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A Dimensão Económica Do Conceito Governação

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1. A DIMENSÃO ECONÓMICA DO CONCEITO GOVERNAÇÃO.

EM QUE
CONSISTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA DO GOVERNO? CITE QUATRO
EXEMPLOS PARA MOÇAMBIQUE.

R%  A actividade económica do governo consiste na garantia da estabilidade da


moeda. Para isto a criação dos bancos centrais neste século foi fundamental. A
garantia da estabilidade do sistema financeiro, também executada pelos
bancos centrais, é outra actividade exclusiva de Estado estratégica. Os
investimentos na infra-estrutura e nos serviços públicos não são, a rigor, uma
actividade exclusiva de Estado, na medida em que podem ser objecto de
concessão. Não há dúvida, porém, de que a responsabilidade desse sector é
do Estado, e de que muitas vezes ele é obrigado a investir directamente. Para
Moçambique podemos considerar os seguintes exemplos: a criação do Banco
de Moçambique, investimentos nas infra-estruturas concretamente a ponte
Maputo-Catembe, hospitais rurais, o plano elaborado pelo governo de cada
distrito um banco.

Na dimensão política o autor Herden (1999): defendeu a análise contextual e


aprofundou com originalidade o debate sobre a estrutura política na qual
assenta a acção governativa. A estrutura governativa assenta sobre um quadro
normativo criado para alcançar certos objectivos sociais, económicos e
políticos. As instituições governativas manifestam-se de acordo com as regras
básicas sobre as quais as condições políticas são concebidas e
implementadas. No contexto moçambicano, esta mudança é evidenciadas
através das regras do jogo inicialmente apresentadas na Constituição da
República de Moçambique aprovada em 1990 e mais tarde revista em 2004,
pelos consequentes arranjos institucionais que foram sendo sistematicamente
adotados no contexto da redefinição do Estado, que abrem espaço para a
institucionalização da desconcentração, da descentralização de poderes no
nível Central do Estado.

a) Platão encarrega a Filosofia a missão de resgatar a ordem e a justiça nas


relações políticas, económicas e sociais, portanto, ele olha para a justiça
como virtude suprema do cidadão. A sua ideia da justiça consiste em
observância permanente da lei e a sua forma pura é virtude. Contudo, o
Platão olha para qualidades da justiça, virtude e da ética como a fórmula
para estabelecimento de um bom governo e no seu livro A República, trás
seis formas do Governo das quais três nomeadamente: legais, (1)
monarquia ou realeza, (2) aristocracia e (3) democracia, foram vistas como
as formas puras do exercício do poder; b) Aristóteles (384-322 a.C.)
enfatiza o realismo moderado, apegado aos factos. Baseia-se na
concepção da felicidade alcançável pela acção, reflexão e experiência, que
se configura no conceito de justiça do direito que deve ser observado para
manter um efectivo exercício da governação.

WEBBER PENSOU A BUROCRACIA COMO O TIPO IDEAL QUE PUDESSE


GOVERNAR O FUNCIONAMENTO E A ORGANIZACAO DAS ORGANIZACOES
PUBLICAS OU PIVADAS E DAS SOCIEDADES NO GERAL.

A BUROCRACIA APESAR DE TER SIDO O SISTEMA RECOMENDADO PARA O


FUNCIONAMENTO DAS ORGANIZACOES PUBLICAS E PROVADAS, ELA A
DADO MOMENTO ENTROU EM CRISE, DADA A SUA INACAPACIDADE DE
RESPONDER AS EXIGENCIAS DA SOCIEDADE EM TERMOS DE PRESTACAO
DE SERVICOS PUBLICOS. POR ISSO, A DESCENTRALIZACAO NASCE COM
OS NOVOS MODELOS DE GESRAO PUBLICA EM VGA NAS ORGANIZACOES
PUBLICAS TAL COMO O GERENCIALISMO, A NOVA GESTAO PUBLICA, O
GOVERNO EMPREENDEOR QUE ENFATIZAM A NECESSIDADE DA
ADMINISTRACAO PUBLICA SE REENVENTAR PARA MELHOR SERVIR AO
CIDADAO.

um bom governo, os dois autores clássicos (Platão e Aristóteles) trazem o sentido


da justiça como pressuposto basilar da solução dos problemas que apoquentavam
a sociedade. Para Platão preocupado com a decadência dos costumes atenienses,
no sentido de política como um dos valores e ideais que condenara Sócrates a
morte e vê a filosofia como o método para atingir o ideal. Encarrega a Filosofia a
missão de resgatar a ordem e a justiça, olha para a justiça como virtude suprema
do cidadão. A sua ideia da justiça consiste em observância permanente da lei e a
sua forma pura é virtude. Platão menciona as qualidades da justiça, virtude e da
ética como fórmula para estabelecimento de um bom governo, ademais, na sua
obra a República aborda mais formas, nomeadamente, legais (monarquia ou
realeza), aristocracia e democracia.

15:54 Antonio:
DAI QUE A DESCENTRALIZACAO E A BUROCRACIA, SAO DOIS ELEMENTOS
QUE SE OBREVAM E ESTAO EM VOGA NAS INSTITUICOES PUBLICAS NO
GERAL

Segundo Aristóteles o bom governo consiste na ética, que compreende duas


categorias de virtudes: morais (justiça e vontade) e intelectuais (razão), as duas
devem estar equilibradas. Virtude em Aristóteles implica hábito, algo que existe em
potência mas que precisa ser desenvolvida pelo exercício, e estabelece três
condições para que um acto seja virtuoso. Por isso, um efectivo exercício da
governação local, exige dos gestores: a) consciência da justiça dos actos por eles
praticados; b) que ajam motivados pela própria acção; e c) agir com inabalável
certeza da justeza do acto. Platão logo desenvolveu três formas de governo, três
tipologias possíveis de se governar uma sociedade, são elas: democracia,
aristocracia e monarquia. Aristóteles: monarquia, aristocracia e o governo
constitucional.

TALVEZ REALCAR QUE NO GERAL, OS FILOSOFOS PREOCUPAM-SE EM


MOSTRAR AS MELHORES FORMAS QUE AS SOCIEDADES PODEM
ADOPTAR PARA UMA BOA ORGANIZACAO E VIDA EM HARMONIA.

PLATAO DISCIPULO SE SOCRATES, ACREDITA QUE UMA SOCIEDADE BEM


ORGANIZADA, SERIA AQUELA EM QUE CADA ELEMENTO A ELA
PERTENCENTE, DESENPENHA O SEU PAPEL E A SUA TAREFA ESPECIFICA.

16:01 Antonio:
POR ISSO QUE ELE DEFINIU TRES TIPOS DE CLASSES QUE SAO OS
FILOSOFOS QUE DEVERIAM GOVERNAR A CIDADE, OS GUEREIROS QUE
DEVERIAM DEVENDER A CIDADE E OS ARTIFICES OU COMERCIANTES,
CLASSE COMPOSTA PELO RESTO DA POPULACAO.

16:03 Antonio:
ASSIM, A MELHOR FORMA DE GOVERNO PARA PLATAO SERIA UMA
REALEZA, NA QUAL O REI E QUE ESTARIA A GOVERNAR MAS EM
BENEFICIO DO BME COMUM OU DA FELECIDADE. MAS PARA ISTO
ACONTECER, O CIDADAO DEVERIA SER VIRTUOSO, NO SENTIDO DE QUE
DEVERIA CUMPRIMIR E RESPEIRA AS LEIS DA CIDADE.

1. SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES COLECTIVAS COMO A RAZÃO


PRINCIPAL DA EXISTÊNCIA DOS GOVERNOS.

R% Exactamente, a satisfação das necessidades colectivas é a razão principal da


existência dos governos pois é através deles que o Estado consagra as suas
finalidades que segundo Bresser-Pereira (2004) pode ser: a ordem ou estabilidade
social, a liberdade, o bem-estar, e a justiça social, portanto, essas finalidades só
podem ser satisfeitas pelo governo que é a máquina administrativa. Segundo
Stoker (1998) o termo governo se refere as instituições formais do estado e o seu
monopólio legítimo do poder coercitivo. O governo é meramente caracterizado pela
sua habilidade de tomar decisões e garantir o cumprimento das mesmas. De forma
particular, governo é percebido como os processos formais ou institucionais que
operam ao nível do estado nação para manter a ordem pública e facilitar a acção
colectiva.

GOVERNAR SIGINIFICA EM CONJUNTO COM OUTROS ACTORES LOCAIS,


DEFINIR SE POLITICAS, ESTRATEGIAS DE ACCAO, ETC CONDICENTES A
SOLUCAO DE PROBLEMAS. POR ISSO, UM DOS CENARIOS QUE PODEMOS
VISUALIZAR EM RESULTADO DA FALTA DE ENVOLVIMENTO DAS PESSOAS
NA DEFINICAO DE POLITICAS LOCAIS, TEM HAVER COM O FACTO DESSAS
PESSOAS DESTINATARIAS DESSAS POLITICAS SE MOSTRAREM APATICAS
A ELAS, SE ENVOLVEREM MENOS, DAREM POUCA IMPORTANCIA OU
RELEVANCIA.
R: Os diferentes indicadores políticos e sociais no conceito boa-governação é
aquele que assegura três elementos: a) suficiente alimento; b) suficiente
armamento e c) suficiente confiança. Detalhe da minha resposta É bom que o
governo dispense o armamento. E se eu tiver de abrir mão de outro elemento?
Insistiu o discípulo. Que dispense o alimento. Replicou Confúcio, pois nenhum
governo consegue sobreviver sem o apoio, a confiança e a legitimidade conferida
pelo seu povo (Toro, Werneck, 1996).

2-Os diferentes indicadores políticos e sociais no conceito boa-governação


segundo a UNESCO são: (i) orientação por consenso; (ii) participação dos
cidadãos; (iii) respeito pela lei; (iv) Efectividade e eficiência; (v) responsabilização;
(vi) transparência; (vii) equitativo e inclusivo; e (viii) imputável (Gouveia &
Carvalho, 2009). Para o Banco Mundial a boa governação significa um serviço
público eficiente, um sistema judicial independente, um quadro legal para garantir
a implementação dos contractos, a prestação de contas e responsabilização dos
gastos com fundos públicos, uma auditoria pública independente;
responsabilização dos órgãos eleitos, respeito pela lei e pelos direitos humanos a
todos os níveis do governo, uma estrutura institucional pluralista e imprensa livre.
Portanto, esses indicadores variam de acordo com a região ou país mas sendo
que eles são unanimes em geral.

A boa governação refere-se as normas de conduta ou de gestão. É considerada


boa quando tem habilidade de garantir a transparência e participação, providenciar
eficácia e eficiência na prestação dos serviços ao público, promover bem-estar e
de criar um clima favorável para o crescimento económico. Ademais, a governação
pode ser considerada boa quando apresenta atributos como a protecção universal
de direitos humanos, leis não-discriminatórias, judicial eficiente, imparcial e célere,
órgãos públicos transparentes, a responsabilização pelas decisões tomadas pelos
oficiais públicos, descentralização de recursos e tomada de decisão para o nível
local e significativa a participação dos cidadãos no debate de políticas públicas e
escolhas.

Governação é entendida como um componente fundamental nos processos de


desenvolvimento. Refere-se à forma como as decisões são tomadas e
implementadas, sendo constituída por um conjunto de 6 indicadores : I.
Participação dos cidadãos; II. Respeito pela lei; III. Transparência; IV. Orientação
para consensos; V. Equidade e inclusão de todos os grupos; VI. Efectividade e
eficiência e responsabilização

NO DEBATE SOBRE GOVERNAÇÃO OPERACIONALIZE OS SEGUINTES


CONCEITOS: A) PARTICIPAÇÃO; B) ACCOUNTABILITY; C)
DESCENTRALIZAÇÃO; D) TRANSPARÊNCIA; PLANIFICAÇÃO PARTICIPATIVA 
Chat4 Terca Feira Das15.30-17.30
 MONTESQUIEU NA SUA CELEBRE O ESPIRITO DAS LEIS, TEORIZA A IDEIA
DA SEPARACAO DOS PODERES EM LEGISLATIVO, EXECUTIVO E
JUDIACIARIO.

O LEGISLATIVO COMUMENTE DESIGNADO DE ASSEMBLEIA, TERAI A


MISSAO DE LEGISLAR, CRIAR LEIS . O EXECUTIVO A MISSAO DE POR EM
PRATICA AS LEIS NA SOCIEDADE E O JUDICIARIO GARANTIR A
APLICAACAO PARCIAL DAS LEIS NA MESMA SOCIEDADE.

NO ENTANTO, ESTES TRES PODERES DEVEM O DEVERIAM SE FISCALIZAR


MUTUAMENTE, NO ESPIRITO DO QUE OS FEDERALISTAS COMO MADINSON
DESIGNARAM DE UM SISTEMA DE PESOS CONTRA PESOS.

OLHANDO PARA O ORDENAMENTO JURIDICO MOCAMBICANO, E NO QUE


ESTA PLASMADO NA CONSTITUCAO DA REPUBLICA, SIM EM MOCAMBIQUE
EXISTE UM SISTEMA DE SEPARACAO DE PODERES.

TEMOS A ASSEMBLEIA QUE LEGISLA, TEMOS O GOVERNO QUE E O


EXECUTIVO QUE POE EM PRATICA AS LEIS E DEMAIS POLITICAS
PUBLICAS, E TEMOS O JUDICIARIO QUE GARANTE A APLICACAO DESSAS
LEIS, PUNINDO OS INFRACTORES POR VIA DOS TRIBUNAIS.

AGORA DIZER S ESTAMOS OU NAO NUMA EFECTIVA SEPARACAO DE


PODER, ISSO DEPENDE DE COMO ENTENDEMOS O QUE E EFECTIVO.
TAMBEM, TERIAMOS QUE FAZER UM ESTUDO CIENTIFICO PARA VERMOS
ATE QUE PONTO OS TRES PODERES NO PAIS SE IMISCRUEM.

1. A lógica de actuação dos Governos tem variado ao longo do tempo.


Que factores determinaram ao logo da história as lógicas de actuação
dos Governos? E explique a sua resposta apresentando evidências. 

R% A lógica de actuação dos Governos tem variado ao longo do tempo. Que


factores determinaram ao logo da história as lógicas de actuação dos Governos? E
explique a sua resposta apresentando evidências. Certamente, a lógica de
actuação dos Governos tem variado ao longo do tempo. Segundo Canhanga
(2007) as reformas iniciadas obrigaram o Estado a abandonar o paradigma de
desenvolvimento centralmente planificado e adoptar um sistema político e
económico mais descentralizado e responsabilizado com os cidadãos. As reformas
da descentralização tinham em vista: i) ampliar a expansão do bem-estar das
comunidades; ii) garantir a extensão da cobertura da protecção social básica; iii)
assegurar a inclusão dos grupos pobres e vulneráveis no acesso a renda e no
processo de desenvolvimento assente nos padrões de eficácia e eficiência, como
base da boa governação, descentralização e crescimento económico.

Os seguintes factores estiveram no epicentro do alastramento e do sucesso dos


regimes democráticos no mundo, pode ser resumido em seguintes pontos: a) o
desmoronamento dos regimes totalitários e a perca da crença e ideologias
antidemocráticas; b) a independência dos povos do jugo colonial; c) o apoio dos
valores a democráticos pela comunidade internacional; d) a diminuição do perigo
da intervenção de uma potência externa hostil a democracia; e) a incapacidade
dos governos militares de responder aos desafios de uma sociedade moderna, isto
diminui a atracção pela ditadura militar; f) a democratização em países pequenos,
de certa forma homogéneas; g) o alastramento de instituições do capitalismo do
mercado.

Quanto às evidencias práticas na logica de actuação dos Governos tem variado ao


longo do tempo podemos recorrer ao nosso país em particular, a introdução das
reformas iniciadas através da Constituição de 1990 que consagra o Estado de
Direito, introdução de princípios de Igualdade, Legalidade, Controle da
Constitucionalidade e definição dos passo para um novo reordenamento da
relação Estado-Sociedade.

EXISTEM VARIOS FACTORES, MAS PODEMOS EVIDENCIAR OS POLITICOS,


ECONOMICOS, SOCIAIS, FINANCEIROS.

OS GOVERNOS E QUE FAZEM A GESTAO DO ESTADO AO MAIS ALTO NIVEL.


COMO SABEM, O ESTADO E UMA ENTIDADE POLITICA CRIADA PELOS
HOMENS RACIONAIS PARA PODER GARANTIR O BEM ESTAR SOCIAL, A
SEGURANCA, E A DEFESA DO TERRITORIO.

SENDO O GOVERNO ESTE CONJUNTO DE ORGAOS QUE GEREM O ESTADO


AO MAIS ALTO NIVEL, O SEU PAPEL ESSENCIAL E DE GARANTIR A
PROSSECUCAO DAS NECESSIDADES COLECTIVAS QUE SE RESUMEM NO
BEM COMUM. POR EXEMPLO, CONSTRUIR HOSPITAIS, PONTES,
ESTRADAS, FORNECER AGUA, ETC. 

2. APRESENTE E EXPLIQUE TODOS OS ELEMENTOS QUE ESTÃO


PRESENTES NO CONCEITO DEMOCRACIA E QUE INCENTIVARAM O
DEBATE SOBRE GOVERNAÇÃO LOCAL

R% Segundo Canhanga (2007:30) a democracia é entendida como partilha de


poder, alargamento de espaço de participação e interacção positiva dos
diferentes actores do jogo político.

A democracia é uma forma de governo que tem como fundamentos uma


conjugação de princípios de organização política, dentro de um sistema social,
em que prevalece: • a liberdade do indivíduo diante de todos os representantes
do poder político, especialmente face ao Estado • a liberdade de opinião e de
expressão da vontade política • igualdade dos direitos políticos e oportunidades
favoráveis para que o povo e os partidos se pronunciem sobre todas as
decisões de interesse geral. Segundo o Manual disponibilizado pelo docente de
Governação local, a Democracia é fortificada pela descentralização, a
desconcentração, a devolução de poderes e os governos locais.

3. INDIQUE AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS GOVERNOS


LOCAIS?
R% Podemos considerar como principais características dos Governos Locais:
a descentralização, a desconcentração, a devolução de poderes, alargamento
de espaço de participação e interacção.

Chat5 Terca Feira Das15.30-17.30


1. EM QUE MEDIDA OS GOVERNOS LOCAIS INCENTIVAM O ESPIRITO DA
CIDADANIA E COMO A CIDADANIA É FUNDAMENTAL NA CONSOLIDAÇÃO
DEMOCRÁTICA?

R% OS GOVERNOS LOCAIS NASCEM DO PROCESSO DE


DESCENTRALIZACAO DO PODER POLITICO QUE ESTAVA CONCENTRADO
NO ESTADO CENTRAL PARA AS UNIDADES MAIS BAIXAS AO NIVEL DA
HIERARQUIA QUE SAO OS GOVERNOS LOCAIS.

POR VIA DA CRIACAO OU SURGIMENTO DOS GVERNOS LOCAIS, AS


POPULACOES A NIVEL LOCAL TEM 1. A OPORTUNIDADE DE ESCOLHER OS
SEUS DIRIGENTES POR VIA DE UM SUFRAGIO UNIVERASAL DIRECTO, 2. AS
MESMAS POPULACOES, TEM A OPORTUNIDADE DE POR VIA DE VARIOS
FORUNS LOCAIS, PARTICIPAREM NA IDENTIFICACAO E RESOLUCAO DE
PROBLEMAS QUE LHES DIZEM RESPEITO, 3. TAMBEM, OS GOVERNOS
LOCAIS DEVEM POR VIA DE VARIOS MECANISMOS, PRESTAREM CONTAS
AS MESMAS POPULACOES.

ISTO CONTRIBUI NA CONSOLIDACAO DA DEMOCRACIA NA MEDIDA EM QUE


QUADO AS PESSOAS SE SEMTEM INCLUIDAS NOS PROCESSOS
DECISORIOS, MAIS ELAS SE ENGAJARAM PARA O EXERCICIO
DEMOCRATICO.

2. EM QUE SE FUNDAMENTA A CRIAÇÃO DAS AUTARQUIAS LOCAIS EM


MOÇAMBIQUE?

R% Segundo Cistac (2012) o Governo aprovou da Lei n.º 3/94, de 13 de Setembro


o Programa de Reforma dos Órgãos Locais (PROL) que tinha como objectivo
reformar o sistema de administração local do Estado vigente e a sua
transformação em órgãos locais dotados de uma personalidade jurídica própria
distinta da do Estado dotada de uma autonomia administrativa, financeira e
patrimonial. Contudo, apesar dos numerosos aspectos inovadores deste diploma
legislativo, este foi duramente criticada e não entrou realmente em vigor.

Autarquias locais, são dotadas de autonomia administrativa, financeira e


patrimonial, os órgãos locais do Estado subordinam-se ao governo central sim mas
os seus trabalhos e projetos são seguradas através de trabalhos domésticos como
imposto, taxas isto numa estrutura verticalmente hierarquizada. Portanto, quer a
descentralização política (devolução) assim como a descentralização
administrativa (delegação) inserem-se dentro de esforços conjugados envolvendo
actores políticos relevantes, ONG’s, OSC, visando dotar as instituições do Estado
de capacidades política, de implementação e técnica de forma a responder de
forma eficiente, eficaz e satisfatória às demandas sócias por bens e serviços
públicos.
3. Em que se diferencia a lógica de actuação dos Órgãos do Poder Local dos
Órgãos Locais do Estado em Moçambique? 

Chat5 Terca Feira Das15.30-17.30


1. Quais são os diferentes tipos de descentralização apresentados na
literatura científica? 

R% Nos finais de 1970, os debates científicos distinguiram a existência de quatro


formas de descentralização: política, territorial, administrativa e financeira.

A literatura cientifica distingue quatro formas de


descentralizaçao:Politica,Territorial,Administrativa e financeira...Descentralizaçao
Pololitica Administrativa entendida como desconcentraçao e
devoluçao,Municipalizaçao,participaçao Accountability,responsablizaçao e
transparencia.

2. Quais são as Vantagens e desvantagens da descentralização? 

R% Vantagens da descentralização…. Políticas (relações de poder): Aproxima o


cidadão do centro de decisão; Possibilita a participação directa do cidadão no
centro de decisão. Por esta razão as decisões deixam ser algo de imposição
longínqua e obscura passando a uma actividade pública de órgão identificados
pelo cidadão; A descentralização fomenta escola de quadros dirigentes políticos e
administrativos; A descentralização força quadros políticos locais a comunicarem-
se com a população potenciando laços de solidariedade e confiança que beneficia
a estrutura do Estado e dos Partidos Políticos; Aumenta o controlo dos cidadão
sobre os dirigentes aumentando a transparência e reduzindo a corrupção; A
descentralização reduz o desprestígio da população em relação as políticas
públicas, passando a procurar os seus problemas dentro das estruturas formais;
Reforça a unidade nacional; Permite o diálogo entre o governo e as estruturas
tradicionais.

Vantagens da descentralização…. Administrativas (dinâmica das instituições): Não


tendo que subir e descer, as decisões são tomadas rapidamente; Os dirigentes
administrativos conhecem melhor e convivem com os problemas locais; As
decisões administrativas serão mais fundamentadas e eficazes; Os cidadãos terão
maior acesso às estruturas administrativas; As trocas de informação e o diálogo
tornam-se mais fluentes; As decisões por serem fundamentadas e consensuais
oferecem menos resistência; É mais fácil responsabilizar os órgãos responsáveis
por certas decisões. 
3. No âmbito da implementação dos projectos de desenvolvimento económico
local, que vantagens têm o processo de planeamento, gestão, execução,
monitoria?

R% o âmbito da implementação dos projectos de desenvolvimento económico


local, que vantagens tem o processo de planeamento, gestão, execução,
monitoria. Resposta: No contexto da redefinição das novas perspectivas de
desenvolvimento e da nova maneira de visualizar o papel do Estado e a sua
relação com a sociedade, surge o reconhecimento da capacidade de certos
actores locais que tinham sido excluídos do raio da acção governativa. Por isso,
assuntos sobre: a) o papel das comunidades locais no processo de tomada de
decisão e busca constante de solução dos seus problemas, b) a importância da
transparência, responsabilização, accountability na utilização dos recursos
públicos, passaram a ser temas predilectos nos debates sobre desenvolvimento
social, económico e político. Assim, hoje em dia, o processo de governação exerce
grande atracção dos analistas e responsáveis pela tomada de decisões. Por essas
razões, muitos países da região da África Austral, incluindo Moçambique, estão
operando mudanças significativas no processo e exercício da actividade
governativa.

1. Descreva a história das Autoridades Tradicionais ao longo do processo


político moçambicano.

R% De acordo com Dava (2003), as autoridades tradicionais existem desde o


período pré-colonial, mas assumiram diversos papéis ao longo do tempo. Durante
o período pré-colonial os chefes tradicionais eram responsáveis pela manutenção
da segurança social comunitária e sua reprodução material e espiritual. No período
colonial, os chefes tradicionais serviam de interlocutores entre os oficiais da
administração colonial e as comunidades, pelo facto de estas respeitarem os seus
líderes. AS AUTORIDADES TRADICIONAI SAO ELEITAS. COMO E QUE ELAS
ASCEDEM AO PODER. POR EXEMPLO, O REGULO

O PROCESSO DE SUCESSAO NAS AUTORIDADES TRADICIOAIS NAO


OBEDECE VIAS FORMAIS, MAS SIM INFORMAIS CRIADAS PELO PROPRIO
GRUPO. MUITA DAS VEZES, E POR VIA DA LINHAGEM FAMILIAR.

Em primeiro lugar, importa referir que, apesar da retórica ideológica e prática(s)


política(s) hostis da FRELIMO, os agentes políticos que o partido-estado rotulava
de Autoridades Tradicionais nunca deixaram completamente de exercer influência
no mundo rural, quer no imediato período pós-independência de Moçambique,
quer mesmo durante os anos em que a FRELIMO implementou com sucesso
político relativo, o seu programa de modernização socialista7. Por outro lado, os
agentes políticos locais da FRELIMO não manifestavam empenho, ou
conhecimento social suficiente para lidar com algumas particularidades
socioculturais das comunidades rurais (como por exemplo o casamento, o divórcio,
questões de herança, resolução de conflitos familiares e/ou comunitários, a
encenação de rituais de iniciação, de chuva, a súplica aos antepassados e o
controlo da feitiçaria), porém as Autoridades Tradicionais – quer fossem
comprometidas ou não – eram usualmente mais sensíveis a estas questões
sociais e mais competentes para lidar com elas (Lundin, 1995).
1. CONTINUANDO.... Logo após a independência nacional (1975), por serem
contestados pelo regime político instalado no período pós-independência,
os chefes tradicionais passaram a uma situação marginal. Por isso,
imediatamente foram substituídas pelos Grupos Dinamizadores, como
consequência da conotação dos chefes tradicionais como servidores do
governo colonial. Contudo, na perspectiva de Dava (2003) não obstante
essa marginalização dos chefes tradicionais, eles continuavam a exercer
suas funções clandestinamente: "as comunidades recorriam a eles para
resolver certo tipo de conflitos, como o caso de práticas de feitiçaria, decidir
sobre a realização de cerimónias de pedido de chuvas e outras questões
cosmológicas" (2003). Após a aprovação da Constituição de 1990 e
realizada a emenda constitucional de 1996, foi criado o Decreto 15/2000
sobre as autoridades comunitárias, com base no reconhecimento de que os
programas de desenvolvimento comunitário não poderiam ter sucesso sem
que as comunidades estivessem devidamente estruturadas para participar.
De acordo com o Decreto em referência, as autoridades tradicionais são os
chefes tradicionais, secretários do bairro ou aldeias e outros líderes (por
exemplo, lideres religiosos, económicos) legítimos pelas respectivas
comunidades locais (Dava, idem).

Do ponto de vista de Weimer (2002: 72), "a função principal destas autoridades
comunitárias é aumentar a legitimação dos actos administrativos e das decisões
dos governos locais, através da auscultação das opiniões da comunidade, para
incrementar a sua participação em programas e planos económicos e sociais do
governo, para o desenvolvimento local". A luz do Decreto 15/2000 os direitos e
regalias das autoridades comunitárias são os seguintes: a) Ser reconhecidas e
respeitadas como representantes das respectivas comunidades; b) Usar distintivos
próprios e símbolos da Republica; e c) Participar em cerimónias e encontros
oficiais organizados localmente pelas autoridades administrativas.

FINALIZANDO.... Portanto, autoridades tradicionais sempre existiram e assumiram


papéis distintos ao longo do tempo.

2. Como classifica o papel das Autoridades Tradicionais quanto a 

O papel das Autoridades Tradicionais é de aumentar a legitimação dos actos


administrativos e das decisões dos governos locais, através da auscultação das
opiniões da comunidade, para incrementar a sua participação em programas e
planos económicos e sociais do governo, para o desenvolvimento local". A luz do
Decreto 15/2000 os direitos e regalias das autoridades comunitárias são os
seguintes: a) Ser reconhecidas e respeitadas como representantes das respectivas
comunidades; b) Usar distintivos próprios e símbolos da Republica; e c) Participar
em cerimónias e encontros oficiais organizados localmente pelas autoridades
administrativas.

i) Processo de desenvolvimento político. 

ii) Processo de desenvolvimento económico. 

DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO A


tradicional economia de subsistência dos camponeses não tinha lugar no modelo
socialista de desenvolvimento implantado no período pós-independência. Em
consequência, certos sectores produtivos e segmentos populacionais da
sociedade rural, revelaram-se desiludidos em relação as orientações políticas e
ideológicas. A exclusão era o sentimento de largos segmentos da população, face
a um sistema político que incluía características patrimoniais, tornando o Estado
numa fonte de acumulação de privilégios e recursos materiais para os que a ele
tinham acesso (Lalá & & Ostheimer, 2003).

iii) Processo de desenvolvimento social.  

O papel das Autoridades Tradicionais classifica seQuanto à Esfera de ação


Centrais : aqueles cujas atribuições são exercidas em todo o território nacional,
estadual ou municipal, conforme o ente político do poder executivo a que estiver
ligado. São os Ministérios, as Secretarias de Estado e as de Município,
respectivamente. Locais: são aqueles cuja atuação se dá numa parte específica do
território. É o caso das Delegacias Regionais da Receita Federal e das Delegacias
de Polícia. Quanto à Posição Estatal a)- Independentes: Têm suas competências
definidas pelo texto constitucional e são representativos dos três poderes do
Estado. São considerados o mais alto escalão do governo, sem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional e sujeitos apenas ao controle constitucional
de um sobre o outro. Entram nessa categoria as Casas Legislativas, a Chefia do
Executivo (tendo seus agentes inseridos por meio de eleições) e os Tribunais. b)-
Autônomos: estão localizados na cúpula da administração e gozam de autonomia
administrativa, técnica e financeira, estando subordinados diretamente à chefia dos
órgãos independentes. São exemplos: os Ministérios, o Serviço Nacional de
Informações e o Ministério Público. c)- Superiores: são órgãos de direção, controle
e comando, porém sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de suas
chefias. Além disso, não possuem autonomia administrativa nem financeira. É o
caso das coordenadorias, gabinetes e departamentos. d)- Subalternos: exercem
atribuições de mera execução e possuem reduzido poder decisório. Eles
encontram-se subordinados hierarquicamente aos órgãos superiores de decisão.
São exemplos as seções de expediente, de material, de portaria etc.

3. Modalidades alternativas para prover bens e serviços a nível a nível local:


planificação, execução, monitoria, facilitação, regulação 

R% As modalidades alternativas para prover bens e serviços a nível a nível local:


planificação, execução, monitoria, facilitação, regulação podem ser descritas no
seguinte processo: Durante as décadas de 80 e 90 muitos países em
desenvolvimento assistiram a um conjunto de reformas políticas e administrativas
que implicaram rupturas epistemológicas que, simultaneamente, modificaram a
forma de organização da administração pública. Estes factores forçaram certos
Estados a abandonarem paradigmas de desenvolvimento centralmente
planificados e adoptaram sistemas políticos e económicos mais descentralizados e
responsabilizados com a esfera não estatal. As causas da reforma estavam
relacionadas com a reduzida capacidade, eficiência e eficácia do Estado para
providenciar bens e serviços de qualidade (Saúde, Educação, Comunicação e
outros) e garantir um ambiente institucional para promoção de investimentos
internos e externos que pudessem provocar o desenvolvimento e a estabilidade
política.

1. As Reformas da Descentralização em Moçambique. Que factores do ambiente


externo influenciaram as reformas da descentralização em Moçambique?

2. As Reformas da Descentralização em Moçambique. Que factores do ambiente


interno influenciaram as reformas da descentralização em Moçambique?

1. Que desafios dos Governos Locais enfrentam em Moçambique?

caracteriza-se quando um poder antes absoluto, passa a ser repartido. Por exemplo, quando
uma pessoa ou um grupo tinha um poder total e absoluto, e depois é repartido este poder com
outras pessoas ou outros grupos, ou seja, ele foi descentralizado e repartido.

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