Valor Temporal Do Dinheiro
Valor Temporal Do Dinheiro
Valor Temporal Do Dinheiro
Extensão de Gurué
Pós-Laboral
Tema:
1. Introdução...........................................................................................................................1
1.1. Objectivos....................................................................................................................1
1.1.1. Geral.....................................................................................................................1
1.1.2. Específicos...........................................................................................................1
2. Fundamentação teórica.......................................................................................................2
2.1.1. Dinheiro................................................................................................................2
2.1.10. Juros.....................................................................................................................7
3. Conclusão..........................................................................................................................14
4. Bibliografia.......................................................................................................................15
VALOR TEMPORAL DO DINHEIRO
1. Introdução
Quando tratamos de dinheiro e temporalidade, alguns elementos básicos devem ser levados
em consideração, tais como: Inflação → Os preços não são os mesmos sempre; Risco →
Investimentos envolvem risco que geram perda ou ganho de dinheiro; Incerteza → Não há
como saber que tipo de investimento é mais rentável sem estudo prévio; Utilidade → Se não
é útil, deve ser adquirido? e Oportunidade → Sem dinheiro não há oportunidades.
Os financiamentos são os mais diversos e criativos. Essa “mania” é muito antiga, remete as
relações de troca entre mercadorias que com o passar das eras e diferentes civilizações
evoluíram naturalmente quando o Homem percebeu existir uma estreita relação entre o
dinheiro e o tempo - “tempo é dinheiro”. Processos de acumulação de capital e a
desvalorização da moeda levariam intuitivamente a ideia de juros, pois se realizavam
basicamente devido ao valor temporal do dinheiro.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
2. Fundamentação teórica
O valor do dinheiro varia ao longo do tempo, ou seja, não é indiferente dispor hoje ou daqui a
um ano de uma dada quantia em dinheiro.
O valor do dinheiro no tempo (VDT) se refere ao fato que dinheiro (um dólar, um euro, um
yen, um real ou um metical) na mão hoje vale mais do que a esperança dessa mesma quantia
ser recebida no futuro. Existem no mínimo três razões do porquê isto é verdadeiro. Primeiro,
dinheiro na mão hoje pode ser investido, rendendo juros, de modo que você terminará com
mais dinheiro no futuro. Em segundo lugar, o poder de compra do dinheiro pode mudar no
tempo devido a inflação. Finalmente, a receita de dinheiro esperada no futuro é, em geral,
incerta.
A razão é que se admite que é sempre possível obter um rendimento anual a partir da
disponibilidade de uma qualquer quantia em dinheiro que não se queira gastar na compra de
bens de consumo ou de investimento.Esse rendimento poderá ser obtido com a realização da
aplicação financeira dessa quantia disponível em dinheiro, num depósito bancário, por
exemplo. A medida desse rendimento será então a taxa de remuneração que o banco oferecer
para essa aplicação financeira.
2.1.1. Dinheiro
Valor de uso ou valor de troca, bens e mercadorias pelo valor que representa.
Porque o valor do dinheiro varia ao longo do tempo, para poder comparar fluxos em dinheiro
relativos a diferentes períodos de tempo, por exemplo para somar os valores dos benefícios
anuais obtidos com a realização de um programa de apoio social ao longo de um dado
período de tempo, torna-se necessário entrar em consideração com factores de actualização
que corrigem os valores anuais das diferenças temporais de valor verificadas.
Actualização é a operação que calcula o valor hoje (no período 0) de um ou mais fluxos
monetários a ocorrer no futuro. Este valor diz-se Valor Actual.
Se eu tiver a promessa de que receberei 1000 euros daqui a um ano, e sendo as taxas de juro
ou de actualização de 5%, o meu investimento valerá hoje.
952,38 = 1000/1,05
C1
VA = n
(1+r )
Se eu investir hoje 1000 euros por um ano, com taxas de capitalização de 5%, o valor do meu
investimento aumentará de valor para 1050.
50 será o juro (1000 x .05) 1000 é o reembolso do capital investido 1050 é o valor total
devido. Pode ser calculado como:
O Valor Actual total de uma série de fluxos monetários anuais é igual à soma dos fluxos
monetários actualizados.
C1 C2 CT
Valor Actual = + 2 + ...+ T
(1+r ) (1+ r) (1+r )
A fórmula geral para o cálculo do valor futuro de uma série de fluxos monetários anuais pode
escrever-se como:
Exemplo
Considera-se uma taxa de rendibilidade anual mínima requerida para o Programa de 5% (taxa
de actualização), com base em outros programas e rendibilidades.
Para calcular o valor social total gerado pelo Programa é necessário calcular a diferença entre
os valores actuais dos benefícios e dos custos totais do Programa:
CF 1 CF 2 CFT
VAL = + 2 + ... + T
−¿ I0
(1+r ) (1+ r) (1+r )
r: taxa de actualização
o A taxa de actualização;
o O custo do investimento.
No cálculo do VAL dos programas sociais, poderá ser determinado como a taxa mínima de
rendibilidade requerida para os fundos investidos em vários programas sociais.
Decisão: Devemos aceitar o projecto, porque o VAL é positivo, o que significa que:
Vantagens do VAL:
2.1.10. Juros
Diminuição do poder aquisitivo da moeda exige que o investimento produza retorno maior
que o capital investido.
2.1.10.3. Utilidade
Investir significa deixar de consumir hoje para consumir amanhã, o que só é atraente quando
o capital recebe remuneração adequada, isto é, havendo preferência temporal para consumir,
as pessoas querem uma recompensa pela abstinência do consumo. O prêmio para que não
haja consumo é o juro.
2.1.10.4. Risco
2.1.10.5. Oportunidade
Os recursos disponíveis para investir são limitados, motivo pelo qual ao se aceitar
determinado projeto perde-se oportunidades de ganhos em outros; e é preciso que o primeiro
ofereça retorno satisfatório. Para o investidor o juro é a remuneração do investimento. Para o
tomador o juro é o custo do capital obtido por empréstimo. Chama-se taxa de juros a razão
entre os juros J que serão cobrados no fim do período e o capital VP inicialmente empregado.
Assim:
J
i=
VP
As taxas podem ser mensais, anuais, trimestrais, semestrais, etc.Do ponto de vista do
administrador financeiro o que interessa é definir o menor custo do crédito (financiamento)
ou o maior custo do débito (investimento).
J = C ×i ×n
Onde:
Mas, os juros somados ao capital inicial consolidam ao final a capitalização do valor original
uma vez que a remuneração passa a ser parte integrante do capital.
Assim: M =J + C ou; M= C x i x n + C
M
Capital = C =
(1+i× n)
J
Taxa =i =
C ×n
J
Tempo = n =
C ×i
Taxa nominal
Taxa Proporcional =
Nº de períodos
Deve-se advertir porém que os juros simples tem pouca aplicação prática.
M1 = 100+10 = 110
M2 = 110+11 = 121
M3 = 121+12,10 = 133,10
M4 = 133,10+13,31 = 146,41
M5 = 146,41+14,64 = 161,05
i efectiva para nominal=( 1+i )1/Z -1 x 100 = in%:. Onde Z é o período de capitalização.
log VF – logVP
n=
log (1+i)
n = Tempo ou períodos
VF = VP (1+i) n
No caso do exemplo, acima, seria assim: VF= 100 (1+0,10)5 100 (1,6105) = 161,05
Onde;
VF
VP = n
(1+i)
Sendo que para determinar o montante a partir de parcelas iguais se utilizaria a seguinte
formula:
( 1+i ) n−1 i
VF = PMT ( i )Ou inverso PMT = VF (
( 1+i ) n−1 )
Sendo que para determinar o montante o valor das parcelas a partir do valor principal ou
capital inicial se utilizaria a seguinte formula:
i(1+i)n
PMT= VP ( (1+i)n−1 ) Ou inverso VP = PMT ( (1+i)n−1
i(1+i)n )
Sendo que para determinar o montante o valor das parcelas a partir do valor principal ou
capital inicial com uma entrada se utilizaria a seguinte formula:
1 i(1+i)n (1+i)n−1
PMT= VP ( (1+i) )( (1+i)n−1 )
Ou inverso VP = PMT ( 1+i ) (
i(1+i)n )
2.1.11. Taxas proporcionais
Duas taxas são proporcionais quando os seus valores formam uma proporção direta com os
tempos a elas referidos, reduzidos à mesma unidade.
1
i
ik k 1 logo ik=
= = k
i 1 k
Solução
Duas taxas são equivalentes quando, aplicadas a um mesmo capital, durante o mesmo
período, produzem o mesmo juro.
Solução
Como os juros são iguais, podemos dizer que 4% a . m. e 12% a . t., são taxas equivalentes.
Se uma pessoa deve uma quantia em dinheiro numa data futura, é normal que entregue ao
credor um título de crédito, que é o comprovante dessa dívida.
Todo título de crédito tem uma data de vencimento; porém, o devedor pode resgatálo
antecipadamente, obtendo com isso um abatimento denominado desconto.
O desconto é uma das mais comuns aplicações da regra de juro. Os títulos de crédito mais
utilizados em operações financeiras são a nota promissória, a duplicata e a letra de câmbio.
instituição financeira.
A duplicata é um título emitido por uma pessoa jurídica contra seu cliente (pessoa física ou
jurídica), para o qual ela vendeu mercadorias a prazo ou prestou serviços a serem pagos no
futuro, segundo um contrato.
o Que o devedor efetue o pagamento antes do dia predeterminado. Neste caso, ele se
beneficia com um abatimento correspondente ao juro que seria gerado por esse
dinheiro durante o intervalo de tempo que falta para o vencimento;
o Que o credor necessite do seu dinheiro antes da data predeterminada. Neste caso, ele
pode vender o título de crédito a um terceiro e é justo que este último obtenha um
lucro, correspondente ao juro do capital que adianta, no intervalo de tempo que falta
para o devedor liquidar o pagamento; assim, ele paga uma quantia menor que a fixada
no título de crédito.
Em ambos os casos há um benefício, definido pela diferença entre as duas quantidades. Esse
benefício, obtido de comum acordo, recebe o nome de desconto. As operações anteriormente
citadas são denominadas operações de desconto, e o ato de efetuá-las é chamado descontar
um título.
Além disso:
O desconto pode ser feito considerando-se como capital o valor nominal ou valor atual. No
primeiro caso, é denominado desconto comercial; no segundo, desconto racional.
d=N.i.n
A = N - d = N (1 - in)
Chamamos de desconto racional ou por dentro o equivalente ao juro produzido pelo valor
N
A’= N - d’ =
1+ ¿
d’ = A . i . n
N Nin d
d’ = in = =
1+ ¿ 1+ ¿ 1+ ¿
3. Conclusão
O valor temporal do dinheiro é o maior benefício de receber o dinheiro agora ou mais tarde.
Baseia-se preferência temporal . O valor do dinheiro no tempo explica por que o interesse é
pago ou ganhos: Juros, se é em um depósito bancário ou débito , compensa o depositante ou
credor para o valor do dinheiro no tempo.
Ele também está subjacente investimento . Os investidores estão dispostos a abrir mão de
gastar o seu dinheiro agora somente se eles esperam uma favorável retorno do seu
investimento no futuro, de modo que o valor aumentou para estar disponível no final é
suficientemente elevado para compensar a preferência para ter dinheiro agora.
A taxa de retorno nos cálculos pode ser a variável resolvido para, ou uma variável predefinida
que mede a taxa de desconto, juros, inflação, taxa de retorno, custo de capital próprio, o custo
da dívida ou qualquer número de outros conceitos análogos. A escolha da taxa adequada é
fundamental para o exercício, e o uso de uma taxa de desconto incorreto fará com que os
resultados sem sentido.
Para os cálculos envolvendo anuidades, você deve decidir se os pagamentos são feitos no fim
de cada período (conhecido como uma anuidade ordinária), ou no início de cada período
(conhecido como uma anuidade devido). Se você estiver usando uma calculadora financeira
ou uma planilha , normalmente você pode configurá-lo para qualquer cálculo. As seguintes
fórmulas são para uma anuidade ordinária. Se você quer a resposta para o valor presente de
uma anuidade devida, você pode simplesmente multiplicar o PV de uma anuidade ordinária
por (1 + i ).
4. Bibliografia