Dimensionamento de Lajes Protendidas PDF
Dimensionamento de Lajes Protendidas PDF
Dimensionamento de Lajes Protendidas PDF
Patrocínio:
1) MOTIVAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DE LAJES PROTENDIDAS
As razões e vantagens para utilização do Concreto Protendido em geral já são
abordadas densamente em diversos cursos, livros e publicações técnicas que
tratam do assunto. Para contextualizar com a abordagem específica dos
pavimentos em Lajes Protendidas, especialmente no contexto prático da tratativa
com o contratante, estas serão listadas a seguir.
δtotal =2,3*PP+2*PERM+0,7*ACID
onde,
PP o peso próprio;
Pela ordem de grandeza dos vãos, a verificação já se faz com a espessura máxima
permitida para a laje (h=20cm).
Flecha Limite para Alvenaria: L/500 ou 10mm =>10mm (menor entre os dois valores)
Como δALV=1,78cm, a flecha total apresenta valores ligeiramente abaixo dos limites,
mas não é necessário verificar, uma vez que a flecha após a construção das
alvenarias já indica a não-conformidade para a estrutura.
δtotal=1,78cm
Vale ressaltar que foi necessário proceder com análise não-linear no concreto
armado, com a consideração da fissuração. No concreto protendido foi possível a
análise linear, pois não temos fissuração para combinação frequente de ações (ELS-
F).
Este traçado atende aos dois pavimentos em análise para o ELS-F: Tipo com
Alvenaria e Garagem Elevada sem Alvenaria. As formas são iguais e a combinação
frequente para ambos também apresentou tensões praticamente iguais.
δALV=1,3*PP+1*PERM+0,7*ACID+1,3*PROT
δtotal=2,3*PP+2*PERM+0,7*ACID+2,5*PROT
FLECHA TOTAL
Limite: 3,40
δtotal=3,03cm<3,40cm =>OK
Limite: 10
δALV=13,8mm
4.2.3.3) Obtenção dos valores das tensões: Estrutura Unifilar X Laje bidirecional
ESTRUTURA UNIFILAR
Elemento protendido
LAJE BIDIRECIONAL
Podem ser observados elevados picos nos resultados, que não são
representativos para a análise de tensões. Da mesma forma que se procede para o
dimensionamento à flexão simples em lajes de Concreto Armado no ELU, para o
mesmo dimensionamento e análise de tensões em Pavimentos protendidos serão
estabelecidas faixas para as quais os esforços serão integrados, assumindo-se para
estes um valor único em cada seção. As tensões serão obtidas para cada esforço das
faixas definidas, considerando a seção transversal da faixa.
A forma acima representa trata de um caso sem uma distribuição regular de pilares
nas duas direções. Serão comparados resultados entre os diferentes métodos,
abordando situações notáveis, que representarão um excelente condicionante para a
avaliação da tratativa de cada um dos métodos.
RTEs e Distribuição de Cabos
A análise será no ponto indicado. Observa-se que este ponto encontra-se entre
duas faixas. Sabe-se que em uma estrutura contínua e monolítica todos os pontos
devem atender à compatibilidade de tensões, que devem estar representadas por um
campo contínuo (tal qual se verifica para as deformações).
Mostramos os dois pórticos lado a lado com os diagramas de momento fletor para
casos de carregamentos diversos, cujo valor também deveria ser compatível no ponto:
Momentos nas faixas – Análise unifilar
Na análise através das tensões (que incluem a protensão) e esforços para carga
vertical, torna-se evidente a descontinuidade no ponto analisado para a obtenção
destes parâmetros através dos o pórticos interno ou externo.
No caso das regiões sem a homogeneização, fora da projeção dos traçados, são
tratadas separadamente das regiões contidas nestas projeções, com mecanismos
distintos de esforços e considerações para dimensionamento.
ARMADURAS (kg)
Passiva Ativa Total*
CP-AMPLIADA 2365 2453 7271
CP- DISCRETIZADA 4180 2453 9086
CA 12277 0 12277
* ( Ativa com ponderador x2)
σ, f ,
Assim como na estrutura de Concreto Armado, além das verificações dos ELS, é
fundamental garantir o atendimento aos ELU, garantindo o atendimento aos requisitos
de segurança conforme parâmetros das normas e demais regulamentações e
recomendações técnicas.
Seja uma seção transversal de concreto com armaduras ativa (Ap) e passiva
(As), submetida à um momento fletor Md. A figura abaixo ilustra a seção com seus
, í 0,8 ,!"#
Onde,
é o módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto, relativo à fibra
mais tracionada;
100 20$
12 6,67 10$ $
20
2
ρ.í/ 0,15%
1,00 3 2
ρ6 0,102%
294 20
Feixe FH2
1,00 5 2
ρ6 0,072%
692 20
• Feixes FH3+FH4
1,00 73 2 8 2 29
ρ6 0,220%
226 20
1,00 3 2
ρ6 0,133%
226 20
• Feixe FH5
1,00 2 2
ρ6 0,081%
246 20
• RPU 1
- Pela RPU :
- Pela RTE:
57,4 ,
Observa-se que os valores das tensões obtidas pela RPU e pela RTE são
relativamente próximos.
A3,]^_ 7,30
A3,\B`\ 1,26 8 2,0 3,14 7,54
• RPUs 3 e 4
Momento Fletor – Caso CTNM
- Pela RPU :
58,2 ,
→ Fibra superior
- Pela RPU 3:
fghi ≅ 527jU / ²
- Pela RPU 4:
fghi ≅ 533jU / ²
- Pela RTE:
fgkl ≅ 31jU / ²
→ Fibra inferior
- Pela RPU 3:
fghi ≅ 523jU / ²
- Pela RPU 4:
fghi ≅ 517jU / ²
- Pela RTE:
fgkl ≅ 19jU / ²
Observa-se que a armadura passiva inferior obtida através da RTE é muito próxima da
As,RPU calculada:
A3,]^_ 4,50
Detalhamento:
ρ.í/ 0,15%
1,00 4 2
ρ6 0,286%
140 20
1,00 5 2
ρ6 0,357%
140 20
1,00 6 2
ρ6 0,375%
160 20
• RPUs 8 e 9
Momento Fletor – Caso CTNM
- Pela RPU :
- Pela RTE:
gkl 521,7 ,
Tensão – Combinação Frequente
→ Fibra superior
- Pela RPU 8:
fghi ≅ 549jU / ²
- Pela RPU 9:
fghi ≅ 547jU / ²
- Pela RTE:
fgkl ≅ 46,8jU / ²
→ Fibra inferior
- Pela RPU 8:
fghi ≅ 19jU / ²
- Pela RPU 9:
fghi ≅ 14jU / ²
- Pela RTE:
fgkl ≅ 15,8jU / ²
Observa-se que os valores de armação passiva encontrados pela RPU e pela RTE
são relativamente muito próximos.
Detalhamento
A3,.í/ 4 7ρ.í/ 5 0,5 ρ6 9 20 100 70,15% 5 0,5 0,11%9pár 20 1,90 ²/ → ∅ 6,3 c/16cm
0,15
A3,.í/ 0,67 ρ.í/ bt h 0,67 100 20 2,01cm²/m → ∅ 6,3 c/15cm
100
Logo, para regiões fora dos apoios, adotaremos uma armadura mínima igual a ∅ 6,3 c/15cm.
onde
Borda: a8 1/6 L
Centrais: a8 1/6 L 2
L Ast a b As C
PILAR E (cm) AÇO
(cm) (cm²) (cm) (cm) (cm²/m) (cm)
P1 535 8,03 20 60 80 10,03 150 5 φ 16 C/20 C=150
P2 817 12,26 25 95 85 14,42 368 7 φ 16 C/12,5 C=370
P3 817 12,26 20 60 80 15,32 197 7 φ 16 C/12,5 C=200
P4 494 7,41 25 130 85 8,72 179 7 φ 12,5 C/12,5 C=210
P5 665 9,98 25 130 85 (160*) 11,74 352 16 φ 12,5 C/10 C=360
P6 665 9,98 25 150 85 11,74 372 9 φ 12,5 C/10 C=380
P4A 635 9,53 100 25 160 5,95 131 9 φ 12,5 C/20 C=150
P201(CA) 426 - 40 25 100 3,28 - φ 8 C/15 C=100
P202(CA) 426 - 40 25 100 3,28 - φ 8 C/15 C=100
P7 970 14,55 20 100 80 18,19 423 9 φ 16 C/10 C=430
PE1(CA) 539 - 20 85 80 10,11 - φ 8 C/15 C=180 (NA)
PE2 356 5,34 227 20 287 1,86 80 20 φ 6,3 C/15 C=120
P8 804 12,06 25 80 85 14,19 348 7 φ 16 C/12,5 C=360
P9 804 12,06 25 140 85 (190*) 14,19 408 16 φ 16 C/12,5 C=420
P10 601 9,02 25 80 85 10,61 181 5 φ 16 C/17,5 C=190
* Largura maior onde a armadura foi distribuída (à favor da segurança)
onde
L maior dos vãos (em cm) que compreendem o pilar ;
Borda: b 8 1/6 L
Centrais: b 8 1/6 L 2
4.4.2) QUANTITATIVOS
Resumidamente teremos:
Armadura (kg)
Passiva
Inferior Superior Ativa Total*
Horizontal Vertical Horizontal Vertical
546 458 500 444 933 3814
* ( Ativa com ponderador x2)
Taxas de armaduras
Taxa (kg/m²)
Passiva Ativa Total*
7,01 3,36 13,72
* ( Ativa com ponderador x2)