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NIVEIS DE CONHECIMENTO 12 F

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ÍNDICE

Introdução…………………………………………………………………………..2

Níveis de conhecimento…………………………………………………………….3

Conhecimento Empírico…………………………………………………………….4

Conhecimento Científico……………………………………………………………4

Conhecimento Filosófico……………………………………………………………5

Conhecimento Teológico……………………………………………………………5

Conclusão……………………………………………………………………..8

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INRODUÇÃO

Conhecimento: o conhecimento faz do ser humano um ser diverso dos demais, na medida em
que lhe possibilita fugir da submissão a natureza. A ação dos animais na natureza é
biologicamente determinada, por mais sofisticadas que possam ser, por exemplo, a casa do
joão-de-barro ou a organização de uma comeia, isso leva em conta da espécie.

Em outras palavras, a realidade é tão complexa que o homem, para apropriar-se dela, teve de
aceitar diferentes níveis de conhecimento.

Tem-se, então, os diferentes níveis de conhecimento:

 Conhecimento Empoirico;
 Conhecimento Cientifico;
 Conhecimento Filosofico;
 Conhecimento Teologico.

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NIVEIS DE CONHECIMENTO

A realidade é tão cpmplexa que o homem, para aproximar-se dela, teve de aceitar diferentes
niveis de conhecimento.

Desde a Antiguidade, até os dias de hoje, um lavrador, mesmo iletrado e/ou desprovido de
outros conhecimentos, sabe o momento certo da semeadura, a época da colheita, tipo de solo
adequado para diferentes culturas. Todos são exemplos do conhecimento que é acumulado pelo
homem, na sua interação com a natureza.

O conhecimento faz do ser humano um ser diverso dos demais, na medida em que lhe
possibilita fugir da submissão a natureza. A ação dos animais na natureza é biologicamente
determinada, por mais sofisticadas que possam ser, por exemplo, a casa do joão-de-barro ou a
organização de uma colmeia, isso leva em conta apenas a sobrevivência da espécie.

O homem atua na natureza não somente em relação as necessidades de sobrevivência, (ou


apenas de forma biologicamente determinada) mas se da principalmente pela incorporação de
experiências e conhecimentos produzidos e transmitidos de geração a geração, através da
educação e da partida da que a precedeu.

Ao atuar o homem imprime sua marca na natureza, torna-a humanizada. E a medida que a
domina e trasforma, também amplia ou desenvolve suas própias necessidades. Um dos melhores
exemplos desta atuação são as cidades.

O conhecimento só é perceptível através da experiência de três elementos: o sujeito


congnoscente (que conhece) o objecto (conhecido) e a imagem. O sujeito é quem irá deter o
conhecimento o objeto é aquilo que será conhecido, e a imagem é a interpretação do objeto pelo
sujeito. Neste momento, o sujeito apropria-se, de certo modo do objeto.“O conhecimento
apresenta-se como uma transferencia das propriedades do objeto para o sujeito”.

O conhecimento leva o homem a apropriar-se da realidade e, ao mesmo tempo a penetrar nela,


essa posse confere-nos a grande vantagem de nos tornar mais aptos para a ação consciente. A
ignorȃncia tolhe as possibilidades de avanço para melhor, mantem-nos prisioneiros das
circunstȃncias. O conhecimento tem o poder de transformar a opacidade da realidade em
caminho iluminada, de tal forma que nos permite agir com certeza, segurança e precisão, com
menos riscos e menos perigos.

Mas a realidade não se deixa revelar facilmente. Ela é costituída de numerosos níveis e
estruturas, de um mesmo objeto podemos obter conhecimento da realidade em diversos níveis
distintos. Utilizando-se do exemplo de Cervo e Bervian no livro Metodologia Científica, “com

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relação ao homem”, pode-se considerá-lo em seu aspecto eterno e aparente e dizer uma série de
coisas que o bom senso dita ou a experiência cotidiana ensinou; pode-se, também, estudá-lo
com espírito mais sério, investigando experimentalmente as relações existentes entre certos
órgãos e suas funções; pode-se, ainda, questioná-lo quanto a sua origem, sua realidade e destino
e, finalmente, investigar o que dele foi dito por Deus através dos profetas e de seu Enviado
Jesus Cristo.

Em outras palavras, a realidade é tão complexa que o homem, para apropriar-se dela, teve de
aceitar diferentes tipos de conhecimento.

Tem-se, então, os diferentes níveis de conhecimento:

 Conhecimento Empírico;
 Conhecimento Científico;
 Conhecimento Filosófico;
 Conhecimento Teológico.

Conhecimento Empírico

Popular ou vulgar é o modo comum, corrente e espontȃneo de conhecer, que se adquire no trato
direto com as coisas e os seres humanos, as informações são assimiladas por tradição,
experiências causais, ingênuas, e caracterizado pela aceitação passiva, sendo mais sujeito ao
erro nas deduções e prognósticos.”e o saber que preenche nossa vida diária e que se possui sem
o haver procurando, sem aplicação de método e sem se haver reflitido sobre algo”(Babini,
1975:21). O homem, ciente de suas ações e do seu contexto, apropria-se de experiências
próprias e alheias acumuladas no decorrer do tempo, obtendo conclusões sobre a “ razão de ser
das coisas “. É, portanto superficial, sensitivo, subjetivo, Assistemático e acrítico.

Conhecimento Científico

O conhecimento científico vai além da visão empírica, preocupa-se não só com os efeitos, mas
principalmente com as causas e leis que o motivaram, esta nova percepção do conhecimento se
deu de forma lenta e gradual, evoluindo de um conceito que era ententido como um sistema de
proposições rigorosamente demonstratadas e imutáveis, para um processo contínuo de
construção, onde não existe o pronto e o definitivo, “é uma busca constante de explicações e
soluções e a reavaliação de seus resultados”. Este conceito ganhou força a partir do século XVI
com Copérnico, Bacon, Galileu, Descartes e outros.

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No seu conceito teórico, é tratado como um saber ordenado e lógico que possibilita a formação
de ideias, num processo complexo de pesquisa, analise e sintese, de maneira que as afirmações
que não podem ser comprovadas são descartadas do ȃmbito da ciência. Este conhecimento é
privilégio de especialistas das diversas áreas das ciências.

Conhecimento Filosófico

É o conhecimento que se baseia no filosofar, na interrogação como instrumento para decifrar


elementos imperceptíveis aos sentidos, é uma busca partindo do material para o universal, exige
um metodo experimental (científico), levando em conta os diferentes objetos de estudo.

Emergente da experiência, “suas hipóteses assim como seus postulados, não poderão ser
submetidos ao decisivo teste da observação”. O objeto de análise da filosofia são ideias,
relações conceptuais, exigências lógicas que não são redutíveis a realidades materiais e, por essa
razão, não são passíveis de observação sensorial direta ou indireta (por instrumentos), como a
que é exigida pelo conhecimento científico. Hoje, os filósofos, além das questões metafísicas
tradicionais, formulam novas questões: A máquina substituirá quase totalmente o homem? A
clonagem humana será uma prática aceite universalmente? O conhecimento tecnológico é um
benefício para o homem? Quando chegará a vez de combate à fome e a miséria? Etc.

Conhecimento Teológico

Conhecimento adquirido a partir da aceitação de axiomas da fé teológica, é fruto da revelação


da divindade, por meio de individuos inspirados que apresentam respostas aos mistérios que
permeiam a mente humana, “pode ser dados da vida futura, da natureza e da existência do
absoluto”.

“A incumbência do Teólogo é provar a existência de Deus e que os textos Bíblicos foram


escritos mediante inspiração Divina, devendo por isso ser realmente aceitos como verdades
absolutas e incontestáveis”. Hoje diferentemente do passado histórico,a ciência não se permite
ser subjugada a influências de doutrinas da fé: e quem está procurando rever seus dogmas e
reformulá-los para não se opor a mentalidade científica do homem contemporȃneo é a
Teologia”. (João Ruiz) Isso, porém é discutível, pois não há nada mais perfeito que a harmonia
e o equilíbrio do UNIVERSO, que de qualquer modo está no conhecimento da humanide,
embora está não tenham mãos que possa apalpá-lo ou olhos que possa desviar seu horizonte
infinito…A fé não é cega baseia-se em experiências espirituais, históricas, arqueológicas e
coletivas que lhes da sustentação. O conhecimento pode ter função de libertação ou de opressão.
O conhecimento pode ter função de libertação ou de opreção. O conhecimentpo pode ser
libertador não só de idividuos como de grupos humanos. Nos dias atuais, a detenção de

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conhecimento é um tipo de poder disputado entre as nações. Contudo o conhecimento pode ser
usado como mecanismo de opressão. Quantas pessoas e nações se utilizam do conhecimento
que detêm para oprimir?

Para discutir estas questões recêm citadas, vê-se a necessidade de instituirmos um novo
paradigma para discussão do conhecimento, o conhecimento moderno, entende-se por
conhecimento moderno, a discussão em torno do conhecimento. É a capacidade de questionar,
avaliar parȃmetros de toda a história é reconstruir, inovar e intervir. É válido, que além de
descutir os paradigmas do conhecimentos, é necessário avaliar o problema específico do
questionamento científico, fonte imorredoura da inovação, tornada hoje obsessiva. No entanto, a
competência inovadora sem precedentes, pode estar muito mais a serviço da eclusão, do que dà
cidadania solidaria e da emancipação humana. O fato de o mercado neo-iberal estar se dando
muito bem com o conhcimento, tem afastado a escola e a universidade das coisas concretas da
vida.

O questionamento sempre foi a alavanca crucial do cnhecimento, sendo que para mudar alguma
coisa é imprescindível desfazé-la totalmente. A lógica do questionar leva a uma coerência
tenerária da a tudo desfazer para inovar. Como exemplo a informática, onde cada computador
novo é feito para ser jogado fora, literalmente morre de véspera e não sendo possível imaginar
um computador final, eterno. E é neste foco que se nos apegarmos a instagnação, também
iremos para o lixo. Podemos então afirmar a reconstrução provisória dentro do ponto de vista
desconstrutivo, pos tudo que existe hoje será objeto de questionamento, e quem sabe mudanças.
O questionamento é assim possível de ser questionado, quando cria um ambiente desfavorável
ao homem e a natureza.

É importante conciliarmos o conhecimento com outras virtudes essências para o saber humano,
como a sensebilidade popular, bom senso, sabedoria, experiência de comunicar-se, interagir
com diferentes perspectivas e modos de compreensão, inovando e modificando realidade.

A relação entre conhecimento e democracia, nomeadamente, caracteriza-se como uma relação


intrinseca, o poder do conhecimento se impõe através de varias formas de dominação;
económica, política, social etc. A diferença entre pobres e ricos, é determinada pelo fato de se
deter ou não conhecimento, já que o acesso a renda define as chances das pessoas e sociedades,
cada vez mais, estas chances serão definidas pela acesso ao conhecimento.

Convencionou-se que em liderança política e indispensável nível superior. E no topo da


piramide social encontramos o conhecimento como o factor diferencial.

É inimaginável o progresso técnico que o conhecimento pode nos proporcionar, como é


facilmente imaginável o risco da destruição total. Para equalizar esta distorção, o preço maior é

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a dificuldade de arrumar a felicidade que, parceira da sabedoria e do bom senso e muitas vezes
desestabilizada pela soberba do conhecimento.

De forma geral podemos dizer que o conhecimento é o distintivo principal do ser humano, são
virtude e metodo central de analise e intervenção da realidade. Também é ideolgia com base
científica a serviço da elite e/ ou da corporação dos cientistas, quando isentas de valores. E
finalmente pode ser a perversidade do ser humano, quando é feito e usado para fins de
destruição.

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CONCLUSÃO

É importante conciliarmos o conhecimento com outras virtudes essenciais para o saber humano,
como a sensibilidade popular, bom senso, sabedoria, experiência de vida, ética etc. Conhecer é
comunicar-se, interagir com diferentes perspectivas e modos de compreensão, inovando e
modificando a realidade.

De forma geral o conhecimento é o distintivo principal do ser humamo,são virtude e método


central de analise e intervenção da realidade ou seja, é ideologia com base científica a serviço da
elite e da corporação dos cientistas, quando insenta de valores.

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