T-27 Helice 2013
T-27 Helice 2013
T-27 Helice 2013
COMANDO DA AERONÁUTICA
PARQUE DE MATERIAL AERONAUTICO DE LAGOA SANTA
ENSINO
HÉLICE
2013
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO DE LAGOA SANTA
SEÇÃO DE TREINAMENTO
HÉLICE
- PAMALS -
ATENÇÃO
Este material foi confeccionado somente para fins didáticos, não devendo ser utilizado
para trabalhos de manutenção. Por ser material de instrução, não sofrerá acompanhamento
e atualizações. Ao realizar os serviços de manutenção na aeronave ou equipamento,
consultar as Ordens Técnicas, Boletins e Diretivas Técnicas da aeronave ou equipamento,
disponíveis no CDCP da sua Organização.
AERONAVE T-27
HÉLICE
ÍNDICE
INTRODUÇÃO......................................................................................................................................4
HÉLICE ..................................................................................................................................................5
GENERALIDADES ...............................................................................................................................5
DESCRIÇÃO GERAL ...........................................................................................................................7
ÂNGULOS DAS PÁS DA HÉLICE......................................................................................................8
PARTICULARIDADES SOBRE A MANUTENÇÃO DA HÉLICE ...................................................9
SISTEMA DE CONTROLE ................................................................................................................12
PARTICULARIDADES SOBRE A MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE DA HÉLICE
..............................................................................................................................................................13
GOVERNADOR DE HÉLICE.............................................................................................................16
OPERAÇÃO DA UNIDADE DE VELOCIDADE CONSTANTE.....................................................16
OPERAÇÃO DA VÁLVULA BETA ..................................................................................................17
OPERAÇÃO DA SEÇÃO GOVERNADORA DE NF .......................................................................18
GOVERNADOR DE SOBREVELOCIDADE ....................................................................................21
OPERAÇÃO DO GOVERNADOR DE SOBREVELOCIDADE .......................................................21
SISTEMA DE EMBANDEIRAMENTO DA HÉLICE .......................................................................24
PARTICULARIDADES SOBRE A OPERAÇÃO E A MANUTENÇÃO DO SISTEMA ................24
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................................28
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INTRODUÇÃO
Prezado Instruendo
É com satisfação que iniciamos agora este trabalho de fundamental importância para você
operador e mecânico da aeronave T-27 “TUCANO”.
O assunto abordado neste módulo de estudo versa sobre o Sistema de Hélice que equipa a
aeronave T-27 “TUCANO”.
Através destes conhecimentos, você terá condições de realizar com precisão e segurança, os
diversos serviços de manutenção previstos, bem como sanar as panes que por ventura vierem a
ocorrer com as aeronaves.
Os diversos assuntos tratados neste módulo foram abordados numa sequência lógica, o que
facilitará o seu aprendizado. É importante lembrar que este módulo deverá ser utilizado somente para
fins de estudo. Os trabalhos de manutenção deverão ser realizados baseados nas diversas Publicações
Técnicas da aeronave, uma vez que as mesmas sofrem atualizações e que poderão tornar este módulo
desatualizado.
Desta forma, através de seu empenho e dedicação, espero que você ao final deste módulo de
estudo, seja capaz de conhecer as características e particularidades da Hélice e do sistema de controle
da mesma, bem como executar a sua manutenção dentro dos padrões exigidos nas Publicações
Técnicas.
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AERONAVE T-27 “TUCANO”
HÉLICE
GENERALIDADES
O sistema de hélice que equipa a Aeronave EMB-312 consiste em uma hélice Hartzell tripá,
de atuação hidráulica, com passo variável, reversível e embandeirável.
A hélice incorpora um servomecanismo atuado por pressão de óleo do sistema de
lubrificação do motor, aumentada e controlada por um governador de hélice acionado pela seção
redutora do motor. O aumento da pressão do óleo no interior do servomecanismo determina a
diminuição do passo, tendendo a levar as pás da hélice para passo mínimo/reverso. De modo inverso,
o alívio da pressão do óleo para retorno determina o aumento do passo, devido à ação de contrapesos
centrífugos existentes nas pás da hélice e das molas de embandeiramento, situadas no interior do
servomecanismo, que se opõem à ação da pressão do óleo.
A unidade de velocidade constante (constituída por válvula piloto/contrapeso) do governador
controla o passo da hélice, liberando óleo sob pressão para o servomecanismo ou aliviando a pressão
atuante no mesmo ou, ainda, bloqueando as linhas de óleo de e para o servomecanismo, de modo a
manter a rotação da hélice (Nh) selecionada através da manete de controle do motor de qualquer dos
postos de pilotagem. No sentido de diminuição de passo, a unidade de velocidade constante tem ação
somente até o valor angular correspondente ao passo mínimo de voo.
Ao ser atingido o passo mínimo de voo, o controle do passo da hélice, passa a ser exercido
por uma válvula denominado válvula Beta, acionada por um anel deslizante acoplado ao
sevomecanismo da hélice. Nesta condição, a válvula Beta Bloqueia a passagem do óleo para o
servomecanismo, impedindo que o passo da hélice atinja valores inferiores ao do passo mínimo de
voo (batente de passo mínimo).
A diminuição do passo para valores abaixo do passo mínimo, necessária para operação no
solo, requer o reposicionamento da válvula Beta, de modo a liberar a passagem de óleo para o
servomecanismo, o que é feito por meio da manete (dianteira ou traseira) de controle do motor,
quando comandada para a faixa de táxi/reverso. Simultaneamente, a seção governadora da turbina de
potência (Nf), incorporada ao governador da hélice, também é reposicionada de modo a limitar a
potência (sangrando Py do FCU) do motor e, deste modo, a manter o Nh sempre abaixo do valor
selecionado pela manete de controle do motor, caso este valor tenda a ser atingido quando da
aceleração em reverso. Consequentemente, a unidade de velocidade constante é mantida em uma
condição de subvelocidade, de modo que não interfira no envio de óleo sob pressão liberado pela
válvula Beta ao servomecanismo da hélice.
Um governador de sobrevelocidade, operando em paralelo com o governador da hélice, provê
o alívio para o retorno do óleo do servomecanismo da hélice, quando, por falha do governador de
hélice, a rotação atingir determinado valor acima do Nh máximo permissível. Desse modo, é
ocasionado um aumento de passo, com a consequente queda do Nh para valores aceitáveis.
O sistema de hélice é complementado por circuitos elétricos que provêem o acendimento das
luzes de alarme da faixa de Beta (pás da hélice com valores angulares inferiores ao passo mínimo de
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voo), a atuação da válvula-solenóide do sistema de embandeiramento da hélice, ambas incorporadas
ao governador de sobrevelocidade. A válvula-solenóide de teste do governador de sobrevelocidade,
quando energizada, libera a passagem de óleo sob pressão para a seção de controle da velocidade do
governador, alterando o seu ponto de atuação, de modo que este ocorra a um determinado valor
abaixo do Nh máximo permissível a verificação operacional da unidade dentro de regimes normais
de operação do motor. A válvula-solenóide de embandeiramento, quando energizada, provê o alívio
para retorno do óleo atuante no servomecanismo da hélice, provocando, consequentemente, o
embandeiramento da mesma.
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HÉLICE
DESCRIÇÃO GERAL
O motor é equipado com uma hélice Hartzell tripá, metálica, de atuação hidráulica, ação
simples com passo variável, reversível e embandeirável.
A hélice consiste essencialmente em um cubo de aço que suporta as pá e que incorpora o
servomecanismo de alteração do passo e o flange através do qual a hélice é fixada, por meio de
parafusos ao eixo do motor. O servomecanismo é basicamente constituído de um pistão externo que
se desloca sobre um cilindro que, por sua vez, aloja as molas de embandeiramento. O espaço
existente entre o pistão e cilindro delimita a câmara na qual age a pressão de óleo proveniente do
governador de hélice. Cada pá é fixada ao cubo por meio de uma braçadeira bipartida conectada ao
pistão do servomecanismo através de uma biela. Dois rolamentos de roletes, situados entre o cubo e a
pá, e um rolamento de esferas, situado entre a braçadeira e o cubo, possibilitam a rotação da pá sobre
seu eixo longitudinal, movimento este determinado pelo movimento linear do pistão do
servomecanismo. Bicos de lubrificação, situados em cada uma das metades das braçadeiras de
fixação das pás, possibilitam a lubrificação dos rolamentos da raiz da pá. Massas metálicas, que
atuam como contrapesos centrífugos das pás, encontram-se fixadas, por meio de parafusos, às
braçadeiras de fixação das mesmas.
A força centrífuga, atuando sobre os contrapesos das pás, somada à tensão das molas de
embandeiramento, leva as pás para o ângulo de bandeira; na condição de motor inoperante (ausência
de pressão de óleo), o pistão do servomecanismo encontra-se contactando os quatro parafusos
situados radialmente na face dianteira do cilindro, que constituem o batente do ângulo de bandeira. O
óleo do sistema de lubrificação, com sua pressão aumentada e controlada pelo governador de hélice,
opõe-se à força das molas de embandeiramento e dos contrapesos das pás, ocasionando o
deslocamento linear do pistão do servomecanismo no sentido de rotacionar as pás da hélice para a
posição de passo mínimo.
Através de três hastes de acionamento, o movimento do pistão é também transmitido, a partir
de determinada posição angular das pás da hélice (denominada ângulo de “pick-up” do batente de
passo mínimo), a um anel deslizante localizado atrás da bandeja do “spinner”.
Um bloco de carvão, alojado no sulco radial do anel deslizante, transmite, por sua vez, o
movimento linear do anel à válvula Beta, através de uma alavanca de atuação. Este movimento
determina, através do acionamento da válvula Beta, o ângulo das pás correspondente ao batente de
passo mínimo. Na parte posterior do cubo da hélice encontra-se fixada a bandeja do “spinner”, à
periferia da qual é fixado o spinner por meio de parafusos.
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ÂNGULOS DAS PÁS DA HÉLICE
Os valores angulares relacionados neste parágrafo são os ângulos básicos das pás da hélice,
medidos e regulados em bancada, medições estas feitas na estação “30” (762 mm) de cada pá. Estes
valores não podem ser regulados e/ou alterados em manutenção de pistas/hangar.
O ângulo de “pick-up” do batente de passo mínimo corresponde ao valor angular das pás em
que ocorre o contacto do flange do pistão do servomecanismo da hélice com as porcas de ajustagem
situadas nas hastes de acionamento do anel deslizante.
O ângulo de “pick-up” determina o início da atuação da válvula Beta na sua função de
bloquear o passo da hélice, bloqueio este que ocorre a um valor angular inferior em,
aproximadamente, 3º (batente de passo mínimo) ao ângulo de “pick-up”.
A regulagem do ângulo de “pick-up” é obtida em função do posicionamento das porcas de
ajustagem ao longo das hastes de acionamento do anel deslizante.
O ângulo de bandeira é determinado através da regulagem dos quatro parafusos dispostos
radialmente na parte frontal do cilindro do servomecanismo, sobre os quais é feito o batente do pistão
de alteração do passo da hélice.
O valor básico do ângulo de bandeira pode ser alterado de modo a evitar que a hélice, quando
embandeirada com o motor inoperante, gire em molinete no sentido contrário ao de sua operação
normal (manutenção de nível).
O valor angular de reverso máximo é regulado em função da limitação mecânica do
servomecanismo da hélice. Operacionalmente, o ângulo máximo atingido no reverso pode situar-se
aquém do ângulo básico de reverso máximo, visto que, neste caso, a limitação é feita em função da
potência máximo permissível em reverso.
O ângulo dos contrapesos das pás é medido em relação à linha de centro longitudinal da
hélice. Por convenção, os contrapesos assumem ângulos positivos quando permanecem aquém da
linha de centro longitudinal da hélice, quando rotacionando as pás no sentido de passo bandeira para
passo reverso máximo.
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PARTICULARIDADES SOBRE A MANUTENÇÃO DA HÉLICE
Mossas e/ou perdas de material no bordo de ataque das pás da hélice, causadas por impacto de
corpos estranhos, podem provocar condições propícias à formação de trincas de fadiga. Devido a isto,
é importante proceder ao retrabalho da pá da hélice, logo que possível, após a formação das referidas
mossas/perdas de material, sobretudo na área compreendida entre 13 e 23 cm (5 e 9 polegadas), a
contar da ponta da pá, área crítica sujeita às mais altas vibrações. O retrabalho, no entanto, não pode
exceder os valores mínimos de espessura e largura para cada estação da pá (veja 61GT).
As pás da hélice não permitem redução de comprimento nem qualquer trabalho de
desempeno. No caso de empeno ou torção da pá, ou necessidade de retrabalho que diminuam o
diâmetro da hélice ou ultrapassam os valores mínimos de espessura e largura da pá, a hélice deverá
ser substituída.
Vazamentos de óleo pelo servomecanismo da hélice, requerem a remoção da hélice e o seu
envio a uma oficina autorizada.
A lubrificação da hélice deve ser efetuada dentro das periodicidades específicas, tendo-se o
cuidado de utilizar sempre o produto recomendado. A mistura de produtos diferentes, ainda que de
mesma especificação ou utilização, pode causar sérios problemas à integridade funcional da hélice,
devido à possibilidade de ocorrência de corrosão ou desgaste. Se isto ocorrer, a hélice deve ser
removida e enviada a uma oficina autorizada para a sua limpeza, inspeção e lubrificação correta.
Os procedimentos de lubrificação da hélice encontram-se descritos no 12GT.
Perdas de graxa pelas braçadeiras de fixação das pás, podem ser sanadas a nível base, com a
remoção da braçadeira e troca das juntas de vedação, tomando-se a devida atenção com as marcas de
referência entre braçadeira e pá.
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SISTEMA DE CONTROLE
DESCRIÇÃO GERAL
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PARTICULARIDADES SOBRE A MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE DA
HÉLICE
O anel deslizante não pode Ter o menor sinal de mossas e empenamentos, visto que tais
anormalidades provocam um comando alternado da válvula Beta em sentidos contrários ao seu
posicionamento correto, provocando rápidas variações do passo da hélice e, consequentemente,
ocasionando oscilações no torque do motor, bem como vibrações indesejáveis. O conjunto anel
deslizante/bloco de carvão deve estar sempre limpo e isento de resíduos oleosos, de modo a evitar a
aderência de partículas abrasivas que ocasionem o desgaste prematuro do bloco de carvão. A
tolerância máxima permitida no desalinhamento do anel deslizante é de 0,010”, porém qualquer
desalinhamento, por menor que seja, é prejudicial, pois causa vibração no bloco de carvão e na
alavanca de atuação da válvula Beta, resultando no desgaste prematuro das várias articulações do
sistema. Os procedimentos de verificação e de correção do alinhamento do anel deslizante
encontram-se descritos no 61GT.
A manete de controle do motor não deve ser movida para a faixa de taxi/ reverso com o motor
inoperante, porque resultará em danos ou quebra do mecanismo de atuação da válvula Beta, visto
que, nestas condições, deve existir um movimento integrado entre o comando proveniente da manete
e o movimento do anel deslizante (em função da alteração do passo da hèlice). Caso haja necessidade
a permitir a livre movimentação da manete para a faixa de taxi/ reverso.
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GOVERNADOR DE HÉLICE
DESCRIÇÃO GERAL
- Em condições normais de voo, atua como unidade de velocidade constante, de modo a manter o
Nh (selecionado através da manete dianteira ou traseira de controle do motor) por meio da
variação do passo da hélice, equalizando a carga exercida pela hélice com a potência
desenvolvida pelo motor em função das alterações das condições de voo.
- Na faixa de Beta (táxi/reverso), exerce o controle do passo da hélice por meio da variação do
posicionamento da válvula Beta, de acordo com o comando do piloto. Adicionalmente, controla a
potência do motor por meio da seção governadora de Nf, de modo a manter a velocidade da
turbina de potência (Nf) e consequentemente o Nh a um valor ligeiramente inferior ao Nh
selecionado.
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NOTA
A válvula piloto e a válvula Beta não bloqueiam completamente a pressão de óleo para o
servomecanismo; apenas assumem uma posição tal, que um fluxo mínimo de óleo seja liberado de
modo a compensar as perdas internas existentes no sistema.
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GOVERNADOR DE SOBREVELOCIDADE
DESCRIÇÃO GERAL
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SISTEMA DE EMBANDEIRAMENTO DA HÉLICE
OPERAÇÃO DO SISTEMA
Nas aeronaves com caixas de manete sem trava de corte, o microcontactor de acionamento do
sistema é mecanicamente atuado pelo mecanismo de travamento da haste de comando de combustível
sempre que qualquer das manetes (dianteira ou traseira) for deslocada da posição MÍN para o início
da faixa de CORTE.
Os microcontactores de desativação do sistema são atuados respectivamente pelas hastes de
comando de potência e de comando de hélice, e desativam o sistema em posições de manete acima e
abaixo da posição MÍN (marcha-lenta), evitando, desse modo, que uma falha do sistema ou uma ação
inadvertida provoque o embandeiramento da hélice com valores elevados de rotação do gerador de
gases, tanto em operação normal quanto em operação em reverso.
Quando acionado o sistema, a válvula-solenóide de embandeiramento no governador de
sobrevelocidade é energizada, provendo o retorno para a caixa de redução do motor, do óleo sob
pressão atuante no servomecanismo da hélice e, consequentemente, ocasionando o seu
embandeiramento.
As aeronaves que possuem caixas de manete sem trava de corte são equipadas com um
interruptor de ajuste e teste localizado em um compartimento existente na lateral esquerda da
fuselagem, à frente do compartimento eletrônico. Este interruptor opera em paralelo com o
microcontactor de acionamento do sistema de embandeiramento e possibilita, quando colocado na
posição TESTE/AJUSTE, manter ativado o sistema, com a manete de controle do motor posicionada
em MÍN.
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O interruptor em questão é protegido por uma guarda frenada, que mantém o desarmado na
posição NORMAL, sendo utilizada a sua posição armada somente durante os procedimentos
específicos de manutenção quando da verificação e/ou regulagem do sistema de embandeiramento.
O sistema de embandeiramento da hélice é mantido atuado (desde que as barras DC do avião
estejam energizadas) nas seguintes condições:
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BIBLIOGRAFIA
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