Trabalho de Psicologia
Trabalho de Psicologia
Trabalho de Psicologia
Cáceres
2016
Bruno de Jesus Barros
Cáceres
2016
1. Introdução
A psicologia, como José Fiorelli e Rosana Mangini explica, se apoiou ao estudo dos
mecanismos intrapsíquicos, ou seja, “a relação entre o consciente e o inconsciente,
impulsionando o comportamento humano”. Freud ficou conhecido como o pai da psicanálise
por desenvolver conceitos fundamentais para tal ciência. Com seus experimentos, cogitou a
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Freud criou conceitos de substancial importância para o estudo da estrutura psíquica. Tais levaram a psicologia
a um patamar avançado na compreensão do homem. Indubitavelmente, o avanço foi de tal maneira que nunca
antes existira na ciência, como, por exemplo, o estudo do subconsciente: Id, Ego e Superego, desenvolvido por
Freud.
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Mais para frente será explicado a teoria disposta no livro “o Mal-estar na Civilização” em que Freud explica as
razões pelas quais o homem “civilizado”, como se diz, é tão infeliz.
existência de uma estrutura psíquica que tem formação inata e também a partir das percepções
externas. Desse modo, Freud modelou o aparelho psíquico em três elementos:
1. Id: Consubstanciada por conteúdos inconscientes, sendo a área mais primitiva que
busca, pelo princípio do prazer, se satisfazer.
2. Ego: Mediador de interesses entre o Id com o superego, contém tanto conteúdos
inconscientes como conscientes, observa a realidade e tenta aplicar o id de maneira
“ponderada”.
3. Superego: Tem a função de conter o ego, ao dispor valores morais e ideais. Procura
fazer a perfeição, se o indivíduo não tem um superego desenvolvido, a sociedade atua
com repressões morais e cogentes.
II. Deslocamento: Quem ouve sertanejo universitário sabe muito bem o que é isso (por
exemplo a música “Seu polícia – Zé Neto e Cristiano”). O indivíduo desvia de um alvo
para outro tentando mitigar o sofrimento. No caso, seria a bebida a responsável para
esquecer a mulher perdida.
III. Sublimação: O autor cita um exemplo muito interessante. O indivíduo procura uma
outra maneira aceitável para satisfazer o sentimento reprovável. No exemplo, o
indivíduo violento procura no MMA (luta livre) uma forma de satisfazer o sentimento
de uma maneira aceitável ou legal na sociedade.
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A música, a título de curiosidade, atua em um papel extremamente interessante no sentido de expor as frustrações
e também ajudar a mitiga-las.
Tais elementos conseguiram provar a atitude de determinados indivíduos. É possível
perceber que há pessoas que possuem um superego mais contundente que outras. No texto é
dado o exemplo de Helena que avançou para cima de sua irmã Carol por ter ela ficado com um
homem casado, o que, pelo menos ainda, em nossa cultura é algo reprovado pela maioria. É
possível perceber que o nível de “contundência” do Superego relativiza de sociedade para
sociedade e de família para família o que, peculiarmente, traduz a realidade psíquica de cada
um ou até mesmo de um povo inteiro. Nesse sentido, a religião, o Estado, as associações, classe
social e até mesmo os clubes de futebol tem uma forte atuação.
d) Latência: O indivíduo não se interessa tanto pelo sexo, procura juntar-se com
outros do mesmo sexo. Tal fase ajuda a desenvolver o ego e o superego.
Na verdade, quando o indivíduo não cresce corretamente em qualquer das fases acima
levantadas, ocorre distúrbios comportamentais e até doentios. Percebe-se, atualmente, um
crescimento vertiginoso na existência de indivíduos com algum distúrbio. Talvez, ao meu ver,
a resposta está na dinâmica social e familiar contemporânea. A vida corriqueira é, muitas das
vezes, rápida de mais, muito precoce. Tais coisas atrapalham o desenvolvimento correto das
coisas, como a personalidade. O indivíduo nasce e os pais mal têm tempo para cuidar da criança
que logo cedo estão cercadas em uma sala 12 horas por dia.
Carl Gustav Jung (Suíça, 1875-1961) produziu o conceito de símbolo. Para ele,
resumidamente, seria toda e qualquer coisa que estimula algum sentimento psicológico ou
psicossocial4. Na sociedade existem sistemas simbólicos que auxiliam os indivíduos a agirem
ou absterem de alguma forma, desse modo, cria-se uma espécie de inconsciente social. Alfred
Adler, por outo lado, acreditava que o comportamento estava contido a conteúdos inatos e não
construídos, como Freud pensava. A teoria de Jung prova o porquê que alguns indivíduos agem,
em grupo, diversamente do que agiriam sozinhos.
Além disso, Jung desenvolveu uma tipologia para descrever os comportamentos
humanos divididos em polos: Extroversão/introversão, pensamento/sentimento,
sensação/intuição e julgamento/percepção. Assim, cada indivíduo teria uma característica
peculiar nos modos de agir tanto “ESTJ” como “INPF”, por exemplo.
Sem receio, de acordo com a ideia de Donald Winnicott, a mãe tem um papel
fundamental no desenvolvimento psíquico do indivíduo, sendo necessário um cuidado materno
“suficientemente bom”. Assim, tais pressupostos se embasam na ideia de que ajudam na
edificação do ego, oferecendo subsídios psíquicos (carinho, amor, segurança) que são, na
verdade, estruturadores.
A sociedade é, depois das hipóteses expostas, a maior influente na formação
intrapsíquica do indivíduo. Como ressaltado anteriormente, os indivíduos aderem os valores
sociais e acabam se tornando membros inseparáveis de tal corpo, posto que podem dar a vida
aquilo.
Erik H. Erikson, em 1950, escreveu alguns pressupostos (oito, no total) da formação psíquica
do indivíduo, citarei, por exemplo três destes:
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Edward Bernays, sobrinho de Freud, desenvolveu teorias acerca do controle de massas. Assim, conseguiu render
milhões na indústria das chamadas políticas públicas (indústria do consentimento). Isso se fez possível ao criar
símbolos sobre determinadas coisas (através do marketing ou propaganda), instigando o indivíduo a comprar
determinados produtos.
Confiança Básica: Influenciada principalmente pela presença materna, ajuda a dar os
pressupostos de confiança básica ao indivíduo, o bebê aprende a confiar na mãe e,
portanto, nos outros, com base do carinho que recebeu.
Iniciativa: A criança passa a “descobrir o mundo real” por meio de brincadeiras as quais
demonstram o desenvolvimento mental da criança.
4. Conclusão
FIORELLI, José Osmir e MANGINI, Rosana Cathya Ragazzoni, Psicologia Jurídica, São
Paulo: Atlas – 2015.