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PATAXÓS

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INTRODUÇÃO

Este trabalho vem como requisito para nota da 3ª Etapa da disciplina de Sociologia do
professor Aloilson Messias Costa.
Iremos discorrer sobre a historia sócio, politica e cultural do povo indígena Pataxó onde
informaremos dados atuais de como se encontram bem como os dados de sua origem e
construção cultural.
Podemos ressaltar neste trabalho a importância histórica e social deste povo.
Neste trabalho teremos uma pequena dissertação sobre o impasse politico do atual
presidente Bolsonaro e o órgão de defesa do índio a FUNAI.
1. CONTEXTO HISTÓRICO

O termo Pataxó é uma autodenominação utilizada por este povo indígena o


registro feito pelas descobertas de Emmerich e & Monserrat é relevante no que
se refere a primeira referência precisa á presença dos índios Pataxó no âmbito
geográfico de sua distribuição tradicional, entre a margem norte do
S. Mateus e o Rio de Porto Seguro. Esses seriam os Pataxós meridionais, tal
como convencionado pela literatura antropológica, ao passo que o âmbito de
dispersão dos Pataxós setentrionais, atualmente denominados Pataxó
Hãhãhãi, se circunscreveria à área abrangida pelos rios Pardo e Rio de Contas.

2. LÍNGUA E SITUAÇÃO SOCIOLINGUÍSTICA

O Pataxó é uma língua do tronco Macro-Jê e da família linguística Maxakalí.


A rigor, a língua indígena não é mais falada, a comunicação sendo feita através
do português mesclado com vocábulos da língua indígena. O Grupo de
Pesquisadores Pataxó, que desde 1998 se dedica ao estudo da língua, refere
ao “processo de retomada da língua pataxó”, do qual têm participado todas as
gerações, entendendo-o como o processo dinâmico e coletivo, experimentado
por essa língua no decorrer da história e da vida do seu povo (Bomfim, 2012, p. 11).

3. POPULAÇÃO

Através do Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (SIASI)


/FUNASA obtivemos da população Pataxó. Os dados do SIASI registram, para
2010, 11.436 habitantes (sendo 5.839 homens e 5.597 mulheres) distribuídos
pelas aldeias Barra Velha, Aldeia Velha, Boca da Mata, Meio da Mata, Imbiriba,
localizadas em Porto Seguro; Pé do Monte, Trevo do Parque, Guaxuma,
Corumbauzinho e Aldeia Nova, estabelecidas em Itamaraju; Coroa Vermelha e
Mata Medonha, em Santa Cruz de Cabrália; e, por fim, Águas Belas, Craveiro,
Tauá, Tibá, Córrego do Ouro, Cahy e Alegria Nova no Prado, totalizando 19
aldeias.
Se compararmos os dados totais da população rural destes quatro
municípios que, segundo o Censo de 2010, perfaz aproximadamente 50.000
hab., chegamos à proporção de cerca de 1 Pataxó para cada 5 habitantes da
zona Rural destes municípios, aproximadamente a mesma proporção de
Índios/população rural do estado do Amazonas, que possui a maior população
indígena rural dentre as unidades da Federação pesquisadas pelo Censo 2010.
No estado de Minas Gerais, por outro lado, nos municípios de Carmésia,
Itapecerica e Araçauaí viviam, segundo o SIASI, 349 pataxós (178 homens e
171 mulheres), que então representam 1,9% da população rural estabelecida
nestes municípios.
No Censo Demográfico 2010, os Pataxó compõem a tabela 1.14 - pessoas
indígenas, por sexo, segundo o tronco linguístico, a família linguística e a etnia
ou povo - com um total de 13.588 hab, sendo 6.982 homens e 6.606 mulheres.
Já na tabela 3.1 - pessoas residentes em terras indígenas, por condição de
indígena, segundo as unidades da federação e as terras indígenas - constam,
na Bahia, apenas as aldeias Águas Belas (232 hab.), Aldeia Velha (928), Barra
Velha (3.064), Coroa Vermelha (3.541), Imbiriba (397) e Mata Medonha (874).
Em Minas Gerais, há referência apenas à Fazenda Guarani (246 hab.) (IBGE,
2012).

4. HABITAÇÃO
O número significativo de aldeias pataxós na atualidade se deve ao
processo de retomada de parcelas do território tradicional das quais os índios
foram esbulhados em distintos momentos históricos. Há também, mais
recentemente, ocorrência de faccionamento de aldeias ou grupos, decorrentes,
muito provavelmente, de uma relação desproporcional entre o número de
pessoas e o montante de recursos ambientais disponíveis.
Cada aldeia tem um líder, denominado cacique, que constitui um porta-voz
externo e um articulador interno. Razões variadas podem ensejar que alguém,
em geral do sexo masculino, se torne um cacique, raramente prevalecendo
mecanismos de sucessão por hereditariedade ou prerrogativa de uma família.
5. LÍNGUA FALADA
Originários da língua maxakali, do tronco linguístico Macro-Jê os índios
pataxós falam predominantemente na língua portuguesa. Alguns dizem que
existem cerca de 1.000 palavras da língua materna, mas não se tem
conhecimento do uso corrente desta língua entre os grupos conhecidos.

6. MITOS RITUAIS E TRADIÇÕES

A tradição oral pataxó é reproduzida pela tradição escrita dos viajantes,


cronistas e historiadores. Tanto os Bakirá quanto os Habiá são seres vivos,
sendo os segundos descritos por aqueles que os veem e com eles se
comunicam, como morenos, falantes da língua corrente, de tamanho normal e
aspecto humano, e com a peculiaridade de não comerem sal. Há, ainda, o
somsim saperé, um homem com a perna enrolada na outra, cheio de ferida. É
humano e invisível. Mas, do mesmo modo que os humanos, os “bichos do
mato” encantam. Caipora, por exemplo, é uma mulher, dona da criação do
mato. Trata-se de um segredo... porque é encantada. Comenta-se largamente
que no Pé do Monte “tem bicho homem, fica sob o chão”. O boitatá é também
um homem invisível, com fogo sobre a cabeça. O giburinha é também invisível,
um homem pequeninho que, pelo rastro, tem alguns centímetros. Mas gosta de
mulher e as engravida. Em Barra Velha nasceram quatro gibura fêmeas. Ele rói
a mangaba, caxandó, guaru, a mulher come... quando o menino não sai
pequeno, sai com dente, é produto do gibura. Tem ainda uma qualidade de
nego d´água, uma gente d´água encantada, quando pressente uma mulher, ela
mergulha fundo com ele e faz sexo. A pele é escura, como de lontra, ariranha .
6.1 Ritual do Awêê

O ritual do Awê é o único considerado “coisa dos antigos”. É algo que


sempre existiu e que nem os avós dos velhos sabiam dizer quando começou
[...]. Parece que quando se fazia um Awê antigamente era uma única
música/dança o tempo todo. Mas fazer um Awê é uma expressão que hoje se
refere a contextos diferentes de festas [...] engloba um conjunto bem variado de
coreografias, cada qual com um sentido determinado.
O Awê requer cauim e, eventualmente, aluá, uma bebida fermentada de
grãos de milho moidos ou cascas de frutas, como o abacaxi, entre outras.

7. FESTAS

7.1 Arsgwaksaá

Em agosto celebra-se, anualmente, o Arsgwaksá, a festa comemorativa do


aniversário do Projeto Jaqueira, quando, simultaneamente, se veicula a cultura
Pataxó. As festividades incluem apresentação do Awê, provas físicas como
corridas de toras e distintas modalidades de “representação pública da
indianidade Pataxó”, tais como os casamentos tradicionais, precedidos por uma
demonstração de força física dos pretendentes masculinos, o transporte de
toras de madeira, as mesmas utilizadas em competições nos jogos indígenas
A denominada Semana Santa era referida como ocasião para o uso de
máscaras de cabaça, cada uma sob uma denominação. “Tinha um tal de
Mandu, um bicho de cabeça grande, caipora, boi... Saía na Semana Santa”.
Trata-se, ainda hoje, de período no decorrer do qual se manifestam hábitos
mais formais, tal como o tratamento com certa reverência para com os mais
velhos, como tomar-lhes a benção, ajoelhados, como expressão do parentesco
efetivo ou presuntivo que une o jovem ao mais velho: “A benção, meu tio! Meu
primo! Meu padrinho!”. Aparentemente, não há conexão direta e consciente,
para os Pataxó, entre a Semana Santa – festa cristã em comemoração à
ressurreição de Cristo – e o uso de máscaras de animais. Haveria, apenas,
muito provavelmente, a lembrança de um marcador temporal de influência
cristã.
7.2 Folia dê Rêis

São comuns os relatos de que a folia ou esmola do Divino Espírito Santo,


procedente de Comuruxatiba, município do Prado, há muito tempo visita a
aldeia de Barra Velha na véspera de Reis. Um grupo de foliões que compõe o
préstito chega, carregando uma bandeira, e se dirige à capela, após recolher
esmolas, de casa em casa, acompanhado da população local.
A cada visita/contribuição, a pessoa visitada integra-se aos foliões, que
conduzem a caixa com as doações. A reza noturna atrai toda a população local,
e após as orações, os condutores – os “cantadores dos reis”, que utilizam
cavaquinhos, pandeiros e tambores – entoam a folia do Espírito Santo.
No arruado principal da aldeia, são armadas barracas iluminadas por
candeeiros. A sinuca é o centro das atenções, retendo parcela dos
participantes, enquanto outra circula e participa da festa. A maioria das
crianças, mocinhas e rapazes, desfila com roupas novas, aguardando a festa
que será realizada na casa do festeiro.

7.3 Fêsta dê Saã o Bênêdito

Dia 20 de janeiro é a vez da esmola de São Benedito, também procedente


do Prado, chegar às imediações de Barra Velha, acompanhada por um número
razoável de pessoas. Os Pataxós vão ao seu encontro e, pouco depois,
introduzem a esmola na aldeia, deslocando-se para a igreja, onde cantam. Os
visitantes são recepcionados com boa quantidade de comida, em geral carne
de porco e farinha de mandioca.
No início da festa, na casa do festeiro, animada pelos tocadores e um toca-
discos, bebe-se cauim, também denominado jaroba. Coxos com essa bebida
são distribuídos aos participantes. Em geral usa-se caldo de cana e não
açúcar: “a nossa cachaça é nós mesmo que faz. Cozinha mandioca, bota
dentro de um cocho e deixa passar uns quatro dias. Depois tá tudo fervido. E
daí em diante bota duas latas de caldo de cana dentro e tampa. Com quatro
dias em diante tá tudo virado em cachaça, é mesmo que um vinagre, álcool
puro”.
7.4 Fêsta dê Nossa Sênhora D’Ajuda

A romaria de Nossa Senhora D’Ajuda acontecia a partir de 06 de agosto e


tinha o seu ápice em 15 de agosto, quando se homenageava a padroeira do
Arraial D’Ajuda em uma missa realizada na igreja de mesmo nome. Pataxós
das inúmeras aldeias da Bahia para lá se deslocavam com o intuito de saldar
promessas feitas no decorrer do ano. Ademais, o Santuário do Arraial D’Ajuda,
referido como o mais antigo do país, atraía, na década de 1970, índios
afetados por casos de irradiação ou manifestação de encantados que
buscavam um curador famoso ali residente (Carvalho, 2008, p. 42).

7.5 Jogos pataxoá

Os “Jogos Indígenas Pataxó” são um evento esportivo e cultural que


acontece, anualmente, na comunidade de Coroa Vermelha, na semana que
antecede o dia 19 de Abril. Diversas equipes participam de diferentes
modalidades esportivas e culturais, tendo como principal lema celebrar e não
competir. As equipes são formadas, em média, por 20 pessoas com idades que
variam entre 12 - 70 anos, a maioria tendo, porém, entre 15 a 30 anos. As
crianças participam de forma significativa nos jogos.

8. A CULTURA PATAXÓ

Canto e dança: O Awê significa o amor, a união e a espiritualidade com a


natureza. A dança e o canto são instrumentos de comunhão entre os pataxós e a
natureza. Através do canto e da dança, o povo adquire energias da terra, do ar, da
água, do fogo e de todas as energias positivas que formam a natureza.

Pintura: A pintura corporal é um bem cultural de grande valor. Representa


parte da história do povo, sentimentos do cotidiano e os bens sagrados. A pintura
corporal é usada em festas tradicionais na aldeia como em ritos de casamento,
nascimento, comemorações, dança, luta, sedução, luto, proteção. Há pintura para
rosto, braço, costas e pernas. As pinturas são específicas para homens e mulheres
casados e solteiros. As pinturas têm diversidade de tamanho e significados.
Alimentação: A base é a pesca, frutos e raízes. A mandioca, sem dúvida, é o
alimento preferido. É dela que os pataxós fazem a bebida sagrada conhecida como
kawi, o makaiaba (o beiju) e kuiuna (farinha). Inhame, batata, amendoim, taioba etc
também são cultivadas. Um outro alimento muito apreciado é o peixe preparado na
folha da patioba, pois ele é um alimento saudável que rejuvenesce o corpo e
purifica o espírito.

Artesanato: O artesanato é feito a partir de tudo aquilo que a natureza oferece,


como madeiras, sementes, palhas, cipós, argila, penas, bambu etc. Alguns
artesanatos são feitos de barro, como o pote, a talha e a panela. Outros são feitos
de cipó, como o caçuar e o cesto. E ainda há aqueles feitos com uruba, como a
peneira e o leque. Alguns artesanatos estão relacionados à proteção espiritual
como, por exemplo, o colar de Tento.

Plantas medicinais: O conhecimento de várias plantas, raízes, cipós, folhas,


sementes, casca de madeiras, resinas etc. permite que os pataxós desenvolvam a
medicina baseada em plantas. A resina da amesca, por exemplo, serve para
purificar o ambiente, fortalecer o espírito e também para afastar as coisas
negativas do corpo.

9. EDUCAÇÃO

Preocupado com a preservação da cultura e da tradição, Tucum Airi


procurou dar ênfase na escola da sua aldeia. Nela, todos os profissionais e
alunos são indígenas. Além das disciplinas curriculares, ensina-se também a
língua nativa, o patxohã, que significa a língua do pataxó guerreiro. Também
são ensinadas músicas compostas pelos antepassados e que contém
elementos que faziam parte de sua vivência e preciosos ensinamentos a
respeito da vida.

Há outros elementos presentes na educação escolar indígena como a


medicina tradicional, baseada no uso de plantas, minerais e animais com
propriedades curativas. Também incluem a discussão de temas relacionados à
vida na aldeia, à história do povo, à religião.
Com o desenvolvimento do Programa de Apoio à Formação Superior e
Licenciaturas Interculturais Indígenas (PROLIND), os professores das escolas
indígenas puderam aprofundar seus conhecimentos, antes restritos ao Ensino
Médio, e agora trazem para seus alunos elementos da cultura branca, formas
de vida e temas que preocupam.

O papel mais importante da escola indígena, é o de integrar as crianças e


os adolescentes à comunidade, à vida na aldeia, seja aprendendo a conviver
uns com os outros, seja aprendendo a se relacionar com os saberes
desenvolvidos por seus antepassados. Fundamental, dentro desse projeto
educativo, é o respeito à fauna e à flora: a área florestal de que dispõem deve
ser preservada para as gerações seguintes.

No Projeto Político Pedagógico da Escola Indígena Pataxó Coroa Vermelha,


encontramos a seguinte definição de educação:

“Entre os povos indígenas, a educação se assenta em princípios que lhes


são próprios, dentre os quais: uma visão de sociedade que transcende as
relações entre os humanos e admitem diversos 'seres' e forças da natureza
com os quais estabelecem relações de cooperação e intercâmbio a fim de
adquirir e assegurar determinadas qualidades: Solidariedade, justiça,
responsabilidade, compromisso, limites, disciplina, respeito, com direito a
liberdade e fraternidade. Assegurando ainda, habilidades para que o educando
enfrente o mercado de trabalho com opiniões próprias respeitando as decisões
de cada grupo social”.

A Escola de Coroa Vermelha iniciou uma pesquisa para o resgate da


tradição e da cultura, ensinando cerimônias e ritos aos seus jovens, a fim de
retomar o modo de vida tradicional e de reafirmação de sua identidade,
constantemente contestada pelos turistas e população local não indígena, que
não acreditam que eles sejam “índios o suficiente”. Por esse motivo, realizam
exposições culturais abertas, além dos Jogos Indígenas realizados em Abril em
comemoração ao dia 19. Além disso, no esforço para se sentirem respeitados,
os indígenas fazem cursos de etnoturismo, para aprenderem a contar sobre
suas culturas e a fazer com que os não indígenas conheça a história do seu
povo e entendam a relevância das questões que enfrentam, como o abuso
sexual de mulheres indígenas por homens não indígenas e a perda de
território.

Outro ponto interessante da escola indígena é a realização de atividades


abertas aos pais e aos anciãos, como a Noite Cultural, na qual todos se vestem
com o tupisay (roupa feita de lasca de madeira), comem receitas aprendidas
com os mais velhos e ouvem ensinamentos dos anciãos. Desse modo, toda a
comunidade se sente religada às suas manifestações originais e desenham o
futuro da etnia Pataxó.
10.IMPASSE POLITÍCO: GOVERNO X FUNAI

O impasse politico foi gerado a partir da retirada da Funai do Ministério da


Justiça no atual Governo, onde os atuais ministros divergiam em relação ao
destino da Funai cogitando a possibilidade de ser integrado no Ministério da
Agricultura.
O atual presidente Jair Bolsonaro declarou que o índio pode ser “até
presidente na Bolivia” se referindo a Evo Morales e em sua declaração afirmou
que reservas indígenas são uma espécie de “prisão”.
Além dessas questões de transferência de Ministério cogitaram hipóteses
de “enxugar” a Funai, diminuindo os recursos financeiros e humanos, causando
uma indignação por parte do representantes dos indígenas.
O presidente Jair Bolsonaro causou uma indignação aos defensores dos
direitos dos índios ao decretar o esvaziamento das funções da Funai,
diminuindo a demarcação de reservas indígenas e a conservação do meio
ambiente. Além da proibição de novas demarcações o presidente também quis
questionar e reivindicar terras já demarcadas visando unicamente a exploração
por parte do agronegócio e mineradoras destruindo a vida cultural de milhares
de famílias indígenas.
Mas este impasse causa preocupação, pois estamos falando de uma
valorização de nossa cultura e à medida que o Governo começa a desmerecer
esta cultura está colocando em risco o patrimônio histórico da identidade do
povo brasileiro, pois todos nós somos parte desta história.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................1

1. CONTEXTO HISTÓRICO..................................................................................................2

2. LÍNGUA E SITUAÇÃO SOCIOLINGUÍSTICA......................................................................2

3. POPULAÇÃO.................................................................................................................2

4. HABITAÇÃO...................................................................................................................3

5. LÍNGUA FALADA............................................................................................................4

6. MITOS RITUAIS E TRADIÇÕES........................................................................................4

6.1 Ritual do Awê...............................................................................................................5

7. FESTAS..........................................................................................................................5

7.1 Arsgwaksá....................................................................................................................5

7.2 Folia de Reis.................................................................................................................6

7.3 Festa de São Benedito..................................................................................................6

7.4 Festa de Nossa Senhora D’Ajuda..................................................................................7

7.5 Jogos pataxó.................................................................................................................7

8. A CULTURA PATAXÓ......................................................................................................7

9. EDUCAÇÃO...................................................................................................................8

10. IMPASSE POLITÍCO: GOVERNO X FUNAI......................................................................11

CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................14

ANEXOS................................................................................................................................15
CONSIDERAÇÕES FINAIS

No contexto histórico e político atual foi de grande relevância termos


conhecimento de nossos povos colonizadores, muitas vezes esquecemos
nossas raízes culturais e deixamos de lado a importância dos povos indígenas
para a formação da nossa historia.
O impasse politico está querendo calar ou acabar com a cultura indígena,
diminuindo ou ate tomando as terras demarcadas. Ao fazer o estudo do povo
Pataxó foi possível ver o quanto eles lutam para manter viva a tradição de um
povo mesmo em meio a avanços tecnológicos e embargos políticos, os povos
pataxós procuram conciliar a atualidade, a língua, as tradições com a
imortalidade de seus costumes para com as futuras gerações.
Concluímos que o trabalho solicitado pelo professor nos proporcionou um
vasto conhecimento de nossa formação cultural e da necessidade de
preservação destes povos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PIB. Socioambiental - povo pataxós. Disponível em:


<https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Patax%C3%B3> Acesso em: 27 de ago de 2019

INDIOS ONLINE . A Educação e hoje na aldeia Pataxó. Disponível em:


<https://www.indiosonline.net/a_educacao_de_hoje_na_aldeia_pataxo_haha/ > Acesso em 28
de Ago de 2019.

REDE GLOBO. Conheça a história dos índios pataxó. Disponivel em:


<http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2011/11/conheca-historia-dos-indios-
pataxo.html> Acesso em 31 de ago de 2019.
ANEXOS

Figura 1 ÍNDIO PATAXO

Figura 2 ÍNDIO PATAXÓ

Figura 4 ARTESANATO

Figura 3 JOGOS PATAXÓ

Figura 5 ARTESANATO E CULINARIA

Escola Estadual Nossa Senhora do Carmo


PATAXÓ

BETIM
2019

Bruna Bragança dos Santos


Cláudio Márcio dos Santos Júnior
Gabriel Evaristo Pimenta
Samira Cristina dos Santos
PATAXÓ

Trabalho elabora como parte


complementar da nota da 3ª Etapa da
disciplina de Sociologia ministrada pelo
professor Aloilson Messias Costa.

BETIM
2019
Ser índio
Ser índio é acordar de manhã na aldeia e sentir o cheiro da natureza..

Ser índio é passear na mata, admirar e agradecer a mãe natureza por tanta

Ser índio é cantar, dançar, pescar, caçar e pedi proteção aos ancestrais [

Ser índio, hoje, é ser forte, guerreiro e jamais desistir diante das dificuldades, é
sociedade que com o passar dos tempos estão se organizando, fortalecendo e se t
autossustentáveis.

Enfim, ser índio é ser brasileiro!

Autora: Leila Famikuã Pataxó

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