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Diagrama MWM

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Informações gerais

Este manual contém instruções para realizar serviços no sistema SCR XNOx™. O layout do sistema
é mostrado abaixo:

As instruções neste manual cobrem a realização de serviços nos sistemas de desenvolvimento e de produção usando peças da
Tenneco (salvo indicação em contrário). O serviço no sistema de produção pode diferir com relação aos componentes quando
as peças de produção forem (ou podem opcionalmente ser) fornecidas pelo cliente.
Os códigos das peças para os componentes do Sistema SCR XNOx fornecidos pela Tenneco para o sistema de desenvolvimento
podem ser encontrados no apêndice A. Para os códigos das peça do sistema de produção, contatar seu representante Tenneco.

Procedimento geral para identificação e solução de problemas


Este manual contém as informações relativas à identificação e solução de problemas gerais para auxiliá-lo a determinar qual
componente está causando a falha. Os procedimentos de diagnóstico detalhados para cada um dos componentes no Sistema
SCR XNOx são fornecidos para ajudar a identificar o problema e suas soluções prováveis.

1
Para iniciar a atividade de diagnóstico devido a qualquer problema, você deve seguir o procedimento abaixo:
1. Verificar o grau de preocupação do cliente.
2. Inspecionar visualmente o sistema para ver se há sinais óbvios de dano mecânico ou elétrico:

• Se houver uma causa óbvia para o problema observado ou relatado, corrigir o problema (se possível) antes de passar
para o passo seguinte.

• Se não for possível localizar visualmente a causa, ligar a ferramenta de diagnóstico disponível ao conector de
transferência de dados (ou data link connector - DLC).
3. Verificar se a ferramenta de diagnóstico está se comunicando com a unidade de controle de dosagem (DCU). Se a
ferramenta de diagnóstico não estiver se comunicando com a DCU, verificar a conexão DLC/OBD:

• Se a conexão estiver em boas condições, certificar-se de que a chave de ignição está na posição "chave ligada, motor
desligado".

• Se a posição da chave estiver correta, testar a ferramenta de diagnóstico em um sistema que conhecidamente
funcione, para ter certeza de que a ferramenta está funcionando bem.

• Se a ferramenta estiver funcionando bem, verificar a alimentação do sistema e as conexões da rede CAN
(procedimento de diagnóstico 4.17) do veículo que você está testando.
4. Após verificar se a ferramenta de diagnóstico está operacional, recuperar e gravar todos os códigos de diagnósticos (DTCs)
dos problemas que estiverem armazenados na DCU.
5. Limpar os DTCs:

• Se os DTCs forem reinicializados, consultar a tabela de códigos de falha no Capítulo 2.


• Se nenhum DTCs for recuperado, consultar as tabelas de sintomas para a identificação e solução de problemas no
Capítulo 3.

Nota: Para a informação sobre como recuperar os DTCs da DCU, consultar o manual de operação da
ferramenta de diagnóstico OBD fornecido pelo fabricante do motor deste veículo.

Informações gerais sobre os componentes


Os componentes do Sistema SCR XNOx encontram-se em três localizações: na caixa da DCU, na exaustão e no tanque de
uréia.
Caixa da DCU
A caixa da DCU contém a bomba, o filtro, o sensor de pressão da uréia e outros componentes críticos. A DCU é fixada à tampa
da caixa da DCU:
Ela comunica-se com os componentes externos do Sistema SCR XNOx através da conexão do chicote da DCU e com os
componentes internos através da conexão do chicote da caixa da DCU. A entrada de uréia a leva ao filtro, sendo em seguida
bombeada para fora através da saída de uréia até o injetor. Alguns procedimentos de diagnóstico e de serviço exigem o acesso
aos componentes da caixa da DCU.

Abertura da caixa da DCU

Importante: Ao abrir a caixa da DCU para realizar os procedimentos de diagnóstico e de serviço, a caixa da
DCU deve permanecer ACOPLADA AO VEÍCULO. Deixe a DCU presa à tampa da caixa da DCU e remova somente
a tampa. NÃO REMOVER a caixa da DCU do veículo, a menos que você seja orientado especificamente para fazer
isso nas instruções do procedimento.

1. Remover os quatro parafusos da tampa da caixa da DCU e remover a tampa:

Não desconectar o chicote da DCU ainda.

2. Levantar as abas esquerdas e direitas da manta de aquecimento e dobrá-las para trás, afastando-as. Levantar então as abas da
parte superior e do fundo e dobrá-las para trás, afastando-as:

3
3. O sensor de pressão e a saída do filtro são cobertos por duas tiras:
• Para descobrir o sensor de pressão, levante a faixa que o cobre para a esquerda:

• Para descobrir a saída do filtro, levante a faixa que o cobre para a direita:

Componentes da caixa da DCU


Os componentes principais da caixa da DCU são mostrados na figura abaixo:
Estes são os componentes com os quais você estará lidando ao executar os procedimentos de diagnóstico e serviço.

Fechamento da caixa da DCU


Ao finalizar o diagnóstico ou a execução de serviços nos componentes da caixa da DCU, seguir as instruções para fechar a
caixa da DCU:
1. Enrolar as tiras em torno do sensor de pressão e da saída do filtro:

2. Dobrar as quatro abas para dentro, começando com as abas da parte de cima e de baixo:

3. Enrolar as abas em torno dos componentes que cobrem.


4. Voltar a fixar a tampa na caixa da DCU com os quatro parafusos.
5. Apertar os parafusos da tampa com um torque de 10,5 a 11,5 Nm.

Componentes da exaustão
O diagrama abaixo mostra os componentes da exaustão em suas posições usuais:

A posição específica de um componente em um veículo dependerá do veículo no qual está sendo realizado o serviço. O sensor
de temperatura pós-catalisador e o sensor de contrapressão na exaustão são opcionais. Eles podem ou não estar presentes no
veículo no qual estão sendo realizados os serviços.

5
Tanque de uréia

A localização do tanque de uréia varia, dependendo do veículo. O tanque de uréia contém o conjunto da unidade de envio de
uréia, no qual estão os sensores de nível e de temperatura de uréia, assim como as conexões para as linhas de alimentação e
retorno de uréia e as linhas do líquido arrefecimento (para sistemas aquecidos):

Uma válvula de alívio na tampa controla a pressão do tanque de uréia.

Nota: O tanque no qual estão sendo realizados os serviços pode ter aparência diferente do mostrado acima se o
fabricante do veículo optou por instalar um modelo diferente. Verificar o manual de serviço do fabricante do
veículo e toda a documentação fornecida pelo fabricante do tanque para as informações sobre o reservatório de
uréia instalado.

Importante: Se algum componente cair durante a realização dos serviços no Sistema SCR XNOx, não reutilizá-
lo. Substituir o componente por uma peça nova para ter certeza de que não foi instalada uma peça
comprometida no veículo.
Tabela de sintomas para a identificação
e solução de problemas
Este capítulo contém as tabelas para a localização e solução de problemas que o ajudarão a diagnosticar os sintomas que podem
ocorrer no Sistema SCR XNOx que não têm um DTC correspondente. Eles podem ser reclamações gerais dos clientes ou itens
que você observou durante a inspeção do veículo.
Descrição Sinais de vazamento ou depósitos de uréia na caixa da DCU.
Procedimento de Seguir os passos abaixo. Consultar a página 4 para a localização dos componentes.
diagnóstico
Passo Ações
1A Verificar as linhas externas de uréia fixadas na caixa da DCU
Há algum depósito de uréia na linha de entrada? Substituir a linha da entrada (procedimento de
serviço 5.8).

Há depósitos de uréia na linha de saída? Substituir a linha da saída (procedimento de serviço


5.8).

Abrir a caixa da DCU (ver a página 3) e ir ao passo


1B.

1B Verificar se há depósitos de uréia internos visíveis


Há depósitos de uréia nos pontos de conexão entre a Ir ao passo 1C.
linha e os componentes?

Há furos ou rachaduras nas linhas internas de uréia? Substituir a caixa da DCU (procedimento de
serviço 5.2).

Há depósitos de uréia na bomba? Substituir a bomba (procedimento de serviço 5.4).

Há depósitos de uréia nos pontos de solda do filtro? Substituir o filtro (procedimento de serviço 5.1).

19
Passo Ações
Há depósitos de uréia na interface do sensor de pressão Substituir a caixa da DCU (procedimento de
com a conexão T? serviço 5.2).

Há depósitos de uréia nos pontos de solda da conexão T? Substituir a caixa da DCU (procedimento de
serviço 5.2).

Não há vazamento evidente. Fechar a caixa da


DCU e recolocar a tampa (ver a página 5).
1C Verificar o acoplamento do conector da linha de fluído na caixa da DCU
A linha de fluído se solta quando puxada sem pressionar Conectar a linha e o componente usando o a
as trava de desconexão? sequência empurrar-travar-puxar-empurrar para
garantir o acoplamento.

Substituir a caixa da DCU (procedimento de


serviço 5.2).

3.2 Ruído excessivo da bomba


Descrição A bomba fica excessivamente ruidosa.
Procedimento de 1. Abrir a caixa da DCU (ver página 2)
diagnóstico 2. Seguir os passos abaixo. Consultar a página 4 para a localização dos
componentes.
Passo Ações
2A Verificar a colocação da bomba
A bomba está bem fixada? Substituir a bomba (procedimento de serviço 5.4).

Ir ao passo 2B.

2B Verificar a integridade dos suportes


Todos os suportes que seguram a bomba estão em boas Colocar a bomba bem acomodada e fixa
condições? firmemente nos suportes de fixação.

Substituir a caixa da DCU (procedimento de


serviço 5.2).
3.3 Funcionamento da bomba após desligar o veículo
Descrição A bomba do Sistema SCR XNOx continua funcionando por um período de
resfriamento e purga depois que o veículo é desligado.
Procedimento de Trata-se de uma operação padrão. Nenhuma medida corretiva deve ser tomada.
diagnóstico

3.4 Vazamento nas linhas de uréia

Descrição Umas ou várias das linhas de uréia estão com vazamento ou depósitos de uréia.
Procedimento de Seguir os seguintes passos.
diagnóstico
Passo Ações
4A Verificar o vazamento ou a localização do depósito
Há vazamento de uréia ou formação de depósitos em Ir ao passo 4B
algum ponto de conexão?

Substituir a linha de uréia com vazamento


(procedimento 5.8).
4B Verificar o acoplamento da conexão da linha de uréia
A linha de uréia se solta quando é puxada sem pressionar Conectar a linha e o componente usando a
a trava de desconexão? sequência empurrar-travar-puxar-empurrar para
garantir o acoplamento.

Desconectar a linha de uréia. Ir então ao passo 4C.

4C Verificar danos no componente


Há dano visível no componente ao qual a linha foi Substituir a linha de uréia (procedimento de
conectada (por exemplo, riscos, batidas, ranhuras ou serviço 5.8) e o componente ao qual foi conectada.
rebarbas)? Com relação aos componentes, verificar os
procedimentos de serviço 5.3 (injetor), 5.2 (caixa
da DCU), 5.12 (conjunto da unidade de envio de
uréia).

Substituir a linha de uréia (procedimento de serviço


5.8).

21
3.5 Porcas e parafusos soltos

Descrição Há uma ou várias porcas e parafusos soltos na instalação do Sistema SCR XNOx.

Procedimento de Seguir os seguintes passos.


diagnóstico
Passo Ações
5A Verificar a qualidade dos acessórios de montagem
As porcas ou parafusos soltos estão danificados ou Substituir porcas e/ou parafusos danificados.
enferrujados? Apertar as porcas e/ou os parafusos com o torque
especificado (ver procedimentos de serviço para os
componentes no Capítulo 5).

Apertar as porcas e os parafusos soltos com o torque


especificado correspondente (ver procedimentos de
serviço para os componentes no Capítulo 5).

3.6 Abastecimentos de uréia muito frequentes


Descrição Uma alta frequência no abastecimento de uréia pode indicar que há vazamento no
sistema.
Procedimento de Seguir os passos abaixo.
diagnóstico
Passo Ações
6A Verificar se há vazamentos
Há vazamento de uréia em alguma das linhas de Ver a tabela 3.4 na página 21.
uréia?

Há vazamento de uréia na caixa da DCU? Ver a tabela 3.1 na página 19.

Há uréia vazando no injetor? Ver a tabela 3.8 na página 24.

Remover o injetor da exaustão (procedimento de


serviço 5.3-A), mas não desconectá-lo das linhas de
uréia ou o conector elétrico.
Monitorar o gotejamento de uréia no orifício:
Se houver mais de 5 gotejamentos em um período
de 3 minutos, substituir o injetor (procedimento de
serviço 5.3).
Se estiver normal, verificar o tanque de uréia
quanto a danos (procedimento de diagnóstico 4.14-B).
3.7 Ruído vibratório na caixa da DCU

Descrição Há ruídos vibratórios na caixa da DCU.


Procedimento de Seguir os seguintes passos.
diagnóstico
Passo Ações
7A Verificar os parafusos e porcas de montagem
Há acessórios de montagem da caixa da DCU soltos? Apertar porcas e parafusos de montagem com um
torque de 10 a 12 Nm.

Ir para o passo 7B.


7B Realizar uma inspeção externa
Há acessórios de montagem da DCU soltos? Aplicar um torque nos parafusos no valor
especificado de 10.5 a 11.5 Nm.

Os elementos de fixação da tampa estão soltos? Aplicar um torque nos parafusos da tampa no valor
especificado de 10.5 a 11.5 Nm.

Abrir a caixa da DCU (ver a página 3). Ir então ao


passo 7C.
7C Realizar uma inspeção interna
Há peças plásticas internas da caixa quebradas? Substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço
5.2).

Há algum componente interno solto? Assentar a peça na posição apropriada de fixação,


assegurando um bom encaixe. Reinstalar então a
tampa. Aplicar um torque nos parafusos no valor
especificado de 10.5 a 11.5 Nm.

Há alguma porca ou parafuso interno solto? Substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço
5.2).

Não há nenhum problema de ruído ligado à caixa da


DCU.

23
3.8 Vazamento ou depósitos de uréia no injetor

Descrição Vazamentos e/ou depósitos de uréia aparecem na parte externa do injetor


e/ou no suporte do injetor.
Procedimento de 1. Observar a área do depósito de uréia no componente.
diagnóstico 2. Seguir os passos abaixo para determinar a ação tomar.
Passo Ações
8A Verificar se há depósitos no flange de montagem ou na abraçadeira do injetor
Há depósitos de uréia na abraçadeira? Remover a abraçadeira (ver passo 3 do procedimento
de serviço 5.3-A).
Instalar uma junta nova (ver passos 2-4 do
procedimento de serviço 5.3-B).
Instalar uma abraçadeira nova (ver passos 5-8 do
procedimento de serviço 5.3-B).

Há depósitos de uréia linha de entrada? Substituir a linha da entrada (procedimento de serviço


5.8).

Há depósitos de uréia na linha de saída? Substituir a linha da saída (procedimento de serviço


5.8).

Substituir o injetor (procedimento de serviço 5.3).

3.9 Ruído excessivo do injetor


Descrição O injetor fica excessivamente ruidoso.
Procedimento de 1. Remover o injetor do veículo (ver o procedimento de serviço 5.3), mas não desconectar as
diagnóstico linhas de uréia ou a conexão elétrica.
2. Deixar as linhas conectadas ao sistema de fornecimento de uréia do veículo.
3. Seguir os passos/etapa abaixo para determinar que ação tomar.

Passo Ações
9A Verificar se há vazamentos
Quando o motor é ligado, a uréia sai do orifício do injetor sem Substituir o injetor (procedimento de serviço 5.3).
ser acionada?

Ir para o passo 9B.


Passo Ações
9B Verificar o fluxo de retorno
Quando a linha de retorno é removida da parte de cima do Não há nenhum problema. O ruído é o de operação
injetor e o motor é ligado, a quantidade de fluído que correpadrão do injetor.
através do injetor é aproximadamente de 0.5 L/min?

Verificar o desempenho do sistema de fornecimento


de fluído, primeiramente o desempenho da bomba.
Para fazer isto, usar a ferramenta de diagnóstico OBD
para verificar a pressão da uréia do sistema.

3.10 Fluído formando uma poça sob o veículo após a operação

Descrição Uma poça de fluído ou algo parecendo ser sal aparece sob o veículo.
Procedimento de 1. Desligar o veículo.
diagnóstico 2. Acionar o freio de estacionamento.
3. Seguir os passos abaixo para determinar que ação tomar.
Passo Ações
10A A poça se forma entre a área do injetor e da ponteira do escapamento
Há uma poça diretamente sob a área do injetor? Ir ao passo 10B.

Há alguma poça diretamente sob uma das conexões Ir ao passo 10C.


flangeadas da exaustão?

Há alguma poça diretamente sob a ponteira? Ir ao passo 10C.

Não há nenhum problema de poça.


A condensação da umidade da exaustão é normal
na ponteira.

25
Passo Ações
10B A poça se forma diretamente sob o injetor
Parece haver líquido no tubo de exaustão? Ligar o motor e verificar se há vazamento. Se o
líquido parece vazar do injetor, consultar a tabela
3.8 na página 24 para determinar a causa do
vazamento.

Parece haver líquido na parte inferior da carroçaria do Ligar o motor e verificar se há vazamento. Se o
veículo? líquido parece vazar do injetor, consultar a tabela
3.8 na página 24 para determinar a causa do
vazamento.

O vazamento não é causado pelo injetor.

10C Há uma poça abaixo de alguma conexão flangeada da exaustão ou da ponteira do escapamento

Os parafusos e as abraçadeiras estão mantendo os Apertar os parafusos e abraçadeiras corretamente.


componentes da exaustão bem apertados?

Quando o líquido no chão evapora deixa uma substância Remover o injetor da exaustão (procedimento de
branca que parece sal? serviço 5.3-A), mas não desconectar as linhas de
uréia ou o conector elétrico.
Verificar se há vazamentos quando o veículo
estiver funcionando em marcha lenta:
Se o líquido parece vazar do injetor, consultar a
tabela 3.8.
Se não parece haver vazamento de fluído do
injetor, monitorar o gotejamento de uréia do
orifício. Se houver mais de 5 gotejamentos em um
período de 3 minutos, substituir o injetor
(procedimento de serviço 5.3).
Se não houver vazamento visível e o injetor
estiver funcionamento corretamente, a poça não é
causada pelo injetor.

Verificar a calibração da injeção na DCU. Se


estiver correta, a poça não é devido à uréia.

3.11 Cheiro de amônia vindo da exaustão

Descrição Durante a operação normal, os passageiros ou os pedestres sentem odor de amônia.


Procedimento de Seguir os passos abaixo para determinar que ação tomar.
diagnóstico
Passo Ações
11A Realizar uma verificação visual do sistema
Todos os componentes do sistema de exaustão parecem Ir ao passo 11B.
estar conectados e em boas condições de trabalho, sem
vazamentos evidentes?

Ir ao passo 11C.

11B Determinar a localização do odor

O cheiro vem da ponteira do escapamento? O problema pode ser devido à amônia não reagida.
A calibração do sistema pode ser imprecisa ou o
catalisador pode estar quebrado. Diagnosticar e
reparar o problema.

O cheiro não tem nenhuma relação com o sistema


SCR XNOx.

11C Procurar por depósitos de uréia


Há depósitos de uréia na abraçadeira do injetor? Remover a abraçadeira (procedimento de serviço
5.3-A, passo 3).
Instalar uma junta nova (procedimento de serviço
5.3-B, passos 2-4).
Instalar uma a abraçadeira nova (procedimento de
serviço 5.3-B, passos 5-8).

Há depósitos de uréia na linha de alimentação do injetor? Substituir a linha (procedimento de serviço 5.8).

Há depósitos de uréia na linha de retorno do injetor? Substituir a linha (procedimento de serviço 5.8).

Há depósitos de uréia na tubulação de exaustão? Ligar o motor e verificar se há vazamento no


injetor. Se o líquido parece vazar, consultar a
tabela 3.8 na página 24 para determinar a causa do
vazamento.

O cheiro não está relacionado ao Sistema SCR


XNOx.

27
3.12 Fumaça branca vinda de baixo do veículo
Descrição Durante a operação normal, os passageiros ou os pedestres vêem fumaça branca vinda do
lado de baixo ou da ponteira do escapamento do veículo.
Procedimento de Seguir os passos abaixo para determinar que ação tomar.
diagnóstico
Passo Ações
12A Realizar uma inspeção visual do sistema
A fumaça vem de baixo do veículo? Ir ao passo 12B.

A fumaça vem da ponteira do escapamento do veículo? Ir ao passo 12C.

A fumaça vem do capô do veículo? A fumaça não se deve a nenhum problema com o
Sistema SCR XNOx.

Não há fumaça vindo do veículo.

12C Inspecionar visualmente os componentes da exaustão. Ir ao passo 12D.


Aparece alguma poeira ou líquido branco nos
componentes da exaustão?

A fumaça não tem relação com problemas de


vazamento.
12C Verificar o tubo de escapamento do veículo
A fumaça vinda da exaustão tem cheiro de amônia? Usar a ferramenta de diagnóstico OBD para
verificar se o controlador está funcionamento e se
há alguma falha.

A fumaça não tem relação com o Sistema SCR


XNOx.
Passo Ações
12D Procurar por depósitos de uréia
Há depósitos de uréia na abraçadeira do injetor? Remover a abraçadeira (procedimento de serviço
5.3-A, passo 3).
Instalar uma junta nova (procedimento de serviço
5.3-B, passos 2-4).
Instalar uma abraçadeira nova (procedimento de
serviço 5.3-B, passos 5-8).

Há depósitos de uréia na linha de alimentação do injetor? Substituir a linha (procedimento de serviço 5.8).

Há depósitos de uréia na linha de retorno do injetor? Substituir a linha (procedimento de serviço 5.8).

Há depósitos de uréia na tubulação de exaustão? Ligar o motor e verificar se há algum vazamento no


injetor:
• Se o líquido parece vazar do injetor, consultar a
tabela 3.8 na página 24 para determinar a causa do
vazamento.
• Se não for observado nenhum vazamento, remover
o injetor (procedimento de serviço 5.3-A), mas não
desconectar as linhas de uréia ou a conexão elétrica.
Monitorar então o gotejamento da uréia do orifício
quando o veículo estiver em marcha lenta. Se
houver mais de 5 gotejamentos em um período de 3
minutos, substituir o injetor (procedimento de
serviço 5.3).

A fumaça não tem nenhuma relação com o sistema


SCR XNOx.

3.13 Vazamento de líquido no sistema anti-congelamento

Descrição Durante a operação do motor, o líquido de arrefecimento do motor está se acumulando


em uma área dada, o nível do líquido de arrefecimento está diminuindo enormemente ou
o motor superaquece.
Procedimento de Seguir os passos abaixo para determinar que ação tomar.
diagnóstico

29
Passo Ações
13A Realizar uma verificação visual do sistema
É observado que o líquido de arrefecimento está se Encontrar o ponto potencial de vazamento e
acumulando em algum ponto? substituir a linha do líquido de arrefecimento
Depois de realizar o reparo, verificar o nível do
líquido de arrefecimento do veículo.

O nível de líquido de arrefecimento diminui Verificar visualmente o sistema do líquido de


significativamente e rápido? arrefecimento desde a bomba do motor até o tanque
de uréia para encontrar o ponto de vazamento. Uma
vez encontrado o vazamento, substituir as linhas do
líquido de arrefecimento ou as peças de conexão para
eliminar o vazamento.

O motor está superaquecendo? Verificar visualmente o sistema do líquido de


arrefecimento desde a bomba do motor até o tanque
de uréia para encontrar o ponto de vazamento. Uma
vez encontrado o vazamento, substituir as linhas do
líquido de arrefecimento ou as peças de conexão para
eliminar o vazamento.

O líquido refrigerante está vazando dentro do tanque de Substituir a unidade de envio de uréia (procedimento
uréia? de serviço 5.12), enxaguar e abastecer o tanque
(procedimento de serviço 5.14).

Não há nenhum problema no líquido de


arrefecimento relacionado com o sistema SCR
XNOx.

3.14 O injetor no sistema de exaustão está solto


Descrição
Durante a operação normal, são ouvidos ruídos de batidas metálicas vindos da exaustão.
Procedimento de
diagnóstico
Seguir os passos abaixo para determinar que ação tomar.
Passo Ações
14A Realizar uma verificação visual do sistema
O injetor está montado na tubulação? Montar novamente o injetor (ver o procedimento de
serviço 5.3). Se o injetor estiver danificado, pode ser
necessário substituí-lo.
Importante: Utilizar uma junta nova na montagem!

A abraçadeira do injetor está apertada segundo a Substituir a abraçadeira e apertá-la com um torque de 7
especificação de torque de 7 Nm? Nm.
Nota: Se não estiver familiarizado como a abraçadeira,
consultar o procedimento de serviço 5.3-B.
Passo Ações
Todos os componentes do sistema SCR XNOx na Conectar e apertar todos os componentes soltos.
exaustão estão conectados e apertados corretamente? Certificar-se de que todos os componentes estão
instalados de acordo com as instruções dadas no Manual
de instalação do sistema do SCR XNOx.
As especificações de torque para cada componente estão
nos procedimentos de serviço do Capítulo 5.

O ruído não está relacionado com o Sistema SCR XNOx.

31
Procedimentos de diagnóstico
Este capítulo contém os passos detalhados para diagnosticar problemas nos componentes do Sistema SCR XNOx. Você pode
ser direcionado a procedimentos de diagnóstico específicos pelas tabelas e pelas diretrizes de localização e solução de
problemas nos Capítulos 2 e 3. Se você não conseguir localizar uma causa provável em algum desses capítulos, seguir o
procedimento para o componente que você suspeita que possa estar causando o problema.
Antes de iniciar qualquer procedimento de diagnóstico, fazer o seguinte:
1. Documentar todos os DTCs associados e limpar todos os códigos. Alguns códigos ativos desabilitarão determinados
componentes.
2. Desligar o veículo.
3. Certificar-se de que o Sistema SCR XNOx terminou seu ciclo de resfriamento, purga e desligamento.

Nota: Após ser desligada a chave do veículo, o processo de resfriamento e purga pode durar entre 5 e 13 minutos,
para então completar o desligamento do Sistema SCR XNOx. Certifique-se que a bomba de uréia está desligada e a
pressão do sistema seja zero antes de desconectar as linhas de uréia ou de remover o injetor.

Alguns testes requerem que o sistema seja energizado. Neste caso, você será especificamente orientado a ligar ou fazer
funcionar o veículo. Caso contrário, deve-se assumir que a energia deva estar desligada.
Seguir as instruções específicas para o componente que você estiver testando. Se os testes indicarem que o componente precisa
ser reparado ou substituído, você será direcionado ao procedimento de serviço apropriado no Capítulo 5. Se você não conseguir
diagnosticar o problema após ter terminado o procedimento de diagnóstico, contatar a Tenneco.

4.1 Diagnóstico do filtro


O filtro da uréia está localizado na caixa da DCU:

Os problemas com o filtro podem ser causados por sujeira ou vazamento:


• O código DTC para baixa pressão do sistema pode indicar que o filtro está obstruído.
• Uréia sólida sobre ou em torno do filtro pode indicar vazamento.
4.1-A Determinando se o filtro está obstruído
1. Monitorar a pressão da uréia do sistema durante um teste de condução do veículo com a ferramenta de
diagnóstico OBD.

33
2. Durante a injeção, a pressão deve ser de 550 kPa:
• Se não for, substituir o filtro (procedimento de serviço 5.1) e executar o teste novamente com a ferramenta de
diagnóstico para certificar-se de que o sistema está funcionando corretamente.
• Se for, o filtro não está obstruído.
4.1-B Determinando se o filtro está vazando
1. Abrir a caixa da DCU (ver a página 2).

2. Limpar o filtro e a linha plástica de uréia presa ao filtro:

3. Limpar a área do conector da linha de uréia externa acoplada à caixa da DCU abaixo do filtro:

4. Depois que os componentes foram limpos e secos, ligar o veículo.

5. Inspecionar a superfície do filtro e dos conectores quanto à umidade:

• Se a uréia estiver vazando do filtro, substituir o filtro (procedimento de serviço 5.1).


• Se as linhas de uréia internas estiverem vazando nas conexões com o filtro, substituir a caixa da DCU
(procedimento de serviço 5.2).

4.2 Diagnóstico do injetor


Os problemas do injetor podem ser resultado de problemas elétricos, vazamento ou de alguma falha no injetor.
Nota: O injetor de 24 V tem uma parte plástica preta. O injetor de 12 V tem uma parte plástica branca. A foto neste
procedimento mostra o injetor de 24 V.

4.2-A Se o injetor não estiver funcionando…


1. Desconectar o conector elétrico do injetor:

Não remover o injetor do veículo.

2. Com um ohmímetro, medir a resistência do injetor através dos dois pinos. Ter certeza de não encostar os condutores durante
a leitura.
3. A leitura deve ser de 22.8 Ω (±10 %):
• Se a leitura for de 0 Ω, o injetor est á em curto. Se for infinita, está aberto. Em ambos os casos, substituir o injetor
(procedimento de serviço 5.3).
• Se a leitura estiver fora da escala especificada, substituir o injetor (procedimento de serviço 5.3).
• Se a leitura estiver dentro das especificações, continuar no passo 4.

4. Conectar o injetor eletricamente, limpar a falha do injetor no controlador com a ferramenta de diagnóstico OBD e verificar
se o injetor está injetando com o veículo em funcionamento. Se não estiver, substituir o injetor (procedimento de serviço
5.3). Se isso não resolver o problema, contatar a Tenneco.

4.2-B Se o injetor parecer ter um problema de vazamento…


1. Fazer uma anotação de todas as posições onde houver uréia sólida. Limpar o injetor e as linhas presas ao injetor.
2. Depois de secos, ligar o veículo e observar se há umidade no injetor e nas linhas:
• Se a uréia estiver vazando do corpo do injetor, substituir o injetor (procedimento de serviço 5.3).
• Se a uréia estiver vazando das conexões da linha, substituir as linhas afetadas (procedimento de serviço 5.8) e fazer
novamente o teste para procurar vazamentos.

4.3 Diagnóstico da bomba


A bomba está posicionada na caixa da DCU. Se a bomba não estiver funcionando, a causa pode ser a conexão do chicote ou a
própria bomba:

1. Abrir a caixa da DCU (ver a página 3).

2. Localizar o conector da bomba perto do motor da bomba:

35
3. Ligar o veículo, pois será necessário que ele esteja em funcionamento para este teste.

4. Usando um voltímetro que possa medir o ciclo de trabalho (duty cycle), medir através dos pinos A e B do conector da
bomba. Para fazer isto, deslizar um fio sólido abaixo de cada um dos cabos nas cavidades do conector através da vedação do
conector:

Importante: Não furar o isolamento dos fios para fazer esta medição. Isto permitirá a entrada de umidade e sujeira,
o que poderá causar corrosão.

5. Quando a bomba estiver em funcionamento, deve haver um sinal modulado de largura de pulso (PWM) presente na bomba.
No caso dos sistemas de 24 V, o ciclo de trabalho deve ser de 50 a 70% com o motor do veículo em marcha lenta. Nos
sistemas de 12 V, deve ser de 55 a 70 %:

• Se não houver sinal de PWM, verificar o circuito da bomba no chicote (procedimento de diagnóstico 4.12).

• Se houver sinal de PWM presente e a bomba não estiver funcionando, continuar no passo 6.

Nota: Se você chegar à conclusão que o ciclo de trabalho está maior do que o da faixa apresentada, você deve
verificar o filtro e as linhas de uréia quanto a bloqueio após completar o diagnóstico e os serviços na bomba. O
ciclo de trabalho elevado pode ser causado por um filtro obstruído ou por uma linha obstruída.

6. Aplicar de maneira provisória a tensão da bateria diretamente à bomba para determinar se a bomba funciona:

• Se a bomba não funcionar, substituir a bomba (procedimento de serviço 5.4).


• Se a bomba funcionar, continuar no passo 7.
Importante: A tensão da bateria deve ser aplicada ao pino correto. Consultar os diagramas do chicote do
fabricante do veículo para ver as informações sobre os pinos

7. Verificar os terminais e os conectores quanto à corrosão ou dano:


• Se houver corrosão ou dano, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).
• Se não houver corrosão ou dano visível e forem eliminados todos os demais problemas, a bomba deve funcionar.
Continuar no passo 8.
8. Conectar eletricamente a bomba ao veículo e verificar seu desempenho com o veículo em funcionamento. Se ainda não
funcionar, substituir a bomba (procedimento de serviço 5.4). Se o problema continuar após ter sido substituída a bomba,
contatar a Tenneco.

4.4 Diagnóstico da conexão T


A conexão T liga a linha plástica de uréia da bomba à saída da caixa da DCU. A linha de saída da caixa da DCU vai até a
entrada do injetor. Se você foi guiado até aqui pelas tabelas dos Capítulos 2 ou 3, ou suspeitar que a conexão T está
vazando, faça o seguinte:
1. Abrir a caixa da DCU (ver a página 3).
2. Inspecionar visualmente a conexão. Verificar todas as áreas onde a uréia sólida pode ter se acumulado na conexão:

3. Remover as linhas de uréia da conexão T (ver acima).


4. Lavar e secar as linhas de uréia, os conectores e as conexões. Retirar toda a uréia sólida da área do conector.
5. Após secarem, voltar a fixar as linhas de uréia e ligar o veículo.
6. Inspecionar com atenção a conexão e os conectores quanto a sinais de umidade. Concentrar-se sobre as áreas onde foi vista
uréia sólida:
● Se a uréia estiver vazando da conexão, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).
● Se a uréia estiver vazando do conector de encaixe, desligar o veículo e espera que o sistema execute o ciclo de
resfriamento, purga e desligamento. Continuar no passo 7.
7. Desconectar a linha de uréia no conector com vazamento:
● Inspecionar o o-ring do conector da linha de uréia para ver se está danificado ou faltando. Se estiver, substituir a caixa da
DCU (procedimento de serviço 5.2).
● Inspecionar o conector de acoplamento correspondente na conexão T quanto a dano. Se estiver danificado, substituir a
caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).
8. Se não for encontrado nenhum dano, conectar a linha de uréia no encaixe:

37
● Puxar o conector para certificar-se de que está travado no lugar.
● Limpar e secar a área.
9. Ligar o veículo novamente e procurar sinais de vazamento de uréia. Movimente o conector para certificar-se de que não há
nenhum vazamento intermitente:
● Se continuar vazando, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).
● Se já não houver vazamento, fechar a caixa da DCU e voltar a fixar a tampa (ver a página 5). Apertar os parafusos da
tampa com um torque de 10.5 a 11,5 Nm.

4.5 Diagnóstico do sensor de pressão da uréia


O sinal do sensor de pressão de uréia pode ser medido removendo a tampa da caixa da DCU. O sensor de pressão
da uréia fica encima da conexão T:

1. Abrir a caixa da DCU (ver a página 3).


2. Ligar o veículo, pois é necessário que esteja em funcionamento para fazer o teste.
3. Medir a tensão nos pinos A e C do sensor de pressão da uréia. Para fazer isso, deslizar um fio sólido abaixo de cada um dos
fios para dentro da cavidade do conector passando pela vedação:

Importante: Não furar o isolamento dos fios para fazer esta medição. Isso permitirá a entrada de umidade e
sujeira, causando corrosão.

4. Quando a bomba estiver em funcionamento, a tensão deve ser de aproximadamente 2.4 V. Se o sensor não fornecer esta
tensão, verificar a tensão de alimentação nos pinos A e B, que deve ser de 5 V:
● Se a tensão for menor que 5 V, verificar o circuito do sensor de pressão da uréia no chicote (procedimento de
diagnóstico 4.12).
● Se a tensão for de 5 V, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).

4.6 Diagnóstico do sensor da temperatura na exaustão


Os problemas com os sensores da temperatura de exaustão podem ser causados por uma conexão ruim no chicote
ou por um sensor quebrado. Os sensores de temperatura ficam na entrada e na saída do catalisador:

A posição exata dos sensores dependerá do veículo. A posição do sensor de temperatura pós-catalisador e do sensor NOx pode
ser invertida.

Para diagnosticar o sensor:


1. Desconectar o conector do sensor de temperatura:

2. Com um ohmímetro, medir a resistência do sensor através dos pinos:

Ter certeza de não encostar os condutores durante a leitura.

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3. A leitura deve ser de 216 Ω (±1 Ω). Se a temperatura externa não estiver ao redor de 20 °C, usar a tabela abaixo para
determinar a leitura correta:
Temperatura ambiente Resistência
-20 °C 185 Ω
0 °C 200 Ω
25 °C 220 Ω
50 °C 239 Ω

Nota: Estes valores são típicos para sensores fornecidos pela Tenneco. Se o sensor no qual você está realizando
serviços não foi fornecido pela Tenneco, verificar as especificações do fabricante.

Certificar-se de que o sensor está frio antes de fazer a medição:

● Se a leitura for de 0 Ω ou infinita, o sensor está em curto ou aberto. Substituir o sensor (procedimento de serviço 5.5).
● Se a leitura estiver fora da faixa especificada, substituir o sensor (procedimento de serviço 5.5).
● Se foi informado um código de falha (DTC) relacionado ao sensor de temperatura mesmo estando dentro da especificação,
verificar o circuito do sensor de temperatura que está sendo diagnosticado no chicote (procedimento de diagnóstico 4.12).

4.7 Diagnóstico do sensor da contrapressão na exaustão


O sinal do sensor de contrapressão na exaustão pode ser medido com o sensor instalado. O sensor de contrapressão é fixado a
um adaptador na extremidade de uma mangueira:

A mangueira é conectada a um cotovelo (ver acima) e parafusado a um inserto na tubulação de exaustão.

Nota: Se o sensor no qual você está realizando serviços não for de fornecimento da Tenneco, ele pode ser
instalado de forma diferente.
O inserto é soldado à tubulação a montante do injetor:

O sensor e o conector fornecidos pela Tenneco são mostrados abaixo:

Se o sensor no qual você está realizando serviços é de um fornecedor diferente, ele pode não ter a mesma aparência.

Nota: Se o sensor no qual você está realizando serviços não for de fornecimento da Tenneco, consultar os
diagramas do chicote do veículo para determinar os pinos corretos que devem ser testados.

1. Ligar o veículo, pois é necessário que esteja em funcionamento para fazer este teste.
2. Medir a tensão nos pinos A e C do sensor da contrapressão. Para fazer isto, deslizar um fio sólido abaixo de cada um fios
para dentro da cavidade do conector através da vedação:

Importante: Não furar o isolamento dos fios para fazer esta medição. Isso permitirá a entrada de umidade e
sujeira, causando corrosão.

3. Quando a chave estiver ligada e o motor estiver funcionando em marcha lenta, a tensão deve ser de 0.5 V (±0.25 V). Se o
sensor não fornecer uma tensão dentro desta faixa, verificar a tensão de saída dos pinos A e B:
● Se for menor de 5 V, verificar o circuito do sensor da contrapressão no chicote (procedimento de diagnóstico 4.12).
● Se for 5 V, substituir o sensor da contrapressão (procedimento de serviço 5.6).

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4.8 Diagnóstico do sensor de NOx da exaustão
O sensor de NOx da exaustão está localizado na saída do catalisador:

Pode estar posicionado tanto antes quanto depois do sensor de temperatura.

O sensor NOx é capaz de realizar um auto-diagnóstico, portanto, você não precisa testar o sensor propriamente dito. Se houver
algum problema com o sensor, ele será informado através das mensagens DTC.

4.8-A Se não houver nenhum sinal no sensor de NOx …


Se não houver nenhum sinal vindo do sensor de NOx ou se o sensor estiver quebrado ou houver algum problema no chicote:
1. Revisar o circuito do sensor de NOx no chicote (procedimento de diagnóstico 4.12).
2. Se o problema não for o chicote, substituir o sensor de NOx (procedimento de serviço 5.7).
4.8-B Se houver uma mensagem de erro DTC …
Se houver alguma mensagem de erro DTC relativa ao sensor de NOx, substituir o sensor (procedimento de serviço 5.7).

4.9 Diagnóstico das linhas externas de uréia


A maioria dos problemas nas linhas de uréia é causada por vazamento, tanto nos conectores como nos componentes ou na
própria linha. As linhas aquecidas também podem apresentar problemas nos elementos de aquecimento.

4.9-A Problemas de vazamento


1. Inspecionar visualmente as linhas suspeitas. Se não tiver certeza, inspecionar todas. Observar todas as áreas onde possam ter
se acumulado uréia sólida nas linhas.
2. Revisar as linhas quanto a desgaste e verificar se as abraçadeiras das mangueiras (que a prendem ao veículo) estão
instaladas e bem fixadas.
3. Lavar e secar as linhas de uréia. Remover toda a uréia sólida da área do conector.
4. Após a secagem das linhas e dos conectores, ligar o veículo. Inspecionar com atenção as linhas quanto a sinais de umidade.
Concentrar-se nas áreas onde a uréia sólida foi vista:
● Se a uréia estiver vazando de alguma linha, substituir a linha (procedimento de serviço 5.8).
● Se a uréia estiver vazando de algum conector, desligar o veículo e esperar que o sistema execute o ciclo de resfriamento,
purga e desligamento. Continuar então no passo 5.
5. Desconectar a linha de uréia no conector com vazamento e inspecionar o anel o-ring do conector da linha de uréia para ver
se está danificado ou faltando:
● Se estiver, substituir a linha de uréia (procedimento de serviço 5.8).
● Se não estiver, continuar no passo seguinte.
6. Verificar se o conector de acoplamento correspondente não está danificado:
● Se os conectores do injetor ou da unidade de envio de uréia estiverem danificados, substituir o componente danificado.
As instruções estão no procedimento de serviço 5.3 (injetor) ou 5.12 (unidade de envio de uréia).
● Se os conectores da caixa da DCU estiverem danificados, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).
7. Se não for encontrado nenhum dano, conectar a linha de uréia ao componente:
● Puxar o conector para certificar-se de que está travado no lugar.
● Limpar e secar a área.
8. Ligar o veículo novamente e procurar sinais de vazamento de uréia:
● Movimentar o conector para certificar-se de que não está com vazamento intermitente.
● Se o vazamento continuar, substituir a linha de uréia (procedimento de serviço 5.8).

4.9-B Problemas no aquecimento da linha

1. Desconectar o elemento de aquecimento que está sendo diagnosticado.


2. Medir a resistência do elemento de aquecimento. O valor correto dependerá da linha. Consultar as especificações do
fabricante do veículo para saber as resistências das linhas:
● Se a resistência estiver perto de 0 Ω, substituir a linha (procedimento de serviço 5.8).
● Se a resistência for infinita ou muito alta, substituir a linha (procedimento de serviço 5.8).

Nota: O consumo de energia correspondente a cada linha aquecida deve ser de 24 W/m (±5 W/m). A corrente
máxima admissível para o aquecedor da linha 1 é de 5 A. A corrente máxima admissível para os aquecedores
das linhas 2 e 3 é de 10 A.

4.10 Diagnóstico das linhas internas de uréia


As linhas internas de uréia ficam situadas na caixa da DCU. A maioria dos problemas nestas linhas são causados por
vazamentos, tanto nos conectores quanto nos componentes ou na própria linha. Para diagnosticar algum problema de
vazamento, faça o seguinte:

1. Abrir a caixa da DCU (ver a página 3).


2. Há duas linhas de uréia internas:

Inspecionar visualmente a linha suspeita. Se você não tiver certeza, inspecionar ambas. Observar quaisquer áreas onde a uréia
sólida puder ter se acumulado nas linhas.

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3. Destacar a linha interna de uréia da conexão T e do filtro. Para desconectar, pressionar as travas transparentes:

4. Retire a bomba para fora da caixa da DCU. Pressione as travas brancas para remover as linhas de uréia:

5. Lavar e secar as linhas de uréia. Remover com uma escova qualquer uréia sólida da área do conector.
6. Após secarem, conectar as linhas e reposicionar a bomba. Depois ligar o veículo. Inspecionar com atenção as linhas para
procurar sinais de umidade. As áreas sugeridas para a inspeção são mostradas abaixo:

7. Concentrar-se nas áreas onde a uréia sólida foi vista:


● Se a uréia estiver vazando da linha, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).
● Se a uréia estiver vazando do conector, desligar o veículo e esperar que o sistema execute o ciclo de resfriamento, purga
e desligamento. Continuar então no passo 8.
8. Desconectar a linha de uréia no conector com vazamento:
● Inspecionar o anel o-ring do conector da linha de uréia para ver se está danificado ou faltando. Se estiver, substituir a
caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).
● Inspecionar o conector correspondente quanto a dano. Se o filtro, a bomba ou os conectores da conexão T estiverem
danificados, substituir a caixa da DCU (procedimento 5.2).
9. Se não for encontrado nenhum dano, conectar a linha de uréia no componente:
● Puxar o conector para verificar se está travado no lugar.
● Limpar e secar a área.
10. Ligar o veículo novamente e procurar sinais de vazamento de uréia. Movimente o conector para certificar-se de que não
exista algum vazamento intermitente:
● Se o vazamento continuar, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).
● Se já não houver vazamento, fechar a caixa da DCU e recolocar a tampa (ver a página 5). Apertar os parafusos da tampa
com um torque de 10.5 a 11.5 Nm.

4.11 Diagnóstico do controle de aquecimento do tanque


Os problemas com a válvula do controle de aquecimento do tanque podem estar ligados à conexão do chicote ou ao dispositivo
propriamente dito.

Nota: A foto abaixo mostra um exemplo de um dispositivo de controle de aquecimento do tanque. Este
dispositivo é fornecido pelo fabricante do veículo, não pela Tenneco. Consultar as especificações do fabricante
do veículo para ver detalhes do dispositivo instalado no veículo no qual você está realizando os serviços.

1. Solte o conector do controle de aquecimento do tanque:

2. Com um ohmímetro, medir a resistência do dispositivo nos pinos:

Certificar-se de não encostar os condutores durante a leitura.


3. A leitura deve estar dentro das especificações do fabricante:
● Se a leitura for de 0 Ω ou infinito, a válvula do controle de aquecimento do tanque está aberto ou em curto. Substituir o
dispositivo (procedimento de serviço 5.9).
● Se a leitura estiver fora da faixa especificada, substituir a válvula do controle de aquecimento do tanque (procedimento
de serviço 5.9).

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● Se a resistência estiver correta, revisar o conector e a fiação do controle de aquecimento do tanque no chicote
(procedimento de diagnóstico 4.12).
4. Se não houver nenhum problema com o chicote, revisar a válvula do controle de aquecimento do tanque para ver se está
instalado no sentido correto. O dispositivo permitirá fluxo somente em um dos sentidos.
5. Se não houver nenhum problema elétrico e o controle de aquecimento do tanque foi instalado corretamente, mas o tanque
não está descongelando no inverno, revisar a válvula do controle de aquecimento do tanque para ver se está funcionando
corretamente aplicando a tensão da bateria aos pinos do dispositivo. Ele deve fazer um som de clique ao aplicar a tensão:
● Se não for ouvido nenhum som de clique, substituir a válvula do controle de aquecimento do tanque (procedimento de
serviço 5.9).
● Se for ouvido o clique, continuar no passo seguinte.

Importante: A tensão da bateria deve ser aplicada aos pinos corretos. Consular os diagramas da fiação
fornecidos pelo fabricante do veículo para determinar quais pinos devem ser testados.

6. Aplicar 10 psi de pressão de ar no lado da entrada da válvula do controle de aquecimento do tanque. Com a tensão da
bateria aplicada, você deve sentir o ar fluir no lado da saída:
● Se você não sentir, substituir a válvula (procedimento de serviço 5.9).
● Se você sentir, a válvula está funcionando corretamente. Revisar as linhas do líquido refrigerante para ver se está
congelando caso o sistema de aquecimento do tanque ainda não estiver funcionando.

4.12 Diagnóstico do chicote


O chicote fica tipicamente na estrutura do veículo. A posição exata dependerá do veículo propriamente dito.

O chicote pode ser diagnosticado com um ohmímetro. O veículo e o sistema SCR XNOx devem ser desligados antes de
prosseguir. Um fio adicional facilitará o trabalho. As informações sobre os pinos do chicote do sistema SCR XNOx podem ser
encontradas no Apêndice B.

Para diagnosticar um circuito, fazer o seguinte:


1. Desconectar o circuito que está sendo avaliado. Por exemplo, se você estiver revisando um dos sensores de temperatura de
exaustão, você deve desconectar este sensor de temperatura do chicote e também o conector da DCU.
2. Usar um ohmímetro para determinar se o fio no chicote está aberto, em curto, ou funcionando bem. O fio extra mencionado
acima pode ser usado para fazer as conexões desde uma das extremidades do chicote até a outra se o aparelho de medição
não tiver cabos suficientemente longos:
● Se a leitura mostrar um circuito aberto ou em curto, remover a fiação das abraçadeiras e dos elementos de fixação a fim
inspecioná-lo melhor. Quando você encontrar o problema, consultar o procedimento de serviço 5.10 para determinar
como reparar a conexão.
● Se a leitura mostrar que o fio está funcionando bem, não há nenhum problema com o circuito.

4.13 Diagnóstico da caixa da DCU


A caixa da DCU tem vários componentes internos que, em sua maioria, são diagnosticados com seus próprios procedimentos
específicos. Este procedimento tem enfoque no invólucro plástico que abriga os componentes:
1. Se a caixa estiver solta na estrutura, faça o seguinte:
● Inspecionar os parafusos de montagem para verificar o torque e apertar se necessário. Deve ser aplicado um torque entre
10 Nm e 12 Nm.
● Inspecionar as guias e travas plásticas de montagem para procurar sinais de rachadura ou ruptura. Se encontrar algum
desses sinais, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).
2. Se a DCU estiver solta, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).
3. Se a caixa da DCU estiver rachada ou quebrada, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).
4.14 Diagnóstico do tanque de uréia
As falhas do tanque de uréia incluem problemas de pressão, vazamento e de conexão.

4.14-A Diagnóstico geral (exceto vazamentos)


1. Verificar o tampão para ter certeza de que está no lugar e bem encaixado. Se o tampão não estiver bem encaixado, substituir
o tampão.
2. Verificar se há vazamento de uréia em torno da vedação da parte de cima do tanque:

3. Certificar-se de que os dois elementos de fixação estão apertados:

Consultar as especificações do fabricante do veículo para ver as informações sobre o torque.

4.14-B Diagnóstico de vazamento


Se as mensagens de DTC ou outros procedimentos de localização e solução de problemas indicarem que o tanque tem
vazamento, fazer o seguinte:

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1. Abrir o tampão do dreno (situado no lado do tanque perto do fundo) e escoar a uréia do tanque:

2. Remover o tanque do veículo (consultar o manual de serviço do veículo para ver as instruções). Não desconectar as linhas
ou as conexões elétricas. Observar quaisquer áreas onde a uréia sólida possa ter se acumulado no tanque.
3. Lavar e secar a parte externa do tanque.
4. Encher o tanque com água limpa. Certificar-se de que o tanque está seco na parte externa após o enchimento.
5. Inspecionar a parte externa do tanque para procurar sinais de umidade. Inspecionar as áreas onde a uréia sólida foi
encontrada. Se houver vazamento de água no tanque, substituir o tanque (procedimento de serviço 5.11).
6. Virar o tanque para trás para inspecionar a parte de cima:
● Se a vedação sob a unidade de envio de uréia estiver danificada ou faltando, você verá vazamento em torno do conjunto
da unidade de envio de uréia.
● Remover a unidade de envio de uréia (procedimento de serviço 5.12-A) e substituir a vedação. Reintroduzir então a
unidade no tanque (procedimento de serviço 5.12-B, passos 2-6).
7. Virar o tanque para frente para inspecionar a área da tampa. Se a tampa estiver vazando, substituir a tampa.
Nota: Durante estes testes, a unidade de envio de uréia deve estar instalada e conectada ao veículo. Se isso não
for possível, tampar os tubos da unidade de envio para impedir que a água escape para fora.

4.15 Diagnóstico do conjunto da unidade de envio de uréia


Há diversas causas possíveis para os problemas no conjunto da unidade de envio de uréia. O conjunto fornece a medição da
temperatura e do nível de uréia, o circuito do líquido de arrefecimento para descongelar a uréia, o pescador e a peneira de
resíduos para extrair a uréia do tanque.

As instruções abaixo mostram como revisar as várias peças associadas com a unidade de envio. Você deve remover o conjunto
da unidade de envio de uréia do tanque para realizar todos estes testes.

4.15-A Sensor de nível de uréia

1. Remover o conjunto da unidade de envio do tanque e desconectar todas as conexões (ver o procedimento de serviço 5.12-
A).
2. Consultar os diagramas do chicote do fabricante do veículo para determinar os pinos corretos para fazer o teste da
resistência do sensor de nível.
3. Medir a resistência nos pinos para verificar o sinal do sensor de nível como segue:
● Posicionar a bóia de nível no fundo do seu tubo e medir a resistência. Consultar as especificações do fabricante do
veículo para saber a resistência correta com o tanque vazio.
● Continuar a medição da resistência deslocando a bóia para a parte de cima. A resistência com a bóia na parte de cima
deve estar dentro das especificações do fabricante.
4. Se o sensor não apresentar estes valores, substituir o conjunto da unidade de envio de uréia (procedimento de serviço 5.12).
4.15-B Sensor de temperatura da uréia
1 Remover o conjunto da unidade de envio de uréia do tanque e desconectar todas as conexões (procedimento de serviço
5.12-A).
2. Consultar os diagramas do chicote do fabricante do veículo para determinar os pinos corretos para testar a resistência do
sensor de temperatura.
3. Medir a resistência nos pinos para verificar o seguinte:
● Colocar o sensor em uma mistura da água e gelo. Consultar as especificações do fabricante do veículo para saber o valor
apropriado da resistência em 0 °C.
● Colocar o sensor em um lugar com ar ambiente a 25 °C. A resistência deve estar dentro das especificações do fabricante.
4. Se o sensor não apresentar estes valores, substituir o conjunto da unidade de envio de uréia (procedimento de serviço 5.12).

4.15-C Tubos de líquido de arrefecimento


Se a uréia ficar com uma coloração similar a do líquido de arrefecimento, revisar os tubos do líquido de arrefecimento:
1. Remover o conjunto da unidade de envio de uréia do tanque (procedimento de serviço 5.12-A), mas não desconectar
nenhuma conexão.
2. Secar os tubos do líquido refrigerante.
3. Ligar o veículo e procurar vazamentos de líquido nos tubos.
4. Se houver vazamento, substituir o conjunto da unidade de envio de uréia (procedimento de serviço 5.12).

4.15-D Peneira de resíduos e tubo de captação da uréia


Se a uréia no tanque ficar contaminada com sujeira, faça o seguinte:

1. Seguir o procedimento de serviço 5.14 para limpar o tanque.


2. Remover o conjunto da unidade de envio de uréia e lavar a peneira de resíduos. Consultar o manual de serviços do veículo
se não souber onde fica a peneira de resíduos.
3. Quando o conjunto estiver fora do tanque, inspecionar o tubo de captação de uréia para procurar corrosão ou furos. Se
houver algum furo, o tubo de distribuição não será capaz de captar a uréia abaixo do nível do furo. Substituir o conjunto da
unidade de envio de uréia (procedimento de serviço 5.12).

4.16 Diagnóstico de problemas internos ao controlador


A DCU foi projetada para monitorar e controlar o sistema SCR XNOx. Se ocorrer algum problema dentro da DCU, não há
nenhum componente a reparar ou substituir. Para determinar se o problema está relacionado com a DCU, faça o seguinte:

1. Se as falhas forem determinadas pela DCU devido à tensão de referência de qualquer sensor, revisar o circuito
correspondente a esse sensor no chicote procurando por curtos (procedimento de diagnóstico 4.12) e repará-lo caso
necessário (procedimento de serviço 5.10).
2. Se o chicote estiver em bom estado, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).

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4.17 Diagnóstico de problemas externos ao controlador
Falhas externas ao controlador podem ser causadas por problemas de alimentação do sistema ou pelas conexões da linha de
comunicação CAN. Antes de supor que a entrada CAN da DCU não está funcionando, você precisa verificar se o problema não
é com o veículo. Para determinar a causa, fazer o seguinte:

1. Revisar o fusível em linha do sistema SCR XNOx e substituí-lo caso necessário.


2. Verificar a saída de tensão no conector da DCU. Deve ser igual à tensão da bateria em relação ao terra.
3. Verificar se a saída de tensão do interruptor da chave de ignição. Esta deve ser igual à tensão da bateria quando chave for
ligada.
4. Depois de terminar os testes de tensão de alimentação, tomar uma das seguintes ações:
● Se os testes com a tensão de alimentação falharem, provavelmente o problema está no veículo e não nos componentes
elétricos do sistema SCR XNOx. Seguir as instruções do fabricante do veículo para fazer o diagnóstico do problema.
● Se a saída de tensão do sistema estiver correta, continuar no passo 5.

5. Revisar os fios do chicote da linha CAN (procedimento de diagnóstico 4.12).


6. Se não houver nenhum problema elétrico, verificar se a ferramenta de diagnóstico consegue recuperar os DTCs do sistema
SCR XNOx:
● Se não conseguir, o problema está na linha CAN de diagnóstico. Revisar o chicote do veículo seguindo as instruções do
fabricante.
● Se conseguir recuperar os DTCs, a linha CAN de diagnóstico está funcionando bem. A linha CAN J1939 ainda pode
precisar ser revisada.

4.18 Diagnóstico da manta de aquecimento


A manta de aquecimento envolve os componentes na caixa da DCU. Para determinar a causa dos problemas com o cobertor de
aquecimento, faça o seguinte:

1. Desconectar o conector da caixa da DCU (situado na parte de cima da caixa da DCU):

Puxe para cima a trava branca do conector antes de desconectá-lo.

2. Usando um ohmímetro, medir a resistência da manta de aquecimento medindo nos pinos 1 e 2 da caixa da DCU. Ter certeza
de não encostar os condutores durante a leitura.
3. A leitura deve ser de 12.5 Ω (±0.7 Ω) nos sistemas de 24 V e 3.0 Ω (±0.5 Ω) nos sistemas de 12 V:
● Se a leitura for 0 Ω ou muito próximo disso, há um curto na fiação da manta de aquecimento no chicote da caixa da
DCU. Continuar no passo 4.
● Se a leitura for infinita ou muito alta, a fiação da manta de aquecimento está aberta no chicote da caixa da DCU.
Continuar no passo 4.
● Se a leitura estiver fora da faixa especificada, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).
4. Revisar a conexão da manta de aquecimento dentro da caixa da DCU:

● Se o conector estiver danificado, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).


● Se o conector não estiver danificado, continuar no passo 5.
5. Revisar os terminais para certificar-se de que estão assentados corretamente e não estão corroídos:
● Se estiverem corroídos, substituir a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).
● Se não estiverem corroídos e não for encontrado nenhum outro problema, a manta de aquecimento deve estar funcionando
bem. Continuar no passo 6.
6. Encaixar o conector. Fechar a caixa da DCU e recolocar a tampa (ver a página 5). Apertar os parafusos da tampa aplicando
um torque de 10.5 a 11,5 Nm.
7. Se o problema com o cobertor de aquecimento continuar substitua a caixa da DCU (procedimento de serviço 5.2).

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Pinagem
Este apêndice contém as informações sobre a pinagem dos três principais conectores do sistema SCR XNOx: do hub MotoBus,
da caixa da DCU e da DCU.

Conector do hub MotoBus


O sistema SCR XNOx tem sete fios que se conectam à ECU do veículo. No caso do sistema de desenvolvimento, eles são
conectados através do hub MotoBus:

Pino Descrição Conexão


Pino A Alimentação elétrica Positivo da bateria 12 V ou 24 V
Pino B Terra Negativo da bateria
Pino F Ignição Interruptor da chave de ignição (12 V ou 24 V LIGA, 0 V DESLIGA)
Pino J CAN HI (Veículo) CAN2H (J1939)
Pino K CAN LO (Veículo) CAN2L (J1939)
Pino C CAN HI (CCP) CAN1H (CCP)
Pino D CAN LO (CCP) CAN1L (CCP)

O chicote CAN se conecta ao hub MotoBus e às conexões do veículo acima.

No caso do sistema de produção, o chicote do Sistema SCR XNOx é incorporado ao veículo sendo estas conexões feitas
diretamente através do chicote do veículo. Não é usado o hub MotoBus.

Pinagem da caixa da DCU

Os seguintes diagramas mostram as informações sobre a pinagem do conector da caixa da DCU:

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Pinagem da DCU
O diagrama abaixo mostra as ligações dos pinos do chicote no conector da DCU:

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