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Eletrica Basica Automotiva

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Capacitação e Treinamento

CURSO
ELÉTRICA AUTOMOTIVA
INTRODUÇÃO

Empresa Lícita Capacitação e Treinamento

A mais de 20 anos atuando na área de capacitações e treinamentos,


com cursos em todo território Brasileiro, a empresa Lícita atua lado a
lado com as instituições públicas nacionais alcançando os mais altos
índices de excelência.
A Lícita se orgulha de fazer parte da formação acadêmica de milhares
de cidadãos brasileiros, com uma didática diferenciada e padrões
personalizados, visando atender as mais diversas especificações e
demandas do mercado.

Equipe Técnica
Corpo Pedagógico
Ana Paula Belmonte - Pedagoga - Material Pedagógico
Marcos Belmonte - Professor - Consultor de Planejamento e Gestão
Pedagogo/Bacharel em Administração CRA/ES 26481
Nossa Missão

A Lícita Capacitação e Treinamento tem a missão de aprimorar e capacitar militares


para o mercado de trabalho, contribuindo para a excelência na realização das
atividades e acredita que a constante atualização é uma das principais ferramentas
à disposição de servidores, trabalhadores e empregadores para garantir ambientes
de trabalho seguros e saudáveis. O curso de Elétrica básica de automóveis tem o
objetivo de capacitar o aluno a realizar reparos e diagnósticos elétricos básicos em
praticamente todos os sistemas de constituição elétrica no veículo. Desse modo, fica
claro que com essa capacitação ofertada beneficiará na melhoria do ensino
e atingirá significamente o proposto da missão FORÇA AÉREA BRASILEIRA em
parceria com a empresa Lícita.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO DE ELÉTRICA BÁSICA DE AUTOMÓVEIS ................................. 5

2. BATERIA ............................................................................................................... 8

3. MOTOR DE PARTIDA ......................................................................................... 10

4. ALTERNADOR .................................................................................................... 11

5. CONDUTORES.................................................................................................... 12

6. FUSÍVEIS............................................................................................................. 14

7. LUZ DO PAINEL.................................................................................................. 15

7.1 AJUSTE DE FAROL .......................................................................................... 16

8. RESISTÊNCIA, AMPERE .................................................................................... 17

9. VOLT E POTÊNCIA............................................................................................. 20

10. MEDIÇÕES, CÁLCULOS E PROJEÇÕES DE CIRCUITOS ELÉTRICOS......... 21

11 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 26

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 27

ANOTAÇÕES .......................................................................................................... 28
1. INTRODUÇÃO DE ELÉTRICA BÁSICA DE AUTOMÓVEIS

Da Combustão de uma mistura de ar e gasolina nos cilindros de um motor, a


gasolina resulta a energia necessária para mover um carro.

O sistema elétrico produz a faísca elétrica que inflama a mistura. Ele é responsável
por alimentar todos os componentes elétricos do carro, está diretamente relacionada
na segurança, pois dele depende o bom funcionamento dos faróis, das luzes de
sinalização da buzina, bem como o bom funcionamento do motor. Por esse motivo é
essencial que a elétrica automotiva esteja em perfeito funcionamento. Além dos
componentes citados, temos a fiação, bateria, alternador e motor de partida. O
alternador é a peça que recarrega a bateria para ela fornecer energia para o veículo.

O sistema elétrico é considerado muito importante, pois se parar para pensar ele
está presente em tantas ações que fazemos em um carro no dia a dia. O simples
fato de dar partida no automóvel, já envolve o sistema elétrico. Todas as peças do
carro precisam de energia elétrica em algum momento para funcionar, ou dependem
de outro componente que é acionado eletricamente. Sendo assim, é impossível que
o carro funcione sem energia. Por isso que a bateria arriada é um grande problema.

O sistema elétrico de um carro é constituído alguns itens, como:

 Bateria: É quem fornece a corrente elétrica que alimenta o carro. Isso


também inclui os sistemas de ignição e de combustão, que são responsáveis
pela iniciação da combustão necessária para o motor a funcionar.

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 Alternador: Tem a função de gerar a energia necessária para que todos os
equipamentos elétricos funcionem quando o motor estiver ligado. Ele também
mantém a bateria carregada durante o uso. Ele funciona como um carregador
de celular, fornecendo energia para a bateria enquanto ela vai sendo gasta
durante o período que o carro está ligado. Ele é acionado por uma correia
ligada ao motor.
 Sistemas dependentes auxiliares: No sistema elétrico automotivo existem
muitos consumidores. Alguns funcionam continuamente e outros por longo ou
curto período de tempo. Os consumidores contínuos não podem parar de
receber corrente elétrica do alternador ou da bateria. Eles estão totalmente
ligados ao funcionamento do motor. Por exemplo, o sistema de injeção
eletrônica pára completamente quando não recebe energia,
consequentemente, o motor para também. O sistema de injeção funciona com
baixa tensão. Mas, componentes como a bomba de combustível, precisam de
250W para funcionar e não podem parar – alta tensão. Os consumidores de
longa duração são os faróis, sistema de ar condicionado, desembaçador de
vidro e rádio. Eles são consumidores que possuem potência elevada – os
faróis consomem 110W da bateria, O ar condicionado, 120W. Mas, os
consumidores de curta duração consomem até mais de 50W e ficam ligados
por bem menos tempo. Como os vidros elétricos, luz de freio, acendedor de
cigarros e buzina.

A vida útil do sistema elétrico como um todo não pode ser definida, pois os seus
componentes principais possuem durabilidade própria. A bateria pode durar até 4
anos – algumas duram 2 ou menos, depende da qualidade da peça, dos hábitos de
uso, da manutenção e instalação.

O sistema elétrico do carro dá sinais quando está com defeito, você pode sentir a
partida pesada, luzes fracas dos faróis, rachaduras na bateria, líquido da bateria
vazando, alternador muito exigido após a partida ou dificuldade de dar a partida
após usar algum aparelho eletrônico (CD player, rádio, vidros elétricos ou ar
condicionado).

6
O alternador, não possui uma vida útil. A sua durabilidade vai depender da utilização
da peça dos hábitos de uso do motorista. A dica é fazer a manutenção preventiva a
cada 10 mil quilômetros, assim, previne problemas. Prestar atenção na luz de
bateria também é importante. Ela sinaliza os problemas no alternador. As fiações, e
aparelhos dependentes da alimentação da bateria, não têm uma vida útil definida
também. Vai depender das condições que as peças são submetidas e da qualidade
dos itens.

Quanto ao mercado de trabalho na área de elétrica automotiva, se trata de um


campo de trabalho que é altamente requisitado, porém se faz necessário que o
profissional se atualize constantemente, considerando um mercado competitivo.

Um eletricista automotivo é um profissional especializado na parte elétrica de um


automóvel, que se concentra em reparar e modificar os sistemas elétricos de carros,
caminhões, motos, dentre outros tipos de automotores. Em muitos casos, oficinas de
reparação de automóveis elétricos também serão capazes de reparar ou reconstruir
componentes como motores de arranque e alternadores. Também é comum que
esses técnicos especializados e lojas disponham de equipamentos e conhecimento
para lidar com os sistemas computadorizados presentes em muitos veículos
modernos.

Diagnosticar e reparar vários problemas elétricos são uma parte do trabalho de um


eletricista automotivo. Isto pode resultar em uma variedade considerável de
potenciais problemas, porque o sistema elétrico de um veículo moderno inclui
tipicamente um sistema de carregamento e de bateria, um número de acessórios
complexos e componentes mesmo computadorizados. Diagnósticos automatizados
por computador é outra grande parte do campo da eletrônica automotiva. Estes
eletricistas especializados são treinados no uso de ferramentas de análise e vários
outros dispositivos para puxar os códigos de computadores de bordo e testar
potencialmente o mau funcionamento de componentes.

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2. BATERIA

A bateria de automóvel é recarregável e é do tipo chumbo-ácido, pois é formada por


várias placas de chumbo e óxido de chumbo mergulhadas em ácido sulfúrico. São
formadas por várias pilhas ligadas em série ou em paralelo. Assim, a bateria de
automóvel é formada por seis pilhas ou células eletroquímicas ligadas em série de 2
volts cada, o que significa que ela possui uma força eletromotriz de 12 V. Essa
bateria automotiva é também chamada de acumulador ou bateria de chumbo, isso
porque ela é formada por placas de chumbo metálico intercaladas com placas de
chumbo revestidas de óxido de chumbo IV (PbO2) e separadas por papelão ou
plástico

A bateria recebe e acumula a energia produzida pelo alternador deixando-a


disponível para ligar o motor de partida e os equipamentos elétricos, quando
acionados. É quem fornece a corrente elétrica que alimenta o carro, isso também
inclui os sistemas de ignição e de combustão, que são responsáveis pela iniciação
da combustão necessária para o motor a funcionar.

As baterias de chumbo são as mais usadas nos automóveis atualmente porque


apresentam vantagens que outros tipos de baterias ainda não apresentam, como a
alta voltagem, o baixo custo de manutenção e a durabilidade. A bateria de chumbo-
ácido possui várias aplicações no carro, tais como a ignição, fazer a parte elétrica
funcionar, ser responsável pelo tracionamento de alguns motores elétricos e manter
determinados equipamentos funcionando no caso de queda de energia.

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Cada equipamento do carro consome uma determinada carga nominal ou
amperagem (A), sendo que toda a parte elétrica original funciona em 12 V e 40 A.
Isso quer dizer que, quanto maior for a amperagem da bateria, mais equipamentos
elétricos ela suportará. No entanto, se o dono do carro adicionar muitos
componentes, como módulos de ignição, amplificadores de som, iluminação e assim
por diante, a bateria vai desgastar-se mais rapidamente, pois não conseguirá
fornecer energia suficiente.

É de suma importância fazer revisões periódicas do sistema elétrico do veículo


(alternador, motor de partida, regulador de tensão, cabos e terminais) em uma
oficina de sua confiança. O mau funcionamento e o mau uso de algum desses itens
compromete a vida útil da bateria automotiva, podendo gerar sobrecarga, fuga de
corrente e outros fatores que prejudicam diretamente a bateria.

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3 MOTOR DE PARTIDA

O motor de partida é um componente que tem a função de iniciar a partida do carro.


Ao acionar a chave para a posição de partida, ele dará o giro inicial para
funcionamento do motor principal do veículo. O motor de partida consome muita
energia. Então, se o motor do veículo não “pegar” logo, ficar insistindo só irá
descarregar a bateria.

Cada tentativa deve durar até 7 segundos, com intervalos de 20 segundos entre
uma tentativa e outra. Assim, poderá proteger o veículo de uma possível pane
elétrica.

10
4 ALTERNADOR

O alternador é um componente gerador de eletricidade, responsável por recarregar a


ateria e alimentar os componentes, tais como: bobina, distribuidor, velas, aparelhos
de som, luz internas e lâmpadas de advertência. Está diretamente ligado ao motor
do veículo por meio de uma correia que transmite o movimento do motor, fazendo
gerar eletricidade do tipo alternada, daí a origem do seu nome.

A correia do alternador deve estar em bom estado e esticada com a tensão correta,
conforme estabelece o fabricante. Motor “pesado”, com ruídos estranhos,
requer pronta revisão de alternador, bomba-d'água, polias e correias.

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5 CONDUTORES

Os condutores têm a função de conduzir a corrente elétrica entre a fonte e o


consumidor e fazer com que esta retorne a fonte. Cada aparelho consumidor exige
determinadas características do condutor elétrico. Porém, sua função no circuito é
sempre a mesma.

Condutores, no contexto da física e da engenharia elétrica, são materiais nos quais


as cargas elétricas se deslocam de maneira relativamente livre. Quando tais
materiais são carregados em alguma região pequena, a carga distribui-se
prontamente sobre toda a superfície do material.

Os fios e cabos elétricos (chicote) são responsáveis pela condução da eletricidade


para os diversos pontos do veículo. O contato de fio desencapados ou soltos com
partes metálicas do veículo gera curto-circuito, danifica acessórios, queima fusíveis
e pode até originar incêndios. Deve-se evitar ligações improvisadas e adaptações
não originais de acessórios elétricos (as tais “gambiarras” ou “quebra-galhos”).

Chicote Elétrico é um conjunto de cabos condutores e conectores para gerenciar o


suprimento de energia elétrica e também a transferência de informações dos
dispositivos periféricos ao produto final e integrar os sistemas de veículos
automotores, máquinas e equipamentos.

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Chicotes elétricos são complexos e demandam uma grande experiência na mão de
obra manual e equipamentos específicos para montagem e atendimento as normas
técnicas. Qualidade e funcionalidade são fatores importantes na produção de
chicotes elétricos, pois são utilizados em funções de produção e segurança, como
controlar os dispositivos de avanço e parada de uma colheitadeira de cana de
açúcar.

Os chicotes elétricos são fundamentais, pois eles são responsáveis por conduzir a
energia e principalmente informações ao longo de todo o veículo.

Um chicote elétrico é composto por vários cabos. A conectividade desses elementos


é feita através de módulos eletrônicos que atuam de forma integrada nos sistemas
de injeção, controle de tração, sistema de transmissão, entre outros. Um veículo
popular utiliza-se de menos cabos elétricos, enquanto um veículo de luxo utiliza-se
do dobro. Quanto mais sofisticado, mais condutores serão necessários. Os chicotes
são separados por cores, que são determinadas conforme os padrões das
montadoras. As cores dos fios podem ser indicadas por letras, ou caso o esquema
seja colorido, os fios são identificados por letras e cores em um sistema impresso ou
digital. A capacidade de corrente dos fusíveis presentes em um chicote elétrico é
conhecida a partir do seu corpo e está associada a sua cor.

Os fusíveis comuns que constituem um chicote elétrico, em um veículo estão


fixados na central elétrica. No entanto, algumas montadoras optam colocar fusíveis
gerais para circuitos específicos. Os que possuem alta capacidade de corrente,
normalmente estão fixados a uma régua adicional perto da bateria ou no
compartimento do motor. Nos veículos atuais, os fusíveis utilizados, tanto os comuns
quanto os de grande capacidade, quando há, eles são do tipo faca. Este tipo de
fusível garante um contato mais preciso, minimizando os riscos de falha no sistema.

As principais causas de danos no chicote são: Cabos desconectados; Rompimento


interno; Mau contato; Excesso de contato entre diferentes tipos de fios; Problemas
internos no cabo transmissor; Problemas eletromagnéticos.

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6 FUSÍVEIS

O fusível automotivo é um componente de ligação por onde a corrente passa e se


aquece se a variação da corrente for acima do padrão para qual o mesmo foi
projetado. Esse aquecimento acima do esperado causa o rompimento do elemento
no interior do fusível automotivo, causando a interrupção da carga elétrica no
circuito.

Os Fusíveis são elementos de proteção do sistema elétrico que só permitem


passagem de corrente elétrica até um valor preestabelecido. Quando a corrente
elétrica que vai para equipamentos e acessórios sofre sobrecarga ou um curto-
circuito, o fusível queima e protege os equipamentos. Se estiver queimado, devemos
substituí-lo por outro. Se voltar a queimar, cada dispositivo ou acessório elétrico
daquele setor terá que ser examinado, para verificação da causa. A falta ou mau
funcionamento de luzes, limpador de para-brisa e buzina afeta diretamente a
segurança, podendo causar acidentes. A simples troca do fusível automotivo não
proporciona a solução do problema. É preciso investigar a causa da queima do
fusível e repará-la, já que a simples substituição do fusível acarretará apenas na
queima do fusível substituído.

O fusível automotivo não pode ser substituído por arames, fios, papel alumínio ou
qualquer material condutor de eletricidade. É essencial utilizar os fusíveis adequados
para cada componente, pois só eles garantirão a segurança do veículo e dos
circuitos. Materiais alternativos não cumprirão com a tarefa de interromper a corrente
elétrica excedente, permitindo assim, que danos graves aos componentes do veículo
ocorram, colocando em risco a integridade de suas peças.

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7 LUZ NO PAINEL

As luzes indicadoras de alerta se acendem no painel todas as vezes que é ligada a


chave de ignição para um breve diagnóstico. Logo após o funcionamento do veículo,
todas as lâmpadas indicadoras do painel devem se apagar, indicando que está tudo
correto. Esse alarme visual alerta o condutor quanto ao bom funcionamento ou aos
possíveis danos nos componentes de segurança do veículo.

 Luz do freio - Essa luz acende toda vez que o sistema de freio está com
baixo nível de fluído ou com desgastes excessivos nas pastilhas e lonas de
freio, o que pode resultar em perda parcial do freio. É recomendável fazer
uma checagem das condições do freio e essa verificação deve ocorrer em
média a cada 10 mil quilômetros, ou uma vez ao ano.

 Luz da Bateria - A luz de alerta da bateria acende quando há algum


problema no alternador (Recarregador da Bateria), aquele dispositivo
responsável por produzir energia elétrica para a autonomia do veículo,
lembra? Uma falha no alternador pode provocar até uma parada do motor.

 Luz do Óleo - A luz de pressão de óleo avisa o condutor do veículo que é


necessária uma parada de emergência, pois a falta de pressão ou até mesmo
a falta de óleo lubrificante do motor acarreta em superaquecimento,
irreversivelmente no qual será necessária.

 Luz da Temperatura - A luz serve para indicar um defeito no sistema de


ventilação do motor. O problema pode ser causado por diversos fatores,
desde falta de água até um defeito no radiador (trocador de calor). É
importante verificar se a ventoinha do radiador está funcionando
corretamente.

 Luz do Sistema de Injeção Eletrônica – Deve-se verificar o funcionamento


dessa luz no momento da partida e logo após ela deverá apagar. A lâmpada,
permanecendo acesa, indica que o gerenciamento eletrônico (injeção
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eletrônica) do motor está com alguma avaria. Nesse caso, é necessário usar
um “scaner” - “aparelho de diagnóstico veicular”.

 Luz do Freio ABS - Essa lâmpada varia de acordo com o modelo do veículo.
Quando ela permanece acesa, após a partida, indica que o sistema de
gerenciamento eletrônico do freio está inoperante, funcionando de uma forma
convencional.

 Luz do Imobilizador - O sistema de imobilização do motor tem como


finalidade bloquear o funcionamento do carro se a chave não for reconhecida
pelo sistema eletrônico. Se esse sistema danificar, o sintoma é um breve
funcionamento do motor de aproximadamente 2 segundos e logo após
acontecera o desligamento e a luz do imobilizador ficara piscando.

7.1 AJUSTE DE FAROL

Quando o farol apresenta regulagem baixa, ele não é capaz de apresentar a


luminosidade adequada. Por outro lado, quando a regulagem é alta demais, os faróis
ofuscam a visão do motorista que vem em sentido contrário. A regulagem correta
deve ser feita a cada seis meses. Os faróis tendem a ficar desregulados com as
trepidações que o veículo sofre no dia a dia ou, ainda, quando um serviço não é
realizado com cuidado, como a troca de pneus.

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8 RESISTÊNCIA, AMPERE

Resistência elétrica é a dificuldade que os elétrons encontram para percorrer o


circuito elétrico. no quadro abaixo representa a unidade de medida de resistência,
seus múltiplos e submúltiplos, bem como seus símbolos.

Denominação Símbolo Valor com relação ao ohm


Megohm MΩ 10 +6 Ω ou 1.000.000Ω
Múltiplos
Quilohm kΩ 10 +3 Ω ou 1.000Ω
Unidade Ohm Ω 1Ω
miliohm mΩ 10 -3 Ω ou 0,001Ω
Submúltiplos
microhm µΩ 10 -6 Ω ou 0,000.001Ω

Ohms, representados pela letra grega ômega, e é uma resistência elétrica, uma
unidade de medida reconhecida pelo SI (Sistema Internacional de Unidades). Ohms
é a relação entre a tensão de um volt e uma corrente de ampère. É a reação (valor)
contra a ação da passagem de energia. Para um condutor mantido à temperatura
constante, a razão entre a tensão entre dois pontos e a corrente elétrica é constante.
Essa constante é denominada de resistência elétrica. Este valor (valor da tensão
dividido pelo valor da corrente, temos o Ohm (o valor da resistência)) não existia
anteriormente, mas agora serve para indicar o tanto de “reação” que haverá durante
a passagem de energia em um certo resistor.

Um elemento condutor ou isolante, que tenha uma resistência elétrica de 1 ohm,


provocará uma queda de tensão de 1 volt a cada 1 ampère que passar por ele. O
termo ohms é uma homenagem a um físico e matemático chamado Georg Simon
Ohm (1787-1854), que descobriu as relações matemáticas que envolvem as
dimensões dos condutores e as grandezas elétricas, criando assim a chamada Lei
de Ohm. Chegou-se então, de maneira simples, em uma fórmula ou (conjunto de
fórmulas) feita(s) a partir desse um experimento, onde se concluiu que há uma
relação entre estas três: resistência elétrica, tensão (“voltagem”) e corrente
(“amperagem”).

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Para entender a impedância de ohms, muito utilizada em sons de carro e qualquer
auto falante, é só ligar 4 ohms em série, que a impedância sobe para 8 ohms, assim
o som sai baixo, se ligar 8 ohms, aí sim o som sai em um volume bom.

Quando um circuito elétrico não funciona como projetado, o problema é tipicamente


resistência excessiva, um curto ou aberto que foi adicionado ao circuito afetando o
fluxo de elétrons.

Apesar dos recentes avanços em termos de eficiência energética, onde sistema de


proteção à bateria e alternador com recuperação de energia fazem parte agora de
muitos carros nacionais, algo que não muda é a escolha da bateria certa para seu
carro. Muita gente ainda acha que a bateria de seu carro é fraca e que precisa
colocar uma de amperagem maior, a fim de compensar o número de equipamentos
elétricos a bordo ou mesmo para garantir uma partida mais vigorosa do motor. No
entanto, será que isso é uma prática correta? Mas, antes de sabermos se isso é
certo ou errado, precisamos saber o que o amperagem e o que isso influencia de
forma positiva ou negativa no automóvel.

No Sistema Internacional de Unidades, o ampere é a unidade de medida da corrente


elétrica e resumidamente numa bateria de automóvel, que geralmente tem 12 volts,
ela é a capacidade desta de armazenar e distribuir energia em descarga para o
sistema elétrico do veículo a cada hora.

A definição de como ela atua pode ser complexa, mas podemos dizer que quanto
maior a amperagem da bateria, maior é a capacidade desta de atender a demanda
de energia dos dispositivos do veículo, e isso inclui motor de partida por exemplo.

Quanto mais equipamentos e sistemas de eletrônicos o carro possui, maior será a


amperagem da bateria. Isso é necessário para que haja distribuição de energia
suficiente para que nenhum dos componentes que demandam muita carga, sejam
afetados quando todo o conjunto elétrico do veículo estiver em pleno funcionamento.

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Mas, isso não significa que um carro relativamente equipado não possa ter uma
bateria com amperagem reduzida.

Para termos uma ideia, basta verificarmos que carros como Honda Fit e Kia Picanto,
por exemplo, usaram ou ainda usam baterias de 12V com cerca de 40 amperes.
Nem por isso esses carros deixaram de oferecer trio elétrico completo, direção
elétrica, ar-condicionado (que também consome energia), sistema de áudio,
conjunto de luzes interna e externas, alarme, freios ABS com EDB, entre outros.
Existiram outros carros de mesmo porte e conteúdo com 35 ou 36 amperes também.

A proteção do sistema elétrico hoje em dia é crucial, ainda mais por conta da grande
quantidade de equipamentos eletrônicos que foram adicionados aos carros, mesmo
os compactos de entrada, obrigando assim uma bateria muita vezes robusta e uma
distribuição de energia eficiente.

19
9 VOLT E POTÊNCIA

O volt (símbolo: V), é a unidade de tensão elétrica (diferença de potencial elétrico)


do Sistema Internacional de Unidades. O plural do nome da unidade é volts. É o
potencial de transmissão de energia, em Joules, por carga elétrica, em Coulombs,
entre dois pontos distintos no espaço. Dizer que a tensão existente entre dois pontos
corresponde a um volt, é o mesmo que dizer que cada carga de um Coulomb que se
movimenta entre tais pontos, transmite um Joule de energia.

O nome 'volt' é uma homenagem a Alessandro Volta, que desenvolveu a pilha


voltaica, precursora da bateria elétrica. Utiliza-se a seguinte fórmula para calcular a
tensão: {displaystyle U=Ecdot Q^{-1}}.

Outra relação importante é a que relaciona a potência com a tensão elétrica e


a corrente elétrica: {displaystyle P=Vcdot i,}.

A potência elétrica é uma grandeza física que mede a quantidade


de trabalho realizado em determinado período de tempo, ou seja, é a taxa de
variação da energia, de forma análoga à potência mecânica. É definida como a
rapidez com que um trabalho é realizado. Ou seja, é a medida do trabalho realizado
por uma unidade de tempo.

A unidade de potência no sistema internacional de medidas é o watt (W), em


homenagem ao matemático e engenheiro James Watts que aprimorou a máquina à
vapor. No caso dos equipamentos elétricos, a potência indica a quantidade de
energia elétrica que foi transformada em outro tipo de energia por unidade de tempo.

20
10 MEDIÇÕES, CÁLCULOS E PROJEÇÕES DE CIRCUITOS
ELÉTRICOS

Circuito elétrico é uma ligação de elementos, como geradores, receptores,


resistores, capacitores, interruptores, feita por meio de fios condutores, formando um
caminho fechado que produz uma corrente elétrica.

Os circuitos elétricos são utilizados para ligar dispositivos elétricos e eletrônicos de


acordo com suas especificações de funcionamento, referentes à tensão
elétrica de operação e à corrente elétrica suportada pelo dispositivo.

Cada veículo apresenta dezenas de circuitos elétricos. Alguns parecem bastante


complicados, mas todos funcionam de acordo com os mesmos princípios básicos.
Todos os circuitos possui os componentes e o design do circuito.

A maioria dos circuitos automotivos apresentam os seguintes componentes:


 Fonte de alimentação: bateria ou alternador;
 Dispositivo de proteção: fusíveis ou disjuntor;
 Dispositivo de controle: interruptor ou relé;
 Carga: Lâmpada ou motor;
 Condutor: fio ou a trilha para eletricidade;
 Terra: geralmente o chassi do veiculo

21
A grande maioria dos circuitos automotivos possuem diversas trilhas e cargas.
Independente do número de trilhas ou da localização dos componentes, a corrente
flui dentro de um circuito fechado, saindo da bateria, passando através dos
componentes e do terra e retornando a bateria.

Colocar uma peça para teste por colocar pode demandar mais tempo para a
execução do serviço, além disso, há uma grande possibilidade de se realizar um
diagnóstico mal sucedido ocasionando dentre outras coisas, o retorno do veículo à
oficina, colocando em risco a credibilidade desta perante o cliente.

Desta forma, o domínio dos conhecimentos sobre as grandezas elétricas básicas


como tensão, corrente e resistência elétrica, bem como das técnicas de utilização

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dos instrumentos de medição como o multímetro e alicate amperímetro, são de
fundamental importância para a realização de diagnósticos dos sistemas
eletroeletrônicos do veículo de forma rápida, precisa e eficaz.

A Legislação de Trânsito no Brasil indica ser proibido trafegar com automóveis que
não estejam em plenas condições ao uso, o que engloba os instrumentos de
medição do carro. Necessário manter todos indicadores em perfeito estado para
conhecer as necessidades dos veículos. Existem diversos riscos ao deixar de lado
tal manutenção, como trafegar sem saber quanto existe de gasolina no tanque, por
exemplo.

 Amperímetro - Sem este acessório é impossível saber se existe corrente


contínua no circuito elétrico. Em termos populares, serve para saber quando
os recursos movidos a eletricidade no carro funcionam de forma adequada,
como injeção eletrônica, vidros, centrais multimídias, entre outros. representa
o principal indicador da bateria, demonstrando quando carrega ou
descarrega, por este motivo está em destaque na lista dos principais
instrumentos de medição do carro. Serve inclusive para analisar
equipamentos pesados que consomem quantidade excessiva da energia.

 Conta-Giros - Sem conta-giros os motoristas não conseguem compreender


ao certo as rotações por minuto. As grandes novidades do mercado estão nos
formatos digitais, ao contrário dos medidores antigos e analógicos. Ao adquirir
conta-gírio, um dos importantes instrumentos de medição do carro, fique
atento ao modelo para saber se é ajustável no seu veículo. Existem
produções com aplicação universal, uteis a quem busca facilidade para
instalar.

 HALLMETER - Outro dos instrumentos de medição considerado destaque


está no HALLMETTER, desenvolvido para medir e administrar com maior
controle a quantia da gasolina envidada para cada explosão dos cilindros.

23
 Indicador de Combustível - Entre os instrumentos de medição do carro há
medidores específicos que demonstram quanto existe no nível da gasolina.
Nos dias de hoje é preferível comprar indicadores de combustível que
conseguem se adaptar aos diferentes modelos, produtos universalizados. Ao
usar este indicador é possível melhorar inclusive a aparência interna do carro.
Investindo em estruturas com tonalidade prata surge aquele adicional
requentado e moderno no painel, aguçando a personalidade e o alto nível
singular no design interior. A iluminação translucida também ajuda no sentido
de tornar visual interior forte, onipresente.

 Manômetro de Ar - traz escalas que facilitam controle do ar presente no


sistema de motorização. Como se sabe, ao motor obter maior desempenho é
preciso existir entrada de ar em quantidade ideal, e este pode ser o acessório
certo a facilitar sua administração para estar sempre com excelente
motorização.

 Pirômetro - De repente seu carro para de funcionar, problema no motor. O


pirômetro é o instrumento capaz de medir irradiação térmica da motorização,
ou seja, demonstra quando a estrutura está quente ou fria, facilitando para
motorista saber qual momento correto de fazer contato sem se queimar.

 Sinaleira - Item indispensável em qualquer automóvel. Responsável por


demonstrar ao condutor que a seta, instrumento acionável antes de viradas
ou paradas, está acionada.

 Termômetro de Água - sempre ao verificar o radiador é importante saber


qual temperatura da água, o que pode ser feito graça a este termômetro.

 Velocímetro - Apesar da grande importância que existe neste acessório,


ainda há motoristas com a coragem de trafegar sem velocímetro, responsável
por registrar velocidade do carro. Condutores que não se preocupam em

24
manter manutenção em dia correm sérios riscos de multa, em principal nos
dias de hoje, aos quais parece existir um radar em cada esquina.

 Voltímetro - serve para medir tensões elétricas do veículo. Normalmente


neste produto está incluso o chicote, item de suma importância para acionar
partidas. As exibições podem ser transmitidas com ponteiros móveis ou
mostradores digitais.

25
11 CONCLUSÃO

O profissional da área de Elétrica Básica de Automóveis tem a responsabilidade de


verificar, identificar, corrigir todo o funcionamento relacionado à parte elétrica de um
auto, seja de veículos automotores ou diversos outros tipos tais como: motos,
motonetas, ciclomotor, etc.

A atuação deste profissional requer domínio, conhecimento e qualificação que se


obtém através de cursos de capacitação, somado a prática no exercício da
atividade, exigindo ainda habilidade no manuseio das ferramentas que devem ser
utilizadas de forma correta de acordo com cada demanda, com fito inclusive de
evitar acidentes e até agravamento de um defeito.

Nos dias atuais o avanço tecnológico veio somar com a qualidade técnica deste
profissional, que não deve lançar mão deste recurso, pois em muitos casos irá
possibilitá-lo alcançar um diagnóstico mais preciso ao pesquisar algum tipo de
problema elétrico apresentado em um automotor.

Desta forma, podemos concluir que o Curso em epígrafe proporcionará ao discente


um contato com o universo básico do que diz respeito ao funcionamento de
automotor no que tange a parte elétrica o tornando capaz de identificar os motivos
que levaram a sofrer uma pane, uma sobrecarga, ou mesmo realizar uma simples
troca de um fuzil, bem como, manusear os instrumentos que o possibilite a localizar
problemas mais complexos, bem como, causar o despertamento para buscar mais
conhecimento e aprimoramento na área.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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carro-inmetro/>. Acessado em: 30 ago. de 2019.

Disponível em: <https://www.noticiasautomotivas.com.br/bateria-com-amperagem-


maior-ou-menor-no-carro-causa-problema/>. Acessado em: 30 ago. de 2019.

Eletricidade-automotiva-básica. Superprofissionais - Disponível em:


<https://www.superprofesionalesbosch.com/br/plataforma/>. Acessado em: 30 ago.
de 2019.

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ANOTAÇÕES

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