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Amélia Artur Azevedo Cluze

Planificação e Avaliação no PEA


(Licenciatura em Ensino de Geografia)

Universidade Pedagógica
Lichinga
2017
1

Amélia Artur Azevedo Cluze

Planificação e Avaliação
(Licenciatura em Ensino de Geografia)

Trabalho avaliativo da Cadeira de Didáctica


de Geografia II, a ser apresentado no no
Departamento de CTA, 2º Ano, Curso de
Licenciatura em Ensino de Geografia,
leccionado pelo
MSC. Nhachungue

Universidade Pedagógica
Lichinga
2017
2

Índice

Introdução.........................................................................................................................................3

Conceito de Planificação no Contexto do Processo de Ensino e Aprendizagem.............................4

Tipos de Planificação.......................................................................................................................5

Plano de Aula...................................................................................................................................6

Avaliação no PEA............................................................................................................................8

Tipos de Avaliação.........................................................................................................................10

Avaliação Formativa......................................................................................................................11

Avaliação Sumativa........................................................................................................................11

Instrumentos de Avaliação.............................................................................................................12

Tipo de Avaliação do Plano de Aula..............................................................................................12

Funções e Tipos de Avaliação........................................................................................................13

Técnicas e Instrumentos de Avaliação da Aprendizagem..............................................................14

Conclusão.......................................................................................................................................15

Bibliografia.....................................................................................................................................16
3

Introdução

O trabalho tem como tema planificação e avaliação. A avaliação deve ser vista como um
processo de levantamento de dados para análise e posterior determinação do valor de um certo
fenómeno, só assim, avaliação vai ter um papel importante na crítica para a transformação da
Escola

Assim sendo a planificação deve ser vista como uma actividade didáctica em termos de
organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação
no decorrer do processo de ensino. A planificação é um meio para se programar as acções
docentes, mas também é um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação.

A metodologia deste trabalho foram as fontes bibliográficas como livros manuais, artigos
científicos que abordam sobre a temática em alusão. O trabalho está organizado em introdução,
desenvolvimento conclusão e a bibliografia.
4

Conceito de Planificação no Contexto do Processo de Ensino e Aprendizagem

A complexidade do processo de ensino e de aprendizagem pressupõe que sejam tomadas decisões


didácticas antes da própria acção, antecipando essa acção a ser desenvolvida, no sentido de
estabelecer uma linha condutora para a acção educativa que, posteriormente, será realizada. Esta
antecipação ou previsão da acção educativa remete-nos para o conceito de planificação do ensino
e da aprendizagem.

A planificação do ensino, enquanto tomada de decisões didácticas pró-activas requer do principal


actor educativo, o professor, um trabalho complexo e exigente, para o qual são necessárias
competências profissionais. A planificação das aulas ocupa uma parte significativa do tempo do
professor, com vista à organização do processo de ensino e de aprendizagem (PACHECO,
1996:51).

Isto porque ao planificar o processo de ensino, o professor toma decisões no intuito da resposta às
seguintes questões inerentes a esse acto e que são estabelecidas por ZABALZA (1994): o que vou
ensinar?- a selecção dos conteúdos; o que pretendo que o aluno apendam?): refere-se à
formulação dos objectivos de aprendizagem que os alunos deverão cumprir; como fazer para que
os alunos realizem as aprendizagens?- implica a selecção de estratégias, de actividades e dos
recursos; onde?- refere-se ao espaço onde acontecerá a aula; quando e quanto?- corresponde à
previsão da data e do tempo estabelecido para o desenvolvimento da aula que está a ser
planificada; e, por último, a verificação das aprendizagens e o correspondente feedback dado aos
alunos.

Planificar o ensino contribui para a diminuição de ocorrências inesperadas e para uma melhor
gestão da sala de aula, embora se reconheça que não é de todo possível prever tudo o que pode
ocorrer durante a aula. Um plano de aula resulta da relação intrínseca entre o programa específico
de cada disciplina de cada ano de escolaridade e o contexto de aprendizagem.

Desta forma, planificar é somente o ato de estabelecer situações que poderão ocorrer durante a
aula (ARENDS, 1995). A planificação é vista como uma actividade de cariz prático que contribui
para uma melhor organização e contextualização do processo de ensino e de aprendizagem,
clarificando o que se pretende realizar na sala de aula. Por outro lado, a planificação deve ser
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percepcionada na sua flexibilidade, levando a que o professor possa modificar as actividades em


função das situações com que se depara e das interacções com os alunos.

Quando planifica, o professor tem de considerar as características dos alunos, os seus interesses e
motivações, os recursos disponíveis, bem como os conteúdos programáticos e as metas
estabelecidas para a aprendizagem. Esta deve integrar um conjunto de conhecimentos ou
experiências sobre as actividades a organizar, de modo a justificar as suas decisões e as metas a
alcançar, fornecendo aos alunos indicações de como as atingir, incluindo conteúdos, sequência
das actividades e a avaliação do processo (ZABALZA, 1994).

Ao planificar, é imprescindível que o professor considere algumas características inerentes à


planificação, nomeadamente, a coerência, a adequação, a flexibilidade, a continuidade, a
precisão, a clareza e riqueza do plano de aula.

Tipos de Planificação

Segundo ZABALZA (1992), considera três (3) modalidades de planificação (longo, médio a
curto prazo).

A planificação a longo prazo apresenta um carácter genérico, na qual a definição dos objectivos
gerais e a realização de um cronograma contribuem para o aumento da probabilidade do
cumprimento dos programas escolares (ZABALZA, 1992).

Designa-se por planificação a médio prazo os planos de uma unidade de ensino ou de um período
de aulas, sendo necessário interligar objectivos, conteúdos e actividades, de forma a traçar um
percurso e reflectir, de forma mais concreta sobre a motivação dos alunos, os instrumentos de
avaliação, a adequação das actividades, etc. Um exemplo do tempo a médio prazo é a
planificação trimestral, na qual os conteúdos a leccionar nos três meses subsequentes são
elaborados detalhadamente, estabelecendo-se as programações para cada semana do período
escolar determinado (ARENDS, 1995).

Por último, a planificação a curto prazo, ou plano de aula, na qual ARENDS (1995:59) se refere
como uma forma de “esquematizar o conteúdo a ser ensinado, as técnicas motivacionais a serem
6

exploradas, os passos e actividades específicas preconizados para os alunos, os materiais


necessários e os processos de avaliação”.

Plano de Aula

O plano de aula constitui o foco de uma atenção substancial por parte do professor. No entanto,
torna-se importante referir que o plano de aula é o resultado de uma estrutura hierárquica na qual
o plano a longo prazo ocupa o topo da pirâmide, uma vez que este constitui a base para a tomada
de decisões inerente aos outros períodos de tempo. Elaborar um bom plano de aula é realmente
importante para o processo de ensino e aprendizagem. Para isso, é imprescindível estar atento a
alguns aspectos para poder responder à realidade onde será aplicado, como por exemplo, as
necessidades, os interesses, as características e as potencialidades dos alunos e a adequação dos
objectivos, das metodologias, dos conteúdos e da avaliação a esses alunos. A reflexão sobre o
plano no decorrer da aula permite aperfeiçoá-lo e ajustá-lo ao contexto em que se insere,
melhorando, desta forma, os resultados alcançados pelos alunos.

Se a planificação é imprescindível para o professor, também é vantajosa para os alunos, pois


permite-lhes tomar conhecimento das metas a atingir nas actividades de aprendizagem, e ainda,
para o professor a “redução dos problemas disciplinares e das interrupções que podem ocorrer
numa sala de aula.

A planificação é um pilar fundamental em Educação, na medida em que permite ao professor


reflectir, antecipar e organizar o seu ensino, o que contribuirá para um aumento significativo da
qualidade do mesmo, e ainda, ao aluno desfrutar de uma boa educação que lhe permitirá alcançar
bons resultados e, como consequente, o sucesso escolar.
7

Escola Secundária de Chiulugo Professora: Adamo Martins


Disciplina: Geografia Data: 20/10/2017
Unidade Temática II: Geografia Económica de Moçambique Duração:45'
10ª Classe; Turma A. Curso: Diurno.
Tema: Pesca.
Objectivos:
 Explicar os tipos de pesca;
 Identificar os recursos pesqueiros em Moçambique.
Tempo FDD Actividades Método de Meios de
Conteúdo Professor Aluno Ensino Ensino
Assiduidade da turma e Controla a higiene da Fica atento e responde
Introdução e controlo de presenças turma e faz as chamadas Expositivo Livro de turma,
5' Motivação chamadas esferografica

Conceitualiza a Presta atenção na


pesca, principais explicação do Expositivo e
25' Mediação/ Tipos de pesca e suas tipologias, professor; elaboração Giz; quadro
Assimilação Dá seus contributos; conjunta preto, apagador,
características características e
Passa apontamentos no manual do aluno
áreas de maior caderno.
ocorrência no país
Presta atenção e Giz; quadro
10' Domínio e Resumo ou reflexão Faz o resumo da aula expõe suas Elaboração preto, apagador,
Consolidação e esclarece as inquietações conjunta manual do aluno
possíveis duvidas
Controlo Marcação de TPC Marca o TPC e Presta atenção como Trabalho Giz; quadro
Avaliação explica como fazer fazer o TPC e passa no Independe preto, apagador,
5' caderno manual do aluno
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Avaliação no PEA

Falar de avaliação nos remete ao entendimento e reflexão da amplitude da educação. Nesse


sentido, a ideia que cada um traz sobre a avaliação está directamente relacionada à sua própria
concepção de educação.

Nessa perspectiva, faz-se necessário primeiramente apresentar alguns conceitos de avaliação,


para melhor compreensão de sua dimensão e suas implicações na prática educativa.

A avaliação é uma tarefa didáctica necessária e permanente do trabalho docente, que


deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela os
resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos
alunos são comparados com os objectivos propostos a fim de constatar progressos,
dificuldades, e reorientar o trabalho para as correcções necessárias (LIBANEO,
1994:195).

Conceber que a avaliação deve fazer parte de todo o processo educativo significa
compreende-la como elemento de fundamental importância no desenvolvimento da
aprendizagem do educando.

Mesmo que se diferenciem as intenções e as palavras, por um lado na observação, no


feedback, na regulação e, por outro, na medida imparcial dos conhecimentos e das
competências adquiridas, não se impedirá essas duas lógicas de coexistirem, praticamente, na
escola e na aula, as vezes em harmonia, com mais frequência se opondo mutuamente
(PERRENOUD, 1999:23).

Nessa concepção, percebe-se que não é possível dissociar o ato de acompanhar e retomar o
processo de construção dos saberes com a intenção de constatar o nível de conhecimento que
o educando adquire. Tendo em vista que ambos estão interligados, a prática avaliativa e
educativa vão se constituir em um conjunto de acções que se completam ao final do processo
ensino-aprendizagem. Dessa forma, o autor admite que o aspecto da observação, do feedback
não exclui o de medir parcialmente os conhecimentos adquiridos, embora reconheça também,
que no processo avaliativo é muito mais frequente o distanciamento que a aproximação entre
as duas lógicas explicitadas.

Essa ideia nos remete a compreender que a avaliação escolar, assume dois objetivos
fundamentais: Um que atende a exigência da própria formação do educando no seu sentido
mais amplo, comprometido ai com a uma educação emancipatória e cidadã.
9

Assim LUCKESI (1997:74), “a avaliação, aqui, apresenta-se como meio constante de


fornecer suporte ao educando no seu processo de assimilação dos conteúdos e no seu processo
de constituição de si mesma como sujeito existencial e como cidadão”.

De acordo com LIBÂNEO (1991:196) a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados
relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões
sobre o seu trabalho.

Na visão de GOLIAS (1995:90) a avaliação é entendida como um processo dinâmico,


continuo e sistemático que acompanha o desenrolar do ato educativo.

Avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa a interpretar os conhecimentos,


habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no comportamento dos
alunos, propostas nos objectivos, a fim de que haja condições de decidir sobre alternativas de
planificação do trabalho e da escola como um todo". PILETTI (1986:190).

Entretanto, a avaliação deve ter três funções principais: pedagógico-didáctica; diagnóstica e


de controlo. A função pedagógico-didáctica relaciona-se com o alcance dos objectivos
definidos. A função diagnóstica refere-se à “análise sistemática das acções do professor e
dos alunos, visando detectar desvios e avanços do trabalho docente em relação aos
objectivos, conteúdos e métodos”. A função de controlo tem a ver com a comprovação dos
resultados da aprendizagem por parte dos alunos.

A avaliação pode ocorrer em qualquer momento, dependendo dos objectivos que a presidem.
Far-se-á no início como diagnóstico para permitir ao professor saber que conhecimento,
capacidades e habilidades a turma já tem para prosseguir na aprendizagem, ou seja, que pré-
requisitos ela possui, qual é o seu nível de preparação para a abordagem dos novos conteúdos;
ocorrerá no processo para testar continuamente o nível de assimilação dos alunos. Esta prática
é denominada avaliação formativa.

RIBEIRO & RIBEIRO (1989:134) referem-se a esta avaliação denominando-a de avaliação


de continuidade pelo seu carácter de controlo. Os autores reiteram que esta avaliação constitui
uma componente integrante do ensino, pois realiza o controlo permanente deste,
caracterizando não só a aprendizagem do aluno, como também a do processo, incluindo a
acção do professor, os métodos, os procedimentos e estratégias de ensino seleccionadas,
10

permitindo que as lacunas de aprendizagem possam ser identificadas e solucionadas, ao invés


de se cristalizarem.

No final da abordagem de um tema ou unidade, fará sentido que se realizem avaliações


sumativas para testar conhecimentos, capacidades e habilidades relativas àquele segmento.
Tal como na avaliação anterior e nesta com maior segurança, devemos fazer o uso dos
resultados desta avaliação para a rectificação, ampliação, reajustamento do processo em geral
e dos planos em particular.

Tipos de Avaliação

As avaliações (diagnóstica, formativa e sumativa) são modalidades diferentes de avaliação e


relacionam-se com o momento em que ocorrem e o volume de matérias que incluem.
Contudo, existem outros critérios para a avaliação, como sejam, o sistema em vigor na escola,
plasmado num regulamento de avaliação. A escolha e tipo de avaliação depende também dos
objectivos definidos para o semestre ou unidade, ou ainda, a aula.

De acordo com (REGEB: 2008), a avaliação subdivide-se em três modalidades ou tipos


(Diagnostica, Formativa e Sumativa), eis o detalhe a seguir:

Avaliação Diagnostica, este tipo de avaliação, realiza-se no princípio do processo educativo


(início do ano lectivo, trimestre, Unidade Temática, Ciclo e Classe), visando recolher
informações a cerca do nível inicial de aprendizagem dos alunos. Neste caso, permite ao
professor (adoptar a estratégia de diferenciação pedagógica que possibilitam que todos os
alunos atingem os objectivos definidos no programa, delimitar as capacidades que aluno
possui para que possa enfrentar certo tipo de aprendizagem e, preparar o aluno para novas
aprendizagens verificando se o conhecimento que traz consigo constitui pré-requisitos para
nova abordagem).

Os órgãos Centrais realizarão avaliações diagnosticas por amostragem para identificar o nível
das aprendizagens dos alunos, identificar as dificuldades e sucessos do Sistema e redefinir
políticas relativas aos Curricula, formação de professores e gestão do Sistema.
11

Avaliação Formativa

Este tipo de avaliação é o principal tipo no Ensino Básico ou Primário, visto que, assume
carácter contínuo e sistemático visando a regulação do Ensino e de Aprendizagem, recorrendo
a uma variedade de instrumentos de recolha de informação de acordo com a natureza das
aprendizagens e dos contextos em que ocorrem.

A avaliação Formativa fornece aos (professor, aluno, pai e encarregado de educação e, aos
restantes intervenientes), informações sobre o desenvolvimento das aprendizagens e
competências de modo a permitirem reverem e melhorarem os processos de trabalho.

A avaliação Formativa é da responsabilidade do professor, em diálogo com os alunos e em


colaboração com os outros professores, designadamente no âmbito dos órgãos colectivos que
concebem e gerem o respectivo projecto curricular e, ainda, sempre que necessário, com os
serviços especializados de apoio educativo e os pais ou encarregados de educação devendo
recorrer, quando tal se justifiquem aos registos estruturados.

Compete aos órgãos de Direcção, sob proposta dos Coordenadores de áreas e Ciclos,
organizar os recursos educativos existentes no estabelecimento de ensino com base nos dados
da avaliação formativa com vista a desencadear propostas adequadas às necessidades dos
alunos.

Avaliação Sumativa

Esta modalidade de Avaliação, consiste na formulação de uma síntese das informações


recolhidas sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada
área curricular e disciplina, no quadro do projecto curricular da respectiva turma, dando uma
atenção especial à evolução do conjunto dessas aprendizagens e competência.

A avaliação sumativa, ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano lectivo e de cada
ciclo. No Ensino Básico ou Primário, a informação resultantes de avaliação sumativa conduz
à atribuição de uma classificação, numa escala de níveis de Não Satisfatório, Satisfatório,
Bom, Muito Bom e Excelente, em todas as disciplinas, a qual deve ser acompanhada, de uma
apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
Em suma a avaliação sumativa tem uma função classificatória, isto é, classifica os alunos no
fim do trimestre, semestre, ano, curso ou unidade, segundo os níveis de aproveitamento.
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Instrumentos de Avaliação

Ao se escolher um instrumento de avaliação deve-se ter presente, portanto, o tipo de


habilidade que se deseja verificar no aluno. Podemos agrupar diversas técnicas e instrumentos
de avaliação de maneira seguinte:

 Medição de rendimento escolar.


 Medidas de desenvolvimento geral.

Estes servem para agrupar diferentes instrumentos. Na mesma ambos aspectos são
relacionados e avaliados ao mesmo tempo.

1. Medidas de rendimento escolar:

 Verdadeiro-falso
 Multipla escolha
 Associacao
 Completar lacunas
 Identificacao
 Ordenacao
 Evocacao pergunta e dissertacao
 Situacoes-problemas

Medidas do desenvolvimento geral:

 Anedotario ou registos de ocorrencias


 Ficha cumulativa
 Entrevistas
 Reuniao e entrevista com os pais
 Observação directa do comportamento

Tipo de Avaliação do Plano de Aula

O tema desenvolvido será predominantemente avaliado sob uma avaliação formativa visto
que essa Segundo HADJI (2001), se situa no centro da acção de formação. É a avaliação que
proporciona o levantamento de informações úteis à regulação do processo ensino-
aprendizagem, contribuindo para a efetivação da actividade de ensino.
13

Portanto, ela visa orientar o aluno quanto ao trabalho escolar, procurando localizar as suas
dificuldades para o ajudar a descobrir os processos que lhe permitirão progredir na sua
aprendizagem. A avaliação formativa opõe-se à avaliação sumativa que constitui um balanço
parcial ou total de um conjunto de aprendizagens. A avaliação formativa se distingue ainda da
avaliação de diagnóstico por uma conotação menos patológica, não considerando o aluno
como um caso a tratar, considera os erros como normais e característicos de um determinado
nível de desenvolvimento na aprendizagem.

Funções e Tipos de Avaliação

Avaliar é o processo de ensino-aprendizagem é, basicamente, verificar o que os alunos


conseguiram aprender e o que o professor conseguiu ensinar. Mas por que e para que o
professor precisa determinar o nível de aprendizagem de seus alunos? Viários são os
propósitos da avaliação na sala de aulas. Vejamos os principais:

Conhecer os alunos. No início do período lectivo ou antes de começam uma unidade de


ensino, o professor verifica o conhecimento de seus alunos sobre os conteúdos a serem
estudados. Poderá assim determinar se eles progrediram na aprendizagem depois de certo
tempo. Essa avaliação tem função diagnóstica e ajuda a detectar o que cada aluno aprendeu ao
longo dos períodos anteriores, especificando sua bagagem cogniüva.

A avaliação diagnóstica auxilia o professor a determinar quais são os conhecimentos e


habilidades que devem ser retomados antes de introduzir os novos conteúdos previstos no
planeamento.

Identificar as dificuldades de aprendizagem. A avaliação também permite diagnosticar as


dificuldades dos alunos, tentando identificar e cicatrizar as possíveis causas. Algumas dessas
dificuldades são de natureza cognitiva, porque têm origem no próprio processo ensino-
aprendizagem.

O aluno pode manifestar também problemas de ordem afectiva e emocional, decorrentes de


situações conflituantes que ouve em casa, na escola ou com os amigos. Esse tipo de
dificuldade também se manifestam o comportamento o aluno em sala de aula, interferindo no
acto de aprender. O professor deve fazer o que estiver a seu alcance para atenuar ou superar
essa dificuldade no contexto escolar.
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Determinar se os objectivos propostos para o processo de ensino-aprendizagem forarn ou não


atingidos. Ao iniciar um período lectivo ou uma unidade de ensino, o professor estabelece
quais são os conhecimentos que seus alunos devem adquirir, bem como as habilidades e
atitudes a serem desenvolvidas.

Técnicas e Instrumentos de Avaliação da Aprendizagem

Avaliação é o processo de colecta e análise de dados. Os recursos que são usados para isso
chamam-se instrumentos de avaliação. Para a avaliação ser aproveitamento do aluno existem
três técnicas básicas e uma grande variedade de instrumentos de avaliação, que apresentamos
no quadro a seguir:

Técnicas Instrumentos Objectivos Básicos


Observação Registo da observação Verificar o desenvolvimento
 Fichas cognitivo, afectivo e
 Caderno psicossocial do educando em
Auto-avaliação Registo da auto-avaliação
decorrência com as
experiencias vivenciadas
Aplicação de provas:  Prova oral Determinar o aproveitamento
 Arguição;  Prova escrita cognitivo do aluno em
 Dissertação;  Dissertativa decorrência da aprendizagem
 Testagem  Objectiva
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Conclusão

Neste trabalho conclui-se que a avaliação não é um fim, mas um meio, ela é um meio que
permite verificar até que ponto os objectivos estão sendo alcançados, identificando os alunos
que necessitam de atenção individual e reformulando o trabalho com adopção de
procedimento que possibilitem sanar as deficiências definidas. Avaliação visa a tomada de
decisões, ou seja, é um processo de identificar e colectar informações que permitam decidir
entre várias alternativas.

A avaliação qualquer que seja o modelo apresentado, visa, sem sombra de dúvida, a uma
tomada de decisão, que envolve professor alunos que precisam de elementos de informação
relativo á eficiência dos sistemas, especialmente no que se relacionam com a aprendizagem.

A planificação é o elo de ligação entre as pretensões, imanentes ao sistema de ensino e aos


programas das respectivas disciplinas, e a sua realização prática”. É uma actividade
prospectiva, directamente situada e empenhada na realização do ensino que se consuma na
sequência: “Elaboração do plano → realização do plano → controlo do plano → confirmação
ou alteração do plano, etc.
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Bibliografia

HADJI, C. Avaliação, Regras do Jogo. Das intenções aos instrumentos. Lisboa: Porto
Editora, 1994.

LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. Cortez Editora: São Paulo, Colecção Magistério 2° Grau
Série Formando Professor, 1994.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 1997.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação. Da Excelência à Regulação das Aprendizagens. Entre


Duas Lógicas. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Artes Médicas Sul: Porto Alegre, 1999.

PILLETI, Claudino. Didáctica Geral. Editora Ática, 23ª edição. São Paulo. 1986

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