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Resumo Sobre A Grécia Antiga

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Modo de Produção Escravista: No modo de produção Asiático havia escravos, mas

esses escravos nunca excediam o número de trabalhadores livres, já no MPE a lógica se inverte
e passa existir mais escravos do que trabalhadores livres. A condição escrava foi importante para
categorizar e elevar a própria condição de cidadão. A presença de escravos nos campos e nas
tarefas básicas do dia a dia acabou por liberar os proprietários para a política e filosofia. Neste
sentido não há milagre grego.
Grécia Antiga: Os gregos não se chamavam de gregos, mas, sim de helenos. E o termo
Grécia antiga é usado para definir várias cidades-estados localizadas no Mediterrâneo, cidades-
estado é tipo uma cidade que tem seu próprio rei, suas próprias leis e é autossuficiente. Essas
várias cidades-estado tinham algumas coisas em comum, todos os seus moradores falavam a
mesma língua, adoravam os mesmos deuses e tinham os mesmos costumes, exceto isso, eles
não tinham mais nada em comum. O seu legado foi a democracia, filosofia, expressões
linguísticas, teatro, arte, e serviram de inspiração para a criação dos estados nacionais, etc. Não
podemos deixar de criticar o fato de desconsiderarem a influência oriental na cultura grega.
Período pré-homérico: Até 1500 a.C eram os minoicos que dominavam essa região,
inclusive o comércio mediterrâneo, seu poderio foi se enfraquecendo devido catástrofes naturais
e sucessivas invasões. Seu estilo de governo era bem oriental, centrada nos palácios, mas aí
vem os micênicos/aqueus que de forma pacífica e bélica se misturam com os minoicos, mas não
conseguem manter o poderio minoico, tanto é que os fenícios passarão a dominar o
mediterrâneo. Os minoicos tinham a escrita linear A e B, só a B foi decifrada. Já a arte minoica
carrega influencia egípcia, pois os desenhos eram retratados de forma frontal. Os minoicos viviam
na ilha de Creta, situada no mar egeu, lugar onde havia muitos choques entre as placas
tectônicas, causando terremotos, sempre que ocorria esses terremotos, as casas eram
destruídas, pessoas morriam e a sociedade ficava mais propícia a receber invasores, pois não
tinham forças para lutar contra eles. Os minoicos cultivavam trigo, cevada e hortaliças em regime
de policultura. A terra fértil era pouca, mas eles tinham avançadas técnicas de cultivo que permitia
excedentes que eram usados nas trocas comerciais. Só que sempre que a população aumentava
faltava comida, causando canibalismo. A pesca era mais forte que o pastoreio. O comércio
marítimo dos minoicos era a principal fonte de renda e era rigidamente controlado pelo estado. O
subsolo de creta era pobre em recursos minerais (cobre), daí para consegui-los eles trocavam
produtos manufaturados, têxteis, recipientes de cerâmica, azeite e vinho por tais minérios. A ilha
era cheia de oficinas de artesãos. Em 1400 a.c. há um grande terremoto devido a erupção de um
vulcão, criando uma grande crise econômica, daí os aqueus/micenas ocupa creta e impõe sua
cultura aos conquistados. Os minoicos se revoltam para expulsar o invasor, mas não
conseguem, o que ocorre é a destruição dos palácios e o declínio do comercio e da cultura. Em
1200 há uma nova invasão, só que agora são os dórios, há resistência da população local na
tentativa de expulsá-los, mas não conseguem, e notamos o declínio cultural e material mais uma
vez, pois os invasores matavam as elites econômicas e culturais, as únicas pessoas que sabiam
ler, aí notamos que a escrita e as praticas funerárias desaparecem. A religião nessa época era
mais próxima da oriental do que da grega. A decoração dos vasos minoicos eram animais, seres
mitológicos, elite, eventos festivos e esportivos. Havia o culto a deusa-mae. Com a invasão dos
dórios a cultura minoica e micênica desaparece, e os aqueus passa a dominar a região, travando
conflitos com várias cidades hititas, a mais famosa é troia, visando dominar tudo, contudo,
percebemos q características micênicas sobreviveram aaos dórios, como práticas administrativas,
mitologias, idioma. Dessa forma dizem-se que os aqueus/micênicos foram os primeiros gregos.
Falaremos agora dos micênicos, o estado controlava todas as terras e cediam seu uso aos chefes
do exercito e as autoridades palacianas, o comércio continua, de modo que a manufatura
continua uma atividade forte, linho, azeite e vinho, machado duplo, ouriveria, em troca de metais
para a fabricação de instrumentos, armas e adornos. A sociedade era dividida em estamentos, o
rei divinizado wanaka, chefe militar rawagetaí, funcionários e escribas, homens livres artesãos e
caponeses, escravos. Quando os dórios invadem há uma primeira diáspora, onde os
aqueus/micênicos fogem e invadem troia ao longo dos anos. A religião micênica cultuava
poseidon, e depois zeus, atena, dionisio, artemis, ares. Com a invasão dos dórios a escrita some,
mas as práticas religiosas permanecem.
Período Homérico: Esse período é conhecido como idade das trevas, pois com a invasão
dos dórios, os documentos escritos desaparecem, os palácios somem e ocorre a Primeira
Diáspora que faz com que a população micênica temendo morrer nas mãos do dórios se
espalham pela região. A marca desse período é uma cerâmica simples e o uso massivo do ferro.
Como os palácios desapareceram, passam a surgir por todo o mediterrâneo diversos centros de
poderes, constituído pelos laços de parentesco, por exemplo, foge uma família para a região x,
com o tempo essa família vai crescendo, e o pai principal vira chefe da comunidade, q vai
crescendo, o pai morre e o filho mais velho assume, e assim sucessivamente, daí o poder se
relaciona diretamente com a ancestralidade do pater famílias, o chefe do clã, esses clãs são
separados uns dos outros pq a região é montanhosa. Daí surge os genos, uma comunidade
igualitária, chefiada pelo pater, responsável pelo culto aos ancestraias, q se dizia descendente
dos heróis de troia ou dos deuses. No século VIII a população desses genes cresceram tanto que
não tinha comida o suficiente p todo mundo, daí a segunda diáspora, o pater e seus parentes
mais próximos ficam com as terras mais férteis e passam a ser chamados de eupátridas, e os
parentes mais afastados ficam/vão com as terras ruins e são chamados de georgoi, e os parentes
ainda mais distantes ficaram sem terras, dedicando-se ao comercio e o artesanato, chamados
thetas, isso levou a segunda diápora.
Período Arcaico: do século VIII-V a.c. inicia-se as primeiras polis gregas, cidades-estado.
A pólis foi um modelo de organização social predominante entre o século VIII e III a.c. e é
conduzida por uma elite econômica e social, chamada de cidadãos, ou seja, possuidores de
direitos políticos, a pólis era um tipo de governo no qual o soberano não se baseava nas armas,
como os basileis do período pré-arcaico, mas, sim, na oratória. A formação da pólis se dá quando
os eupátridas de um clã resolve se unir com eupátridas de outros clãs para se protegerem contra
os inimigos estrangeiros e contra os internos, que eram os excluídos da posse da terra que
tinham potencial de sublevação. Assim as frátrias agrupam-se em tribos, formando a pólis, que
em grego significa muitos. Essas pólis são isoladas e independentes. A pólis situava-se próximo a
colina cujo topo era denominado acrópole, ocupada por um templo, abaixo da acrópole tinha a
asty, a parte urbanizada da pólis, onde ficava os centros comerciais, edifícios públicos e uma
praça pública, a ágora onde se reuniam para decidir a vida política da cidade, havia tbm um muro
que separava a parte rural. As pólis eram diversas, analisaremos o caso de atenas e esparta.
Esparta surgiu da união de diversas aldeias que ficavam ao longo do rio eurotas por volta do
século IX a.C, a população era uma mistura de aqueus e dórios, mas há também uma lenda que
diz que a região da lacedemônia era comandada por um homem chamado eurotas, a sua filha
chamada esparta vai casar com o filho de zeus, lacedemon, mais tarde, hercules interveio na
cidade e coloca no trono seu aliado Tíndaro e seus dois descendentes euristenes e procles
inauguram a diarquia espartana. A região era bem fértil e protegida por montanhas. A terra era do
estado q cedia para os membros das camadas mais altas, durante o século VII há um aumento
populacional e a comida produzida já nõ era suficiente para todos, daí decidem resolver o
problema atacando uma região fértil de nome messênia, tomando as terras e escravizando a
população que sera chamada de hilotas, a missênia sempre foi um inimigo por serem
descendente de dórios, e os espartanos se consideravam aqueus. Os hilotas pertenciam ao
estado q arrendavam aos espartanos, tinha mais escravos do que homens livres, o que fazia com
que os espartanos vivessem com medo de uma revolta escrava, e de fato ocorre uma mal
sucedida em 685 a.c. e outras mais. Aí surge Licurgo, um legislador lendário, q cria a eunomia,
segundo ele as leis deveriam ser criada pelos homens e não pelos deuses, ele tbm cria uma
legislação para a vida militar, para proteger esparta de invasores e de revoltas escravas, para
isso, era necessário organizar um exercito poderoso e disciplinado, formado por cidadãos
dispostos a morrer pela pátria. A escolha pelos melhores soldados era feita desde o nascimento,
as crianças q nascessem com defeito eram mortas, e as perfeitas eram dadas ao estado aos sete
anos de idade, dos 7 aos 10 o menino treinava pela manhã e de noite voltava para casa, dos 10
aos 20 não voltava para casa, só no quartel, sem ver os pais. Ao completar 20 deveria matar um
determinado número de hilotas, sendo esse seu batismo de sangue. Dos 20 aos 30 o jovem
servia no exercito, e depois dos 30 ele se casava e passava a fazer parte da ápela, assembleia
dos cidadãos. O regime político era uma diarquia e os reis deviam seguir a constituição, eram
considerados herdeiros de hercules, sua função era militar, logo abaixo vinha os éforos, eleitos
pela assembleia para um mandato anual, decidiam se entrariam em guerra ou não, tinha o poder
de veto, convocava a assembleia e tinha poder judiciário. Abaixo estava a Gerusa, composta de
28 idosos com mais de 70 anos, responsáveis em elaborar leis a serem votadas na assembleia.
Por fim a ápela, composta por todos cidadãos com mais de 30 anos q serviram o exército, tinha a
função de eleger os magistrados e votar os projetos elaborados pela Gerusa. A sociedade era
estamental e as classes brigavam entre si, primeiro os espartíatas, os grandes donos de terra e
serviam ao estado, depois os periecos, tipo uma classe média, eram livres, mas não era
cidadãos/direitos políticos, eram pequenos proprietários ou artesãos e comerciantes, convocados
em tempos de guerra, e por último os hilotas q eram escravos vitalícios e hereditários. Atenas, foi
fundada no século VIII na Ática, as terras férteis são perto do mar e as inférteis no interior,
cultivavam vinhas e oliveiras, pastoreio de cabra e cordeiro e pesca. As poucas terras férteis
favorecia o comércio que era feito pelos thetas, excluídos da apropriação de terras, mas
enriqueciam-se com o comércio, o primeiro eram os eupátridas, donos das melhores terras,
depois vinha os georgoi, com terras mais ou menos, só que empobreceram e ficavam pedindo
empréstimos aos eupátridas, sobretudo dps q os thetas enriquecem e dominam os
manufaturados, daí os georgoi viram escravos de dívidas. Atenas estava a beira de uma crise
social, pois os thetas enriquecidos exigiam participação política, os georgoi o fim da escravidão e
os eupátridas lutavam para manter o status quo. O estopim para a guerra civil foi o massacre de
revoltosos no templo de atenas, daí formaram duas facções a da elite agraria chamado pedianos
e os paralianos do comércio marítimo, para resolver o impasse dão a dracón a tarefa de criar uma
legislação. As reformas de dracón em 622 favorecia os eupátridas e tinha leis bem duras para
evitar a violência por vingança, mas não resolveu o problema. Em 594 a.c. surge sólon q baniu a
legislação de drácon e faz uma reforma profunda, primeiro criou um regime censitário, dividindo
os cidadãos em 4 classes, pentakosyodimmoi, possuidores de mais de 500 medidas de trigo,
hippies 300-500, zeugitai 200-300, e os thetas -200. Todas essas 4 classes podiam participar da
eclesia/assembleia. Havia tbm a bulé com 400 membros eleitos pela Eclésia, restrita a primeira
classe social. Ele tbm acabou com a escravidão por dívida. E agradou gregos e troianos. E para
os muito pobres, sólon fornece terras e créditos. O governo de pisístrato contava c o apoio da
aristocracia e do povo, ele é deposto, ele volta, dps é expulso de novo, mas enriqueceu formou
um exercito e tomou o poder de atena pela força, daí a origem da tirania, ele transformou a
cidade em uma grande potência comercial e agrícola, concedeu terra aos pobres, reduziu
impostos, construiu grandes obras públicas, restaurou templos e incentivou a arte e a literatura.
Em 527 é substituído por seu filho hiparco, sem habilidade política acaba sendo assassinado, seu
irmão hipías assume, se tornando um ditador brutal, condenando seus inimigos políticos a morte.
Seu despotismo uniu as facções rivais q o exilam. O próximo tirano é Iságoras q favorece a
aristocracia, mas o povo não gosta, ele pede ajuda de esparta q é derrotada e ele foi banido. Em
seu lugar entra clístenes. A Democracia. A aristocracia queria destruir as reformas de sólon, mas
clistenes não permitiria e faria ainda mais, instalaria a democracia. Primeiro ele divide a cidade
em 100 grupos/demos esses grupos se reuniriam em 10 e formariam uma tribo, portanto 10
tribos, todo habitante de atenas, independente da classe social perteceria a um demo de acordo
com sua residência, acabando com as influencias das famílias tradicionais. Para garantir a
participação de todos, ele ainda propôs a remuneração de cargos públicos p os q não tinham
condições de se dedicar exclusivamente a política. Mudanças administrativas: Eclésia,
assembleia do povo, discutia e votava leis, fiscalizava magistrados e os destituía, a reunião era p
todos os cidadãos. Bulé, 500 membros, 50 por tribo, elaborava leis p serem votadas na
eclesia/assembleia, cuidava da adm. Publica. Estrategos, eram 10, um por tribo, eram generais
do exército, responsáveis pelo alistamento militar. Arcontes, eram 10, um por tribo, presidia cultos
públicos, poder de veto, exercido por um ano. Clístenes para garantir q a tirania não voltaria cria o
ostracismo, o povo colocava numa urna o nome de um possível tirano, o nome mais citado (6 mil
vezes) era exilado por 10 anos. A eclesia era feita 1x na semana e demorava muito, mais de um
dia, dependendo da questão a ser discutida, a pauta era lida pelo membro com melhor oratória e
a decisão era tomada de acordo com a contagem de braços levantados, a decisão era levada
para os arcotes q dava a palavra final, os temas mais comuns era questões militares,
abastecimento e fiscalização de magistrados. Nem todos tinham tempo e dinheiro p se dedicar
exclusivamente a política, mas isso melhora a partir do século V com a entrada massiva de
escravos, foi o fator q possibilitou o pleno desenvolvimento da democracia. Apenas cerca de 10%
da população ateniense era cidadã, pois só era cidadão o homem com mais de 21 anos q prestou
no mínimo dois anos de serviço militar, ambos os pais atenienses, nascido em atenas, livre.
Período clássico: do IV ao III a.c. marcado pelo auge da cultura grega e pelas duas
guerras, o fim desse período se dá quando as cidades-estado enfraquecidas são subjugadas
pelos macedônios, ocorrendo pela primeira vez a unificação territorial. As guerras médicas 490-
478 a.c. O império persa de dário I tava tocando o terror no oriente, já havia subjugado o Egito e a
Babilônia, esse grande sucesso se dava por meio de suas inovadas estratégias de guerra, a
diplomacia, baseada na tolerância cultural e no melhoramento das grandes cidades subjugadas.
Além disso, a construção de redes de estradas e a criação de um padrão monetário
transformaram a pérsia em uma potência comercial, cujos rendimentos foram responsáveis pelo
sucesso da reorganização administrativa e pela formação de um efetivo militar permanente e bem
remunerado. Depois de dominar o oriente, os persas se interessaram pelo comércio no
mediterrâneo que era dominado pelos gregos, sobretudo atenas. O conflito se inicia na ásia
menor, região quase fronteiríssima com a Grécia, lá havia a cidade de mileto, que havia sido
dominada pelos persas, eles tbm eram comerciantes marítimos e se sentiam prejudicados já que
os persas favorecia o comercio dos fenícios em vez do deles, daí decidem se rebelar e recebe o
apoio de atenas na chamada revolta de mileto, atenas tbm n queria q os fenícios crescessem
ainda mais, mas, os persas abafam a revolta, declara guerra à Atenas e envia suas tropas à ática.
Batalha de maratona. Os atenienses se desesperam com a declaração de guerra, já que os
atenienses não eram tão preparados, nem tão poderosos como os persas, aí Milcíades, o
estratego ateniense tenta acalmar o povo com seus belos discursos p recuperar a confiança do
povo e restabelecer a moral das tropas, dizia que as lanças atenienses seriam capazes de manter
o soldado persa distante, já que eles lutavam com a espada, e anularia o ataque da cavalaria,
além disso, mandou o melhor corredor de atenas para esparte pedindo ajuda e tropas, assim, em
490 a.c. os persas comandados por Datis e um antigo tirano de atenas, hipias, desembarcaram
na cidade. O numero de soldados persas era muito maior do que a dos atenienses, mas
milcíades lançou uma ofensiva neutralizando os persas, que com suas espadas curtas não
conseguiram muitas coisas contra as lanças gregas. Sua cavalaria havia sido destruída e os
habilidosos arqueiros persas igualmente rechaçados. Os atenienses empurram os persas de volta
para o mar, essa foi a batalha de maratona, chamada assim pq ocorreu numa terra plana. 20
anos depois os persas iniciaram uma nova ofensiva, mas os gregos estavam mais preparados,
temistocles por exemplo havia conseguido aprovar uma lei que destinava a prata encontrada na
região na construção de embarcações de guerra leve que era muito veloz, Dário morreu, Xerxes
assumiu, antes de enviar soldados havia mandado diplomatas para conseguir a rendição das
cidades-estado. A maioria das cidades aceitaram a submissão, exceto atenas e esparta, que
haviam colocado as diferenças de lado e formado uma aliança, em 480 a.c. os exércitos persas
chegam na hélade, anexam as terras q aceitaram a submissão e saqueia as que ofereceram
resistência, incluindo atenas, mas temistocles já havia mandado a população para outra região e
precisava de um pouco mais de tempo para organizar o contra-ataque, para isso teve apoio do rei
espartano, Leônidas que se posicionou com seus 300 soldados no desfiladeiro de termópilas,
onde conseguiram deter o avanço persa, fazendo com que eles se atrasassem e o rei temistocles
tivesse tempo para o ataque, os 300 homens de Leônidas foram traídos por um lacedemônio e
morreram todos. Batalha de Salamina. O arconte temistocles, mandou um mensageiro p os
persas p enganá-los dizendo que os atenienses estavam fugindo pelo mar, os persas super
confiantes se lançaram ao mar e foram surpreendidos pelos navios velozes que destruíram as
grandes embarcações persas, o mar era cheio de rochas e os gregos tinham os melhores barcos
e o melhor entendimento da região e venceram a batalha de Salamina. Os persas não desistem e
fazem novas batalhas por terra, mas as cidades-estado de esparta, corinto e messenias se aliam
e vencem os persas, obrigando xerxes a voltar para persia. Os persas tentam uma nova batalha,
mas atenas e esparta se une e vence de vez, pondo fim as ambições de xerxes de conquistar o
mediterrâneo. Depois os soldados atenienses e espartanos saem pela helade libertando as
cidades-estado que estavam sob dominação persa, depois dessa campanha a aliança entre
esparta e atenas termina. Mas, os atenienses queriam vingança, uma vez que sua cidade havia
sido destruída pelos persas 2x, e resolve entrar no território persa, nesse contexto surge a
Confederação de Delos, uma aliança de cidades-estado comandada por atenas, q visava agariar
recursos para invadir a persia, as cidades enviavam para atenas soldados, navios e ouro, com os
cofres cheios atena manda as ofensivas contra a persia, a campanha durou 10 anos, e os dois
lados enfraquecidos selam um acordo de paz. A paz de cálias. Com as contribuições de seus
aliados, atenas conhece um período de grande desenvolvimento cultural com a construção de
templos como o Parthenon e o incentivo a artistas e intelectuais, nesse período era Péricles
quem governada atenas em seu chamado século de ouro. A Hegemonia Ateniense e a Guerra do
Peloponeso. Com o acordo de paz com os persas, atenas não revoga a confederação de delos,
as cidades-estado se recusam a pagar e atenas pela força da ameaça passa a exigir tais riquezas
sob a forma de tributo, já que o exercito ateniense se fortaleceu muito ao longo dos 10 anos,
esparta, que estava de fora da confederação de delos, temendo o crescimento de atenas, resolve
fazer a liga do Peloponeso, uma aliança de cidades liderada por esparta, cuja finalidade era fazer
frente a confederação de delos. Os conflitos logo começaram, já que as cidades subjulgadas por
atenas queriam a vitória de esparta. Em 431 a.c. inicia-se os conflitos que duraram 20 anos e se
dividiram em dois momentos, intercalados por um frágil acordo de paz. Animada pela investida
tebana, Esparta invade diretamente a ática. Pericles, alarmado com a ofensiva inimiga, ordenou
que a população fosse para dentro das muralhas, resistindo ao máximo os espartanos, enquanto
a frota naval superior ao dos espartanos atacasse diretamente o Peloponeso. A estratégia foi bem
sucedida, enfraquecendo a moral dos espartanos, até que em 430 a.c. uma grave epidemia
assolasse a cidade, provocando a morte de vários, inclusive de pericles. Com muitas mortes dos
dois lados, a situação forçou um acordo de paz. A paz de Nicias. No entanto, em 415 a.c. a paz
foi quebrada pelo ateniense Alcibíades, pois as cidades subjulgadas pelos atenienses aproveitou
o momento de paz para ficarem independentes do julgo de atenas, daí alcibíades ataca os
celeiros que abastecia a liga do Peloponeso dos espartanos, ou seja, as colônias de esparta,
contudo, alcibiades tinha vários inimigos na própria atenas oq fez ser destituído do cargo, como
vingança foge para esparta. Apesar do poderio naval ateniense , Esparta conseguiu a vitória em
Siracusa. Depois atenas ganha algumas batalhas. E entre 412-404 a.c. sela o destino da ática.
Os espartanos pedem ajuda dos persas que manda dinheiro para reorganizar o exercito,
vencendo a última batalha, a de Egospótamos, impôs acordos a atenas em 404 a.c. marcando a
derrota final e a decadência da cidade resplandecente. Esparta passa a crescer economicamente
já que continuou cobrando impostos das cidades-estado vinculado a liga do Peloponeso, o que
fez com que diversas cidades-estado entrassem em guerras fratricidas, tebas encabeça a revolta
e os vence na batalha de leuctras em 371 a.c. graças as estratégias de Epaminondas, essas
inúmeras guerras arruinou todas as cdades-estado. Ao norte, surgia silenciosamente uma nova
força política, os macedônios, comandados por felipe II e seu filho, que conquistam as cidades-
estado da hélade, podo fim ao período clássico.
Período Helenístico: Na ótica de Felipe II, rei da macedônia, conquistar as cidades-estado da
hélade era para garantir uma pacificação, uma espécie de proteção para que a cultura grega não
desaparecesse. Ele então as unifica, e morre numa conspiração, seu filho Alexandre assume, e
continua o processo de anexação que seu pai começou, só que agora em direção ao oriente,
conquista a Ásia menor, palestina, egito, mesopotamia, planalto iraniano, chegando as bordas da
índia, pois suas tropas cansadas recusaram a prosseguir, morreu na volta de febre aos 33 anos
em 323 a.c. Seu grande império foi dividido entre seus 3 grandes generais, antígono ficou com a
grecia e a macedônia, Ptolomeu com o egito e a palestina, e seleuco com o resto. Os subjugados
viviam fazendo revoltas para se livrar dos macedônios, mas nunca conseguiram, o domínio sobre
a grecia só acabou, quando os macedônios uniram-se a cartago, nas guerras púnicas, sendo
derrotados e suas colônias, incluindo a grecia, passaram para roma.
A filosofia grega: Surge no século VII, com o surgimento da pólis, quando o poder deixa de ser
exercido pela força para ser exercido pela oratória/argumentação racional, isso faz com que boa
parte dos gregos passem a se dedicar a atividades racionais. Os primeiros filósofos chamados de
pré-socráticos era obter uma explicação racional para a natureza, a essência e origem dos
objetos do mundo. Tales de mileto a água era primordial e ela teria dado origem ao mundo.
Avirada ocorreu no século V, quando o filho de uma parteira, socrates, passou a querer entender
o homem de forma racional, ele acreditava na existência de uma única verdade essencial
compartilhada por todos e acessível atraves de um método chamado maiêutica, q consistia na
realização de perguntas que colavam em cheque os valores e opiniões do interlocutor, até o
ponto em que ele se reconhecesse sua ignorância. A partir daí seria possível conhecer a verdade,
daí a frase “só sei que nada sei’”.
Roma: herdamos dos romanos quase todas as suas instituições, o direito, o idioma, o urbanismo,
e a instituição política. Uma sociedade de pouco menos de mil habitantes vai crescer anexa\r
regiões e se transformar num dos maiores impérios do mundo, influenciando ate hoje a nossa
cultura e nossa política. O jeito clássico de estuda-la é através de seus três períodos políticos,
monarquia 753, república 509, império 27 a.c. e seu fim em 476.
Monarquia: Como todo grande império da antiguidade a origem de roma é permeada de lendas,
segundo eles, enéias qu havia participado da guerra de troia, vaga pelo mediterrâneo, chega ter
um romance com a rainha de cartago, ao abandoná-la ela se suicida, ele chega até a cidade onde
seria roma e se estabelece como soberano, seu descendente numitor terá uma filha que gerará
duas crianças romulo e remo, seu avó e destronado, quando os gêmeos nascem, os usurpadores
do trono os lançam no rio tibre para que eles não reivindicassem o trono, mas os deuses intervem
e os mandam para a margem do rio, onde são salvos por uma loba que os amamenta, depois são
encontrados por um camponês que os cria, dps ficam sabendo de seu passado e restabelecem o
trono de seu avô e recebem uma terra cada um, mas brigam entre sim e romulo mata remo após
invadir a terra do seu irmão, daí romulo inicia a monarquia romana em 753 a.c.. Já os
historiadores e arqueólogos dizem que por volta do séc VIII a.c. um grupo de aldeias em torno
das sete colinas de roma fundiram-se para resistir aos invasores vizinhos (etruscos), os etruscos
influenciavam muito os romanos, inclusive foram eles que introduziram a cultura grega em roma,
os etruscos chegaram a subjulgar algumas dessas tribos proto-romanas, com mão-de-ferro.
Segundo a lenda foi rômulo quem criou o primeiro senado/conselho de anciões, para facilitar a
administração dividiu a cidade em cúrias/tribos, chefiadas por tribunos, esses tribunos faziam
parte da assembleia/curiata cuja função era votar leis e decidir sobre declarações de guerra, e o
rei era responsável pelas funções religiosas, jurídicas e militares, porém não era hereditário,
cabendo o senado decidir quem seria o próximo rei. Assim o senado foi aumentando seu poder e
limitando o poder do rei. Os patrícios eram os primeiros na hierarquia social, eram os grandes
proprietários e com o rei controlavam o poder político, eles se diziam descendentes dos primeiros
romanos ilustres, abaixo estavam os clientes, homens livres q buscavam a proteção dos patrícios
por meio da prestação de serviço, dentre eles cumprir obrigações militares e arrendar as terras, e
por fim, a plebe, pequenos agricultores e comerciantes, sem poder político, nesse período roma
teve 7 reis, os três últimos foram impostos pelo senado, o último, tarquinio, o soberbo governou
de forma tirânica, sobrepondo a autoridade do senado e concedendo inúmeros direitos a plebe
que passou apoia-lo, realizou obras publicas, confiscou terras dos patrícios (o senado era
formado de patrícios), o fim do reinado é permeado de lendas, dentre elas destaca-se a história
que o filho do rei havia estuprado a filha de um patrício que envergonhada se suicidou, toda a
população se revolta e o filho do rei foi banido da cidade, que vai procurar apoio dos
etruscos/inimigos de roma, mas o exercito romano vence, o pai tarquinio morrendo de vergonha
das ações do filho é deposto e a monarquia acaba. Essas histórias foram contadas por tito livio, q
viveu na transição da republica para o império.
A Republica Romana: Diferente da nossa republica de hoje, onde os governadores são eleitos
pela vontade do povo, naquele período era diferente, republica era um sistema político que
buscava garantir a ordem social que era ameaçada pela tirania monárquica e pela intromissão da
plebe na vida política, os verdadeiros guardiões dos costumes eram os patrícios, representados
pelo senado. Uma república oligárquica, governada por poucos, poucos ricos, acima de todos
estava o senado, formado por patrícios que eram os guardiões das tradições romanas, tradições
essas que garantiam a sua supremacia, suas funções eram recomendar magistrados, cuidar da
política externa, e dos cultos religiosos, poder de veto contra leis contrarias as tradições, depois
vinham os cônsules, eleitos pela assembleia, eleito pela assembleia, com mandato anual, eram 2,
com poderes parecidos ao dos reis, tinham o comando supremo do exercito e indicava membros
para o senado, eram 2 para que um vigiasse o outro, um se dedicava aos problemas externos e o
outro a internos, em casos extremos a constituição permitia que assumissem com amplos
poderes por um período de 6 meses. Havia tbm os censores, que contava a população e zelava
pelas tradições, quetores q eram interventores do senado, pretores eram um tipo de juiz, os edis
q administrava as obras públicas, tribuno da plebe, tinha o poder de vetar as leis contrarias aos
interesses da plebe. Assembleia centuriata, criava leis, e participava todo cidadão romano, não
importando a condição social, as reuniões eram no campo de marte, organizado em
centúrias/grupo de cem dividido por renda, e os patrícios votavam primeiro e logo conseguiam a
cota necessária para aprovação da lei, dispensando as centúrias da plebe. As Lutas Sociais em
Roma. A condição de plebeu era horrível, muitos se endividavam e viravam escravos por divida e
muitos morria em batalhas das quais não queriam participar, mas como as centúrias dos patrícios
votavam afavor da guerra eles acabavam sendo obrigados a participarem, a plebe morava na
parte baixa da cidade, empilhados em pequenas casas de concreto, sem saneamento básico,
pouco luminosa, o esgoto a céu aberto deixando vários doentes, todos sonhavam com uma vida
melhor, mas eram frustrados com uma nova convocação de guerra ou com o aumento de
impostos. No campo as coisas tbm eram ruins, pois os patrícios faziam de tudo para comprar
suas terras e mts tbm eram escravizados por dívidas. Os patrícios concentravam terras e usavam
as terras do estado indevidamente, terras essas conquistadas na guerra sob a morte de diversos
plebeus. Em 494 a.c. há a Revolta do Monte Sagrado, onde os solados se recusam a lutar,
exigindo melhores condições de vida, inclusive improvisam uma assembleia, a partir de então a
plebe percebe que só conseguiriam melhorar de vida se revoltassem-se contra o sistema, pois os
patrícios donos do sistema jamais melhorariam a vida deles, essa revolta fez com que os patrícios
temessem novas ondas de revolta e acabam criando o tribuno da plebe, um cargo que tinha o
poder de vetar leis q fossem contra os interesses da plebe, tipo guerras e aumento de impostos.
Depois a plebe luta para que as leis fossem escritas, pois os patrícios viviam enganando-os
dizendo que estava na lei e não estava, só o senado conhecia as leis orais. Foi aí que criou a Lei
das Doze Tábuas, q legislava sobre a família, matrimonio, herança, crimes, tbm proibia o
casamento entre patrício e plebeu q foi revogada em 445 a.c. após outra revolta da plebe. Os
plebeus comerciantes se enriqueceram, houve um período de estabilidade. Em 390 a.c. os
gauleses invadem roma, q é mergulhada numa anarquia, várias facções disputam o poder. Em
367 a.c. restabelece o consulado, permitindo que a plebe ocupasse o trono e acabaram com a
escravidão por dívida. Em 287 a.c. criam o plebiscito, onde a plebe poderia aprovar ou não novas
leis e aumento de tribunos. As lutas socias, portanto, se iniciaram com a finalidade de acabar com
a opressão generalizada da plebe, que acabou afstada das decisões políticas. Com as
graduações conquistas, a plebe, consciente de sua importância, não apenas conseguiu direitos,
como também ascensão política e econômica, caso de muitos plebeus. Isso produziu uma classe
nova, a nobilitas, ou seja, plebeus enriquecidos. Porém, a expansão romana do século V a.c.
resultou na virtual anulação das conquistas da plebe e consolidou o escravismo como mão de
obra. A Expansão Romana. A população ta crescendo e uma ótima maneira de resolver esse
problema no mundo antigo era fazendo guerra, anexando territórios e riquezas, e para piorar, a
lenda dizia que romulo era um grande guerreiro, na república criou-se a legião romana, com 60
centurias de 100 homens cada, dispostas em falanges, os mais jovens na frente e os velhos
atrás. O serviço militar era pago em sal (salário) q era muito valorizado. A infantaria e a cavalaria
pesada era o cérebro do exército, composta por guerreiros de povos dominados, o ataque era
realizado por lanças ou espadas curtas sem gume, chamada gládios que apenas perfurava o
inimigo. Eram bons engenheiros de guerra, construindo e desmontando fortalezas de madeira,
erguendo pontes e abrindo estradas q permitia o rápido deslocamento das tropas, um exercito
não só de soldados, mas de engenheiros, construtores e artesãos. A expansão é dividida em três:
a conquista do lácio, da península itálica, e o mediterrâneo. Na primeira parte procurava proteção
contra os inimigos, assegurando sua independência frente as ameaças dos vizinhos, dps tomam
gosto pela coisa, ao anexarem o península itálica acabou tomando regiões cuja produção agrícola
era abundante, mas entra em choque com os interesses dos cartagineses que dominavam o
mercado do mediterrâneo, a primeira batalha foi no mar por conta de uma cidade rica em cereais
dominada pelos cartagineses, mas de interesse dos romanos, os romanos vencem, vale lembrar
que eles n dominavam o mar, nem tinham tantos barcos como cartago, 20 anso depois, cartago
quer recuperar a cidade perdida, a anibal barca, aproveitando q roma estava em outra guerra
contra os macedônios resolve anexar uma cidade romana na espanha, roma pede retratação e
anibal oferece a guerra, aí os romanos mandam seus soldados para a península ibérica
(espanha), por sua vez, anibal manda seus soldados atravessarem os alpes e atacar roma pelo
norte, mas mts soldados morreram no caminho e os q chegaram tavam fracos, os romanos se
desesperam, mas o general cipiao o africano manda o exército romano atacar cartago e não o
exercito que tava no norte de roma, cartago é capturada em 202 a.c. e os romanos apossam-se
das colonias de cartago e de cartago. Em 149 a.c. há uma ultima batalha e roma vence também.
Depois roma vence os macedônios e anexa todas as colônias deles, palestina, egito, grecia. Essa
rápida expansão gerou uma grande quantidade de terras q seria do estado, mas foi apropriada
pelos patrícios, a chegada dos cereais das colônias anexadas acabou com a agricultura romana,
pois os patrícios, donos das grandes terras férteis não conseguiam mandar vender seus cereais,
pois os cereais das colônias anexadas eram mais baratos, indo a falência, para n empobrecerem
de ver passam a depender dos cargos públicos e alianças com plebeus enriquecidos, os plebeus
donos de terra não tinham a mesma sorte, acabavam vendendo suas terras para os patrícios. Os
camponeses livres q trabalhavam na terra de plebeus e patrícios são substituídos por escravos e
perdem seus empregos, vão para a cidade, chegam lá não tem emprego tbm pq os escravos
estão ocupando todos os serviços. Isso gera uma crise, a república não consegue resolver e logo
logo ela é derrubada e instaura-se o império. A Crise da República. A crise se deu pq as
instituições romanas não davam conta de solucionar os novos problemas advindos da expansão .
Assim, as lutas entre as facções estava mais parecendo com guerras civis, os patrícios lutavam
para manter o status quo, os cavaleiros e os homens novos lutavam para aumentar seu poder
enfraquecendo os patrícios, lembrando que era eles q iam para guerra e pouco lucravam coms os
saques. A concentração de terra era outro grande problema, pois deixava uma massa de
despossuído q iam para a cidade agravando a rápida urbanização. Em 133 a.c. Tibério Graco,
tribuno da plebe, não era pobre, era um plebeu rico quem geralmente se tornava tribuno da plebe,
propões uma lei q proibia o uso indevido do ager publicus/coisa pública e limitava a quantidade de
terras por família, os patrícios enlouqueceram, e os cavaleiros tbm, pois em quantidade menor
tbm passaram a adquirir grandes quantidades de terra, Tibério pedia o apoio do povo q o apoiava,
mas os patrícios com medo de que a lei fosse aprovada conspiram e assassinam Tibério graco.
10 anos depois, seu irmão caio graco, foi eleito tribuno da plebe, propôs um afundamento da
reforma, queria a reforma agraria, aumento do poder popular, criou leis q barateou o preço do
trigo e estenderia a cidadania romana aos povos italiotas, garantindo seu apoio militar, essas
suas propostas foram rechaçadas pelos patrícios, com medo de que morresse como seu irmão
ele foge com 4mil homens, o exercito dos patrícios vence esses homens, ao se ver derrotado,
caio pede ao seu escravo que o matasse. Após a sua morte a crise social se agrava. Numa época
de expansão a tendência era que os consus fossem os grandes generais vencedores, nisso mário
de origem plebeia consegue ser eleito consul, o senado gostava dele por conta das vitórias no
campo de batalha e consequentemente a riqueza que viha junto, mas o povo tbm gostava dele,
em 88 a.c. aparece lucio cornelio sila, de origem aristocrática, grande general q rivalizava com
mário, mas mário dá um jeito de mandar sila para o oriente e ser reeleito como cônsul. Quando
sila soube disso, ele volta p roma com o apoio os optimates/patrícios e mario o enfrenta com o
apoio dos populares/plebeus. Cilas vence mário, revoga boa parte das reformas populares de
mario, vira ditador, aumenta o poder do senado e diminui o da plebe, dps sila se retira da vida
pública, e deixa em seu lugar pompeu e crasso, esses dois cônsules/ditadores? Enfretam uma
revolta escrava liderada pelo gladiador Espártaco, depois enfretam a rebelião catilina. Toda esse
conflito social revelava as fraquezas das instituições romanas q estava a mercê de lutas pelo
poder entre facções que utilizava o povo e o exercito como instrumento de luta, pois as legiões
não eram patrióticas, a sua lealdade era para com o general. Com a permissão do senado
pompeu e crasso se alia a cesar, formando um partido tripartite, mas eles divergiam muito entre
si, oq piora com a morte de crasso, pois crasso invejando as honrarias dos generais decide
guerrear contra os persas e morre, cesar de origem plebeia, busca o apoio popular e vê suas
medidas rechaçadas pelo senado. Já pompeu recebe todo o apoio do senado e aproveitando q
césar estava em guerra na gália se institui defensor perpetuo de roma, destituindo cesar. Ao
saber disso, cesar cruza a ponte do rio rubicão, desafiando pompeu, entra em roma e vence os
soldados de pompeu q foge p o egito e é assassinado lá. César consegue do senado a ditadura
vitalícia, lembrando q ela só podia durar 6 meses. Graças ao seu prestigio e a força de suas
legiões conseguindo estabilizar as lutas sociais por meio da adoção de medidas populares bem
mequetrefe. Aliou-se ao egito casando-se com Cleópatra, com quem teve cesário, oq lhe permitiu
fazer grandes distribuições gratuitas de alimento, mas oq ele queria msm era restabelecer a
hereditariedade, oq significava voltar a monarquia, o senado desconfiado prepara uma
conspiração em 44 a.c., manda chamar cesar p aprovar o projeto de hereditariedade, ao chegar
lá, o prédio é fechado, e cada senador apunhala cesar ate a morte, o povo se revolta e roma
mergulha em uma nova crise social. O senado para acalmar o povo elege outro triunvirato
formado por apoiadores de cesar, marco antonio, otávio e lépido, eles tbm se desentende, otávio
fica com o ocidente, marco antonio com o oriente, otavio e marco antonio se desentende lutam e
marco antonio é derrotado e se suicida com cleopatra. Ao voltar de roma, otavio inicia a
distribuição gratuita de trigo e o povo o enaltece, considerando-o o verdadeiro sucessor de césar.
Em uma sessão no senado, ele declara restaurada a republica em seu formato original, renuncia
seus poderes, o senado restaura o poder e lhe concede títulos que se soma aos já adquiridos,
imperador, cesar, pontifex maximus, princeps senatus, ou seja, o principal membro do senado e,
finalmente, augusto, venerável, título reservado as divindades oq dava o direito de ser adorado
após sua morte, embora pareça uma restauração republicana, na verdade se trata da
inauguração de um império.
Império Romano: ao longo desse período vai surgir diversas dinastias, formada pelos
descedentes de cesar e augusto, a primeira é a julio-claudiana. Augusto para agradar o senado
diz que vai ser guardião da tradição, aí ele começa a restabelecer instituições republicanas, mas
no fim das contas ele tbm começa centralizar poder em suas mãos, as províncias por exemplo
passam a se subordinar a ele e não ao senado, a corrupção em roma era muito grande, um
grande império cheio de funcionários quem sempre davam um jeito de lucrar corruptamente, aí
augusto p resolver esse problema reforma o sistema tributário, fazendo com que a recadação
saísse das províncias direto para roma e não ficasse passando de mao em mãos. Ele reorganiza
a sociedade em critérios censitários, abole a velha estrutura de patrícios-clientes-plebeus, e
passa a ser ordem senatorial (maior do q 1 milhao de sestércio), ordem equestre (400 mil
sestercio), e a ordem inferior (menos de 400) q não possuía direitos políticos. Essa divisão
censitária era p evitar conflito de indivíduos enriquecidos q não tinham direitos políticos. O critério
deixa de ser o sangue e passa a ser o dinheiro. Ele tbm reforma o exercito e passa a mandar
soldados para as fronteiras do império p proteger de invasões, ele continua o processo de
anexação, ate q seu general perde uma batalha e se suicida, esse general era seu amigo ele fica
deprimido e instaura a pax romana, acabando temporariamente com as invasões. Transformou
sua cidade colocando mármore em tudo e tirando os tijolos, incentivou a arquitetura e a arte de
modo geral, construiu muitos banheiros públicos e templos em todo o império. Dps veio Tibério,
dps Calígula q arruinou as finanças do império devido sua extravagancia e foi assassinado numa
conspiração do senado, dps veio nero, persegguiu cristãos, anexou territórios germânicos, teve o
incêndio de roma cuja acusação é infundada. A próxima dinastia a dos antoninos foi o auge da
paz romana, pacificando as regiões conquistadas atraves da fixação de exércitos, dps veio a
dinastia dos severos, seu ultimo imperador retraiu as guerras e mergulha roma em uma crise q
desdobraria em seu fim. Baixo Império. O crescimento do exército junto com a necessidade de
vigiar os territórios conquistados gastava muito dinheiro dos cofres romanos, isso fez com que
eles n quisessem q roma continuasse se expandido, isso resolvia um problema, mas criava outro,
o preço dos escravos sobe já que agora não estavam tendo novos, além disso, os imperadores
fizeram uma política de estarem sempre aumentando o salário dos soldados durante a anarquia
militar, a corrupção voltou a crescer, o sistema de arrecadação não era eficiente, e o tesouro
romano estava sendo usado para sustentar proprietários decadentes em cargos públicos, a
moeda romana entra em superinflação e as moedas começam a sumir, afetando o comercio
interno e externo, diminuindo o artesanato e a economia urbana, provocando uma onda de
ruralização, para não morrer de fome, os plebeus renunciam a sua cidadania e se coloca sobre a
proteção de aristocratas em suas vilas, a instabilidade política era tao grande que uma das
colônias romanas se transformou num império gálico e um império de palmira sob o comando de
zenobia. Isso propiciou diversas invasões germânicas q saquearam o império,nessa
miserabilidade o cristianismo cresce, com o discurso de igualdade na vida após a morte, no reino
dos céus, influenciava sobretudo os pobres, os cristãos se negava adorar o imperador como uma
divindade e passam a ser perseguidos por isso, pois os romanos acreditavam q a desgraça
estava ocorrendo como vingança dos deuses pelos cristãos não o adorarem. Dioclesiano instaura
a tetrarquia e intensifica a perseguição aos cristãos, a tetrarquia não da certo e Constantino se
torna o único imperador dando liberdade de culto e acabando com a perseguição aos cristãos,
pois queria apoio popular, cria constatinopla e a transforma em sede do império, dps de sua
morte roma volta a ser a sede, mas nenhum imperador morava lá. Teodosio transforma o
cristianismo em religião oficial e a perseguição passa a ser com as religiões não cristãs, incluindo
templos e escolas filosóficas, dps os novos imperadores são fracos demais para aguentar a
pressão dos bárbaros.

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