1 Projeto de Rede Coletora de Esgoto Sanitário
1 Projeto de Rede Coletora de Esgoto Sanitário
1 Projeto de Rede Coletora de Esgoto Sanitário
ESGOTO SANITÁRIO
Prof. Mahelvson B. Chaves
mahelvson@gmail.com
CONTEÚDO
• Esgoto sanitário no Brasil
• Concepção de sistemas de esgotamento sanitário
• Sistemas individuais de esgotamento sanitário
• Sistema coletivo do tipo separador absoluto para o esgotamento sanitário
• Locação e órgãos acessórios da rede
• Materiais das tubulações
• Vazões de projeto
• Hidráulica da rede coletora
• Dimensionamento de trechos
• Estações elevatórias
• Bombas
• Métodos construtivos
Esgoto sanitário no Brasil
• O estudo do traçado da rede só pode ser iniciado após o levantamento topográfico completo da
região.
• O projetista, com os dados topográficos, pode delimitar as bacias e/ou sub-bacias contribuintes,
possibilitando a criação de alternativas para o sistema.
• Em alguns casos as soluções podem ser combinadas, ou seja, coletivas e individuais em um mesmo
sistema.
Concepção de sistemas de esgotamento
sanitário
• Todos os critérios e parâmetros de projeto devem ser considerados e
justificados, sendo que, no caso de falta de dados para os cálculos dos
mesmos, deve-se seguir a NBR 9649/1986.
• Para o projeto executivo devem-se apresentar todas as plantas e peças gráficas, bem como o memorial
de cálculo de todas as unidades da concepção.
• Conforme Sobrinho e Tsutiya (2000), os sistemas de esgotamento sanitário devem ser projetados para um
horizonte de projeto de 20 (vinte) anos e devem ser justificados em casos excepcionais, podendo
também ser feito por etapas.
Concepção de sistemas de esgotamento
sanitário
Sistemas individuais para esgotamento
sanitário
• A ausência, total ou parcial, de serviços públicos de esgotos sanitários nas
áreas urbanas e rurais exige a implantação de algum meio de disposição
dos efluentes com o objetivo de evitar a contaminação em especial do
solo e da água
• Podem-se destacar as soluções por via seca, ou seja, quando não é feito
uso de água, ou por via hídrica, quando para afastar os excretas, faz-se
uso de descarga de água de modo automático ou não
Sistemas individuais para esgotamento
sanitário
• Fossa seca
• Constitui-se de uma escavação feita no
terreno, com ou sem revestimento, a
depender da coesão do solo, de uma
laje de tampa com um orifício que serve
de piso, e de uma casinha para sua
proteção e abrigo do usuário
• A delimitação das bacias e/ou sub-bacias deve atender o requisito citado acima. A
rede deve, sempre que possível, ser traçada conforme as condições do terreno.
Traçado da rede
Traçado da rede
Traçado da rede
Traçado da rede
• As redes de esgoto podem ser divididas em simples e dupla, sendo que cada uma tem
suas características divergentes.
• Devido ao custo, é preferível o uso de uma rede simples, entretanto, pelos motivos a
seguir, pode ser necessária a duplicação
• Vias com tráfego intenso
• Vias com largura entre alinhamentos superior a 14 m
• Caso o diâmetro da tubulação ultrapasse 400 mm
• Quando a profundidade do coletor for maior que 4 m
• Vias com interferências que impossibilitem a execução do coletor
Traçado da rede
• PVC
• Estes tubos foram normatizados com a
NBR 14486/2000 da ABNT.
• Essa norma fixa as condições
exigíveis para tubos de PVC,
destinados à rede coletora e
ramais prediais enterrados para a
condução de esgotos sanitários e
despejos industriais
• Concreto
• Estes tubos podem ser de concreto
simples ou armado
• Para diâmetros maiores que
400mm, os tubos de concreto são
o material mais utilizado em obras
de esgotamento sanitário
• De concreto simples, variam de
200 a 600mm e tubos de concreto
armado variando de 200 a
2000mm, atendendo às exigências
da NBR 8890/2003.
Materiais das tubulações
• Ferro fundido
• Este tipo de tubo é o mais utilizado em estações
elevatórias e linhas de recalque.
• Resistência a altas pressões
• Alta resistência às cargas externas, possibilitando
grandes e pequenas alturas de recobrimento
• Para graus de corrosividade do solo existem diferentes
tipos de revestimento externo
• Rede com estanqueidade de 100% garantida por
diversos fabricantes, não permitindo infiltrações ou
vazamentos
Materiais das tubulações
• Outros materiais
• Cimento-amianto
• Aço
• Cerâmico
• PEAD
Vazões de projeto
• A rede coletora pode receber o esgoto doméstico (os resíduos líquidos
produzidos nos domicílios, apartamentos, comércios, etc.), águas de
infiltração (águas que se infiltram nas tubulações e que são previstas nos
cálculos das vazões) e esgotos industriais (resultantes de fábricas,
indústrias, etc).
Vazões de projeto
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Vazões de projeto
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Vazões de projeto
• Coeficiente de retorno
• Relação entre o volume de água recebido e o volume de água que retorna
como esgoto sanitário
• Normalmente situa-se na faixa de 0,5 a 0,9
• A NBR 9649/1986 da ABNT recomenda o valor de 0,8 na ausência de valores
medidos em campo
Vazões de projeto
• Águas de infiltração
• A vazão que é transportada pela tubulações de esgoto não tem sua origem
somente nos pontos onde houver consumo de água
• Podem haver contribuições indevidas como originárias do subsolo,
vazamentos de outras redes (abastecimento de água ou drenagem pluvial)
• A ABNT recomenda a adoção de taxas de contribuição de infiltração de 0,05
a 1,0 L/s.km.
Vazões de projeto
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Vazões de projeto
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Vazões de projeto
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Hidráulica da rede coletora
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Hidráulica da rede coletora
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Hidráulica da rede coletora
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Hidráulica da rede coletora
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Hidráulica da rede coletora
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Hidráulica da rede coletora
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Hidráulica da rede coletora
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Hidráulica da rede coletora
Hidráulica da rede coletora
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Dimensionamento de trechos
• Vazão mínima
• Em qualquer coletor da rede, vazão mínima de 1,5 L/s
• Diâmetro mínimo
• Em projetos gerais, diâmetro mínimo de 100 mm
• Declividade mínima
• Deve assegurar uma tensão trativa mínima de 1 Pa
• Lâmina d’água máxima
• No caso de escoamento subcrítico, y/D = 0,75
• No caso de escoamento supercrítico, reduzir para y/D = 0,5
Dimensionamento de trechos
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Dimensionamento de trechos
Dimensionamento de trechos
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Dimensionamento de trechos