OCIR
OCIR
OCIR
FACULDADE DE MEDICINA
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE MEDICINA
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
2
S726t Souza, Fernanda Pasquoto de
NLM: WM 176
Catalogação Biblioteca FAMED/HCPA
3
AGRADECIMENTOS
A Elisabeth Meyer, que se tornou uma grande amiga ao longo destes dois anos,
Andréa Raffin, Kátia Niederauer, Paulo Knapp, Daniela Braga, Marcelo Souza, Lucas
Aos meus pais, pelo amor, incentivo, compreensão e por sempre estarem me
apoiando em todas as horas. Sem eles eu não teria conseguido concluir este trabalho.
4
“Não existe um caminho para a
Gandhi
5
SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS............................................................................................................ 8
RESUMO .......................................................................................................................................... 10
ABSTRACT ...................................................................................................................................... 12
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 14
2.1. EPIDEMIOLOGIA......................................................................................................... 14
2.2. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO TOC........................................................... 17
2.3 OBSESSIVE-COMPULSIVE INVENTORY (OCI) ...................................................... 19
2.4. OBSESSIVE COMPULSIVE INVENTORY- REVISED (OCI-R) .............................. 20
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 24
4. OBJETIVOS.................................................................................................................................. 27
6. ARTIGOS...................................................................................................................................... 29
8. ANEXOS ....................................................................................................................................... 53
Anexo 1 ............................................................................................................................................. 54
Anexo 2 ............................................................................................................................................. 55
Anexo 3 ............................................................................................................................................. 59
Anexo 4 ............................................................................................................................................. 61
Anexo 5 ............................................................................................................................................. 66
Anexo 6 ............................................................................................................................................. 68
Anexo 7 ............................................................................................................................................. 70
Anexo 8 ............................................................................................................................................. 72
Anexo 9 ............................................................................................................................................. 74
6
Anexo 10 ........................................................................................................................................... 76
7
LISTA DE ABREVIATURAS
PI Pádua Inventory
8
LISTA DE FIGURAS E TABELAS
Artigo 1
Figure 1. Steps in the translation, adaptation and back-translation for the OCI and the OCI-R
scales 32
Tabela numero
Artigo 2
Artigo 2
Table 2 – Cronbach’s α for the OCI-R total scale and subscales, for the whole sample and
each sample. 43
Artigo 2
Artigo 2
Table 4 – Medians and interquartile ranges for total scores and subscale of the OCI-R for all
samples. 45
9
RESUMO
Essas escalas têm como vantagem em relação as já existentes o fato de serem auto-
compulsivos.
para a língua portuguesa. As escalas foram inicialmente traduzidas para o português por dois
linguagem. A versão final das escalas OCI e OCI-R foram aceitas pelo autor após o processo
pacientes, podendo ser utilizadas em pacientes com TOC de diferentes classes econômicas e
sociais. As escalas OCI e OCI-R, em suas versões adaptadas para o português do Brasil
10
com diferentes métodos de tratamento. A tradução e a adaptação serão apresentadas no artigo
nº. 1.
Transtorno do Pânico e em uma amostra não clínica de 130 funcionários de um hospital geral.
Foi verificado que as subescalas da OCI-R discriminam e avaliam a gravidade dos seis
dos 64 pacientes com TOC que completaram a OCI-R em dois diferentes momentos. Em cada
moderada a boa e boa validade concorrente e discriminante. Além disso, demonstrou ser
psicométricas da versão original. Os resultados foram comparados com os dados das versões
que isto, seu uso poderá identificar os portadores de TOC clínico ou subclínico. Por se tratar
relevante, visto que os pacientes levam muitos anos para procurar tratamento para o TOC.
intervenção.
11
Palavras-Chaves: Transtorno obsessivo-compulsivo; Adaptação; Tradução,
ABSTRACT
The aim of the present project was to translate and adapt the scales Obsessive-
Brazilian Portuguese and to evaluate the psychometric properties of the OCI-R, which
The project was developed in two stages: (1) the translation, transcultural adaptation
and back-translation of the scales and (2) the study of reliability and validity of the
The advantages of those scales, compared to the existent ones, are: (a) they are self-
reported and (b) they produce scores for specific categories of obsessive-compulsive
symptoms.
In the first stage, the OCI and OCI-R, developed by the Center for the Treatment and
Study of Anxiety, University of Pennsylvania, EUA were translated and adapted to the
Brazilian Portuguese language. The scales were initially translated into Brazilian Portuguese
by two bilingual psychiatrists and then independently back-translated by other two bilingual
psychiatrists. The scales were then applied to 15 Obsessive Compulsive Disorder (OCD)
patients, deliberately chosen from different educational levels, to make language adjustments.
The author accepted the final version of the OCI and OCI-R scales after their back translation.
Scales showed to be easy to understand and fill in by individuals and may be used with OCD
patients of different socioeconomic levels. The OCI e OCI-R scales, in their version adapted
to Brazilian Portuguese, can help health professionals in screening potential OCD patients
12
assess the severity of obsessive-compulsive symptoms and the reduction of them through
different treatments. The translation and the adaptation will be reported in the paper nº. 1.
The second stage of the project evaluated the psychometric properties of the Brazilian
version of the OCI-R in a clinical and in a non- clinical (controls) samples. The reliability and
Compulsive Disorder (OCD), 33 patients with Social Phobia and 33 patients with Panic
Disorder plus a non-clinical sample of 130 employees of a general hospital. Results indicate
that the OCI-R is a valid measure for identifying and assessing the severity of the six
symptom subtypes of OCD. In each sample the overall and subscale scores demonstrated
moderate to good internal consistency and good convergent and divergent validity.
Group Therapy (CBGT). Our findings indicate that the Brazilian Portuguese version of the
OCI-R retains the psychometric properties of its original version. These results were also
compared with the results of validation of the Spanish and German OCI-R versions. That
The OCI-R Brazilian Portuguese version can help health professionals and patients to
screen potential people with OCD. More than this, its use can identify clinical or sub clinical
OCD patients. As it is a self-report scale, it facilitates the early awareness of the disease,
which is relevant because patients may take several years to seek treatment for OCD.
Moreover, the use of this instrument can help to develop educational programs which could
13
1. INTRODUÇÃO
Para a revisão bibliográfica, foi feita uma busca nas bases de dados Medline, Scielo e
2.1. EPIDEMIOLOGIA
pois acomete principalmente indivíduos jovens ao final da adolescência, embora muitas vezes
pensamentos são reconhecidos como produto da mente, mas geralmente são estranhos à
pessoa, que, apesar de esforçar-se, não consegue eliminá-los, o que gera ansiedade ou
angústia. O conteúdo típico das obsessões inclui medos de contaminação, dúvidas repetitivas,
14
necessidade de simetria, pensamentos, imagens ou impulsos de conteúdo agressivo, sexuais
comportamentos evitativos.
A maioria dos pacientes menciona um aumento e uma diminuição dos sintomas, com
exacerbações que chegam a incapacitar 10% dos portadores. (Masellis et al., 2003). O TOC,
mais do que qualquer outro transtorno de ansiedade, é caracterizado por sua cronicidade
TOC foi considerado o quarto transtorno psiquiátrico mais comum, sendo precedido somente
pela depressão, pela fobia social e pelo abuso de substâncias. Ainda, o TOC mostrou-se mais
Jenike MA.,2001).
O TOC era considerado raro até pouco tempo. Verificou-se, no entanto, que é um
transtorno mental bastante comum, com uma prevalência de 1,6 a 3,1 na população geral
(Kessler et al., 2005). Dados recentes referem uma prevalência, no mundo, ao redor de 1,0%,
sendo ao longo da vida entre 2,0 a 2,5% (Torres et al., 2005). Em um estudo (Fontenelle et al,
2006) de revisão acerca da epidemiologia descritiva do TOC, foi observado que para um
15
TOC é bem mais heterogênea, variando de 0,3% (em São Paulo – Brasil) a 3,1% (San Diego-
portadores (Koran et al 1996, Calvocoressi et al 1998, Steketee 1999, Bobes et al 2001). Além
disto, interfere de maneira acentuada na vida da família, que é forçada a adaptar-se aos
sintomas, modificando suas rotinas e restringindo o uso dos diferentes ambientes e objetos da
A maioria dos estudos indica existir uma leve tendência ao maior número de mulheres
com TOC quando comparadas aos homens. É possível observar que nos homens,
freqüentemente, o início é mais precoce, 19,5 anos; DP=9, 2, do que nas mulheres, 22 anos;
DP=9,8 (Lensi et al. 1996; Rasmussen e Eisen, 1992). Nas mulheres, são mais freqüentes os
rituais de limpeza e lavagem, enquanto nos homens são mais comuns as obsessões sexuais
prevalência de TOC na vida de 0,9% e 1,7% homens residentes em Brasília e Porto Alegre,
respectivamente. Quando o foco foi estudar as mulheres, a prevalência de TOC, na vida, foi
de 0,5% em Brasília e de 2,5% em Porto Alegre (Torres et al., 2005). Embora exista ainda
uma discordância entre as diferenças estimativas do TOC, pode-se afirmar que o transtorno
TOC de outros transtornos de ansiedade (Antony, Downie, & Swinson, 1998; Brown,
Campbell, Lehman, Grisham, & Mancill, 2001; Grabill k. et al, 2007). Além disso, alguns
pacientes têm dificuldade em informar os sintomas por causa da vergonha que sentem em
relação a estes. Estudos clínicos mostram que portadores levam de seis a 17 anos para buscar
16
ajuda e receber o atendimento adequado para o seu transtorno. Sendo assim, fica evidente que
intensidade dos sintomas ao longo do tratamento. Para tanto, uma série de instrumentos vem
gravidade do transtorno obsessivo compulsivo têm sido recomendados (Foa et al., 1998 e
na medida do grau de eficácia de seu tratamento, encontram-se a escala de Yale Brown (Y-
Compulsivos (DY-BOCS).
compulsões e a soma das duas. Embora seja um instrumento há muito tempo utilizado para a
diferentes sintomas, e não é uma escala auto-respondida. Cinco itens avaliam tempo,
17
gravidade das compulsões, que variam de 0-4 com o máximo de 40 pontos (Goodmanet al.,
1998).
da Y-BOCS apresentam duas limitações: a escala foi delineada para ser administrada por
aumentam os custos; e os itens que contribuem para o escore da gravidade não contêm
informações sobre o conteúdo específico das obsessões e compulsões. Como foi uma escala
Compulsivos (DY-BOCS) é aplicada por um entrevistador, sendo a lista dos sintomas auto-
incapacidade proporcionada por aquela dimensão, variando de “0” a “5”. O escore total
baseia-se no nível de prejuízo geral do paciente por causa do TOC, variando de 0 a 12.
limitações do PI, quando comparado com outros instrumentos, é que a subescala “obsessões”,
18
aspectos sobre a vida real, como finanças, vida escolar e tarefas domésticas, o que, na
verdade, não tem relação com obsessões do TOC e causa confusão. As obsessões e as
preocupações diferem em conteúdo. Outra limitação desta escala é que ela não está traduzida
perguntas são balanceadas para haver respostas verdadeiras e falsas e, assim, pode-se avaliar
como também suas subescalas parecem não ter valor discriminativo útil (Hodgson; Rachman,
1977).
que não exija treinamento prévio do entrevistador, tenha o tempo de aplicação reduzido, possa
TOC e produzir um perfil de freqüência e ansiedade provocada para cada categoria, assim
como estimar a gravidade geral do TOC. Desta forma, torna-se possível identificar as
obsessões e compulsões que predominam e quais são mais sensíveis ao tratamento. Também
foi meta dos autores desse instrumento possibilitar a aplicação tanto em populações clínicas
19
como não clínicas (Foa et al., 1998). Assim, o OCI foi planejado para ser utilizado na
e dúvida. Uma das vantagens em relação aos outros instrumentos existentes reside na sua
versão mais breve. Foi observado que havia uma alta correlação entre as escalas de freqüência
e ansiedade, assim como se notou que o número de itens das subescalas era diferente. Além
disto, ter 42 itens tornou o instrumento extenso para ser utilizado na prática clínica.
O OCI-R já foi traduzido e válido para o alemão, para o espanhol e para o islandês,
com resultados semelhantes à versão original. O inventário está em processo de tradução para
20
Hajcak e colaboradores (2004) apresentaram os achados de dois estudos americanos
propriedades psicométricas e a validade de construto da OCI-R com 167 pacientes com TOC
e 155 pacientes com outros transtornos de ansiedade. Os resultados indicaram que o OCI-R é
com TOC de portadores de outros transtornos de ansiedade. Por fim, os autores do estudo
validado que pode ser usado tanto no ambiente clínico como na pesquisa.
colegas (2005), foram verificadas em uma amostra não clínica com 381 universitários. O
escore total e cada uma das subescalas da OCI-R em espanhol demonstraram consistência
A versão em alemão da OCI-R, realizada por Gönner e colegas (2007), utilizou quatro
amostras: 1) 167 indivíduos com TOC; 2) 62 pacientes com outros transtornos de ansiedade,
mas sem TOC e sem transtorno depressivo; 3) 83 pacientes com transtorno depressivo e sem
ansiedade, mas sem TOC. Os achados reproduziram a estrutura original de seis fatores e
21
indicaram boa validade convergente e divergente, tanto no escore total como nas subescalas
O estudo da versão em islandês (Smári J. et al., 2007) utilizou uma amostra de 816
estudantes universitários. Os resultados, mais uma vez, confirmaram a consistência dos seis
fatores do OCI-R. Uma comparação das correlações entre OCI-R e dois outros instrumentos
que a versão islandesa do OCI-R parece ser um instrumento válido e seguro para avaliar os
3. A presença do TOC deve ser detectada o mais cedo possível, já que atualmente sabe-
pois permitem avaliar as características dos pacientes dentro das suas influências
culturais;
22
8. Os achados apresentados nas diferentes pesquisas em que foi utilizado o inventário
controles saudáveis;
23
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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26
4. OBJETIVOS
pacientes com TOC e avaliar as propriedades psicométricas da OCI-R (em sua versão em
português do Brasil) em outra amostra de pacientes com TOC em comparação com pacientes
para o TOC.
27
5. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS
28
6. ARTIGOS
29
6.1 ARTIGO 1
30
31
32
33
34
35
6.2 ARTIGO 2
Inventory – Revised in a sample of patients with OCD, with other Anxiety Disorders, and a
non-clinical sample.
Fernanda Pasquoto de Souza1,2, Edna B Foa3, Elisabeth Meyer1,2, Kátia Gomes Niederauer 1,2 ,
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil; and 3. Center for the Treatment and Study of
Correspondence
Fernanda Pasquoto de Souza
Av. Neuza Goulart Brizola, 500, apartamento 304 –Bela Vista
90460-230 Porto Alegre, RS, Brazil
Tel: (55 51) 3331-4668 (55 51) 8404-3754
E-mail: fegps@terra.com.br
36
Abstract
The reliability and validity of the Brazilian Portuguese version of the Obsessive–Compulsive
Obsessive-Compulsive Disorder (OCD), 33 patients with Social Phobia and 33 patients with
Panic Disorder plus a non-clinical sample of 130 employees of a general hospital. Results
indicate that the OCI-R is a valid measure for identifying and assessing the severity of the six
symptom subtypes of OCD. Test-retest reliability was examined using the data from 64 OCD
patients who completed the inventory in two different times. In each sample the overall and
subscale scores demonstrated moderate to good internal consistency and good convergent and
divergent validity. Furthermore, in patients with OCD, the inventory showed sensitivity to
Cognitive-Behavioral Group Therapy (CBGT). Our findings indicate that the Brazilian
Portuguese version of the OCI-R retains the psychometric properties of its original version.
These results were also compared with the results of validation of the Spanish and German
OCI-R versions.
1. Introduction
adopted to eliminate the anxiety provoked by intrusive and persistent thoughts. Patients may
present one or more OCD symptoms at the same time, for instance, concerns about
contamination and washing. The intensity of symptoms can also vary. It has been
recommended that measures should be used which are able to determine the following
aspects: (1) accuracy of the OCD diagnosis, (2) distress associated with common symptoms,
37
(3) degree of severity and (4) standards of therapeutic results in accordance with obsessive-
compulsive dimensions.
One measure which has been designed to correspond with the symptom-based
structural model of OCD is the Obsessive-Compulsive Inventory- Revised (OCI-R; Foa et al.,
2002), which is a revised and shortened version of the Obsessive-Compulsive Inventory (OCI;
Foa, Kozak, Salkovskis, Coles, & Amir, 1998). It comprises 18 items and offers
improvements over the first version in three aspects: 1) it eliminates the redundant scale of
should be pointed out that the OCI-R has demonstrated a higher level of reliability than the
longer version, (Foa et al., 2002). In addition to providing an overall score, the OCI-R also
scores six dimensions individually: Checking, Washing, Ordering, Hoarding, Obsessing, and
Neutralizing.
The aims of the present study were: 1) to assess the psychometric properties of the
OCI-R (test-retest reliability, internal consistency and both convergent and discriminate
validity) in a sample comprising patients diagnosed with OCD, patients with other anxiety
disorders and healthy controls; 2) to evaluate the sensitivity of the OCI-R before and after
2. Method
2.1. Participants
The sample consisted of 260 adults, of whom 64 were outpatients diagnosed with OCD, 33
were outpatients with Panic Disorder, 33 were outpatients with Social Phobia and 130 were
healthy controls. The OCD patients had been diagnosed by clinical interview and had
completed the Y-BOCS questionnaire (Goodman et al., 1989) in order to confirm this
38
diagnosis according to the definition in the Diagnostic and Statistical Manual of Mental
part of the Anxiety Disorders Program (PROTAN) at the Hospital de Clínicas de Porto
Alegre (HCPA), Universidade Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS), Brazil. In addition to
the OCI-R, patients were also assessed according to: Y-BOCS, the Beck Depression
Inventory (BDI) and the Beck Anxiety Inventory (BAI). Scales were administered at the start
and end of treatment by members of the research team with a minimum qualification of a
Master’s degree.
Patients with Social Phobia and Panic Disorder were diagnosed using the Structured Clinical
Interview of the DSM–IV Axis I Disorders (SCID-IV; First, Spitzer, Gibbon, & Williams,
1995) and referred for medical care at the PROTAN Psychiatry Department of the HCPA.
The control group comprised of healthy volunteers matched for age, education level and
gender. The controls were all employees at the HCPA and were also assessed using the SCID-
IV. All sample subsets (Social Phobia, Panic Disorder and controls) completed the same
instruments administered to the OCD sample. In the event that participants who were not from
the OCD sample met the diagnostic criteria for OCD, they were excluded from the study.
Data were collected between March 2006 and July 2007. Ethical approval was granted by the
Research Ethics Committee at the HCPA and written informed consent was obtained from all
study participants.
2.2. Measures
39
2.2.2. Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS): since 1989, this has been the
clinical instrument most widely used in OCD research. It assesses obsessions and
compulsions and is considered the “gold standard” for assessing the severity of symptoms. It
is based on a Likert scale ranging from 0 (without symptoms) to 4 (very severe). Five
questions evaluate aspects of obsession and five aspects of compulsion (Goodman et al.,
1989).
2.2.3. Beck Depression Inventory (BDI): this scale assesses depression intensity. It is a self-
report scale with 21 items, each one with four severity alternatives (light, moderate or severe)
2.2.4. Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I). This is a semi-
structured interview developed for use in research and for the diagnosis of Axis I disorders,
2.2.5. Beck Anxiety Inventory (BAI): this is a self-report scale with 21 items, thoroughly used
to evaluate clinical anxiety. It returns a total score which varies from 0 to 63 (Beck & Steer,
1993).
2.3. Procedure
The OCI-R was translated into Brazilian Portuguese by two bilingual psychiatrists,
and then administered to 15 OCD patients. In order to make language adjustments, the
translations were than carried out independently by two other bilingual psychiatrists. The
back-translated version was then reviewed by the author of the original version in order to
verify the accuracy of the translation. A complete description of these procedures is available
Test-retest reliability was evaluated using the same interval as in the original study
40
Statistical analyses were carried out with the Statistical Package for the Social
Sciences (SPSS) version 12.0 for Windows (SPSS Inc., Chicago, Illinois). Means and
standard deviations were computed for all measures and the differences between OCD
patients, those with other anxiety disorders and healthy controls were examined. ANOVAs
were conducted using Tukey test adjusted for multiple comparisons between groups. The
Kruskal-Wallis test was applied to asymmetric data and the analysis was completed using the
Mann-Whitney test. In order to control for type I errors, the Programs for Epidemiologists
(PEPI) version 4.0 software package was used to apply Finner adjustment to p values.
Pearson’s Chi square was used to asses associations between qualitative variables. In cases of
statistical significance, the adjusted residues test was applied. In addition, Cronbach’s Alpha
was calculated for each subscale to determine internal consistency. Spearman’s correlation
coefficient was calculated to assess test-retest reliability and agreement between scales. The
Wilcoxon test was used to evaluate pre-/post-treatment changes in the sample of OCD
3. Results
41
Our findings indicated that these patients had higher OCI-R mean scores (33.0 ± 13.9)
than patients in samples studied by Huppert et al., 2006 (26.3±12.8), Gönner et al.,2007
(26.1± 13.3), Foa et al.,2002 (28.0± 13.5) and Abramowitz et al.,2006 (27.0±13.2).
When the overall Y-BOCS score of the OCD patients from our study (30.5 ± 4.3) was
compared with the results of Abramowitz et al., 2006 (23.8 ± 5.2), it was observed that the
Our finding demonstrated high internal consistency for the whole OCI-R in each
sample, ranging from 0.70 (Social Phobia) to 0.94 (OCD), which are similar values to those
reported by Huppert et al., 2006. All subscales presented high internal consistency for the
whole sample, and good internal consistency for patients with OCD or Social Phobia, with
five of six coefficients exceeding 0.70. Checking, hoarding, neutralizing and ordering
subscale scores were similar in our OCD group to those reported by Huppert et al.,2006,
although higher than published by Gönner et al.,2007. In the Panic Disorder sample, subscales
ranged from low to moderate internal consistency, except for the ordering subscale which
demonstrated good internal consistency. In the control group our results was good for the
whole OCI-R (0.84), washing, (0.81) and checking (0.80) subscales and moderate for the rest
of subscales.
When we consulted results for the Spanish version of the OCI-R (Fullana et al.,2005), we
found very similar estimates for total score (0.86), and for the hoarding (0.69), ordering
(0.67), checking (0.77) and neutralizing (0.61) subscales. Moreover it was quite similar to
those found by Hajcak et al.,2004, only differing in the ordering subscale, which was 0.62 on
the Brazilian study and 0.84 in the students' non-clinical sample. Alpha coefficients are shown
in Table 2. Significant statistical differences were found between each sample, with OCD
42
patients (median=33.5; P25=19.8; P75=42.0) having significantly higher scores than the
Social Phobia sample (median=0.0; P25=0.0; P75=3.0), the Panic Disorder sample
Table 2 – Cronbach’s α for the OCI-R total score and subscales, for the whole sample and
each subset.
Subscales Total sample OCD Social Phobia Panic Disorder Controls
(n=260) (n=64) (n=33) (n=33) (n=130)
Checking 0.931 0.831 0.810 0.503 0.807
Hoarding 0.896 0.898 0.849 0.317 0.680
Neutralizing 0.733 0.608 0.722 0.387 0.666
Obsessing 0.764 0.477 0.495 0.357 0.612
Ordering 0.923 0.840 0.508 0.679 0.627
Washing 0.881 0.844 1.000 -0.090 0.815
Total score 0.949 0.829 0.703 0.779 0.847
Note: OCD= Obsessive–Compulsive Disorder
Sixty-four patients with OCD were included in this phase of the study. Test–retest
significant difference was found between test (median=29; P25=10; P75=41.5) and retest
Temporal stability of the OCI-R version was examined using Spearman’s correlation.
Our results for the overall score were excellent (0.98), being higher than the results of Hajcak
et al., 2004 (0.7) and for the Spanish version (0.67; Fullana et al., 2005). Furthermore, test-
retest reliability of the subscales had correlations ranging from 0.95 to 0.99. These findings
were similar to Foa et al. (2002) where correlations ranged from 0.74 to 0.91.
Spearman correlations between the OCI–R and Y-BOCS, BDI and BAI scores are
presented in table 3. Data were positively related to the OCI–R total score and all other
measures. The highest correlation (0.47) was between OCI-R total score and Y-BOCS total
score.
43
Our finding demonstrated a moderate correlation between the OCI–R obsession
subscale and the Y-BOCS obsession score, a lower result than that found for the original
version (0.53; Foa et al.,2002), similar to that for the German version (0.40) and higher than
results published by Abramowitz et al., 2006 (0.22). The OCI-R also exhibited a moderate
correlation with the BDI (0.35), with similar values to those presented by the German version
(0.32; Gönner et al., 2007) and close to results observed by Hajcak et al., 2004 (0.39) and
Abramowitz et al., 2006(0.41). In relation to the correlation between OCI-R and BAI, data
demonstrated a moderate correlation (0.38) and were similar to that found for the German
In order to examine the ability of the OCI-R to discriminate the OCD sample from
other samples we compared medians and interquartile ranges using the Kruskal-Wallis H test.
The same ability was also evaluated by applying the Mann-Whitney test with Finner
adjustment. As shown in Table 4, the Kruskal-Wallis test results showed differences in the
total score for all samples. The Mann-Whitney test demonstrated that OCD patients were
significantly more distressed than individuals from other samples both according to the total
44
Table 4 – Medians and interquartile ranges for total scores and subscale of the OCI-R for all
samples
OCD Social Phobia Panic Disorder Controls
Subscales (n=64) (n=33) (n=33) (n=130) p*
Mdn (P25–P75) Mdn (P25–P75) Mdn (P25–75) Mdn (P25–75)
Checking 8a (4.3 – 11.8) 0b (0 – 0.5) 0b (0 – 1) 0b (0 – 0) <0.001
Hoarding 4a (0 – 9) bc
0 (0 – 1.5) 0b (0 – 2) 0c (0 – 0) <0.001
Neutralizing 2a (0 – 5) b
0 (0 – 0) 0b (0 – 0) 0b (0 – 0) <0.001
Obsessing 7a (5 – 8) b
0 (0 – 1) 0b (0 – 2) 0c (0 – 0) <0.001
Ordering 8a (4 – 11) b
0 (0 – 0.5) 0b (0 – 1.5) 0b (0 – 1) <0.001
Washing 4a (0 – 8.8) b
0 (0 – 0) 0b (0 – 0) 0b (0 – 0) <0.001
Total score 33.5a (22.5 – 43) b
2 (0 – 5) 2b (0 – 6.5) 0c (0 -2) <0.001
Note: OCD= Obsessive–Compulsive Disorder. Within each row, different letters in superscript indicate significant
differences ( p < 0.05) according to the Mann-Whitney test with p values subjected to Finner adjustment. * value obtained
using the Kruskal-Wallis H test
3.4. Sensibility effect to treatment in the scales used to evaluate 64 OCD patients
Sensitivity to change was evaluated by comparing changes in total score of the OCI-R
before and after treatment and comparing this to the same change in Y-BOCS scores. Means
and standard deviations of the OCI-R total score before (33.0 ± 13.9) and after (9.5 ± 9.1)
treatment demonstrated statistical difference (p< 0.001). The same order of statistical
significance (p< 0.001) was observed in the Y-BOCS before (30.5 ± 4.3) and after (9.9 ± 6.2)
treatment. The association between Y-BOCS and OCI-R scales was adequate prior to
treatment (r=0.5; p<0.001) and higher after treatment (r=0.7; p<0.001). The OCI-R also
demonstrated a good ability to discriminate between patients with OCD and other groups of
patients with anxiety, with the exception of the hoarding and ordering subscales.
4. Discussion
The main goal of this study was to examine the psychometric properties of the
Brazilian Portuguese version of the OCI-R scale. Therefore, a clinical sample including three
groups with different anxiety disorders and a non-clinical sample were recruited. We also
aimed at examining the performance of each subscale in the OCD sample in addition to
observing the results before and after the CBGT usually provided at the PROTAN. Moreover,
45
Additionally, we compared our results with those of the original version (Foa et al.,
2002), the Spanish version (Fullana et al., 2005) and the German version (Gönner et al.2007 ).
Total score and subscales results of the OCI-R were consistent with those reported in previous
studies. Internal consistency, test-retest reliability and convergent and divergent validity were
As expected, overall OCI-R scores and subscale scores were higher in the OCD group
than in the other samples, supporting the clinical utility of the measure. This suggests that the
Brazilian-Portuguese version of the OCI–R is a very useful screening instrument which is able
to discriminate between patients diagnosed with OCD, those with other anxiety disorders and
healthy controls. The OCI–R did not differ from the recently published manuscript (Grabill et
al., 2007) which makes a critical review of instruments used in the assessment and diagnosis
Brazilian-Portuguese versions of the OCI-R and the Y-BOCS. Divergent validity was
established by low correlations between the OCI-R and the BDI and BAI, which are
Furthermore, the OCI-R showed a good ability for assessing the effects of treatment in
OCD patients and can be helpful for measuring treatment outcomes. Our findings are in
Finally, our results demonstrate that the Brazilian-Portuguese version produces results
that are quite stable over time. The total score and each subscale had correlation values higher
In the OCD sample, the total OCI-R score and all the subscale scores also demonstrate
moderate to good convergent validity in terms of good correlations with other measures such
as the YBOCS, BAI and BDI. These results correspond closely with findings reported by
46
other studies (Foa et al.,2002; Hajcak et al., 2004; Abramowitz et al., 2006; Gönner et
al.,2007).
In summary, the Brazilian Portuguese version of the OCI-R correlates very strongly
with the original version and can be recommended as a valid measure. It is appropriate for use
in clinical and non-clinical populations, and for clinical and research purposes.
5. References
Abramowitz, J. S., & Deacon, B. J. (2006). Psychometric properties and construct validity of the
Obsessive-Compulsive Inventory-Revised: Replication and extension with a clinical
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Cordioli, A.V., Heldt, E., Braga, D.B., Margis, R., Basso, M.S., Fonseca, J.T. (2003). Cognitive-
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Foa, E.B., Kozak, M..J., Salkovskis, P.M. (1998). The Validation of a New Obsessive-
Compulsive Disorder Scale: The Obsessive-Compulsive Inventory. Psychological Assessment,
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Foa, E. B., Huppert, J. D., Leiberg, S., Langner, R., Kichic, R., Hajcak G., et al. (2002). The
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Fullana, M. A., Tortella-Feliu, M., Caseras, X., Andión, O., Torrubia, R., & Mataix-Cols, D.
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47
Grabill K., Merlo L., Duke D., Harford K.-L., Keeley M.L.,
Geffken G.R., Storch E.A., Assessment of Obsessive-Compulsive Disorder: A Review,
Journal of Anxiety Disorders (2007), doi:10.1016/j.janxdis.2007.01.012
Hajcak, G., Huppert, J. D., Simons, R. F., & Foa, E. B. (2004). Psychometric properties of
the OCI-R in a college sample. Behaviour Research and Therapy, 42, 115-123.
Huppert, J.D., Walther, M.R., Hajcak, G; Yadin, G., Foa, E.B.,Simpson, H.B., et al. (2007). The
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Souza, F.P., Foa, E.B., Meyer, E. Niederauer, K.G.,Raffin, A.L.,Cordioli, A.V. (2008). Obsessive-
Compulsive Inventory and Obsessive-Compulsive Inventory-Revised Scales: Translation into
Brazilian Portuguese and Cross-Cultural Adaptation. Revista Brasileira de Psiquiatria, 30 (1): 42-
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Spitzer RL. Williams JB. Gibbon M. First MB. The Structured Clinical Interview for DSM-III-R
(SCID) (1992). I: History. rationale and description. Archives of General Psychiatry, 49(8):624-9.
48
7. CONCLUSÕES
amostra de pacientes com TOC, duas amostras de pacientes com outros transtornos de
metodologia empregada;
49
5. Os resultados deste estudo indicam que o instrumento é útil para avaliar a
compulsivos;
50
APRESENTAÇÃO PARCIAL DOS RESULTADOS
Souza, F.P; Meyer, E; Cordioli, A.V. Tradução, adaptação e validação das escalas Obsessive-
2006.
Souza, F.P; Meyer, E; Cordioli, A.V. Tradução, adaptação e validação das escalas Obsessive-
Setembro de 2006.
Souza, F.P; Meyer, E; Raffin, A.L; Cordioli, A.V. Tradução, adaptação e validação das
Souza, F.P; Meyer, E; Cordioli, A.V. Tradução, adaptação e validação das escalas Obsessive-
Souza, F.P; Meyer, E; Raffin, A.L; Cordioli, A.V. Reliability and Validity of the Obsessive-
51
American Psychiatric Association – 160th Annual Meeting May 19-24, 2007 San Diego, CA
NR810 - Wednesday, May 23, 2007, New Research 7—Poster Session—Sails Pavilion,
Souza, F.P; Foa, E.B; Meyer, E; Niederauer, K.G; Raffin, A.L; Cordioli, A.V. Tradução,
Souza, F.P; Foa, E.B; Meyer, E; Niederauer, K.G; Raffin, A.L; Cordioli, A.V. Tradução,
Souza, F.P; Meyer, E; Cordioli, A.V. Tradução, adaptação e validação das escalas Obsessive-
2007.
Souza, F.P; Foa, E.B; Meyer, E; Niederauer, K.G; Raffin, A.L; Cordioli, A.V. Obsessive
Compulsive Inventory (OCI) and Obsessive Compulsive Inventory Revised (OCI-R) scales:
translation into Brazilian Portuguese and cross cultural adaptation. Rev. Bras Psiquiatr: 2007:
ahead of print.
52
8. ANEXOS
53
Anexo 1
Autorização
Dr. Foa is out of the country and asked that I respond on her behalf. Yes, you can translate
the OCI & OCI R, but she will need you to send that back translation so she can review.
Thanks.
54
Anexo 2
OBSESSIVE-COMPULSIVE INVETORY
The following statements refer to experiences that many people have in their everyday lives.
Under the column labeled FREQUENCY, circle the number next to each statement that best
describes how FREQUENTLY YOU HAVE HAD THE EXPERIENCE IN THE PAST
MONTH.
Then, in the column labeled DISTRESS, circle the number that best describes HOW MUCH
that experience DISTRESSED OR BOTHERED YOU DURING THE PAST MONTH.
FREQUENCY DISTRESS
0-----------1-----------2-----------3------------4 0-----------1-----------2-----------3------------4
Never Almost Sometimes Often Almost Not at all A little Moderately A lot Extremely
never always
FREQUENCY DISTRESS
55
FREQUENCY DISTRESS
0-----------1-----------2-----------3------------4 0-----------1-----------2-----------3------------4
Never Almost Sometimes Often Almost Not at all A little Moderately A lot Extremely
never always
FREQUENCY DISTRESS
56
FREQUENCY DISTRESS
0-----------1-----------2-----------3------------4 0-----------1-----------2-----------3------------4
Never Almost Sometimes Often Almost Not at all A little Moderately A lot Extremely
never always
FREQUENCY DISTRESS
57
Obsessive-Compulsive Inventory (OCI)
Scoring Instructions
The frequency and distress total and subscale scores are obtained by adding the scores of the
58
Anexo 3
The following statements refer to experiences that many people have in their everyday lives.
Circle the number that best describes HOW MUCH that experience has DISTRESSED or
BOTHERED you during the PAST MONTH. The numbers refer to the following verbal
labels:
0 = Not at all 3 = A lot
1 = A little 4 = Extremely
2 = Moderately
14. I repeatedly check gas and water taps and light switches 0 1 2 3 4
after turning them off.
Checking: 2, 8, 14
Hoarding: 1, 7, 13
Neutralizing: 4, 10, 16
Obsessing: 6, 12, 18
Ordering: 3, 9, 15
Washing: 5, 11, 17
Checking: 7, 9, 10
Hoarding: 6, 11, 34
The total and subscale scores are obtained by adding the scores of the respective items.
60
Anexo 4
As afirmativas a seguir referem-se a experiências que muitas pessoas têm em sua vida diária.
Na coluna FREQUÊNCIA, circule o número próximo a cada afirmativa que melhor descreve O
QUÃO FREQUENTEMENTE VOCÊ TEVE ESSA EXPERIENCIA NO ÚLTIMO MÊS.
Após, na coluna ANSIEDADE, circule o número que melhor descreve O QUANTO à experiência
mencionada tem lhe causado ansiedade ou incomodado NESTE ÚLTIMO MÊS.
FREQUÊNCIA ANSIEDADE
0-----------1-----------2-----------3-----------------4 0-----------------1---------------2----------------3------------4
Nunca Quase Às vezes Frequen- Quase Nem um Um pouco Moderadamente Muito Extremamente
FREQUÊNCIA ANSIEDADE
61
FREQUÊNCIA ANSIEDADE
0-----------1-----------2-----------3-----------------4 0-----------------1---------------2----------------3------------4
Nunca Quase Às vezes Frequen- Quase Nem um Um pouco Moderadamente Muito Extremamente
FREQUÊNCIA ANSIEDADE
62
FREQUÊNCIA ANSIEDADE
0-----------1-----------2-----------3-----------------4 0-----------------1---------------2----------------3------------4
Nunca Quase Às vezes Frequen- Quase Nem um Um pouco Moderadamente Muito Extremamente
FREQUÊNCIA ANSIEDADE
63
FREQUÊNCIA ANSIEDADE
0-----------1-----------2-----------3-----------------4 0-----------------1---------------2----------------3------------4
Nunca Quase Às vezes Frequen- Quase Nem um Um pouco Moderadamente Muito Extremamente
FREQUÊNCIA ANSIEDADE
64
Inventários de Obsessões e Compulsões (OCI)
Instruções para Escore
65
Anexo 5
As afirmativas a seguir referem-se a experiências que muitas têm em sua vida diária.
Circule o número que melhor descreve O QUANTO a experiência mencionada tem lhe causado
ansiedade ou incomodado NESTE ÚLTIMO MÊS. Os números referem-se às seguintes etiquetas
verbais:
0 = Nem um pouco 3 = Muito
1 = Um pouco 4 = Extremamente
2 = Moderadamente
17. Lavo minhas mãos com maior freqüência e por mais tempo que . 0 1 2 3 4
o necessário (do que a maioria das outras pessoas).
TOTAL:__________
66
1. Números dos Itens da Nova Escala
Verificação: 2, 8, 14
Colecionismo: 1, 7, 13
Neutralização: 4, 10, 16
Obsessão: 6, 12, 18
Ordenamento: 3, 9, 15
Lavagem: 5, 11, 17
Verificação: 7, 9, 10
Colecionismo: 6, 11, 34
Os escores totais e das subescalas são obtidos adicionando-se os escores dos respectivos itens.
67
Anexo 6
Estamos realizando uma pesquisa que tem como objetivo a tradução, adaptação e
validação das escalas Obsessive-Compulsive Inventory – OCI e do Obsessive-Compulsive
Inventory –Revised- OCI-R. Estas escalas avaliam as “obsessões e as compulsões” dos
indivíduos.
Obsessões são: pensamentos, idéias, imagens, palavras, frases, números ou impulsos
que invadem a consciência de forma repetitiva e persistente e as compulsões são
comportamentos ou atos mentais voluntários e repetitivos executados em resposta a obsessões
ou em virtude de regras que devem ser seguidas rigidamente.
Você está sendo convidado a participar do estudo por estar participando de programas
específicos de tratamento para Transtornos de Ansiedade no Hospital de Clínicas de Porto
Alegre. Indivíduos que possuem o diagnóstico de Transtorno Obsessivo-Compulsivo e que
possuem os sintomas acima geralmente têm muita ansiedade. Por isso esse diagnóstico faz
parte de uma família de Transtornos de Ansiedade, onde estão incluídos Transtornos como o
Transtorno do Pânico e os Transtornos Fóbicos, como a Fobia Social.
Para entender melhor, damos abaixo os conceitos dos Transtornos citados acima.
Transtorno Obsessivo Compulsivo - caracteriza-se por pensamentos, frases, palavras
cenas ou impulsos, que invadem a consciência, involuntários ou impróprios, persistentes e
recorrentes – as obsessões - geralmente acompanhadas de aflição ou medo e de tentativas de
ignorar, suprimir ou neutraliza-los pela realização de atos repetitivos – as compulsões ou
rituais.
Transtorno do Pânico - caracteriza-se pela presença de ataques súbitos de ansiedade,
acompanhados de sintomas físicos como: palpitações, tonturas, sudorese, tremor, dor no peito
e etc e sintomas afetivos, do medo de ter um novo ataque e da evitação de locais ou situações
nos quais já ocorreram os ataques de pânico.
Fobia Social - caracteriza-se por um medo marcante e persistente de uma ou mais
situações sociais ou de desempenho, em que a pessoa se sente exposta a desconhecidos ou a
uma possível avaliação dos outros. O individuo teme agir de forma a demonstrar sua
ansiedade e receia que este comportamento possa ser humilhante ou embaraçoso para si.
Dentro do método científico, quando estamos traduzindo, adaptando e validando uma
escala/instrumento, devemos aplicar essa escala/instrumento em pessoas que possuem o
diagnóstico que queremos, mas devemos também aplicar a escala em pessoas que possuem
diagnósticos que podem ser confundidos com aquele que é nosso alvo.
Nesse caso o TOC é nosso alvo, mas pessoas com Transtorno de Pânico e Fobia Social
podem ter níveis de ansiedade e alguns sintomas que se confundem com o TOC. Além disso
devemos aplicar também a escala/instrumento em pessoas que não possuem nenhum
diagnóstico psiquiátrico, para podermos entender melhor aquilo que pertence apenas ao TOC.
Por isso pessoas sem diagnóstico psiquiátrico, pessoas com TOC, com Transtornos de
Pânico e com Fobia Social estarão participando desta pesquisa.
Caso você concorde em participar, sua participação será responder a uma entrevista
psiquiátrica e preencher escalas. A entrevista terá duração total aproximada de duas horas.
Suas informações serão manuseadas apenas pelos integrantes do grupo de pesquisa
diretamente envolvidos com esta pesquisa. As informações colhidas estarão disponíveis
apenas para uso da pesquisa. Você terá toda a liberdade para interromper sua participação a
qualquer momento, não acarretando nenhum prejuízo, caso você participe de algum dos
programas oferecidos no ambulatório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
68
Você pode e deve fazer todas as perguntas que julgar necessárias antes de concordar em
participar do estudo, assim como a qualquer momento durante os encontros.
69
Anexo 7
Estamos realizando uma pesquisa que tem como objetivo a tradução, adaptação e validação
das escalas Obsessive-Compulsive Inventory – OCI e do Obsessive-Compulsive Inventory-Revised –
OCI-R. Estas escalas avaliam as “obsessões e as compulsões” dos indivíduos.
Obsessões são: pensamentos, idéias, imagens, palavras, frases, números ou impulsos que
invadem a consciência de forma repetitiva e persistente e as compulsões são comportamentos ou
atos mentais voluntários e repetitivos executados em resposta a obsessões ou em virtude de regras
que devem ser seguidas rigidamente.
Você está sendo convidado a participar da pesquisa por não apresentar transtorno
psiquiátrico no presente momento do estudo. Caso seja diagnosticado algum transtorno psiquiátrico
você será encaminhado para tratamento específico conforme a patologia que apresentar, como
também será verificada a possibilidade de encaminhamento para o próprio serviço do HCPA,
havendo vaga. Indivíduos que possuem o diagnóstico de Transtorno Obsessivo-Compulsivo e que
possuem os sintomas acima geralmente têm muita ansiedade. Por isso esse diagnóstico faz parte de
uma família de Transtornos de Ansiedade, onde estão incluídos Transtornos como o Transtorno do
Pânico e os Transtornos Fóbicos, como a Fobia Social.
Para entender melhor, damos abaixo os conceitos dos Transtornos citados acima.
Transtorno Obsessivo Compulsivo - caracteriza-se por pensamentos, frases, palavras cenas
ou impulsos, que invadem a consciência, involuntários ou impróprios, persistentes e recorrentes – as
obsessões - geralmente acompanhadas de aflição ou medo e de tentativas de ignorar, suprimir ou
neutraliza-los pela realização de atos repetitivos – as compulsões ou rituais.
Transtorno do Pânico - caracteriza-se pela presença de ataques súbitos de ansiedade,
acompanhados de sintomas físicos como: palpitações, tonturas, sudorese, tremor, dor no peito e etc
e sintomas afetivos, do medo de ter um novo ataque e da evitação de locais ou situações nos quais já
ocorreram os ataques de pânico.
Fobia Social - caracteriza-se por um medo marcante e persistente de uma ou mais situações
sociais ou de desempenho, em que a pessoa se sente exposta a desconhecidos ou a uma possível
avaliação dos outros. O individuo teme agir de forma a demonstrar sua ansiedade e receia que este
comportamento possa ser humilhante ou embaraçoso para si.
Dentro do método científico, quando estamos traduzindo, adaptando e validando uma
escala/instrumento, devemos aplicar essa escala/instrumento em pessoas que possuem o diagnóstico
que queremos, mas devemos também aplicar a escala em pessoas que possuem diagnósticos que
podem ser confundidos com aquele que é nosso alvo.
Nesse caso o TOC é nosso alvo, mas pessoas com Transtorno de Pânico e Fobia Social
podem ter níveis de ansiedade e alguns sintomas que se confundem com o TOC. Além disso
devemos aplicar também a escala/instrumento em pessoas que não possuem nenhum diagnóstico
psiquiátrico, para podermos entender melhor aquilo que pertence apenas ao TOC.
Por isso pessoas sem diagnóstico psiquiátrico, pessoas com TOC, com Transtornos de
Pânico e com Fobia Social estarão participando desta pesquisa.
Caso você concorde em participar, sua participação será responder a uma entrevista
psiquiátrica e preencher escalas. A entrevista terá duração total aproximada de duas horas.
Suas informações serão manuseadas apenas pelos integrantes do grupo de pesquisa
diretamente envolvidos com esta pesquisa. As informações colhidas estarão disponíveis apenas para
uso da pesquisa. Você terá toda a liberdade para interromper sua participação a qualquer momento.
Você pode e deve fazer todas as perguntas que julgar necessárias antes de concordar em
participar do estudo, assim como a qualquer momento durante os encontros.
Eu .......................................................................................... fui informado dos objetivos
acima descritos e da justificativa para qual estão sendo utilizadas as escalas de forma clara e
detalhada. Sei que poderei solicitar novos esclarecimentos e que, a qualquer momento, terei
liberdade de retirar meu consentimento da participação da pesquisa, sem prejudicar meu trabalho no
HCPA.
O (a) pesquisador(a) ........................................................... certificou-me de que as informações por
mim fornecidas terão caráter confidencial e no caso de divulgação serão sem identificação e
unicamente para fins de pesquisa.
71
Anexo 8
Obsessões são idéias, imagens ou impulsos indesejados que penetram no pensamento contra a vontade ou esforços para
resistir a eles. Geralmente envolvem temas relacionados a danos, riscos ou perigos. Algumas obsessões comuns são:
medo excessivo de contaminação, dúvidas recorrentes sobre perigo, preocupação extrema com ordem, simetria ou
perfeição, medo de perder coisas importantes.
Por favor, responda cada questão assinalando o quadrado respectivo.
72
As questões seguintes são sobre COMPORTAMENTOS COMPULSIVOS.
As compulsões são impulsos que as pessoas têm que fazer para diminuir sentimentos de ansiedade ou outro
desconforto. Freqüentemente, elas têm comportamentos intencionais repetitivos, propostos, chamados rituais. O
comportamento em si pode parecer apropriado, mas se torna um ritual quando feito em excesso. Lavar, conferir, repetir,
organizar, acumular coisas e outros comportamentos podem ser rituais. Alguns rituais são mentais. Por exemplo, pensar
ou dizer coisas várias vezes em voz baixa.
6. TEMPO GASTO COM COMPORTAMENTOS COMPULSIVOS 9. RESISTÊNCIA às COMPULSÕES
P.: Quanto tempo você gasta com comportamentos compulsivos? P.: Até que ponto você se esforça para resistir às suas
Quanto tempo você leva a mais do que a maioria das pessoas para compulsões?
realizar atividades rotineiras por causa de seus rituais? Com que 0 = Faz sempre esforço para resistir ou sintomas tão
freqüência você faz rituais? mínimos que não necessitam de resistência ativa
0 = Nenhum 1 = Tenta resistir na maior parte das vezes
1 = Leve: menos de 1 hora/dia ou ocorrência ocasional de 2 = Faz algum esforço para resistir
comportamentos compulsivos 3 = Cede a todas as compulsões sem tentar controlá-las,
2 = Moderado: passa 1 a 3 horas/dia realizando as compulsões (ou ainda que faça isso com alguma relutância
execução freqüente de comportamentos compulsivos) 4 = Cede completamente a todas as compulsões de modo
3 = Grave: mais de 3 horas/dia até 8 horas/dia ou execução muito voluntário
freqüente de comportamentos compulsivos
4 = Muito grave: passa mais de 8 horas/dia realizando compulsões
(ou execução quase constante de comportamentos compulsivos -
muito numerosos para contar)
7. INTERFERÊNCIA provocada pelos COMPORTAMENTOS 10. GRAU DE CONTROLE SOBRE O
COMPULSIVOS COMPORTAMENTO COMPULSIVO
P.: Até que ponto suas compulsões interferem em sua vida social ou P.: Com que força você se sente obrigado a executar os
profissional? Existe alguma atividade que você deixa de fazer por comportamentos compulsivos? Até que ponto consegue
causa das compulsões? (se atualmente não estiver trabalhando, avalie controlar as suas compulsões?
até que ponto o desempenho seria afetado se o paciente estivesse 0 = Controle total
empregado) 1 = Bom controle: sente-se pressionado a realizar as
0 = Nenhuma compulsões mas tem algum controle voluntário
1 = Alguma: leve interferência com atividades sociais ou 2 = Controle moderado: sente-se fortemente pressionado
ocupacionais, mas o desempenho global não está deteriorado a realizar as compulsões e somente consegue
2 = Moderada: clara interferência no desempenho social ou controlá-las com dificuldade
ocupacional, mas conseguindo ainda desempenhar 3 = Controle leve: pressão muito forte para executar as
3 = Grave: provoca prejuízo considerável no desempenho social ou compulsões; o comportamento compulsivo tem que
ocupacional ser executado até o fim e somente com dificuldade
4 = Muito grave: incapacitante consegue retardar a execução dessas compulsões
4 = Nenhum controle: a pressão para realizar as
compulsões é experimentada como completamente
dominadora e involuntária; raramente capaz de,
mesmo que seja momentaneamente, de retardar a
execução das compulsões
8. SOFRIMENTO relacionado aos COMPORTAMENTOS
COMPULSIVOS
P.: Como você sentiria se fosse impedido de realizar sua(s)
compulsão(ões)? Quão ansioso você ficaria?
0 = Nenhum
Uso do entrevistador
1 = Leve: ligeiramente ansioso se as compulsões forem
interrompidas, ou ligeiramente ansioso durante a sua execução
2 = Moderado: A ansiedade sobe a um nível controlável se as
__________
compulsões forem interrompidas, ou a ansiedade sobe a um nível
ESCORE COMPULSÕES
controlável durante a sua execução
3 = Intenso: aumento proeminente e muito perturbador da ansiedade
se as compulsões forem interrompidas, ou aumento de ansiedade
proeminente e muito perturbador durante sua execução
4 = Muito intenso: ansiedade incapacitante a partir de qualquer
intervenção com o objetivo de modificar as compulsões, ou
ansiedade incapacitante Durante a execução das compulsões
73
Anexo 9
Neste questionário existem grupos de afirmativas. Leia com atenção cada uma delas e selecione a afirmativa que melhor
descreve como você se sentiu na SEMANA QUE PASSOU, INCLUINDO O DIA DE HOJE.
Marque um X no quadrado ao lado da afirmativa que você selecionou. Certifique-se de ter lido todas as afirmativas
antes de fazer sua escolha.
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1 = choro mais agora do que costumava chorar antes
2 = atualmente choro o tempo todo
3 = eu costumava chorar, mas agora não consigo, mesmo que queira
13. 0 = tomo as decisões quase tão bem como em qualquer outra época
1 = adio minhas decisões mais do que costumava
2 = tenho maior dificuldade em tomar decisões do que antes
3 = não consigo mais tomar decisões
14. 0 = não sinto que minha aparência seja pior do que costumava ser
1 = preocupo-me por estar parecendo velho(a) ou sem atrativos
2 = sinto que há mudanças em minha aparência que me fazem parecer sem atrativos
3 = considero-me feio(a)
21. 0 = não tenho observado qualquer mudança recente em meu interesse sexual
1 = estou menos interessado(a) por sexo do que acostumava
2 = estou bem menos interessado(a) por sexo atualmente
3 = perdi completamente o interesse por sexo
TOTAL: _____
75
Anexo 10
Abaixo temos uma lista de sintomas comuns à ansiedade. Favor preencher cada item da lista cuidadosamente. Indique
agora os sintomas que você apresentou durante A ÚLTIMA SEMANA, INCLUINDO HOJE. Marque com um X os
espaços correspondentes a cada sintoma.
0 1 2 3
TOTAL: _______
76