W Didactica Amelia2
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Universidade Pedagógica
Lichinga
2017
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Planificação e Avaliação
(Licenciatura em Ensino de Geografia)
Universidade Pedagógica
Lichinga
2017
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Índice
Introdução.........................................................................................................................................3
Tipos de Planificação.......................................................................................................................5
Plano de Aula...................................................................................................................................6
Avaliação no PEA............................................................................................................................8
Tipos de Avaliação.........................................................................................................................10
Avaliação Formativa......................................................................................................................11
Avaliação Sumativa........................................................................................................................11
Instrumentos de Avaliação.............................................................................................................12
Conclusão.......................................................................................................................................15
Bibliografia.....................................................................................................................................16
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Introdução
O trabalho tem como tema planificação e avaliação. A avaliação deve ser vista como um
processo de levantamento de dados para análise e posterior determinação do valor de um certo
fenómeno, só assim, avaliação vai ter um papel importante na crítica para a transformação da
Escola
Assim sendo a planificação deve ser vista como uma actividade didáctica em termos de
organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação
no decorrer do processo de ensino. A planificação é um meio para se programar as acções
docentes, mas também é um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação.
A metodologia deste trabalho foram as fontes bibliográficas como livros manuais, artigos
científicos que abordam sobre a temática em alusão. O trabalho está organizado em introdução,
desenvolvimento conclusão e a bibliografia.
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Isto porque ao planificar o processo de ensino, o professor toma decisões no intuito da resposta às
seguintes questões inerentes a esse acto e que são estabelecidas por ZABALZA (1994): o que vou
ensinar?- a selecção dos conteúdos; o que pretendo que o aluno apendam?): refere-se à
formulação dos objectivos de aprendizagem que os alunos deverão cumprir; como fazer para que
os alunos realizem as aprendizagens?- implica a selecção de estratégias, de actividades e dos
recursos; onde?- refere-se ao espaço onde acontecerá a aula; quando e quanto?- corresponde à
previsão da data e do tempo estabelecido para o desenvolvimento da aula que está a ser
planificada; e, por último, a verificação das aprendizagens e o correspondente feedback dado aos
alunos.
Planificar o ensino contribui para a diminuição de ocorrências inesperadas e para uma melhor
gestão da sala de aula, embora se reconheça que não é de todo possível prever tudo o que pode
ocorrer durante a aula. Um plano de aula resulta da relação intrínseca entre o programa específico
de cada disciplina de cada ano de escolaridade e o contexto de aprendizagem.
Desta forma, planificar é somente o ato de estabelecer situações que poderão ocorrer durante a
aula (ARENDS, 1995). A planificação é vista como uma actividade de cariz prático que contribui
para uma melhor organização e contextualização do processo de ensino e de aprendizagem,
clarificando o que se pretende realizar na sala de aula. Por outro lado, a planificação deve ser
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Quando planifica, o professor tem de considerar as características dos alunos, os seus interesses e
motivações, os recursos disponíveis, bem como os conteúdos programáticos e as metas
estabelecidas para a aprendizagem. Esta deve integrar um conjunto de conhecimentos ou
experiências sobre as actividades a organizar, de modo a justificar as suas decisões e as metas a
alcançar, fornecendo aos alunos indicações de como as atingir, incluindo conteúdos, sequência
das actividades e a avaliação do processo (ZABALZA, 1994).
Tipos de Planificação
Segundo ZABALZA (1992), considera três (3) modalidades de planificação (longo, médio a
curto prazo).
A planificação a longo prazo apresenta um carácter genérico, na qual a definição dos objectivos
gerais e a realização de um cronograma contribuem para o aumento da probabilidade do
cumprimento dos programas escolares (ZABALZA, 1992).
Designa-se por planificação a médio prazo os planos de uma unidade de ensino ou de um período
de aulas, sendo necessário interligar objectivos, conteúdos e actividades, de forma a traçar um
percurso e reflectir, de forma mais concreta sobre a motivação dos alunos, os instrumentos de
avaliação, a adequação das actividades, etc. Um exemplo do tempo a médio prazo é a
planificação trimestral, na qual os conteúdos a leccionar nos três meses subsequentes são
elaborados detalhadamente, estabelecendo-se as programações para cada semana do período
escolar determinado (ARENDS, 1995).
Por último, a planificação a curto prazo, ou plano de aula, na qual ARENDS (1995:59) se refere
como uma forma de “esquematizar o conteúdo a ser ensinado, as técnicas motivacionais a serem
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Plano de Aula
O plano de aula constitui o foco de uma atenção substancial por parte do professor. No entanto,
torna-se importante referir que o plano de aula é o resultado de uma estrutura hierárquica na qual
o plano a longo prazo ocupa o topo da pirâmide, uma vez que este constitui a base para a tomada
de decisões inerente aos outros períodos de tempo. Elaborar um bom plano de aula é realmente
importante para o processo de ensino e aprendizagem. Para isso, é imprescindível estar atento a
alguns aspectos para poder responder à realidade onde será aplicado, como por exemplo, as
necessidades, os interesses, as características e as potencialidades dos alunos e a adequação dos
objectivos, das metodologias, dos conteúdos e da avaliação a esses alunos. A reflexão sobre o
plano no decorrer da aula permite aperfeiçoá-lo e ajustá-lo ao contexto em que se insere,
melhorando, desta forma, os resultados alcançados pelos alunos.
Avaliação no PEA
Conceber que a avaliação deve fazer parte de todo o processo educativo significa
compreende-la como elemento de fundamental importância no desenvolvimento da
aprendizagem do educando.
Nessa concepção, percebe-se que não é possível dissociar o ato de acompanhar e retomar o
processo de construção dos saberes com a intenção de constatar o nível de conhecimento que
o educando adquire. Tendo em vista que ambos estão interligados, a prática avaliativa e
educativa vão se constituir em um conjunto de acções que se completam ao final do processo
ensino-aprendizagem. Dessa forma, o autor admite que o aspecto da observação, do feedback
não exclui o de medir parcialmente os conhecimentos adquiridos, embora reconheça também,
que no processo avaliativo é muito mais frequente o distanciamento que a aproximação entre
as duas lógicas explicitadas.
Essa ideia nos remete a compreender que a avaliação escolar, assume dois objetivos
fundamentais: Um que atende a exigência da própria formação do educando no seu sentido
mais amplo, comprometido ai com a uma educação emancipatória e cidadã.
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De acordo com LIBÂNEO (1991:196) a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados
relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões
sobre o seu trabalho.
A avaliação pode ocorrer em qualquer momento, dependendo dos objectivos que a presidem.
Far-se-á no início como diagnóstico para permitir ao professor saber que conhecimento,
capacidades e habilidades a turma já tem para prosseguir na aprendizagem, ou seja, que pré-
requisitos ela possui, qual é o seu nível de preparação para a abordagem dos novos conteúdos;
ocorrerá no processo para testar continuamente o nível de assimilação dos alunos. Esta prática
é denominada avaliação formativa.
Tipos de Avaliação
Os órgãos Centrais realizarão avaliações diagnosticas por amostragem para identificar o nível
das aprendizagens dos alunos, identificar as dificuldades e sucessos do Sistema e redefinir
políticas relativas aos Curricula, formação de professores e gestão do Sistema.
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Avaliação Formativa
Este tipo de avaliação é o principal tipo no Ensino Básico ou Primário, visto que, assume
carácter contínuo e sistemático visando a regulação do Ensino e de Aprendizagem, recorrendo
a uma variedade de instrumentos de recolha de informação de acordo com a natureza das
aprendizagens e dos contextos em que ocorrem.
A avaliação Formativa fornece aos (professor, aluno, pai e encarregado de educação e, aos
restantes intervenientes), informações sobre o desenvolvimento das aprendizagens e
competências de modo a permitirem reverem e melhorarem os processos de trabalho.
Compete aos órgãos de Direcção, sob proposta dos Coordenadores de áreas e Ciclos,
organizar os recursos educativos existentes no estabelecimento de ensino com base nos dados
da avaliação formativa com vista a desencadear propostas adequadas às necessidades dos
alunos.
Avaliação Sumativa
A avaliação sumativa, ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano lectivo e de cada
ciclo. No Ensino Básico ou Primário, a informação resultantes de avaliação sumativa conduz
à atribuição de uma classificação, numa escala de níveis de Não Satisfatório, Satisfatório,
Bom, Muito Bom e Excelente, em todas as disciplinas, a qual deve ser acompanhada, de uma
apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
Em suma a avaliação sumativa tem uma função classificatória, isto é, classifica os alunos no
fim do trimestre, semestre, ano, curso ou unidade, segundo os níveis de aproveitamento.
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Instrumentos de Avaliação
Estes servem para agrupar diferentes instrumentos. Na mesma ambos aspectos são
relacionados e avaliados ao mesmo tempo.
Verdadeiro-falso
Multipla escolha
Associacao
Completar lacunas
Identificacao
Ordenacao
Evocacao pergunta e dissertacao
Situacoes-problemas
O tema desenvolvido será predominantemente avaliado sob uma avaliação formativa visto
que essa Segundo HADJI (2001), se situa no centro da acção de formação. É a avaliação que
proporciona o levantamento de informações úteis à regulação do processo ensino-
aprendizagem, contribuindo para a efetivação da actividade de ensino.
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Portanto, ela visa orientar o aluno quanto ao trabalho escolar, procurando localizar as suas
dificuldades para o ajudar a descobrir os processos que lhe permitirão progredir na sua
aprendizagem. A avaliação formativa opõe-se à avaliação sumativa que constitui um balanço
parcial ou total de um conjunto de aprendizagens. A avaliação formativa se distingue ainda da
avaliação de diagnóstico por uma conotação menos patológica, não considerando o aluno
como um caso a tratar, considera os erros como normais e característicos de um determinado
nível de desenvolvimento na aprendizagem.
Avaliação é o processo de colecta e análise de dados. Os recursos que são usados para isso
chamam-se instrumentos de avaliação. Para a avaliação ser aproveitamento do aluno existem
três técnicas básicas e uma grande variedade de instrumentos de avaliação, que apresentamos
no quadro a seguir:
Conclusão
Neste trabalho conclui-se que a avaliação não é um fim, mas um meio, ela é um meio que
permite verificar até que ponto os objectivos estão sendo alcançados, identificando os alunos
que necessitam de atenção individual e reformulando o trabalho com adopção de
procedimento que possibilitem sanar as deficiências definidas. Avaliação visa a tomada de
decisões, ou seja, é um processo de identificar e colectar informações que permitam decidir
entre várias alternativas.
A avaliação qualquer que seja o modelo apresentado, visa, sem sombra de dúvida, a uma
tomada de decisão, que envolve professor alunos que precisam de elementos de informação
relativo á eficiência dos sistemas, especialmente no que se relacionam com a aprendizagem.
Bibliografia
HADJI, C. Avaliação, Regras do Jogo. Das intenções aos instrumentos. Lisboa: Porto
Editora, 1994.
LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. Cortez Editora: São Paulo, Colecção Magistério 2° Grau
Série Formando Professor, 1994.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 1997.
PILLETI, Claudino. Didáctica Geral. Editora Ática, 23ª edição. São Paulo. 1986