Ebook Saude Publica - Pnab
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POLÍTICA NACIONAL DE
ATENÇÃO BÁSICA
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Universalização: Todos os indivíduos têm direito à saúde independente de raça/
cor, sexo, ocupação, dentre outras variáveis.
Equidade: Tratar os diferentes de forma diferente, ou seja, viabilizar maior
investimento onde há maior necessidade.
Integralidade: O individuo deve ser visto em sua totalidade, visando todos as suas
precisões.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
A ATENÇÃO BÁSICA:
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• Responsável por coordenar o cuidado e dispor as ações e serviços de saúde
disponíveis;
• os serviços são gratuitos e de forma integral, referente as suas precisões e
demandas da localidade, analisando ainda os condicionantes e determinantes
da saúde.
É proibido:
• Exclusão baseada em:
• Idade;
• Gênero;
• Raça/cor;
• Etnia;
• Crença;
• Nacionalidade;
• Orientação sexual;
• Identidade de gênero;
• Estado de saúde;
• Condição socioeconômica;
• Escolaridade;
• Limitação física, intelectual, funcional e outras.
Para se fazer cumprir as proibições acima, serão criadas estratégias para evitar
exclusão social.
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Princípios e Diretrizes do SUS e das RAS:
PRINCÍPIOS DIRETRIZES
Equidade; Territoralização;
Resolutividade;
Longitunidade do cuidado;
Coordenação do cuidado;
Ordenação da rede;
Participação da comunidade.
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Todas UBS serão consideradas ambientes de:
• Educação;
• Formação de recursos humanos;
• Pesquisa;
• Ensino;
• Inovação;
• Avaliação tecnológica para a rede de atenção à saúde.
A população adiscrita, deve ser de 2.000 a 3.500 pessoas dentro da sua localidade
por equipe de Atenção Básica e de Saúde da Família.
TIPOS DE EQUIPES:
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Composição mínima:
• Médicos, especialidade medicina da familia e comunidade (preferência);
• Enfermeiro, especialista em saúde da família; (preferência)
• Auxiliar e/ ou técnico de enfermagem;
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Podendo compor à equipe:
• Médico Acupunturista;
• Assistente social;
• Profissional/ Professor de Educação Física;
• Física;
• Farmacêutico;
• Fisioterapeuta;
• Fonodiólogo;
• Médico Ginecologista/ Obstetra;
• Médico Homeopata;
• Nutricionista;
• Médico Pediatra;
• Psicólogo;
• Médico Psiquiatra;
• Terapeuta Ocupacional;
• Médico Geriatra;
• Médico Intensivista;
• Médico do Trabalho;
• Médico Veterinário;
• Profissional com formação em arte e educação;
• Profissional de Saúde Sanitária.
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• Intervenções no território e na saúde e de grupos.
Infraestrutura:
Deve ser compatível com a população da respectiva UBS, os mecanismos de
trabalho e a atendimentos aos usuários. A construção deve ser realizada de
acordo com o que for previsto em norma sanitária, sendo referência as estruturas
já existentes e identificação segundo padrões da Atenção Básica e SUS, além
fazer o cadastro no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).
Poderão ter locais de apoio para populações com as de situação de rua, ribeirinhas etc.
Essa estrutura deve respeitar as normas sanitárias. Existem alguns fatores que mantem
um ambiente adequado em uma UBS, como: espaços diferenciados para pessoas com
incapacidades, escala de profissionais, recursos humanos e materiais etc.
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Essa estratégia de saúde é uma forma de mudar a saúde no Brasil, ainda existem
alguns empecilhos para que a mesma tenha sua eficácia completa, como: se tornar
a principal forma de assistência, aumento do investimento estatal, valorização
dos profissionais e propor uma ambiência favorável, com estrutura qualificada,
gestores capacitados e salários adequados (BORGES, NASCIMENTO, BORGES,
2018)5.
QUESTÕES COMENTADAS
COMENTÁRIOS:
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ALTERNATIVA C: INCORRETA. A resolutividade e a longitudinalidade do cuidado
estão entre as suas diretrizes, porém a equidade é um princípio e não diretriz.
(Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE
2017)
ALTERNATIVA D: INCORRETA. Tem a ESF como modelo prioritário para expansão
e consolidação da PNAB, mas essa não é o único modelo do programa. (Fonte:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017)
a) a equipe de saúde da família (ESF) deve ser composta, no mínimo, por médico, enfermeiro,
auxiliar e/ou técnico de enfermagem, agente comunitário de saúde (ACS), cirurgião-dentista
e auxiliar ou técnico em saúde bucal. (Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA Nº 2.436,
DE 21 DE SETEMBRO DE 2017)
b) todas as equipes de saúde da família (ESF) devem ter 100% da população coberta por ACS,
considerando o número máximo de 750 pessoas/ACS. (Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE.
PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017)
c) os profissionais de saúde vinculados à equipe de saúde da família (ESF) ou à equipe
da atenção básica (EAB) deverão ser cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional
de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) e ter a obrigatoriedade da carga horária de 40
(quarenta) horas semanais. (Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA Nº 2.436, DE 21
DE SETEMBRO DE 2017)
d) as equipes da atenção básica (EAB) deverão ter, em sua composição mínima, os seguintes
profissionais: médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e/ou técnicos de enfermagem.
(Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017)
COMENTÁRIOS:
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ALTERNATIVA B: INCORRETA. O número de ACS por equipe: definido conforme
base populacional, critérios demográficos, epidemiológico e socioeconômicos, de
acordo com definição local. A cobertura não é obrigatoriamente 100% em todas
as esquipes, ela é recomendas em áreas de grande dispersão territorial, áreas de
risco e vulnerabilidade social considerando o número máximo de 750 pessoas/
ACS. (Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO
DE 2017)
ALTERNATIVA C: INCORRETA. Para equipe de Saúde da Família, há a
obrigatoriedade de carga horária de 40 (quarenta) horas semanais para todos
os profissionais de saúde membros da ESF. Dessa forma, os profissionais da ESF
poderão estar vinculados a apenas 1 (uma) equipe de Saúde da Família, e a ESF
que deve estar cadastrada no SCNES vigente. (Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE.
PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017)
ALTERNATIVA D: CORRETA. Esse é o mínimo determinado pela portaria n° 2.436,
de 21 de setembro de 2017. As equipes da EAB devem seguir o modelo da ESF.
(Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE
2017)
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COMENTÁRIOS:
a) A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação
da Atenção Básica.
b) A atenção de Urgência e Emergência é o primeiro ponto de atenção e porta de entrada
preferencial do sistema de saúde.
c) A Atenção Básica deve ordenar os fluxos e contrafluxos de pessoas, produtos e informações
em todos os pontos de atenção à saúde.
d) A organização em Redes de Atenção à Saúde (RAS) é definida como estratégia para um
cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população.
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COMENTÁRIOS:
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COMENTÁRIOS:
6. (UERN 2017)
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados pelo Ministério da
Saúde em 2008 com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil,
ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade,
a abrangência e o alvo das ações. Em relação aos aspectos estabelecidos em sua
missão, não se pode afirmar que:
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d) O NASF deve ter como eixos de trabalho a responsabilização, gestão compartilhada e
apoio à coordenação do cuidado, que se pretende pela Saúde da Família.
e) A equipe do NASF e as equipes de Saúde da Família criarão espaços de discussões para
gestão do cuidado: reuniões e atendimentos compartilhados constituindo processo de
aprendizado coletivo;
COMENTÁRIOS:
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7. (SESAP – 2017)
Sobre o que estabelece a Lei Nº 8142/90, que dispõe sobre a participação da
comunidade no SUS, analise as afirmativas abaixo:
I. O Conselho de Saúde, como órgão colegiado composto por representantes do
governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuário, em caráter
permanente e deliberativo.
II. A Conferência de Saúde que se reunirá a cada quatro anos, com a representação
dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as
diretrizes para a formulação da política de saúde das três esferas de governo.
III. A representação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) no Conselho
Nacional de Saúde.
IV. Que a representação dos usuários nos Conselhos e Conferências de Saúde será
paritária entre cada um dos vários segmentos.
V. Que é obrigatória a existência de Conselho de Saúde para o recebimento de
recursos do Fundo Nacional de Saúde
Está(ão) CORRETA(S)
a) todas.
b) apenas quatro.
c) apenas duas.
d) apenas três.
e) apenas uma
COMENTÁRIOS:
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de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis
correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por
esta ou pelo Conselho de Saúde.
III: Resposta verdadeira: O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)
e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão
representação no Conselho Nacional de Saúde.
IV: Resposta verdadeira: A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde
e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.
V: Resposta verdadeira: Para receberem os recursos os Municípios, os Estados
e o Distrito Federal deverão contar com Conselho de Saúde, com composição
paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;
Fonte: BRASIL. Lei Nº 8.142, 28 de Dezembro De 1990. Dispõe sobre a
participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre
as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde
e dá outras providências. Brasília, DF, dez de 1990. Disponível em <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm>
8. (SESAP – 2018)
A Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010 estabeleceu diretrizes para a
organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do SUS. Essa Portaria visa,
prioritariamente, à :
a) Universalidade do acesso.
b) Regionalização.
c) Humanização.
d) Integralidade do cuidado.
e) Equidade.
COMENTÁRIO:
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Fonte: BRASIL, PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010. Estabelece
diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS). Brasília, DF, dezembro de 2010. Disponível em <http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html>
9. (UERN – 2017)
A Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017 aprova a nova Política Nacional de
Atenção Básica - PNAB, com vistas à revisão da regulamentação de implantação
e operacionalização vigentes, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS,
estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente Atenção Básica,
na Rede de Atenção à Saúde – RAS. Em relação à PNAB, assinale a alternativa
correta.
a) Recomenda-se uma população restrita por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da
Família (eSF) de 1.500 a 5.500 pessoas, localizada dentro do seu território, garantindo os
princípios e diretrizes da Atenção Básica;
b) Equipe de Saúde da Família (eSF) é a estratégia prioritária de atenção à saúde e visa à
reorganização da Atenção Básica no país, de acordo com os preceitos do SUS, composta no
mínimo por médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade,
enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de
enfermagem, agente comunitário de saúde (ACS) e agente de combate às endemias (ACE);
c) Para equipe de Saúde da Família, há a obrigatoriedade de carga horária de 40 (quarenta)
horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da ESF, excetuando-se o
profissional médico que pode optar por carga horária de 20 (vinte) horas semanais. Dessa
forma, com exceção dos médicos, os demais profissionais da ESF poderão estar vinculados
a apenas 1 (uma) equipe de Saúde da Família, no SCNES vigente.
d) Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família (Nasf-AB) se constituem em uma equipe
multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de profissionais da saúde,
complementar às equipes que atuam na Atenção Básica, atuando de maneira integrada
para dar suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde
da Família (eSF), não podendo serem vinculadas às equipes de Atenção Básica (eAB).
e) Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social,
recomendase a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas
por ACS.
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COMENTÁRIOS:
a) A existência de uma Unidade Básica de Saúde, inscrita no SCNES vigente que passa a ser
a UBS de referência para a equipe de agentes comunitários de saúde;
b) O número de ACS e ACE por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional
(critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos), conforme legislação vigente;
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c) É obrigatório o cumprimento da carga horária integral de 40 horas semanais por toda a
equipe de agentes comunitários, tendo o médico ou o enfermeiro como supervisor;
d) Os ACS devem estar cadastrados no SCNES vigente, vinculados à equipe;
e) Cada ACS deve realizar as ações previstas nas regulamentações vigentes e nesta portaria
e ter uma microárea sob sua responsabilidade, cuja população não ultrapasse 750 pessoas.
COMENTÁRIOS:
REFERÊNCIAS
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3. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria Nacional da Atenção Básica, N° 2.436. Brasil,
2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/
prt2436_22_09_2017.html Acesso em: 28 de setembro de 2018.
4. SPERLING, Stephan. Estratégia de Saúde da Família: a melhor aposta para
um sistema de saúde orientado para a proteção de pessoas e conquistas
civilizatórias. São Paulo,2017. Disponível: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/
index.php/reciis/article/view/1471. Acesso em: 02 de outubro de 2018.
5. BORGES, G; NASCIMENTO, E; BORGES, D. Impacto da Política Nacional de
Humanização na Estratégia de Saúde da Família. São Paulo, 2018. Disponível
em: https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/33313/25045. Acesso
em: 02 de outubro de 2018.
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