Cléia PRODUTO EDUCACIONAL
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Apresentação ........................................................................................................................................03
Referências............................................................................................................................................46
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APRESENTAÇÃO
Esse roteiro didático foi elaborado tendo em vista a relevância da Física Moderna na
atualidade e a necessidade de trabalharmos suas aplicações no Ensino Médio. Uma
abordagem suscinta e clara, com objetivo de favorecer as ações do professor em sala.
As atividades podem ser feitas de maneira contextualizada para que o aluno possa
relacionar o conhecimento de sala aula com seu uso na tecnologia.
1. AULAS 01 E 02
Após esclarecimentos, deve ser entregue para cada aluno o questionário com vinte
questões sobre Física Moderna e Efeito Fotoelétrico, para que eles possam apontar
os conhecimentos prévios. A verificação dos conhecimentos prévios no questionário
é feita através da escala de Likert. Todos devem ser orientados para marcar somente
uma alternativa que melhor caracterize o pensar de cada um. Professor, você pode
avaliar com outros instrumentos também, tais como, mapas conceituais.
a) Discordo e) Concordo
b) Discordo c) Neutro d) Concordo
fortemente fortemente
QUESTIONÁRIO DE ENTRADA
11) É possível que o efeito fotoelétrico ocorra com luz azul fraca e não ocorra
com a luz vermelha intensa.
19) Emissão de elétrons por uma superfície metálica atingida por uma onda
eletromagnética caracteriza o efeito fotoelétrico.
20) Quando uma luz monocromática incide sobre uma superfície metálica e não
arranca elétrons dela, basta aumentar a sua intensidade para que o efeito
fotoelétrico ocorra.
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https://www3.unicentro.br/petfisica/2016/04/05/projeto-ligo-e-as-ondas-gravitacionais/ MISTÉRIOS
2. AULAS 03 E 04
Após análise dos conhecimentos prévios, foi selecionado material para o trabalho a
ser desenvolvido. A proposta é composta de texto, experimento e exercícios, visando
a aprendizagem significativa. Essa sugestão de trabalho será apresentada a partir
desse capítulo, em aulas sequenciais, nesse Produto Educacional.
2.1 TEXTO
Neste que é seu Ano Internacional, a luz, embora presente em inúmeras tecnologias
do cotidiano, continua sendo fonte de mistérios e objeto de pesquisas. No século 17,
discutia-se se a luz era onda ou partícula; em 1905 Einstein esclareceu que poderia
ser os dois, e a usou como base para a Teoria da Relatividade.
Somos criaturas da luz. Nossa percepção mais imediata da realidade vem dela, do
que podemos ver. Claro, os outros sentidos ajudam e, na cegueira, são essenciais.
Mas acordamos ao abrirmos os olhos, mesmo que mais figurativa do que
fisiologicamente.
No romance "Ensaio sobre a Cegueira", José Saramago cria uma sociedade em que
todos (ou quase) ficam cegos subitamente. Essa cegueira pode simbolizar muita
coisa, ou mesmo ela mesma: como a sociedade colapsaria de forma devastadora se
perdêssemos coletivamente nossa visão; ou nossa visão coletiva.
Não é uma coincidência que tantas culturas idolatrassem a luz através de seu
provedor-mor, o Sol. Os egípcios, os incas, os celtas, sabiam que o Sol é a essência
da vida. Sem ele, sem o influxo de luz e energia vindo dele, não estaríamos aqui. O
que vemos da realidade, fração pequena de todas as "luzes" que nos cercam –o
espectro luminoso das ondas de rádio aos raios gama– coincide com o pico de
emissão luminosa do Sol. O processo de seleção natural privilegiou animais capazes
de utilizar ao máximo a luz da estrela que os ilumina. Claro, alguns animais percebem
as franjas além do visível, como as abelhas, que veem no ultravioleta, ou certas
cobras, que veem no infravermelho. Mas a maioria vê o que vemos, a luz que se
espalha pela atmosfera.
O QUE É?
É, portanto, paradoxal que a luz, que nos é tão íntima, seja também um dos grandes
mistérios da natureza. O que é, afinal, a luz? Não é palpável como o ar ou a água, e
nem sabemos exatamente do que é "feita". Se voltássemos ao século 17,
assistiríamos aos debates entre Isaac Newton e Christiaan Huygens, Newton
afirmando que a luz é feita de partículas indivisíveis –de átomos– e Huygens, que a
luz é uma onda que se propaga num meio que preenche todo o cosmo, o éter.
Ambos os cientistas aplicaram sua teoria da luz para explicar uma série de fenômenos,
com sucesso variável. Que partículas seriam essas que compõem a luz?
Esse fato é mais do que claro quando lidamos com a natureza da luz. No final do
século 19, a física estava em crise: na época, a descrição da luz como onda era
universalmente aceita. Com isso, era também aceito o éter como meio por onde as
ondas luminosas se propagavam. Afinal, qualquer onda precisa de um meio material
que a suporte: ondas de água na água, ondas de som no ar... O problema surgiu em
1887, quando o experimento dos americanos Albert Michelson e Edward Morley –
desenhado para detectar o éter– falhou. Se não existia o éter, o que sustentava a
propagação da luz?
Entra Einstein. Em 1905, com apenas 26 anos, publica dois artigos que irão
revolucionar nossa visão de mundo. Ambos relacionados à natureza da luz, e ambos
profundamente contraintuitivos. As propostas do jovem cientista eram tão chocantes
que só seriam aceitas aos poucos, sob o peso da evidência experimental.
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No primeiro artigo, Einstein sugere que a luz tem um comportamento dual, podendo
não só ser interpretada como uma onda, mas também como feita de partículas.
Fachos de luz podem ser descritos como sendo compostos por corpúsculos –ou
"quanta"– mais tarde chamados de fótons.
Para entender como isso é estranho, imagine que você esteja num carro viajando a
60 km/h e que, do carro, jogue uma bola para frente com velocidade de 20 km/h. Você
verá a bola viajar com 20 km/h, enquanto uma pessoa na calçada verá a bola viajar a
80 km/h (60 + 20 = 80). Se, em vez da bola, você ligasse uma lanterna, tanto você
quanto a pessoa na calçada veriam a luz com a mesma velocidade, 300.000
quilômetros por segundo. A velocidade da luz é sempre a mesma.
TEMPERAMENTAL
Ninguém sabe por que a velocidade da luz não muda, ou por que seu valor no espaço
vazio é de 300.000 km/s. Mas esse comportamento esdrúxulo explica um número
enorme de observações, sendo portanto aceito como uma descrição válida do que
ocorre na natureza.
Como se não bastasse ter captado a natureza dual onda-partícula e sua velocidade
constante, Einstein notou também que a luz, ao contrário de tudo o que conhecemos
no universo, não tem massa. A luz é uma forma de energia pura que se propaga pelo
espaço, interagindo aqui e ali com a matéria, ou seja, com coisas que têm massa.
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Completando o ciclo de artigos sobre a luz, ainda em 1905 Einstein escreve outro,
mostrando como energia e matéria estão relacionados; em particular, como energia
pode gerar matéria e vice-versa.
Essa é a famosa fórmula 𝐸 = 𝑚𝑐 2 , que tem aplicação direta na luz: se fótons de luz
têm energia suficiente (no caso, o extremo mais energético do espectro luminoso, os
raios gama) podem se transformar em partículas de matéria como, por exemplo,
elétrons. Luz e matéria são, de certa forma, dois lados da mesma moeda.
A física de Einstein mostra que somos criaturas da luz não apenas de modo figurativo.
Não só porque precisamos dela para viver, mas porque podemos –ao menos em
princípio– nos transformar nela.
Antes, porém, que os leitores se imaginem como fótons de luz viajando pelo cosmo a
300.000 km/s, devo deixar claro que essa conversão só ocorreria se houvesse uma
colisão entre você e sua cópia feita de antimatéria.
A antimatéria não é tão exótica quanto parece, mas feita de cópias das partículas que
existem com cargas elétricas opostas. Por exemplo, a antipartícula do elétron é o
pósitron, que tem carga positiva. Essas partículas são rotineiramente geradas em
laboratório.
O produto dessa colisão seria uma explosão de fótons de raios gama com energia
para destruir boa parte do Brasil. Felizmente, estamos longe de criar cópias de
antipessoas no laboratório. No momento, criamos apenas átomos de anti-hidrogênio.
*MARCELO GLEISER,* 56, é professor titular de física, astronomia e filosofia natural no Dartmouth College, nos
EUA. Seu livro mais recente é "A Ilha do Conhecimento" (Record).
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3. AULAS 05 E 06
Muitos problemas que estavam sem solução no final do século XIX, foram
esclarecidos com o nascimento da Física Quântica. O rompimento com a Física
Clássica foi responsável por uma revolução tecnológica sem precedentes na História
da humanidade.
Exercícios e revisões sobre Ondas Eletromagnéticas podem ser feitos para que, se
algum conceito elementar não estiver previamente estabelecido, não limite a
assimilação de um novo saber.
Utilize da afetividade em sala com os alunos. Saiba mais, pesquisando além dos livros
didáticos. Sites, artigos científicos, simuladores e outros meios de aprendizagem
enriquecerão o seu trabalho.
onda. Podemos também analisar que algumas podem ser nocivas à saúde em função
dessas mesmas grandezas. Leia atentamente o enunciado abaixo e resolva.
a) 𝜆 b) 𝑓 c) 𝑉 = 𝜆 .𝑓 d) 𝜆⁄ e) 2𝜆⁄
𝑓 𝑓
3.1.2 (PUC-SP) O fone de ouvido tem se tornado cada vez mais um acessório
indispensável para os adolescentes que curtem suas músicas em todos os ambientes
e horários. Antes do advento do iPod e outros congêneres, para ouvir as músicas da
parada de sucessos, os jovens tinham que carregar seu radinho portátil sintonizado
em FM (frequência modulada).
3.1.3 (Simulação) Na Copa do Mundo de 2010, a Fifa determinou que nenhum atleta
poderia participar sem ter feito uma minuciosa avaliação cardiológica prévia. Um dos
testes a ser realizado, no exame ergométrico, era o eletrocardiograma. Nele é feito o
registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade do coração.
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Sabendo que o pico máximo representa a fase final da diástole, conclui-se que a
frequência cardíaca desse atleta é, em batimentos por minuto:
4. AULAS 07 E 08
Um corpo negro é uma cavidade com pequena abertura que, ao receber radiação em
seu interior, não permite que ela saia. Foi a partir da análise da radiação emitida pelo
corpo negro que nasceu a ideia de quantização de energia. O canal Física Total no
Youtube traz uma série de vídeos sobre física quântica. Como sugestão, utilizá-los em
parte do planejamento será enriquecedor.
https://phet.colorado.edu/sims/blackbody-spectrum/blackbody-spectrum_en.html
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4.1.1 ENEM 2017 (Segunda aplicação) A faixa espectral da radiação solar que
contribui fortemente para o efeito mostrado na tirinha é caracterizada como:
4.1.2 ENEM 2017 (Segunda aplicação) A figura mostra como é a emissão de radiação
eletromagnética para cinco tipos de lâmpada: haleto metálico, tungstênio, mercúrio,
xênon e LED (diodo emissor de luz). As áreas marcadas em cinza são proporcionais
à intensidade da energia liberada pela lâmpada. As linhas pontilhadas mostram a
sensibilidade do olho humano aos diferentes comprimentos de onda. UV e IV são as
regiões do ultravioleta e do infravermelho, respectivamente. Um arquiteto deseja
iluminar uma sala usando uma lâmpada que produza boa iluminação, mas que não
aqueça o ambiente.
4.1.4 ENEM 2013 Em um experimento, foram utilizadas duas garrafas PET, uma
pintada de branco e a outra de preto, acopladas cada uma a um termômetro. No ponto
médio da distância entre as garrafas, foi mantida acesa, durante alguns minutos, uma
lâmpada incandescente. Em seguida, a lâmpada foi desligada. Durante o
experimento, foram monitoradas as temperaturas das garrafas: a) enquanto a
lâmpada permaneceu acesa e b) após a lâmpada ser desligada e atingirem equilíbrio
térmico com o ambiente.
5. AULAS 09 E 10
A Lei de deslocamento de Wien pode ser trabalhada com análises gráficas e com
discussões sobre a importância da radiação do corpo negro no surgimento da Física
Quântica. Esse é o momento de falar sobre a catástrofe do ultravioleta e a maneira
que Max Planck resolveu essa discrepância.
Saiba mais sobre como trabalhar esse assunto em Ensino da radiação do corpo negro
em sala de aula, no endereço eletrônico:
(http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/591/894
Note e Adote:
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Constante da Lei de Wien b = 2,9.10 m.k
Considere que o corpo humano se comporte como um corpo negro.
A análise desse tipo de espectro levou o físico alemão Wilhelm Wien, em 1894, a
propor que, quando a intensidade da radiação emitida é máxima, o comprimento de
onda associado obedece à expressão: 𝜆𝑚á𝑥 . 𝑇 ≈ 3 . 103 (𝜇𝑚𝐾), em que 𝜆𝑚á𝑥 é o
comprimento de onda do máximo da curva espectral e T é a temperatura da fornalha
para um determinado espectro. De acordo com essas informações, é correto afirmar
que a temperatura da fornalha é, aproximadamente,
5.1.4 (MEC) Em 1900, Max Planck apresenta à Sociedade Alemã de Física um estudo,
onde, entre outras coisas, surge a ideia de quantização. Em 1920, ao receber o prêmio
Nobel, no final do seu discurso, referindo-se às ideias contidas naquele estudo,
comentou: "O fracasso de todas as tentativas de lançar uma ponte sobre o abismo
logo me colocou frente a um dilema: ou o quantum de ação era uma grandeza
meramente fictícia e, portanto, seria falsa toda a dedução da lei da radiação, puro jogo
de fórmulas, ou na base dessa dedução havia um conceito físico verdadeiro. A admitir-
se este último, o quantum tenderia a desempenhar, na física, um papel fundamental...
destinado a transformar por completo nossos conceitos físicos que, desde que
Leibnitz e Newton estabeleceram o cálculo infinitesimal, permaneceram baseados no
pressuposto da continuidade das cadeias causais dos eventos. A experiência se
mostrou a favor da segunda alternativa." (Adaptado de Moulton, F.R. e Schiffers, J.J.
Autobiografia de la ciencia. Trad. Francisco A. Delfiane. 2 ed. México: Fondo de
Cultura Económica, 1986. p. 510)
O referido estudo foi realizado para explicar:
5.1.5 (MEC) No gráfico ao lado estão representadas três curvas que mostram como
varia a energia emitida por um corpo negro para cada comprimento de onda, E(λ), em
função do comprimento de onda λ, para três temperaturas absolutas diferentes: 1000
K, 1200 K e 1 600 K.
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Com relação à energia total emitida pelo corpo negro e ao máximo de energia em
função do comprimento de onda, pode-se afirmar que a energia total é:
5.1.6 (UFRN) As lâmpadas incandescentes são pouco eficientes no que diz respeito
ao processo de iluminação. Com intuito de analisar o espectro de emissão de um
filamento de uma lâmpada incandescente, vamos considerá-lo como sendo
semelhante ao de um corpo negro (emissor ideal) que esteja à mesma temperatura
do filamento (cerca de 3000 K). Na figura, temos o espectro de emissão de um corpo
negro para diversas temperaturas.
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Diante das informações e do gráfico, podemos afirmar que, tal como um corpo negro,
a) os fótons mais energéticos emitidos por uma lâmpada incandescente ocorrem onde
a intensidade é máxima.
b) a frequência em que ocorre a emissão máxima independe da temperatura da
lâmpada.
c) a energia total emitida pela lâmpada diminui com o aumento da temperatura.
d) a lâmpada incandescente emite grande parte de sua radiação fora da faixa do
visível.
EFEITO FOTOELÉTRICO E DUALIDADE DA LUZ
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6. AULAS 11 E 12
A natureza dual da luz deve ser mais uma vez ressaltada para que o aluno possa
compreender que nenhum dos modelos, corpuscular ou ondulatório, deve ser tratado
isoladamente.
https://phet.colorado.edu/en/simulation/legacy/photoelectric
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6.1.1 (UFC) Quanto ao número de fótons existentes em 1 joule de luz verde, 1 joule
de luz vermelha e 1 joule de luz azul, podemos afirmar, corretamente, que:
a) Existem mais fótons em 1 joule de luz verde que em 1 joule de luz vermelha e
existem mais fótons em 1 joule de luz verde que em 1 joule de luz azul.
b) Existem mais fótons em 1 joule de luz vermelha que em 1 joule de luz verde e
existem mais fótons em 1 joule de luz verde que em 1 joule de luz azul.
c) Existem mais fótons em 1 joule de luz azul que em 1 joule de luz verde e existem
mais fótons em 1 joule de luz vermelha que em 1 joule de luz azul.
d) Existem mais fótons em 1 joule de luz verde que em 1 joule de luz azul e existem
mais fótons em 1 joule de luz verde que em 1 joule de luz vermelha.
e) Existem mais fótons em um joule de luz vermelha que em 1 joule de luz azul e
existem mais fótons em 1 joule de luz azul que em 1 joule de luz verde.
02) a difração e a interferência são fenômenos que somente podem ser explicados
satisfatoriamente por meio do comportamento ondulatório da luz.
16) devido à alta frequência da luz violeta, o "fóton violeta" é mais energético do que
o "fóton vermelho".
6.1.3 (UEPB)
“Quanta do latim”
Plural de quantum
Quando quase não há
Quantidade que se medir
Qualidade que se expressar
Fragmento infinitésimo
Quase que apenas mental...”
(Gilberto Gil)
6.1.4 (MEC)
O efeito fotoelétrico contrariou as previsões teóricas da física clássica porque mostrou
que a energia cinética máxima dos elétrons, emitidos por uma placa metálica
iluminada, depende:
6.1.5 (UFG-GO)
Para explicar o efeito fotoelétrico, Einstein, em 1905,
apoiou-se na hipótese de que:
7. AULAS 13 E 14
O experimento foi escolhido para dar aporte ao conceito aprendido sobre efeito
fotoelétrico, a saber por influência da radiação luminosa incidente na ejeção de
partículas, através da variação da resistência elétrica de um LDR
(Light Dependent Resistor).
Para realizar a prática, escolha uma sala que fique totalmente escurecida quando os
interruptores das lâmpadas forem desligados. A turma deve ser dividida em grupos.
Cada grupo deve ter acessível os seguintes materiais:
Num circuito elétrico, o resistor pode ser utilizado para transformar energia elétrica em
térmica ou, tão somente, reduzir a corrente elétrica. No primeiro momento, os alunos
têm contato com o resistor de cerâmica (figura 4) e com o multímetro (figura 6). Dessa
forma, é possível familiarizarem-se com o componente eletrônico e obter agilidade
com o multímetro.
Para medir a resistência através do código de cores, à primeira faixa de cor deve ser
associado o primeiro número da resistência e, à segunda faixa de cor, o segundo
número da resistência. Na terceira faixa, é necessário realizar uma multiplicação dos
dois primeiros números pelo fator multiplicador da terceira faixa. Após o término da
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posição ohmímetro para cada radiação luminosa diferente, cujo resultado é a média
aritmética simples.
O aluno perceberá que os valores da resistência do LDR variam de acordo com a cor
do LED utilizado e, principalmente, uma variação muito maior quando o LDR não
estiver sob influência de radiação luminosa.
Média dos valores da resistência elétrica, semelhante à que foi feita com o resistor de
cerâmica, deve ser feita com o LDR. Para isso, basta conectar as pilhas (figura 5),
através do suporte de pilhas, na protoboard com os LEDS acesos um por vez. Para
acender os LEDS, o suporte de pilhas AA (figura 7) foi conectado à protoboard através
dos jumpers (figura 8), que são pequenos condutores utilizados para conexão em
circuitos eletrônicos.
À medida que o LED acender, o LDR, que está encaixado em outra protoboard, deve
ser aproximado da iluminação do LED. Novamente, o multímetro na escala de medida
de resistência será utilizado para fornecer os valores da resistência em todas as
medidas. Para a medida da resistência de cada LED, deve ser adotado o método já
descrito, com a leitura realizada cinco vezes para cada LED e a média aritmética
simples de cada. Medida similar também será feita com a ausência de radiação
luminosa.
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8. AULAS 15 E 16
Pergunte sobre o que mais gostaram, qual foi o maior incentivo que tiverem nesse
processo, se gostariam que o próximo conteúdo fosse ministrado de forma análoga...
Dessa forma, ficará mais perceptível o resultado da proposta desenvolvida.
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REFERÊNCIAS
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. S. Física 4. 4 ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A, 1996.
<https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2015/05/1632439-do-que-a-luz-e-feita-e-
seus-misterios.shtml>. Acesso em: 03 jun. 2018.