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ELAGEC 2016 Paper 15intralogistica

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ANÁLISE DA INTRALOGÍSTICA DO AÇO EM CANTEIRO DE OBRA UTILIZANDO O


MAPEAMENTO FUNCIONAL DE PROCESSOS

Conference Paper · November 2016

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2 authors, including:

Sheyla Mara Baptista Serra


Universidade Federal de São Carlos
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CANTECHIS: Technologies for Sustainable Construction Sites for Habitations of Social Interest View project

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ANÁLISE DA INTRALOGÍSTICA DO AÇO EM CANTEIRO DE OBRA
UTILIZANDO O MAPEAMENTO FUNCIONAL DE PROCESSOS

Marcos Baptista (a), Sheyla Mara Baptista Serra (b)


(a) Engenheiro Civil, Mestre em Habitação, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Brasil, mbaptista@rrg.com.br
(b) Doutora em Engenharia Civil, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Brasil, sheylabs@ufscar.br
________________________________________________________________________________________________
RESUMO
Diante de um mercado cada vez mais competitivo no Brasil, as empresas construtoras nacionais necessitam aperfeiçoar
seus processos, inclusive o que envolve a logística interna em seus canteiros de obras. Esse estudo busca apresentar
melhorias sobre a lógica de trabalho que cerca um material de vital importância para a estrutura de uma edificação: o aço.
Ao apresentar as diversas etapas possíveis na intralogística deste insumo, desde a sua chegada até a aplicação final numa
edificação, a pesquisa apresenta uma análise das diversas situações presentes em um canteiro. O objetivo desta pesquisa é
analisar esta problemática e identificar por meio do Mapeamento Funcional de Processos gargalos passíveis de otimização.
A pesquisa traz informações do estudo de caso em uma obra de edifício de múltiplos pavimentos na Grande São Paulo. A
partir dessas informações é feito um diagnóstico de quais ações são mais relevantes para a busca na melhoria desses
processos. Entre as inúmeras possibilidades de ações, este trabalho traz à tona uma discussão de importância significativa
para que o aprimoramento na eficiência no manuseio do aço no que diz respeito à sua movimentação, beneficiamento,
armazenamento, montagem de armaduras, melhoria nos fluxos pelo canteiro e sua logística reversa, seja um tema no
planejamento dos executores de obras.
Palavras Chaves:
Aço; Canteiro de Obra; Intralogística; Logística do Aço; Mapeamento Funcional de Processos.
________________________________________________________________________________________________

1. Introdução
A importância do uso do aço na construção civil seja na forma de insumo seja como componente de sistema construtivo é
inegável no Brasil e no Mundo. Em vários países é consolidado o uso da estrutura metálica como sistema construtivo. Para
Santos (2008), dos vários sistemas construtivos utilizados, o chamado sistema de concreto armado é o mais empregado, e
essas estruturas são compostas essencialmente por aço e cimento. Este artigo procurar-se-á se concentrar na forma de uso
do aço como insumo para compor as estruturas de concreto armado.

O aço do concreto armado possui papel fundamental para a resistência estrutural de uma edificação, por isso é importante
um bom fornecimento, que atenda aos requisitos normativos de qualidade e durabilidade. As barras e o fio de aço possuem
elevado grau de industrialização e de conformidade de acordo com os indicadores divulgados pelo Ministério das Cidades
(Brasil, 2016), que em 2015 atingiu o percentual de 95,6% de conformidade e em 2014 atingiu o máximo percentual
possível de 100%.

As barras de aço possuem características próprias para seu fornecimento, controle da qualidade e processo de corte e
dobra. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da NBR 7480 (Brasil, 2007), estabelece os
requisitos exigidos para encomenda, fabricação e fornecimento de barras e fios de aço destinados para a construção civil.
A princípio os produtos com diâmetro nominal de 6,3 mm ou superior são considerados barras e classificados nas
categorias CA-25 e CA-50 e fios têm diâmetro nominal de 10,0 mm ou inferior e classificados na categoria CA-60.

Proceedings of the VII Elagec, 16 - 17 November 2016 | Bogotá, Colombia 1


O processo de corte e dobra do aço também possui requisitos normatizados que garantem a qualidade do material após a
execução do serviço. Segundo a ABNT NBR 7480 (Brasil, 2007), no processo de dobramento não deve ocorrer ruptura
ou fissuração na zona tracionada. A escolha do processo de corte e dobra do aço deve ser feita pelo construtor e pode ser
feita por equipe própria da construtora ou terceirizada para uma empresa especializada no serviço. A opção entre cortar e
dobrar o aço no próprio canteiro ou terceirizar esse serviço para uma empresa especializada deverá ser estudada pelo
construtor diante das características do canteiro, das dimensões e dos custos de operação.

O fornecimento do aço cortado e dobrado previamente por empresa especializada apresenta-se como uma boa opção para
as empresas construtoras, pois segundo Salim Neto (2009) há algumas vantagens, tais como:

 Maior grau de industrialização no serviço de armação;


 Redução de perdas de material, evitando a geração de pontas;
 Ausência de necessidade de um encarregado de armação na supervisão do processo de corte e dobra.

Outra vantagem a ser considerada na contratação de empresa especializada em fornecer o aço nas configurações exigidas
pelo projeto é a redução da possibilidade de acidentes causados pela manipulação de equipamentos para corte das barras
e redução no aparecimento de doenças ocupacionais nos trabalhadores.

Com a elevada padronização da produção do aço, as variabilidades tornam-se pequenas, devido principalmente ao controle
da qualidade na produção, o que contribui para que os processos subsequentes tenham maior eficiência, porém após a
chegada do material na obra, surge a problemática em torno dos processos de movimentação, beneficiamento,
armazenamento, montagem de armaduras, fluxos pelo canteiro e logística reversa das sobras do material.

Assim, torna-se importante desenvolver pesquisa sobre os processos internos de logística existentes nos canteiros de obra
em relação ao aço, o uso de ferramentas gerenciais que possam facilitar a visualização das etapas e a organização de
informações que subsidiem o processo de tomada de decisão. Como o campo da logística é extenso e complexo e possui
grande alcance em diversos segmentos, surge então o termo logística interna ou intralogística, com o propósito de criar
fronteiras e direcionar as informações somente para a manufatura. Ele possibilita estabelecer limites para a análise de
processos, que se iniciam a partir do recebimento, expedição, processamento de pedidos, tecnologia da informação e
gerenciamento das atividades fabris.

Esse artigo tem como objetivo principal apresentar a ferramenta de Mapeamento Funcional de Processos (MPF) aplicada
ao estudo da intralogística do aço em uma obra de edifício residencial de múltiplos pavimentos em um canteiro de obras.
A abordagem metodológica adotada foi a de estudo de caso em uma obra localizada na cidade de São Paulo, Brasil, para
identificação dos gargalos presentes na interface entre as atividades que envolvem o aço durante a execução da estrutura
de concreto armado do empreendimento.

Os resultados integrais deste trabalho estão apresentados em Baptista (2016) que possui foco na apresentação de diretrizes
para a intralogística do aço em canteiros de obras de edifícios, para que o material conserve sua conformidade até a
aplicação definitiva na estrutura de concreto, utilizando o mínimo de recursos para as atividades dentro do canteiro seja a
mais eficiente, segura e econômico possível.

2. A Intralogística do aço no canteiro de obras


As atividades que antecedem a aplicação definitiva do aço na estrutura de concreto armado são de suma importância, pois
consomem tempo e recursos em uma obra. No caso da busca da melhoria contínua, mais precisamente em relação a esse
material, há referências de pesquisadores que buscam aplicar a filosofia do Lean Supply na construção civil.

Honório et al. (2014) aplicaram a ferramenta Mapa de Fluxo de Valor com a finalidade de visualizar os gargalos e
apresentar melhorias futuras na gestão do aço em um canteiro de obra. Com o detalhamento do macro fluxograma da
execução da armação da estrutura do pavimento tipo de um edifício, foi possível fazer proposta de melhoria da sequência
de atividades e otimização do fluxo, pois foi possível verificar as oportunidades de melhorias pontuais na logística local e
do gerenciamento dos suprimentos da obra estudada,

Dessa forma, verifica-se a necessidade de estudar as principais etapas que caracterizam a utilização do aço em canteiro a
fim de identificar as oportunidades de melhoria. De modo geral as etapas genéricas são: descarregamento (que pode ser
manual ou mecanizado), armazenamento, processamento, transporte interno e montagem, conforme Figura 1.
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Figura 1: Processo de Intralogística do Aço no Canteiro de Obra
Fonte: Elaborado por Baptista (2016)

2.1 Descarregamento e Movimentação Manual do Aço

Apesar de não ser indicado, ocorre em grau acentuado o descarregamento e movimentação manual do aço no canteiro de
obra. Essas atividades requerem um número adequado de trabalhadores com o objetivo de evitar a fadiga e eliminar os
riscos de acidentes e doenças ocupacionais.

Para o descarregamento e movimentação manual é preciso estar atento às condições ergonômicas, exigidas pela Norma
Regulamentadora Nº 17 - Ergonomia (Brasil, 2007), como não poderá ser exigido nem admitido o transporte manual de
cargas por um trabalhador quando o peso possa comprometer sua saúde ou sua segurança.

Devem ser consideradas também as exigências da Norma Regulamentadora Nº 6 - Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) (Brasil, 2015), com o uso obrigatório de capacete de proteção, vestimentas para proteção do tronco, óculos de
proteção dos olhos, protetor facial, luvas, calças e calçados apropriados.

Observa-se então a atenção às diversas necessidades que precisam ser levadas em conta durante o descarregamento e
movimentação do aço pelo canteiro de obra.

2.2 Descarregamento e Movimentação Mecanizado do Aço

Para preservação da saúde do trabalhador e aumento da produtividade no descarregamento do aço, é importante o uso de
equipamentos que auxiliem nesse trabalho, tais como gruas, mini gruas, caminhões com sistema hidráulico de içamento
de cargas, entre outros equipamentos. As Figuras 2 a 4 mostram situações de recebimento ou movimentação mecanizada
no canteiro de obras.

Figura 2: Caminhão com sistema hidráulico de Figura 3: Manipulador telescópico Figura 4: Mini grua içando armadura
içamento de cargas movimentando aço de pilar
Fonte: Aços Zona Sul Comércio de Ferro e Aço (São Fonte: Baptista (2016) Fonte: Baptista (2016)
Paulo)

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Para Souza (2000) a escolha do sistema de transporte da obra precisa ser analisada previamente, descartando equipamentos
que não atendam a tecnologia construtiva adotada e os sistemas de transporte que supram a demanda da obra. Com as
diversas outras opções de equipamentos de movimentação disponíveis no mercado, como gruas, guindastes, talhas,
pórticos etc., fica evidente que existem alternativas racionalizadas, que favorecem a produtividade da obra e minimizam
os riscos de acidentes nos canteiros.

2.3 Armazenamento do Aço

O armazenamento do aço em um canteiro de obra é de suma importância e possui norma técnica que deve ser seguida. A
desatenção a este item pode acarretar problemas na qualidade do produto final, além de trazer prejuízos para a equipe de
produção da obra no que diz respeito à segurança do trabalhador e à produtividade da mão de obra. As Figuras 5 e 6
apresentam orientações para o correto armazenamento do aço no canteiro.

Figura 5: Orientações gerais para estocagem do aço Figura 6: Orientações para estocagem de barras e fios de aço
Fonte: Gerolla (2011) Fonte: http://engenheironocanteiro.com.br/estoque-aco-de-construcao/

Yazigi (2006) recomenda que vergalhões e barras sejam arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção,
para impedir o rolamento e separados de acordo com o tipo de material e a bitola das barras, levando em consideração o
alinhamento das pontas. Além disso, deve ser evitado o contato com o solo e umidade.

Com essas informações, fica evidente a importância da gestão do armazenamento do aço em um canteiro de obra,
garantindo a durabilidade do material, a redução dos riscos de acidentes e a melhoria da produtividade na montagem da
estrutura.

2.4 Beneficiamento do Aço e Montagem de Armaduras

Nesse item são abordadas as condições do ambiente onde será realizado o beneficiamento do aço, levando-se em
consideração a padronização dos locais e equipamentos para realização de cortes e dobramentos.

A Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (Brasil, 2015)
orienta para que aconteça as situações em relação às armações de aço:

 A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas
apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias, afastadas da
área de circulação de trabalhadores;
 As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e escoradas para evitar
tombamento e desmoronamento;
 A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura resistente para proteção dos
trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries;
 As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar protegidas contra impactos
provenientes da projeção de partículas ou de vergalhões;

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 É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as armações nas fôrmas, para
a circulação de operários;
 É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas;
 Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada.
Um ambiente adequado para o trabalhador exercer suas funções certamente traz diversos benefícios em relação à produção
das peças para a estrutura armada do edifício.

Segundo Mattos (2015), a central de forma de um canteiro é composta de baias de armazenamento, bancadas para corte e
para dobra, além de um pátio para colocar as barras beneficiadas e de posse do quantitativo total da armação é possível
calcular a quantidade de barras de aço que passarão pela máquina de corte e pela bancada de dobra. Feito isso, é preciso
calcular a produção mensal requerida, que é dada pelo peso de aço dividido pelo prazo de execução do serviço de armação.
De posse dessas informações, é possível estimar a quantidade mínima de bancadas para atender essas demandas da obra.

A Figura 7 mostra um exemplo da organização deste espaço. O layout da Central de Armação em canteiro de obras deve
seguir o fluxo do material: estoque, corte, dobra, pré-montagem e expedição. Deve-se evitar o cruzamento de fluxos e
buscar a organização do próprio processo de produção.

Figura 7: Exemplo da Central de Armação em Canteiro de Obras


Fonte: Adaptado de Souza et al. (1997)

Segundo a Norma Regulamentadora Nº 21 - Trabalho a Céu Aberto (Brasil, 1999), o ambiente de trabalho deve possuir
condições mínimas para que o trabalhador desempenhe bem suas atividades sendo atender algumas condições mínimas,
tais como:

 Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos, capazes de
proteger os trabalhadores contra intempéries.
 Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação excessiva, o calor, o frio,
a umidade e os ventos inconvenientes.
De maneira geral as serras (policorte) para corte do aço devem atender às exigências da Norma Regulamentadora Nº 12 -
Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos (Brasil, 2016), para segurança do trabalhador.

Segundo Almeida (2015), a bancada deve ser montada numa área isolada, longe do fluxo de operários e preferencialmente,
possibilite que o local seja trancado evitando o uso indevido. Recomenda-se a construção sob estrutura provisória e a
bancada tenha entre 75 cm e 80 cm de altura, para facilitar ergonomicamente o trabalho do operador da serra.

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Ao serem atendidas as condições de ergonomia e segurança do trabalho na montagem das bancadas e no uso da serra
policorte, é possibilitado ao operário o exercício de suas funções com a produtividade adequada sem colocar em risco sua
segurança.

Para garantir a qualidade do dobramento das barras de aço é necessário que os pinos de dobra, atendam algumas
especificações normativas. Segundo a NBR 14931 (ABNT, 2004), os pinos para dobramento de vergalhões devem ser
feitos respeitando os diâmetros internos de curvatura, as barras de aço devem ser sempre dobradas a frio e não devem ser
dobradas junto às emendas por solda, observando-se uma distância mínima de 10 φ.

Podem ser utilizados cavaletes durante a montagem das armaduras. Deve ser feito um estudo e padronização do cavalete
em relação à estabilidade, altura e cobertura adequada.

O uso de equipamentos portáteis para o beneficiamento do aço também é usual em uma obra, principalmente quando
definido se o serviço será executado de maneira parcial ou integral no próprio canteiro. Existem diversas opções de
máquinas portáteis para o beneficiamento do aço no próprio canteiro, porém cabe ao engenheiro da obra dimensionar a
capacidade produtiva do maquinário e de sua equipe, para optar por realizar toda a dobra do aço na obra ou terceirizar
parcial ou totalmente esse serviço.

2.5 Fluxos do aço no canteiro

Os fluxos de materiais em um canteiro de obra possuem relativa influência na produtividade das equipes, pois o
abastecimento das frentes de trabalho sem interrupção favorece o andamento dos serviços.

Segundo Saurin e Formoso (2006), as vias de circulação devem ser demarcadas no planejamento do layout, por meio de
linhas de fluxos. Na obra devem ser utilizadas barreiras físicas com cones, corrimões metálicos ou de madeira.

O planejamento do layout do canteiro como um todo, inclusive as rotas dos fluxos de materiais e mão de obra, diminui as
atividades que não agregam valor, pois torna menores as distâncias de deslocamentos dos materiais e diminui a
interferência nos trajetos realizados por materiais e operários.

2.6 Logística Reversa do aço

O uso de sucata metálica causa menos impactos nocivos à natureza, quando comparado ao aço produzido com minério de
ferro, por isso deve-se incentivar a reciclagem deste material. A logística reversa do aço aplicada em canteiros de obra
traz ao meio ambiente benefícios importantes principalmente para redução do uso de recursos naturais.

Deve ser previsto um local separado para recolhimento dos resíduos do aço. Pode haver algum tipo de separação visando
o reaproveitamento do aço no canteiro.

3. Método de Mapeamento Funcional de Processos


Para entendimento da intralogística do aço em um canteiro de obra será utilizada no estudo de caso a ferramenta de
mapeamento de processos proposta por Damelio (1996) que se denomina Mapa Funcional de Processos (MFP). Essa
ferramenta possibilita a análise de como o trabalho é feito nas organizações, identificando as entradas e como são
transformadas até as saídas, criando valor para os clientes. Neste tipo de mapa é possível identificar as pessoas, funções e
as atividades que executam.
Continuando, Damelio (1996) menciona que os mapas e fluxogramas ajudam a tornar o processo estudado mais visível,
melhorando a comunicação e a compreensão, mostrando como o trabalho é feito na empresa, apresentando funções, passos,
entradas e saídas que a organização usa para agregar valor aos seus clientes, e principalmente auxilia na identificação de
ações que reduzem o tempo de ciclo do processo, diminuição de falhas, redução de custos e aumento da produtividade.
Este método foi selecionado porque destaca alguns componentes importantes para o fluxo do aço, como as conexões entre
o início e o fim do trabalho, as atividades necessárias e sua ordem lógica, as entradas e saídas de produtos, o que origina
o fluxo do trabalho (possibilitando gerar indicadores), a influência dos responsáveis, as atividades que não necessitam
intervenção e qual é o padrão do fluxo de trabalho.

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4. Estudo de Caso
A pesquisa foi conduzida a partir de algumas etapas, sempre visando à compreensão da intralogística do aço no canteiro
de obras a fim de atingir objetivo principal do trabalho que foi a definição de diretrizes que auxiliem às construtoras e seus
respectivos gestores de obras.
Neste item são apresentadas as observações e o mapeamento funcional realizados num canteiro de obras localizado na
cidade de São Paulo, considerado restrito. Segundo Illingworth (1993), o canteiro é considerado restrito quando a
edificação a ser construída ocupa o terreno por completo ou uma grande parte e possui restrições de acesso. Geralmente
há apenas uma entrada de veículos e isso pode representar uma dificuldade adicional, por conta do acesso aos subsolos e
de sua profundidade.

Para compreensão do arranjo físico do canteiro, foi utilizado o layout do canteiro, conforme apresentado na Figura 1, e as
setas indicam o fluxo do aço. Observa-se nesta figura os dois principais locais para armazenamento do aço, o primeiro na
parte dianteira do terreno, na entrada da obra e a segunda em uma área na parte posterior do terreno.

Figura 8: Layout do canteiro de obra estudado


Fonte: Baptista (2016)

4.1 Descarregamento e Armazenamento

Observa-se na Figura 9 o processo de descarregamento manual do aço na entrada da obra, realizado por operários de
maneira manual, diretamente do caminhão de transporte do material.
Observa-se nas Figuras 10 e 11 falhas no armazenamento do aço, que ocasionaram deterioração do material por estar em
local exposto às intempéries, além da ausência de identificação, o que prejudica a produtividade dos operários. Também
é possível observar que não há nenhum tipo de organização prévia do layout.
4.2 Local de beneficiamento do aço e montagem de armadura de pilar e vigas

Na Obra estudada foram observadas não-conformidades em relação ao processo de beneficiamento do aço no canteiro, no
que diz respeito às condições do local de trabalho e condições da bancada de dobra do material. Conforme observado na
Figura 12, os operários realizavam a dobra de vergalhão de aço em posição desfavorável, pois era necessário realizar o
serviço posicionado sobre as telas de aço, em condições inadequadas.

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A montagem de armaduras é a etapa que antecede a aplicação definitiva do aço na estrutura de concreto. Durante a
montagem os operários utilizaram cavaletes com padrão estabelecido pela empresa, conforme Figura 13, mas não foram
observados projetos que orientassem a montagem destes artefatos.

Figura 9: Descarregamento manual Figura 10: Armazenamento Irregular Figura 11: Armazenamento Irregular
Fonte: Baptista (2016)

Figura 12: Corte e dobra do aço Figura 13: Montagem da armação


Fonte: Baptista (2016)

4.3 Movimentação, Fluxos no Canteiro e Logística Reversa

A movimentação do aço é uma das atividades mais executadas durante a fase de estrutura do sistema construtivo em
concreto armado. Na obra estudada, durante o período das visitas para observações, houve várias movimentações manuais,
conforme a Figura 14.

Na Figura 15, é mostrada situação do o fluxo do aço com os operários transitando sobre o material, o que pode ocasionar
algum tipo de acidente e perda da produtividade.

O recolhimento das sobras de aço é realizado por um funcionário ao longo da execução do serviço de armação e colocado
em um local específico no canteiro. A destinação final dos resíduos é realizada de maneira informal, conforme é possível
verificar na Figura 16. Nesta imagem se observa que a destinação das sobras era realizada por um sucateiro que possui um
carrinho de transporte manual, que transportava o resíduo de forma rudimentar para posterior reciclagem.

Figura 14: Movimentação manual do aço Figura 15: Observação do fluxo do aço Figura 16: Recolhimento dos resíduos do
aço na logística reversa
Fonte: Baptista (2016)

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4.4 Mapeamento Funcional de Processos do Aço na Obra

Após identificação das etapas da intralogística, foi feito o mapeamento funcional dos processos, onde foi possível observar
28 processos e atividades interpretadas como as de maior relevância para análise, conforme Figura 17.
Mapeamento Funcional da Intralogística do Aço no Canteiro de Obra
Fases
Projeto

Projeto de
Fundação e
Estrutura
Engenharia

Definições de
Planejamento equipamentos
da Obra de Transporte
do Aço
Fornecedor
de Aço

Serviço de
Corte e
Dobra do Aço
Gestão da

Programação Definições de
Obra

Planejamento do Aço Entrega do equipamentos


Conferência
da Obra cortado e Aço de Transporte
dobrado do Aço
Movimenta-
ção Manual
do Aço

Movimentação
Descarregam Manual Operários Manual Operários
para dentro do
ento canterio
Movimento Movimento Movimento
Movimento Movimento
horizontal ou horizontal ou horizontal ou
manual ou manual ou
vertical do vertical da vertical da
Armazena- Movimenta-
mento do Mecanizada

mecanizado? mecanizado?
aço armadura armadura
do Aço
ção

Mecanizado Mini-grua Mecanizado Mini-grua

Não

Armazena- Armazena-
Aço

mento do gem das


Aço MACRO PROCESSO DE ARMAÇÃO armaduras
Beneficiamento

Corte e
do Aço

É necessário
cortar e dobrar o Dobra do Aço
aço? no Canteiro

Sim
Montgem
do Aço

Montagem
da Armadura
Aplicação
do Aço

Colocação do
Montagem
Aço na Concretagem
da Estrutura
estrutura
Logística
Reversa

Sucata de
Sucateiro
Aço

Figura 17:- Mapeamento funcional do processo intralogístico do aço na Obra estudada


Fonte: Baptista (2016)

Foram identificadas as seguintes etapas de intralogística no processo estudado:


1) Projetos de fundação e estrutura: Nesta atividade é realizada a coordenação do projeto de fundação e estrutura com
as demais disciplinas, para a verificação da compatibilidade entre projetos. Deve-se destacar neste ponto do processo
a análise crítica do projeto, pois a falha na representação gráfica nas plantas pode ocasionar falhas na produção do
corte e dobra do aço, impactando na produção da obra;
2) Planejamento da Obra: Considera principalmente o processo de planejamento é conduzido pela construtora
responsável pela Obra. É quando se definiu o Plano Master da Obra e o cronograma para a aquisição. Foram definidos
também os métodos construtivos, sequência executiva dos serviços e estratégia de produção da obra, recursos
humanos, equipamentos e materiais. As demandas do aço foram levantadas a partir da análise dos projetos pela equipe
da obra e comunicadas ao fornecedor de acordo com a atividade seguinte, conforme avançava a execução da estrutura
do edifício;
3) Definição dos equipamentos de transporte do aço: Este processo era conduzido pela equipe de engenharia em
parceria com a equipe da obra na definição da contratação do tipo de equipamento para transporte vertical. Na obra
A foi definida a locação e utilização de uma mini grua;
4) Programação do aço cortado e dobrado: Nesta atividade era programada a entrega do aço com até sete dias de
antecedência, por meio do envio da planilha de programação preenchida e os projetos correspondentes ao fornecedor.
Esta solicitação era realizada por e-mail para a área de projetos do fornecedor. A programação do pedido era realizada
de acordo com o planejamento da obra. Neste caso, a programação foi feita com até cinco dias úteis de antecedência
para que o fornecedor tivesse o tempo hábil de processar e entregar o material;

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5) Serviço de Corte e Dobra do Aço: Após envio do pedido do aço pela obra iniciava-se o processo de corte e dobra
do aço pelo fornecedor no respectivo estabelecimento;
6) Entrega na Obra: Após a chegada do aço na obra iniciava-se o fluxo físico de movimentação do material pelo
canteiro;
7) Descarregamento: Esta atividade era realizada pela equipe de operários da obra, variando a quantidade de mão de
obra de acordo com a quantidade de toneladas de aço entregue. Foram realizadas cinco medições de tempo de
descarregamento do aço na Obra, e o tempo médio calculado para o descarregamento de kg por homem por hora foi
de aproximadamente 83 kg/ (H/h);
8) Conferência: Atividade foi executada pelo assistente administrativo da obra, utilizando como referências a Nota
Fiscal do material e o romaneio entregue pelo funcionário (motorista). O fornecedor possuía um sistema de
conferência, chamado de “confere fácil”;
9) Movimentação para dentro do canteiro: Atividade de movimentação manual, principalmente horizontal, para o
interior do canteiro da Obra;
10) Armazenagem do aço: Havia um estoque inicial do produto, antes do processamento ou movimentação para
aplicação na estrutura;
11) É necessário cortar e dobrar do aço ?: Etapa de decisão quando se deve verificar se haverá necessidade de
beneficiamento (corte e dobra) de barras de aço;
12) Corte e Dobra do aço: Etapa de beneficiamento (corte e dobra) de barras de aço no próprio canteiro. Essa atividade
era bem pontual e ocorria caso houvesse alguma necessidade especial, pois o aço era praticamente processado fora da
Obra;
13) Movimentação horizontal ou vertical do aço: Atividade de movimentação horizontal ou vertical do aço na Obra;
14) Movimento manual ou mecanizado?: Etapa de decisão sobre a movimentação do aço, caso seja realizada
manualmente ou mecanicamente;
15) Operários: Mobilização dos operários em maior quantidade para a atividade de movimentação manual,
principalmente horizontal, de aço e armaduras na Obra estudada;
16) Mini Grua: Mobilização do equipamento para a atividade de movimentação mecanizada, principalmente vertical, de
aço e armaduras na Obra estudada;
17) Montagem da Armadura: Esta atividade era realizada por armadores e ajudantes na Obra estudada, de acordo com
o procedimento executivo da construtora;
18) Movimentação horizontal ou vertical das armaduras: Atividade de movimentação manual ou mecanizada de
armaduras na Obra estudada;
19) Armazenagem das armaduras: Esta etapa era realizada manualmente pelos armadores e ajudantes de acordo com o
procedimento de armazenagem da construtora;
20) Movimentação horizontal ou vertical de armaduras: Atividade de movimentação manual ou mecanizada de
armaduras na Obra estudada;
21) Movimento manual ou mecanizado?: Etapa de decisão: se a movimentação do aço será realizada manualmente ou
mecanicamente;
22) Operários: Mobilização dos operários em maior quantidade para a atividade de movimentação manual,
principalmente horizontal, de aço e armaduras na Obra estudada;
23) Mini Grua: Mobilização do equipamento para a atividade de movimentação mecanizada, principalmente vertical, de
aço e armaduras na Obra estudada;
24) Colocação do aço na estrutura: Esta atividade era realizada por armadores e ajudantes na Obra estudada, de acordo
com o procedimento executivo da construtora;
25) Montagem da estrutura: Esta atividade era realizada por armadores e ajudantes na Obra estudada, de acordo com o
procedimento executivo da construtora;
26) Sucata de Aço: Resíduos gerados pelo corte de aço;

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27) Sucateiro: Atividade exercida por pessoa que comprava a sucata no canteiro para posterior revenda;
28) Concretagem: Atividade posterior à aplicação do aço na estrutura.

5. Resultados da Pesquisa
As observações realizadas na Obra estudada possibilitaram representar o fluxo das decisões bem como trouxeram à tona
algumas oportunidades de melhorias importantes para a gestão deste importante insumo na produção dos edifícios.
A padronização de atividades como movimentação do material, definição do layout dos espaços de trabalho, equipamentos
de apoio à produção de armaduras e das bancadas de dobra do aço, aliada à organização de fluxos e armazenamento de
maneira lógica do aço, certamente traz benefícios à produção nos aspectos de produtividade, preservação do material,
atendimento ao projeto de estrutura e questões de saúde e segurança dos operários.
A intralogística do aço é o processo mais complexo na execução da estrutura de um edifício, pois envolve diversas
atividades que necessitam de padronização para melhorias na execução das armações.
A interface no MFP entre as atividades, Projetos de fundação e estrutura, o Planejamento da obra, a Programação do aço
e a interação com o Departamento de projetos do fornecedor foi fundamental para o atendimento às programações de
entrega do aço, pois qualquer falha na análise crítica do projeto de estrutura produziriam peças de aço em desacordo,
impactando diretamente na produção da obra.
A atividade de Descarregamento do aço foi considerada crítica, pois nas verificações feitas observou-se que são
necessários muitos homens para realizar o descarregamento e movimentação manual para dentro do canteiro.
A atividade de Conferência do aço podia ser otimizada, ou até eliminada, pois o fornecedor possuía um processo bem
estruturado e informatizado, garantindo assertividade na entrega dos pedidos. Essa atividade podia ocorrer por
amostragem, otimizando o tempo.
O Macroprocesso de Armação apresentou-se com várias atividades e maior complexidade. Essas atividades necessitaram
de padronizações individuais e sinergia com as demais ações intralogísticas, com o objetivo de atingir a melhor
produtividade possível, o atendimento às leis trabalhistas de ergonomia e normativas de segurança no trabalho.
O processo de logística reversa também requereu padronização, principalmente em relação à formatação do espaço para
acúmulo dos resíduos de aço.
Com isso observou-se que o grande gargalo para a intralogística do aço na Obra estudada diz respeito ao uso de
equipamentos que auxiliem o descarregamento e movimentação do material pelo canteiro.

6. Conclusão
Neste trabalho foi realizada a análise dos processos que cercam a intralogística do aço em um canteiro de obra desde a
chegada do aço na obra até o momento que antecede sua aplicação em definitivo na estrutura em execução.
Com o objetivo de sistematizar informações sobre o correto manuseio do aço e cooperar com a melhoria dos processos
que ocorrem dentro dos limites de um canteiro de obra, é trazido à tona quais as atividades que requerem maior atenção
dos gestores das obras, visando sempre produtividade e segurança da produção.
O estudo mostrou que muitas atividades realizadas dentro do canteiro de obra são feitas de maneira aleatória e informal.
Parte da responsabilidade da organização do canteiro é transferida para os trabalhadores, que em geral não possuem as
instruções adequadas para confecção das estações de trabalho, baseando-se única e exclusivamente nas experiências
vividas em sua carreira profissional.
Ao longo da pesquisa observou-se que o grande gargalo para a intralogística do aço diz respeito ao uso de equipamentos
que auxiliem o descarregamento e movimentação do material pelo canteiro. Além desse ponto destacado é importante que
as normas regulamentadoras sejam cumpridas à risca para a preservação da saúde dos trabalhadores.
Nesta pesquisa são apontadas as situações que devem ser analisadas previamente pelos engenheiros civis, no momento do
planejamento do canteiro de obra, a fim de contribuir para a melhoria contínua e busca por excelência nas atividades que
envolvem o aço, material esse que possui relevância significativa em diversos aspectos em relação à estrutura de concreto
armado de uma edificação.

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