NBR 11941 - Densidade Basica Da Madeira
NBR 11941 - Densidade Basica Da Madeira
NBR 11941 - Densidade Basica Da Madeira
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13/28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ Origem: Projeto NBR 11941:2002
Tel.: PABX (21) 3974-2300
Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 ABNT/CB-29 - Comitê Brasileiro de Celulose e Papel
Endereço eletrônico: CE-29:004.01 - Comissão de Estudo de Madeira para Fabricação de Pasta
www.abnt.org.br
Celulósica
NBR 11941 - Wood - Determination of basic density
Descriptors: Wood. Density
Copyright © 2003, Esta Norma substitui a NBR 11941:1979
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas
Válida a partir de 30.04.2003
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Madeira. Densidade 6 páginas
Todos os direitos reservados
Sumário
Prefácio
Introdução
1 Objetivo
2 Referência normativa
3 Definições
4 Método para discos
5 Método para cavacos
6 Resultados
7 Relatório
ANEXO
A Bibliografia
Prefácio
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Introdução
Devido ao fato de a madeira alterar seu volume pela absorção ou perda de água, é necessário expressar a densidade a
um teor especificado de umidade e volume correspondente. As condições usuais são a massa mínima (seca em estufa ou
livre de umidade) e o volume máximo (saturado em água ou verde).
1 Objetivo
Esta Norma especifica o método para determinação da densidade básica (massa seca em estufa a (105 ± 2)°C por
unidade de volume máximo) da madeira, na forma de discos originados da seção transversal de troncos ou na forma de
cavacos.
Cópia não autorizada
2 NBR 11941:2003
2 Referência normativa
A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais
recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
3 Definições
3.1 densidade básica da madeira: Relação da massa seca em estufa a (105 ± 2)°C pelo respectivo volume da madeira
acima do ponto de saturação das fibras.
NOTA - O volume acima do ponto de saturação das fibras é comumente denominado volume verde ou volume saturado.
3.2 massa constante: Massa de uma amostra após secagem à t emperatura especificada até que a diferença entre
duas pesagens sucessivas não exceda 0,5 g.
4.1 Aparelhagem
4.1.2 Dispositivo para imersão dos discos em água composto por suporte, garra e haste de metal (ver figura 1).
4.1.3 Recipiente de vidro ou plástico com dimensões suficientes para permitir a imersão dos discos.
4.1.4 Estufa com circulação forçada de ar, capaz de manter a temperatura em (105 ± 2)°C.
4.2 Amostragem
Se o ensaio for feito para avaliar o lote, a amostragem deve ser efetuada de acordo com a NBR 14660. Para outras
avaliações, assegurar-se de que as porções são representativas da amostra recebida.
4.3.2 Colocar os discos em recipiente fechado para prevenir a perda de umidade, logo após o corte.
Cópia não autorizada
NBR 11941:2003 3
4.4 Procedimento
4.4.1 Submergir o disco em água até atingir o ponto de saturação das fibras.
NOTA - A finalidade de impregnar a madeira é dupla: primeiro, para assegurar que o disco apresente saturação até seu volume acima do
ponto de saturação e, segundo, para eliminar um erro que decorre de a madeira estar absorvendo água enquanto é pesada para
determinar o seu volume. Se o teor de umidade estiver acima do ponto de saturação da fibra, um período de impregnação de 1 h é
usualmente suficiente para que sejam alcançadas estas condições. Para discos abaixo do ponto de saturação das fibras, recomenda-se
prolongar o tempo de impregnação.
4.4.2 Determinar o volume verde por meio da balança e acessórios descritos em 4.1. Inicialmente, anotar o valor da
massa do recipiente de 4.1.3, cheio com água, em gramas.
4.4.3 Mergulhar o disco preso na haste até a submersão completa, evitando que ele toque na parede ou no fundo do
recipiente. A parte superior do disco deve facear o nível da água.
4.4.4 Remover o disco da haste de pesagem e secá-lo em estufa a (105 ± 2)°C até massa constante. Registrar como
massa seca em estufa (ou livre de umidade), em gramas.
5.1.1 Aparelhagem
5.1.1.2 Estufa com circulação forçada de ar, capaz de manter a temperatura em (105 ± 2)°C.
5.1.1.3 Recipiente para saturação dos cavacos em água e que permita aplicação de vácuo, como, por exemplo,
dessecador ou frasco kitassato.
5.1.2 Amostragem
Se o ensaio for feito para avaliar o lote, a amostragem deve ser efetuada de acordo com a NBR 14660. Para outras
avaliações, assegurar-se de que as porções são representativas da amostra recebida.
5.1.3.1 Para a determinação são necessários de 100 g a 250 g de cavacos previamente peneirados. Fazer determinações
em duplicata.
5.1.4 Procedimento
5.1.4.1 Imergir os cavacos em água, utilizando um recipiente como descrito em 5.1.3, provido de dispositivo para vácuo.
5.1.4.2 Manter as amostras imersas até a saturação completa. Para facilitar ou acelerar a penetração da água, utilizar
vácuo intermitentemente.
NOTA - O tempo necessário varia com o tipo de madeira, seu tempo de secagem após picagem e com a freqüência de utilização do vácuo
e seu relaxamento.
5.1.4.3 Retirar as amostras do recipiente, após atingida a saturação completa. Remover a água superficial com papel
absorvente e pesar as amostras rapidamente.
5.2.1 Aparelhagem
5.2.1.2 Estufa com circulação forçada de ar, capaz de manter a temperatura em (105 ± 2)°C.
Cópia não autorizada
4 NBR 11941:2003
5.2.1.3 Cesto de arame ou tela de aço inox com capacidade para conter de 100 g a 250 g de cavacos, com tampa e alça
para fixação no dispositivo de pesagem.
5.2.1.4 Dispositivo para imersão do cesto em água composto por suporte, garra e gancho de metal. Na figura 1 a haste
que prende o disco é substituída por um gancho para suportar o cesto imerso em água.
5.2.1.5 Recipiente de vidro ou plástico com dimensões suficientes para permitir a imersão do cesto em água.
5.2.1.6 Recipiente para saturação dos cavacos em água e que permita aplicação de vácuo, como, por exemplo,
dessecador ou frasco kitassato.
5.2.1.7 Bomba de vácuo ou trompa de água.
5.2.1.8 Dispositivo para pesagem, por exemplo, de alumínio, vidro ou porcelana.
5.2.2 Amostragem
Se o ensaio for feito para avaliar o lote, a amostragem deve ser efetuada de acordo com a NBR 14660. Para outras
avaliações, assegurar-se de que as porções são representativas da amostra recebida.
5.2.3 Preparação para ensaio
NOTAS
1 O tempo necessário varia com o tipo de madeira, seu tempo de secagem e com a freqüência do vácuo e seu relaxamento.
2 A finalidade de impregnar a madeira é dupla: primeiro, para assegurar que o disco apresente saturação até seu volume acima do ponto
de saturação e, segundo, para eliminar um erro que decorre de a madeira estar absorvendo água enquanto é pesada para determinar o
seu volume. Se o teor de umidade estiver acima do ponto de saturação da fibra, um período de impregnação de 1 h é usualmente
suficiente para que sejam alcançadas estas condições. Para discos abaixo do ponto de saturação das fibras, recomenda-se prolongar o
tempo de impregnação.
5.2.4.3 Colocar o recipiente descrito em 5.2.1.5 sobre a balança e adicionar um volume de água suficiente para receber o
cesto .
5.2.4.4 Colocar o cesto, preso no suporte, no recipiente e anotar a massa deste conjunto, evitando que o cesto toque nas
paredes ou no fundo do recipiente.
5.2.4.5 Retirar os cavacos do dispositivo de saturação, transferindo para papel absorvente, visando remover a água
superficial.
5.2.4.6 Transferir os cavacos para o cesto. Remover possíveis bolhas de ar retidas pelo conjunto cesto e cavaco para
evitar valores incorretos, obtidos na pesagem, e repetir a operação descrita em 5.2.4.4, anotando a massa do recipiente
que contém o conjunto cesto e cavacos.
5.2.4.7 Transferir os cavacos para o recipiente de pesagem e secar em estufa a (105 ± 2)ºC até massa constante.
5.2.4.8 Resfriar a amostra de cavacos em dessecador e pesar.
6 Resultados
6.1 Discos
m3
db =
(m2 − m1)
onde:
6.2 Cavacos
6.2.1 Método do máximo teor de umidade
1
db =
m1
- 0,346
m2
onde:
NOTAS
2 Para pequenas amostras há uma perfeita correlação deste método com o anterior, conforme relatado na literatura [2] do anexo A.
m3
db =
(m2 − m1)
onde:
6.3 Expressar a densidade básica em gramas por centímetro cúbico, com até três casas decimais.
7 Relatório
c) todas as informações necessárias para completa identificação da amostra, como, por exemplo, presença ou não de
cascas nos discos etc.;
e) qualquer desvio não mencionado do método especificado, todas as circunstâncias ou influências que possam ter
afetado os resultados e qualquer outro fator que possa ajudar na interpretação destes.
________________
/ANEXO A
Cópia não autorizada
6 NBR 11941:2003
Anexo A (informativo)
Bibliografia
[1] Smith, D.M. Maximum moisture content method for determining specific gravity of small wood samples USDA Forest
Service FPL, n.2014, p.1-8, dez. 1954.
[2] Foelkel, C.E.B.; Brasil, M.A.M.; Barrichelo,L.E.G. Métodos para determinação da densidade básica de cavacos para
coníferas e folhosas O Papel. 1972, No. 33, 57-61; 14 ref.
________________