Injeção Eletrônica
Injeção Eletrônica
Injeção Eletrônica
SUMARIO
Assim, todos os novos modelos de veículos e motores nacionais e importados são submetidos
obrigatoriamente à homologação quanto à emissão de poluentes. Para tal, são analisados os parâmetros de
engenharia do motor e do veículo relevantes à emissão de poluentes, sendo também submetidos a rígidos
ensaios de laboratório, onde as emissões de escapamento são quantificadas e comparadas aos limites
máximos em vigor.
Desde que foi implantado, em 1986, o Programa reduziu a emissão de poluentes de veículos novos
em cerca de 97%, por meio da limitação progressiva da emissão de poluentes, através da introdução de
tecnologias como catalisador, injeção eletrônica de combustível e melhorias nos combustíveis automotivos.
Constatada a gravidade da poluição gerada pelos veículos, a CETESB, durante a década de 80,
O PROCONVE foi baseado na experiência internacional dos países desenvolvidos e exige que os
veículos e motores novos atendam a limites máximos de emissão, em ensaios padronizados e com
combustíveis de referência. O programa impõe ainda a certificação de protótipos e de veículos da produção,
a autorização especial do órgão ambiental federal para uso de combustíveis alternativos, o recolhimento e
reparo dos veículos ou motores encontrados em desconformidade com a produção ou o projeto e proíbe a
comercialização dos modelos de veículos não homologados segundo seus critérios.
A necessária redução das emissões de origem veicular, para atender às demandas de proteção à saúde
pública nos conglomerados urbanos, implica no desenvolvimento de tecnologia local quanto ao projeto de
motores e sistemas de controle de emissões, equiparando-os aos procedimentos internacionais de países
desenvolvidos. Nesse sentido o IBAMA, a CETESB, juntamente com o segmento dos
fabricantes/importadores de veículos automotores rodoviários e os refinadores de petróleo, começaram a
discutir em 2002 a segunda etapa do PROCONVE, visando instituir limites de emissão mais restritos para os
veículos no período 2004-2012. Isso culminou no estabelecimento da Resolução CONAMA 315/02 que
fixou novas etapas para o controle das emissões de veículos leves, pesados e motores de aplicação veicular
nesse período.
Desses gases poluidores, os mais prejudiciais para o meio ambiente são: CO, NOx e o HxCy.
Estratégicas adotadas pelas industrias automobilisticas para redução dos gases poluentes:
1) Pela injeção artificial artificial de ar;
2) Pelo controle da regulagem da mistura;
3) Pelo controle da desaceleração do motor;
4) Pelo processo catalítico;
5) Pelo controle do avanço de ignição;
6) Pelo controle de gases formados no reservatório de combustível e cárter;
7) Pela recirculação dos gases de descarga (EGR- Exaust Gas Recirculation);
8) Por tecnologias alternativas.
Combustão – é uma reação química caracterizada pelo seu desprendimento de calor. Para que haja uma
combustão será necessário três elementos fundamentais, que são: AR, COMBUSTÍVEL e CALOR,
formando assim o triângulo do fogo.
A cilindrada é o volume compreendido entre o PMS e o PMI. Nos motores a diesel corresponde ao
volume máximo de ar admitido no cilindro; nos motores a gasolina e a álcool é o volume máximo de mistura
que entra no cilindro.
V = π. R2 . h. n
Onde:
V = cilindradas
π = 3,14
r = raio do cilindro em cm
h = curso do êmbolo
n = número de cilindros do motor.
A relação de compressão (taxa) é a razão entre o volume do cilindro situado acima do PMI e aquele
que fica acima do PMS.
Rc = V + v
v
A relação de compressão indica quantas vezes a mistura é comprimida quando o êmbolo passa do
PMI ao PMS. Quanto maior a RC, maior a potência do motor.
Potência é a medida do trabalho realizado em uma unidade de tempo. Como o trabalho é o resultado
do produto da força pelo deslocamento de seu ponto de aplicação, temos:
Potência = força x distância. A potência é a força vezes a distância dividida pelo tempo, que pode ser
classificada em CV – cavalo vapor e HP – Horse Power.
Fórmulas:
CV = 75 kfm . 1m HP = 76 kfm . 1m
1s 1s
Podemos classificar os sistemas de injeção eletrônica e a ignição digital, segundo cinco formas
diferentes:
1) Pelo fabricante do veículo;
2) Pelo fabricante do sistema de injeção/ignição;
3) Pela quantidade de bicos injetores e sua estratégia de funcionamento;
4) Pela estratégia de definição do tempo de injeção ou do avanço de ignição;
5) Pela quantidade de bobinas de ignição e sua estratégia de funcionamento.
BOSCH
FIAT HITACHI
MAGNETI MARELLI
BOSCH
FORD
FIC
BOSCH
GM ROCHESTER
DELPHI
BOSCH
FIC
VW MAGNETI MARELLI
SIEMENS
VW/BOSCH/HELIA
Single Point
Mult Point
GERENCIAMENTO DO MOTOR
Sensores são componentes eletrônicos que transformam sinais mecânicos ou físicos em sinais elétricos.
1. Imã permanente
2. Carcaça
3. Carcaça do motor
4. Núcleo de ferro doce
5. Enrolamento
6. Disco de impulsos com marca de referência.
Sensor de fase
Sintomas apresentados:
• A injeção passa a ser de banco a banco;
• Em alguns veículos o motor não funciona (Marea).
Sensor de massa de ar
O medidor de massa de ar está instalado entre o filtro de ar e a borboleta de aceleração e tem a função
de medir a corrente de ar aspirada. Através dessa informação, a unidade de comando calculará o exato
volume de combustível para as diferentes condições de funcionamento do motor.
O sensor de fluxo de massa de ar utiliza um fio aquecido, sensível, para medir a quantidade de ar
admitido pelo motor. O ar que passa pelo fio aquecido provoca o resfriamento do mesmo. Esse fio
aquecido é mantido a 200°C acima da temperatura ambiente, medida por um fio constantemente frio. O
Sintomas apresentados:
• O motor não abre giro;
• Falta de potência;
• O veículo não desenvolve.
Sensor de fluxo de ar
Sintomas apresentados:
• Motor não funciona;
• Motor não desenvolve;
• Falta de potência no motor.
Sintomas apresentados:
• Motor funciona irregular;
• Motor falhando;
• Falta de potência do motor;
• Alto consumo.
Mapeamento ângulo x rotação: neste caso, o tempo básico de injeção é definido em testes de bancada em
laboratório em função do ângulo da borboleta de aceleração e da rotação do motor, gerando uma tabela de
tempos básicos de injeção que são memorizados
Sintomas apresentados:
• Marcha lenta irregular;
• Marcha lenta oscilando;
• Vazios durante as acelerações;
• Baixa potencia.
Sensor de temparatura do ar
Sintomas apresentados:
• Alto consumo de acordo com o sistema de injeção.
Sensor de detonação
Instalado no bloco do motor, o sensor de detonação converte as vibrações do motor em sinais elétricos.
Estes sinais permitem que o motor funcione com o ponto de ignição o mais adiantado possível, conseguindo
maior potência sem prejuízo para o motor.
Permite a central detectar batidas de pino no interior do motor. Este sensor é fundamental para a vida do
motor, já que os motores modernos trabalham em condições criticas, a central debilita (corta potência)
temporariamente o motor para prevenir uma quebra.
Sintomas apresentados:
• Alto consumo;
• Baixa potencia;
• Motor funciona de forma irregelar.
Sintomas apresentados:
• Baixa potência;
• Alto consumo;
• Marcha lenta irregular.
ATUADORES
Os Atuadores são componentes responsáveis pelo controle do motor, recebendo os sinais elétricos da
central eles controlam as reações do motor.
INJETORES
BOBINAS
Componente que fornece a faísca (centelha) para o motor. Os sistemas antigos (ignição convencional)
utilizam uma bobina e um distribuidor para distribuir a faísca a todos os cilindros, já os sistemas
modernos (ignição estática) utilizam uma bobina ligada diretamente a dois cilindros ou até uma bobina
por cilindro. A central é responsável pelo avanço e sincronismo das faíscas.
BOMBA DE COMBUSTÍVEL
Responsável por fornecer o combustível sob pressão aos injetores. Na maioria dos sistemas é
instalada dentro do reservatório (tanque) do automóvel, ela bombeia o combustível de forma constante e
pressurizada, passando pelo filtro de combustível até chegar aos injetores.
VÁLVULA EGR
O sistema de recirculação de gases de descarga (EGR), atua principalmente com o intuito de diminuir
a temperatura da câmara de combustão .
HISTÓRICO DE VELAS
1. “Os Motores a Combustão Interna”. Paulo Penido Filho. Belo Horizonte. 1983.
2. Glehn Fabio Ribeiro von. Curso de Injeção Eletrônica/ Goiânia, junho de 2001.
3. Ciclo de Engenharia Ltda. Informativo Ciclo. Ano 1 – Índice Dica.
4. Revista Oficina Brasil
5. Injetronic
6. www.oficinabrasil.com.br