MR Pip
MR Pip
MR Pip
Pip
Eu vou falar sobre o livro chamado “Mr.Pip” de Lloyd Jones. Lloyd David
Jones nasceu a 23 de março de 1955 na Nova Zelândia e escreveu este
livro em 2006. A edição que eu li foi publicada pela Editorial Estampa. Este
livro, na minha opinião, relaciona-se bastante com a recente guerra civil
que eclodiu em Moçambique, uma vez que este também fala sobre uma
guerra civil que afetou a vida das pessoas do livro. Este livro não foi muito
escolhido, uma vez que fui “obrigado” a lê-lo para o concurso de leitura.
De início não me encontrava muito atraído por este livro, mas a história
que se encontrava encerrada no seu interior tocou-me bastante, o que me
levou a escolhe-lo como objeto da minha apresentação oral.
A protagonista desta história é Matilde, uma jovem sonhadora muito
criativa. A aldeia de Matilde encontra-se numa ilha que, devido à guerra
civil que se desenrola no país se encontra bloqueada, o que leva a que eles
não tenham acesso a muitas coisas. Matilde apaixona-se pela história
“Grandes Esperanças” de Charles Dickens. Matilde e a sua aldeia
deparam-se com diversos obstáculos, mas devido a muita perseverança e
coragem conseguem atravessar todas as tribulações. Após todos estres
problemas Matilde consegue sair da ilha e vai viver com o seu pai, que
vivia num país mais desenvolvido.
O título Mr.Pip aparece por todo o livro, sendo Pip a personagem principal
favorita de Matilde do livro “Grandes esperanças”, Mr. Pip é também o
nome falso que Mr. Watts, o único branco da ilha, que lê o livro aos
meninos da ilha durante as aulas que lhes dá, apresenta como seu quando
confrontado por rebeldes que aparecem na aldeia.
O tema que eu escolhi, a guerra de Moçambique, relaciona-se com o livro
na medida em que tanto no livro como na realidade existem pessoas
inocentes a sofrerem graças à ganância de outros. O livro não difere muito
da situação que atualmente decorre em Moçambique, uma vez que este
livro é relativamente recente, passando-se ambos em países de terceiro
mundo em que as pessoas são privadas dos seus direitos básicos, devido
às guerras de outrem.
Pág. 80-81.
Este excerto afetou-me mais do que o resto da obra, uma vez que, estas
pessoas que se encontravam verdadeiramente inocentes, perdem o pouco
que possuíam. Estas pessoas não tinham magoado ninguém nem de
nenhuma forma afetado o general que escolheu queimar os seus
pertences. Para além disso, devido ao bloqueio marítimo, não haveria
forma de substituir o que se tinha perdido.
Concluo dizendo que este livro abriu-me ainda mais os olhos para a
situação miserável em que as pessoas que vivem nestes países de terceiro
mundo se encontram, e o quanto é urgente ajudá-las.
Eu recomendo este livro pois fala sobre temas bastante atuais e que
devem ser do conhecimento de todos, e que todos devem tentar ajudar a
melhorar.