Resumos Direitos Reais
Resumos Direitos Reais
Resumos Direitos Reais
1- Direitos reais de gozo – aqui as coisas objeto dos direitos são afetadas de modo a que
os seus titulares retirem delas utilidades, seja pelo uso, seja pela apropriação dos
frutos por ela produzidas.
O direito real de garantia máximo é o direito de propriedade.
Os direitos reais de gozo menores são: o usufruto; o direito de uso e habitação;
servidão predial; direito real de habitação periódica e o direito de superfície.
2- Direitos reais de garantia – as coisas objeto dos direitos de garantia são afetadas a
que os seus titulares possam obter o cumprimento de uma obrigação, pelo valor
dessas coisas ou pelos seus rendimentos, com preferência sobre os demais credores
dos titulares dessas coisas. São apontados como direitos reais de garantia a hipoteca, o
penhor, a consignação de rendimentos, os privilégios creditórios, o direito de
retenção, a penhora e o arresto.
3- Direitos reias de aquisição – são os direitos que conferem ao seu titular a faculdade de
adquirir um direito real de gozo. Só adquire eficácia real, ou seja, eficácia absoluta,
através do registo desse direito. Existem dois direitos reais de aquisição: contrato
promessa com eficácia real - uma parte promete constituir ou transmitir um direito
real sobre determinada coisa imóvel ou móvel sujeita a registo a favor de determinada
pessoa (previsto no art.º 410 a 413); direito de preferência com eficácia real – alguém
assume a obrigação de dar preferência a outrem, em igualdade de condições, na
venda de determinada coisa (previsto no art.º 414 a 423).
São os direitos que conferem ao seu titular a faculdade de adquirir um direito real de gozo. Só
adquire eficácia real, ou seja, eficácia absoluta, através do registo desse direito. Existem dois
direitos reais de aquisição:
1- Contrato promessa com eficácia real - uma parte promete constituir ou transmitir um
direito real sobre determinada coisa imóvel ou móvel sujeita a registo a favor de
determinada pessoa (previsto no art.º 410 a 413);
2- Direito de preferência com eficácia real – alguém assume a obrigação de dar
preferência a outrem, em igualdade de condições, na venda de determinada coisa
(previsto no art.º 414 a 423).
Direito Real de Gozo:
Relações de vizinhança:
Art.º 1346 – o proprietário de um prédio pode opor-se a que de um prédio vizinho venha
fumos, ruídos etc., mesmo que haja uma licença para tal se dessas emissões resultar um
prejuízo substancial à utilização do prédio.
Art.º 1347 – não se exige que ocorra um dano, o simples risco de poder ocorrer um efeito
nocivo já dá direito ao proprietário de se impor. Contudo, se as obras ou instalações tiverem
sido autorizadas por entidades publicas é necessário ocorrer um dano para se opor.
Art.º1348 – os proprietários podem fazer escavações dentro do seu prédio mas tem que ter
em atenção as fundações/apoios dos prédios vizinhos para evitar o desmoronamento de
terras.
Art.º 1349 – se para fazer uma reparação de um prédio tenho que colocar os andaimes noutro
prédio, o vizinho é obrigado a deixar.
Art.º 1350 – se houver elementos de um prédio que ponham em perigo o outro prédio, o
proprietário vizinho pode exigir as providencias necessárias para eliminar o perigo nos termos
da responsabilidade civil.
Art.º 1351 – os prédios que estão num plano inferior estão obrigados a receber naturalmente
o escoamento dos prédios superiores. Não devem proceder a obras para que prejudique ou
agrave o escoamento das aguas.
Art.º 1353, 1354 e 1355 – a qualquer momento, qualquer um dos proprietários pode exigir ao
vizinho as marcações dos terrenos.
Art.º 1356 – direito de fazer um muro ou tapar o seu prédio de qualquer maneira.
Art.º 1360 – o proprietário que queira construir não pode abrir janelas a menos de metro e
meio do vizinho, a não ser que pelo meio exista uma passagem ou rua (excecçao do art.º
1361). Art.º 1363 e 1364.
Art.º 1362 – se estiver a menos de metro e meio o que construir depois é o que tem o dever de
recuar.
Art.º 1365 – gotejamento do prédio não deve gotejar para prédio vizinho.
Art.º 1366 – é possível plantar ate à linha divisória do prédio mas B (dono do prédio vizinho)
pode cortar ramos ou raízes que passem para o seu terreno. Tendo B pedido a A (dono da
arvore) para cortar seja pelo tribunal ou simples dizer e ele não o fizer dentro de 3 dias o B
pode cortar.
Art.º 1367 – se tiver maças e a arvore estiver a dar para o lado do vizinho, podemos exigir ao
vizinho ir la apanhar pois a arvore é nossa.