Relatório MINERAL
Relatório MINERAL
Relatório MINERAL
Sumário
Índice
Resumo
Introdução
Objetivo
Contexto Geológico
Dorr, J.V.N. 1959. Esboço Geológico do Quadrilátero Ferrífero de MG. In: DNPM-USGS.
Publicação Especial 1.
Pontos Visitados
08/11/2010 (tarde)
Cia Industrial Fluminense – Mina de Volta Grande, Nazareno (MG).
A mina Volta Grande, localiza-se nas margens do Rio das Mortes, município de
Nazareno, estado de Minas Gerais. Nela são explotados os pegmatitos da borda sul do
greenstone belt de idade Arqueana, em torno de 2,7 Ga a 2,8 Ga, pertencente ao
Supergrupo Rio das Velhas, Formação Lafaytte. O Supergrupo Rio das Velhas é
dividido, numa discordância pouco expressiva, em dois grupos: Nova Lima (base) e
Maquiné (topo). Litologicamente, os pegmatitos são encaixados em rochas do
complexo granítico-gnáissico, anfibolitos e em rochas graníticas. O pegmatito é
zonado, com núcleo principalmente constituído de espodumênio, e bordas de albita e
feldspato potássico.
O Supergrupo Rio das Velhas juntamente com as rochas plutônicas representam
um típico terreno granito-greenstone do Arqueano, formado por rocha de quimismo
magnesiano derivado de derrames muito fluidos, sendo observável a textura típica de
spinifex, derivada de resfriamento rápido em uma direção preferencial.
A Mina possui material rico em lítio e outros elementos, entre eles, tântalo,
estanho, bário, titânio e flúor. Tais elementos são derivados por enriquecimento de
processos supérgenos causado pela precipitação em águas rasas e ambientes quentes
ou cristalização primária de albita, plagioclásios, quartzo etc sendo o lítio concentrado
na borda do corpo em cristalização.
As amostras recolhidas nesse ponto foram as de espodumênio, zinwaldita,
albita, microclinio, fluorita e holmquistita. Um dos interesses econômicos está no
mineral espodumênio, que contem lítio (Li), usado na industria de cerâmica porque
abaixa o ponto de fusão. Esse fato, aliado a logística, de custo com o transporte fazem
com que seja economicamente interessante sua explotação. Além dos minerais citados
acima, a Mina apresenta elementos traços de muscovita, microlita e tantalita, estes dois
últimos [(Mn, Fe) (Ta, Nb) 2 O6 e (Na, Ca) 2 (Ta, Nb) 2 O6] de interesse na industria
eletrônica devido ao tântalo.
Outro ponto visitado na proximidade da Mina foi o depósito de manganês,
formado pelos minerais pirolusita [MnO2] e psilomelana [Ba Mn2+ Mn84+ O16 (OH)4] em
uma sequência metavulcanossedimentar. Neste ponto coletou-se o minério de
manganês (psilomelana).
O último ponto observado nesse dia foi entre a Mina de Volta Grande e a cidade
de Santa Cruz de Minas. Nessa parada, destacou-se o processo de formação do solo
(plintização), isto é, oxidação, precipitação e acúmulo de plintita, que está relacionado
com os últimos processos geológicos do cratón São Francisco, de idade Terciária
superior a Quaternária. Por causa disso, a bacia não apresenta consolidação muito
forte e o material não fornece estrutura para manter o solo e a vegetação, provocando
voçorocas e ravinas devido a erosão e, conseqüentemente, assoreamento dos rios.
Outro fator importante é que a presença de seixo fornece evidências de que o material
é formado por transporte pela água,com bastante energia, e transportado em pequenas
distâncias.
FOTOS
http://www.asminasgerais.com.br/?item=ALBUM&codAlbum=119
09/11/2010 (Manhã)
Visita a obras de Alejadinho em Congonhas, MG
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra-sab%C3%A3o
10/11/10 (manha)
Vale, Mina do Pico – Itabirito, MG
Antes da visita ao campo de mineração da Vale houve uma palestra dada por
um geólogo sobre a história da Vale, o contexto geológico, a gênese da hematita e
sobre o meio ambiente. A Vale demonstrou grandes preocupações referentes aos
impactos ambientais que uma mineração de grande porte acarreta. O Pico do Itabirito é
tombado como patrimônio nacional desde 1962, o pico está fortemente vinculado à
paisagem mineira desde a chegada dos primeiros bandeirantes na região, que se
deslocavam no território usando-o como marco referencial de localização. A Vale nos
informou que a Mina do Pico passará, após sua completa desativação, por um projeto
de recuperação ambiental, incluindo a colocação de rejeito na cava da Mina e
revegetação da encosta, tudo com base em antigas fotos.
A viabilidade de uma Mina está intimamente ligada ao mercado. Em 1992, uma
tonelada de material, contendo 60 % de ferro contido (material pronto para ir ao forno)
custava em torno de $ 28,00. Hoje, devido principalmente ao efeito China, o custo da
tonelada é de aproximadamente $ 75,00, o que tornou muitas minas viáveis. Outro
ponto é que materiais com menores teores de ferro também se tornaram lucrativos,
teores de 30 % de ferro, inviáveis antes, tornaram-se lucrativos, ressalvo algumas
questões de custos com energia, transporte etc.
Por fim, além do minério de ferro, que corresponde quase 60% do volume
produzido, a Vale produz níquel, carvão, alumínio, manganês, cobre e outros minérios.
http://www.vale.com/pt-br/o-que-fazemos/mineracao/paginas/default.aspx
10/11/10 (tarde)
Museu de Mineralogia da UFOP
http://www.museu.em.ufop.br/museu/mineralogia.php
11/11/10
Topázio Imperial Mineração – Rodrigo Silva, MG.
12/101/10
Mina da Passagem
Considerações Finais
Bibliografia
http://vsites.unb.br/ig/glossario/index.html