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A Pessoa Humana À Luz Da Fé Cristão

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO.................................................................................................................2
A PESSOA HUMANA À LUZ DA FÉ CRISTÃO..........................................................3
CONCEITO DE CONSCIENCIAS, TIPOS E SUA FACULDADE MORAL................4
BIOÉTICA........................................................................................................................4
PENSAMENTO SOCIAL DA IGREJA CATÓLICA......................................................5
CONCLUSÃO...................................................................................................................7
BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................8
INTRODUÇÃO

Teologia é o estudo sistemático sobre a divindade, sua essência, atributos e existência.


Estuda sistemas de crenças religiosas, podendo ser diferentes teologias (judaica,
islâmica, cristã etc.) e pode ainda ser o conjunto ou consenso de doutrinas de
determinadas religiões, tratados fundamentais sobre escritos cristãos, islâmicos ou
judaicos. É o estudo da existência de Deus, conhecimento da divindade e questões a ela
relacionadas, bem como suas relações com a humanidade.

Neste contexto o presente trabalho pretende fazer resumo sobre a unidade III e IV, nesta
prespectiva faremos menção, a pessoa humana à luz da fé cristão, conceito de
consciencias, tipos e sua faculdade moral, bioética e pensamento social da igreja
católica.

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A PESSOA HUMANA À LUZ DA FÉ CRISTÃO

A pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo e prometida à
divinização. A visão cristã do ser humano supõe uma estrutura própria de quem crê,
espera e ama. Essas são 3 operações reunidas têm significação religiosa e designam a
verdadeira relação ao Deus verdadeiro, o Deus de Jesus Cristo.

A relação dos homens a Deus é sempre de ordem activa, da classe do fazer e introduz
sempre uma dinâmica. O cristianismo confessa que a condição humana é, como tal,
vocação a crer, esperar e amar. O cristianismo aprende a olhar a Jesus Cristo e descobrir
quem é o ser humano e o que está chamado a ser.

Na história humana Jesus é o único homem, o único verdadeiro, que foi sempre
verdadeiro com a sua humanidade. Jesus foi desde a sua encarnação – do princípio ao
fim de sua vida – totalmente homem e verdadeiro com a sua humanidade.

É analisando o comportamento de Jesus que nós chegaremos a conhecer nele o


HOMEM: “EIS O HOMEM”. O justo sem pecado – o homem, o verdadeiro sem
pecado, aquele que soube guardar a todo custo a sua relação filial absolutamente plena
de humanidade – a excepção que confirma a regra porque todos os homens são
pecadores. Ele é o único de entre todos, Ele é o único por todos, ele não é o solitário
mas o solidário.

Podemos afirmar que Jesus Cristo é protótipo do Homem justamente no momento em


que é tentado. Jesus permanece homem, permanece filho na sua relação com Deus e nos
mostra que ser homem é ocupar o seu lugar na criação sem jamais se cansar de ser filho
e de se relacionar correctamente de modo a compor com o universo e com os outros.

Dignidade da pessoa humana é um conjunto de princípios e valores que tem a função


de garantir que cada cidadão tenha seus direitos respeitados pelo Estado. A motivação
mais profunda da dignidade da pessoa humana está na revelação oferecida pelo Verbo
encarnado.

O homem atinge esta dignidade quando, libertando-se da escravidão das paixões, tenden
para o fim pela livre escolha do bem e procura a sério e com diligente iniciativa os
meios convenientes.

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CONCEITO DE CONSCIENCIAS, TIPOS E SUA FACULDADE MORAL
A consciência é o núcleo mais secreto e o santuário da pessoa. Ela não é uma função,
mas é a estrutura do ser humano e pode ser identificada com a essência do ser humano.
Ela revela, de modo admirável, a lei do imperativo categórico8, que se cumpre pelo
amor a Deus e ao próximo.

A consciência é uma faculdade moral. A consciência é elemento que “manifesta aos


homens as suas obrigações morais e os impele a cumpri-las” .A pessoa humana é
receptora de normas que deve executar na intimidade da sua consciência onde descobre
uma lei que lhe é imposta. É importante sublinhar a individualidade da pessoa humana
na descoberta e execução da tal lei o que concorre para a explicação da responsabilidade
pessoal do sujeito ao cometer qualquer acto humano.

Quando a consciência se encontra de acordo com a norma moral objectiva chama-se


consciência certa; no caso contrário chama-se consciência errónea. A formação errada
da consciência designa-se ignorância invencível e o mal cometido por causa da
ignorância invencível, é um mal, embora não possa ser imputado á pessoa que o comete.
A consciência é certa quando é capaz de formular um juízo moral sem medo de se
enganar. Quando, porém, existe alguma possibilidade de se enganar no juízo que se
emite, então está-se perante uma situação de consciência duvidosa.

BIOÉTICA
A bioética é o estudo sistemático da conduta humana, no âmbito das ciências da vida e
da saúde, considerada á luz de valores e de princípios morais. A bioética é a orientação
que diz respeito às intervenções sobre a vida, entendida em sentido extensivo que deve
compreender também as intervenções sobre a vida e saúde do homem.

O início da vida humana foi da atraves da Reprodução natural. O ser humano começa
a existir quando no acto sexual o óvulo que sempre tem o cromossoma X fica fecundado
pelo espermatozóide que tem ou cromossoma X ou Y, resultando numa menina - XX,
ou num rapaz -XY, dependendo do tipo de espermatozóide que fecunda o óvulo.

Sexualidade Humana A regulamentação da sexualidade humana é firmemente


radicada na carne e no sangue e toca um conjunto de factores: cromossómico,
gonádico, endócrino, morfológico, psicológico, funcional e social.
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Desvios sexuais - São considerados desvios sexuais todas as condutas sexuais contrárias
às normas comummente estabelecidas numa determinada sociedade. Os tipos de desvio
sexuais são: Homossexualidade, Pederastia ou Pedofilia, Zoofilia, Sadismo e
Masoquismo. São considerados Pecados de natureza sexual a Prostituição, Adultério,
Violação, Incesto, Fornicação e Concubinato

Actos contra a vida Humana


 A Contracepção- É o mecanismo de interferência no processo natural da
fecundação. Esta pode ser preventiva, impedindo a fecundação, ou abortivo,
impedindo o desenvolvimento do óvulo fecundado.
 Reprodução assistida - Consiste na assistência médica do processo de
reprodução humana. Existem várias técnicas de assistência de acordo com os motivos
da necessidade da assistência a saber: inseminação artificial, fecundação in vitro e
transferência de embriões e maternidade substitutiva.
 O aborto é a interrupção da gestação que pode ser espontânea ou provocada. O
aborto espontâneo é aquele que acontece sem a concorrência humana. O aborto
provocado pode ser terapêutico ou por outros motivos.

PENSAMENTO SOCIAL DA IGREJA CATÓLICA


Os princípios permanentes da doutrina social da Igreja constituem os verdadeiros pilares
do ensinamento social católico. Eles radicam no princípio da dignidade da pessoa
humana e podem ser desenvolvidos em temas referentes à vida em sociedade.
 A justiça consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o
que lhes é devido. Ela se traduz na atitude determinada pela vontade de reconhecer o
outro como pessoa com direitos e deveres. A justiça social representa um verdadeiro
desenvolvimento da justiça geral, reguladora das relações sociais com base no critério
da observância da lei. Ela, exigência conexa com a questão social, diz respeito aos
aspectos sociais, políticos e económicos e, sobretudo, à dimensão estrutural dos
problemas e das respectivas soluções.
 A caridade é uma virtude teologal da religião cristã que consiste em amar a
Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo. Trata-se, portanto, de um amor
sem segundos interesses. Para o cristianismo, a caridade é uma das três virtudes
teologais, assim como a fé e a esperança. Os valores da verdade, da justiça, do amor e
da liberdade nascem e se desenvolvem do interior da caridade. Estes valores
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constituem pilares dos quais recebe solidez e consistência o edifício do viver e do
agir: são valores que determinam a qualidade de toda a acção e instituição social.
 O bem comum é a dimensão social e comunitária do bem moral. Ele não
consiste na simples soma dos bens particulares de cada sujeito do corpo social. Sendo
de todos e de cada um, é e permanece comum, porque indivisível e porque somente
juntos é possível alcançá-lo, aumentá-lo e conserválo, também em vista do futuro. A
responsabilidade de perseguir o bem comum compete, não só às pessoas consideradas
individualmente, mas também ao Estado, pois que o bem comum é a razão de ser da
autoridade política. O bem comum da sociedade não é um fim isolado em si mesmo;
ele tem valor somente em referência à obtenção dos fins últimos da pessoa e ao bem
comum universal de toda a criação.
 Solidariedade é um ato de bondade e compreensão com o próximo ou um
sentimento, uma união de simpatias, interesses ou propósitos entre os membros de um
grupo. A solidariedade é também uma virtude moral, não um sentimento de
compaixão vaga ou de enternecimento superficial pelos males sofridos por tantas
pessoas próximas ou distantes.
 Boa governação - esta caracteriza-se pela capacidade de ter um projecto,
orientado a favorecer uma convivência social mais livre e mais justa, em que vários
grupos de cidadãos, mobilizando-se para elaborar e exprimir as próprias orientações,
para fazer frente às suas necessidades fundamentais, para defender legítimos
interesses. A boa governação assenta em princípios universais: uma democracia
inclusiva, participativa, transparente e responsável; respeito pelos direitos humanos e
pelas liberdades fundamentais; Estado de direito e garantia de igualdade de acesso a
serviços sociais de base.
 A paz é um valore um dever universal e encontra o seu fundamento na ordem
racional e moral da sociedade que tem as suas raízes no próprio Deus, fonte primária
do ser, verdade essencial e bem supremo. paz é fruto da justiça é entendida em
sentido amplo como o respeito ao equilíbrio de todas as dimensões da pessoa
humana.
 A Família na Doutrina Social da Igreja é compreendida como sendo célula
vital da sociedade, primeira sociedade natural, fundada no matrimônio (um vínculo
perpétuo entre um homem e uma mulher), santuário da vida, a quem é atribuída uma
tarefa educativa que é direito dos filhos, é protagonista da vida social e deve ter a
sociedade a seu serviço.
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CONCLUSÃO

Conclui se que a pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo e
prometida à divinização. A consciência é o núcleo mais secreto e o santuário da pessoa.
Ela não é uma função, mas é a estrutura do ser humano e pode ser identificada com a
essência do ser humano. A consciência humana pode ser consciência recta; consciência
errónea, consciência certa e consciência duvidosa.
A bioética é o estudo sistemático da conduta humana, no âmbito das ciências da vida e
da saúde, considerada á luz de valores e de princípios morais. Existem uma série de
aspectos da vida humana dentre eles destacam-se reprodução natural, sexualidade
humana, pecados de natureza sexual e desvios sexuais. É evidente que os princípios
permanentes da doutrina social da Igreja constituem os verdadeiros pilares do
ensinamento social católico. Eles radicam no princípio da dignidade da pessoa humana
e podem ser desenvolvidos em temas referentes à vida em sociedade.

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BIBLIOGRAFIA

Bento XVI (2009). Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis, S. Paulo:


Ed. Paulinas.
Bento XVI (2011). Exortação apostólica pós-sinodal Africae Munus. Vaticano: Libreria
Editrice Vaticana.
Francisco (2013). Exortação apostólica Evangelii Gaudium. Maputo: Ed Paulinas.
João Paulo II (1979). Carta encíclica Redemptor Hominis. Braga: A.O. Braga.
João Paulo II (1984). Exortação Reconciliatio et Paenitencia. Acedido a 23 de Janeiro
de 2015 de http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/

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