2 Desenvolvimento-De-Produtos.
2 Desenvolvimento-De-Produtos.
2 Desenvolvimento-De-Produtos.
Fonte: www.ninho.biz
Fonte: www.gerens.pe
Fonte: www.euroresidentes.com
A estrutura empresarial tem uma forte influência sobre as regras do jogo em-
presarial, e consequentemente sobre as estratégias disponíveis à empresa.
As forças externas à empresa são significativas tanto de forma direta quanto
de forma indireta. A intensificação das dificuldades de alcance de metas e objetivos
empresariais não é uma questão de coincidência ou de má sorte. E o conjunto des-
sas forças determina o potencial de lucro final de determinada indústria.
Para a formulação da estratégia empresarial coerente são necessários ins-
trumentos de análise a fim de que seja examinado o ambiente econômico da empre-
sa, determinar as características essenciais do setor industrial, observar o seu de-
senvolvimento e as suas tendências. Avaliando-se as oportunidades e riscos dis-
pondo de diferentes recursos e competências.
Para tal ação deve-se compreender que a competição e luta por maior partici-
pação de mercado, e por maiores margens de lucro não se dá apenas entre nos
(enquanto empresa) e a concorrência. Segundo PORTER (1989:23) a perspectiva
completa da competição vai além de uma análise horizontal, atingindo também os
clientes, fornecedores, novos entrantes em potencial e a ameaça de produtos substi-
tutos. As cinco forças competitivas citadas podem ser melhor descritas da seguinte
forma:
A primeira força competitiva, a ameaça de novos entrantes, traz consigo a ca-
pacidade e o desejo de ganhar participação no mercado por parte de outras empre-
sas, e frequentemente com recursos substanciais. A severidade de tal ameaça de-
pende das barreiras de entrada atuais e da reação dos concorrentes existentes,
além do que os entrantes podem esperar encontrar.
Fonte: www.sandropaiscpc.wordpress.com
Incerteza.
Fonte: www.flammo.com.br
VANTAGEM COMPETITIVA DE MERCADO
Fonte: www.profissaoatitude.blogspot.com.br
Fonte: www.sbcoaching.com.br
Fonte: www.pmgee.blogspot.com.br
Fonte: www.pt.linkedin.com
Wheelwright (1995) relata que as empresas competentes no desenvolvimento
de produtos relacionam claramente o desenvolvimento de novos produtos com a
estratégia empresarial, ou seja, desdobram a estratégia da empresa em termos de
metas de marketing, que por sua vez elabora projetos a fim de atingir metas pré-
estabelecida pela alta direção.
Em tais organizações, os gerentes identificam três formas de buscar excelên-
cia:
Eles dão a direção e mantém a equipe alinhada com a mesma;
Selecionam, treinam e desenvolvem as capacitações necessárias para
alcançar as metas;
Através da equipe eles criam, dão forma e influenciam como o trabalho
deve ser executado.
A figura 2 mostra a influência dos gerentes de produtos durante todas as fa-
ses de desenvolvimento de produtos. Dividindo o diagrama, e aproximadamente na
metade, a parte do lado esquerdo consiste das atividades que posiciona as funda-
ções (início) para os projetos: ajustar as estratégias, construir competências, adquirir
recursos, definir objetivos e selecionar os projetos.
Fonte: www.blogbrasil.comstor.com
Construção de
Conhecimentos
e Capacidades
Geração de
Idéias Definição do Design e
ALTO Projeto e construção
Seleção de
Protótipos Produção
Atenção e Influência
Habilidade
para
influenciar
resultados
BAIXO
PRODUÇÃO
Para garantir sua sobrevivência perante um mercado cada vez mais competi-
tivo e globalizado, as empresas de manufatura têm recorrido a um sem número de
"novas" abordagens, tecnologias, filosofias, etc.... Muitas vezes esses modismos
trazem realmente resultados significativos. No entanto, a quantidade de mudanças
esgota a capacidade dessas empresas em discernir qual o caminho a seguir (figura
Henrique
3).Rozenfeld Dificuldades para Decisão USP
CIM CIB CIE
Novos Materiais,
CNC,FMS,Robôs, Times Autônomos
CLP,AGV
Normalização Tecnologia de Informação
ISO/OSI,CIM-OSA, RDBMS,LAN,CASE
Unix,Windows,OO,
Aplicativos Integrados STEP,GKS,IGES, 4GL,GUI,C++,IA,
CAD,CAE,CAPP ISO9000,Ethernet Workgroupcomputing
MRP,ERP,CAQ, Cliente-Servidor
MPS,DNC,CRP, ABC Engenharia
JIT Simultânea Modelagem
Teoria das Restrições
Lean Production
Qualidade Empowerment
tempo tempo
tempo
tempo
Fonte: www.thepursuitofmanagement.blogspot.com.br
Fonte: www.codigosdelser.com
Todo empresário e o seu pessoal gerencial deveriam ter uma visão holística
de sua empresa. Essa visão possui diferentes ênfases e graus de abstração. No en-
tanto, a visão do todo (a imagem única) é essencial para que eles cumpram o seu
papel. Algumas empresas possuem pessoas com essa visão, e normalmente elas se
destacam de suas concorrentes. Porém uma grande parte dos dirigentes atingiu seu
posto vindo de uma área específica, trazendo assim uma visão distorcida do todo. É
comum encontrar gerentes empolgados com os recursos computacionais, outros
achando que a solução está somente na estrutura organizacional, outros que consi-
deram suas máquinas e equipamentos como sendo a salvação da empresa, etc....
Com uma visão holística é mais seguro tomar decisões relativas a uma das
visões, pois a influência desta decisão sobre as outras visões da empresa é obser-
vada à priori. Se esta visão holística for então formalizada, pode-se discutir proble-
mas específicos sem se perder a abrangência, nivelando-se o conhecimento entre
os participantes da discussão. No entanto, é impossível representar o todo de forma
completa. Este todo é algo abstrato, que forma uma unidade na mente dos dirigen-
tes.
É preciso discutir amplamente este conceito da visão holística dentro das em-
presas, para poder partir para um formalismo maior, se necessário, trazendo à cons-
ciência dos dirigentes, que eles já possuem (ou deveriam possuir) esta visão. Em
seguida deve-se difundir esse conceito para as demais pessoas da empresa.
Pensar a empresa como um conjunto de business processes é o que mais se
aproxima de um formalismo para a obtenção da visão holística.
Fonte: www.espacointegrar.com
Informação Informação
Atividades
Recursos
Organização
Mesmo sem ser explicitamente citado como business process (BP), ele é utili-
zado em diversas abordagens atuais, como se procura mostrar a seguir de uma for-
maHenrique Business Process é comum
bem sucinta. São analisadas aqui a Reengenharia, o Sistema de Qualidade e o
Rozenfeld
Custo para(ABC),
baseado em Atividades várias abordagens
vide figura 7. USP
Reegenharia
Reegenharia
Processos
Poster do BP
Atividades
ABC/M
ABC/M
Requisitos Procedimentos
Info Software
Software Sist.Qualidade
Sist.Qualidade
Fonte: www.linkedin.com
Fonte: www.aguadasararas.com.br
Fonte: www.pt.vecteezy.com
Processo de Negócio
Organização Recursos
Quando se desejar obter uma visão mais detalhada de algum aspecto do BP,
deve-se utilizar aquelas visões parciais (informação, organização e recursos), com
as quais a empresa já tem alguma afinidade. Assim, a visão do "pôster" passa a ser
uma sinopse das outras visões.
Essa representação segue o lema "é melhor ser aproximadamente correto do
que precisamente incorreto". Isto significa que neste "poster" não estão representa-
das todas a nuances e nem todos os detalhes do BP. No entanto, ele fornece um
frame para obtenção da visão holística da empresa. Pode ser uma referência para
discussões. Porém deve-se ter sempre em mente, que a pessoa (ou equipe) res-
ponsável pelo BP é que possui a visão completa e abstrata. Em outras palavras, os
responsáveis interpretam aquele modelo mapeado. É difícil imaginar, que uma re-
presentação aproximada do BP seja suficiente. Mas a experiência mostra que assim
se consegue melhores resultados, porque não se perde muito tempo com a precisão
da representação, que na maioria das vezes é impossível.
Quando o BP torna-se completo, aumenta a dificuldade de se manipular o seu
modelo, principalmente quando existirem visões complementares, por exemplo um
MER (Modelo Entidade Relacionamento) para a representação da visão informação.
Para apoiar essa manipulação existem hoje ferramentas computacionais disponíveis
no mercado [ROZ95b].
Hoje existem no mercado algumas ferramentas de modelagem de business
process, que já possuem seus próprios formalismos de representação com diversas
visões do negócio, que auxiliam de forma significativa a obtenção da visão holística.
Muitas destas ferramentas ainda possibilitam que os modelos de um elevado grau
de abstração sejam detalhados, suportando assim o desenvolvimento de sistemas
computacionais que suportem determinadas atividades do negócio.
Fonte: www.lynda.com
NOVA LEITURA DA SIGLA CIM
C I M C IM
Atividades Informação
Estratégias
Visão Holística
Business Process
Recursos Organização
CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS
Fonte: www.checkoutautomation.com
Uma outra tecnologia disponível parece que pode ser o caminho para a cria-
ção de software no futuro. Essa tecnologia tem a sigla BPA (business process auto-
mation) ou BPE (business process execution) e seu princípio está na automação de
atividades específicas definidas em um BP resultante, por exemplo, de um trabalho
de Reengenharia. O desenvolvimento desses building blocks de software específi-
cos seria realizado com um ferramenta de desenvolvimento orientada por objeto
com grande produtividade e alto grau de abstração.
Em termos de tecnologia de informação uma decisão a ser tomada é entre a
integração homogênea ou heterogênea de sistemas.
A homogênea parte do princípio que existem uma base de dados única para
todos os aplicativos [PET92]. Isto é conseguido através de sistemas integrados, que
contém teoricamente todos os aplicativos que uma empresa de manufatura necessi-
taria. Esses sistemas são bem flexíveis, pois podem ser configurados para diversas
alternativas. O problema maior desses sistemas integrados é o seu tempo e custo
de implantação. Hoje, no entanto já surgem sistemas integrados baseados na arqui-
tetura cliente-servidor, com cliente Windows TM Assim, esses aplicativos podem fa-
zer uso da tecnologia OLE (object link embebed), o que facilita a integração funcio-
nal com outro aplicativo que trabalhe também com o padrão OLE. O mesmo aconte-
ce no mundo UNIX com o padrão CORBA. Em futuro próximo aguarda-se que tanto
um padrão único seja adotado para qualquer plataforma de hardware. O problema
ainda fica na integração da base de dados, pois os modelos dos sistemas integrados
normalmente fazem um uso extenso da integridade referencial, dificultando a troca
on-line de dados com aplicativos não nativos no sistema integrado. Alguns sistemas,
no entanto, fornecem interfaces de dados padrão, onde se armazenam os dados
que se deseja inserir, ficando a criação do relacionamento referencial a cargo do
próprio aplicativo.
A integração heterogênea, como o próprio nome diz, preocupa-se em integrar
sistemas distintos, desenvolvidos por fornecedores diferentes [PET92]. Ela toma
como base um repositório de dados também conhecido como meta base de dados,
que é uma espécie de dicionário de todos os dados que estão nas bases de dados
de cada um dos aplicativos a serem integrados. A grande desvantagem aqui é o ar-
mazenamento redundante de dados. Por utilizar sistemas diferentes pode acontecer
que em um ambiente heterogêneo existe também uma redundância das funções ofe-
recidas por dois aplicativos ou mais. Um exemplo de uma integração deste tipo pode
ser visto no Ambiente de Engenharia Integrado desenvolvido pelo autor deste e que
utiliza sistemas comercias [ROZ95a, TIB95]. Esse princípio de se trabalhar com me-
ta base de dados pode também ser utilizado na integração de diversos building-
blocks da tecnologia BPA.
Outro aspecto a ser considerado é a cultura técnica da empresa, que é o "re-
servatório de saber" partilhado intersubjetivamente pelos agentes técnicos de uma
organização, ao qual remetem os enunciados técnicos, por ocasião de uma tomada
de decisão [VAL95]. Segundo este autor, uma alternativa para a obtenção da cultura
técnica apropriada à manufatura integrada é a adoção de estratégias incrementais
de modernização.
Fonte: www.irpf2017.org
Fonte: www.manufaturaemfoco.com.br
A questão que se coloca então é como integrar dentro desta visão holística.
Segundo o autor deste a integração depende de dois fatores básicos: educação e
metodologia. A integração começa com educação, passa por educação e continua
com educação. Utiliza-se aqui o significado amplo do termo educação, que se inicia
fora das empresas e continua por toda a vida profissional do indivíduo. A metodolo-
gia deve ser um frame de métodos, técnicas e ferramentas, que o indivíduo educado
(ou grupo de indivíduos) pode acessar e utilizar conforme a sua necessidade especí-
fica.
A educação influencia principalmente a cultura técnica da empresa e a sua
capacidade de aprendizado, passando por motivação, tomando como referência as
necessidades e habilidades existentes. Deve-se atuar com educação em todos os
níveis da empresa, do presidente e diretoria aos operários. Nos primeiros devem
estar fundamentados os conceitos de integração, business process, técnicas geren-
ciais, estabelecimento de estratégias, etc..... Para os últimos, conceitos de suas múl-
tiplas funções, habilidades necessárias, conhecimentos específicos, etc..... Isso para
não falar dos níveis intermediários. Esta colocação é propositadamente superficial,
com a intenção somente de se destacar a importância da educação, pois quem re-
almente agrega valor à manufatura de uma forma ampla são as pessoas que traba-
lham dentro da empresa (o autor deste não considera o termo recurso humano
apropriado neste caso).
Fonte: www.loungeempreendedor.com.br
O outro fator básico é uma referência de como se deve agir para se implantar
a integração. Toma-se aqui como referência uma Metodologia de Integração da Ma-
nufatura proposta há 2 anos [AGU94], que após alguns casos práticos de implanta-
ção [AGU94, REN95] está sendo aperfeiçoada para uma metodologia mais abran-
gente, não apenas aplicável em empresas de manufatura, e que hoje serve até de
referência para se educar pessoas em seus princípios [BRE96]. Esta metodologia
está hoje evoluindo para uma metodologia mais abrangente chamada de Metodolo-
gia de Integração de Empresas, pois percebeu-se que seu escopo é maior do que as
empresas de manufatura.
Na figura 10 é apresentado este frame, mas uma discussão mais detalhada
sobre o seu conteúdo pode ser consultada na bibliografia citada. São mostrados
aqui somente seus conceitos, que se relacionam com a nova leitura da sigla CIM.
Ela possui três grandes ciclos que podem ser sempre repetidos: diagnóstico, desen-
volvimento de projetos (planejamento e especificação) e implementa-
ção/monitoramento. A visão holística da empresa com base no conhecimento e es-
pecificação do business process está contida no desenvolvimento de todas as suas
fases. A ênfase aqui é criar uma sinergia entre as abordagens passíveis de serem
roz0450
aplicadas,Henrique Metodologia de Integração da
reaproveitando-se por exemplo o modelo do BP levantado.
Rozenfeld
Manufatura USP
Desenvolvimento de Projetos
Custos por Atividades
Reengenharia ISO9000
Engenharia Simultânea
Implementação e Monitoração
Fonte: www.kabaya.com.br
Engenharia
Figura 11: Papel da engenharia nas empresas integradas
Custos
INTEGRAÇÃO
Conceber
Produto
Conceituar
Produto
Projetar Produto
e Processo
Homologar
Produto
Homologar
Processo
Ensinar Empresa
Produção
Fonte: www.vianatel.com.br
Fonte: www.agendor.com.br
[BAR93] BARRET,J. Process Visualization: Getting the Vision Right. Oracle Magazi-
ne. 7(1):69-78, USA, 1993.
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tion of Games in a Model Factory for Education in Manufacturing Education. Annals
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[HAN95] HANDY,C. Trust and the Virtual Organization. Harvard Business Review.
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[NES95] NESS, J.A.; CUCUZZA, T.G. Tapping the Full Potentials of ABC. Harvard
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[PET92] PETRIE, C.J. The Model / Application Link. Report of the Workgroup 1 of the
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[ROZ95a] ROZENFELD, H.; VEGA, H.A. Ambiente Distribuído de Soluções para su-
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AKAO, Yoji. Desdobramento das diretrizes para o Suecesso do TQM. Porto Alegre:
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GARVIN, David A. Managing Quality: The Strategic and Competitive Edge, New
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