24-33-03.OPERAÇÃO DO CIRCUITO BALANCEADOR (Considerando-se dois al-


ternadores e reguladores idênticos, tendo os terminais "PAR" dos re-
guladores interligados).

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1. A operaçao de balanceamento do circuito é iniciada dentro de um


regulador sempre que as voltagens de campo individuais,forneci-
das pelas unidades reguladoras aos seus respectivos alternadores,
nao sejam iguais.

2. Quando ocorrer uma diferença nas vo.Ltagens de campo individuais,


metade da diferença é impressa através de Rl2 de cada regulador
e em decorrência, aplicada na entrada de QS.

3. Naquele regulador que estiver fornecendo a voltagemdecampo mais


baixa, a polaridade da.queda de voltagem de Rl2 causará um fluxo
de corrente através do coletor do QS.

4. O fluxo de corrente do coletor do QS resultará na ocorrência de


condução no circuito coletor do Q6.

5. O fluxo de corrente do coletor do Q6 flui do divisor Rl/R2 + R3


do regulador,através do resistor de limitação Rl7, para a massa.

6. A condução através de Rl7 altera efetivamente o valor do divisor


Rl/R2 + R3 do regulador, no sentido de aumentar o fluxo de cor-
rente no coletor do Ql.

7. Conforme descrito acima sob OPERAÇÃO DO REGULADOR, o aumento de


corrente no Ql resulta num aumento de saída do regulador para o
campo de seu respectivo alternador.

8. A ação de realimentação, resulta na estabilização.da corrente do


coletor do Q6 num certo valor, daí resultando no fornecimento de
uma voltagem de campo quase idêntica, pelos dois reguladores aos
campos de seus respectivos ·alternadores.

9. Desta forma, o circuito de equalização automaticamente, manterá


num baixo valor, a diferença de voltagem aplicada aos campos dos
alternadores. Num sistema paralelo, possuindo alternadores idên-
ticos e operando a uma mesma rotação, as correntes de saída dos
alternadores serão consequentemente mantidas quase iguais.

10. Em qualquer um dos reguladores de um par que esteja ajustado pa-


ra suprir a voltagem mais alta, os circuitos de balanceamento fi-
cam inativos. Assim, a voltagem do sistema é determinada pelo
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.,

.,

RELll K4 DA
FONTE EXTERNA

CAIXA DA
BATERIA

R8P6,---+_/\ 1
RIP3
RIP4
SAIOADA
VENTILAÇÃO
OAIATERIA
SUl'ERFl1::IE DO
CONE DO NARIZ
RELll
lVEJANOTAI

VISTAC FIO 00 INDUTOR INDUTOR


RELll PRINCIPAL IK 11
NOTA
Veja 111quema de Partida e CAIXA DA
Ac:ess6rio1 no Capítulo 91 BATERIA
ldentif"ic:açio dos fios do Relé
VISTA B
RBP6 bome n.o 5
RBP4 bome n.o 1
RBP3 bome n.o 4
Fio do indutor bome n.o 2

Figura 24-17. Instalação da Bateria e Relé Principal (Folha 1 de 2)

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CAIXA DA BATERIA

TABULEIRO
DA BOMBA·
PAREDE DO

~~~x~i: ----•--..
TUNEL

BATERIA

PLACA DO CONE
DO NARIZ CAPADO
TUBO DE
DRENO

VISTA D
SUPORTE ESQUERDO
DO RELE
VISTA E

Figura 24-17. Instalação da Bateria e Relé Principal (Folha 2 de 2)

UNIDADE DE
CONTROLE BARRA CAMPO
__ _L~C~L~----- ----7
1
02

RI

RIG RG
01
Rl3

R7

1 _ _ _ _ ___J
L_
_ PAR
cw._

Figura 24-18. Diagrama do Regulador


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regulador que estiver ajustado para a voltagem mais alta. Ore-


gulador que estiver ajustado para uma voltagem mais baixa ajus-
tará a si próprio automaticamente, conforme descrito acima, para
fornecer a mesma voltagem de campo que o regulador que estiver
ajustado para uma voltagem mais alta, dentro dos limites de sua
capacidade prevista.

11. O sistema dA balanceamento do regulador fornece um balanceamento


automático de carga para os alternadores que funcionam em para-
lelo, tendo circuitos independentes de excitação de campo. O pi-
loto poderá em vôo desligar completamente qualquer circuito de
alternador do sistema do avião e manter o outro em operaçao.

24-33-04. PREPARAÇÃO PARA.TESTES

Os reguladores poderão ser testados utilizando-se o alternador do ·


avi~o ou um alternador de bancada de testes.

Não troque en·tre si os condutores do regu-


lador. Isso destruirá o circuito interno do
1 regulador e .invalidará sua garantia.

1. o mecânico do avião ou o especialista em sistemas elétricos de-


verá desligar o cabo negativo da bateria antes de conectar ou
desconectar um amperímetro ou outro equipamento de teste e antes
de executar qualquer mudança na fiação do avião.
2. Não são recomendados voltímetros com pontas ou garras de teste.
Terminais de conexão a parafuso e completamente isolados sao os
mais recomendados e somente deverão ser conectados quando a
energia estiver desligada, conforme descrito acima.

24-33-04 Rev. 2 - 30. SET. 90


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3. Quando instalar uma bateria no avião, certifique-se de que o ter-


minal negativo da bateria está em posição que permita sua co-
nexao ao cabo-massa da bateria para os sistemas negativos de
massa.

4. O regulador a ser testado deverá ser montado em urna superfície


metálica, utilizando-se três parafusos n9 8 bem apertados.
Durante o período de teste, a transferência de calor do regula~
dor para a superfície de montagem será significativa.
5. Para a operação apropriada, é essencial que se utilize um fio de
ligação entre o·terrninal "GND" (Massa) do regulador e a estrutu-
ra do avião ou da bancada de teste. A carcaça do alternador tam-
bém deverá ser solidamente ligada para a massa do sistema.

6. Não é necessário polarizar o alternador; portanto, nunca conec~


te para a massa qualquer terminal de campo do.regulador ou aos
terminais de campo do alternador. Não troque entre si os condu-
tores do regulador, pois isso o destruirá.

Sob nenhuma circunstância, nem por um instan-


te, permita que a massa entre em contato com
o circuito de campo, quando o sistema estiver
ligado.

7. O alternador deverá estar em boas .condições e capaz de produzir


~ua potência total e a correia do alternador deverá estar sufi-
cientemente tensionada para evitar que a mesma deslize.
8. A bateria deverá estar em boas condições e completamente carre-
gada.

9. O voltímetro e o amperímetro deverão ser da melhor qualidade e


precisão.

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..
10. Uma pilha de carvao poderá ser conectada através da bateria pa-
ra ser usada como carga no circuito, durante o teste do regula-
dor.

24-33-05. TESTE DO REGULADOR

1. O mesmo procedimento de teste será aplicado para o,regulador,


tanto no avião, como na bancada de teste. Faça as ligações en-
tre os medidores e o regulador, conforme o circuito ilustrado
na figura 24-19.

2. Todas as ligações deverão estar limpas e apertadas. Isto inclui


as conexões dos instrumentos de teste que não deverão soltar-se
ou abrir o circuito de carga, em qualquer momento em que o sis-
tema estiver em operaçao.

3. O voltímetro não indicará a regulagem verdadeira do regulador,


até que o sistema esteja em operação durante pelo menos, cinco
minutos, com uma carga de 10 a 15 A; (no avião ou na bancada de
teste) .

4. Com as ligações feitas de acordo com a figura 24-19, acione o mo-


tor e ajuste a velocidade para aproximadamente 920 a 1250 ·RPM,
para obter 3000 a 4000 RPM no alternador. Ligue os acessórios
necessários para estabelecer uma carga de 10 a 15 A.
Observe que a corrente de carga de bateria é indicada pelo am-
perímetro. Portanto, o valor da corrente diminuirá durante a fa-
se inicial do teste. Isso será especialmente verdadeiro se a
bateria foi utilizada para dar partida.

5. Após um minuto de operação, verifique a tensão de operação d0 re-


gulador no voltímetro. Recorra as especificações para serviço
de teste para a correta tensão de operaçao.
A correta tensão de operação será de acordo com a temperatura
ambiente que o regulador opera.

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Regulador sob Amperlmetro


teste Pilha de carvão

, - - - - - PAR Campo

Barra
+

Bateria
Voltlmetro
de Precisio r Aperte para Testar
Normalmente Aberto

1/2W
2.200 OHM

Figura 24-19. Teste do Regulador

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6. Se a leitura do voltímetro indicar que a tensão de operaçao nao


está dentro dos limites especificados, levante o tampão de plás-
tico na parte superior do regulador e ajuste a tensão para ova-
lor desejado. Reinstale o tampão após a ajustagem. Antes de con-
denar o regulador, reverifique o alternador e a bateria, certi-
fique-se de que estão em boas condições. Reverifique todas as li-
gações do circuito e a fiação, quanto à resistência indesejável
(teste de queda de volt'agem). Reverifique a precisão do voltí-
metro, repita o teste de operação.

24-33-06. AJUSTAGEM DO REGULADOR

Estes reguladores sao nor~almente utilizados em sistemas paralelos


de alternadores, em aviões multimotores. Sua ajustagem final deve-
rá ser feita em operação real, no sistema do avião, com o equipamen-
to de teste conectado conforme a figura 24-20. A ajustagem de balan-
ceamento do alternador direito ou esquerdo é feita durante a ope-
ração de um só motor. O motor a ser operado deverá ser selecionado
de maneira a permitir que o mecânico tenha acesso seguro a ambos os
reguladores, para que eles possam ser ajustados com o motor em ope-
raçao sem qualquer perigo.

Precauções extras são necessárias, pois os


reguladores estão instalados próximos das li.é-
lices. g necessário operar somente um motor
para este procedimento.

1. Ganhe acesso aos reguladores, removendo a tampa direita traseira


do bagageiro de nariz, atrás do trem de pouso de nariz. Renova os
tampões dos furos de ajustagens dos reguladores.

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ADVERT~NCIA: O circuito NOTA: Este diagrama ilustra


do voltímetro de campo não somente • ligações bãsic•
deve fazer contacto com a com a finalidade de explicar
massa. os procedimentos de ajust•
gem •.

Barra Massa
Regulador "B"
Campo PAR

V _ _ _ _ _ ___,

2 Voltimetro sugerido
Simpson n.o 260 ou Equiv.
Faixa: 0-50V & 0-SV
Corrente Continua

Figura 24-20. Ajustagem do Regulador

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2. Abra o circuito de equalizaçao, desligando de um dos reguladores


o fio do terminal "PAR", isole a ponta do mesmo para que esta
não faça contato com outros circuitos ou com a massa, durante -0
procedimento de ajustagem. A abertura deste circuito desativa os
circuitos equalizadores em ambos os reguladores.
3. Opere o motor direito a aproximadamente 1750 RPM durante 5 minu-
tos para aquecimento e com uma carga de 15 a 30 A nos alternado-
res; depois, desligue o interruptor .: do· : alternador esquerdo e
ajuste o regulador de voltagem direito (a esquerda de quem olha
o avião de frente) para 14,0 V; reinstale o seu tampão. Este
regulador não necessitará de regulagens posteriores.

4. Conecte um voltímetro entre os dois terminais "FIELD" (CAMPO),


ligue o interruptor do alternador esque~do e ajuste a voltagem
mínima; entretanto, a voltagem não deverá exceder a 8 volts.
Esta ajustagem será bem "sensível" e a polaridade será inver-
tida quando zero for ultrapassado.
5. Religue o fio "PAR" e verifique a voltagem, conforme observada
no passo "4"; cai abaixo de 0,5 V e se estabiliza. Verifique se
a voltagem da barra permanece em 14,0 V; depois corte o motor.
tor.

6. Reinstale o tampão no regulador; remova os condutores do voltí-


metro, o equipamento de teste, e instale o painel do bagageiro.

24-33-07. RELg DE SOBREVOLTAGEM

24-33-08. VERIFICAÇÃO DO RELg DE SOBREVOLTAGEM

O relé pode ser testado usando-se um voltímetro de boa qualidade que


tenha uma escala até 20 V e uma fonte elétrica de pelo menos
20 V, ou utilize baterias suficientes, com um divisor de voltagem
para regular a tensão desejada. O equipamento de teste pode ser co-
conectado, procedendo-se conforme segue:

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ALTERNADOR

REGULADOR

AMARELO

:
VERMELHO
AMPERIMETRO

CONTROLE DE
SOBREVOLTAGEM

DESL. LIG. +

BATERIA
INTERRUPTOR DE
IGNIÇÃO OU ALTERNADOR

Figura 24-21. Aplicação do Controle de Sobrevoltagem

CONTROLE
DE VOLTIMETRO
SOBREVOLTAGEM
o

o BAT REG.01-------------------

DESL.

POTENCIÔMETRO

BATERIA

Figura 24-22. Teste de-Controle de Sobrevoltagem

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1. Ligue B+ ao terminal "BAT" do relé de sobrevoltagem.

2. Ligue B- na carcaça do relé de sobrevoltagem.

3. Certifique-se de que ambas as ligações estão firmes e ligadas


a uma superfície limpa e polida.

4. Ligue o condutor positivo do voltímetro ao terminal "BAT" do


relé de sobrevoltagem.

5. Ligue o condutor n~gativo do voltímetro na carcaça do relé de


sobrevoltagem.

6. o relé de sobrevoltagem é regulado para operar dentro da fai-


xa de 16,5 a 17,5 V. Regulando-se a voltagem, um "clique" po-
derá ser ouvido, quando o relé operar.

7. Caso o relé de sobrevoltagem não opere dentro da faixa de 16, 5


a 17,5 V, deverá ser substituído.

24-40-00. RECEPTÃCULO DA FONTE EXTERNA

24-41-00. PARTIDA UTILIZANDO O RECEPTÃCULO DA FONTE EXTERNA

O receptáculo da fonte externa está localizado do lado esquerdo do


nariz.

NOTA

Antes de utilizar uma fonte externa deve-se


efetuar uma leitura da densidade do eletro-
lito com um densímetro. Se a leitura for
menos que 1190 a bateria terá que ser recar-
regada ou substituída antes de prosseguir.
Em urna operação normal usando fonte externa,
a chave mestre deverá estar na posição DES-
LIGADO {OFF). No entanto é possivelutilizar
a bateria da aeronave em paralelo, colocan-
do a chave mestre na posição LIGADO {ON);
-
tal procedimento não aumenta a arnperagem mas
proporciona urna partida ma·is longa.
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1. Se a bateria do avião estiver quase totalmente descarregada, o


seguinte processo deverá ser seguido quando utilizada uma bateria
de 12 V como fonte externa.

A. Se a chave geral for deixada na posição DESLIGADA (OFF) aba-


teria não precisa ser desligada. Se a chave geral for deixada
na posição LIGADA (ON), recomenda-se desligar o cabo negativo
na bateria do avião para evitar que uma carga excessiva seja
exigida da bateria externa.

B. Verifique se todo o equipamento elétrico da aeronave está des-


ligado.

e. Ligue a bateria externa na tomada da fonte externa; dê a par-


tida SOMENTE NO MOTOR DIREITO, seguindo os procedimentos nor-
mais.

D. Remova a bateria externa e então ligue o cabo negativo da ba-


teria do avião.

E. Ligue a chave geral e verifique o amperímetro quanto a cor-


rente de carga da bateria.

2. No caso de ser utilizado um gerador como ~onte externa com aba-


teria do avião quase totalmente descarregada não será preciso se-
guir os procedimentos constantes do item "A" acima.
O gerador de fonte externa (APU) tem capacidade suficiente para
dar partida num motor com uma bateria totalmente descarregada.

Se a bateria do avião estiver fraca, a cor-


rente de carga será alta. Não decole até
que a corrente de carga caia para menos de
20 A.

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TABELA 2405. CARGAS DOS COMPONENTES ELtTRICOS

CICLO DE SERVIÇO DISJUNTOR CARGA

CONTÍNUO INTERM. EQUIPAMENTO TtRMICO AMPS

X X Campo do Alternador 5 5
Anticolisão (Estroboscópi-
ca) 10 4,4
X Luzes da Cabine (4) 10 4
X Acendedor de Cigarros 10 8
X Queimador do Aquecedor 15 13
X Ventilador do Desembaciador 10 3
X Bomba de Combustível (2) 5 10
X Bomba Hidráulica 25 25
X X Luzes dos Instrumentos 5 3
X Farol de Aterragem (2) 10 8
X Contactor Principal 6
X Aquecedor do Pitot 15 13,2
X X Luz de Posição 5 4
Luz Anticolisão 5 5
X Conjunto de Alarme de
Estol 5 1
X Partida 175
X Solenóide de Partida 10 10
X Indicador de Curva e Der-
rapagem Elétrica 5 0,5

24-41-00
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30 DEZ 83
CAPITULO

. EQUIPAMENTOS-
MOBILIÃRI ODE BORDO
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

CAPÍTULO 25 - EQUIPAMENTOS - MOBILIÁRIO DE BORDO

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

25-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25-03

25-10-00 COMPARTIMENTO DE VÔO E DE PASSAGEIROS ..... . 25-03


25-11-00 Remoção e Instalação das Poltronas ........ . 25-03
25-12-00 Remoção e Instalação do Console . . . . . . . . . . . . 25-06
25-13-00 Instruções de Regulagem - Travamento e Des-
travamento do Encosto da Poltrona . . . . . . . . . . 25-06
25-14-00 Ajustagem do Carretel de Inércia dos
Cintos de Ombro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25-08

25-índice
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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554

25-00-00. GENERALIDADES

O EMB-810D possui acomodação para 6 ocupantes podenuo no entretanto,


na configuração normal, ser instalada uma poltrona extra entre as
duas poltronas centrais para permitir o transporte de sete ocupan-
tes.

25-10-00. COMPARTIMENTO DE VÔO E DE PASSAGEIROS

25-11-00. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DAS POLTRONAS (Veja a figura 25-1)

1. As poltronas do piloto e do co-piloto estão montadas sobre tri-


lhos e podem ser removidas pelo seguinte procedimento. (Use o
procedimento inverso, para instalação).

A. Levante a alavanca sob a parte dianteira da poltrona e mova


esta até a metade do seu curso.

B. Remova os parafusos dos grampos dianteiros e traseiros sobre


os trilhos e mova a coluna de comando toda para frente.

C. Puxe a trava da poltrona e mova esta até que as suas pernas


dianteiras se alinhem com os orifícios dos trilhos. Gire a
poltrona para trás até que as pernas saiam dos trilhos.
D. Com as pernas dianteiras livres mova a poltrona para trás
até que suas pernas possam ser retiradas.

2. Para remover as poltronas 3, 4 e 6 na configuração normal, pro-


ceda como se segue:

A. Nos suportes para fixação das poltronas no piso, existem pi-


nos com mola que fixam as pernasdaspoltronas,mantendo-as en-
caixadas sob a placa. de fixação.

25-11-00
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MANUAL OE SERVIÇOS
MS-810O/554

Pressione o pino com mola para baixo com o uso de urna ferra-
menta adequada e mova a poltrona para trás até que elas fi-
quem livres dos suportes.

3. Na configuração executiva, as poltronas 5 e 6 podem ser removi-


das pelos procedimentos anteriores. As poltronas 3 e 4 devem ser
removidas pelo seguinte procedimento:

A. Desconecte o cinto de segurança.

B. Remova os dois parafusos de fixação das pernas dianteiras da


poltrona.

C. Com as pernas dianteiras desconectadas movimente a poltrona


para trás até que seus pés fiquem livres dos suportes de fi-
xaçao.

4. Para instalar as poltronas de configuração normal, alinhe as


quatro pernas da poltrona com os orifícios dos suportes e en-
quanto estiver pressionando para baixo os pinos com mola, empur-
re a poltrona para frente, dentro dos suportes.

5. Para instalar as poltronas da configuração executiva, alinhe as


pernas da poltrona nos suportes e reinstale os parafusos de fi-
xação.

NOTA

Assegure-se de que os suportes estejam lim-


pos pois a sujeira poderá impedir o encaixe
das pernas da poltrona.

25-11-00
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MANUAL DE SERVIÇOS
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Poltronas Executivas
CROQUI A

1-2-9

Veja o
Croqui A --s
Veja o
Croqui B
6

CROQUI B

Veja o Croqui e
o Croqui e
1. Placa de Fixação da Perna da
11 Poltrona (Pernas Traseiras das
Poltronas Executivas)
2. Placas de Fixação do Console
o A ou Equipamento de Oxigênio
3. Placa de Prisioneiros Poltro-
nas Executivas
13 4. Console
5. Pernas Dianteiras das Poltro-
nas E..'l:ecutivas
6. Parafuso de ~ontagem AN4-14A
7. Porca Fixa (~AS680A4)
MOLA 8. Piso Central
9. Placa de Fixação
10. Placa de FL'{ação para Poltro-
Poltrona Normal CROQUI e nas Centrais (veja croquis C)
11. Placa de Fixação das Poltronas
Traseiras
12. Placa de Fixação
1
13. Placa de Retenção do Pino
14. Pino com Mola
Figura 25-1. Instalação da Poltrona e do Console

Rev. 1 - 31. AGO. 8 8


25-11-00
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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554

25-12-00. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO CONSOLE (Veja a Figura 25-1)

o console somente e usado com a configuração executiva. Ele é fixado


no piso central pelo mesmo processo das poltronas. Remova-o e ins-
tale-o pelo seguinte procedimento:

1. Remova os parafusos das pernas dianteiras do console e que estão


presos na placa de prisioneiros.

2. Mova o conjunto para trás e levante a parte dianteira do console


até que suas pernas fiquem livres.

3. Instale o console na ordem inversa.

NOTA

Caso o console fique longo tempo sem ser


instalado, recomenda-se proteger as placas
de prisioneiros e de retenção para evitar
que a poeira penetre e danifique o conjunto.

25-13-00. INSTRUÇÕES DE REGULAGEM - TRAVAMENTO E DESTRAVAMENTO DO


ENCOSTO DA POLTRONA (Veja a figura 25-2)

1. Afrouxe os parafusos e assegure-se de que as braçadeiras estão


afrouxadas. (O cabo de acionamento deve poder mover-se dentrodas
braçadeiras) .

2. Coloque uma regua ao longo da superfície inferior da bucha do me-


canismo de trava do encosto da poltrona.

3. Ajuste o cabo, elevando-o e abaixando-o até que a superfície in-


ferior do batente esteja paralela à régua.

4. Prenda o cabo de acionamento nessa posição, apertando os parafu-


sos nas braçadeiras. O batente deve ser lubrificado e ficar li-
vre para girar, sem jogo excessivo.

25-13-00
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MANUAL DE SERVIÇOS
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NOTA

Quando ajustar o ângulo do encosto da pol-


trona do piloto eco-piloto mova primeira-
mente a poltrona para o quinto furo do me-
canismo do batente, a partir da parte da
frente dos trilhos.

O batente deve ser


lubrificado e ficar
livre para girar sem
RÉGUA jogo excessivo

1. Parafuso
2. Parafuso
3. Braçadeira
4. Braçadeira
5. Bucha
6. cabo
7. ():)njunto do Batente

Figura 25-2. Travamento e Destravamento do Encosto da Poltrona


25-13-00
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MANUAL DE SERVIÇOS
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5. Empurre o encosto da poltrona, com o batente (7) numa posição


engatada, para verificar o engate. Gire a alavanca de comando da
trava e verifique o desengate do encosto.

25-14-00. AJUSTAGEM DO CARRETEL DE INfRCIA DOS CINTOS DE OMBRO

1. Deixe que o cinto enrole o máximo possível no carretel de inér-


cia.

2. Nas extremidades do carretel de inércia, examine a cobertura


plástica e a mola; certifique-se de que a mola não está fora da
tampa plástica e coloque-a de lado.

3. Desenrole completamente o cinto, então meça e marque 61 cm


(24 pol.) no cinto a partir do centro do carretel de inércia.

4. Enrole o cinto para dentro do carretel e ao atingir os 61 cm


(24 pol.) segure o carretel e coloque a tampa com a mola sobre a
ponta do eixo do carretel.

5. Alinhe a ranhura no eixo com a trava da mola, gire seis voltas


mais ou menos meia volta e coloque a tampa de plástico dentro do
furo, na ponta do eixo do carretel.

6. Solte o cinto e deixe que ele se enrole totalmente. Estenda-o


várias vezes para testar o carretel quanto a suavidade de movi-
mento.

7. Com o carretel todo enrolado, segure o mecanismo com a extremi-


dade levantada e pressione a tampa sobre o mecanismo e coloque
o carretel de lado.

8. Instale a porca na tampa plástica de modo que o prisioneiro da


tampa fique rente à superfície da porca, então reposicione a
tampa sobre·a extremidade do carretel e orientando apropriada-
mente, prenda-o no seu lugar.
Estenda o cinto várias vezes para ver se o seu funcionamento
está correto.

25-14-00
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...

CAPITULO .

..A

COMANDOS DE VOO
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-8100/554

CAPÍTULO 27 - COMANDOS DE VÔO

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

27-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-05


27-00-01 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-05
27-00-02 Procedimentos Padrões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-06
27-00-03 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-07

27-05-00 CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO . . . . . . . . . . . . . . 27-16


27-05-01 Remoção do Conjunto da Coluna de Comando .. . 27-16
27-05-02 Instalação do Conjunto da Coluna de Comando 27-17

27-10-00 COMANDOS DO AILERON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-21


27-10-01 Remoção dos Cabos de Comando do Aileron ... . 27-21
27-10-02 Instalação dos cabos de Comando do Aileron. 27-23
27-10-03 Remoção do Conjunto do Guinhol do Aileron .. 27-27
27-10-04 Instalação do Conjunto do Guinhol do Aile-
ron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . • • • • 27-28
27-10-05 Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Aile-
ron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-29

27-20-00 COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . 27-34


27-20-01 Conjunto de Pedais do Leme de Direção ..... . 27-34
27-20-02 Remoção do Conjunto de Pedais do Leme de
Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-34
27-20-03 Instalação do Conjunto de Pedais do Leme de
Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-35
27-20-04 Remoção dos-Cabos de Comando do Leme de Di-
re çao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-37

27-índice
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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810O/554

CAPÍTULO 27 - COMANDOS DE VÔO (Cont.)

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

27-20-05 Instalação dos Cabos de Comando do Leme de


Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-38
27-20-06 Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Leme
de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-42
27-20-07 Comandos do Compensador do Leme de Direção. 27-45
27-20-08 Remoção dos Comandos do Compensador do Leme
de Direção (Parte Dianteira) . . . . . . . . . . . . . . . 27-45
27-20-09 Instalação dos Comandos do Compensador do
Leme de Direção (Parte Dianteira) ......... . 27-49
27-20-10 Remoção dos Comandos do Compensador do Leme
de Direção (Parte Traseira) . . . . . . . . . . . . . . . . 27-51
27-20-11 Instalação dos Comandos do Compensador do
Leme de Direção (Parte Traseira) .......... . 27-52
27-20-12 Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Com-
pensador do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . 27-53

27-30-00 COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR . . . . . . . . . . . . . . . . 27-55


27-30-01 Remoção dos Cabos de Comando do Estabipro-
f undor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-55
27-30-02 Instalação dos Cabos de Comandos do Estabi-
profundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-57
27-30-03 Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Esta-
biprofundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-61
27-30-04 Comandos do Compensador do Estabiprofundor. 27-64
27-30-05 Remoção do Conjunt'o do Compensador do Esta-
biprofundor (Parte Dianteira) ............. . 27-64

27-fndice
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MANUAL DE SERVIÇOS
[E!J!!lJ[ff)-&J[J[JJJ[QJ MS-810O/554

CAPÍTULO 27 - COMANDOS DE VÔO (Cont.)

ÍNDICE
CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

27-30-06 Instalação do Conjunto do Compensador do


Estabiprofundor (Parte Dianteira) ......... . 27-66
27-30-07 Remoção do Conjunto do Compensador do Esta-
biprofundor (Parte Traseira) . . . . . . . . . . . . . . . 27-68
27-30-08 Instalação do Conjunto do Compensador do
Estabiprofundor (Parte Traseira) . . . . . . . . . . . 27-69
27-30-09 Regulagem e Ajustagem do Compensador do Es-
tabiprofundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-70

27-50-00 COMANDO DOS FLAPES .•••.•••••..••••••••.••• 27-72


27-50-01 Remoção do Comando dos Flapes Operados Manu-
almen te . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-72
27-50-02 Instalação do Comando dos Flapes Operados
Manualmente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-74
27-50-03 Regulagem e Ajustagem do Comando do Flapes
Operados Manualmente . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • . . . 27-78
27-50-04 Remoção do Comando dos Flapes Operados Elé-
tricamente . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-81
27-50-05 Regulagem e Ajuste do Sistema Elétrico do
F la pe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-84
27-50-06 Instalação do Comando dos Flapes Operados
Eletricamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-86

27-90-00 ALARME DE ESTOL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-88


27-90-01 Pesquisa de Panes no Sistema de Alarme de
E s to 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · . · · • • · · • • · · • • · · 27-89
27-90-02 Remoção do Detector de Estol . . . . . . . . . . . . . . . 27-90
27-90-03 Instalação do Detector de Estol . . . . . . . . . . . . 27-90

Rev. 4 - 31. O7. 9 3 27-índice


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PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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MANUAL DE SERVIÇOS
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27-00-00. GENERALIDADES

27-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O controle em vôo do EMB-810D"SENECA III" é obtido através de três


superf icies convencionais de comando primário, que consistem dos ai-
lerons, estabiprofundor e leme de direção. Estes comandos são ope-
rados através do movimento do conjunto da barra "T" da coluna
de comando e dos pedais do leme. Na extremidade dianteira de cada
coluna de comando, há um conjunto de rodas dentadas. Há urna corren-
te envolvendo as rodas dentadas dos volantes conectando os comandos
da direita com os da esquerda e passando também em volta de rodas
dentadas intermediárias, na barra "T" da coluna de comando, as
quais por sua vez fazem a conexão com os cabos de comando primário
do aileron. Os cabos operam o guinhol e as hastes do aileron. O es-
tabiprofundor é comandado por um cabo ligado na parte inferior do
conjunto da barra "T" e opera um guinhol na parte traseira da fu-
selagem o qual comanda uma haste conectada ao braço de balancea-
mento do estabiprofundor. A conexão entre os pedais do leme e a
alavanca angular do leme, também é feita por cabos. A compensação
direcional e a longitudinal é feita atravésdemecanismos ajustáveis
de compensação para o estabiprofundor e para o leme de direção.
O compensador do estabiprofundor é comandado por um volante e um
tambor montados no duto do piso, entre as poltronas dos pilotos. O
tambor é conectado por cabos a um conjunto de parafuso montado aci-
ma do ponto de fixação do estabiprofundor. Este conjunto de parafu-
so movimenta uma haste que comanda o compensador do estabiprofundor.
O compensador do leme de direção também é comandado por um volante
e um tambor montados no duto do piso e conectados por cabos a um
conjunto de parafuso montado na deriva. Este conjunto de parafuso
movimenta uma haste que comanda o compensador do leme de direção.

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27-00-02. PROCEDIMENTOS PADRÕES

Os pontos seguintes serão úteis para os procedimentos aplicáveis


aos sistemas de comando individual.

1. Monte e ajuste os esticadores para que cada terminal esteja ros-


queado.aproximadamente a igual distância dentro do corpo does-
ticador. Não gire os terminais de tal maneira que fiquem com
torção permanente.

2. Após completar cada ajustagem verifique o esticador para assegu-


rar-se de que não mais de três fios de rosca do terminal sejam
visíveis fora do corpo do esticador. Instale os grampos de freno
e verifique sua correta instalação tentando removê-los usando so-
mente os dedos. Grampos que tenham sido instalados e removidos
devem ser descartados e substituídos por grampos novos.

3. Aplique torque em todas as porcas do sistema de regulagem dos


comandos das superfícies de vôo, de acordo com a Advisory Cir-
cular do FAA 43.13-A ou com as especificações contidas neste ma-
nual.

4. Após terminada a ajustagem cada contraporca deve ser apertada


firmemente e inspecionada.

5. Quando as hastes de comando ou terminais possuirem orifícios de


inspeção a parte roscada deve ser atarrachado o suficiente para
transpor o orifício de inspeção. Isto pode ser feito visualmente
ou pelo tato, inserindo-se um pedaço de arame dentro do orifício
de inspeção. Se não houver orifício deverá haver um mínimo de
9,525 mm (0,375 pol.) de rosca intruduzida.

6. As tensões para a regulagem dos cabos de comando devem ser cor-


rigidas de acordo com a temperatura ambiente do local onde a ten-
são estiver sendo verificada, usando~se para isto a Tabela 2702.

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MANUAL DE SERVIÇOS
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7. Veja a figura 27-1 para o método correto de ajustagem dos termi-


nais com rótula para evitar possíveis danos ou emperramento.

8. Todos os pinos-quarda das roldanas devem ser corretamente insta-


lados.

27-00-03. PESQUISA DE PANES

A Tabela 2701 registra as panes peculiares ao sistema dos comandos


de vôo bem como suas causas prováveis e sugestões para corrigi-las.
Quando se efetuar a pesquisa de panes, referências adicionais podem
ser obtidas no Capítulo 55 - ESTABILIZADORES e no Capítulo 57 - ASAS,
para balanceamento da superfície se necessário. Após ter sanado a
pane o sistema completo deve ser inspecionado quanto a operação e
segurança.

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TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFÍCIES DE COMANDO)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

SISTFMA DE COMANDO
DO AILERON
Perda de movi- Tensão do cabo mui- Ajuste a tensão doca-
mento entre o to baixa bo
volante de co-
mando e o aile- Articulação frouxa Verifique a articula-
ron ou gasta ção. Aperte ou substi-
tua

Roldana quebrada Substitua a roldana

Cabos fora do lugar Instale corretamente


na roldana os cabos. Verifique
as guardas dos mesmos

Resistência a Sistema lubrifica- Lubrifique o sistema


rotação do vo- do incorretamente
lante de co-
mando Tensão dos cabos Ajuste a tensão dos
muito alta cabos

Corrente da coluna Ajuste a tensão da


horizontal ajusta- corrente
da incorretamente

Roldanas emperrando Substitua as roldanas


ou atritando que estão emperrando
e/ou providencie fol-
ga entre as roldanas
e os suportes

Cabo fora de lugar Instale corretamente


na roldana os cabos. Verifique
as guardas dos mesmos

Aileron ou articula- Repare ou substitua o


ção torcidos aileron e/ou articu-
lação

Cabos quebrados ou Verifique o percurso


com percurso incor- dos cabos.
reto

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TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFÍCIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO
DO AILERON
Volantes de co- Regulagem incorreta Regule novamente a co-
mando não sin- da coluna de coman- luna de comando
cronizados do

Volantes do co- Regulagem incorreta Regule novamente os


mando fora da do sistema do aile- comandos
horizontal ron
quando os ai-
lerons estão
em neutro

Curso incorre- Hastes de comando Ajuste as hastes de


to do aileron do aileron ajusta- comando
das incorretamente

Batentes do guinhol Ajuste os batentes do


do aileron ajusta- guinhol
dos incorretamente

O curso do ai- Regulagem incorreta Regule novamente os


leron não pode dos cabos do aile- comandos
ser obtido pe- ron, volante e has-
la regulagem te de comando
do batentes do
guinhol

Volante de co- Regulagem incorreta Regule novamente os


mando para an- entre o volante de comandos
tes da super- comando e os cabos
fície de co-
mando atingir
seu curso to-
tal

SISTEMA DE COMANDO
DO LEME DE DIREÇÃO
Perda de movi- Tensão do cabo mui- Ajuste a tensão do ca-
mento entre os to baixa bo
pedais e o le-
me de direção Articulação frouxa Verifique a articulação
ou gasta aperte ou substitua
Roldana quebrada Substitua a roldana
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TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFÍCIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Perda de movi- Parafuso de conexão Aperte os parafusos do


mento entre os do leme ao guinhol guinhol
pedais e o le- estão frouxos
me de direção
(Cont.)

Resistência Sistema lubrificado Lubrifique o sistema


excessiva pa- incorretamente
ta movimentar Lubrifique os mancais
os pedais do Mancal do tubo de tor-
ção do leme necessi- do tubo de torção
leme
tando de lubrificação

Tensão do cabo mui- Ajuste a tensão do


to alta cabo

Roldanas emperrando Substitua as roldanas


ou atritando que estão emperrando
e/ou providencie fol-
ga entre as roldanas
e o suporte

Cabos fora do lugar Instale corretamente


nas roldanas os cabos. Verifique
as gurdas dos mesmos

Cabos cruzados ou Verifique o percurso


com percurso incor- dos cabos
reto

Pedais fora do Cabos do leme regu- Regule novamente os


neutro quando lados incorretamente cabos
o leme está
alinhado

Curso incorre- Batente do guinhol Regule novamente oba-


to do leme do leme ajustado tente do guinhol
incorretamente

Roda de nariz faz Regule novamente os


contato com os bu- batentes da roda de
tentes, antes do nariz
leme

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TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFÍCIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


SISTEMA DE COMANDO
DO COMPENSADOR DO
LEME DE DIREÇÃO
Volante de co- Sistema lubrificado Lubrifique o sistema
mando do com- incorretamente
pensador se mo-
ve com excessi-
va resistência

SISTEMA DE COMANDO
DO ESTABIPROFUNDOR
Perda de movi- Tensão dos cabos Ajuste a tensão do ca-
mento entre o muito baixa bo
volante de co-
mando e o es- Articulação frouxa Verifique a articula-
tabiprofundor ou gasta ção, aperte ou substitua
Roldana quebrada Substitua a roldana
Cabos fora do lugar Instale corretamente
na roldanas os cabos
Resistência aos Sistema lubrificado Lubrifique o sistema
movimentos de incorretamente
comando do es-
tabiprofundor Tensão do cabo mui- Ajuste a tensão do ca-
to alta bo
Coluna de comando Ajuste e lubrifique
emperrando
Roldanas emperrando Substitua as roldanas
ou atritando que estão emperrando
e/ou providencie fol-
gas entre as roldanas
e suporte
Cabos fora de lugar Instale corretamente
nas roldanas os cabos
Cabos cruzados ou com Verifique o percurso
percurso incorreto dos cabos

Articulação do esta- Repare ou substitua a


biprofundar torcida articulação do estabi-
profundar
Curso incorre- Batentes do estabi- Ajuste os parafusos
to do estabi- profunà.or ajustados batentes
profundar incorretamente

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TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFÍCIE DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO
DO ESTABIPROFUNDOR
o curso corre- Cabos do estabipro- Regule novamente os
to do estabi- fundor regulados cabos do estabipro-
profundor não incorretamente fundor
pode ser obti-
do pela ajus-
tagem dos ba-
tentes

SISTEMA DE COMANDO
DO COMPENSADOR DO
ESTABIPROFUNDOR
Perda do movi- Cabo com tensão Ajuste a tensão do ca-
mento entre o muito baixa bo
volante de co-
mando do com- Cabos fora de lugar Instale corretamente
pensador e o na roldana os cabos
compensador
Roldana quebrada Substitua a roldana

Articulação frouxa Verifique a articula-


ou gasta çao; aperte ou substi-
tua

Volante de co- Sistema lubrificado Lubrifique o sistema


mando do com- incorretamente
pensador se mo-
ve com resis- Cabos com tensão Ajuste a tensão dos
tência exces- muito alta cabos
siva
Roldana emperrando Substitua as roldanas
ou atritando que estão emperrando
e/ou providencie folga
entre as roldanas e o
suporte
Cabos fora de lugar Instale corretamente
nas roldanas os cabos
Articulação do com- Lubrifique a articula-
pensador emperrando çao. Substitua se for
necessário

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TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFÍCIE DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO
DO COMPENSADOR DO
ESTABIPROFUNDOR

Volante de co- Cabos cruzados ou Verifique o percurso


mando do com- com percurso incor- dos cabos de comando
pensador se mo- reto
ve com resis-
tência exces-
siva
(Cont.)

o_compensador Sistema regulado in- Verifique e/ou ajuste


nao alcança corretamente a regulagem
seu curso to-
tal Tambor do compensa- Verifique e ajuste a
dor enrolado incor- regulagem
retamente

Indicador do A unidade indicado- Ajuste o indicador do


c<?mpensador ra do compensador compensador
nao indica a ajustada incorreta-
possição cor- mente
reta do mesmo

SISTEMA DE COMANDO
DO FLAPE
Os flapes nao Cabo de comando que- Substitua ou conecte o
baixam nem re- brado ou desconecta- cabo
colhem do

Flapes não sin- Regulagem incorreta Ajuste os flapes


cronizados ou do sistema
nao se movi-
mentam unifor-
memente quando
recolhidos

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TABELA 2702. TENSÃO DO CABO DE ACORDO COM A TEMPERATURA AMBIENTE

120 48,9

110 43,3
i/
100 37,8 1/
90 32,2 1/
.:i:
o:::
80 :::l26,7 1/
E-<
70 .:i:21,1 1/
o:::
J:il
60 o..15,6 7 '

50 Ct:J
E-<
10 1/
40 4,4
/
30 -1,1
/
20 -6,7
/
-10 -8 -6 -4 -2 o 2 4 6 8 10

a-----SUBTRAIA - - - - - ---ADICIONE-------

CORREÇÃO DE TENSÃO E AJUSTAGEM (LIBRAS)


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PONTO
DANIFICAOO

PONTO
.MÉ'IDCO IMPROPRIO DANIFICADO

USO DE FERRAMENTA IMPROPRIA


(RESULTARÁ NO TRAVAMENTO DA RÓI'UI.A)

DEVEM SER USADA UMA


CHAVE DE BCC.A ESPECIAL

Figura 27-1. Método Correto para Instalação dos Terminais com


Rótula

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27-05-00. CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO

27-05-01. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO {Veja a Figura


27-2)

1. Para remover qualquer um dos volantes com o tubo use o seguinte


procedimento:

A. Separe o tubo do volante de comando da junta flexível a qual


está localizada em cada lado do conjunto da barra "T" removen-
do a porca, arruela e o parafuso. Puxe o tubo da junta flexí-
vel.

B. Se remover o volante de comando esquerdo, desloque o batente


no tubo.

C. Havendo fios instalados dentro dos tubos para vários sistemas


do Piloto Automático, desligue-os no terminal de desconexão
rápido atrás do painel de instrumentos. Puxe os fios do inte-
rior do tubo para fora, através da extremidade dianteira do
tubo.

D. Remova o conjunto do volante do painel de instrumentos.

2. A barra "T" com suas partes montadas é removida do avião pelo se-
guinte procedimento:

A. Retire o painel ou porta de acesso da seçao traseira da fuse-


lagem.

B. Alivie a tensão dos cabos de comando do estabiprofundor em um


dos esticadores do cabo na seção traseira da fuselagem.

C. Alivie a tensão dos cabos de comando do aileron e correntes,


no esticador que as conecta, na parte superior da barra "T".

D. Desconecte as correntes de comando dos cabos de comando no


ponto de junção, removendo os contrapinos, porcas, parafusos
e buchas.

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E. Se ainda não tiver desconectado os conjuntos dos volantes do


conjunto da barra "T" separe os tubos dos volantes nas juntas
flexíveis, removendo as porcas, as arruelas e os parafusos.

F. Desconecte a haste de comando da massa de balanceamento do es-


tabiprofundor.

G. Remova o painel do duto, que está localizado logo atrás do


conjunto da barra "T", enrolando o tapete do duto na medida
suficiente para poder remover os parafusos de fixação do pai-
nel.

H. Remova as duas roldanas do cabo de comando do aileron, que


estão fixadas na parte inferior da barra retirando o parafu-
so de fixação.

I. Desconecte os cabos de comando do estabiprofundor, da parte


inferior do conjunto da barra "T".

J. Desconecte os cabos de comando necessários tais como os de


comando de passo da hélice, da mistura, etc., de modo que o
conjunto da barra "T" possa ser removido.

L. Retire o conjunto da barra "T" removendo os parafusos de fi-


xação com as arruelas e porcas que atravessam cada lado do
duto do pise, levantando-o e retirando-o através do lado di-
reito da cabine.

27-05-02. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO (Veja a Figu-


ra 27-2)

1. O conjunto da barra "T" e instalado no avião pelo seguinte pro-


cedimento:

A. Balance o conjunto da barra "T" para dentro do seu lugar, pe-


lo lado direito da cabine e prenda-o com os parafusos, arrue-
las e porcas introduzidas através de cada lado do duto no
piso.

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B. Conecte a haste de comando da massa de balanceamento do esta-


biprofundor.
c. Conecte os cabos de comando do estabiprofundor na parte infe-
rior da barra "T", com parafuso, arruela, porca e contrapino.
Deixe que as extremidades dos cabos fiquem livres para girar.

D. Coloque os cabos de comando ao redor das roldanas que são co-


locadas na parte inferior da barra "T", instale as roldanas e
prenda-as com parafuso, arruelas e porca.

E. Instale o volante de controle segundo o item (2).

F. Coloque os volantes de comando na posição neutra (centrados)e


instale as correntes de comando dos ailerons sobre as rolda-
nas dentadas do volante e as rodas dentadas intermediárias de
interseção. O esticador deve estar centralizado entre as duas
rodas dentadas de comando.
G. Afrouxe os parafusos de fixação das rodas dentadas interme-
diárias para permitir que a corrente se ajuste corretamente
ao redor das rodas dentadas de comando e sobre as rodas den-
tadas intermediárias.

H. Conecte os cabos de comando dos ailerons aos terminais das


correntes com parafusos, buchas, porcas e contrapinos.
I. Ajuste o esticador da corrente entre as duas rodas dentadas
do volante de comando para permitir que o mesmo fique na
posição neutra e se obtenha a tensão indicada na tabela 2702.
Se for necessário, para se obter a posição neutra dos volan-
tes de comando ajuste o esticador da corrente para neutrali-
zar os volantes e então ajuste a tensão dos cabos com os es-
ticadores colocados sob o painel do piso atrás da longarina
principal segundo as instruções da Regulagem e Ajustagem dos
Comandos dos Ailerons. Antes de frenar o esticador verifique
se quando os ailerons estão em neutro os volantes de comando
também estão em neutro e o esticador da corrente está centra-
lizado. Também os guinhóis dos ailerons devem tocar nos seus

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16
3----'l'II,.
11-----~

~
12
14 li
10
13

24 1. Roda dentada do volante direito


19 2. Junta flexível
3. Conjunto de parafusos
4. 'I\J.bo do volante
5. Volantes
6. Esticador da corrente de comando
7. Conjunto da barra "T"
8. Anel de vedação
9. Arruela do volante
10. Placa do volante
11. Arruela do volante
12. Espaçador do batente
13. Roda dentada do volante esquerdo
14. Roletes da corrente esquerda
15. Roda dentada intenrediãria
traseira
16. Roletes da corrente direita
17. Pino
18. Roda dentada interr.e:iiãria dianteira
19. Parafuso, bucha, porca e contrapino
20. Roldana do estabiprofundor
21. Roldanas do ailercn
22. Caros de canando do ailercn
23. Caros de canando do estabiprofundor
24. Haste de a:mando da massa de balan-
ceamento

Figura 27-2. Conjunto da Coluna de Comando


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·batentes antes que o volante de comando atinja os seus. Nos


aviões que tenham batentes ajustãveis para os ailerons na
barra "T", mantenha urna folga de 0,762 a 1,016 mm (0,030 pol.
a 0,040 pol.) entre o pino da roda dentada e os parafusos ba-
tentes ajustãveis, apos os guinhóis atingirem seus batentes.

J. Ajuste a tensão do cabo do estabiprofundor com o esticador na


seção traseira da fuselagem de acordo com as instruções dadas
na Regulagern e Ajustagern dos Comandos do Estabiprofundor.
Verifique a segurança de todos os esticadores após a conclu-
são das ajustagens.

L. Aperte os parafusos de conexão das rodas dentadas interrnediã-


rias.

M. Instale a tampa do duto em sua posição e fixe-a com parafusos


apropriados. Coloque o tapete no seu lugar e prenda-o.

909• ~ 9
(? .·' \\·90 , l
Í ~-J.

Figura 27-3. Regulagem da Coluna de Comando

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2. Qualquer conjunto do volante de comando e instalado pelo seguin-


te procedimento:

A. Introduza o tubo do volante de comando através do painel de


instrumentos.

B. Se for necessário instalar os fios dos vários sistemas do Pi-


'
loto Automático, passe-os através do orifício na parte dian-
teira do tubo e para fora do pequeno orif icio no lado da fren-
- .
te. Coloque o ilhós de borracha no orifício do lado do tubo.

C. No tubo de comando esquerdo, instale o batente.

D. Conecte o tubo de comando do volante na junta flexível do con-


junto da barra "T". Se os cabos de comando e/ou as correntes
não tiverem sido removidas ou afrouxadas,coloque os ailerons
em neutro e instale o tubo de comando na junta flexível para
permitir que o volante de comando fique em neutro. Instale o
parafuso, arruela e porca e aperte.

27-10-00. COMANDOS DO AILERON

27-10-01. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO AILERON (Veja a Figura


27-4)

1. Para a remoção de qualquer um dos cabos de comando na fuselagem


ou nas asas, primeiramente remova o painel do piso que está lo-
calizado logo atrás da longarina principal retirando as poltro-
nas centrais, as fixações dos cintos de segurança e os parafusos
que fixam o painel. Levante o painel e retire-o do avião.

2. Para remover qualquer um dos cabos primários de comando esquerdo


ou direito, que estão localizados na fuselagem, use o seguinte
procedimento:

A. Remova a janela do duto logo atrás da barra "T", enrolando o


tapete na medida suficiente para poder retirar os parafusos de
fixação da janela.

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B. Separe o cabo de comando primário nos esticadores localizados


na abertura do piso, atrás da longarina principal.

C. Remova as roldanas colocadas na parte inferior da coluna de


de controle do conjunto da barra "T", removendo o parafuso de
fixação.

D. Desloque a guarda do cabo, veja croqui B sob o grupo de rol-


danas, localizado logo atrás da parte inferior da barra "T",
removendo o contrapino da extremidade exposta da guarda e des-
lizando-a para esquerda ou direita como necessário.

E. Remova os contrapinos usados como guarda dos cabos na roldana,


na área dianteira da abertura do piso, atrás da longarina
principal.

F. Desconecte o cabo da corrente de comando na coluna de coman-


do do conjunto da barra "T", removendo o contrapino, porca,
parafuso e bucha que ligam os dois juntos (cabo e corrente).
Fixe as correntes de algum modo para evitar que elas se sol-
tem das rodas dentadas.

G. Tire o cabo através do duto do piso.

3. O cabo de comando primário e removido de qualquer uma das asas


pelo procedimento seguinte:

A. Remova o painel de acesso ao guinhol do aileron, localizado


no intradorso da asa, na frente da articulação central do ai-
leron.

B. Se os cabos nao foram previamente desconectados solte-os no


esticador localizado na área atrás da longarina principal.
C. Desconecte o cabo na extremidade dianteira do guinhol do ai-
leron removendo o contrapino, porca, arruela e parafuso.

D. Puxe o cabo para fora da asa.

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4. Quaisquer dos cabos de balanceamento sao removidos pelo procedi-


mento seguinte:

A. Separe o cabo de balanceamento no esticador, no lado direito


da abertura no piso~ atrás da longarina principal.

B. Se o cabo de balanceamento esquerdo tiver que ser removido,


retire o contrapino usado corno guarda do cabo da roldana (10)
no centro da abertura no piso.

C. Remova a janela de acesso ao guinhol do aileron, localizada


no intradorso da asa, na frente do centro de articulação do
aileron.

D. Desconecte o cabo da extremidade traseira do guinhol do ai-


leron, removendo o contrapino, a porca, a arruela e parafuso.

E. Puxe o cabo para fora da asa.

27-10-02. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO AILERON (Veja a Figura


27-4)

1. A instalação dos cabos direito ou esquerdo do sistema de comando


primário, localizados na fuselagem, é realizada corno segue:

A. Passe o cabo através do duto do piso da fuselagem.

B. Conecte o cabo na extremidade da corrente de comando e fixe-o,


usando a bucha, o parafuso, a porca e contrapino.

C. Coloque o cabo em volta da roldana que está localizada no du-


to (ver croqui B). Instale a guarda do cabo, ver croqui B e
prenda-o com o contrapino.
D. Coloque os cabos em suas posições e instale as roldanas dos
cabos que se ligam na parte inferior do conjunto da barra
"T". Fixe-os com parafuso, arruela e porca. (Veja a figu-
ra 27-2).

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1. CONJUNTO DO GUINHOL DIREITO 16. HASTE DE COMANDO ESQUERDA


2. HASTE DE COMANDO DIREITA 17. CABO DE COMANDO ESQUERDO
3. CABO DE BALANCEAMENTO DIREITO 18. CONJUNTO DO GUINHOL ESQUERDO
4. ROLDANA 19, CONJUNTO DO PARAFUSO
5. CABO DE COMANDO DIREITO 20. CONJUNTO DO PARAFUSO
6. ESTICADOR PRINCIPAL DO AILERON 21. CONJUNTO DO PARAFUSO
7. GRUPO DE ROLDANAS, STA. 64, 46 22. TERMINAL DA HASTE DE COMANDO
8. CABO DE COMANDO ESQUERDO 23. CONTRAPORCA
9. CABO DE COMANDO DIREITO 24. REVESTIMENTO DO EXTRADORSO DA ASA
10. ROLDANA 25. SUPORTE
11. ROLDANAS 26. ARRUELA
12. ROLDANAS 27. ARRUELA
13. ESTICADOR DAS CORRENTES DE COMANDO 28. BUCHA
14. HASTE DE COMANDO DA MASSA DE BALAN- 29. ARRUELA (QUANT. NEC. 21
CEAMENTO 30. PORCA
15. CABO DE BALANCEAMENTO ESQUERDO 31. REVESTIMENTO DO INTRADORSO DA ASA
32. TUBO DE TEFLON

Figura 27-4. Comandos do Aileron (Folha 1 de 2)

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fE!JfD®·®OIJJJ!lJJ MS-810O/554

20

18

22
V. DETALHE A

CROOUI A r-- - - -,,--------------


'
I

18

18

ESTAÇÃO 64,46
32

,- ----- -11·
/ i

~ '-.
'
~~
'()
'-- () ,' ·'
''
/''t PINO-GUARDA /
,,
, ,-------1
/

CROQUI B
/
//
/
-- ----------
DETALHE A

/
,/
( (B.L.) 23,80
PLANO
''---- ESTAÇÃO 110,79
VERTICAL

1 ,/

V CONTRAPINO

1
·I CROQUI C
1
Figura 27-4. Comandos do Aileron (Folha 2 de 2)

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E. Coloque o cabo em volta da roldana que está localizada na


abertura do piso, logo atrás da longarina principal e insta-
le os contrapinos guardas do cabo.

F. Se o cabo do sistema de comando primário estiver instalado na


asa, conecte as extremidades dos cabos no esticador (6) loca-
lizado na abertura do piso, atrás da longarina principal.

G. Verifique a regulagem e a ajustagem dos comandos do aileron.

H. Coloque o duto de aquecimento no lugar e fixe-o com parafu-


sos.

I. Instale a janela do duto do piso atrás do conjunto da barra


"T" e fixe-a com parafusos.

J. Recoloque o tapete no lugar e fixe-o.

L. Coloque a alavanca seletora de combustível no tubo de torção


da seletora e prenda-a com pino e contrapino.

M. Instale as carenagens superior e inf~rior da seletora e fi-


xe-as com parafusos.

2. O cabo de comando primário em qualquer uma das asas e instalado


pelo procedimento seguinte:

A. Puxe o cabo de comando para dentro da asa.

B. Conecte o cabo na extremidade dianteira do guinhol do aileron


usando parafuso, arruela, porca e contrapino. Permita que o
terminal do cabo gire livremente no guinhol.

C. Se o cabo do sistema de comando primário estiver instalado na


fuselagem, conecte as duas extremidades do esticador(6), lo-
calizado na abertura do p~so, atrás da longarina principal.

D. Verifique a regulagem e a ajustagem dos comandos do aileron.

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E. Instale o painel de acesso no intradorso da asa.

3. Quaisquer dos cabos de balanceamento são instalados segundo o


procedimento abaixo:

A. Puxe o cabo para dentro da asa.

B. Conecte o cabo na extremidade traseira do guinhol ao aileron


usando um parafuso, arruela, porca e contrapino. Permita que
a extremidade do cabo gire livremente no guinhol.

C. Conecte as extremidades do cabo de balanceamento no estica-


dor, na abertura do piso, atrás da longarina principal.

D. Se o cabo removido foi o esquerdo, instale o contrapino guar-


da na roldana, localizada no centro da abertura no piso.

E. Verifique a regulagem e a ajustagem.

F. Instale o painel de acesso no intradorso da asa.

G. Instale o painel do piso, as fixações do cintos de segurança


e as poltronas.

27-10-03. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO GUINHOL DO AILERON (Veja a Figura


27-4)

1. Remova o painel do piso localizado logo atrás da longarina prin-


cipal retirando as poltronas centrais, as fixações dos cintos de
segurança e os parafusos que fixam o painel do piso. Levante o
painel e tire-o do avião.

2. Remova a janela de acesso ao guinhol do aileron, localizada no


intradorso da asa, na frente da articulação central do aileron.

3. Alivie a tensão dos cabos de comando do aileron soltando o esti-


cador do cabo de balanceamento, localizado na abertura do piso,
atrás da longarina principal.
4. Desconecte os cabos de comando primário e de balanceamento do
conjunto de guinh6is, removendo os contrapinos, ~o~cas, arrue-
las e parafusos.
27-10-03
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5. Desconecte a haste de comando do aileron, croqui A na extremi-


dade traseira ou dianteira, conforme desejar.

6. Remova a porca, o parafuso pivô, croqui A e as arruelas que fi-


xam o guinhol. A porca é visível no intradorso da asa.

7. Remova o guinhol de dentro da asa.

27-10-04. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO GUINHOL DO AILERON (Veja a Fi-


gura 27-4)

1. Instale primeiro o tubo de teflon, e então o espaçador na parte


do tubo de torção do guinhol, ver croqui A .

2. Coloque o guinhol em sua posição na asa, com uma arruela locali-


zada entre cada extremidade do tubo de torção e os suportes de
montagem.

3. Instale o parafuso pivô do guinhol, ver croqui A, com a cabeça


para cima. Instale uma arruela e uma porca no parafuso e aplique
um torque de 20 a 25 lb-pol na porca. Verifique se o guinhol gi-
ra livremente, com uma pequena folga de cima para baixo. Veja a
figura 27-4, croqui A, detalhe A.

4. Instale e ajuste a haste de comando, croqui A e verifique o cur-


so do aileron, de acordo com o parágrafo 27-10-05.
5. Conecte as extremidades dos cabos de comando primário e doca-
bos de balanceamento nos guinhóis usando parafusos, arruelas,
porcas e contrapinos. Permita que as extremidades girem livre-
mente no guinhol.
6. Aperte os cabos de comando no esticador do cabo de balanceamen-
to, na abertura do piso atrás da longarina principal. Verifique
a tensão dos cabos de acordo com o parágrafo 27-10-05.
7. Instale a janela de acesso no intradorso da asa; recoloque o pai-
nel no piso atrás da longarina principal, as fixações dos cin-
tos de segurança e as poltronas.

27-10-04
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27-10-05. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO AILERON (Veja a Fi-


gura 27-5 e 27-6)

1. Certifique-se de que os volantes estão ajustados corretamente de


acordo com o parágrafo 27-05-02.

2. Mova a coluna de comando barra "T" para a posição toda a frente


e coloque peso na parte traseira do estabiprofundor para mantê-la
nesta posição. Os cabos de comando do estabiprofundor já devem
estar com suas tensões reguladas.

3. Com o guinhol do aileron na sua posição neutra instale a ferra-


menta de regulagern. A posição neutra do guinhol é aquela em que
a linha de centro dos orifícios de conexão dos cabos, fica a urna
distância igual da parte interna das nervuras da asa.
Veja a figura 27-6, para a instalação da ferramenta.

4. Ajuste a tensão dos cabos primários e de balanceamento nos esti-


cadores localizados sob o piso, na longarina principal, para a
tensão especificada na figura 27-5. Assegure-se de que os gui-
nhóis permaneçam na posição neutra.

NOTA

As tensões nos cabos primários devem ser um


pouco abaixo das tensões aplicadas nos ca-
bos de balancearnento,porém devem estar den-
tro dos valores especificados. Movimente os
comandos após aplicar as tensões e verifi-
que-as novamente se necessário.

5. A posição neutra do aileron é aquela em que a linha da corda do


aileron forma um ângulo descendente de 1° 12' ± 1°, com a corda
da asa visto da extremidade interna do aileron. O uso da ferra-
menta para determinar a posição neutra é mostrado na figura 27-5
e as especificações para a sua fabricação estão no Capítulo 91
TABELAS E DIAGRAMAS ELtTRICOS. Os seguintes procedimentos deve-
rão ser seguidos para determinar a posição neutra do aileron.
27-10-05
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Linha da Corda do Aileron

Tensão do Cabo do Aileron 40 ± 5 1b

NOI'A
As deflexões ITDstradas, são medidas a
partir da posiçao onde a corda do
aileron se alinha cana corda da asa.

~---~-
Ferramenta de regulagem

Consulte o capítulo 91 para


a confecção da ferramenta

Figura 27-5. Regulagem do Aileron


27-10-05
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MANUAL DE SERVIÇOS
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Consulte o Capítulo 91 para


a confecção da ferramenta

· Ferramenta de

Figura 27-6. Ferramenta de Regulagem do Guinhol

27-10-0S
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MANUAL DE SERVIÇOS
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A. Certifique-se de que as ferramentas de regulagem do guinhol


se encaixam perfeitamente entre o guinhol e a nervura.

B. Posicione a ferramenta de regulagem do aileron conforme in-


dicado na figura 27-5, no intradorso da asa e do aileron, tão
perto quanto possível do centro do aileron, sem tocar em qual-
quer rebite. A ferramenta deve ser colocada paralelamente com
as nervuras da asa e a sua extremidade deve estar niveladacom
o bordo de fuga do aileron.

C. Caso não tenha sido feito antes, conecte a haste do guinhol


do aileron no seu lugar de montagem.

D. Ajuste a haste o necessário para que a superfície dianteira


da ferramenta faça contato com a superfície da asa e o bordo
de fuga do aileron faça contato com a extremidade traseira da
ferramenta. Uma leve pressão para cima deve ser exercida no
centro do bordo de fuga do aileron para eliminar a folga en-
tre o guinhol e o aileron. Aperte as contraporcas após are-
gulagem.

6. Retire a trava do volante de comando e do guinhol.

7. Verifique o curso do aileron. Recomenda-se o seguinte procedi-


mento usando-se um nível de bolha e a posição neutra do aileron
como ponto de referência.

A. Com um dos ailerons em sua posição neutra centralize a bolha


do transferidor sobre a superfície do aileron e anote a lei-
tura.

B. Movimente o aileron totalmente para cima e para baixo e veri-


fique o grau de deflexão em cada sentido. O grau de deflexão
no transferidor é determinado pela diferença de leitura para
as posições neutra e em cima, neutra e embaixo. A bolha deve
ser centralizada para cada leitura.

27-10-05
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e. Os batentes do guinhol são fixados na nervura adjacente a ele


e deverão ser ajustados como necessário para se obter o curso
correto do aileron. Repita o procedimento para ajustar o ou-
tro aileron.

8. Se os batentes do guinhol do aileron atuarem antes que o volan-


te de comando tenha girado 90° ± 1º a partir da posição neu-
tra regule os esticadores para aumentar o comprimento do cabo
de comando e diminuir o comprimento do cabo de balanceamento na
mesma proporção. Verifique a tensão do cabo novamente.

9. Verifique a liberdade de movimento do volante de comando moven-


do-o em ambas as direções até o final do curso. Com o volante
atuado até o fim do curso e os guinhóis fazendo contato com
seus batentes, deixe uma folga de 0,7 a 1 mm (0,03 a 0,04 pol.)
entre o pino da roda dentada e os parafusos batentes ajustáveis
na barra "T".

10. Verifique a operação dos comandos, parafusos e esticadores quan-


to à segurança.

11. Instale as janelas e painéis de acesso.

NOTA

Quando nao se conseguir a regulagem apesar


de se fazer todas as correções possíveis,exis-
te a possibilidade do bordo de fuga do ai-
leron ter sido usado para empurrar o avião
para frente. Isto pode resultar em um li-
geiro abaulamento no contorno do bordo de
fuga do aileron, o qual causa uma condição
de desregulag~m difícil de ser corrigida.

27-10-05
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27-20-00. COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO

27-20-01. CONJUNTO DE PEDAIS DO LEME DE DIREÇÃO

27-20-02. REMOÇÃO DO CONJUNTO DE PEDAIS DO LEME DE DIREÇÃO (Veja a


Figura 27-7)

1. Remova o painel de acesso na seçao traseira da fuselagem.

2. Alivie a tensão dos cabos do leme e do estabiprofundor afrouxan-


do um dos esticadores do leme e do estabiprofundor,naseção tra-
seira da fuselagem.

3. Remova o painel do duto localizado atrãs da barra "T", enrolando


o tapete do duto o suficiente para permitir a remoção dos para-
fusos de fixação.

4. Desconecte o cabo de comando do estabiprofundor da extremidade


inferior do conjunto da barra "T" e desconecte a haste atuadora
da massa de balanceamento na mesma barra "T".

5. Remova os parafusos de fixação da barra "T" junto com suas arrue-


las e porcas, que atravessam cada lado do duto do piso e puxe a
extremidade inferior da barra para trãs.

6. Desconecte as extremidades dos cabos de comando dos braços exis-


tentes no tubo de torção, removendo os contrapinos,arruelas, por-
cas e parafusos.

7. Desconecte os dispositivos de mola do comando direcional da roda


do nariz, nos braços de comando, removendo as porcas e os para-
fusos.

8. Desconecte os cilindros de freio na extremidade inferior de cada


haste de cilindro removendo os contrapinos e os pinos clévis.

9. Desconecte os braços em "V" (4) do tubo de torção removendo as


porcas, arruelas e parafusos que fixam a braçadeira suporte aos
braços em "V".

27-20-02
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10. Desconecte o suporte do tubo de torção no seu ponto de fixação


no duto do piso, removendo seus parafusos de fixação.

11. Remova os dois parafusos que atravessam o tubo de torção e que


se localizam no centro do conjunto do tubo, sobre o duto do pi-
so. Comprima os tubos.

12. Desconecte os blocos de suporte do tubo de torção dos seus su-


portes de cada lado da fuselagem removendo as porcas, arruelas
e parafusos de fixação.

13. Remova os painéis de revestimento lateral se desejar.

14. Remova o conjunto de tubos de torção do avião. Observe a arrue-


la espaçadora entre os blocos de suporte e em cada uma das ex-
tremidades.

27-20-03. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE PEDAIS DO LEME DE DIREÇÃO


(Veja a Figura 27-7)

1. Monte o conjunto do tubo de torção conforme ilustrado na figu-


ra 27-7. Não instale ainda os dois parafusos no centro do conjun-
to do tubo.

2. Coloque os blocos de suporte superiores nas extremidades do con-


junto do tubo de torção. Observe que urna arruela é necessária em
cada extremidade do tubo.

3. Posicione os blocos de suporte em seus suportes de montagem em


cada lado da fuselagem e fixe-os com parafusos, arruelas e por-
cas. Observe que e preciso colocar uma bucha nos furos para os
parafusos no bloco superior, uma placa no topo do bloco superior
uma entre o bloco superior e inferior e uma sob o suportedemon-
tagem.

27-20-03
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MANUAL DE SERVIÇOS
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4. Alinhe os furos para os parafusos na área central do conjunto


do tubo de torção; instale os parafusos, arruelas e porcas e
aperte-os.

5. Coloque o suporte do tubo de torção no duto do piso e fixe-o com


parafusos.

6. Coloque os braços em "V" no tubo de torção; instale a braçadei-


ra suporte em volta do tubo de torção e do braço e fix~ o com
parafusos, arruelas e porcas.

7. Conecte os terminais das hastes dos cilindros dos freios e as


hastes clévis aos braços intermediários e fixe-os com pinos clé-
vis e contrapinos.

8. Conecte a haste com dispositivo de mola do comando direcional e


fixe-a com parafusos e porcas. Verifique a ajustagern da haste
de comando direcional, de acordo com o parágrafo 32-20-10, Ca-
pítulo 32 TREM DE POUSO.

9. Conecte o compensador do leme ao braço do tubo de torção e fi-


xe-o com parafuso, arruela, porca e contrapino. Urna arruela fi-
na deve ser instalada sob a porca, que e somente atarrachada
com os dedos.

10. Conecte as extremidades dos cabos de comando do leme aos braços


existentes no tubo de torção e fixe-as com parafusos, arruelas,
porcas e contrapinos. Deixe os terminais dos cabos livres para
girar.

11. Gire a barra "T" para seu lugar e fixe-a com parafusos, arrue-
las e porcas de fixação. Introduza os parafusos através de cada
lado do duto do piso.

12. Conecte os cabos de comando do estabiprofundor à extremidade in-


ferior da barra "T'', com parafuso, arruela, porca e frene com
contrapino. Deixe os terminais dos cabos de forma que possarngi-
rar livremente. Conecte a haste de comando da massa de balancea-
mento à barra "T".

27-20-07
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13. Aplique tensão nos cabos do leme de direção e verifique a regu-


lagem e ajustagem dos seus comandos.

14. Aplique tensão nos cabos do estabiprofundor e verifique a regu-


lagem e ajustagem.

15. Verifique a tensão dos cabos dos ailerons.

16. Verifique o freno dos parafusos e dos esticadores.

17. Instale o painel do duto do piso e fixe-o com parafusos. Prenda


o tapete do duto no lugar.

18. Instale o painel de acesso a seção traseira da fuselagem.

27-20-04. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO LEME DE DIREÇÃO (Veja a


Figura 27- 7)

1. Para remover tantos os cabos dianteiros como os traseiros do le-


me, remova primeiro o painel de acesso a seção traseira da fuse-
lagem.

2. Desconecte o cabo desejado nos esticadores na seçao traseira da


fuselagem.

3. Quaisquer dos dois cabos sao removidos segundo o procedLnento


abaixo:

A. Remova a carenagem do duto na área traseira da cabine, reti-


rando o tapete, o duto de aquecimento e os parafusos de fixa-
ção da carenagem.

B. Retire o painel do piso localizado logo atrás da longarina


principal, removendo as poltronas centrais, as fixações dos
cintos de segurança e os parafusos de fixação do painel dopi-
so. Levante e retire o painel do avião.

C. Remova a placa do duto atrás da barra "T", afastando o tapete


o suficiente para permitir a remoção dos parafusos de fixação
da placa e a própria ·placa.

27-20-04
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D. Remova a placa de guarda do cabo, ver croqui C da parte in-


ferior do grupo de roldanas que fica localizado na area tra-
seira do duto do piso, retirando os parafusos de fixação da
guarda.

E. Do interior da área da abertura do piso, remova o bloco de


guia dos cabos, ver croqui B que está fixado na caixa da lon-
garina, retirando os parafusos de fixação.

F. Remova o pino-guarda do cabo, ver croqui A localizado sob o


grupo de roldanas, retirando o contrapino do terminal exposto
e deslizando o pino para a esquerda ou para a direita, como
necessário.

G. Desconecte o terminal do cabo do braço existente no tubo de


torção, a arruela e o parafuso, veja a figura 27-8.

H. Retire o cabo do duto do piso.

4. O cabo de comando traseiro do leme e removido pelo seguinte pro-


cedimento:

A. Remova o cone de cauda, retirando seus parafusos de fixação.

B. Desconecte o cabo do setor do leme tirando os dois contrapi-


nos na parte central traseira do setor e deslocando a esfera
prensada e o cabo para fora do furo rebaixado no setor.

C. Remova os pinos-guardas do cabo, dos suportes das roldanas na


estação 280,091.

o. Retire o cabo da fuselagem.

27-20-05. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO LEME DE DIREÇÃO (Veja


a Figura 27-7)

1. Os cabos de comando dianteiros do leme de direção sao instala-


dos pelo seguinte processo:

A. Puxe o cabo através do duto do piso.

27-20-05
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fE[Jjf[J[BJ-@JOfill!JJJ MS-810D/554

B. Conecte o terminal do cabo ao braço existente no tubo de tor-


çao do pedal do leme veja a figura 27-8, instalando o parafu-
so, a arruela, a porca e o contrapino. Deixe o terminal do ca-
bo livre para gir&r.

C. Conecte o cabo de comando dianteiro ao cabo de comando tra-


seiro nos esticadores na seção traseira da fuselagem. Se os
cabos de comando traseiros não estiverem instalados, instale-
os então, conforme as instruções do item "2". Assegure-se de
que cada cabo está encaixado na ranhura da roldana correspon-
dente.

D. Desloque para seu lugar a guarda do cabo, localizada no duto


dianteiro, sob o grupo de roldanas e fixe-a com contrapino.

E. Na área da abertura no piso, atrás da longarina principal,


instale o bloco de guia dos cabos na caixa da longarina e fi-
xe-o com parafusos no grupo de roldanas.

F. Instale a placa da guarda do cabo sob o grupo de roldanas lo-


calizado na área traseira do duto do piso e fixe-a com para-
fusos.

G. Aplique tensão aos cabos conforme indicado na figura 27-9 e


verifique a regulagem e a ajustagem. Frene o esticador.

H. Instale a placa do duto dianteiro, atrás da barra "T"e fixe-a


com parafusos.

I. Coloque o tapete do piso no lugar e fixe-o.

J. Instale o painel do piso e as fixações dos cintos de seguran-


ça atrás da longarina principal, fixando-os com parafusos e
instale as poltronas.

L. Instale a carenagem e o tapete do duto traseiro do piso.

27-20-05
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1. GRUPO DE POLIAS STA 64,46 14. POLIASSTA279,032


2. CABOS DE CONTROLE DIANTEIRO 15. CABOS TRAZEI RO DO COMPENSA-
3. CONJUNTO DE POLIAS DO COM- DOR
PENSADOR 16. ESTICADORES
4. CONJUNTO DE ROLDANAS PARA 17. DISPOSITIVO DE MOLA DE CO-
CONTROLE DO COMPENSADOR MANDO DIRECIONAL DA RODA
5. POLIAS DO COMPENSADOR DO NARIZ
6. GRUPO OE POLIAS STA 127, 18 18. BRAÇO DE COMANDO DE DIRE-
7. CONJUNTO DE GUIAS DOS CABOS ÇÃO D.'\ RODA DO NARIZ
DE COMANDO
8. GRUPO DE POLIAS STA 166,84
9. ESTICADORES
10. CABOS DE CONTROLE TRASEIRO
11. POLIAS STA 280,091
12. CONJUNTO DE PARAFUSOS
13. CONJUNTO DO SETOR, ALAVAN-
CA DE COMANDO

"'~
~ ~ - ~

A 14
_/ 2 3 15
:=--// t 16

CABOS DE CONTROLE CABOS DE CONTROLE


DO LEME DE DIREÇÃO DO LEME DE OI REÇÃO

ESTAÇÃO
64,46 ESTAÇÃO
166,84
1
1

'"-l
'-. ' .r PINO DE SEGURANÇA
PLACA DE PROTEÇÃO
CABOS DE CONTROLE DO
COMPENSADOR DO LEME
CROQUI A CROQUI C
!
Figura 27-7. Instalação dos Cabos de Comando do Leme (Folha 1 de 2)

27-20-05
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NOTA
Consulte a Última revisão
do BS 800-027-0028

1.559

22
JO
~;-----25 29
38
lit"'íJl---20(Veja 27
:!J,1'!ff'~~~--J1
ô

21

23 VOLTAS

CROQUI D

19. SUPORTE DE MONTAGEM


20. CONJUNTO DE PARAFUSOS CABOS DE CONTROLE
21. CONJUNTO DE SUPORTE DE MONTAGEM DO DO LEME DE DIREÇÃO
TAMBOR
22. TAMBOR DO COMPENSADOR
2 3. CONJUNTO DE SUPORTE DE MONTAGEM DO
TAMBOR
24. CANTONEIRA DO COMPENSADOR
25. CONJUNTO DO BRAÇO
26. CONJUNTO DE ABAS DO COMPENSADOR DO
LEME
27. HASTE DE CONTROLE
28. CONJUNTO DE ABAS DO BRAÇO DO COM- ESTAÇÃO
PENSADOR . "-,
, 127,18 .,,.
29. CONTRAPORCA ' .
30. TERMINAL ROTULADO
/:
31. CONJUNTO DE ARTICULAÇÃO
32. CONTRAPINO
33. CONJUNTO DO EIXO DO PARAFUSO DO
COMPENSADOR CABOS DE CONTROLE DO
34. CALÇO COMPENSADOR DO LE~IE
35. PROTETOR DE CABO
36. ARRUELAS (QTD. 2)
37. LONGARINA CROQUI B
38. CALÇO

Figura 2 7- 7. Instalação dos Cabos de Comando do Leme (Folha 2 de 2)

Rev. 2- 30.SET.90 27-20-05


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2. O cabo de comando traseiro do leme e instalado pelo seguinte


processo:

A. Coloque o cabo de comando na fuselagem, com a esfera prensa-


da próxima 2-0 setor do leme.

B. Oriente os terminais dos cabos sobre as roldanas e instale os


pinos-guardas nos suportes das roldanas.

C. Coloque a esfera prensada do cabo no furo rebaixado do setor


e fixe-a no lugar com dois contrapinos MS24665-283.

D. Conecte os terminais dos cabos aos cabos de comando diantei-


ros nos esticadores na seçao traseira da fuselagem.

E. Aplique tensão nos cabos de acordo com a figura 27-9 e veri-


fique a regulagem e a ajustagem dos cabos do leme de dire-
ção. Frene o esticador.

F. Instale o cone de cauda do avião e fixe-o com parafusos.

3. Instale o painel de acesso à seção traseira da fuselagem.

27-20-06. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO


(Veja as figuras 27-9 e 27-10)

As medidas para se regular a deflexão do leme de direção sao toma-


das a partir da posição neutra. (Quando o leme esta alinhado com o
estabilizador vertical).

1. Usando os pedais do leme como necessário, verifique e ajuste os


graus corretos da deflexão do leme de direção como se segue:

A. Movimente o leme para um lado ati que ele faça contato com o
seu batente. Veja a figura 27-9 para verificar a deflexão cor-
reta. Mantenha o leme nesta posição.

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1. Placa 19. Pedal do Leme de Direção


2. Parafuso e Porca 20. Haste Clévis
3. 'furo Externo Esquerdo 21. Parafuso, Arruela e Porca
4. Braço em "V" 22. cabo de Comando do Leme
5. Cilindro do Freio 23. Ap:>io do sur:orte
6. Pino Clévis e Contrapino 24. Ter:minal do cabo
7. sur:orte 25. Ter:minal com RStula
8. Parafuso, Arruela e Porca 26. Pino Clévis e Contrapino
9. Haste do Cerrando de Direção da 27. Batente dos Pedais do leme
Ioda de Nariz 28. Parafuso, Arruela, Porca e
10. Contrar:orca Contrapino
11. Parafuso e Porca 29. Pino, Arruela e Contrapino
12. Tenninal com RStula da Haste do 30. Pino Clévis e Contrapino
Corrando de Direção 31. Haste do Cilindro do Freio
13. 'furo Central lado Esquerdo 32. Braços Intennediários
14. Sur:orte e Polarnento 33. Tul:o de Comando do I..eme
15. 'furo Externo Direito 34. Bloco de sur:orte superior
16. Bloco de Sup:,rte Inferior 35. Bloco de SUporte Inferior
17. Arruela Espaçadora 36. 'furo de Comando do Leme
18. Pedal do Freio

Figura 27-8. Instalação dos Pedais do Leme de Direção

27-20-06
Pági:ia 27-43
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B. Com o leme tocando seu batente, coloque uma ferramenta de


regulagem no lado do leme e do estabilizador vertical, como
ilustrado na figura 27-9. (Certifique-se de que a ferramenta
não fique em contato com qualquer rebite).

C. A ferramenta deverá estar perfeitamente ajustada na superfí-


cie do leme de direção e do estabilizador. Caso haja folga
entre a ferramenta e qualquer parte destas superfícies, remo-
va o cone de cauda e ajuste o batente. Use a figura 27-10 co-
mo referência.

D. Movimente o leme na direção oposta e proceda da maneira des-


crita nos itens anteriores.

2. A ajustagem da tensão do cabo e feita usando-se o seguinte pro-


cedimento:

A. Remova o painel da parte traseira do compartimento de bagagem,


para se obter acesso à seção traseira da fuselagem.

B. Trave o leme de direção e o compensador de modo que eles fi-


quem alinhados com o estabilizador vertical.

C. Fixe os pedais do leme na sua posição neutra conforme indica-


do na figura 27-9. Se o comando direcional da roda de nariz
estiver fora de alinhamento, consulte o Capítulo 32 - TREM DE
POUSO para a ajustagem devida.

D. Caso ainda não tenha sido feita a regulagem restante do leme,


a roda de nariz deverá estar acima do solo, para se fazê-la.

E. Ajuste os cabos de comando do leme de direção na parte tra-


seira da fuselagem através de seus esticadores, para se obter
uma tensão de 40 + 5 lb. Aplique tensão nos cabos, de maneira
uniforme, para evitar deformação nos componentes da aeronave.

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F. Destrave o leme de direção e o compensador.

3. Aplique pressão suficiente no pedal esquerdo, no lado do piloto,


para que o leme encoste no seu batente. A folga entre o pedal
e o seu batente deverá ser então de 0,16 a 0,30 cm (0,060 a
O, 12 O pol.)

4. O mesmo procedimento e folga se aplicam ao pedal direito, ao la-


do do co-piloto.

5. Instale o cone de cauda e painel de acesso.

27-20-07. COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO (Veja a F~gura


27-7)

27-20-08. REMOÇÃO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(PARTE DIANTEIRA) (Veja a figura 27-7)

1. Para remover o conjunto do volante de comando do compensador


e/ou os cabos de comando do compensador, primeiramente retire o
painel de acesso à seção traseira da fuselagem.

2. Se nao pretender remover o cabo traseiro do compensador,bloqueie


os cabos apos os esticadores para evitar que os cabos se desen-
rolem do tambor do compensador na deriva, veja a figura 27-11.

3. Se o volante de comando do compensador precisar ser removido,


afrouxe os cabos nos esticadores e proceda de acordo cornos itens
abaixo:

A. Remova o conjunto da carenagem do compensador retirando os


parafusos de fixação da carenagem.

B. Remova a porca, as arruelas e o parafuso que fixam o conjunto


do volante entre seus suportes de montagem. Tire o volan-
te. Torne cuidado para não danificar o fio do indicador do com-
pensador.

C. Desenrole o cabo inferior do tambor.

27-20-08
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I
o .

'~
-...
·,•\·..:, /
\.

Ferramenta de Regulagem do Leme


Consulte o Capítulo 91 para a
sua confecção Travamento dos Pedais do Leme

1
DEFLEXÃO DO LEME DE DIREÇÃO
!
1

so-arn; PARA O SERIA:)

i'
!

Neutro
16° +3°
-1º
Posição Vertical
Para Medição dos
Raios-----►

TENSÃO DOS CABOS


DEFLEXÃO DOS PEDAIS DO LEME CABOS DO LEME 40 ± 5 lb
CABOS DO COMPENSADOR 10 ± 2 lb
Figura 27-9. Regulagem do Leme de Direção e Comandos
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1. Batente do Leme
2. Batente do Esta-
biprofundar

(,

Figura 27-10. Regulagem dos Batentes do Leme e Estabiprofundor

Figura 27-11. Método para Prender Cabos de Comando do Compensador

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D. o volante e o tambor estão unidos por três parafusos. Remova


os parafusos e separe estas duas peças e desenrole o cabo
superior.

E. Amarre os cabos na parte dianteira para evitar que deslizem


para o interior do duto do piso.

4. Se o volante de comando do compensador e os cabos dianteiros pre-


cisarem ser removidos, bloqueie os cabos traseiros após os esti-
cadores e proceda de acordo com os itens abaixo:

A. Remova a carenagem do duto, na ãrea traseira da cabine, reti-


rando o tapete e o duto do aquecedor, que estã sobre o duto
da cabine e os parafusos de fixação da carenagem.

B. Remova o painel do piso localizado atrãs da longarina princi-


pal retirando as poltronas centrais, as fixações dos cintos
de segurança e os parafusos que prendem o painel. Remova o
painel do avião.

C. Remova o conjunto da carenagem do compensador para ganhar


acesso aos componentes de montagem do volante do compensador.

D. Desconecte os esticadores e remova a placa de guarda, vercro-


qui C, no grupo de roldanas.

E. Remova o bloco de guia no grupo de roldanas.

F. Remova a porca, arruelas e o parafuso que fixam o volante


de comando do compensador de leme e o conjunto do tambor a
seu suporte de montagem e retire o conjunto todo, junto com
os cabos. Tome cuidado para não danificar o fio do indicador.

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27-20-09. INSTALAÇÃO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(PARTE DIANTEIRA) (Veja a figura 27-7)

1. O volante de comando do compensador, junto com o tambor, e ins-


talado mediante o procedimento seguinte:

A. Enrole o cabo esquerdo no tambor do eixo do compensador, in-


troduzindo a esfera prensada do cabo na ranhura existente na
parte superior do tambor, que se alinha com o volante de co-
mando. Olhando desse lado, passe três voltas e meia do cabo
no sentido horário em torno do tambor.

B. Ligue o volante de comando do compensador ao tambor do cabo,


alinhando a alça longa do tambor com a fenda longa do volan-
te e prendendo as duas peças com três parafusos.
C. Enrole o cabo direito no tambor introduzindo o terminal de es-
fera prensada do cabo na ranhura existente no lado flangeado
(inferior) do tambor. Olhando deste lado, passe três voltas e
meia do cabo, no sentido horário, em torno do tambor.
D. Lubrifique e instale a bucha na parte inferior do tambor e o
rolamento na parte superior do conjunto do volante de comando
do compensador.

E. Alinhe os cabos de comando do compensador e coloque o conjun-


to do volante de comando entre seus suportes de montagem. As-
segure-se de que o fio do indicador do compensador esteja na
fenda espiralada do tambor, sem dobra na ponta. Instale opa-
rafuso de retenção pelo lado de cima, junto com a arruela e
prenda com arruela e porca, por baixo.
F. Instale o conjunto da carenagem no volante de comando do
compensador e fixe-o com parafusos, a menos que ainda falte
instalar os cabos de comando.

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2. Os cabos de comando do compensador sao instalados mediante o pro-


cedimento seguinte:

A. Passe os cabos através do duto do piso e oriente-os através


dos grupos de roldanas, nas estações 127,17 e 166,84.
Certifique-se de que os cabos se cruzam na guia entre os dois
grupos de roldanas.

B. Enrole o cabo no tambor e instale o volante de comando do


compensador conforme indicado no item "l".

C. Coloque os cabos sobre as roldanas adequadas, conforme apre-


sentado nos croquis B e C da figura 27-7.

D. Conecte os cabos dianteiros aos cabos traseiros, nos estica-


dores na seção traseira da fuselagem. Caso o cabo traseironão
esteja instalado, proceda de acordo com as instruções dadas no
Parágrafo 27-20-11.

E. Remova os blocos que travam os cabos traseiros e verifique se


os cabos estão encaixados nas roldanas. Instale o bloco de
guia e a placa da guarda nos grupos de roldanas corresponden-
tes. Consulte croquis B e C da figura 27-7.

F. Aplique tensão ao cabo do compensador, de acordo com as espe-


cificações constantes na figura 27-9 e verifique a regulagem
e a ajustagem. Frene ambos os esticadores.

G. Instale a carenagern do duto no duto dianteiro e fixe-a compa-


rafusos.
H. Instale o tapete sobre o duto do piso.

I. Instale a carenagern sobre os volantes de comando do compensa-


dor e a alavanca do flape, fixando-a com parafusos.
J. Instale os cintos de segurança que foram removidos de cima
do duto do piso e fixe-os com parafusos, arruelas e porca.

L. Instale a carenagern do duto traseiro do piso, o duto do aque-


cedor e o tapete.

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M. Instale o tapete sobre a placa traseira do piso.

3. Instale o painel de acesso a seçao traseira da fuselagem, e as


poltronas.

27-20-10. REMOÇÃO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(PARTE TRASEIRA) (Veja a Figura 27-7)

1. Remova o painel de acesso existente na parte inferior da deriva,


e a carenagem do cone de cauda.

2. Se não pretender remover o mecanismo dianteiro do compensador


nessa ocasião, bloqueie os cabos dianteiros para evitar que se
desenrolem no tambor dianteiro do compensador, veja a figura 27-11.

3. Prenda os cabos do compensador na parte traseira do tambor.

4. Desconecte os esticadores dos cabos do compensador, na seção


traseira da fuselagem.

5. Remova as guardas dos cabos dos suportes de roldanas localizados


na estação 279,032.

6. Desconecte do atuador, o conjunto do braço de ligação do eixo de


compensação.

7. Remova o contrapino da extremidade traseira do atuador.

8. Remova os quatro conjuntos de parafusos que prendem o suporte


dianteiro ao suporte de montagem.

9. Remova do avião o conjunto do atuador e tambor e os cabos tra-


seiros.

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27-20-11. INSTALAÇÃO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(PARTE TRASEIRA) (Veja a Figura 27-7)

1. Posicione o conjunto completo do atuador e tambor na deriva. Po-


sicione os cabos do compensador ao redor das roldanas na estação
279,032.

2. Coloque o conjunto completo do atuador e tambor no suporte de


montagem. Coloque a arruela na parte da frente do tambor e ins-
tale o conjunto no suporte de montagem.

NOTA

A folga permissível do tambor no suporte de mon-


tagem é O, 15 a 0,20mm (0,006a0,008 pol). Use
arruela de calço laminada 62833-18, conforme
necessário, para conseguir a folga correta.

3. Instale as arruelas AN960-816 e .Z\.N960-8l6L sobre a extremidade


dianteira do atuador e instale o contrapino. Instale o contraoi-
no na extremidade traseira do eixo atuador.
4. Ajuste o conjunto do atuador oara obter a posição neutra. Veja o
croqui D da figura 27-7.

5. Conecte o conjunto do braço de ligação ao atuador. Aplique u.:-:i

torque de 25 lb.pol nas porcas (consulte a última revisão do BS


1 800-027-0028).
6. Conecte os cabos traseiros do compensador aos cabos dianteiros,
com os esticadores. Assegure-se de que os cabos estejam devida-
mente orientados em volta das roldanas.

7. Instale as guardas dos cabos no suporte das roldanas, na fusela-


gem, na estação 279,032.

8. Remova os blocos que prendem os cabos dianteiros do compensador


e proceda a regulagem do sistema.

27-20-11 Rev. 2- 30.SET.90


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9. Lubrifique o conjunto de acordo com o Capitulo 12, SERVIÇOS.

10. Instale o painel de acesso e a carenagem do cone de cauda.

27-20-12. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME


DE DIREÇÃO (Veja a figura 27-7)

O leme de direção e o seu respectivo compensador estão na posição


neutra quando eles estão alinhados entre si e com a deriva. As me-
didas das deflexões são tomadas a partir da posição neutra. Para
regular os comandos do compensador os seguintes procedimentos sao
recomendados:

1. Se o conjunto for recém-instalado, recomenda-se o procedimento


que vem a seguir. Não leve em consideração estas instruções caso
tenham sido executadas previamente.

A. Verifique o tambor do compensador e assegure-se de que quando


ele está em neutro, o cabo está enrolado com 23 voltas ao seu
redor, omitindo-se uma volta na sua parte central.

B. Verifique se a haste de atuação do compensador está ajustada


para 28,5 cm (11,25 pol.) de comprimento.

C. Verifique se a roda de nariz está afastada do solo.

2. Se os cabos houverem sido desconectados proceda como se segue:

A. Assegure-se de que o leme e o compensador estão na posição


neutra.

B. Centralize o comando do compensador na cabine e conecte os


cabos do compensador do leme. Aplique tensão de 10 ± 2 lb de
maneira uniforme para evitar a carga irregular na estrutura e
conjuntos.

C. Retire o bloqueio do compensador.


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3. Com o leme de direção em neutro gire o volante de comando do com-


pensador na cabine totalmente para a direita e para esquerda.

4. Verifique se cada deflexão corresponde a 25 ± 1 graus. Ajuste a


haste de atuação do compensador para obter a deflexão correta.

5. Se não houver simetria de deflexão através da regulagem da haste


atuadora, adicione ou retire arruela de calço no conjunto do
eixo do parafuso do compensador, um mínimo de duas, porem nao
mais que cinco arruelas AN960-816 ou AN960-816L formando qual-
quer tipo de combinação podem ser usadas.

NOTA

Se a deflexão correta do compensador não pu-


der ser obtida com a adição ou remoção de
arruelas juntamente com a regulagem da has-
te atuadora, o tambor do conjunto do eixo
do parafuso deve ser substituído.
Consulte os Parágrafos anteriores para as
instruções necessárias.

6. Remova os blocos que estão prendendo o leme de direção em sua


posição neutra.

7. O curso do servo do compensador é determinado como se segue:

A. Certifique-se de que o volante de comando do compensador na


cabine está em neutro.

B. Empurre um dos pedais esquerdos até que o leme encoste no seu


batente.

C. Com uma suta ou outra ferramenta apropriada meça o ângulo de


deflexão que deve ser de 7° ± 1° a partir da posição neutra.

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D. Repita os passos B e e para os pedais direitos do leme.

E. Se qualquer urna das leituras, ou ambas estiverem fora does-


pecificado, o tambor do compensador deverá ser reposicionado
no conjunto do eixo do parafuso do compensador juntamente com
o reajuste do comprimento da haste atuadora. Se necessário
retorne ao item 3.

8. Mantenha o leme de direção apoiado em um dos seus batentes e me-


ça a folga do compensador. A foga não deve ser superior a 1, 52 mm
(0,06 pol.) medida do bordo de fuga do compensador.

27-30-00. COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR

27-30-01. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR


(Veja a Figura 27-12)

1. Para remover os cabos do estabiprofundor dianteiro ou o traseiro


remova primeiro o painel de acesso à seção traseira da fuselagem.

2. Alivie a tensão dos cabos do sistema de comando afrouxando um


dos esticadores na seção traseira da fuselagem.

3. Desconecte as molas e braçadeiras do estabiprofundor embaixo do


cabo de comando do estabiprofundor superior, na seção traseira
da fuselagem.

4. Qualquer cabo dianteiro do estabiprofundor e removido pelo pro-


cedimento seguinte:

A. Retire a carenagem do duto do piso na area traseira da cabine


removendo o tapete, o duto de aquecedor que está sobre o duto
da cabine e os parafusos de fixação da carenagem.

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B. Retire a placa de guarda do cabo da parte inferior do gru-


po de roldanas na area traseira da abertura do duto, remo-
vendo os parafusos de fixação.
e. Remova o painel do piso localizado logo atrás da longarina
principal, tirando as poltronas centrais, as fixações dos
cintos de segurança e os parafusos de fixação do painel.
Levante o painel e remova-o do avião.

D. Pela abertura no piso remova os blocos de guia dos cabos que


estão fixados na caixa da longarina, removendo os parafusos.
Remova também o contrapino guarda dos cabos no grupo de rol-
danas, na área traseira da abertura.

E. Remova o painel do duto logo atrás da barra "T", afastando o


tapete do duto o suficiente para permitir a remoção dos para-
fusos de fixação da placa e a própria placa.

F. Se o cabo de comando do estabiprofundor a ser removido for o


direito (superior), retire os contrapinos guardas da roldana
localizada na área dianteira do duto.

G. Desconecte os cabos da extremidade inferior da barra "T'', re-


movendo o contrapino, a porca, a arruela e o parafuso.
H. Puxe o cabo para trás, através do duto no piso.

5. Tanto um como o outro cabo de comando traseiro do estabiprofun-


dor é removido pelo seguinte procedimento:

A. Desconecte a extremidade do cabo no braço de balanceamento


do estabiprofundor, removendo o contrapino, a porca, a ar-
ruela e o parafuso.

B. Remova o contrapino guarda do cabo nas roldanas localizadas


acima ou abaixo do braço de balanceamento.

e. Remova o cabo do avião.

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27-30-02. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR


(Veja a Figura 27-12)

1. Os cabos dianteiros do estabiprofundor sao instalados pelo pro-


cedimento abaixo:

A. Puxe o cabo de comando através de duto do piso. Certifique-se


de que o cabo direito (superior) foi posto em volta da rolda-
na, que se situa na área dianteira do duto do piso.

B. Conecte os cabos na extremidade inferior da barra "T" da co-


luna de comando com parafuso, arruela, porca e contrapino.
Deixe as extremidades do cabo livres para girar.

C. Se o cabo de comando traseiro nao estiver instalado, insta-


le-o de acordo com o item "2".

D. Conecte o cabo de comando dianteiro ao traseiro, nos estica~


dores na seção traseira da fuselagem.

E. Instale o contrapino guarda do cabo na roldana situado na


área dianteira do duto, para o cabo de comando direito.

F. Dentro da área da abertura no piso, na parte dianteira, atrás


da longarina principal, instale os blocos de guia dos ca-
bos fixando-as nas caixas da longarina, com parafusos.

G. Instale o contrapino de fixação do grupo de roldanas dos ca-


bos na área de abertura do piso.

H. Instale a placa da guarda dos cabos sob o grupo de roldanas,


localizado na área traseira do duto traseiro do piso e fixe-a
com parafusos.

I. Aplique tensão no cabo, de acordo com a figura 27-13 e veri-


fique a regulagem e a ajustagem.

J. Conecte as molas e braçadeiras do estabiprofundor embaixo do


cabo de comando superior traseiro do estabiprofundor, ver
croqui c.

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1. ROLDANA,ESTAÇÃO51,91
2. CONJUNTO DO VOLANTE 00 COMPENSADOR
3. ROLDANAS, ESTAÇÃO 86,70
4. GRUPO DE ROLDANAS, ESTAÇÃO 127, 17 E ESTAÇÃO 130,16
5. GRUPO DE ROLDANAS, ESTAÇÃO 166,83
6. ROLDANA, ESTAÇÃO 188,774
7. CABOS DE COMANDO TRASEIROS
8. ROLDANA, ESTAÇÃO 261,458
9. ROLDANA, ESTAÇÃO 276,991
10. CONJUNTO DO ATUADOR
11. HASTE DE COMANDO

15
16
17

12. ROLDANAS, ESTAÇÃO 292,34


13. ROLDANA. ESTAÇÃO 279.49
14. BRAÇO DE BALANCEAMENTO
15. MASSA DO BRAÇO DE BALANCEAMENTO
16. CABO TRASEIRO DO COMPENSADOR
17. ESTICADOR
18. MOLAS DO ESTABIPROFUNDOR EMBAIXO
19. CABOS DIANTEIROS DO COMPENSADOR
20. CABOS DE COMANDO DIANTEIROS
21. MASSA DE BALANCEAMENTO

CABO OE COMANDO
CABO OE COMANDO
DO ESTABIPROFUNDOR
00 ESTABIPROFUNDOR

ESTAÇÃO
130,17

ENTRADA DOS CABOS


PROTEÇÃO DOS CABOS

CABO 00 COMPENSADOR
CROOUI A CABO 00 COMPENSAOOR
DO ESTABIPROFUNDOR
DO ESTABIPROFUNOOR CROQUI B

Figura 27-12. Instalação dos Comandos do Estabiprofundor


(Folha 1 de 2)

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CABO SUPERIOR ALINHE VERTICAL·


00 ESTABIPROFUNOOR MENTE+ 10º

6 18 17

CROOUI C CROQUI O

1,06 REGULAGEM
INICIAL

22. PINO E CONTRAPINO


23. CONJUNTO 00 PARAFUSO
23VOLTAS 24. TAMBOR 00 ATUADOR
25. CABO TRASEIRO 00 COMPENSADOR
26. CONJUNTO OE SUPORTES
27. CONJUNTO OE EIXOS
28. PINO
29. CONJUNTO OE BARRAS OE LIGACÃO
30. PARAFUSO OE OLHAL
31. CONTRAPORCA
32. CONJUNTO OE HASTES
33. CONTRAPINO
34. COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR
35. CONJUNTO 00 PARAFUSO
36. SUPORTE
37. CONJUNTO DO PARAFUSO
38. SUPORTE DE MONTAGEM
39. BARRA EM "r'
40. HASTE ATUADORA
41. MASSA DE BALANCEAMENTO
42. CONJUNTO DE SUPORTES DO TREM DE
POUSO DE NARIZ

CROQUI E

Figura 27-12. Instalação dos Comandos do Estabiprofundor (F'olha 2 de 2)

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L. Instale o painel do duto logo atrás do conjunto da barra "T"


e fixe-a com parafusos.

M. Recoloque o tapete no lugar e fixe-o.

N. Instale o painel do piso, atrás da longarina principal, e fi-


xe-o com parafusos. Instale e faça as fixações dos cintos de
~egurança e poltronas.

O. Instale a carenagem, o duto de aquecimento e o tapete sobre


o duto traseiro do piso.

2. Quaisquer dos cabos de comando traseiros do estabiprofundor sao


instalados segundo o procedimento abaixo:

A. Passe o cabo em volta de sua roldana que está localizada aci-


ma ou abaixo do braço de balanceamento do estabiprofundor.

B. Conecte o cabo ao braço de balanceamento do estabiprofundor,


usando parafuso, arruela, porca e contrapino. (Assegure-se de
que a bucha foi instalada com parafuso).

C. Conecte o cabo traseiro ao cabo dianteiro com o esticador na


seção traseira da fuselagem. O cabo traseiro superior liga-se
ao cabo dianteiro direito e o cabo inferior ao cabo esquerdo.

D. Instale o contrapino guarda do cabo da roldana onde for ne-


cessário.

E. Conecte a mola do estabiprofundor embaixo, ao cabo de comando


superior traseiro, ver croqui C.

F. Aplique tensão no cabo e verifique a ajustagem e regulagem.

3. Instale o painel de acesso na seçao traseira da fuselagem.

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27-30-03. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR


(Veja as Figuras 27-12 e 27-13)

O sistema do estabiprofundor foi projetado, para que ele fique em


neutro quando sua corda está paralela à parte superior dos trilhos
das poltronas dianteiras.

1. Antes de executar qualquer uma das instruções que vem a seguir,


nivele o avião de acordo com o CapÍtJlo 8, parágrafos 8-10-01 e
8-20-01.

NOTA

Quando regular os cabos de comando assegu-


re-se de que eles sejam tensionados unifor-
memente para evitar esforços desiguais nos
componentes do avião. Após qualquer ajusta-
gem dos cabos assegure-se de que não há ne-
nhuma interferência entre os esticadores e
as roldanas e se os cabos se alinham corre-
tamente nas mesmas.

2. Remova o cone de cauda e ajuste os batentes do estabiprofundor


para obter a deflexão especificada na figura 27-13. Esta defle-
xao pode ser determinada usando-se uma ferramenta de regulagem
como mostrada e descrita no Capítulo 91 - TABELAS E DIAGRAMAS
ELÉTRICOS. A verificação da deflexão do estabiprofundor pode ser
feita pelo seguinte procedimento.

NOTA

Assegure-se de que o estabiprofundor faça


contato com seus batentes antes que a co-
luna de comando barra "T" faça contato com
os seus próprios batentes.

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A. Alinhe a ferramenta de regulagem sobre a parte superior da


superfície do estabiprofundor, como ilustrado na figura 27-13.

B. Coloque o estabiprofundor em neutro e usando um transferidor


de bolha ajuste o número de graus de deflexão para cima, como
indicado na figura 27-13.

C. Levante o bordo de fuga do estabiprofundor até que ele encos-


te no seu batente. Se a bolha não ficar centralizada, ajuste
os batentes do estabiprofundor para se obter a deflexão cor-
reta.

D. Coloque novamente o estabiprofundor em neutro e usando os va-


lores indicados na figura 27-13 faça a medição da deflexão
para baixo.

E. Assegure-se de que as porcas frenos dos parafusos batentes do


estabiprofundor estejam apertadas.

3. A coluna de comando barra "T" foi projetada para estar em neu-


tro, quando na posição 7° para a frente, a partir da linha ver-
tical, veja a figura 27-3. Regule a massa de balanceamento e a
coluna de comando do estabiprofundor pelo procedimento seguinte:

A. Coloque a coluna de comando na posição neutra e mantenha-a


nesta posição usando braçadeira ou uma ferramenta adequada.
B. Assegure-se de que o estabiprofundor esteja em neutro e des-
conecte as molas do estabiprofundor embaixo, na parte trasei-
ra da fuselagem.

C. Ajuste a tensão dos cabos uniformemente para obter os valo-


res especificados na figura 27-13.
D. Ajuste a haste de ligação da coluna de comando ã massa de ba-
lanceamento para obter um ângulo de 25° + oº - 1° (para bai-
xo) formado pelo projeção da barra de ligação inferiordamas-
sa de balanceamento, com a linha projetada, paralela com a
parte superior dos trilhos· das poltronas dianteiras.

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Tensão dos Caros


ESTABIPROFUNDOR 40 ± 5 1b
veja
Nota 2 COMPENSADOR 00
ESTABIPROFUNOOR 14 ± 1 1b
veja
Nota 1

LINHA DI'. CllRDA to ES'O\BIPFOFU.'!X)R

NOI'A
1. A p:,sição neutra de estabiprofun-
dor é quando a sua corda está pa-
ralela à parte superior dos tri- FERRAMENTA DE REGUIAGEM
lhos das poltronas dianteiras. OONSULTE O CAPÍ'IUID 91
PARA A SUA CONFECÇÃO
2. A folga máxima não deve exceder a
1,52 nun (0,06 pol.)

Figura 27-13. Regulagem do Estabiprofundor

E. Remova o bloqueio da coluna de comando.

4. Com o estabiprofundor em neutro e as molas do estabiprofundor


embaixo desconectadas, proceda como se segue para regular o com-
pensador.

A. Coloque o comando do compensador em neutro.

B. Regule a haste de atuação do compensador para alinhá-lo com o


estabiprofundor. Esta é a sua posição neutra.

C. Gire o volante de comando do compensador e verifique o curso


de acordo com a figura 27-13.

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D. Se houver necessidade de regulagem para alterar a deflexão do


compensador esta deverá ser feita somente no terminal da
haste atuadora do braço do compensador e reposicionando o tam-
bor do conjunto do parafuso.

5. Assegure-se de que o estabiprofundor faça contato com seus ba-


tentes antes que a coluna de comando encoste nos seus.

6. Conecte as molas do estabiprofundor embaixo.

7. Mantenha o estabiprofundor apoiado em um dos seus batentes e cer-


tifique-se de que a sua folga total não exceda a 1,52 mm
( O , O6 po 1. ) .

8. Assegure-se de que todos os cabos estão alinhados em suas rolda-


nas e não haja nenhuma interferência em todo o sistema de coman-
do.

27-30-04. COMANDOS DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR

27-30-05. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR,


PARTE DIANTEIRA (Veja a Figura 27-12)

1. Para remover o conjunto do volante e/ou cabos de comando do com-


pensador remova primeiro o painel de acesso na seção traseira do
avião.

2. Se nao pretender remover o cabo traseiro do compensador bloqueie


os cabos nas roldanas no cone de cauda, para evitar que se de-
senrolem do tambor do compensador. Veja a figura 27-11.

3. Solte os cabos se o volante de comando do compensador tiver que


ser removido ou desconecte-os se os cabos também precisarem ser
removidos. Faça isto nos esticadores de cabos do compensador na
seção traseira da fuselagem.

4. O volante junto com o tambor .e removido segundo o procedimento


abaixo:

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A. Retire a carenagem do volante removendo os parafusos de fi-


xação.

B. O conjunto do volante pode ser retirado de seus suportes re-


movendo-se a porca, a arruela e o parafuso que fixam o volan-
te entre os suportes. Retire o volante de seus suportes. Tome
cuidado para não danificar o fio do indicador do compensador.

C. Desenrole o cabo esquerdo do tambor.

D. O volante e o tambor são ligados por três parafusos. Remova os


parafusos e separe os dois itens com a sua bucha central e
desenrole o cabo direito.

E. Amarre os cabos na parte dianteira para evitar que deslizem


para o interior do duto do piso.

5. Os cabos de comando do compensador são removidos mediante o pro-


cedimento seguinte:

A. Remova as poltronas centrais e do piloto e as poltronas tra-


seiras, se quizer.

B. Retire os cintos de segurança fixados no duto dianteiro do


piso removendo as porcas, arruelas e parafusos de fixação.
C. Desprenda o tapete da parte traseira do duto do piso dian-
teiro e estenda-o para a frente.

D. Remova a carenagem do duto, localizada entre o volante de


comando do compensador e a carenagem da longarina, removendo
os parafusos de fixação.

E. Retire as roldanas dos cabos localizadas no duto dianteiro,


removendo o contrapino, a arruela e o pino clévis.
F. Remova o painel do piso atrás da longarina principal, reti-
rando os parafusos dé fixação do painel e as fixações dos
cintos de segurança. Levante o painel e retire-o do avião.

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G. Retire os blocos de guia dos cabos localizados na abertura do


piso, na parte traseira da longarina principal, removendo os
parafusos de fixação.

H. Retire o tapete e o duto do aquecedor, de ·cima do duto tra-


seiro do piso.

I. Remova a placa de cobertura da parte superior do duto tra-


seiro do piso, retirando os parafusos de fixação.

J. Retire a guarda dos cabos, ver croqui A da parte inferior das


roldanas do cabo do compensador, localizadas na estaçãol30,17
removendo o contrapino e extraindo o pino cônico.

L. Remova a entrada para cabos, ver croqui B da parte inferior


do grupo de roldanas, localizadas na estação 166,84 retirando
os parafusos de fixação da placa.

M. Com os cabos desconectados do volante de comando do compensa-


dor, passe os cabos através do duto do piso.

27-30-06. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR,


PARTE DIANTEIRA (Veja a Figura 27-12)

1. O volante de comando com o tambor é instalado pelo seguinte pro-


cesso:

A. Enrole o cabo direito do compensador no tambor, inserindo o


terminal de esfera prensada (ao cabo) na fenda existente ao
lado (lado direito) do tambor que encaixa no volante de co-
mando e, olhando deste lado, enrole três voltas e meia doca-
bo no tambor, no sentido horário.
B. Ligue o volante ao tambor do cabo, alinhando a alça longa do
tambor com a fenda longa do volante e prendendo as duas pe-
ças com três parafusos.

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C. Enrole o cabo esquerdo do compensador no tambor inserindo o


terminal da esfera prensada do cabo na fenda existente no la-
do flangeado (lado esquerdo) do tambor, e olhando deste lado,
enrole três volta e meia do cabo do tambor no sentido horário.

D. Lubrifique e instale a bucha no volante de comando e tambor.

E. Alinhe os cabos de comando e posicione o conjunto d9 volante


de comando entre seus suportes de montagem. Certifique-se de
que a extremidade do arame indicador do compensador esteja
posicionado na fenda espiralada do tambor, sem dobra na ponta.
Instale o parafuso de retenção e a arruela pelo lado esquerdo
e coloque a arruela e porca.
F. Instale a carenagem sobre o volante de comando e fixe-a com
parafusos, a menos que os cabos de comando ainda não tenham
sido instalados.

2. Os cabos de comando do compensador sao instalados pelo seguinte


processo:

A. Puxe o cabo(s) através do duto do piso.


B. Enrole o cabo no tambor e instale o volante de controle do
compensador como indicado no item 1.

C. Posicione as roldanas dos cabos em seus suporte de montagem


dentro do duto do piso e instale o pino clévis, arruela e con-
trapino.

D. Conecte o cabo ao cabo traseiro no esticador, na seçao tra-


seira da fuselaqem. Instale o cabo traseiro se ainda não foi
instalado.
E. Instale a entrada para cabos, ver croqui B, na parte infe-
rior do grupo de roldanas localizado na estação 166.84, e fi-
xe-a com parafusos.
F. Instale a guarda do cabo de pino cônico, ver croqui A, no la-
do inferior das roldanas localizadas na área dianteira do du-
to do piso e prenda-a com um contrapino.

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G. Instale os blocos de guia localizados no lado traseiro da cai-


xa da longarina principal e fixe-os com parafusos.

H. Remova os blocos que fixam os cabos traseiros do compensador


e verifique se os cabos estão alojados em suas roldanas.

I. Aplique tensão nos cabos e verifique a regulagem e ajustagem


do compensador do estabiprofundor. Frene todos os esticado-
res.

J. Instale a carenagem do duto e fixe-a com parafuso.

L. Instale o tapete sobre o piso do túnel.

M. Instale a carenagem sobre o comando do compensador e fixe-a


com parafusos e arruelas especiais.

N. Instale os cintos de segurança removidos da parte superior do


duto do piso e fixe-os com parafuso, arruela e porca.

O. Instale o painel do piso e as fixações dos cintos de seguran-


ça, atrás da longarina principal, e fixe o painel com para-
fusos.

P. Instale o duto traseiro do piso e fixe-o com parafusos.

Q. Instale o duto de aquecimento e o tapete sobre o duto trasei-


ro do piso.

3. Instale o painel na seção traseira do avião e as poltronas.

27-30-07. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR,


PARTE TRASEIRA (Veja a Figura 27-12)

1. Remova o painel de acesso para a seção traseira da fuselagem.

2. Bloqueie os cabos do compensador no primeiro conjunto de rolda-


nas na frente dos esticadores na seção traseira da fuselagem.

3. Remova o cone de cauda do avião, retirando os seus parafusos de


fixação.

4. Bloqueie o cabo no tambor do compensador para impedir que se de-


senrole.

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5. Desconecte os cabos dos esticadores.

6. Remova os pinos guardas dos cabos no eixo do compensador e tam-


bém nas roldanas localizadas abaixo do mecanismo de compensação
na estação 292,34.

7. Remova o conjunto do parafuso que liga a extremidade dianteira


do atuador ao conjunto de barras de ligação.

8. Solte o parafuso do tambor do compensador.

9. Remova os quatro parafusos que fixam as duas partes do conjunto


de suportes ao suporte de montagem.

10. Separe as duas partes do conjunto de suportes e remova o tambor


e o cabo do compensador. Observe a quantidade e a colocação de
arruelas em cada extremidade do tambor, para facilitar a reins-
talação.

11. Remova o tambor e os cabos do avião.

27-30-08. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR,


PARTE TRASEIRA (Veja a Figura 27-12)

1. Enrole o cabo traseiro no tambor do compensador, colocando pri-


meiramente o centro do cabo (medido igualmente a partir de suas
extremidades) na ranhura do tambor. Passe o cabo superior atra-
vés da ranhura diagonal no flange existente na extremidade supe-
rior do tambor e enrole-o para baixo, em sentido anti-horário.
Passe o cabo inferior através da ranhura diagonal na extremidade
inferior do tambor e enrole-o para cima em sentido horário. En-
role o cabo tão uniformemente quanto possível para obter 23 vol-
tas no tambor, visto do lado oposto da ranhura e com os cabos se
estendendo pelo lado da mesma.

2. Bloqueie ambos os cabos firmando-osentredois pedaços de madei-


ra colocados próximos da parte enrolada no tambor, para evitar
que eles se desenrolem.

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3. Instale o tambor entre as duas partes do conjunto de suportes.


Assegure-se de haver instalado as arruelas em ambas as extremi-
dades do tambor, antes de instalá-lo nos suportes.

4. Fixe o tambor e o conjunto de suporte ao suporte de montagem com


os quatro parafusos.

5. Instale o parafuso no tambor com o furo brocado voltado para a


frente do avião.

6. Pocisione o estabiprofundor e o compensador na posição neutra,


consulte o parágrafo seguinte e ajuste o atuador até que o furo
para o parafuso fique alinhado com o furo existente na forqui-
lha do conjunto de barras de ligação e instale o conjunto do
parafuso e fixe-os.

7. Oriente o cabo em volta das roldanas, na estação 292.34 e na


frente dos esticadores na fuselagem.

8. Assegure-se de que os cabos estão encaixados nos sulcos das rol-


danas e instale os pinos-guardas nas roldanas.

9. Conecte os cabos aos esticadores e retire os bloqueios do cabos


dianteiros e traseiros.

10. Aplique tensão nos cabos de acordo com a figura 27-13 e verifi-
que a regulagem e a ajustagem.

11. Instale o cone de cauda do avião e fixe-o com parafusos.

12. Instale o painel de acesso à fuselagem traseira.

27-30-09. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR


(Veja as Figuras 27-12 e 27-13)

1. Nivele o avião, consulte o Capítulo 8 - NIVELAMENTO.

2. Retire a carenagern do cone de cauda removendo os ?arafusos de


fixação.

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3. Remova o painel de acesso à seçao traseira da fuselagem.

4. Prenda o estabiprofundor em posição neutra. Para achar a posição


neutra, coloque urna ferramenta de regulagern na superfície supe-
rior do cone do estabiprofundor, conforme indicado na figura
27-13. Zere um transferidor de bolha na parte superior dos tri-
lhos da poltrona dianteira; em seguida, coloque-o na ferramenta
de regulagern e incline o estabiprofundor até que a bolha estPja
centralizada.

5. Corno verificação de pré-ajustagern, antes de proceder a regulagem


do compensador, devem ser cumpridos os itens relacionados a se-
guir. Se tais itens tiverem sido cumpridos durante a instalação,
execute o item "6".

A. Certifique-se de que o cabo está com 23 voltas em torno do


tambor, conforme indicado na figura 27-12.

B. O atuador é ajustado para um comprimento inicial de 2,70 cm


(1,06 pol.), conforme indicado na figura 27-12.

C. A haste atuadora é ajustada inicialmente para 16,8 cm


(6,62 pol.) de comprimento conforme indicado na figura 27-12.

D. Ajuste a tensão do cabo do compensador de acordo com a figu-


ra 27-13. Se os cabos tiverem sido desconectados e reinstala-
dos, gire o volante várias vezes para deixar que os cabos as-
sentem e depois verifique a tensão novamente.

6. Vire o volante até que o compensador se alinhe com o estabipro-


fundor em posição neutra.

7. Verifique a bolha do transferidor sobre o compensador em posição


neutra e depois verifique se o compensador apresenta sua defle-
xão, conforme indicado na figura 27-13. O grau de curso e deter-
minado, tornando-se a diferença entre a leitura do transferidor
para o compensador em cima e em neutro, e embaixo e em neutro.
A bolha deve ser centralizada a cada leitura, com o avião nive-
lado.

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8. Se a deflexão correta nao for obtida, desconecte a haste atua-


dora do conjunto da haste do parafuso do compensador e gire o
terminal com rótula para dentro ou para fora como necessário.

9. Conecte a haste atuadora e aperte a contraporca.

10. Opere o compensador até o limite das suas deflexões e verifique


se não há interferência nos cabos e esticadores e se os mesmos
nao estão emperrando ou atritando.

11. Com o estabiprofundor encostado em um dos seus batentes, asse-


gure-se de que a folga do compensador nao excede a 1,50 mm
(0,06 pol.) medida no seu bordo de fuga.

12. Instale o cone de cauda.

27-50-00. COMANDOS DOS FLAPES

1 27-50-01. REMOÇÃO DO COMANDO DOS FLAPES OPERADOS MANUALMENTE


(Veja a figura 27-14)

1. O conjunto do tubo de torção do flape e removido pelo seguinte


processo:

A. Remova a placa de acesso localizada entre o intradorso da se-


çao traseira de cada asa e a fuselagem, removendo os parafu-
sos de fixação.

B. Remova o painel do piso localizado atrás da longarina princi-


pal, retirando as poltronas centrais, as fixações dos cintos
de segurança e os parafusos que prendem o painel. Levante o
painel e retire-o do avião.

C. Desconecte os tubo (hastes) de comando dos flapes direito e


esquerdo nos flapes, removendo as porcas, arruelas e parafu-
sos ou nos braços do tubo de torção, removendo os parafusos e
arruelas do lado interno de cada braço de torção. Será neces-
sário remover o parafuso através de um orifício acima do tubo
de torção, com alavanca do flape movida até sua posição de 40°.

27-50-01 Rev. 4 - 31. O7. 9 3


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D. Comande o abaixamento total dos flapes pela alavanca e desco-


necte a mola de tensão na longarina ou no terminal traseiro do
cabo de comando como desejar.

E. Segure a alavanca do flape, sol te a trava e permita que o f la-


pe retorne à posição recolhida. Tome cuidado, pois haverá pres-
sao para a frente sobre a alavanca, estando a mola de tensão
desconectada.

F. Desconecte a mola de retorno do flape na longarina ou na cor-


rente de retorno como desejar.

G. Desconecte o cabo de comando da corrente removendo o contra-


pino, a porca e o parafuso clévis.

H. Remova os blocos de mancais do tubo, removendo seus parafusos


de fixação.

I. Remova as porcas, arruelas e parafusos que fixam os braços de


torção direito e esquerdo e as conexões do batente no tubo de
torção.

J. Remova os braços de torção do tubo, entre cada asa e a fuse-


lagem.

L. Desconecte um bloco do mancal de seus suportes de montagem,


removendo as porcas,arruelas e parafusos.

M. Deslize o tubo do bloco de mancal ainda fixado a seus supor-


tes; suspenda a extremidade e levante-a da abertura do piso.

2. O cabo de comando do f lape e removido pelo seguinte procedi-


mento:

A. Se as poltronas centrais e o painel do piso nao tiverem sido


removidos, retire-os assim como os parafusos que fixam o pai-
nel do piso.

B. Desconecte a mola de- tensão do flape do cabo, se ainda nao o


tiver feito, abaixe os flapes para aliviar a tensão da mola.

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C. Recolha o flape. Tome cuidado, pois haverá pressão para a


frente sobre a alavanca, estando a mola desconectada.

D. Desconecte o cabo da corrente removendo o contrapino, a por-


ca, o pino clévis e a bucha.

E. Remova o suporte da alavanca do flape e a carenagem do volan-


te de comando do compensador.

F. Remova os defletores térmicos traseiros de ~ada duto diantei-


ro do piso, deslizando-os na medida suficiente para destravar
os fechos de mola.

G. Levante o tapete da seçao traseira do duto, suficiente para


remover os parafusos que fixam a carenagem do duto, situados
entre a alavanca do flape e a carenagern da longarina. Remova
a carenagem.

H. Remova o contrapino guarda do cabo da roldana do flape loca-


lizada no lado interno do duto do piso, na frente da caixa da
longarina.

I. Remova o bloco de guia do cabo, localizado na abertura do pi-


so, na parte traseira da caixa da longarina, retirando os pa-
rafusos de fixação.

J. Desconecte o esticador do cabo no terminal do cabo removendo


o contrapino, a porca e o parafuso.

3. Remova a alavanca do flape e o suporte soltando o parafuso clé-


vis da alavanca e removendo os parafusos que fixam o suporte ao
duto do piso.

1 27-50-02. INSTALAÇÃO DO COMANDO DOS FLAPES OPERADOS MANUALMENTE


(Veja a figura 27-19)

1. O conjunto do tubo de torção do flape e instalado usando-se o se-


guinte procedimento:

A. Instale as rodas dentadas das correntes com as correntes no


tubo de torção.

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14

11
7

4 5 6 8 3 7

17
7 3

31

1. Suporte da Haste de Fixação 16. Parafuso, Arruela e Porca


2. Parafuso, Arruela, Porca e 17. Braço de Torção do Toro de
Contrapino Torque
3. Bloco do Manca! 18. Mola de Retorno
4. Suporte do Bloco do Mancal 19. Suporte do Bloco do Mancal
5. Parafuso de Fixação do 20. Corrente da Mola de Tensão
Bloco do Manca! 21. Parafuso Clévis, Bucha,
6. Porca Freno Porca e Contrapino
7. Parafuso, Arruela e Porca 22. Esticador
8. Tubo de Torção 23. Mola de Tensão
9. Roda Dentada da Mola de 24. Cabo de Comando do Flape
Tensão 25. Bloco de Guia
10. Roda Dentada da Mola de 26. Roldana
Retorno 27. Parafuso Clévis, Porca,
11. Corrente da Mola de Retorno Arruela e Contrapino
12. Contraporca 28. Contrapino, Guarda do Cabo
13. Haste de Comando do Flape 29. Suporte de Alavanca do
14. Conexão do Batente do Tubo Flape
de Torção 30. Alavanca do Flape
15. Parafuso de Ajustagem do 31. Botão de Destravamento do
Flape Flape

Figura 27-14. Comando dos Flapes Operados Manualmente 1


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B. Deslize as conexoes do batente do tubo para as respectivas


extremidades do tubo de torção.

C. Certifique-se que uma conexão do bloco do mancal está insta-


lada entre os suportes de fixação.

D. Deslize o outro bloco de mancal sobre a respectiva extremida-


de do tubo de torção.

E. Posicione o tubo de torção colocando o terminal com o bloco


de mancal instalado entre os suportes de montagem e deslizan-
do a outra extremidade para o interior do bloco de mancal fi-
xado anteriormente.

F. Posicione o bloco de mancal restante e fixe com os componen-


tes apropriados.

G. Empurre os braços de torção em cada extremidade do tubo de


torção e deslize a conexão do batente para o lugar. Alinhe o
orifício do parafuso do braço de torção e da conexão do ba-
tente com os orifícios no tubo de torção e instale os parafu-
sos. Os orifícios na conexão do batente são alongados, para
permitir que a conexão do batente seja empurrada contra os
blocos de mancal, não permitindo assim qualquer jogo lateral
do conjunto. Aperte os conjuntos de parafusos nas conexões do
batente.

H. Instale os blocos de suporte do tubo em seus suportes e fixe-


os com parafusos.

I. Conecte a mola de retorno do flape na corrente de retorno e/ou


na caixa da longarina.

J. Conecte o terminal do cabo de comando na corrente da mola de


tensão e prenda-o com bucha, parafuso clévis, porca e contra-
pino.

L. Puxe a alavanca do flape totalmente para trás e conecte a


mola de tensão. Solte a alavanca do flape, deixando-a voltar
para a frente.

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M. Conecte o tubo de comando do flape ao flape e/ou ao braço de


torção e prenda-os. O parafuso e a bucha que ligam o tubo de
comando ao braço de torção são instalados através de um ori-
fício no lado da fuselagem, localizado acima do tubo de tor-
çao.

2. Para instalar a alavanca do flape com o suporte, coloque o con-


junto sobre o duto do piso e prenda-os com parafusos.

3. O cabo de comando do f lape é instalado pelo procedimento se-


guinte:

A. Prenda o cabo e o esticador da corrente por meio do conjunto


de parafusos clévis. Assegure-se de que a extremidade does-
ticador ficou livre para girar na corrente. Caso a corrente
não esteja instalada, por ter sido removido o conjunto do tu-
bo de torção, instale o conjunto de acordo com as instruções
dadas no item "l".

B. Passe o cabo através do duto e da caixa da longarina.

C. Instale os blocos de guia do cabo na parte traseira da caixa da


longarina e fixe-os com parafusos.

D. Instale o contrapino guarda do cabo sobre a roldana localiza-


da logo na frente da caixa da longarina no duto dianteiro do
piso.

E. Prenda o terminal do cabo ao braço da alavanca do flape e fi-


xe com o conjunto de parafusos. Ajuste a tensão do cabo, es-
tando a alavanca na posição de "FLAPE EM CIMA".

F. Puxe a alavanca do f lape totalmente para trás e ligue a mola


de tensão ao terminal do cabo.

4. Instale a carenagem do duto e fixe-a com parafusos. Instale o


tapete no duto e a carenagem do suporte.

5. Instale o painel do piso e as fixações dos cintos de segurança.


Fixe-os com parafusos e instale as poltronas.

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1 27-50-03. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DOS FLAPES OPERADOS


MANUALMENTE (Veja a figura 27-15)
1. Remova o painel do piso como necessário.

2. Assegure-se de que a alavanca do flape está na posição toda para


a frente.

3. Recue o parafuso batente do tubo de torção esquerdo. Regule o


parafuso batente do tubo de torção direito, para obter aproxi-
madamente a medida de 15 mm (0,60 pol.) entre a conexão doba-
tente e o bloco do mancal. Ajuste o outro parafuso (do batente
esquerdo) como necessário.

4. Com um espaçador de 3 mm (0,125 pol.) colocado entre a conexao


do batente do lado direito e a extremidQde do parafuso aplique
pressao na parte superior do flape e observe se ele abaixa. Caso
isto aconteça, ajuste o parafuso alguns fios de rosca de cada
vez até que o flape permaneça travado em cima e aperte a contra-
porca.

5. Remova o espaçador.

6. Com o parafuso do lado direi to apoiado na conexao de batente,


ajuste o parafuso da esquerda até que ele encoste na sua res-
pectiva conexão de batente. Aperte a contraporca.

7. Ajuste o cabo de comando através do seu esticador, somente o ne-


cessário para eliminar as folgas. Não aµlique tensão em demasia
no cabo para evitar que o parafuso de rcgulagem fique afastado
da conexão de batente.

8. Para verificar a posição neutra em cima dos flapes coloque a


ferramenta de regulagem como ilustrado na figura 27-15, contra o
intradorso da asa e o flape, tão perto quanto possível da extre-
midade externa do flape, sem fazer cont,1to com nenhum rebite.

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Parafuso batente do
tubo de torque Ferramenta de regulagem

o • o

Consulte o Capítulo 91
Ajustagem do batente dos flapes para a confecção da
ferramenta.

Figura 27-15. Regulagem do Comando dos Flapes

Rev. 4 - 31. O7. 9 3 27-50-03


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A ferramenta deve ser posicionada paralelamente com as nervuras


da asa, com a extremidade traseira da ferramenta nivelada com o
bordo de fuga do flape. (Esta ferramenta pode ser fabricada com
as dimensões fornecidas no Capítulo 91 - TABELAS E DIAGRAMAS
ELÉTRICOS) .

9. Com a haste de comando do flape conectada entre o braço de tor-


çao do tubo de torção e o flape, faça com que a superfície da
asa mantenha contato com a superfície dianteira e o espaçadorda
ferramenta e que a extremidade traseira do flape mantenha con-
tato com a extremidade traseira da ferramenta. Nesta posição o
flape está na posição neutra (recolhido).

10. Caso não haja contato nos três pontos, afrouxe a contraporca de
cada extremidade da haste de comando e gire a haste até que os
três pontos façam contato. Aplique uma leve pressao para cima,
no bordo de fuga do flape para eliminar a folga enquanto esti-
ver fazendo esta ajustagem. Após a ajustagem reaperte as con-
traporcas.

11. Verifique e ajuste o outro flape da mesma maneira.

NOTA

No caso de haver uma asa pesada durante o


voo, o flape da asa que estiver pesada po-
de ser ajustado abaixo da posição neutra,
para sanar esta condição, aumentando-se a
haste de comando. Verifique o orifício de
inspeção em cada terminal da r.aste para
certificar-se que permanece um numero su-
ficiente de fios de rosca e não possa ser
passado um fio de arame através desses
orifícios.

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MANUAL DE SERVIÇOS
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12. Verifique o curso do flape totalmente para baixo para os graus


requeridos pela figura 27-15. Se o curso não for como o reque-
rido, reajuste o parafuso batente do tubo de torção para dentro
ou para fora como necessário. Após reajustar o parafuso, será
necessário rever os procedimentos do número 4, até o numero
11.

13. Verifique a operação do flape e do mecanismo da catraca da ala-


vanca do flape.

14. Instale as janelas e painéis de acesso.

27-50-04. REMOÇÃO DO COMANDO MANUAL DE SERVIÇOS DOS FLAPES OPERADOS


ELETRICAMENTE (Veja a figura 27-17)

1. O conjunto do tubo de torção do flape pode ser removido através


do seguinte procedimento:

A. Remova a janela de inspeção localizada no bordo de fuga do


intradorso de cada asa, através da remoção dos parafusos de
fixação.

B. Retire da aeronave o painel do piso localizado atrás da lon-


garina principal, removendo-se as poltronas centrais, as fi-
xaçoes dos cintos de segurança e os parafusos de fixação do
piso.

C. As hastes de comando dos flapes podem ser desconectadas di-


retamente nos flapes, removendo-se os parafusos, arruelas e
porcas ou nos braços laterais do tubo de torção.
Para remover os parafusos de fixação, comande os flapes na
posição totalmente embaixo e remova-os através de um furo
existente nas laterais da fuselagem, logo acima do tubo de
torção.

D. Desconecte os cabos elétricos dos interruptores de limite mon-


tados na placa de interruptores do tubo de torção.

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MANUAL DE SERVIÇOS
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E. Desconecte os cabos de comando das polias, removendo-se os


contrapinos.

F. Desconecte o motor/atuador do flape, do guinhol de comando no


tubo de torção, removendo o parafuso, porca e arruelas.

G. Remova os blocos que prendem o tubo de torção aos mancais, re-


movendo os parafusos de fixação.

H. Remova os parafusos, arruelas e porcas que prendem as ferra-


gens laterais e os carnes de comando do tubo de torção.

I. Remova os braços laterais de articulação dos flapes através do


espaço existente entre o intradorso da asa e a fuselagem.

J. Sol te um rnancal do tubo de torção, removendo os parafusos, ar-


ruelas e porcas.

K. Deslize o tubo de torção através do rnancal fixo, levante a sua


extremidade e remova-o.

2. O cabo de comando do flape pode ser removido através do seguinte


procedimento:

A. Se as poltronas centrais e o painel do piso não foram removidos


anteriormente, remova-os.

B. Remova os defletores de calor do túnel, afastando-os o sufi-


ciente para liberar os fechos de mola.

C. Levante a seção traseira do carpete do túnel e afaste-o apenas


o suficiente para remover os parafusos de fixação da cobertura
do túnel. Remova-a.

D. Se nao efetuado anteriormente, remova os contra pinos que pren-


dem as extremidades dos cabos de comando as roldanas do tubo
de torção e as braçadeiras que fixam a capa do cabo.

E. Desconecte a alavanca seletora e o cabo de comando da alavanca


seletora, localizados atrás do painel de instrumentos.

F. Remova o conjunto do cabo de comando.

27-50-04 Re V • 4 - 3 1 • 07 • 9 3
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13

16
'-.

[!
o

1. CABO DE COMANDO
2. ROLDANAS
3. LUZ INDICADORA DO FLAPE
4. SUPORTE DA SELETORA
5. ALAVANCA SELETORA
6. SUPORTE
7. TUBO DE TORÇÃO
8. CAME DO TUBO DE TORÇÃO
9. SUPORTE DO ATUADOR
10. MOTOR DO ATUADOR
11. ATUADOR DO FLAPE
12. REENTRÃNCIA - ATUADOR DO FLAPE
13. RETENTOR DO TUBO DE TORÇÃO
14. CONTRAPINO
15. ROLDANA DO TUBO DE TORÇÃO
16. MICROINTERRUPTORES
17. CHAPA SUPORTE
18. ARRUELA
19. ARRUELA
20. RE1rs

Figura 27-16. Sistema de Comando dos Flapes Operados Eletricamente

Rev. 4 - 31.07.93 27-50-04


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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-8100/554

3. O conjunto motor/atuador do flape pode ser removido através do


seguinte procedimento:

A. Remova as poltronas centrais e o painel do piso.

B. Desconecte os cabos elétricos do motor.

C. Remova o parafuso, arruelas e porca que fixam o conjunto mo-


tor/atuador ao guinhol de comando do tubo de torção.

D. Remova o parafuso, arruelas e porca que fixam o conjunto mo-


tor/atuador ao seu suporte. Cuide para que a bucha existente
no furo do suporte do atuador não se extravie.

27-50-05. REGULAGEM E AJUSTE DO SISTEMA ELtTRICO DO FLAPE

1. Regulagern do cabo de comando (veja figuras 27-15 e 27-19)

A. Solte a porca da braçadeira que prende o cabo de comando a


alavanca seletora, o suficiente para que a alavanca deslize
sem interferência através do cabo. Mantenha a alavanca to-
talmente embaixo (veja a fig. 27-18).

B. Posicione a placa basculante no tubo de torção (veja a figura


27-19) e prenda-a no local.

C. Sol te a braçadeira que prende a capa do cabo de comando e


ajuste a tensão do cabo para 5 ± 0,5 libras, no ponto médio
entre a braçadeira da capa do cabo e da placa basculante.

D. Aperte o parafuso da braçadeira que prende o cabo ã alavanca


seletora, fazendo com que o cabo seja comprimido metade do
seu diâmetro (veja fig. 27-18).

2. Ajuste do Carne

A. Desligue o disjuntor do flape elétrico.

B. Desconecte os cabos elétricos do motor/atuador e conecte-os


a urna fonte de força reversível de 12V.

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MANUAL DE SERVIÇOS
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C. Extenda o atuador até que a folga entre o tubo de torção e


a haste do atuador seja de 0,10 pol (2,5mm).

D. Reconecte os cabos elétricos do motor/atuador.

E. Com o disjuntor do flape elétrico desligado, energize a bar-


ra da aeronave.

F. Sol te o parafuso de regulagern existente no carne e gire-o até


que a luz indicadora de flape em trânsito apague.

NOTA

Certifique-se que os roletes dos interrup-


tores posicionem o carne no "ponto neutro",
conforme mostrado na figura 27-15 e nao
defasado 180 graus.

G. Aperte o parafuso de regulagem do carne.

H. Arme o disjuntor do flape elétrico e certifique-se que o


motor do flape não gira.

I. Mova a alavanca seletora para a posição "totalmente embaixo"


e verifique que o atuador do motor se retrai, parando a apro-
ximadamente O, 40 pol (10 mm) do fundo do rebaixo existente no
piso da aeronave.

J. Mova a alavanca para a posição "totalmente em cima" e cer-


tifique-se que a folga entre a haste atuadora e o tubo de
torção é de 0,07 a 0,19 pol. (1,8a4,8rnm). Veja fig.27-18.

K. Ajuste os parafusos batentes laterais de modo que seu con-


tato com as batentes da placa basculante seja preciso. Aperte
as contraportas (veja a figura 27-15).

3. Regulagem do ponto neutro (veja figura 27-15)

A. Com o flape selecionado para cima, ajuste cada haste atuado-


ra de modo que a linha da corda do flape forme um ângulo de

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MANUAL DE SERVIÇOS
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o0 ~ 1 ° com a linha da corda da asa e a extremidade do bordo de


fuga do flape.

NOTA

Enquanto fizer esta regulagern, pressione


levemente o intradorso do flape para ci-
ma, o suficiente para compensar o jogo
das articulações.

4. Verificação do curso do flape

A. Enquanto mantém urna leve pressao para cima no intradorso do


flape, o suficiente para compensar o jogo das articulações,
verifique o curso do flape conforme segue:

a. ºº + 10
- posição totalmente em cima (neutro)

b. 10° + 20 posição no primeiro batente

c. 25º + 2º posição no segundo batente

d. 40º + 2º posição totalmente abaixado

27-50-06. INSTALAÇÃO DO COMANDO DOS FLAPES OPERADOS ELETRICAMENTE


(veja figura 27-17)

NOTA

Para a instalação do comando dos flapes


operados eletricamente, siga em ordem in-
versa as instruções da sua remoção.

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MANUAL DE SERVIÇOS
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TUBO DE TORÇÃO

r 0,07 m!n,
0,19 pes --

Figura 27-17. Regulagem dos Comandos dos Flapes

BRAÇADEIRA DA CAPA
DO CABO
CAPA DO CABO / MEÇA AQUI A DEFLEXÃO
✓- ~ D O CABO

. ~ /

/
✓-

PONTO NEUTRO

ROLDANA

, _,____ _ROLDANA
SUPORTE DA
-<>~ ~ SUPORTE DOS MICROINTERRUPTORES
ROLDANA -----CAME
TUBO DE TORÇÃO

Figura 27-18. Regulagem do Conjunto Carne/Cabo do Flape

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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-llOD/554

27-90-00. ALARME DE ESTOL

O sistema de alarme de estol do EMB-810D foi projetado para indicar


as condições de estcl em duas condições de operação de voo. Estas
condições se referem ao vôo da aeronave, com os flapes em oº e 10°
ou em 25° e 40°. Para efetuar isto,o sistema utiliza dois sensores,
dois microinterruptores, uma buzina e um disjuntor de 5 A.

Os dois sensores estão montados no bordo de ataque da asa esquerda.


Eles estão montados de tal modo que ao aproximar-se a condição de
estol estando os flapes oº ou a 10°, a lâmina sensora (externa) si-
tuada na parte mais próxima da ponta da asa atuará o alarme enquan-
to que a lâmina sensora (interna) mais afastada da ponta da asa fa-
rá o mesmo quando se aproximar a condição de estol estando os fla-
pes a 25° ou a 40°.

Os sensores estão interligados a um microinterruptor acionado por


uma conexão (carne) localizada no tubo de torção do flape. Este me-
canismo está colocado na parte interna da fuselagem, na base da asa
esquerda. Veja a figura 27-16.

Quando o tubo de torção gira posicionando o flape, a conexao (carne)


aciona o microinterruptor bloqueando o funcionamento do res-
pectivo sensor.

Para evitar a operação do sistema quando o avião está no solo, há um


microinterruptor colocado na tesoura do trem de pouso esquerdo, que
desligará o sistema quando o amortecedor for comprimido.Este inter-
ruptor está ligado em série entre a buzina e o microinterruptor do
flape.

O circuito elétrico do alarme de estol está protegido por um dis-


juntor de 5 A colocado no painel de disjuntores, situado na parte
inferior direita do painel de instrumentos.

27-90-00
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MANUAL DE SERVIÇOS
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TUBO DE TORÇÃO
DO FLAPE
~ FIG

MICRO

CONEXÃO DO
TUBO DE TORÇÃO
(Placa Basculante)

Figura 27-19. Ajustagem do Microinterruptor do Alarme de Estol


(no Flape)

27-90-01. PESQUISA DE PANES NO SISTEMA DE ALARME DE ESTOL

1. Coloque um calço ou uma ferramenta apropriada sob a lâmina do


microinterruptor do trem de pouso esquerdo. Consulte o Capítulo
91 - TABELAS E DIAGRAMAS ELÉTRICOS para identificar o fio.
2. Recolha totalmente o flape e ligue a chave geral.

3. Usando uma leve pressão dos dedos, levante suavemente a lâmina


sensora externa até que a buzina funcione. Abaixe a lâmina sua-
vemente e a buzina será desativada. Coloque o flape na posição
o
de 10 e proceda do mesmo modo. Assegure-se que a lâmina sensora
interna está desativada.

4. Coloque o flape na posição de 2sº e 40° . Como descrito anterior-


mente, verifique se a lâmina sensora externa está desativada e a
lâmina sensora interna está ativada.

27-90-01
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MANUAL DE SERVIÇOS
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5. Se o sistema nao funcio~ar, certifique-se de que a chave geral


está ligada é proceda como se segue:

A. Teste a continuidade de acordo com o diagrama do Capítulo 91.

B. Se for percebida a desregulagem do microinterruptor do flape,


consulte o parágrafo 27-50-00, para instrução de como se obtem
acesso ao tubo de torção do flape.
Com o flape totalmente recolhido verifique se o rolete· do
braço atuador do microinterruptor faz contato com a conexão
(carne) do tubo de torque e mova o flape para a posiçãode~5°.
Ouça a atuação do microinterruptor e ajuste-o como necessá-
rio.

6. Repita os itens 3 e 4. Se o sistema mesmo assim nao operar, tes-


te a continuidade entre os terminais do microinterruptor do fla-
pe e sistema total.

27-90-02. REMOÇÃO DO DETECTOR DE ESTOL

1. Remova os quatro parafusos de fixação e retire da asa a unidade


do detector de estol.

2. Desligue os condutores elétricos identificando-os para facili-


tar a reinstalação.

27-90-03. INSTALAÇÃO DO DETECTOR DE ESTOL

1. Ligue os condutores elétricos ao detector em seus terminais


apropriados.

2. Posicione a unidade na asa, certificando-se de que a lâmina sen-


sora da unidade baixa livremente e fixe a unidade em seu lugar
com os quatro parafusos anteriormente removidos.

27-90-02
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- ..

CAPITULO

COMBUSTÍVEL
MANUAL DE SERVIÇOS
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CAPÍTULO 28 - COMBUSTÍVEL

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

28-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-05


28-01-00 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-05
28-02-00 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-08

28-10-00 ARMAZENAGEM . • . . . . . . . . . • . . . . . . • . • . • . . . . . . . . . 28-10


28-11-00 Inspeção e Reparo dos Tanques de Combustí-
ve 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • • • • • • • • • • 28-10
28-11-01 Remoção do Tanque de Combustível Interno ... 28-11
28-11-02 Instalação do Tanque de Combustível Interno 28-12
28-12-00 Tanque de Combustível Externo . . . . . . . . . . . . . . 28-12
28-12-01 Remoção do Tanque de Combustível Externo .. . 28-12
28-12-02 Instalação do Tanque de Combustível Externo 28-14
28-13-00 Tanque de Combustível Interno (Com Tanque
Intermediãrio Instalado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-14
28-13-01 Remoção do Tanque de Combustível Interno
(Com Tanque Intermediãrio Instalado) ...... . 28-14
28-13-02 Instalação do Tanque de Combustível Interno
(Com Tanque Intermediãrio Instalado) ...... . 28-15
28-14-00 Tanque de Combustível Externo (Com Tanque
Intermediário Instalado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-15
28-14-01 Remoção do Tanque de Combustível Externo
(Com Tanque Intermediário Instalado) ...... . 28-15
28-14-02 Instalação do Tanque de Combustível Externo
(Com Tanque Iptermediãrio Instalado) ...... . 28-15

28-15-00 Tanque Intermediãrio de Combustível ....... . 28-16

28-índice
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30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-81 0D/554

CAPÍTULO 28 - COMBUSTÍVEL (Cont.)

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÂO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

28-15-01 Remoção do Tanque Intermediário de Combus-


t í ve 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-16
28-15-02 Instalação do Tanque Intermediário de Com-
bustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-18
28-16-00 Manutenção dos Tanques Intermediários de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-19
28-16-01 Limpeza e Inspeção dos Tanques Intermediá-
rios de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-19
28-16-02 Alojamento do Tanque de Combustível Inter-
mediário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-20
28-16-03 Manuseio e Armazenagem dos Tanques Interme-
diários de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-21
28-16-04 Reparos dos Tanques Intermediários de Com-
bustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-22
28-16-05 Manuseio do Material de Reparos . . . . . . . . . . . . 28-23
28-16-06 Procedimentos para Reparos dos Tanques In-
termediários de Combustível (Vithane da
Goodyear) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-24
28-16-07 Limitações para Reparos dos Tanques Inter-
mediários de Combustível. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-24
28-16-08 Remendo para Reparo (Método de Cura por Ca-
lor ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-26
28-16-09 Remendo para Reparo (Método de Cura pelo
Ar) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-28
28-16-10 Reparos de Defeitos nos Tanques Intermediá-
rios de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-30

28-índice
Página 28-02
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

CAPÍTULO 28 - COMBUSTÍVEL (Cont.)

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

28-16-11 Teste dos Tanques Intermediários de Combus-


t í ve 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-30
28-17-00 Manutenção da Tampa Embutida do Tanque de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-32
28-18-00 Trava da Tampa do Tanque de Combustível .. . 28-32
28-18-01 Desmontagem da Trava da Tampa do Tanque de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-32
28-18-02 Montagem da Trava da Tampa do Tanque de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-33
28-19-00 Inspeção do Sistema de Combustível ....... . 28-35

28-21-00 DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-35


28-22-00 Sistema de Retorno de Vapor e Respiro .... . 28-35
28-22-01 Válvula Seletora de Combustível . . . . . . . . . . . 28-38
28-22-02 Remoção da Válvula Seletora de Combustível 28-38
28-22-03 Desmontagem da Válvula Seletora . . . . . . . . . . . 28-38
28-22-04 Limpeza, Inspeção e Reparos da Válvula Se-
letora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-39
28-22-05 Montagem da Válvula Seletora . . . . . . . . . . . . . . 28-40
28-22-06 Teste de Vazamento da Válvula Seletora ... . 28-40
28-22-07 Instalação da Válvula Seletora de Combus-
t í ve 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-41
28-22-08 Ajustagem da Válvula Seletora . . . . . . . . . . . . . 28-41
28-22-09 Limpeza do Sistema de Combustível . . . . . . . . . 28-42
28-23-00 Bomba Elétrica de Combustível . . . . . . . . . . . . . 28-42
28-23-01 Remoção e Instalação da Bomba Elétrica de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-42

28-índice
Página 28-03
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

CAPÍTULO 28 - COMBUSTÍVEL (Cont.)

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÂO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

28-23-02 Ajustagem do Sistema Auxiliar de Combustí-


ve 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • • • • • • • • • · · · 28-43
28-23-03 Verificação Operacional do Sistema Auxiliar
de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-46
28-24-00 Filtro de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-47
28-24-01 Remoção do Filtro de Combustível . . . . . . . . . . . 28-47
28-24-02 Desmontagem do Filtro de Combustível ...... . 28-48
28-24-03 Limpeza, Inspeção e Reparos do Filtro de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-48
28-24-04 Montagem do Filtro de Combustível . . . . . . . . . . 28-49
28-24-05 Instalação do Filtro de Combustível ....... . 28-50

28-40-00 IND I CAÇÂO . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-50


28-41-00 Unidade Sensora de Quantidade de Combustí-
ve 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • • • • • • • • • 28-50
28-41-01 Verificação do Indicador/Sensor de Combus-
tível (Instalado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-50

28-índice
Página 28-04
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MANUAL DE SERVIÇOS
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28-00-00. GENERALIDADES

Este Capítulo fornece informações para a manutenção dos componentes


recuperáveis do sistema de combustível. Também está incluída uma ta-
bela de pesquisa de panes, para auxiliar na pesquisa e correções
das eventuais falhas.

28-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O sistema de combustível na verdade se constitui de dois sistemas


individuais, um para cada motor. Incluído no sistema existem li-
nhas de alimentação cruzada, para permitir que o combustível possa
ser utilizado de um lado para o outro, quando necessitado e sele-
cionado. Cada asa contém três tanques de combustível, sendo dois de
alumínio, um interno e outro externo, que formam parte integrante da
superfície da asa e um intermediário tipo célula de borracha.

Os três tanques de uma mesma asa sao interconectados, perfazendo um


total de 242 litros (64 US GAL) por asa, resultando na capacidade
total de 484 litros (128 US GAL) para a aeronave.

Os transmissores da quantidade de combustível (liquidômetros) estão


instalados nos tanques internos e externos, interconectados em seu
respectivo lado com um instrumento de indicação dupla. O instrumen-
to registra a resistência total enviada pelos transmissores e assim
indica o nível de combustível.
Com os tanques interconectados, o combustível para o motor res-
pectivo é retirado do tanque interno. O combustível retirado por um
dos motores ou bombas elétricas deixa o tanque interno através de
um filtro tipo dedo existente na válvula seletora.

O combustível é direcionado pela válvula seletora para um motores-


pecífico ou para alimentação cruzada. A partir da válvula seletora,
o combustível passa através de um filtro para a bomba auxiliar elé-
trica e para a bomba acionada pelo motor, a qual supre combustível
sob pressão para a unidade medidora.
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Um fluxômetro que indica as razoes de fluxo de ambos os motores (di-


reito e esquerdo) está localizado no painel de instrumentos do lado
do piloto. o fluxômetro está conectado a uma linha de respiro que
vem da tomada de ar no tubo de admissão e a uma linha que sai para
a válvula distribuidora de combustivel.

Cada motor tem uma bomba de combustível acionada pelo moto½que fãz
parte integrante do sistema de injeção. Um sistema auxiliar de pres-
são de combustível é previsto para fornecer combustível ao motor no
caso de: falha ou mau funcionamento da bomba de combustível acio-
nada pelo motor, partidas no solo ou em vôo e eliminação de vapor.
Os dois interruptores das bombas auxiliares de combustível estão lo-
calizados no lado esquerdo inferior do painel de instrumentos. São
do tipo tecla e tem 3 posições "LO" (baixa) "HI" (alta) e "OFF"
(desligado). A posição "LO" é selecionada pressionando-se a parte
superior do interruptor. A posição "HI" é selecionada comprimindo-se
a parte inferior do interruptor. Para evitar que a posição "HI" se-
ja ativada acidentalmente, a guarda do interruptor deverá ser des-
travada antes que o interruptor possa ser selecionado para ''HI".

Quando o interruptor da bomba auxiliar de combustível é posicionado


em "HI", uma luz âmbar, próximo ao painel de alarmes, acende para
indicar a ativação de cada uma das bombas. Essas luzes têm sua in-
tensidade atenuada, sempre que a pressão de admissão estiver abai-
xo de 21 pol. Hg.

No ca~o de falha da bomba de combustível do motor, a bomba auxiliar


de combustivel deve ser ligada. Pressão e fluxo de combustível ade-
quados são fornecidos para até 75% de potência. O empobrecimento ma-
nual para o fluxo de combustível correto será necessário em altitu-
des superiores a 4. 600 metros . ( 15000 pés) e para rotações do motor
inferiores a 2300 RPM. Um interruptor de pressão absoluta seleciona
automaticamente uma pressão de ~ombustível menor, quando a potência
é reduzida abaixo de 21 pol.Hg de pressão de admissão e a bombaelé-
trica de combustível está ligada em "Hí".

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Pressão de combustível excessiva e mistu-


ra de combustível/ar muito ricas ocorrerao
caso a posição "HI" seja selecionada quando
o sistema de injeção de combustível do mo-
tor estiver funcionando normalmente.

A bomba auxiliar de combustível pode ser usada em regime de baixa


pressao durante a operação normal do motor, tanto no sole, como em
vôo, para supressão do vapor, caso seja necessário, confonne eviden-
ciado pela operação instável do motor e indicações fluLuantes do
fluxo de combustível, durante a marcha lenta ou em grand0~ altitu-
des.

Dois botões localizados adjacentes ao interruptor de partida, sao


utilizados para operar a bomba auxiliar de combustível um regime de
alta pressão "HI", durante o escorvamento, independente da posição
de outros interruptores. Estes botões podem ser utilizados tanto
para partida com o motor quente como com motor frio.

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28-02-00. PESQUISA DE PANES

Os problemas peculiares do sistema de combustível estão relaciona-


dos na Tabela 2801, juntamente com as causas prováveis e as solu-
ções sugeridas para remediá-las.
Ao pesquisar a pane, comece verificando a fonte de energia do item
afetado. Se este método não eliminar o problema a causa provavel-
mente será encontrada nos próprios componentes do equipamento; eles
podem ser removidos da aeronave e substituídos por unidades, testa-
das e em boas condições.

TABELA 2801. PESQUISA DE PANES (SISTEMA DE COMBUSTÍVEL)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Não há fluxo Linha de combustível Limpe a linha de com-


de combustí- obstruída bustível
vel
Tampa de ventilação Verifique e limpe o
de combustível orifício de ventilação
obstruída na tampa

Falha da bomba de Verifique e substitua,


combustível elétri- se necessário
ca ou mecânica

Válvula seletora de Reposicione, conforme


combustível em po- necessário
sição incorreta
Verifique o mecanismo
da alavanca seletora
de combustível quanto
a obstruções

Verifique o cabo do
seletor quanto a li-
herdade de movimento

Válvula seletora de Substitua a válvula


combustível danifi- seletora de combus-
cada tivél

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TABELA 2801. PESQUISA DE PANES (SISTEMA DE COMBUSTÍVEL) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Indicador de Fio quebrado Verifique e repare


quantidade de
combustível Indicador inoperan- Substitua o indicador
inoperante te

Bóia do transmissor Substitua o transmis-


de combustível par- sor
cial ou completa-
mente cheia de com-
bustível

Disjuntor aberto Verifique e rearme

Conjunto de braço e Verifique


bóia do transmissor
emperrando

Massa incompleto Verifique quanto a uma


boa ligação na lingue-
ta de massa ou na tra-
seira do indicador

Pressão baixa Linha de entrada da Inspecione a linha e


ou oscilando bomba obstruída localize a obstrução

Ar na linha para o Sangre a linha


manômetro

NOTA

Consulte a Tabela 7101 para pesquisa


adicional de panes no sistema de
combustível.

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28-10-00. ARMAZENAGEM

28-11-00. INSPEÇÃO E REPARO DOS TANQUES DE COMBUSTÍVEL

Os tanques de combustível devem ser drenados completamente antes da


inspeção (Consulte o parágrafo Drenagem do Sistema de Combustível,
Capítulo 12). Cada tanque deverá ser cuidadosamente inspecionado
quanto a indícios de vazamentos indicados por nódoas reveladoras.
No caso de ser detectado um vazamento de combustível, o tanque de
combustível deve ser removido e reparado corno segue:

1. O tanque de combustível deverá ser protegido de acordo com as


instruções incluídas em cada lata de Composto de Vedação
Randolph Sloshing Sealer n9 802 (MIL-L-6047B), numero de peça
Piper 757572. É necessário um galão de composto de vedação para
cada tanque.
Antes de aplicar o composto de vedação, o filtro (saliente) no
tanque interno e as unidades sensoras de combustível em ambos
os tanque deverão ser removidos.
Tampe todas as aberturas. Estando vedado o tanque, aplique
pressão de ar de 1,5 psi e usando uma solução de água e sabão
verifique a existência de vazamentos. Reinstale o filtro e os
sensores de combustível.
Caso qualquer dreno tenha sido removido, aplique o composto
"Parker Hannifin Lube Thread" nas roscas macho, antes da reins-
talação. Não deixe penetrar esta substância no interior do sis-
tema.

2. Se o tanque sob inspeção tiver sido tratado com composto deve-


dação anteriormente, deve-se inspecionar seu interior quanto a
sinais de descascamento ou composto de vedação lascado. Merece
particular atenção, a área ao redor do gargalo de abastecimento,
(somente tanque externo) que pode ter sofrido atrito do bico

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metálico da mangueira de abastecimento de combustível e estar


danificado. Esta inspeção poderá ser feita mais minuciosamente
utilizando-se um espelho e uma luz de inspeção através do gar-
galo de reabastecimento. Se houver partes descascadas ou las-
cadas e se for encontrado material separado, o tanque deverá
ser protegido, conforme explicado no item "l".

3. Depois de ter protegido o tanque com composto de vedação, ins-


pecione-o novamente, conforme descrito no item "2", a interva-
los de 100 horas.

NOTA

O tanque de combustível deverá ser subs-


tituído, se estiver danificado a ponto
de nao poder ser reparado pelo método
acima.

28-11-01 REMOÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL INTERNO

1. Localize e remova a tampa da abertura de acesso localizado no


intradorso da asa entre as estações 138 e 161.

2. Com o combustível completamente drenado do tanque, afrouxe as


braçadeiras nas conexões da mangueira na tubulação de combustí-
vel e na tubulação do suspiro e desloque as mangueiras para fo-
ra, afastando-as do tanque.
3. Remova os parafusos ao redor do perímetro do tanque. Puxe cuida-
dosamente o tanque para fora da asa, afastando-o a urna distân-
cia suficiente para ganhar acesso e poder remover o fio do sen-
sor e a tubulação de combustível.

4. Retire o tanque.

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28-11-02. INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL INTERNO

1. Posicione o tanque de combustível em seu recesso na asa. Conecte


as tubulações e os fios dos sensores de combustível. Deslize o
tanque completamente para sua posição e fixe-o com parafusos ao
redor de seu perímetro.

2. Usando a abertura de acesso localizada no intradorso da asa,


posicione as mangueiras na tubulação de interconexão de combus-
tível e na tubulação do suspiro de combustível e aperte as bra-
çadeiras.

3. Abasteça os tanques de combustível e verifique quanto a vazamen-


tos, fluxo de combustível uniforme e indicações corretas dos sen-
sores no indicador de quantidade, certificando-se de que os ca-
bos-massa estão firmemente fixados na tubulação de interconexões
de combustível, tubulação do suspiro de combustível e na nervura
da estação 138 da asa.

28-12-00. TANQUE DE COMBUSTÍVEL EXTERNO

28-12-01. REMOÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL EXTERNO

1. Usando a mesma abertura de acesso descrita em "Remoção do Tanque


de Combustível Interno" e com o combustível completamente drenado
do tanque, afrouxe as braçadeiras nas conexões da mangueira, na
tubulação do combustível e na tubulação do suspiro. pesloque as
mangueiras para fora, afastando-as do tanque.

2. Remova os parafusos ao redor do perímetro do tanque. Cuidadosa-


mente puxe o tanque para fora da asa, afastando-o o suficiente
para obter acesso e remover os fios do sensor e a linha de ven-
tilação de combustível localizada no lado externo do tanque.
3. Remova o tanque.

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SISTEMA DE INJEÇÃO OPCIONAL DO MOTOR


(L.H e R.H)
INJEÇÃO DIANTEIRA

CORPO DO ACELERADOR

PARA O PAINEL DE COMANDO


AUXILIAR DE COMBUSTI\/EL

INDICADOR OE FLUXO DE
COMBUSTIVEL E BICOS IN•
JETORES EM COMUNICAÇÃO
COM A DESCARGA DO TUR·
BOCOMPRESSOR

INDICADOR DE '.
/ FLUXO OE
1 COMBUSTIVEL

TANQUE INTERMEDIÁRIO

BOMBA DE COMBUSTiVEL COMANDOS DAS


SELETORAS DE
DO AQUECEDOR A COMBUSTÃO COMBUSTIYEL

Figura 28-1. Diagrama Esquemático do Sistema de Combustível

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NOTA

No caso de serem removidas a tubulação de


interconexão de combustível e a tubulação do
suspiro de combustível, será necessário, em
primeiro lugar, desconectar o cabo-massa f i-
xado à nervura na estação 138 da asa.

28-12-02. INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL EXTERNO

1. Posicione o tanque de combustível no seu recesso na asa. Conec-


te a linha de ventilação no lado externo e os fios do sensor de
combustível. Deslize o tanque completamente para sua posição e
fixe-o com parafusos ao redor de seu perímetro.

2. Usando a abertura de acesso localizada no intradorso da asa,


_posicione a mangueira na tubulação do suspiro de interconexão de
combustível e aperte as braçadeiras.

3. Posicione a mangueira na tubulação de interconexão de combus-


tível e aperte as braçadeiras.

4. Abasteça o tanque e verifique quanto a vazamentos, fluxo de com-


bustível uniforme e indicações corretas dos sensores no indica-
dor de quantidade certificando-se de que os cabos-massa estão
firmemente fixados à tubulação de inteconexão de combustível, tu-
bulação do suspiro de combustível e nervura na estação 138 da asa.
28-13-00. TANQUE DE COMBUSTÍVEL INTERNO (CD1 TANQUE INTERMEDIÁRIO rnsTAil\00)

28-13-01. REMOÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL INTERNO (COM TANQUE


INTERMEDIÁRIO INSTALADO)

l. Remova o tanque intermediário de combustível conforme o procedimento


do parágrafo 28-15-01, antes de iniciar a remoção do tanque interno.
2. Com o tanque completamente vazio, remova os parafusos ao redor
do seu perímetro. Cuidadosamente puxe-o para fora da asa atra-
vés do acesso obtido e remova os fios do sensor e a tubula~ão de
ventilação de combustível.
3. O tanque agora está livre para ser removido.

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28-13-02. INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL INTERNO (COM O TANQUE
INTERMEDIÁRIO INSTALADO)

1. Posicione o tanque no seu alojamento. Conecte os fios do sensor


e linha de ventilação de combustível. Deslize o tanque totalmen-
te para a sua posição interna e fixe-o com parafusos ao redor do
seu perímetro.

2. Instale o tanque intermediário conforme parágrafo 28-15-02.

3. Abasteça o tanque de combustível e verifique quanto a qualquer


vazamento, fluxo de combustível uniforme e indicações cor-
retas da quantidade de combustível.

28-14-00. TANQUE DE COMBUSTÍVEL EXTERNO (COM TANQUE INTERMEDIÁRIO


INSTALADO)

28-14-01. REMOÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL EXTERNO (COM O TANQUE


INTERMEDIÁRIO INSTALADO)

1. Remova o tanque intermediário de combustível conforme o procedi-


mento do parágrafo 28-15-01, antes de iniciar a remoção do tan-
que externo.

2. Com o tanque completamente vazio, remova os parafusos ao redor


do seu perimetro. Cuidadosamente puxe o tanque para fora da asa,
através do acesso obtido, removendo os fios dos sensores e a tu-
bulação de ventilação de combustível, no lado externo do tanque.

3. O tanque agora está livre para ser removido.

28-14-02. INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL EXTERNO (COM O TANQUE


INTERMEDIÁRIO INSTALADO)

1. Posicione o tanque no seu alojamento na asa. Conecte a linha de


ventilação de combustível no lado externo e os fios do sensor de
combustível. Deslize o tanque totalmente para a sua posição no
interior da asa e fixe-o com parafusos ao redor do seu perí-
metro.

2. Instale o tanque intermediário conforme parágrafo 28-15-02.


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3. Abasteça o tanque de combustível e verifique quanto a qualquer
vazamento, fluxo de combustível uniforme e indicação corre-
ta da quantidade de combustível.

28-15-00. TANQUE INTERMEDIÃRIO DE COMBUSTÍVEL

28-15-01. REMOÇÃO DO TANQUE INTERMEDIÃRIO DE COMBUSTÍVEL (Veja a


Figura 28-2)

Observe todas as precauções de risco de fo-


go no sistema de combustível, em todos os
procedimentos de remoção ou inspeção. Use
uma luz de inspeção a prova de vapor.

1. Drene o tanque de combustível e remova o painel de acesso loca-


lizado no extradorso da asa, entre as estações 138 e 161.

2. Tendo acesso através da abertura do tanque, remova a braçadeira


da mangueira presa na conexão da linha de ventilação dos tanques
de combustível interno e externo.

3. Remova o plugue do intradorso da asa, entre as estações 138e 161


e use uma chave de fenda comum para afrouxar a braçadeira que
fixa a conexão da ventilação dos tanques de combustível interno
e externo.

4. Alcance através da abertura de acesso ao tanque, o prendedor


Velcro que fixa o tanque à estrutura adjacente.

5. Separe a conexão de ventilação e a conexão de interconexão dos


tanques internos e externos.

6. Cuidadosamente dobre o tanque e remova-os através da abertura de


acesso.

NOTA

Proteja a abertura de acesso com alcochoa-


do, para prevenir possíveis cortes ou da-
nos ao tanque.
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senecazzz

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TANQUE INTERMEDIÁRIO
DE COMBUSTIVEL
TANQUE DE
COMBUSTIVEL
INTERNO EXTERNO

BORDO DE ATAQUE DA ASA

VISTA AA

l - PAINEL DE ACESSO
2 - BRAÇADEIRA
3 - BRAÇADEIRA
4
4 - NIPLE DA LINHA DE SUSPIRO

t
5 - TUBO DA LINHA DE SUSPIRO
6- BUJÃO
7 - NIPLE
8-CONEXÃO
9- PAINEL DE ACESSO
10- JUNTAS
11 - REFORÇO
12 - SUPERFICIE DA ASA
13- FLANGE
14 - C~LULA DE COMBUSTIVEL

Figura 28-2. Instalação do Tanque Intermediário de Combustível


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seneca:r:r:r
28-15-02. INSTALAÇÃO DO TANQUE INTERMEDIÁRIO DE COMBUSTÍVEL (Veja a
figura 28-2)

Observe todas as precauções <le risco de fo-


go no sistema de combustível, em todos os
procedimentos de instalação ou inspeção.
Use luz de inspeção a prova de vapor.

1. Antes de instalar o tanque, inspecione o alojamento na estrutu-


ra da asa quanto à limpeza.

2. Coloque o tanque dentro da estrutura através da abertura de


acesso. Esteja certo de que não existem dobras no contorno do
tanque na instalação.

NOTA

Proteja a abertura de acesso corn,acolchoa-


do para prevenir danos ao tanque.

3. Instale a braçadeira na conexão de interligação do tanque e aper-


te com pressão dos dedos.

NOTA
Posicione a fenda do parafuso da braçadeira
de modo a facilitar o acesso da chave de
fenda, através do furo da asa.

4. Alcance e instale a conexão de intercomunicação int-erna do tanque


intermediário, com a extensão de interconexão com os tanques in-
ternos e externo.

5. Usando urna chave de fenda comum, através do furo do plugue do


intradorso da asa, aperte a braçadeira. Dê um torque de 30 a
35 lb-pol.

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6. Aperte a conexão de ventilação do tanque, junto com a extensão
do lado interno e externo dos tanques. Posicione a braçadeira na
conexão extensão, ao mesmo tempo que aperte com uma chave o cor-
po da extensão, não fazendo contato com o topo do tanque. Apli-
que um torque de 15 lb-pol.

7. Aperte firmemente, nos lados externos o topo do tanque com o


prendredor Velcro.

8. Posicione as gaxetas como mostrado na figura 28-2. Coloque a ja-


nela de acesso sobre a abertura e aperte com parafusos. Apli-
que um torque de 25 lb-pol.

9. Reinstale o plugue na abertura do intradorso da asa.


10. Reabasteça o tanque e inspecione quanto a vazamentos.

28-16-00. MANUTENÇÃO DOS TANQUES INTERMEDIÃRIOS DE COMBUSTÍVEL

28-16-01. LIMPEZA E INSPEÇÃO DOS TANQUES INTERMEDIÃRIOS DE COMBUS-


TÍVEL

1. Os tanques intermediários podem ser limpos pelo seguinte proce-


dimento:

A. Tanques Novos: Não precisam ser limpos, se forem instalados


logo após haverem sido retirados das suas embalagens. Se por
alguma razao os tanques não forem instalados imediatamente
nas aeronaves e aparecer sujeiras, eles deverão ser limpos com
sabão e água quente para remover o material estranho e antes
da instalação no seu alojamento já limpo.

Ao efetuar a inspeção use uma lâmpada a


prova de vapor.

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B. Tanques Usados: Antes da remoção, os tanques são drenados e
limpos completamente de qualquer vestígio de combustível com
um jato de ar. Em seguida remova-os para serem lavados com sa-
bão e água quente.

2. Os tanques intermediários podem ser inspecionados pelo seguinte


procedimento:

A. Tanques Novos: Inspecione as s 1perf ícies internas


1
e externas
dos tanque quanto a cortes, áreas com desgastes e acessórios
danificados. Inspecione também as conexoes de vedação quan-
to a mossas, arranhões e material estranho.

B. Tanques Usados: Tanques removidos da aeronave para inspeção e


reparo ou tanques vindos do suprimento para serem instalados
deverão ser inspecionados como descrito no item acima.
Os tanques instalados na aeronave podem ser inspecionadospa-
ra possíveis reparos, alcançando-os através da abertura de
acesso e tomando urna seção do tanque,entre o polegar e o dedo
indicador. Limpe a dobra criada por esta ação com Metiloeti-
locetona (MEK). Se pequenas rachaduras forem encontradas, o
tanque não será reparável.

28-16-02. ALOJAMENTO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL INTERMEDIÃRIO

1. Limpe completamente o alojamento do tanque de todas as conexões,


arruelas, porcas ou parafusos soltos ou desnecessários.

2. Arredonde todos os cantos vivos do alojamento do tanque.

3. Inspecione o alojamento antes da instalação do tanque.

4. Proteja com fita adesiva todas as bordas agudas e rebites áspe-


ros.

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28-16-03. MANUSEIO E ARMAZENAGEM DOS TANQUES INTERMEDIÁRIOS DE
COMBUSTÍVEL

Não é permitido fumar ou provocar chama


perto da área de reparo ou dos tanques.

1. Evite danos inúteis, usando o bom senso, no manuseio do tanque


intermediário. Dobra ou fechamento do tanque se faz necessário
para colocá-lo no seu recipiente para armazenagem, instalá-lo na
aeronave ou transportá-lo de um lugar para outro.
O tanque deve ser protegido para nao ser afetado por ferramen-
tas, calor, etc. quando se estiver trabalhando ao seu re-
dor. Evite fazer dobras ou vincos no tanque. Não transporte o
tanque pelas conexões. Mantenha as dobras originais do seu con-
torno, quando redobrá-lo para encaixotamento, girá-lo para ins-
talar na aeronave ou manuseá-lo na~ãrea de reparo. O tanque para
ser reparado deve ser colocado sobre uma mesa bem iluminada. Man-
tenha o contorno natural, se possível quando reparando. Evite
contato com cantos vivos e pontas agudas, sujeiras do piso ou de
outras superfícies. A área de reparo deve ser bem arejada. Não
empilhe os tanques. Inspecione todas as cavidades e esteja segu-
ro quanto a limpeza, antes da instalação de qualquer tanque.

2. Quando armazenar tanques intermediários, observe as seguintes


regras:

A. Dobre o tanque suave e cuidadosamente tanto quanto possível,


com o mínimo de dobras. Coloque calços protetores entre as
dobras.

B. Envolva o tanque com papel a prova de umidade e coloque n~m


suporte conveniente .. Não amontoe tanques no mesmo suporte.
Use forro para evitar jogo.

28-16-C3
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e. Empilhe as caixas para permitir acesso ao tanque mais velho


em primeiro lugar. Não permita que a pilha amasse a caixa da
base. Deixe os tanques nas caixas, até serem retirados para
uso.

D. A área de armazenagem deve ser seca, numa temperatura de 21°c


(70°F) e livre de ser exposta a luz do sol, suje~ra e dano.

E. O tanque usado deve ser limpo com sabão e água quente, antes
de ser armazenado. Seque e encaixote como descrito anterior-
mente.

28-16-04. REPAROS DOS TANQUES INTERMEDIÃRIOS DE COMBUSTÍVEL

Os procedimentos que se seguem, são os recomendados para fazer re-


paros em tanques, fabricados com material Vithane da Goodyear.
Existem dois métodos pelos quais estes reparqs podem ser efetuados.
Um método é pela cura a quente, e o outro é pela cura em temperatu-
ra ambiente. O resultado final de qualquer um destes reparos, é um
reparo perfeito e permanente. O reparo a quente permite que o tan-
que esteja curado e pronto para ser reinstalado em duas horas, en-
quanto que o reparo pelo outro método, requer que o tanque não seja
movido durante o período de 72 horas para a cura.

NOTA

O método de reparo por cura em temperatura


ambiente pode ser feito num compartimento
onde a temperatura seja de 24°c (75ºF). Pa-
ra cada abaixamento de 10°c de temperatura,
adicionar 20 horas para o tempo de cura.
Por exemplo, se a temperatura do comparti-
mento for de 18, 3°c (65°F), a cura será de
92 horas, ao invés de 72.

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28-16-05. MANUSEIO DO MATERIAL DE REPAROS

1. todo material deve ser protegido contra contaminação por sujei-


ra, luz solar e excessivo calor ou frio enquanto armazenado. Os
recipientes devem estar bem fechados e armazenados a uma tempe-
ratura de 21°c (70°F) ~

O cimento para reparo 80C27 requer que se-


ja bem misturado, a fim de obter um per-
feito valor adesivo.

2. O composto para reparo, código 80C27, referido neste texto, de-


ve ser preparado pouco antes de ser usado, misturando-se uma
lata de 320 gramas do cimento 80C27 com uma garrafa de 80 cm 3 do
solvente (CROSS-LINKER) 80C28.

Todos os recipientes para cimento e solven-


te devem estar propriamente identificados.

3. O composto para reparo tem um tempo útil de aplicação de 20 mi-


nutos, após misturado. Quando não misturado, o cimento 80C27 e
o solvente 80C28 têm um tempo útil de utilização de seis meses
a partir da data de embalagem.

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28-16-06. PROCEDIMENTOS PARA REPAROS DOS TANQUES INTERMEDIÃRIOS DE
COMBUSTÍVEL (VITHANE DA GOODYEAR)

NOTA

O reparo dos tanques intermediários de com-


bustível de Vithane da Goodyear e restri-
to a pessoal treina.do. Pessoas treinadas são
aquelas que tenham certificado de treina-
mento ministrado por representantes da
Goodyear ou aquelas que tenham sido treina-
das por pessoas já habilitadas através des-
tes representantes.

28-16-07. LIMITAÇÕES PARA REPAROS DOS TANQUES INTERMEDIÃRIOS DE


COMBUSTÍVEL

As limitações para reparos sao as seguintes:

1. O tecido para reparo FT-192 é aplicável somente para os contor-


nos simples. Os remendos referidos neste texto são feitos desse
material.

2. Os remendos internos deverão envolver defeitos com o mínimo de


2,54 cm (1 pol.) em cada direção da borda.

3. Os remendos externos deverão envolver defeitos com o mínimo de


6,35mm (0,25 pol.) a 12, 7mm (0,50 pol.) em cada direção da borda.

4. Os remendos externos deverão ser aplicados e curados antes da


aplicação de um remendo interno.

5. A presença de bolhas entre o revestimento interno e o tecido,


maiores que 6, 35 mm (O, 25 pol.) em diâmetro, requerem um remendo
externo e outro interno.

6. Separações entre as camadas, maiores que 12, 7 mm (O ,50 pol.) de diâ-


metro,requeremtambém um remendo externo e outro interno, o mesmo
acontecendo para buracos e picadas.

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7. Rachaduras e cortes até 15,25 cm (6,0 pol.) de comprimento rna-


xirno também requerem um remendo externo e outro interno.

8. Área externas esfoladas ou,arranhadas sem danos no tecido re-


querem somente um remendo externo.

9. Urna borda descolada pode ser aparelhada, desde que seja manti-
12,7 mm (0,50 pol.) mínimo de aba ..

Para cada 10°c de queda de temperatura a par-


tir de 24°c (75°F), adicione 20 horas ao tem-
po de cura. Por exemplo, a 18,5°c (65°F), o
tempo de cura é de 92 horas.

10. Para a cura ao ar livre, os remendos devem permanecer presos e


imóveis por 72 horas, em um ambiente com a temperatura de 24°c
(75°F).

11. Todos os remendos curados por calor estarão prontos para uso
logo que esfriarem.

12. Os reparos nas conexões estão confinados a borda do flange


descolados, retrabalho na superfície de vedação e revestimento
da base.

NOTA

Qualquer avaria que nao tenha sido coberta


pelos itens precedentes, obriga o retorno
do tanque para reparos nas instalações da
The Goodyear Tire & Rubber Company, Rockmart,
Georgia.

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28-16-08. REMENDO PARA REPARO (MtTODO DE CURA POR CALOR)

1. Prepare primeiramente a parede externa do tanque e o remendo


externo. Corte o remendo de reparo do material FT-192, no tama-
nho requerido, para assegurar urna cobertura· perfeita em todas
as direções, sobre a área danificada (Veja Limitações).
(Segure a tesoura em um ângulo que produza urna borda chanfrada
no remendo) . Arredonde os cantos do remendo. (O lado opaco ou a
face de contato gornada do reparo, deverá ter a superfície maior
após o corte chanfrado).

2. Lave urna área de 30 x 30 cm, ao redor da parte danificada na


parede do tanque e o lado de contato do remendo, com um pano
limpo embebido em solvente Metiloetilocetona (MEK).

3. Esmerilhe a superfície danificada da parede do tanque e o lado


de contato do remendo, com urna lixa de esmeril para remover o
polimento.

4. Repita a lavagem com Metiloetilocetona{MEK) por mais duas vezes,


totalizando três lavagens para cada superfície.
5. Cole um papel celofane de 20 x 20 cm ( 8 x 8 pol.), dentro do
tanque danificado.

6. Quando todo o trabalho preparatório acima tiver sido feito e o


tanque estiver em posição na mesa de reparo para aplicação tlo
remendo, misture o cimento 80C27 (320 gramas) com o solvente
80C28 (80cm 3 ) e mexa completamente durante uns cinco minutos.

NOTA

O cimento precisa estar a urna temperatura


mínima de 21°c (70ºF), ant€s de ser rnistu-
. rado. Mantenha-o distante de água e calor
excessivo.

7. Com um pincel, aplique urna camada de cimento na parede do tan-


que, ao redor da parte danificada e no lado de contato do re-
mendo. Espere secar por uns quinze minutos.
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Não use a primeira lata de mistura de ci-


mento para a segunda aplicação.

8. Repita umá segunda mistura de cimento e aplique outra camada


com pincel.

Assegure-se de que o celofane colado sobre


a parte danificada dentro da célula está
no lugar e que nenhum cimento transpassou
as paredes da célula.

9. Espere o cimento secar aproximadamente cinco minutos e então


aplique o remendo sobre o centro da parte danificada. Assente o
remendo sobre a superfície, aplainando-o com um rolo, no senti-
do do centro para a borda, eliminando as bolhas de ar.
Mantenha a porção do remendo que não está sendo assentado, li-
vre da superfície com cimento, até que esteja certo de um per-
feito contato, livre de bolhas de ar. Neste momento, o remendo
pode ser movido com a mão sobre a superfície molhada, para me-
lhorar a sobreposição do mesmo com o tanque. Não levante ore-
mendo, deslize-o.
10. Cubra a superfície lisa de cada lado, com duas chapas de alumí-
nio (as chapas precisam ser maiores do que o remendo) com espu-
ma de borracha, com a parte recoberta com tecido voltada para
fora. Prenda a espuma no local com fita colante. A espuma pre-
cisa cobrir a borda d~ chapa, para proteção. Use um separador
de celofane, para evitar que o cimento passe para local não de-
sejado.

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Assegure-se de que a dobra do tanque nao


esteja prensada entre as chapas. Isto cau-
sará uma dobra permanente. Assegure-se tam-
bém de que o temendo não se mova quando o
grampo prendedor estiver sendo apertado.

11. Centralize o ferro de reparo 2Fl-3-25721-l, na chapa sobre o


remendo. Prenda o conjunto com um grampo "C". Aperte com a mão.
Verifique o escoamento do cimento, para determinar a pressao
excercida pelo grampo.

12. Conecte o ferro de reparo em urna tornada elétrica de 110 volts e


cure o reparo durante duas horas. Após duas horas de cura, des-
ligue o ferro e espere esfriar antes de tocá-lo. Remova então o
grampo "C". Molhe o celofane, para removê-lo do reparo.

O sucesso da aplicação de ambos os reparos


interno e externo, simultaneamente, é du-
vidoso e portanto não é recomendado.

13. O procedimento para aplicação do reparo interno é o mesmo des-


crito acima, exceto para o tamanho do reparo (Ver Limitações).
A aplicação do reparo interno, deve ser feito apos a cura do
do reparo externo.

28-16-09. REMENDO PARA REPARO (MtTOOO DE-CURA EM TEMPERATURA AMBIENTE)


Os procedimentos são os mesmos. do método de cura por calor, exceto a
omissão do ferro elétrico para cura, visto a mesma ser feita ao ar
dentro de urna limitação mínima de 72 horas, a urna temperatura em
torno de 24°c (75ºF).
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INFORMAÇÕES SOBRE O EX.)UIPAMENTO PARA REPAID DO TANQUE ~IÃRIO DE CGIBUSTÍVEL

KIT DE REPARO, DESENHO CXX)DYEAR N9 2Fl-3-37813

MATERIAIS 00 GRUPO I

80C27 Cimento para Reparo 8 latas can 320 gramas cada


80C28 Solvente 8 garrafas can 80 an3 cada
Metiloetilocetona 2 latas de 0,473 litros cada
FT-192 Tecido para Reparo 2 folha 30 x 30 an

MATERIAIS 00 GRUPO II
Para execução do reparo, é necessário o seguinte equipamento:
O equipamento do Grupo II, será fornecido, can um custo adicional se for
pedido pelo cliente.
Espuma de Borracha, forrada can tecido na parte traseira, tamanho
0,63 X 30 X 30 cm. . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • • 2
Pincel para Pintura, 2, 54 an de largura • • . • • • . • • • . 2
Chapas de alumínio, 0,63 x 15 x 15 cm . . . . . . . . . . . . 4
Copo para rredida (250 ml) • • • . • • • • • • • • • • • • • • • 1
Celofane (folha 30 x 60 an) . . . . . . . . • . . . . . . . . . 2

'IORQUES ESPECÍFICOS PARA AS COOEXÕES


Tamanho (Diarn. Int.) Torque (lb/pol. )
1/4 pol. - 1/2 pol. 12-16
3/4 pol. - 1 pol. 15-20
1 1/2 pol. 25-30
2 pol. 30-35
3 pol. 35-40

NOI'AS

Acessórios - Solicite de acordo com os requisitos


especificos de cada tanque.
Placas de fenol, conjuntos ou conjunto de placas e
equipamento de teste, podem ser solicitados ao fa-
bricante do tanque, de acordo com a necessidade.
Ferro Elétrico para Cura 114°c (240°F) - opcional.

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28-16-10. REPAROS DE DEFEITOS NOS TANQUES INTERMEDIÃRIOS DE COMBUSTÍVEL

1. Bolhas: Remova o material descolado, recortando-o e aplique um


remendo externo e outro interno.

2. Furos, Picadas, Cortes, Rasgos e Areas Esfoladas: Recorte todas


as rebarbas e aplique um remendo externo e outro interno.

3. Emenda Descolada: Esmerilhe as bordas descoladas e a superfície


de contato com urna lixa. Lave três veze$ com Metiloetilocetona
(MEK). Aplique duas camadas de cimento 80C27, tanto na parte
preparada, corno no remendo para reparo. Prenda com um grampo "C"
e aguarde a cura. Qualquer um dos métodos de cura poderá ser usa-
do. Urna borda descolada, pode ser aparelhada, desde que seja
mantido o mínimo de aba.

28-16-11. TESTE DOS TANQUES INTERMEDIÃRIOS DE COMBUSTÍVEL

Qualquer dos seguintes procedimentos poderá ser usado para detectar


vazamentos nos tanques intermediários.

1. Teste com Espuma de sabão

A. Instale as placas de teste em todas as conexões.

1 B. Infle a célula com urna pressão de ar MÃXIMA de 0,25 psi.

C. Aplique uma solução de água e sabão em todas as áreas remenda-


das e em qualquer outra área suspeita de vazamento. Se houver
algum vazamento, aparecerão bolhas de sabão no local do mesmo.

D. Após o teste, remova todas as placas e o resíduo de sabão,


do exterior da célula.

2. Teste Químico

A. Instale as placas de teste em todas as conexões, exceto em urna.

B. Prepare urna solução de fenolftaleina como segue:


Adicione 40 gramas de cristal de fenolftaleina em 2 litros
(1/2 U.S. Gal.) de álcool etílico, misture e em seguida adi-
cione 2 litros (1/2 U.S. Gal.) de água.

28-16-11 Rev. 2 - 30. SET. 9-0


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e. Despeje amônia em um pano absorvente, na razao de 3 ml por
pé cúbico de capacidade da célula. Coloque o pano saturado
dentro da célula e instale a placa de teste que restou.
D. Infle a célula com uma pressão de ar MÃXIMA de O, 25 psi e man-
tenha cheia durante 15 minutos.
1
E. Umedeça um pedaço de pano grande na solução de fenolftaleina,
esprema completamente e abra-o cuidadosamente cobrindo a su-
perfície externa do tanque. Comprima o pano para a detectação
dos mínimos vazamentos que possam existir.

F. Verifique o pano quanto a presença de pontos vermelhos, os


quais indicam a existência de vazamentos. Marque os vazamen-
tos encontrados e coloque o pano em outro local. Repita este
procedimento até que toda a superfície externa do tanque te-
nha sido testada. Antes de mudar o pano de posição sobre a su-
perfície do tanque, umedeça novamente na solução e esprema-o
a fim de eliminar os pontos vermelhos, caso tenham sido de-
tectados.

G. Tanto a solução como o pano para teste estarão sempre em


condições satisfatórias para uso -desde que estejam limpos.
A solução indicadora que não estiver em uso imediato, deverá
ser guardada em um recipiente fechado e a prova de oxidação,
para prevenir evaporação e deterioração.
Após o teste, remova todas as placas e equipamentos de teste.
Deixe o tanque esvaziar.
Ao executar qualquer dos testes acima, nao e necessário con-
finar o tanque em uma grade ou bancada protetora, desde que
tome o cuidado para que a pressão de 0,25 psi não seja exce- 1
dida.

NOTA

O teste químieo e o mais adequado em vir-


tude de ser mais sensível e preciso.

Rev. 2- 30.SET.90 28-16-11


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28-17-00. MANUTENÇÃO DA TAMPA EMBUTIDA DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL
(Veja a figura 28-3)

A tampa embutida do tanque de combustível foi desenvolvidaparaper-


mitir uma superfície limpa e reduzir o arrasto da aeronave. Sempre
que a tampa não estiver firmemente fechada ou se evidenciar vazamen-
to de gasolina, a tampa deve ser recolocada ou reparada.
A tampa se constitui de três conjuntos básicos: o conjunto da chapa
com alça, o conjur1to da mola e gaxeta e o conjunto da trava.
A tampa pode ser desmontada como segue:

1. Retire os parafusos que fixam o conjunto da tampa e anote a po-


sição relativa entre a trava e a chapa superior.

2. Separe o conjunto e se necessário substitua a mola e gaxetas.


A tampa pode ser-montada como segue:
1. Reinstale as gaxetas no conjunto da mola se necessário e alinhe a ga-
xeta e a mola na chapa da alça com a parte côncava da mola no lado da
trava.
2. Alinhe o conjunto da trava contra a gaxeta e o conjunto da mo-
la na mesma posição como anotada na desmontagem.

3. Cubra as roscas dos parafusos com composto de vedação de juntas


(Tite Seal grau médio).
4. Instale os parafusos.

28-18-00. TRAVA DA TAMPA DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL

28-18-01. DESMONTAGEM DA TRAVA DA TAMPA DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL


(Veja a figura 28-4)

1. Remova os dois parafusos da parte superior da tampa.

2. Remova o parafuso e a arruela trava que fixa a lingüeta na parte


infeiror do conjunto da fechadura. Retire a lingüeta.

3. Remova a porca que fixa a fechadura na tampa.

4. Desloque a gaxeta, a trava e a mola sobre a parte traseira da


fechadura.

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5. A fechadura pode ser removida, retirando-se o anel de vedação e
empurrando-a através da tampa. Cuide para que a arruela trava de
teflon não se perca.

28-18-02 MONTAGEM DA TRAVA DA TAMPA DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL

1. Insira a fechadura através da tampa assegurando-se que a gaxeta


trava de teflon esteja instalada sob a cabeça da fechadura.

2. Insira o anel de vedação na ranhura da parte de cima da tampa.

3. Deslize a mola a gaxeta e a trava sobre a parte traseira da fe-


chadura.

4. Reinstale a porca que fixa a fechadura na tampa.

5. Monte a lingueta na parte traseira da fechadura, com o parafuso


e arruela de pressao.

6. Reinstale os dois parafusos e arruelas depressão, na parte tra-


seira da tampa.

1. Chapa Superior
2. Pino Dobradiço da
Alça
3. Chapa Inferior
9 4. Conjunto da Trava
5. Vedação Interna da
Trava
A A 6. Vedação do Fechamento
AFT 7. Vedação da Mola
t 8. Mola
t 9. Alça
10. Trava da Alça

MS24694-C8 3
MS20365-832C
AN960-8
2 REQD 5
4

Figura 28-3. Tampa Embutida do Tanque de Combustível

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NOTA
Aplique Locquic n9 271 ou
n9 680 para roscas.
Apliqu€ uma camada com
Locquic "N" ou "T" de
acordo com as instruções
do fabricante.

Fechadura Anel de
Vedação

Gaxeta
Teflon
Gaxeta de Teflon

Seção A-A
jl

Arruela Parafuso
Trava

Figura 28-4. Instalação da Trava da Tampa do Tanque de


Combustível

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28-19-00. INSPEÇÃO DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Abasteça os tanques com combustível. Inspecione os tanques e as


conexões da tubulação de combustível quanto a vazamentos. Se hou-
ver vazamento nos tanques, siga as instruções dadas no parágrafo
28-11-00. Se houver vazamento nas·conexões da tubulação de combus-
tível, aperte as braçadeiras ou substitua as conexões das manguei-
ras, tendo antes drenado os tanques.

28-21-00. DISTRIBUIÇÃO

28-22-00. SISTEMA DE RETORNO DE VAPOR E RESPIRO

Ambos os sistemas de combustível utilizam sistema de retorno deva-


por e de respiro. Embora não seja difícil a manutenção do sistema,
recomenda-se que sej arn inspecionados rotineiramente tendo as seguin-
tes informações em mente:

Os sistemas de cobustível de cada motor sao do tipo de "fluxo con-


tinuo" e utilizam-se de urna linha de retorno de vapor para fazer
com que o combustível vaporizado criado na câmara da bomba do motor
retorne ao tanque.

A linha de retorno de vapor para cada motor está instalada no coto-


velo esquerdo da bomba de combustível do motor, daí passa pela par-
te traseira superior do motor até um cotovelo montado no defletor do
lado direito do motor.

Neste ponto as instalações diferem ligeiramente pois no motores-


querdo a instalação da mangueira fica conectada por trás do cotove-
lo e e dirigida para o lado esquerdo da parede contra fogo na parte
de fora das fixações do motor, enquanto que no motor direito a man-
gueira é dirigida para o lado direito da parede contra fogo mas tam-
bém na parte de fora das fixações do motor. Porém ambas as instala-
ções usam um cotovelo na parede contra fogo para conectara manguei-
ra que vem do motor e o tubo que vem do tanque.

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f: importante observar que a válvula unidirecional incluida na linha


da parede contra fogo até o tanque, usada para evitar fluxo inver-
tido, esteja instalada de maneira correta a fim de Op€rar ade-
quadamente.

No corpo da válvula existe gravada uma seta indicando a direção do


combustível e em uma das faces está gravada HINGE (Válvula tipo
flape). Quando a válvula estiver instalada a seta deve estar apon-
tada na direção do tanque e a face gravada HINGE virada para cima
(Veja a figura 28-5).

O acesso para a válvula é conseguido removendo-se a càrenagem do


bordo de ataque na parte externa da raiz da asa e a nacele.

Os sistema de combustível usam respiras individuais. Cada sistema


é similar e desenhado para ventilar através do tanque externo que
interconecta-se entre os outros tanques. Os respiros estão locali-
zados sob suas respectivas asas e atrás da longarina principal per-
to da estação 119,10 da asa.

Um conjunto de linhas composto de uma série de mangueiras e tubos


conecta os tanques externos e respiras.

A linha de respiro está ligada no tanque esterno através de uma vál-


vula unidirecional limitadora cuja função é permitir a pressão am-
biente dentro do tanque ao mesmo tempo que evita o escape de com-
bustível.

~ por isso que o respiro sob a asa deve ser periodicamente inspe-
cionado quanto a indícios ou manchas de combustível ou outras indi-
cações de vazamentos significativos de combustível, para certificar-
se de que a válvula unidirecional limitadora está funcionando apro-
priadamente.

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4
10
I

~
5

~6

1. Tubo Respiro 6. Dreno


2. Tubo de Interconexão de 7. Coletor (dreno)
Tanques 8. Coletor (dreno)
3. Válvula Seletora 9. Dreno
4. Filtro 10. Tubo (Retorno de Vapor)
5. Válvula Unidirecional 11. Tubo (Para Bomba)

Figura 28-5. Sistema de Retorno de Vapor e de Respiro

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28-22-01. VÁLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL

28-22-02. REMOÇÃO DA VÁLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL

1. Remova o painel de acesso localizado na frente da longarinaprin-


cipal, no intradorso da asa externamente da nacele.

2. Drene o tanque de combustível apropriado (Consulte o parágrafo


Drenagem do Sistema de Combustível, Capítulo 12 - SERVIÇOS).

3. Desconecte o cabo de comando da alavanca da válvula seletora.


Desconecte as linhas de combustível e as ferragens de montagem e
remova a válvula seletora de combustível.

NOTA
Executando-se a substituição dos anéis deve-
dação, a válvula seletora de combustível de-
vera sofrer revisão geral quando necessário.
Para a substituição dos anéis de vedação, si-
ga as instruções dos Parágrafos seguintes.

28-22-03. DESMONTAGEM DA VÁLVULA SELETORA (Veja a figura 28-6)

1. Remova os quatro parafusos que fixam a tampa no corpo da válvula.

2. Remova a bucha de bronze que se localiza abaixo da tampa.

3. Remova os três terminais, as arruelas e as vedações de teflon do


corpo da válvula.

4. Deslize a válvula esfera para fora do conjunto da válvula.

NOTA

Torne cuidado e certifique-se que as duas


esferas batentes não se percam quando re-
mover a válvula esfera.

5. Remova o parafuso que fixa o braço seletor no eixo.

6. Remova o braço seletor e a arruela.

7. Empurre o eixo através do corpo da válvula.

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1. Válvula Esfera 5. Bucha de Bronze
2. Terminais 6. Tampa
3. Arruelas 7. Braço Seletor
4. Vedação de Teflon 8. Eixo
9. Mola
10. Esfera
11. Bucha de Bronze ou
Bronze Fosforoso

5 4

Figura 28-6. Válvula Seletora

28-22-04. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS DA VÂLVULA SELETORA

1. Limpe os componentes da válvula com um solvente de limpeza seco.

2. Inspecione a válvula quanto ao seguinte:


A. Verifique as superfícies de atrito da válvula quanto a mossas,
entalhes e rebarbas.
B. Certifique-se de que as superfícies rosqueadas nao estão ar-
ranhadas ou acavaladas.
C. Certifique-se de que o mecanismo de retenção (batente) da se-
letora está operando corretamente.
3. Os reparos na válvula estão limitados ao recondicionamento de
peças, tal como o lixamente de pequenas mossas ou arranhões na
substituição de anéis de vedação.

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28-22-05. MONTAGEM DA VÁLVULA SELETORA (Veja a figura 28-6)

1. Lubrifique o anel de vedação do eixo com graxa <le silicone e in-


sira o eixo no corpo da válvula.

2. Coloque o braço seletor no eixo e prenda com a arruela e o para-


fuso. Frene os parafusos no braço seletor.

3. Insira as duas esferas e molas nos orifícios do corpo da válvula.

4. Coloque a bucha e a válvula esfera no corpo <la válvula.

ATENÇÃO
1
Use como referência a figura 28-6 para o po-
sicionamento correto da válvula esfera.
A instalação incorreta da válvula esfera po-
de resultar em falta de combustível passan-
do pela válvula seletora independente da
posição do braço seletor.

5. Instale as três vedações de teflon, arruelas onduladas e os ter-


minais. Frene os terminais uns aos outros como indicado na figu-
ra 28-6.

6. Instale a bucha de bronze que fica entre a tampa e a válvula es-


fera. Instale a tampa com os quatro parafusos.

28-22-06. TESTE DE VAZAMENTO DA VÁLVULA SELETORA

1. Conecte na entrada do ~onjunto da válvula, uma fonte de pressão


de ar de 50 psi.

2. Coloque um tampão na entrada do lado direito e feche a entrada


do lado esquerdo posicionando a alavanca de controle para a di-
reita. (Visto com a alavanca de frente) até seu batente.

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3. Aplique pressao até 50 psi. Não deverá existir indícios deva-
zamento, tanto na entrada, como na conexao e na alavanca de
controle, quando submersa por 30 segundos em querozene ou fluido
similar a base de petróleo.

4. Desprezurize; remova o tampão da entrada do lado direito e ins-


tale-o na entrada do lado esquerdo, fechando a entrada da direi-
ta através do posicionamento do controle para a esquerda, (visto
de frente) até seu batente.

5. Repita o item "3".

6. Desconecte e limpe o fluido do exterior da válvula.

28-22-07. INSTALAÇÃO DA VÃLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL

1. Posicione a válvula seletora na asa, com a alavanca de controle


para baixo e a entrada central para a frente. Prenda-a ao su-
porte de montagem, com os quatro parafusos e porcas.

2. Conecte as linhas de combustível na válvula e o cabo de comando


na alavanca seletora.

3. Consulte o parágrafo seguinte quanto a ajustagem da válvula se-


letora.

4. Instale o painel de acesso.

28-22-08. AJUSTAGEM DA VÃLVULA SELETORA

1. Remova o painel de acesso localizado na parte inferior da asa,


na frente da longarina principal, externamente da nacele.
2. Certifique-se de que o cabo de comando está conectado na válvula
seletora e que esta está na posição central "FECHADO".
3. Certifique-se de que o·cabo de comando está desconectado do co-
mando na cabine.

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4. Posicione a alavanca seletora de combustível, situada na cabine
do piloto, na posição "FECHADA" (posição central). Ajuste eco-
necte a extremidade do cabo na alavanca seletora na cabine.

5. Acione a alavanca da seletora para certificar-sede que a válvula


se move para os seus três batentes e de que os controles da ala-
vanca possuem uma folga positiva entre a alavanca e a carenagem
de cobertura.

6. Reinstale o painel de acesso.

28-22-09. LIMPEZA DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

1. Para lavar o tanque de combustível e a válvula seletora, desco-


necte a linha de combustível do injetor.

2. Selecione um tanque de combustível; ligue a bomba elétrica e


injete o combustível através do sistema até que o tanque esteja
vazio. A agitação do combustível dentro do tanque durante esta
operação ajudará a colocar em suspensão e remover a sujeira e
outras matérias estranhas existentes no tanque e na válvula se-
letora de combustível.

3. Repita esse procedimento para cada tanque de combustível.

4. Após todos os tanques terem sido lavados, limpe os filtros e as


telas dos filtros dos tanques de combustível.

28-23-00. BOMBA ELtTRICA DE COMBUSTÍVEL

28-23-01. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA BOMBA ELtTRICA DE COMBUSTÍVEL

Cada motor possui urna bomba de combustível elétrica do tipo de pa-


lheta rotativa. A bomba está montada em um suporte na parte trasei-
ra da parede de fogo. Para remover a bomba, proceda corno segue:

1. Remova a tampa retangular traseira, localizada na parte supe-


rior da nacele, atrás da parede de fogo.

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2. Remova as linhas de combustível da bomba e desconecte os fios
elétricos.

3. Remova as braçadeiras que prendem a bomba e retire-a através da


abertura de acesso.

4. Não tente desmontar ou consertar a bomba de combustível. Se for


constatado que a bomba está defeituosa, ela deverá ser substi-
tuída.

5. Reinstale a bomba, invertendo os procedimentos de remoçao.

28-23-02. AJUSTAGEM DO SISTEMA AUXILIAR DE COMBUSTÍVEL

A ajustagem do sistema auxiliar de combustível é executada como se-


gue, para cada motor.

1. Remova o painel de acesso, da parte superior da nacele de cada


motor, para ganhar acesso a resistência variável, montado no
anteparo da nacele.
2. Instale um manômetro calibrado (31 a 37 psi), na linha de com-
bustível na frente da parede de fogo.

3. Desligue os disjuntores do circuito protetor (para a bomba elé-


trica de combustível que será ajustada) e assegure-se de que o
interruptor geral está também na posição desligada.
4. Conecte o fio negativo de uma fonte de força DC externa na massa
do avião e o fio positivo na posição "ALTA", da resistência va-
riável (Veja a figura 28-7).
5. Usando um voltímetro calibrado, ajuste a fonte de força externa,
para indicar 12,0 a 12,5 volts DC, na bomba elétrica de combus-
tível. Observe a indicação da voltagem no voltímetro da fonte
de força externa.
6. O medidor de pressão quando calibrado indicará entre 31 a
37 psi.

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7. Conecte o fio positivo da fonte de força externa, na posição
"BAIXA" da resistência variável, veja a figura 28-7. Ajuste a
fonte de força para a mesma voltagem obtida no procedimento do
i ttP>rn "5 " .

8. Ajuste o anel deslizante na resistência variável para obter urna


pressão da bomba de 8 a 10 psi. Reajuste a fonte de força e o
anel deslizante, para assegurar-se de que a pressão da bomba e
de 8 a 10 psi, com a voltagem da fonte de força conforme o item
"5", então prenda o anel deslizante no resistor.

9. Desconecte o interruptor de pressão de admissão, localizado na


parede de fogo e conecte o fio positivo de força na posição
"M~DIA" do anel deslizante.

10. Ajuste a voltagem da fonte de força para a mesma voltagem obti-


da no item "5".

11. Ajuste o anel deslizante na resistência variável, para obter uma


pressão da bomba de 23,5 a 24,5 psi. Reajuste a fonte de força
para assegurar-se de que a pressão da bomba é de 23, 5 a 24, 5 psi,
com a voltagem da fonte de força conforme item "5", então pren-
da o anel deslizante no resistor e reconecte o interruptor de
pressão de admissão.

13. Execute os procedimentos dos iten-s de "l" a "10" no outro mo-


tor e reisntale os painéis de acesso.

14. Consulte os Procedimentos para Ajuste do Motor no Capítulo 71 -


GRUPO MOTOPROPULSOR quanto a ajustagens adicionais referentes
ao sistema de controle de combustível.

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I Deslizantes Vista Traseira da Nacele Esquerda

Resistência
Variável

Baixa

Figura 28-7. Instalação da Bomba de Combustível, da Resistência


Variável e do Filtro

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28-23-03. VERIFICAÇÃO OPERACIONAL DO SISTEMA AUXILIAR DE


COMBUSTÍVEL

1. Desligue a fonte de força externa do avião e desligue os fios


elétricos do interruptor da pressão de .admissão localizado na
parede contra fogo.

2. Assegure-se de que todos os interruptores dos equipamentos ele-


tricamente controláveis na cabine na posição desligados exceto
como indicado nos passos a seguir.

3. Ligue a chave geral.

4. Coloque o interruptor da bomba elétrica de combustível na posi-


ção "LOW". O manômetro calibrado deverá indicar um aumento de
pressão (que não deve exceder a 10 psi), indicativo da operação
adequada da bomba.

5. Coloque o interruptor da bomba elétrica na posição "HI". O mano-


metro de pressão calibrado deverá indicar uma pressão acima de
10 psi. Esta pressão não deverá exceder a 24,5 psi.

6. Desligue a chave geral. Religue os fios no interruptor da pressão


de admissão.

7. Com o interruptor da bomba elétrica de combustível ainda na po-


sição "HI", torne a ligar a chave geral. O manômetro de pressão
calibrada deverá indicar uma pressão acima de 24,5 psi. Esta
pressão não deverá exceder a 37 psi.

8. Coloque o interruptor da bomba de combustível na posição desli-


gada e acione o interruptor de escorva. O manômetro de pressão
calibrada indicará uma pressão mais alta do que 24,5 psi.
Esta pressão não deve ser maior do que 37 psi.

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28-24-00. FILTRO DE COMBUSTÍVEL

28-24-01. REMOÇÃO DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL (Veja a figura 28-8)

As instruções fornecidas a seguir, são para a completa remoção do


filtro do avião. Os passos ''l" e "2" deste parãgrafo aplicam-se so-
mente para fins de limpeza e reparos: quando executando o parãgrafo
28-24-02.

1. Posicione a vãlvula seletora de combustível na posição DESL.


2. Remova o painel de acesso, na frente da longarina principal, na
estação 91,00 da asa, na parte inferior do painel da asa.

3. Desconecte do conjunto do filtro, a linha de dreno do filtro e


as linhas de combustível. Vede os terminais das linhas para evi-
tar contaminação.

4. Remova os parafusos que prendem o filtro a seu suporte de monta-


gem e retire o filtro.

1 1. CORPO DO FILTRO
9 2. ANEL DE VEDAÇÃO
10 3. TUBO EXTERNO
4. PORCA
11 5. PRISIONEIRO
6. CONEXÃO DO FILTRO DO DRENO
12
7. PORCA
8. MOLA
13
9. ESFERA DA VÁLVULA DE ALIVIO
14 10. SEDE DA VÁLVULA DE ALIVIO
11. DISCOS DO FILTRO
15 12. ARRUELAS
16 13. COPO RETENTOR
14. CONTRAPORCA
17 15. COPO DO FILTRO
16. ARRUELA
17. ARAME DE FRENO

Torque
60 a 80 Libras-polegadas

Figura 28-8. Filtro de Combustível

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28-24-02. DESMONTAGEM DO FILTRO OE COMBUSTÍVEL (Veja a ~igura 28-8)

1. Corte o arame de freno e remova a porca da parte inferior do co-


po do filtro.

2. aemova o copo do corpo do filtro.

3. O anel de vedação poderá ser removido do corpo do filtro.

4. Afrouxe e remova a contraporca e a porca do prisioneiro que pren-


de o sub-conjunto de cartucho do filtro.

5. Deslize do prisioneiro o cartucho do filtro. Para limpeza nor-


mal os discos do filtro e as arruelas não precisam ser separados
do tubo externo.

6. Caso seja necessária a desmontagem do cartucho do filtro, remova


do tubo externo, o copo retentor e deslize do copo retentor, os
discos e as arruelas. Não use chave de fenda ou outra ferramenta
aguda que poderia vir a danificar os discos.

7. O conjunto de desvio do filtro poderá ser removido, utilizando-


se uma chave de fenda de tamanho apropriado, para girar para fo-
ra a sede da válvula de alívio. Remova a esfera da válvula de
alívio e a mola.

28-24-03. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL

1. Remova cuidadosamente do alojamento, a unidade do filtro e remo-


va todos os anéis de vedação, válvulas, molas, etc. Não desmonte
do tubo central a unidade do filtro agora.

2. Tampe as extremidades abertas do filtro e dê um banho de imer-


são em um solvente como por exemplo o solvente "Stoddard".
Deixe-o imerso por 30 a 60 minutos.
3. As peças de metal das válvulas também poderão ser imersas neste
solvente.

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4. Remova o filtro e as peças (se houver alguma) do solvente e en-
xague bem, debaixo de uma torneira de água quente.

5. Drene ou utilize jato de ar de baixa pressão para a secagem.

6. Inspecione os discos dos filtros quanto a danos e/ou telas que-


bradas.

7. Verifique o estado do anel de vedação do copo e da arruela.

8. Inspecione as peças do filtro quanto à corrosão.

9. Verifique o movimento da válvula de alívio.

10. A substituição das juntas de vedação do copo e de discos de


filtro danificados, são os reparos normais exigidos pelo filtro.

28-24-04. MONTAGEM DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL (Veja a figura 28-8)

1. Instale a mola na válvula de desvio, a esfera e a sede na válvu-


la de alívio.

2. Posicione a unidade do filtro (montada) no prisioneiro do aloja-


mento. Certifique-se de que a ponta do tubo externo está corre-
tamente posicionada no corpo do filtro.

3. Prenda a unidade do filtro com a porca. Aperte a porca com um


torque de 10 a 15 lb-pol. Aperte a contraporca de encontro com a
porca com 40 a 60 lb-pol.

4. Coloque o anel de vedação no alojamento e instale o copo, arrue-


la e a porca tampão. Aperte com um torque de 60 a 80 lb-pol e
frene.

5. Instale o filtro no avião. Caso o filtro nao tenha sido removi-


do, passe ao item "3" do parágrafo seguinte.

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28-24-05. INSTALAÇÃO DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL

1. Posicione o conjunto de filtro na asa. Certifique-se de que está


posicionando corretamente e prenda-o ao seu suporte de montagem
com dois parafusos.

2. Conecte a linha de dreno ao copo do filtro.

3. Conecte as linhas de combustível ao conjunto do filtro.

4. Posicione a seletora de combustível em "ABERTO" e verifique quan-


to a vazamento de combustível.

5. Instale a placa de acesso.

28-40-00. INDICAÇÃO

28-41-00. UNIDADE SENSORA DE QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL

Cada tanque contém uma unidade sensora de quantidade de combustí-


vel, que é interconectada com outras unidades deste sistema, no ca-
so, a um indicador provido de uma resistência calibrada.
A resistência desta unidade (1,0 ohms no máximo na posição de vazio
e 42 ± 2 ohms na posição cheio), verifique antes da instala.ção. Se
alguma das unidades apresentarem falhas, verifique quanto a curso e
resistência se estão corretas. O curso total da deflexão da unidade
indicadora é de 95° ± 2°.

28-41-01. VERIFICAÇÃO DO INDICADOR/SENSOR DE COMBUSTÍVEL (INSTALADO)

Os indicadores e as unidades sensoras de combustível podem serve-


rificados, enquanto instalados na aeronave, através do seguinte
procedimento:

1. Coloque as alavancas da seletora de combustível na posi.ção "FE-


CHADO". Drene completamente o·s tanques de combustível que se re-
ferem aos indicadores e sensores a serem verificados (Consulte o
parágrafo Drenagem do Sistema de Combustível, Capítulo 12).
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2. Nivele a aeronave lateralmente (Consulte o parágrafo Nivelamento
Capítulo 8) e posicione a aeronave com urna atitude de nariz 1°
para cima.

NOTA

O sistema elétrico deve fornecer 12 a 14


volts ao indicador.

3. Com a chave geral na posição "DESLIGADA", o ponteiro deve estar


centrado no ponto branco à esquerda da marca radial "O", com um
desvio máximo de 1/4 da largura do ponteiro. Se não estiver den-
tro desta tolerância, o indicador deve ser substituído.

4. Com a chave geral na posição "LIGADA" e sem combustível nos tan-


ques, o ponteiro do indicador deve estar centrado no ponto bran-
co à esquerda da marca radial "O" com um desvio máximo de 1/4 da
largura do ponteiro. Se não estiver dentro desta tolerância, o
indicador deve ser substituído.

INDICAÇÃO DE
INDICAÇÃO DE
TANQUE VAZIO TANQUE VAZIO ,,
ORIFICIO DE
ORIFICIO DE
ACESSO PARA
ACESSO PARA

.,,,,,,
AJUSTE ELÉTRICO

.,
AJUSTE ELÉTRICO

o
\ 1111°1 O 20 40F
o 20 50 F

\;SGALS ~USGALS

COM TANQUE INTERMEDIÁRIO INSTALADO SEM TANQUE INTERMEDIÁRIO INSTALADO

Figura 28-9. Indicador de.Quantidade de Combustível


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5. Coloque 5,5 litros (1,5 U.S. Gal) de combustível no tanque de


combustível da asa correspondente ao indicador e unidade sensora
a serem verificados.

6. Com 12 a 14 volts DC fornecidos ao sistema elétrico e a chave


geral ligada, o ponteiro deve estar centrado na marca radial
"O", com a tolerância da largura de 1 ponteiro para o lado ne-
gativo e zero no lado positivo.

7. Se o ponteiro estiver dentro da tolerância acima, remova da par-


te traseira do indicador, o fio do sensor e verifique a resis-
tência para massa através do circuito do sensor. Se a resistên-
cia não for de 6,5 ± 0,5 ohrns, substitua o sensor interno.
Então verifique novamente, corno foi especificado acima.

8. Abasteça os tanques de combustível de acordo com as instruções


dadas na Tabela 2802 até que os tanques estejam cheios. Observe
a leitura do indicador a cada incremento de 38 litros (10 gal).

9. Com os tanques cheios e a chave geral ligada, o ponteiro deve


estar centrado na marca radial "F", com urna tolerância de mais
urna largura do ponteiro. Se não estiver dentro desta tolerância,
regule a ajustagern elétrica (veja a figura 28-9) o suficiente pa-
ra que fique dentro da tolerância; não centre o ponteiro.

NOTA

Todas as ajustagens nos indicadores devem ser


executadas usando-se urna chave de fenda "não
magnética".

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TABELA 2802. SENSOR DE QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL/TOLERÂNCIA DO
INDICADOR

SISTEMA SEM TANQUE INTERMEDIÂRIO

Combustível Leitura no Resistência


Real no Tanque Indicador Total do
(U. S. Gal) (U.S.Gal) Sensor (OHMS)

1O 10 ( :t 1 ) 26
20 20 (.:!: 2) 44
40 40 ( .! 2) 80

SISTEMA COM TANQUE INTERMEDIÂRIO

Combustível Leitura no Resistência


Real no Tanque Indicador Total do
(U.S.Gal) (U.S.Gal) Sensor (OHMS)

10 10 (+ 1 ) 26
20 20 (~ 2) 39
40 50 (:: 2) 74

NOTA

Os valores entre parentesis são tolerâncias


da largura do ponteiro.

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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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CAPÍTULO 29 - ENERGIA HIDRÁULICA

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

29-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . • . . . 29-03


29-00-01 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 29-03
29-00-02 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . 29-06

29-10-00 SIS TEMA GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 29-14


29-10-01 Bomba Hidráulica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 29-14
29-10-02 Remoção da Bomba Hidráulica . . . . . . . . . . . . . . . . 29-14
29-10-03 Desmontagem da Bomba Hidráulica Prestoli te .. 29-14
29-10-04 Desmontagem da Bomba Hidráulica Oildyne ... 29-16
29-10-05 Desmontagem do Conjunto Motor/Adaptador (Bom-
ba Oildyne) .........................•....• 29-16
29-10-06 Desmontagem do Conjunto Reservatório/Adapta-
dor (Bomba Oildyne) ...................... . 29-17
29-10-07 Limpeza, Inspeção e Reparos na Bomba Hidráu-
..
lica Prestoli te . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-20
29-10-08 Montagem da Bomba Hidráulica Prestolite .. . 29-25
29-10-09 Teste e Ajustagem da Bomba Hidráulica Pres-
to 1 i te . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • • • • • 29-26
29-10-10 Instalação da Bomba Hidráulica Prestolite . 29-30
29-10-11 Montagem da Bomba Hidráulica Oildyne . . . . . . 29-32
29-10-12 Montagem do Reservatório no Adaptador da Bom-
ba Oi ldyne . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . 29-32
29-10-13 Instalação do Motor no Conjunto do Adaptador
.
Bomba Oildyne . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-32
29-10-14 Instalação da Bomba Hidráulica Oildyne ... . 29-33

Rev. 3 - 1 5 . JUL . 9 2 29-índice


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CAPÍTULO 29 - ENERGIA HIDRÁULICA (Cont.)

ÍNDICE
CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

29-10-15 Conjunto da Válvula de Abaixamento do Trem


de Pouso por Gravidade 29-35
29-10-16 Inspeção e Reparos na Válvula de Abaixamen-
to do Trem por Gravidade ...•.......••...•. 29-35
29-10-17 Remoção do Conjunto da Válvula de Abaixamen-
to do Trem por Gravidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-35
29-10-18 Instalação do Conjunto da Válvula de Abaixa-
mento do Trem por Gravidade . . . . . . . . . . . . . . . 29-37
29-10-19 Cilindro Atuador do Trem de Pouso . . . . . . . . . 29-37
29-10-20 Remoção do Cilindro Atuador do Trem de Nariz . 29-37
29-10-21 Remoção do Cilindro Atuador do Trem de Pouso
Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-39
29-10-22 Desmontagem do Cilindro Atuador . . . . . . . . . . . 29-39
29-10-23 Limpeza, Inspeção e Reparos no Cilindro Atua-
dor do Trem 29-40
29-10-24 Montagem do Cilindro Atuador do Trem ..... . 29-41
29-10-25 Instalação do Cilindro Atuador do Trem de
Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29--41
29-10-26 Instalação do Cilindro Atuador do Trem Prin-
e i pa 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • • • • • • • • • • • 29-43
29-10-27 Tubulações Hidráulicas .........•.•.•..••.. 29-43
29-10-28 Remoção e Instalação das Tubulações Hidráu-
licas 29-43
29-10-29 Teste do Sistema Hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . 29-44
29-10-30 Abastecimento da Bomba Hidráulica/Reservató-
rio (Prestolite) 29-45
29-10-40 Abastecimento da Bomba Hidráulica/Reservató-
rio (Oildyne) 29-46
29-Índice
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29-00-00. GENERALIDADES

Os componentes do sistema hidráulico do EMB-810D "SENECA III" abran-


gidos neste capítulo, consistem do conjunto da bomba hidráulica-re-
servatório, contactor manométrico hidráulico, conjunto da válvula
de abaixamento do trem por gravidade, cilindros atuadores e tubula-
ções hidráulicas.
O sistema de freio,embora seja o~erado hidraulicamente, nao está
incluído neste capítulo, por ser seu sistema hidráulico independen-
te do sistema de trem de pouso. O sistema de freio, junto como trem
de pouso e seus componentes, está contido no Capítulo 32 - TREM DE
POUSO.
Este capítulo fornece instruções para solucionar dificuldades que
possam surgir durante a operação do sistema hidráulico. Estas ins-
truções estão organizadas de maneira a que o mecânico possa con-
sultar: Descrição, para uma familizarização básica com o sistema;
Pesquisa de Panes, para uma pesquisa metódica na localização de pa-
nes; Manutenção Corretiva, para remoção, reparos e instalação dos
componentes; Ajustes e Verificações da Operação dos sistemas repa-
• rados.

Antes de iniciar qualquer investigação no


sistema hidráulico, coloque o avião nos
macacos (Consulte o Capítulo 7, IÇAMENTO).

29-00-01. DESCRIÇÃO

O fluido hidráulico para os cilindros atuadores do trem de pouso e


fornecido por uma bomba elétrica reversível, localizada na parte
dianteira direita da seção de nariz da fuselagem. Um reservatório
.
também é parte integrante da bomba. A bomba é comandada por uma ala-
vanca seletora do trem localizada no painel de instrumentos a es-
querda da caixa de manetes. Com a alavanca selecionada na posição
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para cima ou para baixo, a bomba envia o fluido através da tubula-


çao de pressão para cada cilindro atuador individual. A medida em
que a pressão aumenta num dos lados do pistão do cilindro, o fluido
do outro lado retorna para a bomba, através de outra tubulação. Am-
bas as tubulações servem tanto como linha de pressão como linha de
retorno, dependendo da rotação da bomba 1 para r.ecolher ou abaixar o
trem de pouso.

Um contactor manométrico está montado na tubulação de pressão, no


lado traseiro direito do cone de nariz. Este contactar abre o cir-
cuito elétrico do solenóide da bomba quando o trem de pouso está to-
talmente recolhido e a pressão no sistema aumenta para 1800 ± 100
psi. O contactar manométrico continua mantendo o circuito aberto
até que a pressão no sistema caia de 200 a 400 psi, quando outra vez
a bomba começará a operar aumentando a pressao, enquanto permanec.er
a seletora na posição trem para cima. A posição para baixo da sele-
tora não afeta o contactar manométrico.

A" Bomba Hidráulica Prestolite é uma unidade do tipo de engrenagem


acionada por um motor reversível de 12 V, projetada para operar em
uma faixa de pressão de 2000 a 2500 psi. Para impedir o aumento ex-
cessivo de pressão no sistema hidráulico, devido a expansão, existe
uma válvula primária de alívio térmico incorporada ao corpo da bomba
e que abrirá a 2250 ± 250 psi.
A Bomba Hidráulica Oildyne é uma unidade do tipo de engrenagem acio-
nada por um motor reversível de 12 V, projetada para operar em uma-
faixa de pressão de 2400 ± 200 psi. Para impedir o aumento excessivo
de pressão no sistema hidráulico, devido a expansão, existe uma vál-
vula primária de alívio térmico incorporada ao corpo da bomba que
abrirá a uma pressão de 3000 + 300 / - 200 psi.
Outras válvulas na bomba, conduzem o fluido aos pórticos adequados
durante a extensão e retração do trem de pouso ....
Urna válvula lançadeira, localizada na base da bomba, permite que o
fluido deslocado pelos pistões do cilindro retorne ao reservatório

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sem contrapressão. Esta válvula permite um fluxo à pressao de 400 -


800 psi durante o ciclo de extensão do trem. Um conjunto de deriva-
çao de válvula de abaixamento por gravidade E:stá incorporado no sis-
tema, para permitir o abaixamento do trem de pouso caso ocorra uma
pane no mesmo. Esta válvula é operada manualmente por meio de um bo-
tão de abajxamento do trem em emergência, localizado no painel de
instrumentos. Este botão deve ser totalmente puxado para permitir
abaixamento em emergência. As restrições no sistema evitam o abaixa-
mento demasiado rápido do trem. Para uma descrição do trem de pouso
e interruptores elétricos, consulte o Capítulo 32, TREM DE POUSO.

Antes de iniciar qualquer investigação no


sistema hidráulico, coloque o avião nos ma-
cacos. Com o avião sobre macacos, puxe to-
talmente para fora o botão da válvula de
abaixamento do trem por gravidade, evitando
dessa forma o aumento de pressão desnecessá-
ria sobre os cilindros atuadores e respecti-
vas tubulações, quando o trem é recolhido ou
abaixado manualmente. A falha no cumprimento
dessas instruções pode resultar em aumento
de pressão suficiente para destravar o meca-
nismo de trava embaixo, fazendo com que o
trem recolha quando os macacos forem retira-
dos das asas. Antes de retirar o avião dos
macacos, empurre para dentro o botão da vál-
vula de abaixamento do trem por gravidade,
ligue a chave geral e posicione o trem em-
baixo, observe· se todas as três luzes verdes
indicadoras de trem embaixo e travado estão
acesas. Desligue a chave geral.

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29-00-02. PESQUISA DE PANES

Defeitos no sistema hidráulico resultarão em falha na opera-çao ade-


quada do trem de pouso. Quando houver pane, suspenda o avião sobre
macacos (Consulte o Capitulo 7, IÇAMENTO) e então prossiga para de-
terminar a causa do problema. Geralmente as panes do sistema hidráu-
lico caem em duas categ.orias: panes envolvendo o sistema de alimen-
tação e panes no sistema hidráulico do trem de pouso. A tabela 2901
descreve panes. que podem ser encontradas,suas causas prováveis e su-
gere a solução do problema em questão. Urna verificação operacional
do sistema hidráulico pode ser feita através das figuras 29-1 ou
29-2. Quando a pane for identificada, o primeiro passo na sua pes-
quisa é isolar a causa. Panes no sistema hidráulico nem sempre re-
sultam de uma causa única. É possível que o mau funcionamento seja
causado por mais de um defeito dentro do sistema.
Começando em primeiro lugar com as causas mais obvias e mais prova-
veis para a razão das panes, verifique todas as possibilidades que
surgirem,e pelo processo de eliminação, isole-as.

NOTA

Se for constatado que a bomba hidráulica


está defeituosa e sua desmontagem e neces-
sária, recomenda-se que esta seja revisada
por uma oficina autorizada. Verificações de
pressao com ajustagens podem ser feitas con-
forme as instruções contidas nos parágrafos
1 29-10-03 a 29-10-09.

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TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÁULICO

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


O sistema de Disjuntor do atuador Rearme o disjuntor e
recolhimento do trem de pouso de- determine a causa do
do trem de sarmado desarme
pouso nao
funciona Disjuntor do-sele- Rearme o disjuntor e
tor do trem de determine a causa do
pouso desarmado desarme

Fiação do circuito Verifique a fiação


do atuador do trem
de pouso quebrada

Fiação do circuito Verifique a fiação


da seletora do trem
de pouso quebrada

Microinterruptor de Regule o microinter-


segurança desregu- ruptor (Consulte o Ca-
lado pítulo 32, TREM DE
POUSO - Regulagem do
Microinterruptor de
Segurança)
Microinterruptor de Substitua o microin-
segurança inoperan- terruptor
te

Contactar manométri- Substitua o contactar


co inoperante manométrico

Solenóide de reco- Substitua o solenóide


lhimento da bomba
inoperante (sole-
nóide interno)

NOTA
Em caso de conseguir ouvir o solenóide de
recolhimento da bomba funcionando ao ser
acionada a alavanca seletora do trem, po-
de-se presumir que o circuito de controle
do trem está o,perando satisfatoriamente e
que cabe investigar o circuito atuador em
maior profundidade.

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TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÂULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

o sistema de Ligação à massa ina- Verifique a ligação a


recolhimento dequada, no inter- massa
do trem de ruptor da alavanca
pouso nao seletora do trem
funciona
(Cont.) Interruptor da ala- Substitua o interrup-
vanca seletora do tor
trem inoperante

Ligação à massa ina- Verifique a ligação a


dequada na bomba massa
hidráulica

Bomba hidráulica Substitua ou revise a


inoperante bomba

Fluido hidráulico Abasteça o reservató-


no reservatório rio com fluido hidráu-
abaixo do nível de lico
operaçao

Bateria fraca ou Verifique o estado da


descarregada bateria
'
Válvula de abaixa- Substitua a válvula
mente do trem por
gravidade com vaza-
mente

Válvula direcional Substitua ou revise a


da linha do trem bomba
em cima na bomba,
com vazamento

Sistema de Disjuntor do atua- Rearme o disjuntor e


abaixamento dor do trem de pau- determina a cauda do
do trem não so desarmado desarme
funciona
Disjuntor do coman- Rearme o disjuntor e
do do trem de pouso determine a causa do
desarmado desarme

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TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÁULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Sistema de Fiação do circuito Verifique a fiação


abaixamento atuador do trem
do trem nao de pouso quebrada
funciona
(Cont.) Fiação do circuito Verifique a fiação
da seletora do trem
de pouso quebrada

Solenóide de abai- Substitua o solenóide


xamento da bomba
nao funciona (so-
lenóide externo)

NOTA

Em caso de se conseguir ouvir o solenóide de


abaixamento da bomba funcionando, ao ser
acionado o interruptor de comando do trem,
pode-se presumir que o circuito de controle
do trem está operando satisfatoriamente e
que cabe investigar o circuito atuador em
maior profundidade.

Ligação à massa ina- Verifique a ligação a


dequada no inter- massa
ruptor da alavanca
seletora do trem

Interruptor da ala- Substitua o interruptor


vanca seletora do
trem inoperante

Ligação à massa ina- Verifique a ligação a


dequada na bomba massa
hidráulica
Bomba hidráulica Substitua ou revise a
inoperante bomba

Fluido hidráulico Abasteça o reservató-


no reservatório rio com fluido hidráu-
abaixo do nível de lico
operação

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TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÁULICO (C~nt.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Sistema de Bateria fraca ou Verifique a bateria


abaixamento descarregada
do trem não
funciona
(Cont.)

Reco+himento Fluido hidráulico Abasteça o reserva-


do trem de no reservatório tório com fluido hi-
pouso extre- abaixo do nível dráulico
mamente len- de operação
to
Restrições nas tu- Isole e verifique as
bulações hidráuli- tubulações hidráuli-
cas cas

A bomba para Disjuntor do atua- Rearme o disjuntor e


durante o re- dor do trem de determine a causa da
colhimento do pouso desarmado sobrecarga
trem
Disjuntor da sele- Rearme o disjuntor e
. tora do trem de determine a causa da
pouso desarmado sobrecarga

Contactar manome- Remova e regule ou


trico desregulado substitua o contactor
manométrico

Restrição mecânica . - por


Suspenda o aviao
ou obstrução no macacos e faça uma ve-
sistema hidráulico rificação de recolhi-
que faz com que a menta. Isole e deter-
pressão aumente e mine a causa
desligue a bomba
antes que o trem
recolha

A bomba pára Disjuntor do atua- Rearme o disjuntor e


durante o dor do trem de pou- determine a causa da
abaixamento so desarmado sobrecarga .
do trem
Disjuntor do coman- Rearme o disjuntor e
do do trem de pouso determine a causa da
desarmado sobrecarga

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TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÁULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO


A bomba não Contactor manome- Substitua o contactor
desliga apesar trico inoperante manométrico
do trem já es-
tar completa- Contactor manomé- Substitua o contactar
mente recolhi- trico desregulado manométrico
do
(Cont.) Solenóide de retra- Substitua o solenóide
çao na bomba está
emperrado (sole-
nóide interno)

Vazamento interno Verifique a válvula da


do sistema unidade de abaixamento
automático quanto a
vazamento interno
Verifique os cilindros
atuadores do trem quan-
to a vazamento interno

Vazamento externo Verifique a válvula da


no sistema unidade de abaixamento
automático quanto a
vazamento externo
Verifique os cilindros
atuadores quanto ava-
zamento externo
Verifique as manguei-
ras ou tubulações hi-
dráulicas quanto a
quebras ou danos
Válvula de alivio Substitua a bomba
da bomba desregula-
da

A bomba nao Solenóide de abai- Substitua o solenóide


desliga ape- xamento da bomba
sar do trem emperrado (solenói-
estar comple- de externo)
tamente bai-
xado

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TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÂULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

A bomba nao Interruptor de fim Regule o interruptor


desliga ape- de curso do atua- do atuador· (Consulte o
sar do trem dor do trem de na- Capitulo 32, TREM DE
estar comple- riz embaixo des- POUSO - Regulagem do
tamente bai- regulado Interruptor de Fim
xado (Cont.) de Curso do Trem de
Nariz Embaixo)

Interruptor de fim Substitua o interruptor


de curso do trem
de nariz embaixo
defeituoso

Interruptor de fim Regule o interruptor


de curso do trem (Consulte o Capitulo
principal embaixo 32, TREM DE POUSO -
desregulado Regulagem do Inter-
ruptor de Fim de Curso
do Trem Principal Em-
baixo)

Interruptor de fim Substitua o interruptor


de curso do trem
principal embaixo
defeituoso

NOTA
A desregulagem ou falha do interruptor pode
ser determinada verificando-se qual das
lâmpadas indicadoras de trem embaixo não
está acesa.

A bomba fun- Vazamento na válvu- Remova a bomba e subs-


ciona intermi- la unidirecional de titua a válvula unidi-
tentemente alta pressão recional
apos o trem
ter recolhido Vazamento interno Verifique a válvula da
do sistema unidade auxiliar de
recolhimento quanto a
vazamento interno
Verifique os cilind~os
atuadores quanto a
vazamento

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TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÁULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A bomba fun- Vazamento externo Verifique a válvula da


ciona intermi- do sistema unidade de abaixamento
tentemente automático quanto a
apos o trem vazamento externo
ter recolhido
(Cont.) Verifique os cilindros
atuadores do trem
quanto a vazamento ex-
terno
Verifique as tubulaçõe~
hidráulicas quanto a
quebras ou danos

O trem para no Válvula de alívio Substitua a bomba


meio do reco- de alta pressão da
lhimento mas a bomba desregulada
bomba continua
a funcionar Vazamento interno Verifique os cilindros
do sistema atuadores do trem quan-
to a vazamentos inter-
nos
Verifique a tubulações
hidráulicas quanto a
quebras ou danos

Fluido hidráulico Abasteça o reservatório


no reservatório com fluido hidráulico
abaixo do nível
de operação

O trem de pou- Válvula de abaixa- Verifique e substitua


so não abaixa mento do trem por a válvula
por gravidade gravidade nao
abre

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29-10-00. SISTEMA GERAL

29-10-01. BOMBA HIDRÂULICA

29-10-02. REMOÇÃO DA BOMBA HIDRÁULICA

A bomba hidráulica, com seu reservatório incorporado, encontra-se


localizada na seçao do nariz da fuselagem. O acesso à bomba é obti-
do através de um painel de acesso localizado no bagageirodianteiro.

1. Desligue a fiação elétrica dos relés solenóides da bomba e o -ca-


bo-massa da base da bateria.

2. Desligue as tubulações hidráulicas da bomba. Tampe os tubos para


evitar contaminação.

3. Retire a bomba removendo os parafusos de fixação.

29-10-03. DESMONTAGEM DA BOMBA HIDRÂULICA PRESTOLITE


1 (veja a figura 29-5)

Após a bomba ter sido retirada do avião, tampe ou feche todas as


saídas e limpe o exterior da bomba com um solvente do tipo seco,
para retirar toda a sujeira acumulada. Os três componentes princi-
pais da bomba hidráulica são: a base, o motor e o corpo da válvula
com alojamento das engrenagens. Para desmontar qualquer um desses
três componentes principais, proceda como segue:

1. Base da Bomba: a base pode ser removida do corpo da válvula da


seguinte maneira:

A. Cortando o arame de freno e removendo os parafusos juntamente


com as arruelas que prendem a base ao corpo da bomba e ao alo-
jamento das engrenagens.

B. A válvula unidirecional dentro da base só deve ser removida


para limpeza. Para remover a válvula, corte o arame de freno
e retire o parafuso, a mola e a esfera de aço. Substitua o ...

anel de vedação durante a montagem.

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2. Motor da Bomba: O motor pode ser rernovidoedesrnontado da seguin-
te maneira:

A. Remova os parafusos passantes da tampa do motor.


Usando urna faca, corte a vedação entre a tampa do motor e o
corpo.

B. Levante a tampa do corpo ap:...·oximadamente 12, 7 mm (O, 50 de pol. )j

isto permitirá a inspeção das escovas sem que elas se desajus-


tem do comutador. Os rabichos das escovas são fixados ao con-
junto da tampa. Consulte o Parágrafo 29-10-04 para a inspeção
das escovas.

C. Remova o conjunto da tampa da armadura e observe a pequenaes-


fera axial situada entre a extremidade da armadura e a tampa
do motor. Não coloque a esfera fora do lugar.

D. Retire a armadura da carcaça do motor. Conte o numero de ar-


ruelas axiais encontradas no terminal de transmissão doei-
xo da armadura.

E. Remova a carcaça do motor do reservatório da bomba.

3. Válvula e Alojamento das Engrenagens: Remova a válvula e aloja-


mento das engrenagens do reservatório da seguinte maneira:

A. Retire os oito parafusos do flange do corpo e separe os dois


conjuntos.

B. As engrenagens e válvülas da bomba devem ser removidas somen-


te para limpeza. Para remover a tampa de fixação das engrena-
gens, remova seus parafusos de fixação. As duas molas das
válvulas devem ser positivamente identificadas com suas cavi-
dades, caso contrário será necessário reajustar cada válvula
para a pressão correta de operação.

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29-10-04. DESMONTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA OILDYNE (veja a fig. 29-15)

Após a bomba hidráulica ter sido removida da aeronave, bujone todas


as saídas de óleo e limpe o exterior da bomba para remover toda a
sujeira acumulada.
Os cinco componentes principais do conjunt-0 da bomba sao: Reserva-
tório, base da bomba, suporte lateral "L", adaptador e o motor.

1. Desconecte os terminais tipo "faca" que ligam os fios preto, azul


e verde, afaste os cabos e desconecte e bujone as saídas das li-
nhas de pressão hidráulicas identificadas como "UP" e "DN".

NOTA

Identifique os cabos da aeronave aos quais


estavam conectados os cabos preto, azul e
verde, para facilitar a reinstalação.

2. Remova os três parafusos e arruelas que fixam a base da bomba a


chapa base P/N PIPER 95741.
A bomba poderá agora ser removida da aeronave.

3. Remova os tubos que ligam a bomba à sua base.

4. Remova o arame de freno dos parafusos que fixam o suporte lateral


"L" à bomba e separe a bomba do suporte.
5. Remova os quatro parafusos que fixam o suporte lateral "L" aba-
se da bomba.

29-10-05. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO MOTOR/ADAPTADOR (.BOMBA OILDYNE)

1. Remova os dois parafusos do flange do motor e separe-o da bomba.


2. Remova e rejeite a junta e o anel de vedação.

NOTA
Uma nova junta e um novo anel d-e vedação fa-
zem parte da substituição do motor.

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29-10-06. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO RESERVATÓRIO/CONJUNTO ADAPTADOR


(BOMBA OILDYNE)

Não desmonte a bomba do adaptador, pois po-


dem ocorrer danos às válvulas e desregula-
gens de pressão permanentes.

1. Remova os parafusos e o anel de vedação da fixação do reservató-


rio ao adaptador.

2. Remova o reservatório e o seu selo.

3. Quando substituir o reservatório, remova e retenha a borracha de


amortecimento colada externamente no fundo do mesmo. Esta deverá
ser recolada no fundo do novo reservatório. Utilize cola EC1300L.

TABELA 2902. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS - BOMBA HIDRÁULICA PRESTOLITE

Bomba Hidráulica
Alta pressão 2000 a 2500 psi
Baixa pressão 650 ± 150 psi
Razão de Fluxo a 1000 psi 45 pol 3 por minuto
Controle de alta pressao 2250 ± 250 psi
Fluido hidráulico MIL-H-5606
Válvula de Alivio Térmico 2250 ± 250 psi
Válvula Lançadeira 400 a 800 psi
Contactar Manométrico
Pressão de Abertura (desliga) 1800 ± 100 psi
Pressão de Fechamento (liga) Declínio de pressão de
200 a 400 psi abaixo da
pressão de abertura

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TABELA 2903. CARACTERÍSTICAS DO MOTOR DA BOMBA HIDRÃULICA PRESTOLITE

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

Tensão 12 Volt (Corrente continua)


Rotação Reversível
Polaridade Terra negativo
Corrente de operação 75 A Máximo a 12 Volt
(ambas as rotações)
Tempo de operação 12 segundos, máximo, com uma
carga de corrente de 75 A a
25°c (77°F)
Proteção de sobrecarga Disjuntor térmico
Tempo de rearme automático 12 segundos, máximo
Local do rearme automático Comutador da extremidade do cabe-
çote do motor

CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

Rolamentos Bronze absorvente


(Rolamento do terminal de trans-
missão na bomba superior e con-
junto de válvulas)

Esfera de aço
(Transmissão entre o terminal do
cabeçote do comutador e terminal
do eixo da armadura)

Jogo no terminal da 0,127 mm (0,005 pol) mínimo


armadura (Ajuste selecionando o numero de
arru€las axiais)

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TABELA 2904. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS - BOMBA HIDRÁULICA OILDYNE

Bomba Hidráulica
Alta Pressão 2400 :t 200 psi
Baixa Pressão 600 :t 200 psi
Razão de fluxo a 1000 psi 60 pol 3 por minuto
Controle de Alta Pressão 2400 :t 200 psi
Fluido Hidráulico MIL-H-5606
Válvula de alívio Térmico· 3000 + 300 / - 200 psi
Válvula Lançadeira 400 a 800 psi
Contactor Manométrico
Pressão de Abertura (DESLIGA) 1800 :t 100 psi
Pressão de Fechamento (LIGA) Declínio de Pressão de
200 a 400 psi abaixo da
pressão de abertura

TABELA 2905. CARACTERÍSTICAS DO MOTOR DA BOMBA HIDRÁULICA OILDYNE

CARACTERÍSTICAS ELtTRICAS

Tensão 14 V (corrente contínua)


Rotação Reversível
Polaridade Negativo aterrado
Corrente de operaçao Máximo de 18 A a 14 Volts (ambas
as rotações)
Tempo de operaçao 5 a l O segundos com uma carga
de corrente de 100 A a 2s 0 c
(77ºF)
Proteção de Sobrecarga Disjuntor Térmico
Tempo de rearme automático Máximo de 12 segundos
Local do rearme automático Comutador .. da extremidade do ca-
beçote do motor

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CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

NOTA
u~a vez que a Bomba Hidráulica Oildyne pos-
sui o motor selado, com desmontagem não apro-
vada, não foram fornecidas as característi-
cas mecânicas.

29-10-07. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NA BOMBA HIDRÁULICA PRESTOLITE

NOTA

A oficina de reparos deve estar limpa para


evitar a contaminação dos componentes da
bomba. Um manuseio correto e cuidadoso deve
ser executado para não causar danos aos com-
ponentes da bomba.

1. Condene todos os anéis de vedação usados.

2. Remova as tampas ou bujões e limpe todas as peças com um solven-


te de limpeza do tipo seco e enxugue bem.

3. Inspecione os componentes da bomba quanto a arranhões, riscos,


fragmentos, rachaduras e desgaste.

4. Inspecione o motor quanto a escovas gastas, desgastes excessivo


do comutador e dos rolamentos um mínimo de 5,5mm (0,213 de pol)
da escova deve permanecer entre o arame tran~ado e a extremidade
do comutador.

5. Os reparos são limitados a troca dos anéis de vedação e escovas,


como segue:

A. Um fio de ligação e fixado a um dos suportes da escova.


Localize este fio e remova-o usando uma pistola de solda.

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B. O conjunto da tampa pode ser agora removido e trabalhado para


facilitar a remoção das escovas, se necessário.

C. Remova o fio de ligação da escova e a escova do protetor bi-


metálico.

D. Solde os novos fios das escovas ao conjunto da tampa e do pro-


tetor bimetálico. Conecte o fio de ligação a um dos suportes
da escova.

E. Instale as molas das escovas no suporte e fixe-as (tempora-


riaffiente) com um barbante laçado em volta da escova e do su-
porte e amarrado com um no.

NOTA

Assegure-se de que o arame trançado está na


ranhura do suporte para movimento correto
das escovas.

F. Instale o conjunto da tampa com as escovas novas, na carcaça


e comutador, conforme as instruções do parágrafo 29-10-05
item 1.

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CILINDRO ATUADOR CILINDRO ATUADOR


DO TREM PRINCIPAL DO TREM PRINCIPAL
ESQUERDO DIREITO

l EM CIMA

o EMBAIXO
NOTA
CILINDRO r-----
Consulte a tabela 2902
ATUADOR DO 1 r - CONTACTOR
quanto a característi-
TREM DE NARIZ MANOME!TRICO
cas principais do Sis-
tema Hidrâulico DESL.- 1800 ! 100 PSI
LIGA - Diferencial de
200-400 PSI
'\
RESTRITOR
,:,

EMBAIXO ~
O
VA.LVULA
UNIDIRECIONAL ---------<P=:l
CONTROLE DE
ABAIXAMEN'ro
POR GRAVIDADE

CONTROLE
DE ALTA·
li
PRESSÃO
RESERVATôRIO 2.250 :t 250 PSI
VÃLVULA DE ALÍVIO
r-'!11----------l't'"ttRMico
2.250 ~ 250 PSI

CONTROLE.
DE 3AlXA
PRESSÃO VÃLVULA
650 ! 150 PSI UNIDIRECIONAL
DE TREM
EM CIMA

400 a 800 PSI

Figura 29-1. Diagrama Esquemático do Sistema Hidráulico


(Bomba Hidráulica Prestolite)
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o o

CILINDRO HIDRÁULICO CILINDRO HIDRÁULICO


TREM PRINCIPAL ESQUERDO TREM PRINCIPAL DIREITO

RESTRITOR
PRESSÃO DE ABERTIJRA
CILINDRO r - -- (desliga) 1800 ! 100 PSI
HIDRÁULICO 1 r - PRESSÃO DE FECHAMENTO
TREM DE NARIZ (liga) 200 A 400 PSI
ABAIXO DA PRESSÃO DE
ABERTIJRA

COMANDO DO
ABAIXAMENTO
o POR GRAVIDADE

-VÃLVULA DE
r;=====~====~E::::::::;-i ABAIXAMENTO
POR GRAVIDADE
RESERVATÓRIO
CONTROLE DE BAIXA CONTROLE DE ALTA
PRESSÃO 600 ! 200 PSI PRESSÃO 2400 ! 200 PSI

\ FURO DE SANGRIA
DIÃMETRO 0,020 POL
/
,
,r--VÃLVULA DE
. ALÍVIO ttRMICO
3000 + 300 PSI
- 200 PSI

VÃLVULA LANÇADEIRA
400 A 800 PSI

Figura 29-2. Diagrama Esquemático do Sistema Hidráulico


(Bomba Hidráuli~a Oildyne)

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~ 1~
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1
1

1
1
~ 4
'

't=====~lJ
8
j
\
1
J
1

I
1. Cilindro hidráu-
lico do trem
principal direito
2. Cilindro hidráulico
\
oo trem principal
esquerdo
3. Cbmando da válvula de \ 1
abaixarrento do trem \ ~1
i;:or gravidade ,--7
4. Contactor manométrico '
5. Válvula de aba.ixarrento do
trem FOr gravidade
6. Cilindro hidráulico do
trem de nariz
7. 8orrba. hidráulica
~'
/
.

Figura 29-3. Instalação do Sistema Hidráulico


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29-10-08. MONTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA PRESTOLITE (veja a figura 29-5)

1. A bomba do motor pode ser montada e instalada no conjunto do re-


servatório da bomba da seguinte maneira:
A. Posicione a carcaça do motor no reservatório. Verifique as
marcações de alinhamento na carcaça e no reservatório.

B. Coloque no terminal de transmissão do eixo da armadura a mesma


quantidade de arruelas axiais que foram retiradas na desmon-
tagem.

C. Lubrifique toda a extensão do eixo da armadura no terminal de


transmissão usando uma graxa leve para proteger de danos o
anel de vedação e insira o terminal do eixo no reservatório.

D. Sature com óleo SAE 20 o feltro da almof·ada de óleo em redor


do rolamento traseiro do comutador. Deixe o excesso de óleo
escorrer para fora antes da montagem do motor.

E. Insira a esfera axial no rolamento do conjunto da tampa. Pa-


ra manter a esfera em posição, aplique uma pequena quantidade
de graxa leve dentro do rolamento.

F. Coloque o conjunto da tampa na carcaça e deixe que as escovas


se assentem sobre o comutador. Remova o fio que fixa as esco-
vas no porta-escovas. Empurre o conjunto da tampa sobre a car-
caça e assegure um assentamento adequado dos conjuntos datam-
pa e da carcaça. Fixe no lugar com os parafusos passantes.

G. Verifique o terminal da armadura quanto a liberdade de rota-


ção e jogo excessivo no conjunto. É permissível um mínimo de
0,12 mm (0,005 pol.) de jogo no terminal. Para se ajustar a
folga, é necessário acrescentar ou remover arruelas axiais
no terminal de transmissão.

2. O corpo da válvula e a tampa do conjunto do alojamento das~en-


grenagens podem ser montados no reservatório da seguinte maneira:

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A. Se as engrenagens da bomba tiverem sido removidas, recolo-
que-as em seus lugares no alojamento de engrenagens e instale
a tampa. Instale os parafusos de fixação da tampa e prenda-a.
B. Lubrifique o anel de vedação do reservatório com fluido hi-
dráulico (MIL-H-5606A) e coloque-o no rebaixo existente na
tampa do alojamento de engrenagens.

C. Posicione o reservatório na válvula e alojamento de engrena-


gens. Deve-se tomar cuidado ao alinhar o eixo da armadura com
a engrenagem da bomba. Não acione o motor para fazer isto.

D. Verifique se o anel de vedação está devidamente posicionado e


instale os parafusos de fixação. Com o motor ligado a uma
fonte de 14 V e com um amperímetro no circuito, dê um aperto
final nos parafusos até conseguir uma corrente consumida, que
nao deverá exceder a 12 A.

3. A base da bomba pode ser fixada da seguinte maneira:

A. Com a bomba invertida, lubrifique os anéis de vedação e ins-


tale-os nos rebaixos existentes no corpo da válvula e conjun-
to do alojamento de engrenagens.

B. Instale os parafusos de fixação junto com suas arruelas e


aplique um torque de 70 lb-pol.

C. Frene os parafusos de fixação com arame MS 20995-C32.

4. Proceda a uma verificação operacional do motor que não exceda a


10 segundos.

29-10-09. TESTE E AJUSTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA PREST-OLITE


(veja a figura 29-4)

1. Equipamento de teste:

A. Bomba hidráulica e base de montagem.


.
B. Manômetro (O a 1000 psi).
C. Manômetro (O a 3000 psi).
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D. Mangueiras com conexoes para ligação entre a base e os manô-
metros.

E. Fonte de energia (li v~ corrente continua).


\

F. Amperímetro (O a 100 A).

G. Fusível ou disjuntor (100 A).

2. Testes e ajustagens:

NOTA

Para executar os testes abaixo, devem-se


utilizar manômetros de precisão comprovada.

A. Ligue o manômetro de o a 1000 psi no orifício de baixa pres-,,


sao da base da bomba.

B. Ligue o manômetro de o a 3000 psi no orifício de alta pres-


sao da base da bomba.

C. Ligue o fio preto do motor da bomba ao terminal negativo da


fonte ·de corrente contínua.

D. Remova o bujão de abastecimento localizado do lado dianteiro


da bomba. Afrouxe o parafuso-suspiro e acrescente fluido
MIL-H-5606 pelo furo de abastecimento até completar o nivel.
Reinstale o bujão de abastecimento e aperte o parafuso-suspi-
ro.

E. Sangre o ar das linhas da bomba. (As linhas podem ser san-


gradas ligando-se alternadamente o fio azul e o fio verde ao
terminal positivo da fonte de energia, até que todo o ar seja
sangrado.

F. Ligue o fio azul ao ~erminal positivo da fonte de energia.


A bomba deverá operar e o manômetro de alta pressão deverá
indicar entre 2000 e 2500 psi. (Caso o manômetro indique uma

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pressao inferior a 2000 psi ou superior a 2500 psi, ajuste a
válvula "A", figura 29-5, de modo a obter a leitura desejada).

NOTA

Quando a pressao aumenta, o período de fun-


cionamento da bomba não deve exceder a 12
segundos. Não deve existir vazamento exter-
no enquanto se executam os itens de E a H.

G. Desligue o fio azul. A leitura do manômetro de alta pressão


não deverá baixar mais de 300 psi em cinco minutos. Não se
deve selecionar alta pressão novamente antes de decorridos 5
minutos.

H. Ligue o fio verde ao terminal positivo da fonte de energia.


A bomba deverá funcionar em sentido contrário, o manômetro
de alta pressão indicará uma queda para zero. O manômetro de
baixa pressão dará um indicação entre 500 a 800 psi. (Caso o
manômetro indique urna pressão abaixo de 500 ou acima de 800
psi, ajuste a válvula "B", da figura 29-3, de modo a obter a
indicação desejada). Desconecte o fio verde. Ambos os manôme-
tros devem indicar zero psi.

I. Caso seja necessário verificar o motor da bomba, primeiramen-


te instale o amperímetro no circuito elétrico, ligando o ter-
minal positivo do instrumento ao fio preto e o terminal nega-
tivo do instrumento ao terminal negativo da fonte de corrente
contínua.

J. Ligue o fio azul do motor da bomba ao terminal positivo da fon-


te de energia. Com uma indicação de alta pressão dentro da fai-
xa de 2000 a 2500 psi no. manômetro, o amperímetro deverá in-
dicar 75 A no máximo. Desligue o fio azul.

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o 'IEFRA - PRETO
ALTA PFESS. - AZUL
BAIXA PRESS. - VERDE

o o

+14 V .o.e. (SÔ UM)

1000

VERDE G B AZUL

BAIXA ALTA

FUSÍVEL 100 AMP

·-14 V.D.e.

Figura 29-4. Teste e Ajustagern da Bomba Hidráulica

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K. Ligue o fio verde do motor da bomba ao terminal positivo da
fonte de energia. Com urna indicação de baixa pressão dentro
da faixa de 500 a 800 psi o amperímetro deverá indicar entre
15 e 35 A.

NOTA

Se qualquer um dos vários testes executa-


dos não for satisfatório, o conjunto da
bomba deverá ser substituído.

L. Desligue o fio verde da fonte de energia e d~ixe que a pres-


são caia antes de desconectar as linhas hidráulicas.

29-10-10. INSTALAÇÃO DA BOMBA HIDRÁULICA PRESTOLITE


(Veja a Figura 29-7)

1. Alinhe as três arruelas em cada furo na base. Insira o ilhós


através dos furos de montagem na base da bomba. Insira a bucha
através do furo em cada ilhós.

2. Posicione a bomba sobre as arruelas. Insira o parafuso com ar-


ruela superior através da bucha, arruelas inferiores e base.
Monte a porca e arruela sobre o parafuso e aperte.

3. Conecte as linhas hidráulicas na bomba.

4. Conecte os fios elétricos da bomba, o fio azul ao solenóide (in-


ferior) externo, o fio verde ao solenóide (superior) interno e o
fio preto a massa na base inferior.

5. Verifique o nível de fluido da bomba. Consulte o Capítulo 12 -


SERVIÇOS, quanto as instruções de abastecimento.

6. Com o avião sobre macacos opere a bomba hidráulica para purgar


o àr do sistema e verifique quanto a vazamentos. Após a operação,
verifique novamente o nível de fluido.

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1.
2.
3.
Ta11pa do Motor
!-bla da Escova
Escova
2 - ---~'--& --e ~
~
4. Parafuso Passante
5. Anel de vedação
6. Ponte de Interligação 3 -------7
7. Esfera Axial
a. ÃJ:l'lladUra
9. Carcaça do M::>tor
10. luva
11. Arruela Axial
12. Parafuso, SUspiro e Bujão de Abastecirrento
13. Reservatório
14. Vedação 4 ~~ • ---------9
15. Corpo, Válvula e EN,renagem
16. Base da Banba
17.
18.
Parafuso
Parafusos
u-------10
~
o-----------11
·~~~
-u_: tJ !
~-JJ-1~~~
•-~=--~ ~
12
o
,l
! 15-'
:1

-1 ;~1-----13
r©{
i_~J
1
·~ [" ______j-------14
ALTA PRESSÃO A
BAIXA PRESSPO B - - , ~ ~ ;

-------15

-------18
- ------------5

-~J-
,-r~------1& ,e;"-

~-•--------17

Figura 29-5. Bomba Hidráulica/Reservatório (Prestolite)

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29-10-11. MONTAGEM DA BOMBA HIDRÂULICA OILDYNE (veja fig. 29-6)

29-10-12. MONTAGEM DO RESERVATÓRIO NO ADAPTADOR DA BOMBA OILDYNE

1. Cole a borracha de amortecimento no lado externo do fundo do re-


servatório utilizando cola EC1300L.

2. Posicione o selo do reservatório entre o reservatório e o conjun-


to do adaptador.

3. Localize o parafuso e o anel de vedação da fixação do reservató-


rio ao conjunto do adaptador e aplique uma leve camada de Loctite
#242 nas roscas do parafuso.

4. Posicione o anel de vedação no parafuso e instale-o através do


reservatório e do conjunto do adaptador, fixando o reservatório.

5. Aperte este parafuso aplicando um torque 40 a 50 lb. pol.

29-10-13. INSTALAÇÃO DO MOTOR NO CONJUNTO DO ADAPTADOR


(Bomba Hidráulica Oildyne)

1. Providencie um novo anel de vedação e uma nova junta de vedação


do conjunto.

2. Coloque o anel de vedação e a junta de veda.ção posicionados entre


o motor e o conjunto do adaptador.

3. Aplique uma leve camada de Loctite # 242 nas roscas dos parafusos
da fixação.

4. Posicione as duas unidades no lugar, instale cada um dos dois pa-


rafusos atravessando o flange do motor e penetrando no alojamento
da bomba.

5. Aperte estes parafusos aplicando um torque de 15 a 20 lb. pol.

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29-10-14. INSTALAÇÃO DA BOMBA HIDRÃULICA OILDYNE

1. Instale a base da bomba na chapa base P/N Piper 95741, localiza-


da no cone de nariz da aeronave.
Utilize os três parafusos e arruelas existentes.

2. Instale o suporte lateral "L" ã base da bomba.


Utilize os quatro parafusos existentes.

NOTA

Antes de posicionar a bomba completa no su-


porte lateral "L", assegure-se de que a bor-
racha amortecedora esteja colada no lado ex-
terno do fundo do reservatório.

3. Com a base e o suporte lateral "L" fixados no lugar, posicione a


bomba no suporte lateral "L" e instale-a com os dois parafusos
existentes.

4. Utilizando um arame de freno de 0,040 pol, frene a bomba ao su-


porte lateral "L".

5. Instale os dois tubos existentes fixando-os na base da bomba e


na bomba. Aperte as conexões aplicando um torque de 140 ± 10 lb.
pol.

6. Conecte os cabos elétricos da aeronave aos cabos elétric0s preto,


azul e verde da bomba.

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-----3
cb- BORRACHA DR AMO!mlCIHRNTO

1. MOTOR
2. ADAPTADOR
3. RESERVATÕRIO
4. SUPORTE LATERAL "L"
5. BASE

Figura 29-6. Bomba Hirlráulica/Reservatório (~ildyne)

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29-10-15. CONJUNTO DA VÁLVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM DE POUSO POR
GRAVIDADE

29-10-16. INSPEÇÃO E REPAROS NA VÁLVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM POR


GRAVIDADE

Esta válvula está localizada diretamente acima do cilindro atuador


da roda de nariz. A inspeção se limita a determinar se algum ves-
tígio de vazamento de fluido hidráulico e evidente em torno da jun-
ção entre o terminal de conexão e o corpo da válvula e em torno da
superfície do eixo do conjunto do pistão. Se ocorrer vazamento, o
conjunto da válvula deve ser substituído, uma vez que o reparo na
válvula é impraticJvel.

29-10-17. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA VÁLVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM POR


GRAVIDADE (Veja a Figura 29-8)
Caso se torne necessário substituir o conjunto da válvula de abai-
xamento do trem por gravidade, proceda da seguinte maneira:

1. Afrouxe o parafuso que prende a alma do cabo flexível e os dois


parafusos que prendem a braçadeira e retire o conjunto do cabo
flexível.

2. Desconecte as tubulações hidráulicas ligadas na válvula. Coloque


um pano de modo a absorver qualquer derramamento de fluido hi-
dráulico que possa ocorrer. Tampe as tubulações para evitar con-
taminação.

3. Remova os parafusos de cabeça sextavada que prendem a válvula e


o suporte na carcaça e remova o conjunto do avião.
4. Retire o rebite e a porca que fixam o elo ao eixo do pistão.
Observe a posição dos cotovelos e conexões em "T'' para assegurar
que tenham sido recolocados.na mesma posição ao serem montados
novamente. Remova as conexões e os dois parafusos que prendem a
válvula ao suporte.

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6
1. Ilhós
2. Base da tomba.
3. Bucha
2 4. SUp:,rte
3 5. Arruela
7 6. Parafuso
4
7. Arruela (quant.nec.4)
8. Porca
s
'

Figura 29-7. Suporte de Montagem da Bomba Hidráulica

j 1. Alna do ca1::o flexível


1 2 2. Braçadeira
3. Corp:> da válvula
4. Tenninal de conexão
5. carcaça
'-e--+:,;.+!!--& 6. Eixo do pistão
7. SUp:,rte
8. Conjunto do braço

"
?>-,J-.,,..--_-__,"'-l.__
'--::,;··

Figura 29-8. Conjunto da Válvula de Abaixamento do Trem de Pouso


por Gravidade

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29-10-18. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA VÁLVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM


POR GRAVIDADE (Veja a Figura 29-8)

1. Aplique Lubon n9 404 ou equivalente nas roscas macho dos coto-


velos e conexoes em "T" e introduza as conexoes na válvula. O
Lubon nao deve ser aplicado nos três primeiros fios de rosca pa-
ra evitar que penetre no sistema hidráulico.

2. Instale a válvula no suporte e prenda em posição. Empurre o eixo


do pistão para dentro da válvula até que ele se assente. Alinhe
o furo na articulação com o furo no eixo do pistão e introduza o
rebite. Prenda a porca com rebite.

3. Posicione o suporte com a válvula na carcaça. Aplique Lubon n9


404 nas roscas macho das conexões em "T" e ligue as tubulações
hidráulicas.

4. Empurre o conjunto do braço totalmente para a frente. Puxe a al-


ma do cabo flexível totalmente para a frente. Coloque a braçadei-
ra sobre a parte reforçada do cabo flexível e aperte os parafu-
sos. Passe a extremidade da alma do cabo flexível através do fu-
ro na bucha do conjunto do braço. Aperte o parafuso de retenção
no cabo.

29-10-19. CILINDRO ATUADOR DO TREM DE POUSO

29-10-20. REMOÇÃO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ

1. Coloque o avião sobre macacos (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO).


2. Desconecte as linhas hidráulicas do cilindro atuador e tampe os
tubos abertos para evitar que haja contaminação.

3. Desconecte do suporte do conjunto do munhão, o terminal com rótula


da haste do cilindro, removendo o parafuso e porca de fixação.

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1. TERMINAL DE VEDAÇÃO
2. ANEL DE APOIO
3. ANEL DE VEDAÇÃO
!' 4. ANEL RETENTOR
1
1I
s. ANEL DE VEDAÇÃO
11 6. PISTÃO
7. CORPO DO CILINDRO
8. ANEL DE VEDAÇÃO
9. TERMINAL CLEVIS
8 10. ROLAMENTO DO TERMINAL
CLEVIS

Figura 29-9. Cilindro Atuador do Trem

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4. Desconecte o cilindro do conjunto da articulação. A mola da tra-


va embaixo e a articulação da trava embaixo estão fixas a este
conjunto da articulação. Após a remoção do cilindro sugere-se que
a mola e a articulação sejam temporariamente reinstaladas até
que o cilindro esteja pronto para reinstalação.

5. Remova o cilindro do alojamento do trem de pouso.

29-10-21. REMOÇÃO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM PRINCIPAL

1. Coloque o avião sobre macacos (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO).

2. Desconecte as linhas hidráulicas do cilindro atuador e tampe os


tubos abertos para evitar que haja contaminação.

3. Desconecte da articulação giratória, na extremidade superior da


mola, a mola de trava embaixo.

4. Remova a articulação giratória da mola da trava embaixo e des-


conecte da ferragen de retração do braço superior o terminal da
haste do cilindro, retirando a porca, a arruela e o parafuso de
fixação.

5. Desconecte o cilindro de sua fixação, removendo a porca eo para-


fuso.

6. Remova o cilindro do alojamento do trem de pouso.

29-10-22. DESMONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR

NOTA

As seguintes instruções de desmontagem, lim-


peza, inspeção, reparos e montagem se apli-
cam ao atuador do trem de nariz e a ambos os
atuadores do trem princi~al.

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1. Usando pressão manual, empurre a haste do pistão (6) na direção


do terminal clévis para retirar o óleo do cilindro.

2. Coloque o clévis numa morsa de mandíbula macia e prenda contra o


rolamento do terminal clévis.

3. Instale uma conexão para tubo de 1/8-27 na saída da bucha. Esta


conexao é usada como apoio e não necessita ser apertada (Veja a
figura 29-9).

4. Gire a bucha no sentido anti-horário (usando a conexão) até que


a extremidade do anel retentor figura 29-9 apareça na fenda
do cilindro. Inverta a rotação da bucha (sentido horário) dei-
xando que o anel retentor se mova para fora da fenda. (Pode ser
necessário auxiliar o anel para sair da fenda. Nesse caso, in-
troduza uma haste de arame resistente ou outra ferramenta ade-
quada).

29-10-23. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CILINDRO ATUADOR DO TREM

1. Limpe as partes do cilindro com um solvente apropriado do tipo


seco e enxugue bem.

2. Inspecione o conjunto do cilindro quanto ao seguinte:

A. Paredes internas do cilindro e superfícies externas quanto


a arranhões, rebarbas, corrosão, etc.

B. Roscas espanadas ou danificadas.

C. Rótula do terminal da haste e articulação giratória do cilin-


dro quanto a desgaste e corrosão.

D. Encaixe do terminal de conexão quanto a desgaste excessivo.

3. Os reparos no cilindro estão limitados ao lixamento de pequenos


arranhões, rebarbas, etc., ea substituição de peças (Consulte o
Catálogo de Peças quanto aos P/N de reposição).

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29-10-24. MONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM

1. Lubrifique os três anéis de vedação.

2. Lubrifique as áreas em torno dos anéis de vedação com fluido hi-


dráulico ou vaselina. Deslize a bucha na haste do pistão. Desli-
ze o pistão para dentro do corpo do cilindro.

3. Introduza a extremidade do gancho do novo anel de trava,


(P/N 755997), na fenda do corpo do cilindro e fenda na bucha.
Gire a bucha no sentido anti-horário até que o anel se encaixe
inteiramente no conjunto.

4. Alinhe os orifícios da bucha e do corpo do cilindro.

5. Verifique o pistão quanto a suavidade de operação e faça um tes-


te est~tico na unidade para verificar quanto a possibilidade de
haver anéis de vedação cortados.

6. Limpe os orifícios do cilindro do nariz.

29-10-25. INSTALAÇÃO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ (Veja a


Figura 29-11)

1. Consulte o item 2 do parágrafo 29-10-20. Afaste o parafuso sufi-


cientemente para colocar o terminal clévis do cilindro atuador
no conjunto de articulação. Introduza novamente o parafuso com os
itens colocados na ordem indicada na figura 29-11.

2. Introduza o terminal com rótula da haste do cilindro no su-


porte no conjunto do munhão e prenda c.;om parafuso, porcas e ar-
ruelas.

3. .Ligue as tubulações hidráulicas às suas respectivas conexoes no


cilindro atuador.
.

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Figura 29-10. Dispositivo da Trava do Terminal de Vedação

----7

----2

5
1. CONJUNTO DA ARTICULAÇÃO
2. ARTICULAÇÃO DA TRAVA EMBAIXO
3. CILINDRO ATUADOR
4. ARRUELAS
5. MOLA
6. BUCHA
7. PARAFUSO
8. INTERRUPTOR 8
9. CONJUNTO 00 SUPORTE VISTA A
10. TERMINAL COM RÓTULA

Figura 29-11. Instalação do Cilindro do Trem de Nariz


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4. Verifique a ajustagem do terminal com rótula do cilindro. Con-
sulte o Capítulo 32 - TREM DE POUSO, parágrafo 32-20-08.

5. Opere a bomba para sangrar o ar do sistema e verifique o nível


de fluido no reservatório.

6. Remova o avião dos macacos.

29-10-26. INSTALAÇÃO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM PRINCIPAL

1. Prenda o cilindro a sua conexao de fixação no alojamento do trem


usando parafuso e porca.

2. Prenda o terminal com rótula do cilindro e a articulação gira-


tória da mola da trava embaixo, na ferragem de recolhimento do
braço lateral superior usando arruela e porca.
A articulação giratória deve estar livre para girar.

3. Ligue a mola da trava embaixo na articulação giratória.

4. Verifique a ajustagern do terminal com rótula do cilindro.Consul-


te o Capítulo 32, TREM DE POUSO, parágrafo 32-20-08.

5. Opere a bomba e sangre o ar do sistema. Verifique o nível de


fluido no reservatório.

6. Remova o avião dos macacos.

29-10-27. TUBULAÇÕES HIDRÃULICAS

29-10-28. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DAS TUBULAÇÕES HIDRÃULICAS

Retire a tubulação hidráulica defeituosa removendo as conexoes e


soltando os seus suportes. Veja a figura 29-2 corno auxílio na loca-
lização dos suportes de fixação e curvas nas tubulações hidráulicas.
Utilize um recipiente pequeno para drenar as tubulações. Para ins-
talação de uma tubulação nova ou consertada,
. siga as instruções de
remoção em ordem inversa. Opere a bomba para sangrar o ar do siste-
ma e verifique o nível de fluido no reservatório.

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29-10-29. TESTE DO SISTEMA HIDRÃULICO

O sistema hidrãulico deve ser testado, para verificar seu correto


funcionamento, após a execução de quaisquer serviços ou reparos.
Sugere-se que seja conectada uma fonte externa de energia para pou-
par a bateria do avião, consulte o parágrafo Rec€ptáculo da Fonte
Externa, Capítulo 12 - SERVIÇOS e Capítulo 24 - ENERGIA EL~TRICA.

Desligue a chave geral, antes de conectar ou


desconectar o plugue da fonte externa.

1. Suspenda o avião por macacos, consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO.

2. Com o trem embaixo, a chave geral ligada e o disjuntor fechado,


coloque a alavanca seletora do trem na posição "EM CIMA". A bom-
ba deve começar a funcionar imediatamente e o trem deve recolher.
A luz vermelha indicadora de condição insegura no painel de alar-
me deve acender e permanecer acesa até que o trem esteja total-
mente recolhido. A bomba hidráulica deve parar de funcionar após
o trem ter recolhido completamente.

3. Coloque a alavanca seletora do trem na posição "EMBAIXO".


O trem deve abaixar e travar embaixo. As luzes indicadoras de
trem embaixo, no painel de instrumentos, acender-se-ão quando as
três pernas estiverem travadas embaixo. Inspecione o sistema hi-
dráulico quanto a vazamentos de fluido.
4. Recicle o trem de pouso para certificar-se de que ele funciona
corretamente.

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5. Para verificar a operação do conjunto da válvula de abaixamento
do trem de pouso por gravidade, recolha o trem e desligue acha-
ve geral. Puxe o botão da válvula de abaixamento do trem por
gravidade completamente para fora. O trem de pouso deve abaixar
e travar na posição.

Antes de remover os macacos do avião, ligue


a chave geral e verifique se todas as três
luzes verdes estão acesas. Isso indicará
que o trem está embaixo e travado.

29-10-30. ABASTECIMENTO DA BOMBA HIDRÁULICA/RESERVATÓRIO (PRESTOLITE)

O nível do fluido no reservatório do conjunto da bomba e reservató-


rio deve ser verificado a cada 50 horas, observando-se o fluido pe-
lo furo do bujão de abastecimento da bomba hidráulica. O acesso a
bomba, é feito através de um painel no lado dianteiro direitodoba-
gageiro dianteiro. Para verificar o nível do fluido, retire o bujão
de abastecimento localizado na parte dianteira da bomba e certifi-
que-se de que o fluido é visível até o furo do bujão de abasteci-
mento. Se o fluido estiver abaixo do furo, afrouxe o parafuso-
suspiro e acrescente fluido MIL-H-5606 pelo furo de abastecimento
até completar o nível. Reinstale o bujão de abastecimento e aperte
o parafuso-suspiro.

NOTA
Um pequeno orifício de ventilação (suspiro)
está localizado sob a cabeça do parafuso de
. ventilação. Mantenha uma folga de 0,4 mm
(0,016 pol.) entre a cabeça do parafuso e o
pequeno furo de suspiro.

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29-10-40. ABASTECIMENTO DA BOMBA HIDRÂULICA/RESERVATÔRIO (OILDYNE)

O nível do fluido no reservatório do conjunto bomba/reservatório de-


ve ser verificado a cada 50 horas de operação. O acesso à bomba hi-
dráulica é feito através de um painel no lado direito do bagageiro
dianteiro. A verificação do nível de fluido é feita através de uma
vareta medidora que é parte integrante da bomba, rosqueada no topo
do reservatório, próxima a uma das saídas de fluido. A figura 29-12
ilustra a vareta medidora e as marcaçoes dos níveis de fluido.

NOTA
No caso da bomba hidráulica ter sido abastecida com
excesso de fluido, coloque o avião nos macacos,
remova a vareta medidora e comande o trem para
recolher. Em seguida, abaixe o trem através do
abaixamento de emergência. O excesso de fluido
será expelido através do furo da vareta medidora.
Coloque um recipiente no local para coletar o
fluido expelido. Após isto, verifique o nível do
fluido e, conforme a necessidade, repita o proce-
dimento ou reabasteça para o nível correto.

a
ILJ'7

MÁXIMO
~-i~NORMAL

!"----REABASTEÇA
.
e
Figura 29-12. Vareta Medidora de Fluido Hidráulico

29-10-40

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Rev. 3 - 15.JUL.92
Manual de Serviços
MS – 810D/554

EMB–810D

VOLUME II

INDÚSTRIA AERONÁUTICA ■ :la,,z.~ LTDA


PREFÁCIO

Este Manual de Serviços foi elaborado para servir de guia na execução


de serviços e manutenção dos aviões EMB-810D, fabricados pela
1 INDÚSTRIA AERONÁUTICA NEIVA LTDA, Botucatu, estado de São Paulo,
Brasil.

Foi traduzido pela NEIVA, tendo como origem o Service Manual Piper
P/N 761-751, aplicável à aeronave PA-34-220T, contendo as adaptações
necessárias para refletir o avião fabricado pela NEIVA.

Este manual não pode ser utilizado para serviços de manutenção da


aeronave Piper PA-34-220T e o manual Piper P/N 761-751 não pode ser
utilizado para serviços de manutenção na aeronave EMB-810D.

Caso haja dúvidas quanto a aplicabilidade de qualquer manual às


aeronaves produzidas pela Neiva/Embraer, consulte o "Status das
Publicações Neiva/Embraer", a fim de certificar-se dos P/N´s corretos
dos manuais aplicáveis a cada aeronave.

As informações apresentadas neste manual acham-se divididas em trinta


e nove capítulos. Cada capítulo descreve um sistema diferente do avião
e será mantido atualizado por meio de revisões.

Direitos Autorais reservados.


Proibida a reprodução total
ou parcial deste Manual.

INDÚSTRIA AERONÁUTICA -~ta,'l;~ LTDA

AV. ALCIDES CAGLIARI, 2281 - assistencia.ipanema@embraer.com.br - Fone: 0800-772-8426


BOTUCATU - SP - CEP 18608-900
Rosto (verso)

Rev. 12 de 23/01/14
CAPITULO

TREM DE . POUSO
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
fE[fif[)fm•!mOfIJJ@ MS-810D/554
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CAPÍTULO 32 - TREM DE POUSO

!NDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

32-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-07


32-00-01 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-07
32-00-02 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-09

32-10-00 TREM DE POUSO PRINCIPAL E PORTAS . . . . . . . . . . . 32-14


32-10-01 Desmontagem do Amortecedor do Trem de Pouso
Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-14
32-10-02 Limpeza, Inspeção e Reparos do An1ortecedor
do Trem de Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . 32-15
32-10-03 Montagem do Amortecedor do Trem de Pouso
Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-18
32-10-04 Remoção do Trem de Pouso Principal ....... . 32-21
32-10-05 Limpeza, Inspeção e Reparos no Trem de Pouso
Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-24
32-10-06 Instalação e Regulagem do Trem de Pouso Prin-
c i pa 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-26
32-10-07 Alinhamento do Trem de Pouso Principal ... . 32-29
32-10-08 Portas do Trem de Pouso Principal 32-32
32-10-09 Remoção do Conjunto da Porta do Trem de
Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-32
32-10-10 Limpeza, Inspeção e Reparo no Conjunto da
Porta do Trem de Pouso Principal . . . . . . . . . . 32-33
32-10-11 Instalação do Conjunto da Porta do Trem de
Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-34
32-10-12 Ajustagem do Conjunto da Porta do Trem de
Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-34

32-20-00 TREM DE POUSO DE NARIZ E PORTAS . . . . . . . . . . . 32-35

Rev. 1 - 31. AGO. 88 32-!ndice


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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810O/554 [€[ffj)[EJ•[ff/0(t[J[fj)
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CAPÍTULO 32 - TREM DE POUSO (Cont.}

1:NDICE
CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

32-20-01 Remoção do Conjunto do Amortecedor do Trem de


Pouso de Nariz, do Munhão . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 32-35
32-20-02 Desmontagem do Amortecedor do Trem de Pouso
de Nariz 32-35
32-20-03 Limpeza, Inspeção e Reparos no Amortecedor do
Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-36
32-20-04 Montagem do Amortecedor do Trem de Pouso de
Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-37
32-20-05 Instalação do Conjunto do Amortecedor do Trem
de Pouso de Nariz no Munhão 32-40
32-20-06 Limpeza, Inspeção e Reparos do Trem de Pouso
de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-42
32-20-07 Remoção do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . 32-43
32-20-08 Instalação e Regulagem do Trem de Pouso de
Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 32-46
32-20-09 Inspeção e Ajustagem do Braço de Arrasto do
Trem de Pouso de Nariz 32-49
32-20-10 Alinhamento do Trem de Pouso de Nariz ...... . 32-52
32-20-11 Portas do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . 32-55
32-20-12 Remoção do Conjunto das Portas do Trem de Pouso
de Nariz 32-55
32-20-13 Limpeza, Inspeção e Reparos do Conjunto das
Portas do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . 32-55
32-20-14 Instalação do Conjunto das Portas do Trem de
Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-56
32-20-15 Ajustagem das Portas do Trem de Pouso de Na-
riz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-57

32-Indice
Página 32-02
30 DEZ 83
-<EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
fE[ff[}@·&JD[IJ][JJ) MS-810D/554
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CAPÍTULO 32 - TREM DE POUSO (Cont.)

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

32-40-00 RODAS E FREIOS 32-58


32-40-01 Rodas 32-58
32-40-02 Roda do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . . 32-58
32-40-03 Remoção e Desmontagem da Roda do Trem de Pou-
so de Nariz 32-58
32-40-04 Inspeção do Conjunto da Roda do Trem de Pou-
so de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-60
32-40-05 Montagem e Instalação da Roda do Trem de Pou-
so de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-60
32-40-06 Roda do Trem de Pouso Principal . . . . . . . . . . . . 32-61
32-40-07 Remoção e Desmontagem da Roda do Trem de Pou-
so Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-61
32-40-08 Substituição da Capa dos Rolamentos das Rodas 32-62
32-40-09 Inspeção do Conjunto da Roda do Trem de Pou-
so Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-62
32-40-10 Montagem e Instalação da Roda do Trem de pou-
so Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-64
32-40-11 Sistema de Freios 32-65
32-40-12 Conjunto do Freio da Roda . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-65
32-40-13 Remoção e Desmontagem do Conjunto do Freio da
Roda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-65
32-40-14 Limpeza, Inspeção e Reparos no Conjunto de
Freio da Roda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-68
32-40-15 Montagem e Instalação do Conjunto do Freio
da Roda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-70

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CAPITULO 32 - TREM DE POUSO (Cont.}

!NDICE
CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PAGINA

32-40-18 Desmontagem da Válvula do Freio de E3taciona-


men to . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-72
32-40-19 Limpeza, Inspeção e Reparo da Válvula do
Freio de Estacionamento . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 32-72
32-40-20 Montagem da Válvula do Freio de Estacionamen-
to . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-73
32-40-21 Instalação da Válvula do Freio de Estaciona-
rnen to . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 32-73
32-40-22 Cilindro do Freio (Freio do Pedal) .....•... 32-74
32-40-23 Remoção do Cilindro do Freio . . . . . . . . . . . . . . . 32-74
32-40-24 Desmontagem do Cilindro do Freio . . . . . . . . . . . 32-74
32-40-25 Limpeza, Inspeção e Reparos no Cilindro do
Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-76
32-40-26 Montagem do Cilindro do Freio .............• 32-76
32-40-27 Instalação do Cilindro do Freio . . . . . . . . . . . . 32-78
32-40-28 Procedimento de Sangria dos Freios (Por Gra-
vidade) ................................... . 32-79
32-40-29 Procedimento de Sangria dos Freios (Por pres-
são) ...................................... . 32-79
32-40-30 Verificação de Vazamento no Sistema do Freio 32-80

32-60-00 LOCALIZAÇÃO E REGULAGEM DOS COMPONENTES DO


SISTEMA DE ALARME DO TREM DE POUSO ........ . 32-81
32-60-01 Interruptores de Fim de Curso do Trem de Pou-
so . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-81
32-60-02 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem de Pouso de Nariz, Em Cima 32-82

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CAPÍTULO 32 - TREM DE POUSO (Cont.)

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

32-60-03 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do


Trem de Pouso de Nariz, Embaixo 32-82
32-60-04 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem de Pouso Principal Em Cima ........... . 32-83
32-60-05 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem de Pouso Principal Embaixo 32-84
32-60-06 Ajustagem do Interruptor de Segurança do Trem
de Pouso e Alarme de Estol . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-84
32-60-07 Interruptor de Alarme do Trem de Pouso na
Manete de Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-85
32-60-08 Ajustagem do Interruptor de Alarme do Trem
de Pouso na Manete de Potência . . . . . . . . . . . . . 32-85
32-60-09 Substituição do Interruptor do de Alarme
Trem de Pouso na Manete de Potência ....... . 32-83
32-60-10 Teste Funcional do Sistema de Retração do
Trem de Pouso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-89

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32-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo contém as instruções para revisao, inspeção e aj us-


tagern dos vários componentes do sistema do trem de pouso e freios do
EMB-810D assim corno ajustagern dos interruptores de fim de curso, de
segurança e de alarme. Este Capítulo não abrange no entanto a ope-
ração hidráulica do trem de pouso, exceto a dos freios, sendo que as
informações a elas referentes podem ser encontradas no Capítulo 29
ENERGIA HIDRÁULICA.

32-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O EMB-810D é equipado com um trem de pouso retrátil triciclo com per-


na de força do tipo óleo-pneumático, opera.do hidráulicamente por urna
bomba reversível acionada eletricamente. Urna alavanca seletora do
trem situada no painel de instrumentos à esquerda da caixa de rna-
netes é utilizada para selecionar as posições do trem de pouso
"EM CIMA" e "EMBAIXO". As posições EMBAIXO e TRAVADO são indicadas
por três luzes verdes localizadas acima do interruptor de comando e
as posições de TREM DESTRAVADO são indicadas por urna luz vermelha
localizada no alto do painel de instrumentos. A bomba hidráulica e
desligada pela ação de todos os três interruptores da trava do trem
embaixo. Quando se liga as luzes do painel de instrumentos, o brilho
das luzes verdes diminui. Quando a potência for reduzida para apro-
ximadamente 14 polegadas de pressão de admissão e se o trem de pou-
so não tiver sido abaixado, um interruptor acionado pelas rnanetes de
potência, localizado na caixa de manetes acionará uma buzina de alarme
advertindo o piloto que o trem de pouso está em cima.
A buzina somente será interrompida quando o trem estiver embaixo e
travado, quando então as três.luzes verdes no painel de instrumen-
tos se acenderão. O trem de pouso pode ser abaixado e recolhido
usando-se a alavanca seletora do trem; entretanto em caso de falha
hidráulica ou elétrica, pode-se abaixar o trem puxando-se a válvula

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de abaixamento por gravidade, permitindo assim que o trem abaixe por
gravidade. Os trens de nariz e principal não necessitam de molas
auxiliares. Quando o trem estiver embaixo uma mola manterá pressao
em cada gancho da trava na posição travado até que ela seja libera-
da pela pressão hidráulica. Quando o avião está no solo e a alavan-
seletora do trem estiver na posição "EM CIMA", o interruptor de se-
gurança (microinterruptor) localizado no trem principal esquerdo im-
pedirá que a bomba hidráulica funcione caso a chave geral seja li-
gada. Quando o avião está acima do solo, como seja em vôo, o inter-
ruptor de segurança atuará quando o amortecedor distendermaisde 8
pol. e a bomba hidráulica recolherá o trem de pouso. Se o avião es-
tiver suspenso sobre macacos o suficiente para distender o amortece-
dor mais de 8 pol., o interruptor de segurança acionará a bomba hi-
dráulica,recolhendo o trem de pouso, se a alavanca seletora do trem
estiver na posição "EM CIMA." e a chave geral estiver ligada.
O sistema direcional da roda do nariz é comandado por meio dos pedais
do leme. Quando o trem recolhe, a ligação direcional separa-se do
trem de maneira que a ação dos pedais do leme não seja impedida pe-
la operação do trem de nariz. Um mecanismo de mola de centralização
do trem está incorporado ao mecanismo direcional do trem de nariz.
As duas rodas principais estão equipadas com conjunto de freios hi-
dráulicos mono-discos auto-ajustáveis, que são acionados por cilin-
dros individuais do freio de pedal, montados nos pedais do leme.
Os cilindros são supridos de óleo hidráulico proveniente de um re-
servatório situado na parte dianteira da caverna principal da cabi-
ne. O freio de estacionamento é aplicado pressionando-se os pe-
dais e puxando-se para fora o botão de comando, localizado na
parte inferior esquerda do painel de instrumentos. Para soltá-lo,
pressiona-se os pedais e empurra-se o botão de comando para
dentro.

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32-00-02. PESQUISA DE PANES

Os problemas elétricos e mecânicos peculiares ao sistema do trem


de pouso estão relacionados na Tabela 32-01. Ao iniciar a pesquisa
de panes, elimine primeiro as hidráulicas corno indicado no Capítulo
29 - ENERGIA HIDRÂULICA. Prossiga então com as panes dos inter-
ruptores e finalmente com as panes de operação mecânica do trem de
pouso, ambas descritas neste capítulo.

Quando for necessário recolher ou abaixar o


trem de nariz ou o trem principal manualmen-
te, deve-se puxar o botão da válvula de abai-
xamento por gravidade todo para fora, impe-
dindo dessa forma que se acumule pressão
desnecessária nos cilindros e linhas hidráu-
licas. O não cumprimento destas instruções
pode resultar num acúmulo de pressão sufi-
ciente para destravar o mecanismo da trava
embaixo, fazendo com o trem recolha quando
os macacos são retirados das asas.

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TABELA 3201. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO

P_ANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

As luzes verdes Palha do interrupto± Substitua o interruptor


indicadoras· de de comando das luzes
trem embaixo do painel de instru-
diminuem de mentos. (As luzes se
brilho, embora ligam à massa, atra-
o interruptor vés do resistor de di-
da luz de posição minuição de brilho,
esteja desliga- ao invés de a través do
da, e o trem de i~terruptor de posi-
pouso esteja çao.
embaixo e trava-
do

As luzes verdes Falha do interruptor Substitua o interruptor


indicadoras de de fim de curso de
trem embaixo não trem embaixo
se apagam quan-
do o trem está
em trânsito ou
recolhido

As luzes verdes Resistor à massa de Substitua o resistor


indicadoras de diminuição de brilho
trem embaixo se da luz verde aberto
apagam e não di-
minuem de bri-
lho quando o in -
terruptor da luz
de posição é li-
gado, embora o
trem esteja em-
baixo e travado

A h1z e a buzi- Disjuntor do comando Rearme o disjuntor e


na de alarme do do trem de pouso de- determine a causa do
trem não fun- sarmado desarme
cionam quando a
manete de potên- Microinterruptor na Ajuste o microinterru-
cia está redu- manete de potência ptor
zida e o trem de desajustado
pouso está re-
colhido Microinterruptor de- Substitua o micro inter-
feituoso ruptor
Fio do circuito da bu- Verifique a fiação
zina e da luz quebrado

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TABELA 3201. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL ÇORREÇÃO


As luzes verdes Resistor de diminuição Substitua o resistor
da trava embaixo de brilho das luzes ·
funcionan normal- verdes aberto
mente com as luzes
de posição desli-
gadas, mas não
funcionam de for-
ma alguma com as
luzes de posição
ligadas

Luz vermelha in- Urna ou mais das pernas Verifique os trens


dicadora de trern de força não totalmente quanto ao recolhimen-
destravado per- recolhidas. Um ou mais to completo. Ajuste
rnanece acesa com interruptores de fim de os interruptores con-
o trem recolhido curso do trem em cima, forme necessário
e as rnanetes de desregulados
potência avança -
das

As portas do trem O trem de pouso nao Verifique a aj ustagern


de pouso nao fe- recolhe completamente do trem
cham completamen-
te Hastes de recolhimento Verifique a ajustagem
da porta desajustadas das hastes de reco-
lhimento da porta
Trem de nariz os- Desgaste interno das Substitua o amortece-
cila lateralmente molas de centragem dor de oscilações la-
durante o taxi rá- terais
pido, decolagem
ou aterragem
!---------------+-------------~
Molas de centragem ou Substitua as peças ne-
suporte sol to no rnon- cessárias
tante
Pneu desbalanceado Verifique o balancea-
mento e troque o pneu
se necessário

Rolamento das rodas Substitua e/ou ajuste


gastos ou frouxos os rolamentos das rodas
Parafusos e/ou buchas Substitua os parafusos
das tesouras gastos e/ou as buchas

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TABELA 3201. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


Desgaste exces- Pressão operacional Infle o pneu até a pres-
sivo ou desigual .:i.ncorreta sao correta
do pneu do nariz
Desgaste resultante Consulte os procedimen-
de oscilações late- tos corretivos
rais

Trem de nariz não Cilindro do amortece- Lubrifique o montante


esterça correta- dor emperrado no da perna de força
mente montante da perna de (Consulte o Grafice de
força Lubrificação)
Buchas do cilindro e/ou
do montante da perna da-
nificada
Um freio prendendo Determine a causa e cor-
rija
Rolete do braço do Substitua o rolete de-
comando direcional feituoso
cisalhado no alto da
perna
Guinhol do mecanismo Reajuste e aperte
direcional frouxo na
placa de fixação
Mancal e/ou parafuso Substitua o mancal e/ou
do guinhol do meca- parafuso
nismo direcional gas-
tos
Molas de centragem Substitua
atritando ou emper-
rando

Roda do trem de Rolete do braço do co- Substitua o rolete de-


nariz não alinha mando direcional ci- feituoso
quando se baixa o salhado no alto do
trem montante da perna
Mecanismo direcional Verifique a ajustagem
do trem de nariz in- do mecanismo direcional
corretamente regu- do trem de nariz
lado

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TABELA 3201. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (.Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


Roda de nariz nao Rolete de centrali- Substitua o rolete
alinha qt:ando O· zaçao cisalhado
trem é recolhido
Guia danificado Substitua a guia
Rodas principais Pneu desbalanceado Verifique o balancea-
oscilam lateral- mento e troque o pneu
mente durante o se necessário
taxi, decolagem
ou aterragem Rolamentos da roda gas- Substitua e/ou ajuste
tos ou frouxos os rolamentos
Parafusos e/ou buchas Substitua os parafusos
das tesouras gastos e/ou buchas

Desgaste exces- Pressão operacional Infle o pneu


sivo ou desigual incorreta - correta até
pressao
a
dos pneus prin-
cipais Roda deslinhada(conver- Verifique o alinhamen-
gência ou divergência). to da roda
Braço inferior desajus- Verifique a ajustagem
tado, permitindo que o do trem
trem se incline para
dentro ou para fora

A perna de força Insuficiência de ar e/ou Abasteça a perna de


encosta no ba- fluido da perna força com ar e/ou
tente em aterra- fluido
gens normais ou
quando taxiando Peças internas da perna Substitua as peças de-
em superfícies defeituosas feituosas
irregulares

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32-10-00. TREM DE POUSO PRINCIPAL E PORTAS

32-10-01. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO PRINCIPAL


(Veja a Figura 32-1}

O conjunto do amortecedor do trem de pouso principal pode ser remo-


vido e desmontado do montante do amortecedor, com o trem removido
ou instalado no avião.

1. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO).

2. Coloque uma bandeja coletora de óleo sob o trem de pouso princi-


pal, para recolher resíduos.

3. Remova o ar e o fluido do amortecedor. Para fazer isto, comprima


o pino do núcleo da válvula de enchimento até que a pressao da
perna tenha diminuído, remova o bujão de abastecimento e usando
uma pequena mangueira-sifão remova tanto fluido hidráulico da
perna quanto possível.

4. Desconecte a mangueira do freio no conjunto do freio, as braça-


deiras do garfo e das semitesouras.

5. Apoie o conjunto do amortecedor e retire o parafuso que conecta


as semitesouras superior e inferior. Anote a quantidade e a es-
pessura das arruelas espaçadoras entre as duas semitesouras pa-
ra substituí-las por ocasião da reinstalação.

6. Comprima o tubo pistão suavemente para aliviar qualquer carga no


conjunto do mancal e assegure-se de que ele seja mantido nesta
posição.

7. Solte o anel elástico de sua fenda, na base do alojamento do ci-


lindro.

8. Puxe cuidadosamenteotubo pistão e o conjunto de mancais da ba-


se do alojamento do cilindro.

9. O mancal e outros conjuntos afins podem der removidos do tubo,


retirando-se o anel e deslizando para fora do tubo.

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10. O tubo de n,ível está fixado no montante do cilindro do amorte-
dor no ponto onde ele ultrapassa a parte superior do alojamento,
por intermédio de uma porca freno. Retire a porca e a arruela.

11. Puxe o tubo de nível com o anel retentor de teflon, do alojamen-


to do amortecedor.

12. Caso seja necessário o dispositivo de restrição pode ser retira-


do da extremidade inferior do tubo de nível soltando-se o anel
de pressão que o mantém fixo no lugar.

NOTA

Não se recomenda separar o tubo pistão do gar-


fo pois eles são ajustados por contração quan -
do da sua fabricação.

32-10-02. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO AMORTECEDOR DO TREM DE


POUSO PRINCIPAL

1. Limpe todas as peças com um solvente de limpeza adequada do tipo


seco.

2. Inspecione os componentes do conjunto do amortecdor do trem de


pouso quanto ao seguinte:

A. Rolamentos e buchas quanto a desgaste excessivo, corrosao,ar-


ranhões e danos gerais.

B. Pinos retentares quanto a desgaste e danos.

C. Anéis de retenção quanto a rachaduras, rebarbas etc.

D. Cilindro e tubo de nível quanto a corrosão, arranhões, mossas


e desgaste excessivo.

E. Placa do dispositivo.de restrição quanto a obstrução do furo.

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6
7

7
8
TORQUE DA PORCA 9
300 lb-pol. minimo
500 li>-pol. máximo _ 10

17

1. Suporte do Atuador do Microinter-


ruptor
2. Parafuso de Conexão da Tesoura
Superior ao M:)ntante
3. Parafuso de Conexão das Sernitesou-
ras Superior e Inferior
4. Parafuso de Conexão da Tesoura
Inferior ao Garfo
5. Porca do Eixo
6. Porca
7. Arruela
8. Retentor
9. Anel de Vedação
10. Conjunto da Válvula
11. M:)ntante do Cilindro do Arrortecedor
12. Tubo de Nível
13. Dispositivo de Restrição
14. Anel de Pressão
15. Semitesoura Superior
Figura 32-1. Conjunto do Amortecedor do Trem de Pouso Principal
(Folha 1 de 2)

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16. Semitesoura Inferior
17. Suporte do Microinterruptor 24. Anel de Pressão
18. Placa de Fixação da l-bla 25. Tubo-Pistão
19. Anel de Vedação Externo 26. Tampão
20. Mancal Inferior 27. Anel de Vedação
21. Anel de Vedação ou Anel de Vedação "T" (Veja Nota) 28. Conjunto do Garfo
22. Anel de Limpeza 29. Conjunto do Parafuso
23. Arruela 30. Anel de Retenção do 'I\Jbo...Pistão
31. Anel de Segmento
6
7
8
9

IO IDl'A
A sobreposição do anel deve
ser aproxiroadarrente 180°.
(Veja o Catálogo de Peças)

11
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12
32 30
13

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~
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21
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26
\
27

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28

Figura 32-1. Conjunto do Amortecedor do Trem de Pouso Principal


(Folha 2 de 2)

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F. Tubo do garfo quanto a corrosão, arranhões, mossas e desalinha-
mento.

G. Condição geral da válvula de ar.

3. Os reparos no ~mortecedor limitam-se ao polimento de pequenos


arranhões, mossas e emolgaduras e a substituição de peças.

NOTA

Quando sao usados mancais auto lubrificados


tais como o Garlock DU, no conjunto da semi-
tesoura inferior, assegure-se de verificar
o desgaste da superfície do mancal. O des-
gaste natural mostrará cada vez mais bron-
ze. Quando o bronze começar a manchar e apre-
sentar superfície de no mínimo 70% de bron-
se, o mancal deverá ser substituído.
Embora não se deva usar graxa e permitido
a lubrificação com 6leo se esta for seguida
de uma lubrificação programada. Isto é reco-
mendado se a aeronave é mantida em um am-
biente de alta corrosão.

32-10-03. MONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO PRINCIPAL


(Veja a Figura 32-1).

1. Certifique-se de que todas as peças estejam limpas e inspeciona-


das.

2. Se o tubo de nível houver sido retirado e for mantido, proceda


como se segue:
A. Assegure-se de que o anel de segmento seja substituído e que
o seu alojamento anular esteja limpo e em boas condições.
B. Assegure-se de que o assento do dispositivo de restrição no
tubo de nível nao esteja danificado.
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C. Instale o dispositivo de restrição na extremidade do tubo de
nível e fixe-o cem o anel de retenção.

3. O tubo de nível pode ser instalado no alojamento pelo seguinte


procedimento:

A. Introduza o tubo no alojamento, tendo o cuidado de nao dani-


ficar as roscas e as superfícies de encaixe. Empurre o termi-
nal do prisioneiro através da parte superior do alojamento.

B. Instale anéis de vedação novos (consulte o Catálogo de Peças)


e instale o anel de retenção de teflon na parte superior do
alojamento. Assegure-se de que eles sejam empurrados para os
seus lugares, um de cada vez.

C. Instale a arruela sobre o prisioneiro e coloque urna porca-


freno nova aplicando então torque de 300 a 500 lb-pol.

D. Aplique torque de 300 a 500 lb-pol. na porca de retenção do


tubo de nível.

4. O amortecedor e seus conjuntos sao instalados corno se segue:

A. O mancal e seu componente de retenção devem ser colocados em


ordem sobre o tubo-pistão. Coloque o anel de retenção do man-
cal, arruela de retenção e o anel de limpeza sobre o tubo pis-
tão, nesta ordem.

B. Assegure-se de que os alojamentos anulares dos anéis de veda-


ção interno e externo do rnancal estejam sem defeitos e lim-
pos. Substitua o mancal se necessário.
C. Instale novos anéis de vedação ou anéis em "T" internos e os
anéis de vedação externos. (Veja o Catálogo de Peças).

D. Lubrifique a superfície do tubo pistão com óleo hidráulico


MIL-H-5606.
E. Lubrifique o interior do rnancal com fluido hidráulico e des-
lize o conjunto sobre o tubo pistão com a extremidade do anel
de limpeza em direção ao garfo. Cuidado para não danificar o
anel de vedação interno.
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F. Instale o anel de retenção na parte superior do tubo pistão.

G. Alinhe a abertura do tubo pistão com a extremidade do aloja-


mento e o tubo de nível. Guie cuidadosamente o montante do
tubo pistão até a metade para dentro do alojamento.
H. Deslize o mancal superior do tubo pistão para dentro do alo-
jamento e mantendo esta posição instale o anel de limpeza, a
arruela de retenção e o anel de retenção.

5. Certifique-se de que as buchas estão corretamente instaladas e


com as arruelas e a braçadeira da tubulação usada anteriormente,
reinstale o parafuso de conexão. Aperte o parafuso o suficiente
para eliminar a folga.
6. Se o trem esquerdo tiver sofrido manutenção e o interruptor de
segurança houver sido desmontado, proceda como segue:

A. Instale o suporte do interruptor de segurança no parafuso de


conexao da semitesoura superior do montante do trem.
B. Instale as arruelas e a porca no parafuso acima mencionado.

C. Instale o interruptor de segurança e a placa de fixação da


mola no montante do cilindro do amortecedor.

7. Reconecte as braçadeiras da mangueira do freio e a conexão para


o cilindro de atuação. Faça a sangria dos freios como indicado
no parágrafo 32-40-11.

8. Lubrifique o conjunto do trem de acordo com o capitulo 12 - SER-


VIÇOS.

9. Reabasteça o amortecedor com fluido hidráulico e ar de acordo


com o Capítulo 12 - SERVIÇOS.

10. Assegure-se de que o trem esteja baixado e travado e verifique o


seu alinhamento de acordo com o parágrafo 32-10-08 e o correto
recolhimento e a atuação do interruptor de segurança do trem.
11. Retire o avião dos macacos.

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32-10-04. REMOÇÃO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL veja a figura 32-2)

1. Suspenda o avião por macacos. Consulte o capítulo 7 - IÇAMENTO.

2. Se o conjunto do braço de arrasto for retirado completamente do


avião, proceda da seguinte maneira:

A. Com o trem abaixado,desconecte a mola da trava do trem embai-


xo.

B. Desconecte o terminal da haste do cilindro atuador do conjun-


to do braço de arrasto superior.

C. Nos aviões com conjunto de braço de arrasto fixo {Pré-Moà BS-


EMB-800-027-0025), anote as buchas e as arruelas em cada lado
do conjunto do braço de arrasto inferior, onde ele se liga ao
1
montante do trem.

D. Desconecte o braço de arrasto inferior do montante do trem.

E. Desconecte o garfo do braço de arrasto superior do prisionei-


ro do suporte do mancal de braço.

F. Retire o conjunto e apóie, como necessário.

3. O montante do trem pode ser removido pelo seguinte procedimento:

A. Desconecte a mangueira do freio da conexão do alojamento do


trem.

B. Desconecte a haste atuadora da porta do trem no montante do


trem.

C. Remova a janela de acesso localizado no intradorso da asa,


atrás do trem de pouso.

D. Assegure-se de que o braço de arrasto inferior, esteja desco-


nectado e livre do montante do trem.

E. Apóie o trem de tal maneira que quando um suporte for desco-


nectado, o trem nao incline,causando cargas desnecessárias no
suporte oposto ou na·estrutura do avião.
F. Remova os parafusos que conectam o suporte dianteiro do mon-
tante do trem à longarina dianteira.
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APLIQUE UM TORQUE DE
50 A 70 lb-pol. NOS PARAFU-
SOS DE FIXAÇÃO DO SUPOR•
TE

27
B

1. Suoorte da Longarina Traseira


do.Montante do Trem
2. Anel de Pressão
3. Mancal do Suporte do Montante
33 do Trem
4. Tubo Retentor do Conjunto
5. Graxeira
6. Acesso à Luva Roscada
7. Conexão e Buchas do Braço
Inferior
8. Semitesoura Superior
/ 9. Porta do Trem
10. Semitesoura Inf~rior
i
·111 /1 11. Montante do Trem
. 1
12. BuJão da Válvula de Ar
13. Conjunto da Válvula de Ar
14. Suoorte da Longarina
1 ! oiànteira do Montante do Trem
37 15. Graxeira
\ \ \\ 16. Mola da Trava Embaixo
1 1 11 17. Conexão Articulada da Mola
11 \ 18. Terminal com Rótula

'}
\ \\\'
\\
19. Contraporca
20. Haste do Pistão
21. Cilindro Atuador Hidráulico
22. Prisioneiro do Manca! do
Suporte do Braço
23. Suporte da Longarina do Con-
\ junto do Braço
24. Conjunto do Braço Superior
25. Suoorte do Microinterruptor
de.Fim de Curso do Trem
Embaixo
26. Parafuso AN4-40A (Torque de
50 a 70 lb-pol.)
27. Placa Atuadora do Microinter-
ruptor de Fim de curso do
NOTA
Trem Embaixo
Durante a montagem, pode ser necessário o 28. Conjunto do Braço Inferior
uso de conexão sobremedida para satisfazer 29. Suoorte da Mola da Trava do
as tolerâncias de fabricação. Deve-se por- Trêm Embaixo
tanto tomar especial cuidado quando remover 30. Microinterruptor de Segurança
a conexão para certificar-se que a mesma 31. Atuador do Microinterruptor
(diâmetro etc) seja usada na montagem. de Segurança
Os para:~sos AN4 ou AN5 são substituídos pe- 32. Haste da Porta do Trem
los parafusos sobremedida NAS3004ou NAS3005
respectivamente e os parafusos padrões de ca-
beça escareada MS24894-505 são substituídos
pelos parafusos NAS1694-9R, quando for ne-
cessária a conexão sobremedida.

Figura 32-2. Instalação do Trem de Pouso Principal (Folha 1 de 2)

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11

40
4

41

CROQUI A

----------------------------------
CROQÜI B

24
l

CENTRO
DO
GARFO
LIME AQUI
1

24
PRÉ-:!OD BS-EMB-800-032-0025
SOBRE O CENTRO
6,35m+0,76mm
- O,00 mm

33. Garfo do Trem


34. Braçadeira Suporte de
Mangueira do Freio
CENTRO
35. Mangueira do Freio DO
36. Cilindro Atuador do Freio GARFO
37. Disco do Freio
38. Parafuso AN4-17A (Torque de
40 a 50 lb-pol. l
39. Arruela de Ajustagem
40. Luva roscada
41. Suporte do Mancal
42. Arruela de Ajustage~
43. Arruela ae Calço SOBRE O CENTRO
3,68 mm )-!in.
PÔS-~OD BS-EMB-800-032-0025 4,31 mm Máx.

Figura 32-2_ Instalação do Trem de Pouso Principal (Folha 2 de 2)

Re v . 1 - 3 l . AGO . 8 8 32-10-04
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G. O tubo retentor do conjunto no alojamento do suporte traseiro
do trem pode ser removido pelo seguinte processo.

( 1) Remova o parafuso que prende o tubo retentor no seu alo-


jamento, alcançando-o através da abertura de acesso no
intradorso da asa e do furo existente na longarina.

(2) Dobre a extremidade de um arame de 1mm (0,040 pol.) de


diâmetro e com o comprimento adequado, formando um gan-
cho em uma das extremidades. Introduza o gancho no tubo,
através do orifício onde o parafuso estava colocado e com
o gancho segurando o tubo puxe-o para fora da conexão do
suporte.

4. O suporte traseiro pode ser removido alcançando-se as suas por-


cas através da abertura de acesso, segurando-as e retirando os
parafusos no alojamento do trem.

5. Qualquer um dos mancais dos suportes pode ser removido retiran-


do-se um dos anéis de pressão e empurrando o mancal para fora do
seu alojamento.

32-10-05. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO TREM DE POUSO PRINCIPAL

1. Limpe todas as peças com um solvente de limpeza adequado do ti-


po seco.

2. Inspecione os componentes do ·trem quanto as seguintes condições


desfavoráveis:

A. Parafusos, mancal e buchas quanto a desgaste excessivo, cor-


rosão e danos.

B. Montante do trem, braços de arrasto, semitesouras e placas de


fixação quanto a rachaduras, dobras ou desalinhamento.

3. Inspecione a mola da trava do trem embaixo quanto ao seguinte:

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A. Desgaste excessivo ou corrosão, especialmente nas partes em
volta das extremidades em gancho das molas. A mola deve ser
rejeitada, se o desgaste ou corrosão exceder 1 / 4 do seu diâme-
tro. Remova toda a corrosão e pinte novamente.
B. Verifique a mola quanto à tensão de carga abaixo da tolerância
mínima permissível. A tensão mínima da mola é de 48 libras de
tração a 7, 9 polegadas. A medida é tomada do lado interno de
cada gancho .

4. Verifique as condições gerais de cada interruptor de fim de cur-


so e de seu atuador,e a fiação quanto a esgarçamento, conexoesem
mau estado ou condições que possam conduzir a falhas.
5. Verifique o conjunto do braço de arrasto quanto ao deslocamento
do centro de articulação, como segue (veja o croqui "B" da figu-
ra 32-2)!

A. Fixe as extremidades do conjunto sobre uma superfície plana.


Se necessário, utilize dispositivos auxiliares, para efetuar a
medição.
B. Determine uma linha entre os centros das extremidades de arti-
culação do braço de arrasto.
C. Meça a distância entre a linha determinada no passo anterior e
o centro do parafuso de articulação do conjunto do braço de
-
arrasto, que devera ser de 6, 35 mm _+ O, 76 mm
0 ,OO mm, nos -
aviões Pre-
Mod BS-EMB-800-032-0025 e3,68 a 4,31mm nos aviões Pós-Mod BS-
EMB-800-032-0025. Se a medida estiver abaixo do limite infe-
rior, lime a superfície de encosto conforme indicado, até obter
a medida especificada. Se estiver acima do limite superior, com
o parafuso e a bucha apertados, substitua um ou ambos os braços.

6. Os reparos no trem de pouso se limitam ao recondicionamento de


peças, tais como, substituição dos componentes, mancais e buchas,
eliminação do pequenas mossas e arranhões, e nova pintura de áreas,
onde ela tenha sido riscada ou descascada. Os componentes exis-
tentes deverão estar dentro dos limites de folga, quando instalados.
Caso contrário, as buchas ou os mancais deverão ser substituídos.
Rev. l - 31. AGO. 88 32-10-0S
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32-10-06. INSTALAÇÃO E REGULAGEM DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (veja a
figura 32-2)
1
NOTA

Ao montar os componentes do trem de pouso,


lubrifique os mancais, buchas e superfícies
de atrito com lubrificante apropriado, como
está descrito no Capitulo 12 - SERVIÇOS.

1. Se qualquer um dos mancais de suporte houver sido retirado e nao


necessitar ser substituído, assegure-se de que ele esteja limpo.
Engraxe e reinstale-os usando os anéis de pressão para fixá-lo.

2. Verifique os mancais em ambos os suportes,quanto a folga lateral.


Adicione arruelas P/N 62833-14 como necessário. Consulte o cro-
qui A na figura 32-2.

3. Consultando a figura 32-2 instale o trem de pouso na asa pelo


seguinte procedimento:
A. Coloque uma arruela espaçadora nova no braço curto (diantei-
ro) do montante,assegurando-se de que a parte chanfrada da
arruela esteja voltada para o montante.

B. Certifique-se de que a porca de tensão esteja corretamente


posicionada no braço do montante e instale a conexão de su-
porte dianteira.

C. Coloque a arruela de ajustagem correta no parafuso AN4-17A e


instale o parafuso de fixação aplicando um torque de 40 a 50
lb-pol. Engraxe o conjunto através da graxeira no suporte.
D. Posicione o suporte traseiro em seu ponto de fixação no alo-
jamento do trem de pouso e prenda com parafusos, arruelas e
porcas. Instale as porcas e arruelas, alcançando-as através da
janela de acesso no intradorso da asa.
E. Segurando o tubo retentor para o suporte traseiro obtenha
acesso através da abertura no intradorso da asa.

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Introduza o tubo através de sua conexão e do furo na longari-
na, assegurando-se de que ele não se estenda tanto no suporte,
que o trem não possa ser alinhado.
F. Posicione o trem no seu alojamento na asa e apóie-o em posição
alinhada.
G. Com o suporte "dianteiro" apropriadamente alinhado na longari-
na principal, instale os parafusos e arruelas.
H. Através da abertura na base da asa, empurre o tubo mancal com-
pletamente para dentro do braço do montante do trem, através da
conexão de suporte traseira.
I. Verifique se a porca de tensão está devidamente instalada no
braço longo "traseiro" do montante e coloque a arruela de ajus-
tagem especificada (67502-0) sobre o parafuso de retenção
(AN4-40A) .

J. Através da abertura de acesso no intradorso da asa, instale o


parafuso de retenção e a arruela de ajustagem e aplique torque
de 50 a 70 lb.pol.

4. Reconecte a mangueira do freio no alojamento do trem.


5. O conjunto do braço de arrasto, pode ser instalado pelo seguinte
procedimento:

NOTA
Se a razão para a remoçao do trem for a
substituição da asa, será necessário remover
o suporte da armação do braço de arrasto na
asa nova. O suporte deve ser parcialmente
instalado, para servir de guia para a fura-
çao de dois furos,urncom 6,35rnrn(0,250 pol)
e o outro com 7,92 mm (0,312 pol) de diãrne-
tro, na mesa da longarina, caso eles não te-
nham sido feitos na fábrica.

32-10-06
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O furo externo e de 7 102 mm (0,312 pol) de


diâmetro e nao escareado. A porta do trem
possui um abaulamento 1 para alojar a cabeça
do parafuso.
O furo interno é de 6 1 35 mm (O, 25 9 pol) e es-
careado. O escareado na face externa da me-
o o
sa da longarina é de 100 x 12 17 mm (100 x
01500 pol). A cabeça do parafuso de 6 1 35 mm
(0 1250 pol) 1 deve ficar rente com a mesa da
longarina I para que a porta do trem feche
corretamente.

A. Com o suporte do braço de arrasto superior instalado na longa-


rina I certifique-se de que os parafusos de fixação estão com
o torque correto. Veja a figura 32-2 1 para obter o valor do
torque.

B. Verifique o conjunto do braço de arrasto quanto ao deslocamen-


to do centro de articulação 1 de acordo com o passo 5 do pará-
grafo 32-10-05.

C. Prenda a extremidade superior do braço de arrasto no suporte


junto à longarina da asa I com parafuso I arruelas I porca e con-
trapino.

D. Prenda a extremidade inferior do braço de arrasto no montante


do trem. Nos aviões Pré-Mod BS-EMB-800-032-0025, i~stale o para-
fuso, a arruela e porca, aplicando um torque de 600 ~ 25 lb. pol.
Nos aviões Pós-Mod BS-EMB-800-032-0025 1 instale o parafuso, a
arruela e a porca, apertando a porca somente com os dedos.

6. Nos aviões modificados de acordo com o BS-EMB-800-032-0025, ajus-


te o braço de arrasto, corno segue:

A. Nivele o avião lateral e · 1ongitudinalmente (consulte o capi-


tulo 8).

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B. Ajuste o terminal com rótula do braço de arrasto superior sem
carga sobre as rodas, para obter um ângulo de 89° entre a li-
nha de centro da roda e a horizontal do piso, no lado externo
do trem de pouso.

C. Verifique se o terminal está suficientemente introduzido no


braço de arrasto, alinhe as faces planas e aperte a contrapor-
ca. Aplique, na porca do parafuso de fixação do braço, um tor-
que de 570 -+ 30 lb.pol.

7. Verifique o mecanismo de trava do trem "EMBAIXO", como segue (ve-


ja o croqui "C" da figura 32-2):

A. Com os batentes de ambos os braços de arrasto contactando, a


folga entre o gancho e o pino da trava, não deve ser inferior
a 0,25 mm. Se estiver abaixo desse valor, o gancho poderá ser
limado, até uma folga máxima de O ,63 mm. As folgas de ambos os
ganchos com o pino devem ser iguais.

B. Ajuste o esticador, certificando-se de que o trem está baixa-


do e travado. Mova a ferragem de recolhimento em direção à pon-
ta da asa, até que ela toque no fundo do rebaixo do braço de
arrasto. Segure a ferragem nesta posição e gire o corpo do es-
ticador, até que os ganchos da trava façam contato com o pino
da trava. Frene o esticador.

8. Recolha e abaixe o trem manualmente,por várias vezes, para certi-


ficar-se de que a articulação central do braço de arrasto, passa
através do centro, que o gancho da trava embaixo cai na posição
correta e que não há emperramento no conjunto do trem.

9. Conecte a haste do cilindro atuador do trem na ferragem de reco-


lhimento, como segue:

A. Acione o sistema hidráulico, para movimentar o cilindro para a


posição em cima, ligando a chave geral e colocando a seletora
do trem de pouso na posição em cima. O pistão do cilindro atua-
dor deverá ficar todo para dentro.

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B. Levante o trem, desengate os ganchos ao empurrar para cima a
ferragem de recolhimento e empurre para cima a articulação
central do braço de arrasto, para tirá-lo daposição travada.
Levante o trem,até que o garfo comprima ligeiramente o amor-
tecedor de borracha. Mantenha o trem nesta posição.

C. Solte a contraporca na haste do pistão do cilindro atuador e


gire o terminal com rótula, para dentro ou para fora da has-
te, até fazer com que o parafuso de fixação seja instalado,
sem forçar.

D. Instale com o parafuso de fixação, a bucha, a mola de articu-


lação giratória e fixe com arruela e porca. Instale amola da
trava "EMBAIXO".

E. Verifique o terminal com rótula quanto a segurança e aperte


a contraporca.

10. Verifique o alinhamento da roda, de acordo com as instruções do


parágrafo 32-10-07.

11. Verifique os interruptores de fim de curso "EM CIMA" e "EMBAIXO"


ajustando-os, se necessário, de acordo cornos parágrafos 32-60-04
e 32-60-05, respectivamente.

12. Verifique se o trem de pouso está lubrificado, de acordo com o


capítulo 12 - SERVIÇOS.

13. Instale os painéis de acesso, reconecte a porta do trem e reti-


re o avião dos macacos.

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32-10-07. ALINHAMENTO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (veja afigura 32-3)

1. Coloque uma régua de comprimento não inferior a 3,65 m (12 pés)


transversalmente, à frente de ambas as rodas do trem principal.
Encoste a borda da régua no pneu, aonível do cubo das rodas. Sus-
penda o avião por macacos à altura suficiente,para que a linha de
centro do pistão fique à distância de 165 mm (6,5 pol) do centro
do parafuso de ligação das semitesouras do trem de pouso, veja a
figura 32-4. Providencie um suporte,para manter a régua nestapo-
sição.

2. Coloque um esquadro contra a régua e verifique se a outra perna


encosta nos lados dianteiros e traseiro do disco do freio. Tal-
vez seja necessário remover o conjunto do freio,para ter acesso
ao disco, veja a figura 32-4. Se ele tocar tanto no flange dian-
teiro como no traseiro, o trem de pouso está alinhado corretamen-
te. A convergência para as rodas do trem principal é de O± 1/2
grau.

NOTA

Para verificação do alinhamento das rodas


do trem principal, recomenda-se usar um es-
quadro de carpinteiro, por ter lados espe-
cialmente longos.

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CRCQUI B

A&B

ESQUADRO DE
CARPINTEIRO

Figura 32-3. Alinhamento do Trem de Pouso Principal

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Suporte Sul_X)rte

Semi tesouras

Para correção da diver- Para correçao da conver-


gência, adicione arrue- gência, remova e inverta
las-calço como necessá- as posições das semi te-
rio. souras e substitua o su-
porte 36774-3 pelo 36774-2
Consulte a Tabela 3202

Figura 32-4. Ajustagém da Convergência e Divergência


do Trem de Pouso Principal

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3. Se o esquadro entrar em contato somente com o lado traseiro do
disco, deixando um vão entre o disco e o flange dianteiro, aro-
da está divergente. Se o vao aparecer no flange traseiro, a roda
está convergente.

4. Para corrigir a condição de convergência ou divergência, remova


o parafuso que conecta as semitesouras inferior e superior e re-
tire ou acrescente arruelas espaçadoras para mover a roda na
direção desejada. Consulte a tabela 3202.

5. Caso ocorra uma condição na qual todas as arruelas espaçadoras


foram removidas e ainda seja necessário mover a roda mais para
dentro ou para fora, será necessário, então, inverter o conjunto
das semitesouras; veja a figura 32-4. Isto deslocará o ponto de
ligação da tesoura para o lado oposto, permitindo que os espaça-
dores sigam a mesma direção.

6. Verifique novamente o alinhamento das rodas. Se o alinhamento


estiver correto, frene a porca castelo com um contrapino.

7. Se houver sido instalada uma tesoura nova no trem principal es-


querdo, ou se ela houver sido invertida durante a verificação do
alinhamento, será necessário verificar o interruptor de seguran-
ça do trem (microinterruptor) quanto ao engate e travamento no
lugar. Se a tesoura for invertida, o parafuso também deverá ser
invertido e o suporte do microinterruptor 36774-3 deverá ser
substituído pelo 36774-2.

8. Verifique a ajustagem do interruptor de segurança do trem (mi-


crointerruptor).

32-10-08. PORTAS DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

32-10-09. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

1. Com o trem de pouso abaixado, desconecte a haste de recolhimento


da porta retirando a porca, a·rruelas e parafuso.

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TABELA 3202. CORREÇÃO DE CONVERGÊNCIA E DIVERGÊNCIA

Ângulo de Arruelas Arruelas Arruelas Parafusos


Convergência Espaçadoras Sob a Sob a AN174
Divergência Cabeça Porca

oº - AN960-416 AN960-416 ( 3) -14


oº 33 1 AN960-416 AN960-416 AN960-416(2) -14
oº 48 1 AN960-416L AN960-416 AN960-416 -14
AN960-416
1º 04' AN960-416 (2) AN960-416 AN960-416 -14
1º 19' AN960-416L AN960-416L AN960-416 -14
AN960-416(2)
1º 35' AN960-416 (3) AN960-416 AN960-416 (2) -15
2º 05' AN960-416(4) AN960-416 AN960-416 -15
Máx. Penniss.

Arruelas AN960-416L, com espessura de 0,79 mm (0,031 pol.)


Arruelas AN960-416, com espessura de 1,58 mm (0,062 pol.)

2. Remova a porta do painel da asa, desdobrando a extremidade do pi-


no da dobradiça da porta e puxando-o pela outra extremidade, pa-
ra retirá-lo.

3. A haste de recolhimento da porta pode ser removida do montante


do trem, cortando-se o arame de freno e retirando o parafuso de
fixação e a arruela. Observe a quantidade de arruelas entre o
terminal com rótula e o montante.

32-10-10. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPARO NO CONJUNTO DA PORTA DO TREM


DE POUSO PRINCIPAL

1. Limpe a porta e a haste de recolhimento com um solvente de lim-


peza adequado.

2. Inspecione a porta quanto a rachaduras ou danos, dobradiças e


suportes frouxos ou danificados.

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3. Inspecione a haste de recolhimento da porta e o terminal com ro-
tula quanto a danos e corrosao.

4. Os reparos na porta podem ser: a substituição de dobradiças, re-


paros de fibra de vidro e pintura.

32-10-11. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

1. Instale a porta posicionando as metades da dobradiça da porta


e da asa e inserindo o pino na dobradiça. Recomenda-se usar um
pino novo. Dobre a extremidade do pino para fixá-lo no lugar.

2. Instale a haste de recolhimento da porta, posicionando a haste em


seus pontos de fixação na porta e no montante da perna. Na fixa-
ção da porta, arruelas finas são introduzidas em cada lado do
terminal com rótula e fixadas com parafuso, arruela e porca. No
montante da perna, coloque arruelas entre o terminal com rótula
e o montante, sem exceder 3,0 mm (0,12 pol.) para obter a folga
adequada e fixe com parafuso. Frene o parafuso com arame
MS20 9 95C41.

3. Verifique a folga em todos os lados, entre a porta e o revesti-


mento da asa para que não seja menor do que 0,8 mm (0,032 pol.).

32-10-12. AJUSTAGEM DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

1. Suspenda o avião por macacos. Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO.

2. Certifique-se de que o trem principal está ajustado corretamente


quando totalmente recolhido.
3. Ajuste o terminal da haste de recolhimento da porta, de maneira
que a porta assente perfeitamente quando o trem estiver comple-
tamente em cima. Um aperto excessivo pode causar empeno na porta;
entretanto, se a porta estiver folgada demais, ela ficará en-
treaberta em voo.

4. Verifique todos os terminais quanto ao encaixe adequado das ros-


cas, quanto à segurança e aperto das contraporcas.
5. Remova o avião dos macacos.
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32-20-00. TREM DE POUSO DE NARIZ E PORTAS

32-20-01. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE


NARIZ DO MUNHÃO (Veja a Figura 32-5)

O conjunto do amortecedor do trem de pouso de nariz pode ser remo-


vido e desmontado de seu montante, estando ou não o trem instalado
no avião.

1. Suspenda o avião por macacos. Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO.

2. Comprima o pino do núcleo da válvula de ar para aliviar o ar do


amortecedor e remova o corpo da válvula do bujão de abasteci-
mento.

3. O fluido hidráulico pode ser retirado do interior do amortecedor,


retirando-se a válvula e introduzindo através do bujão de abas-
tecimento uma fina mangueira que será usada como sifão.

4. Para retirar o conjunto do amortecedor do munhão, corte o arame


freno e remova os quatro parafusos no topo do montante que fi-
xam a alavanca de comando direcional ao topo do amortecedor.

5. Remova a conexão que liga a extremidade da haste da mola de cen-


tralização do braço do munhão.

6. Puxe o conjunto do amortecedor para fora do conjunto do munhão.

32-20-02. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(Veja a Figura 32-5)

1. Caso não tenha sido feito, retire o ar e o fluido hidráulico do


amortecedor conforme descrito nos itens 2 e 3 do parágrafo ante-
rior.

2. Remova o parafuso de conexao das semitesouras superior e infe-


rior e separe o conjunto.

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NOTA

O garfo nao deve ser separado do tubo pis-


tão a não ser que haja absoluta necessi-
dade.

3. Retire o anel de pressao da base do amortecedor e puxe cuidado-


samente o tubo pistão e o garfo para retirar o mancal de dentro
do cilindro do amortecedor.

4. Remova o anel de pressão na parte superior do tubo pistão e re-


tire o conjunto dos mancais.

5. Substitua todos os anéis de vedação e o anel de limpeza.

32-20-03 LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO AMORTECEDOR DO TREM DE POU-


SO DE NARIZ

1. Limpe todas as peças com um solvente apropriado, do tipo seco.

2. Inspecione os componentes do conjunto do amortecedor do trem de


pouso quanto ao seguinte:

A. Mancais e buchas quanto a desgaste excessivo, corrosao, arra-


nhões e danos em geral.

B. Pinos de retenção quanto a desgaste e danos.

c. Anéis de retenção quanto a rachaduras, rebarbas, etc.


D. Cilindro e pistão do amortecedor quanto ao desgaste excessi-
vo, corrosão, arranhões e mossas.

E. Dispositivo de restrição quanto a obstrução.

F. Garfo quanto ao desalinhamento, rachaduras ou outros danos.

G. Válvula de ar quanto a condições gerais.

3. Os reparos no amortecedor limitam-se ao polimento de arranhões


superfíciais, mossas e entalhes e à substituição de peças.

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32-20-04. MONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE NARIZ
(Veja a Figura 32-5)

1. Certifique-se de que todas as peças foram limpas e inspeciona-


das, especialmente o interior do cilindro do amortecedor.

2. Usando urna esponja ou pano limpo embebido em fluido hidráulico,


limpe o tubo pistão cuidando para que ele se mantenha limpo.

3. Coloque o anel de pressão retentor do mancal, arruela de reten-


ção e anel de limpeza respectivamente sobre o tubo pistão.

4. Assegure-se de que o conjunto de mancais esteja inspecionado


quanto a danos, especialmente a sua superfície-quanto a sulcos e
limpe-os com fluido hidráulico.

5. Instale novos anéis de vedação ou anéis de vedação "T" no mancal


e deslize a extremidade do limpador em primeiro lugar sobre o
tubo pistão.

6. Instale o anel de retenção na extremidade do pistão. Veja o Ca-


tálogo de Peças.

7. Deslize o mancal, o anel de limpeza, o anel retentor do mancal e


o anel de pressao contra o anel de retenção do tubo pistão.
Cuidadosamente introduza o conjunto no cilindro do amortecedor
até que ele faça batente no mancal e coloque o anel de pressão
do mancal na base do amortecedor.

8. Conecte as semitesouras assegurando-se de que elas se movem li-


vremente.

9. Se o conjunto do amortecedor nao houver sido removido do munhão


e o guinhol permanece fixa~o, abasteça o cilindro do amortecedor
com aproximadamente 0,5 litro de fluido hidráulico MIL-H-5606.
Mova o conjunto do amortecedor para certificar-se de queeleope-
ra livremente.

10.Reinstale a válvula de ar e aplique torque de 350 a 400.lb-pol.


Com o avião fora dos macacos e vazio coloque ar no amortecedor até que
o tubo pistão atinja a medida de 3 o ± 6mm.

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1. Parafusos Tampões e Arruelas
2. Arame de Freno
3. Montante
4. Parafuso, Mancal, Arruela e Porca
5. Parafuso, Arruela, Porca e Contra-
pino
7. Eixo -3
8. Tubo Espaçador
9. Tampão da Extremidade da Roda
10. Parafuso-Eixo
11. Amortecedor de Oscilações Laterais
12. Parafuso, Arruelas, Porca (Parafuso
com Cabeça para Baixo)
13. Tampa da Válvula de Ar
14. Núcleo da Válvula de Ar
15. Corpo da Válvula de Ar
16. Arruela
17. Bucha com Flange (Superior)
18. Parafuso, Arruela e Porca
19. Conjunto do Rolete e Bucha
20. Guinhol
21. Mancal 12 ----'~.;::;j~=,~~~
22. Bucha com Flange (Inferior)
23. Montante Veja Nota
24. Letreiro
25. Anel de Vedação
26. Cilindro do Amortecedor
27. Mancal
28 . Montante do Pistão
29. Anel de Vedação
30. Mancal
31. Semitesouras
32. Anel de Vedação ou Anel de
Vedação "T"
33. Anel de Limpeza
34. Arruela
35. Anel de Pressão
36. Garfo

NOTA
Assegure-se de que o braço 9
do montante e o terminal da 10

haste da mola de centraliza-


ção sejam conectadas como
indicado (com a cabeça dopa-
rafuso para o lado de baixo)

Figura 32-5. Conjunto do Montante e Amortecedor do Trem de


Pouso de Nariz (Folha l de 2)

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25~
26-----~"""

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§1------22

Figura 32-5. Conjunto do Montante e Amortecedor do Trem de


Pouso de Nariz (Folha 2 de 2)
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32-20-05. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE
NARIZ NO MUNHÃO (Veja a Figura 32-5)

1. Monte os componentes do amortecedor corno indicado nos itens de


nQ 1 até ao nQ 8 do parãgrafo precendente (32-20-04) e cubra a
parte superior do cilindro do amortecedor para evitar a penetra-
ção de poeira.

2. Remova as buchas c0rn flange, superior e inferior do conjunto do


montante.

NOTA

Torne cuidado para evitar danos nos flanges


e superfície de apoio das buchas.

3. Lubrifique com graxa a superfície da bucha inferior com flange.


Consulte o Capítulo 12 - SERVIÇOS e deslize a bucha para baixo
no cilindro do amortecedor, até que ela se assente abaixo do su-
porte de montagem da sernitesoura superior.

4. Tornando o necessãrio cuidado para não danificar as buchas com


flange, introduza o conjunto do amortecedor através da base do
montante até que este se assente firmemente na buchainferior com
flange. Apoie o amortecedor no rnunhão.

5. Lubrifique a superfície de apoio da bucha superior com flange e


introduza-a cuidadosamente em seu recesso entre o cilindro do
amortecedor e o montante. Assegure-se de que a bucha se assente
firmemente no montante.

6. Remova a cobertura de proteção da parte superior do cilindro do


amortecedor e assegure-se de que o retém anular esteja limpo e
sem danos.

7. Impregne com óleo hidráulico o anel de vedação apropriado e ins-


tale-o na ranhura anular acima mencionado no cilindro amortece-
dor.

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8. Coloque arruelas espaçadoras como necessário entre o guinhol e


a superfície de montagem do montante. Lubrifique-o como indica-
do no Capítulo 12 - SERVIÇOS.

9. Alinhe e introduza a base do guinhol no cilindro do amortecedor.


Instale e frene os quatro parafusos de fixação com arame freno
de 1 mm (0,041 pol.) de diâmetro.

NOTA

A conexao usada para conectar o terminal da


haste da mola de centragem ao braço do mon-
tante deve ser instalada como indica a fi-
gura 32-5 item 12.

10. Instale o conjunto da mola de centralização do trem de nariz


como indicado na figura 32-5. Assegure-se de que o terminal da
haste de centralização e o braço do montante sejam conectados
com a cabeça do parafuso para baixo.
11. Lubrifique o conjunto do trem como indicado no Capítulo 12 -
SERVIÇOS.

12. Reabasteça o amortecedor com 0,5 litro de fluido hidráulico


MIL-H-5606 e comprima e estenda o amortecedor várias vezes para
certificar-se de que funciona livremente. O peso da roda e do
garfo deve distender o amortecedor.
13. Instale o corpo e o bujão da válvula de ar e aplique torque de
350 a 400 lb-pé no corpo da válvula.
14. Verifique o trem de pouso de nariz quanto ao alinhamento e ope-
raçao.

15. Com o avião vazio coloque ar no amortecedor até que o tubo pis-
tão atinja 30 ± (i mm.

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32-20-06. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO TREM DE POUSO DE NARIZ

1. Limpe todas as peças com um solvente adequado, do tipo seco.

2. Inspecione os componentes do trem quanto às seguintes condições


desfavoráveis:

A. Parafusos, mancais e buchas quanto a desgaste excessivo, cor-


rosão e danos.

B. Montante do trem e cilindro, braços de arrasto e articulação


da trava embaixo quanto a rachaduras, entalhes, deformações ou
desalinhamento.

e. O conjunto da trava do trem embaixo quanto a roscas e super-


f icies de apoio danificadas (consulte a Última revisão do BS-

1 EMB-800-032-0026).

D. Rolete quanto à liberdade de movimento e oscilação excessiva.

3. Verifique a mola da trava embaixo e a mola de articulação da tra-


va embaixo, quanto a danos e corrosão excessivos, especialmente
nas partes em volta das extremidades em gancho das molas. As mo-
las devem ser rejeitadas, se o desgaste ou corrosao exceder um
quarto do diãrnetro da mola. Remova a ferrugem e pinte a mola.

4. Verifique a mola da trava embaixo quanto a cargas de tensão abai-


xo das tolerâncias mínimas perrnissiveis (8,37 Kgf a 83,3 mm e
14,72 Kgf a 109,4 mm, medidos na parte interior dos ganchos).
1
5• Verifique a condição geral dos interruptores de fim de curso e dos
atuadores, fiação quanto ao desfiarnento e maus contatos, ou con-
<lições que poderiarn resultar em mau funcionamento.

6. Os reparos no trem de pouso se limitam ao recondicionamento de


peças, corno o polimento de pequenas mossas e arranhões, pintando
novamente as áreas onde a tinta tiver lascada ou descascada e a
substituição de peças.

32-20-06 Rev. 1 - 31. AGO. 88


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ATENÇÃO
1
Não tente remover a mola do eixo do conjunto
de centralização do trem de nariz. Esta
mola é mantida comprimida por duas buchas
e dois pinos com cabeças fundidas.

32-20-07. REMOÇÃO DO TREM DE POUSO DE NARIZ

NOTA

Para obter acesso ao trem de pouso, remova


os painéis de acesso localizados no compar-
timento do bagageiro dianteiro.

1. Suspenda o avião por macacos.

2. Desconecte os cabos dos faróis de aterragem.

3. Recolha o trem o suficiente para permitir o desengate da trava


embaixo.

4. Desconecte a mola da trava embaixo da extremidade traseira do


cilindro atuador do trem.

5. Desconecte o braço de arrasto superior do alojamento da perna.

6• Desconecte o cilindro atuador do montante da perna.

7. Remova a ferragem de fixação do eixo de articulação no montante


da perna e retire o trem de pouso do avião.

8. Para remover os braços de arrasto superior e inferior, desco-


necte a articulação da trava embaixo do braço de arrasto infe-
rior e desconecte-o do seu ponto de fixação.

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1. Disp'.)sitivo de Mola, do Comando da
Rcx:la de Nariz
2. Protetor
3. Conjunto de Articulação da Trava
Einbaixo
4. Atuador
5. Pista
6. Interruptor do Trem em Cima
7. Suporte do Trem
8. Braço de Arrasto Inferior A
9. Braço de Arrasto Superior
10. Painel de Proteção
11. Conjunto do Munhào
12. Semitesoura Superior
13. Tubo-Pistão 25
14.
15.
16. Porta do Trem

/
16

/
1
17. Grruceira
18. Haste Atuadora da Porta
19. Suporte da r-bla de Centragem
20. M::,la de Centragem
21. Rolete
22. M::,la
23. Parafuso, Arruelas (4 ou caro
Necessário) , Porca
24. Conjunto Direcional da Porta
25. Conjunto do Batente do Atuador
da Porta
26. Conjunto do Atuador da Porta
27. Braçadeira
28. Grruceira
29. Fixação do Elemento de Ench.i.Irento
30. Conjunto de Ench.i.Irento

Figura 32-6. Instalação do Trem de Pouso de Nariz (Folha 1 de 2)

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25 1
1
1
1
1
1
CROOUI A 1
1
1 " _..,.......(VEJA A FIGURA
--------------------------~1 39 38 3 32-6A)
1
1 CROOUI B
31. Calha do Braço do Mecanismo 1
1
Direcional r------ --------- --- --------- -----
32. Conjunto do Braço do ~!eca -
nismo Direcional
33. Haste de Comando
34. Contraporca -~
35. Barra Atuadora
36. Suporte do Mecanismo Atuador
da Trava Embaixo 18 1

37. Articulador de Retração


38. Mola da Articulação da Tra-
va Embaixo 1
39. Microinterruptor da Trava 23,2 cm 1

Embaixo ~ - - - - - - - (9, 15 pol)


40. Mola da Trava Embaixo
41. Batente de Borracha do Irem CROOUI C
Em Cima
42. Tubo Suporte do Batente
43. Conexão do Batente
44. Contraporca

1
1
1
r--------------------
' CROQUI O/

VISTA A

--------------------:
1
Dimensão 1
1
da Folga 1
1
1
43mm 1
44 1

(1,7 pol.)
43--+--

VISTA A

Figura 32-6. Instalação do Trem de Pouso de Nariz (Folha 2 de 2)

Rev. 3 - 15.JUL.92 32-20-07


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32-20-08. INSTALAÇÃO E REGULAGEM DO TREM DE POUSO DE NARIZ (Veja as
FIGURAS 32-6 e 32-7)

NOTA

Assegure-se de que as partes referentes ao


trem de pouso, tais como mancais, buchas, etc,
sejam lubrificadas com os lubrific0ntes in-
dicados no Capitulo 12 - SERVIÇOS antes de
montar o conjunto.

1. Posicione o conjunto do trem entre os pontos de montagem certi-


ficando-se de que o mancal do braço do guinhol esteja colocado
propriamente na fenda do braço de comando direcional.

2. Alinhe os pontos de montagem da perna, com os pontos do suporte


e instale o elemento de fixação apropriado. As cabeças dos para-
fusos devem estar para o lado de dentro com as porcas do lado de
fora e soltos o suficiente para permitir que o trem gire livre-
mente.

3. Se necessário instale os braços de arrasto. Instalados ou remo-


vidos siga as instruções dadas neste capitulo para verificar a
sua regulagem.

4. Os braços de arrasto sao montados com seus batentes centrais vol-


tados para cima, a extremidade do braço superior alinhada com o
lado direito do montante do trem e a extremidade do braço infe-
rior, posicionada em seu lugar na parte traseira do suporte do
trem de nariz, veja a figura 32-7. Com os braços de arrasto po-
sicionados, instale as ferragens de fixação e movimente o trem,
para verificar seu livre movimento.

5. Desconecte, do articulador d~ retração, a mola da trava embaixo.


Veja o croqui B, figura 32-6.

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[Emti]{g}-[ff)0[Q][JJJ MS-810D/554
senecazrz

AN960-516 (01)
AN960-516L (01)
ARRUELAS ACRESCENTADAS

1-----
'--T-----.-- V
E;:::::::::::;:3
PELO BS 800-032-0026

ÃREA REFORÇADA
(NÃO ACRESCENTAR ARRUELAS)

52 mm 54 mm

CONFIGURAÇÃO ORIGINAL UTILIZADA NAS AERONAVES NOVA CONFIGURAÇÃO P/N 95829-100 UTILIZADA NAS
N/S 810453 A 810794, P/N 95829-0. AERONAVES N/S 810795 E SEG. SUBSTITUI A CON-
FIGURAÇÃO ORIGINAL PARA REPOSIÇÃO NAS AERONA-
VES N/S 810453 A 810794.

Figura 32-6a. Articulação da Trava Embaixo do


Trem de Pouso de Nariz

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PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMEaRAER MANUAL DE SERVIÇOS
[ErmJ[ff]-[ff][J[Q)[lJJ MS-81001&64
seriecarn
6. Posicione o trem na posição travado embaixo e ve:tif ique se os
braços de arrasto estão estendidos além da · linha de centro,
quando as superficies de batente se tocam.
7. Com a haste do cilindro atuador estendida, ajuste o seu termi-
nal, de maneira que 6, 35 mm (O ,25 pol) do curso da haste, perma-
neça no atuador, antes do seu curso total. Conecte a extremida-
de da haste no seu ponto de fixação no conjunto do trem.
O braço de retração, ao qual está fixado o atuador, deve estar
próximo do seu batente. Reconecte a mola da trava embaixo no ar-
ticulador de retração.
8. Instale a articulação da trava do trem embaixo, com o terminal
com rótula conectado no articulador de retração, e a outra ex-
tremidade conectada à base do braço de arrasto. Veja a figura
32-7.
9. Com a articulação . da trava totalmente comprimida, ajuste-a de
modo que o parafuso de fixação, junto ao braço de arrasto, pos-
sa ser instalado sem forçar. Instale e aperte a porca.

NOTA
Com a articulação da trava totalmente com-
primida, o contato poderá ocorrer no pino,
nas arruelas ou simultaneamente (veja o BS-
EMB-800-032-0026).

ATENÇÃO
Efetue o teste seguinte com o leme de dire-
çao na posição neutra.

1 O. Recolha o trem manualmente, abaixe-o por gravidade e verifique


quanto ao travamento embaixo. O braço de arrasto deve estares-
tendido além da linha de centro e o articulador de retração, to-
talmente para trás (contra seu batente). Nessa condição, haverá
um pequeno jogo na articulação central do braço de arrasto. Se
o .trem não travar embaixo, remova a articulação da trava, encur-
te-a meia volta, reinstale-a e repita o teste de travamento em-
baixo. Ins·t ale o contrapino na porca.
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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
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senecazzz
11 . Recolha o trem e abaixe-o por gravidade pelo menos três vezes,
verificando-o quando ao travamento embaixo.

12. O interruptor da trava do trem embaixo e fim de curso deve ser


regulado, para atuar quando o braço de retração estiver atrás,
contra o seu batente.

13. Usando um garfo de reboque para movimentar a roda de nariz, re-


gule o terminal da haste da mola de centralização, para obter a
deflexão correta da roda.

14. Consulte a figura 32-6, croqui D e ajuste o batente em cima, pa-


ra a dimensão indicada. Recolha o trem e certifique-se de que a
perna se ajusta no seu batente sob pressão. Ajuste, corno neces-
sário.

NOTA

Após qualquer regulagern no batente do trem


em cima, este deve ser reciclado, para asse-
gurar-se de que a perna se ajusta no seu ba-
tente sob pressão.

15. Recolha o trem e verifique se o interruptor do trem em cima, e


acionado, somente quando a perna de força faz contato com o seu
batente. Após isto, ajuste o interruptor, deslocando mais para
cima de 0,5 a 1 mm (0,02 a 0,04 pol).
16. Apóie o trem na posição travado em cima e ajuste o terminal com
rótula da haste do cilindro atuador, para permitir que um míni-
mo de 1 ,5 mm (0,06 pol) do curso, ainda esteja disponível com o
trem em cima e travado.
17. Repita os ciclos de recolhimento algumas vezes e verifique a ação
da trava embaixo e do batente em cima, j untarnente com a operaçao
ão rnicrointerruptor. Aplique ligeiros esforços no trem, para si-
mular os deslocamentos do trem em vôo. Deixe o trem em cima.

18. Verifique a ação de curso extra, do suporte do interruptor do


trem em cima, para assegurar-se da sua correta atuação.

32-20-08 Rev. 1 - 31.AG0.88


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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
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19. Abaixe o trem e certifique.,...se de que, quando a haste do cilin-
dro atuador está totalmente extendida, ainda haja um curso adi-
cional disponível de 3,8 mm (0,15 pol).
20. Recolha o trem e abaixe-o por gravidade, para verificar se amo-
la da trava embaixo move o articulador de retração para trás,
causando a compressão total da articulação da trava do trelll em-
baixo e o travamento qos braços de arrasto em sua posição, além
da linha de centro.
21. Gire o trem para a sua deflexão total e assegure-se de.que a fol-
ga entre a alavanca de comando direcional e o trilho, esteja en-
tre 1 ,5 e O, 7 mm (O, 06 e O ,03 pol) no batente da direita e da
esquerda.
22. Consulte o parágrafo 32-20-15 deste capítulo, para a regulagem
das portas do trem de nari~.

23. Lubrifique o trem de acordo com o êapíf.ulo 12 - Serviços.


24. Certifique-se de que o trem esteja embaixo e travado e verifi-
que o seu alinhamento. Consulte o parágrafo 32-20-1 O, para as
instruções referentes ao alinhamento.
25. Retire o avião dos macacos.

32-20-09. INSPEÇÃO E AJUSTAGEM DO BRAÇO DE ARRASTO DO TREM DE NARIZ


(veja a figura 32-7)

A função do braço de arrasto é travar o trem embaixo e mantê-lo nes-


ta posição, pelo curso especificado, além da sua linha de centro de
travamento. Este curso, além da linha de centro,é extremamente impor-
tante e deve ser verificado regularmente. O procedimento .seguinte
deve ser usado, para verificar a condição e o curso, além da linha de
centro na articulação do braço de arrasto.

1. Suspenda o avião por macacos. Consulte o capítulo 7 - Içamento.

Rev. 1 - 31 .AGO. 88 32-20-09


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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810D/554 fE[fjf[)fm·fffJO@[IJ)
senecazzz
2. Verifique todas as saliências das articulações dos braços de ar-
rasto quanto a rachaduras e segurança. Os braços devem se mover
livremente, porém sem folga ou paradas devido ao atrito.

3. Pulverize o trem de pouso com um produto de limpeza apropriado e


certifique-se de que os batentes além da linha de centro estão
livres e os pontos de articulação estão limpos.

4. Lubrifique o trem de pouso pelas instruções dadas no Capítulo 12


- SERVIÇOS.

5. Tornando como referência a figura 32-7, prossiga corno segue, para


verificar a medida além da linha de centro.

NOTA

A medida padrão da linha além do centro e to-


mada a partir da linha de centro dos orifícios
de montagem do braço de arrasto.
Entretanto quando a medida é feita nos para-
fusos, os seus tamanhos devem ser levados em
consideração pois isto dará urna pequena dife-
rença nos valores.

A. Desaparafuse o conjunto da articulação da trava embaixo dobra-


ço de arrasto inferior e fixe-o com fita adesiva, contra o su-
porte articulador de retração.

B. Retire os contrapinos e desaparafuse as porcas dos três para-


fusos dos braços de arrasto, o suficiente para afastar os pa-
rafusos 6,35 mm (0,25 pol). Não retire os parafusos.

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Manual de Serviços
MS-810O/554
Capítulo 32 J
EMB-810D
•~ta,i•
CONJUNTO DO BRAÇO
DE RECOLHIMENTO

0,250 pol
(6,~5 mm ou1
maior

PARA
FRENTE

Veja a
Figura 4 PARA FRENTE ·

Parafuso AN7-35
ou NAS6207-50D
Parafuso
AN5-16A

Parafuso NAS464-P620
Arruela AN960-616 PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO
Porca AN320-6
Contrapino MS24665-283

Parafuso AN7-35 ou NOTA"A"


NAS6207-50D
Arruela AN960-716
ouAN960-716L
'
Porca AN320-7
Contra pino
MS24665-302
· Braço de
Recolhimento
Superior
CORTE A-A
CORTE B-B Conexão do Braço de
·Recolhimento Inferior
Conexão do Baço de
Recolhimento Superior ao Suporte.
ao Suporte

NOTA "A": Afaste o parafuso somente o suficiente


para apoiar a régua auxiliar de medição
no corpo do mesmo.

Figura 32-7 - Instalação e juste do Braço de Arrasto.


(Folha 1 de 2)

Edição Original: 30 DEZ 83 Revisão: 06 de 14/08/04 Pág. 32-51


Manual de Serviços
EMB-810O MS-810D/554
Capítulo 32

Conjunto do Mecanismo
Direcional

Local do mancai do
Parafuso na Cana
do Trilho Superior
Cana do Trilho
Mínimo de 0,03 pol
14-"'-c--"<----+-(0,76mm) em relação
aos batentes esquerdo
e direito

DETALHE "A"

Figura 32-7 - Instalação e juste do Braço de Arrasto.


(Folha 2 de 2)

C. Apóie uma régua de precisão através das folgas, sobre o corpo dos parafusos dos braços
de arrasto superior e inferior.
D. Exerça pressão na parte superior do braço de arrasto, para manter os seus batentes
firmemente encostados, além da linha de centro. Meça a distância perpendicular entre a
superfície superior do corpo do parafuso NAS 464P6-20 e a base da régua.

E. A medida deverá ser de 6,35 mm (0,250 pol.) ou maior. Se a medida for menor que 6,35
mm (0,250 pol.), o avião NÃO PODERÁ continuar em operação até que a discrepância
1 seja corrigida.

32-20-10. ALINHAMENTO DO TREM DE POUSO DO NARIZ

1. Coloque o avião sobre uma superfície lisa e nivelada, que permita usar um cordel impregnado
de giz, para fazer as marcações no piso.
2. Suspenda o avião por macacos e nivele o avião longitudinalmente e lateralmente (Consulte o
capítulo 8 - Nivelamento).
3. Do ponto central do patim da cauda, baixe um fio de prumo e marque o ponto de contato no
piso.
4. Estenda um cordel impregnado de giz, da marca no piso sob o patim de cauda, até um ponto
aproximadamente 90 cm (3 pés) à frente da roda de nariz. Deixe o cordel passar sob a roda,
na linha de centro do pneu. Bata o cordel de giz contra o piso.
5. Prenda com grampos os pedais do leme em uma posição lateral, para alinhá-los. Veja a
Figura 32-8

Pág. 32-52 Revisão: 06 de 14/08/04 Edição Original: 30 Dez 83


Manual de Serviços
MS-81 0D/554 EMB-810D
Capítulo 32 J

32-20-09A Limites de Desgaste em Operação

A tabela de limites de desgastes abaixo em conjunto com a Figura 32-7A, ilustram os limites de
desgastes das peças que foram inspecionadas conforme instruções da Seção Ili - "INSPEÇÃO"
deste manual.
Esses limites podem ser usados para determinar uma condição aceitável ou a substituição de
peças. Inspecione visualmente todos os pinos, parafusos quanto a desgastes, danos, ou corrosão.
Substitua conforme necessário.

Limites de Limites de
Nomenclatura Desgaste do DI Nomenclatura Desgaste do OI
Min. Max. Min. Max.
1. Bucha da fixação 0,562 0,564 6. Luva da Articulação 0,250 0,253
superior do braço de Central do Braço ·do
recolhimento. Mecanismo Direcional
2. Bucha da articulação 0,375 0,377 7. Bucha da Articulação da 0,251 0,253
central do braço de Trava Embaixo
recolhimento
3. Bucha da fixação 0,438 0,442 8. Suporte de Montagem do 0,250 0,252
inferior do braço de Atuador
recolhimento.
4. Buchas da Articulação 0,500 0,503 9. Terminal com rótula da 0,190 0,192
do Munhão. Articulação de Trava
Embaixo
5. Buchas da Articulação 0,375 0,377
Central do Braço do
Mecanismo Direcional.

Tabela de Limites de desgastes

Edição Original: 30 DEZ 83 Revisão: 06 de 14/08/04 Pág. 32-52a


Manual de Serviços
EMB-810D MS-81 0D/554
Capítulo 32

VISTA "A"

FIGURA 32-7 A
Localizações das peças com limites de desgastes
(Veja a Tabela de limites de desgates, item 32-20-09A}

Pág. 32-52b Revisão: 06 de 14/08/04 Edição Original: 30 Dez 83


~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
fEl1ifiJ[EJ·WO{tJ)/JJJ MS-810D/554
senecazzz

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1 \.

Figura 32-8. Travamento dos Pedais do Leme de Direção na Posição


Neutra.

I
+3º
I -1º
Posição Vertical
Para Medição dos

I '

Figura 32-9. Pedais do Leme de Direção na Posição Neutra

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6. Ajuste os terminais com rótula de cada haste de comando direcio-
nal para alinhar a roda de nariz com a linha de giz e trazer os
pedais do leme para o ângulo neutro dianteiro e traseiro. Não de-
ve haver carga sobre as molas do dispositivo de molas do comando
direcional. Esta condição existe quando a medida total, tomada
entre as faces das arruelas do dispositivo de molas em cada ter-
minal com rótula do dispositivo, é de 34,7 cm (13,71 pol.). Pa-
ra centrar a roda de nariz corretamente para a frente, coloque-se
em frente ao trem e alinhe a estria central do pneu com a linha
de giz ou coloque uma régua paralelamente ao lado do à pneu e
linha de giz. Na posição neutra com o avião nivelado, os pedais
do leme ficam inclinados para trás conforme indicado na figura
32-9. Coloque um nível de bolha contra o tubo de direção para ve-
rificar este ângulo. Para fazer esta ajustagem é necessário des-
conectar uma extremidade de cada dispositivo de mola e afrouxar
as contraporcas; não tente fazer a ajustagem através de um ter-
minal com rótula, somente porém dividida a aj ustagem entre os ro-
lamentos de cada terminal. Verifique se os terminais estão enros-
cados suficientemente,assegurando-se de que não será possível
passar um arame através do furo de inspeção no terminal. Reins-
tale os dispositivos de mola, aperte e frene as contraporcas.

7. Para verificar a convergência da roda de nariz quanto ao seu grau


correto de curso máximo para a direita e esquerda, use o eixo de
articulação da roda como ponto central e marque urna reta angular
do grau do curso em cada lado da linha de giz. Utilizando o gar-
fo de reboque, vire a roda ao seu curso máximo para a direita e
para a esquerda e supere o sistema do dispositivo de molas do co-
mando direcional. Se o curso for excedido numa direção e for su-
ficiente na outra, verifique quanto a danos, braço do comando di-
recional e os dispo si ti vos de mola. Consulte o Capítulo 12 - Ser-
viços Para Informação de Lubr~ficação no Comando Direcional.

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32-20-11. PORTAS DO TREM DE POUSO DE NARIZ

32-20-12. REMOÇÃO DO CONJUNTO DAS PORTAS DO TREM DE POUSO P;E NARIZ


(Veja a Figura 32-6).

1. Com o trem de nariz abaixado, desconecte das portas, as: suas has-
tes de recolhimento,removendo os elementos de fixação.
2. Para retirar as portas, desdobre a extremidade curvada dos pinos
das dobradiças e retire-os pela extremidade oposta.
3. Desconecte a mola do braço do conjunto superior do tubo atuador
do trem de nariz.
4. Desconecte o conjunto da barra de ligação superior do tubo atua-
dor superior do trem de nariz e retire o conjuntodo-tubo~atuador
inferior com o rolete acoplado.
5. Remova o conjunto do tubo atuador superior.

32"'."'20"'."'13. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS DO CONJUNTO DAS PORTAS .. DO~.


TREM DE POUSO DE NARIZ.

1. Limpe todas as peças com ilm solvente adequado do tipo seco.

2. Inspecione as portas quanto a danos, dobradiças e suportes frou-


xos ou danificados.
3. Inspecione as hastes de recolhimento quanto a danos e os termina-i.
is com rótulas quanto a corrosão.
4. Verifique a mola de tensão da porta quanto a desgaste e tensão
abaixo da tolerência mínima permiss!vel. Rejeite a mola seacar-
ga de tensão for inferior a 12 :f 2 libras, com a mola estendida
até 10,4 cm (4,1 pol.).
5. Verifique as condições gerais dos conjuntos de tubos atuadores e
roletes.

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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810D/554 !EíffO!m·&JO[JJ)fm
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6. Os reparos nas portas limitam-se à substituição de dobradiças e
suportes.

7. Os reparos no mecanismo de recolhimento limitam-se à pintura e


substituição de peças.

32-20-14. INSTALAÇÃO DO CONJUNTODASPORTASDOTREM DE POUSO DE NARIZ.


(Veja a Figura 32-6)

1. Instale o conjunto do tubo atuador superior do trem de nariz na


posição entre dois blocos de mancal e fixe-o com os elementos de
fixação.

2. Instale o conjunto do tubo atuador inferior do trem de nariz na


posição entre os blocos de mancal e fixe-o com os elementos de
fixação.

3. Introduza a barra de ligação inferior na barra de ligação supe-


rior e ajuste conforne necessário, para obter uma dimensão de
11,6 cm (4,6 pol.) entre a linha de centro de cada barra. Aperte
a porca freno (Veja o Croqui A).

4. Instale o conjunto montado das barras de ligação, entre os dois


braços verticais do conjunto do tubo atuador superior e fixe-o
com os elementos de fixação. Introduza a barra inferior entre os
dois furos superiores do conjunto do tubo atuador e fixe-o com os
elementos de fixação. (Veja a Figura 32-6).
5. Instale o rolete diretamente abaixo da barra de ligação, no con-
junto do tubo atuador. Prenda-o na posição com os elementos de
fixação, assegurando-se de que o rolete fique livre para girar.

NOTA
Se rachaduras ou quaisquer sinais de desgaste
forem evidentes, deve-se substituir o rolete.

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senecaIII
6. Ajuste ambas as hastes de recolhimento para obter a dimensão de
23,24 cm (9,15 pol.) conforme indicado. Fixe ao braço do conjun-
to do tubo atuador superior a extremidade superior da haste de
recolhimento. A extremidade inferior deve ser presa ao ~1porte da
porta. Instale a mola de tensão.

7. Instale as portas do trem posicionando as metades da dobradiça e


introduzindo o pino. ~eve-se usar um novo pino de dobradiça.
Dobre a extremidade do pino para fixar a porta na posição.

32-20-15. AJUSTAGEM DAS PORTAS DO TREM DE POUSO DE NARIZ

1. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO)

2. Com o conjunto das articulações e hastes de recolhimento ajusta-


das conforme explicado no parágrafo 32-20-14, o trem deve passar
através da abertura da porta, com uma folga de 6,3 mm (0,25pol.)
entre ele e a porca, no seu ponto de maior proximidade.

3. Se a folga entre o trem e a porta for inferior a 6, 3 mm (O, 2 5pol.),


remova as arruelas do parafuso-batente, até que a tolerância es-
pecificada seja obtida. Se a folga entre o trem e a porta exceder
a folga especificada, acrescente arruelas ao parafuso-batente.

4. Se as portas oscilarem quando totalmente recolhidas, aperte o con-


junto da barra de ligação inferior (Figura 32-6). Caso as portas
estejam muito apertadas, afrouxe a barra de ligação.

5. Verifique todos os terminais das hastes quanto ao mínimo correto


de fios de rosca inser ido, quanto a segurança e o aperto das con-
tra porcas.

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32-40-0.0. RODAS E FREIOS

32-40-01. RODAS

32-40-02. RODA DO TREM DE POUSO DE NARIZ

32-40-03. REMOÇÃO E DESMONTAGEM DA RODA DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(Veja a Figura 32-10).

1. Suspenda o avião por macacos o suficiente para afastar a roda de


nariz do solo. (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO).

2. Para remover a roda de nariz: retire a porca do parafuso do eixo


e deslize-o para fora juntamente com os tampões do eixo.

3. Bata levemente no tubo-eixo para retirá-lo do centro do conjunto


da roda, utilizando ·um objeto de aproximadamente o mesmo diâmetro.

NOTA

Tome cuidado para não danificar as extremida-


des do tubo-eixo. Isso tornaria a remoçao e a
instalação extremamente difíceis.

4. Retire os tubos espaçadores e o conjunto da roda.

5. Esvazie o pneu. Retire os parafusos da roda. Puxe os semi-cubos


do pneu, retirando primeiro o semicubo do lado oposto da haste da
válvula de enchimento e depois o outro.

6. Retire os parafusos, retentor de graxa, retentores da vedação de


graxa e os cones dos rolamentos. Remova a capa do rolamento
batendo uniformemente por dentro para retirá-la.

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1. Sernicubo Externo
2. Sernicubo Interno
3. Capa do Rolamento
4. Cone do Rolamento
5. Retentor da Vedação de Graxa (Pre-Mod)
6. Vedação da Graxa (Pre-Mod)
7. Retentor da Vedação de Graxa (Pre-Mod)
8. Anel Elástico
9. Parafuso
10. Arruela
11. Porca
12. Retentor de Graxa (PÕs-Mod)

12

,,

PÕS-MOD = Após Modificação conforme


o BS-EMB-800-032-0019

Figura 32-10. Conjunto da Roda de Nariz

Re v. l - 31 . AGO • 8 8 32-40-03
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32-40-04. INSPEÇÃO DO CONJUNTO DA RODA DO TREM DE POUSO DE NARIZ

1. Verifique todas as peças visualmente quanto a rachaduras, distor-


ção, defeitos e desgaste excessivo.

2. Verifique os parafusos da roda quanto a roscas espanadas ou da-


nificadas.

3. Verifique o diâmetro interno dos feltros de vedaçio de graxa.


Substitua se a superfície do feltro estiver dura ou áspera.

4. Verifique o pneu quanto a cortes, bolhas internas e deterioração.

5. Verifique os cones e as capas dos rolamentos quanto a desgaste,


corrosão e lubrifique novamente.

6. Substitua qualquer peça fundida da roda que apresente rachaduras


visíveis.

32-40-05. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DA RODA DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(Veja a Figura 32-10)

1. Instale cuidadosamente as capas dos rolamentos em cada semicubo.

2. Instale acamara no pneu tendo o cuidado de alinhar suas marcas


de referência, para assegurar o correto balanceamento da roda.

3. Instale o pneu com a câmara no semicubo que possui o orifício pa-


ra a haste da válvula.

4. Instale o semicubo oposto no pneu. Alinhe os furos e instale os


parafusos, com as arruelas e porcas no lado que possui a haste da
válvula. Aperte os parafusos com operação cruzada. Aplique tor-
que de 90 lb-pol. nas porcas e infle o pneu com 46 psi para as-
sentar as suas bordas e depois calibre-o para a pressão correta.

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5. Lubrifique e instale os cones dos rolamentos. Instale os retenta-
res d2 ~edação de graxa externos com os seus anéis elásticos.

6. Coloque um tubo espaçador de cada laje da roda e posicione-a no


garfo. Centralize o tubo do eixo e introduza-o através dos tubos
espaçadores e do conjunto da roda. Instale os tampões do eixo e
o parafuso e fixe-o com porca. Aperte as porcas até que não ha-
ja jogo lateral, permitindo porém que a roda gire livremente.

32-40-06. RODA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

32-40-07. REMOÇÃO E DESMONTAGEM DA RODA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL


{Veja a Figura 32-11).

1. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO)

2. Para remover a roda principal retire os parafusos-tampões que unem


os conjuntos dos alojamentos do freio e das contraplacas das lo-
nas. Retire a contraplaca situada entre o disco do freio e a roda.

3. Remova a calota e o contrapino que frena a porca do eixo; retire


a porca e a bucha e remova a roda do eixo.

4. Os semicubos podem ser separados esvaziando-se primeiro o pneu.


Com o pneu vazio, retire os parafusos. Separe os semicubos,remo-
vendo primeiro o semicubo interno do pneu e depois o outro.

5. Os conjuntos de rolamentos da roda podem ser removidos de cada


semicubo retirando-se os anéis de pressão, retentares das veda-
ções de graxa, vedações de graxa de feltro e o cone do rolamento.
As capas dos rolamentos nao devem ser retiradas, a menos que ne-
cessitem substituição. Para retirá-las,bata levemente e por igual
pelo seu lado de dentro.

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32-40-08. SUBSTITUIÇÃO DA CAPA DOS ROLAMENTOS DAS RODAS

1. Remoção:
A. Introduza o semicubo em um recipiente com água fervente ou em
um forno cuja temperatura nao exceda 120°c (2S0°F), durante
quinze minutos.

B. Retire o semicubo da fonte de aquecimento e inverta-o. Se a


capa nao sair bata sobre ela uniformemente pelo lado interno
do semicubo, usando um tarugo de fibra ou então uma prensa
apropriada.

2. Instalação:

A. Para usar uma capa nova, aplique urna película de cromato de


zinco no seu alojamento no sernicubo.

NOTA

Jamais pinte a superfície de trabalho da ca-


pa do rolamento.

B. Introduza o semicubo em um recipiente com água fervente ou em


um forno cuja temperatura não exceda 120°c (2S0°F) durante
quinze minutos. Resfrie a nova capa do rolamento em gelo seco
durante quinze minutos no mínimo.
C. Retire o semicubo da fonte de aquecimento e a nova capa do ro-
lamento do gelo seco e instale-a ainda fria no seu alojamento
no semicubo. Bata uniformemente sobre ela para que assente-se
corretamente no alojamento, usando um tarugo de fibra ou en-
tão uma prensa apropriada.

32-40-09. INSPEÇÃO DO CONJUNTO BA RODA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

A inspeção da roda principal é a mesma que foi apresentada para a


roda do trem de pouso de nariz. Consulte o parágrafo 32-40-04.

32-40-09
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15

VISTA AA
13-

RODA I DISCO I MIN P/SERVIÇO

40-120 = 164-46 = 0.405 pol.


1
1. Semicubo
2. Semicubo
3. Disco do Freio
4. Parafuso
5. Arruela de Pressão
6. Calota
7. Porca
8. Arruela
9. Parafuso Passante da Roda
10. Capa do Rolamento
11. Cone do Rolamento
12. Retentor da Vedação de Graxa (Pré-Mod)
13. Anel de Pressão
14. Vedação de Graxa (Pré-Mod)
15. Retentor de Graxa (Pós-Mod)

PÕS-MOD = Após Modificação conforme o


BS-EMB-800-032-0019
Figura 32-11. Conjunto da Roda Principal

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32-40-10. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DA RODA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL
(Veja a Figura 32-11}

1. Certifique-se de que a capa do rolamento está instalada correta-


mente em cada semicubo.

2. Instale a câmara no pneu tendo o cuidado de alinhar suas marcas


de referência para assegurar o correto balanceamento da roda.

3. Instale o pneu com camara no semicubo que possui o orifício para


a haste da válvula.

4. In-stale o semicubo oposto no pneu. Alinhe os furos e posicione o


disco do freio no semicubo interno e instale os parafusos com as
porcas no lado que possui a haste da válvula. Aperte os parafusos
com operação cruzada. Aplique torque de 150 lb-pol. e infle o
pneu com 70 psi para assentar as suas bordas e depois calibre-o
para a pressão correta.

5. Lubrifique e instale os cones dos rolamentos. Instale os reten-


tares da vedação de graxa e as vedações de graxa. Fixe com os
anéis elásticos.

6. Instale a roda no eixo e fixe-a com a porca. Aperte a porca o su-


ficiente para eliminar a folga lateral, porém, permitindo que a ro-
da gire livremente. Reinstale a calota.

7. Posicione as contraplacas das lonas de freio entre a roda e o dis-


co do freio e o cilindro do freio sobre a placa de aperto. In-
troduza os blocos espaçadores entre as contraplacas e o cilin-
dro e instale os quatro parafusos para fixar o conjunto. Se a man-
gueira do freio estiver desconectada, reconecte-a e sangre os
freios.

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32-40-11. SISTEMA DE FREIOS

32-40-12. CONJUNTO DO FREIO DA RODA

B desnecessário ajustar a folga das lonas do freio, já que elas sao


auto-ajustáveis. B necessário inspecionar as lonas, o que pode ser
feito visualmente, quando instaladas no avião. As lonas são do tipo
rebitadas e devem ser substituídas quando a espessura de qualquer
um dos segmentos desgastar-se abaixo de 2,5rnm(0,099pol.) ou apre-
sentar desigualdade de desgaste.

32-40-13. REMOÇÃO E DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO FREIO DA RODA


(Veja a Figura 32-12).

1. Para remover o conjunto do freio primeiro desconecte a mangueira


do freio do cilindro hidráulico, na conexão.

2. Remova os parafusos que unem o alojamento do cilindro e o conj un-


to das contraplacas. Retire as contraplacas que ficam entre o dis-
co do freio e a roda.

3. Deslize o alojamento do cilindro do freio da placa de torção.

4. Remova a placa de pressão deslizando-a para afastá-la dos para-


fusos de ancoragem do alojamento do cilindro do freio.

5. Os pistões podem ser removidos, injetando-se ar à baixa pressao,


na entrada de fluido do cilindro e forçando-os para fora do alo-
jamento.

6. Verifique os parafusos de acoragern quanto ao desgaste.

7. Deve-se usar o seguinte procedimento para remover os parafusos de


ancoragem:

A. Posicione o conjunto do cilindro em um elemento de fixação.


(Veja a Figura 32-13. Passo A).

B. Use urna prensa pará .eixos adequada,para remover o parafuso de


ancoragem do corpo do cilindro.

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seJeCarn

7
14

~},-18

,1- ---
I
l

1. Cilindro do Freio 8. Lona 15. Sede da Válvula de Sangria


2. Pistão 9. Rebite 16. Parafuso da Válvula de Sangria
3. Anel de Vedação 10. Placa de torção 17. Tampa da Válvula de Sangria
4. Placa de Pressão 11. Parafuso de Ancoragem 18. Conexão
5. Lona 12. Arruela 19. Isolador
6. Rebite 13 . Porca 20. Mola de Fricção
7. Contraplacas 14. Parafuso e arruela 21. Isolador

Figura 32-12. Conjunto do Freio da Roda


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Prensa para eixos

Parafuso de ancoragem

Suf:X)rte de

Passo A

do
Q)rp::)

Parafuso de Cilindro
ancoragem
Suporte de
Suporte de FL'<ação
Fixz.ção

Passo B Passo e

Prensa para eixos

Q)rp::) do cilindro

Suf:X)rte de fLxação

Passo D

Figura 32-13. Remoção e Instalação dos Parafusos de Ancoragem


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32-40-14. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CONJUNTO DE FREIO DA RODA

1. Limpe o conjunto com um solvente adequado e deixe secar bem.

2. Verifique a parede do alojamento do pistão e o pistão quanto a ar-


ranhões, rebarbas, corrosão, etc., que possam danificar os anéis
de vedação.

3. Verifique a condição geral do parafuso de sangria e das linhas.

NOTA

Para serviço pesado, o conjunto da roda e


discos de freio podem ser identificados por
seis furos de parafuso padrão. O conjunto de
roda e discos comuns tem 3 furos de parafuso
padrão.

4. Verifique o disco do freio quanto a desgaste, sulcos, arranhões


ou corrosao. A espessura mínima do disco 164-46, usado em serviço
pesado com o conjunto de roda 40-120, é 10,28 mm (0,405 pol.). Um
único sulco ou sulcos isolados de até O, 79 mm (0,031 pol.) de pro-
fundidade não indicam a necessidade de substituição, mas a super-
fície toda sulcada reduzirá a vida da lona e exigirá substitui-
ção. Se for necessário substituir o disco da roda, consulte o Pa-
rágrafo 32-40-07 - REMOÇÃO E DESMONTAGEM DA RODA DO TREM DE POUSO
PRINCIPAL.

5. Em cada inspeção periódica de manutenção, inspecione visualmente


ambos os lados mostrados na superfície dos discos de freio, quanto a
danos causados por aquecimento. Substitua o disco com fendas maio-
res do que 20, 32 mm (O, 8 pol.) de comprimento ou 5, 33 mm (O, 21 pol.)
de profundidade. Se não for possível medir a profundidade, subs-
titua o disco se o comprimento da fenda exceder 10,0mm (0,4 pol.).

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NOTA

Qualquer rachadura independentemente da sua


extensão ou profundidade e que se estenda pa-
ra dentro das emendas soldadas entre o flan-
ge e o copo do disco é motivo para sua ime-
dia ta substituição.

6. As lonas tipo rebitadas podem ser retiradas das contraplacas bro-


cando e retirando os rebites velhos usando uma broca de 4 mm
(5/32 pol.). Instale um jogo novo de lonas, usando rebites apro-
priados e uma ferramenta adequada para fixar corretamente e dar
a forma correta à cabeça do rebite. As lonas de remoção rápida
usadas nos conjuntos de freio para serviços pesados podem ser re-
movidas, soltando-as com o auxílio de uma chave de fenda ou uma
cunha fina. Instale as lonas posicionando-as sobre os pinos e
pressionando-as para prendê-las na posição correta.

NOTA

Após a substituição das lonas usadas nos freios


Cleveland 30-83, execute três freadas bruscas
consecutivas à uma velocidade de 45 a 50 MPH
sem permitir que os discos se esfriem substan-
cialmente entre as paradas.

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32-40-15. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO FREIO DA RODA
(Veja a Figura 32-12).

1. Se os parafusos de ancoragem tiverem sidos removidos, eles podem


ser reinstalados conforme segue:

Suporte o parafuso de ancoragem num elemento de fixação.


(Veja a Figura 32-13. Passo B).

Centre o corpo do cilindro sobre o parafuso de ancoragem.


(Veja a Figura 32-13. Passo C).

Usando urna prensa apropriada para eixos, aplique pressao na face


voltada diretamente sobre o parafuso de ancoragem.
(Veja a Figura 32-13. Passo D).

2. Lubrifique os anéis de vedação do pistão, com fluido hidráulico


(MIL-H-5606) e instale-os sobre os pistões. Deslize o pistão no
alojamento do cilindro, até que fique rente com a superfície do
alojamento.

3. Deslize a placa de pressao da lona sobre os parafusos de ancora-


gem no alojamento.

1 4. Deslize o alojamento do cilindro sobre a placa de torção.

5. Posicione as contraplacas entre a roda e o disco do freio.


Instale os parafusos e aplique um torque de 40 libras-polegada
para fixar o conjunto.

6. Conecte a mangueira do freio no alojamento do cilindro e sangre


o sistema de freio conforme descrito nos parágrafos 32-40-28 e
32-40-29.

32-40-16. VÁLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

32-40-17. REMOÇÃO DA VÁLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

1. Desconecte o cabo do freio de estacionamento do braço atuador da


válvula.

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1. Braço da Fixação do Cabo do leme 8. Porca 15. Conjunto do Tuoo Esquerdo


2. Braço de Fixação do Cabo do leme 9. Pino Clévis, Arruela e Contrapino 16. Pino Clévis e Contrapino
3. Braço de Direção do Leme 10. Pino Clévis, Arruela e Contrapino 17. Conjunto da Mangueira
4. Pino Clévis, Arruela e Contrapino 11. r-bla de Retorno 18. Conjunto do Tuoo
5. Conjunto Clévis 12. Suporte 19. Alrrofada dos Pedais
6. Pino Clévis 13. Conjunto do Braço 20. Pedal do Freio
7. Braço Interrrediário 14. Conjunto do Cilindro Hidráulico 21. Presilha de M:>la

1. Reservatório do Freio
2. Pedal do Freio Direito e do Leme
3. Pedal do Freio Esquerdo e do Leme
4. Cilindro do Freio Direito
5. Cilindro do Freio Esquerdo
6. Válvula do Freio de Estacionarrento
7. Botão de Desengate do Freio

(
'

\
\

\ 8.
9.
10.
11.
Conjunto do Cilindro ~stre
Tubo de Torção
Alrrofada dos Pedais do I.are
Tubulação da Entrada

Figura 32-14. Instalação do Sistema de Freio


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2. Desconecte as linhas hidráulicas da válvula.

3. Remova os parafusos que fixam a válvula no seu suporte de monta-


gem.

4. Proteja as aberturas das linhas hidráulicas para evitar a conta-


minação do sistema.

32-40-18. DESMONTAGEM DA VÃLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


(Veja a Figura 32-15).

1. Remova as duas conexões do lado externo do corpo da válvula. A


mola da válvula é mantida em sua posição pela conexão. Cuidado
para nao perdê-la quando retirar a conexao.

2. Remova a mola e a válvula do seu alojamento.

3. Para remover o carne da válvula retire a porca, arruela, a bucha e


a mola e puxe o carne do corpo da válvula.

32-40-19. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPARO DA VÃLVULA DO FREIO DE


ESTACIONAMENTO

1. Limpe os componentes da válvula com um solvente apropriado e se-


que-os completamente.

2. Inspecione a válvula e a superfície de contato do corpo da vál-


vula quanto ao desgaste excessivo e quanto a corrosão.

3. Inspecione o conjunto do carne quanto a rebarbas, arranhões, des-


gaste excessivo e livre operação da alavanca.

4. Verifique as condições gerais das válvulas e molas.

5. O reparo das válvulas limita-se ao polimento dos arranhões e re-


barbas e a substituição dos anéis de vedação.

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19

ri 1i
14
15
,s ,\ ,,

1. Corpo da Válvula 7. Arruela 13. Came


2. Conexão 8. Bucha 14. Prisioneiro
3. Mola 9. Mola 15. Anel
4. Válvula 10. Anel de Vedação 16. Alavanca
5. Anel de Vedação 11. Anel de Vedação 17. Arruela
6. Porca 12. Anel de Vedação 18. Porca
19. Porca

Figura 32-15. Conjunto da Válvula do Freio de Estacionamento

32-40-20. MONTAGEM DA VÃLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


(Veja a Figura 32-15).

1. Instale os anéis de vedação no carne.

2. Lubrifique os anéis de vedação com fluido hidráulico MIL-H-5606.


Introduza o carne no interior do corpo da válvula e prenda-o com
a mola, buchas, arruelas e porca-freno.

3. Instale o anel de vedação na válvula e instale esta no seu aloja-


mento; coloque a mola e fixe-a com a conexao.

32-40-21. INSTALAÇÃO DA VÃLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

1. Fixe a válvula nos seus suportes de montagem com os parafusos.

2. Conecte as linhas hidráulicas nas válvulas.

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seneca:r:r:r
3. Conecte o cabo de comando na alavanca e determine que quando ela
se ajusta nn retentor na posição fechada o punho do freio de es-
tacionamento esteja com uma folga de O, 7 a 1, 5 mm (O, 03 a O, 06 pol. )
no seu curso total contra o batente.

32-40-22. CILINDRO DO FREIO (FREIO DO PEDAL)

32-40-23. REMOÇÃO DO CILINDRO DE FREIO (Veja a Figura 32-14)

1. Desconecte as tubulações inferior e superior do cilindro a ser re-


movido e coloque bujões nas tubulações para impedir o vazamento
de fluido ou drene o fluido do reservatório e do cilindro mestre.

2. Retire os contrapinos e os pinos clevis que prendem o cilindro na


posição e remova-o.

32-40-24. DESMONTAGEM DO CILINDRO DO FREIO (Veja a Figura 32-16).

1. Cilindro Gar-Kenyon número 17000 (Veja a Figura 32-16).

A. Remova o cilindro do seu suporte, conforme o parágrafo


32-40-23 - REMOÇÃO DO CILINDRO DO FREIO.

B. Para desmontar o cilindro,prirneiro retire o conjunto da haste


do pistão, removendo a conexão do cilindro. Retire o conjunto
da haste do pistão do cilindro.

C. O conjunto da haste do pistão pode ser desmontado, removendo-


se primeiro o anel de retenção que fixa a luva e removendo en-
tão a mola, o pistão, a vedação, a conexão e, se for desejado,
a mola de retorno.

D. Remova do pistão e da conexao, os anéis de vedação.

2. Cilindro Cleveland número 10-30 (Veja a Figura 32-17).

A. Remova o cilindro do seu .suporte, conforme o parágrafo


32-40-23 - REMOÇÃO DO CILINDRO DO FREIO.

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12 13 14

l. .:...loj amento
2. ;..nel de Retençao
3. wva
4. ~!ola
5. ;.-'-,_el de Vedação
6. ?istão
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8. Ccr.e:'.:ão
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14. ?:.::.o Elástico

Figura 32-16. Cilindro do Freio Gar-Kenyon 17000 (Freio do Pedal)

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B. Para desmontar o cilindro, primeiro remova o conjunto da has-
te do pistão, retirando o anel de retenção da ranhura do alo-
jamento do cilindro. Retire do cilindro, o conjunto da haste
do pistão.

C. O conjunto da haste do pistão pode ser desmontado, removendo-


se primeiro o anel de retenção, a luva, a mola e depoisocon-
junto do pistão, o anel de vedação, a bucha de vedação e se
for desejado, a mola de retorno.

D. Remova do pistão e da bucha de vedação, os anéis de vedação.

32-40-25. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPARO NO CILINDRO DO FREIO

1. Limpe as peças do cilindro com um solvente adequado e deixe se-


car bem.

2. Inspecione as paredes internas do cilindro quanto a arranhões,


rebarbas, corrosão, etc.

3. Inspecione a condição geral das roscas das conexoes do cilindro.

4. Verifique o pistão e a válvula quanto a arranhões, rebarbas, cor-


rosão, etc.

5. Reparos no cilindro limitam-se à eliminação, por polimento, de


pequenas arranhuras, rebarbas, etc., e à substituição de anéis
de vedação.

32-40-26. MONTAGEM DO CILINDRO DO FREIO (Veja as Figuras 32-16 e


32-17)

NOTA

Use urna pequena quantidade de fluido hidráu-


lico (MIL-H-5606) nos anéis de vedação e pe-
ças componentes para evitar danos e facili-
tar o manuseio durante a montagem.

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1. Alojamento 8. Bucha de Veda<;:ão


2. Anel de Retenção 9. Anel de Vedacao
3. Luva 1 O. Anel de Vedação
4. rvbla 11. Anel Raspador
5. Anel de Vedação 12. Haste
6. Pistão 13. r.bla
7. Anel de Vedação 14. Arruela
15. Pino Elástico

Figura 32-17. Cilindro do Freio Cleveland 10-30 (Freio do Pedal)


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1. Cilindro Gar-Kenyon número 17000 (Veja a Figura 32-16).

A. Instale novos anéis de vedação por dentro e por fora da co-


nexao e por fora do pistão.
B. Para montar o conjunto da haste do pistão, instale na haste,
pela ordem, o pino cônico, mola de retorno, arruela de re-
tenção, guarnição da mola de retorno com anéis de veda·ção, mo-
la e luva, pistão com anéis de vedação, mola e luva. Fixe es-
tas peças com anel de retenção no terminal da haste.

C. Introduza o conjunto da haste do pistão no cilindro e fixe-a cone-


xao.
D. Instale o cilindro.
2. Cilindro Cleveland número 10-30 (Veja a Figura 32-17).

A. Instale novos anéis de vedação por dentro e por fora da bucha


de vedação e no lado externo do pistão.

B. Para montar o conjunto da haste do pistão, instale na haste,


pela ordem, o pino elástico, a arruela, a mola, o anel raspa-
dor, a bucha de vedação (8) com anéis de vedação, o anel de
vedação, conjunto do pistão com anel de vedação, a mola, e a
luva. Fixe o conjunto colocando o anel de retenção na extremi-
dade da haste.

C. Introduza o conjunto da haste do pistão no alojamento e fixe


com o anel de retenção.

D. Instale o cilindro.

32-40-27. INSTALAÇÃO DO CILINDRO (Veja a Figura 32-14).

1. Posicione o cilindro no seus pontos de montagem e fixe com pinos


clévis. Frene os pinos clévis com contrapinos.

2. Conecte a tubulação do freio às conexões do cilindro. Sangre os


freios pelas instruções dos parágrafos seguintes:

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32-40-28. PROCEDIMENTO DE SANGRIA DOS FREIOS (POR GRAVIDADE)

1. Acople um tubo de plástico, transparente e limpo, nas válvulas de


sangria do freio de ambos os trens de pouso principais e leve a ex-
tremidade livre do tubo até um recipiente parcialmente cheio de
fluido hidráulico (MIL-H-5606). As extremidades deste tubo devem
ficar submersas no fluido. Abra a válvula de sangria aproximada-
mente de uma a duas voltas.

2. Reabasteça o reservatório do freio com fluido hidráulico


MIL-H-5606.

3. Desconecte os cilindros dos freios de pedal da conexao do pedal


retirando o pino clévis, arruela e o contrapino.

4. Inverta o cilindro do freio de pedal, para auxiliar a liberação


do ar retido no topo do cilindro.

5. Conecte os cilindros do freio de pedal na conexao do pedal, ins-


talando o pino clévis, arruela e contrapino.

6. Acione os pedais dos freios, lentamente até que se veja o fluido


hidráulico passando através do tubo plástico, sem bolhas de ar.

NOTA

Deve-se manter o nível de fluido no reservató-


rio, para impedir a entrada de ar no sistema.

7. Aperte ambas as válvulas de sangria nas rodas.

32-40-29. PROCEDIMENTO DE SANGRIA DOS FREIOS (POR PRESSÃO)

1. Coloque um tubo de plástico transparente no tubo-suspiro do re-


servatório do freio e um segundo tubo na conexão de sangria de
um dos trens principais. Leve a extremidade livre do tubo a
um recipiente adequado, para recolher o fluido que derrama. Abra
a conexão de sangria de.uma a duas voltas.

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2. No outro trem principal, ligue a mangueira da unidade de pressao - na
conexão de sangria e, então, abra a conexão de uma a du.as voltas e
abasteça o sistema do freio com fluido hidráulico (MIL-H-5606) sob
pressao.

3. Com o fluido circulando continuamente através do sistema, acione


lentamente o pedal do freio do lado que está sendo sangrado tan-
tas vezes quanto necessário para purgar o ar dos cilindros. Se
um sistema duplo de freios estiver instalado, deve-se acionar
ambos os pedais do freio para a mesma roda.

NOTA

Pode-se determinar a existência de ar resi-


dual no sistema observando-se a passagem do
fluido pelo tubo de plástico no reservatório
de fluido e na conexao da válvula de sangria
do trem que está sendo sangrado. Se aparece-
rem bolhas de ar deve-se continuar o abaste-
cimento até que o ar saia do sistema e se
obtenha um fluxo contínuo de fluido.

4. Feche o válvula de sangria do trem que está sendo sangrado. Fe-


che a válvula de sangria aberta na qual está acoplado o tubo de
pressão, feche a fonte de pressão e retire os tubos das válvulas
de sangria. Verifique os freios quanto à pressão adequada nos pe-
dais. Recoloque as tampas nas válvulas de sangria.

5. Repita este procedimento, se necessário, para o outro trem.

6. Retire o excesso de fluido do reservatório até a linha de nível


normal, usando una seringa.

32-40-30. VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTO DO SISTEMA DO FREIO

1. Pressione os pedais do freio e mantenha esta pressão por algum


tempo. Se os pedais abaixarem com esta aplicação constante de

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FCNI'EDE
PRESSÃO
1

Figura 32-18. Reservatório do Freio Figura 32-19. Sangria do Freio

pressao e sinal de que está havendo vazamento do sistema. Este


vazamento pode aparecer em qualquer uma das conexões do sistema
ou internamente no cilindro mestre do freio, ou ainda nos con-
juntos dos freios das rodas.

32-60-00. LOCALIZAÇÃO E REGULAGEM DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE


ALARME DO TREM DE POUSO

32-60-01. INTERRUPTORES DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO

NOTA

Todas as ajustagens dos interruptores de fim


de curso, devem ser executadas com o avião
suspenso por macacos. Não curve as molas do
atuador, montadas nos interruptores de fim
de curso.

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32-60-02. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO
DE NARIZ EM CIMA.

O interruptor de fim de curso do trem em cima está montado num su-


porte fixado num braço tubular interno, inferior esquerdo, do supor-
te do trem de nariz, adjacente ao conjunto do trilho do rolete do
trem ou montado no conjunto do batente. (Veja a Figura 32-6).

1. Para facilitar a ajustagem do interruptor de fim de curso, des-


conecte as portas do trem.

2. Ligue a chave geral; mova a alavanca seletora do trem de pouso


para a posição EM CIMA para recolher o trem. Desligue a chave ge-
ral.

3. Bloqueie o trem de nariz na posição em cima e lentamente puxe o


botão de abaixamento por gravidade para fora do painel de instru-
mentos. Isso aliviará a pressão hidráulica e permitirá que o trem
abaixe.

4. Afrouxe os parafusos de fixação do interruptor e gire-o em dire-


ção à espiga do atuador, até ouvir o interruptor atuar. Mova o
interruptor de fim de curso para cima em O, 5 a 1 mm (O, 02 a O, 04 pol .)
após a atuação. Aperte novamente os parafusos de fixação do in-
terruptor. Retire o bloqueio do trem e deixe-o estender-se
lentamente.

5. Ligue a chave geral; suspenda o trem e verifique se os inter-


ruptores de fim de curso operam corretamente.

32-60-03. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO


DE NARIZ, EMBAIXO (Veja a Figura 32-20).

O interruptor de fim de curso de trem de nariz embaixo, está monta-


do num suporte localizado na parte dianteira da caverna da cabine.

1. Com o trem na posição recolhida, puxe o botão de abaixamento por


gravidade permitindo que o trem abaixe.

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2. Verifique se a mola da trava embaixo retorna a extremidade do cor-


po do cilindro atuador para trás.

3. Certifique-se de que o conjunto da articulação da trava embaixo


está totalmente recolhido e de que os braços de arrasto estão além
da linha de centro.

4. Nessa posição a luz verde da trava embaixo para o trem de nariz,


deve acender-se quando a chave geral é ligada e a alavanca sele-
tora do trem está na posição EMBAIXO.

5. Se a luz verde indicadora do trem de nariz travado embaixo -


nao
acender, afrouxe os parafusos de fixação do interruptor e gire o
interruptor em direção à espiga do atuador, até ouví-lo funcionar.
Aperte os parafusos de fixação.

32-60-04. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO


PRINCIPAL EM CIMA.

Os interruptores de fim de curso do trem em cima estão montados no


interior de cada um dos alojamentos do trem de pouso. No alojamento
do trem de pouso direito, existe também um interruptor ou (CHAVE DE
VÔO) para o circuito do aquecedor. Os interruptores de fim de curso
estão incorporados ao sistema de tal modo que a luz vermelha de "Trem
Inseguro" se apague quando eles são acionados e a alavanca seletora
do trem de pouso esteja na posição "EM CIMA". o interruptor de fim
de curso do trem em cima ou (CHAVE DE VÔO) tem relação com o circui-
to do aquecedor e está descrito no Capítulo 21 - AR CONDICIONADO,
AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO. A ajustagern dos interruptores de fim de
curso do trem em cima é feita soltando-se os parafusos da parte tra-
seira e girando-se o conjunto na direção correta para permitir a sua
atuação quando o garfo do trem estiver a urna distância de 22 mm
(0,88 pol.) antes do seu curso total para cima.

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32-60-05. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO


PRINCIPAL, EMBAIXO

O interruptor de fim de curso do trem de pouso principal embaixo, está


montado no braço de arrasto inferior de cada trem principal. O in-
terruptor deve ser ajustado,para atuar quando o gancho da trava do
trem, houver penetrado na posição travada e esteja fazendo contato cem
o pino do interruptor,acendendo assim as luzes verdes de indicação
de trem baixado e travado, na cabina. Se houver necessidade deajus-
tagem ela deverá se~ feita da seguinte maneira:

1. Suspenda o conjunto do gancho da trava embaixo e coloque umcali-


brador de folga com 0,76 mm (0,030 pol) entre a superfície hori-
zontal do gancho e a superfície arredondada do pino. Abaixe o gan-
cho e deixe-o apoiar-se no calibrador.

2. Solte os parafusos de fixação do interruptor e, enquanto empurra


a articulação central do braço de arrasto para cima, gire o in-
terruptor em direção ao gancho, até ouvi-lo funcionar. Reaperte
os parafusos de fixação do interruptor.

3. Mova o conjunto do gancho para cima, retire o calibrador de folga


e enquanto o conjunto de gancho retorna, certifique-se de que o
interruptor atua 0,635 a 0,889 mm (0,025 a 0,035 pol) antes do
travamento completo (veja a figura 32-21).

32-60-06. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE SEGURANÇA DO TREM DE POUSO E


ALARME DE ESTOL

Os interruptores de segurança do trem de pouso e alarme de estol,es-


tão montados em um suporte, localizado no montante da semitesourasu-
perior no trem esquerdo. são dois interruptores os quais controlama
operação do trem e a luz de alarme de estol. Cada rnicrointerruptor
pode ser identificado,de acordo com o código de fios no diagrarnaes-
pecífico. Consulte o capítulo 91 - Tabelas e Diagramas Elétricos.
Ajuste os interruptores de segurança,como se segue:

32-60-06 Rev. 1 - 31. AGO. 8 8


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1. Comprima a perna de força até alcançar 19,6a 20,3cm (7,75a 8pol)
entre o topo do garfo e a parte inferior do montante do trem. Man-
tenha o trem com esta medida.

2. Ajuste os interruptores nos seus montantes,para que atuem nesta


posição.

3. Estenda e comprima o amortecedor,para certificar-se da operaçao


correta dos interruptores.

32-60-07. INTERRUPTOR DE ALARME DO TREM DE POUSO NA MANETE DE PO-


T~NCIA

O interruptor de alarme do trem de pouso é utilizado,para acionar a


buzina de alarme quando o trem estiver em cima e as manetes forem
reduzidas,para uma pressão de admissão abaixo de 14 ±2 pol. Omlcro-
interruptor está localizado na caixa de manetes, atrás das manetes
de potência. Obtém-se acesso a ele por trás e abaixo da caixa dema-
netes.

32-60-08. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE ALARME DO TREM DE POUSO NAMA-


NETE DE POT~NCIA

1. Execute um v6o a urna altura de segurança (aproximadamente 1000


pés) .

2. Traga o avião para a velocidade de aproximação, com asmanetes de


hélice em passo mínimo (máxima RPM).
3. Reduza as manetes de potência para 14 ±2 polegadas de pressao de
admissão e faça uma marca de referência na carenagern da caixa de
manetes, adjacentes às manetes.
4. Após pousar e cortar os motores, ajuste o interruptor de alarme
do trem de pouso na manete de potência, para que atue quando as
manetes estiverem alinhadas,com a marca feita no passo anterior.

Rev. l - 31. AGO. 8 8 32-60-08


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1. Mola da Trava Embaixo


2. Cilindro Atuador
3. Articulação da Trava
1 do Trem Embaixo
4. Braços de Arrasto
5. Interruptor de Fim de
Curso

Caverna da Cabina STA 49,5


1
Figura 32-20. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do Trem de
Nariz Embaixo

0,635 mm (0,025 pol)


(0,035 pol)
1 0,889 mm

Figura 32-21. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do Trem


Principal Embaixo

32-60-08 Rev • 1 - 31 • AGO • 8 8

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Manete de Potência

,,-------- caro de .Aceleração


Atuadores ______

' -_ _ _ Arruelas (A.N960-4L)


corro requerido

Interruptor de Suy;orte
Aviso de Potência-----
Reduzida

seção A-A
Figura 32-22. Interruptor de Alarme da Manete de Potência

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2. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO)
e recolha o trem de pouso.

3. Recoloque as manetes de potência na marca que corresponde a


14 ± 2 pol. de pressão de admissão·· conforme o item "l".

4. Com a chave geral ligada, afrouxe os dois parafusos de montagem


que fixam o microinterruptor ao suporte. Mova o interruptor na
direção necessária para fazer soar a buzina de alarme e aperte os
parafusos de montagem.

5. Com a buzina de alarme soando abaixe o trem de pouso, para veri-


ficar se a buzina pára de soar quando o trem está embaixo e tra-
vado. Desligue a chave geral e retire o avião dos macacos.

6. Teste o avião em vôo para assegurar a operação adequada da buzina


com o trem em cima e a potência reduzida para menos de 14 ± 2 pol.
de pressão de admissão.

32-60-09. SUBSTITUIÇÃO DO INTERRUPTOR DE ALARME DO TREM DE POUSO NA


MANETE DE POTENCIA

1. Verifique o tipo e a quantidade de arruelas colocadas entre o mi-


crointerruptor e o seu suporte.

2. Desconecte os fios elétricos e marque a posição do microinterruptor.

3. Remova os parafusos e instale o novo interruptor na mesma posição


em que se encontrava o outro e usando o mesmo número de arruelas
que estavam instaladas.

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32-60-10. TESTE FUNCIONAL DO SIS'I'EMA DE RETRAÇÃO DO TREM DE POUSO

Antes de executar o teste funcional verifique se os pneus e os amor-


tecedores estão corretamente inflados. Consulte o Capítulo 12 - SER-
VIÇOS para informações. Verifique também se os interruptores de fim de
curso do trem principal e de nariz bem como o comando direcional do
trem de nariz, estão corretamente ajustados. Consulte os parágrafos
correspondentes neste capítulo, para as informações.

1. Suspenda o avião com macacos. (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO).

2. Instale uma fonte de força auxiliar de 12 a 14 V.

NOTA

Execute os testes seguintes na sequência


indicada. se o sistema não operar como in-
dicado o problema deverá ser sanado antes
de continuar com os passos seguintes.

3. Adicione fluido hidráulico como necessário no reservatório para


mantê-lo sempre cheio.

4. Desligue todos os interruptores e coloque a alavanca seletora do


trem na posição "EMBAIXO".

5. Coloque as manetes de potência na posição toda recuada (fechada).

6. Ligue a chave geral.

7. Assegure-se que:

A. As três luzes verdes estão acesas.

B. A luz vermelha de trem inseguro está apagada.

C. A buzina de alarme não está soando.

D. A bomba hidráulica nao está operando.

8. Coloque a alavanca da seletora de trem na posição EM CIMA.

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9. Assegure-se que:

A. As três luzes verdes estão apagadas.

B. A luz vermelha do trem inseguro está acesa.

C. A buzina de alarme está soando.

D. Todos os trens recolhem completamente e as portas do trem de


nariz fecham.

E. O motor da bomba para de funcionar.

10. Mova a rnanete de potência esquerda para urna posição intermediária


(meio curso). A buzina de alarme deverá continuar a soar e a luz
vermelha indicadora de trem inseguro deverá permanecer acesa.

11. Volte a mane te de potência esquerda para a posição fechada; mova a


manete de potência direita para uma posição intermediária. Abu-
zina continuará soando e a luz vermelha permanecerá acesa.

12. Coloque as manetes de potência a meio-curso. A buzina deverá pa-


rar de soar e a luz vermelha do trem inseguro apagará.

13. Deixe o trem em cima durante cinco minutos. A bomba hidráulica não
deverá funcionar em nenhum tempo. Caso ela funcione neste períocb,
existe um vazamento na linha do trem em cima ou um dos componen-
tes do sistema está defeituoso.

NOTA

1:: permitida uma operação momentânea da bomba


hidráulica neste período de cinco minutos con-
tanto que a luz vermelha do trem inseguro não
acenda e não haja repetição do funcionamento
da bomba durante o período subsequente de 15
minutos.

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14. Desligue a chave geral e puxe o botão de queda livre do trem.
Todos os trens deverão retornar para a posição embaixo e travado,
com as travas embaixo atuando.
- EMBAIXO, o bo-
15. Coloque a alavanca seletora do trem para a posiçao
tão de queda livre para dentro e ligue a chave geral.
16. Assegure-se de que:

A. As três luzes verdes estão acesas.

B. A luz vermelha do trem inseguro está apagada.

C. A buzina de alarme nao soa.

17. Insira um calço sob o braço atuador do interruptor de segurança,


no trem de pouso esquerdo.

18. Mova as manetes de potência para a posição fechada.

19. Acione o interruptor de segurança e coloque a alavanca seletora


do trem para a posição "EM CIMA".

20. Assegure-se de que:

A. A bomba hidráulica nao funciona.

B. As três luzes verdes permanecem acesas.

C. A luz vermelha permanece acesa.

D. A buzina soa.

21. Mova as manetes de potência para meio-curso.

22. Assegure-se de que:

A. A luz vermelha permanece acesa.


B. A buzina não soa.
23. Coloque a alavanca da seletora do trem na posição EMBAIXO.

24. Assegure-se de que:

A. A luz vermelha apaga.


B. A buzina não soa.
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25. Remova o calço instalado no interruptor de segurança.

26. Manualmente destrave a trava embaixo do trem esquerdo.

27. Assegure-se de que:

A. A bomba hidráulica funciona.

B. A luz verde correspondente apaga.

C. A luz vermelha do trem inseguro acende.

D. A buzina não soa.

28. Repita os itens 26 e 27 para o trem direito.

29. Coloque a alavanca seletora do trem para a posição "EM CIMA" e


ligue o interruptor do farol de aterragem.

30. Assegure-se de que:

A. A bomba hidráulica funciona.

B. As três luzes verdes apagam.

e. A luz vermelha do trem inseguro permanece acesa até que todos


os trens estejam em cima apagando-se em seguida.

D. Todos os trens recolhem completamente em menos de 10 segundos.

E. A bomba hidráulica pára de funcionar após o recolhimento do


trem.

F. A buzina nao soa.

G. As luzes de pouso se apagam quando o trem está totalmente re-


colhido.

31. Coloque a alavanca seletora do trem na posição "EMBAIXO".


32. Assegure-se de que:

A. A bomba hidráulica funciona.

B. Todos os trens retornam à_ posição baixado e travado.


C. A bomba hidráulica pára de funcionar apos todos os trens es-
tarem na posição baixado e travado.

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D. As três luzes verdes acendem.

E. A luz vermelha do trem inseguro apaga.

F. A buzina não soa.

NOTA

Qualquer piscar momentâneo das luzes verdes ou


da vermelha após o trem estar travado embaixo
indica a ajustagem incorreta de um interruptor.

33. Ligue o interruptor das luzes de navegaçao.

34. Assegure-se de que as três luzes verdes estão acesas, porem a in-
tensidade do brilho diminuída.

-
35. Desligue o interruptor das luzes de navegaçao e a chave geral.

36. Desconecte a fonte de energia externa, do circuito do avião.

37. Retire o avião dos macacos.

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CAPITULO

LUZES
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CAPÍTULO·33 - LUZES

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

33-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-05


33-00-01 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-05
33-00-02 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-06

33-10-00 COMPARTIMENTO DE VÔO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-06


33-10-01 Luzes do Painel no Teto e Luzes no Teto pa-
ra Leitura de Mapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-06
33-10-02 Manutenção da Luz no Teto para Leitura de
Mapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-06
33-10-03 Manutenção para as Luzes Gerais do Painel
no Teto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-07
33-10-04 Luzes do Painel de Instrumentos . . . . . . . . . . . . 33-07
33-10-05 Remoção do Conjunto de Controle do Atenua-
dor ... ·~ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-07
33-10-06 Instalação do Conjunto de Controle do Ate-
nuador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-08
33-10-07 Painel de Alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-08
33-10-08 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-08
33-10-09 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-08
33-10-10 Luzes Embutidas no Painel . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-08
33-10-11 Luzes Direita e Esquerda do Painel . . . . . . . . . 33-09
33-10-12 Remoção da Lâmpada do Lado Direito
(Lado Esquerdo Igual) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-09
33-10-13 Instalação da_ Lâmpada do Lado Direito
(Lado Esquerdo Igual) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-10

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CAPÍTULO 33 - LUZES (Cont.)

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

33-20-00 COMPARTIMENTO DOS PASSAGEIROS . . . . . . . . . . . . . . . 33-10


33-20-01 Luzes de Cortesia e Leitura . . . . . . . . . . . . . . . . 33-10
33-20-02 Manutenção das Luzes de Cortesia e Luzes de
Leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-10

33-30-00 COMPARTIMENTO DE CARGA E SERVIÇOS ......... . 33-12


33-30-01 Remoção e Instalação da Lâmpada do Compar- 33-12
timento de Bagagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-12

33-40-00 LUZES EXTERIORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-12


33-40-01 Luzes de Navegação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-12
33-40-02 Remoção das Luzes de Navegação das Asas ... . 33-12
33-40-03 Instalação das Luzes de Navegação das Asas. 33-13
33-40-04 Luz de Anticolisão Estroboscópica/Reconhe-
cimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-13
33-40-05 Remoção da Lâmpada da Luz de Anticolisão
Estroboscópica da Ponta das Asas . . . . . . . . . . . 33-13
33-40-06 Instalação da Lâmpada da Luz de Anticolisão
Estroboscópica da Ponta das Asas .......... . 33-13
33-40-07 Remoção da Lâmpada da Luz de Anticolisão .. . 33-14
33-40-08 Pesquisa de Panes para a Luz Anticolisão e
Sistema de Luz Estroboscópica da Ponta da
As a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-14
33-40-09 Instalação da Luz de Anticolisão .......... . 33-17
33-40-10 Faróis de Táxi e Aterragem . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-17
33-40-11 Remoção dos Faróis de Táxi e Aterragem .... . 33-19

33-fndice
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rEm@·®D@[JJ) MS-81 0D/554
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CAPÍTULO 33 - LUZES (Cont.)

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

33-40-12 Instalação dos Faróis de Táxi e Aterragem .. 33-19


33-40-13 Luzes de Reconhecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-20
33-40-14 Remoção da Lâmpada das Luzes de Reconhe-
cimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-20
33-40-15 Instalação da Lâmpada das Luzes de Reconhe-
cimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-20

33-índice
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30 DEZ ô3
PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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33-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo fornece informações de localização, identificação e


manutenção dos equipamentos de luzes utilizados neste avião.
Para esquema elétrico recorra ao Capítulo 91 - TABELAS E DIAGRAMAS
ELÉTRICOS.

33-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

Os sistemas de luzes estão descritos em quatro seçoes neste capítulo


como mostrados no índice.
Luzes do compartimento de voo que sao: luzes superiores para leitura
de mapa, luzes do painel superior de instrumentos, luzes embutidas
do painel, luz direita e esquerda do painel.
Destas luzes, a luz geral superior do painel de instrumentos, as lu-
zes embutidas do painel e as luzes direita e esquerda do painel são
controladas pelo atenuador de brilho das luzes, localizado do lado
esquerdo dos instrumentos do motor.
Luzes do compartimento de passageiros sao para leitura dos passagei-
ros.
As luzes de cortesia sao em número de duas, urna sobre cada porta,
sendo que a traseira está no lado esquerdo da luz de leitura tra-
seira. As luzes de leitura são quatro, localizadas no painel supe-
rior, da terceira à sexta poltrona. Estas luzes são controladas in-
dividualmente.
O sistema II
Luzes do Compartimento de Bagagem II
dianteiro é automático
e está descrito no parágrafo 33-30-00 - Compartimento de Carga e
Serviços. O sistema constitue-se de urna lâmpada simples montada na
parte superior do compartimento logo adiante da abertura da porta.
O sistema automático usa um interruptor que é acionado com a abertu-
ra da porta.

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O sistema de luzes exteriores consiste das luzes de navegaçao ou


posição, luzes anticolisão estroboscópicas e luzes de aterragem.
As chaves para estas luzes são encontradas no painel de chaves no
lado esquerdo do painel de instrumentos.

33-00-02. PESQUISA DE PANES

Quando testar qualquer sistema de luzes, o interruptor da bateria


estará ligado para que as luzes possam ser operadas. Assegure-se de
que o disjuntor do circuito afetado esteja ligado.
Recorra ao capítulo 39 - Estruturas, para a pesquisa de panes do
painel de alarmes.

33-10-00. COMPARTIMENTO DE VÔO

33-10-01. LUZES DO PAINEL NO TETO E LUZES NO TETO PARA LEITURA DE


MAPA

As luzes no teto estão montadas na frente da entrada de ar exterior.


O conjunto de luz leitura de mapa tem corno controle um atenuador de
brilho logo acima da luz e a luz do painel no teto é controlada por
um atenuador logo abaixo da coluna no painel de instrumentos.

33-10-02. MANUTENÇÃO DA LUZ NO TETO PARA LEITURA DE MAPA

1. Remova os parafusos que prendem o retentor da lente no alojamen-


to.

2. A lâmpada e do tipo baioneta e pode ser removida.

3. Substitua a lâmpada e assegure-se do seu funcionamento.

4. Se a lâmpada não acender faça as seguintes verificações:

A. Verifique o disjuntor térmico.

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B. Verifique a continuidade entre o soquete no alojamento e os ca-
bos de ligação.

C. Verifique a operação do atenuador.

5. Limpe a lente e reinstale-a.

33-10-03. MANUTENÇÃO PARA AS LUZES GERAIS DO PAINEL NO TETO

NOTA

As informações para este item sao as mesmas


do parágrafo 33-10-04 e 33-10-05.

33-10-04. LUZES DO PAINEL DE INSTRUMENTOS

As luzes do painel de instrumentos são em um grupo de quatro: luzes


embutidas do piloto eco-piloto, luz do painel direito e esquerdo,
luz geral do painel do teto e luzes de leitura de mapa.
Todas, menos a luz de leitura de mapa, são controladas por um ate-
nuador transistorizado localizado sob a coluna de controle do pi-
loto. O circuito é protegido por um disjuntor de 5 amperes. Dois bo-
tões controlam o atenuador, o de cima controla as luzes do rádio e
o inferior controla as luzes acima mencionadas.

33-10-05. REMOÇÃO DO CONJUNTO DE CONTROLE DO ATENUADOR

1. O acesso ao conjunto de controle do atenuador é por trás do pai-


nel de instrumentos.

2. Desligue .as conexões elétricas do conjunto.

3. Remova os dois parafusos que fixam o conjunto no painel de ins-


trumentos.

4. Remova o conjunto do avião.

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33-10-06. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE CONTROLE DO ATENUADOR

1. Posicione o conjunto no painel de instrumentos com os botões em


seus respectivos lugares.

2. Prenda o conjunto no painel de instrumentos com os dois parafu-


sos anteriormente removidos.

3. Faça as ligações elétricas ao conjunto.

4. Verifique a operação do atenuador de brilho.

33-10-07. PAINEL DE ALARMES

33-10-08. DESCRIÇÃO

(Veja o Capítulo 39, PAINÉIS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS E COMPONENTES


DE MULTIPLOS FINS para a Descrição e Pesquisa de Defeitos) (Recorra
ao Capítulo 91, TABELAS E DIAGRAMAS ELÉTRICOS para o respectivo es-
quema elétrico).

33-10-09. PESQUISA DE PANES (Veja o Capítulo 39, PAÍNEIS ELÉTRICOS


E ELETRÔNICOS E COMPONENTES DE MULTIPLOS FINS)

A tabela 3901 dá informações dos problemas mais comuns. Para maio-


res informações recorra ao representante EMBRAER.

33-10-10. LUZES EMBUTIDAS NO PAINEL

As luzes embutidas do painel sao em numero de oito. (Cinco do pilo-


to e três do co-piloto) perfazendo dois conjuntos.
As luzes são colocadas na máscara do painel e montadas individual-
mente. Se alguma das luzes ficar inoperante, substitua a lâmpada e em
seguida opere o sistema para verificar se não existe outro proble-
ma. As lâmpadas são do tipo baioneta, cobertas por um filtro que pode
ser reusado com a nova lâmpada.
Caso a lâmpada não acenda após a substituição, remova o soquete do
conjunto e verifique se os fios estão presos corretamente; verifi-
que se há continuidade no soquete. Substitua se for necessário.
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Se a luz nao acender, teste com um voltímetro, verificando se há 12
volts no conjunto do soquete, no lado direito e esquerdo do painel
de instrumentos. Se não existir tensão,verifique o conjunto atenua-
dor de brilho.

33-10-11. LUZES DIREITA E ESQUERDA DO PAINEL

As luzes direita e esquerda do painel são controladas pelo atenua-


dor de brilho das luzes dos instrumentos. Elas estão localizadas na
cabine do piloto do lado esquerdo e direito.

33-10-12. REMOÇÃO DA LÂMPADA DO LADO DIREITO (LADO ESQUERDO IGUAL)

1. Remova os quatro parafusos do painel lateral.

2. Remova a lâmpada do painel.

CHAVE DE
PRESSÃO ARRUELA DE
ONIOFF PRESSÃO ESTRELA

íl--
OFF
o
a)CJ0 ON
J} ' """
SOQUETE D'°'

Figura 33-1. Conjunto de Luzes de Leitura e Cortesia (Whelen)

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33-10-13. INSTALAÇÃO DA LÂMPADA DO LADO DIREITO (LADO ESQUERDO IGUAL)

1. Coloque a lâmpada no receptáculo do conjunto.

2. Posicione o painel e prenda-o com os respectivos parafusos.

33-20-00. COMPARTIMENTO DOS PASSAGEIROS

33-20-01. LUZES DE CORTESIA E LEITURA (Veja a Figura 33-1)

As luzes de cortesia. têm a finalidade de iluminar cada urna


das portas de entrada. Elas sao operadas individualmente e lo-
calizadas logo acima de cada porta.
Com o conjunto da luz de cortesia instalado a luz de leitura tra-
seira esquerda é também a luz de cortesia e é alimentada como a luz
de cortesia dianteira por um fusível de 5 Amperes.
As luzes de leitura são também operadas individualmente por uma cha-
ve colocada em seu conjunto de montagem. Quando o conjunto da luz
de cortesia não estiver instalado as luzes de leitura são alimenta-
das através de um disjuntor de 10 A.

33-20-02. MANUTENÇÃO DAS LUZES DE CORTESIA E LUZES DE LEITURA

1. O conjunto total da luz de cortesia pode ser removido do painel


superior sem a remoção da lâmpada ou outro qualquer tipo de ma-
nutenção. O conjunto pode ser removido do painel superior remo-
vendo os dois parafusos que o prendem ao suporte de montagem, re-
movendo cuidadosamente a unidade.

2. Substitua a lâmpada removendo o soquete do copo e girando a lâm-


pada contra os ponteiros do relógio até a lâmpada soltar da
baioneta.

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PARA LUZ ESTRO-


BOSCÔPICA DO LEME

L4G

L4B

L4A

PAINEL DE INSTRUMENTOS
CHAVE DA LUZ DE ANTICOLISÃO
PARA LUZ ESTROBOSCÔPICA PARA LUZ ESTROBOSCÔPICA
DA ASA ESQUERDA DA ASA OI REIT A

INSTALAÇÃO DO PAINEL DE
FORÇA DA LUZ ESTROBOS-
CÓPICA DA ASA E DO LEME
VEJA VISTA A PARA INSTA-
LAÇÃO DO RECEPTÀCULO

INSTALAÇÃO DO PAINEL DE
FORÇA SOMENTE PARA A LUZ
ESTROBOSCÔPICA DO LEME

PARA A LUZ ESTROBOSCÔPICA


NO LEME VEJA VISTA A

VISTA A

Figura 33-2. Ligações e Instalações das Luzes Estroboscópicas

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3. Depois de substituída a lâmpada, verifique se a mesma funciona.
Se a lâmpada não acender verifique o disjuntor e use um voltíme-
tro para ter certeza de que a tensão chega a lâmpada.
Verifique a continuidade do cabo massa. A chave geral deverá es-
tar ligada.

4. Reinstale a unidade.

33-30-00. COMPARTIMENTO DE CARGA E SERVIÇOS

Existem dois tipos de sistema de luzes no compartimento de bagagem,


o automático e o manual. Ambos os sistemas utilizam o mesmo conjun-
to de luz e um fusível de 5 A. O fusível para ambos os sistemas es-
tá localizado perto do solenóide principal no nariz do avião.

33-30-01. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA LÂMPADA NO COMPARTIMENTO DE


BAGAGEM

1. Remova os parafusos que fixam os prendedores da lente e remova a


lâmpada tipo baioneta.

2. Instale a nova lâmpada e verifique sua operaçao.

3. Reinstale a lente e sua fixação.

33-40-00. LUZES EXTERIORES

33-40-01. LUZES DE NAVEGAÇÃO

33-40-02. REMOÇÃO DAS LUZES DE NAVEGAÇÃO DAS ASAS

1. Remova o parafuso que prende o retentor da lente.

2. Remova a lente e a lâmpada.

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NOTA

Para remover o conjunto completo da lâmpa-


da, a ponta da asa deverá ser removida.

33-40-03. INSTALAÇÃO DAS LUZES DE NAVEGAÇÃO DAS ASAS

1. Instale a lâmpada, a lente e o retentor da lente.

2. Prenda com o parafuso removido.

33-40-04. LUZ DE ANTICOLISÃO ESTROBOSCÓPICA/RECONHECIMENTO

33-40-05. REMOÇÃO DA LÂMPADA DA LUZ DE ANTICOLISÃO ESTROBOSCÔPICA


DA PONTA DAS ASAS

Estas luzes estão localizadas em ambas as pontas das asas próximas


as luzes de navegaçao.

1. Remova o parafuso que fixa a lente de proteção da luz de navega-


çao e remova a lente de proteção.

2. Remova os três parafusos que fixam o suporte do conjunto da luz


de navegação e remova o conjunto.

3. Remova a lâmpada estroboscópica, cortando seus fios embaixo do


suporte de montagem.

4. Remova a lâmpada defeituosa.

5. Remova o soquete elétrico, o plugue e jogue-o fora juntamente


com os fios cortados.

33-40-06. INSTALAÇÃO DA .LÂMPADA DA LUZ DE ANTICOLISÃO ESTROBOSCÓPI-


CA DA PONTA DAS ASAS

1. Passe os fios da nova lâmpada através dos furos do suporte da


luz de navegação.

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2. Insira os terminais dos fios no plugue plástico fornecido com a
lâmpada nova. Faça as ligações de acordo com o diagrama elétrico
localizado no final deste capítulo.

3. Posicione a lâmpada estroboscópica no suporte da luz de navegaçao.

4. Fixe o suporte e o conjunto da luz de navegação com os parafusos


adequados.

5. Instale a lente da luz de navegaçao e fixe-a com seus parafusos


adequados.

33-40-07. REMOÇÃO DA LÂMPADA DA LUZ DE ANTICOLISÃO

A luz é localizada na parte superior do estabilizador vertical.

1. Sol te os parafusos que prendem a braçadeira fixadora da cobertura.

2. Remova a cobertura da lâmpada.

3. Remova a lâmpada do seu soquete.

33-40-08. PESQUISA DE PANES PARA A LUZ DE ANTICOLISÃO E SISTEMA DE


LUZ ESTROBOSCÔPICA DA PONTA DA ASA

O conjunto da luz estroboscópica funciona corno um sistema de des-


carga de condensador. Um condensador na fonte de energia é carrega-
do até aproximadamente 450 Volts o.e. e,depois, descarregado atra-
ves de urna lâmpada de Xenon a intervalos projetados para reter os
450 Volts D.e. aplicados, até que a lâmpada seja disparada por um
impulso externo. Este impulso e gerado por um temporizador de esta-
do sólido existente na fonte de energia.
Durante a pesquisa de panes no sistema de luz estroboscópica, pri-
meiramente deverá ser determinado se a pane está na lâmpada ou na
fonte de energia. A substituição da lâmpada confirmará se a mesma
está defeituosa. Um sistema de energia operando normalmente emiti-
rá um tom audível de 1 a 1,5 kH_z. Se não for emitido nenhum som,

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verifique o sistema de acordo com as instruções abaixo. Durante a
pesquisa de panes do sistema, utilize o diagrama elétrico mostrado
na Vista A da Figura 33-3.

1. Certifique-se de que a voltagem de entrada na fonte de energia e


de 14 Volts.

Quando desligar ou ligar os conectores de


entrada da fonte de energia, cuidado para
não invertê-los. A inversão de polaridade
da voltagem de entrada, mesmo que por um
instante, danificará permanentemente a fon-
te de energia. A inversão de polaridade
destrói um diodo de proteção na fonte de
energia, causando auto-destruição, devido
ao superaquecimento na fonte de energia.
Mui tas vezes, estes danos não se evidenciam
de imediato, mas com o tempo provocarao
a falha do sistema.

2. Teste para verificação de defeitos, nos cabos de interligação.

A. Certifique-se de que os pinos 1 e 3 do cabo de interligação


não estão invertidos.

B. Utilizando um ohmímetro, verifique se há continuidade entre


os pinos 1 e 3 no cabo de interligação. Se for feita uma lei-
tura no ohmímetro, e for constatado um curto-circuito, oca-
bo deve ser substituído.

NOTA

Um curto-circuito do tipo descrito nos pas-


sos 1 e 2, não causará danos permanentes na
fonte de energia, mas o sistema ficará

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inoperante, se tal condição existir. Evite
qualquer ligação entre os pinos 1 e 3 do
cabo de interligação, pois isto descarre-
gara o condensador na fonte de energia e
destruirá o circuito de disparo.

Quando desconectar a fonte de energia, an-


tes de manusear a unidade, deixe a mesma
em descanso por 5 minutos para que sedes-
carregue.

3. Teste dos cabos de interligação quanto a curtos-circuitos.


A. Desligue os cabos de saída dos terminais da fonte de energia.

B. As verificações de continuidade subsequentes poderão ser fei-


tas com um ohmímetro.

C. Verifique a continuidade entre os conectores de cada cabo de


interligação, verificando do pino 1 ao pino 1, do pino 2 ao
pino 2 e do pino 3 ao pino 3. Se não existir continuidade en-
tre qualquer uma dessas ligações, o cabo está rompido e deve-
rá ser substituído.

D. Verifique a continuidade entre os pinos 1 e 2, 1 e 3, 2e 3 do


cabo de interligação. Se existir continuidade entre qualquer
urna dessas ligações, o cabo está em curto-circuito e deverá
ser substituído.

E. Verifique a continuidade entre a massa do avião e os pinos 1,


2 e 3. Se existir continuidade, o cabo está em curto-circuito
e deverá ser substituído.
4. Verifique o conjunto do soquete da lâmpada quanto a curtos-circui-
tos.

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A. Desconecte do cabo de interligação, o conjunto do soquete da
lâmpada da luz de anticolisão.

B. As verificações de continuidade subsequentes poderão ser


feitas com um ohmímetro.
C. Verifique a continuidade entre o pino 1 do conector AMP e o
pino 1 do soquete da lâmpada, entre o pino 2 do conector AMP
e os pinos 6 e 7 do soquete da lâmpada, e entre o pino 3 do
conector AMP e o pino 4 do soquete da lâmpada. Se ao executar
este teste não existir continuidade, o conjunto de soquete da
lâmpada está danificado e deverá ser substituído.

33-40-09. INSTALAÇÃO DA LUZ DE ANTICOLISÃO

1. Coloque a lâmpada nova usando o número correto.

2. Recoloque a cobertura da lâmpada.

3. Aperte os parafusos que prendem a braçadeira da cobertura da lâm-


pada.

33-40-10. FARÓIS DE TÁXI E ATERRAGEM

Este conjunto consiste de duas lâmpadas de 250 Watts, localizadas


em um suporte de montagem instalado no montante da perna de força
do trem de nariz. Ambas as lâmpadas são usadas para a aterragem en-
quanto que uma delas soe usada para o táxi. Cada lâmpada e con-
trolada separadamente por interruptores individuais, montados no
painel de interruptores. (Consulte o Capítulo 39 - PAINÉIS ELÉTRI-
COS E ELETRÔNICOS E COMPONENTES DE MULTIPLOS FINS). As lâmpadas es-
tão ligadas a disjuntores individuais de 10 A., localizados no painel
de disjuntores.
Existe um interruptor de segurança montado na perna de força do
trem de nariz, o qual é utilizado para interromper o circuito das
lâmpadas, quando o trem de pouso estiver recolhido, caso o piloto
esquecer de desligá-las.

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PARAFUSO DE
AJUSTAGEM

BRAÇADEIRA

- - - PORTA DO ALO-
....--- JAMENTO DO
TREM
CONJUNTO DO FA·
RÔL DE ATERRA·
GEM

PERNA DE
FORÇA

Figura 33-3. Regulagern do Farol de Aterragem


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33-40-11. REMOÇÃO DOS FARÓIS DE TÁXI E ATERRAGEM (Veja a figura 33-3)

1. Certifique-se de que a chave geral esta desligada, antes de exe-


cutar qualquer serviço nos faróis de aterragem.

2. Para remover qualquer uma das lâmpadas do suporte de montagem


do farol, remova os parafusos de fixação frontal e remova a
placa.

Durante a remoção da placa de fixação, tome


cuidado para não deixar cair as lâmpadas.

3. Desligue os condutores elétricos da lâmpada a ser removida.

4. Para remover o conjunto completo da perna de força, desligue os


condutores elétricos das duas lâmpadas e sol te as braçadeiras que
prendem o conjunto ao montante da perna de força.

33-40-12. INSTALAÇÃO DOS FARÓIS DE TÁXI E ATERRAGEM (Veja a figura


3 3-3) .

1. Para instalar os faróis de aterragem, ligue os condutores elé-


tricos da lâmpada ou lâmpadas.

2. Posicione a lâmpada ou lâmpadas no suporte de montagem, instale


a placa de fixação, fixando-a com os parafusos apropriados.

Aperte os parafusos somente o necessário


para encaixar as lâmpadas firmemente no
suporte de montagem.

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3. Para instalar o conjunto completo na perna de força, posicione
o conjunto contra o alojamento da perna de força, com a parte
inferior do suporte de montagem, 7,4 cm (2,9 pol.) acima da par-
te inferior do alojamento da perna de força. (Veja a Figura 33-3).

4. Alinhe o suporte longitudinalmente e prenda-o com as braçadeiras.

5. O ângulo do feixe da luz poderá ser ajustado através dos parafu-


sos de regulagem, nos lados dos suportes, ajustando-se o suporte
de montagem na posição desejada.

33-40-13. LUZES DE RECONHECIMENTO

As luzes de reconhecimento são localizadas no bordo de ataque da


ponta das asas direita e esquerda.

33-40-14. REMOÇÃO DA LÂMPADA DAS LUZES DE RECONHECIMENTO

1. Remova o parafuso que prende a lente.

2. Remova a lente e a lâmpada.

33-40-15. INSTALAÇÃO DA LÂMPADA DAS LUZES DE RECONHECIMENTO

1. Coloque a lâmpada no conjunto.

2. Reinstale a lente e prenda com o respectivo parafuso.

NOTA

Prenda a lente firmemente; torque excessivo


danificará a lente.

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CAPITULO

--
NAVEGACAO
I
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
fE!mJ[ff]•[ff)OfIJJW MS-810D/554
senecazzz
CAP!TULO 34 - NAVEGAÇÃO

!NDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

34-00-00 GENERA.LIDADES . • • • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . 34-03


34-00-01 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . 34-03
34-00-02 Remoção e Substituição dos Instrumentos Mon-
tados pela Frente do Painel . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-03
34-00-03 Procedimento Para a Instalação das Conexões
do Giro (Edo-Aire) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 34-06.
34-00-04 Remoção e Substituição dos Instrumentos Mon-
tados por Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-07

34-10-00 VÔO • .••.•••••••••••••••.•.• · · · · · · • · · · • • • • • • • 34-08


34-10-01 Indicador de Razão de Subida . . . . . . . . . . . . . . . . 34-08
34-10-02 Altímetro de Precisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-08
34-10-03 Velocímetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-09
34-10-04 Indicador de Atitude . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 34-09
34-10-05 Giro Direcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-16
34-10-06 Bússola Magnética . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 34-17
34-10-07 Compensação da Bússola . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-17
34-10-08 Indicador de Curva e Derrapagem • . . . . . . . . . . . . 34-20

34-Indice
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PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Página 34-02
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34-00-00. GENERALIDADES

O sistema de ar para os instrumentos consiste de urna fonte de ares-


tático e dinâmico do Pitot. O sistema supre ambas as pressoes (es-
tática e dinâmica) para o velocímetro, altímetro e indicador dera-
zão de subida. Estes instrumentos são montados pela frente do painel.

34-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O sistema de ar do Pitot é constituído por um tubo de Pitot locali-


zado no lado inferior da asa esquerda, com sua respectiva tubula-
çao. A pressão dinâmica do ar entrando no Pitot é transmitida da to-
rnada de ar do Pitot ao velocímetro no painel de instrumentos através
de mangueiras e tubulações dentro da asa. Um tubo de Pitot que es-
teja parcial ou totalmente obstruído dará indicações falsas ou nu-
las nos instrumentos.
O sistema estático é constituído por duas tornadas estáticas locali-
zadas nas laterais da fuselagem, parte traseira. Estas tornadas es-
táticas são diretamente ligadas ao velocímetro, ao altímetro e ao
indicador de razão de subida através de mangueiras e tubos, dentro
da asa, juntamente com a linha de Pitot. Urna tornada alternativa de
ar estático está localizada embaixo do painel de instrumentos, em
frente ao Piloto. Esta tornada é parte integrante do sistema padrão
e é equipada com urna válvula de corte que fecha a tornada estática
quando esta não é necessária. Um letreiro fornecendo as instruções
quanto ao uso encontra-se localizado no painel de instrumentos.
Linhas de pressão estática e dinâmica podem ser drenadas por meio de
válvulas separadas, localizadas no interior da fuselagem, parte in-
ferior esquerda.

34-00-02. REMOÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS PELA


FRENTE DO PAINEL

Já que todos os instrumentos sao montados de maneira similar, urna


descrição típica de rernoçã9 e instalação é fornecida corno um guia
para a remoção e instalação dos mesmos. Deve-se tomar cuidado espe-
cial quando se executa qualquer operação pertinente aos instrumentos.
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2 3 , 56 7 89 10 11 12 \l 1' 15 16 17 18 19 20 21 22 23 2, 25 26
1

~ . . . ;.... ·-·•-·,
o &.;;.. ~ - 0 .-. - a

27 211211a 29 30 31 32 33 3, 35 '7 ,9 50 51

1. HORfMETRO 20. PAINEL.SELETOR 00 AOF 121 37. SELETORA 00 TREM OE POUSO


2. RMI 21. VELOCIMETRO ICO-PILOTOI 38. INDICADOR DUPLO OE EGT.
!5. :;:,ir8t.~~~v.
INOICAOOR OE CURVA E INCLINA•
22. INDICADOR OE CURVA E INCLINA•
CÃO ICO-PILOTOI
38a. INTERRUPTOR 00 MODO ARREME·
TIDA
23. INDICADOR OE ATITUDE ICO•PILOTOI 39. COMANDO DA ENTRADA ALTERNA·
24. GI-RO DIRECIONAL ICO.PILOTOI TIVA OE AR 00 MOTOR ESQUERDO
1. 8MToR oe VÔO 25. ALTIMETRO ICO-PILOTOI ~- CAIXA OE MANETES
7, PAINEL ANUNCIAOOR 00 PILOTO 26. INDICADOR OE RAZÃO OE SUBIOA 41. AMPERÍMETRO
AUTOMÃTICO ICO-PILOTOI 42. COMANDO DA ENTRADA ALTERNA•
t
10.
~L~l~~i OE CURSO
PAINEL OE LUZES OE AOVERTeNCIA
27. ~~1,.1g.gRAMAOOR 00 PILOTO TIVA OE AR DO MOTOR DIREITO
43. INDICADOR OE VÃCUO
28. COMPENSAOOR ELeTRICO 00 PRO· 44. TRAVA TIPO FRICÇÃO DAS MANETES
11. INDICADOR OE RAZÃO OE SUBIDA FUNOOR 45. TRANSPONOER
12. INDICADOR DUPLO OE PRESSÃO OE 28a. INTERRUPTOR 00 DIRETOR OE VÔO 48. TRANSCEPTOR OE HF
ADMISSÃO 29. JAQUES 00 MICROFONE E FONE 47. BOTÕES OE TESTE DOS ALTERNA•
13. TACÕMETRO DUPLO 30. FREIO OE ESTACIONAMENTO DORES
14. TRANSCEPTORES OE COMUNICAÇÃO 31. PAINEL OE INTERRUPTORES 48. CHAVE GERAL OE EMERGENCIA OE
VHF/NAV 32. LUZ 00 PAINEL RÃOIOS
111. PAINEL SELETOR OE ÃUOIO 33. LUZ 00 RÁDIO 49. PAINEL OE DISJUNTORES
11. IIECEl'TORES OE VOR 34. GRUPO OE INSTRUMENTOS 00 50. JAQUES 00 MICROFONE E FONE
17. INTUUIUl'TOR GERAL OE RÃOIOS MOTOR ICO-PILOTOI
11. PAINELSELETOII 00 AOF 111 35. INDICADOR DUPLO OE FLUXO OE 51. ACENOEOOR OE CIGARROS
11. RADAR· METEOROLÕGICO POLICRO- COMBUSTIVEL
MÃTICO IENOIX ROR-1.,XD OU 38. COMANDO DA VÃLVULA OE ABAIXA•
MONOCROMÃTICO ROR-1a, MENTO 00 TREM POR GRAVIDADE

Figura 34-1. Painel de Instrumentos (Típico)

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1. INSTRUMENTOS DO PILOTO 7. TOMADA DA PRESSÃO ESTÁTICA
2. INSTRUMENTOS DO CO-PILOTO 8. PITOT
3. LINHAS DO SISTEMA ESTÁTICO 9. LINHA DO SISTEMA DO PIT0T
4. CONJUNTO DE VÁLVULA 10. CONJUNTO DE DRENO -,
5.
6. CONEXÃO "T"
11.
CONECTOR ~ í -- ///
12. VEDAÇÃO ~ 11

' -----
'" _''>✓--------
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1. Os parafusos para cada instrumento estão expostos. Remova asco-


nexões do instrumento, antes de remover os parafusos de fixação
do instrumento a ser removido. Deve-se ter cuidado para não ris-
car o acabamento do painel.

NOTA

Identifique as conexoes dos instrumentos pa-


ra facilitar a instalação.

2. Para a instalação dos instrumentos, siga em ordem inversa os pro-


cedimentos de remoção. Após a instalação ser completada e antes
da colocação do painel frontal, verifique os componentes quanto
a segurança e folga em relação à coluna do comando.

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34-00-03. PROCEDIMENTO PARA A INSTALAÇÃO DAS CONEXÕES DO GIRO
(EDO-AIRE)

Recomenda-se o uso de fita teflon nas roscas das conexoes e deverá


ser instalada conforme segue:

ATENÇÃO

Não permita que o óleo, graxa, composto para


1
tubo ou qualquer material estranho entre nas
peças antes da instalação das conexões.
Assegure-se de que todas as linhas de ares-
tão limpas e livres de partículas estranhas
e/ou resíduos antes de conectar as linhas ao
giro. NÃO USE LUBRIFICANTES PARA ROSCAS NAS
CONEXÕES OU NAS PEÇAS. O seu uso poderá cau-
sar contaminação, diminuindo o tempo de vida
do giro ou provocar a sua falha prematura.
Qualquer evidência de uso de lubrificante pa-
ra roscas acarretará a PERDA DE GARANTIA DE
INSTRUMENTO.

1. Coloque cuidadosamente a fita sobre as roscas da conexão,deixan-


do um fio de rosca visível a partir da extremidade da conexão.
Segure-a no lugar e enrole-a no sentido dos fios de rosca, para
que ela permaneça apertada quando a conexão for instalada.

2. Aplique tensão suficiente enquanto enrola, para assegurar que a


fita se ajuste aos fios da rosca.~ suficiente aplicar uma volta
completa mais 12,7 mm (1/2 pol) para recobrimento.

3. Após ter enrolado, mantenha a tensão na fita e rasgue-a puxando na


direção em que foi enrolada. A extremidade rasgaãa é ideal para
manter a fita no lugar.

4. Acomode bem a fita nos fios da rosca, fazendo pressao com o dedo.

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5. Instale a conexao na peça, tomando o cuidado de não exceder o tor-


que estabelecido, indicado na caixa do giro. (Consulte a Tabela
9105 no Capítulo 91 - Materiais de Consumo, para as especifica-
~oes e o endereço do fabricante da fita).

34-00-04. REMOÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS POR GRUPO

Um subpainel, localizado no painel de instrumentos, é composto de


oito instrumentos individuais. A remoção destes instrumentos pode
ser feita da seguinte maneira:

1. Trabalhando por trás do painel de instrumentos, identifique os


fios elétricos e desconecte-os dos instrumentos.

2. Desconecte as linhas de pressão de óleo e os fios elétricos no co-


nector das quatro luzes do subpainel.

3. Remova os dois parafusos na face do painel, que fixam as lentes,


máscara e alojamento do subpainel no painel de instrumentos. Re-
mova o subpainel retirando-o por trás do painel de instrumentos.

4. Se necessário retire do alojamento e substitua os instrumentos


individuais. Verifique todas as peças quanto a segurança.

5. Para a instalação dos instrumentos,siga em ordem inversa os pro-


cedimentos de remoção. Pode ser usado uma máscara feita com fita
adesiva (usada em pintura) para auxiliar a instalação, pois pren-
derá as lentes, a máscara e o alojamento durante a reinstalação
do conjunto no painel.

NOTA

Quando qualquer conexão do sistema estático


for aberta para teste, o sistema deverá ser
inspecionado de. acordo com o F.A.R. 23.1325.

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34-10-00. VÔO

34-10-01. INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA

O indicador de razão de subida mede a razão de mudança de pressão es-


tática quando o avião está subindo ou descendo. Através de um pontei-
ro e um mostrador, este instrumento indicará a razão de subida ou
descida do avião em pés por minuto. Porém, devido ao atraso do ins-
trumento, o avião estará subindo ou descendo antes que o instrumen-
to comece a indicar e o instrumento continuará a indicação após o
avião ter assumido o voo nivelado. Em ar turbulento, isto não deve
ser considerado como mau funcionamento.

34-10-02. ALTIMETRO DE PRECISÃO

O altímetro indica a altitude-pressão em pés, acima do nível domar.


O indicador tem três ponteiros e um mostrador com escala; o por.tei-
ro comprido dá a leitura em centenas de pés, o ponteiro médio dá a
leitura e.11 milhares de pés e o ponteiro menor em dezenas de milhares
de pés. Uma janela de leitura da pressão barométrica está localiza-
da no lado direito do mostrador e é ajustada por um botão localiza-
do no canto esquerdo inferior do instrumento.

No lado esquerdo do indicador existe uma janela que indica a pressão


em milibares. O altímetro é constituído de um diafragma vedado que
é ligado aos ponteiros por meio de articulações mecânicas. A caixa
do instrumento é ligada ao sistema de ar estático e, conforme a pres-
são do ar estático diminui,odiafragma se expande causando o movi-
mento dos ponteiros através das articulações mecânicas.

NOTA

Quando qualquer conexão do sistema estático


for aberta para test~, o sistema deverá ser
inspecionado de acordo com o F.A.R.23.1325.

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34-10-03. VELOCÍMETRO
O velocímetro é um instrumento utilizado para indicar a velocidade aero-
dinâmica do avião. A indicação do velocímetro é urna leitura da diferença
entre a pressão dinâmica do Pitot e a pressão do ar estático. :E-s"te instru-
mento tem o diafragma ligado à tornada de ar do Pi tot e a caixa ligada ao
sistema de ar estático. À medida que o avião aumenta a velocidade, a pres-
são de ar do Pi tot aumenta causando a expansão do diafragma. Urna articula-
ção mecânica recebe este movimento e move o ponteirn para a velocidade
indicada. o mostrador do instrumento é calibrado em nós e tem também as
marcações das faixas de operação, necessárias para operar o avião com
segurança.

NOTA
Quando qualquer conexão do sistema estático for
aberta para teste, o sistema deverá ser inspecio-
nado de acordo com o F.A.R. 23.1325.

34-10-04. INDICADOR DE ATITUDE

O indicador de atitude é essencialmente um giroscópio acionado a ar, gi-


rando no plano horizontal e funciona pelo mesmo princípio que o giro di-
recional. Devido à inercia giroscópica, o eixo de rotação continua a
apontar na direção vertical, fornecendo uma referência visual constante
para a atitude do avião em relação aos eixos de arfagern e rolamento. Uma
barra atravessando a face do indicador representa o horizonte e,
alinhando-se o avião miniatura à barra do horizonte, sirnula-s@. o
alinhamento do avião com o horizonte verdadeiro. Qualquer desvio simu-
la o desvio do avião em relação ao horizonte verdadeiro. O indicador de
atitude é graduado para diferentes graus de inclinação lateral.

NOTA

O . indicador de vácuo no painel de instrumentos não


tem acuidade suficiente para uso nos ajustes
dos reguladores d,e vácuo. Se for necessário ajus-
tar o vácuo, instale temporariamente um indicador
de vácuo acurado antes de ajustar os regulacbres.
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TABELA 3401 - PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA

PANE CAUSA PROVAVEL CORREÇÃO

O ponteiro nao Envelhecimento do dia- Reajuste o ponteiro em


estabiliza em fragma ·· zero através do parafu-
zero so de ajustagem. Bata
levemente no instrumen-
to durante o reajuste.

O ponteiro nao Obstrução na linha es- Desconecte todos os


reage tática instrumentos ligados
na linha estática e
Tubo de Pitot congela- limpe a linha.
do

Agua na linha estática Verifique os instrumen-


tos individualmente
quanto a obstruções na
linha

Obstrução no tubo de Desobstrua as linhas e


Pitot o Pitot

O ponteiro os- Vazamento nas linhas Desconecte todos os


cila estáticas instrumentos ligados
na linha estática. Ve-
rifique os instrur;1entos
individualmente quanto
a vazamentos. Reconec-
te os instrumentos na
linha estática e teste
a instalação quanto a
vazamentos

Mecanismo defeituoso Substitua o instrumento

Há uma indica- Agua na linha estática Desconecte as linhas


ção quando o estáticas e desobstrua
avião é inclina- as linhas de dentro da
do lateralmente cabine ao tubo de Pitot

O ponteiro pre- Compensador de tempera- Substitua o instrumento


cisa ser ajus - tura inoperante
tado antes de
cada vôo

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TABELA 3401. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA (Cont.)

PANE eAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


Não é possível Diaf ragrna deformado Substitua o instrumento
retornar o pon-
teiro a zero

A leitura do ins- Caixa ou linha do ins- Substitua o instrumento


trumento é mui- trumento quebrada ou
to lenta duran- vazando
te a subida ou
descida

TABELA 3402 - PESQUISA DE PANES (ALTÍMETRO)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Erro excessivo Ajustagem de calibra- Substitua o instrumento


da escala ção incorreta

oscilação ex- Mecanismo defeituoso Substitua o instrumento


cessiva do pon-
teiro

Leitura baixa ou Ligação incorreta ao Elimine vazamentos no


alta sistema de pressao sistema de pressao es-
estática tática e verifique o
alinhamento do Pitot

E: difícil girar Lubrificação incorre- Substitua o instrumento


o botão de ajuste ta ou falta de lubri-
ficação

O marcador de re- Desengrenado Substitua o instrumento


ferência interna
nao se move quan-
do o botão de
ajustagem é gi-
rado

O parafuso de fi- Não foi apertado Aperte o parafuso se


xação do botão quando o altímetro foi estiver solto; se es-
de ajustagem reaiustado tiver faltando, subs-
solto ou fal- titua o instrumento
tando

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TABELA 3402 - PESQUISA DE PANES (ALT!METRO} (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Vidro do instru- Junta de ·vedação en-. Substitua o instrumento


to rachado ou durecida
solto

Marcações fra- Envelhecimento Substitua ou revise o


cas ou desco- instrumento
loridas

Escala baro- Deslizamento das pe- Substitua o instrumento


métrica e mar- ças de encaixe
cadores de re-
ferência nao
sincronizadas

Escala baro- Desvio no mecanismo Consulte a última


métrica e mar- AC43-13-1A ( Advisory
cadores de re- Circular do FAA)
ferência nao
sincronizados
com os pontei-
ros

O altímetro Restrição ou água na Remova a linha estática


emperra a uma ·linha estática de todos os instrumen-
certa altitude tos e limpe-as com ja-
ou não muda com to de ar, da cabine
a variação de para a tomada do tubo
altitude de Pitot

O altímetro Agua na linha estática Remova a linha estática


muda a leitura de todos os instrumen-
quando o avião tos e limpe-as com jato
é inclinado de ar, da cabine para
lateralmente a tornada do tubo de
Pitot

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TABELA 3403 - PESQUISA DE PANES - VELOC!METRO E TUBO PITOT

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Os ponteiros dos Vazamento na caixa Verifique quanto a vaza-


instrumentos do instrumento ou nas mentos e vede
estáticos não linhas estáticas do
indicam Pitot
corretamente

O ponteiro do Mecanismo defeituoso Substitua o instrumento


instrumento
oscila

Leitura do ins- O ponteiro nao está Substitua o instrumento


trumento é alta em zero

Sistema estático com Descubra e elimine vaza-


vazamento mento

Leitura do ins- O ponteiro nao está Substitua o instrumento


trumento é baixa em zero

Sistema estático com Descubra e elimine ova-


vazamento zamento

Tubo de Pitot alinha- Realinhe o tubo Pitot


do incorretamente

Velocidade mu- Agua na linha estática Remova as linhas dos


da com a incli- instrumentos estáticos,
nacao lateral desobstrua a linha desde
do avião a cabine até a tornada es-
tática.

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TABELA 3404 - PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE ATITUDE

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


A barra do ins- Vácuo insuficiente Verifique a bomba e a
trumento nao tubulação
reage
Filtro sujo Limpe ou substitua o
filtro
Instrumento defeituoso Substitua o indicador
de atitude

A barra do ins- Vácuo insuficiente Verifique a linha e a


trumen to não se bomba e ajuste a vál-
estabiliza vula
. ·•·

Instrumento nao espe- Verifique o número da


cificado peça
Instrumento defeituoso Substitua

A barra do ins- O instrumento está Aperte os parafusos de


trumento osci- solto no painel fixação
la ou vibra de
forma contínua Vácuo muito alto Ajuste os reguladores
de vácuo
Mecanismo defeituoso Substitua o instrumento

A barra do ins- O instrumento não es- Afrouxe os parafusos e


trumento nao tá nivelado no painel nivele o instrumento
indica vôo ni-
Avião nao compensado .-
Compense o aviao
velado

A barra fica Normal, se não exceder


mais alta apos a 1,6 mm (1/16 pol.)
uma curva de
1aoº

A barra do ins- Observe o indicador de Se o vácuo estiver bai-


trumento fica vácuo quanto a vácuo xo reajuste o regulador
inclinada, ou baixo
mais baixa em
vôo Filtro sujo Limpe ou substitua o
filtro
Restrições na linha pa- Substitua a linha
ra o filtro
Bujão fal tanq.o ou sol- Substitua ou aperte o
to no instrumento bujão

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TABELA 3405. PESQUISA DE PANES (GIRO DIRECIONAL)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Desvio excessi- Erro de regulagem Consulte o parágrafo


vo em ambas as Generalidades quanto a
direções Operação do Giro

Instrumento defei- Substitua o instrumen-


tuoso to

Vácuo alto ou bai-


xo. Se o vácuo não
estiver correto,
verifique quanto
ao seguinte:
a. Válvula de alí- a. Ajuste
vio ajustada in-
corretamente
b. Leitura incorre- b. Substitua o instru-
ta do indicador mento
c. Defeito na bomba c. Repare ou substitua
d. Linha dobrada ou d. Verifique e repare.
vazando Verifique a parede
interna da manguei-
ra quanto a defei-
tos

O mostrador Excedidos os limi- Rebloqueie o giro em


gira livremen- tes da suspensao vôo nivelado
te durante a (55°de inclinação)
curva

O mostrador Instrumento defei- Substitua o instrumen-


gira continua- tuoso to
mente

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34-10-05. GIRO-DIRECIONAL

O giro direcional é um instrumento de vôo que incorpora um giros-


cópio pneumático, estabilizado no plano vertical. Este giroscópio gi-
ra a alta velocidade, pelo abaixamento de pressão dentro de uma
caixa hermeticamente fechada e que simultaneamente permite que a
pressão do ar atmosférico entre no instrumento atingindo as ranhu-
ras do giroscópio. Devido a inércia giroscópica, o eixo de rotação
continua a apontar na mesma direção.mesmo que o avião guine para a
direita ou esquerda. Este movimento relativo entre o giro e sua cai-
xa é apresentado no mostrador do instrumento, o qual é semelhante a
um mostrador de bússola. Este mostrador, quando regulado para a lei-
tura indicada na bússola magnética, fornece uma indicação positiva,
livre de erros causados por oscilações e .curvas.
Entretanto, o giro direcional não possui senso de direção e deve ser
ajustado periodicamente pelas indicações da bússola magnética,
observando-se que esta é sujeita a erros devidos aos campos magné-
ticos, instrumentos elétricos, etc.
O giro direcional é preciso somente emrelação a proa para a qual
tenha sido ajustado. Se o giro for ajustado para 270~ por exemplo,
e o avião tomar outra proa qualquer, poderá existir uma grande dis-
crepância entre o giro e a bússola magnética devido ao erro de com-
pensação da bússola. Isto aparecerá como precessão do giro. O giro
somente deverá ser verificado em função da proa a qual foi ajustado
inicialmente.
Devido à fricção interna, erro do eixo de rotação, turbulência e
fluxo de ar, o giro deverá ser ajustado pelo menos a cada 15 minutos
para se obter uma indicação precisa, independente de ter ou nao so-
frido desvio.

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34-10-06. B0SSOLA MAGN~TICA

A bússola magnética é uma unidade integral. Este instrumento contém


uma lâmpada individual que é ligada ao circuito de iluminação dos
instrumentos. O cartão de correção de desvio da bússola está loca-
lizado em um prendedor de cartão na própria bússola. A bússola magné-
tica deverá ser calibrada sempre que os instrumentos ou rádios fo-
rem substituídos e, no mínimo, uma vez por ano.

34-10-07. COMPENSAÇÃO DA BOSSOLA

Antes de iniciar a compensação da bússola, deve-se colocar o avião


em condições simuladas de vôo; certifique-se de que as portas estão
fechadas, os f lapes recolhidos, os motores funcionando, manetes ajus-
tadas para potência de cruzeiro e o avião em atitude de vôo nive-
lado. O interruptor geral, os alternadores e os rádios deverão es-
tar ligados. Todos os outros interruptores elétricos controlados da
cabine, deverão estar desligados.

1. Posicione os parafusos de ajustagem do compensador em zero. Os


parafusos de ajustagem estão na posição zero quando a marca no
parafuso está alinhada com a marca da moldura.

2. Coloque o avião para a proa Norte da bússola. Ajuste o parafuso


de ajustagem N.S até que a bússola mostre exatamente o Norte.

3. Coloque o avião para a proa Leste da bússola e execute o mesmo


procedimento do item 2 ajustando o parafuso de ajustagem E-W
(L-0) .

4. Coloque o avião para a proa Sul da bússola e observe o erro Sul


resultante. Ajuste o parafuso de ajustagem N-S até que tenha eli-
minado a metade deste erro.

5. Posicione. o avião para a proa Oeste e execute o mesmo procedimen-


to do item 4, ajustando o parafuso da ajustagem E-W (L-0)-

6. Coloque o avião em proas sucessivas de 30° na bússola e regis-


tre as leituras da bússola no cartão de desvios adequados. Os
desvios não devem exceder a 10° em qualquer proa.
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TABELA 3406 - PESQUISA DE PANES {_BÜSSOLA MAGNl::TICA)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


Erro excessivo Bússola compensada ina- Compense o instrumento
do limbo dequadamente
Interferência magnética Localize a interfe-
externa rência magnética e se
possível, elimine-a.

Oscilação ex- Líquido de amortecimen- Substitua o instrumen-


cessiva do limbo to em quantidade insu- to
ficiente

Limbo vagaroso O ímã do limbo fraco substitua o instrumen-


to
Fricção excessiva no pi- Substitua o instrumento
vô ou rubi quebrado

Vazamento de Parafusos soltos Substitua o instrumento


líquido Substitua o instrumento
Vidro do instrumento,
quebrado
Juntas de vedação de- Substitua o instrumento
feituosas

Marcações .des- Envelhecimento substitua o instrumento


coloridas

Lâmpada defei- Lâmpada queimada ou cir- Verifique a lâmpada


tuosa cuito aberto ou continuidade da
fiação

O limbo pren- Diafragma de compensa - substitua o instrumento


dendo ção de altitude defor -
mado

Limbo nao se As engrenagens que gi- Substitua o instrumen-


move quando os ram os ímãs de compen~ to
parafusos de com- saçao poderão estar
pensação são gastas
girados

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TABELA 3406 - PESQUISA DE PANES (BÚSSOLA MAGN~TICA) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

A bússola osci- Normal


la erraticamente
quando o rádio
transmissor é li-
gado

TABELA 3407 - PESQUISA DE PANES (INDICADOR DE C.URVA E DERRAPAGEM)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

o ponteiro nao Matérias estranhas Substitua o instrumento


responde acumuladas no instrumen-
to
Sensibilidade in- Descalibrado Substitua o instrumento
correta

Razão de curva Descalibrado Substitua o instrumento


incorreta (tipo
elétrico)

o . - nao está
aviao em Centralize a esfera na
curva coordenada curva

Esfera emperrada Ponto achatado na esfe- Substitua o instrumento


ra

A esfera não cen- Instrumento desnivelado Nivele o instrumento


traliza com o
.
aviao - correta-
em relação ao painel
mente compensado

o instrumento não Falta de alimentação Verifique o circuito e


funciona para o instrumento repare-o
(elétrico)
Instrumento defeitoso Substitua o instrumen-
to

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senecaxxx

34-10-08. INDICADOR DE CURVA E DERRAPAGEM

O indicador de curva e derrapagem é elétrico.


A parte do indicador de curvas é um giroscópio, enquanto a parte
do indicador de derrapagens consiste em uma esfera colocada dentro
de um tubo curvado e cheio de um líquido amortecedor. ~ do tipo coor-
denador de curvas, que indica a razão da curva e a razão de rolagem
(inclinação em torno do eixo longitudinal). Com este indicador, se o
avião for inclinado rapidamente para a direita e para a esquerda o
indicador se moverá indicando curva, porém se o avião for mantido em
inclinação e o leme de direção for aplicado, o indicador retornará a
zero, não indicando curva.

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CAPITULO

.ft.

OXl&ENIO
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senecazzz

CAPÍTULO 35 - OXIGENIO

INDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

35-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35-03


35-00-01 Descrição e Operação .....•...•...........• 35-03
35-00-02 Pesquisa de Panes .••.....•..........•..... 35-04

35-10-00 SISTEMAS TRIPULAÇÃO/PASSAGEIROS . . . . . . . . . . . 35-05


35-10-01 Sistema Portátil de Oxigênio ......•....... 35-05
35-10-02 Remoção da Unidade Portátil de Oxigênio ... 35-05
35-10-03 Inspeção e Limite de Tempo para RevisãoGe-
r al . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • • • • • • • • • · 35-06
35-10-04 Teste Quanto a Vazamentos . . . . . . . . . . . • . . . . . 35-08
35-10-05 Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35-08
35-10-06 Remoção das Saidas de Oxigênio ......•...•. 35-09
35-10-07 Instalação das Saidas de Oxigênio ...•...•• 35-09
35-10-08 Sangria do Sistema de Oxigênio .•.•.•••.... 35-09
35-10-09 Limpeza das Máscaras Faciais ..•.....•..•.. 35-10

35-fndice
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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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35-00-00. GENERALIDADES

A finalidade deste capítulo é fornecer informações suplementares para


o trabalho nos sistemas de oxigênio. Os grandes reparos nos siste-
mas de oxigênio devem ser executados por oficina autorizada.
Durante o reabastecimento de qualquer cilindro de oxigênio assegu-
re-se de usar somente oxigênio para respiração em aviação como es-
pecificado na MIL-O-27210C. o teor de umidade contida no oxigênio de
respiração em aviação não pode exceder a 0,005 miligramas de vapor
de água por litro de gás a uma temperatura de 21°c (70°F) e a uma
pressao de 29,92 polegadas de mercúrio.

35-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O sistema de oxigênio do tipo PORTÃTIL pode ser utilizado no EMB-810D


"SENECA III", com a maioria de seus componentes fabricada por SCOTT
AVIATION. Por isso recomenda-se que para quaisquer informações nao
cobertas neste capítulo, seja consultada a firma fabricante bem co-
mo a Assistência Técnica da EMBRAER.
O sistema de oxigênio portátil compõe-se de duas unidades Scctt,ca-
da uma com um cilindro 3AA 1800 de 22 pés cúbicos de capacidade.
Cada cilindro está acoplado em um invólucro que utiliza um distribui-
dor duplo, permitindo que sejam usadas quatro máscaras com conecto-
res duplos em cada saida de oxigênio.

Não use graxa ou qualquer substância combustí-


vel nas conexões dos sistemas de oxigênio. Du-
rante os trabalhos no sistema de oxigênio,cer-
tifique-se de que as mãos, o vestuário,as fer-
ramentas e a área próxima estejam isentas de
graxa.

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NOTA

Os cilindros de oxigênio são identificados por


letras estampadas no próprio cilindro (ICC ou
DOT). Os cilindros com peso padrão (classifi-
cação ICC ou DOT 3AA 1800) devem ser testados
hidrostaticamente a cada 5 anos. O mês e o ano
do último teste estão estampados no cilindro,
abaixo da identificação ICC ou DOT.

35-00-02. PESQUISA DE PANES (Consulte a·Tabela 3501)

TABELA 3501. PESQUISA DE PANES (SISTEMA DE OXIG~NIO)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


Nenhuma indica- Cilindro vazio ouva- Abasteça o sistema e
çao de pressao zamento no sistema verifique se nao há
no manômetro provo~ando perda da vazamento
pressao
Manômetro ou regulador Devolva a unidade ao
de pressão defei tuos:> fabricante ou leve-a
a uma oficina auto-
rizada
Indicação de Conjunto do regulador Devolva a unidade ao
pressão normal, de oxigênio do cilin- fabricante ou leve-a
mas nenhum flu- dro defeituoso a uma oficina auto-
xo de oxigênio rizada

Odor desagra- Pressão do cilindro Sangre o sistema de


dável no oxi- abaixo de 50 psi. Ma- oxigênio
gênio téria estranha entrou
no sistema

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35-10-00. SISTEMAS TRIPULAÇÃO/PASSAGEIROS

1- ATENÇÃO
1
Os cilindros que tenham sido descarregados e
permaneceram com 5 psi por muito tempo, ou
aqueles que quando a válvula é aberta nao
produzem um silvo audível, deverão ser remo-
vidos e testados hidrostaticarnente. Se qual-
quer urna dessas condições existir por um tem-
po longo e considerável recomenda-se tarn-
bern que o sistema seja sangrado.

Certifique-se de que não há óleo, graxa,flui-


do hidráulico ou combustível nas proximidades
das conexoes que estão sendo trabalhadas.

Não use lubrificantes para rosca de nenhuma


espécie. Use fita adesiva de teflon (3M n9 48)
nas roscas macho tipo cônicas. A fita nao
deve cobrir o primeiro fio de rosca, consulte
as informações adequadas neste capítulo.

35-10-01. SISTEMA PORTÃTIL DE OXIG~NIO

35-10-02. REMOÇÃO DA UNIDADE PORTÃTIL DE OXIG~NIO

Não use graxa ou qualquer substância oleosa


nas conexões ou elementos de fixação que co-
nectam a garrafa de oxigênio.
Quando estiver trabalhando com o sistema de

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seneca I I I
oxigênio, certifique-se de que as maos, ves-
tuário e ferramentas estejam livres de Õleo,
graxa e sujeira.

A unidade de oxigênio pode ser retirada de seu suporte, pressionan-


do-se o anel embaixo do suporte e deslizando a unidade para a frente
e retirando-a do suporte.

l. CILINDROS DE OXIGÊNIO
2. SUPORTE DE FIXAÇÃO
3. MÁSCARA FACIAL

Figura 35-1. Instalação da Unidade Portátil de Oxigênio

35-10-03. INSPEÇÃO E LIMITE DE TEMPO PARA REVISÃO GERAL

Devido a natureza dos processos usados para testar cilindros de gas


comprimido, recomenda-se que os trabalhos, revisões gerais ou testes
hidrostáticos sejam executados pelo fabricant€ (Scott Aviation) ou
por oficinas autorizadas. Os seguintes testes e tabelas fornecem o
tempo recomendado para inspeções e revisões gerais dos vários com-
ponentes do sistema de oxigênio.

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NOTA

Os cilindros de oxigênio sao identificados


pelas letras ICC ou DOT estampados no ci-
lindro de peso· padrão (ICC ou DOT 3AA 1800) e
devem sofrer teste hidrostático a cada tér-
mino de um periodo de 5 anos. Os cilindros
de peso leve (ICC ou DOT 3HT 1850) devem
ser testados a cada 3 anos. Após 4380 rea-
bastecimentos ou 15 anos, o que ocorrer
primeiro, devem ser substituidos. O mês e
o ano do último teste estão estampados nos
cilindros abaixo das letras de identifica-
ção ICC ou DOT.

1. Inspecione as saídas de oxigênio e seguindo as instruções do pró-


ximo parágrafo, verifique vazamentos em ambas condições, em uso
e fora de uso.

2. Verifique o indicador de pressão quanto a precisão removendo a


seção traseira da unidade e ligando um manômetro de precisão
comprovada, no orifício de abastecimento.

3. Inspecione o cilindro quanto a marcas, deformações, corrosão ou


marcas de riscas profundas. Se alguma dessas condições existir, o
cilindro deve ser hidrostaticamente testado.

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TABELA 3502 - LIMITE DE TEMPO PARA COMPONENTES DO SISTEMA DE


OXIGENIO (PORTÃTIL)

PEÇA INSPEÇÃO REVISÃO GERAL

Regulador 300 Horas de Vôo 5 anos


Indicador de Pressão 300 Horas de Vôo 5 anos
Saídas de Oxigênio 300 Horas de Vôo 5 anos
Válvula de Recarga A cada uso Substitua a ca-
da 5 anos
Máscaras .. A cada uso Substitua sem-
pre que neces-
sário.

35-10-04. TESTE QUANTO A VAZAMENTOS

Aplique uma solução de fluido detetor tipo CD-1 ou equivalente.


Deve-se agitar a solução para obter água ensaboada ou espuma. A es-
puma ou água ensaboada deve ser aplicada ao redor das juntas de um
sistema fechado. Procure indícios de bolhas. Nenhum vazamento deve
ser encontrado. Repare ou substitua qualquer peça com vazamento e
teste novamente o sistema. Com o sistema pressurizado para urna pres-
são de serviço, outros testes poderão ser efetuados. A razão de qual-
quer vazamento não deverá exceder um por cento do abastecimento to-
tal, por um período de 24 horas. Todos os indícios de fluido dete-
tor deverão ser limpos, após finalizado o teste.

35-10-05. MANUTENÇÃO

1. Verifique o cilindro a fim de assegurar-se de que esteja fixado


seguramente.

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2. Verifique o número de identificação ICC do cilindro e a data da
Última inspeção e teste.

3. Se o cilindro estiver completamente vazio o mesmo deveráser com-


pletamente desmontado e inspecionado por pessoal autorizado an-
tes de ser reabastecido.

4. Consulte o Manual FAA,AC 43.13-lA para maiores detalhes.

35-10-06. REMOÇÃO DAS SAÍDAS DE OXIG~NIO

1. Certifique-se de que a válvula de comando, esteja completamente


na posição desligada.

2. Conecte uma máscara ou conector na saída de oxigênio para liber-


tar qualquer pressão existente.

3. Usando uma ferramenta adequada, remova a saída de oxigênio.

4. A saída de oxigênio pode agora ser removida da linha de baixa


pressao.

35-10-07. INSTALAÇÃO DAS SA!DAS DE OXIGtNIO

1. Aplique selante (Permacel 412) nas roscas macho da conexao.

2. Instale a saída de oxigênio no prolongamento do regulador, usan-


do uma ferramenta adequada.

3. Aperte as conexões nas saídas de oxigênio com um torque de apro-


ximadamente 30 libras-pol. Não exceda o torque, pois poderá da-
nificar a saída de oxigênio.

35-10-08. SANGRIA DO SISTEMA DE OXIG~NIO

O sistema deverá ser sangrado sempre que a pressao do cilindro cair


abaixo de 50 psi ou se alguma das linhas foi deixada aberta por um
período longo de tempo. Também, se_ o cilindro foi deixado com menos
que 200 psi, ele pode desenvolver odores oriundos da proliferação de

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bactérias. Odor forte torna obrigatória a sangria do sistema.


Use os seguintes procedimentos:

ATENÇÃO
1
Quando estiver executando este serviço assegure-
se de que a área é uma área onde g PROIBIDO FU-
MAR e que esteja tão limpa quanto possível de
sujeiras e óleo.

1. Mantenha todas as portas e janelas abertas.

2. Conecte a unidade de reabastecimento de oxigênio na válvula de


abastecimento.

3. Coloque as máscaras de oxigênio nas válvulas das saídas de oxi-


gênio e ligue o sistema.

4. Ajuste o regulador de pressão àa unidade de reabastecimento para


libertar 50 psi e deixe o sistema sangrar por urna hora. Se al-
gum odor ainda estiver presente, repita o processo por uma hora
ou mais. Se o odor persistir após a segunda sangria, substitua o
cilindro.

35-10-09. LIMPEZA DAS MÃSCARAS FACIAIS

As máscaras descartáveis são do tipo para serem usadas uma só vez


e nao necessitam manutenção. As máscaras do piloto e do co-piloto
podem ser limpas da seguinte forma:
1. Remova o microfone da máscara.
2. Remova os discos de borracha esponjosa dos cabeçotes de expira-
ção da máscara. Não use sabão para limpar os discos de borracha
esponjosa, pois a borracha irá deteriorar-se e causar odor de-
sagradável. Lave com áqua limpa e esprema para secar.

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3. Lave o resto da máscara com uma solução bem fraca de água e sa-
bão.

4. Enxague a máscara completamente e remova todos os indícios desa-


bão.

5. Certifique-se de que as laterais· do saco de respiração nao es-


tejam juntas (coladas) quando estiver secando, ·pois isto pode
diminuir a vida útil da borracha no saco. A máscara pode seres-
terilizada com uma solução de álcool etílico a 70 por cento.

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CAPITULO.

VÁCUO
Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 37 - VÁCUO

CAPÍTULO 37 – VÁCUO

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

37-00-00 GENERALIDADES 37-03


37-00-01 Descrição e Operação 37-03
37-00-02 Instruções Preliminares - Pesquisa de Panes 37-03a
37-00-03 Quando Fazer a Pesquisa de Panes 37-03a
37-00-04 Como Fazer a Pesquisa de Panes 37-03a
37-00-05
37-00-06
O que Diagnosticar
Pesquisa de Panes
37-03a
37-04 1
37-10-00 DISTRIBUIÇÃO 37-08
37-10-01 Informações Úteis de Serviço no Sistema de Sucção 37-08
37-10-02 Indicador de Vácuo 37-13
37-10-03 Remoção e Instalação dos Instrumentos Montados pela
Frente 37-13
37-10-04 Válvula Reguladora de Vácuo 37-14
37-10-05 Ajustagem da Válvula Reguladora de Vácuo 37-14
37-10-06 Bomba de Vácuo 37-15
37-10-07 Instruções Preliminares de Remoção e
Instalação da Bomba de Vácuo 37-15
37-10-08 Instalação da Bomba de Vácuo 37-15
37-10-09 Remoção da Bomba de Vácuo 37-15
37-10-10 Inspeção do PAD do Motor 37-16
37-10-11 Instalação de Nova Bomba 37-16
37-10-12 Inspeção das Mangueiras 37-17
37-10-13 Remoção e Instalação da Bomba de Vácuo 37-18

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 05 de 17/03/02 Pág. 37-01


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 37 - VÁCUO

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Pág. 37-02 Revisão: 05 de 17/03/02 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 37 - VÁCUO

37-00-00. GENERALIDADES

O material incluído neste capítulo fornece informações para a localização, remoção e


manutenção dos componentes do sistema de sucção.
A manutenção, particularmente em instrumentos não cobertos por este capítulo deve ser feita
com acompanhamento de pessoal qualificado, por uma oficina de reparos autorizada ou pelo
fabricante.

37-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

Na aeronave EMB-810D ‘’SENECA III’’ os instrumentos giroscópicos são operados por um


sistema de sucção. O sistema consiste de uma bomba de sucção em cada motor, tubulações e
equipamento de regulagem.
O sistema utiliza dois reguladores, filtros nas entradas dos giros e uma válvula de teste. Os
reguladores são montados no lado esquerdo do painel de acesso da nacele. Os filtros dos giros
e a válvula de teste estão localizados no painel de instrumentos, montados na caverna de
estação FS 49.50. Cada regulador é conectado, com um filtro na sua entrada, na linha entre a
bomba e a válvula para controlar o valor de vácuo aplicado no sistema. O valor de vácuo é
controlado pelo regulador, o qual permite que uma quantidade determinada de ar entre no
sistema, regulando desse modo a pressão de sucção.
Os filtros dos giros, montados na caverna FS 49.50 são muito importantes para o sistema e
devem ser regularmente trocados. Os filtros permitem apenas a passagem do ar nos giros.
Consulte o capítulo 12 - “SERVIÇOS”, para maiores informações.
1

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 05 de 17/03/02 Pág. 37-03


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 37 - VÁCUO

37-00-02 - INSTRUÇÕES PRELIMINARES - PESQUISA DE PANES

37-00-03 Quando fazer a Pesquisa de Panes:

Uma vez que os sistemas pneumáticos das aeronaves sejam sistemas integrados, o
mau funcionamento de um componente pode ser causado por outros componentes
com problemas. Uma pesquisa de panes significa olhar além dos sintomas para
encontrar a raiz do problema. A pesquisa de panes do sistema pneumático deve
começar assim:

1. Quando uma bomba de vácuo falhar de modo prematuro ou quando a


aeronave tiver um histórico de bombas com vidas curtas.
2. Quando os instrumentos de medição de vácuo ou pressão registrarem
valores acima ou abaixo dos níveis adequados.
3. Quando o desempenho do giro for duvidoso.
4. Quando houver mal funcionamento do piloto automático.

37-00-04 Como Fazer a Pesquisa de Panes

O Kit de teste Airborne 343 pode ser usado de maneira segura para fazer a pesquisa
de panes em sistemas de vácuo e sistemas de pressão em operação. Para instruções
mais detalhadas sobre o uso deste Kit de teste, consulte o Manual de Instruções do Kit
de Testes Airborne Nº 343. Os testes também podem ser feitos com os motores da
aeronave em funcionamento; entretanto, a segurança e a exatidão serão
comprometidas.

37-00-05 O que Diagnosticar

A. Falha Prematura da Bomba


(ou qualquer aeronave que tenha no seu histórico, bombas com vida reduzida)

1. Verifique se o modelo da bomba é o correto para aquela aeronave e/ou


para o sistema. Para uma verificação rápida no campo, gire manualmente
a hélice na direção normal de rotação e observe o bocal de acoplamento
AND2000 da bomba no motor. Se o drive girar no sentido horário, isto
requer uma bomba do tipo “CW” ou seja, que também gire no sentido
horário. Se o drive girar no sentido anti-horário, deve ser instalada uma
bomba do tipo “CCW”, ou seja, que também gire no sentido anti-horário.
2. Verifique quanto à contaminação, restrições ou mal funcionamento no
sistema que possam causar sobrecarga à bomba. Consulte o Capítulo 2.66
deste manual “Manutenção do Sistema”. Substitua quaisquer componentes
defeituosos ou contaminados antes de substituir a bomba.

B Indicações Incorretas do Instrumento de Medição do Vácuo/Pressão


(Informações de Indicação alta, baixa ou não indicação de pressão/vácuo)

Pág. 37-03a Revisão: 05 de 17/03/02 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 37 - VÁCUO

1. Use o Kit de teste 343 da Airborne para verificar o fluxo de ar através das
mangueiras e filtros. Tubos torcidos ou dobrados, mangueiras
deterioradas, vazamentos em conexões e/ou filtros entupidos reduzem o
fluxo de ar no sistema causando indicações altas ou baixas de
pressão/vácuo e levam à falha prematura da bomba.
2. Verifique, quanto a vazamentos, o selo de vedação no acoplamento da
bomba com o motor. A ingestão de óleo pela bomba de vácuo causa
indicações incorretas nos instrumentos e também a falha prematura da
bomba.

NOTA
Verifique os ajustes do regulador somente após o ciclo de pesquisa
de panes e os procedimentos de manutenção terem sido
completados.

C. Precessão (lentidão dos movimentos internos) Excessiva do Giro

1. A precessão excessiva dos giros (lentidão ao passar do ponto nivelado


ao ponto de inclinação), pode ser causado por vazamentos nas linhas ou
restrição do fluxo de ar devido a filtros entupidos ou tubos torcidos ou
dobrados.

NOTA
Se os filtros de ar estiverem limpos e não houver vazamentos ou
restrições no sistema, o problema pode ser do próprio giro.

D. Variação da Pressão em Função da Variação da RPM

1. Materiais estranhos na sede do regulador causam variação da


pressão em função da variação de RPM do motor. Para corrigir esse
defeito, simplesmente levante o diafragma usando uma ferramenta
sem corte, remova a contaminação e reajuste o regulador conforme
as instruções da Seção X desse manual.
2. Se não houver materiais estranhos na sede do regulador, use o Kit
de teste Airborne 343 e teste a operação do regulador. Substitua os
reguladores que estiverem inoperantes.

NOTA
As bombas que sofreram revisão ou que estão com o tempo de vida
próximo ao fim também podem exibir esta condição de mal
funcionamento.

E. Ajustes Freqüentes do Regulador

Dobras ou torções nas linhas, mangueiras deterioradas, conexões


vazando e/ou filtros entupidos afetarão a função do regulador bem
como limitarão o fluxo de ar, resultando na falha prematura da bomba.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 05 de 17/03/02 Pág. 37-03b


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 37 - VÁCUO

NOTA
Faça os ajustes do regulador somente após terem
sido completados os procedimentos de
manutenção e da pesquisa de panes conforme os
requisitos deste manual.

37-00-06 PESQUISA DE PANES

TABELA 3701. PESQUISA DE PANES (SISTEMA DE SUCÇÃO)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


Sem indicação de vácuo no Filtro do giro entupido ou sujo Limpe ou substitua o filtro
instrumento

Linha do giro ao filtro do giro Verifique a linha


obstruída

Indicador defeituoso Substitua o indicador

Sem indicação de vácuo no Bombas com defeito Substitua as bombas


instrumento e ou na fonte
Baixa pressão de sução no Filtro dos giros sujos Limpe ou substitua os filtros
sistema
Bombas de ar com defeito Substitua as bombas

Válvula (s) reguladora (s) de Ajuste a (s) válvula (s) de


vácuo ajustada (s) acordo com ajustes neste
incorretamente capítulo

Linhas entre os giros e os Repare as linhas


filtros obstruídos

Linha entre bombas e giros Verifique todas as linhas e


com vazamentos conexões

Pág. 37-04 Revisão: 05 de 17/03/02 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 37 - VÁCUO

TABELA 3701. PESQUISA DE PANES (SISTEMA DE SUCÇÃO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


Indicação de vácuo normal, Instrumento defeituoso Substitua o instrumento
mas a operação do
instrumento é lenta
Indicador defeituoso Substitua o indicador

Alta pressão de sucção no Regulador (es) ajustado (s) Ajuste o regulador


sistema incorretamente

Regulador de vácuo Limpe e verifique a operação


emperrado ou filtro do do regulador
regulador sujo

Não se consegue ajustar o Vazamentos nas linhas, Verifique as linhas e conexões


regulador para produzir a conexões, instrumentos para o instrumento
pressão correta (muito baixa)

Mau funcionamento da bomba Substitua a bomba

Não se consegue ajustar o Filtro do regulador obstruído Limpe ou substitua o filtro


regulador para produzir ou sujo
pressão correta (muito alta)

Pressão de sucção correta no Mau funcionamento da bomba Substitua a bomba


solo mas não se mantém em
altitudes

Edição Original: 30/12/83 Pág. 37-05


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 37 - VÁCUO

TABELA 3701. PESQUISA DE PANES (SISTEMA DE SUCÇÃO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


A pressão de sucção está Regulador prendendo Limpe o regulador
correta, mas o piloto informa
que a pressão é irregular e
cai totalmente em vôo

Óleo na bomba, devido a Substitua a bomba


vazamento na junta do motor
ou fluído de limpeza que
entrou na bomba durante a
limpeza do motor

A pressão só é mantida com Vazamento no sistema Repare ou substitua as linhas


potência total no solo

Bomba gasta Substitua a bomba

Regulador preso Limpe ou substitua o regulador

Sistema de sucção não opera Vazamento na válvula de teste Verifique a operação da


durante a operação de um só válvula e substitua se
motor necessário

Pág. 37-06 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 37 - VÁCUO

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Figura 37-1. Sistema de Sucção dos Giros

Edição Original: 30/12/83 Pág. 37-07


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 37 - VÁCUO

37-10-0. DISTRIBUIÇÃO

37-10-01 INFORMAÇÕES ÚTEIS DE SERVIÇO NO SISTEMA DE SUCÇÃO

As informações dadas a seguir foram elaboradas para familiarizar os mecânicos com os meios
de diagnosticar sintomas de necessidade de serviço de vácuo, em componentes cuja
manutenção se limita a remoção e troca. Estes incluem mangueiras, braçadeiras, filtros dos
giros, válvulas reguladoras, indicadores de vácuo e bombas de ar.

1. Mangueiras e Braçadeiras:

A. Esses itens devem ser examinados periodicamente e inspecionados


cuidadosamente sempre que as manutenções no motor impliquem em
desconectar as mangueiras da bomba, das válvulas reguladoras, dos giros e/ou
do indicador de vácuo.

B. As extremidades das mangueiras deverão ser examinadas quanto a separação


da borracha e borracha lascada na parte interna.
Essas lascas podem desprender-se e, de fato, acabam se desprendendo. Se isto
acontecer, a bomba de vácuo poderá sugar essas partículas acarretar uma falha
prematura da bomba (ou desgaste).

C. As braçadeiras e conexões devem ser substituídas quando quebradas,


danificadas ou corroídas.

Sempre que substituir qualquer conexão


rosqueada, não use qualquer composto
antiegripamento. As conexões da AIRBONE
são todas cadmiadas para que não seja
necessário o uso de materiais
antiengripamento. Essa advertência visa
proteger a bomba contra a ingestão de
materiais estranhos, que poderiam acarretar
falhas

Pág. 37-08 Revisão: Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 37 - VÁCUO

prematuras (ou desgaste). Se um lubrificante


de roscas é necessário, use sulfeto de
molibdênio em pó pulverizado, grafite sêco ou
com um solvente que evapore, ou empregue
silicone em aerosol. Pulverize apenas as
roscas externas.

FILTRO
Limpe ou substi-
tua a cada revi-
são de 100 horas

PIACA-TRAVA
PARAFUSO DE AJUSTE

Figura 37-2. Válvula Reguladora de Vácuo

Edição Original: 30/12/83 Revisão: Pág. 37-09


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Capítulo 37 - VÁCUO

2. Indicador de Vácuo :

A. O indicador de vácuo raramente necessita de serviço e, geralmente, é trocado


sempre que apresenta defeitos

NOTA

A falha do indicador de vácuo, num sistema que


esteja operando corretamente, não prejudica e a
segurança do vôo.

B. Se a falha do indicador de vácuo resultar em leitura incorreta nas condições


normais de cruzeiro, o indicador deverá ser verificada, comparando-se suas
leituras com as de um indicador cuja precisão é conhecida. Se os valores
apresentados na leitura do indicador forem corretos e o nível de vácuo do
sistema não estiver de acordo com o vácuo especificado, somente então o
regulador deverá ser ajustado.

C. A verificação visual do desempenho do indicador deverá cobrir os seguintes


passos:

(1) Com o motor parado e nenhum vácuo sendo aplicado ao indicador, o


ponteiro deverá estar encostado no batente interno na posição de 6
horas. Quaisquer outras posições indicam a necessidade de substituição.

(2) Uma pequena ultrapassagem que não exceda ½ polegada de mercúrio,


durante a partida, é normal e não é motivo para que o indicador seja
substituído.

(3) Com o motor operando a uma RPM normal de cruzeiro, a leitura do


indicador deverá ser entre 4,8 e 5,2 pol/Hg.

(4) A 1200 RPM, a leitura do indicador de vácuo deverá ser superior a quatro
polegadas de mercúrio.

Pág. 37-10 Revisão: 05 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 37 - VÁCUO

3. Filtros dos giros:

A. Deve-se fazer a manutenção dos filtros dos giros periodicamente, não


excedendo 100 horas, ou antes, dependendo das condições de uso.

NOTA

Este sistema, que utiliza um filtro central em conjunto


com o indicador de vácuo diferencial, indica um
declínio na leitura do indicador do painel quando
estiver obstruído e o vácuo declinar abaixo do valor
recomendado. Os filtros devem ser substituídos
sempre que a leitura do indicador declinar abaixo do
valor recomendado; não ajuste o regulador

4. Regulador de Vácuo:

A. A válvula reguladora de vácuo raramente necessita de substituição, os sintomas


que sugerem a troca são:

(1) Flutuação rápida do ponteiro do indicador de vácuo.

(2) A leitura do indicador de vácuo não se repete, mesmo que não se


suspeite do indicador do painel ou quando este é verificado através de
comparação com o indicador de teste. (somente em RPM de cruzeiro)

B. Todos os tipos de falha do regulador tendem a aumentar o vácuo aplicado aos


giros. Portanto, mesmo que o vácuo seja aplicado em excesso, não ocorre
nenhuma perda de vácuo.
Os filtros do regulador devem ser limpos ou substituídos periodicamente.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: Pág. 37-11


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Capítulo 37 - VÁCUO

C. Os próprios giros atuam como dispositivo limitador, para que o vácuo aplicado
não exceda os limites de segurança.

NOTA

Se o indicador do painel foi testado e considerando em


bom estado e a leitura do indicador de vácuo não se
repete dentro da faixa de 4,8 a 5,2 pol/Hg, é necessária a
troca da válvula reguladora. Tome as precauções
rotineiras de limpeza no sistema para evitar falha
prematura da bomba (ou desgaste).

5. Bomba de Vácuo:

A. Antes da instalação das conexões na bomba, verifique quanto a danos externos.


Caso a bomba esteja danificada ou tenha sofrido uma queda, não deve ser
instalada.

B. Caso esteja usando uma morsa para segurar a bomba enquanto se instala as
conexões, deve-se ter cuidado para prevenir danos na bomba. O flange
quadrado deve ser aparada entre calços de madeira macia e apenas retos com
os mordentes da morsa.
Use pressão da morsa suficiente para segurar firmemente. Não apoie a bomba
na morsa no diâmetro externo e ao longo do comprimento da bomba.

NOTA

Veja ‘’ADVERTÊNCIA’’ abaixo do passo 1.

C. Com a bomba corretamente apoiada na morsa, insira as conexões nos orifícios,


aperte firmemente com a mão e então aperte com uma chave cada conexão de
meia a duas voltas adicionais.

Pág. 37-12 Revisão: Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 37 - VÁCUO

37-10-02 INDICADOR DE VÁCUO

O indicador de vácuo está montado no painel de instrumentos, acima do pedestal de manetes.


Esse indicador é calibrado em polegadas de mercúrio e é conectado através dos instrumentos
giroscópicos do piloto; portanto, a pressão diferencial ou a pressão real indica no instrumento é
a pressão que está sendo aplicada aos instrumentos giroscópicos. Conforme os filtros dos giros
ficam entupidos ou as linhas obstruídas, o indicador apresentará uma diminuição na pressão.
Não reajuste o regulador até que os filtros ou as linhas tenham sido verificados. Para pesquisa
de panes deste instrumento consulte a Tabela 3701 neste capítulo

37-10-03 REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS PELA


FRENTE

Já que todos os instrumentos são montados de maneira similar, uma descrição típica da
remoção e instalação é fornecida como um guia.
Cuidado especial deve ser tomado quando for executar qualquer operação pertinente aos
instrumentos.

1. Remova o painel frontal.

2. Remova as conexões elétricas ou mecânicas do instrumento.

NOTA

Identifique as conexões do instrumento para facilitar a


instalação

3. Remova os parafuso de fixação do instrumento para removê-lo.

4. Instale o instrumento seguindo em ordem inversa aos procedimentos de remoção.


Depois de fixar o instrumento, mas antes de recolocar o painel frontal, verifique todos os
componentes quanto a segurança e folga entre eles e a coluna de comando.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: Pág. 37-13


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Capítulo 37 - VÁCUO

37-10-04. VÁLVULA REGULADORA DE VÁCUO

A válvula reguladora de vácuo contém um filtro e é incorporada ao sistema para controlar a


pressão de vácuo para os procedimentos.

37-10-05. AJUSTES DA VÁLVULA REGULADORA DE VÁCUO

1. Dobre a placa trava para cima para mover o parafuso de ajuste.

NOTA

A operação do motor em RPM média é considerada a


RPM de verificação do sistema de sucção não tente
ajudar a válvula reguladora com o motor em operação

2. Acione o motor respectivo; após ter dado tempo para o aquecimento mantenha uma
RPM média.

3. Com o motor operando a média RPM, o indicador de vácuo deve indicar 5,0 ± 0,2 pol.
de mercúrio. Se a indicação de pressão não estiver dentro desta faixa, desligue o motor
e ajuste a válvula reguladora movendo o parafuso de ajuste no sentido horário para
aumentar a pressão e no sentido anti-horário para diminuir a pressão. Dê partida no
motor e repita a verificação. Com o motor em RPM média a indicação deve ser 5,0 ± 0,2
pol. de mercúrio. Se a aeronave não estiver equipada com um indicador de vácuo é
necessário conectar um, removendo o plugue da parte traseira do horizonte artificial e
conectando um indicador de vácuo temporário.

4. Dê partida no motor novamente e repita a verificação.

Pág. 37-14 Revisão: Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 37 - VÁCUO

5. Após o sistema se sucção ter sido ajustado com estes procedimentos recomendados,
remova o indicador (temporário) e instale o plugue, dobre para baixo a para trava o
parafuso de ajuste no seu local.

37-10-06. BOMBA DE VÁCUO

A bomba de vácuo é do tipo de palhetas rotativas e de deslocamento positivo. Essa unidade é


composta basicamente de uma carcaça de alumínio que contém uma luva temporária na qual
está incorporado um rotor com eixo fora de centro com palhetas móveis. Este conjunto é
acionado por uma conexão acoplada a uma conjunto de engrenagens acionado pelo motor. A
bomba está montada na seção de acessórios do motor. Para pesquisa de panes da bomba,
veja a Tabela 3701 neste capítulo.

37-10-07 INSTRUÇÕES PRELIMINARES DE REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA


BOMBA DE VÁCUO.

37-10-08 INSTALAÇÃO DA BOMBA DE VÁCUO

Quando substituir uma bomba de vácuo após uma ocorrência normal de serviço,
proceda a uma rotina de verificação de manutenção quanto ao estado das conexões,
mangueiras, filtros e válvulas reguladoras antes de instalar a nova bomba. Substitua a
bomba que falhou prematuramente somente após os ciclos de manutenção e de
pesquisa de panes terem sido completados. O uso do kit de teste Airborne 343
assegurará que a nova bomba seja instalada de maneira a ter o seu tempo de vida
otimizado.

NOTA
Siga quaisquer instruções especiais fornecidas
com a nova bomba, antes da sua instalação. Isto
inclui precauções adicionais e/ou procedimentos
relativos às aplicações STC´D e aplicações que
possuam requisitos específicos não totalmente
cobertos por estas instruções.

37-10-09 Remoção da Bomba de Vácuo

1. Remova a bomba de vácuo do motor e limpe todos os resíduos da gaxeta


que ficaram tanto no drive do motor quanto na face da bomba. Rejeite a
gaxeta usada.

Rebarbas deixadas nas superfícies de instalação


da bomba (na bomba ou no motor)
comprometerão a selagem adequada da gaxeta.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 05 de 17/03/02 Pág. 37-15


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Capítulo 37 - VÁCUO

2. Remova as conexões da bomba. Retenha-as se estiverem em bom


estado e limpe-as antes da sua reinstalação. Rejeite as conexões torcidas
e porcas com canos arredondados.

37-10-10 Inspeção do “PAD” do Motor (sede de assentamento da bomba)

1. Verifique a condição do selo de vedação do Pad AND20000. Se a vedação


mostrar quaisquer sinais de vazamento de óleo ou se houver dúvidas
quanto à sua funcionalidade, substitua-o.

37-10-11 Instalação de Nova Bomba

NOTA
Mantenha as conexões da bomba protegidas (vedadas)
até o momento da instalação, a fim de evitar a ingestão
de materiais estranhos para o seu interior.

ATENÇÃO '

Nunca instale uma bomba que sofreu uma queda. Os


componentes internos podem ter sido danificados,
causando a falha imediata ou prematura da bomba.

1. Consulte o Catálogo de Peças da aeronave e as informações gravadas na


embalagem da bomba para certificar-se de que o modelo e o P/N da
bomba estão corretos em função do sistema e/ou do motor instalado na
aeronave. Se permanecerem dúvidas, entre em contato com a Assistência
Técnica da Neiva, através do telefone 14 6802 2013.
2. Posicione o flange de instalação da bomba em uma morsa, com o drive de
acoplamento voltado para baixo (proteja o flange da bomba, colocando nas
plataformas da morsa um pedaço de madeira ou metal mole). Veja a figura

ATENÇÃO '

A bomba de vácuo nunca deverá ser presa com a


carcaça em contato direto com a morsa. Isto pode
comprimir a carcaça, causando uma falha interna do
rotor de carbono.

3. Pulverize as roscas das conexões com silicone e aguarde a secagem.


(Figura 4)

ATENÇÃO '

Não use fita de teflon, verniz ou qualquer outro


lubrificante de roscas nas conexões.

Pág. 37-16 Revisão: 05 de 17/03/02 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 37 - VÁCUO

4. Instale a conexão na bomba. Aperte com as mãos.


5. Use uma ferramenta adequada para apertar as conexões na posição
desejada. Veja a figura 5.

Não dê mais que uma volta completa (figura 7), para


posicionar a conexão na posição correta para a
mangueira.

Figura 3 Figura 4 Figura 5

6. Instale a nova gaxeta de vedação na bomba (fornecida com a bomba).


7. Substitua sempre todas as arruelas quando instalar uma nova bomba.
Aperte as porcas e instalação conforme as instruções da Seção X deste
manual.

37-10-12 Inspeção das Mangueiras

1. Antes de instalar as mangueiras, inspecione cuidadosamente o seu interior


para certificar-se que estejam limpas e livres de detritos, óleos ou solventes.
Use vácuo ou ar comprimido para fazer a limpeza. Remova as mangueiras
da aeronave se necessário.
2. Limpe a entrada da bomba e as mangueiras de descarga. Este passo é
particularmente importante nos sistemas de pressão. Após uma falha da
bomba, partículas de carbono podem passar em ambas as direções, tanto a
favor do fluxo como contra.
3. Substitua todas as mangueiras envelhecidas, endurecidas, trincadas ou
quebradiças. Se mantidas assim, pode haver rompimento das camadas
internas, causando a falha da bomba.

4. Nos locais de difícil acesso para reinstalar a conexão de qualquer


mangueira, pulverize as roscas da conexão com silicone. Aguarde a
secagem e instale a mangueira, pressionando-a em linha reta.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 05 de 17/03/02 Pág. 37-17


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Capítulo 37 - VÁCUO

Não enrole a mangueira em torno do seu próprio eixo. Enrolar a


mangueira poderá causar o desprendimento de partículas da parede
interna da mangueira, que podem causar danos à bomba de vácuo.
5. Certifique-se que todas as mangueiras estejam conectadas às suas
conexões corretas. Instalações incorretas causarão danos ao sistema de
giro.

37-10-13 REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA BOMBA DE VÁCUO

A bomba de vácuo pode ser removida através do seguinte procedimento:

1. remova a capota superior do motor.

2. solte a braçadeira e retire a mangueira da conexão da bomba.

3. Remova a bomba de vácuo, retirando as quatro porcas de retenção, arruelas de


pressão e as arruelas lisas.

4. Reinstale a bomba seguindo os procedimentos da estria no eixo da bomba com a estria


no conjunto do motor.

Pág. 37-18 Revisão: 05 de 17/03/02 Edição Original: 30/12/83


. CAPITULO

PAINÉIS ELÉTRICOS
EELETRONICOS
ECOMPONENTES DE
MOLTIPLOS FINS
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
~!Jrí)(ff)-(ff)O[fJJ[QJ MS-810O/554
seneca:r:r:r

CAPITULO 39 - PAINEIS ELETRICOS E ELETRÔNICOS E COMPONENTES DE MOL-


TIPLOS FINS

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

39-00-00 GENERALIDADES •....••.............•........•• 39-03

39-10-00 PAINEIS DE INSTRUMENTOS E CONTROLE . . . . . . . . . . 39-03

39-11-01 REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MON-


TADOS PELA FRENTE ..•...•.................... 39-03
39-11-02 Remoção e Instalação dos Instrumentos Monta-
dos por Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39-03
39-12-00 Painel de Alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 39-04
39-12-01 Pesquisa de Panes do Painel de Alarmes ..... . 39-08
39-12-02 Testes das Luzes de Alarme . . . . . . . . . . . . . . . . • . 39-09

39-13-00 RELÓGIO . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . · · . · · · · · 39-11


39-13-01 Relógio Instalado no Manche . . . . . . . . . . . . . • . . . 39-11
39-13-02 Remoção e Instalação do Relógio ..........•.. 39-12

39-40-00 PARTES ELETRICAS DE MÜLTIPLOS FINS . . . . . . . . . . 39-12


39-41-00 Interruptores Elétricos .........•........••. 39-12
39-41-01 Disjuntores .....•......................•.••. 39-12

NOTA

Consulte o Capítulo 91 para Esquemas Elétricos

39-Indice
Página 39-01
30 DEZ 83
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Página 39-02
30 DEZ 83
,<EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
{Ef111TJ[B}•&Jfltll[lj) MS-810D/554
senecazzz
39-00-00. GENERALIDADES

O objetivo deste capitulo e fornecer informações para a localização


geral dos itens mais usados com os intrumentos elétricos e de con-
trole da aeronave. Para reparos completos dos instrumentos não abran-
gidos neste capítulo, refira-se ao capítulo do sistema apropriado.
Aqueles instrumentos elétricos não abrangidos neste Manual devem ser
reparados por urna oficina de reparos autorizada, pelo fabricante ou
por pessoal qualificado.

39-10-00. PAIN~IS DE INSTRUMENTOS E CONTROLE

39-11-01. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOSPELAFRENTE

Já que todos os instrumentos são montados de maneira similar, uma


descrição típica de remoção e instalação é fornecida como um guia
para a remoção e instalação dos instrumentos. Deve-se tomar cuida-
do especial quando se executa qualquer operação pertinente aos ins-
trumentos.

1. Desconecte e coloque etiquetas em quaisquer linhas conectadas ao


instrumento.

2. Os instrumentos sao fixados ao painel através de parafusos e por-


cas especiais (porcas Tinnerman). Quando for feita a remoção de
algum instrumento, deve-se tomar cuidado para que a porca não caia.
Caso isso aconteça deve-se localizar a porca e retirá-la.
Certifique-se de que ela não caiu em algum sistema de comando.

3. Para a instalação dos instrumentos, siga em ordem inversa os


procedimentos de remoção, assegurando que todas as linhas estão
conectadas corretamente.

39-11-02. REMOÇÃO E I~STALAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS POR GRUPO


(Veja Capítalo 34).

39-11-02
Página 39-03
30 DEZ 83
MANUAL OE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810O/554 llErrrnrBJ•(RJ[]{JJ][JJ)
seneca:r:rz
39-12-00. PAINEL DE ALARMES

O painel de alarmes consiste em um grupo de lâmpadas montadas no


painel de instrumentos superior esquerdo, as quais fornecem uma in-
dicação visual do mau funcionamento de um determinado sistema atra-
vés do acendimento de sua luz de alarme. Um botão de teste (APERTE-
PARA-TESTAR) à esquerda do painel de alarmes é utilizado para ilu-
·minar todo o painel se as lâmpadas não estiverem acesas.
Algumas lâmpadas podem estar acesas e outras não, e o botão de teste
deve ativar aquelas que não estão acesas. As luzes de alarme
"GYRO AIR", do "ALT OUT" e "OIL" devem acender quando os motores estão
parados.
Realmente, o sistema de alarme envolve duas unidades, o painel de
alarme (descrito acima) e a caixa de comando dos alarmes. A caixa de
comando é montada na estação WL 47.45 no lado esquerdo da aeronave,
pouco ad.iante da estação FS 81. 00. A energia é fornecida para essa
unidade através de um fusível de SA localizada atrás do painel de
disjuntores. Certifique-se entretanto de que os sistemas de alarme
operam suas luzes diretamente de seus próprios componentes, embora
o·.1tros operam através do princípio de aplicação de massa à caixa de
comando.

O painel possui doze lâmpadas. Essas doze lâmpadas envolvem duas lu-
zes "OVER BOOST", "AUX FUEL ON" e "GYRO AIR" e luzes individuais pa-
ra "OIL PRESS", "ALT OUT", "GEAR UNSAFE", "HEATER OVERHEAT", "BAGGA-

1 GE DOOR" e "A/C DOOR OPEN".

NOTA

No avião EMB-810D Seneca III fabricado pe-


la EMBRAER as luzes "BAGGAGE DOOR" e "A/C
DOOR OPEN" estão desativadas.
1

39-12-00 Rev. 2 - 30. S:CT. 90


Página 39-04
30 DEZ 83
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
fEIJiti)[ff)-[ff}O[JJ)@ MS-810D/554
senecazzz

56 89 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

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1. HORfMETRO 20. PAINEL SELETOR 00 AOF (21 36. COMANDO DA VÁLVULA OE ABAIXA·
2. RMI 21. VELOCIMETRO ICO.PILOTOI MENTO 00 TREM POR GRAVIDADE
3. INDICADOR NAV. 22. INDICADOR OE CUPVA E INCLINA• 37. SEL.ETORA 00 TREM OE POUSO
4. VELOCfMETRO CÃO ICO.PILOTOI 38. INDICADOR DUPLO DE EGT
S. INDICADOR OE CURVA E INCLINA· 23. INDICADOR OE ATITUDE (CO-PI LOTOI 39. COMANDO DA ENTRADA ALTERNA·
CÃO 24. GIRO DIRECIONAL ICO.PILOTOI TIVA OE AR 00 MOTOR ESQUEROO
6. INDICADOR OE ATITUDE 25. AL TfMETRO (CO-PI LOTOI 40. CAIXA QE MANETES
7. PAINEL ANUNCIADOR 00 PILOTO 26. INDICADOR OE RAZÃO OE SUBIDA 41. AMPERIMETRO
AUTOMÁTICO ICO-PILOTOI 42. COMANDO DA ENTRADA ALTERNA·
8. INDICADOR OE CURSO 27. PAINEL PROGRAMADOR 00 PILOTO TIVA OE AR 00 MOTOR DIREITO
9. AL TIMETRO AUTOMÁTICO 43. INOICAOOR OE VÁCUO
10. PAINEL OE LUZES OE AOVERTeNCIA 28. COMPENSAOOR ELeTRICO 00 PRO· 44. TRAVA TIPO FRICÇÃO DAS MANETES
11. INDICADOR OE RAZÃO OE SUBIDA FUNOOR 45. TRANSPONOER
12. INDICADOR DUPLO OE PRESSÃO OE 29. JAQUES 00 MICROFONE E FONE 48. TRANSCEPTOR OE HF
ADMISSÃO 30. FREIO OE ESTACIONAMENTO 47. BOTÕES OE TESTE DOS ALTERNA•
13. TACÔMETRO DUPLO 31. PAINEL OE INTERRUPTORES DORES
14. TRANSCEPTORES OE COMUNICAÇÃO 32. LUZ 00 PAINEL 48. CHAVE GERAL OE EMERGeNCIA OE
VHF 33. LUZ 00 RÁDIO RÁDIOS
15. PAINEL SELETOR OE ÃUOIO 34. GRUPO OE INSTRUMENTOS 00 49. PAINEL OE DISJUNTORES
16. RECEPTORES OE VOR MOTOR 50. JAQUES 00 MICROFONE E FONE
17. INTERRUPTOR GERAL OE RÁDIOS 35. INDICADOR DUPLO OE FLUXO DE ICO.PI LOTOI
18. PAINEL SELETOR OE AOF (11 COMBUSTIVEL 51. ACENDEDOR OE CIGARROS
19. RADAR METEOROLÓGICO MONO-
CROMÁTICO BENOIX ROR-160 OU
POLICROMÁTICO BENOIX ROR-160XO

Figura 39-1. Painel de Instrumentos (típico)


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Carcaça do
Painel de Alarmes

Suporte da Lâmpada
para testar Limpada

Armação da
Divisores
Máscara

Veja
Vista A Máscara

OVER OIL HEATER ALT GEAR OVER


BOOST PRESS OVERHEAT OUT UNSAFE BOOST

1 AUX FUEL
ON
GYRO
AIR
A/C DOOR
OPEN
BAGGAGE
DOOR
GYRO
AIR
AUX FUEL
ON

VISTA A

,-.--------411 A+ Entrada
l----4f;.}----! 7 Saída do Alternador
1----&l~--4 5 Decisã'.> de AltlXa
~--.;il-----l 4 Ar do Giro
Esquema de 1--~~---l 3 Pressi> do Óleo
l.igai;i>esdo ~-~il-----l 2 Sobrepressoo (Esquerdo)
Painel de 1----~---l 1 Sobrepressoo (Direito)
Alarmes a.....----4~---i 12 Porta do Condensador de Ar Condicionado Aberta
,-.---'4~----l 15 c.on-bustivel Auxiliar Ligado (Esquerda)
..,_---4~---i14 Corrbutivel Auxiliar Ligado (Direita)
~---'4~----l 10 Aquecedor Superaquecido
1----ú)..---I 9 Trem Inseguro

--------- Local Vago


Botoo Aperte para Testar
Lãn,Jada da Reserva

Figura 39-2. Instalação dq Painel de Alarmes


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As luzes de alarme devem operar como abaixo.

1. As luzes "OVER BOOST" (sobrepressão) direita e esquerda são ati-


vadas sempre que a pressão de admissão do motor direito ou es-
querdo exceder 39,5 a 40,0 pol.hg. O sensor de pressão de admis-
são acha-se incorporado ao indicador de pressão de admissão.

2. A luz de alarme "OIL PRESS" é ativada sempre que a pressao do


óleo de qualquer dos motores estiver abaixo de 15 psi ativando
um contactar manométrico proporcionando massa para a caixa.

3. A luz "GYRO AIR" é ligada a ambos os lados do sistema de vácuo


através de sensores de vácuo. Os sensores que estão ligados aos
reguladores estão calibrados para fechar a 4 ± 0,25 psi de vácuo
e fornece massa para a caixa de controle. O circuito é projetado
de tal forma que a luz acenderá quando um dos lados for ativado.

4. A luz de alarme "ALT OUT" será ativada sempre que o circuito de


saída de um ou de ambos alternadores falhar. O circuito está li-
gado à montagem do diodo localizado na caverna da estação FS53.6.

5. A luz "GEAR UNSAFE" acesa indica que uma das pernas do trem nao
está travada.
O restante das luzes trabalham de maneira obvia corno especifica-
do na face da luz. Para descrição do sistema específico, refira-
se ao capítulo apropriado e aos esquemas no capítulo 91.
~ importante notar que as luzes "DECISION HEIGHT", "GYRO AIR",

IIOIL PRESS", "OVER BOOST" e "AC DOOR OPEN" operam a través do


princípio de aplicação de massa, recebendo energia da caixa de
comando, enquanto que as outras trabalham com energia de seus
próprios sistemas.

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39-12-01. PESQUISA DE PANES DO PAINEL DE ALARMES

A tabela 3901 fornece informações para aqueles problemas mais fre-


quentes. Para maiores informações entre em contato com a Represen-
tação da EMBRAER.

TABELA 3901. PESQUISA DE PANES·DOPAINEL DE ALARMES

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


Luzes alimenta- Fusível queimado Substitua o fusível
das pela caixa de SA, atrás do pai-
de comando nao nel de instrumentos
acendem

Nenhuma luz de Sem corrente da barra Verifiqu= a fiação,


alarme acende as conexoes e a to-
mada no lado do pai-
nel de alarme

Nenhuma das lu- Interruptor de teste Verifique os termi-


zes de alarme se ligado para a massa nais e substitua o
apaga após o mo- interruptor, se ne-
tor entrar em cessário
funcionamento
As luzes "OIL -:) sensor ativa em pon- Substitua
PRESS" ou "GYRO to muito alto
AIR" nao se apa-
gam

Terminais do sensor Remova o material en-


interligados tre os terminais

Sensor defeituoso Substitua


As luzes "OIL Lâmpada queimada Substitua
PRESS" ou "GYRO
AIR" não acendem

Sensor ativa em pon- Substitua


to muito baixo

Sensor defeituoso Substitua


A luz de aviso Sensor do indicador Verifique a ativação
"OVER BOOST" de pressão de admissão do sensor. Os senso-
não apaga ajustado muito abaixo res devem ativar em
39,5 pol. Hg.

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TABELA 3901 - PESQUISA DE PANES DO PAINEL DE ALARMES (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


A luz de aviso Lâmpada quejmada Substitua ..
"OVER BOOST"
nao acende Sensores defeituosos Verifique e substi-
tua se necessário
A luz de alarme Lâmpada queimada Substitua
"ALT OUT" nao
acende

A luz de alarme Fusível ou fusíveis Substitua um ou ambos


"ALT OUT" nao queimados os fusíveis de 5 A
apaga atrás do painel de
instrumentos

Circuito de saída do Verifique e repare


alternador defeituoso
O botão de teste I~terruptor ou cone- Verifique os fios e
nao acende as xoes defeituosos substitua o inter-
luzes ruptor, se necessário

39-12-02. TESTES DAS LUZES DE ALARME

As luzes de alarme podem ser testadas como descrito abaixo:

NOTA

A sequência deste teste pode variar segun-


do o critério do mecânico.

1. Aperte o botão de teste do painel de alarme, para verificar se


todas as luzes acendem.

2. Dê partida no motor direito e observe se a luz "GYRO AIR" di-


reita apaga quando da partida no motor. Opere a aproximadamente
700-1000 RPM e observe se as pressoes de ar e de óleo estão
normais.

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3. Dê partida no motor esquerdo e observe se a luz "GYRO AIR" apaga
quando da partida do motor. Observe se a pressão do óleo e a saí-
da do alternador estão normais.

4. Mantenha o motor em marcha lenta (o esquerdo e o direito) um de


cada vez, observando cuidadosamente, a indicação do manômetro de
pressão de óleo para verificar se a luz de alarme "OIL PRESS"
acende a 15 psi.

NOTA

A manete de mistura pode ser movimentada pa-


ra CORTE e então para RICA a fim de se conse-
guir uma marcha lenta menor que a normal.

5. Com ambos os motores a aproximadamente 900 RPM, coloque um alter-


nador por vez na posição desligado. Verifique se a luz "ALT OUT"
acende quando um ou ambos os alternadores estiverem na posição
desligado.

6. Tome os cuidados necessários para assegurar-se que as hélices es-


tão sobre superfície dura (solo sem cascalho) e que a rajada da
hélice não causará danos, então acione os motores um de cada vez
para testar se cada uma das luzes de "OVER BOOST" se acendem
quando a pressão de admissão atinge 39,5 + 0,5 polegadas de mer-
cúrio.

7. Corte primeiro o motor direito e verifique se a luz "GYRO AIR" acende


assim que a rotação do motor cai para aproximadamente 300 RPM.

8. Repita o passo 7 para o motor esquerdo, assegurando-se de que a


luz "GYRO AIR" esquerda acende.

9. Deslize o terminal do aquecedor no lado superior frontal do con-


junto do aquecedor. Conecte uma ponte de teste do terminal 1
(o terminal mais a frente) para o terminal 4. Ligue (ON)o inter-
ruptor da bateria e ligue por -instantes, o interruptor do aquece-
dor para a posição "QUENTE" e observe se a luz "HEATER OVERHEAT"
acende.
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Volte os interruptors da bateria do aquecedor para a posição
"OFF" (desligado).

10. Refira-se ao capítulo 32 - Trem de Pouso para teste funcional da


luz "GEAR tTNSAFE" (trem destravado).

39-13-00. RELÔGIO

O relógio padrão instalado no EMB-810D - Seneca III está localizado


no manche.

39-13-01. RELÔGIO INSTALADO NO MANCHE


(Veja a Figura 39-3).

Figura 39-3. Instalação do Relógio no Manche


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39-13-02. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO RELOGIO (Veia a Figura 39-3).

1. Remova os quatro parafusos que fixamo relógio ao manche.

2. Desconecte os fios na parte inferior do manche e remova o relógio.

3. Remova o conjunto da lâmpada na parte traseira do relógio puxan-


do com cuidado até que o soquete desengate do relógio.

4. Para instalar o relógio, execute em ordem inversa os procedimen-


tos de remoçao.

39-40-00. PARTES EL~TRICAS DE MOLTIPLOS FINS

39-41-00. INTERRUPTORES EL~TRICOS

Os interruptores dos sistemas da aernave estão localizados no lado


inferior esquerdo do painel, abaixo do manche do piloto. Todos esses
interruptores são do tipo tecla. Os interruptores podem ser removi-
dos pela parte traseira do painel, enquanto se comprime os grampos
superiores e inferiores, empurrando o interruptor para fora do pai-
nel. Certifique-se de anotar ou marcar a localização dos fios nos
terminais do interruptor, antes de desconectá-los.
A instalação dos interruptores é feita de modo inverso aos procedi-
mentos de remoçao.

39-41-01. DISJUNTORES

Os disjuntores estão localizados na parte inferior direita do pai-


nel de instrumentos. Com os disjuntores montados por trás e pela
frente, a unidade deve ser deconectada da barra atrás do painel, bem
corno removendo a porca do lado do painel. Certifique-se de anotarou
marcar os fios que sao conectadcs ao disjuntor. Instale os disjunto-
res da maneira inversa da acima.

39-41-01
Páçina 39-12
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CAPITULO

ESTRUTURA
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CAPÍTULO 51 - ESTRUTURA

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PAGINA

51-00-00 GENERALIDADES .••...•.•.•...........•....... 51-03


51-00-01 Descrição ....•.......••.................... 51-03

51-10-00 REPAROS ESTRUTURAIS ..•........•............ 51-06


51-10-01 Reparos em Fibra de Vidro . . . . • . . . . . . . . . . . . . 51-07
51-10-02 Retoques e Reparos em Superfícies de Fibra
de Vidro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-07
51-10-03 Reparos em Fibra de Vidro (Danos na Fibra). 51-09
51-10-04 Reparos em Termoplástico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-12
51-10-05 Reparos na Faixa de Acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-22
51-10-06 Preparação da Superfície . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-22
51-10-07 Lista de Produtos de Limpeza e Aplicação da
Faixa de Acesso .•..•..........•............
51-10-08 Aplicação do Revestimento Antiderrapante na
Faixa de Acesso •.•.•....................... 51-23

51-fndice
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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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51-00-00. GENERALIDADES

51-00-01. DESCRIÇÃO

O EMB-810D "SENECA III" tem urna·estrutura inteiramente metálica,


sernirnonocoque, com urna fuselagem constituída de cavernas, refor-
çadores e reforços, aos quais está rebitado o revestimento externo.
As janelas constituem-se de um pára-brisa de painel simples e oito
janelas laterais, todas de painel simples. Urna janela de mau tempo,
está localizada na seção dianteira inferior da janela esquerda que,
quando destravada, pode ser aberta para dentro. A porta de entrada
da cabine está situada do lado direito da fuselagem, acima da asa,
e está equipada com urna trava de segurança no alto da porta, que
pode ser operada tanto por dentro corno por fora da cabine. A porta
de entrada da cabine de passageiros, localiza-se no lado esquerdo
da fuselagem logo atrás do bordo de fuga da asa. Há urna porta par~
carga ou bagagem que fica atrás da porta dos passageiros. As duas
portas podem ser abertas para possibilitar a introdução de cargas
de maior volume.
Cada painel de asa é de contrução inteiramente metálica, cantile-
ver, com urna ponta de asa de fibra de vidro ou terrnoplástica e re-
movível. Cada asa contém três tanques de combustível, sendo dois de
alumínio, um interno e outro externo, que formam parte integrante da
superfície da asa e um intermediário tipo célula de borracha.
Os três tanques de urna mesma asa são interconectados, perfazendo um
total de 242 litros (64 US GAL) por asa, resultando na capacidade to-
tal de 484 litros (128 US Gal) para a aeronave.
O aileron, o flape, o trem de pouso principal e o grupo rnotopropul-
sor estão fixados a cada urna das asas. As asas são fixadas a cada
lado da fuselagem, pela inserção das extremidades reforçadas das lon-
garinas principais, na longarina-caixão. A longarina-caixão é parte
integrante da estrutura da fuselagem que proporciona, com efeito,
urna longarina principal contínua, com fixações de cada lado da fu-
selagem. Também há fixações nas longarinas dianteira e traseira.

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6 5 OR 6

4 5

Figura 51-l. Materiais de Revestimento e Espessuras (Folha 1 de 2)

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9

5 6 5 6 6 6 5 \
\1
9

2
4 5 6

+
~!.º 3

3 3 4 3
3
5 2

4 4 5
1 5

5 6
@
5 6 6 6
( 3 JJ
9 6
9

NCM:Ro MATERIJIL ESPE8~

1 2024-T3 .016 12
2 2024-0* .020
3 2024-T3 .020
4 2024-T3 .025
5 2024-T3 .032 5 5
6 2024-T3 .040
7 2024-T3 .051 12 13
8 2024-T3* .025
9 Fibra de Vidro
10 2024-T3* .020
11 Ternonlástico ou
Fibra- de Vidro
12 2024-0* .025
13 5052-H34 .040
14 321A l>l::c 4
inoxidável .016

?Ol'A: Acha-se ilustrada a asa es- 14


queraa, a direita é esrecu-
lar. A nacele ilustrada é a
esquerda. A direita é esne- 4
cular.
* Tratamento té=ico nara a
condicão 2024-T42 depois
da confeccão.

Figura 51-1. Materiais de Revestimento e Espessuras (Folha 2 de 2)

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A empenagem é de construção inteiramente cantilever e consiste de
um estabilizador vertical (deriva), leme de direção e estabiprofun-
dor, todos com pontas removíveis, de fibra de vidro ou termoplásti-
cas. O leme de direção e o estabiprofundor possuem compensadores,
que são comandáveis da cabine do piloto. o estabiprofundor também
incorpora uma longarina principal de perfil "U", que se estende por
toda a envergadura do estabiprofundor e se articula na caverna tra-
seira da fuselagem. Todas superfícies externas são pintadas comes-
malte ou laca acrílica. Como opção, o avião pode ser inteiramente
tratado com cromato de zinco.

51-10-00. REPAROS ESTRUTURAIS

Os métodos de reparos estruturais utilizados terão que estar de


acordo cornos regulamentos da Advisory Circular 43-13-lA do F.A.A.
Para facilitar a execução de tais reparos a figura 51-1 identifica
o tipo e a espessura do revestimento empregado.

Nenhuma janela de acesso e permitida nas


superfícies de comando. O uso de reparos
por superposição de chapas nao é permitido
em nenhuma superfície móvel da cauda. O uso
de qualquer material normalmente usado para
encher pequenas mossas, ou materiais usados
para enchimento interno das superfícies são
também proibidos para o uso nas superfiçies
móveis da cauda, visto alterarem o balan-
ceamento destas superfícies.

Nunca faça substituição de um revestimento ou reparo com um mate-


rial do tipo ou espessura diferente do revestimento original. Ore-
paro deverá ser tão resistente quanto o revestimento original. En-
tretanto, a flexibilidade deve ser mantida, a fim de que as areas
circunvizinhas não sejam submetidas a tensões adicionais.

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51-10-01. REPAROS EM FIBRA DE VIDRO

Os procedimentos de reparos contidos neste manual descrevem os me-


todos para reparos das estruturas reforçadas com fibra de vidro.
Retoques e reparos superficiais, tais como bolhas, junções, abertu-
ras, delaminações, cavidades, pequenos furos e danos menores que
não tenham afetado o material do tecido de fibra de vidro. Reparos
com reforço em rupturas na fibra de vidro, tais como furos, quebras
e perfurações que tenham penetrado através da ebtrutura e danifica-
do o tecido de fibra de vidro. Um conjunto de reparos P/N 756729,
que proverá o material necessário, poderá ser obtido através dos
revendedores autorizados EMBRAER.

NOTA
Siga cuidadosamente as instruções forneci-
das com o conjunto de reparos, para mistura
da resina e catalizador.

51-10-02. RETOQUES E REPAROS EM SUPERFÍCIES DE FIBRA DE VIDRO

1. Remova a cera, o óleo e a sujeira em torno da area danificada,


com acetona, metiloetilocetona ou equivalente e retire a pintura
até atingir a camada de resina.

2. A área danificada pode ser raspada com urna faca de lâmina fi.na
ou com furadeira elétrica equipada com uma peça rebarbadora,
para tornar áspero o fundo e os lados da área danificada. Chan-
fre em ângulo agudo a borda do arranhão ou cavidade. Não faça
rebaixes na borda. (Se o arranhão ou cavidade for raso e pene-
trar somente na camada superficial, continue até o passo 11
8 11 ).

3. Verta uma pequena quantidade de resina numa tampa de vidro ou


num pedaço de papelão, o suficiente para encher a área que está
sendo tratada. Misture uma quantidade igual de fibra de vidro
triturada com resina, usando uma espátula ou vareta. Acrescente
catalizador à resina, conforme a instrução que acompanha o con-
junto e misture bem.

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Urna seringa hipodérmica pode ser usada para injetar somente re-
sina nas pequenas cavidades que não requeiram fibra de vidro
triturada e misturada com resina.

4. Aplique a mistura de resina, catalizador e fibra na area dani-


ficada, usando a ponta de urna espátula ou vareta para comprimi-
la no fundo do furo e para perfurar quaisquer bolhas de ar que
possam surgir. Encha o arranhão ou furo acima da área circunvi-
zinha não danificada, cerca de 1,5 mm (0,062 pol.).

5. Coloque um pedaço de celofane ou papel encerado sobre o reparo


para vedar o ar e iniciar a cura da mistura de resina.

6. Deixe curar a resina por 10 a 15 minutos, até que tenha consis-


tência de borracha ao tato. Retire o celofane e apare rente a
superfície, usando uma lâmina de barbear ou faca afiada. Recolo-
que o celofane e deixe curar completamente de 30 minutos a uma
hora. A superfície do reparo ficará levemente abaixo da superfí-
cie da estrutura após a cura. (Se usar papel encerado, certifi-
que-se de ter removido a cera da superfície).
7. Desbaste para deixar áspero o fundo e as bordas do furo com uma
peça rebarbadora ou furadeira elétrica ou lixa grossa. Chanfre o
furo sem ultrapassar a camada de resina circundante; não faça
rebaixes.

8. Verta uma pequena quantidade de resina, acrescente catalizador e


misture bem, fazendo um movimento de cortar ao invés de agitar.
Não utilize fibra de vidro.

9. Usando a ponta de uma espátula ou os dedos, encha o furo cerca


de 1,5 mm (0,062 pol.) acima da superfície vizinha com a mistura
de resina.

10. Coloque um pedaço de celofane sobre o reparo, para iniciar o pro-


cesso de cura. Repita o passo "6", aparando o reparo quando par-
cialmente curado.

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11. Depois de aparado o reparo, imediatamente aplique outra leve
camada de resina em um lado do reparo e cubra com celofane.
Em seguida, usando um rolo de borracha ou o dorso de uma lâmi-
na, comprima, nivelando com a area ao redor do reparo; deixe o
celofane no reparo por uma ou duas horas ou durante a noite,
para cura completa.

12. Após o reparo ter curado por 24 horas, lixe a area reparada,
usando um bloco de madeira com lixa d'água fina. Aplique uma de-
mão de primer (tinta base), lixando novamente e aplicando uma
demão de tinta de acabamento.

51-10-03. REPAROS EM FIBRA DE VIDRO (DANOS NA FIBRA)

1. Remova a cera, o óleo e a sujeira em torno da área danificada,


com acetona, metiloetilocetona ou equivalente.

2. Utilizando uma serra de ponta, uma serra elétrica de sabre ou


faca afiada, corte as bordas desfiadas. Corte até chegar ao ma-
terial não danificado.

3. Remova 7,5 cm (3 pol.) da pintura em torno da área danificada.

4. Trabalhando por dentro da estrutura, chanfre as bordas em angu-


lo aproximado de 30°, dê um acabamento no furo e na área cir-
cundante até ficar áspera, com lixa seca de granulação 80. Chan-
fre cerca de 5,0 cm (2 pol.) ao redor de todo o furo. Isso torna
a superfície aspera, para melhor aderência do reparo.

5. Cubra uma superfície de papelão ou metal com celofane. Cole-a


no exterior da estrutura, cobrindo completamente o furo. O ce-
lofane deve ficar voltado para o interior da estrutura. Se ore-
paro for em canto vivo ou em área curvada, pode-se colocar uma
chapa de alumínio modelada em contorno idêntico, sobre a área.
O alumínio também deve ser coberto com celofane.

6. Prepare um reparo de tela e tecido de fibra de vidro para co-


brir uma área com contorno de 5,0 cm (2 pol.) maior que o furo.

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7. Misture uma pequena quantidade de resina e catalizador, que bas-
te para ser usada em um passo de cada vez, conforme instruções
no conjunto de reparo.

8. Umedeça completamente a tela e o tecido com resina catalizada.


Passe a resina primeiro na tela e depois no tecido. A tela de-
ve ser aplicada à superfície da estrutura com o tecido para ci-
ma. Ambas as partes podem ser umedecidas sobre o celofane e
aplicadas como um sanduíche. Devem ser utilizados tantos refor-
ços de tela de tecido quantos necessários, para pelo menos
substituir a quantidade de reforços removidos e para manter a
resistência original. Se o dano foi causado por urna ruptura por
tensão, deve-se aplicar uma ou duas camadas adicionais, para
aumentar a resistência da área.

9. Coloque o reparo sobre o furo, do lado interno da estrutura,


cubra com celofane e passe o rolo do centro para as bordas, pa-
ra remover todas as bolhas de ar e assegurar a aderência em
torno da borda do furo. As bolhas de ar se apresentarão brancas
no reparo e todas devem ser extraídas pelas bordas. Remova o
excesso de resina, antes que perca a fluidez. Deixe o reparo
curar completamente.

10. Retire a chapa de alumínio ou papelão do lado externo do furo


e lixe o reparo e a borda do furo para deixá-los ásperos. Chan-
fre a borda numa faixa de 5,0 cm (2 pol.) de largura na área
nao danificada.

11. Proteja a superfície da área ao redor do furo com papel e fita


adesiva. Corte um pedaço de tela de fibra de vidro cerca de
2,5 cm (1 pol.) maior que o furo e um ou mais pedaços de teci-
do 5,0 cm (2 pol.) maior que o furo. Pincele a resina cataliza-
da sobre o furo, coloque a tela sobre o mesmo e umedeça comple-
tamente com resina. Para tal, unte com um pincel. Depois apli-
que uma camada ou camadas adicionais de tecido de fibra de vi-
dro, para compor o reparo até a superfície da estrutura. Umede-
ça completamente cada camada com resina.

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12. Com um rolo de borracha ou faca larga, elimine todas as bolhas
de ar do reparo. Trabalhe do centro para as bordas, pressionan-
do o reparo firmemente contra a estrutura. Deixe o reparo curar
por 15 ou 20 minutos.

13. Logo que o reparo começar a endurecer, mas enquanto ainda esti-
ver com consistência de borracha, use uma faça afiada e corte o
excesso de tecido e tela. Corte na borda externa do chanfro.
Retire as bordas cortadas da estrutura. Faça-o antes de comple-
mentar a cura, para não precisar lixar posteriormente. Deixe o
reparo curar durante a noite.

14. Usando lixa seca de granulação 80 em lixadeira ou em um bloco,


alise o reparo, uniformizando-o com a superfície vizinha. Se
durante o lixamente aparecerem bolhas de ar, perfure e encha
com resina catalizada. Pode-se usar uma seringa hipodérmica pa-
ra encher as cavidades. Deixe curar e lixe novamente.

15. Misture resina catalizada e aplique no reparo, com os dedos.


Alise cuidadosamente e aplique em quaisquer fissuras.

16. Cubra com celofane e passe o rolo para alisar. Deixe curar com-
pletamente, antes de retirar o celofane. Após a cura, lixe no-
vamente.

17. Pincele ou atomize uma demão de resina catalizada para vedar


o reparo. Lixe o reparo, aplique o primer (tinta-base), lixe no-
vamente e aplique a tinta de acabamento.

NOTA

Pincéis e maos podem ser limpos com solven-


tes tais como acetona ou metiloetilocetona.
Se não houver solvente à disposição, pode-se
usar uma solução forte de detergente e
agua.

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51-10-04. REPAROS EM TERMOPLÃSTICO

O procedimento abaixo auxiliará a execução de reparos por sobrepo-


sição em itens fabricados em termoplástico. A lista do material ne-
cessário para a execução destes reparos relaciona também os forne-
cederes sugeridos destes materiais. Quando do manuseio de alguns
qos materiais e ferramentas usadas para a execução destes reparos,
as precauções comuns de segurança deverão ser observadas.

TABELA 5101. LISTA DE MATERIAIS (REPARO EM TERMOPLÃSTICO)

ITENS DESCRIÇÃO FORNECEDORES

Composto de po- Tipo usado em auto- DuPont Company


limento movéis - DuPont nQ 7 Wilmington, Del. 19898
Ram Chemical Ram Chemicals
nQ 69 X 1 Gardena,Cal 90248
Mirror Glaze nQ 1 Mirror Bright Polish
Co. Inc. Irvin
Cal. 92713

Composto de Percloroetileno Fornecedores locais


limpeza Nafta
Cimento a base Séries Solarite Solar Compounds Corp.
de solvente nQ 11 Linden, N.J. 07036

Solventes Metiloetilocetona Fornecedores locais


Cloreto de Metileno,
Acetona
Composto para Solarite nQ 400 Solar Compounds Corp.
reforço tipo Linden, N.J. 07036
de epoxi

Adesivos utili- Bastões com 1, 3 cm Sears Roebuck & Co.


zados a quente, (1/2 pol.) de diâme- ou maioria das lo-
poliamidas e troe 7,5 cm ( 3 pol.) jas de ferragens
pistola para de comprimento
adesivo a quen-
te

Pistola de ar temgeratura Fornecedores locais


quente !ªi~~od: 200 c
(300ºF a i100°F)

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Figura 51-2. Superfícies com Arranhões, Abrasões e Sujeira

1. Preparação da Superfície:
A. A sujeira e a pintura (se existentes) da superfície devem ser
removidas do item a ser reparado. Os compostos de limpeza de
uso doméstico provaram ser muito eficazes na remoção da su-
jeira da superfície.
B. A limpeza preliminar da área danificada com percloroetileno
ou nafta assegurara uma boa ligação entre os compostos de
epoxi e termoplástico.
2. Superfícies com Arranhões, Abrasão e/ou Sujeira Entranhada:
(Veja a Figura 51-2)
A. Superfícies com arranhões leves e abrasão sao geralmente re-
paradas seguindo as instruções contidas nos recipientes dos
compostos convenciona~s de polimento usados em automóveis.

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B. As partículas grandes de sujeira entranhadas nas partes em
terrnoplástico podem ser removidas usando-se urna pistola de ar
quente capaz de fornecer aquecimento a temperatura de 150°c a
200°c (300°F a 400ºF). Torne cuidado para não aquecer demais o
material. Segure o bico da pistola a urna distância de 6,0 mm
(O, 0250 pol.) da superfície e aplique o ar aquecido em movi-
mentos circulares, até que a area fique suficientemente amo-
lecida para remover as partículas de sujeira.

C. A área em terrnoplástico retornará à sua forma original apos o


resfriamento.

3. Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos: (Menos que


2,5 cm (1 pol.) de diâmetro) (Veja a Figura 51-3).
A. Cimentos a base de solventes serão virtualmente adequados a
quaisquer destas aplicações. Se a área a ser reparada é muito
pequena, é mais rápido fazer um cimento satisfatório dissol-
vendo-se em solvente o material terrnoplástico do mesmo tipo
de material a ser reparado, até que se consiga a consistência
desejada, semelhante a urna pasta.

B. Esta mistura é então aplicada à area danificada. Após a eva-


poração do solvente, a porção sólida remanescente pode ser
facilmente amoldada ao contorno desejado, usando-se lima ou
lixa.

C. Adesivos a base de solvente nao são recomendados para areas


sujeitas a altos esforços, peças finas ou para reforçar furos
maiores que 6,00 mm (0,250 pol.) de diâmetro.
D. Para danos maiores recomenda-se reforçar com um composto a
base de epoxí. Este tipo de.material é de cura rápida, fácil
polimento e comercialmente disponível.
E. Pode-se aumentar a adesão.desbastando-se a superfície de con-
tato com lixa e utilizando-se a maior area de colagem possí-
vel.

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Figura 51-3. Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos

Misture bem, usando movimentos


em forma·de "8".

Figura 51-4. Mistura do Composto de Reforço a Base de Epoxi


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F. O composto de reforço é misturado em porçoes iguais sobre uma
superfície plana e lisa, através de um movimento semelhante a
um oito. Antes da aplicação do composto na area danificada,
limpe-a com percloroetileno ou nafta. Veja a figura 51-4.

G. Depois que o composto estiver curado, pode-se usar uma lixa-


deira, desde que a lixa seja utilizada em constante movimento
para evitar aquecimento.

H. Para reparos em áreas sujeitas a pequenas ou nenhuma tensão


de cisalhamento, podem ser usados adesivos utilizados a quen-
te, poliamidas, que são fornecidos em forma de bastão. Este
tipo de reparo apresenta baixa coesão.

I. Para reparos em áreas que envolvem furos pequenos, mossas ou


rachaduras, ou onde seja utilizado material de pequena espes-
sura, sugere-se o método de soldagem.

J. Este método de soldagem requer uma pistola de ar quente e has-


tes de ABS. Para soldar, a pistola deverá ser manuseada de
modo a direcionar o fluxo de ar quente para a zona de fusão
(r~paro), aquecendo simultaneamente a área danificada e a
haste. A pistola deverá ser movimentada continuamente, em um
movimento de leque, para impedir a descoloração do material.
Deve-se manter pressão na haste, para assegurar uma boa ade-
são. Veja a figura 51-5.

L. Depois que o reparo tiver sido completado, é permitido um li-


xamento para que se obtenha um acabamento de superfície de
aparência aceitável.

4. Rachaduras: (Veja a Figura 51-6).

A. Antes de reparar uma rachadura em peça de termoplástico, pri-


meiramente determine a causa da rachadura e elimine esta con-
dição para impedir que isto ocorra novamente após a execução
do reparo.

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Figura 51-5. Método de Reparo com Solda

CP.APA DE REFORÇO
FIXADA POR BAIXO
DA ARFA DANIFICADA

FUROS DE PARADA

Figura 51-6. Reparo de Rachadura

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B. Faça pequenos furos em cada extremidade da rachadura.

C. Se possível, deverá ser fundida uma chapa de reforço no lado


oposto ao da rachadura para proporcionar resistência adicio-
nal à peça.

D. A rachadura deverá ser chanfrada em "V" e retocada com mate-


rial de reparo, tal como cimento a base de solvente, adesivo
utilizado a quente, composto para reforço tipo epoxi ou.sol-
dado a ar quente.

E. Após o reparo ter sido curado, pode ser lixado para combinar
com o acabamento da área circunvizinha.

5. Reparo de Dano Maior: maior que 2,5 cm (1 pol.) de diâmetro.


(Veja a Figura 51-7)

A. Se possível, deverá ser feito um reforço do mesmo _material,


cortado um pouco maior que a seçao a ser reparada.

B. Quando a aparência for importante, os furos grandes, rachadu-


ras e rasgos, deverão ser reparados recortando-se a área da-
nificada e substituindo-a por uma peça de material similar.

C. Quando recortar a área danificada, rebaixe o perímetro e ali-


se a borda. O reforço e/ou remendo também deverá ter uma bor-
da lisa para assegurar uma boa adaptação.

D. Aplique uma camada de adesivo a base de solvente sobre ore-


forço e aplique-o firmemente sobre a área danificada.

E. Permita que o reforço seque por aproximadamente uma hora, an-


tes que seja executado qualquer trabalho adicional.

F. O furo etc., é então preenchido com o material de reparo.


Deixe um excesso do material de reparo para permitir um_lixa-
mento e acabamento depois que o material tiver curado. Se for
usado um composto para reforço, o reparo deverá ser feito em
camadas de espessura não superior a 1,3 cm (0,50 pol.) de ca-
da vez, permitindo assim que o composto cure e assegurando que
as camadas sucessivas se tornem.suficientemente sólidas como
necessário.
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Figura 51-7. Reparos Diversos


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6. Linhas de Tensão (Veja a Figura 51-8)

A. As linhas de tensão produzem urna aparência esbranquiçada em


urna area localizada e, geralmente, originam-se de um impacto
ou dobra profunda do material. Veja a figura 51-9.

B. Para restaurar o material para a condição e cor original, use


urna pistola de ar quente ou outro dispositivo de aquecimento
similar e aplique, cuidadosamente, o ar quente sobre a area
danificada. Não aqueça o material em demasia.

7. Pintura e Reparo:

A. Um fator importante para que se consiga um bom acabamento de


pintura é a preparação adequada do reparo e da área vizinha,
antes de aplicar qualquer pintura.

B. Recomenda-se que as partes sejam limpas, antes de receberem a


pintura, com um composto de limpeza comercial ou urna solução
de 1/4 de copo de detergente, misturado em um galão de água.

C. A tinta usada para pintura em terrnoplástico pode ser laca ou


esmalte, dependendo da preferência da oficina de reparo ou do
cliente (Veja Nota).

NOTA

:f: extremamente importante que a fórmula quí-


mica dos solventes seja considerada quando da
escolha da tinta, porque nem todas as lacas
ou esmalte podem ser usados satisfatóriamen-
te em terrnoplásticos. Alguns solventes usa-
dos nas tintas podem afetar bastante e pre-
judicar as propriedades dos plásticos.

D. Outro ponto importante a ser considerado é que camadas de


pintura duras ou quebradiças, que são normalmente mais resis-
tentes à abrasão, não deverão ser usadas em áreas onde possa
ocorrer grandes tensões, deformações ou impacto. Tais pintu-
ras quando aplicadas, podem rachar.

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LINHAS
DE
TENSÃO

Figura 51-8. Reparo de Trincas

VISTA EM PERFIL
INDICANOO A ÃREA
DANIFICADA

Figura 51-9. Reparos de Danos Causados por Impacto


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51-10-05. REPAROS NA FAIXA DE ACESSO

51-10-06. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

1. Limpe todas as superfícies com um solvente de limpeza adequado


para remover a sujeira, graxa e óleo. Os solventes podem ser
aplicados por imersão, pulverização ou esfregando levemente.

2. Certifique-se de que não permaneça nenhuma umidade sobre a su-


perfície, esfregando um pano limpo e seco.

3. Determine a área na qual o composto da faixa de acesso irá ser


aplicado e proteja as superfícies adjacentes.

NOTA

Superfícies recentemente pintadas deverão


secar durante 2 e 1/2 horas no mínimo, an-
tes da aplicação da faixa de acesso.

51-10-07. LISTA DE PRODUTOS DE LIMPEZA E APLICAÇÃO DA FAIXA DE ACESSO


1. SOLVENTES SUGERIDOS

A. Material - Metiloetilocetona
Especificação TT-M-261
Cod. EMBRAER - E9110632
B. Material - Thinner
Especificação - Audi 2800
Cod. EMBRAER - E9111325

C. Material - Tricloretileno
Especificação - O-T-634
Cod. EMBRAER - E9018187
2. MATERIAL DA FAIXA DE ACESSO
Material - Antiderrapante 3M
Especificação - EC-1490
Cod. EMBRAER - E9107859

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51-10-08. APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO ANTIDERRAPANTE NA FAIXA DE ACESSO

1. O antiderrapante deverá ser aplicado em uma área limpa, sendo


que a umidade relativa deverá ser de 30 a 70%. O antiderrapante
recomendado é o EC-1490, da 3M, Cod. EMBRAER E9107859.

NOTAS

I. O EC-1490 é um produto de alta volatili-


dade, devendo ser aplicado rapidamente.

II. O EC-1490 contém particulas abrasivas que


sedimentam no fundo do vasilhame da em-
balagem, durante o seu armazenamento; es-
tas partículas deverão ser dispersadas
antes do uso, a fim de ass~gurar a efi-
ciência do produto. Um bom método para se
obter a referida dispersão é inverter o
vasilhame que contenha o EC-1490, cerca
de 2 dias antes do uso. Cada vasilhame
do antiderrapante deverá ser agitado com-
pletamente, antes e durante a aplicação.

2. Misture e dilua o antiderrapante da faixa de acesso, de acordo


com as instruções do fabricante,contidas no recipiente.

3. Aplicar o revestimento antiderrapante EC-1490 da 3M e deixar se-


car por algum tempo como segue:

NOTAS

I. O EC-1490 é indicado para ser aplicado


com colher de pedreiro, pincel, espátu-
la ou régua. A espessura do filme de re-
vestimento deverá estar na faixa de 0,80
a 1,6 mm (1/32 pol - 1/16 pol.).

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II. Caso seja determinada urna falta de uni-
formidade, aplicar novamente o revesti-
mento para obter a distribuição unifor-
me das partículas abrasivas após 1 hora
da primeira aplicação.

4. Depois de aplicar outra camada ou de retocar, se tiver sido ne-


cessário, deixe a pintura secar de 15 minutos a urna hora, antes
de remover a proteção das areas adjacentes.

NOTA
Depois da aplicação da camada final, a su-
perfície pintada não deverá ser pisada du-
tante seis horas no mínimo.

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·.CAPITULO ,

PORTAS
~EMBRAER MANUAL OE SERVIÇOS
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CAP1TULO 52 - PORTAS

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

52-00-00 GENERALIDADES ....••••.•..•..••..•••.•..•.••. 52-03


52-00-01 Remoção e Instalação das Borrachas Amortece-
doras da Porta ..............•....•••........ 52-03

52-10-00 PORTAS DOS PASSAGEIROS E TRIPULAÇÃO •••...... 52-09


52-10-01 Remoção das Portas ...•...•.......•••.•..•... 52-09
52-10-02 Instalação das Portas ........•..•...••...... 52-09
52-10-03 Ajustagem das Portas ...•.•...•••••••••••... 52-09
52-10-04 Remoção do Mecanismo de Trava da Porta .•... 52-10
52-10-05 Instalação do Mecanismo de Trava da Porta .. . 52-10
52-10-06 Ajustagem do Mecanismo de Trava da Porta ... . 52-10
52-10-07 Remoção do Conjunto da Fechadura da Porta •.. 52-10
52-10-08 Instalação do Conjunto da Fechadura da Porta 52-11
52-10-09 Remoção da Trava de Segurança da Porta .••... 52-11
52-10-10 Instalação da Trava de Segurança da Porta •.. 52-11
52-10-11 Ajustagem da Trava de Segurança da Porta ••.. 52-11

52-30-00 PORTA DO BAGAGEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-12


52-30-01 Remoção da Porta do Bagageiro .........•..... 52-12
52-30-02 Instalação da Porta do Bagageiro •••.•.•..... 52-12
52-30-03 Remoção do Conjunto da Fechadura da Porta do
Bagageiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-12
52-30-04 Instalação do Conjunto da Fechadura da Porta
do Bagageiro .....................•....•...•. 52-12
52-30-05 Remoção da Dobradiça da Porta do Bagageiro .. 52-12
52-30-06 Instalação da Dobradiça da Porta do Bagageiro 52-13

52-lndice
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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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52-00-00. GENERALIDADES

Este avião possui uma porta de entrada para a tripulação localizada


no lado direito na parte dianteira da fuselagem, e uma porta para
passageiros no lado esquerdo da fuselagem atrás do bordo de fuga da
asa.
A porta do compartimento do bagageiro traseiro é adjacente a por-
ta dos passageiros. Esta porta é localizada do lado direi to da fuse-
lagem na estação 41.1.

52-00-01. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DAS BORRACHAS AMORTECEDORAS DA PORTA

As borrachas amortecedoras e de vedação foram incorporadas nos um-


brais das tres portas, para melhorar a vedação. Nos aviões equipa-
dos com estas, os seguintes procedimentos devem ser usados. Se as
borrachas não estiverem instaladas ,o Kit para Selagem P/N 763-993V po-
derá ser adquirido para a instalação se desejar.

NOTA
Se a borracha de vedação estiver rasgada ou
em mau estado ela deverá ser substituída. Se
a borracha estiver frouxa ou com as bordas
descoladas, ela deverá ser colada novamente.
Os adesivos recomendados para este procedi-
mento são os seguintes:
1. Carboline Adhesive F-1
2. Scotch Grip 2210
3. Proco nQ 6205-1
Consultar a Lista de Materiais de Consumo
como informação do Representante.

1. Para remover a borracha proceda da seguinte forma:

A. Retire os parafusos de ajustagem da moldura da janela, prenda


com fita adesiva as partes da moldura.
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Remova todos os detritos de selante residuais e desligue os
prendedores da porta.
B. Com solvente, embeba e limpe as bordas de borracha ao redor
dos umbrais da porta.
C. Com um raspador plástico ou outro instrumento apropriado, ras-
pe toda a borracha e ao mesmo tempo aplique o removedor aba-
se de alcool como necessário para soltar as cascas.
D. Com um removedor a base de alcool e lixa d'água, limpe todos
os adesivos excedentes.
2. Antes do procedimento de instalação esteja certo das instruções
previstas e que a moldura esteja suficientemente posicionada pa-
ra receber o adesivo quando este for aplicado.

3. Se o umbral da porta estiver escamado ou excessivamente áspero


proceda da seguinte forma:

A. Dê um polimento suave usando uma lixa d'água fina "molhada ou


seca". Es·teja certo de que a superfície do umbral está poli-
da com a lixa (granulação 400) de papel.

B. Limpe toda a superfície com "Prep-Sol" ou outro limpador que


não deixe nenhum resíduo.
C. Prepare a parte lixada (granulação 400) e pinte a superfície
afetada. Espere a tinta secar antes de prosseguir.

4. Limpe todo o umbral da porta com "Prep-Sol" ou outro tipo de ma-


terial de limpeza que não deixe nenhum resíduo.

NOTA

Normalmente o tempo de cura do Carboline F-1


(quando usado como referência) é de 30 a 40
minutos, e até menos nas áreas quentes.

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se ECa.a::r

INSI'ALAÇÃO DA
PORI'A DIANI'EIRA DA
CABINE
A
Nro DEF'OR-1AR A OORRAO!A
N) REOOR 00 aJNroRN)
(4 FACES)

NOTAS
1. A junção da borracha deverá
ser feita na ãrea mais pr6xi-
DIREX;ÃO REXXMEN- ma da ãrea da porta.
DADA PARA INSTA- 2. Alinhar a parte lisa da bor-
LPÇN) racha com a superflcie como
indicado na figura.

VF.JA NOI'A 1

CAN'ro TlPICD

OORRACHA
SEÇÃO A-A
VISTA A

PLACAS DE
GUAR'lIÇX) SECÃO 8-8
(GIRADA 180°)

SEÇÃOC-C

OORRAO!A

VEJA !Ul'A 2

APLICAÇÃO DE
ADESIVQ

Figura 52-1. Instalação da Borracha (Folha 1 de 3)

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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
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seneca:r:r:r
rnsrALAÇÃO DA PORI'A
TRASEIRA DA CABINE
D

NOTAS
1

( 2. Alinhe a parte lisa da


borracha com a super-
fície como indicado na
figura.
3. Tente manter a fita de
I ved■çio (borracha) pe-
( 1 lo menos de 7 Ji a 15 mm

l
1
(0,3 a 0,6")

/l _____
,
e

e
F

FITA DE VEDAÇ1,o

VEJA

~
NJrA
2

l>LI\Cl\S CE
~çkl SEÇÃO D-D
SEÇÃO E-E -- ESTRmJRA DA
FUSELJ\GEM

(GIRADA 90º CONTRA OS


GIRADA PONTEIROS DO RELÓGIO)

FITA DE vEDAÇ1o

VISTA B

PARA FORA

PORI'A 00
SEÇÃO-F-F BAG/>GEIFO
TRA.SEIFO

Figura 52-1. Instalação da Borracha (Folha 2 de 3)

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seneca:r:r:r

+
G G H

Frente
I

Superfície da
Fuselagem

I
(0,20 pol.)


Ferragem

Superfície da SD;JIO H-H


Externa Fuselagem so-
Superfície da
Fuselagem bre a Borracha
+
SEÇÃO G-G Borracha
GIRADA
Superfície da
.,_ Fuselagem
Ferragem

SEÇÃO I-I

Figura 52-1. Instalação da Borracha (Folha 3 de 3)


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NOTA

Assegure-se de que a borracha da porta dian-


teira da cabine esteja sob a placa de guar-
nição na trava lateral e sobre a placa na
trava superior.

5. Na porta do bagageiro traseiro, assegure-se de que esta abre e


desloca-se para frente livremente e de que a borracha fica sob
a moldura.

6. Embora não seja muito importante, é recomendado que se coloque uma


fita para mascarar o umbral da porta nas bordas da área a ser
colada. Veja a figura 52-1.

7. Aplique adesivo na área afetada nos umbrais da porta e nas su-


perfícies internas da borracha.~ recomendado que a borracha se-
ja colocada antes do adesivo tornar pegajoso para facilitar o seu
posicionamento.

8. Posicione a borracha com a moldura em toda extensão interna e,


aplicando pressão para assegurar a devida amarração. NÃO DEFORME
A BORRACHA. Deformações no perfil da borracha causam rachaduras.

9. Espere durante duas horas para cura e NÃO feche a porta. O adesi-
vo cura mais facilmente com a porta toda aberta e uma cura demo-
rada é prejudicial.

10. Verifique a condição da cura examinando a parte traseira da bor-


racha em um pequeno trecho.

11. Com o adesivo apropriadamente curado, remova a fita de mascara-


mento. Reposicione as placas de travar e fechar. se a borracha
da porta traseira tiver sido instalada, corte-a como mostrado na
figura 52-1.

12. Com a porta da cabine e a do bagageiro traseiro abertas instale


a proteção e a guarnição vertical da porta do bagageiro.

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13. Verifique se a porta fecha apropriadamente e ajuste como neces-
sário para ter um movimento desejado. O esforço para o fecha-
mento nao deve ser aumentado.

14. Com todas ferragens e placas reinstaladas, cubra as borrachas com


silicone.

52-10-00. PORTAS DOS PASSAGEIROS E TRIPULAÇÃO

52-10-01. REMOÇÃO DAS PORTAS

1. Retire o parafuso clevis, a arruela e a bucha do conjunto do en-


caixe da porta.

2. Retire os contrapinos, pinos clevis e arruelas das dobradiças


serrilhadas da porta.

3. Retire a porta do avião.

52-10-02. INSTALAÇÃO DAS PORTAS

1. Encaixe a porta no lugar e instale as ar~uelas, parafusos clé-


vis e contrapinos nas dobradiças da porta.

2. Para ajustaqem da porta, consulte o parágrafo 52-10-03-Ajustaqem


da Porta.

3. Posicione e instale o parafuso clevis, a bucha e a arruela no con-


junto de encaixe da porta.

52-10-03. AJUSTAGEM DAS PORTAS

1. Para conseguir a ajustagem vertical correta da porta, instale a


combinação necessária de arruelas entre a dobradiça da porta e
o conjunto de suporte da fuselagem.

2. Pode-se fazer ajustagens adicionais, deslocando-se ligeiramente


para fora as buchas da dobradiça serrilhada da porta, e girando-
as para obter a centralização da dobradiça, de modo a proporcio-
nar a ajustagem correta da porta.
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3. Para prolongar a vida do selo da porta e suas características
seladoras, recomenda-se uma lubrificação com f luocarbono ou lu-
brificante seco semelhante.

52-10-04. REMOÇÃO DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

1. Retire o mecanismo de trava da porta, retirando o estofamento da


porta e os parafusos que fixam a trava e seu mecanismo da porta.

2. Desconecte a haste de acionamento da trava, da maçaneta interna


da porta.

3. Remova o mecanismo completo.

52-10-05. INSTALAÇÃO DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

1. Coloque o conjunto de trava na porta.


2. Coloque a haste de acionamento da trava na maçaneta interna da
porta.

3. Recoloque os parafusos que fixam a trava e seu mecanismo na por-


ta. Instale o estofamento da porta e fixe-o com parafusos.

52-10-06. AJUSTAGEM DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

Para ajustar a trava da porta, afrouxe os parafusos da chapa; faça


a ajustagem necessária e reaperte os parafusos.

52-10-07. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA

1. Remova o painel do estofamento da porta, retirando os parafusos


de fixação.
2. Afrouxe a porca atrás do conjunto da fechadura e retire-a,giran-
do-a lateralmente.

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52-10-08. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA

1. Instale a fechadura na porta, girando-a lateralmente e colocando-a


na abertura apropriada.

2. Recoloque a porca atrás do conjunto da fechadura e aperte-a.


3. Recoloque o painel de estofamento da porta e fixe-o com parafu-
sos.

52-10-09. REMOÇÃO DA TRAVA DE SEGURANÇA DA PORTA

1. Remova as duas maçanetas removendo os cincos parafusos que fixam


o conjunto da trava ao painel interno da porta e remova a trava.

2. Remova o painel e puxe o conjunto da trava pela abertura da porta.

52-10-10. INSTALAÇÃO DA TRAVA DE SEGURANÇA DA PORTA

1. Coloque o conjunto da trava em posição.


2. Recoloque o painel, reinstalando os cinco parafusos e as maçane-
tas.

3. Verifique a operaçao da trava certificando-se de que funciona li-


vremente sem atrito no painel.

52-10-11. AJUSTAGEM DA TRAVA DE SEGURANÇA DA PORTA

1. Para ajustar a trava de segurança da porta, retire os dois para-


fusos da placa da trava que se encontram no alto da abertura da
porta.

2. Retire a placa e gire o conjunto da alça para dentro ou para fo-


ra para fazer a ajustagem necessária.

3. Recoloque a placa da trava e fixe com os dois parafusos de fixa-


çao.

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52-30-00. PORTA DO BAGAGEIRO

52-30-01. REMOÇÃO DA PORTA DO BAGAGEIRO

Com a porta aberta, retire o pino da dobradiça e remova a porta.

52-30-02. INSTALAÇÃO DA PORTA DO BAGAGEIRO

Coloque a porta no lugar, de maneira que as metades da dobradiça


encaixem corretamente e instale o pino. Não será necessário substi-
tuir o pino da dobradiça por um novo, se ele não estiver torto ou
gasto.

52-30-03. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA DO BAGAGEIRO

1. Com a porta aberta, retire a porca atrás do conjunto da fechadu-


ra utilizando a ferramente fabricada para tal fim (esta ferramen-
ta é fabricada nas dimensões dadas no capítulo 91).

2. Retire o cbnjunto da fechadura pela frente da porta.

52-30-04. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA DO BAGAGEIRO

1. Coloque a fechadura em posição para instalação.


2. Instale a porca na fechadura e aperte-a com a ferramenta especi-
al fabricada.

52-30-05. REMOÇÃO DA DOBRADIÇA DA PORTA DO BAGAGEIRO

l.~etire a porta do avião, conforme descrito no parágrafo - Remoção


da Porta do Bagageiro.
2. Retire a metade da dobradiça do avião ou da porta, extraindo os
rebites com broca e retirando a dobradiça.

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52-30-06. INSTALAÇÃO DA DOBRADIÇA DA PORTA DO BAGAGEIRO

1. Junte as metades da dobradiça e instale o pino.

2. Instale a porta na posição fechada, faça os furos dos dois rebi-


tes das extremidades e instale-os

3. Opere a porta e verifique se está corretamente ajustada e insta-


lada. Abra os demais furos e instale os rebites.

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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONAL.MENTE

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CAPITULO

EST ABILIZADDRES
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CAPITULO 55 - ESTABILIZADORES

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

55-00-00 GENERALIDADES • . • • . . . . . . . • . . . . . • . . . • • . • • . . . . . 55-03


55-00-01 Verificação da Folga das Superfícies do Es-
tabiprofundor ..•..••........................ 55-03

55-10-00 ESTABIPROFUNDOR • . • . . • • • • . . . . . . . . . . • . • • . . . . • . 55-04


55-10-01 Remoção do Estabiprofundor .............••.•. 55-04
55-10-02 Equipamento de Balanceamento . . . . . . . . . . . . . . . . 55-08
55-10-03 Balanceamento do Estabiprofundor .......•.... 55-08
55-10-04 Instalação do Estabiprofundor ...•............ 55-09
55-10-05 Compensador do Estabiprofundor ............•. 55-12
55-10-06 Remoção do Compensador do Estabiprofundor ... 55-i:::
55-10-07 Instalação do Compensador do Estabiprofundor 55-12

55-30-00 DERIVA . . • . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-12


55-30-01 Remoção da Deriva .. ·. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-12
55-30-02 Instalação da Deriva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 55-13

55-40-00 LEME DE DIREÇÃO . . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . 55-14


55-40-01 Remoção do Leme de Direção . . . . • . . . . . . . . . . . . . 55-14
55-40-02 Instalação do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . . • 55-15
55-40-03 Compensador do Leme de Direção .............• 55-16
55-40-04 Remoção do Compensador do Leme de Direção •.• 55-16
55-40-05 Instalação do Compensador do Leme de Direção 55-16
55-40-06 Balanceamento do Leme de Direção ..........•. 55-17

55-Indice
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PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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55-00-00. GENERALIDADES

NOTA

Antes de entrar na parte posterior da fuse-


lagem, coloque o suporte de cauda e proteja
o interior da fuselagem forrando-a com ma-
terial resistente. Certifique-se de que o
peso está distribuído no topo das cavernas,
de forma a não danificar o revestimento da
fuselagem.

55-00-01. VERIFICAÇÃO DA FOLGA DAS SUPERF!CIES DO ESTABIPROFUNDOR

Recomenda-se a execução das seguintes verificações, antes do balan-


ceamento, para apurar se há folga no estabiprofundor, e no compensa-
dor do estabiprofundor.

1. Estabiprofundor:

Verifique o estabiprofundor quanto à folga nos seus pontos de


fixação, segurando cada metade em ponto próximo à ponta e ten-
tando movê-las, com suavidade, para baixo, para cima, para fren-
te e para trás, para dentro e para fora. Não deve haver folga.

2. Compensador do Estabiprofundor:

Ajuste o compensador do estabiprofundor em posição neutra. Essa


posição neutra é determinada, estando o avião regulado convenien-
temente, de acordo com as instruções dadas no Capítulo 27 deste
Manual de Serviços e com o indicador do compensador em posição
neutra. Use uma régua de um comprimento que seja suficiente para
ir do chão até alguns centímetros acima do bordo de fuga do com-
pensador. Coloque a régua perto do bordo de fuga interno junto
à linha de centro do avião, prenda o estabiprofundor em posição
neutra e, com suavidade mova o compensador manualmente, para ci-
ma e para baixo e marque o limite da folga do compensador na régua.

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O curso total (folga) nao deve exceder 3,175 mm (0,125 pol). Re-
comenda-se a utilização de indicador com mostrador e um suporte
fixo.

55-10-00. ESTABIPROFUNDOR

55-10-01. REMOÇÃO DO ESTABIPROFUNDOR

NOTA

Se for necessário mover o leme para o extre-


mo esquerdo ou direito para conseguir espa-
ço, faça-o usando os pedais do leme ou a bar-
ra dos pedais.

1. Retire os parafusos que prendem os conjuntos de carenagens supe-


rior e inferior do cone de cauda e retire as carenagens separa-
damente.

2 .. Bloqueie o cabo do compensador no tambor do conjunto do eixo de


compensaçao, para evitar que o cabo desenrole.

3. Retire o painel de acesso à seção posterior da fuselagem,locali-


zado na parte traseira do bagageiro.

4. Instale bloqueios de cabos, conforme ilustrado na figura55-lnos


cabos de comando do compensador do estabiprofundor, junto ao pri-
meiro conjunto de roldanas e à frente dos esticadores dos cabos,
para impedir que o cabo dianteiro se desenrole.

5. Desconecte os cabos do compensador nos esticadores que ficam na


seção traseira da fuselagem.

6. Alivie a tensão dos cabos de comando do estabiprofundor, afrou-


xando um dos esticadores na ·seção traseira da fuselagem.

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!Erml@·@JOW@ MS-810O/554
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7. Desconecte os cabos de comando do estabiprofundor do braço de ba-


lanceamento do estabiprofundor, removendo a ferragem de fixação.

8. Desconecte o conjunto do compensador, da caverna traseira e a fu-


selagem, removendo a ferragem da fixação dos suportes horizontal
e diagonal.

9. Desloque o conjunt~ do compensador, até atravessar o recorte,pa-


ra a carenagem do cone de cauda no estabiprofundor e retire-o do
avião, junto com o cabo.

10. Remova o estabiprofundor, deconectando-o em seus pontos de arti-


culação.

Figura 55-1. Método para Prender Cabos de Comando

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seneca:ru

Parafuso AN173-7A Parafuso AN173-11A


Arruela AN960-10L Arruela AN960-10
I\:>rca MS20365-1032C I\:>rca MS20365-1032C Parafuso AN4-5A
Quant.Nec.2 Arruela AN960-416L
'lbrque 20-25 l.b-pol. 'lbrque 100 l.b-pol.

o o

o
CROQUI D

~r-- -
J r- - - - - --, :,. r- - - - - - 7
Arruela AN960-10L
l 10 o o 01 : 10 o e 01 (conf .neces. l
1
L_o _ _o _o_o_ _. o__jL
11 o _ _o
_e o _ _e :·
__ CROQUI F
CROQUI E

Pino MS20253PZ CROQUI C

r- ·--.e:.
---
Parafuso ANJ-lOA
Arruela ,N,;960-10
CROQUI B (SCJ a ::orca)
Porca ~!520365-l032C

o o o '.) !
L---------
--i CROQUI A

Figura 55-2. Instalação do Grupo da·Ernpenagern (Folha 1 de 2)

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Placas de Placas AN4-24
Arruela AN960-416 Parafuso AN173-10A
Balanceamento Arruela AN960-10
N/P 96564 (quant.neces. 2)
Porca MS20365-428C (quant.neces. 21
(conf.neces.) Porca MS20365-1032C
(quant.neces. 2)

Aplique totq\le de Arruela AN960


50 a 60 lb-pol. Arruela AN960-10L
(CO'lf .neces)
Parafuso AN23-12 Para Centralizar
Arruela AN960-1 O Paratuso AN5-6A
Porca AN320-3 Arruela AN960-516
Contrapino MS24665-134 (quant.neces.2)
Bucha 63900-31 CROQUI G CROQUI H Porca MS20365-524C
(quant.neces. 2) (quant.neces.4)
Torque 180-200 l.b-pol

CROQUI I Parafuso AN4-6A


Parafuso AN3-5A Porca MS20365-428
Arruela AN960-416
Arruela AN960-1 O (Quant. Nec. 8)
Porca MS20365-1032C
(Q.lant. Nec. 41 Parafuso AN3-5A
Aplique um totq\le de 35-40 lb-pol. Arruela AN960-10
Porca MS20365-1032C (Qua.,t.Nec.4)
---------- - ---------- Aplique um torque de 35/ 40 lb-pol
Parafuso NAS464P3AS
Arruela AN960-10 à porca.
Parafuso NAS464P3A4
Porca MS21045-L3 (Quant.~ec. 4) Arruela AN960-10
Aplique um torque de 65 ! 5 lb-ool à
porca. •
Veja Advertência Porca MS21045-L3 (Quant.~.ec. 41
Aplique um to!:qtle de 65: 5 lb-!)01 à
Parafuso AN3-5A porca.
Arruela AN960-10 (Quant.Nec. 2 - sob a Veja Advertência
porca)
Arruela AN960-10 (sob a cabeça)
Porca MS20365-1032C (Quant.Nec. 4)
Aplique um torgue de 35/ 40 lb-pol à
porca.

Parafuso NAS464P3A4
Arruela AN960-10 (Quant.!.ec. 2)
Arruela AN960-416L
Porca MS21045-L3 (Quant.!.ec.4) COnfo:cme necessário para cen~alizar o es-
Aplique t.nn torgue de 65 ! 5 lb-pol à >------1 tabiprofundor e travar a pista interna do
porca. rolamento.
Veja Advertência

Parafuso NAS1104-17
Arruela AN960-416
( 1 ) sob a cabeça
( 1) sob a porca
Porca MS21045-4
Aplique um torque de 80 a 90 lb· pol ADVERI'l:NCIA: Identifique as porcas e pa-
rafusos antes de aplicar 0
OJRTE A-A torq1.1e.
Figura 55-2. Instalação do Grupo da Ernpenagern (Folha 2 de 2)
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55-10-02. EQUIPAMENTO DE BALANCEAMENTO (Consulte o Capítulo 91)

O balanceamento deve ser feito usando-se uma ferramentaadcquada,ca-


paz de medir o desbalanceamento em lb-pol., a partir da linha de
centro do pino da articulação da superfície de comando. Uma confi-
guração sugerida da ferramenta é apresentada no capítulo 91. Podem
ser usadas ferramentas com outras configurações, contanto que a pre-
cisão seja mantida e que sejam recalibráveis. A ferramenta mostrada
nocapítulo91 pode ser calibrada colocando-a sobre a superfície de
comando a ser balanceada, com os pontos de balanceamento sobre a
linha de centro da articulação na superfície de comando e a barra
de balanceamento paralela à linha da corda. Posicione o suporte do
bordo de fuga, para alinhar a ferramenta com a linha da corda da su-
perfície de comando e fixe-o nesta posição. Remova a ferramenta sem
deslocar o suporte do bordo de fuga e ajuste a ferramenta, adicio-
nando peso à extremidade mais leve, conforme necessário (o peso mó-
vel deve estar na linha de centro). Posicione a ferramenta n~ su-
perfície de comando, perpendicular à linha de centro da articulação.
Leia a escala quando o nivel de bolha tiver sido centrado pela ajus-
tagem do peso móvel.

55-10-03. BALANCEAMENTO DO ESTABIPROFUNDOR (Veja a Figura 55-3)

Para fins de balanceamento, o conjunto do estabiprofundor deve es-


tar completo, isto inclui o compensador, a haste de acionamento do
compensador e o terminal com rótula, pontas .do estabiprofundor e
todos os parafusos de fixação. Antes de balancear o estabiprofundor,
coloque um pedacinho de fita adesiva no compensador para mantê-lo na
posição neutra. Coloque o conjunto completo sobre o dispositivo de
balanceamento como mostra a figura 55-3 e numa área livre de corren-
tes de ar,de tal, maneira que permita movimento livre. Não coloque
a ferramente sobre o compensador. Calibre a ferramenta conforme des-
crito no parágrafo 55-10-02. Leia a escala quando o nível de bolha
tiver sido centrado através da ~justagem do peso móvel e determine
o limite de balanceamento estático.

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Se o balanceamento estático do estabiprofundor nao estiver dentro
dos limites indicados na figura 55-3, use o seguinte procedimento:

1. Se o estabiprofundor estiver fora dos limites no lado pesado do


bordo de ataque, retire contrapeso da massa de balanceamento
até o balanceamento estático ficar dentro dos limites.

2. Se o estabiprofundor estiver fora dos limites do lado pesado do


bordo de fuga, acrescente contrapesos à massa de balanceamento
estático até o balanceamento estático ficar dentro dos limites.

55-10-04. INSTALAÇÃO DO ESTABIPROFUNDOR (Veja a Figura 55-2).

NOTA

Deve ser mantida uma folga mm


de 6 ± 1,5
(0,25 ± 0,06 pol.) entre o estabiprofundor e
o lado da fuselagem e de 4,5 mm (0,18 pol.),
no mínimo, entre todas as partes do estabi-
profundor e o conjunto do cone de cauda, atra-
vés do curso todo do estabiprofundor.
Use uma combinação adequada de arruelas nas
articulações do estabiprofundor, para atin-
gir a tolerância requerida.

1. Encaixe o estabiprofundor no lugar e instale os parafusos de fi-


xaçao da articulação, arruelas e porcas.
2. Passe o conjunto do compensador pelo recorte do estabiprofur.dor
e prenda os suportes do compensador na caverna traseira com pa-
rafusos, arruelas e porcas. Coloque os terminais dos cabos do
compensador no interior da fuselagem.
3. Fixe os cabos de comando do estabiprofundor ao braço de balancea-
mento do estabiprofundor, com os parafusos clévis, buchas, ar-
ruelas, porcas e contrapinos.

55-10-04
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NOTA
CONSULTE O CAPl'n.JLO
95 PARA A FABRICAÇÃO
DA FERRAMENTA

FERRAMENTA PARA

MOLDURA DE
FIXAÇÃO

NIVELE O
SUPORTE

FITA ADESIVA PARA


MANTER O COMPEN-
LIMITE PARA O BALAN-
SADOR EM NEUTRO
·CEAMENTO ESTÁTICO
PARA ESTABIPROFUN-
DOR E COMPENSADOR
(EM LB) VISTA B

BORDO DE BORDO DE
ATAQUE ATAQUE
PESADO LEVE

0,00 13,00

,----,MASSA DE
1
~ BALANCEAMENTO

MASSA DE BALANCEAMENTO ~-•--PLACAS DE BALAN-


8' 81 CEAMENTO

VISTA A
fJe (96564, Conf. Nec.)

Figura 55-3. Balanceamento.do Estabiprofundor

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4. Conecte os terminais dos cabos dianteiro e traseiro do compensa-


dor nos esticadores, na seção traseira da fuselagem.

5. Retire o bloqueio dos cabos de comando do compensador na fusela-


gem.

6. Ajuste a tensão do cabo de comando do estabiprofundor e verifique


a regulagem e a ajustagem, de conformidade com o parágrafo
27-30-03.

7. Retire os bloqueios dos cabos no tambor do conjunto do eixo de


compensaçao.

C. Ajuste a tensão do cabo de comando do estabiprofundor e verifique


a regulagem e a ajustagem, de acordo com o parágrafo 27-30-09.

9. Retire a almofada da seção traseira da fuselagem e recoloque o


painel de acesso.

10. Instale a carenagem do cone de cauda e retire o suporte de cauda.

NOTA

Quando for substituído o estabiprofundor e/ou


o compensador do estabiprofundor, é provável
que fiquem desbalanceados. Será necessáric fa-
zer novo balanceamento.

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55-10-05. COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR

55-10-06. REMOÇÃO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR (Veja a figura


55-2).

1. Desconecte a haste de comando do compensador do estabiprofundor,


retirando os parafusos que fixam a haste ao compensador.

2. Retire os pinos das articulações do compensador, cortando uma


ponta dos pinos de arame e removendo-os.

3. O compensador está livre para remoçao.

55-10-07. INSTALAÇÃO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR (Veja a figu-


ra 55-2).

1. Coloque o compensador em posição na parte traseira do estabipro-


fundor.

2. Substitua os pinos antigos da articulação por pinos novos. (Con-


sulte o Catálogo de Peças para o P/N correto.

3. Instale os pinos e fixe-os, dobrando a ponta em ângulo de 45°.

4. Instale a haste de comando e fixe-a com os quatro parafusos e


arruelas.

5. A folga da ponta libre do compensador nao deve exceder o máximo


de 3,175 mm (0,125 pol.).

55-30-00. DERIVA

55-30-01. REMOÇÃO DA DERIVA (Veja a figura 55-2).

1. Retire os parafusos das carenagens superior e inferior do cone


de cauda, a carenagem da ponta da deriva e a carenagem na base
dianteira da deriva.

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2. Retire o leme, conforme instruções dadas no parágrafo 55-40-01.

3. Desconecte os condutores dos terminais da antena (opcional) e


prenda um cordão aos condutores para facilitar a reinstalação.

4. D~sconecte o fio da antena (opcional), que está fixado ao bordo


de ataque da deriva.

5. Desconecte o condutor positivo do farol rotativo (opcional) e


prenda a ele um cordão, antes de retirá-lo. Desconecte o cabo-
massa, retirando o parafuso de fixação.
6. Retire o conjunto do compensador do leme e o cabo do compensador,
de acordo com o parágrafo Remoção do Conjunto do Compensador do
Leme de Direção, Capítulo 27.

7. Remova o parafuso e a arruela que fixam o bordo de ataque da de-


riva à fuselagem.

8. Retire as porcas, as arruelas e parafusos que fixam a longarina


da deriva à caverna traseira e remova a deriva.

55-30-02. INSTALAÇÃO DA DERIVA (Veja a Figura 55-2).

1. Coloque a deriva em seu lugar e instale os parafusos, arruelas e


porcas que fixam a longarina da deriva à caverna traseira.

2. Instale o parafuso e arruela que prendem o bordo de ataque da de-


riva à fuselagem.

3. Instale o conjunto e o cabo do compensador do leme de direção, de


acordo com as instruções contidas no parágrafo Instalação do Con-
junto do Compensador do Leme, Capítulo 27.
4. Instale o leme de direção de acordo com o parágrafo 55-40-02.

5. Passe os condutores elétricos e da antena, através da empenagem,


com auxílio do cordão com que foi amarrado.

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6. Conecte os condutores da antena aos terminais adequados e fixe
com arruelas e porcas.

7. Conecte os condutores elétricos nas conexoes rápidas e isole.

8. Ajuste e regule os cabos de comando do leme e do compensador do


leme, conforme indicado no capítulo 27.

9. Verifique o funcionamento das luzes e dos rádios.

10. Recoloque todas carenagens e painéis de acesso e prenda-os com


parafusos de fixação.

55-40-00. LEME DE DIREÇÃO

55-40-01. REMOÇÃO DO LEME DE DIREÇÃO (Veja a figura 55-2).

1. Retire os parafusos em torno da carenagem superior do cone de cau-


da e retire a carenagem.

2. Retire a ponta do leme, removendo os parafusos de fixação e des-


conecte o fio da luz de posição da cauda, na conexão rápida lo-
calizada na ponta do leme. Abra o painel de acesso na traseira
do bagageiro para obter acesso à seção traseira da fuselagem.

3. Alivie a tensão do cabo do sistema de comando do leme, afrouxan-


do um dos esticadores de cabos na seção traseira da fuselagem.

4. Desconecte os dois cabos de comando da alavanca angular do leme,


retirando os contrapinos, porcas, arruelas, buchas e parafusos.

5. Desconecte do elo de atuação, a haste impulsora do compensador do


leme de direção, retirando o contrapino, a porca, a arruela e o
parafuso.

6. Desconecte a ponta de ligaçã·o entre o leme de direção e a deriva.

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7. Remova os contrapinos, porcas, arruelas e parafusos dos pontos


de pivotamento superior e inferior da articulação.

8. Puxe o leme para cima e para trás da deriva.

55-40-02. INSTALAÇÃO DO LEME DE DIREÇÃO (Veja a figura 55-2).

1. Coloque o leme em posição e instale os parafusos, arruelas, por-


cas e contrapinos nas articulações.

NOTA

Use qualquer combinação de arruelas nos con-


juntos de articulações, para melhor favorecer
a centragem e a operação do leme de direção.

2. Conecte a haste impulsora do compensador do leme ao elo de atua-


çao por meio de parafuso, arruela, porca e contrapino.

3. Conecte o condutor elétrico da luz de posição da cauda a conexao


rápida e coloque uma luva isolante no conector (espaguete).
Amarre ambas as extremidades da luva com cordões trançados núme-
ro 6.

4. Conecte a ponta de ligação entre o leme e a deriva.

5. Conecte os cabos de comando na alavanca angular do leme, com pa-


rafusos, arruelas, porcas e contrapinos.

6. Verifique o leme em conformidade com o parágrafo Regulagem e Ajus-


tagem do Leme, Capítulo 27.

7. Instale a carenagem superior do cone de cauda e ponta do leme e


fixe com os parafusos de fixação. Prenda o painel de acesso na
seção traseira da fuselagem.

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NOTA

Quando for substituído o leme de direção e/ou


o compensador do leme de direção, é provável
que fiquem desbalanceados. será necessário fa-
zer novo balanceamento.

55-40-03. COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO

55-40-04. REMOÇÃO DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO (Veja a figura


55-2) .

1. Retire o conjunto de parafuso que liga o braço de atuação do com-


pensador ao conjunto do compensador.

2. Retire o pino da articulação do compensador e remova o conjunto


do compensador do leme.

55-40-05. INSTALAÇÃO DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO (Veja a fi-


gura 55-2).

1. Posicione o conjunto do compensador no leme, alinhando os dois


parafusos da articulação.

2. Instale um novo pino na articulação. Certifique-se de quel2,7mm


(0,50 pol.) do pino da articulaçao fiquem aparecendo em cada ex-
tremidade da articulação.

3. Dobre ambas as pontas do pino da articulação em um ângulo de 30°


para fixá-lo no lugar.

4. Conecte o braço de atuação do compensador no suporte e ao com-


pensador e fixe-o com o conjunto de parafusos.

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55-40-06. BALANCEAMENTO DO LEME DE DIREÇÃO (Veja a figura 55-4).

Para balancear o leme de direção, é necessário que o conjunto este-


ja completo, incluindo o conjunto do setor. Coloque o conjunto com-
pleto sobre o dispositivo de balanceamento na posição horizontal,
numa área livre de corrente de ar, de modo a permitir movimento li-
vre. Coloque a ferramenta sobre a superfície do leme em posição per-
pendicular a linha de centro da articulação. Calibre a ferramenta
como descrito no capítulo 55-10-02. Leia a escala após ter centra-
do o nivel de bolha através da ajustagem do peso móvel e determine
o limite de balanceamento estático. Se o balanceamento estático nao
ficar dentro dos limites estabelecidos proceda como segue:

1. Bordo de Ataque Pesado:

Esta condição é muito provável; verifique novamente os cálculos


e medições.

2. Bordo de Ataque Leve:

Neste caso, a massa de balanceamento está leve demais ou o leme


de direção está pesado demais, devido a pintura; será necessário
remover a tinta e pintar de novo. se o leme estiver pesado de-
mais devido aos reparos, estes devem ser removidos e as peças
danificadas devem ser substituídas.

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Balanceamento Estático (LB/POL)-Feso x


~ Polegada

os pontos de
_ _...a::::;;_-~..,--~Balanceamento da Ferra-
Diretamente sobre
d linha de centro da

MASSA DE
BALANCE:AMENro

BOROO DE ATAQUE BOROO DE FUGA.


PESADO PESADO
16.00 35.00

Figura 55-4. Balanceamento do Leme de Direção

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JANELAS
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CAPÍTULO 56 - JANELAS

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PAGINA

56-10-00 COMPARTIMENTO DE VÔO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56-03


56-10-01 Remoção do Pára-Brisa .....•............•.•. 56-03
56-10-02 Instalação do Pára-Brisa .............•..•.• 56-03

56-20-00 CABINE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56-06


56-20-01 Remoção das Janelas Laterais . . . . . . . . . . . . . . . 56-06
56-20-02 Instalação das Janelas Laterais ........... . 56-06

56-índice
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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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56-10-00. COMPARTIMENTO DE VÔO

56-10-01. REMOÇÃO DO PÁRA-BRISA

O pára-brisa do "SENECA III" é feito de uma única peça~ Como mostra


a figura 56-1, a parte traseira do pára-brisa é fixada na estação
69.8 da fuselagem, a parte dianteira por uma canaleta e selada com
fita de espuma de vir.il. Na parte dianteira da estação 69.8 da fu-
selagem o pára-brisa é fixo no local por molduras internas e exter-
nas e sao presas ao avião por dois tipos diferentes de parafuso.
Para facilitar a instalação os parafusos devem ser marcados para
assegurar suas colocações em seus respectivos lugares nas moldu-
ras.

1. Remova os parafusos ao redor da parte dianteira do pára-brisa.

2. Remova a moldura externa. Com a fita e o selante entre a moldu-


ra externa e o parafuso e necessário remover cuidadosamente a
moldura do parafuso.

NOTA

Recomenda-se que o pára-brisa velho ou da-


nificado seja guardado para ser usado como
gabarito para o novo pára-brisa.

3. Suspenda para frente um pequeno trecho do pára-brisa e cuidado-


samente e devagar escorregue o conjunto para frente e para fora
da canaleta da fuselagem.

4. Limpe a fita e o selante da moldura e da canaleta.

56-10-02. INSTALAÇÃO DO PÁRA-BRISA (Veja a Figura 56-1)

1. Certifique-se de que os contornos do novo pára-brisa encaixam


corretamente. Desbaste .ou corte o novo pára-brisa para alcançar
as dimensões apropriadas.

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2. Aplique fita plástica de vinil preta na superfície interna da


moldura externa para casar o pára-brisa. Veja a figura 56-01,
seção AA.

3. Aplique fita de espuma de vinil ao redor da borda do parafuso


para ser colocado na canaleta da fuselagem. A borda afetada do
pára-brisa é a que fica atrás da estação 69.8 da fuselagem.

4. Alinhe o pára-brisa na posição e deslize-o para dentro da cana-


leta da fuselagem.

5. Coloque fita de espuma de vinil (consulte a lista de fornecedo-


res, Capítulo 91), no interior da moldura externa e encaixe sua-
vemente na fuselagem ao redor da borda do pára-brisa.

6. Aplique selante (PMS-Cl012 corno especificado na lista de mate-


riais de consumo) forçando-o sob a borda do pára-brisa corno mos-
tra na figura 56-1. Partes onde o pára-brisa se encaixa podem
ser separadas usando urna espátula de madeira macia ou objeto se-
melhante. O selante deve ser forçado profundamente para dentro
da canaleta. Tenha cuidado para não arranhar o alumínio ou a su-
perfície da janela.

7. Aperte as molduras do pára-brisa.

8. Limpe o excesso de selante imediatamente usando pano limpo, ras-


pador de plástico e solvente. Use somente Tripolene ou solvente
Apperson n9 12D ao redor da janela. Toluol pode ser usado nas
áreas fora das janelas.

NOTA

As juntas terão que ser completamente cheias.


Todas as áreas a serem seladas terão que for-
mar um conjunto uniforme e polido antes de
limpo.

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SELANTE

FITA OE
ESPUMA
1/8 ii: 1 POL
FITA OE
ESPUMA
OE VINIL

FITA OE
ESPUMA
1/8 x 1 ,ot..

SEÇÃO A-A SEÇÃO B·B SEÇÃOC-C

- - - ----
---

VISTA A

VEJA VISTA A

FITA PRETA
OE VINIL

SEÇÃO D-D

Figura 56-1. Instalação do Pára-Brisa (Típico)

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56-20-00. CABINE

56-20-01. REMOÇÃO DAS JANELAS LATERAIS

O "SENECA III" é equipado com janelas de urna única peça. Para remo-
ver a janela utilize-se das instruções seguintes:

A. Retire a moldura de fixação em torno da janela,. removendo os


parafusos de fixação ou rebites.

B. Retire a janela do quadro cuidadosamente.

NOTA

Urna janela danificada deve ser guardada pa-


ra servir de molde, para acertar as dimen-
sões da nova janela.

C. Remova do quadro da janela, o excesso de fita e selante.

56-20-02. INSTALAÇÃO DAS JANELAS LATERAIS

A. Corte ou desbaste a nova }anela até chegar nas mesmas dimen-


sões da janela antiga, que foi removida.

B. Aplique fita de espuma de vinil NORTON n9 510 ou equivalente


em ambos os lados da janela e ao redor da borda.

C. Aplique selante Behr-Manning PRC 5000 ou equivalente em torno


de toda a superfície externa das janelas.

D. Encaixe a janela no quadro e instale a moldura de fixação.

E. Prenda a moldura com parafusos ou rebites e aperte até que a


fita de espuma de vinil fique comprimida pelo retentor.
F. Remova o excesso de selante e fita exposto.

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Selante branco
n
Fita de espuma de vinil

Figura 56-2. Instalação da Janela Lateral - Painel Simples (Típico}

Somente a Janela da Porta da Cabine.

A. Aplique selante na borda da janela, mantendo o papel de pro-


teção no lugar.

B. Remova o papel de proteção antes da instalação da janela.

C. Coloque a janela em seu encaixe e aplique pressão com a mao


em todo perímetro da janela usando um cilindro de borracha
para apertá-la.
D. Complete a instalação da janela colocando as partes de reten-
çao e os elementos de fixação.

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A-1

A _.J
VISTA INTERIOR DA
l?ORI'A VISTA POR FDRA

e-,
c_.J

T
PAINEL LATERAL

RE:I'EN'IOR DA
JANELA
ESTRI.,'It.'RA
EXTERNA
DA l?ORrA JANELA

PAINEL OE SEÇÃOC-C
crsERruRA
JJ>NElA

SEÇÃO A-A
JANEI.A E
PAD."EL
~'TOR

- - ESTRUI'URA
E}cr'ERNA

PAINEL
LATERAL

SEÇÃO 8-B

Figura 56-3. Substituição da Janela da Porta Traseira


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CAPITULO

ASAS
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CAPÍTULO 57 - ASAS

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

57-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . 57-03


57-00-01 Descrição . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . . • . 57-03

57-20-00 ESTRUTURA AUXILIAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-03


57-21-00 Ponta da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 57-03
57-21-01 Remoção da Ponta da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 57-03
57-21-02 Instalação da Ponta da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-.04
57-21-03 Reparo da Ponta da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-04

57-40-00 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-04


57-41-00 Elementos de Fixação da Asa à Fuselagem ... . 57-04
57-41-01 Remoção da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 57-04
57-41-02 Instalação da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 57-09

57-50-00 SUPERFÍCIES DE VÔO .• • • • • • . . . . . • • • • • • • • • • • • • 57-11


57-51-00 Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 57-11
57-51-01 Remoção do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 57-11
57-51-02 Instalação do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 57-14
57-51-03 Verificação da Folga do Aileron . . . . . . . . . . . . 57-14
57-51-04 Balanceamento do Aileron . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 57-15

57-52-00 FLAPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-16


57-52-01 Remoção do F lape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-16
57-52-02 Instalação do Flape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-16

57-índice
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57-00-00. GENERALIDADES
Este capítulo explica o procedimento para a remoção e instalação
das asas e seus componentes, instalados neste avião.

57-00-01. DESCRIÇÃO

As asas são de construção inteiramente metálica, de estrutura semi-


monocoque, cantilever, com pontas removíveis feitas de fibra de vi-
dro ou de material termoplástico. Cada asa contém t:..:ês tanques de
combustível, sendo dois de alumínio, um interno e outro externo,que
formam parte integrante da superfície da asa e um intermediário ti-
po célula de borracha.
Os três tanques de uma mesma asa sao interconectados, perfazendo um
total de 242 litros (64 US GAL) por asa, resultando na capacidade
total de 484 litros (128 US GAL) para a aeronave. Em cada uma das
asas estão fixados: o motor, o flape, o aileron e o trem de pouso
principal. As asas são fixadas em cada lado da fuselagem pela inser~
ção das extremidades reforçadas da longarina principal na longarina-
caixão. A longarina-caixão é parte da estrutura da fuselagem e atua
como uma longarina principal contínua com fixações em cada lado da
fuselagem. Há também fixações anteriores e posteriores nas longari-
nas dianteiras e traseiras.
NOTA

Os principais subconjuntos da asa podem ser


removidos individualmente ou a asa pode ser
removida como uma unidade. Para remover a
asa é necessário utilizar um suporte para a
fuselagem e para a asa.

57-20-00. ESTRUTURA AUXILIAR

57-21-00. PONTA DA ASA

57-21-01. REMOÇÃO DA PONTA DA ASA


1. Retire os parafusos que fixam a ponta a asa, tendo o cuidado de
não danificar a asa ou a ponta.
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2. Afaste a ponta o suficiente para desligar os fios das luzes de
posição, navegação e estroboscópica. O cabo-massa pode serdes-
conectado no ponto de ligação na nervura da asa e o condutor po-
sitivo pode ser desconectado no terminal de ligação ou desapara-
fusado do conjunto da luz de posição.

3. Inspecione a ponta da asa para certificar-se da ausência de ra-


chaduras,mossas graves ou danos menores. Se houver necessidade
de reparos, consulte o capítulo 51 - ESTRUTURA para as instru-
ções necessárias.

57-21-02. INSTALAÇÃO DA PONTA DA ASA

1. Posicione a ponta da asa de tal modo que os fios das luzes de


posição de navegação e estroboscópica possam ser conectados.
Conecte o cabo-massa a nervura da asa com porca e parafuso e li-
gue o condutor positivo das luzes de posição, navegação e estro-
boscópica, conectando os terminais dos fios ou aparafusando os
conectores.

57-21-03. REPARO DA PONTA DA ASA

As pontas da asa, confeccionadas de termoplástico devem ser substi-


tuídas caso estejam danificadas.

57-40-00. ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

57-41-00. ELEMENTOS DE FIXAÇÃO DA ASA A FUSELAGEM

57-41-01. REMOÇÃO DA ASA (Veja a Figura 57-1)


1. Feche a válvula seletora de combustível e drene o combustível da
asa a ser removida. Consulte o parágrafo 12-10-03, Capítulo 12 -
SERVIÇOS.

2. Drene as tubulações e o reservatório dos freios. Consulte opa-


rágrafo 12-20-09, Capítulo 12 - SERVIÇOS.

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3. Retire o motor da asa a ser removida. Consulte o parágrafo
71-25-01 no Capitulo 71 - GRUPO MOTOPROPULSOR.

4. Drene as tubulações hidráulicas do trem de pouso da asa a ser remo-


vida, desligando as tubulações e as conexões no cilindro atuador.

5. Retire a tampa de acesso na nervura de ligação asa-fuselagem e


os painéis de inspeção na asa. Consulte o parágrafo 6-30-00 no
Capitulo 6 - DIMENSÕES E ÁREAS ..

6. Remova as poltronas dianteiras e traseiras do avião.

7. Exponha a longarina-caixão e remova os painéis de revestimento


lateral da cabine, correspondente à asa a ser removida.

8. Suspenda o avião por macacos. Consulte o parágrafo 7-10-01 no


Capitulo 7 - IÇAMENTO.

NOTA

Para facilitar a reinstalação dos cabos de


comando e das tubulações de combustível e
hidráulicas, marque as extremidades das tu-
bulações e dos cabos identificando-os de al-
guma forma e quando aplicável, prenda um
cordão aos cabos antes de tirá-los da fu-
selagem ou da asa.

9. Desconecte os cabos de balanceamento e de comando do aileronnos


esticadores localizados dentro da fuselagem, atrás da longari-
na.

10. Se estiver removendo a asa esquerda retire o contrapino do con-


junto do suporte da roldana, para permitir que o terminal do
cabo de balanceamento do aileron esquerdo passe entre a roldana
e o suporte.

11. Desconecte o flape do tubo de torção, baixando o flape ao máxi-


mo e retirando o parafuso e a bucha do manca! existente na ex-
tremidade traseira da haste de comando.

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seriecarn

PARAFUSOS - PORCAS - ARRUELAS

Arruela sob Arruela sob CROQUI C


Posição Parafuso Porca a cabeça a porca

A-1 NAS464P6LA 17 MS21042-6 AN960-616 AN960-616 (2 Max)


A-2 NAS464P6LA16 MS21042-6 AN960-616 AN960-616 (2 Max)
A-3 NAS464P6LA16 MS21042-6 AN960-616 AN960-616 (2 Max)
A-4 NAS464P6LA16 MS21042-6 AN960-616 AN960-616 (2 Max)
A-5 NAS464P6LA16 MS21042-6 AN960-616 AN960-616 (2 Max)
B-1 NAS464P6LA 15 MS21042-6 AN960-616L 96352-3 VEJA
B-2 NÁS464P6LA14 MS21042-6 AN960-616 96352-3 A
B-3 NAS464P6LA14 MS21042-6 AN960-616 963.52-3 NOTA
B-4 NAS464P6LA14 MS21042-6 AN960-616 96352-3
1
B-5 NAS464P6LA14 MS21042-6 AN960-616 96352-3
C-1 NAS464P5LA20 MS21042-5 AN960-516L AN960-516 (2 Max )
C-2 NAS464P6LA20 MS21042-6 AN960-616L AN960-616 (2 Max )
C-3 NAS464P6LA20 MS21042-6 AN960-616L AN960-616 (2 Max )
C-4 NAS464P6LA20 MS21042-6 AN960-616L AN960-616 (2 Max )
C-5 NAS464P6LA21 MS21042-6 AN960-616L 96352-3 VEJA A
c-6 NAS464P5LA21 MS21042-5 AN960-616L 96352-3 NOTA 2
D-1 NAS464P5LA20 MS21042-5 AN960-516L AN960-516 (2 Max)
D-2 NAS464P6LA20 MS21042-6 AN960-616L AN960-616 (2 Ma x )
D-3 NAS464P6LA20 MS21042-6 AN960-616L AN960-616 (2 Max)
D-4 NAS464P6LA20 MS21042-6 AN960-616L AN960-616 (2 Max)
D-5 NAS464P6LA21 MS21042-6 AN960-616L 96352-3 VEJA A
D-6 NAS464P5LA21 MS21042-5 AN960-616L 96352-3 NOTA 2

Aplique torque na cabeça dopa-


rafuso superio,r e na porca da
mesa inferior como indicado a
seguir:
Parafuso de 5/16 2 05 a 225 lb/pol.
Parafuso de 3/8 360 a 390 lb/pol.

NOTA

,. As arruelas devem ser instaladas


com a parte raiada para cima.
2. Sob a arruela especial podem· ser
colocadas no máximo duas arrue-
las AN960-S16 ou uma AN960-616

Figura 57-1. Instalação da Asa (Folha 1 de 2)

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NOTA

As superfícies dos elemen-


tos de fixação podem ficar VEJAAl,()TA
uma contra a outra neste Arruela A.-.:960-616
caso a arruela AN960-616L Arruela AN960-616L
deve ser colocada sob a ca- AN960-616
beça do parafuso. Quando
não for usada como calco, a
arruela AN960-616 pode ser
colocada sob a porca.

Parafuso NI\S464-P6IA6
Porca 21042-6
Toxque niáxiJrc de 360 a
.i 390 lb/pol.

CDRI'E B-B

CRCQUI B
-•=- .....--

ParafusoNAS464-PSIA15
Porca MS21042-5
Arruela AN960-516L (sob
a cabeça)
Arruela AN960-Sl6
máximo de 70 a
'11:>rque
90 lb/pol.

A o o
o o o o

.;:-:.-::º:::::~--1~'----.. . -.:::

COCQUI A

CDRrE A-A

Figura 57-1. Instalação da Asa (Folha 2 de 2)


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12. Desconecte a tubulação de combustível na conexao localizada


dentro da asa, removendo o painel de acesso na parte dianteira
interna do alojamento do trem de pouso e alcançando-a através
do acoplamento da tubulação de combustível.

Para evitar que as tubulações de combustí-


vel, hidráulicas e outras sejam danificadas
ou contaminadas, coloque tampas de proteção
nas conexões e extremidades das tubulações.

13. Retire tantas braçadeiras quantas forem necessárias para soltar


a fiação elétrica. Desconecte os condutores do conjunto da bar-
ra de terminais, removendo a capa e as respectivas porcas e ar-
ruelas.

14. Após haver removido o painel de revestimento apropriado na ca-


bine, desconecte a tubulação hidráulica do freio, na conexao
existente dentro da cabine, na altura do bordo de ataque da asa.

15. Desconecte as linhas hidráulicas do trem de pouso, nas conexoes


existentes atrás da longarina e dentro da fuselagem.

16. Se estiver removendo a asa esquerda, será necessáriodesconectar


as linhas do tubo de Pitot e da tomada estática, nos cotovelos
localizados dentro da cabine, na linha de fixação asa-fuselagem.

17. Providencie suportes adequados para a fuselagem e para ambas as


asas.

18. Retire os macacos da asa.


19. Retire os parafuso da longarina dianteira e traseira.

20. Retire os dezoito parafusos da longarina principal.

21. Remova a asa lentamente, ass_egurando-se de que todos condutores


elétricos, cabos de comando, comandos do motor e tubulações de
combustível estão desconectados.
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57-41-02. INSTALAÇÃO DA ASA (Veja a Figura 57-1)

1. Verifique se a fuselagem está firmemente apoiada no suporte.

2. Coloque a asa em posiçao para a instalação, com o terminal da


longarina a alguns centímetros do lado da fuselagem e colocada
sobre cavaletes.

3. Prepare os diversos condutores elétricos, tubulações de combus-


tível, cabos de comando e comandos do motor, para colocá-los na
asa ou na fuselagem, quando a asa estiver acomodada no lugar.

4. Instale a asa na sua posição na fuselagem.

5. Instale os parafusos da longarina principal, de acordo com as


informações contidas na figura 57-1, Croquis C e D.
6. Instale o parafuso, arruelas e a porca que fixam a longarina
dianteira ao elemento de fixação na fuselagem. t necessário usar
no mínimo uma arruela sob a cabeça do parafuso, sendo acrescen-
tadas tantas arruelas quantas forem necessárias, para deixar vi-
sível no máximo, um a um e meio fios de rosca ou no mínimo o
chanfro do parafuso. (Consulte o Croqui A, Corte A-A figura
57-1).

7. Instale o parafuso, arruelas e a porca que fixam a longarina


traseira ao elemento de fixação na fuselagem. t aceitável que as
faces das fixações fiquem uma contra a outra, caso em que se de-
ve usar a arruela AN960-616L sob a cabeça do parafuso. A arruela
AN960-616 pode ser usada sob a porca, se nao estiver servindo de
calço. (Consulte o CROQUI B , Corte B-B da figura 57-1). Antes
de instalar a porca certifique-se de que não há fios de rosca
encostando na placa dianteira.
8. Aperte os parafusos da longarina principal, de acordo com as espe-
cificações dadas no esquema de parafusos da figura 57-1. Ao parafu-
so de fixação da longarina dianteira deve ser aplicado um torque
máximo de 70 a 90 lb-pol. Ao parafuso de fixação da longarina
traseira deve ser aplicado um torque máximo de 360 a 390 lb-pol.

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9. Instale os macacos nas asas e o suporte do patim de cauda, com
um lastro de aproximadamente 115 Kg (250 lb) na base do suporte.

10. Retire os suportes da fuselagem e das asas.


Se a _asa removida foi a esquerda, é necessário conectar as li-
nhas do tubo de Pitot e da tomada estática nos cotovelos loca-
lizados na cabine do piloto, na linha da ligação asa-fuselagem.
Recoloque ou instale braçadeiras onde julgar necessário.

11. Conecte a tubulação hidráulica do freio na conexão localizada


dentro da cabine, na altura do bordo de ataque da asa e as tu-
bulações hidráulicas do trem de pouso nas conexões localizadas
no interior da fuselagem, atrás da longarina.

12. Conecte os condutores nos respectivos pontos na barra de termi-


nais e instale as arruelas e as porcas. (Para facilitar a liga-
ção dos condutores elétricos, consulte os respectivos diagramas
no Capítulo 91). Coloque as braçadeiras ao longo da fiação elé-
trica para prendê-la no lugar e instale a capa de proteção con-
tra poeira na barra de terminais.

13. Conecte a tubulação de combustível na conexao localizada dentro


da asa, ganhando acesso através do painel existente na parte
dianteira interna do alojamento do trem de pouso.

14. Conecte os cabos de balanceamento e de comando do aileron nos


esticadores que se localizam dentro da fuselagem, atrás da lon-
garina. Após ter inserido e conectado o cabo de balanceamento
esquerdo através do conjunto do suporte, instale um contrapino
de guarda do cabo no furo existente nesse conjunto.

15. Com a alavanca do flape na posição da máxima deflexão, conecte


o flape, coloque a bucha no lado externo do terminal com rótu-
la, instale e aperte o parafuso.

16. Instale o motor. (Consulte Parágra=o 71-25-03, no Capítulo 71).

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17. Verifique a regulagem e a tensão dos cabos de comando dos aile-


rons e dos flapes. (Consulte os parágrafos 27-10-05 e 27-50-03
no Capitulo 27 - COMANDOS DE VÔO.

18. Faça a manutenção e abasteça o sistema de freios com fluido hi-


dráulico de acordo com o parágrafo 12-20-07 - Capitulo. 12 -
SERVIÇOS. Sangre o sistema conforme indicado no Capítulo 32 e
verifique quanto a vazamentos de fluido.

19. Verifique o nível do fluido no sistema hidráulico do Trem de


Pouso e abasteça de acordo com o parágrafo 12-20-13 no Capítulo
12 - SERVIÇOS. Com o avião sobre macacos, opere o trem através
de vários ciclos de recolhimento e abaixamento, para certifi-
car-se de que não há vazamentos hidráulicos. Sangre o sistema
hidráulico de acordo com o Capítulo 32 - TREM DE POUSO. Certi-
que-se de que o trem está abaixado e travado.

20. Faça a manutenção e abasteça o sistema de combustível de acordo


com o parágrafo 12-10-08 no Capítulo 12 - SERVIÇOS. Abra a vál-
vula seletora de combustível e verifique quanto a vazamentos e
fluxo.

21. Verifique o funcionamento de todos equipamentos elétricos e dos


sistemas de Pitot e estático.

22. Retire o avião dos macacos.

23. Instale o conjunto do painel de revestimento da cabine, o tape-


te da longarina-caixão, as poltronas dianteiras e traseiras e a
vedação de borracha da ligação asa-fuselagem. Recoloque todos
painéis de acesso.

57-50-00. SUPERFÍCIES DE VÔO

57-51-00. AILERON

57-51-01. REMOÇÃO DO AILERON (Veja a Figura 57-2)

1. Desconecte a haste de comando do ponto de fixação do aileron, re-


tirando a porca, as arruelas e o parafuso do terminal com rótu-
la. Para simplificar a instalação observe a posição das arr.1elas.
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e

B
A

Parafuso .:.N3-1lA
Arruela nN960-l0L
ASA Porca !!S20365-l032C
AIIERON

Figura 57-2. Instalação do Aileron e Flape (Folha 1 de 2)


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Parafuso AN23-18
Arruela AN960-10 o
Forca MS24665-132
Cbntrapino AN310-3
Bucha 63900-39 ~== -====- ====-==--

CRCX,2UI C

Parafuso AN3-11A
Arruela AN960-l0
Forca 20365-1032C CICQUI D
Bucha 63900-19 Parafuso AN3-13A
(Quant.neces.2) Arruela AN960-10 CRCQUI E
Forca MS20365-1032C
Bucha 63900-20
(Quant.neces.2)

Figura 57-2. Instalação do Aileron e Flape (Folha 2 de 2)


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2. Retire os elementos de fixação da dobradiça no bordo de ataque
do aileron e remova-o.

57-51-02. INSTALAÇÃO DO AILERON (Veja a Figura 57-2)

1. Coloque o aileron no lugar e instale os parafusos de fixação,


arruela e porcas. Certifique-se de que o aileron tem liberdade
de movimento sem interferências.

2. Fixe a haste de comando do aileron com parafusos, arruelas e


porca, distribuindo as arruelas de forma que o aileron fique
livre para girar de batente a batente sem que a haste engripe ou
roce na abertura na longarina traseira. Certifique-se de que o
terminal com rótula está sem jogo lateral, quando apertar opa-
rafuso e de que a haste não faça contato com o lado do suporte.

3. Atue os comandos dos aileron para certificar-se da liberdade de


movimento.

57-51-03. VERIFICAÇÃO DA FOLGA DO AILERON

Recomenda-se a execução das seguintes verificações antes do balan-


ceamento, para apurar se há folga no aileron.
Ajuste e fixe o aileron na posição neutra. Use uma regua de compri-
mento suficiente para ir do chão até alguns centímetros acima do
bordo de fuga do aileron. Coloque a régua perto do bordo de fuga do
aileron e com suavidade, mova o aileron para cima e para baixo
e marque o limite do curso (folga) na régua. O curso total (folga)
não deve exceder 6,0 mm (0,24 pol.). Caso a folga exceda o limite
prescrito, efetue os reparos necessários para eliminar a folga ex-
cessiva. Segure o aileron e mova-o ao longo da envergadura (para
dentro/para fora) para verificar se a folga máxima não passa de
0,9 mm (0,035 pol.).

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57-51-04. BALANCEAMENTO DO AILERON (Veja a Figura 57-3)

Posicione o aileron no dispositivo de balanceamento em area livre


de corrente de ar e de tal maneira que permita o seu livre movimen-
to. Coloque a ferramenta sobre o aileron, evite rebites e mantenha
a ferramenta perpendicular à linha de centro da articulação.
Leia a escala quando o nível de bolha estiver centralizado através da
ajustagem do peso e determine o balanceamento estático. Se ele não
estiver dentro dos limites especificados na figura 57-3 proceda
como segue:

1. Bordo de Ataque Pesado: Esta condição é muito improvável; veri-


fique novamente as medições e os cálculos.

2. Bordo de Fuga Pesado: Não há condições de acrescentar peso a


massa de balanceamento para equilibrar uma condição de bordo de
fuga pesado; portanto e necessário determinar a causa exata do
desbalanceamento. Se o aileron estiver pesado demais devido a

Moldura de Fixação

Ferramenta para
balanceamento.
Consulte oca-
pítulo 91 para
a sua fabrica-
çao.

LIMITES DE BAIANCEAMENro
OORDO DE MA- BORDO DE FUGA
QUE PESADO PESADO
-5 1b -2,75 1b Suporte Nivelado

Figura 57-3. Dispositivo para Balanceamento do Aileron


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pintura sobre a tinta velha, será necessário remover toda a pin-
tura do aileron e pintar de novo. Se o aileron estiver pesado
demais devido a reparos no revestimento ou nas nervuras torna-se
· necessário remover o reparo e substitui~ todas as peças danifi-
cadas e verificar o balanceamento novamente.

57-52-00. FLAPE

57-52-01. REMOÇÃO DO FLAPE (Veja a Figura 57-2)

1. Estenda os flapes até o máximo de deflexão e retire do terminal


com rótula, o parafuso e a bucha.

2. Retire as porcas, arruelas, buchas e parafuso de articulação,


que fixam o flape ao conjunto da asa.

3. Puxe o flape diretamente para trás e para fora da asa.

57-52-02. INSTALAÇÃO DO FLAPE (Veja a Figura 57-2)

1. Recoloque o flape na posição correta e instale os parafusos de


articulação, buchas, arruelas e porcas.

2. Com o comando dos flapes na posição de deflexão máxima coloque a


bucha no lado externo do terminal com rótula, instale e aperte o
parafuso.

3. Opere o flape algumas vezes para assegurar-se de que está fun-


cionando livremente.

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CAPITULO

HÉLICES
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
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CAPITULO 61 - H~LICE

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PAGINA

61-00-00 GENERALIDADES . . . . . • . . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • . . 61-03


61-00-01 . - . ................................... .
Descriçao 61-03
61-10-00 CONJUNTO DA H!:LICE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 61-03
61-10-01 Manutenção da Hélice ...................•...... 61-03
61-10-02 Remoção da Hélice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-03
61-10-03 Limpeza Inspeção e Reparos na Hélice ......... . 61-05
61-10-04 Instalação da Hélice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-09
61-10-05 Alinhamento da Ponta das Pás (Blade Track) ... . 61-11
61-20-00 CONTROLE . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-13
61-20-01 Governador da Hélice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 61-13
61-20-02 Remoção do Governador da Hélice .•...•.•....... 61-13
61-20-03 Instalação do Governador da Hélice .....•..•... 61-13
61-20-04 Regulagem e Ajustagem do Governador da Hélice 61-14
61-20-05 Sincronizador ..............•....•...•...•.•... 61-16
61-20-06 Procedimentos Operacionais do Sistema ....•.... 61-16
61-20-07 Procedimento de Teste ..............•.....••... 61-18
61-20-08 Remoção e Instalação do Interruptor do Sin-
cronizador da Hélice .................•.•.•••.. 61-21
61-20-09 Remoção e Instalação do Sensor Eletromagnético 61-21

61-Indice
Página 61-01
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PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Página 61-02
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61-00-00. GENERALIDADES

61-00-01. DESCRIÇÃO

O EMB-810D "SENECA III" pode ser equipado com hélices tripás McCauley
ou Hartzell. A Embraer instalou hélices McCauley nas aeronaves de n9
de série 810453 a 810513 e hélices Hartzell nas aeronaves de n9 de
série 810514 e seguintes. Use como referência as figuras 61-1, 61-2
e as tabelas 6101 e 6102 para maiores informações quanto a; instala-
çao, inspeção e manutenção.

61-10-00. CONJUNTO DA H~LICE

61-10-01. MANUTENÇÃO DA H~LICE

61-10-02. REMOÇÃO DA H~LICE

Assegure-se de que as chaves geral e dos


magnetos estão desligadas e a manete de
mistura está na posição "CORTE".

1. Remova a capota do motor. Os painéis superior e lateral podem ser


removidos para facilitar a remoção da hélice.
2. Coloque uma bandeja coletora de óleo sob a hélice e motor para
coletar o óleo derramado.
3. Se a carenagem do cubo da hélice (Spinner) precisar ser removi-
da, consulte o passo "5".
4. Remova o arame de freno e as porcas dos prisioneiros de fixação
da hélice e retire a hélice.
5. A carenagem do cubo da hélice (Spinner) está instalada de modo
diferente entre as hélices McCauley e Hartzell e devem ser remo-
vidas como segue:

61-10-02
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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
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A. Para remover a carenagem do cubo da hélice Hartzell, desmon-


te a parte dianteira da carenagem do cubo, retire a contra-
porca no corpo da válvula de enchimento, e os parafusos que
fixam a carenagem na bandeja dianteira. Se for necessário re-
tirar a bandeja dianteira, retire os parafusos que a prendem
no cubo da hélice.
Não solte os espaçadores, se houver, entre a válvula e a ban-
deja dianteira.

B. A carenagem do cubo na hélice McCauley está presa por um su-


porte no dome do cubo na parte interna da carenagem do cubo e
não está fixa na carenagem. Remova a carenagem do cubo sol-
tando os parafusos que fixam na bandeja traseira e deslize a
carenagem do cubo para fora da hélice. O suporte pode serre-
movido do dome puxando-se do conjunto. Não solte os espaçado-
res na parte interna do conjunto do suporte.

6. Assegure-se de cobrir ou colocar tampão no eixo do motor assim


como na parte interna da hélice.

NOTA

As aeronaves com numero de série EMB-810453


e seguintes usando hélice McCauley com P/N
3AF32C508 e C509, que foram fabricadas com
os parafusos dos contrapesos não tendo es-
tampados a letra M, ou não tendo uma faixa
branca pintada no contrapeso, deve-se subs-
tituir os parafusos dos contrapesos por no-
vos parafusos que tenham a letra M estampa-
das na cabeça, de acordo com o McCauley
Service Bulletim 147.

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61-10-03. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NA HÉLICE

NOTA

Não tente desmontar a hélice além do que es-


tá estabelecido neste manual. Para reparos
internos e substituição de peças, a hélice
deve ser enviada pctra uma Oficina de Servi-
ços Autorizada ou ao respectivo fabricante.

1. Verifique a existência de vazamento de óleo e de graxa.

2. Limpe a carenagem do cubo da hélice, o cubo e aspas com um sol-.


vente não corrosivo.

3. Inspecione as peças do cubo quanto a rachaduras.

4. Não se deve permitir que as peças de aço do cubo enferrugem. Se


necessário, use pintura de alumínio para retocá-lo ou refaça o
banho protetor, durante a revisão geral.

5. Verifique todas as peças visíveis quanto ao desgaste e segurança.

6. Verifique se as pás giram livremente no tubo-piloto do cubo. Is-


so pode ser feito, balançando-se aspas para trás e para frente,
através da ligeira folga deixada pelo mecanismo de mudança de
passo. Se as pás parecerem apertadas, apesar de adequadamente
lubrificadas, a hélice deve ser desmontada e reparada por uma
Oficina de Serviços Autorizada.

7. Inspecione aspas quanto a danos ou mossas. As mossas nos bordos


de ataque das pas devem ser eliminadas com lima e todas as bor-
das arredondadas, considerando que, às vezes, as rachaduras ori-
ginam-se em tais partes. Use lixa fina para acabamento. Veja a
figura 61-3 quanto ao cuidado com aspas.

8. Verifique a condição das porcas de montagem e dos prisioneiros


da hélice.

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9. Cada face da pa deve ser lixada ligeiramente, com lixa fina e
pintada, quando necessário, com urna tinta fosca, para impedir o
ofuscamento. Urna leve camada de óleo ou cera pode ser aplicada
nas superfícies para evitar corrosão.

10. Engraxe o cubo da pá através das respectivas graxeiras. Remova


urna das duas graxeiras e aplique graxa na outra, até que a gra-
xa nova apareça no orifício da graxeira removida. Alterne o
procedimento na lubrificação seguinte. Deve-se tornar o cuidado
durante a aplicação da graxa, para evitar que a gaxeta do cubo
salte para fora do seu alojamento.

11. Nas hélices Hartzell, verifique a existência de vazamentos de


ar aplicando uma solução de água e sabão em torno da válvula de
ar e da porca de ajustagem do batente. Vazamentos internos apa-
recerão à medida em que o ar fluir através da haste do pistão.

Vista ampliada de
Vista ampliada de Vista ampliada de
mossas na face da
rachaduras na su-

Antes do
reparo

Remova as mossas no bordo de


ataque, arredondando-as suavemente.
Depois

NOTA: O método recomendado para. remoção de mossas, rachaduras e


arranhões é utilizar-se lima recurvada e/ou lixa d'água.
Figura 61-1. Inspeção das Pás de Hélice
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(
\
\....

1. Parte Dianteira da Carenagem 10. Tampa da Válvula de Enchimento


2. Carenagem do Cubo da Hélice 11. Ajustagem do Passo Mínimo
("Spinner") 12. Cúpula da Hélice
3. Arame de Freno 13. Parafuso do Cubo da Hélice
4. Contraporca da Carenagem 14. Flange do Motor
5. Bandeja Traseira 15. Pâ da Helice
6. Anel de Vedação 16. Contrapeso
7. Porca de Montagem da Hélice 17. Parafuso de Fixação da Parte
8. Parafuso de Fixação da Carenagem Dianteira da Carenagem
9. Válvula de Enchimento

Figura 61-2. Instala~io da Hêlice Har~zell

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/
/

/
I

NOI'A
A hélice deve ser instalada com o cilindro n9 1 no
Ponto M:>rto Superior. O pino guia deve ser insta-
lado no orifício mais próxirro da divisória sui;:e-
rior do carter e entre as p.is.
Certifique-se de que foram instaladas um número
correto de arruelas espaçadoras entre o dorre do
sui:orte da carenagem e o dane do culx> da hélice.

Figura 61-3. Instalação da Hélice McCauley


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61-10-04. INSTALAÇÃO DA H~LICE

ATENÇÃO

Assegure-se de que as chaves


'
magneto estão desligadas e de que a manete
de mistura está na posição "CORTE".
geral e do

1. Retire as proteções do motor e da hélice, limpe a hélice e a


flange do motor. Assegure-se de que não entrem nos orifícios da
hélice ou do eixo do motor, sujeiras, fiapos ou qualquer material
estranho.

2. Na hélice Hartzell, retire os parafusos necessários e instale a


bandeja traseira da carenagern do cubo. Aplique um torque nas por-
cas de 20 a 22 libras-pés.

3. Lubrifique e instale o anel de vedação no cubo da hélice.

4. Na hélice McCauley, posicione a bandeja traseira da carenagern do


cubo nos prisioneiros do cubo da hélice e proceda corno segue:

A. Gire o motor até que o cilindro número um fique no ponto mor-


to superior.

B. Monte a hélice no flange do eixo do motor de maneira que o pi-


no de encaixe do cubo entre as duas pás fique inserido no
orifício do flange mais próximo da linha divisória da parte
superior do motor e instale as porcas.

C. Aplique nas porcas torque de 60 a 70 libras-pés.

D. Com a mesma quantidade de espaçadores no suporte do dome da


carenagern do cubo, visto durante a desmontagem, instale o su-
porte da carenagern do cubo no dome do cubo da hélice.

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E. Alinhe a carenagern do cubo e deslize-a sobre a hélice. Os fu-
ros da carenagern do cubo devem ficar desalinhados cerca de
meio furo para a frente dos furos da bandeja traseira, de ma-
neira que será necessário pressionar a carenagern para poder
instalar os parafusos. Se isso não ocorrer e os furos se ali-
nharem perfeitamente ou se ultrapassarem os furos na bandeja
traseira, a carenagern do cubo e seu suporte devem ser removi-
dos para se acrescentar mais espaçadores na parte interna do
suporte da carenagern.

5. A hélice Hartzell e sua carenagern podem ser instaladas corno segue:

A. Posicione a hélice no flange do eixo do motor.

B. Instale as porcas de retenção e aplique nas porcas um torque


de 60 a 70 libras-pés.

C. Instale espaçadores (A 169-7) sobre o corpo da válvula. O es-


paçador é importante pois dá o alinhamento adequado na care-
nagern do cubo.

u. Leslize a carenagern da hélice sobre a hélice. Os furos na ca-


renagern estarão ligeiramente desalinhado$ com os da bandeja
traseira. Empurre levemente e instale os parafusos de montagem.

E. Instale a outra porca no corpo da válvula e dê um torque de


15 a 20 libras-pés .

. F. Frene a contraporca e os parafusos da carenagern do cubo na


bandeja traseira.

G. Instale a ponta da carenagern do cubo.

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61-10-05. ALINHAMENTO DA PONTA DAS PÁS (BLADE TRACK)

O alinhamento da ponta das pás é a capacidade de urna ponta de pá, se-


guir quase o mesmo plano da outra, enquanto giram. Uma diferença
maior que 1, 6 mm (O, 0625 pol.) pode significar pás empenadas ou ins-
talação inadequada da hélice. Verifique o alinhamento da ponta da
pá, como segue:

1. Com o motor desligado e as pás na posição vertical, fixe ao avião


urna tábua lisa, exatamente sob a ponta da pá inferior. Mova a
ponta da pá para frente e para trás através de toda a sua folga
e faça pequenas marcações a lápis, em cada posição. Alinhe a pon-
ta da pá entre estas marcações e trace urna linha abrangendo to-
da a largura da ponta da pá.

2. Gire cuidadosamente a hélice com a mao, trazendo a pá oposta pa-


ra baixo. Alinhe a ponta da pá e trace uma linha a lápis, como
feito antes e verifique se as linhas não estão separadas mais que
3,2 mm (0,125 pol.).

3. As hélices cujas medidas forem maiores que a prevista, devem ser


removidas e inspecionadas quanto a pás tortas, ou quanto a frag-
mentos do anel de vedação, ou partículas estranhas, que se tenham
alojado entre o cubo e as faces dos montantes do eixo-manivela.
Pás tortas exigirão reparo e revisão geral do conjunto.

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TABELA 6101. ESPECIFICAÇÕES DA HtLICE
.
Ângulo da Pá Hartzell M.::Cauley
Passo Mínino (alta RPM) * 9,5º ± 0,2º 11,0º ± 0,2º
Passo Máxino (bandeira) * aoº a 82° 81º a 83,5°

Ajustagern de RPM da Hélice


Alta RPM Estática do MJtor 2800 RPM máx. 2800 RPM máx.

Limites de 'lbrque da Hélice


Descrição 'lbrque Necessário(seco)
Bandeja Traseira da Care-
nagern (Spinner) 20-22 lb.pé 20-22 lb.pé
SU};X)rte da Hélice 60-70 lb.pé 60-70 Lb.pé
Porca-freio(Batente Inferior) 15-20 lb.pé
Contrarx:>rca de Fixação da Ban-
deja da Carenagem Dianteira 15-20 lb.pé
Parafusos de Fixação da Care-
nagern 35-40 lb.pol 35-40 lb.pol

( *) M:rlida na Estação 30 (30 IX)l.)

TABELA 6102. REQUISITOS DE PRESSÃO DA CÂMARA DE AR EM FUNÇÃO DAS


TEMPERATURAS, PARA H~LICES HARTZELL COM CONTRAPESO.

'IEMPERATURA PRESSÃO (psi)


ºc ºF
21º a 38° 10º a 100º 22 ± 2
4º a 21º 40° a 10º 17 ± "'
'
-18º a 4º oº a 40° 14 ± 2
-34° a -18o -30° a oº 9 ± 2

NOTA: Não verifique a pressão, nem proceda ao enchimento da


câmara de ar com a hélice embandeirada.

61-10-05 Rev. 2 - 30.SET. 90


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61-20-00. CONTROLE

61-20-01. GOVERNADOR DA H~LICE

61-20-02. REMOÇÃO DO GOVERNADOR DA H~LICE

O governador da hélice está montado na parte dianteira esquerda in-


ferior do cárter do motor. Remova o governador da seguinte maneira:

1. Remova o lado esquerdo da capota do motor para obter acesso ao


governador.

2. Desconecte o terminal do cabo de comando do governador do braço


de comando do mesmo.

3. Remova as porcas de montagem do governador e retire o governador


do suporte de montagem. Cubra o suporte para evitar que algum ma-
terial estranho entre no motor.

61-20-03. INSTALAÇÃO DO GOVERNADOR DA H~LICE

1. Limpe completamente o suporte de montagem e o eixo de aciona-


mento do governador.

2. Cubra a gaxeta de montagem com agente desmoldante "Dow Corning",


ou equivalente.

3. Lubrifique o eixo de acionamento com óleo de motor e instale o


governador no suporte de montagem.

4. Aperte as porcas de montagem igualmente e aplique um torque fi-


nal de 110 a 160 lb-pol.

5. Conecte o cabo de comando ao braço de comando. Certifique-se de


que o parafuso de fixação nao toca o corpo do governador ao mo-
ver o braço de comando em seu curso completo.A folga mínima de-
ve ser de 0,76 mm (O, 03 pol.).

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61-20-04. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO GOVERNADOR DA H~LICE


(Veja a Figura 61-4).

1. Dê a partida no motor, estacione a 90° em relação a direção do


vento e aqueça normalmente.

2. Para verificar alta RPM com ajustagem do passo mínimo, mova a


manete da hélice totalmente para a frente. Nessa posição, o bra-
ço de comando de velocidade do governador deve estar em conta-
to com o parafuso de ajuste de precisão de alta RPM. Com a ma-
nete de potência totalmente à frente, observe a RPM do motor,que
deve se estabilizar entre 2700 RPM a 2800 RPM. Deve ser realizada
uma decolagem, durante a qual, a RPM do motor deve alcançar 2800
RPM e permanecer constante.
3. Se o motor não alcançar 2800 RPM em voo, a ajustagem da alta RPM
deve ser feita como segue:

A. Aterre, corte o motor e abra a (s) porta (s) da capota.

B. Ajuste o governador para 2800 RPM por meio do parafuso de


ajustagem de precisão. Para ajustá-lo, afrouxe a contraporca
do parafuso e gire o parafuso em sentido horário para diminuir
a velocidade do motor ou, em sentido anti-horário, para au-
mentá-la.

NOTA

Uma volta completa do parafuso de ajustagem


de precisão aumentará ou diminuirá a veloci-
dade do motor em, aproximadamente, 20 RPM.

C. Prenda a (s) porta (s) da capota e repita o item 2, para cer-


tificar-se da ajustagem correta da RPM.
D. Após efetuar a ajustagem adequada da alta RPM, gire a con-
traporca no parafuso de ajustagem de precisão, contra a sali-
ência da base, para travar.

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1. Parafuso de Ajuste RPM


2. Alavanca de Comando
3. Porca Trava

Figura 61-4. Regulagem do Governador

4. Concluída a ajustagem de alta rotação, o sistema de comando de-


ve ser ajustado de modo que o braço de comando do governador to-
que o batente de alta RPM quando a manete de comando, na cabine,
estiver de 0,81 mm a 1,19 mm (0,032 a 0,047 pol.) distante do seu
batente dianteiro. Para ajustar o curso da manete, desconecte o
terminal do cabo de comando do braço de comando, solte a contra-
porca do terminal do cabo e gire o terminal para obter a folga
desejada de nivelamento. Conecte novamente o terminal do cabo e
aperte a contraporca.

5. Geralmente, é necessário apenas fazer a ajustagem de alta RPM


(passo mínimo) do sistema de comando do governador, pois o mo-
vimento cuida,· automaticamente, da aj ustagem positiva da baixa
RPM (passo máximo).

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61-20-05. SINCRONIZADOR

O sistema de sincronizador Hartzell utiliza um computador, um go-


vernador de hélice operado mecanicamente e um governador escravo
operado eletricamente.
A função do sincronizador é manter ambas as hélices na, mesma RPM e
em um ângulo de fase pré-selecionado. Isto elimina o efeito de "ba-
timento" da hélice e minimiza vibraç5es.
Neste sistema, o motor esquerdo é utilizado como motor mestre e o
motor direito equipado com um governador escravo que mantém automa-
ticamente a mesma RPM do motor esquerdo. Com a instalação do sincro-
nizador, é também instalado um interruptor de três posições na care-
nagem do quadrante de manetes, abaixo das manetes de hélice.
A posição "DESL" é utilizada para controle manual e as posições "l"
ou "2" para a sincronização das hélices.
Uma luz azul do tipo "aperte para teste", situada abaixo do inter-
ruptor do sincronizador, acenderá sempre que as hélices estiverem
fora de sincronização.

NOTA

Assegure-se de que as chaves dos magnetos


estão DESLIGADAS.

61-20-06. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SISTEMA

O interruptor do sincronizador da hélice deverá estar na posição


"DESL" durante o táxi, decolagem, pouso e nas operaçoes monomoto-
res. A luz "aperte para teste" abaixo do interruptor acenderá sem-
pre que as hélices estiverem fora de sincronização,independente da
posição em que estiver o interruptor, seja ela "DESL", "l" ou "2".

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Quando o interruptor está na posição "DESL" as hélices podem ser
sincronizadas manualmente e a luz apagará quando a sincronização for
completada. Para sincronização automática, as hélices deverão ser
sincronizadas manualmente dentro de aproximadamente 10 RPM e o in-
terruptor colocado na posição "l".

A luz azul apagará quando a sincronização for completada.

Para um determinado ajuste ·de potência de RPM, a posição "2" do in-


terruptor pode tornar a operação mais suave, pois, proporciona um
ângulo de fase diferente.

Coloque o interruptor nas posições "l" ou "2" e deixe na posição. que


proporcionar a operação mais suave. Normalmente, a sincronização
ocorre em poucos segundos, podendo ocasionalmente demorar até um mi-
nuto.

Sempre que for pretendido alterar o regime de potência, o inter-


ruptor do sincronizador deverã ser posicionado em "DESL"por 30 se-
gundos, antes de ajustar o novo regime de potência e então poderá
ser retornado para as posições "l" ou "2", deixando o interruptor
na posição que proporcionar operação mais suave. Se a diferença de
RPM entre as hélices exceder a 50 RPM, o interruptor do sincroniza-
dor deverã ser posicionado em "DESL" por 30 a 40 segundos e então
retornado para as posições "l" ou "2". Desarmando-se os disjunto-
res o sistema sincronizador de hélice fica completamente desativado.

Se a chave geral do avião estiver desligada ou se ocorrer falha no


sistema elétrico, o motor escravo (direito) retornará à rotação an-
teriormente selecionada, com aproximadamente 25 RPM a mais "fora da
sincronização", independentemente da posição do interruptor do sin-
cronizador.

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61-20-07. PROCEDIMENTO DE TESTE

A finalidade do procedimento que se segue é assegurar que todos os


circuitos e a bobina do solenóide do governador da hélice estão fun-
cionando adequadamente. Para executar os testes abaixo usa-se o
CONJUNTO DE TESTE HARTZELL B-4657.

1. Verifique visualmente a instalação quanto a ligações inadequadas


ou incorretas, curtos circuitos, etc. Todas as partes de instala-
çao tem que estar conectadas com exceçao do computador.

2. Com a chave geral do avião DESLIGADA e o interruptor de funções


da caixa de teste na posição 1 {posição OFF), retire no comparti-
mento do bagageiro os painéis de separação para conseguir acesso
ao computador e conectar a caixa de teste no sistema do sincro-
nizador em lugar do computador.

3. Ligue a chave geral do avião, coloque o interruptor de funções na


posição 2 {posição de energia) e observe a luz indicadora. Se
acesa indica que a voltagem e a polaridade da bateria em relação
a caixa de teste está correta.

4. Coloque o interruptor de funções na posição 3 {motor direito).


Gire o motor direito até a luz apagar. Repita esse procedimento
com o interruptor de funções na posição 4 {motor esquerdo).

5. Coloque o interruptor de funções na posição 5 {manual). Gire o


interruptor de fase manual do sincronizador para manual. A luz
indicadora acende na posição 5 {manual), apaga na posição 6
{fase I) e apaga na posição 7 {fase II). Coloque o interruptor
de fase manual do sincronizador em Fase I, a luz indicadora de-
verá estar apagada na posição 5 (manual) e 7 {fase II), acesa na
posição 6 {fase I). Coloque o interruptor de fase manual do sin-
cronizador em Fase II. A luz deverá estar apagada na posição 5
{manual) .
Acesa na posição 6 {fase I) e na 7 (fase II).

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3 4

SEÇÃO A-A
Instalação do inter-
ruptor e identifica-
ção do sistema.

1. Suporte de Montagem 5. Conjunto do Governador Escravo


2. Computador 6. Cablagem Elétrica
3. Conjunto da Armadura do 7. Pedestal de Controle
Sensor Eletromagnético 8. Interruptor do Controle do
4. Conjunto do Sensor Eletro- Sincronizador
magnético

Figura 61-5. Instalação do Sincronizador

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6. Coloque o interruptor de funções na posição 8 (luz de fase).


A luz indicadora na caixa de teste deverá acender. Desenrosque o
topo da lâmpada da luz indicadora de fase de sincronizador. A
luz indicadora na caixa de teste deverá apagar.

7. Coloque o interruptor de funções na posição 9 (bobina). A luz


indicadora deverá acender o que indica estar a bobina. com apa-
rência correta. Coloque o interruptor de função na posição 10
(curto na bobina) e ligue a chave de teste de curto na bobina. A
luz indicadora deverá ficar apagada, se acender, a bobina está
em curto circuito.

8. Se a luz indicadora nao acender em nenhuma posição, deve-se pro-


ceder uma verificação no sistema quanto a voltagem e polaridade
adequada da bateria (positivo no pino 14, negativo nos pinos 1, 2
ou 3). Se a voltagem estiver correta, verifique a lâmpada do in-
dicador. Se estiver queimada substitua por SYLVANIA n9 330 ou
equivalente. Se a lâmpada estiver boa, verifique o fusível in-
terno. Se o fusível estiver danificado substitua por fusível AGC
1/2 ou equivalente. O fusível (queima-rápida) (Fast-Blow) de 1/2
Ampere não pode ser substituído por nenhum outro mais forte.
Após a substituição do fusível torne a verificar a cablagem
quanto a conexões inadequadas e/ou curtos. Faça isto antes de re-
conectar a c=.i.ixa de teste.

9. Remova a caixa de teste e instale o computador.

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61-20-08. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO INTERRUPTOR DO SINCRONIZADOR DA


HÉLICE

1. Retire os botões das manetes e remova a tampa superior do qua-


drante de manetes.

2. Retire a porca de retenção no lado da haste do interruptor e re-


mova o interruptor d~ tampa.

3. Deslize a cobertura protetora dos fios, para trás das conexões


soldadas.

4. Anote onde cada um dos fios está soldado e remova os fios de


seus terminais.

5. Instale os fios no novo interruptor de acordo com as anotações e


reinstale o interruptor de maneira inversa a da remoção.

61-20-09. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO SENSOR ELETROMAGNÉTICO (Veja as


Figuras 61-6 e 61-7)

O sensor eletromagnético consiste de um ímã permanente comumabobi-


na colocada próximo ao conjunto de contrapeso. Uma saída baixa pode
ser o resultado de um conjunto defeituoso ou incorretamente ajusta-
do e resultará em operação inadequada do sistema sincronizador.

ATENÇÃO
1
Os ímãs nao devem sofrer batidas ou golpes,
pois isto pode diminuir a intensidade do cam-
po magnético.

1. Retire a capota superior do motor desejado.

2. Remova a porca que fixa a armadura no suporte.

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3. A unidade pode ser removida cortando-se as arnarraçoes e desli-
gando-se os fios.

4. Para instalação proceda corno segue:

A. A folga entre o pino de encaixe e a armadura deve ser de 3, 2 a


3,8 mm (0,13 a0,15 pol.) com o eixo do motor forçado para trás.
Usando um calibrador de folga, ajuste as porcas de fixação da
armadura no suporte para conseguir a folga apropriada.

B. Gire a hélice, assegurando-se de que o eixo do motor está for-


çado para trás e certifique-se de que a folga apropriada está
mantida.

Quando remover a hélice, primeiro retire a


armadura para evitar danificar o conjunto
eletromagnético.

Conjunto do Sensor
Eletrorragnético

Folga 3,2 a 3,8 mn


(0,13 a 0,15 pol.)

Conjunto da Armadura
dos Sensores Eletro- GJvernador
magnético

Figura 61-ú. Instalação da Armadura do Conjunto do Eletromagné-


tico do Governador
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Pino
Conjunto do Sensor Guia
Eletrorragnético
1

1
Conjunto do Sensor
Eletrorragnético Porca de MJntagem
da Hélice

NOTA

Oriente o motor direito até colocar o pino


guia no topo, alinhado com a linha divisó-
ria do cárter. Retire a vela de ignição do
cilindro nQ 5 e gire o quanto necessário
para achar o "Ponto Morto Superior" no cur-
so de compressão. Gire o mínimo de núme-
ro de graus para colocar o guia na linha
divisória do cárter. Proceda do mesmo modo
no motor esquerdo usando o cilindro nQ 6.
(Fronteiro Esquerdo). Remova as porcas e
arruelas de retenção da hélice das 4 alças
para serem usadas na montagem, instale o
conjunto do eletromagnétic~ os contrapesos
e porcas corno indicado, não use arruelas
sob as porcas que fixam os conjuntos dos
eletromagnéticos e dos contrapesos. (Obser-
ve que são usadas alças diferentes nos mo-
tores esquerdo e direito).

Figura 61-7. Conjunto do Eletromagnético


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CAPITULO

PRÁTICAS PADRÃO
MOTOR.
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CAPÍTULO 70 - PRÁTICAS PADRÃO-MOTOR

. ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PAGINA

70-00-00 PRÁTICAS PADRÃO-MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70-03

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70-00-00. PRÁTICAS PRADRÃO-MOTOR

As seguintes sugestões deverão ser aplicadas sempre que forem ne-


cessárias, quando trabalhando no Grupo Motopropulsor.

1. Para assegurar a correta reinstalação e/ou montagem, etiquete e


marque todas as peças, braçadeiras e suportes, quanto à sua loca-
lização antes de suas remoções ou desmontagem.

2. Durante a remoção das várias peças ou tubulações, inspecione-as


quanto a indíciosdearranhões, queima ou outra condição indese-
jável. Para facilitar a reinstalação observe a localização de
cada peça durante a remoção. Etiquete toda peça ou unidade que
possivelmente necessite reparo.

3. Máximo cuidado deverá ser tomado para evitar que partículas es-
tranhas tais como arame de freno, arruelas, porcas, sujeiras,
limalhas, etc. penetrem no motor. Esta precaução deve ser toma-
da todas as vezes que o serviço for executado no motor instalado
no avião ou nao. Capas de proteção, plugues e coberturas terão
que ser usadas para proteger as partes abertas.

NOTA

Tampões contra poeira usados para proteger


as tubulações abertas devem sempre ser ins-
talados SOBRE os terminais dos tubos e NÃO
DENTRO dos mesmos. O fluxo nas linhas pode
ficar bloqueado no caso de se instalar li-
nhas com tampão contra poeira no interior
da tubulação.

4. Caso qualquer item caia dentro do motor o processo de montagem


deve parar e o item removido, mesmo que requeira muito trabalho
e tempo.

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5. Assegure-se de que todas as peças estejam bem limpas antes de


montá-las, principalmente durante a montagem do motor.

6. O arame de.freno e os contrapinos deverão passar justos, nos ori-


ficios dos elementos de fixação especificados.
Nas porcas castelo, a cabeça do contrapino deverá ficar alojada
na ranhura. Dobre uma das pernas do contrapino sobre o parafuso
e a outra rente à porca. Use somente contrapinos e arame de fre-
no resistentes à corrosão.

7. Quando substituir gaxetas, juntas de vedação ou peças de borra-


cha, as substitutas devem ser do mesmo tipo de material das pe-
ças substituidas.

8. Assegure-se de que as peças de substituição não metálicas não te-


nham indicies de deterioração devido a estocagem.

9. Use somente martelo de borracha ou couro cru nas partes que ne-
cessitem este tipo de montagem.

10.As estrias de acionamento na parte externa do motor e que nao


possuam lubrificação própria, devem ser lubrificadas com um com-
posto antiengripamento tal como o dissulfureto de Molibdênio.

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CAPITULO

GRUPO
MOTOPROPULSOR
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
fE[J'f[J[ff]-@0@!JJJ MS-810D/554
senecazzz
CAPÍTULO 71 - GRUPO MOTOPROPULSOR

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PAGINA

71-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-03


71-00-01 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-03
71-00-02 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-05

71-10-00 CAPOTA DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-14


71-10-01 Remoção da Capota do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-14
71-10-02 Limpeza, Inspeção e Reparos da Capota do
Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-15
71-10-03 Instalação da Capota do Motor . . . . . . . . . . . . . . 71-15

71-20-00 AMORTECEDORES DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-15


71-20-01 Substituição dos Amortecedores do Motcr ... . 71-15

71-25-00 MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-16


71-25-01 Remoção do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-16
71-25-02 Instalação do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-18
71-25-03 Turboalimentador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-22
71-25-04 Ajustagem do Turboalimentador . . . . . . . . . . . . . . 71-22

71-60-00 ENTRADAS DE AR • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-23


71-60-01 Filtro de Ar do Sistema de Indução ........ . 71-23
71-60-02 Remoção do Filtro de Ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-23
71-60-03 Limpeza do Filtro de Ar de Indução ........ . 71-23
71-60-04 Instalação do Filtro de Ar . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-23
71-60-05 Janela da Entrada Alternativa de Ar ....... . 71-24
71-60-06 Flapes de Refrigeração do Motor . . . . . . . . . . . . 71-24
71-60-07 Operação e Ajustagern dos Flapes de Refrige-
ração do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-25
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71-00-00. GENERALIDADES

A finalidade deste capítulo é fornecer instruções para remoçao, pe-


quenos reparos, serviços e instalação do motor e seus componentes.
Quanto a instruções para grandes reparos e revisões gerais, consulte
a publicação apropriada do fabricante do componente.

71-00-01. DESCRIÇÃO (Consulte a Tabela 7101)

O EMB-810D está equipado com motores CONTINENTAL sendo o esquerdo


TSIO-360KB e o direi to LTSIO-360KB. Cada motor é alimentado por um
turboalirnentador Rajay o qual é controlado por urna válvula de des-
carga ajustável no solo. Urna válvula de sobrecarga está colocada em
cada sistema de admissão, para proteger o motor contra urna condição
de excessiva pressão de admissão. Os motores possuem urna potência
nominal de 200 HP a 2600 RPM com 40 polegadas de pressão de adrnis-
sao e 220 HP a 2800 RPM com 40 polegadas de pressão de admissão, sendo
que operações neste segundo regime estão limitadas a 5 minutos. Ca-
da motor possui um conjunto de capota, constituído de duas seções de
nariz, dois painéis laterais, urna seção superior e urna seção infe-
rior. Os painéis laterais e as seções de nariz são conectadas ao
painel superior, inferior e à nacele por meio de prendedores espe-
ciais. A capota inferior aloja o conjunto de flapes de refrigeração
para o motor, comandados manualmente da cabine por meio de cabos f le-
.,. .
xiveis.
TABELA 7101. ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR

MODELO (Teledyne Continental) .... TSIO e LTSIO-360-KB


Número de Cilindros ..•..........• 6 horizontalmente opostos
Diâmetro do Cilindro ......•...... 11,28 cm (4,44 pol.)
Curso . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 9,86 cm (3,88 pol.)
Cilindrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5899,39 crn 3 (360 pol 3 .)

Razão de Compressão .....•........ 7,5:1


Tipo de Transmissão da Hélice,
Flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Direta
Combustível Octanagern Mínima ..... · 100 ou 100 LL

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.set"1ecarn
TABELA 7101. ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR (Cont.)

Capacidade do Cárter de Õleo ••••.•• 7,57 litros (8 quarts)


Pressão do Õleo:
Mínima • . • • . . • • • • • . • • • • • • • • • • • . • • 10 PSI (Marcha Lenta)
Normal.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30-80 PSI
Máxima .....•....••.•...••..•.•••• 100 PSI (Frio no solo)

Temperatura do Ôleo:

Mínima . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . 37, 8°c (lOOºF)


.Normal . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 37, 8°c a 93, 3°c nooºF a 2ooºF)
Máxima . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • . 115,6°c (240ºF)
Localização do Bulbo •......•...• Acima do Radiador de Õleo

Temperatura da Cabeça do Cilindro - Cilindro n9 2

Mínima . . . . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . . • . 115,Gºc (240ºF)


Normal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115,6°c a 215,5°c (24o 0 i a 42oºF)
Máxima . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 237,8°c (460°F)

Magnetos - Série 25 da Bendix:


Esquerdo . . . . • . . • . . . . . . . • . . . . . . • . Igniza a 20°AMPS Velas Infe-
riores Direitos e Superiores
Esquerdas
Direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Igniza a 20 AMPS Velas Infe-
riores Esquerdas e Superiores
Direitas

Ordem de Ignição:

LTSIO-360-KB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-4-5-2-3-6
TSIO-360-KB .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-6-3-2-5-4

Velas de Ignição (Blindadas) ••.•.. AC SR86-S86R-HR86


Auto Lite PH26 - PH260
Champ. REM38W-RHM38W
RHM 38E
REDSEAL SE270-SE270P
SS270-SU270P

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TABELA 7101. ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR (Cont.)

Torque ••••••••.••••••••.••••••••.•• 360 libras-pol.a 420Jb-pol.


Alterna dor • • • • . • • . • • • • • • • • • • • • • • • • . 12V 6 SA
Motor de Partida ••••••••••••••••••• 12V Prestolite
Peso do Motor seco com Acessórios .•• 177, 8 kgf (392 lb)

71-00-02. PESQUISA DE PANES

Panes peculiares ao grupo motopropulsor estão relacionadas na Ta-


bela 7102, junto com suas causas prováveis e as soluções requeridas.
Quando pesquisar panes no motor, hélice ou sistema de combustível,
sempre ligue à massa o circuito primário do magneto antes de efe-
tuar quaisquer verificações.

TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO MOTOR

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

O motor nao dá Ausência de pressao no Verifique a manete de


partida indicador de combustível, mistura quanto a po-
ausência de combustível sição apropriada,
no motor bomba elétrica liga-
da e funcionando,vál-
vulas seletoras aber-
tas e filtros de com-
bustível limpos e o ní-
vel de combustível
nos tanques.

Há indicação de ~
pressao Desligue a bomba elé-
e motor afogado trica e os . inter-
ruptores dos magnetbs;
ajuste a manete de
potência em "POTtN-
CIA MÃXIMA" e a mane-
te de mistura em
"CORTE" e faça o motor
girar para consumir o
excesso de combustí-
vel. Repita o proce-
dimento de partida. ·

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TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)
,.
PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

O motor nao dá Há pressão no indica- Verifique se as linhas


partida (Cont.) dor · e ausência de com- de combustível estão
bustível no motor frouxas ou dobradas.
Afrouxe a linha no bi-
co injetor. Se o com-
bustível não aparecer,
substitua a válvula de
distribuição de combus-
tível.

O motor dá a Inadequada quantidade Coloque a manete de mis-


partida mas nao de combustível na vál- tura na posição "RICA";
mantém o funcio- vula de distribuição. ligue a bomba elétrica ,
namento verifique se as linhas
de alimentação e os fil-
tros de combustível não
estão obstruídos. Lim-
pe ou sub~ti tua os com-
ponentes defeituosos

Sistema de ignição Verifique as conexoes e


defeituoso os cabos acessíveis.
Aperte as conexoes sol-
tas. Substitua as velas
de ignição defeituosas.

O motor funcio- Regulagem imprópria Reajuste a marcha lenta.


na asperamente da mistura da marcha Gire o parafuso de ajus-
em marcha lenta lenta tagem no sentido horá-
rio para empobrecer a
mistura e no sentido
anti-horário para enri-
quecê-la.

Velas de ignição su- Remova e limpe as velas


jas e regule as folgas.
Substitua as velas de-
feituosas.

Orifício de drenagem Verifique se as cone-


de ar do bico inje- xões estão sol tas ou
tor defeituoso ou dobradas. Aperte as co-
obs·truído nexões frouxas. Verifi-
que quanto a obstruções
e substitua os componen-
tes defeituosos.

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TABELA 7102. PESQUISA DE PANES NO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


Má aceleração Mistura da marcha Reajuste a mistura da
do motor lenta muito pobre marcha lenta.

Mistura ar-combus- Aperte as conexoes


tível incorreta, frouxas. Repare o f~l-
ligações do coman- tro de ar.
do gastas ou filtro
de ar obstruído

Sistema de ignição Verifique os cabos e


defeituoso conexões acessíveis
Substitua as velas de
ignição defeituosas.

Mau funcionamento Verifique o funciona-


do turboalimentador mento; observe se há
barulho estranho. Ve-
rifique a válvula de
descarga e o sistema
de exaustão quanto a
defeitos. Aperte as
conexoes soltas.
O motor fun- Mistura ar-combus- Verifique as conexoes
ciona aspera- tível incorreta da admissão quanto a
mente em velo- vazamentos e aperte as
cidades supe- que estiverem frouxas
riores à mar-
cha lenta Verifique o posiciona-
mento e a regulagem da
manete de mistura.
Verifique as telas e
os filtros de combus-
tível quanto a sujei-
ra.
Verifique a pressão
adequada da bomba e
regule-a conforme ne-
cessário.
Bico injetor Remova e limpe todos
obstruído os bicos.

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TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)
PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

O motor fun- Sistema de ignição Limpe as velas de igni-


ciona aspera- e velas defeituosos ção e regule novamente
mente em velo- a folga do eletrodo
cidades supe-
riores à mar~ Verifique se a cabla-
· cha lenta gem apresenta defeitos
(Cont.) Substitua os componen-
tes defeituosos
F'alta potência Manete de potência Verifique o movimento
ao motor, redu- regulada incorreta- das articulações, des-
ção de pressão .. _ mente, articulações locando •a manete de
máxima de admis~ emperradas ou fil- marcha lenta para a
são :"_ou da al ti- tro de ar sujo potência máxima. Pro~
tude crítica ceda às regulagens ne-
cessárias e substitua
os componentes gastos.
Faça a manutenção do
filtro de ar
Válvula de descarga Verifique a ajustagem
ajustada incorreta- do parafuso da válvu~
mente la
Sistema de ignição Verifique as velas de
defeituoso ignição quanto a ele-
trodos sujos ougas~
tos depósitos excessi-
vos de carvão, folgas
dos eletrodos ajusta-
das incorretamente e
isoladores rachados.
Teste as velas de _
ignição quanto a regu-
laridade da centelha
sob pressão.
Substitua as velas da-
nificadas ou que apre-
sentarem centelha fa-
lha. A folga entre os
eletrodos é de 0,38 a
0,48 mm ( 0,015 pol. a
0,019 pol.)

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TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Falta potência Sistema de exaustão Inspecione todo o sis-


ao motor, redu- defeituoso ou frou- tema de escapamento
ção de pressão xo para o turboalimenta-
máxima de admis- dor quanto a rachadu-
são ou da alti- ras e vazamentos nas
tude crítica conexoes. Aperte as
(Cont.) conexoes e substitua
as peças defeituosas

Coletor de admissão Inspecione todo o sis-


frouxo ou danifica- tema de admissão quan-
do to a possíveis vaza-
mentos nas conexões
Substitua os componen-
tes danificados; aper-
te todas as conexoes e
braçadeiras

Bico injetor Inspecione o orifício


defeituoso de drenagem de ar do
bico injetor quanto a
vazamento na conexao.
Aperte e repare con-
forme necessário. Ve-
rifique os bicos e as
linhas quanto a obstru-
ção e limpe ou substi-
tua conforme necessá-
rio

Mau funcionamento Verifique se o turboa-


do turboalimentador limentador apresenta
ruídos estranhos. Se
houver suspeita de mau
funcionamento, remova
as conexoes da entrada
de ar e/ou do escapa-
mento e verifique o
conjunto do rotor quan-
to a possíveis atritos
no alojamento, rotor
danificado ou rolamen-
tos defeituosos
Substitua o turboali-
mentador se houver
evidência de danos
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TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Falta potência Vazamento de gas no Inspecione o sistema


ao motor, redu- sistema de escapa- de escapamento quanto
ção de pressão mento a vazamentos de gás,
máxima de admis- gaxetas nos flanges de
·são ou da alti- entrada da turbina,
tude critica etc., e corrija
(Cont.)

Baixo fluxo de Fluxo restringido Verifique a manete de


combustível para a válvula de mistura quanto ao cur-
medição do combus- so total
tível Verifique as linhas e
os filtros de combus-
tível quanto a obstru-
çao; regule as manetes
e limpe os filtros
Substitua as peças de-
feituosas
Defeito no orifício Verifique o orifício de
de drenagem de ar do drenagem de ar do bico
bico injetor causan- injetor quanto a vaza-
do regulagem incor- mentos nas conexoes e ou-
reta da pressão tros defeitos
Aperte as conexões e
substitua as peçasdefei-
tuosas
Interferência na Verifique a operação
alavanca do contro- da manete de mistura
le de combustivel bem como o possível
contato da alavanca
com a blindagem de re-
frigeração. Regule co-
mo necessário para
obter o funcionamento
correto
Regulagem e funcio- Verifique e regule usan-
namento incorretos do equipamento apro-
da bomba injetora priado
de combustível
Substitua a bomba de-
feituosa

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TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Baixo fluxo de Vazamento de ar na Localize e corrija a


combustível linha de pressuri- causa do vazamento
(Cont.) zaçao da bomba de
combustível

Alta pressão Obstrução do fluxo Verifique os bicos e a


de combustí- de combustível de- válvula de distribui-
vel pois do conjunto çao de combustível
de comando quanto a obstruções
Limpe ou substitua os
bicos
Substitua a válvula de
distribuição de com-
bustível defeituosa

Funcionamento in- Verifique, a partir do


correto da válvula turboalimentador, a
de alívio, no inje- linha de comando da
tor de combustível bomba injetora de com-
bustível quanto a de-
feitos e conexões
frouxas. Aperte asco-
nexoes, substitua a
linha danificada

Obstrução na passa- Substitua a bomba in-


gem de recirculação, jetora de combustível
na bomba injetora
de combustível

Vazamento de ar na Localize a causa do


linha de ventilação vazamento e elimine-a
do indicador de
pressão

Flutuação da Vapor no sistema de Normalmente a operaçao


pressao de combustível da bomba auxiliar de
combustível combustível eliminará
o vapor. Opere-a para
purgar o sistema

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TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Flutuação da Vazamento na linha Purgue a linha e aper-


pressão de de combustível no te a conexão
combustível indicador ou linha
(Cont.) purgada incorreta-
mente

Baixa pressão Õleo insuficiente Adicione óleo ou troque ·


do óleo no in- no motor. Õleo di- o mesmo para o de es- -
dicador do mo- luído ou de grau pecificação~indicada
tor diferente do indi-
cado para a tem-
peratura ambiente
Alta temperatura do Válvula termostática do
óleo radiador defeituosa
Obstrução no. radiador
Substitua a válvula ou
limpe o radiador
Conexão da linha de Verifique quanto a
óleo frouxas, dani- obstrução nas linhas e
ficadas ou com va- conexões frouxas e
zamento. Obstrução quanto a obstrução par-
nos filtros cial do óleo nos fil-
tros
Limpe as partes, aper-
te as conexões e subs-
titua as partes defei-
tuosas
Vedação de óleo no Verifique a existência
turboalimentador de óleo na saída de
com vazamento escapamento do turboa-
limentador. Substitua
o turboalimentador
Defeito na válvula Desmonte a válvula,
unidirecional na limpe-a ou substitu-a
linha de alimenta-
ção de óleo do tur~
boalimentador

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TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


Corte do motor Motor recebendo com- Verifique se a bomba
imperfeito bustível auxiliar está na po-
sição "DESLIGADA"
Verifique se a manete
de mistura está intei-
ramente na posição de
"CORTE"
Verifique a válvula de
distribuição de com-
bustível quanto ava-
zamento. Substitua os
componentes defeituo-
sos

Fumaça branca óleo queimado do Limpe ou substitua o


no escapamen- turboalimentador turboalimentador
to sendo forçado
através da veda-
çao no alojamen-
to da turbina

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71-10-00. CAPOTA DO MOTOR

71-10-01. REMOÇÃO DA CAPOTA DO MOTOR (Veja a Figura 71-1).

O procedimento de remoção da capota é o mesmo para ambos os motores.

1. Solte os prendedores que seguram os dois painéis laterais de


acesso.
2. Remova os prendedores que seguram a capota superior e então re-
tire-a.

3. Desconecte o comando do flape de refrigeração.

4. Apoie a capota inferior e remova os parafusos que a fixam a ca-


pota de nariz, berço do motor e nacele.

5. A capota de nariz pode ser removida, retirando-se os parafusos


de fixação e separando as duas metades.

1. Conjunto da capota de
nariz
2. Parafuso de fixação
3. Porta de abastecime:'l.to
de óleo
4. Painel superior
5. Painel lateral
6. Abertura de acesso ao
dreno de óleo oo notar
7. Capota inferior

Figura 71-1. Instalação da Capota do Motor


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71-10-02. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS DA CAPOTA DO MOTOR

1. A capota deve ser limpa com um solvente adequado e depois seca


com um pano limpo.

2. Inspecione a capota quanto a amassaduras, rachaduras, rebites


soltos, prendedores danificados ou faltando e áreas de fibra de
vidro danificadas.

3. Repare todos os defeitos para evitar danos maiores. Os procedi-


mentos de reparo em fibra de vidro podem ser efetuados de acordo
com o parágrafo REPARO EM FIBRA DE VIDRO, Capítulo 51 - Estrutu-
ra.

71-10-03. INSTALAÇÃO DA CAPOTA DO MOTOR (Veja a Figura 71-1).

1. Posicione as duas metades da capota de nariz na parte dianteira


do motor e prenda com parafusos.

2. Posicione a capota inferior e prenda-a com parafusos de fixação


à parte traseira da nacele, ao berço do motor e à nacele.
3. Conecte o comando do flape de refrigeração.

4. Posicione a capota superior e prenda com parafusos de fixação.


5. Prenda as capotas laterais na capota superior e inferior.

71-20-00. AMORTECEDORES DO MOTOR

71-20-01. SUBSTITUIÇÃO DOS AMORTECEDORES DO MOTOR (Veja a Figura


71-2).

1. Remova a capota do motor.


2. Alivie o peso do motor ·sobre os amortecedores, utilizando uma
talha apropriada (meia tonelada no mínimo), nos pontos de sus-
pensao do motor.

3. Remova os quatro parafusos de montagem do motor e a metade infe-


rior do conjunto dos amortecedores.

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4. Suspenda cuidadosamente o motor, apenas o suficiente para remover
os amortecedores. Verifique todas as tubulações, fios e cabos
quanto a interferência. Desconecte quaisquer tubulações e cabos,
se necessário.

5. Verifique todos os componentes quanto a desgaste, danos ou racha-


duras e instale um novo conjunto de amortecedores.

6. Baixe o motor vagarosamente e use os parafusos de montagem para


manter os componentes alinhados.

7. Quando o motor estiver suportado pelo berço, verifique os amor-


tecedores quanto ao assentamento correto.

8. Instale o parafuso de montagem, porca e arruela e aplique um tor-


que de 450 lb-pol. a 500 lb-pol. e lacre.

9. Conecte novamente quaisquer tubulações, fios ou cabos que este-


jam desconectados e instale a capota do motor.

71-25-00. MOTOR

71-25-01. REMOÇÃO DO MOTOR (Veja a Figura 71-2).

1. Desligue todos os interruptores elétricos na cabine e desconecte


o cabo-massa na bateria.

2. Mova a válvula seletora de combustível na cabine para a posição


"FECHADA".

3. Remova a capota do motor.

4. Remova a hélice (Consulte o Capítulo 61 - Hélices).

5. Desconecte os cabos positivo e massa do motor de partida.

6. Desconecte o cabo do tacômetro, do motor.

7. Desconecte o cabo de comando do governador e suas braçadeiras de


fixação.

8. Desconecte os cabos da manete de potência e da manete de mistura,


na unidade de controle de combustível.
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9. Desconecte as tubulações do compressor do ar condicionado, se


instalado.

10. Desconecte o fio do sensor de temperatura do cilindro,no cilin-


dro n9 2.

11. Desconecte do motor a linha de alimentação da bomba de combus-


tível e a linha de suspiro do motor.

12. Desconecte as tubulações do radiador de óleo.

NOTA

Identifique de alguma forma, todas as man-


gueiras, fios e linhas para facilitar a
instalação. Tubulações e conexoes abertas
de combustível, óleo e vácuo devem ser co-
bertas para impedir contaminação.

13. Desconecte os condutores "P" dos magnetos.

14. Desconecte o tubo-suspiro do motor.

15. Desconecte o condutor de temperatura de óleo,na extremidade


traseira do motor.

16. Solte a cablagem de ignição, mangueiras e tubulações na extre-


midade traseira do motor.

17. Desconecte as tubulações da bomba de pressao (Vácuo) e remova


suas conexões.

18. Desconecte a tubulação de pressão do óleo, no motor.

19. Desconecte a tubulação de fluxo de combustível no defletor tra-


seiro esquerdo do motor.

20. Desconecte a tubulação de pressao de admissão, no lado traseiro


esquerdo do motor.

21. Desconecte os condutores do alternador e as braçadeiras de fi-


xação do cabo.
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NOTA

Antes de remover um motor, coloque um supor-


te apropriado sob a cauda do avião.

22. Prenda urna talha de meia tonelada (no mínimo) nas alças de iça-
mento e alivie a tensão dos amortecedores do motor.

23. Verifique o motor quanto a quaisquer fixações restantes que pos-


sam impedir sua remoçao.

NOTA

O sistema de escapamento deve ser retirado,


no ponto onde ele passa através do berço do
motor.

24. Drene o Óleo do motor.

25. Remova os parafusos de montagem do motor e o conjunto dos amor-


tecedores inferiores.

26. Suspenda cuidadosamente o motor e empurre para diante para sol-


tá-lo do berço. Certifique-se de que não há conexoes remanes-
centes que possam impedir a remoção do motor e remova-o do avião
colocando-o num suporte apropriado.

71-25-02. INSTALAÇÃO DO MOTOR (Veja a Figura 71-2)

Antes de instalar o motor, certifique-se da instalação de todos os


itens que foram retirados após a remoção do motor.

NOTA

Remova t-0das as capas protetoras e etique-


tas de identificação a medida que cada
item for instalado.

1. Instale os amortecedores no berço e posicione o motor sobre eles.

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7 8
9
10
11 12 13
14 15

---21
27
26
25
24 23
22
1. Vela de Ignição
2. Tubulação de Pressão de Descarga 21. Tubo de Escapamento
do Turl::xJ-a:mpressor 22. SUspiro de óleo
3. Duto de Admissão 23. Derivação do Tubo de Es-
4. Tubulação de Combustível caparrento
5. Tubulação de Suspiro de ôleo 24. Alternador
6. Corpo do canando de Potência 25. Filtro de óleo
7. Vareta de ôleo 26. Refrigeração do Alternador
8. Distribuidor de Fluxo 27. Radiador de ôleo
9. Bujão de Abastecimento do ôleo 28. Anortecedor
10. Magneto Esquerdo 29. Tubos de Escapamento
11. Banba. de ôleo 30. Haste de Acionamento
12. Banba. de Pressão de Vácuo 31. Tampa dos Balancins
13. Magneto Direito 32. Parte Superior do Am:>rtecedor
14. M:>tor de Partida 33. Parte Inferior do Am:>rtecedor
15. cabo de Ccxnando de Potência 34. Espaçador
16. Válvula de Alívio da Pressão 35. Arruela
17. Filtro de Indução de kr
18. Berço do M:>tor
19. Válvula Unidirecional
20. 'l\Jrboalilrentador

Figura 71-2. Instalação do Motor (Folha 1 de 2)


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Parafuso (AN7-46A)
Arruela (AN960-716)
Porca (MS20365-720C)
'lbrque 450-500 l.b-pol.

MDRI'ECEOOR

Parafuso (~.N6-10A)
Arruela (AN960-616)
Porca (PS10062-8-624C)
Torque de 240-270 :;.b-p:,l.

VISTA A

Parafuso (AN6-10AJ
Arruela (AN960-616)
Porca (PS10062-8-624C)
'lbrque de 240-270 l.b-p:,l.

VISTA B

Figura 71-2. Instalação do Motor (Folha 2 de 2)

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2. Instale os conjuntos de amortecedores inferiores e os parafusos
de montagem. Aplique aos parafusos um torque de 450 a S00lb-pol.

3. Posicione e conecte os cabos de comando da manete de mistura e


de potência e ajuste-os.

4. Posicione e conecte o cabo de comando do governador da hélice e


ajuste-o.

5. Conecte o cabo da entrada alternativa de ar e ajuste-o.

6. Ligue novamente todas as tubulações e mangueiras anteriormente


desconectadas do motor.

NOTA
Aplique Lubon n9 404 ou equivalente a todas as
conexões macho do sistema de combustível. Não
permita que o lubrificante penetre no sistema.

7. Posicione e conecte os condutores elétricos as conexões apro-


priadas no motor.

8. Conecte o cabo de acionamento do tacômetro.

NOTA

Prenda todos os cabos, mangueiras e fios com


braçadeiras e fitas de fixação no mesmo lu-
gar em que estavam antes da remoção.

9. Conecte as tubulações do compressor do ar condicionado se ins-


talados.
10. Instale a hélice e a carenagem do cubo, conforme Capitulo 61 -
H:~LICES.

11. Abasteça o motor com óleo especificado e em quantidade apro-


priada.
12. Certifique-se de que os interruptores estão na posição "DESLI-
GADO" e conecte os cabos da bateria.

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13. Instale a capota do motor.

14. Faca uma verificação final quanto à segurança, localização e


instalação de todas as tubulações, fios e cabos.
15. Proceda a uma verificação operacional do motor; inspecione quan-
to a vazamentos e faca as ajustagens finais dos comandos do mo-
tor, como necessário.

NOTA

Verifique a folga do tubo de escapamento.


A :folga minima com relação a estrutura e
a abertura da portado~flape de refrigera-
ção, deve ser de 12,7 mm (0,50 pol.).

71-25-03. TURBOALIMENTADOR

O sistema do turboalimentador consiste em um conjunto turbina e


compressor, um conjunto de válvula de descarga ajustável no solo
e respectiva mangueira e dutos de entrada de ar no motor.
--
º conj _u nto da válvula de descarga ajustável no solo permite que o
-

gas de escapamento se desvie da turbina e flua diretamente para fo-


ra. Na posição fechada, a válvula de descarga desviaos-gases · de · es-
capamento para dentro da turbina. O turboalimentador requer pouca
atenção entre as revisões gerais. Entretanto, recomenda-se que os
itens indicados no Relatório de Inspeção, no Capitulo 5 - LIMITES
DE TEMPO, VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO, sejam verificados periodica-
mente. Consulte o Capítulo 81 - TURBOALIMENTADOR para informações
adicionais.

71-25-04. AJUSTAGEM DO TURBOALIMENTADOR (Consulte . o Capítulo 76 -


COMANDOS DO MOTOR, para as devidas instruções.

NOTA

Deve-se executar uma inspeção completa do


grupo motopropulsor antes de fazer qual-
quer aj.ustagem no turboalimentador.

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71-60-00. ENTRADAS DE AR

71-60-01. FILTRO DE AR DO SISTEMA DE INDUÇÃO

71-60-02. REMOÇÃO DO FILTRO DE AR (Veja a Figura 71-3)

1. Remova o painel lateral da capota no lado direito do motor.

2. Solte os prisioneiros de fixação, remova a tampa do filtro e re-


tire o elemento.

71-60-03. LIMPEZA DO FILTRO DE AR DE INDUÇÃO

O elemento do filtro deve ser limpo sempre que estiver sujo ou dia-
riamente, sob condições críticas de poeira. Deve ser substituído
se houver furos ou rasgos. Ao limpar o filtro, é recomendável remo-
ver o conjunto da caixa do filtro e limpá-lo com solvente. Seque o
conjunto com ar e esfregue com um pano limpo para remover quaisquer
vestígio de sujeira. Cuidado para não danificar as extremidades de
vedação.

Nunca lave o elemento do filtro com nenhum


líquido ou encharque com óleo. Nunca tente
remover o pó com ar comprimido.

71-60-04. INSTALAÇÃO DO FILTRO DE AR

1. Instale o conjunto do alojamento do filtro, se tiver sido remo-


vido.

2. Posicione o elemento filtrante no conjunto do alojamento e pren-


da o conjunto da tampa com os prisioneiros de fixação.

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NOTA

Verifique o sistema de indução para certi-


ficar-se de que não há vazamento de ar em
nenhum ponto, o que permitirá a entrada de
ar nao filtrado no motor.

71-60-05. JANELA DA ENTRADA ALTERNATIVA DE AR

A janela da entrada alternativa de ar está localizada na caixa de


ar alternativo, para fornecer urna fonte de ar ao motor, caso haja
obstrução do ar através do sistema do filtro. Durante a inspeção,
faça as seguintes verificações:

1. Verifique se as vedações da janela da entrada de ar estão aper-


tadas e se a dobradiça e a mola de torção estão fixadas.

2. Ajuste o cabo de comando para posicionar o rolete no vão do


conjunto do braço da janela, na posição fechada. Verifique se
quando o comando da cabine está na posição fechada, a janela
está assentada corretamente na posição fechada.

3. Acione a janela, operando a alavanca de comando na cabine, para


verificar se nao está prendendo ou engripando.

4. Verifique o cabo de comando da cabine quanto ao curso livre.

71-60-06. FLAPES DE REFRIGERAÇÃO DO MOTOR

Os flapes de refrigeração são inteiramente metálicos, localizados


na parte traseira da capota inferior. Os flapes sao operados ma-
nualmente da cabine, através de comandos flexíveis. Os flapes de
refrigeração estão conectados nas capotas do motor com dobradiças
em toda extensão.

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71-60-07. OPERAÇÃO E AJUSTAGEM DOS FLAPES DE REFRIGERAÇÃO DO MOTOR

Os flapes de refrigeração operam em três posições: fechado, inter-


mediário e aberto,por meio de alavancas de comando localizadas no
pedestal.
Quando as alavancas de comando estão na posição em cima, os flapes
estão fechados. Para operar os flapes de refrigeração, pressione a
trava e mova o comando para baixo, soltando a trava depois que o
movimento inicial para baixo permitir que a trava interrompa o cur-
so do flape na posição intermediária. Para a posição totalmente
aberta, pressione a trava e mova o comando para baixo, solte a tra-
va depois do movimento inicial e continue a mover o comando para
baixo até que a trava interrompa o curso do comando. Para levantar
os flapes de refrigeração, inverta o procedimento. Os flapes de re-
frigeração devem ser ajustados da seguinte maneira:

1. Coloque o comando na posição em cima.

2. Certifique-se de que a trava do comando está engatada.

3. Inspecione o flape de refrigeração e verifique visualmente se


ele está nivelado com a parte inferior da capota do motor.

4. Se o flape não estiver nivelado, desconecte-o do braço de coman-


do no lado interno do flape.
5. Afrouxe a contraporca no terminal clévis e ajuste-o para que fi-
que nivelado entre o flape de refrigeração e a capota do motor.

6. Reconecte novamente o comando ao flape e opere-o algumas vezes,


em todo curso; depois coloque o comando na posição fechada e
verifique visualmente o flape para certificar-se de que está ni-
velado com a capota do motor.

7. Se o flape de refrigeração não estiver nivelado, repita os pas-


sos " 4 " a " 6 " •
8. Quando a ajustagem for concluida, aperte a contraporca do clé-
vis e prenda o comando flexível ao flape de refrigeração.

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3
1. Elemento do Filtro
(CA-161-PL)
2. Conjunto do Alojamento
do Filtro
3. Conjunto da Tampa 2 4
4. Cabo de Comando da En-
trada Alternativa de Ar
5. Janela da Entrada Alter-
nativa de Ar 1

Figura 71-3. Instalação do Sistema de Indução

1. Conjunto do flape
de refrigeração
2. Cal:o de comando
3. Conjunto da haste
4. Conjunto do rrunhão

Figura 71-4.-Instalação dos Flapes de Refrigeração

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D 83
CAPITULO

COMBUSTÍVEL
DO MOTOR
ECON.TROLE
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
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CAPÍTULO 73 - COMBUSTÍVEL DO MOTOR E CONTROLE

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PAGINA

73-00-00 GENERALIDADES . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . 73-03

73-00-01 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-03


73-00-02 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-04

73-10-00 DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . ·. . . . . . . . . . . . . . . 73-04


73-10-01 Manutenção do Sistema de Injeção de Combus-
t í ve 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 3-0·4
73-10-02 Conjunto do Bico Injetor de Combustível ..... 73-06
73-10-03 Remoção dos Bicos Injetores de Combustível .. 73-06
73-10-04 Limpeza e Inspeção dos Bicos Injetores de
Cornbus tive 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 73-06
73-10-05 Instalação dos Bicos Injetores de Combustí-
ve 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • • • • • • • • • 73-07

73-índice
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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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73-00-00. GENERALIDADES

73-00-01. DESCRIÇÃO (Veja a figura 73-1)

Cada um dos motores do EMB-810D "SENECA III", usa o Sistema Conti-


nental de Injeção de Combustível. Este sistema usa bicos injetores
individuais para cada cilindro, que fornecem um fluxo contínuo de
combustível e ao mesmo tempo faz a compensaçao para as condições de
operação do motor nas várias altitudes.
Cada sistema utiliza uma combinação de bomba de combustível e uma
unidade de controle de mistura, para fornecer combustível sob pres-
são à unidade medidora de combustível do corpo do comando de potên-
cia do motor.
A unidade medidora instalada no corpo do comando de potência, de-
termina e controla o fluxo de combustível para a válvula de distri~
buição (aranha) e para os injetores através de uma interconexão com
a válvula de aceleração (borboleta) .
.
A bomba de combustível acionada pe1o motor está montada na seção
direita do cárter e localizada à frente do berço do motor. As bom-
bas são do tipo de palhetas rotativas de deslocamento positivo e
cada uma possui um separador de vapor e uma válvula aneróide de com-
pensação de altitude.
A unidade medidora fica na parte dianteira superior do motor, co-
nectada à entrada da tomada de pressão de admissão. Uma válvula ro-
tativa compõe a unidade medidora e está fixada na válvula de acele-
raçao (borboleta).
Desde que se movimente a borboleta, a parte usinada do carne da vál-
vula rotativa move-se contra o orifício de saída do combustível,
controlando o fluxo de combustível para a válvula de distribuição e
para os bicos injetores.
A válvula de distribuição de combustível e o ponto central da dis-
tribuição do combustível para cada cilindro. Uma válvula de diafragrra
e de êmbolo, existente no interior. da válvula de distribuição de
combustível, sobe ou desce, de acordo com a pressão do combustível,

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senecaz:rz
ocasionando simultaneamente a abertura ou o fechamento dos orifí-
cios de distribuição do combustível.
Os bicos de descarga de combustível são do tipo de drenagem de ar,
dotados de um orifício calibrado. Na cabeça de cada cilindro está
instalado um bico injetor, do lado externo da válvula de admissão.

73-00-02. PESQUISA DE PANES (Consulte a Tabela 7102 no Capítulo 71)

73-10-00. DISTRIBUIÇÃO

73-10-01. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

1. Verifique todas as peças de fixação quanto ao aperto.

2. Verifique todas as linhas de combustível quanto a vazamento,evi-


dincia de danos ou desgastes causados pelo atrito entre as super-
fícies metálicas.

3. Verifique as conexões de comando, os comandos e as articulações


quanto a segurança.
.
4. Inspecione os bicos injetores quanto a limpeza, dispensando aten-
ção especial aos orifícios. Para remover os bicos, use urna chave
de encaixe longa de 12,70 mm (1/2 pol.), semelhante aquela usada
para remoção de velas de ignição. Não use arame ou outros obje-
tos para limpar os orifícios. Para a limpeza dos bicos injeto-
res, remova-os do motor e mergulhe-os em solvente de limpeza ou
acetona e seque-os com ar comprimido. Os anéis de vedação devem
ser removidos dos bicos, antes da limpeza em solvente.

NOTA

Não use qualquer tipo de composto para ros-


cas nas conexões da linha de combustível. Use
apenas lubrificante solúvel em combustível,
corno óleo de motor.

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Ajustagern da Pressão
de Conrustlvel para
a Potência Máxima
sentido Anti-horário
Válvula de derivação para Aurrentar
para testes

Bccnba de
leforço

~~~\i------1i
à::l t-btor
!l;Qªf
L-----------\---- ----t- i---~-1-
vã1vu1a de alívio de
pressão da rrercha lenta
Sentido horário para
aument:J.r ' lbntrole
da Mistura

fF
Indicaà::lr de Pressãc.~'----
de canbustivel ·
~ de
canbustivel

Parafuso de Regu-
lagern da Mistura
de Marcha Lenta

Sentido lt:>rário
para Empobrecer

Figura 73-1. Diagrama Esquemático do Sistema de Injeção

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1. Saída da mistura de
injeção
2. Anel de vedação
3. Orifício calibrado
4. Entrada do ar ex-
terno
5. Entrada de canbus-
tível

Figura 73-2. Conjunto do-Bico Injetor de Combustível

73-10-02. CONJUNTO DO BICO INJETOR DE COMBUSTÍVEL

7 3-10-0 3. REMOÇÃO DOS BICOS INJETORES DE COMBUSTÍVEL

1. Remova os painéis de acesso laterais da capota.


2. Desconecte a linha de combustível e remova a linha de ar externo
do bico.

3. Use uma chave de encaixe lonqa de 12,70 mm (1/2 pol.) para re-
mover o bico.

73-10-04. LIMPEZA E INSPEÇÃO DOS BICOS INJETORES DE COMBUSTÍVEL

1. Para limpar os bicos injetores, mergulhe-os em solvente de lim-


peza ou acetona, secando-os com ar comprimido.

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Não use arame ou outros objetos para limpar


os orifícios. Os anéis de vedação devem ser
removidos dos bicos antes da limpeza com
solvente.

2. Inspecione os bicos quanto à limpeza; preste especial atenção


aos orifícios. Verifique a condição das roscas do bico e do ci-
lindro.

73-10-05. INSTALAÇÃO DOS BICOS INJETORES DE COMBUSTÍVEL

1. Com a mão, comece a rosquear cuidadosamente os bicos, evitando


danificar as roscas. Aplique um torque de 60 lb-pol.
2. Conecte a linha de ar externo ao bico.
3. Conecte a linha de combustível ao bico.
4. Reinstale os painéis laterais da capota.

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CAPITULO

IGNIÇAO
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CAP!TULO 74 - IGNIÇÃO

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PAGINA

74-00-00 GENERALIDADES . . • • . . . • . • . . . . • . . . . . . . . • • . . . . . 74-03

74-10-00 SUPRIMENTO DE ENERGIA ELtTRICA ............ . 74-03


74-10-01 Inspeção dos Magnetos .................•.... 74-03
74-10-02 Remoção do Magneto •••.•.................... 74-10
74-10-03 Instalação e Procedimento de Calagem do
Magneto nos Motores (O Motor LTSIO é Anti-
Horária) ... ,. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-11
.
74-20-00 DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-15
74-20-01 Conjunto da Cablagem de Ignição ........•... 74-15
74-20-02 Inspeção da Cablagem de Ignição .....••..... 74-15
74-20-03 Remoção da Cablagem de Ignição .......•..... 74-17
74-20-04 Manutenção da Cablagem de Ignição •...•..... 74-18
74-20-05 Instalação da Cablagem de Ignição ......... . 74-18
74-20-06 Velas de Ignição •.........•.........•...... 74-19
74-20-07 Remoção das Velas de Ignição .••.....•...... 74-19
74-20-08 Inspeção e Limpeza das Velas de Ignição .... 74-24
74-20-09 Instalação das Velas de Ignição .......•...• 74-26

74-índice
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74-00-00. GENERALIDADES

Certifique-se de que os circuitos primá-


rios de ambos os magnetos estão ligados a
massa, antes de trabalhar no motor.

NOTA

Este manual fornece instruções de serviços


nos magnetos, referentes a pequenos reparos
e calagem. Quanto a instruções para reparos
maiores e ajustagens dos magnetos, recomen-
da-se que sejam seguidas as instruções de
serviços do fabricante. Consulte a última
revisão da Conb.inental Service Bulletin n9
M78-8. (Ver Boletim d-e Informação EMBRAER n9
800-74-002) para instruções adicionais so-
bre manutenção do sistema de ignição.

74-10-00. SUPRIMENTO DE ENERGIA ELtTRICA

74-10-01. INSPEÇÃO DOS MAGNETOS

1. Os conjuntos de platinados devem ser verificados apos as primei-


ras 25 horas de operação e, a partir de então, em intervalos de
50 horas. Examine os platinados quanto a desgaste ou queimadura
excessiva. Os platinados que tenham marcas profundas ou áreas
excessivamente queimadas devem ser rejeitados. Examine o feltro
do seguidor do carne quanto à devida lubrificação. Se necessário,
os platinados podem ser limpos, utilizando-se qualquer tipo de
lixa fina. Limpe o compartimento do platinado com pano seco.

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2. Se surgirem problemas de operação do motor, que aparentem ser
causados pelo sistema de ignição, é aconselhável verificar
as velas e a cablagem de ignição antes de começar a lidar com os
rnagnetos.

3. Se o problema parecer claramente ligado ao magneto, a medida


mais eficiente é instalar um magneto de reposição, comprovada-
mente em condição satisfatória e enviar a unidade suspeita para
a oficina de revisão para teste e reparo.

4. Não sendo possível, urna inspeção visual poderá revelar a causa


do problema. Remova do magneto o bloco da cablagem de ignição.
Inspecione o ilhós de borracha quanto a presença de umidade e
matérias estranhas e o lado da saída de alta tensão do bloco do
distribuidor. Verifique a altura das molas de contato do bloco.
A extremidade superior da mola não deve ficar mais que 10,72 mm
(0,422 pol.) abaixo da extremidade superior da torre, corno mos-
tra a figura 74-2. Se as molas estiverem quebradas ou corroídas,
substitua-as. "

5. Inspecione o bloco do distribuidor quanto a rachaduras ou areas


queimadas. A camada de cera sobre o bloco não deve ser removida.
Não use solventes.

6. Verifique se há excesso de óleo no alojamento dos platinados.


Caso exista, isto indica que o selo de óleo ou selo da bucha do
eixo de acionamento estão em mau estado. Verifique o manual do
fabricante para urna revisão geral.

7. Remova os parafusos e porcas que seguram a tampa do platinado e a


cablagem e separe a tampa do alojamento do magneto. Verifique
os conjuntos de platinados para certificar-se de que o seguidor
do carne está firmemente rebitado na sua mola. Examine os conta-
tos do platinado quanto a desgaste ou queimaduras excessivos.
A.figura 74-3 mostra que aparência poderá ter o platinado, quan-
do as superfícies são separadas para inspeção. As superfícies de
contato desejáveis terão urna aparência cinza escuro, como

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quando se usa jato de areia (quase áspera) ou fosca, sobre a área
onde o contato elitrico i feito. Isto significa que os platina-
dos estão acamados e ajustados um ao outro, proporcionando assim,
o melhor contato elitrico possível e a mais alta eficiência de
desempenho.

8. Irregularidades ou rugosidades menores das superfícies do pla-


tinado não são prejudiciais, veja a figura 74-3, centro. Tampou-
co o são pequenos sulcos ou saliências, desde que não muito pro-
nunciados. Se houver possibilidade de um sulco tornar-se fundo
demais a ponto de perfurar a platina, figura 74-3, à direi-
ta rejeite o conjunto de platinados.

NOTA

Não tente esmerilhar ou alisar as superfí-


cies de contato. Se o conjunto do platinado
tiver pontos de mau contato ou apresentar
desgaste excess.ivo, deve-se trocar o conjun-
to.

9. Verifique a condição do feltro do seguidor do carne. Comprima bem


o feltro entre o polegar e o indicador. Se os dedos não ficarem
umedecidos de óleo, lubrifique novamente, utilizando 2 ou 3 go-
tas de lubrificante Bendix 10-86527. Espere aproximadamente 30
minutos para que o feltro absorva o óleo. Tire o excesso com um
pano limpo. óleo em excesso pode bloquear os pontos de contato e
causar queimaduras em demasia.
10. Inspecione a arruela de feltro no bloco do distribuidor quanto ao
conteúdo de óleo. Se o feltro estiver seco, inspecione a bucha
de bronze quanto ao desgaste. (Consulte as últimas instruções de
revisão geral do fabricante). Lubrifique a arruela de feltro com
Lubrificante de Bloco do Distribuidor "Bendix" 10-391200. Tire o
excesso de óleo da arruela ati que as superfícies planas assumam
uma aparência fosca e assente a arruela em seu recesso no bioco.

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seneca ::r::r::r

10 ·

<'

l// 3

1. Parafuso 15. Bloco de Terminais do Cbnjunto de


2. Arruela de Pressão cablagem
3. Porca 16. Conjunto do Tenninal Massa
4. Arruela de Pressão 17. Arl:uela
5. Arruela de Retenção Embaixo 18. Luva Isolante
6. Magneto 19. Bucha Interna
7. Gaxeta 20. Bucha Externa
8. Contrapino 21. Porca de Acoplamento
9. Porca 22. Buchas de Acoplamento
10. Ei.xo-stlJ:X)rte da Engrenagem 23. Retentor
li. Pino 24. Rolamento de Agulhas
12. Olhal do Cabo de Ignição 25. Arruela
13. IlhÓ do Cabo do Distribuidor 26. Bucha da Luva-Piloto
14. Bucha do Cabo de Ignição 27. Engrenagem de Acionamento do Magneto

Figura 74-1. Conjunto do Magneto

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10,7 nm
(0,422" rrex.)

Figura 74-2. Inspeção da Mola de Contato

"
O platinado nor- Irregula?"idad.es Saliência bem defi-
mal é liso e pla- rrenores: eleva- nida, elevarrlo-se
no. A superfície ções e depressões visivelmente alán
tem uma aparência lisas, arredonda- da superfície cir-
cinza e quase ás- das, sem quais- cun:lante. Rejeite o
pera (cem:, se ti- quer buraoos fun- platinado.
vesse passado no dos ai protube-
jato de areia) . râncias altas.
Isso é uma oondi-
ção rornal. de
desgaste do plati-
nado.

Figura 74-3. Platinados

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11. Verifique o suporte de montagem do capacitador quanto a racha-


duras ou afrouxamento. Utilizando o Aparelho de Teste do Con-
dansador "Bendix" 11-1767-1, -2 ou -3 ou equivalente, verifi-
que o capacitor quanto a capacitância, resistência em série e
fuga. A capacitância deverá ser de pelo menos 0,30 microfarads.
A resistência em série não deverá ser superior a 1 ohm a
500 KHz.

12. Inspecione os cabos de bobina quanto a isolações danificadas e


os terminais quanto à firmeza da solda.

13. Inspecione as peças do acoplamento de impulso quanto a desgaste


excessivo. Verifique principalmente a folga entre o carne e os
contrapesos do conjunto do carne. Meça a folga entre os contra-
pesos do carne, utilizando o cabo de uma broca nova n9 18 com
4,29 mm (0,169 pol.) de diâmetro. Se a broca couber entre oca-
rne e o contrapeso como mostra,a figura 74-~ o conjunto do carne
deve ser substituído. Verifique a folga entre ambos os contra-
pesos e o carne de cada conjunto do carne.

14. Verifique a folga entre cada contrapeso e cada pino-batente, da


seguinte maneira:

A. Dobre a ponta de um pedaço de arame duro num ângulo reto


com 3,18 mm (0,125 pol.) de comprimento no máximo.

B. Segure o magneto como mostra a figura 74-5. Com o arame em


forma de gancho, puxe para fora o ressalto do contrapeso e
certifique-se de que o calibrador de folga, com espessura mí-
nima de 0,25 mm (0,010 pol.), pode passar entre o pino-ba-
tente e o ponto mais alto do contrapeso.

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~eça a espessura
do corro aoui.

Figura 74-~. Acoplamento de Impulso

0,25 rnn (0,010")

Figura 74-5. Folga do Contrapeso do Acoplamento de Impulso

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NOTA

Urna verificação precisa e acurada da folga


entre o contrapeso e o pino-batente somen-
te pode ser obtida puxando-se o contrapeso
para fora, corno está descrito acima. Não
tente a verificação empurrando o contrapeso
para dentro no ponto "A".

15. Verifique a calagern interna, reinstale e cale o magneto no mo-


tor.

NOTA

As aeronaves EMB-810 podem ser equipadas com


rnagnetos pressurizados Bendix, que permitem
melhor operação do sistema de ignição em al-
titudes elevadas. As práticas de manutenção
.
descritas neste Capítulo s·e-aplicarn também a
estes rnagnetos. Para maiores detalhes, con-
sulte urna Oficina Autorizada.

74-10-02. REMOÇÃO DO MAGNETO

1. Remova da nacele do motor, o painel lateral de acesso.

2. Desconecte do magneto o condutor "P".

3. Remova do magneto o bloco de cablagem de ignição, retirando os


quatro parafusos de fixação.

4. Remova as duas porcas e arruelas que prendem o magneto ao motor.

5. Puxe o magneto do motor. Cuidado deve ser tornado para evitar que
o acoplamento de borracha não caia da seção de acessórios.

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74-10-03. INSTALAÇÃO E PROCEDIMENTO DE CALAGEM DO MAGNETO NOS MOTO-


RES (O MOTOR LTSIO :E': ANTI-HORÁRIO). (Veja a Figura 74-6)

NOTA

Nos motore:; com equipamento de degelo as


marcas de calagem do degelador são ocultas
sob o anel coletor. Para executar esta ca-
lagem inst~le um disco de calagem ou faça
uma marca <le referência no anel coletor.

1. As marcas de calagem do motor TSIO ficam na borda externa da lâ-


mina de contrapeso do eixo-manivela, entre os cilindros n9 2 e 4.
O tampão de inspeção entre os cilindros n9 2 e 4, no lado supe-
rior <~squerdo do cá r.ter, deve ser removido para que se possa ver
as marcas no eixo-m,mivela. Consulte o croqui A da figura 74-6.

A. Tape um dos orifi.cios da vela de ignição do cilindro n9 1 e


coloque um poleg,1r sobre o outro orifício. Peça a uma segunda
pessoa que fique em pé diante do motor e gire o eixo-manivela
no sentido anti-horário, até que a pressão se faça sentir no
polegar. O pist5n n9 1 está subindo no tempo de compressão.

B. Remova o tampão ,to orificio de inspeção e gire o eixo-manive-


la no sentido anti-horário, até que a marca APMS de 20° apa-
reça no centro do orificio de inspeção. Também pode ser uti-
lizado um disposLtivo de calagem, como está descrito na últi-
ma revisão do Service Bulletin Continental n9 M68-2.

e. Remova do magneto, o tampão do orifício de inspeção. Gire o


acoplamento do m,1gneto até que o dente chanfrado colorido na
enqrenagem do distribuidor fique aproximadamente centralizado
no orif icio de inspeção. Fixe o magneto em sua posição aproxi-
mada de instalaçJo. Observe cuidadosamente a posição das al-
ças do acoplamento de acionamento.

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Renova o plugue para ver


as m:u:cas de calagem.

LTSIO-360-VB
Cil. 1
Croqui "B"
Cil. 2
...,
,.
i
Cil. 3
Cil. 4
' (3:z Marcas de Calagem
TSIO-360-VB
VISTA A-A
Croqui "A"

Figura 74-6. Marcas de Calagem do Motor

o.. Lubrifique o eixo de suporte da engrenagem com 6leo lubrifi-


cante limpo e instale o conjunto da engrenagem de acionamen-
to de modo que as fendas das buchas de acoplamento fiquem na
posição aproximada de alinhamento com as alças de acoplamento
de acionamento no magneto.

E. Insira o retentor na fenda do cubo de engrenagem. Aplique uma


película de graxa "Lubriplate" ou equivalente em cada uma
das buchas novas de borracha e insira as buchas nos retento-
res, com as bordas longas arredondadas primeiro.

F. Coloque uma gaxeta nova no flange do magneto. Instale o magne-


to cuidadosamente, de modo que as alças do acoplamento de
acionamento coincidam com as fendas das buchas de acionamen-
to. Instale e empurre para baixo os dois jogos de parafusos
de fixação. Não aperte desta vez.

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G. A abertura do platinado pode ser verificada, usando-se uma
luz de calagem adequada. Bata no alojamento do magneto com um
martelo macio, no .sentido anti-horário (por trás), para cer-
tificar-se de que os platinados estão fechados. Depois que a
luz de calagem indicar que os platinados estão fechados, bata
levemente no magneto, no sentido horário, até que os platina-
dos se abram. Aperte as porcas de fixação do magneto.

NOTA

Quando voltar o eixo-manivela assegure-se


de que o acoplamento de impulso nao esteja
armado.

H. Verifique a calagem, voltando o eixo-manivela aproximadamente


sº e batendo para diante até que a luz de calagem indique
abertura dos platinados. Se a calagem estiver corret~ a marca
de 20° (meio caminho "entre_os 16 e 24 gravados no eixo-mani-
vela) aparecerá no centro do orifício de inspeção. O eixo-ma-
nivela tem marcas gravadas em incrementes de 2° com 16 e 24
em cada extremidade. Aperte as porcas de fixação do magneto e
recoloque o tampão no orifício de inspeção, na parte superior
do motor.
2. As marcas de calagem do LTSIO ficam na borda externa do flange
da hélice no eixo-manivela. Veja o croqui B da figura 74-6.
A. Tape um dos orifícios da vela de ignição do cilindro nQ 1 e
coloque um polegar sobre o outro orifício. Peça a uma segun-
da pessoa que fique em pé diante do motor e gire o eixo-mani-
vela no sentido horário, até que a pressão se faça sentir no
polegar. O pistão nQ 1 está subindo no tempo de compressão.

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B. Segure um esquadro de mecânico de maneira que sua base fique
ao longo da linha vertical divisória do cárter, acima doei-
xo-manivela e o braço do esquadro esteja apontando para fora,
além do flange da hélice.

e. Gire o eixo-manivela no sentido horário, até que a marca de


20° APMS no motor esteja agora na posição adiantada de igni-
ção.

D. Removadomagneto a tampa do orifício de inspeção. Gire a


unidade de acoplamento do magneto. O dente chanfrado colorido
na engrenagem do distribuidor fica aproximadamente centrado
no orifício de inspeção. Fixe o magneto em sua posição apro-
ximada de instalação. Observe cuidadosamente a posição das al-
ças do acoplamento de acionamento.

E. Lubrifique o eixo de suporte da engrenagem com óleo lubrifi-


...
cante limpo e instale o conjunto·de engrenagem de acionamento
de maneira que as fendas das buchas de acoplamento fiquem na
posição aproximada de alinhamento com as alças do acoplamento
de acionamento, no magneto.

F. Insira o retentor na fenda do cubo da engrenagem. Aplique uma


película de graxa "Lubriplate" ou equivalente a cada uma das
buchas novas de borracha e insira as buchas nos retentores,
com as bordas longas arrendondadas primeiro.

G. Coloque uma nova gaxeta no flange do magneto. Instale o magne-


to cuidadosamente, de modo que as alças do acoplamento de
acionamento coincidam com as fendas das buchas de acionamento.
Instale e empurre para .baixo os dois jogos de parafusos de
fixação. Não aperte desta vez.

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H. A abertura do platinado pode ser verificada usando-se uma


luz de calagem adequada. Bata no alojamento do magneto com um
martelo macio, no sentido anti-horário (por trás), para cer-
tificar-se de que os platinados estão fechados. Depois que a
luz de calagem indicar que os platinados estão fechados, bata
levemente no magneto, no sentido anti-horário, atéqueos pla-
tinados se abram. Aperte as porcas de fixação do magneto.

74-20-00. DISTRIBUIÇÃO

74-20-01. CONJUNTO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

74-20-02. INSPEÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

1. Verifique os conjuntos dos cabos quanto a entalhes, corte, malha


mutilada, segmento demasiadamente gasto ou qualquer outra evi-
dência de dano físico. Inspecione as luvas das velas de ignição
quanto a cortes ou rompi-mentes e as roscas nas porcas de aco-
plamento se estão danificadas ou espanadas. Verifique se a mola
de contato não está partida ou deformada. Verifique o ilhós quan-
to a cortes e todos os suportes de montagem e braçadeiras e
observe se estão bem presos e sem rachaduras.
2. Caso haja suspeita de problemasnacablagem de ignição, todos os
cabos devem ser integralmente testados, usando-se um ohmímetro,
cigarra ou outro dispositivo apropriado, tal como o conjunto de
Teste de Condutores de Alta Tensão Bendix, P/N 11-8950 ou
11-8950-1; verifique cada condutor quanto à continuidade. A fal-
ta de continuidade significará que há algum fio partido, que de-
vera ser substituído.
3. Caso haja suspeita de falhas de isolamento, a condição do iso-
lante deve ser determinada, usando-se o Conjunto de Teste de Con-
dutores de Alta Tensão Bendix 11-8950 e 11-8950-1, fabricado pe-
la Electrical Components Division, The Bendix Corporation, Sidney,
New York.

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4. Preparação da Unidade de Teste:

A. Instale duas pilhas tipo e no suporte da bateria, obedecendo


a posição correta.

B. Verifique se os circuitos dos condutores vermelho e preto


estão abertos.

e. Pressione o botão-interruptor "APERTE PARA TESTAR".

D. A lâmpada "INDICADOR" deve piscar e a lâmpada "INTERRUPÇÃO"


(GAP) deve acender intermitentemente, enquanto o botão "APER-
TE PARA TESTAR" estiver pressionado.

E. Interconecte os condutores vermelho e preto de alta voltagem


e pressione novamente o botão "APERTE PARA TESTAR". Apenas a
lâmpada "INDICADOR" deve piscar. A lâmpada "INTERRUPÇÃO"(GAP)
não acende.

F. Desconecte os condutores vermelho-e preto.

5. Teste de Isolamento:

A. Prenda o grampo do condutor vermelho ao terminal do condutor


de cablagem de ignição.

B. Prenda o grampo do condutor preto na bucha do condutor.

C. Pressione o botão-interruptor "APERTE PARA TESTAR".

D. Observe se a lâmpada "INDICADOR" pisca e se a lâmpada "INTER-


RUPÇÃO" (GAP) acende intermitentemente durante o tempo em que
o botão "APERTE PARA TESTAR" estiver pressionado.

E. Sempre que a lâmpada "INDICADOR" piscar e a lâmpada "INTER-


RUPÇÃO" (GAP) não acender, o condutor em teste está defei-
tuoso.

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F. Durante os testes de condutores que estão instalados num mo-
tor, pode ocorrer que a capacitância distribuída faça com que
o aparelho de teste rejeite condutores em boas condições, ca-
so o aparelho e o condutor vermelho estejam em contato físico
com as peças do motor. Para melhores resultados, mantenha o
aparelho e o condutor vermelho bem afastados das partes metá-
licas do motor ligadas à massa.

G. Em alguns motores pode ocorrer fuga de tensão através do dis-


tribuidor do magneto para bobina do magneto, se o eletrodo do
rotor do distribuidor e o condutor em teste estiverem alinha-
dos. Caso isso ocorra, o aparelho de teste indicará urna re-
jeição. Antes de rejeitar um condutor que tenha uma das ex-
tremidades conectadas ao magneto, acione ligeiramente o motor
e repita o teste para confirmar a leitura.

H. Um segundo método aceitável para se efetuar o teste de isola-


mento consiste no uso de um aparelho de teste de corrente con-
tinua de alta voltagem, tal corno o TAKK MODELO 86 ou 86A, ou
equipamento equivalente de corrente contínua, capaz de gerar
um potencial de teste de 10.000 volts. Conecte o cabo-massa
do aparelho de teste de alta voltagem ao revestimento com
blindagem externa de um único condutor. Conecte o terminal de
encaixe. Ligue o aparelho e aplique 10.000 volts. A resistên-
cia do isolante deve ser de no mínimo 100 rnegaohrns. Continue
a verificação dos outros condutores da cablagem, da mesma ma-
neira.

74-20-03. REMOÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

1. Retire as braçadeiras que fixam os condutores ao motor e seus


acessórios.

2. Solte as porcas de acoplamento nas velas de ignição e remova os


isoladores do alojamento do cilindro da vela de ignição. Quando
da remoção do isolador, torne cuidado para não causar danos a sua
mola.

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3. Coloque uma proteção sobre os isoladores da cablagem.

4. Remova do magneto, a placa de terminais da cablagem de ignição.

5. Remova a cablagem do avião.

74-20-04. MANUTENÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

NOTA

Para informações de manutenção para uma ca-


blagem especifica obtenha a informação no
respectivo Manual "Bendix". Para informa-
ções e contacto com a "Bendix" veja a lis-
ta de representantes da Bendix neste manual.

74-20-05. INSTALAÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

Antes de instalar a cablagem no magneto, verifique as faces de en-


caixe quanto à limpeza. Passe em toda a superfície do ilhós de bor-
racha uma fina camada de material desmoldante, silicone em aerosol
ou equivalente. Isso evitará que o ilhós de borracha da cablagem se
fixe no bloco do distribuidor do magneto.

1. Coloque a placa do terminal da cablagem no magneto e aperte as


porcas ao redor do bloco, alternadamente, para assentar bem a
tampa sobre o magneto. Aplique às porcas um torque de 18 a 22
lb-pol.

2. Dirija os fios de ignição a seus respectivos cilindros.

3. Prenda o conjunto .da cablagem na posição.

4. Conecte os condutores às velas de ignição.

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74-20-06. VELAS DE IGNIÇÃO

74-20-07. REMOÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO

1. Solte a porca de acoplamento existente no terminal da cablagem


e remova do corpo da vela de ignição, o terminal. Um adaptador
de pé de galinha é necessário para remover as velas inferiores.

NOTA

Ao retirar da vela, a conexao do cabo de


ignição, deve-se tomar o cuidado de puxar o
terminal diretamente para trás e em alinha-
mento com a linha de centro do corpo da ve-
la; caso contrário, haverá uma carga late-
ral, o que frequentemente, resulta em dano
para o isolador do corpo e para o conector.
Caso o terminal não possa ser facilmente re-
movido dessa maneira, o contato de resis-
tência entre o colar de neoprene e o isola-
dor do corpo deverá ser quebrado, torcendo-
se o colar. Evite distorções indevidas do
colar e possíveis cargas laterais do isola-
dor do corpo da vela.
2. Remova a vela de ignição do motor. Carbono e outros produtos de
combustão vão se depositando no terminal da vela de ignição e
penetram um pouco nas roscas inferiores, durante a operaçao do
motor. Como resultado, frequentemente e necessário um torque
maior para a remoção de uma vela do que para sua instalação.
Portanto, os limites de torque fornecidos não se aplicam are-
moção da vela de ignição, sendo necessário, nesse caso, aplicar
um torque adequado. O torque excessivo, na remoção, nao e tão
danoso quanto na instalação, uma vez que não há o perigo de a
seção rosqueada ficar espanada. Entretanto, o torque excessivo
impõe uma carga de cisalhamentp sobre a seção rosqueada, poden-
do, se suficientemente violenta, produzir uma falha nesse lugar.

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ser,ecarn

--- 70mm
____.
(2,750'')

60,3mm
..._........No- U, 7 mn (0,50")

(2,375")
12.7mm
(0,506"i6,35nm
1 (0.2SO,
1

MATERIAL- LATÃO

Figura 74-7. Ferramenta de Figura 74-8. Medição do Fio, a


Colocação da Bucha partir do Alto da Bucha

., ., ---- Agulha 11-7073


51,5mm _ _~ · 2.4mm (0,095")
(2,031") DIAM. EXt
9,5mm
r0.370'') .
[

e:®- -- '&=---E:3
BARRA ESFÉRICA \
1,2mm (0,047": _____.
l,2mm(0,047")
DE DIAM. DIAM.INt

Figura 7 4-9. Ag.ulha Figura 74-10. I~stalação do


Ilhós de Borracha sobre os Con-
juntos de Condutores
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Figura 74-11. Conjunto do Condutor Instalado no Ilhós de


Borracha

Figura 74-12. Fio Dobrado pa~a a Instalação do Ilhós


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ORDEM DE FOGO DO MOTOR:
ORDEM DE FOGO DO MAGNETO:
LTSIO-360-VB 1-4-5-2-3-6
1-2-3-4-5-6
TSIO-360-VB 1-6-3-2-5-4

s------- Velas Superiores


----~5

Desligado

Ligado o

Magneto Magneto
Esquerdo Cllave cb Direito
Magneto

2 ,,__..,,l'-------..Jl'---------'T'----...J
-------""'l'--------~---------'1'---~3
4 ----------..Jt'--------__.
6.,..__ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ____.

Velas Inferiores

Figura 74-13. Diagrama Esquemático da Ignição

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Figura 74-14. Remoção da Vela de Ignição Engripada na Bucha

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3. A medida que as velas de ignição forem sendo removidas, coloque-


as em uma bandeja, dispondo-as de modo a identificar as suas po-
sições no motor.

NOTA

Não devem ser usadas velas de ignição que


tenham sofrido quedas.

4. A remoção das velas de ignição engripadas no cilindro pode ser


feita, aplicando-se dióxido de carbono líquido, com o auxílio de
um funil de metal dotado de um orifício no ápice, com largura
suficiente para acomodar o gargalo de uma garrafa de C0 2 • Veja
a figura 74-14. Quando uma vela de ignição engripada não puder
ser removida por meios normais, o funil é colocado sobre a vela
de ignição, envolvendo-a. Coloque o gargalo da garrafa de C0 2
dentro do funil e liberte o dióxido de carbono para resfriar e
contrair a vela de ignição. Force a vela de ignição com uma cha-
'
ve, para que se solte. Aquecendo-se a cabeça do cilindro durante
esta operação, auxiliará na remoçao da vela de ignição quando
excessivamente engripada.

5. Não permita a penetração de objetos estranhos no orifício da ve-


la de ignição.

74-20-08. INSPEÇÃO E LIMPEZA DAS VELAS DE IGNIÇÃO

Uma boa manutenção nas velas de ignição e necessária para uma ope-
ração eficiente do motor. A vela deverá estar tão limpa quanto pos-
sível, sem lesões mecânicas; prova de que existe eletrodo suficien-
te para uso adicional; sem folga ou arredondamento excessivo nos
eletrodos e testado eietricamente. Para maiores informações não in-
cluídas neste capítulo recorra ao fabricante.

1. Inspecione visualmente cada vela de ignição quanto aos seguintes


defeitos, não passiveis de reparo:

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A. Parte inferior da vela seriamente danificada.

B. Sextavado da parte inferior da vela gasto ou arredondado.

e. Roscas da blindagem superior muito amassada ou espanada.

D. Alojamento da blindagem ovalizado ou prejudicado.


E. Porção de cerâmica isoladora lascada, rachada ou quebrada.

F. Eletrodo muito corroído ou gasto.


2. Limpe as velas de ignição corno segue:

NOTA

Não utilize tetracloreto de carbono para


remover a graxa das velas a nao ser que
seja utilizado o método desengraxante a
vapor. Não embeba a vela em solvente e
assegure-se de que o solvente não penetre
no barril blind~do.

A. Remova a graxa da vela de ignição. Recorra as informações do


fabricante para as especificações necessárias.

B. Seque as velas usando ar comprimido seco. O aquecimento em um


forno pequeno é recomendado para remover todos os traços de
solvente.

NOTA

Se qualquer quantidade de Óleo ou solvente


permanecer no alojamento dos eletrodos ou
alojamento do conector e for usado o pro-
cesso de jato de abrasivo, o abrasivo fi-
cará entre a blindagem e a isolação.

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c. Limpe o alojamento dos eletrodos e o alojamento dos terminais.


Existem diferentes máquinas (vibradores, jato de abrasivo, etc)
e métodos capazes de efetuarem este serviço. Contacte com o fa-
bricante se necessário para determinar o material e processo
adequado. Para evitar centelhamento, todo material estranho,
umidade e oxidação deverão ser removidos das paredes do iso-
lante.

D. Regule a folga dos eletrodos de acordo com as especificações


dos fabricantes.

74-20-09. INSTALAÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO

Antes de instalar as velas de ignição, certifique-se de que as ros-


cas internas do cilindro estão limpas e sem avarias.

1. Aplique moderadamente nas roscas, um composto de antiengripa-


mento e instale as arruelas e as velas de ignição. Aplique nas
velas de ignição, um torque de 300 a 360 lb-pol.

Certifique-se de que a chave de encaixe es-


tá devidamente assentada sobre o sextavado
da vela de ignição, pois, se a chave for
inclinada para um lado, quando a pressão for
aplicada, a vela poderá ser danificada.

2. Insira, cuidadosamente, o isolador do terminal na vela de igni-


ção e aperte a porca de acoplamento.

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COMANDOS
DO MOTOR
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CAPÍTULO 76 - COMANDOS DO MOTOR

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PAGINA

76-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76-03


76-00-01 Pesquisa de Panes •••••.........••.•••...•.... 76-03

76-10-00 COMANDOS DO MOTOR •.••••••......•............. 76-03


76-10-01 Ajuste dos Comandos de Potência .••......•.... 76-03
76-10-02 Ajustagem da Manete de Hélice .............•.. 76-04
76-10-03 Ajustagem da Manete de Mistura ......•........ 76-04
76-10-04 Procedimentos de Regulagem do Motor ....••.... 76-07
'
Verificação de Vazamentos - Linhas dos Instru-
76-10-05
mentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76-08
76-10-06 Verificação de Vazamento na Válvula de Deri-
vação do Escapamento .••••.•........•.•.•..... 76-09
76-10-07 Verificação do Desempenho da Marcha Lenta .... 76-10
76-10-08 Verificação e Regulagem da Pressão de Combus-
tível da Marcha Lenta •.••...•...........•.... 76-11
76-10-09 Verificação e Regulagem da Mistura da Marcha
Lenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76-11
76-10-10 Verificação e Regulagem da Marcha Lenta ••...• 76-12
76-10-11 Verificação e Regulagem para o Desempenho de
Potência Máxima .........•.••.............•.•. 76-13
76-10-12 Verificação do Equilíbrio do Sistema de Com-
bustivel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76-15
76-10-13 Procedimentos para Após Regulagem •.•....•.•.. 76-15
76-10-14 Procedimentos para Ens~io em Vôo ........•.... 76-16

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PAGINA DEIXADA EM- BRANCO INTENCIONALMENTE
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76-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo contém informações para regulagern das rnanetes de po-


tência, de hélice e de mistura do motor.

NOTA

O alinhamento das rnanetes quanto a corres-


pondência dos motores deve ser de 6,35 mm
(O, 25 pol.) quando estiverem totalmente re-
cuadas e de metade de um punho de rnanete
quando totalmente para a frente.
Certifique-se de que todos os componentes
estão frenados e contrapinados.

76-00-01. PESQUISA DE PANES (Consulte no Capítulo 71 a Tabela 7102)

76-10-00. COMANDOS DO MOTOR

76-10-01. AJUSTE DOS COMANDOS DE POTENCIA

1. Coloque a rnanete de potência do motor a ser ajustado, na posi-


ção potência máxima (rnanete totalmente a frente).

2. No motor correspondente, remova o painel esquerdo da capota do


motor e desconecte o cabo do braço da válvula de potência.

3. Movimente o braço da válvula de potência para a sua posição to-


da aberta. Ajuste os terminais dos cabos de comando para conse-
guir urna f alga com ação de mola de O, 8 a 1, 5 mm ( O , O3 a O , O6 pol. ),
entre o batente do quadrante e a rnanete de potência, deixando pe-
lo menos urna folga de 0,8 mm (0,03 pol.) no batente da posição
toda para trás ou marcha lenta. Verifique o alinhamento da mane-
te correspondente.

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4. Consulte o Capítulo 32 - TREM DE POUSO e verifique a regulagem
do Interruptor de Aviso do Trem, na Manete de Potência (Parágrafo
32-60-07).
5. Reinstale o painel da capota do motor.

76-10-02. AJUSTAGEM DA MANETE DE H~LICE

1. Coloque a manete de hélice do motor a ser ajustado na posição


totalmente para a frente.

2. No motor correspondente, remova o painel esquerdo superior da ca-


pota e desconecte o cabo de comando no braço de comando do go-
vernador.

3. Use a figura 76-1 como referência e verifique o curso do braço


de comando. O governador Hartzell deve estar dentro do curso de
95 graus.
4. Mova o braço de comando do governador para a velocidade máxima
ou aumento total de RPM e ajuste o cabo de comando para uma fol-
ga de 0,8 a 1,5 mm (0,03 a 0,06 poL.) entre a manete de hélice
correspondente e o batente do quadrante de manete.

5. Reinstale o painel da capota e certifique-se do alinhamento com


a manete do outro motor.

76-10-03. AJUSTAGEM DA MANETE DE MISTURA

1. Coloque a manete de mistura do motor a ser ajustado na posição


RICA (totalmente para a frente).
2. No motor correspondente, remova o painel direito superior da ca-
pota do motor e desconecte o cabo de comando no braço de comando
da mistura ou na bomba de combustível do motor.
3. Mova o braço de comando da mistura para sua posição RICA (curso
total). Veja a figura 76-1 para as especificações do curso do
braço.

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GOVERNAOOR HARI'ZELL

cx:NI'OOIE m MIS'IURA

,,:..'t1L··
~~90°±2º
>
POOIÇÃO NEtJl'RA

Figura 76-1. Comandos do Motor


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Para a ajustagem da mistura


de marcha lenta; sentido horário • em-
pobrece; sentido anti-horário • enri-
quece.

Remova o bujão e conecte um medi·


dor para determinar o combustlvel
não medido

Ajuste a Marcha
Lenta

Sentido Horário
aumenta-a RPM

Sentido Anti•
Horário dimi•
nui a RPM

----Unidade de Comando_
da Mistura
DIREITO

Comando de Aceleraçlo _ _ _ _..,.

ESQUERDO

Figura 76-2. Pontos de Ajustagem da Marcha Lenta e da Mistura

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4. Ajuste os terminais do cabo para conseguir uma folga com açao de


mola na manete de mistura O ,8 a 1 ,5 mm (O ,03 a O ,06 pol.) entre a
manete e o batente no quadrante quando estiver na posição RICA.
Quando a manete estiver na posição de CORTE deverá existir urna
folga mínima de 0,8 mm (0,03 pol.) entre a manete e o batente.

5. Verifique o alinhamento da manete correspondente e instale o


painel da capota do motor.

76-10-04. PROCEDIMENTOS DE REGULAGEM DO MOTOR

1. Remova a capota do motor para conseguir acesso a: bomba de inje-


ção de combustível, válvula distribuidora, unidade medidora, bi-
cos, unidade do turboalimentador, válvula de descarga e válvula
de alivio de sobrecarga.

2. Verifique todas as linhas quanto ao aperto e que nao existam in-


dicações de vazamento. Manchas de combustível ao redor de urna
conexão indicam vazamento.

3. Assegure-se de que a válvula de alívio de sobrecarga está assentada.

4. Verifique os sistemas de indução e de escapamento quanto a falta


de aperto ou avarias.

5. Assegure-se de que as entradas de ar estão abertas e que o fil-


tro da entrada de ar está limpo.

6. Verifique o turboalimentador quanto a evidência de avarias ou de


superaquecimento. Se suspeitar de superaquecimento, verifique se
a turbina do compressor está girando livremente.

7. Inspecione a cablagem de ignição, os defletores, as conexoes das


linhas de óleo quanto a vazamentos e outros itens que possam afe-
tar o desempenho do motor.

8. Certifique-se de que o s·is.tema:da bomba auxiliar de combustível es-


tá operando apropriadamente. Consulte o Capitulo 28 - COMBUSTÍ-
VEL.
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76-10-05. VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTOS (LINHAS DOS INSTRUMENTOS)

1. Desconecte a linha de pressão de admissão na parte dianteira do


corpo do comando de ar de admissão, a linha de fluxo de combus-
tível na conexão de adaptação e a linha de pressão de combustí-
vel na válvula de admissão.

2. Adapte um tubo de plástico na linha de fluxo de combustível e


esvazie a linha até que se obtenha uma indicação positiva de, no
máximo 37,9 litros por hora (10 galões por hora) no indicador
de fluxo de combustível. Bloqueie o tubo e observe o indicador
quanto a urna leitura constante. Qualquer alteração nessa leitu-
ra indicará que há um vazamento no sistema, o que deverá serre-
parado antes de se dar continuidade aos procedimentos de regu-
lagern do motor.

.NOTA

Uma unidade de teste de sistema de pressao


estática pode ser usada para verificar va-
zamentos nessas linhas.

3. Verifique as linhas de pressão do combustível e


de pressão de
admissão, do mesmo modo que o item 2, aplicando porém pressão
positiva nas linhas. Não exceda a 4 psi (libras por polegada
quadrada) no indicador de pressão do combustível ou um aumento
de 4 polegadas de mercúrio no indicador de pressão de admissão.

4. Reconecte e aperte as linhas de pressão de admissão de fluxo de


combustível e de pressão de combustível.

5. A diferença na leitura de pressão estática, nos indicadores de


pressão de admissão, não deve exceder 1/2 polegada de mercúrio
(pol. Hg).

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6. A fim de reduzir a possibilidade de existência de bolhas de ar
nas linhas de pressão de combustível, desconecte a linha de pres-
sao de combustível da parte traseira do instrumento indicador de
fluxo de combustível e acione a bomba elétrica de combustível o
tempo suficiente para sangrar as linhas; a seguir, reconecte as
linhas.

ATENÇÃO 1
Não deixe a bomba funcionar excessivamente
pois o combustível que está sendo bombeado
para dentro do cilindro lavará as paredes
do cilindro.

76-10-06. VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTO NA VÃLVULA DE DERIVAÇÃO DO ESCA-


PAMENTO.

Certifique-se de que o parafuso de ajuste da válvula de derivação



do escapamento tem oito a nove fios de rosca aparecendo embaixo da
contraporca. Esse parafuso é preajustado na fábrica e não deverá
necessitar de ajustes,a menos que se saiba que a altitude crítica
esteja incorreta; nesse caso, siga os procedimentos mencionados no
item ENSAIO EM VÔO. (Parágrafo 76-10-14), veja a figura 76-4.

NOTA

t extremamente importante que ambos os mo-


tores sejam completamente aquecidos, opera-
dos e regulados simultaneamente para con-
servá-los sincronizados. Todavia, devem-se
evitar temperaturas excessivas do motor,
pois a temperatura de regulagem deve igua-
lar-se as temperaturas em voo.

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senecazzz

76-10-07. VERIFICAÇÃO DO DESEMPENHO DA MARCHA LENTA

NOTA

Antes de executar qualquer um destes proce-


dimentos assegure-se de que a bomba auxi-
liar de combustível está operando apropria-
damente. Consulte .o Capítulo 28 - COMBUSTÍ-
VEL.

1. Remova o bujão da conexão em "T" do lado direito do corpo do co-


mando de potência. Veja a figura 76-2.

2. Instale um manômetro calibrado para operar em uma faixa de 0-60


psi (aberto para atmosfera) na conexão em "T", usando um tubo
flexível de comprimento necessário. Quando da verificação da

pressão do combustível, o manômetro-deverá estar no mesmo nível
que o da válvula de distribuição do combustível.

3. O ar existente no tubo deve ser sangrado.

Durante todas as operações do motor descri-


tas neste capítulo, deve-se tornar o máximo
cuidado para evitar que tanto o pessoal co-
rno o equipamento sejam atingidos ou avaria-
dos pelas rajadas da hélice ou por suas pás.
Quando for necessário fazer algum ajuste no
motor mui to próximo ao arco da hélice, cor-
te o motor antes de executar o serviço.

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76-10-08. VERIFICAÇÃO E REGULAGEM DA PRESSÃO DE COMBUSTÍVEL DA MAR-


CHA LENTA

NOTA

O seguinte procedimento de regulagem deve


ser reaU:zado com as bombas de reforço des-
ligadas, os motores completamente aquecidos
e regulados simultaneamente de modo a con-
servá-los sincronizados.

1. Desaperte o parafuso de ajuste da marcha lenta duas voltas. Veja


a figura 76-2.

2. Dê partida em ambos os motores e aqueça-os a urna rotação de


1.500 a 1.800 RPM, até que as pressões do Óleo se localizem na
faixa verde do instrumento, as temperaturas das cabeças dos ci-
lindros se localizem nó quarto inferior da faixa verde do ins-
trumento e as temperaturas do óleo estejam entre 11°c a 82°c
(160°F a 180ºF>.

3. Conservando uma rotação do motor de 700 ± 25 RPM, ajuste a pres-


são do combustível da marcha lenta em 6,5 ± 0,5 psi, regulando o
parafuso de ajustagern da bomba de marcha lenta, (veja a figura
76-3, item 6). Quando este parafuso é movimentado no sentido horá-
rio, a pressão aumenta e se movimentado no sentido anti-horário,
a pressão diminui.

76-10-09. VERIFICAÇÃO E REGULAGEM DA MISTURA DA MARCHA LENTA


(Veja a Figura 76-2)

1. Opere o motor a uma rotação de 1.500 a 1.800 RPM, até que a tem-
peratura das cabeças dos cilindros se localize no quarto inferior
da faixa verde dos instrumentos e as temperaturas do óleo atin-
jam a marca de 71,lºc a 82,2°c _(160ºF a 180ºF).
2. Reduza a rotação do motor, estabilizando-o em 700 + 25 RPM.

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3. Movimente, vagarosa mas positiv~ente, a manete da mistura,


da posição RICA para CORTE. A rotação do motor deve aumentar 75
a 100 RPM, antes de começar a cair a zero. Movimente a manete de
mistura de volta para posição RICA antes que o motor pare.

4. Caso a rotação do motor aumente menos de 75 RPM, regule o ajuste


da mistura no sentido de enriquecê-la (sentido anti-horário). Se
a rotação do motor aumentar mais de 100 RPM, regule o ajuste da
mistura no sentido de empobrecê-la (sentido horário).
5. Depois de cada regulagem, aumente para 1500 a 1700 RPMpor 10 se-
gundos para "limpar as velas".

6. Verifique novamente a pressão de combustível de marcha lenta de-


pois de regular a mistura de marcha lenta.

NOTA

Qualquer ajuste na _pressao de combustível


ou na mistura da marc'ha lenta provavelmente
modificará as outras leituras. Continue a
ajustar e a fazer uma verificação cruzada
até que ambas estejam corretas.

76-10-10. VERIFICAÇÃO E REGULAGEM DA MARCHA LENTA (Veja a Figu-


ra 76-2)

1. Com a pressao do combustível e a mistura da marcha lenta regula-


das de acordo com as instruções apresentadas nas instruções pre-
cedentes, as temperaturas das cabeças dos cilindros no quarto
inferior da faixa verde do instrumento e as temperaturas do óleo
em 71°c a a2°c (160ºF a 180ºF), ajuste o motor para
700 ± 25 RPM.
2. Regule o parafuso de ajustagem da marcha lenta até que contacte
com o batente do braço de comando da.potência.

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NOTA

Depois da regulagem final, verifique nova-


mente a pressão do combustível, a mistura e
a RPM de marcha lenta, a fim de certificar-
se de que estão de acordo com as instruções
precedentes.

76-10-11. VERIFICAÇÃO E REGULAGEM PARA O DESEMPENHO NA POT~NCIA


MÃXIMA (Veja a Figura 76-3)

Antes da verificação da potência máxima,


assegure-se de que os freios estão devida-
mente aplicados e que as condições do solo
não permitirão a derrapagem das rodas du-
rante a verificação de potência máxima.

NOTA

Os fluxos do combustível sao apresentados


para urna altitude de densidade ao nível do
mar. Use a Tabela 7601 para encontrar o flu-
xo de combustível correto para a rotação
real do motor. Para mais informações con-
sulte o Manual de Operação do Motor.

1. Opere ambos os motores a uma pressão de admissão de 39,8 a 40,0


polegadas de mercúrio, (luzes de sobrepressão acesas) e sincro-
nize os motores a 2600 RPM, utilizando os comandos do governador
da hélice. Reajuste as manetes de potência de modo a manter a
pressão de admissão em 39,8 a 40,0 polegadas de mercúrio em am-
bos os motores.

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2. O fluxo de combustível deve ser de 86 litros/hora (22,8 Gal/h) a
89 litros/hora (23,5 Gal/h) para cada motor, estando os coman-
dos da mistura na posição RICA.

3. Observe o manômetro calibrado de O a 60 psi para cruzar as ve-


rificações de desempenho. Pressão máxima não medida deve ser de
36 a 40 psi.

4. Se for necessária urna regulagem, corte o motor, afrouxe a con-


traporca do parafuso de ajustagem, localizado no alojamento do
aneróide da bomba de combustível. Veja a figura 76-3, item 2.
Uma regulagern no sentido horário diminui a leitura do fluxo de
combustível, enquanto que no sentido anti-horário, aumenta; uma
volta completa do parafuso de ajustagem ocasiona urna variação de
3,8 litros/h (1,0 Gal/h) a 5,7 litros/h (1,5 Gal/h). Seja caute-
loso ao soltar ou apertar a contraporca, de modo a não causar
alterações na regulagem.
NOTA

Se forem necessárias ajustagens além da míni-


ma no fluxo de combustível, deve ser feita urna
investigação completa em ambos os sistemas.
5. Acione os motores e verifique novamente o fluxo máximo de com-
bustível.

6. Verifique novamente as regulagens da marcha lenta, de acordo com


as instruções contidas nos itens 11 2 11 , 11 3", "4" e "5".

7. Verifique novamente as regulagens do fluxo de combustível de po-


tência máxima.

8. Com os motores operando a 2600 RPM (39,8 a 40 pol. de mercúrio


de pressão de admissão), empobreça a mistura de modo a obter
79,5 litros/h (21 Gal/h) nas leituras do fluxo de combustível.
A pressão do combustível não medido no manômetro calibrado deve
ser de 32 a 36 psi.

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NOTA

A solução para manter os motores e os sis-


temas de combustível harmonizados é a sin-
cronização de ambos os motores, operando-os
ao mesmo tempo, para manter as temperatu-
ras igualadas. A regulagem individual dos
motores raramente produz resultados satis-
tórios.

76-10-12. VERIFICAÇÃO DO EQUILÍBRIO DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

1. Ajuste os governadores das hélices, de modo a manter uma rotação


de 1.900 a 2.000 RPM e avance vagarosamente as manetes de potên-
cia, aumentando a velocidade do motor até atingir uma pressão de
admissão de 40 pol. de mercúrio. Mantenha as velocidades dos mo-
tores sincronizadas.

2. Reduza vagarosamente as pressoes de admissão, conservando os pon-


teiros na mesma indicação .. e observe os fluxos de combustível. Um
sistema adequadamente regulado indicará os fluxos de combustível
com a tolerância da largura de um ponteiro do indicador em rela-
çao ao outro.

76-10-13. PROCEDIMENTOS PARA APÔS REGULAGEM

1. Remova o equipamento de teste: frene o parafuso da válvula de de-


rivação do escapamento e a contraporca, prendendo-os ao aloja-
mento do parafuso da válvula de derivação; reinstale o bujão na
conexão em "T" do alojamento do corpo do comando de potência.

2. A precisão do indicador do fluxo de combustível, localizado na


cabine em regime de potência máxima, pode ser verificado em
comparação com um manômetro calibrado, conectando-se este na vál-
vula de distribuição e mantendo o manômetro no mesmo nível da
válvula. Use a Tabela 7601 para verificar a pressao.

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NOTA

A linha de combustível do manômetro cali-


brado deve ser sangrada e o seu lado de re-
ferência dotado de um suspiro para a pres-
são de descarga do turboalirnentador.

76-10-14. PROCEDIMENTOS PARA ENSAIO EM VÔO

1. A urna altitude densidade de 2.400 rn (8.000 pés), ajuste os moto-


res para operarem a 2.450 ± 25 RPM e com urna pressao de admis-
são de 31,0 a 32,0 pol. de mercúrio.

2. Empobreça cada motor até 25°F antes do pico da temperatura dos


gases de escapamento (EGT) • (A temperatura de pico dos gases de
escapamento pode não ser a mesma em ambos os motores; a diferença,
contudo, não deve exceder 50ºF).

3. Sob essas condições, o fluxo de combustível deve ser de 41,6 li-


tros/h (11,0 Gal/h) a 45,4 litros/h (12,0 Gal/h).

4. Posicione a aeronave numa atitude de subida com mistura rica,


flapes de refrigeração abertos, potência máxima (2.600 ± 25 RPM)
39,8 a 40,0 pol. de mercúrio de pressão de admissão (luzes de
sobrepressão acesas) e velocidade aerodinâmica de 92 Nós Vi.

5. Continue subindo até que as luzes de sobrGpressão se apaguem


(indicando altitude crítica). Quando as luzes se apagarem obser-
ve o fluxo de combustível, a altitude indicada e a temperatura
do ar externo.

6. Na altitude crítica, o fluxo de combustível deve ser de 87,1 l i -


tros/h (23 Gal/h) a 94,6 litros/h (25 Gal/h) e a altitude densi-
dade entre 3.500 m (11.500 pés) e 3.800 rn (12.500 pés).

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7. Se na altitude crítica foi observada uma divergência, ajuste a
válvula de derivação do escapamento. Girando-se o parafuso da
válvula de derivação do escapamento uma volta completa, a alti-
tude crítica sofrerá uma variação de aproximadamente 300 m
(1.000 pés). Os ajustes da altitude crítica além de 150 m (500
pés) podem determinar a necessidade da reajustagem do fluxo de
combustível a 100% de potência. A altitude crítica nao deve di-
ferir mais do que 150 m (500 pés) entre os motores.

8. Com a mistura rica, os flapes de refrigeração abertos 2600 ± 25


RPM, velocidade aerodinâmica de 92 Nós Vi e altitude densidadede
300 a 900 m (1.000 a 3.000 pés), verifique o funcionamento da
válvula de alívio da pressão de admissão. Movimente vagarosamen-
te uma das manetes de potência até a posição totalmente aberta. A
pressão de admissão deve estabilizar-se entre 42,0 a 44,0pol. de
mercúrio; não deve haver perda de potência e a indicação do flu-
xo de combustível deve estar bem acima da linha vermelha. Não ex-
ceda a pressão de admissão de 40,0 pol. de mercúrio por mais de
dez segundos. Repita essa verificação no outro motor.

NOTA

Rotação de marcha lenta e mistura de marcha


lenta são funções das temperaturas do motor.
Por isso, nas temperaturas normais da rota-
çao em marcha lenta no solo (as indicações
das temperaturas do óleo e da cabeça do ci-
lindro podem ou não estar na "faixa verd~'),
a rotação da marcha lenta será de aproxima-
damente 700 RPM e a verificação da mistura
de marcha lenta resultará em acréscimo de 25
a 50 RPM.

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seneca:rzx
1. Comando da mistura
2. Regulagem da pressão do combustível
na potência máxima
4-----J
3. Pressão de admissão
4. Entrada da bomba de combustível
5. Retorno do vapor .-----5
6. Regulªgern da válvula de alívio da
pressao de marcha lenta
7. Saída da bomba de combustível

Sentido horário - diminui


Sentido anti-horário - aumenta

Figura 76-3. Vista Parcial do Conjunto da Bomba de Combustível


Compensadora de Altitude

Parafuso da Válvula de
derivação do escaparcento
Sentido horário - aumenta
Sentido anti-oorário - di-
minui
NOTA
Consulte o parágrafo 76-10-05
Verificação de Vazanento na
Válvula de Derivação do Esca-
pairento, antes de fazer qual-
quer alteração.

Figura 76-4. Parafuso da Válvula de Derivação do Escapamento


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TABELA 7601. FLUXO DE COMBUSTÍVEL X RPM DO MOTOR

Pressão de adnú.ssão 40 p:>l.Hg. .1 1

Mistura rica -- i

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TABELA 7602. CALIBRAGEM DO CONJUNTO DE COMBUSTÍVEL MEDIDO

lb/h

160
- NOTA - A pressão deve ser tomada na válvula
de distribuiçf'o e o manômetro deve
ser dotado de um suspiro para a dcscar•
ga de presslo do Turbo Alimentador. /
140 /
TOLERÂNCIA :!; 25 psi ./
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4 6 8 10 12 14 16 18 20
psi
Pressão do combustível medido

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TABELA 7603. LIMITES - FLUXO DE COMBUSTÍVEL X POTENCIA


AO FREIO (BHP}

'" ,, '" 111111111111111 Ili


"""
1 1 1 1 1 1 1
•11'llN;1o -. E proibida em todas as oondiçiies a
operação cx,nt~ oam o flwo, de
a:ll1DUSt!vel 25 F de enriquecl.nento
a partir do pico da teq::eratura
150 dos gases de escapanento 1wr1
ep,ração oontinua além de 16500 F é
.,,,.,
proibida. ,"
140
- ---- Representa as var1açoes ~ J.l.ltU.tes
~" ., ~

130
à:> nível à:> mor até 3.600 rn tl2.000
pés)
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30 40 50 60 70 80 90 100
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PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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CAPITULO

INSTRUMENTOS
DO MOTOR
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
[E!ffi](ff]-@r}(Q)[QJ MS-810O/554
seneca:rz:r

CAPÍTULO 77 - INSTRUMENTOS DO MOTOR

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

77-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-03


77-00-01 Substituição dos Instrumentos Montados pela
frente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-03
77-00-02 Remoção e Instalação dos Instrumentos Mon-
tados por Grupo •.....••.................... 77-04º

77-10-00 POTl::NCIA . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 77-06


77-10-01 Sistema do Indicador de Pressão de Admissão 77-06
77-10-02 Instalação do Tacômetro Elétrico .......... . 77-07
77-10-03 Remoção e Instalação do Indicador do Tacô-
metro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-07
77-10-04 Remoção e Instalação do Gerador do Tacôme-
tro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-08
77-10-05 Indicador de Pressão do Oleo do Motor ..... . 77-10
77-10-06 Indicador de Temperatura do Oleo .........•. 77-11
77-10-07 Indicador de Temperatura dos Gases de Esca-
pamen to . . . . . . • . . . . . • • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-11
77-10-08 Remoção do Indicador e do Sensor do EGT ... . 77-12
77-10-09 Limpeza e Inspeção do EGT ................. . 77-12
77-10-10 Instalação do Indicador e do Sensor do EGT •.. 77-13
77-10-11 Indicador de Temperatura da Cabeça do Cilin-
dro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • • • • • • • • • • • • • · • • · · 77-14
77-10-12 Indicador Duplo de Fluxo de Combustível ..... . 77-15

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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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(ErmJ[ff]-fRJUOJ[Q] MS-810D/554
senecauz
77-00-00. GENERALIDADES

77-00-01. SUBSTITUIÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS PELA FRENTE

Já que todos os instrumentos são montados de maneira similar, uma


descrição típica de remoção e instalação é fornecida como um guia
para a remoção e instalação-dos instrumentos •. Deve-se tomar cuida--·
do especial quando.se executa,qualquer operação pertinente aos ins--
trumentos.

1. Os parafusos de montagem.sao facilmente acessíveis. Remova e se


necessário identifique com etiquetas as conexões dos instrumento~
antes de retirar os parafusos de fixação do instrumento a .ser
removido.

NÃO USE lubrificante para rosca, nas cone-


xoes ou orifícios rosqueados dos giros. O
uso de lubrificante para rosca, pode causar
contaminação, o que diminuirá o tempo de vi-
da útil dos instrumentos, causando falhas
prematuras. Qualquer evidência de lubrifi-
cante na rosca, criará uma CONDIÇÃO DE CAN-
CELAMENTO DA GARANTIA. Assegure-se de que
todas as linhas de ar estejam livres de
óleo, graxa, composto para vedação de tubos
ou qualquer material estranho e/ou resíduo,
antes de conectar as linhas do giro.

2 • Para a instalação dos instrumentos, siga em ordem inversa, os pro-


cedimentos de remoção.

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serecarn
3. O uso da fita de teflon 3M-48xV4, para selante nas roscas das
conexoes dos giros, é recomendado e deverá ser utilizado da se-
guinte maneira:

A. Cubra cuidadosamente as roscas com a fita de teflon, deixando


um ou dois fios de rosca visíveis, na extremidade da conexão.
Segure nesta posição e enrole na direção da rosca, de modo que
a fita permaneça firme, quando instalar a conexão.

B. Aplique uma tensão suficiente, enquanto estiver enrolando, pa-


ra assegurar-se de que a fita toma a forma na ranhura da ros-
ca. Uma volta completa, mais 1/2 pol. de sobreposição final
é suficiente.

c. Após enrolar a fita, mantenha a tensão e rasgue-a, puxando em


direção do aperto. A ponta rasgada e disforme, com falhas e
rebarbas, é a chave para manter a fita fixa no local. Se a fi-
ta for cortada, ela poderá afrouxar.

D. Pressione bem a fita sobre a rosca.

E. Enrosque a conexão cuidadosamente, não exceda~· o torque re-


querido, mostrado na legenda, localizada na tampa do giro.

4. Após completar a instalação e antes de instalar o painel de ins-


trumentos, verifique todos os componentes, quanto a segurança e
não interferência com a coluna do manche.

77-00-02. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS POR GRUPO


(Consulte o Capítulo 34).

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---

1. Pressão do Fluxo de
canbustível
2. Respiro do Fluxânetro
3. Pressão de .Admissão
4. Pressão do óleo

Figura 77-1. Instalação das Linhas dos Instrumentos do Motor


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77-10-00. POT~NCIA

77-10-01. SISTEMA DO INDICADOR DE PRESSÃO DE ADMISSÃO

O indicador duplo de pressao de admissão é um instrumento do tipo a


prova de vapor, de pressão absoluta, calibrado entre 10 e S0pol. de
mercúrio. Acham-se incorporados ao indicador, os interruptores que
completarão o circuito de alarme sempre que a pressão de admissão
exceder 39,5 pol. de Hg. As linhas de pressão de admissão, possuem
drenes localizados atrás e embaixo do indicador de pressão de admis-
são. Isto evita que qualquer umidade coletada de condensação, seja
aspirada para o interior dos motores. Para drenar, basta comprimir
as duas válvulas-dreno, durante 5 segundos, enquanto o motor esti-
ver girando a 1.000 RPM.

NOTA

Não comprima as válvulas-dreno, quando a pres-


são de admissão exceder a 20 pol.Hg.

TABELA 7701. PESQUISA DE PANES (INDICADOR DE PRESSÃO DE ADMISSÃO)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


Erro excessivo Ponteiro deslocado Substitua o instrurnen to
em relação a
pressão baro-
métrica exis-
tente

Erro excessivo Vazamento na linha Aperte as conexões da


com o motor em linha
funcionamento

O movimento do Instrumento defeituoso Substitua o instrumento


ponteiro é len-
to ou salteado

Marcações fra- Envelhecimento Substitua o instrumento


cas ou descolo-
ridas

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TABELA 7701. PESQUISA DE PANES (INDICADOR DE PRESSÃO DE ADMISSÃO) (Cont .)
PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Leitura incor- Umidade ou óleo na Pressione as válvulas


reta (Cont.) linha das linhas e/ou desco-
necte e desobstrua as
linhas

77-10-02. INSTALAÇÃO.DO TACÔMETRO.ELtTRICO (Veja a figura 77-2).

O sistema do. tacômetro ·.elétrico .para .o SENECA III,· usa dois gerado-
res de tacômetro (um para cada motor) e um indicador duplo de tacô-
metro. Cada um dos geradores de tacômetro está instalado num acio-
nador na seção de acessórios do motor correspondente. Os geradores
estão eletricamente interligados com o indicador do tacômetro que
está instalado no painel de instrumentos na coluna dos instrumentos
do motor.
O sistema funciona através da reaçao da operaçao do motor no seu
gerador do tacômetro. Assim que o gerador do tacômetro é ativado
pelo motor, uma pulsação (baseado em 4 pulsações para cada volta com-
pleta do gerador do tacômetro) é enviada para o indicador do tacô-
metro, o qual reage a essa vinda de sinal indicando a RPM do motor.

77-10-03. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO INDICADOR DO TACÔMETRO

O indicador do tacômetro.está montado .no.painel de instrumentos lo-


go abaixo do·indicador duplo de pressão de admissão, na coluna dos
instrumentos do motor.
1. Desconecte a cablagem na parte de trás do instrumento.
2. Suporte o instrumento e retire os quatro parafusos de fixação.

3. Retire o instrumento. Instale-o em ordem inversa.

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77-10-04. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO GERADOR DO TACÔMETRO

1. Remova os painéis esquerdo .e direito e o painel suporte superior


da capota do motor.
2. Localize a unidade, siga os fios atê a emenda .e separe o conector..
3. Remova o arame de freno e retire· (desenroscando)· a unidade·de·seu
acionador. Instale na ordem· inversa •.

TABELA 7702. PESQUISA'.'DE ~.P.ANES:-(TACÔMETRO EL:t:TRICO)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Ambos os pontei- Disjuntor desarmado Rearme


ros inoperantes

Um ponteiro ino- Gerador do tacômetro Substitua o gerador do


perante defeituoso tacômetro

Um ponteiro in- Indicador do tacômetro Substitua o indicador


correto defeituoso do tacômetro

NOTA

Os ajustes no indicador do tacômetro só de-


vem ser executados por oficinas autorizadas
para reparos em instrumentos.
Com o gerador ·do· ·tacômetro··· removido · do mo-
tor e o sistema elétrico ligado, se girar o
eixo com os dedos deverá ocasionar a defle-
xão do ponteiro. Isto geralmente é um teste
quanto a fiação.
Os geradores do tacômetro recebem uma exci-
tação de voltagem do indicador.
Os geradores do tacômetro podem ser substituí-
dos de um para o outro motor a fim de se pes-
quisar panes.

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'A
--------,/
VISTA EM PLANO

TACÔMETRO
DISJUNTOR CONECTOR CANNON

T1C

T1A

TESTES PARA CALIBRAÇÃO VEJA NOTA


T3L (MOTOR ESQ)
RPM CICLOS POR TOLERÂNCIAS T3R (MOTOR DIRI
NO SEGUNDOS LARGURA
PONTO DE AJUSTES DO
TESTE SINTETIZADOS PONTEIRO
GERADOR DO TACÔMETRO
1000 3304 ±25
TORQUE 12 Lb pés ± 2
1500 4957 .!:25

2000 6809 ±25 GRAXEIRA


ADAPTADOR DO TACôMETRO
2500 3251 ±25 PORCA DE FIXAÇÃO
TORQUE 12 Lb pés ± 2
2600 3591 ±25

2800 3252 ±25


NOTA
VER CAPfTULO 91 PARA DIAGRA-
MA ESQUEMÁTICO DA PARTE ELÉ-
TRICA.

Figura 77-2. Instalação do Tacômetro Elétrico


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77-10-05. INDICADOR DE PRESSÃO DO OLEO DO MOTOR

O indicador de pressão do óleo está montado no grupo de instrumentos,


no painel de instrumentos. Consulte o parágrafo apropriado de "REMO-
ÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS POR GRUPO".

TABELA 7703. PESQUISA DE PANES (INDICADOR DE PRESSÃO DO ÔLEO DO MOTOR)· . ';~

. ' ..
PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Erro excessivo Fricção excessiva ou mo- Substitua o instrumento


em zero la danificada
..
Sobrepressão ou defor- Substitua o instrumento
mação do diafragma

Erro excessivo Fricção excessiva ou Substitua o instrumento


da escala ajuste da calibração
incorreta

Oscilação exces- Ar na linha ou alívio Desconecte a linha e


siva do ponteiro brusco do motor encha-a de óleo fino.
Verifique quanto ava-
zamentos. se oproble-
ma persistir, limpe e
regule a válvula de
alívio.

Operação lenta do Válvula de alívio do Limpe e verifique


ponteiro ou a motor aberta
pressão não sobe

NOTA
O instrumento Restrição na linha para Limpe e verifique
demorará um pou- o instrumento
comais para in-
dicar em tempo Perda de óleo no motor Corte o motor
frio ou outro tipo de falha
do motor

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77-10-06. INDICADOR DE TEMPERATURA DO ÕLEO

Os indicadores de temperatura do óleo estão montados no conjunto de


instrumentos, no painel de instrumentos. Cada instrumento fornece
indicação.da temperatua do óleo do motor em graus Farenheit. Este
instrumento tem um bulbo de temperatura localizado no lado esquerdo
na parte traseira do motor.· Consulte.o.parágrafo de generalidades
para instruções de·remoção.

TABELA 7704.~ J?.ESQUISA·DE:PllliES: (INDICADOR .DE: TEMPERATURA DO ÔLEO)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Não há indicação Bulbo quebrado ou dani- Verifique a unidade do


ficado. motor e a fiação para
Fiação interrompida o instrumento

Erro excessivo Ajuste de calibração Repare o instrumento


incorreta ou o bulbo ou ambos

O ponteiro nao Bulbo quebrado ou da- Verifique a unidade do


se move, embora nificado, ou fiação in- motor e a fiação
o motor esteja terrompida
esquentando

Marcações fra- Envelhecimento Substitua o instrumento


casou descolo-
ridas

77-10-07. INDICADOR DE TEMPERATURA DOS GASES DE ESCAPAMENTO

Este instrumento, geralmente conhecido como EGT, é utilizado para


ajudar o piloto a selecionar uma mistura combustível/ar econômica,
para vôos de cruzeiro com potência de 75% ou menos.~ uma unidade
sensora para controlar a temperatura dos gases de escapamento que
saem dos cilindros do motor. Se após ter sido verificado, através da
tabela de pesquisa de panes, que o indicador está defeituoso, este
deverá ser substituído.

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Se a fiação do instrumento estiver defeituosa em qualquer aspecto, es-
ta também deverá ser substituída. Na substituição da fiação, é mui-
to importante que se use o mesmo tipo e comprimento de fio, devido
à resistência da fiação ser crítica para a operação normal do indi-
cador.

77-10-08. · REMOÇÃO .:DO. INDICADOR· E DO SENSOR DO EGT

1. Desconecte os fios do indicador. do ..EGT, . no painel de instrumentos.

2. Remova os quatro parafusos .. que--fixam:·.o instrumento ao painel e


remova o instrumento.

3. Remova os fios da cablagem do motor.

4. Afrouxe a porca que fixa o sensor do EGT na área de transição do


sistema de escape e remova o sensor.

77-10-09. LIMPEZA E INSPEÇÃO DO EGT

A não ser que danos mecânicos sejam evidentes como, vidro quebrado,
ponteiros tortos ou quebrados, ou caixa quebrada, as seguintes ve-
rificações deverão ser executadas antes da remoção do instrumento.

Não ligue o ohmímetro através do indicador,


pois isso poderá .queimar o indicador.

1. Remova o sensor do tubo de escapamento e verifique quanto a que-


bras na solda (na ponta) ou ponta quebrada. A resistência medida
no sensor deverá ser de 8 ohms. Limpe as conexões com lã de aço
(Bombril) antes da reinstalação.
2. Desligue os fios no instrumento e meça o comprimento e o diâme-
tro. A resistência, com os fios ligados ao sensor, deve ser de
3,3 ohms. Limpe as conexões com lã ~e aço antes da reinstalação.

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3. Com fios ligados ao instrumento, aqueça o sensor com um maçarico
de propano até um vermelho opaco. O medidor deverá indicar até a
quartagraduação ou aproximadamente 1500°F. Se não houver leitura,
substitua o instrumento. Os ajustes só podem ser feitos por ofi-
cina qualificada.

77-10-10. INSTALAÇÃO DO INDICADOR E DO SENSOR DO EGT

1. Instale o sensor no orifício na área.de transição do sistema de


escape e fixe-o com contraporca.

2. Dirija os fios dos termopares, ao longo da cablagem existente


para o painel de instrumentos.

3. Instale o indicador do EGT no painel de instrumentos e fixe-o com


quatro parafusos.

4. Conecte os fios dos termopares, na parte traseira do indicador do


EGT.

TABELA 7705. PESQUISA DE PANES - (INDICADOR DE TEMPERATURA DOS


GASES DE ESCAPAMENTO) (EGT)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Indicador ino- Indicador, sensor ou fia- Verifique o sensor e


perante ção defeituosos o~ fias quanto a abra-
sao, quebras ou cur-
to-circuito entre os
fios e/ou com a massa

Potenciômetro de regula- Reajuste o potenciô-


gem girado fora de escala metro

Leitura flu- Fios elétricos quebrados, Limli?e e aperte as co-


tuante queim~dos ou soltos, ou nexoes. Repare ou
conexoes defeituosas substitua os fios de-
feituosos

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77-10-11. INDICADOR DE TEMPERATURA DA·CABEÇA DO CILINDRO

O indicador de temperatura da cabeça do cilindro está montado num


grupo de instrumentos no painel de instrumentos. Este instr:umento
mede a temperatura da cabeça do cilindro, usando um sensor locali-
zado na cabeça do cilindro. A definição do cilindro onde é insta-·
lado o sensor é determinada'.pelo fabricante do motor.tum ·instru-·
mente elétrico e passa pelo disjuntor dos instrumentos·. Consulte ·
neste capitulo o parágrafo Generalidades .para instruções de remoção. ·

TABELA 7706. PESQUISA DE·· PANES (INDICADOR DE TEMPERATURA DA CABEÇA


DO CILINDRO) •

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Não há indica- Motor frio Esquente o motor


çao Fio de alimentação que- Repare o fio
brado
Transmissor defeituoso Substi tia o transmi s-
sor
\ Instrumento defeituoso Substitua o instrumen-
to
Disjuntor aberto Pesquise quanto ao
defeito

O ponteiro vai Fio entre o transmissor Repare o fio


até o batente e instrumento em curto-
superior circuito com a massa
Transmissor defeituoso Substitua o transmis-
sor

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77-10-12. INDICADOR DUPLO DE FLUXO DE COMBUST!VEL

O indicador duplo de fluxo de combustível é um instrumento de pres-


são diferencial, não elétrico, montado na parte inferior do painel
de instrumentos na coluna dos instrumentos do motor.
Este instrumento mede o fluxo através da leitura da queda de pres-
são passando através ·de um· orifício invariável localizado no distri-
buidor de combustível. Quando uma pressão constante é suprida pela
bomba acionada pelo.motor, .tendo-se um orifício invariável na cabe-
ça do distribuidor. :de :combustí:v:.el:'.i:.e medindo-se a queda da pressão
do fluxo no orifício em função da pressão de admissão, pode-se ca-
librar a pressão resultante em fluxo de galões por hora.

TABELA 7707. PESQUISA DE PANES (INDICADOR DUPLO PE FLUXO DE


COMBUST!VEL) •

PANE CAUSA PROVÃVEL CO~ÇÃO

O ponteiro os- Ar na linha de combustí- Sangre a linha


cila vel
Leituras bai- Restrição na linha de Verif!que a linha e
xas em altitude suspiro conexoes

o ponteiro nao Combustível no diafragma Substitua o instrumento


retorna a zero do indicador

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CAPITULO

ÓLEO
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CAPÍTULO 79 - ÓLEO

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

79-00-00 GENERALIDADES •••.••••.••..•.•..••.•••..... 79-03


79-00-01 Descrição .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79-03

79-20-00 DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . ·. . . . . . . . . . . . 79-04


79-20-01 Substituição do Filtro de óleo •........... 79-04

79-30-00 INSTRUMENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79-04


79-30-01 Indicadores de Pressão do Õleo do Motor ... 79-04
79-30-02 Pesquisa de Panes dos Indicadores de Pres-
são do Õleo do Motor ••••••••••••••••••..•. 79-05
79-30-03 Indicadores de Temperatura do Õleo do Mo-
tor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79-05
79-30-04 Pesquisa de Panes dos Indicadores de Tem-
peratura do Õleo do Motor ••••••.•••.•..... 79-05

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79-00-00. GENERALIDADES

79-00-01. DESCRIÇÃO

O sistema de lubrificação é do tipo cárter molhado, de alimentação


forçada, com capacidade para 7,57 litros (8 quarts). O sistema dis-
põe de uma vareta convencional medidora de nivel para se determinar
a quantidade,de óleo. Durante o funcionamento do motor, o óleo flui
através de um filtro e de um·tubode captação que se estende do
cárter de óleo ao cárter do motor. O óleo então, escorre para a en-
trada da bomba. de.. óleo tipo . llde ·engrenagens" que é acionada pelo mo-
tor, sendo forçado ·sob pressão,· para a saida da bomba. Uma válvula
de alivio de pressão evita que haja uma pressão excessiva do óleo,
permitindo que o excesso de óleo retorne ao cárter de óleo. Após
deixar a bomba, o óleo sob pressão, ingressa num filtro de fluxo
total, passando dai ao radiador de óleo. Caso o elemento de filtro
fique obstruído, uma válvula de derivação de alívio se abrirá, pos~
sibilitando o fluxo de óleo não filtrado para o motor.
Uma unidade de controle. de temperatura do óleo, permitirá que este
passe direto pelo radiador de óleo, quando ainda frio. Uma certa
quantidade de óleo flui através do ~adiador, para evitar congela-
mento em tempo frio. Quando a temperatura do óleo alcançaamarca de
aproximadamente 76,7°c (170ºF), a unidade de controle de temperatu-
ra do óleo fecha a válvula de derivação, forçando o fluxo do óleo
através do radiador. o óleo procedente do radiador, ingressanocár-
ter do motor, de onde é enviado .. para. os mancais e outros componen-
tes do motor que necessitam de:lubrificação e.resfriamento. O go-
vernador da hélice extrai óleo pressurizado do motor, para o fun-
cionamento da hélice. Uma derivação lateral do cárter do motor fo.r-
nece óleo sob pressão para a lubrificação dos rolamentos do turbo-
alimentador. O óleo para o turboalimentador flui através de uma li-
nha externa. Após a lubrificação dos rolamentos do turboalimentador,
o óleo é enviado a uma bomba de recuperação e forçado de volta ao
cárter de óleo. Do interior do motor, o óleo é drenado por gravida-
de de volta ao cárter de óleo.

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79-20-00. DISTRIBUIÇÃO

79-20-01. SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE ÓLEO (Veja a Figura 79-1)

·o elemento do filtro de óleo deve ser substituído a cada 50 horas de


funcionamento do motor. O elemento do filtro está montado na parte
inferior da caixa de acessórios do motor. Substitua o elemento do
filtro de acordo com as seguintes instruções:

1. Remova o arame de freno localizado entre a .porca do filtro e o


adaptador do.· filtro de óleo e desenrosque o elemento do filtro.

2. Lubrifique com óleo do motor a gaxeta do novo filtro, antes de


instalá-lo ..

3. Aperte o.filtro com 18 a 20 lb-pé de torque ou 3/4 a 1 voltacom-


pleta, depois do assentamento da gaxeta.

Não aplique torque excessivo na fixação do


filtro.

4. Acione o motor e verifique se há vazamento de óleo; instale o


arame de freno entre a porca e o adaptador do filtro.

79-30-00. INSTRUMENTAÇÃO

79-30-01. INDICADORES DE PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR

Os indicadores de pressão do óleo estão montados no grupo de instru-


mentos, no painel de instrumentos. Cada indicador está diretamente
conectado à linha de suprimento de óleo do turboalimentador domotor
correspondente. A remoção do indicador é explicada na seção "GENE-
RALIDADES" do Capítulo 77 - INSTRUMENTAÇÃO DO MOTOR.

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1. Adaptador do filtro de óleo


2. Arame de freno
3. Elemento do filtro de óleo
4. Conju~to do filtro de recu-
peraçao

Figura 79-1. Instalação do Filtro de Õleo

79-30-02. PESQUISA DE PANES DOS INDICADORES DE PRESSÃO DO ÕLEO DO


MOTOR {Veja a Tabela 7901)

79-30-03. INDICADORES DE TEMPERATURA DO ÕLEO DO MOTOR

Os indicadores de·temperatura do óleo estão montados no conjunto de


instrumentos do motor. Cada indicador fornece a indicação de tempe-
ratura através de um bulbo de temperatura montado no lado esquerdo
do respectivo motor.

79-30-04. PESQUISA DE PANES DOS INDICADORES DE TEMPERATURA DO ÓLEO


DO MOTOR (Veja a Tabela 7902)

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TABELA 7901. PESQUISA DE PANES (INDICADORES DE PRESSÃO DO ÕLEO DO


MOTOR)

PANE CAUSA PROVÃ.VEL CORREÇÃO

Erro excessivo Ponteiro frouxo no Substitua o instrumen-


em zero eixo to

Sobrepressão ou de-
formação do tubo de
bourdon

Erro excessivo Calibração ·incorre- Substitua o instrumen-


na escala ta to

Oscilação ex- Ar na linha ou ali- Desconecte a linha e


cessiva do vio brusco do motor encha-a de óleo fino.
ponteiro Verifique quanto ava-
zamentos. Se o proble-
ma presistir, limpe e
regule a válvula de
alivio

operação lenta Válvula de alivio Limpe e verifique


do ponteiro ou do motor aberta
a pressão não
sobe

NOTA
O instrumento Restrição na linha Limpe e verifique
demorará um para o instrumento
pouco mais pa-
ra indicar em Perda de óleo.no Corte.o motor. (Consul-
tempo frio motor ou outro ti- te a Tabela 7102 no
po de falha do mo- Capítulo 71 - GRUPO
tor MOTOPROPULSOR

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TABELA 7902. PESQUISA DE PANES (INDICADORES DE TEMPERATURA DO
MOTOR)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Não há indica- Bulbo quebrado ou Verifique a unidade do


çao danificado motor e a fiação para o
instrumento

Fiação interrompi-
da
Erro excessivo. Calibr.ação incor- Repare ou substitua
reta
O ponteiro não Bulbo quebrado ou Verifique a unidade do
se move, embo- danificado motor e a fiação
ra o motores- .
teja esquentan- Fiação interrompi-
do da
Marcações fra- Envelhecimento Substitua o instrumen-
cas ou desco- to
loridas

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CAPtTULO 80 - PARTIDA

!NDICE

CAPtTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

80-00-00 GENE·RALIDADES • ...•••.••.••••.••.•.••••...••• 80-03


...,,
80-00~01 Descrição e Operaçao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-03
80-00-02 Pesquisa de Panes •..•..••..••.••..•••.••••.• 80-03

80-10-00 PARTIDA . . . . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . • . • • . • . . • . . • . . 80-06


80-10-01 Manutenção do Sistema de Partida ••••...•••.• 80-06
80-10-02 Recondicionamento do Motor de Partida ••••..• 80-09
80-10-03 Remoção do Motor de Partida •••••...•.••.••.• 80-09
80-10-04 Especificações de Testes de Serviço do Motor
de Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-09

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80-00-00. GENERALIDADES

80-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O motor de partida é constituído de cinco componentes principais:


O conjunto da carcaça e comutador, os conjuntos de placas de mon-
tagem e suporte de escovas, o conjunto da carcaça e campo, a armadu-
ra e o conjunto de acionamento.
Quando o circuito de partida é energizado, a corrente da bateria é
aplicada ao terminal do motor de partida. A corrente passa através
dos enrolamentos de campo, criando um forte campo magnético. Ao mes-
mo tempo, a corrente passa através das escovas em direção ao comu-
tador e através dos enrolamentos da armadura em direção a massa. A
força magnética criada na armadura, juntamente com o campo criado
nos enrolamentos do campo, farão a armadura girar.

O motor de partida está localizado na parte traseira de cada motor.


Cada motor de partida é acoplado a engrenagens dos acessórios do mo-
tor através de uma caixa de engrenagens num ângulo de 90 graus. O
acesso ao motor de partida é feito removendo-se a carenagem supe-
rior.

80-00-02. PESQUISA DE PANES

TABELA 8001. PESQUISA DE PANES (MOTOR DE PARTIDA)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

O motor de parti- Carga da bateria muito Verifique e recarre-


da não funciona baixa gue se necessário
Fiação incorreta ou Consulte o diagrama
defeituosa ou conexões de fiação elétrica e
frouxas verifique a fiação
Solenóide g_e partida ou Substitua a unidade
interruptor de comando defeituosa.
defeituoso

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TABELA 8001. PESQUISA DE PANES (MOTOR DE PARTIDA) (Cont.}

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

O motor de parti- Escova presa, gasta ou as~ As escovas devem


da não funciona sentada incorretamente, ou estar livres dentro
(Cont.) escovas com jogo lateral do porta-escovas,
excessivo sem jogo lateral ex-
cessivo. As escovas
presas e o porta-es-
covas deverão ser
limpos com um pano
umedecido em gaso-
lina (sem aditivos).
Uma escova nova de-
verá ser acamada
até que esteja pe-
lo menos assentada
50%; entretanto, se
não existir facili-
dade para tal a es-
cova deverá ser as-
sentada adequada-
mente, inserindo-
se uma tira de lixa
000 entre a escova
e o comutador, com
o lado abrasivo
contra a escova.
Puxe a lixa na dire-
çao da rotação, to-
mando cuidado de
mantê-la com o mes-
mo contorno do co-
mutador.
ADVERT~NCIA
Não use lixa muito
grossa ou lixa de
esmeril. Após o as-
sentamento, limpe
completamente re-
movendo todo o pó
e partículas de me-
tal, para evitar que
haja desgaste ex-
cessivo. Mantenha
o rolamento do mo-
tor livre de pó ou
partículas de metal.

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.TABELA 8001. PESQUISA DE PANES (MOTOR DE PARTIDA) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


.o motor de parti-:- Comutador sujo S~ o comutador estiver
da não funciona áspero ou sujo, lixe
(Cont.} até polir com uma lixa
n9 0000. Se estiver
muito áspero e arranha-
do, remova-o, para tor-
near. Elimine todas as
partículas.
Armadura em curto, Remova e substitua por
aberta ou ligada à uma armadura em boas
massa condições.
Circuito do campo Teste, conserte se pos-
aberto ou ligado ã sível ou substitua por
massa uma peça nova.

Baixa rotação do Engrenagens gastas, Desmonte,limpe, ·inspe-


motor de partida ásperas ou lubrifica- cione e lubrifique nova-
das incorretamente mente, substi tuíndo os
rolamentos de esfera se
estiverem gastos.
As mesmas causas elé- As mesmas correções in-
tricas descritas em dicadas para aqueles
"o motor não funciona" problemas

Excessiva for- Escova presa,gasta ou Consulte as informações


ma~ão de arcos assentada incorreta- acima que se relacionam
eletricos nas mente, ou escovas com com estes problemas.
escovas do motor jogo lateral excessivo
Comutador sujo, áspe- Limpe de acordo com as
ro, arranhado ou ris- instruções acima.
cado.

Desgaste exces- Comutador áspero ou Remova e torneie oco~


sivo e formação riscado mutador
de arcos elétri -
Conjunto da armadura Refaça a face do comu-
cos nas escovas
não concêntrica tador.
do motor.

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80-10-00. PARTIDA

80-10-01. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE PARTIDA

O circuito de partida deve ser inspecionado a intervalos regulares,


cuja frequência estará condicionada a quantidade e condições de ser-
viço nas quais a aeronave é operada. Recomenda-se que essas inspe-
çoes sejam efetuadas a cada 100 horas e incluam o seguinte:

1. A bateria deve ser verificada com um densímetro, para se ter cer-


teza de que está completamente carregada e abastecida de água
destilada até o nível adequado. Um teste de carga deverá ser fei-
to para se determinar a condição da bateria. Havendo acúmulo de
sujeira ou corrosão na bateria, esta deverá ser limpa comumaso-
lução de bicarbonato de sódio e água. Certifique-se de que os
elementos da bateria não sejam contaminados pela solução.

2. A fiação do circuito de partida deverá ser inspecionada quanto


à condição das conexões no tocante à limpeza, firmeza e isolamen-
to perfeito. Um teste de perda de voltagem deverá ser feito para
localizar qualquer conexão com alta resistência que iria afetar
a eficiência do motor de partida. Esse teste é feito com um vol-
': timetro de baixa voltagem, enquanto o motor é acionado ou com
aproximadamente 100 A, e os seguintes limites deverão ser res-
peitados:

A. Perda de voltagem do poste-terminal isolado da bateria ao ter-


minal do motor de partida 0,3 V, no máximo.

B. Perda de voltagem do poste-terminal negativo (massa} da bate-


ria ao terminal da carcaça do motor de partida 0,1 V no má-
ximo.
NOTA
Se a perda de voltagem ultrapassar os limites
acima especificados, deverão ser feitos tes-
tes adicionais em cada parte do circuito, pa-
ra localizar a conexão com alta resistência.

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~J
&

.3 4
5

-- 1
• 10
11

do~ -~ ~J 12
2

1. Retentor de Oleo 7. Conjunto Carcaça e Campo


2. Conjunto da Carcaça e Aciona- 8. Jogo de Escovas
mento 9. Mola da Escova
3. Mancal do Terminal de Aciona- 10. Arruela Axial
mento 11. Conjunto da Tampa do Comuta-
4. Arruela Axial dor
5. Armadura 12. Suporte das Escovas
6. Parafuso Passante

Figura 80-1. Vista Expl9dida do Motor de Partida

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NOTA
Se a solda nos terminais ou os cabos de alu-
mínio estão soltos, eorro!dos ou ·com alguma
condição insatisfatória,é recomendado a subs-
tituição completa do conjunto de cabos, em vez
de substituir o terminal ou soldar o terminal.
Caso a substituição do conjunto completo não
seja prática, o conjunto de cabos de alumínio
pode ser substituído por um conjunto de cabos
de cobre de calibre duas vezes menor (Ex.cabo
de alumínio AL-1 é substituído por cabo de co,-
bre AN-3). O novo cabo deve ser instalado de
acordo com AC-43.13-2A.

3.• Não é necessário lubrificação no motor de partida, exceto nos ca-


sos de revisão geral. Unte os novos mancais de bronze absorvente
em óleo SAE 20, antes da instalação. Sature o feltro da almofada
de lubrificação da carcaça do comutador com óleo SAE 20. Deixe
que o excesso de óleo escorra, antes de instalar a carcaça do es-
tator. Aplique uma fina camada de Lubriplate 777 no terminal de
acionamento do eixo da armadura, antes e depois de instalá-la na
carcaça de acionamento.

4. O motor de partida deverá ser operado por alguns segundos, com a


chave de ignição desligada, para se ter certeza de que o pinhão
engata corretamente e gira livremente sem emperrar ou fazer ba-
rulho excessivo.Após este procedimento, deve-se dar a partida no
motor duas ou três vezes para verificar o conjunto de acionamento
do motor de partida.

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NOTA

Recorra ao manual do fabricante do motor para


informações sobre o mecanismo de acionamento
da partida.

80-10-02. RECONDICIONAMENTO DO MOTOR DE PARTIDA

Se durante a inspeção acima for notada qualquer dificuldade no motor


de partida, o mesmo deverá ser removido do motor para limpeza e re-
paros. Recorra ao "Prestolite Aircraft Service Manual MCL" na seçao
motor de partida.

80-10-03. REMOÇÃO DO MOTOR DE PARTIDA

Para remover o'motor de partida do motor, desligue primeiramente o


cabo massa do terminal da bateria, para evitar que haja curto - cir-
cuito. Desligue o terminal do motor de partida e retire as porcas
dos prisioneiros de montagem. O motor poderá então ser removido e
levado a uma bancada para o recondicionamento.

80-10-04. ESPECIFICAÇÕES DE TESTES DE SERVIÇO DO MOTOR DE PARTIDA

As especificações da PRESTOLITE para os motores de partida de 12 V


instalados nos aviões EMB-810D "SENECA" estão indicadas .-na Tabela
8002.

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TABELA 8002. ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR DE PARTIDA

MODELO DO MOTOR MCL-6501

Tensão Mínima da Escova 907 g. {32 oz.}

Tensão Máxima da Escova 1.134 g. {40 oz.}

Tensão Sem Carga (75° F)

Volts 6

Amps. Máx. 65

RPM mín. 4900

Torque de Estol

Amps. 410

Torque Mín. lbs/pé 8

Volts, aprox. 2

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CAPITULO ·

TURBOALIMENTADOR
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CAPÍTULO 81 - TURBOALIMENTADOR

!NDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

81-00-00 GENERALIDADES • ••••••••.••••••••.•.••••••••.. 81-03


81-00-01 Descrição e Operação ••••••••••••..•••••.••.. 81-03
81-00-02 Pesquisa de Panes • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81-03
81-00-03 Nomenclatura do Turboalimentador ••••••.••••. 81-05

81-20-00 TURBOAL IMENTADOR. • • • • • • • • • • • • • . •••••.••••.•. 81-09


81-20-01 Remoção do Turboalimentador ••••.•••••••••••• 81-09
81-20-02 Manutenção de Rotina do Turboalimentador •••• 81-09
81-20-03 ... P erio
Inspeçao .,. .. d.ica ••••••.••••••••••.•••••.•• 81-09
81-20-04 Inspeção Maior e Limpeza ...••••.•••••.•••••• 81-10
81-20-05 Instalação do Turboalimentador •••••••••••••• 81-14
81-20-06 Ajustagem do Turboalimentador •.••..•.•.•••.• 81-16
81-20-07 Válvula de Sobrecarga ..••••••.•.•.••••••.••• 81-16
81-20-08 Remoção da válvula de Sobrecarga ••••••.•••.• 81-16
81-20-09 Instalação da Válvula de Sobrecarga •.••..••. 81-16

81-índice
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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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81-00-00. GENERALIDADES

81-00-01. DESCRrÇÃO E OPERAÇÃO

O sistema do turboalimentador (figura 81-4) consiste em um conjunto de


turbina e compressor, um conjunto de válvula de descarga ajustável
no solo com a respectiva mangueira e dutos de entrada de ar no mo-
tor. O conjunto da válvula de descarga ajustável no solopermiteque
o gás de escapamento se desvie da turbina e flua diretamente para
fora. Na posição fechada, a válvula de descarga desvia os gases de
escapamento para dentro da turbina. O turboalimentador requer pouca
atenção entre as revisões gerais. Entretanto, recomenda-se que os
itens indicados no Relatório de Inspeção, no capítulo 5, sejam ve-
rificados periodicamente.

81-00-02. PESQUISA DE PANES

TABELA 8101. PESQUISA DE PANES (TURBOALIMENTADOR)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


Fumaça no escapa"'.'" Filtro de limpeza do ar Limpe ou substitua o
mento, perda de sujo ou de tamanho in- filtro de limpeza
potência do motor, ferior caso necessário
baixa pressão
~
det-'------~---------+----------~-----1
Restrixªº na válvula de Remova a restriçao
sobrealimentaçao admissao ou na tubulação
Material estranho ou Limpe o rotor. Veja o
sujeira acumulada no ro- item"INSPEÇÃO MAIOR
tor E LIMPEZA".
Rotor ou roda da turbi- Retrabalhe a unidade
na danificada
Vazamento excessivo de Retrabalhe a unidade
óleo nas vedações

Vazamento nas conexoes Aperte todas as co-


das válvulas de admis- nexões e substitua as
sao ou exaustão gaxetas onde for ne-
cessário
Contra pressão excessi- Reduza a restrição no
va na saída da turbina duto de exaustão

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TABELA 8101. PESQUISA DE PANES (TURBOALIMENTADOR) (Cont.}

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO ..

Ruido no conjunto Rolamento ou outros compo~· .Retrabalhe a unidade


rotativo nentes danificados c-ausan-
do atrito do -conjunto com
a carcaça

Excesso de óleo Vazamento excessivo de Retrabalhe a unidade


na válvula de óleo nas vedações
admissão ou :no
tubo de escapa-
mento

Baixa pressao de Suprimento de combust!vel Verifique o sistema


sobrealimentação, para o motor insuficiente .de combustível oure~
potência baixa, gule a bomba de com-
exaustão limpa bustível

Detonação no mo- Combustível impróprio Use o combustível r_e-


tor comenda do
Vazamento de óleo da ve~ Retrabalhe a unidade
dação do compressor
Ponto de ignição incor- Regule para o ponto
reto de ignição especifi-
cado

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81-00-03. NOMENCLATURA DO TURBOALIMENTADOR

Muitos termos não conhecidos podem aparecer nas páginas seguintes


deste manual. O conhecimento destes termos ajudará, podendo ser-ne-
cessário, na execução de serviços de manutenção e pesquisa de panes.
A seguir temos a lista dos nomes dos termos comumente usados e como
são aplicados no Turboalimentador, e uma breve descrição.

NOMENCLATURA DO TURBOALIMENTADOR

TERMO SIGNIFICADO

Superalimentar Aumentar a pressão de ar (densidade) para


( supercharge) valores maiores do que os das condições
ambientes.

Super alimentador Um di~positivo que executa o aumento de


(Supercharger) pressao.

Turbo superalimen- Mais comumente referido como turboalimenta-


tador dor, este dispositivo e impulsionado por
(Turbo-Supercharger) uma turbina. A turbina é acionada pela e-
nergia extraída dos gases de eseape.

Compressor A seção do turboalimentador que aspira o


(Compressor) ar ambiente e comprime-o antes de descar-
regá-lo na tubulação de admissão do motor.

Turbina A seção de turboalimentador que extrai e-


(Turbine) nergia dos gases do escapamento e trans-
forma-a em movimento rotativo, para acio-
namento do compressor.
- - -
Turboalimentaç~o Esta frase indica que o motor depende de
no solo um certo acréscimo de turboalimentação ao
(Ground Boosted or nível do mar para produzir as diversas po-
Ground Turbocharged) tências. Um motor que e assim projetado
usualmente incluirá baixa taxa decompres-
são para evitar detonações.

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NOMENCLATURA DO TURBOALIMENTADOR (Cont.)

TERMO SIGNIFICADO

Pressão de descarga do A pressão medida na area apos a descarga


Turboalimentador do turbocompressor e antes da borboleta de
(Deck Pressure) aceleração do motor. Não deve ser confundi-
da com pressao de admissão.

Pressão de admissão A pressao medida na área após a borboleta


(Manifold Pressure) de aceleração e é quase diretamente propor-
cional a potência desenvolvida pelo motor.

Normalização Se o sistema do turboalimentador é usado so-


(Normalizing) mente para recuperar a potência perdida,
causada pela queda de pressão do ar nas gran-
des altitudes, diz-se que o motor está sen-
do normalizado.

Sobrecarga Uma condição de sobrecarga significa que a


(Overboost) pressão de admissão excedeu os limites pa-
ra os quais o motor foi testado e aprovado
e pode ser prejudicial à vida e a perfor-
mance do motor. A sobrecarga pode ser cau-
sada por mau funcionamento dos controles,
por operação imprópria da válvula de desvio
do escapamento no sistema automático ou por
erro do piloto quando operando o sistema de
controle manual.

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NOMENCLATURA DO TURBOALIMENTADOR (Cont.)

TERMO SIGNIFICADO

Comando Retardado do Comando retardado do turboalimentador é urna


Turboalimentador condição na qual os controles automáticos
(Overshoot) nao respondem com rapidez suficiente para
acompanhar a inércia do aumento de velocida-
de do turboalimentador quando se abrir ra-
pidamente a borboleta de aceleração. O Re-
tardo do comando difere da sobrecarga, em
que a alta pressão de admissão dura somente
por uns poucos segundos. Esta condição pode
ser normalmente superada avançando suave-
mente a manete de aceleração.
Um bom método para avançar a manete de ace-
leração é o seguinte: depois que o óleo do
motor estiver aquecido à aproximadamente
o o
60 C (140 F), avance a manete de aceleração
de 28 a 30 polegadas da pressao de admissão,
espere 1 a 3 segundos e continue avançando
suavemente a manete para frente. Este pro-
cedimento eliminará qualquer retardo devido
a inércia do turboalimentador.

Altitude crítica Altitude na qual o motor não pode manter a


(Critical Altitude) potência máxima nominal, com a manete de po-
tência totalmente a frente.

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NOMENCLATURA DO TURBOALIMENTADOS (Cont.)

TERMO SI'GNIFICADO

Atuação Simultâ- Este termo é usado em conjunto com turbo me-


nea da Válvula de canismo. Se todo o ar aspirado e comprimi-
Alívio e do Cir- do pelo compressor fosse conduzido até a
cuito de Controle turbina do turboalimentador e caso não hou-
da Pressão de vesse perdas, teoricamente a turbina gi-
Admissão raria continuamente. Isso seria chamado de
(Booststrapping) sistema'de auto-alimentação. Isto é um fe-
nômeno muito instável pois se por qualquer
razao a velocidade do turbo mudar, uma
maior compressao do ar girará a turbina
mais rapidamente. Um motor turboalimen-
tado acima da altitude crítica é semelhan-
te ao exemplo acima mencionado, exceto que
agora há um motor colocado entre descarga do
compressor e a entrada da turbina. Uma sim-
ples mudança no sistema causa uma ligeira
mudança no gás de escapamento, com uma pe-
quena variação da velocidade da turbina,com
ligeiras mudanças no compressor de ar do mo-
tor, os quais por sua vez afetam os gases de
escapamento,etc.

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81-20-00. TURBOALIMENTADOR

81-20-01. REMOÇÃO DO TURBOALIMENTADOR

l. Remova a capota superior do motor.

2. Remova o conjunto da turbina e do compressor do turboalirnentador


pelo seguinte procedimento:

A. Desconecte as linhas de pressão e retorno do óleo, da seçao


central do turboalirnentador.

B. Desconecte os dutos de ar da saída e entrada do compressor e


o sistema de escapamento da saída e entrada da turbina.

C. Remova a capa isolante da turbina, removendo antes o arame que


a fixa.

D. Remova o conjunto do turboalirnentador, retirando os parafusos


que o prendem ao suporte de fixação.

81-20-02. MANUTENÇÃO DE ROTINA DO TURBOALIMENTADOR

81-20-03. INSPEÇÃO PERIÓDICA

Sempre que serviços de rotina do motor forem executados, inspecione


o turboalimentador corno abaixo:

1. Inspecione as mangueiras e tubulação do sistema de entrada de ar


entre o filtro de .liIJ1peza de ar e o turboalirnentador, e do tur-
boalirnentador à válvula de admissão. Verifique quanto a vazamen-
to devido a trincas, gaxetas danificadas, braçadeiras ou conexões
soltas, restrições devido a nós, mangueiras dobradas ou tubos
amassados.

2. Inspecione quanto a vazamentos de exaustão da válvula de exaus-


tão rachada, gaxetas danificadas ou montagens do turboalirnentador
soltas.

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3. Inspecione as linhas de óleo e ajustes quanto a nós, danos eva-
zamentos.

4. Observe ruídos estranhos ou vibrações que poderiam necessitar ins-


peção adicional do turboalimentador.

5. Observe a exaustão do motor. Fumaça excessiva pode indicar uma


restrição no filtro de limpeza de ar ou na tubulação de admissão,
combustível demais ou operaçao falha do turboalimentador.

81-20-04. INSPEÇÃO MAIOR E LIMPEZA

A cada 2000 horas de operação ou particularmente se houver suspeita


de pane no turboalimentador, urna inspeção maior deverá ser executa-
da no mesmo.

/\ntes da remoção, limpe o turboalimentadorin-


teiro, a tubulação de ar e conexões da linha
de óleo com urna escova de cerdas duras ou com
urna vassourinha, e então esfregue com tecido
embebido com sol vente de limpeza. Essa precau-
ção é necessária para prevenir a entrada de
materiais estranhos no motor e no sistema de
turboalimentação após a rernoçao.

A inspeção maior é a seguinte:

1. Remova .-i tubulação do filtro de limpeza da entrada do compressor.


Observe .-is condições do rotor e da carcaça.
Verifique os bordos de ataque das pás do rotor quanto a danos e
interfe i:-ência com a carcaça do compressor.

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2. Desconecte as linhas de óleo e a tubulação da válvula de admissão
do turboalimentador. Apoie o turboalimentador e remova a braça-
deira que fixa a carcaça da turbina com o conjunto do·alojamento
do rolamento. Remova o turboalimentador da carcaça da turbina,
mantendo-a montada no motor.
Cubra todas as aberturas para prevenir a entrada de materiais es-
tranhos.

3. Inspecione a turbina quanto a trincas, erosão, pontas das pás com


entalhes e pás quebradas ou perdidas. Inspecione a blindagem da
turbina quanto a empeno, atrito, entalhe e erosão. Verifique
quanto a acúmulo de carbono atrás da roda da turbina e verifi-
que quanto a outros defeitos que poderiam interferir com a ope-
ração adequada do t~rboalimentador.

NOTA

A blindagem deve ser comprimida contra a ten-


são da mola para verificar quanto a rotação
livre.

4. Se a turbina e o rotor nao girarem livremente quando a blindagem


da turbina é comprimida para fora da roda da turbina, as peças po-
dem estar danificadas ou pode haver interferência devido a mate-
riais estranhos. Essas condições requerem a desmontagem do turbo-
alimentador para inspeção. Se não houver danos aparentes, limpe
a unidade e verifique quanto a folga excessiva como descri to abaixo.

5. Remova os seis parafusos que fixam a carcaça do compressor ao con-


junto do alojamento do rolamento. Remova a carcaça do compressor
e a gaxeta. Se necessário bata na carcaça com um martelo de ma-
terial plástico, segurando o alojamento como mostrado na figura
81-1 •

6. Se o rotor neçessitar de limpeza, use uma escova de cerdas de ny-


lon e um solvente tal como óleo diesel ou querosene para remover
a sujeira acumulada. Limpe totaimente o rotor e a carcaça do

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compressor. Falhas na rernoçao total da sujeira poderão resultar
num mais severo rompimento do balanceamento do que aquele exis-
tente antes da limpeza.

ATENÇÃO

que rossa a tacar o metal.


'
Nunca use solução cáustica ou outro limpador

Nunca use escova de arame que poderia arranhar


a superfície das peças.

7. Utilize duas garras corno mostrado na figura 81-2 para vencer a


tensão da mola e manter a blindagem da turbina longe da roda da
turbina.

8. Fixe um relógio comparador ao aloj arnento do rolamento, com o apal-


pador tocando no fim do eixo. Empurre a roda da turbina para ci-
ma corno mostrado na figura 81-2 a fim de medir a folga do eixo.
A folga normal é de 0,13 a 0,23 mm (0,005 a 0,009 pol.). Se a
folga for excessiva, revise o turboalirnentador.

9. Reposicione o relógio comparador de forma tal que a ponta apal-


padora toque na superfície plana da porca do rotor corno mostrado
na figura 81-3 e ajuste o indicador em zero. Empurre de um lado
para outro como mostrado na figura 81-3 para determinar a folga
radial do eixo. Rode o eixo levemente para permitir leituras pe-
quenas na superfície plana da porca. A máxima folga admissível é
de O, 559 mm (O, 022 pol.) . se a folga radial for excessiva, as pe-
ças estão desgastadas e o turboalimentador deve ser revisado.

10. Se a unidade está em condições satisfatórias, posicione uma gaxe-


ta nova na carcaça do compressor, certificando-se de que as su-
perfícies da gaxeta estão perfeitamente limpas. Coloque o aloja-
mento do rolamento ~rn posição e fixe-o com seis parafusos. Aperte os
parafusos horizontal e alternadamente com torque de aperto entre
80 a 100 lb-pol.

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Figura 81-1. Remoção da Carcaça Figura 81-2. Medição da Folga


do Compressor do do Eixo da Turbina
Conjunto do Turboa-
limentador

~<<<- <Yt'<<«''«<«<<'~

Figura 81-3. Medição da Folga Radial do Eixo da Turbina

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81-20-05. INSTALAÇÃO DO TURBOALIMENTADOR

1. Posicione o conjunto do turboalimentador no suporte de montagem


e prenda com os elementos de montagem.

2. Alinhe o sistema de escapamento com a entrada do turboalimentador


e prenda-o temporariamente com braçadeira.

3. Aperte a braçadeira central de maior diâmetro prendendo o aloja-


mento da turbina no turboalimentador.

NOTA

o turboalimentador é instalado com a braça-


deira central de maior diâmetro frouxa, pa-
ra permitir a rotação do alojamento da tur-
bina durante a instalação e proporcionar o
seu correto alinhamento com a conexão do sis-
tema de escapamento. Aperte a braçadeira após
obtido o alinhamento.

Quando apertar qualquer uma das três braça-


deiras de contorno em "V" é necessário dar
leves pancadas em toda sua circunferência
para garantir o seu correto assentamento.
Não confie somente no aperto para propor-
cionar o correto assentamento da mesma.

4. Coloque a capa isolante do alojamento da turbina na posição cor-


reta e a capa protetora do turboalimentador no elemento de fixa-
ção.

5. Posicione o tubo de· escapamento e o conjunto da válvula de descarga


na saída da turbina, alinhando o tubo de escapamento, com orif í-
cio recortado na parte inferior da carenagem destinada a este fim.
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NOTA

Verifique a posição do parafuso de ajuste da


válvula de descarga. Se houver no mínimo 8 e
no máximo 9 fios de rosca aparecendo abaixo
da contra porca, nao é necessária nenhuma
ajustagem (Veja a Figura 81-3).

6. Aperte ambas as braçadeiras do alojamento da turbina (Consulte


a Advertência referente ao aperto das braçadeiras de contorno em
"V" citadas no item n9 3)

7. Posicione o tubo de indução do motor na saída do compressor do


turboalimentador é o tubo de entrada de ar de indução na conexão
de entrada do compressor do turboalimentador nos seus lugares
corretos, apertando em seguida as braçadeiras.

8. Instale o conjunto da válvula de sobrepressão, se tiver sido pre-


viamente removido, de acordo com o seguinte procedimento:

A. Instale um novo anel de vedação no flange de montagem da vál-


vula de sobrepressão do tubo de indução.

B. Posicione o conjunto da válvula de sobrepressão no flange de


montagem com os orifícios da válvula alinhados com os orifí-
cios do flange.

C. Instale os quatro parafusos e prenda com arruelas planas e


porcas-freno.

9. Conecte as linhas de suprimento e retorno de óleo na seçao cen-


tral do turboalimentador. Coloque a linha do indicador da pres-
sao do óleo, caso tenha sido retirada.

10. Faça um teste operacional do motor no solo e verifique o motor


quanto ao funcionamento normal, vazamento excessivo no coletor de
escapamento e vazamento de óleo. Repare se necessário.

11. Instale a capota superior do motor.

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81-20-06. AJUSTAGEM DO TURBOALIMENTADOR ( Veja o Capitulo 76-10-04)

NOTA

Antes de serem feitas quaisquer ajustagens no


turboalimentador, deve ser realizada uma ins-
peção completa no sistema motopropulsor.

81-20-07. VÃLVULA DE SOBRECARGA

81-20-08. REMOÇÃO DA VÃLVULA DE SOBRECARGA

1. Remova as quatro porcas-freno, arruelas lisas e parafusos.


2. Levante o conjunto da ~álvula de sobrecarga, do tubo de indução.

3. Remova o anel de vedação da face de assentamento do flange de mon-


tagem, no tubo de indução.

81-20-09. INSTALAÇÃO DA VÃLVULA DE SOBRECARGA

1. Instale um anel de vedação novo no flange de montagem da válvula


de sobrecarga, no tubo de indução

2. Posicione o conjunto da válvula de sobrecarga no flange de monta-


gem, alinhando os furos da válvula, com os furos do flange.

3. Instale os quatro parafusos.e prenda-os com as arruelas lisas e


porcas-freno.

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Alojamento do Tubo de
acionamento principal e s c:?t pamen to


Entrada
de ar

~~~DDescarga dos
gases de
~~==i==~~ escapamento
Descarga do ar
do compressor Entrada de
exaustão

Válvula de descarga
ajustável no solo

Tubulação de
Admissão Tubulação de
Escapamento

comando de
(J- Ar ambiente
~ - Ar do turbocompres-
sor

• --Gás de escapamento

Figura 81-4. Diagrama Esquemático do Sistema Turboalimentador


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NOTA
Veja o capitulo 76 antes
do reajuste do desvio.

Parafuso de ajuste de desvio


de escapamento.
Sentido horário - Aumenta
Sentido anti-horário - Diminui

Figura 81-5. Parafuso de Desvio do Escapamento

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..

CAPITULO

TABELAS E
DIAGRAMAS
·ELÉTRICOS
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CAPÍTULO 91 - TABELAS E DIAGRAMAS ELÉTRICOS

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

91-00-01 Torques Recomendados ..................•.... 91-03


91-00-02 Torques Recomendados para Porcas .......... . 91-05
91-00-03 Valores para Torques Recomendados para Tu-
bos Flangeados ......•.•.............•.••... 91-07
91-00-04 Tabelas .de Conversões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-08
91-00-05 Equivalente em Decimais/Milímetros de Cali-
bre de Brocas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-13
91-00-06 Ferramenta para Balanceamento das Superfi-
c ie s de Comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-14
91-00-07 Instruções para Construção do Balanceador
de Pneus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-15
91-00-08 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Gui-
nhol do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-17
91-00-09 Ferramenta Fabricada para Ajustagem do Fla-
pe e do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-18
91-00-10 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Es-
tabiprofundor ..................••.•••..•... 91-19
91-00-11 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Leme
Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-20
91-00-12 Ferramenta para Ajustagem da Folga da Vela
do Aquecedor •................•......•..•... 91-21
91-00-13 Ferramenta Fabricada para a Fechadura da Por-
ta do Bagageiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-22
91-00-14 Lista de Materiais de Consumo ............. . 91-23

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CAPÍTULO 91 - TABELAS E DIAGRAMAS ELtTRICOS (Cont.)

!NDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

91--00-15 Identificação.dos Condutores .........••...• 91-35


91-00-16 Símbolos Elétricos •••.••.........•...••••.• 91-36

91-10-00 ÍNDICE DE ESQUEMAS ELtTRICOS . . . . . . . . . . . . . . . 91-37

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91-00-01. TORQUES RECOMENDADOS

A aplicação do torque correto nunca chegará a ser enfati?ada em de-


masia. O aperto insuficiente pode acarretar falhas prematuras cau-
sadas por fadiga provocada por cargas desiguais, acarretando des-
gaste excessivo das porcas, parafusos e peças que estiverem fixando.
O aperto excessivo pode ser igualmente danoso, provocando falhas nas
porcas e parafusos, submetendo a esforço excessivo nas partes ros-
queadas. Os valores de torque indicados na Tabela 9101 são deriva-
dos de roscas cadrniadas, sem óleo e são recomendados para todos os
procedimentos de instalação que exijam torque, a menos que diversa-
mente estipulados nas seções onde outros valores de torque sejam
exigidos. Os valores de torque para o motor são encontrados nas re-
visões mais recentes.do Manual de Revisões da "Teledyne Continental"
e os valores de torque para a hélice são encontrados no Capítulo 61
deste Manual.
A tabela 9102 dá os valores de torque para tubos flangeados em seus
diversos calibres e material. Os procedimentos de extrema importân-
cia para a montagem dos aviões Piper são os seguintes:

1. Calibre e teste a chave de torque periodicamente.

2. Certifique-se de que o corpo e rosca dos parafusos e porcas es-


tejam limpos e secos, a menos que de outro modo seja especifica-
do. Se a rosca tiver que ser lubrificada e o torque não fores-
pecificado, reduza o torque recomendado da porca mais o torque
de resistência ao atrito em 50%.

3. A menos que especificado de outra maneira os valores da tabela


de torques terão que ser usados. Caso o parafuso ou a porca es-
tejam relacionados na tabela mas os torques não coincidam, use o
de menor valor.
4. Quando usada a porca autofrenante para ferragens com roscas de
numero 10 a ?/16 adicione o torque de resistência ao atrito ao
torque designado na tabela. Para porcas não autofrenantes o tor-
que de resistência ao atrito sera zero. O torque de resistência
ao atrito é determinado como segue:
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A. Gire a porca próximo a superfície àe encosto (sem fazer con-
tato com o encosto).

B. Coloque o torquímetro com escala e determine o torque neces-


sário para girar a porca no parafuso, antes que a porca faça
contato com o encosto. Adicione este valor ao torque especi-
ficado na tabela, este será o valor final do torque.

5. Quando aplicar torques em porcas casteladas lembre-se do seguinte:

A. Determine o valor do torque total (torque de resistência ao


atrito mais torque máximo) não ultrapasse este limite para
alinhar o castelo ao orifício de freno, substitua a arruela
se for necessário.

B. Aperte a porca o suficiente para alinhar antes da instalação


do contrapino.

6. Utilize as Últimas informações da tabela de torques da Continen-


tal.

7. Após o torque final ser aplicado, deverá ser feita uma marca com
tinta vermelha na porca de fixação, cujo torque não deverá mais
ser alterado.

NOTA

Quando tubos flangeados sao instalados cer-


tifique-se de que as roscas estejam apro-
priadamente lubrificadas. Dê aperto de acor-
do com a Tabela 9102.
Para mais detalhes consulte a AC 43.13-lA
do F.A.A.

Não aplique sobretorque aos tubos flangeados.

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91-00-02. TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS

TABELA 9101. TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS

OOTA
Onde a operação noi:mal requer PARAFUSOS DE IÇO TIPO
novinento entre os cacponentes TRAÇÃO
fixados .j\llltos por parafusos· ou
AN3aAN20
braçadeiras, o cx:nj\lllto deve AN 42 a AN 49
ser apertado caco requerido ou AN 73 a AN 81
especificado., desprezando-se a AN 173 a AN 186
tabela de torques. !-1.S 20033 a MS 20046
!-1.S 20073
Use os menores valores de tor- :,5 20074
que especificados onde o para- AN 509 NK9
:,5 24694
fuso é fixo e a porca é nóvel. A."l 525 NK525
use os maiores valores de tor- :,5 27039
que especificado onde a porca POOCAS DE N;O
é fixa e o parafuso é nóvel.
'::.;:,o Tração
Parafusos e porcas de calibre 8
AN 310 AN320
a 7/16 incluem o valor de tor- AN 315 AN 364
ques de resistência ao atrito. AN 363 NAS 1022
AN 365 MS 17826
Torques de resistência ao atri- NAS 1021 MS 20364
to para porcas autofrenantes de MS 17825
calibre 1/2 a 11/4 terá que MS 21045
ser detenninado; coloque a MS 20365
porca toda rosqueada no para- MS 20500
NAS 679
fuso e então detenn:ine o tor-
que de resistência ao atrito. Li.'Tli tes de L.imites de
Tamanho de
porca- -:arque torque
parafuso lb-pol ~l

M,n. Max. Min.


l1 Max.
1

8 -32 12 15 7 9
10 -24 20 25 12 15
1/4-20 40 50 25 30
5/16-18 80 90 48 55
3/8-16 160 185 95 110
7/16-14 235 255 140 155
1/2-13 400 480 240 290
9/16-12 500 700. 300 420
5/8-11 700 900 ! 420 540
3/4-10 1.150 1.600 i 700 950
7/8- 9 . 2.200 3.000 1 1,300 1.800
1 -8 3.700 5.000. 2.200 3.000
1-1/8-8 5.500 6.500 3.300 4.000
1-1/4-8 6.500 8.000 4.000 5.000

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senec:a :rrz
TABELA 9101. TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS (Cont.)

smE DE R:>SCA<; FINAS


- -
PARAFUSOS DE N;O TIPO PARAFUSOS DE 'PQJ TIPO PARAFUSOS DE Aill!?NIO
'I1W;K) TRAÇ$D
-
.AN3a.AN20 MS 20004 a MS 20024 .AN 31D a AN 201D
.AN 42 a AN 49 NAS 144 a NAS 158 AN 1731D aAN 1861D
.AN 73 a .AN 81 NAS 333 a NAS 340 .AN 5091D
.AN 173 a .AN 186 NAS 583 a NAS 590 AN 525D
MS 20033 a MS 20046 NAS 624 a NAS 644 MS 27039D
MS 20073 NAS 1303 a NAS 1320 MS 2469400
MS 20074 NAS 172
AN 509 NK9 NAS 174
MS 24694 NAS 517 Tipo
Cisalhmento
.AN 525 NK525
MS 27039 NAS 464

PORCAS DE N;O FOICAS DE 'PQJ PORCAC; DE AUMlNIO


Tipo Tracão Tipo Cisalhalrento Tino Tracào Tipo Cisalhamento Tipo Tracão Tipo Ci.salhaal!nto

AN 310 AN 320 AN 310 AN 320 AN 3650 AN 3200·


AN 315 AN 364 AIII 315 AN 364 AN 3100 AN 3640
AN 363 NAS 1022 AN 363 NAS 1022 NAS 10210 NAS 10220
AN 365 MS 17826 AN 365 MS 17826
NAS 1021 MS 20364 MS 17825 MS 20364
MS 17825 MS 20365
MS 21045 MS 21045
\ MS 20365 NAS 1021
MS 20600 NAS 679
NAS 679 NAS 1291

Tamanho de Limites de Limites de Limites de Limites de Limites de Limites de


porca- torque torque torque torque torque torque
parafuso lb-pol lb-pol lb-pol lb-pol lb-pol l.b-pol

Min. Max. Min. Max. Mir.. !


1
Max. Min. Max. Min. Max. Min. Max.

NOTA: Parafusos e porcas de calibre 10 a 7/16 incluem Torque de Resistencia


8 -36 12 1 15 7 1 9 ' 1 5 10 3 6
10 -32 20 25 12 15 25 30 j 15 j 20 10 15 5 10
1
1/4-28 50 70 30 40 :30 100 50 i 60 30 45 15 30
5/16-24 100 140 60 85 120 145 70 90 40 65 25 40
3/8-24 160 190 95 110 200 250 120 150 75 110 -45 70
7/16-20 450 500 270 300 520 630 300 400 180 280 110 170
1/2-20 480 690 290 4.10 770 950 450 550 280 410 160 260
9/16-18 soo 1,000 480 600 1.100 1.300 650 800 380 580 230 360
5/8--18 1,100 1,300 660 780 1.250 1,550 750 950 550 670 270 420
3/4-16 2,300 2.500 1.300 1,500 2.650 3,200 1,600 1.900 950 1,250 560 880
7/8-14 2.500 3.000 1,500 1.800 3.550 4,350 2,100 2,690 1,250 1,900 750 1,200
1 -14 3,700 4,500 2,200 3.300 4,500 5.500 2,700 3,300 1,600 2,400 950 1,500
1-1/8-12 5.000 1 7,000 3.000 4,200 6.000 7.300 3,600 4,400 2,100 3,200 1,250 2,000
1-1/4-12 9.000 11,000 S.400 6,600 11,000 13,400 6,600 8,000 3,900 5,600 2,300 3,650
i
.

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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
!ErmJIBJ•[BJ[J[fJ)fJJJ MS-810D/554
senecam
91-00-03. VALORES PARA TORQUES RECOMENDADOS P/ TUBOS FLANGEADOS

TABELA 9102. VALORES DE TORQUES RECOMENDADOS P/ TUBOS FLANGEADOS

'IDRQUES - POL - LIBRAS


DIAMETRO LIGA DE ALUMINIO TUBO DE AÇO FIXAÇÃO DE P<Nl'EIOO
INTERNO· TUOOFIANGEAOO,. FI.ANGF.AOO E IE MANGUEIRA E CX:NJ.
EM POL. 10061 OU 10078
M1Nm:> MÃXlM)
10061
M!N]M) MÃXIM)
IE MANGUEIRA
MlN]M) MÃXlM)
.,..
1/8 --- - -- - -- - -- --- -- -
3/16 --- --- 90 100 70 100
1/4 40 65 135 150 70 120
5/16 60 80 180 200 85 180.
3/8 · 75 125 270 300 100 250
1/2 150 250 450 500 210 420
5/8 200 350 650 700 300 480
3/4 300 500 900 1000 500 850
1 500 700 1200 1400 700 1150
1-1/4 600 900 -- - --- -- - - - -
1-1/2 600 900 - - - - - - - - - ·- - -
1-3/4 --- --- --- --- -- - - - -
2 --- --- -- - --- --- - --

Rev. 2 - 30.SET.90 91-00-03


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Ms-810D/554 {Efl11J[ã]•rmDJlm
seneca::r::r::r
91-00-04. TABELAS DE CONVERSÕES

TABELA 9103. TABELAS DE CONv"ERSÕES

1. Estas tabelas contém várias conversoes as quais podem ser usadas


para converter valores de capacidade, comprimento, temperatura e
vários pesos-e medidas, do sistema inglês para o sistema métrico
ou vice-versa.

2. O sistema inglês, usado ..somente -.pela Inglaterra e Estados Unidos


até o presente, está sendo gradativamente substituído pelo siste-
ma métrico.

3. Procedimentos para converter polegadas em milímetros.

A. Exemplo: Converter 1,5 polegadas em milímetros

(1) Veja quanto corresponde 1 polegada em milímetro na coluna


vertical

(2) Corra nessa coluna na horizontal até encontrar 0,5 pole-


gadas

(3) Leia o correspondente em milímetros (1,5 polegadas é


igual a 38,10 milímetros)

4. Procedimentos para converter graus de temperatura (Fahrenheit)


em Celsius cºc) (Centígrados).

A. Leia o número desejado na coluna do meio, se for em graus


Celsius <ºe>, leia o equivalente na coluna a direita.
Caso os graus sejam em Fahrenheit <ºF) leia o equivalente na
coluna da esquerda.
(1) 70ºF = 21,lºC
c2> 3oºc =-86,oºF

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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
[Efml[R}-&J[J(fJJ{!JJ MS-810O/554
seneca:rxz
TABELA 9103. TABELAS DE CONVERSÕES

POLEGADAS PARA MIL!METROS


POL 0,0000 0,0001 0,0002 0,0003 0,0004 q,0005 0,0006 0,0007 0,9008 0,0009
MIL1METRO
0,0025 0,0050 0,0076 0,0101 O,UL27 0,0152 0,0177 0,0203 0,0228
º·ººº
0,001 0,0254 0,0279 0,0304 0,0330 0,0355 O,U'J81 0,0406 0,0431 0,0457 0,0482
0,002 0,0508 0,0533 0,0558 0,0584 0,0609 0,0,,35 0,0660 0,0685 0,0711 0,0736
0,003 0,0762 0,0787 0,0812 0,0838 0,0863 0,01189 0,0914 0,0939 0,0965 0,0990
0,004 0,1016 0,1041 0,1066 0,1092 0,1117 0,1L43 0,1168 0,1193 0,1219 0,1244

0,005 0,1270 0,1295 0,1320 0,1346 0,1371 O,l:J97 0,1422 0,1447 0,1473 0,1498
0,006 0,1524 0,1549 0,1574 O,léúO 0,1625 O,lo5l 0,1676 0,1701 0,172.7 0,1752
0,007 0,1778 0,1803 0,1828 0,1854 0,1879 O,l'J05 0,1930 0,1955 0,1981 0,2006
0,008 0,2032 0,2057 0,2082 o, .2108 0,2133 0,:. 1 L59 0,2184 0,2209 0,2235 0,2260
0,009 0,2286 0,2311 0,2336 0,2352 0,2387 O, :! 1113 0,2438 0,2463 0,2489 0,2514

POL 0,001 0,002 O,CC3 0,004 0,005 0,006 0,007 0,008 0,009
º·ººº MIL!METl<O
o,oo 0,025 0,050 O,C75 0,101 O, Ll7 0,152 0,177 0,203 0,228
0,01 0,254 0,279 0;304 0,330 0,355 o,·11n 0,406 0,431 0,457 0,482
0,02 0,508 0,533 0,558 0,5E4 0,609 O,<.J5 0,660 0,685 0,711 0,736
0,03 0,762 0,787 0,812 o,: .32 0,863 O,HH9 0,914 0,939 0,965 0,990
0,04 1,016 1,041 1,066 1,:s2 1,117 1, 1.43 1,168 1,193 1,219 1,244

0,05 1,270 l,295 1,320 l, 3~': 1,371 1, TJ7 1,422 1,447 l,473· 1,498
0,06 1,524 1,549 1,574 1,s:o 1,625 l,••'>l 1,676 1,701 1,727 1,752
0,07 1,778 1,803 1,828 1,:;4 1,879 1, '•u5 1,930 1,955 l,981 2,006
0,08 2,032 2,057 2,082 2,:.:2 2,133 2, 1·;9 2,184 2,209 2,2!15 2,260
0,09 2,286 2,311 2,336 2,.3::2 2,387 2, ·1 L3 2,438 2,463 2,489 2,514

POL o,oo 0,01 0,02 c,:3 0,04 O,lJ'j 0,06 0,07 0,08 0,09
MIL!MEn'O
0,254 0,508 o, :-52 0,016 l,:!70 1,524 1,778 2,032 2,286
º·º
0,1 2,540 2,794 3,048 3,.3C2 3,556 3,a10 4,064 4,318 4,572 4,826
0,2 5,080 5,334 5,588 5,:42 6,096 ô,J50 6,604 6,858 7,112 7,366
0,3 7,620 7,874 8,128 6,3ê2 8,636 s,:190 9,144 9,398 9,652 9,906
0,4 l0,_160 10,414 10,668 10,?22 11,176 Ll,·l30 11,684 11,938 12,192 12,446

0,5 12,700 12,954 J.3,208 13,452 13,716 L3,'J70 14,224 14,478 14,732 14,986
0,6 15,240 15,494 15,748 16,:02 16,256 L6,'.il0 16,764 17,018 17,272 17,526
0,7 17,780 18,034 18,288 18,;42 18,796 19,050 19,304 19.558 19,812 20,066
0,8 20,320 20,574 20,828 21,í:82 21,336 21,'590 21,844 22,098 22,352 22,606
0,9 22,860 23,114 23,368 23,522. 23,876 :!4,130 24,384 24,638 24,892 25,146

POL o,oo 0,1 0,2 0,.3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
MIL!ME'l'l{O
o 2,54 5,08 7, <; 2. 10,ló L.d,70 15,24 17,78 20,32 2.2,86
1 25,40 27,94 30,48 33,:2 35,56 JS-, 10 40,64 43,18 45,72 48,26
2 50,80 53,34 55,88 56,42 60,96 ú3,50 66,04 68,58 71,12 73,66
3 76,20 78,74 81,28 83, ~2 86,36 88,90 91,44 93,98 96,52 99,06
4 101,60 104,14 106,68 109,22 lll, 76 ll4,30 116,84 119,38 121,92 . 124,46

5 127,00 129,5~ 132,08 134,62 137,16 LJ9,70 142,24 144,78 147,32 149,86
6 152,40 154,94 157 ,48 160,;)2 162,56 Lõ5,10 167,64 170,18 172, 72 175,26
7 177 ,ao 180,34 182,88 185,42 187,96 1.90,50 193,04 195,58 198,12 200,66
8 203,20 205,74 .d08,28 .dl0,52 213,36 .!15,90 ,aB,44 220,98 223,52 226,06
9 228,60 231,14 .d33,68 .d36, 22 238,76 .'41,30 .d43,84 246,38 248,92 251,46
.

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MANUAL OE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810O/554 /EllYiJlRJ•{Bl[l/J]@
senec::azzz
TABELA 9103. TABELAS DE CONVERSÕES (Cont.)
..


TABELA PRATICA PARA FAZER •coNVERSÕEs• DE •• .,.,

, GRAUS ·CENTIGRADOS· ' EM FAHRENHEIT E VICE .VERSA

c FC F c FC F

-62.2 -80 -112.0 71.00 160 320.0


-56-7 -70 -94-0 76.67 170 338.0
-51.l -60 -76.0 82.22 180 356.0
-45.6 -50 -58.0 87.78 190 374.0
-40.0 -40 -40.0 93.33 200 392.0
-34.0 -30 -22.0 98.89 210 410.0
-31.7 -25 -13.0 104.44 220 428.0
-38.9 -20 -4.0 110.00 230 446.0
-36.l -15 5..0 115-56 240 464.0
-23.3 -10 14.0 121.11 250 482.0
-20.6 -5 23.0 126.67 260 500.0
-17.8 o 32.0 132.22 270 518.0
-15.0 5 41.0 137.78 280 536.0
-12.22 10 50.0 143-33 290 554.0
-9-44 15 59.0 148.89 300 572.0
-6.67 20 68.0 154.44 310 590.0
-3.89 25 77.0 160.00 320 608.0
-1.11 30 86.0 165.56 330 626.0
1.67 35 95.0 171.11 340 644.0
' 4.44 40 104.0 176.67 350 662.0
7.22 45 113.0 182.22 360 680.0
10.00 50 122.0 187.78 370 698.0
12.78 55 131~0 193.33 380 716.0
15.56 60 140.0 198.89 390 734.0
18.33 65 149.0 204.44 400 752.0
21.11 70 158.0 210.00 410 770.0
23.89 75 167.0 215.56 420 788.o
26.67 80 176.0 221.11 430 806.0
32.22 90 194.0 226.67 440 824.0
· :3'/ .78 100. 212.0 232.22 450 842.0
43.33 110 230.0 237.78 460 860.0
38.89 120 248.0 243.33 470 878.0
54.44 130 266.0 248.89 480 896.0
60.00 140 284.0 254.44 490 914.0
65-56 150 302.0 260.00 500 932.0

EXJ:!,1pIO: Para CX>Ilverter 20°c a Fahrenheit, ache 20 na coluna


central onde está manado (F C) ; então leia 68, oºF na coluna
0
(F) a direita. Para converter 20 F para Centigrados; ache 20
na coluna central e leia -6,6°c na coluna (C) a esquerda •
.

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fEílfil[U)•rmDJW MS-810D/554
senecarn
TABELA 9103. TABELAS DE CONVERSÕES (Cont.)
MULTIPLIQUE POR. PARA OBTER MULTIPLIQUE · POR PARA OBTER

0,3937 Pol. 0,000948 BTU


CENTIMErros 0,03281 Pés. JOUI..ES 0,7376 Pés-LB ..
0,001 Litros 2,205 LB
CENT!Mmros 0,06102 Pol 3 KII.1)GRAMAS 35,27 oz
CÚBICOS 0,0002642 Gal. u.s. 1000 Gramas
·28,320 Qnl 1000 an3
.1, 728 Pol 3 61,03 Pol 3
PEs CÚBICOS . 7,481 Gal u.s. OP3532 Pés 3
LITros
28,32 Litros 0,2642 · Gal. u.s.
Qnl
0,22 Gal. IMP
16,39 1,057 Qua.rts
POLEX;ADAS 0,01639 Litros
COBICAS OP04329 Gal. 39,37 Pol
0,01732 Quartos ME.TROS 3,281 Pés
Qnl
1000 MM
1000.000
METOOS 35,31~ ~53 KILCXiRAMA 7,233 Pés-LB
COBICOS 61,023 Pol 3 METro 9,807 Joules
264,17 Gal. 0,0625 LB-AVDP
1000 Litros Ct>lÇAS-AVDP 28,35 Gramas
0,3048 ~tros 437,5 Grãos

12.000 Mils CNCAS 29,57 Qnl
304,8 1-M FLUIDA 4,805 Pol 3
0,3333 Jardas
453,6 Gramas
0,1383 Kg-~tro LIBFAS- 7000 Grãos
. PÉS OP01285 BTU AVDP 16,0 oz
.LIBRAS opooooo316 KW-H
POLEGADA 6,4516 anz
QUADPADA
LIBRAS POR 0,0703 KG/Cn2
277,4 Pol 3 POL2
GAilES 1,201 Gal. u.s. {PSI)
IMPERIAL 4,546 Litros
MILHA 1609 Km
268,ij Pol 3 TERRESTRE 0,8684 Milha-Náutica
0,1556 Pés 3
GAilES 1,164 Gal. U.S.Liq. MIIBA
u.s. SEX:O 4,405 Litros NÃOl'ICA 1,151 Milha Terrestre
231,0 Pol. 3 QUARro 0,9463 Litros
0,1337 Pés. 3
Microns
MIL!r~ 1000
GAilES 3,785 Litros
U.S. LIQ. 0,8327 Gal.Imo. MICR:NS 0,001 Milínetro
128 OZ-Fluida OZ-POL 0,72 Gramas-M:!tro
2,54 Cn LIBRAS 0,453 KG
~ 0,8333 Pés
POL-LIBRAS 11,521 Gramas-~tro

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MS-810O/554 lE!li118J•mJflmlD)
senec:a :rzz
TABELA 9103. TABELAS DE CONVERSÕES (Cont.)

DECIMAIS DECIMAIS
FRAÇÕES DE POLEGADA OE MIL/METROS FRAÇÕES DE POLEGADA OE MIL/METROS
POLEGADAS POLEGADAS

0,015625 0,3969 0,515625 13,0969


0,03125 0,7937 0,53125 13,4937
0,046875 1,1.906 0,546875 13, 8906
0,0625 1,5875 0,5625 14,2875
0,078125 1,9844 0,578125 14, 6844
0,09375 2,3812 0,59375 15,0812
o, 109375 2,7781 0,609375 15,4781
o, 125 3,1750 0,625 15,8750
o, 140625 3,5719 0,640625 16,2719
o, 15625 ~,9687 0,65625 16,6687
o, 171875 4,3656 0,671875 17,0656
O, 1875 4, 7625 0,6875 17,4625
0,203125 5, 1594 o, 703125 17, 859ZI-
0,21875 5, 5562 0,71875 18,2562
0,234375 5, 9531 0,734375 18,6531
0,250 6,3500 o, 750 19,0500
0,265625 6, 7469 0,765625 19,4469
0,28125 7, 1437 O, 78125 19,8437
0,296875 7,5406 o, 796875 20,2406
0,3125 7, 9375 0,8125 20,6375
0,328125 8,3344 0,828125 21,0344
0,34375 8,7312 0,84375 21, 4312
0,359375 9, 1281 0,859375 21,8281
0,375 9,5250 0,875 22,2250
0,390625 9,9219 0,890625 22,6219
0,40625 10,3187 0,90625 23,0187
0,421875 10, 7156 0,921875 23, 4156
0,4375 11,1125 0,9375 23,8125
0,453125 11,5094 0,953125 24,2094
0,46875 11,9062 0,96875 24,6062
O, 48~375 12,3031 0,984375 25,0031

©- 0,500 12, 7000 1,000 25,4001

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!EfffD!BJ-@J[J[JJ)@ MS-810O/554
senecazz:r
91-00-05. EQUIVALENTE EM DECIMAIS/MILÍMETROS DE CALIBRE DE BROCAS
TABELA 9104. TAMANHOS DE BROCAS - EQUIVALENTES DECIMAIS/MILÍMETROS

Calibre de Brocas de 1/2" até n.o 80 com equivalente em decimais/milímetro.

CAUIRE IOUIV. EQUIV. CAlllRE 10.nv. EOUIV. CALIBRE EOUIV. IOUIV. CAUIRE IOUIV. EOUIV.
DECIMAL MILIMETRO DECIMAL MILIMETRO DECIMAL IIIUMETRO DECIMAL MU.IMETRO

1/2 0500 12 7000 G 0261 66294 5/32 O 1562 39687 51 0067 1 7018
31/64 04843 12 3031 F 0257 6 5278 23 O 154 39116 52 00635 1 6129
16/32 04687 11 9062 E 1 / 4 O 250 63500 24 0152 38808 1/16 00825 1 5875
29/64 O 4531 11 5094 D 0246 6 2484 25 O 1495 3 7973 53 00695 1 5113
7/16 04375 11 1125 e O 242 61488 26 O 147 3 7338 54 0055 1 397

27/64 04218 10 7156 8 0238 60452 27 O 144 36576 55 0052 1 3208


z 0413 10 4902 15/64 02343 59531 9/64 O 1406 3 5719 3/64 00468 1 1906
13/32 04062 10 3187 .A 0234 5 9436 28 O 1405 3 5687 56 00465 1 1811
y 0404 10 2616 1 0228 5 7912 29 O 136 34544 57 0043 1 0922
X 0397 10 0838 2 O 221 5 6134 30 O 1285 3 2639 58 0042 1 0688

25/64 03906 9 9212 7/32 O 2187 5 5562 1/ B O 125 31750 59 0041 1 0414
w 0386 98044 3 0213 54102 31 O 120 3048 60 0040 1 016
- V 0377 9 5758 4 0209 53086 32 O 116 29464 61 0039· 09906
3/8 O 375 9 5250 5 02055 5 2197 33 O 113 2 8702 62 0038 09652
u 0368 9 3472 6 0204 5 1816 34 O 111 28194 63 0037 09398

23/64 03593 9 1262 13/64 O 2031 51594 35 O 110 2 794 64 0036 09144
T 0358 91281 7 O 201 5 1054 7/64 O 1093 2 7781 55 0035 0899
s 0346 8 7884 8 O 199 50546 36 O 1065 2 7051 66 0033 08382
11/32 03437 8 7300 9 O 196 49784 37 O 104 26416 1/32 00312 O 7937
R 0339 8 6106 ! (J O 1935 49149 38 O 1015 2 5781 67 0032 08128

a 0332 84328 11 O 191 4 8514 39 00995 25273 68 0031 07874


21/64 03281 8 3337 12 O 189 48006 40 0098 24892 69 0029 O 7366
p 0323 8 2042 3/16 O 1875 4 7625 41 0096 24384 70 0028 O 7112
o 0316 80264 13 O 185 4699 3/32 00937 23812 71 0026 06604
5/16 03125 7 9375 14 O 182 46228 42 00935 23749 72 0025 0635
N 0302 7 6708 15 O 180 4 572 43 0089 22606 73 0024 06096
19/64 02968 7 5387 16 O 177 44958 44 0086 21844 74 00229 O 58166
M 0295 74930 17 O 173 4 3942 45 0082 20828 75 0021 05334
L 0290 7 3660 11/64 O 1718 43656 46 0081 20574 76 0020 0508
9/32 O 2812 71425 18 O 1695 43053 47 00785 19939 77 0018 04572

K O 281 7 1374 19 0166 4 2164 5/64 00781 1 9844 ,/64 00156 03969
J 0277 70358 20 O 161 40894 48 0076 1 9304 78 0016 04064
1 0272 69088 21 O 159 40386 49 0073 1 8542 79 00145 03683
H 0266 6 7564 22 O 157 3 9878 50 0070 1 778 80 00135 03429
17/64 02656 6 7462

CALIBRE DE BROCAS

Brocas podem ser obtidas regularmente até o diâmetro de 101,4 mm (4") com
aumentos de· 0,3969 mm(l /64") .As brocas do sistema métrico variam de 2 a 76 mm
com aumentos de 0,5 mm.

91-00-05
Página 91-13
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-8100/554 fEOTO{BJ•rmtll@
seneca:rzz
-~ 91-00-06. FERRAMENTA PARA BALANCEAMENTO DAS SUPERF!CIES DE COMANDO

ADICIOOE PClECAS 00
ARREMiTll.NTAS
Q(wm\SRHMNEX:ES-
SÃRIAS PARA BAIAlCEAR
A FERR1IHENl'A

LINHA DE CORO.li. DA. SUPERF!CIE 5UPORl'E DE Fix,..ç$D


\
\

PESO Ml\1EI. DE 1.360 g ( 3 L B ) ~


CDl LINHA CENI'RAL MMCADA.

\
1
1
\ \
1 \
1
\
\
\
\
1 \

PERFIL U EXI'RUDAOO <XM


1,5 m (5 pés) DE <XH'RIMEN'ID

PARAFU&> USADO PAR'\


\ BMM«:FARAFERRA-
MDITA ANTES 00 SUPCRlE
00 BCHlO DE FOOII. SER
~

LINHA IE CENl'10 DA.


ARl'IalUlÇ1,o OOLOCADA.
DIRETNl:Nl"E SCSRE A
LINHA DE. OORDA.

' DE BCHlOEDE
5UPORl'EVERl'ICAL
AJU5'lE FOOII. CDl
OORIZCNmL
AJtE1'E VERl'ICAIM:NlE
~ A BARRA EM
PAlW'.ELO CDl A LINHA
IE CENlR) DE CORDA. DA.
SUPEH'tCIE

Figura 91-1. ~erramenta para Balanceamento das Superfícies de Comando


91-00-06
Páqina 91-14
30 DEZ 83
-(EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
!EfffilBJ•{g][Jg]{fJ) MS-810O/554
seneca:r:r:r
91-00-07. INSTRUÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DO BALANCEADOR DE PNEUS

1. Chanfre as bordas superiores de (3) deixando 1,586 mm 1/16 pol.


plana na extremidade da borda interna. Rebite os 2 "T" aos lados de
(3) usando rebites AN 470-AD5, com espaços de 50,8 mm (2").
Use rebites AN 426-AD5, com espaços de 50,8 mm (2") de centro a
centro para fixar os dois "T" na base (1). Se não houver perfil
em "T" disponível., use uma cantoneira reforçada os (3) lados de-
vem estar na vertical.
2. O eixo (4) deve deslisar através do tubo 8. As porcas (5) devem
ser feitas bloqueando-se a rosca existente nas porcas AN 365-624,
com uma broca -R- e abrindo rosca com um macho 1/8-27.

3. Os espaçadores (6) são feitos de um tubo de alumínio de 12,7mm


(1/2 pol). Os dois comprimentos dos espaçadores são adaptados
para balancear a maioria das rodas de avião.

4. As buchas (7) devem ser feitas de material fenólico ou alumínio


de 25,4 mm (1 pol.) de largura usando-se uma serra de copo de
38,1 mm ( 1/2 pol.) para cortar a bucha menor e uma serra de
copo de 44,4 mm (1 3/4) para cortar a maior. Inserindo-se um
parafuso rosqueado de 6,35 mm (1/4 pol.) de comprimento através
do furo guia e prendendo-o com arruela e porca. Uma máquina de
furar e uma lima devem ser usadas para fazer o acabamento
(off set) na bucha. A parte virada para baixo deverá apenas des-
lisar dentro da pista do mancal. Alargue o furo guia para desli-
sar sobre a rosca do tubo (8).

5. O tubo (8) deve ser feito de um pedaço de tubo de aço preto de


3,175 mm (1/8 pol.) e deve ser rosqueado com tarracha 1/8-27.
Abra rosca com extensão de 76,2 mm ( 3 pol.) a partir de cada
extremidade do tubo.

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-30 DEZ 33
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-8100/554 IE01[)[8]-[8J[f[j)[g)
senec:a:rzz

USTA DE MATERIAL USADO PARA FAZER O BALANCEADOR

OTO.
1 - 1 Base 12x 11 pol 0,190 pol 2024T3 Chapa de Uga de Alu•
mlnio
2- 2 Te 2,5 X 2 X 11 pol 0,190 pol 2024T4 Liga de Alumínio
3- 2 Chapa 14 x 11 .pol 0,125 pol 2420T3 Chapa de Liga de Ah,-
Lateral mlnlo Extrudado
4- 1 Eixo 0,125x10,25 pol 3140 pol At;OnormaliDdo
6- 2 Porca AN365-424
6- 2 Espaçador 0,50 X 2,25 .pol 5052 pol Tubo de Alumínio
2 Espaçador 0,50 X 1,25 .. pol 5052 pol Tubo de Alumínio
7 - 2 Bucha 1,480 X 1,625 X 1,00 pol Fenóllco ou Alumínio
2 Bucha 2,240x 1,37 X 1,00 pol Fenóllco ou Alumínio
8- 1 Tubo 1/8 x 93 pol · Tubo de Aço Preto
2 Rolamento Aproveite 2 rolamentos de esferas de cada tamanho, rejeitados em inspeçéSes anteriores.

9,375

Figura 91-2. Montante do Ba~anceador de Pneus


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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
/EflifiJ&J-(BJO[JJ)[fJJ MS-810O/554
senecazzz
91-00-08. FERRAMENTA FABRICADA PARA REGULAGEM DO GUINHOL DO AILERON

MATERIAL:
CHAPA DE ALUM!NIO DE 3,2 x 95,25 x 25,4 mm
(0,125 x 3,75 x 1,0 pol)

- - - - - - - 95,25 mm
(3,75")

1,6mm R
J._
E~
(Q062" R) 1,6mmR a,N
E (0,062"R) in·:g.
e- •
-.r.q_
,..._
in- 1,6mmR
-.--
t (0,062"Rl
1,6mm (0,062"R)

15, 1s
(0,62")
mm~I
------1~~- Eb
1 El;j
-.r.cr
<D--

Figura 91-3. Ferramenta Fabricada para Regulagem do Guinhol do


Aileron
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MANUAL OE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-8100/554 [E[ff[J[B]-lmlJJ[QJ
senecaz:rz
91-00-09. FERRAMENTA FABRICADA PARA AJUSTAGEM DO FLAPE E DO AILERON

MA'IERIAL:

BARRA DE ALUM!NIO 19 X 800 X 102 nm


(O, 750 X 31,50 X 4,00")

NOl'A:

1. ·Perfure.:'. e abra a rosca para 1/4 - 28 NF.


Parafuse .. e lime até o cx:mprimento neces-
sário.
2. Ma.terial para longarina p:Jde ser usado oo
lugar de barra de alumínio

\-NO_li_;\_I___
336.6mm - - - - - - - - .
( 13,250")
\
l ~ f - 6,35mm
~I 1 <o,250">

t-
-,~
E_ e •
E:
a, u,

Cllq
~~ o•
~-o
a,-

9,5mm
(0,375·)

,,_____ 800mm - - - - - - - - - i •1
(31,50") 19mm
(0,750ª)

Figura 91-4. Ferramenta Fabricada .. para ~justagem do Flape e do


Aii.lerort
91-00-09
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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
tErrro[H)-rmm[Jj) MS-810D/554
seneca:rzz
91-00-10. FERRAMENTA FABRICADA PARA REGULAGEM DO ESTABIPROFUNDOR

MATERIAL:
BARRA DE ALUMÍNIO DE 2,54 X 722,63 X 114,3
(1,0 X 28,45 X 4,50)

------suPERF!CIE PARALELA A
LINHA DE BASE

CONTORNO DO ESTABIPROFUNDOR
= ;- = = ~ O\ = =
..... ~ .....
CX)
N
..... M \D =
;::
N
CX) ....=r-- N
\D ....
M
N o 00\
.... .....
a)Ll'I
..... .....
=H
e .....
=Ê ~
..... .....
~ ....j _
Ê
;:;; O\ e ,.,i;e Ê Ê
11'1
.....
Ê Ê O\Ê
,..,
N NO\

"......,.
MO\

....-
11'1 a) N N, 11'1 \D
..; ........ ..... ,., ,.,
o
N
CX)
N
"'
M
o'
.... .... \D N r-- o...-
N N,-1

~
* T
ll4,Jmn
s; (4,S")
;2

! : ,23"º

ll,43nm(0,45"l
.-.-+ 22, 35am (O ,88")

(27,45'') (24,02") (20,59" !li,li" 113, i4") (10,31") ..,_-r--4~...,.S,4mn (l, O")
697,23ntn 610,L'T.1 522,9Cr:m 436,12= 349,0r.m 261,67nm 44,2mn(l, 74")
(6,88") - - - - - - 6 5 , 79ntn(2,5!'1")
174, 75nm
ô7,63mn
(3,45")
131,06nm
(5,16")

BCROO CE ATN;PE

Figura 91-5. Ferramenta Fabricada para Regulagem do Estabiprofundor

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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810O/554 [ErrromJ-[B][J]j][ã)
senecazrz
91-00-11. FERRAMENTA FABRICADA PARA REGULAGEM DO LEME DE DIREÇÃO

BO:IDJ DE FtX.:A. DA DERIVA

~ LINHA DE .ARl'Icuu.çJíD
17,8nm
0,70") 392,4nm
~-----~15,45" .____ ___
6i2,5mn 520,7nm 419nm 317:Smn 216nm 114,3nm
17,8nm 24,5") 20,5") (16,5") 12,5") 8,5") (4,5") +-+----'14,45",.__ __.
3ó7nm
(0,70")

.
Figura 91-6. Ferramenta Fabricada para Regulagem do Leme de Direção
91-00-11
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<EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
fEUTilfRJ•[ãJ[JJj)mJ MS-810D/554
seneca:rzz
91-00-12. FERRAMENTA PARA AJUSTAGEM DA FOLGA DA VELA DO AQUECEDOR

MEDIDAS PARA LOCALIZAR O ELETRODO NO AQUECEDOR JANITROL

152,4mm
(6,00pol.l

,~25,4mm
(1,00pol.l
1 +-- 38,1 mm
(1,50 pol.l
--+

/
. mm
...- 9652
(0,38 pol.)

GUIA JUSTO
(ORIFl'CIO OE 6,477 mm (0,255 POLI
1

------ ---·
----------
/
..__ ROSCA OE 18 mm

~ SESTAVAOO 00 ESTOQUE
22.225 mm (0,875 POLI

VARETA COM 6,35 mm


(0.250 pol.l
AIXO OE 0.254 mm (.0.010 POLI
, _ _ _ _ _ _ 87,477 mm
(3,444 pol.l
---------P1•1
TACO COM TINTA PRETA ,.__ _ _ _ _ S6,0a mm 1

~ 13.187 pol.) 1
\

--~ □;---------------4~

O MATERIAL PODE SER TIPO SAE 303,321 OU 347 ST ST OU ALUMfNIO - SUPERFICIE TEMPERADA

NOTA
ESTA FERRAMENTA
PODE SER OBTIDA
DIRETAMENTE DA
PIPER COM O PN
~2

Figura 91-7. Ferramenta para Ajustagem da Folga da Vela do Aquecedor


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MANUÀL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-8100/554 /El1TOlSJ·EBJIIOllm
senecarn
91-00-13. FERRAMENTA FABRICADA.PARA A FECHADURA DA PORTA DO BAGA-GEIRO

1, 27rnn 3, 1arnn, .'~•~:'.:. ·::??fi~~Ji;


... ~•,;.·,~·-.: ·: ·:,, .--~· ·•··'·.:.~:'•
~~2s· i ~~;i }\??i;WJJYt"é.,- ··
l,12rrm ( .44")
2 24rnn
c:88" >
O,48rnn
( .19")

Figura 91-8. Ferramenta Fabricada para a Fechadura da Porta do Ba-


gageiro·
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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
!ElffiHJ•[ãJ[JIJj)[JJ) MS-810O/554
senecarn
91-00-14. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO

TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO PRODUTO FORNECEDOR

Solvente para ci- Selarite série n9 ll Solar Cmq;x:>und Corp.


mente ABS
Adesivo OC 801 Minnasota Manning
OC 807 and Manufacturing
OC 1357 Adesive Coating and
Scoth Grip 210 Sealers Division
(Adesive de Borra-
cha)
Solução Anti-Der- MIL-A-907 Taxacane canpany
rapante
Ccxrp:)sto Anti-Der- MIL-T-5544 Produtos Anni.te laboratório Anni.te
rapante (Petróleo Cmq;x:>sto Anti-En- Exxon Oil canpany
e Grafite) gripante
Royco 44 Royal Lubrificant
Co.
Ccxrp:)sto Anti-En- Tl'-A-580 Produtos Anni.te laboratório Anni.te
gripante
(Base de Chumbo
(JAN-A-669)
\
Branco)
Cmq;x:>sto Anti-En- Fel-Pro CS - A Fel-Pro Incorpora-
gripante para Ros- ted
cas "Alta Tempera-
tura"
Coop::>sto de Poli- Autarotive Ti:i;x:, Ou- DuPont canpany
mente :i;x:,r Fricção Pont n9 7
Ram Chemical n9. 69 Ram Chemicals
Coop::>sto de Poli- Mirror Glaze Mirror.Bright PC>-
mente lish Co. Incorpora-
ted
Lilrq)eza Fantastic Spray Suprinento Local
Perchlorethylene VM
& Napha

canbustivel do PWA 522 e CPW 46 Gasolina de Aviação


notor MIL-G-5572 pode ser
usada para um má-
xirro de 150 horas
. entre as revisões •

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MANUAL DE SERVIÇOS <EMBRAER
MS-810O/554 lSffO[S)-[8J[JJJ)[õ)
seneca:rzz
TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)
MATERIAL ESPECIFICAÇÃO PRODUTO FORNECEDOR
Comp:>sto de Ep:>xi SOlarite 400 solar Catp:>unds
para Reparos Côrp.
Cola para gaxetas Penna.tex n9 2 Pentatex.Q:mpany
Inc.

Graxa para Atua- 2196-74-1 Dukes Astranautics


dores Co.

Graxa para AviÕes, MIIr-G-23827A


Instnmtentos, En- (Veja N:>ta 1)
grenagens e Para-
fusos Atuadores
(Gama de 'l'enp!-
ratura 37,78 a
121,11°c Graxa Shell 6249 Shell Oil Q:mpany
(100 a 2500F)
RR 28 SOcony M:lbil Oil Co.
Castrolease A 1 Bumah-Castrol L'l;D
Graxa de Baixa Tem- Texaco Inoorpo.
peratura E.P.
Graxa 5114 E.P. Standart Oil of Calif
AV 55
Graxa Aeroshell 7 Shell Oil Q:mpany
Braycote 627S
Graxa M:lbil 27 M:lbil Oil
Graxa Aero 31 B B.P. B.P. Trad.ing Limi-
ted

Graxa para Aviões MIIrG-3278 Uliterrp E .P. Texaoo Incorporated


Instrunentos, en-
grenagens e Para- Graxa de Aviação mIS Standart Oil of Calif
fusos Atua.dores Graxa· SupeJ:mil N8723
{Gama de 'll:ttifera-
tura -54 a+ 121 Graxa Aeroshel 7 A .Shell Oil Cmp)ratioo
(-65 a + 2SOoF) R:>yco 78 lbya1 Inbrificants
O:Jtpmy
L 1212 Sinclair Refining
Co.
Graxa Uli-'lenp 1916 Califomia Texas
Oil Corporation

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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
[Ef1i1i][ff]-&J0[1J)!I)) MS-810D/554
seneca:rrz
TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO PRODUTO FORNECEDOR


Graxa para Rola- MIIrG-18709 Regal ASB Fonnula Texaco Incorporated
mentes de Esfera 'IG 10293
e Roletes
Andok B Exxon Corrpany USA
Codigo 1-20481 Shell Oil Compmy
Graxa Darina
lXSG 6213 Codigo
71-501 Graxa na-
rina 2.xsG-6152
Codigo 71-502 Gra-
xa Alvania 2XSG-
6151 Codigo 71-012
Graxa Cyprina 3XSG
6280 Codigo 71-003
Graxa para Uso em MI~81322 Marfak para Uso Ge- Texaco Incorporated
geral Utilizada ral
m.nna. Grande Fai-
xa de Terrperatura
.Aeroshell n<? 6 Shell Oil Compmy
Graxa M:>bil 77 ou M:>bil Oil Corpora-
M:>bilux EP2 tion
Shell Alvania EP 2 Shell Oil Company
Royco 22 Royal Lubrificants
Company
Graxa M:>bil 28 M:>bil Oil Corpora-
tion
.Aeroshell n<? 22 Shell Oil Conpany
Graxa para Alta MIL-G-3545 Graxa para Alta Texaco Incorporated
Temperatura Temperatura MAR-
FAX de uso Geral
Graxa Shellaire Shell Oil Company
HT
Graxa 2 Alvania
E.P.
Graxa Aeroshell 5
Graxa 77 M:>bilux M:>bil Oil Corpora-
tion
Royco 45 A Royal Lubrificants
Co.
L 1231 Sinclair Refining
Compmy

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30 DEZ 83
MANUAL OE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810D/5S4 IElffiNJ•EmJj]!IJJ
seneca:rzx
TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)
MATERIAL ESPECIFICAÇÃO PRODUTO FORNECEDOR

Graxa para Avia- MIIrG-7711 lbyal AFB 2 Regal Texaco Incorp::>rated


ções Uso Geral Starfak Preminum
PED 3040 Standard Oil of calif
Aeroshell Grease 6 Shell Oil Canp:my
lbyco II 1byal. Inbrificants
Catpany

Graxa Bisulfeto de MIIrG-21164 Graxa Aeroshell n9 Shell Oil Cl::anpmy


Molibdênio 17
Baixa e Alta Terrr
peratu.ra lbyco 64 e lbyal Inbrificants
CastroleaseMSA (e) Bul:mah castro! L'ID

Graxa lubrifican- MIL-G-6032 lbyco 32 Ibyal ll.lbrificantes


te para Plugues e QPir-6032-10 · Cb.
V-alvulas Resisten- Castrolease 'PV Bw:mah Castrol L'ID
te a Gasolina e
ôleo Parker Fuel Lube Parker Seal canpany
44
BP Aero Grease 32 BP Trading Limi.ted
L 237 I.ehigh Tenneco
Cllemicals Cb. Inc.
lbckwell 950 lbckwell Intema-
tional
Graxa a Prova de 'Pero Inbriplate Fiske Brothers Re-
água para Alta e fining Cbrrpany
Baixa ~atura
Fluido Hidráulico MIIr-H-5606 Brayco 756 D Bray Oil Corrp3Ily
(Univis 40)
Tir-5874 Texaco Incorp::>rated
PED 3565 Standart Oil Conpany
of Califomia

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30 DEZ 83
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
[E!Jif[}(g]-&J[][U][Q) MS-810D/554
seneca:r:rx
TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)
MATERIAL ESPECIFICAÇÃO PRODUTO FORNECEDOR
..
Fluido hidráulico MIL-5606 Oleo hidráulico pa- Texaxo L"lcorp:>ra-
(Cont.) (Univis 40) ra Avião AA ted
Oleo de Avião Rl?M Standart Oil Com-
n9 2 Código pany of califomia
PED 2585
PED 3337
Oleo Hidráulico Exxon Ccmpany USA
3126 (Univis 40)
Fluido Aeroshell 4 Shell Oil Company
SL-7694
Aero HF M:>bilOilCoq:ora-
tion
Royco 756, 756A e Royal Lubrificanb:
756B Co.
Álcool Isopro- Especificação Fed. SUprimento I.ocal
pilico Tl'-1-735
Fita de Isocryl (PMS-C-1012-2) Schnner M:x:>rehead
Chemicals Incorp:r
rated
Kevlar Kevlar Kevlar Special
Products
Solução Detectora MIL-L-25567 All'HA 73 U. S. Gulf Coq:ora-
de Vazamento no Detectora de Vaza- tio
Sistema de Oxigê- zrento de OXigênio
nio
Tip::> I
Ieak Tec n9 16 OX Arnerican Gas and
Cllemical Co.L'ID
I.octite MIL-S-22473 I.octite 290 Ioctite Coqx:>ra-
Grao AA tion
MIL-S-22473 I.octite 222
Grao H e HV

Metiloetiloce- Especificação Fede- Suprimento I.ocal


tona (MEK) ral
Tl'-M-261

91-00-14
P.í.gina 91-27
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810O/554 fEflfi][ã)-fmfIIf]/Q)
seneca:rxz
TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)
MATERIAL ESPECIFICAÇÃO PRODUTO FORNECEDOR
Dissulfeto de l-1.IIr-~7866 M:>lykote Tip:> G r:ow O:>ming O:>rp.
Molibdênio (Pasta)
M:>lykote Tip:> 2 (PÓ)
Oleo Para Ar Cbn- Fridaire n9 525 Virginia Olemi.cal
dicionado
SUniso n<? 5 SUn Oil Cbnpany of
Pennsylvania
'!'exaro Capella "E" Texaco Inrorp:,ratai
Oleo Lubrificante MIIr-Ir-7870 Oleo Para Baixa
p:rra Aplicação ~ t u r a Galtex Galtex Oil Products
Geral Baixa Tem- Corrpany
peratura
Sinclair Aircraft Sinclair Refining
Orbit lube Corrpany
1692 Oleo Para bai- Texaco Incorp:,rated
xa Temperatura
Oleo Para Instru- Standard Oil Canp:1-
mentes de Avião ny of Califo:rnia
Ibyro 363 lbyal lubrificantes
O:>.
Repelente a Clluva FSQ.1 50159 Repcon Unelco O:>rp:,ration
Mesivo para Fai- Fletred 300 W:x>ster Products
xa de Acesso Incorp:,rated
Selante PRC 5000 Products Research
Carpany
Selante Para ve- RS-36b Separaoor CEE BEE
dar Tanque de Ga- (Estanho) Cllemical O:>.
solina
RS-24b Separaoor
(ViSCX)SO)
Selante A-2 PR1422 Products Research
(Consistência para Carp:my
Pincel)
Selante B2 PR 1422
(Consistência para
O:>lher)

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30 DEZ 83
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
&fJfíJ@J·@JO[JJ)@ MS-810D/554
senecazzx
TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.}
.MATERIAL ESPECIFICAÇÃO PRODUTO F_OR..1'>JECEDOR
Selante Para Vedar PR 1431 Tip:) I Se-
Tanques de G:isolina lante para jun-
(Cont.) ção de Superfícies
PR 1321-B 1/2 Se-
lante para Painel
de Acesso
Priner PR 1560 Products Research
(Cobertura Anti- Company
Bacteriológica)
BJ0-0930 Balões Union Carbide
Fenolicos Plastics Division
Resina de E];x:>xi Union Carbide
ERL-2795 Plastics Division
22IA-0340
Polyamide Indure-
cedor
CoITIJ;XJSto Selente Tite-Seal Radiador·specialty
Para Junstas e G:i- Company
chetas
Selante PR 1321 B 1/2 Products Research
Company
Comp:)sto de Sili- MIL-S-8660 CoITIJ;XJSto OC4 [bw Cornning
cone MIL-C-21567 OC6
G-624 General Electric Co.
Silicone Products
~partnent

Solventes r-Etiloetiloceto- Suprimento


na M=tiloetilo- local
clorídrica Ace-
tona
Y 2900 Union Carbide:PJas-
tic Division
Solvente Stoddard Suprimento local
Especificação Fe-
deral PD 860 Tip:) I
Tip:) II-Alta Tempe-
ratura.

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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810O/554 [Ef1iiT)[R)-WfJ[UJ[Q)
seneca:rzz
TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)
MATERIAL ESPECIFICAÇÃO PRODUTO FORNECEDOR..
Solvente para CRC-2-26 Corrosion Reaction
Llrnpar os Anéis Consultants Inc.
Coletores da Hé-
lice
lateral ~~261 suprimento Local
Tricotileno MIIr-T-7003 Penn-A-cl.or Dextrex Olem.i..cal
Industries,Inc.
'l\lrco 4217 'furco Products Inc.
Fita de Teflon 0,0762 x 12,7rcm-l Minnesota Mining
(0,003 x 0,5 p::>l.) and Mmufacturing
Cbmpany
ShambID W.S. and Co.
0,0762 X 6,35-2
(0,003 x 0,25 p::>l.) Johnson & Johnson
Inc.Pennacek Division
Selante Para Ibs- MIIr-I-27730 Pennacel 412 Johnson & Johnson
cas.Para Sistema Pennacel Division
de Oxigênio e Al-
ta Pressão
Esp:>nja de Vinil 25,4 X 3,17 nm Tip::> 1 Série 530 Northon Tape Division
(1 X 1/8 "fOl.)
Fitas de Espuma de 3,175 X 25,4 Tip::> II Série 501 Northon Tape Division
Vinil (1/8 X 1 p::>1.)
Plástico Vinilice 50,8 X 9 nm Northon Tape Division
Preto (2 X O1 35:p::>1.) OU
38,1 X 9 nm
(1 1/2 X O, 35 "fOl. }

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30 DEZ 83
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
/EfffíJ{ff}·@OWlfm MS-8100/554
senecaxxx
TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)
INFORMAÇÕES DO VENDEDOR
A
.Americam Gas and Olerni- CEE BEE Olemi.cal Co • Fiske Brothers
cal Co. L'ID 220 Pegasus ·· 9520 E CEE BEE Drive Refining Cornpany
Avenue N:>rthvale, N. J. 1bx 400 129 Iockv.ood Street
07647 201-767-7300 Jbwney. Califomia 92041 Newark.New Jersey 07105
201-589-9150
A1rroço Cor:rosion Reaction
200 E R:mdolph Drive Consultants. Inc. G
Chicago. III 60601 Limekin Pike
312-856-5111 Dresher. PA 19025 General Electric Co.
Silioone Products dept
Arnúte I.aboratories D waterford. New 12188
1845-49 R:mdol};il Street 518-237-3330
los Angeles. California Dextrex Olemi.cal
90001 PO :eox 501
Detroit, Mich 48232 H
213-587-7744
H.S.Bancroft Corp.
row Con'ling Corp:>ration Cne lbckhill
B Alpha M:>lykote Plant Industrial Park
BP Trading Limited 64 Havard Avenue Olerry Hill.N.J.088003
M:x:>re I.ane
Stanford. Conn 06902 609-854-8000
Brittanic House
london E.C.2 Dukes Astronautics Co.
7866 Deering Avenue J
England
Canoga Park.California Johnson & Johnson Inc.
91304 . Pennacel Division
Bray Oil Company
1925 M3.rianna Avenue 501 George Street
los Angeles. Calif. 98103 DuPont Company New Brunswick.N.J.08901
Finishes Division 201-524-0400
213-268-6171
DuPont Bldg
Burm:l.h-Castrol L'ID Wilmington.Del 19898 K
30 Executive Avenue 302-774-1000
Kevlar Special P:roducts
F.dison. N.J. 08817 E. I. DuPont de Nercours
E
201-287-5640 & Co. (Inc.)
California Oil Corrpmy Textile Fi.bers
1251 Avenue of the Ame- Department
e ricas New York.N.Y.10019 Centre Roa.d Building
Califórnia Texas Oil 212-757-1200 Wilmington. DE 19898
Corp. 380 M3.dison Avenuet--------------1 (302) 999-3156
New York. New York 10017.___ _ _ _ _F _ _ _ _ _ _-1

Caltex Oil Products Co. Fel-Pro Inoorp:>rated


New York N.Y. 10020 7450N • .lt:Connick Blvd.
Pox Cll03
Skokie, lllinois 60076
312-761-4500

91-00-14
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30 DEZ 33
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810D/554 /ErmcJ•[RJOIJJJ[fJ)
senecazzz
TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)
INFORMAÇÕES DO FORNECEDOR

L R
.Lehigh-Tenneco Olemicals Ra.diator Specialty Co. Solar Comp:>unds. Corp.
Co. Inc. P.O. Box 34689 1201 W Blancke Street
Cllestertown. MD 21620 Cllarlotte, N.C. 28234 P.O. Box 227
301-778-1991 707-377-6555 Linden.N.J. 07036
Ioctite Corp::,ration 201-862-2813
Faro Cherni.cals
705 N. M:mntain Foad 210E. Alondra Blvd. Standard Oil of Califor-
Newmington. Conn 06111 Gardena. Califomia nia 225 Bush Street
203-278-1280 90248 San Francisco. Calif.
213-321-0710 94120 415-434-7700
M
Minnesota Mining and MFG lbckwell Internat SUn Oil Corrpany of Penna
3M Center 400 N.I.exington Avenue 5 Penn Center Plaza
St. Paul. Minn. 55101 Pittsburgh, PA 15208 Philadephia, PA 19103
612-133-1110 412-247-3000 215-972-2000
Mirrar Bright Polish lbyal Iubrificants Canpany T
Co. Inc. Irvine Indus- River Ibad
trial Cornplex P.O,Box Hanover. New Jersey 07936 Texacone Canpany
17177 201-887-3100 P.O. Box 10823 TR
Irvin. California 92213
714-557-9200 ------------
s
03.llas. Texas 75208

M:lbil Oil Corp::,ration Schnee M:Jorhead Chemicals Texaco. Inc.


150 E.42.ND Street Inc. 200 Westchester Avenue
New York N.Y.10017 White Plaines. N. Y.10650
Shamban W. S. and Co. 914-253-4000
212...:883-4242 11543 W.Olympic Blvd.
los Angeles. CA 90064 'furco Products Inc.
N 213.-879-2270 24600 S.Main Street
N:>rton Tape Division Box 6200
Shell Oil Canpany Carson. California 907 49
~partrnent 6610 O'le Shell Plaza
Ti:oy.New York 12181 213-835-8211
Houston, Texas 77002
518-273-01000 713-220-6697
u
p Sinclair Refining Co.
600 Fifth Avenue u.s. Gulf Corp.
Parker Seal Canpany New York, N.Y. 10020 P.O. Box 233
17325 Euclid Avenue Stoneybi::ook, N.Y.11790
Cleveland.Chio 44112 Socony M:lbil Oil Co. (212) 683 9221
216-531-3000 washington 5.o.c. 20005
Unelko Corporation
Prematex Co. Inc. 727 E.llOth Street
P.O. Box 11915 Ou.cago III •. 60628
NewJ.ngton. CT 06111
203-527-5211
Products Pesearcl Co.
2919 .Ehq;>ire Avenue
Burbank, Cal. 91504
213-849-3992

91-00-14
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30 DEZ 83
-<EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
!E/JilíJ!E·@JO{fJJ@ MS-810O/554
senecaxxx
TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

INFORMAÇÕES DO VENDEDOR

Union Carbide. Plastic


Div.270 Park Avenue
New York N. Y. 10017
212-551-3763

V
Virginia Cllemical
3340 W tbrtolk Rd
Portsnarth. Va 23703
804-484-5000

w
~"OOster Products. Inc.
30 Spruce Street
W:x>ster. Chio 44691
216-262-8065

9-J.-00-14
Página 91-33
30 DEZ 83
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
lErmJ&J·mJO[fJJ!JJJ MS-810D/554
seneca:r:r:r
91-00-15. IDENTIFICAÇÃO DOS CONDUTORES

TABELA 9106. CODIFICAÇÃO DOS FIOS EL~TRICOS

. - - - - IEI'RA DESIGJATIVA DA FUNÇÃO 00 CIRCUI'ID


.--------NÜMERO 00 F I O - - - - - - - - '
IEI'RA 00 SEG1ENTO 00 FIO _ _ _ _ _ _ _ _......,

,-------BI'IOIA 00 F I O - - - - - - - ~

P7A,.

LETRA DESIGNATIVA DE FUNÇÃO FUNÇÃO DO CIRCUITO

A PILOTO AUTOMÁTICO

c SUPERFÍCIES DE COMANDO

F INSTRUMENTOS DE VÔO

G TREM DE POUSO

H AQUOCIMENI'O, VFNril.AÇÃO E DESEMBACIAMEN'IO

L ILUMINAÇÃO
p ENERGIA EL~TRICA
Q OJMBUST!v:EL, ÔLED E INSTRUMEN'IOS 00 M:>-
'IOR

RP ENERGIA ELtTRICA PARA OS RÃDIOS

RZ ÃUDIO DOS RÃDIOS

J IGNIÇÃO

K PARTIDA

w ALARME E EMERGtNCIA

91-00-15
Página 91-35
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810O/554 {Ef1í1l)fm•rmDJ[[))
seneca:r:r:r
91-00-16. S1MBOLOS EL~TRICOS
TABELA 9107. S1MBOLOS EL~TRICOS

l_
DISJUNIDR '!ERRA BA'IERIA
IN'IERRUP'I'OR
BARRA (MASSA)
PRINCIPAL

I◄
RESIS'IDR FUS!VEL DIOCO IÃMPADA

CONECTORES

§
CAPACITOR
CONECÇÂO DE FILTRO.
COM TER-

--- MINAL
MOVEL

SOLENÔIDE
CONTAC'IDR
r,-ANa-1tTR!co
CONECTOR P/CONDUTOR CONDUIDRES BLINDADOS
BLINDADO C/A MALHA
CONECTADA
, (~ (( ( ~ 1 () 1
~

~~
CONDUIDRES
BARRA DE TERMINAIS

CCNDUIORES: INTERSECÇÕES E JUNÇÕES DE CCNDU'IDRES, UM PCN-


'ID NUMA INTERSECÇÃO INDICARA UMA JUNÇÃO DE CONDUIDRES.

91-00-16
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MANUAL DE SERVIÇOS
MS-810D/554

91-10-00. ÍNDICE DE ESQUEMAS ELÉTRICOS

FIGURA TÍTULO PÁGINA

91-9 Esquema de Força Combinado (Fonte Externa,


Alternador, Motor de Partida, Alimentação e
Acendedor de Cigarros - EMB-810453 a 810499) 91-39
91-10 Esquema de Força Combinado (Fonte Externa,
Alternador, Motor de Partida, Alimentação do
Rádio e Acendedor de Cigarros (EMB-810500 e
Seguintes) ....................••............ 91-40
91-11 Circuito de Alarme e Trem de Pouso ..•....... 91-41
91-12 Painel de Alarmes .......................... . 91-42
91-13 Bomba Auxiliar de Combustível (Esquerda e
Direita) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-43
91-14 Sistema de Aquecimento e Desembaciamento ... . 91-44
91-15 Luz de Iluminação do Rádio e Painel de Ins-
trumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-45
91-16 Luz de Anticolisão ......................... . 91-46
91-17 Distribuição de Força para o Sistema de Rá-
dio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-47
91-18 Instrumentos do Motor ...................... . 91-48
91-19 Circuitos dos Magnetos ..................... . 91-48
91-20 Rel6gio e Horímetro ........................ . 91-49
91-21 Tac6metro El~trico ......................... . 91-50
91-22 Luz de Leitura e Cortesia .................. . 91-50
91-23 Luz de Leitura dos Passageiros ..•........... 91-51
91-24 Luz de Navegação ...•.........•.............. 91-51
91-25 Luz de Aterragem .........................•.. 91-52
91-26 Sistema de Alar~e de Estol ................. . 91-52
91-27 Sistem~ de Ventilação ...................... . 91-53
91-28 Aquecimento do Pitot ....................... . 91-53
91-29 Sistema Indicador de Curva e Derrapagem .... . 91-54

91-10-00
Página 91-37
30 DEZ 83
MANU~l DE SERVIÇOS
MS-810O/554

FIGURA T!TULO PÃGINA

91-30 Transmissor do ELT ......•....................•.... 91-54


91-31 Luz de Leitura do Mapa ..................••........ 91-55
91-32 Sistema de Sincronização da Hélice .•..•....•••.•.. 91-56
91-33 Sistema de Transponder King KT76A . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-57
91-34 Sistema de Ãudio King KMA2 4 ••.••.•••••••••.•.•••.• 91-58
91-35 Sistema de VHF /NAV /COM KX16 5 •••••••••••••••••••••• 91-59
91-36 Sistema de ADF King KRB 7 . . • . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . • • 91-61
91-37 Sistema de RMI KNI582 - King .....•.•......•....... 91-63
91-38 Sistema de HF230 - Collins ...........•......•..... 91-64
91-39 Sistema de Radar RDS81/82 - Bendix ..•......••..•.. 91-68
91-40 Esquema Elétrico do Flape Elétrico (aeronaves N/S
810453 a 810799, exceto 810782) . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 91-69
Esquema Elétrico do Flape Elétrico (aeronaves N/S
810782, 810800 e seg.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-70

91-10-00 Rev. 4 - 31. JUL. 9 3


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30 DEZ 83
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
fE/ll[]fBJ•[ff)O[J[)f1JJ MS-810D/554
senecaxxx
CAMPO 00 PARTIDA
ALTERNADOR E
ESQUERDO DIREITO ACESSÓRIOS
o o

,-
1
.•.•.• .;~
1 FONTE EXTE~N::
1
~
1~
RELÉ OE ACENDEDOR
1 OE
SOBREVOLTAGEM CIGARROS
1

(ÉD
~ CHAVE
RÁDIO

ra
GERAL
l
1

1
CHAVE~
DA \.!.!J
PARTDA .

Figura 91-9. Esquema de Força Combinado (Fonte Externa, Alternado-


res, Motor de Partida, Alimentação de Rádio e Acende-
dor de Cigarros (E~B - 810453 a EMB - 810499).

9:.-10-00
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30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-8100/564 {E[ffj)[.i)-@[J[Q}{m
se&earn

,.-- CAMPO DO ALTUINADOR - - ,


PARTI~ E
ACESSORIOS L R

S5A CHAVE
DE
PARTIDA

BARRA DOS
RA.D10S

Figura 91-10. Esquema de Força Combinado (Fonte Externa, Alternado-


res, Motor de Partida, Alimentação de Rádio e Acende-
dor de Cigarros (EMB - 810500 e seguintes).

91:-10-00
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30 DEZ 83
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
fE{fjfj]fm•[ff]O[Q}fQJ MS-810O/554
senec::a I I I

CONTROLE OE
ALARME DO
TREM DE POUSO
l ,
~18

(GP)
4..------i-'._-t-i-_-=_=.i..-_-_-_
.. -____ê_50UE
__R..,OO(Gl :. G }NARIZ
@w ·"'5"--+--++---''----+--+----'I

SELETOR
DO TREM
iJE :>ouso CHAVE
LUZ DE
NAVEG.

Figura 91-11. Circuito ds Alarme e Trem de Pouso

91-10-00
Página 91-41
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810D/554 [Euri)[ff)-[BJO[JJJ{JJJ
seneca:r:rz

PAINEL DE ALARMES BARRA


PRINCIPAL
OVER HEATER GEAR OVER
BOOSTER OIL ,OVERHEAT A LT UNSAFE BOOST PAINEL DE
AUX. FUEL GYRO · ALARMES
GYRO AUX. FUEL
ON AIR AIR ON

CAIXA DE CONTRÔLE REMOTO DO PAINEL DE ALARMES


(87209- 2)

16 li 14 13 •

. VEJA (
NOTA 2

VEJA :,IOTA 3

NOTAS:
I.• Para o indicador de pressclo de admissão (massa)
2. Para circuito da bomba de combustível esguerda (força)
3.Para o interruptor da bomba de combust1vel esquerda
4.Para o circuito de bomba de combustível direito (força)
5.Para o interruptor da bomba de combustível direito
6. Para o campo do alternadodconsulte o esquema P.rincipal)
7. Poro o circuito do aquecedor ( consulte o esquema )
8. Poro o conjunto do diodo do pisca pisca do trem.

Figura 91-12. Paine~ de Alarmes

91-10-00
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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
[E!fifi)[ff}-[ff)[J[D}[JJ) MS-810D/554
seneca:rzz

BARRA
PRINCIPAL

BOMBA DE COMBUSTÍVEL

BOTÃO DE J
ESCORVA '7

-,
r-

1
10 .íl
} PARA O
PAINEL
DE ALARMES

1 50W
1
1
1
1
1
1
1
1
1
L_ _ .J

BOMBA
NOTA:
O circuito da bomba de combustive 1
direita é igual ao da esquerdo
trocando apenas a quarta letra de L paraR.
Ex. Esq. 04LL Dir. Q4LR BARRA
PRINCIPAL
BOMBA D~
COMBUSTIVEL
DIREITA

Figura 91-13. Bomba Auxiliar de Combustível ( Esquerda e Direita)

91-10-00
Página 91-43
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810D/554 íE01ílBJ•&J[J[[j)[Q)
seneca:cu

EM VÔO INTERRUPTOR DE VÕ.0


AQUECIMENTO
15AMP.
NO SOLO

INTERRUPTOR DA
VÁLVULA DE AR
!POSIÇÃO ABAERTAI

CHAVE j
- - ----- ------ ---- --,1
VENTILAUOR DO SISTEMA
GERAL 1 DE VENTILAÇÃO
1 -~~- 1
1 -----~ :
TERMOSTA-
r~, INTERRUPTOR
1
INTER.
DO TO DO DUTO CíCI.JCO t
DESEM- VÁLVULA
PI PAINEL
BAÇADOR DE ALARMES H78 ~+---f------Cc:JC1-------+------, DE f
COMBtJSTI:
VEL

--~ BOMBA DE

4 COMBUSTfVFL
UNIDADE
DE
IGNIÇÃO
VENTILAUOR
DO INTERRUPTOR DA
DESEMBAÇADOR _ PRESSÃO DO AR
DE IMPACTO
CONTACTOR TERMICO
DESUPERAQUECIMENTO

~~
SUPRESSOR
DE RUIDO VENTILADOR

4-~R~I~------- _g~BRU~~~--- _J
UNIDADE DE AQUECIMENTO

Figura 91-14. Sistema de Aquecimento e Desembaciamento

91-10-00
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30 DEZ 83
-<EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
[E[lf[][U}-[U}[J[JJ}[Q) MS-810D/554
seneca:rzx

BARRA PRINCIPAL

LUZES 00 RÁDIO
BARRA 00
ATENUADOR LUZES DO PAINEL
DAS LUZES DOS RÁDIOS DE INSTRUMENTOS

r - - - -CONTROLE
- - "'" - - -,

1 1
., LUZES '--..,,LUZES
1 ANTI • ANTl-
1 OFUSCANTE 1OFUSCANTE
1 l DIREITO r----.u ESQUERDO
1 1 1
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L-- - - - -

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...L ~
7 PILOTO -:-
AUTOMATICO BÚSSOLA
CONJUNTO
DOS INSTRUMENTOS

LUZ 00 LUZES LUZ DIREITA


PAINEL ESQUERDA
SUPERIOR

Figura 91-15. Luz de Iluminação· do Rádio e Painel de Instrumentos


91-10-00
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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810D/554 [Eflli}fm-[g][J[jJJ(QJ
senecazzz

BARRA
CHAVE DE PRINCIPAL
ANTI-COLISÃO
L4D L4A

ANTI-COLISÃO

VERM.

ESTROBOSCÓPICA 1
DO LEME 1
VERMELHA 1
I ESTROB. DA 1
1 ASA OIR. 1
LBRAN~_J

Figura 91-16. Luz de Anticolisão

91-10-00
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30 DEZ 83
--(EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
[Eflr[J[9]-[9)0[JJ}fm MS-81 0D/554
senecaxxx

MARKER PAINEL
BEACON TRANSP. OME RADAR OE AUDIO

VEJA INST. VEJA INST, RELE CHAVE DA


COM. H F DO RADAR PRINC. BARRA AUX.
DO R,to10 00 RÁDIO

r - - - - SOBRESSALENTE - - - 1 ,-- COM.


1 • 1
1 l
1 1 2

VEJA INST. DO RÂDIO COM/NAV.

PILOTO BÚSSOLA
COMPENSADOR AUTOM, REMOTA
BARRA PRINCIPAL

VEJAINST.DO
SISTEMA NSD

Figura 91-.17. Distribuição de· Força para o Sistema de Rádio

91-10-00
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MANUAL OE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810O/554 JE[ffj)[BJ-[ã]flIJ)[lJ)
seneca:r:rx
ESO. 5 AMP.
INSTRUMENTOS
DO MOTOR
-• ~..... DIR. 5 AMP.

CILINDRO COMBUSTIVEL CILINDRO MOTOR COMBIJSTtvEL


~// ~// ~// ~//
TEMP.CIL TEMP.OL. DIR.PRINC.

INTERNO
E

Figura 91-18. Instrumentos do Motor

MOTOR ESQUERDO MOTOR DIREITO

MAGNETO MAGNETO

~:
MAGNETO MAGNETO
ESQUERDO DIREITO ESQUERDO DIREITO

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1
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Figura 9.1-19. Circuito dos· Magnetos


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-(:EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
fEfml®•[ff]O[lJ)@ MS-810D/554
senecaz:r:r

PARA LUZES
DE CORTESIA
(OPCIONAL) SOLENOIDE
DE PARTIDA
MI 8 R MI AR \...4i?--.:.....-------tp
FUSIVEL
5A

FUSIVEL 5A

RELÓGIO
DIGITAL

PRETO

tONECTOR

VEJA
LUZES DO
PAINEL DE
INSTRUMENTOS

Figura 91-20. Relógio e Horímetro

91-10-00
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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810O/554 [E[flí]mJ·rmIJJWJ
senecazzz

GERADOR 00
TACÔMETRO
MOTOR ESO.

GERADOR
00 TACÔMETRO
MOTO~ OIR.

Figura 91-21. Tacômetro Elétrico

PARA O
INTERRUPTOR
LUZ 00 COMPARTIMENTO
OE BAGAGEM

RELÓGIO

LUZ DA

~
CABINE

Figura 91-22. Luz de Leitura e

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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
fE[JJf[){ff)-[ff]O[[)]filJ MS-810O/554
seneca:r:r:r
LUZ OE
LEITURA OOS
PASSAGEIROS
IOAMP

Figura 91-23. Luz de Leitura dos Passageiros

~CIRCUÍTO OE CONTRÕLE7
1
E ALARME 00 TREM
1 T------'
1 LUZ OE _
1 NAVEGAÇAO

ASA OIR. LEME ASA ESQ.

91-24. Luz de Navegação


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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS-810O/554 [El1f[]lff]-[ff)0[ff)@J
senecaxzz

Figura 91-25. Luz de Aterragem

ALARME
DE ESTOL
5 AMP

(EM VÕOI

NC (NO SOLO)
MICRO CHAVE
DE SEGURAN,A

SENSOR
EXTERNO

91-26. Sistema de Alarme de Estol

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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
fE!fi!ü[ff)•fEO(JJJLOJ MS-810O/554
seneca:rxz

VENTIL/\D011
ISAMP

BARRA
PRINCIPAL

VENTILADOR

Figura 91-27. Sistema de Ventil,t<;ão

A0UECED0R
DO SISTEMA
DO PITOT

l
Figura 91-28. Aquecimento do Pito1_
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MANUAL DE SERVIÇOS -(EMBRAER
MS-810D/554 /EflriJ@J·lBJOIJJJWJ
seneca:r:r:r

INDICADOR
DE CURVA
E DERRAPAGEM
ESQ.

INDICADOR
DE CURVA
E DERRAPAGEM
DIR.

Figura 91-29. Sistema Indicador de Curva e Derrapagem

Figura 91-30. Transmissor do ELT


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-(:EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
~rmJfBJ•(ff)O/QJ@ MS-810D/554
seneca:r:r:r

BARRA
PRINCIPAL

LUZES
INSTRUMENTOS

Figura 91-31. Luz de Leitura de Mapa


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MANUAL DE SERVIÇOS -(EMBRAER
MS-810D/554 [E!ff[][ff)-[ffJ{J{JJ){ff)
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BOBINADO
SOLENÓIDE
MOTOR DIREITO

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A I C
A I C
KNC

COMPUTADOR
HARTZELL
SENSOR e 4362-4
SENSOR
MOTOR MOTOR
DIREITO ESQUERDO

Figura 91-32. Sistema de Sincronização da Hélice

91-10-00
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--(EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
[EtmJmJ•&){]{U)ílJJ MS-8100/554
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KT76A

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CJ
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N 1----------t
á5
01
~
1
CJ
á5

Aeronaves até N/S 794

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:7fi~~Etl

ºº ..:.e-

ºº
Aeronaves N/S 795 e seg.

Figura 91-33. Sistema dà Transponder King KT76A

Rev. 3 - 15.JUL.92 91-10-00


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31.AGO. 88
MANÜAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
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Figura 91-34. Sistema de Ãudio King KMA24

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1 Página 91-58
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Página 91-61 1
Rev. 1- 31.AGO.88
MANUAL OE SERVIÇOS ~EMBRAER
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Figura 91-36. Sistema de ADF King KR87 - ADFl (folha 2 de 2)
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1 Página 91-62
Rev . 1 - 31 . AGO . 8 8
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
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Figura 91-37. Sistema de RMI KNI582 - King

91-10-00
Página 91-63 1
Rev. 1 - 31. AGO. 8 8
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
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Figura 91-38. Sistema de HF230 --Collins (folha 1 de 4)

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1 Página 91-64
Rev. 1 - 31. AGO. 8 8
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
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& Veja & da folha 1/4

& Veja & da folha 1/4

& Veja & da folha 3/4 RL67.42O - - - - - - 1


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& Veja ffi da folha 4/4 RL 70A2f SIOéTONE ENAllE


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RL 1SAZ4
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RL77A24
RLTBA24
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RL 114.1.24 ----t---1
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RL 116,42,IM----tH---1 .r~/&WT.11 e,vr.

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Figura 91-38. Sistema de HF230 - Collins (folha 2 de 4)

91-10-00
Página 91-65 1
Rev. 1 - 31 . AGO. 8 8
MANUAL OE SERVIÇOS -'(EMBRAER
MS-810O/554 [E[ffj)[H]-lBJ[Jf[jJ[m
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Figura 91-38. Sistema de HF230 - tollins (folha 3 de 4)

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Rev. 1 - 31. AGO. 8 8
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
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Figura 91-38. Sistema de HF230 Collins (folha 4 de 4)

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Rev. 1 - 31. AGO. 8 8
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
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Figura 91-39. Sistema de Radar.RDS81/82 - Bendix

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Rev . 1 - 31 . AGO . 8 8
MANUAL DE S l~RVI ÇOS
MS-8LOD/S54

BARRAMENTO OE EQUIPAMENTOS ELETRICOS

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Figura 91-40. Esquema Elétrico do Flape Elétrico (aeronav~s


N/S 810568 a 810799, exceto 810782)
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31 ,IUL 93
MANUAL DE SERVIÇOS
MS-SlOD/554

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MICROS CONTROLAOORAS
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Figura.91.:..41. Esquema Elétrico do Flape Elétrico (aeronaves


N/S 810782, 810800 e seg.)
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