2015 Dis Mzrsilva
2015 Dis Mzrsilva
2015 Dis Mzrsilva
CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA
DISSERTAÇÃO
FORTALEZA
2015
MARIA ZELANDIA ROCHA SILVA
FORTALEZA
2015
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Universidade Federal do Ceará
Biblioteca de Ciências e Tecnologia
CDD 574.192
À Deus, à minha família por toda motivação, e
desse trabalho.
Fontes de financiamento
Agradeço ao Prof. Dr. Márcio Viana Ramos por ter aceitado ser meu
orientador, pela sua paciência com minhas inúmeras dificuldades e inexperiências.
Pelos vários ensinamentos e concelhos ao logo desses dois anos. Por ser um exemplo
de profissional competente e dedicado que muito me espira. Pelos ensinamentos na
correção deste trabalho. Por ter me dado a oportunidade de fazer parte deste grupo
de pesquisa.
À Carolina Viana por ter me recebido nos primeiros dias que cheguei no
laboratório, por ter aguentado minhas perturbações e correções deste trabalho.
Aos professores Enéias Gomes Filho, José Tadeu Abreu de Oliveira, Ilka
Maria Vasconcelos, Hermógenes David Oliveira, Erica Mota, Dirce Fernandes de
Melo, Ana Lúcia e Francisco Campos pelos ensinamento durante as disciplinas do
mestrado. A professora Cristina Paiva pelos ensinamentos de cultura de tecidos. Ao
professor José Hélio Costa por aceitar ser suplente da comissão de avaliação desta
defesa.
Obrigada.
RESUMO
Plants are constantly exposed to a variety of stresses conditions. However, they react
to biotic stresses by triggering a set of defense mechanisms including the synthesis of
defensive substances as the pathogenesis-related (PR) proteins. The PR-protein
named osmotin can be induced under osmotic stress and water shortage conditions.
Osmotin-like proteins have been purified from latex and some of them are related to
antifungal activity. The aim of this study was to investigate the osmotin in the following
species laticifers: C. grandiflora, P. rubra, T. peruviana, H. drasticus and C. papaya to
isolate and evaluate its antifungal activities. Immunoaffinity column chromatography
with anti-CpOsm antibodies were performed in order to purify these osmotin-like. They
were detected in latex of C. grandiflora and P. rubra by immunoassays the ELISA, Dot
Blot and Western Blot using anti-CpOsm antibody (the osmotin of C. procera latex).
Osmotin of C. procera, C. grandiflora, P. rubra and H. drasticus were identified by mass
spectrometry. However, the osmotin from C. procera was co-purified with cysteine
proteases. The co-purified cysteine protease from C. procera was identified as
Procerain B. The alignment and the 3-D structure analysis of Procerain B and CpOsm
revealed the presence of a similar sequence in both proteins. This sequence might be
an epitope which allows the anti-antibody recognition. The osmotin from C. grandiflora,
and P. rubra did not show antifungal activity against Fusarium solani and
Colletotrichum gloesporioides. Since no correlation between the antifungal activity and
the presence of these osmotins were found, the proteolytic activities of these latex
protein fractions were evaluated in order to correlate with the antifungal activity C.
procera and C. grandiflora showed a strong proteolytic activity. In latex, the cysteine
proteases are more often related to antifungal activity than osmotin, which might
explain, at least in part, the antifungal activity performed by C. grandifora and not for
its osmotin. Further studies on the role of osmotin in physiology laticifers plants are
needed.
1 INTRODUÇÃO 15
1.1 Látex 15
1.2 Laticíferos 16
4 MATERIAIS E MÉTODOS 33
4.1 Reagentes 33
4.2 Material biológico 33
4.2.1 Fungos 33
4.2.2 Plantas 33
4.3 Métodos 34
7 CONCLUSÃO 73
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 74
LISTA DE FIGURAS
Figura 9 46
Imunodetecção (ELISA) de proteínas semelhante a CpOsm
nos látices de estudo.
Figura 14 Efeito das frações CpLP (C. procera), CgLP (C. grandiflora), 57
PrLP (P. rubra), TpLP (T. peruviana), HdLP (H. drasticus),
CapLP (C. papaya) sobre o crescimento vegetativo do fungo
Colletotrichum gloeosporioides.
Figura 15 Efeito das frações CpLP (C. procera), CgLP (C. grandiflora), 58
PrLP (P. rubra), TpLP (T. peruviana), HdLP (H. drasticus),
CapLP (C. papaya) sobre o crescimento vegetativo do fungo
Fusarium solani.
Figura 20 64
Cromatografia do soro total de coelho e eletroforese.
Tabela 3 Rendimento dos picos retidos (PII) e não retidos (PI) nas 51
cromatografias de imunoafinidade em coluna com anti-
CpOsm imobilizada.
1. INTRODUÇÃO
1.1 Látex
Látex pode ser descrito como uma dispersão coloidal de aspecto leitoso
exsudado de plantas quando estas sofrem algum tipo de injúria, seja por dano
mecânico ou por herbivoria (KEKWICK, 2001). Este fluido está presente nos
laticíferos, que são células ou fileiras de células especializadas, podendo ser
distribuídas nas raízes, caules, pecíolos, folhas e frutos (DEMARCO et al., 2006).
1.2 Laticíferos
Laticíferos não
articulados
Laticíferos articulados
Fonte. http://davesgarden.com.
Fonte: https://reinometaphyta.wordpress.com
Tabela 1: Lista de classificação de proteínas relacionadas a patogênese. Segundo SINGH et al., 2013.
PR-5 proteínas têm sido isoladas de cevada, feijão, kiwi, milho, tabaco,
tomate, trigo (FECHT-CHRISLOFFERS et al., 2003; ZAMANI et al., 2004; WURMS et
al., 1999; ANAND et al., 2004) e A. thaliana (HU et al., 1992). Possuem uma
localização vacuolar e extracelular. Existem várias TLPs que desempenham um papel
significativo na proteção contra fungos (SINGH et al., 2013).
Figura 7. O mecanismo de ação de osmotina contra fungo. (1) A célula fúngica libera toxinas que
rompem a membrana de planta e induzem a sinalização através de moléculas, tais como ácido
abscísico, citocininas e outros. (2) Estas moléculas induzem a transcrição do gene de osmotina. (3) O
RNAm é traduzido para sequência de proteína. (4) A proteína osmotina é transferida para o vacúolo.
(5) osmotina fica armazenada no vacúolo até ocorrer o rompimento e ser liberada para o ambiente.
Osmotina se liga com receptor do fungo e causa ruptura de membrana e apoptose. Adaptada de
Viktorova et al., 2012.
29
2. JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVOS
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Reagentes
4.2.1 Fungos
4.2.2 Plantas
4.3 Métodos
de NaCl em tampão acetato de sódio 50mM (pH 5,0). Este foi aplicado em uma coluna
de troca iônica Resource-S acoplada em um sistema de FPLC, previamente
equilibrada com tampão fosfato de sódio 25 mM (pH 6,0). Eletroforeses em géis de
poliacrilamida (SDS-PAGE) foram realizadas para visualizar o grau de pureza dos
picos cromatográficos (LAEMIMLI, 1976).
Amostras das frações proteicas dos fluidos laticíferos (CpLP, CgLP, PrLP,
TpLP, HdLP e CapLP) foram dissolvidas em tampão (Na2CO3 e NaHCO3 pH 9,6) na
37
tampões Tris-HCl 0,1 M (pH 8,0) e Acetato de sódio 0,1 M (pH 4,0), ambos contendo
NaCl 0,15 M, foram realizados. A coluna foi equilibrada em tampão fosfato de sódio
50 mM pH 6,0.
e as absorbâncias lidas a 280 nm. Os picos foram dialisados contra água destilada
por 3 dias a 4°C e liofilizados para posteriores análises.
5 RESULTADOS
A B
(A) Perfil cromatográfico de proteínas do soro de coelho imunizado com CpOsm. (B) Perfil
cromatográfico de proteínas do soro de coelho não imunizado com CpOsm. PI eluído com tampão
fosfato de sódio 50 mM (pH 6,0). Pico PII eluído com tampão glicina-HCl 50 mM (pH 3,0). Fluxo de 1
mL/min e frações de 0,5 mL.
45
Tabela 2. Identificação das proteínas do pico retido (PII) na cromatografia de afinidade (CpOsm-Sepharose 4B) do soro imunizado com CpOsm.
2,0
1,6
Abs 405 nm
1,2
0,8
0,4
0,0
CpLp CgLp PrLp TpLp HdLp CapLP
Calotropis procera (CpLP), Cryptostegia grandiflora (CgLP), Himatanthus drasticus (HdLP), Plumeria
rubra (PrLP), Thevetia peruviana (TpLP) e Carica papaya (CapLP). Anticorpo primário 1:2000 e
anticorpo secundário conjugado com fosfatase alcalina 1:5000. Amostras de 2 mg/mL.
47
Figura 10. Detecção de osmotinas semelhantes a CpOsm por Dot Blot e Western Blot nas frações
proteicas de fluidos laticíferos.
B C
(A) Dot Blot, (B) eletroforese em gel de poliacrilamida 12,5% e (C) Western Blot de CpLP (1), CpOsm
(2); CgLP (3); PrLP (4); TpLP (5), HdLP (6) e CapLP (7). Gel da eletroforese corado com Coomassie
Brilhiant Blue R-250. Os anticorpos anti-CpOsm policlonais foram utilizados como anticorpo primário
(1:2000). Anticorpo secundário marcado com fosfatase alcalina (1:5000). Foram aplicadas em cada
poço 30 μg de proteínas das frações LP e 5 μg de proteína purificada (CpOsm).
49
C. procera (CpLP), C. grandiflora (CgLP), P. rubra (PrLP), T. peruviana (TpLP), H. drasticus (HdLP) e
C. papaya (CapLP) em coluna de anticorpos anti-CpOsm imobilizados na matrix de Sepharose 4B. As
amostras foram tratadas com Iodoacetamida 10 mM e/ou 5 mM PMSF. Fluxo 1 mL/min. Frações de 0,5
mL. Amostras: 2 mg/ mL tampão fosfato de sódio 50 mM, pH 6,0. A seta indica que as proteínas retidas
foram eluídas com tampão glicina 50 mM, pH 3,0.
51
Tabela 3. Rendimento dos picos retidos (PII) e não retidos (PI) nas cromatografias de imunoafinidade
em coluna com anti-CpOsm imobilizada.
mg % mg % mg %
Calotropis procera
Cryptostegia
Plumeria
(proceraina B). No pico retido de CgLP, PrLP e HdLP foram identificados apenas
osmotina ou proteína do tipo taumatina (Tabela 4).
Figura 12. Eletroforese em gel de poliacrilamida (12,5%) dos picos da cromatografia de afinidade (anti-
CpOSm imobilizada) de CpLP, CgLP e PrLP.
(PI) Pico não retido. (PII) Pico retido. O pico retido foi eluido com tampão glicina-HCl 50 mM (pH 3,0).
53
Tabela 4: Identificação das proteínas retidas (PII) na cromatografia de afinidade (anti-CpOsm imobilizada) de CpLP, CgLP, PrLP e HdLP.
B CpOsm Proceraina B
(A) Alinhamento das sequências de CpOsm e Procerain B. Os resíduos idênticos, a conservação das
propriedades semelhantes entre grupos fortes e fracos são destacadas por asterisco (*), dois pontos
(:) e ponto (.), respectivamente. Sequências marcados em vermelho mostraram semelhanças entre as
duas proteínas. (B) Estruturas tridimensionais da CpOsm (PDB ID: 4L2J) e da Procerain B. A estrutura
tridimensional da Proceraina B foi obtida por modelagem molecular utilizando o modelo da proteína
actinidina (PDB ID: 3P5U) como descrito por Singh et al, 2013.
56
Espécie
Nome Sequência
Alérgeno Tipo Nome científico popular similar
Figura 15. Efeito das frações CpLP (C. procera), CgLP (C. grandiflora), PrLP (P. rubra), TpLP (T.
peruviana), HdLP (H. drasticus), CapLP (C. papaya) sobre o crescimento vegetativo do fungo
Colletotrichum gloeosporioides.
Figura 15. Efeito das frações CpLP: C. procera), CgLP (C. grandiflora), PrLP (P. rubra), TpLP (T.
peruviana), HdLP (H. drausticus), CapLP (C. papaya) sobre o crescimento vegetativo do fungo
Fusarium solani.
Figura 16. Atividade antifúngica dos picos cromatográficos das frações LP (cromatografia de afinidade
com anti-CpOsm imobilizado) contra C. gloeosporioides.
PI: pico não retido (1 mg/mL). PII: pico retido (1 mg/mL). H2O2: controle positivo. Controle: Tampão
acetato de sódio 50 mM (pH 5,0).
60
Figura 17. Atividade antifúngica dos picos cromatográficos das frações LP (cromatografia de afinidade
com anti-CpOsm imobilizado em Sepharose 4B) contra F. solani.
PI: pico não retido (1 mg/mL). PII: pico retido (1 mg/mL). H2O2: controle positivo. Controle: Tampão
acetato de sódio 50 mM (pH 5,0).
61
A B
(A) A proteína é dividida em três dominios: dominio I (vermelho), dominio II (amarelo), dominio III (azul).
(B) Aminoácidos ácidos da fenda selecionados em vermelho. (C) Estrutura dos dominios: I é formado
predominantemente por folha beta (vermelho), II por alfa hélice (azul), dominio II prevalência por loop
(amarelo). (PDB: 4L2J).
63
CpLP (C. procera), CgLP (C. grandiflora), PrLP (P. rubra), TpLP (T. peruviana), CapLP (C. papaya) e
HdLP (H. drasticus). Azocaseína foi usada como substrato. A reação ocorreu em tampão acetato pH
6,0 com DTT 3 mM.
64
A B kDa PI PII
97.0
0
66.0
0
45.0
30.0
20.1
(A) Perfil Cromatográfico do soro total de coelho em Coluna com anticorpos anti-CpOsm imobilizados
em Sepharose 4B. Fluxo 1 mL/min. Frações: 1,0 mL. Amostra 20 mg/mL, (B) Eletroforese em gel de
poliacrilamida (12,5%). Pico não retido (PI) e retido (PII), 30 µg e 10 µg respectivamente.
65
HUMANO MLLLGAVLLLLALPGHDQE--TTTQGPG-VLLPLPKGACTGWMAGIPGHPGHNGAPGRDG 57
COELHO MLLLQAVLLLLALPSHGQD--STTESPG-VLIPAPKGACAGWIAGIPGHPGHNGTPGRDG 57
CAMUNDONGO MLLLQALLFLLILPSHAEDDVTTTEELAPALVPPPKGTCAGWMAGIPGHPGHNGTPGRDG 60
BOVINO MLLQGALLLLLALPSHGED---NMEDPP-----LPKGACAGWMAGIPGHPGHNGTPGRDG 52
CpOsm ----ATFTIRNNCP------------------------YTIWAAAVPGGGRRLNSGQTWT 32
:. : * : * *.:** : .:
6 DISCUSSÃO
CpOsm imobilizada, foram obtidos dois picos: não retido (I) e retido (II). A
espectrometria de massas do pico II confirmou a presença de imunoglobulinas de
coelho e ausência de contaminantes como albuminas. Esta análise confirmou que os
anticorpos anti-CpOsm foram purificados, assegurando a confiabilidade dos
imunoensaios realizados com estes anticorpos. De modo geral, a purificação de
osmotinas, inclusive a CpOsm, envolve dois passos cromatográficos, o que demanda
tempo e reagentes (VITALI et al., 2006; SHIH et al., 2001, BARRE et al., 2000;
FREITAS et al., 2011). Visando isolar osmotina das frações LP em um único passo
cromatográfico, os anticorpos anti-CpOsm purificados foram imobilizados em
Sepharose 4B, a fim de obter uma coluna cromatográfica de imunoafinidade. As
frações proteicas de C. procera, C. grandiflora e P. rubra apresentaram pico retido,
indicando que possivelmente as osmotinas destes fluidos laticíferos foram isoladas. A
ausência de pico retido na cromatografia da fração LP de T. peruviana e C. papaya
indica a falta de proteína semelhante à osmotina de C. procera e confirmam os
imunoensaios (ELISA, Dot Blot e Wersten Blot). Entretanto, o resultado obtido de
HdLP, na cromatografia de imunoafinidade, contradiz os outros imunoensaios, pois
houve pico retido. É provável que este fato tenha ocorrido devido a reduzida
quantidade de proteínas em HdLP.
abundância que a própria CpOsm. Assim, a hipótese de que reações cruzadas entre
anti-CpOsm e outras proteínas da fração LP de C. procera foi efetivamente
confirmada. A proteína contaminante foi identificada como uma protease cisteínica.
Desse modo, é possível concluir que a cromatografia em coluna de afinidade com
anticorpos anti-CpOsm imobilizados é eficiente em isolar osmotinas do látex de P.
rubra e C. grandiflora. No entanto, o procedimento apenas concentrou as osmotinas
de C. procera, visto que proteases cisteínicas foram co-purificadas, o que também é
um ponto interessante. Como estas duas proteínas têm propriedades moleculares
distintas, poderiam ser purificadas em um passo cromatográfico adicional, com a
vantagem de obtenção de duas proteínas purificadas. Em adição, a
imunocromatografia de afinidade com anticorpos anti-CpOsm imobilizados foi
eficiente em isolar a CpOsm recombinante produzida em Pichia pastoris (OLIVEIRA,
2014). Portanto, essa imunocromatografia pode ser utilizada para purificar osmotinas
recombinantes, podendo ser muito útil no estudo estrutural destas proteínas, visto que
a produção de proteínas recombinantes pode ser o passo inicial no estudo da
sequência e estrutura de proteína.
2006; HUSAINI; ABDIN, 2008). Estas proteínas podem ainda estar associadas à
tolerância a altas temperaturas, frio e seca (HUSAINI et al., 2012, VIKTOROVA et al.,
2012).
6 CONCLUSÃO
8 REFERENCIAS
ABAD, L.R.; D’URZO, M.P.; LIU, D.; NARASIMHAN, M.L.; REUVENI, M.; ZHU, J.K.;
NIU, X.; SINGH, N.K.; HASEGAWA, P.M.; BRESSAN, R. Antifungal activity of tobacco
osmotin has specificity and involves plasma membrane permeabilization. Plant Sci, p.
118, 1996.
ARIMA, K.; UCHIKOBA, T.; YONEZAWA, H.; SHIMADA, M.; KANEDA, M. Cucumisin-
like protease from the latex of euphorbia supina. Phytochemistry, v. 53, p. 639-644,
2000.
ARITA, Y; KIHARA S.; OUCHI, N.; TAKAHASHI, M.; MAEDA, K.; MIYAGAWA, J.
Paradoxical decrease of an adipose-specific protein, adiponectin, in obesity. Biochem.
Biophys. Res. Commun, v. 425, p. 560-56, 1999.
ARRIBÉRE, M.C.; CORTADI, A.A.; GATTUSO, M.A.; BETTIOL, M.P.; PRIOLO, N.S.;
CAFFINI, N.O. Comparison of Asclepiadaceae latex proteases and characterization of
Morrenia brachystephana Griseb. Cysteine peptidases. Phytochem, v. 9, p. 267- 273,
1998.
75
BATALIA, M.A; MONZINGO, A.F; ERNST, S.; ROBERTS, W.; ROBERTUS, J.D. The
crystal structure of the antifungal protein zeamatin, a member of the thaumatin-like,
PR-5 protein family. Nat Struct Biol, v. 3, p. 19-23, 1996.
BRADFORD, M.M. A rapid and sensitive method for the quantification of microgram
quantities of protein utilizing the principle of protein-dye binding. Anal Biochem, v. 72,
p. 248-254, 1976.
DAS, M.; CHAUHAN, H.; CHHIBBAR, A.; HAQ, Q.M.R.; KHURANA, P. High-efficiency
transformation and selective tolerance against biotic and abiotic stress in mulberry,
76
Morus indica cv. K2, by constitutive and inducible expression of tobacco osmotin.
Transgenic Res, v. 20, p. 231-246, 2011.
DENNIS, M.S.; ZHANG, M.; MENG, G.Y.; KADKHODAYAN, M.; KIRCHHOFER, D.;
COMBS, D.; DAMICO, L. A. Albumin binding as a general strategy for improving the
pharmacokinetics of proteins. J. Biol. Chem., v. 277, p. 35035-35043, 2002.
Dave's Garden. Disponível em: < http://davesgarden.com. > Acesso em: 10/03/2015.
HAGEL, J.M.; YEUNG, E.C.; FACCHINI, P.J. Got milk? The secret life of laticifers.
Trends Plant Sci., v. 13, p. 631-9, 2008.
HUSAINI, A. M.; ABDIN, M.Z.; KHAN, S.; XU, Y.W.; AQUIL, S.; ANIS, M. Modifying
strawberry for better adaptability to adverse impact of climate change. Plant Mol Biol
Rep., v. 30, p. 1055, 2012.
KIMMEL, J.R; SMITH, E.L. Crystalline papain. Part I. Preparation, specificity, and
activation. J. Biol. Chem., v. 307, p. 515–311, 1954.
KONNO, K. Plant latex and other exudates as plant defense systems: Roles of various
defense chemicals and proteins contained therein. Phytochemistry, v. 72, p. 1510–
1530, 2011.
LAROSA, P.C.; CHEN, Z.; NELSON, D.E.; SINGH, N.K.; HASEGAWA, P.M.;
BRESSAN, R.A. Osmotin gene expression is post transcriptionally regulated. Plant
Physiol., v. 100, p. 409-415, 1992.
LEV-YADUN, S. Why is latex usually white and only sometimes yellow, orange or red?
Simultaneous visual and chemical plant defense. Chemoecology, v. 24, p. 215–218,
2014.
LOOZE, Y.; BOUSSARD, P.; HUET, J.; VANDENBUSSCHE, G.; RAUSSENS, V.;
WINTJENS, R. Purification and characterization of a wound-inducible thaumatin-like
protein of the latex of Carica papaya. Phytochemistry, v. 70, p. 970-978, 2009.
MANI, T.; SIVAKUMAR, K.C.; MANJULA, S. Expression and functional analysis of two
osmotin (PR5) isoforms with differential antifungal activity from Piper colubrinum:
prediction of structure-function relationship by bioinformatics approach. Mol.
Biotechnol, v. 52, p. 251–61, 2012.
MIN, K.; HA, S. C.; HASEGAWA, P. M.; et al. Crystal Structure of Osmotin, a Plant
Antifungal Protein. Proteins: Structure, Function and Genetics, v. 54, p. 170–173,
2004.
NOORI, S.A.S.; SOKHANSANJ, A.; Wheat plants containing an osmotin gene show
enhanced ability to produce roots at high NaCl concentration. Russian Journal of
Plant Physiology, v. 55, p. 256-258, 2008.
OGATA, C.M; GORDON, P.F; DEVOS, A.M; KIM S.H. Crystal structure of a sweet
tasting protein thaumatin I, at 1.65 Å resolution. J Mol Biol, v. 228, p. 893-908, 1992.
OJI, O., OKAFOR, Q.E. Toxicological studies on stem bark, leaf and seed kernel of
yellowoleander (Thevetia peruviana). Phytother.Res., v. 14, p.133-1, 2000.
ONISHI, M.; TACHI, H.; KOJIMA, T.; SHIRAIWA, M.; TAKAHARA, H. Molecular
cloning and characterization of a novel salt-inducible gene encoding an acidic isoform
of PR-5 protein in soybean (Glycine max [L.] Merr.). Plant Physiology and
Biochemistry. v. 44, p. 574–580, 2006.
PICKARD, W. F. Laticifers and secretory ducts: two other tube systems in plants. New
Phytologist, v.177, p. 877–888, 2008.
RAMOS, M. V; AGUIAR, V. C.; SILVA XAVIER, A. A DA; et al. Latex proteins from the
plant Calotropis procera are partially digested upon in vitro enzymatic action and are
not immunologically detected in fecal material. Fitoterapia, v. 77, n. 4, p. 251–6, 2006.
RAMOS, M. V; ARAÚJO, E. S.; OLIVEIRA, R. S. B.; et al. Latex fluids are endowed
with insect repellent activity not specifically related to their proteins or volatile
substances. Braz. J. Plant Physiol., v. 23, n. 1, p. 57–66, 2011.
RAMOS, M. V; ARAÚJO, E. S.; JUCÁ, T. L.; et al. New insights into the complex
mixture of latex cysteine peptidases in Calotropis procera. International journal of
biological macromolecules, v. 58, p. 211–9, 2013.
RAMOS, M. V.; GRANGEIRO, T. B.; FREIRE, E. A.; et al. The defensive role of latex
in plants: detrimental effects on insects. Arthropod-Plant Interactions, v. 4, n. 1, p.
57–67, 2010.
SCHERER, P.E.; WILLIAMS, S.; FOGLIANO, M.; BALDINI, G.; LODISH, H.F. Anovel
serum protein similar to C1q, produced exclusively in adipocytes. J. Biol. Chem. v.
270, p. 26746-26749, 1995.
SGARBIERI, V.C.; GUPTE, S.M.; KRAMER, D.E.; WHITAKER, J.R. Ficus enzymes.
Part I. Separation of proteolytic enzymes of Ficus carica and Ficus glabrata latices. J.
Biol. Chem. v. 239, p. 2170-77330, 1964.
SHIH, C. Y. T.; WU, J.; JIA, S.; et al. Purification of an osmotin-like protein from the
seeds of Benincasa hispida and cloning of the gene encoding this protein. Plant
science, v. 160, n. 5, p. 817-826, 2001.
82
SINGH, V.K.; Patel, A.K.; MOIR, A.J.; JAGANNADHAM, M.V. Indicain, a dimeric serine
protease from Morus indica cv. K2. Phytochemistry, v. 69, p. 2110-2119, 2008.
SINGH, A. N.; YADAV, P.; DUBEY, V. K. cDNA cloning and molecular modeling of
procerain B, a novel cysteine endopeptidase isolated from Calotropis procera. PloS
one, v. 8, n. 3, p. e59806, 2013.
Singh, A., PHOUGAT, N., KUMAR, M., CHHILLAR, A. Antifungal Proteins: Potent
Candidate for Inhibition of Pathogenic Fungi. Curr. Bioact. Compd. v.9, p. 101–112,
2013.
SINGH, N.K.; BRACKER, C.A.; HASEGAWA, P.M.; HANDA, A.K.; SCORR, B.;
HERMODSON M.A.; PFANKOCH, E.; REGNIER, F.E.; BRESSAN, R. A.
Characterization of Osmotin. Plant Physiol., v. 85, p. 529-536, 1987.
SUBROTO, T.; VRIES, H. DE; SCHURINGA, J. J.; et al. Enzymic and structural studies
on processed proteins from the vacuolar (lutoid-body) fraction of latex of Hevea
brasiliensis. Plant Physiology and Biochemistry, v. 39, n. 12, p. 1047-1055, 2001.
TZOU, Y.M.; HUANG, T.S.; HUGGINS, K.W.; CHIN, B.A.; SIMONNE, A.H.; SINGH,
N.K. Expression of truncated tobacco osmotin in Escherichia coli: purification and
antifungal activity. Biotechnol. Lett., v. 33, p. 539-543, 2011.
VAN DER WEL, H.; LOEVE, K. Isolation and Characterization of Thaumatin I and II,the
Sweet -Tasting Proteins from Thaumatococcus daniellii Benth. Eur. J. Biochem., v.
31, p. 221-225, 1972.
VIKTOROVA, J., KRASNY, L., KAMLAR, M., NOVAKOVA, M., MACKOVA, M.,
MACEK, T. Osmotin, a pathogenesis-related protein. Curr. Protein Pep. Sci., v.13
n.7, p. 672–81, 2012.