Projeto de Produtos e Processo
Projeto de Produtos e Processo
Projeto de Produtos e Processo
Processo
Prof. Alfredo Pieritz Netto
2010
Copyright © UNIASSELVI 2010
Elaboração:
Prof. Alfredo Pieritz Netto
338.52
N476p Netto, Alfredo Pieritz.
Projeto de Produto e Processo / Alfredo Pieritz Netto.
Centro Universitário Leonardo da Vinci – Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2010.x ;
216. p.: il
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-270-2
Impresso por:
Apresentação
Caro Acadêmico!
III
da concorrência, o QFD, FMEA etc. Para encerrar esta unidade, trabalhamos
o projeto conceitual do produto, que abrange todo o processo de definição
de conceito de produtos que pretendemos lançar e a sua influência em todo
o processo de projeto.
Espero que você aproveite bem este livro didático, pois tentamos
buscar os melhores conceitos, as melhores fontes de pesquisa, para que
você engendre neste campo de estudo tão importante para nós engenheiros
de produção.
Bons Estudos!
IV
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES.................. 1
VII
UNIDADE 2 – GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP........................... 63
VIII
UNIDADE 3 – ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO...........155
IX
X
UNIDADE 1
O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
NAS ORGANIZAÇÕES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e, ao final de cada um deles, você
terá a oportunidade de fixar seus conhecimentos realizando as atividades
propostas.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, as organizações têm tido uma preocupação muito grande
em seu mix de produtos e nas inovações que estão sendo lançadas no mercado
nacional e internacional. Poucos anos atrás, o lançamento de novos produtos no
mercado podiam demorar mais de 5 anos, principalmente para empresas com
produtos de alta complexidade, tais como automóveis, eletroeletrônicos etc.
Pesquisa de mercado.
Análise de mercado, segmento, potencial de vendas/consumo.
MARKETING Campanha de lançamento do produto.
Estratégias de comunicação (propaganda).
Treinamentos com vendedores.
Estudo de design.
Engenharia do produto.
Dimensionamentos e análises técnicas dos produtos e
PROJETO componentes.
Desenho.
Simulações de uso e aplicabilidade.
Avaliação de normas (ABNT, DIN, ISO, JIS etc.)
Projetos de ferramental e análise
FERRAMENTARIA Preset do ferramental
Análise de necessidades de ferramentas e equipamentos
Análise de viabilidade do projeto.
ENGENHARIA Potencial de mercado e vendas.
ECONÔMICA Retorno (Taxa Interna de Retorno – TIR, Método do Valor
Presente – VP, Payback – Tempo de Retorno, etc.)
Avaliação de fornecedores.
SUPRIMENTO Importação de matéria-prima e componentes.
Levantamento de custos de aquisição.
Transporte.
LOGÍSTICA Condições especiais (para produtos especiais).
Depósitos para armazenamento.
Análise de processo.
PRODUÇÃO Linha de produção.
Mão de obra.
Avaliação de mercado.
VENDAS Treinamento de vendedores.
Ações de vendas.
FONTE: O Autor.
4
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO E PRINCIPAIS CONCEITOS REFERENTES A PRODUTOS
5
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
UNI
6
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO E PRINCIPAIS CONCEITOS REFERENTES A PRODUTOS
• outro conceito, difundido por Kotler (1998, p. 383), é o de que produto pode
ser entendido como sendo “algo que pode ser oferecido a um mercado para
satisfazer a um desejo ou necessidade”.
Você pode ver que o conceito trabalhado com o marketing, está ligado à
interpretação, ao desejo e necessidade do consumidor, tornando o produto algo
bastante amplo.
produto
pro.du.to
Para o cliente, o mesmo define o produto como algo para ser usado, sendo
um bem físico e que pode ser adquirido no mercado. Geralmente, o cliente tem
conceituações diferentes para produto e serviços.
7
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
8
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO E PRINCIPAIS CONCEITOS REFERENTES A PRODUTOS
Matriz
Correlações
Características
Qualidade Grau Avaliação Qualidade
Importância Clientes Planejada
Metas - Alvo
Plano Qualidade
Interno Empresa
Índice Melhoria
Nossa Empresa
Concorrente X
Concorrente Y
Peso Absoluto
Necessidades
Peso Relativo
Ponto Venda
Requisitos
Clientes
Clientes
Matriz de
Futuras
Geral
Relações
Peso Absoluto
Peso Relativo
Nossa Empresa
Concorrente X Avaliação
Concorrente Y Técnica
Dificuldade Técnica
Qualidade Projetada
Peso Corrigido Absoluto
Peso Corrigido Relativo
10
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO E PRINCIPAIS CONCEITOS REFERENTES A PRODUTOS
11
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
AUTOATIVIDADE
Como você pode ler, são diversos os conceitos que o engenheiro de produção
precisa dominar para poder desenvolver bem o seu trabalho no processo
de desenvolvimento de produto (PDP). Outros conceitos mais você deverá
conhecer durante a sua vida profissional e para auxiliá-lo, você poderá procurar
o significado destes novos termos nas referências apresentadas.
12
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO E PRINCIPAIS CONCEITOS REFERENTES A PRODUTOS
AUTOATIVIDADE
Vamos pesquisar o significado de mais alguns termos utilizados pelos
engenheiros quando estão trabalhando com produtos. Preencha o quadro
a seguir:
13
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
E
IMPORTANT
Vendas e
Lucros Vendas
Lucros/
Custo
Tempo
0
FONTE: Sandhusen (apud DIAS, Sergio Roberto. Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva,
2003. p. 98)
14
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO E PRINCIPAIS CONCEITOS REFERENTES A PRODUTOS
ATENCAO
15
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
FONTE: O Autor.
É claro que você não pode especificar exatamente como será o novo
produto, antes que ele seja desenvolvido. Mas também não é possível
que você não saiba absolutamente nada sobre ele. Toda vez que
identificar uma oportunidade para o desenvolvimento de um novo
produto, algumas metas serão fixadas. Um produto que é idealizado
para ser mais barato que o dos competidores, tem metas de custo e
preço. Um novo produto que é imaginado para ser melhor que os
concorrentes, significa que tem metas funcionais. Até um produto
que se destina a alcançar um concorrente mais inovador, precisa, ao
menos funcionar tão bem quanto este, sem acréscimo de custo. Assim,
pode-se pensar em metas para novos produtos, embora com menos
precisão e menos dados quantitativos, em relação a outros tipos de
tarefas rotineiras. (BAXTER, 2000, p.17)
16
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO E PRINCIPAIS CONCEITOS REFERENTES A PRODUTOS
17
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
18
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO E PRINCIPAIS CONCEITOS REFERENTES A PRODUTOS
19
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
AUTOATIVIDADE
Faça uma análise dos produtos apresentados abaixo e tente identificar em que
fase do ciclo de vida o produto se encontra:
_____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
1. Novos para o mundo: produtos que são invenções; elevado grau de inovação;
geralmente geram disrupção no segmento ou criam novos, e geralmente
envolvem elevados riscos; produtos novos que criam um mercado novo
inexistente até então.
20
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO E PRINCIPAIS CONCEITOS REFERENTES A PRODUTOS
2. Novos para a empresa: envolve produtos que levam uma firma a entrar em
uma nova categoria de produtos para a empresa, mas não são produtos novos
para o mundo; produtos novos, geralmente permitem a uma organização
entrar em um mercado estabelecido e que não participava até o momento.
Alto
Novo para Novo para
a empresa o Mundo
Redução Reposicionamento
de custos
Baixo
21
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
TUROS
ESTUDOS FU
22
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO E PRINCIPAIS CONCEITOS REFERENTES A PRODUTOS
LEITURA COMPLEMENTAR
23
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
O resultado dessa
diversidade de visões é que ao
produto esperado se acrescentam
novas dimensões, pela inclusão das Trabalho Gestão de visões
condições de entrega, distribuição, Colaborativo conflitantes
garantias, instalação e manutenção.
O produto, agora aumentado,
Economistas Designers
amplia os benefícios do produto
esperado e a ele se pode acrescentar Desenvolvimento
ainda o produto potencial, ou seja, o do produto
produto com suas possibilidades de Profissionais de Advogados
alterações futuras. Marketing
Administradores Engenheiros
Afinal, o produto é um
composto de bens e serviços, As diversas funções profissionais em interação no
tangíveis alguns, intangíveis outros. cenário do desenvolvimento integrado de produto
Estão incluídas, neste caso, técnicas como brainstorming, focus group, lista
de atributos, formulário de ideias, definição do marketing mix, índice ponderado,
estatísticas de análise de demanda, mapas de posicionamento e técnicas de
estimativa de custo e de vendas.
24
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO E PRINCIPAIS CONCEITOS REFERENTES A PRODUTOS
Foco no tempo
25
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
Crédito
DICAS
26
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, podemos observar uma discussão acerca do significado da
importância devida ao desenvolvimento de novos produtos para as empresas,
em que foram abordados os seguintes itens:
• A definição de produto pode ser entendida sob diversas óticas. As três principais
utilizadas na engenharia são: a visão de marketing, a da produção/fábrica e a
do cliente.
27
AUTOATIVIDADE
28
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Como estudamos no tópico 1, o processo de Gestão de Desenvolvimento
de Produtos (GDP), é um dos campos da Engenharia de Produção de grande
importância para as organizações, pois atualmente os consumidores estão cada
vez mais ávidos por novidades para consumirem.
29
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
ATENCAO
Mapeamento
Tecnológico
GESTÃO DE PORTFÓLIO > CAPACIDADE INSTALADA
EVOLUÇÃO DO MERCADO
Geração de
Planejamento estratégico do negócio da empresa
novos projetos
Novas
ideias de
produtos
Produto 1
pelo conceito de plataforma
Revitalização de produtos
Produto 2
Processo de desenvolvimento - Etapas/ Momentos de decisões
Produto 3
Mercado/
Clientes
EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA
ENTRADA PROCESSAMENTO SAÍDA
FONTE: CHENG, Lin Chih.; MELO, Leonel Del Rey Filho. QFD: desdobramento da função
qualidade na gestão de desenvolvimento de produtos. São Paulo: Editora Blücher, 2007, p. 3.
30
TÓPICO 2 | PRINCÍPIOS DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
Assim, uma das primeiras perguntas que a equipe precisa fazer para si
é se a empresa precisa e tem condições de trabalhar inovação em sua linha de
produtos e se ela está preparada. Na figura a seguir, temos um exemplo de funil
de decisões que pode auxiliar na compreensão dos conteúdos apresentados.
FONTE: BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000, p. 9.
31
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
Este funil de decisões apresentadas por Baxter nos leva a refletir sobre as
fases necessárias ao PDP. As fases do Processo de Desenvolvimento do Produto
(PDP), apresentadas por Back et al. (2008) e Rozenfeld et al. (2006), podem ser
definidas de forma macro, como seguindo os seguintes passos: Planejamento
do Projeto, Projeto Informacional, Projeto Conceitual, Projeto Detalhado,
Planejamento da Produção e Lançamento do Produto. Este processo está
apresentado de forma resumida na figura que segue.
Estágio
1. Pré-Projeto
2. Desenvolvimento, e
3. Pós-projeto.
32
TÓPICO 2 | PRINCÍPIOS DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
AUTOATIVIDADE
Como podemos ver no quadro anterior, o PDP, envolve diversas fases e estágios
que apresentaremos a seguir, mas antes vamos ANALISAR as informações
lidas e fazer um debate em sala de aula em nosso próximo encontro, formando
equipes de 3 ou 4 acadêmicos, para discutir as figuras 08, 09 e o quadro 04,
para verificarmos a nossa compreensão das diversas fases do PDP.
2.1 PRÉ-PROJETO
Toda e qualquer empresa tem objetivos que almeja alcançar. Estes
objetivos são trabalhados dentro do planejamento estratégico da organização.
Assim, os gestores precisam refletir sobre o porquê do desenvolvimento dos
novos produtos estarem relacionados com o planejamento estratégico da empresa,
principalmente com o futuro do negócio.
33
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
Implementação
Implementação
Desenvolver mais 5 novos produtos
este ano e mais 10 para o próximo ano, 2 Salgadinho sabor batata
buscando que 50 % destes produtos 3 salgadinho sabor queijo
tenham um posicionamento de produto Redefinir próximo ano
com melhor qualidade no mercado. com estudos
FONTE: O autor.
34
TÓPICO 2 | PRINCÍPIOS DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
Objetivos do
desenvolvimento
Para onde vamos?
do produto
Estratégias de
Como chegaremos la? desenvolvimento
de produto
FONTE: BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000, p.104.
• pesquisa de mercado;
• avaliação dos produtos da concorrência;
• melhorias dos produtos atuais da empresa;
• complementação de linhas de produtos da empresa;
• novas tecnologias disponibilizadas no mercado;
• visitas a feiras técnicas;
• viagens técnicas e de visitas;
• pesquisas bibliográficas;
• brainstorming com a equipe da empresa etc.
35
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
ATENCAO
FERRAMENTA 01 – BRAINSTORMING
Vamos conhecer agora uma ferramenta importante para gerarmos ideias novas sobre
determinado assunto, o Brainstorming. O brainstorming, que em tradução literal quer
dizer “tempestade de ideias”, é uma metodologia para desenvolver novas ideias sobre um
determinado tema. Por isto, esta ferramenta pode ser utilizada em diversas áreas onde se
queiram trabalhar ideias diferentes das tradicionais.
Metodologia:
2- Definir um líder que deverá dirigir a reunião e de preferência anotar no quadro ou papel
as ideias levantadas.
3- O líder deverá incentivar a geração de ideias diferentes e permitir que todos possam
contribuir e apresentar o seu ponto de vista.
6- Para encerrar o processo, poderá ser levantado com os participantes, uma lista das
principais ideias que poderão ser utilizadas no projeto, mas o líder deve listar todas as
geradas, pois elas poderão ser trabalhadas em desenvolvimentos futuros, porém no
relatório final da reunião, é preciso destacar as que o grupo considerou mais promissoras.
FONTE: BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000.
36
TÓPICO 2 | PRINCÍPIOS DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
IDEIAS DE
IDEIAS GERAIS
MATÉRIA-PRIMA
Fazer xícaras com forma de Fazer coleções temáticas Desenvolver produtos à
frutas. como a moda de roupa. base de plásticos.
Fazer xícaras temáticas tipo
Fazer xícaras em forma de Revestir a cerâmica (cabo)
“DISCO”, Anos 80, Hippie
maçã. com borracha.
etc.
Revestir a cerâmica
Fazer xícaras temáticas por
(interno da xícara)
países, como Alemanha, Fazer xícara tipo cone
com poliuretano para
Itália, USA, Japão, China, invertido.
minimizar transferência de
etc.
calor.
Fazer xícaras com formatos
Fazer uma xícara Utilizar acessórios de
de animais (cachorros,
triangular. metal na xícara (alça etc.).
gatos, elefante, girafa etc.).
Fazer xícaras com imagens
de alguns personagens
Fazer uma xícara de metal
(Walt Disney, ou Fazer uma xícara oval.
fino e leve.
Pernalonga, Homem de
Ferro, etc.).
Fazer uma xícara com
Fazer xícara de plástico
Fazer uma xícara com rádio. um aquecedor térmico
reciclável.
acoplado.
Fazer uma xícara com Fazer uma xícara com
Fazer xícara de papel:
lâmpadas para enxergar no recipiente separado para
usou joga fora.
escuro. colocar chá.
FONTE: O Autor.
Como você pode ver, surgiram diversas ideias para o produto e destas
foram selecionadas 3, que foram desenvolvidas pela empresa e foi um sucesso
de vendas.
ATENCAO
Como vocês viram pelo exemplo acima, não é tão difícil assim trabalhar o
brainstorming, mas não se esqueçam, não podemos permitir que se brinque com as ideias
geradas pelas pessoas. Façam bom uso da ferramenta em sua vida profissional.
37
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
EQUIPE ATIVIDADE
Projeto mecânico, elétrico, design, engenharia de materiais, conhecimentos
Engenharia especialistas nos mais diversos campos (Ex. robótica, motores, automação,
designers etc.)
Estudo do processo produtivo, aquisição de máquinas, folha de processo,
Produção layout de fabrica, ergonomia, avaliação de processo, organização sistema e
métodos (OSM), estudo de tempos e movimentos, sistema de qualidade, etc.
Potencial de mercado, estudo de preços e concorrência, pesquisa de
Marketing / mercado, análise de aceitação, estratégia para lançamento do produto
vendas no mercado, plano de comunicação, estratégias de vendas, estratégias
de comunicação, etc.
Materiais Aquisição, estoque, logística, etc.
FONTE: O Autor.
38
TÓPICO 2 | PRINCÍPIOS DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
ATENCAO
39
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
DICAS
40
TÓPICO 2 | PRINCÍPIOS DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
FONTE: O Autor.
UNI
41
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
AUTOATIVIDADE
Caro aluno! Sugerimos que você faça uma pesquisa na internet, para
avaliar a evolução das formas e design dos produtos. Alguns produtos que
você pode analisar são: carros esportivos, carros de passeio, geladeiras,
eletrodomésticos, bicicletas, móveis, computadores etc. Este exercício é
muito interessante para entendermos as diversas fases de evolução do
design de produtos.
Com uma definição detalhada do projeto conceitual, fica mais fácil aos
projetistas desenvolverem o projeto detalhado do produto. O detalhamento do
projeto exige conhecimentos técnicos e de projetos específicos para o campo de
trabalho em que o produto pertence, assim é importante termos os especialistas
certos para cada tipo de projeto. Por exemplo, se eu fizer um projeto de componente
de fiação para um carro, eu preciso de um projetista elétrico para que não ocorram
falhas elétricas no projeto.
42
TÓPICO 2 | PRINCÍPIOS DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
40 75
2,5
30
17
20
O O
48
O
O
FONTE: O Autor.
43
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
44
TÓPICO 2 | PRINCÍPIOS DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
TUROS
ESTUDOS FU
45
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
FONTE: BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000. p. 124.
1. Fazer uma avaliação do custo do projeto, desde o seu início, até o seu lançamento
para o mercado.
2. Fazer uma análise do processo de projeto para que a equipe possa minimizar
erros futuros em novos projetos.
46
TÓPICO 2 | PRINCÍPIOS DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
ATENCAO
47
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
FONTE: Extraído de: MUNDIM, Ana Paula Freitas; ROZENFELD, Henrique; AMARAL, Daniel
Capaldo; SILVA, Sergio Luis da; GUERRERO, Vander; HORTA, Lucas Cley da. Aplicando o
cenário de desenvolvimento de produto em um caso pratico de capacitação profissional. São
Carlos: Gestão & Produção. Apr. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
530X2002000100002&sc ript=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 10 nov. 2009.
49
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, estudamos os principais pontos e as fases que o engenheiro
de produção deve trabalhar e controlar em um PDP e que resumimos a seguir:
• O projeto conceitual visa buscar detalhes sobre que conceitos são importantes
e devem ser levados em consideração pelos projetistas em seu projeto.
50
• Uma estratégia adequada de lançamento de produto, pode ser a garantia de
sucesso do produto com os consumidores e o mercado.
• A equipe de projetos precisa estar atenta para que se houver uma necessidade
de campo, após o lançamento do produto, seja ágil para resolver o problema
no menor prazo possível.
51
AUTOATIVIDADE
Tipos de embalagem.
Posicionamento de mercado
para cada marca (ex. Preço
alto/médio/baixo - Público
alvo: Classe social alta /
média / baixa, etc.)
Características de cada
produto (ex. sabor, cheiro,
embalagem diferenciada,
etc.)
Esta atividade pode ser discutida com seus colegas, para troca de
experiência.
52
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Você já deve ter aprendido sobre a importância do desenvolvimento
de novos produtos para as organizações e sobre os principais processos que
um engenheiro de produto precisa trabalhar. Agora, nós vamos trabalhar um
pouco sobre a importância do desenvolvimento de produtos inovadores para
as empresas.
DICAS
53
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
UNI
Quando ocorreu o lançamento do iPhone pela Apple nos EUA, quase que
imediatamente toda a população interessada em tecnologia estava pesquisando
pela internet sobre o produto, suas características, quais eram as novidades que
foram incorporadas e por causa da facilidade de obtenção da informação sobre o
produto, foi um sucesso quase que imediato em vendas.
54
TÓPICO 3 | A EMPRESA QUE INOVA
FONTE: Adaptado de: LEITE, Heymann Antônio Ribeiro (org.). Gestão de Projeto do Produto.
São Paulo: Atlas, 2007. p. 20.
Assim, se uma empresa não tem nenhum produto novo sendo lançado
no mercado e os seus produtos já estão consolidados e são tidos como geradores
de caixa, e ainda no mercado vem surgindo constantemente novos produtos e
novas marcas de produtos similares, a empresa precisa tomar cuidado, pois as
empresas que inovam tendem a sair na frente e muitas vezes podem até gerar a
quebra (falir) das empresas que não inovam.
Distribuição
Mercado-alvo Produção
Recursos
Serviço
Humanos
Metas
- Definir modo
de competição
- Objetivos de
crescimento e
rentabilidade
Vendas e
Suprimentos
marketing
Pesquisa e
Linha de desenvolvimento
Produtos Novos produtos
Finanças
e Controle
FONTE: Adaptado de: PORTER, M. Estratégia competitiva: técnicas para análise da indústria e
da concorrência. 7 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
FONTE: BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000. p. 89.
56
TÓPICO 3 | A EMPRESA QUE INOVA
Baxter descreve:
NOTA
3 NOVAS TECNOLOGIAS
Atualmente, o modo de viver do homem moderno está cercado de
comodidades tecnológicas advindas dos mais diversos campos da ciência. O
ser humano está tendo diversas vantagens desta evolução, em que a tecnologia
moderna gera cada vez mais comodidade para a convivência das pessoas, a sua
comunicação e benefícios a sua saúde, lazer etc.
57
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
Vídeo Blueray.
Orgânicos.
Embalagem tetrapack para conservação de bebidas.
Alimentos Embalagem Pet, facilitando transporte e evitando
retorno dos vasilhames a fabrica.
Alimentos pré-cozidos facilitando o seu preparo.
Telefonia celular
Comunicação
Internet (e-mail, MSN, facebook, twiter etc.)
FONTE: O autor.
58
TÓPICO 3 | A EMPRESA QUE INOVA
TECNOLOGIAS DE FABRICAÇÃO
TECNOLOGIAS DE PROJETO
• Novos processos produtivos, montagem
• Projetos assistidos por CAD / CAE /
e maquinas.
CAM
• Tornos CNC.
• SIMULADORES.
• Automação de linhas de produção.
• Ferramentas etc.
TECNOLOGIA DE EMBALAGEM
• Tecnologias relacionadas às embalagens
TECNOLOGIAS DO PRODUTO
dos produtos. Ex.: o produto leite é o
• Tecnologias relacionadas ao produto que
mesmo, não importando a embalagem,
estamos desenvolvendo.
mas a embalagem tetrapack melhorou a
sua conservação e tempo de estocagem.
FONTE: O Autor.
59
UNIDADE 1 | O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NAS ORGANIZAÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
FONTE: Extraído de: INDRIUNAS, Luís. Como funciona a Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica
– Pintec, Disponível em: <http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/inovacao-tecnologica1.htm>.
Acesso em: 10 nov. 2009.
60
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você estudou:
61
AUTOATIVIDADE
I
N
O
V
A
Ç
A
O
62
UNIDADE 2
GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE
PRODUTOS - GDP
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e, ao final de cada um deles, você
terá a oportunidade de fixar seus conhecimentos realizando as atividades
propostas.
63
64
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Na atualidade, a gestão e o planejamento são dois campos importantes
para o engenheiro. A gestão tem sido o grande diferencial para os profissionais
de sucesso e os de atuação mediana. Verifica-se ainda que em todo o processo
humano, existe sempre alguém que está gerindo as atividades. Seja em casa, no
trabalho e como não podia deixar de ser, gerindo um processo de lançamento de
produto em uma organização.
• planejar;
• organizar;
• controlar.
AUTOATIVIDADE
Lembre-se de seu manual, “não basta saber, tem que saber fazer”, como
forma de reflexão e ampliação de seu conhecimento sobre o tema “gestão”.
Procure em um dicionário ou na internet os conceitos de gerenciamento e
administração. Compare estas definições.
65
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
66
TÓPICO 1 |GESTÃO, PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
67
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
AUTOATIVIDADE
E
IMPORTANT
68
TÓPICO 1 |GESTÃO, PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
FONTE: CASAROTTO FILHO, Nelson; FAVERO, José Severino; CASTRO, João Ernesto
Escosteguy. Gerência de projetos - engenharia simultânea: organização, planejamento,
programação PERT-CPM, PERT - custo, controle, direção. São Paulo: Atlas, 1999, p. 33.
Casarotto Filho, Favero, Castro (1999, p. 33) descreve que um projeto tem
três grandes objetivos, ou seja, “[...] produto, prazo e custo. Caso se altere custo
para preço, então se pode usar o mnemotécnica do ‘PPP’ para lembrar-se desses
três objetivos: produto, prazo e preço”.
UNI
69
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
70
TÓPICO 1 |GESTÃO, PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
FONTE: GORCHELS (apud MATTAR, Fauze Najib; SANTOS, Dilson Gabriel dos. Gerência de
produtos: como tornar seu produto um sucesso. São Paulo: Atlas, 1999. p. 34).
AUTOATIVIDADE
Para exercitar um pouco sobre este tema, faça o seguinte exercício. Correlacione
a coluna A com a B:
COLUNA A COLUNA B
( 1 ) - PROJETO ( ) Planejar e realizar atividades de lançamento de novos produtos.
( 2 ) – GERÊNCIA ( ) Multidisciplinaridade e diversas variáveis sendo processadas.
DE PRODUTO
( 3 ) – ROTINA ( ) O projeto termina quando o objetivo é atingido.
( ) Realizar atividades de apoio ao trabalho de vendas dos produtos.
( ) Recomendar modificações nos produtos existentes na linha.
( ) Atividade de produção em uma fábrica.
( ) Recomendar a retirada de produtos do mercado.
( ) Conteúdo de trabalho inovador, necessitando estudos específicos para
cada projeto.
( ) O serviço de uma secretária.
( ) As atividades têm data de início e fim, e geralmente não se repetem em
um projeto.
( ) Planejar e coordenar as pesquisas de marketing dos produtos.
( ) Coordenar as atividades de marketing relacionadas com os produtos.
71
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
NOTA
A engenharia simultânea foi definida por Smith (apud BACK et al, 2008, p.
45), como “um termo aplicado para uma filosofia de cooperação multifuncional,
no projeto de engenharia a fim de criar produtos que sejam melhores, mais baratos
e introduzidos no mercado mais rapidamente”. Outro conceito para engenharia
simultânea é dado por Sprague, Sing e Wood (apud BACK et al, 2008, p. 45), em
que o descrevem como uma “abordagem sistemática para o projeto simultâneo
e integrado de produtos e de processos relacionados, incluindo manufatura e
suporte. Procura considerar todos os elementos do ciclo de vida do produto,
desde a concepção até o descarte, incluindo qualidade, custo, programação e
requisitos dos usuários”.
72
TÓPICO 1 |GESTÃO, PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
Gerenciamento
Ciclo de vida
do desenvolvimento
do produto
de produto
Ferramentas Qualidade,
para o ENGENHARIA custo e tempo de
desenvolvimento desenvolvimento
SIMULTÂNEA
do produto do produto
Desenvolvimento Agentes do
integrado do desenvolvimento
produto do produto
73
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
Pesquisa de
mercado
Projeto
Redução de tempo
Conceitual
de projeto
Detalhamento
projeto
Projeto
processo
Detalhamento
Produção
manufatura
Engenharia Simultânea
Tempo
ATENCAO
74
TÓPICO 1 |GESTÃO, PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
UNI
75
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
O que é o PMI?
76
TÓPICO 1 |GESTÃO, PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
Iniciação
Planejamento
Controle Execução
Encerramento
FONTE: LEITE, Heymann Antônio Ribeiro (org.). Gestão de Projeto do Produto. São Paulo: Atlas,
2007, p. 29.
77
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
NOTA
Atividade Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
FONTE: O Autor.
79
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
UNI
Práticas de gerenciamento
80
TÓPICO 1 |GESTÃO, PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
Práticas e Conhecimentos
geralmente aceitos em
Gerência de Projetos
81
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
Complexidade
Q2 Q3
Q1 Q4
Tamanho
A vitória da disciplina
82
TÓPICO 1 |GESTÃO, PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
FONTE: Extraído de: BARCAUI, André. Gerência de projetos: arte ou disciplina? Artigo originalmente
publicado na Revista MundoPM – Project Management, edição 09 jun./jul.2006, p. 30. Disponível
em: <http://www.ccaps.net/newsletter/10-06/art_2pt.htm>. Acesso em: 12 nov. 2009.
DICAS
Gerência de Projetos
Engenharia Simultânea
Sinopse
Mais do que nunca, o ambiente extremamente competitivo das
empresas está a exigir um processo constante de mudanças, em
qualquer tipo de segmento produtivo. E mudanças significam
projetos, quer sejam mudanças nos produtos, nos processos de
fabricação ou nos esquemas administrativos.
Este livro se propõe a auxiliar quem tem a função de liderar, planejar ou controlar um
processo de mudança, dando ênfase para a Engenharia Simultânea, a forma mais avançada
de gestão de projetos, em que a diminuição do prazo é fator primordial. Em seu conteúdo,
destacam-se ainda a caracterização do ambiente de projetos (mostra que administrar
projetos exige técnicas e habilidades gerenciais específicas), planejamento e controle de
projetos (inclui seu sistema de informações, além da programação de projetos, por meio
de redes Pert/COM e de cronogramas) e, extensões em gerência de projetos (coletânea de
textos sobre os principais passos da elaboração do projeto industriais, análise das formas
de contratos nos projetos, técnicas de gerência de projetos aplicadas ao planejamento
estratégico e desenvolvimento de produtos e empresas de alta tecnologia, utilizando
engenharia simultânea).
83
RESUMO DO TÓPICO 1
Apresentamos a seguir os principais pontos trabalhados neste tópico:
• Os processos básicos para execução de controle são definidos por: (1) definir
padrões de desempenho, (2) calibrar o desempenho, (3) avaliar o desempenho
e (4) fazer uso eficaz do feedback e tomar medidas corretivas quando necessário,
quando houver um fracasso em cumprir os padrões de desempenho.
84
AUTOATIVIDADE
85
86
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Para o bom desenvolvimento das atividades, um engenheiro precisa
lançar mão de utilizar ferramentas que o auxiliem em seu trabalho, buscando da
melhor maneira possível, atingir os objetivos estipulados. Conforme o Dicionário
Michaelis Online (2009), a palavra “ferramenta” pode ser definida como “qualquer
instrumento ou utensílio empregado nas artes ou ofícios”. Ferramenta é todo e
qualquer instrumento de trabalho que possa nos auxiliar em algum processo
operacional ou de tomada de decisão em nosso trabalho.
AUTOATIVIDADE
87
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
TUROS
ESTUDOS FU
88
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
Para terminar, o gestor do PDP, precisa ter bem claro a aplicação desta
ferramenta, pois é importante identificar corretamente em que fase do ciclo de
vida o produto se encontra.
89
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
No final dos anos 60, surgiu um método chamado de QFD - Quality Function
Deployment ou Desdobramento da Função Qualidade em sua tradução para o
português, em que esta metodologia trabalhava uma matriz de relacionamentos
que traduziam as necessidades dos consumidores (entendido na forma original
como usuários), de um produto, em características de qualidade do produto, em
que seriam utilizadas como informação no PDP.
Desde então, esta metodologia tem sido amplamente utilizada nos PDP
e foi fundamental no sucesso de lançamento de diversos produtos no mercado.
NOTA
Caro aluno! Para aprofundar os seus conteúdos, sugerimos a leitura dos livros:
CHENG, Lin Chih. MELO, Leonel Del Rey Filho. QFD: desdobramento
da função qualidade na gestão de desenvolvimento de produtos. São
Paulo: Editora Blucher, 2007.
90
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
FONTE: O Autor.
91
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
FONTE: BAXTER, M. Projeto de produto - guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000. p. 213.
92
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
E
IMPORTANT
UNI
93
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
FONTE: O Autor.
ATENCAO
Positiva forte
Positiva fraca
Negativa fraca
Negativa forte
FONTE: O Autor.
94
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
FONTE: O Autor.
E
IMPORTANT
95
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
AUTOATIVIDADE
Resistência da colagem
gramatura do papel
Formato do saco
Necessidades do consumidor
Esta etapa deve ser trabalhada sob dois enfoques distintos e agrupados a
nossa matriz QFD. A primeira análise é relativa aos clientes que comparam os
produtos concorrentes e a segunda, é realizada pela equipe técnica, analisando
96
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
FONTE: O Autor.
combustivel
Quantidade
Rugosidade
Positiva forte
superfícial
Espessura do
de massa
Positiva fraca
Negativa fraca
Negativa forte
Baixo preço
Palito roliço
Produto do concorrente 1
Produto do concorrente 2
Produto da empresa
FONTE: O Autor.
97
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
AUTOATIVIDADE
Positiva forte
papel pardo
da colagem
Resistência
Positiva fraca
papel
Negativa fraca
Negativa forte
Necessidades do consumidor
Produto do concorrente 1
Produto do concorrente 2 Nota 1 = muito fraco
Produto da empresa Nota 5 = Ótimo
FONTE: O Autor.
98
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
UNI
Olá! Você deve ter percebido que trabalhar a ferramenta QFD não é tão
difícil como parece. A dificuldade que geralmente ocorre em sua aplicação é um processo
bastante trabalhoso e detalhista, exigindo do engenheiro muita dedicação, porém os
resultados são muito positivos ao projeto do produto.
FONTE: O Autor.
99
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
Espessura do
de massa
palito x Largura
Quantidade
combustível
Rugosidade
superficial
Unidade mm gr micrometros
Meta 2,5 mm X 2,5mm 3,5<x<4 <100
FONTE: O Autor.
AUTOATIVIDADE
Formato do saco
Resistência da
colagem
pardo
FONTE: O Autor.
100
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
Como você viu e estudou, esta etapa é bem fácil, pois depende somente
das informações técnicas e de laboratório para verificarmos os dados que já
estão a nossa disposição.
FONTE: O Autor.
FONTE: O Autor.
Requisitos Técnicos
Quantidade
Espessura do Rugosidade
de massa
Palito x Largura superficial
combustível
Necessidade do
PESO VALOR PESO VALOR PESO VALOR PESO
consumidor
Baixo preto 9 8 72 9 81 3 27
Palito roliço 4 3 12 3 12 7 28
FONTE: O Autor.
102
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
FONTE: O Autor.
103
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
E
IMPORTANT
Como você pode ver em nosso exemplo, o item referente quantidade de massa
e espessura do palito x largura apresentou valores muito próximos na sua soma, o que
podemos dizer de forma mais simples, ou seja, ocorreu um empate técnico entre as duas
características. Assim, o projetista deverá levar os dois elementos em consideração quase
igual em uma decisão de projeto, porém, geralmente, não ocorre esta situação e assim dá-
se maior importância ao item que adquiriu maior pontuação. Se você pesquisar nos livros
indicados na bibliografia e nas leituras, você verificará que existem diversas variantes para
aplicação e de detalhamentos para a ferramenta de QFD, e o modelo apresentado servirá
ao aluno como primeiro contato e aplicação desta ferramenta e assim, conforme a prática
do projetista, é interessante o aprofundamento e aplicação dos modelos mais abrangentes
apresentados nas literaturas especificas.
AUTOATIVIDADE
Vamos agora terminar o nosso exercício referente o cartucho de papel pardo utilizado nas
padarias para colocar pãezinhos. Terminando o QFD deste produto, preencha os quadros
abaixo em que temos inicialmente o nosso modelo de definição de metas, conforme a figura
31(PARA FACILITAR O EXERCÍCIO, VOCÊ E SEUS COLEGAS PODEM EM CONJUNTO
DEFINIR A PONTUAÇÃO DO PESO, IMAGINANDO-SE COMO CONSUMIDORES
DESTE PRODUTO E O CAMPO DE VALOR JÁ ESTÁ PREENCHIDO PELO GRAU DE
INFLUÊNCIA QUE ESTA VARIÁVEL ENCONTRA NO PROJETO. PORTANTO, VOCÊ
PRECISA PREENCHER O PESO E TENTE ESTIMAR UM VALOR PARA CADA UMA
DAS VARIÁVEIS TÉCNICAS, CONFORME A NECESSIDADE DO CONSUMIDOR, E
FAZER OS CÁLCULOS RESPECTIVOS PARA COMPLETAR O QUADRO) e o quadro
final do QFD pronto, conforme a figura 32.
NOTA: Apesar de não termos os conhecimentos técnicos específicos nesta área, tente
estimar uma pontuação, conforme solicitado, utilizando-se do BOM SENSO, para que
você possa sentir os resultados de se trabalhar com o QFD. Depois na prática em sua
empresa, você terá as informações e poderá ser mais profundo nesta análise.
BOM TRABALHO!
104
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
Requisitos Técnicos
Necessidade do
PESO VALOR PESO VALOR PESO VALOR PESO VALOR PESO
consumidor
PESO= MÉDIA
DAS NOTAS
ATRIBUIDAS
PELOS
PESQUISADORES
105
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
Planejamento
Características Características Produção
de Qualidade dos
Componentes
Características
dos Componentes Parâmetros
Parâmetros de processo Operação
de processo do Processo
FONTE: PEIXOTO, Manoel Otelino; CARPINETTI, Luis Cesar. Artigo: Quality Function
Deployment – QFD. Disponível: <http://www.numa.org.br/conhecimentos/conhecimentos_
port/pag_conhec/qfdv4.html>. Acesso em: 10 nov. 2009.
19
Reclamações
INTRODUÇÃO DO QFD
2
1
NOTA
De acordo com Back et al. (2008, p. 179) “as empresas empregam métodos
simples e práticos de apoio à geração de ideias, entre os quais se inclui a “matriz
de tecnologias versus necessidades”, como pode ser visualizado na figura a seguir:
107
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
Você viu que não é tão difícil, trabalhar esta análise, buscando identificar
os principais pontos que possam identificar o estilo de vida das pessoas que
compõe o público alvo do produto que se está projetando.
108
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
AUTOATIVIDADE
2.6 CURVAS S
A ferramenta conhecida como CURVA S é uma análise mais detalhada
dos possíveis desdobramentos tecnológicos que podem vir a ocorrer no futuro.
Segundo Back et al. (2008, p. 184-185) “as CURVAS S podem ser utilizadas para
prever quando uma dada tecnologia atingirá seu limite, sob determinados
parâmetros. O desempenho de dado parâmetro descreve, em função do tempo,
uma trajetória em forma de S”, conforme pode ser visualizado na figura 36, e
exige do responsável pela análise grande conhecimento da tecnologia, além de
acompanhar as tendências que estão para surgir no mercado.
109
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
FIGURA 37 – CURVA S
PARÂMETRO DE DESEMPENHO
A – para alto
M – para médio
B – para baixo
0 – para nenhum
110
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
Com qualificadores:
+: para positivo
-: para negativo
[porém, isto é uma referência e pode ser alterado pelo autor conforme a
necessidade ou facilidade de trabalho].
111
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
a) DO PROCESSO
Workshop 1 Workshop 2 Workshop 4
MERCADO PRODUTO Workshop 3 TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
• Dimensões de • Conceito de • Ligações dos
desempenho produto • Soluções recursos
• Diretrizes de • Segmentos tecnológicas tecnológicos
mercado • Classificação • Segmentos com futuras
• Priorização • Estratégia do • Classificação oportunidades
• Swot produto • Lacunas de mercado.
• Lacunas • Lacunas • Lacunas
a) DAS INFORMAÇÕES
Informações de Mercado
Análise mercado-produto
Avaliação da tecnologia
Identificação da tecnologia
disponível/viável/possível
ATENCAO
112
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
113
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
DICAS
114
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
ANÁLISE
DE VALOR
Compor um normalizado ou
Qualidade
grupo de modularizado? Identificar
trabalho 5. Um material normalizado medidas para
eliminar e
pode ser usado? minimizar falhas
Planejar Finanças 6. Material mais barato ou riscos
as atividade pode ser usado?
7. Pode-se usar menos
Projeto material? Viabilizar
8. Pode ser desperdiçado economicamente
menos material?
9. Pode ser comprado mais
Previsão
Levantar
barato? de custos
custos 10. Pode ser reduzido o
refugo?
Previsão de
11. Podem os limites de investimentos
Materiais tolerância ser ampliados? necessários
12. Pode-se economizar no
acabamento?
13. Pode-se reduzir o risco Amortização
Mão-de-obra
de erro?
Retorno
sobre o
Outros investimento
Economia
anual
Economia
por unidade
produzida
Decidir
para melhor
FONTE: O autor.
115
n.:
Coluna 1 Número de elemento ou parte do produto
Data:
Coluna 2 Nome do elemento ou operação a ser executada
folha n...
subconjunto
Coluna 3 Custo da mão-de-obra Continuação da
Identificação do
Análise do valor
Continua na folha
Número da Folha:
Coluna 7 2) Este componenente ou parte dele pode ser combinado com outras partes?
116
Coluna 12 7) Pode-se usar menos material?
Coluna 19 14) Pode ser feito algo mais para reduzir os custos sem prejudicar o valor do produto?
não existe projeto com perfeição absoluta. Taguchi buscou eliminar os principais
o produto e o processo sejam o máximo possível perfeito, mesmo sabendo que
e termine com os processos produtivos do produto, de forma que garanta que
O Método Taguchi visa garantir que o projeto inicie, seja desenvolvido
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
E
IMPORTANT
E
IMPORTANT
117
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
1) QUALIDADE
2) DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
3) ACURACIDADE DO PROCESSO PRODUTIVO
4) REDUÇÃO DE FALHAS DE PROCESSO E DE PRODUTO
O DoE é usado:
FONTE: Adaptado de BACK, Nelson et al. Projeto integrado de produtos: planejamento, concepção
e modelagem. Pág. 508. Barueri, SP: Manole, 2008.
E
IMPORTANT
118
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
FONTE: Adaptado de BACK, Nelson et al. Projeto integrado de produtos: planejamento, concepção
e modelagem. Barueri: Manole, 2008. p. 508-509.
• experimento para implementar robustez ao sistema: que tem por meta tornar o
sistema robusto à variação de ruídos (temperatura, umidade, poeira, etc.).
TIPO DE
ORDEM OBJETIVO
EXPERIMENTO
1 Determinar as variáveis de projeto significativas. Seleção de variáveis.
Dado um fator, determinar a melhor opção de Comparação de
2
projeto para o mesmo. tratamentos.
Refinar o modelo empírico. Exploração da
3
Determinar o ótimo dentro da região experimental. superfície de resposta.
Otimização do
4 Determinar o ótimo dentro da região operacional.
sistema.
Minimizar a sensibilidade do sistema aos fatores Implementar robustez
5
não controláveis. ao sistema.
119
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
TERMO DEFINIÇÃO
É o conjunto de todas as combinações de níveis de todos os fatores
avaliados em um experimento. Os arranjos podem ser do tipo
fatorial completo (em que todas as combinações são avaliadas)
ARRANJO
ou fatorial fracionado (em que algumas das combinações são
eliminadas, de acordo com tabelas estatísticas, variando com o
experimento a ser projetado).
Um bloco pode ser definido como um conjunto homogêneo
de unidades experimentais. Por exemplo, se é conhecido que a
performance entre os turnos de uma dada linha de produção é
BLOCOS distinta, então as unidades experimentais ensaiadas num dado
turno formam um bloco. Existe uma técnica chamada de blocos
experimentais que possui o objetivo de aumentar a precisão de
um experimento.
São categorias, ordens ou classificações do projeto de experimento
CLASSE
(Quadro acima).
COMBINAÇÃO
DE É a combinação única de níveis dos vários fatores em um arranjo.
TRATAMENTOS
São as variáveis dependentes em um experimento, algumas vezes
denominadas de variáveis de saída, e são os resultados de um
EFEITOS
experimento. É possível avaliar o mesmo conjunto de amostras para
vários efeitos, por exemplo, peso, tensão, velocidade etc.
São os que apresentam maior relevância para a análise de um
EFEITOS
determinado experimento, ou seja, a saída ou evidência mais
PRINCIPAIS
significativa que se deseja medir ou controlar no experimento.
São as variáveis de um experimento. Algumas vezes são
denominadas variáveis de entrada e intencionalmente modificadas
de acordo com um planejamento predeterminado. Entretanto,
existem regras que direcionam a alocação de fatores para o
FATORES arranjo. Pode haver tantos fatores em um experimento quanto o
experimentador desejar testar, dependendo do custo envolvido
e da disponibilidade de verba liberada para realizar o estudo
experimental. Exemplo de fatores: temperatura, velocidade, tempo,
pressão etc.
São os fatores que o experimentador pode ou deseja controlar
em um experimento em teoria, quase todos os fatores podem ser
FATORES controlados, desde que o experimentador esteja disposto a “pagar”
CONTROLÁVEIS o custo. Na realidade, muitos deles são não-controláveis e os
controláveis são sistematicamente variados, portanto, avaliados
no experimento.
120
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
FONTE: Santos (apud BACK, Nelson et al. Projeto integrado de produtos: planejamento,
concepção e modelagem. Barueri: Manole, 2008. p. 5010-512.)
Mas, para que tudo isto possa acontecer coerentemente, deve ser
constituída uma boa equipe de trabalho, que deve se articular em todas as rotinas
e processos de trabalho do dia a dia do parque fabril.
121
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
Ela pode ser aplicada desde os momentos iniciais do projeto, mesmo se ainda
estamos desenvolvendo as ideias do produto a serem desenvolvidas, como pode
auxiliar no processo de desenvolvimento do processo produtivo do novo produto,
ou ainda para solucionar problemas de logística e embalagem. De acordo com
Baxter (2000, p. 74) “a análise do problema serve para conhecer as causas básicas
do problema e assim fixar as suas metas e fronteiras”.
FONTE: O Autor.
FONTE: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000. p. 74.
122
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
E
IMPORTANT
Este método é básico e muito útil para a sua vida profissional como engenheiro.
Faça bom proveito dele em todos os campos da engenharia quando você se deparar com
um problema a ser solucionado.
FONTE: O Autor.
123
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
FONTE: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000. p. 77.
E
IMPORTANT
Tipos de Analogias
E
IMPORTANT
125
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
FONTE: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000. p. 165.
126
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
1) Fale-me dos nomes das principais cadeias de restaurantes que você conhece.
(objetivo: saber se a empresa pesquisada é mencionada espontaneamente)
2) Nessa lista de principais cadeias de restaurantes, quais são as de que você já
ouviu falar?
(objetivo: saber se a empresa pesquisada é mencionada)
3) Fale-me dos nomes de cadeias de lanchonete que você conhece.
(objetivo: manifestação espontânea de nomes de lanchonetes)
4) Nessa lista de cadeias de lanchonetes, quais são as que você já ouviu falar?
(objetivo: manifestação com a ajuda da lista)
5) Nessa lista de lanchonetes, quais são os que você viu na propaganda nos
últimos seis meses?
(objetivo: fixação da propaganda)
6) Nessa lista de lanchonetes, qual é a sua preferida?
(objetivo: avaliar a preferência)
7) Quais são as notas que você atribui para essas lanchonetes da lista (escala de
1 a 5)?
PAINEL DE CONSUMIDORES
Ruim Excelente
a) Rapidez de atendimento 1 2 3 4 5
b) Qualidade do atendimento 1 2 3 4 5
c) Qualidade da comida 1 2 3 4 5
d) Higiene 1 2 3 4 5
e) Valor pelo preço cobrado 1 2 3 4 5
f) Novos produtos 1 2 3 4 5
FONTE: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000. p.113.
127
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
FONTE: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000. p. 147.
128
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
ATENCAO
129
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
FONTE: O Autor.
De acordo com Baxter (2000, p. 201-202), “em cada nível, as funções são
causa direta, essenciais para a função de nível superior”. E “na base da árvore
funcional surge uma lista de funções que não podem ser subdivididas em outras,
de forma lógica. Geralmente essas funções se referem a características mais
simples ou componentes unitários do produto”. (BAXTER, 2000)
E
IMPORTANT
130
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
E
IMPORTANT
131
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
Baxter (2000) coloca-nos que para analisar um produto devemos levar três
itens em consideração:
• por sua OCORRËNCIA: visto que cada causa que gera uma falha é avaliada
numa escala de 0 a 10, conforme a estimativa do seu acontecimento;
• causa da falha;
• ocorrência da falha;
• gravidade da falha;
• verificação do projeto;
• detecção da falha;
• indicador de risco.
NOTA
UNI
Se você já está estudando há mais de uma hora, é bom levantar, dar uma
volta e tomar um copo d’água. Este tópico é bastante intensivo. Estudamos 20 ferramentas
importantes para trabalharmos o PDP. Tentamos desenvolver atividades durante a
apresentação das principais ferramentas para você entender melhor a sua aplicação. FAÇA
BOM USO DESTAS FERRAMENTAS!
133
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
2.21 MESCRAI
O método MESCRAI é um acróstico que trabalha as siglas de “Modificar
(aumentar, diminuir, esticar etc. Elimine substituir, combinar, rearranjar,
adaptar e inverter”. Estas palavras são utilizadas como uma lista para trabalhar
com os projetistas para estimular a geração de ideias para identificar possíveis
modificações que poderão ser realizadas no produto, conforme apresentado no
quadro a seguir.
134
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
Desta forma, podemos inclusive entender o que foi expresso por Miguel
(2008) e apresentados na figura a seguir, que muitas empresas acabam lançando
produtos que brigam em segmentos que já são bastante competitivos, ou como
ele expõe, são “elefantes brancos”, ou ainda produtos “Feijão com Arroz”.
UNI
136
TÓPICO 2 | FERRAMENTAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
LEITURA COMPLEMENTAR
Tipos de conhecimento
137
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
Classificação adotada
138
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, os principais pontos trabalhados foram:
139
AUTOATIVIDADE
140
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O projeto conceitual de um produto novo, busca desenvolver todos os
conceitos básicos que deverão ser trabalhados no desenvolvimento do produto,
buscando informações no mercado, consumidores, concorrentes, entre outras
fontes, sobre características e tendências de design do produto, conceitos atuais e
tendências que os consumidores estão buscando nos produtos, quais os benefícios
e funções que o produto deverá trabalhar para atingir os objetivos propostos.
2 O PROJETO CONCEITUAL
Um dos grandes desafios da indústria moderna está em entender
o consumidor moderno, com seus diversos estilos, características pessoais,
características do mercado que pretendemos atingir com o novo produto etc. Em
cada situação específica, temos linhas básicas de projeto de produto que precisam
ser trabalhadas para agradar o consumidor alvo.
141
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
• revisão: fazer uma revisão e ajuste (se necessário) das soluções encontradas e
aprovadas para seguir adiante no PDP.
142
TÓPICO 3 | PROJETO CONCEITUAL E DETALHAMENTO DO PROJETO
FONTE: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000. p. 174.
b) selecionar o melhor deles, porém aí vem a dúvida dos projetistas, será que
escolhemos realmente o melhor conceito?
RESTRIÇÕES AO PROJETO
Posturas atuais
da empresa, Proposta do
que influem PROJETO
benefício
na difinição da CONCEITUAL
básico
oportunidade
de produto
RESTRIÇÕES AO PROJETO
FONTE: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000. p.175.
143
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
E
IMPORTANT
E
IMPORTANT
DICAS
ALMEIDA, Francisco José de. Artigo: Estudo e Escolha de Metodologia para o Projeto
Conceitual. Universidade Metodista de Piracicaba. Disponível em: <http://www.unimep.br/
phpg/editora/revistaspdf/rct16art03.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2009.
144
TÓPICO 3 | PROJETO CONCEITUAL E DETALHAMENTO DO PROJETO
3 DETALHAMENTO DO PROJETO
Após a definição dos conceitos básicos a serem trabalhados no novo
produto, realizadas todas as análises pertinentes às informações e planejamentos
do produto a ser lançado e definidas as características e demais informações do
produto, entramos em uma etapa bastante operacional e processual no PDP, ou
seja, precisamos fazer o detalhamento de todo o projeto do produto.
FONTE: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000. p. 232.
145
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
FONTE: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000. p. 232.
146
TÓPICO 3 | PROJETO CONCEITUAL E DETALHAMENTO DO PROJETO
ATENCAO
147
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
ATENCAO
148
TÓPICO 3 | PROJETO CONCEITUAL E DETALHAMENTO DO PROJETO
UNI
FONTE: O Autor.
149
UNIDADE 2 | GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS - GDP
LEITURA COMPLEMENTAR
150
TÓPICO 3 | PROJETO CONCEITUAL E DETALHAMENTO DO PROJETO
DICAS
151
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você viu:
152
AUTOATIVIDADE
153
154
UNIDADE 3
ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE
PRODUTO NO MERCADO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e, ao final de cada um deles,
você terá a oportunidade de fixar seus conhecimentos realizando as
atividades propostas.
155
156
UNIDADE 3
TÓPICO 1
PLANEJAMENTO DE SOLUÇÃO
PARA OS CLIENTES – NECESSIDADES DE INOVAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, o consumo de produtos pela sociedade está em expansão,
sendo que as pessoas estão consumindo cada vez mais os mais diversos tipos de
produtos e serviços. Vimos atualmente que estamos consumindo os produtos
básicos, como alimentos, roupas, serviços como cortar o cabelo etc., mas também
estamos consumindo produtos com maior valor agregado, como no segmento
de alimentos: bacalhau português, roupas de grife (a marca Diesel, possui calças
jeans que custam acima de R$ 1.000,00 a peça), serviços de corte de cabelo e
tratamentos específicos como os de tonificação dos capilares. Já temos produtos
inovadores que estão surgindo no mercado.
157
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
FONTE: O Autor.
AUTOATIVIDADE
158
TÓPICO 1 | PLANEJAMENTO DE SOLUÇÃO PARA OS CLIENTES – NECESSIDADES DE INOVAÇÃO
Porém antes precisamos definir para nós neste livro, uma diferença de
conceituação entre consumidor e cliente. Existem duas vertentes de conceitos
para definir estes conceitos, ou seja:
CLIENTE: Uma loja compra diversas camisas para revender. Logo a loja é
considerada cliente do fabricante ou revendedor das camisas e não o consumidor.
159
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
E
IMPORTANT
SUPERMERCADO
EXEMPLO DE CLIENTE CONSUMIDOR
Conforme Kotler (1998), Cobra (1997), Dias (2004), Las Casas (1997) e outros
autores que trabalham a temática de marketing, podemos definir necessidade na
visão do consumidor como algo básico que o consumidor necessita para satisfazer
uma necessidade, que conforme Abraham Harold Maslow, pode ser necessidade
básica, segurança, sociais (amor, relacionamento), estima e realização pessoal. Na
figura a seguir, apresentamos um detalhamento dos elementos que são considerados
como necessidades em cada um dos pontos identificados por Maslow.
160
TÓPICO 1 | PLANEJAMENTO DE SOLUÇÃO PARA OS CLIENTES – NECESSIDADES DE INOVAÇÃO
Para Tavares (2009), desejo pode ser entendido como “as necessidades
humanas moldadas pela cultura e pelas características individuais. Os desejos são
mutáveis e se modificam conforme as transformações ocorridas na sociedade”.
Como você pode ver, os principais desejos podem ser classificados como
status, querer aparecer para o grupo de amigos, de participar de um grupo
específico (exemplo: surfistas, skatistas, nerds, alta sociedade, religiosa etc.),
autoafirmação e outros.
161
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
Desta forma, você pode ver que os desejos são muito específicos e
dependem de cada indivíduo e das influências geradas pelo ambiente em que
ele está inserido e as influências dos meios de comunicação e do marketing das
empresas. Tavares (ibid) descreve ainda que o desejo são “como lacunas que
jamais são preenchidas. O marketing deve se dirigir para criar novos desejos
(produtos) com o objetivo de assegurar a sua própria existência”. Analise a figura
a seguir, para entender a influência do marketing e a sua inter-relação com a
necessidade das empresas de criarem constantemente novos produtos.
NECESSIDADES
MERCADOS DESEJOS
CONCEITOS
CENTRAIS
TRANSAÇÕES DE DEMANDAS
MARKETING
TROCA PRODUTOS
AUTOATIVIDADE
162
TÓPICO 1 | PLANEJAMENTO DE SOLUÇÃO PARA OS CLIENTES – NECESSIDADES DE INOVAÇÃO
ATENCAO
163
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
FONTE: COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. São Paulo: Atlas,
1997. p. 41.
NOTA
164
TÓPICO 1 | PLANEJAMENTO DE SOLUÇÃO PARA OS CLIENTES – NECESSIDADES DE INOVAÇÃO
UNI
Existem diversas oportunidades para lançar novos produtos, tais como a que
encontramos recentemente em uma viagem para uma cidade litorânea de Santa Catarina.
Encontramos uma loja especializada em picolés e sorvetes, feitos com frutas do cerrado
brasileiro. Um produto tão simples como um picolé, porém com um diferencial de sabores
que não é comum na região sul do Brasil, contudo com preço elevado, já que não é um
produto comum para a região e aos consumidores.
165
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
FONTE: O Autor.
166
TÓPICO 1 | PLANEJAMENTO DE SOLUÇÃO PARA OS CLIENTES – NECESSIDADES DE INOVAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
Renata Victaldo
167
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
168
TÓPICO 1 | PLANEJAMENTO DE SOLUÇÃO PARA OS CLIENTES – NECESSIDADES DE INOVAÇÃO
169
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
NOTA
E
IMPORTANT
170
RESUMO DO TÓPICO 1
• Cliente: uma loja compra diversas camisas para revender. Logo a loja
é considerada cliente do fabricante ou revendedor das camisas, e não o
consumidor.
• Necessidade na visão do consumidor pode ser definido como algo básico que
o consumidor necessita para satisfazer uma necessidade. Segundo Maslow,
podem ser classificadas como necessidades básicas, segurança, sociais (amor,
relacionamento), estima e realização pessoal.
171
AUTOATIVIDADE
FIGURA 60 – VENTILADOR
172
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Ao se trabalhar o desenvolvimento de novos produtos dentro das
organizações, muitas vezes nós engenheiros de produção, temos apenas
a visão tecnicista, ou seja, a visão de projeto, das questões relacionadas ao
desenvolvimento técnico, a visão da engenharia e esquecemo-nos de trabalhar
uma parte muito importante para o sucesso de um produto, que são as estratégias
de lançamento do produto para o mercado, para colocá-lo à venda, à disposição
dos consumidores.
E
IMPORTANT
Alguns conceitos básicos de marketing, você já estudou neste livro, tais como
ciclo de vida do produto, potencial de mercado, desejos, necessidades, entre outros.
Aprimore os seus conceitos nesta área de conhecimento, pois ela pode ser útil em sua vida
profissional, se você optar em trabalhar com desenvolvimento de produtos. Na bibliografia,
temos alguns livros básicos da área de marketing. Procure por Kotler, Dias, Cobra, Las Casas.
173
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
AUTOATIVIDADE
174
TÓPICO 2 | O LANÇAMENTO DE PRODUTO – UMA FASE MUITO IMPORTANTE
FONTE: O Autor.
175
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
Composto de
Marketing
Produto
Praça
• Variedade do
• Canais
produto
• Cobertura
• Qualidade
Mercado-alvo • Sortimento
• Design
• Localizações
• Características
• Estoque
• Nome da marca
Preço • Transporte
• Embalagem Promoção
• Tamanhos • Lista de preços • Promoção de vendas
• Serviços • Descontos • Propaganda
• Garantias • Condições • Força de vendas
• Devoluções • Prazo de pagamento • Relações públicas
• Condições de crédito • Marketing direto
176
TÓPICO 2 | O LANÇAMENTO DE PRODUTO – UMA FASE MUITO IMPORTANTE
ATENCAO
Composto Promocional
Promoção de vendas
Propaganda
177
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
178
TÓPICO 2 | O LANÇAMENTO DE PRODUTO – UMA FASE MUITO IMPORTANTE
E
IMPORTANT
DICAS
COGAN, Samuel. Custos e preços: formação e análise. São Paulo: Pioneira, 1999.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Curso básico gerencial de custos: [texto e exercícios]. 2. ed. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
THEISS, José Reinaldo; KRIECK, Manfredo. Custos e preços sugeridos de venda: serviços,
comércio e indústria: enfoques essencialmente práticos. 2. ed. Blumenau: Odorizzi, 2005.
179
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
180
TÓPICO 2 | O LANÇAMENTO DE PRODUTO – UMA FASE MUITO IMPORTANTE
Reprodução de
Cuponagem Publicações
anúncios
Correio de
Cartazes Relações com a
Descontos voz (voice
luminosos comunidade
mail)
Anúncio em Financiamento
Lobbying
lojas a juros baixo
Displays de Mídias
Entretenimento
ponto de venda especiais
Materiais Promoção de Revista da
audiovisuais trocas empresa
Programas de
Símbolos e logos Eventos
fidelização
Distribuição de
Videoteipes
adesivos
FONTE: Adaptado de: COSTA, Antônio R.; TALARICO, Edison de Gomes. Marketing
promocional: descobrindo os segredos do mercado. São Paulo: Atlas, 1996.
E
IMPORTANT
181
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
FONTE: O Autor.
UNI
NOTA
LEITURA COMPLEMENTAR
Luciano Crocco
Renato Telles
Ricardo M. Gioia
Thelma Rocha
Vivian Iara Strehlau
183
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
FONTE: CROCCO et al. Fundamentos de marketing: conceitos básicos. São Paulo: Saraiva, 2006.
p. 162-163.
184
RESUMO DO TÓPICO 2
Trabalhamos neste tópico o processo de fechamento das atividades de
lançamento de um produto, estudando alguns pontos relacionados à questão de
preço e comunicação e controle dos resultados. Assim, os principais conceitos
estudados foram:
185
AUTOATIVIDADE
Composto Promocional
Promoção de vendas
Propaganda
186
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Você estudou neste livro o processo de desenvolvimento de produtos
PDP, com as suas diversas nuances práticas, em que apresentamos alguns
exemplos vivenciados pelo autor, e outros clássicos da literatura sobre o tema,
bem como a apresentação de diversas ferramentas de apoio.
E
IMPORTANT
187
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
UNI
188
TÓPICO 3 | UM ROTEIRO PARA O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
FONTE: Adaptado de: COBRA, Marcos. Marketing básico. São Paulo: Atlas, 1997. p. 188.
189
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
FONTE: Adaptado de: COBRA, Marcos. Marketing básico. São Paulo: Atlas, 1997. p. 189.
190
TÓPICO 3 | UM ROTEIRO PARA O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
7. Diversificação:
Horizontal Vertical
Heterogenia Complementação de linha
Substituição de produto Produto Melhorado
8. Intenção:
Produção e comercialização
Somente comercialização
9. Potencial de mercado:
Alto
Médio
Baixo
10. Produção: O novo produto é incompatível com a atual linha de produtos? .....
11. Geral: Ele está de acordo com os objetivos da empresa? ................................
12. Imagem: O novo produto não comprometerá a imagem da empresa? ........
13. Finanças: Os recursos financeiros necessários à fabricação do novo produto
podem ser obtidos com facilidade? .....................................................................
I – CONSUMIDORES
II – PROBLEMAS LEGAIS
191
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
III – CONCORRÊNCIA
a) Preço:
1. Qual a política de desconto? ...................................................................................
2. O preço absorverá todos os custos? ........................................................................
{
Baixo preço com alto ponto de equilíbrio .........
c) Promotores/vendedores
1. A equipe atual poderá absorver esse produto sem prejuízo dos demais? ........
2. Qual será o custo para treinamento de nova equipe? .........................................
d) Propaganda
1. Os clientes potenciais estão acostumados ao uso de produto desse tipo? .........
2. Quais serão os apelos de comunicação? ................................................................
3. A quem serão dirigidos os apelos? .........................................................................
192
TÓPICO 3 | UM ROTEIRO PARA O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
Existem várias fontes que podem opinar acerca do produto novo, até se
chegar a sua configuração final. Entre elas, destacam-se:
FONTE: COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4 ed. São Paulo: Atlas,
1997. P. 188 a 193.
Esta matriz é uma referência inicial para que o Gestor do PDP tenha
condições de iniciar o processo de pesquisa para dar suporte à fase de pré-
projeto, trabalhada neste livro. O engenheiro ao trabalhar esta etapa do projeto,
poderá utilizar as referências bibliográficas apresentadas, para ampliar os pontos
analisados nesta fase, lembrando-se sempre que cada empresa e mercado podem
ter características um pouco diferente das expostas aqui e para tanto precisamos
também ajustar os elementos pesquisados.
193
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
ATENCAO
Lembre-se, que nem sempre a primeira ideia que surge é a melhor, aplique
os conhecimentos aprendidos neste livro, trabalhe com as ferramentas aprendidas para
realmente minimizar os riscos do projeto.
Conforme Cobra (1999, p.193), “um produto só será viável se houver uma
demanda de mercado contínua e seus custos de produção forem compatíveis com
os lucros produzidos”.
UNI
Mas algumas vezes o produto novo lançado também pode extrapolar mesmo
as previsões mais otimistas de vendas. Em um projeto em que o autor participou no
lançamento de um produto novo para uma empresa de telefonia, a expectativa inicial
era de vender 7000 unidades por mês, mas passado um ano, esta expectativa extrapolou
grandemente este número, gerando resultados positivos em curto prazo para a empresa.
Portanto, precisamos trabalhar as previsões de vendas de forma adequada e realista, para
que não sejamos pegos de surpresa pelo mercado.
194
TÓPICO 3 | UM ROTEIRO PARA O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
I – ANÁLISE DA DEMANDA
195
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
FONTE: COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. São Paulo: Atlas, 1997. p.
193-195.
196
TÓPICO 3 | UM ROTEIRO PARA O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
E
IMPORTANT
COMPANHIA DE DOCES
PONTOS PESO TOTAL
Relacionamento com a linha de produtos atual:
A linha de doces proposta não combina totalmente com 3 .2,0 0,6
a atual, que é composta de doces especiais aromatizados.
Exclusividade de design:
O doce é quase único. Provavelmente não é patenteado, 3 .3,0 0,9
mas reproduzi-lo seria difícil.
Efeito de vendas sobre os produtos atuais:
Pode aumentar as vendas da linha atual, pois os 4 .1,0 0,4
consumidores já se familiarizaram com a marca.
Relacionamento com os canais de distribuição atuais:
Pequenas mudanças nos canais podem ser feitas para 4 .3,0 1,2
fortalecer o produto no mercado.
Disponibilidade do conhecimento de produção:
O conhecimento atual está disponível. O assistente do
5 .1,0 0,5
gerente de filial trabalhou anteriormente como supervisor
de métodos industriais para uma fábrica de doces maior.
TOTAL: -0- .10,0 3,6
197
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
FONTE: COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. São Paulo: Atlas, 1997. p.
195-196.
O modelo apresentado acima serve como exemplo, mas você pode adaptar
as reais necessidades da empresa no processo de teste de mercado. O engenheiro
precisa analisar, junto com o setor de projeto, setor de marketing para ajustar-se
às necessidades do consumidor.
198
TÓPICO 3 | UM ROTEIRO PARA O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
Política de marketing
Ideias selecionadas
Departamentos Responsabilidades:
da empresa: Informação de • Conduzir investigação de fontes secundárias
marketing
Vendas • Supervisionar e dirigir
Contabilidade Estudo de • Avaliar resultados
Pesquisa marketing • Preparar custos e desenvolver orçamentos
FONTE: HISRICH; PETEERS, (apud COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem
brasileira. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1997. p. 197)
199
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
1. Características Sociais:
a) Nível de instrução: Ensino Médio completo.
b) Renda: 5 salários mínimos ou mais.
c) Idade: de 25 anos e menos de 50.
2. Características Comportamentais:
a) Inovador: é predisposto a experimentar produtos novos.
b) Aceita mudanças: dispõe-se a mudar hábitos de consumo.
c) Aspiração educacional: aceita realizar novos cursos.
d) Satisfeito com a vida: otimista.
e) Empatia.
3. Relacionamentos Sociais:
a) Vive em centro urbano.
b) Assiste à televisão e ouve rádio FM.
c) Participa de grupos sociais: clubes, amigos, família.
200
TÓPICO 3 | UM ROTEIRO PARA O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
Análise de resultados
Média através de alcance de objetivos
FONTE: HISRICH; PETEERS, (apud COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem
brasileira. São Paulo: Atlas, 1997. p. 201).
201
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
II – O TAMANHO DA AMOSTRA
De outro lado, uma amostra, muito grande pode induzir a custos mais
elevados de lançamento ou até mesmo comprometer os resultados. É necessário
então adequar o tamanho da amostra.
FONTE: COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. São Paulo: Atlas, 1997. p.
197- 201.
Conforme Kotler (1998), Cobra (1997), Dias (2004), Las Casas (1997)
entre outros descrevem que a segmentação de mercado, pode ser um elemento
bastante importante para a definição da estratégia de lançamento do produto e
facilita a formulação da estratégia de marketing, pois quando se conhece melhor
o segmento em que iremos lançar o produto, podemos alocar melhor os recursos
destinados ao marketing, pois temos mais informações sobre os consumidores e
seus hábitos de consumo e outras informações importantes. Assim podemos ter a
seguinte situação em relação aos segmentos de mercado, conforme apresentado
no quadro:
202
TÓPICO 3 | UM ROTEIRO PARA O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
DISTRIBUIÇÃO
REGIONAL NACIONAL
SEGMENTAÇÃO
Segmentado Segmentado
Mercado segmentado
regionalmente nacionalmente
Não Não
Não diferenciada diferenciada diferenciada
regionalmente nacionalmente
FONTE: COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. São Paulo: Atlas, 1997.
p. 202.
FONTE: COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. São Paulo: Atlas, 1997.
p. 201.
203
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
UNI
POSICIONAMENTO DO PRODUTO
204
TÓPICO 3 | UM ROTEIRO PARA O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
Posicionamento do Produto
FONTE: DIAS, Sérgio Roberto (Coord.) Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2004. p.104-105.
205
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
Para Back et al. (2008), um projeto em uma organização pode ter diversos
focos, que estão apresentados no quadro a seguir. Nós precisamos entender que
dependendo do foco do projeto, os resultados poderão ser bem diferentes.
PROJETO PARA:
Configuração Precisão Estética Modularidade
Segurança e
Meio ambiente,
responsabilidade Normalização Teste
reciclagem e descarte
civil
Montagem Embalagem uso amigável Confiabilidade
FONTE: Adaptado de: BACK, Nelson et al. Projeto Integrado de Produtos: planejamento,
concepção e modelagem. Barueri: Manole, 2008.
206
TÓPICO 3 | UM ROTEIRO PARA O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
UNI
NOTA
207
UNIDADE 3 | ESTRATÉGIAS DE LANÇAMENTO DE PRODUTO NO MERCADO
LEITURA COMPLEMENTAR
ENGENHARIA DO PRODUTO
Ricardo M. Naveiro
208
TÓPICO 3 | UM ROTEIRO PARA O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
PARCEIROS DA EMBRAER
PARCEIROS EM DESENVOLVIMENTO DO AVIÃO DA EMBRAER.
FONTE: BATALHA, Mário Otavio et al. Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008. p.135-138.
210
RESUMO DO TÓPICO 3
1. Identificação de oportunidades.
2. Geração de ideias.
3. Análise de viabilidade.
4. Teste de conceito.
5. Teste de mercado.
6. Introdução do produto no mercado.
7. Comercialização do produto e
8. Fechamento do projeto.
211
AUTOATIVIDADE
212
REFERÊNCIAS
BACK, Nelson et al. Projeto Integrado de Produtos: planejamento, concepção e
modelagem. Barueri: Manole, 2008.
CHENG, Lin Chih; MELO, Leonel Del Rey Filho. QFD: desdobramento da
função qualidade na gestão de desenvolvimento de produtos. São Paulo: Editora
Blucher, 2007.
COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. São Paulo: Atlas,
1997.
COGAN, Samuel. Custos e preços: formação e análise. São Paulo: Pioneira, 1999.
213
HAMEL, Gary; PRAHALAD, C.K. Competindo pelo Futuro: estratégias
inovadoras para obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. São
Paulo: Campus, 1995.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceitos, exercícios, casos. São Paulo:
Atlas, 1997.
MENEZES, Luiz C. Moura. Gestão de projetos. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
214
PADOVEZE, Clóvis Luís. Curso básico gerencial de custos: texto e exercícios.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
215
ANOTAÇÕES
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
216