Apostila Português Jilmara
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Anexo Livramento – Ba.
Sumário
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Anexo Livramento – Ba.
Caro Aluno,
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Anexo Livramento – Ba.
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Anexo Livramento – Ba.
Ser um modelo de apresentação pessoal, não quer dizer “estar na moda”, nem mesmo atrativamente
vestido ou “despido”. O ora dor trata com todo tipo de pessoa e, assim, deve compreender que como
existe o gosto pelo livre, moderno, atrativo, existe também, o gosto pelo tradicional e conservador.
Considerando que em uma plateia temos vários tipos de Pessoas a atender, com gostos muito variados,
é recomendável para a adequada apresentação pessoal do orador:
VESTIMENTA
• Corretamente ajustada ao corpo (nem muito colada, nem larga demais);
• Corretamente ajustada ao tamanho (nem muito curta, nem comprida demais);
• A mais sóbria possível, a roupa não deve chamar mais a atenção do que a pessoa;
• Evitar alças, decotes e excesso de transparência.
SAPATOS
• De preferência baixos, para um conforto maior;
• Limpos e em perfeito estado de conservação, o que inclui graxa e solado em boas condições.
O semblante é um dos aspectos mais importantes da expressão corporal, por isso dê atenção especial a
ele. Verifique se ele está expressivo e coerente com o sentimento transmitido pelas palavras. Por
exemplo, não demonstre tristeza quando falar de alegria.
Evite falar com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados ou nas costas.
Também não é recomendável ficar esfregando as mãos, principalmente no início, para não passar a ideia
de que está inseguro ou hesitante.
Seja bem-humorado - Nenhum estudo comprovou que o bom-humor consegue convencer ou persuadir
os ouvintes. Se isso ocorresse os humoristas seriam sempre irresistíveis. Entretanto, é óbvio que um
orador bem-humorado consegue manter a atenção dos ouvintes com mais facilidade.
Se o assunto permitir e o ambiente for favorável, use sua presença de espírito para tornar a apresentação
mais leve, descontraída e interessante. Cuidado, entretanto, para não exagerar, pois o orador que fica o
tempo todo fazendo gracinhas pode perder a credibilidade.
Prepare-se para falar - Saiba o máximo que puder sobre a matéria que irá expor, isto é, se tiver de falar
15 minutos, saiba o suficiente para discorrer pelo menos 30 minutos.
Não se contente apenas em se preparar sobre o conteúdo, treine também a forma de exposição. Faça
exercícios falando sozinho na frente do espelho, ou se tiver condições, diante de uma câmera de vídeo.
Atenção para essa dica - embora esse treinamento sugerido dê fluência e ritmo à apresentação, de
maneira geral, não dá naturalidade. Para que a fala atinja bom nível de espontaneidade fale com
pessoas. Reúna um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho, ou de classe, e converse
bastante sobre o assunto que irá expor.
Use toda argumentação disponível: pesquisas, estatísticas, exemplos, comparações, estudos técnicos e
científicos, etc.
Se, eventualmente, perceber que os ouvintes apresentam algum tipo de resistência, defenda os
argumentos refutando essas objeções.
Finalmente, depois de expor os argumentos e defendê-los das resistências dos ouvintes, diga qual foi o
assunto abordado, para que a plateia possa guardar melhor a mensagem principal.
Tenha uma postura correta - Evite os excessos, inclusive das regras que orientam sobre postura. Alguns,
com o intuito de corrigir erros, partem para os extremos e condenam até atitudes que, em determinadas
circunstâncias, são naturais e corretas.
Assim, cuidado com o "não faça", "não pode", "está errado" e outras afirmações semelhantes. Prefira
seguir sugestões que dizem "evite", "desaconselhável", "não é recomendável", e outras que se pareçam
com essas.
Portanto, evite apoiar-se apenas sobre uma das pernas e procure não deixá-las muito abertas ou
fechadas. É importante que se movimente diante dos ouvintes para que realimentem a atenção, mas
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Anexo Livramento – Ba.
esteja certo de que o movimento tem algum objetivo, como por exemplo, destacar uma informação,
reconquistar parcela do auditório que está desatenta, etc, caso contrário, é preferível que fique parado.
Cuidado com a falta de gestos, mas seja mais cauteloso ainda com o excesso de gesticulação. Procure
falar olhando para todas as pessoas da plateia, girando o tronco e a cabeça com calma, ora para a
esquerda, ora para a direita, para valorizar e prestigiar a presença dos ouvintes, saber como se
comportam diante da exposição e dar maleabilidade ao corpo, proporcionando, assim, uma postura mais
natural.
CABELOS
• Bem cortados;
• De preferência presos;
• Limpos.
BARBA
• Bem aparada.
UNHAS
• Devidamente tratadas, limpas;
• Não se admite esmalte danificado;
• Dê preferência a cores rosadas.
MAQUILAGEM / PERFUME
• Sóbria;
• Florais, coloniais;
• Desodorante seco.
POSTURA E GESTICULAÇÃO
O orador deve através dos gestos e movimentos demonstrar entusiasmo e vivacidade, embora com
moderação.
Gesticulação e movimentos bem naturais dão grande variedade e vitalidade a conversação; não os
empregando, o orador poderá parecer constrangido e se, ao contrário, empregá-los em excesso ou de
maneira forçada chamará a atenção para eles e não para o assunto.
MANEIRISMO
Evitar os maneirismos, dentre os quais o mais comum é brincar com qualquer objeto que esteja por perto.
Portanto, o orador deve agir com a maior naturalidade, levando em consideração a comunicação de
ideias que é mais importante que muitos detalhes.
CUIDE DA GRAMÁTICA
Um erro gramatical, dependendo de sua gravidade, poderá atrapalhar a sua fala em seu conteúdo e
destruir a imagem que deseja demonstrar.
Toda gramática precisa ser correta, mas principalmente, faça uma revisão de concordância e conjugação
de verbos.
Lembre-se de que a leitura é uma excelente fonte de aprendizado.
TENHA INÍCIO, MEIO E FIM
Toda fala precisa ter início, meio e fim. (início 10%, desenvolvimento 75% e fim 15%)
No início, procure conquistar o ouvinte desarmando suas resistências e conquistando seu interesse e
atenção com cortesia.
No meio, prepare o que vai ser abordado.
No final, faça uma breve recapitulação em apenas um a ou duas frases, faça o resumo e verifique se foi
entendido.
O tamanho e a intensidade dos gestos devem atender ao tipo de auditório que você enfrenta.
REGRA GERAL:
Quanto maior o auditório ou mais inculto, maiores e mais largos deverão ser os gestos; quanto menor o
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Anexo Livramento – Ba.
auditório ou mais bem preparado, menores e mais moderados deverão ser os gestos.
Os gestos devem ser indicados, representados em parte, quase nunca completados. Alguns erros
comuns são cometidos até por aqueles que ocupam posições hierárquicas importantes e que as plateias
que os ouvem duvidam da formação e da competência de quem os comete.
Os mais graves são: "fazem tantos anos", "menas", "a nível de", "somos em seis", "meia tola", entre
outros.
Saiba quem são os ouvintes - Se você fizer a mesma apresentação diante de plateias diferentes talvez
até possa ter sucesso, mas por acaso. A previsão, entretanto , é que não atinja os objetivos pretendidos.
Cada público possui características e expectativas próprias, e que precisam ser consideradas em uma
apresentação.
Procure saber qual é o nível intelectual das pessoas, até que ponto conhecem o assunto e a faixa etária
predominante dos ouvintes. Assim, poderá se preparar de maneira mais conveniente e com maiores
chances de se apresentar bem.
Tenha começo, meio e fim - Guarde essa regrinha simples e muito útil para organizar uma apresentação.
Anuncie o que vai falar, fale e conte sobre o que falou. Depois de cumprimentar os ouvintes e conquistá-
los com elogios sinceros, ou mostrando os benefícios da mensagem, conte qual o tema que irá abordar.
Ao anunciar qual o assunto que irá desenvolver, a plateia acompanhará seu raciocínio com mais
facilidade, porque saberá aonde deseja chegar.
Em seguida, transmita a mensagem, sempre facilitando o entendimento dos ouvintes. Se, por exemplo,
deseja apresentar a solução para um problema, diga antes qual é o problema. Pretende-se falar de uma
informação atual, esclareça inicialmente como tudo ocorreu até que a informação nova surja.
Não confie na memória - leve um roteiro como apoio - Algumas pessoas memorizam suas apresentações
palavra por palavra imaginando que assim se sentirão mais confiantes. A experiência demonstra que, de
maneira geral, o resultado acaba sendo muito diferente. Se você se esquecer de uma palavra importante
na ligação de duas ideias, talvez se sinta desestabilizado e inseguro para continuar. O pior é que ao
decorar uma apresentação você poderá não se preparar psicologicamente para falar de improviso e ao
não encontrar a informação de que necessita, ficará sem saber como contornar o problema.
Use um roteiro com as principais etapas da exposição e frases que contenham ideias completas. Assim,
diante da plateia, leia a frase e a seguir comente a informação, ampliando, criticando, comparando,
discutindo, até que essa parte da mensagem se esgote. Depois, leia a próxima frase e faça outros
comentários apropriados à nova informação, estabeleça outras comparações, introduza observações
diferentes até concluir essa etapa do raciocínio aja assim até encerrar a apresentação.
Uma grande vantagem desse recurso é que você se sentirá seguro por ter um roteiro com toda a
sequência da apresentação, ao mesmo tempo que terá a liberdade para desenvolver o raciocínio diante
do público.
Se a sua apresentação for mais simples poderá recorrer a um cartão de notas, uma cartolina mais ou
menos do tamanho da palma da mão, que deverá conter as palavras-chave, números, datas, cifras, e
todas as informações que possam mostrar a sequência das ideias. Com esse recurso você bate os olhos
nas palavras que estão no cartão e vai se certificando que a sequência planejada está sendo seguida.
Use uma linguagem correta - Uma escorregadela na gramática aqui, outra ali, talvez não chegue a
prejudicar sua apresentação. Entretanto, alguns erros grosseiros poderão prejudicar a sua imagem e a da
instituição que estiver representando.
A CABEÇA
O semblante é a parte mais expressiva de todo o corpo. Funciona como uma tela onde as imagens do
nosso interior são apresentadas em todas as dimensões. Trabalha também como identifica dor de
coerência e de sinceridade das palavras. Deve demonstrar exatamente aquilo que se está dizendo.
A BOCA
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Anexo Livramento – Ba.
A boca comunica tanto quando fala, quanto quando cala. É ela que determina a simpatia do semblante.
A IMPORTÂNCIA DO SORRISO
O sorriso poderá quebrar barreiras aparentemente intransponíveis. Ele desarma adversários, conquista
inimigos, muda opiniões, abre vontades e corações. É um elemento especial na comunicação e deve ser
largamente utilizado.
A COMUNICAÇÃO VISUAL
De todo o semblante, os olhos possuem importância mais evidenciada para o sucesso da expressão
verbal.
ATITUDES QUE DEVEM SER EVITADAS
• Fugir com os olhos (para baixo, para cima, para todos os lados), pois dá a impressão de que não tem a
atenção do orador;
• extremo também deve ser evitado, pois olhar insistentemente deixa o ouvinte pouco à vontade;
• Olhar desconfiado (de um lado para outro), pois gera incerteza da atenção merecida pelo ouvinte;
• Olhar fixo, pois dá a impressão de comportamento hostil do orador;
• Olhar de “limpador de para-brisa” (por cima, para os lados);
• Olhar perdido.
Posicione-se na cadeira sem rigidez, mas com elegância. Coloque os dois pés no chão ou cruze as
pernas. Mantenha a cabeça levantada, mas sem exageros, para não projetar uma imagem arrogante.
Não faça gestos exagerados nem fique balançando as pernas ou se mexendo de um lado para outro na
cadeira giratória.
Fale com emoção - demonstre interesse e envolvimento pelo assunto.
O JEITO SIMPLES DE FALAR BEM E CONQUISTAR PLATEIAS
Veja como pode ser simples planejar e fazer apresentações de sucesso.
Acompanhe passo a passo um conjunto de regras que irão ajudá-lo a falar em público com segurança e
desembaraço.
A naturalidade pode ser considerada a melhor regra da boa comunicação - Se você cometer alguns erros
técnicos durante uma apresentação em público, mas comportar-se de maneira natural e espontânea
tenha certeza de que os ouvintes ainda poderão acreditar nas suas palavras e aceitar bem a mensagem.
Entretanto, se usar técnicas de comunicação, mas apresentar- se de forma artificial, a plateia poderá
duvidar das suas intenções.
A técnica será útil quando preservar suas características e respeitar seu estilo de comunicação.
Apresentando-se com naturalidade, irá se sentir seguro, confiante e suas apresentações serão mais
eficientes.
Todas essas recomendações ajudam no momento de falar, mas nada substitui uma consistente
preparação. Use sempre todo o tempo de que dispõe.
COMO OLHAR
Deve-se olhar não apenas com os olhos, mas com todo o corpo.
VOZ – DICÇÃO – VOCABULÁRIO
Sua voz é um dos seus cartões de visita. Ela é muito importante e vai fazer com que o auditório aceite
seu discurso. Para que você obtenha sucesso com a sua voz, é preciso primeiro conhecê-la. O modo
como você começa as frases, forma vogais, faz pausa, tudo isso é muito importante para um bom
discurso. O exercício mais importante é a leitura em voz alta. Leia para você mesmo. Mas quais são os
elementos que você deve trabalhar na sua voz para melhorar a dicção?
Existem alguns fatores que podem ser analisados separadamente na sua voz. Vamos a eles:
a) Volume – Este elemento está associado à modulação do discurso. Caso sua apresentação dure mais
de 03 minutos é necessário modular o volume vocal (falar mais alto e mais baixo, mais depressa e mais
devagar). Em pequenos intervalos, de 45 segundos a 1 minuto e meio, fale mais baixo e mais
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lentamente. Lembre-se, porém, que sempre a sua voz deve ser ouvida por todo o auditório. Após este
intervalo, volte ao seu ritmo normal de forma brusca e energética. Isto vai tornar suas apresentações
mais atraentes. Tome cuidado com a implementação desta técnica, ela requer muito treino para que você
obtenha êxito. Porém, ao falar mais alto, a sua voz tende a sair mais fina e desarmoniosa, exigindo
bastante cuidado.
b) Andamento e Ritmo – Este elemento está associado à quão rapidamente você articula as palavras e
sons, ou seja, sua dicção. Para melhorar bastante neste fator, recomendamos que todos os “quebras-
línguas” que seguem adiante sejam treinados e lidos com fluência. Na realização destes exercícios
sugerimos que cada quebra-língua seja lido 03 vezes seguidas, rapidamente, em voz alta, sem titubear
(pare para respirar quando for necessário) . O segredo reside em começar a pronunciar fonemas no lugar
de palavras.
O conjunto dos fonemas forma as palavras e o conjunto das palavras forma as orações. Levando este
hábito para a sua vida diária , você terá uma dicção mais perfeita. Observe:
• prestidigitador prestativo e prestatório está prestes a prestar a prestidigitação prodigiosa e prestigiosa.
• As pedras pretas da pedreira de Pedro Pedreiras são os pedregulhos com que Pedro apedrejou três
potras prenhas.
• Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
DISCURSO DE IMPROVISO
Falar de improviso é fazer um discurso que não tenha sido previamente trabalhado.
Pode ocorrer que você seja solicitado a fazer uso da palavra, estando desprevenido. É de bom aviso que
esteja capacitado a dizer alguma coisa que faça sentido e que seja pertinente ao assunto da reunião.
Assim, quando for convidado a uma reunião, procure obter o máximo de informações sobre o evento e
seus participantes. Forme seu ponto de vista sobre o assunto e, se for chamado, diga ao auditório o que
pensa a respeito.
O improviso tem também as três fases do discurso, ou seja: abertura ou apresentação, desenvolvimento
e conclusão.
Recomenda-se que o improviso tenha duração de três a cinco minutos.
Comunicação
Em geral, que se entende por "comunicar"? Recebo uma comunicação telefônica. Passo ou recebo uma
comunicação. Estabeleço, corto ou perturbo comunicações. Fui bem-sucedido ou não em comunicar
minhas impressões, ideias ou sentimentos a meu parceiro, a meu vizinho, ao público.
Comunico-me também com o universo físico através dos meus sentidos. Assim, vejo e escuto apreendo
a arte contemporânea, que me comunica arrepios de adesão ou desgosto, aprecio a natureza, esse mar
que vejo azul, esse lago tranquilo.
Posso ainda, em alguns casos, comunicar-me com Deus ou com algum princípio eterno supraterrestre e
chegar ao êxtase, em comunicação com o absoluto. Pelo menos penso que isso possa ocorrer... O amor
promete comunicações de fusão, assim como as fortes pulsões de ambição ou de poder. Uma
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Anexo Livramento – Ba.
ATIVIDADE DIRECIONADA
Apesar do sucesso das novas tecnologias está inextricavelmente ligado às suas capacidades multimídia,
o chat persiste como um dos principais serviços disponíveis na Internet, a ponto de se poder dizer que
"falar" e comunicar na net é ainda, de forma persistente, escrever texto com teclado. (Cassimiro Pinto)
Com base na afirmação acima, escreva um texto dissertativo com o tema: O lugar do computador na
comunicação.
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de um código que deve ser estruturado e decifrado. É preciso que a mensagem tenha conteúdo,
objetivos e use canal apropriado.
Exemplo: No telegrama, a mensagem é o texto.
Recebedor/Receptor
Recebedor/receptor é um elemento muito importante no processo. Pode ser a pessoa que lê, que
ouve, um pequeno grupo, um auditório, uma multidão.
Ao recebedor/receptor cave decodificar a mensagem e dele dependerá, em termos, o êxito da
comunicação. Temos que considerar, nesse caso, os agentes externos do recebedor/receptor (ruídos
entropia1).
Exemplo: Ao enviar um telegrama, o recebedor/receptor será o telegrafista que decodifica a
mensagem.
Destino
Destino é(são) a(s) pessoa(s) a quem se dirige mensagem.
Exemplo: Ao enviar um telegrama, o destino será o destinatário.
Canal
Canal é a forma utilizada pela fonte para enviar a mensagem. Ele deve ser escolhido
cuidadosamente, para assegurar a eficiência e o bom êxito da comunicação.
Canal tecnológico espacial:
Leva a mensagem de um lugar para o outro como o rádio, telefone, telex, teletipo, televisão, fax.
Canal tecnológico temporal:
Transporta a mensagem de uma época para a outra, como os livros, os discos, fotografias, slides,
fitas gravadas, vídeoteipe.
Código
Código, é o conjunto de sinais estruturados. O código pode ser:
O código verbal é o que utiliza a palavra falada ou escrita.
Exemplo: Português, inglês, francês, etc.
O código não-verbal é o que não utiliza a palavra.
Exemplo: Gestos, sinais de trânsito, expressão facial, etc.
O código não-verbal não é só visual ou sonoro, mas plurissignificante. Apresenta-se fragmentado,
imprevisto, não-linear, ao contrário do código verbal, que é discursivo e onde, geralmente, predomina a
lógica.
Alguns códigos não-verbais, pela sua própria natureza, dificultam a decodificação.
Devemos ficar atentos para as FALHAS, as DISTORÇÕES, as DEFORMAÇÕES das mensagens,
os DEVANEIOS e as FALSAS verdades, as quais fazem com que raramente um fato seja relatado da
maneira que realmente ocorreu.
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Anexo Livramento – Ba.
IMPORTANTE
O seu corpo fala!
Muitas vezes nós não conseguimos harmonizar o que sai da nossa boca com o que sentimos,
outras vezes, o nosso corpo fala por si só. O corpo expressa as nossas ansiedades, desejos e
conquistas de forma natural, mesmo que nossas palavras digam ao contrário. Os gestos podem
significar mais que você imagina! O Corpo Fala sem Palavras. Pela linguagem do corpo, você diz muitas
coisas aos outros. E ele tem muitas coisas a dizer a você
Consciente ou inconscientemente: falar é uma atitude consciente, enquanto a postura é
inconsciente.
Bases da Comunicação
As recompensas das boas comunicações são grandes, mas difíceis são os meios de se obtê-las,
para isto sempre esteja atento às bases para a boa comunicação, para que ocorra comunicação entre
duas pessoas (transmissor/receptor) é vital que se observem as seguintes regras:
Saber Ouvir
Demonstre estar apto a ouvir informações mesmo que desagradáveis e críticas, procurando vê-las
de forma construtiva. Escute, ouça atentamente, demonstrando interesse pelo que está sendo
apresentado, não interrompa desnecessariamente.
Examine o ponto criticado
Seja humilde e examine o ponto criticado para dar crédito as boas ideias e ao trabalho sincero. Ao
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Anexo Livramento – Ba.
Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras expõem seus
galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos. Sinais de seca brava, terrível!
Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado.
Toque de saída. Toque de estrada.
Lá vão eles, deixando no estradão as marcar de sua passagem. (TV Cultura, Jornal do Telecurso.)
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Anexo Livramento – Ba.
Texto 3 - Fuga
A vida na fazenda se tornara difícil. No céu azul, as últimas arribações tinham desaparecido. Pouco a
pouco, os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre.
Mas quando a fazenda se despovoou, viu que tudo estava perdido, combinou a viagem com a mulher,
matou o bezerro morrinhento que possuíam, salgou a carne, largou-se com a família, sem se despedir
do amo.
Desceram a ladeira, atravessaram o rio seco, tomaram rumo para o sul. Com a fresca da madrugada,
andaram bastante, em silêncio, quatro sombras no caminho estreito coberto de seixos miúdos, (...)
Caminharam bem três léguas antes que a barra do nascente aparecesse.
Fizeram alto. E Fabiano depôs no chão parte da carga, olhou o céu, as mãos em pala na testa.
Arrastara-se até ali na incerteza de que aquilo fosse realmente mudança (...) Podia continuar a viver num
cemitério? Nada o prendia àquela terra dura, acharia um lugar menos seco para enterrar-se. (Graciliano
Ramos, Vidas Secas, Martins.)
MERGULHANDO NO TEXTO:
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Anexo Livramento – Ba.
1. Além da linguagem verbal, que outros meios o ser humano pode utilizar para comunicar suas ideias e
sentimentos?
4. Cada texto apresenta um estilo próprio. Qual deles lhe agradou mais? Justifique.
O universo da linguagem
• Variações linguísticas
Variação básica, geográfica e sociocultural
• O “certo” e o “errado” no idioma
• Língua culta e língua coloquial
• Adequação e inadequação linguística
Há
Introdução
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Anexo Livramento – Ba.
Todas as pessoas que falam determinada língua conhecem as estruturas (regras) gerais de
funcionamento dessa língua. Embora sejam mais ou menos uniformes dentro do idioma, essas
estruturas podem sofrer variações devido à influência de inúmeros fatores, como a idade do falante, o
grupo social a que pertence, a relação entre ele e o ouvinte etc. tais variações, que às vezes são pouco
perceptíveis e outras vezes bastantes evidentes, recebem o nome genético de variações linguísticas.
Variações linguísticas
Entre as causas que mais claramente determinam as variações linguísticas, destacam-se: a época
em que o falante vive (variação histórica), o lugar em que ele vive durante certo numero de anos
(variação geográfica) e o grupo social de que ele faz parte (variação sociocultural).
A variação histórica
No texto a seguir, o escritor Carlos Drummond de Andrade mostra, meio em tom de brincadeira,
como a língua vai se alterando com o tempo. No texto, ele faz uso das palavras e expressões de
“antigamente”.
Antigamente
Antigamente, as moas chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas.
Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões,
faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam
tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. [...]. Os mais jovens, esses
iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de alteia. Ou sonhavam em andar
de aeroplano; os quais, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas, e até em calças pardas;
não admira que dessem com os burros n’água.
[...] Embora sem saber da missa a metade, os presunçosos queria ensinar padre-nosso ao vigário,
e com isso punham a mão em cambucá. Era natural que com eles se perdesse a tramontana. A pessoa
cheia de melindres ficava sentinda com a desfeita que lhe faziam quando, por exemplo, insinuavam que
seu filho era artioso. Verdade seja que às vezes os meninos eram mesmo encapetados; chegavam a
pitar escondido, atrás da igreja. As meninas, não: verdadeiros cromos, umas tenteias.
[...] Antigamente, os sobrados tinha assombrações, os meninos lombrigas, asthma os gatos, os
homens portavam ceroulas, botinas e capa-de-goma [...] não havia fotógrafos, mas retratistas, e os
cristãos não morriam: descansavam.
Mas tudo isso era antigamente, isto é, outrora.
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Anexo Livramento – Ba.
A variação geográfica
Leia este trechos de texto:
As palavras pipa e pandora são variações do nome de um brinquedo, que pode também ser
chamado de papagaio, tapioca, maranhão ou arraia.
Temos ai um exemplo claro de variação geográfica no vocabulário: o nome do brinquedo muda de
lugar para lugar, de região para região.
Além de estar presente no vocabulário, a variação geográfica pode ser constatada também em
certas estruturas de frases e principalmente na pronuncia. A pronuncia característica dos falantes de
uma região é comumente chamada de sotaque: sotaque mineiro, sotaque nordestino, sotaque inter-
paulista, sotaque gaúcho etc.
A variação sociocultural
A variação sociocultural pode ser constatada com certa facilidade. Suponha, por exemplo, que
alguém diga a seguinte frase:
• “Ta na cara que eles não teve peito de encará os ladrão.” [Frase 1]
Que tipo de pessoa comumente fala dessa maneira? Vamos caracterizá-la, por exemplo, pela
profissão: um advogado? Um trabalhador braçal da construção civil? Um médico? Um garimpeiro? Um
repórter de televisão?
E quem usaria a frase a seguir?
• “Obviamente faltou-lhe coragem para enfrentar os ladrões”. [Frase 2]
Já a frase 2 é mais comum aos falantes que tiveram possibilidades socioeconômicas melhores e
puderam, por isso, ter um contato mais duradouro com a escola, com a leitura, com pessoas de um nível
cultural mais elevado e, dessa forma, “aperfeiçoaram” seu modo de utilização da língua.
A comparação entre as duas frases permitem concluir, portanto, que as condições sociais influem
no modo de falar dos indivíduos, gerando, assim, certas variações na maneira de usar uma mesma
língua. A elas damos o nome de variações socioculturais.
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Anexo Livramento – Ba.
Se lhe perguntassem qual delas é gramaticalmente correta, certamente você não teria duvidas: a
correta é a frase 2.
Mas... se tanto a frase 2 como a frase 1 dizem a mesma coisa, se qualquer pessoa que seja
falante de nosso idioma pode compreendê-las perfeitamente por que se considera correta a frase 2 e
errada a frase 1? Ou seja: que critérios são usados para determinar o que é certo e o que é errado em
um mesmo idioma?
De modo geral, os falantes de um idioma são levados a aceitar como “correto” o modo de falar do
segmento social que, em consequência de sua situação econômica e cultural privilegiada, tem maior
prestigio na sociedade. Assim, o modo de falar desse grupo social passa a servir de padrão, enquanto
as demais variedades linguísticas, faladas por grupos sociais menos prestigiados, passam a ser
consideradas “erradas”.
É importante estar ciente de que, em principio, não existe uma forma melhor (“mais certa) ou pior
(“mais errada”) de falar. Trata-se apenas de uma diferenciação que se estabelece com base em critérios
sociais e em situações de uso efetivo da língua.
Assim, dizemos que a frase “Eles não teve peito de encará os ladrões” está linguisticamente
correta, já que podemos compreender as ideias que expressa, mas está gramaticalmente incorreta, pois
não obedece aos padrões definidos pela gramática normativa.
Uma das funções da escola é, pelo ensino de língua portuguesa, oferecer ao estudante condições
de dominar as estruturas (regras) da língua padrão, enfim de que, quando necessário, ele tenha
condições de utiliza-la de maneira adequada e eficiente.
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Anexo Livramento – Ba.
Quando uma pessoa se comunica com outra(s), para que esse ato se realize de forma eficiente, é
necessário que ele faça a adequação da linguagem.
Há situações em que a relação entre os interlocutores é mais descontraída, mais informal ou
pessoal, casos em que fica mais adequado o emprego de uma linguagem informal, mais “solta”. Outras,
vezes relação é mais impessoal, mais distanciada, o requer uma linguagem mais formal, mais “cuidada”
São vários os fatores que, isolamento ou combinados, levam o falante a adequar sua linguagem
às circunstancias do ato de comunicação. Entre esses fatores, destacam-se:
• o interlocutor (não se fala do mesmo modo com um adulto e com uma criança);
• o assunto (não se fala sobre a morte de uma pessoa amiga da mesma maneira que se fala sobre
a derrota do time de futebol);
• o ambiente (não se fala do mesmo jeito em um templo religioso e em um churrasco com amigos);
• a relação falante-ouvinte (não se fala da mesma maneira com um amigo e com e com um
estranho; ou em uma relação social informal e em uma relação formal)
Em um ato de comunicação, a influência desses e de outros fatores resulta num maior ou menor
grau de formalidade ou informalidade na linguagem.
Leia a ocorrência a seguir, na qual o autor contrapõe a língua culta formal à língua coloquial e
explora a inadequação linguística para criar um efeito de humor.
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Anexo Livramento – Ba.
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Anexo Livramento – Ba.
Língua Falada
Língua Culta
Língua culta é a língua falada pelas pessoas de instrução, niveladas pela escola. Obedece à
gramática da língua-padrão. É mais restrita, pois constitui privilegio e conquista cultural de um número
reduzido de falantes.
Exemplo:
Temos conhecimento de que alguns casos de delinquência juvenil no mundo moderno decorrem da
violência que se proteja, através dos meios de comunicação, com programas que enfatizam a guerra, o
roubo e a venalidade.
Língua Coloquial
Língua coloquial é a língua espontânea, usada para satisfazer as necessidades vitais do falante sem
muita preocupação com as formas linguísticas. É a língua cotidiana, que comete – mas perdoáveis –
deslizes gramaticais.
Exemplo: Cadê o livro que te emprestei? Me devolve em seguida, sim?
Língua Vulgar ou Inculta
Língua vulgar é própria das pessoas sem instrução. É natural, colorida, expressiva, livre de
convenções sociais. É mais palpável, porque envolve o mundo das coisas. Infringe totalmente as
convenções gramaticais.
Exemplo: Nóis ouvimo falá do pograma da televisão.
Língua Regional
Língua Regional, como o nome já indica, está circunscrita a regiões geográficas, caracterizando-se
pelo acento linguístico, que é a soma das qualidades físicas do som (altura, timbre, intensidade). Tem
um patrimônio vocabular próprio, típico de cada região.
Exemplo: Égua! Esse carimbó tem um ritmo paid’égua!
Língua Grupal
Língua grupal é uma língua hermética4, porque pertence a grupos fechados.
Língua Grupal (Técnica)
A língua grupal técnica desloca-se para a escrita. Existem tantas quantas forem as ciências e as
profissões: a língua da Medicina (como é difícil entender um diagnóstico...), a do Direito (restrita aos
meios jurídicos), etc. Só é compreendida, quando sua aprendizagem se faz junto com a profissão.
Exemplo O materialismo dialético rejeita o empirismo realista e considera que as premissas do
empirismo materialista são justas no essencial.
Língua Grupal (Gíria)
Existem tantos quantos grupos fechados. Há a gíria policial, a dos jovens, dos estudantes, dos
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Anexo Livramento – Ba.
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Anexo Livramento – Ba.
1) Leio o texto:
No estádio de futebol, a comunicação aparece nos gritos da torcida, nas cores das bandeiras, nos
números das camisetas dos jogadores, nos gestos, apitadas e cartões do juiz e dos bandeirinhas, no
placar eletrônico, nos alto-falantes e radinhos de pilha, nas conversas e insultos dos torcedores, em seus
gritos de estímulo, no trabalho dos repórteres, radialistas, fotógrafos e operadores de TV. O próprio jogo
é um ato de comunicação. Dias antes já tinha provocado dúzias de mensagens e durante dias a fio ele
continuará sendo objeto de comunicação nos botequins, nos escritórios, nas fábricas, nos rádios e
jornais.
A) Classifique em verbal ou não-verbal os aspectos relacionados ao texto:
a) gritos da torcida______________________.
b) cores das bandeiras______________________.
c) número das camisetas______________________.
d) gestos, apitadas e cartões do juiz e dos bandeirinhas __________________.
e) conversas de torcedores______________________.
B) A comunicação não existe como algo separado da vida em sociedade: não poderia existir
comunicação sem sociedade, nem sociedade sem comunicação. Quais os ambientes sociais em que
ocorrem os atos de comunicação descritos no texto lido?
R.:_____________________________________________________________________________.
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Anexo Livramento – Ba.
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Anexo Livramento – Ba.
citados pelo narrador. Há sempre um núcleo principal da narrativa que gira em torno de um ou dois
personagens, chamados de personagens centrais ou principais (protagonistas).
NARRADOR: É quem conta o fato. Pode ser em primeira pessoa, o qual por participar da história é
chamado narrador-personagem, ou em terceira pessoa, o qual não participa dos fatos, e é denominado
narrador-observador.
Alguns elementos que ajudam na construção do enredo:
INTRODUÇÃO: Na introdução devem conter informações já citadas acima, como o tempo, o
espaço, o enredo e as personagens.
TRAMA: Nessa fase você vai relatar o fato propriamente dito, acrescentando somente os detalhes
relevantes para a boa compreensão da narrativa. A montagem desses fatos deve levar a um mistério,
que se desvendará no clímax.
CLÍMAX: O clímax é o momento chave da narrativa, deve ser um trecho dinâmico e emocionante, onde
os fatos se encaixam para chegar ao desenlace.
DESENLACE: O desenlace é a conclusão da narração, onde tudo que ficou pendente durante o
desenvolvimento do texto é explicado, e o “quebra-cabeça”, que deve ser a história, é montado.
Para que no seu texto estejam presentes esses elementos, é necessário que na organização do
texto você faça alguns questionamentos: O que aconteceu? (enredo), quando aconteceu? (tempo), onde
aconteceu? (espaço), com quem aconteceu? (personagens), como aconteceu? (trama, clímax,
desenlace).
DICAS IMPORTANTES
Após fazer essas perguntas e responder a elas, pode-se iniciar a redação da narrativa, na qual
são incluídos todos os itens citados. Para a produção de uma boa redação, o melhor é que se distribuam
as informações dessa forma:
Introdução: Com quem aconteceu? Quando aconteceu? Onde aconteceu?
Desenvolvimento: O que aconteceu? Como aconteceu? Por que aconteceu?
Conclusão: Qual a consequência desse acontecimento?
Se essas dicas forem seguidas, com certeza a narração estará completa e não faltará nenhuma
informação para que se possa entender os fatos.
Descrição ou texto descritivo
O objetivo do texto descritivo é mostrar algo, retratar, relatar as características de uma pessoa, um
objeto, uma situação, um local. Essa categoria de texto é construída por uma série de enunciados
simultâneos, ele não é regido por uma cronologia, como no texto narrativo, ou por uma lógica, como no
texto dissertativo.
O texto descritivo por excelência, consiste em uma percepção sensorial, representada pelos cinco
sentidos (visão, tato, paladar, olfato e audição) no intuito de relatar as impressões capturadas com base
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Anexo Livramento – Ba.
Descrição objetiva
Na descrição objetiva, como literalmente ela traduz, o objetivo principal é relatar as características
do “objeto” de modo preciso, isentando-se de comentários pessoais ou atribuições de quaisquer termos
que possibilitem a múltiplas interpretações.
Descrição subjetiva
A subjetiva perfaz-se de uma linguagem mais pessoal, na qual são permitidas opiniões, expressão
de sentimentos e emoções e o emprego de construções livres em que revelem um “toque” de
individualismo por parte de quem a descreve.
O texto de instruções
Essa talvez seja o tipo de texto com o qual mais nos deparamos em nosso dia a dia. Você já
reparou nos textos afixados nos quartos de hotel, geralmente atrás das portas? Eles veiculam uma série
de informações, desde o horário do café da manhã, até avisos que visão à segurança dos hóspedes.
São textos escritos numa linguagem bem clara e objetiva para que o leitor tenha fácil acesso às
informações e para que não haja dúvida sobre o teor da mensagem.
Outros exemplos desse tipo de texto são regras d jogos, receitas culinárias ou manuais de
montagem de determinado equipamento.
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Anexo Livramento – Ba.
DICAS IMPORTANTES
Uma das diferenças entre esses textos é o uso do imperativo negativo nas orientações. O modo
imperativo é muito utilizado nos textos instrucionais, mas, nas regras de jogos e nas receitas,
encontramos mais frequentemente sua forma afirmativa.
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Anexo Livramento – Ba.
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Anexo Livramento – Ba.
EXERCÍCIO:
Elabore uma ata sobre uma reunião de trabalho tendo como objetivo orientações para funcionários de
uma empresa de informática.
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Anexo Livramento – Ba.
Ao diretor
Joaquim Silva
Rua das Palmeiras, 600
Dom Basílio – Ba
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Anexo Livramento – Ba.
Prezado Senhor:
Confirmamos ter recebido uma reivindicação de depósito no valor três mil reais referente ao mês de
fevereiro. Informamos-lhe que o referido valor foi depositado no dia 1º de março, na agência 0003, conta
corrente 3225, Banco dos empresários. Por favor, pedimos que o Sr. verifique o extrato e nos comunique
o pagamento. Pedimos escusas por não termos feito o depósito anteriormente, mas não tínhamos ainda
a nova conta bancária.
EXERCÍCIO –
Elabore uma Carta Comercial sobre o não recebimento de mercadoria solicitada na compra de
equipamentos eletrônicos.
Declaração
Conceito
A declaração é um tipo de texto muito ligado às situações cotidianas, que constitui-se num relato
proferido por alguém a favor de outra pessoa, procurando evidenciar uma verdade em que se acredita.
Trata-se de uma comunicação escrita, cuja estética segue alguns padrões fixos que envolvem
conhecimentos linguísticos adequados, tais como o tipo de linguagem, a estrutura textual, o
espaçamento, a forma de iniciar e finalizar a mensagem, dentre outros fatores.
Estrutura de uma Declaração.
Visando aprimorar nossos conhecimentos acerca da composição textual em evidência,
enfatizaremos as seguintes particularidades:
a) Tal documento deverá fazer referência ao objetivo pretendido por meio do discurso, ou seja, a
expressão “declaração” é grafada com letras maiúsculas, ocupando uma posição de destaque sobre as
demais;
b) Em seguida redige-se a mensagem pretendida, focalizando o assunto específico;
c) Ao final, cita-se o local, a data, enfatizando dia, mês e ano, seguida da assinatura do emissor
(declarante) e seu respectivo cargo (função), quando for o caso.
Modelo de Declaração
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Anexo Livramento – Ba.
DECLARAÇÃO
DECLARAMOS para os devidos fins que a aluna ---------------------------(nome da pessoa a que se refere
as informações prestadas), encontra-se regularmente matriculada na seguinte instituição de ensino
(nome da escola, faculdade). Situada à Rua (endereço completo da instituição).
EXERCÍCIO –
Elabore uma declaração comprovando o estágio de um funcionário em uma empresa de informática;
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Anexo Livramento – Ba.
Para (destinatário/empresa)
Atenção a (pessoa ou departamento)
Prezados Senhores,
Somos uma empresa de tecnologia da informática e temos em nosso quadro funcional apenas técnicos
altamente capacitados e profissionalizados.
Anexamos nesta oportunidade nosso portfólio para análise e manifestamos nossa intenção de
desenvolver trabalhos em sua empresa e em municípios da região ao qual presta serviços.
Caso haja interesse por parte de sua empresa, nos colocamos à disposição para novos contatos.
Agradecemos a atenção.
Atenciosamente,
Sua Empresa
Seu Nome - Seu Cargo
----------------
EXERCÍCIO –
Imagine que você é um Profissional da área de informática, e que você deseja prestar seu serviço para
particulares. Assim, elabore e envie um e-mail comercial para um amigo(a), mostrando as qualidades do
seu serviço, para provável prestação de serviços.
Memorando
O memorando é um aviso por escrito de caráter interno e administrativo, uma vez que estabelece a
comunicação entre as unidades, departamentos ou setores de uma mesma empresa, instituição, órgão.
Pode apresentar algumas finalidades: complementar uma correspondência anteriormente enviada,
expor projetos e ideias, apresentar novas diretrizes, dentre outras.
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Anexo Livramento – Ba.
É uma carta de tramitação rápida, simples e eficaz, sem se prender a burocracias iminentes. O
despacho pode ser realizado na própria folha do memorando de modo resumido, o que permite agilidade
e transparência no andamento das decisões tomadas.
Estrutura de um Memorando
Quanto à estrutura, o memorando deve ter identificação por número, data, vocativo, assunto, texto
objetivo e claro, despedida e a assinatura, acompanhada do cargo que se atribui ao remetente do
referido documento. A linguagem é formal.
Modelo de Memorando
Memorando Nº 01/2012
Com base na determinação do próprio funcionário Luciano da Silva, comunicamos que o mesmo foi
desligado, hoje, deste departamento e, portanto, está sob orientação dos senhores para as tramitações
legais.
Atenciosamente,
___________________
Chefe administrativo do Departamento de Produção.
EXERCÍCIO –
Redigir um memorando interno com o seguinte teor: Direção de secretaria comunica à Seção de
Pagamentos o não comparecimento ao serviço, por mais de 30 dias, do servidor Paulo Lopes.
Ofício
O ofício é o documento por meio do qual é feita determinada comunicação ou solicitação, em caráter
oficial, à determinada pessoa física ou jurídica (autoridade).
Estrutura Básica
a) A fonte a ser utilizada é do tipo Verdana, tamanho 11 ou 12 no texto em geral, 11 nas citações e 10
nas notas de rodapé.
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Anexo Livramento – Ba.
b) Na primeira folha deve constar o brasão do Município de Livramento de Nossa Senhora, centralizado
a 1,5cm da borda superior do papel.
c) A partir da segunda folha, a 1,5cm da borda superior do papel, repetem-se o índice e o número do
documento com a respectiva numeração da folha, alinhadas à esquerda, e a inscrição “Prefeitura
Municipal de Livramento”, alinhada à direita.
d) Destinatário: tratamento, nome do destinatário, seguido do cargo que ocupa.
(Ex.: Exmo.Sr. João da Silva- Chefe de Gabinete).
e) Assunto (ou Ementa) – resumo do objetivo do ofício.
f) Texto: exposição do assunto. Se o texto ocupar mais de uma folha, colocam-se endereço e iniciais na
primeira folha e repetem-se o índice e o número nas demais, acrescentando-se o número da respectiva
folha e Prefeitura Municipal de Livramento. Ex.: Ofício nº 52/2009 – SIGLA Fls. 2.
g) Fecho: fórmula de cortesia. Com início na margem esquerda e posicionado acima da assinatura. Usa-
se normalmente: Atenciosamente.
h) Assinatura: nome do signatário, cargo e função.
Ex.: Valter Moreira
Superintendente
i) Opcional – Vocativo, Nome do destinatário, endereço- à esquerda no pé da página.
Forma de Diagramação
a) Timbre ou cabeçalho: dizeres impressos na folha, símbolo (brasão, sigla).
b) Índice e número: número de ordem do documento e hífen seguido da sigla do órgão que expede o
ofício. O número de ordem do ofício e a sigla são separados por hífen e/ou barra com início na margem
esquerda. Ex.: Ofício nº 26 – SIGLA.
c) Local e data: na mesma altura do índice e do número, com alinhamento à direita. Coloca-se ponto
após o ano. Ex.: Livramento de Nossa Senhora, 26 de março de 2012.
d) No rodapé da folha, centralizado a 1,5cm da borda inferior do papel, poderá constar o endereço do
remetente, telefone, fax e email. (uso facultativo)
e) Destinatário com início na margem esquerda.
f) Os parágrafos do texto devem iniciar na margem esquerda.
g) O campo destinado à margem lateral esquerda deverá ter entre 3,5cm a 4cm de largura.
h) O campo destinado à margem lateral direita deverá ter entre 1,5cm a 2cm.
i) Os campos destinados às margens superior e inferior deverão ter 2cm.
j) Deve ser utilizado espaçamento múltiplo 1,5cm entre as linhas.
k) A impressão dos textos deve ser feita preferencialmente na cor preta.
l) Todos os tipos de documentos do padrão ofício devem ser impressos em papel de tamanho A- 4 ou
seja, 29,7cm x 21,0cm.
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Anexo Livramento – Ba.
Modelo de Ofício
Ofício nº (número)/(ano)
À Secretaria de Trânsito
Município de Livramento de Nossa Senhora – BA
Felipe Furtado Machado, brasileiro, solteiro, Técnico em Informática, inscrito no CPF sob o nº (informar),
residente e domiciliado à Rua dos Aracatu, nº 111 - Taquari, nesta cidade, vem respeitosamente à
presença de Vossa Senhoria solicitar a colocação de um quebra molas em meu bairro, em frente ao
Colégio Municipal, tendo em vista que o trânsito de veículos flui em velocidade elevada no local,
colocando em risco a integridade física dos pedestres, especialmente das crianças que frequentam
aquele estabelecimento de ensino.
Certo de que a solicitação será atendida, fique com meus votos de estima e consideração.
(local), (dia) de (mês) de (ano)
(assinatura)
(nome)
EXERCÍCIO –
Redigir um ofício com o seguinte teor: o Sr. Secretário do Departamento de Meio Ambiente - DEMA,
solicita a uma equipe responsável pela poda (corte) de árvores, as quais estão correndo risco de cair
sobre casas.
Relatório
É uma descrição de fatos passados, analisados com o objetivo de orientar o serviço interessado ou
superior imediato para determinada ação. Do ponto de vista da Administração Pública, relatório é um
documento oficial no qual uma autoridade expõe as atividades de uma Unidade Administrativa, ou presta
conta de seus atos a uma autoridade de nível superior.
O relatório não é um ofício desenvolvido. Ele é exposição ou narração de atividades ou fatos, com a
discriminação de todos os seus aspectos ou elementos.
Partes:
a) título: denominação do documento (relatório);
b) invocação: tratamento e cargo ou função da autoridade a quem é dirigido, seguidos,
preferencialmente, de dois-pontos;
c) textos: exposição do assunto.
O texto do relatório deve obedecer à seguinte sequência:
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Anexo Livramento – Ba.
Modelos de Relatório
Empresa _________________________________
Senhores Acionistas:
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Anexo Livramento – Ba.
______________________
_______________________
Assinaturas
EXERCÍCIO – Faça uma entrevista as pessoas que trabalham na área técnica de informática e pessoas
a quem se pode prestar serviços e faça um relatório abordando as possibilidades de ganho, mercado de
trabalho e projeções para o futuro.
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Anexo Livramento – Ba.
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Anexo Livramento – Ba.
Então temos por regra geral da concordância nominal que os termos referentes ao substantivo são seus
modificadores e devem concordar com o mesmo em gênero e número.
DICA IMPORTANTE
Localize na oração o substantivo primeiramente, como foi feito no último exemplo. Após a
constatação do substantivo, observe o seu gênero e o número. Os termos referentes ao substantivo são
seus modificadores e devem estar em concordância de gênero e número com o nome (substantivo).
Casos especiais de Concordância Nominal
Lembro que a matéria é complexa e controversa, sujeita a soluções divergentes. As normas que a
seguir mostramos têm como base as regras da gramática normativa.
• Alerta é advérbio e invariável:
Exemplo: Ambos estavam alerta.
Mas atenção: É variável como sinônimo de aviso (substantivo):
Exemplo: As sentinelas deram vários alertas (= vários avisos).
• Menos sempre, menas nunca:
Exemplo: Havia menos alunas na aula.
• Bastante pode ser adjetivo ou advérbio. Como advérbio (intensidade = muito) é invariável:
Exemplo: Eles falam bastante (muito). Como adjetivo concorda com o substantivo: Você ainda
verá bastantes > novidades.
Macete
Para fazermos à diferenciação basta substituirmos [bastante] por [muito]; se muito variar bastante
também ira variar, em qualquer circunstância:
Exemplos: Você conheceu muitas pessoas (muitas = bastantes).
Elas são muito simpáticas (muito = bastante).
• Meio (= um pouco, um tanto) é advérbio e invariável:
Exemplo: A porta estava meio (um tanto) aberta.
Significando metade, concordará com o nome a que se refere:
Exemplo: Tomou meia > garrafa de cerveja.
• Anexo, Incluso e Junto são palavras adjetivas e, como tais, concordam com o nome a que se referem:
Exemplos: Remeto-lhe anexa, inclusa > a fotocópia do recibo.
Remeto-lhe anexos, inclusos > os convites.
Remeto-lhe anexas, inclusas > as faturas.
As irmãs estavam juntas.
Encontrei os amigos juntos.
Mas Atenção: Anexo precedido da preposição [em] fica invariável: Em anexo, seguem as faturas.
Junto à / junto de / junto com (= perto de) são invariáveis:
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Anexo Livramento – Ba.
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Anexo Livramento – Ba.
c) Se o adjetivo só puder referir-se ao último substantivo porque o sentido assim exige, só com ele fará a
concordância:
Exemplo: Comprei livros e pera madura (livros não amadurecem).
d) Quando dois ou mais adjetivos qualificam um único substantivo, ocorrem as seguintes concordâncias:
- Se houver repetição do artigo o substantivo ficará no singular concordando com um adjetivo de cada
vez:
Exemplos: Suportou [a] pressão interna e [a] (pressão) externa./ O produto conquistou [o] mercado
europeu e [o] americano.
- Se não houver repetição do artigo, o substantivo irá para o plural juntamente com o artigo que o
antecede, concordando com todos os adjetivos:
Exemplos: Suportou as pressões interna e externa./ O produto conquistou os mercados europeu e
americano.
e) O adjetivo como predicativo do sujeito for composto, o adjetivo vai para o plural. Se os substantivos
que formam o sujeito forem gêneros diferentes, o adjetivo vai para o plural masculino:
Exemplos: O mar e o céu estavam serenos./ O vale e a montanha são frescos.
- Anteposto aos substantivos, o adjetivo concorda, em geral, com o mais próximo:
Exemplos: Escolheste boa hora e lugar./ Escolheste bom lugar e hora.
f) O adjetivo como predicativo do objeto seguem as mesmas regras para o adjetivo como predicativo do
sujeito:
Exemplos: Julgaram o filme e o ator bem fracos./ A prática tornou respeitada a enfermeira e o
médico.
g) Um e outro + substantivo + adjetivo, o substantivo vai para o singular e o adjetivo para o plural:
Exemplos: Um e outro aspecto obscuros./ Uma e outra causa juntas./
Revisando o assunto!!
Exercícios de Concordância Nominal
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Anexo Livramento – Ba.
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Anexo Livramento – Ba.
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Anexo Livramento – Ba.
saiu em disparada.
• Olhar e Ver – Olhar significa “estar atento para ver”. Ver significa “perceber pelo sentido da visão”:
Exemplo: Quando olhou para o lado, nada viu, pois ele saíra de lá.
• Eminente e Iminente - Eminente quer dizer notável, ilustre, alto, elevado. Iminente, como dito
anteriormente, expressa algo que vai ocorrer em breve.
Exemplos: João era figura eminente em seu bairro, pois era um cozinheiro de mão cheia!/ O prédio
precisou ser interditado, pois havia perigo iminente.
• “Traz” e “Trás” – Termo “trás” (com acento e grafado com “s”) tem o mesmo significado de atrás,
detrás. Tem função de advérbio de lugar, vem sempre acompanhado de uma preposição, formando com
esta uma locução adverbial:
Exemplos: Ela olhou para trás e se arrependeu do que fez./ O menino surgiu de trás da moita.
O termo “traz” (sem acento e escrito com “z”) tem o mesmo significado de conduzir, transportar, causar,
ocasionar, oferecer. É a conjugação do verbo “trazer” na terceira pessoa do singular do indicativo ou na
primeira pessoa do singular do imperativo.
Exemplo: Ele traz notícias boas para nós!
• Se não / Senão – Use “se não” (união da conjunção se + advérbio não) quando puder trocar por “caso
não”, “quando não” ou quando a conjunção “se” for integrante e estiver introduzindo uma oração objetiva
direta: Perguntei a ela se não queria dormir em minha casa. Use “senão” quando puder substituir por “do
contrário”, “de outro modo”, “caso contrário”, “porém”, “a não ser”, “mas sim”, “mas também”.
Exemplos: Você tem de comer toda a comida do prato, senão é desperdício. (de outro modo) Se
não fosse o trânsito, não teria me atrasado. (caso não)
• Este, Esta, Isto / Esse, Essa, Isso - “Esse” ou “este” são pronomes demonstrativos que tem suas
formas variáveis de acordo com o número ou gênero. A definição de pronomes demonstrativos
demonstra muito bem a função desses: são empregados para indicar a posição dos seres no tempo e
espaço em relação às pessoas do discurso: quem fala (1ª pessoa) e com quem se fala (2ª pessoa).
Vejamos: 1ª pessoa: este, esta, isto; 2ª pessoa: esse, essa, isso.
a) Este, esta e isto – são usados para objetos que estão próximos do falante. Em relação ao tempo, é
usado no presente.
Exemplos: Este brinco na minha orelha é meu./ Esta meia no meu pé é minha./ Isto aqui na minha
mão é de comer?
b) Esse, essa, isso – são usados para objetos que estão próximos da pessoa com quem se fala, ou seja,
da 2ª pessoa (tu, você). Em relação ao tempo é usado no passado ou futuro.
Exemplos: Quando comprou esse brinco que está na sua orelha?/ É sua essa escova que caiu?/
Isso que você pegou na geladeira é de comer?
Quando ficar com dúvida a respeito do uso de “esse” ou “este” lembre-se: “este” (próximo a mim,
presente) e “esse” (distante de mim, passado e futuro).
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Anexo Livramento – Ba.
• Mas/Mais - Mas: conjunção adversativa, equivale a porém, contudo, entretanto. Mais: pronome ou
advérbio de intensidade, opõe-se a menos:
Exemplos: A felicidade voa tão leve, mas tem a vida breve./ Este é o curso mais caro da
faculdade.
• Onde/Aonde – Onde: lugar em que se está ou que se passa algum fato. Aonde: indica movimento
(refere-se a verbos de movimento):
Exemplos: Onde vai ser a festa?/ Aonde você vai domingo à noite?
• Que/Quê – Que: pronome, conjunção, advérbio ou partícula expletiva. Quê: monossílabo tônico,
substantivo, ou interjeição.
Exemplos: Convém que você durma bastante./ Você tem sede de quê?
• Mal/Mau – Mal: advérbio (opõe-se a bem), como substantivo indica doença, algo prejudicial. Mau:
adjetivo (ruim, de má qualidade).
Exemplos: Sua aula foi mal preparada. (advérbio)/ A criança sofre desse mal há dois anos.
(substantivo)/ Tive um mau presságio hoje. (adjetivo)
• Ao encontro de/De encontro a – Ao encontro de: significa “ser favorável a”, “aproximar-se de”. De
encontro a: indica oposição, colisão.
Exemplos: Para não sofrer fui ao encontro dela./ Seus sonhos sempre vieram de encontro aos
meus.
• Afim/A fim – Afim: adjetivo que indica igual, semelhante. A fim: indica finalidade:
Exemplos: Tínhamos ideias afins./ Vesti-me a fim de ir ao cinema.
• A par/ Ao par – A par: sentido de “bem informado”. Ao par: indica igualdade entre valores financeiros.
Exemplos: Eu não estou a par das novidades./ O dólar está ao par do real.
• Demais/De mais - Demais: advérbio de intensidade, sentido de “muito”. Demais também pode ser
pronome indefinido, sentido de “os outros”. De mais: opõe-se a de menos.
Exemplos: Você é linda demais./ O papa rezava enquanto os demais dormiam./ Não vejo nada de
mais em sua atitude.
• Na medida em que/ À medida que – Na medida em que: equivale a porque, já que, uma vez que. À
medida que: indica proporção, equivale a à proporção que.
Exemplos: Na medida em que os alunos foram saindo a escola foi ficando deserta./ A emoção
aumentava à medida que o Brasil ganhava mais uma medalha.
• Nenhum/nem um – Nenhum é o oposto de algum Nem um equivale a nem sequer um.
Exemplos: Nenhuma composição daquele músico fez sucesso./ Nem um aluno ficará no pátio,
quanto mais sete!
• Dia-a-dia/dia a dia – Dia-a-dia significa cotidiano Dia a dia significa cada dia.
Exemplos: Ela reclama de seu dia-a-dia doméstico./ No dia a dia era uma pessoa infeliz.
• Fim-de-semana/fim de semana – Fim-de-semana significa descanso. Fim de semana significa final de
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Anexo Livramento – Ba.
semana.
Exemplos: Passarei o fim-de-semana no sítio./ Ela faz o curso de pós-graduação nos fins de
semana.
• Meio-dia e meio ou meio-dia e meia? – A expressão meio-dia e meio (12h 30min.) é comumente dita,
no entanto, é incorreta, pois o numeral fracionário meio deve concordar em gênero com a palavra da
qual ele é uma fração.
Exemplos: Comprei três metros e meio de tecido (três metros mais meio metro)./ Andei duas
léguas e meia para chegar até aqui. (duas léguas mais meia légua).
Podemos concluir que a expressão correta é meio-dia e meia, já que o numeral fracionário
concorda em gênero com a palavra hora, embora essa esteja subtendida.
• Meu óculos ou meus óculos? – A palavra óculos, assim como parabéns, férias, núpcias, é comumente
usada no plural, já que seu singular, “óculo”, é desconhecido da maioria. Quanto ao seu uso, há duas
opções: ou usamos tudo no plural, ou usamos tudo no singular:
Exemplos: Os meus óculos novos./ O meu óculo novo.
A estrutura apresentada no plural é a preferida.
• Quite ou Quites? – É questão só de atenção. Veja: usa-se quite para o singular quites para o plural:
Exemplos: Ele está quite com a tesouraria./Eles estão quites com a tesouraria.
• Meio x Meia - Uma regra prática para empregar corretamente o advérbio meio ou o adjetivo meia é
tentar substituir esses termos pelas palavras mais ou menos e metade, respectivamente. Onde couber a
palavra mais ou menos, emprega-se o termo meio (advérbio); onde couber a palavra metade, emprega-
-se o termo meia (adjetivo).
Exemplos: Eles acrescentaram meia porção de frios ao pedido original. [Adjetivo]...[meia porção =
metade de uma porção] / Elas estavam meio preocupadas hoje. [Advérbio]...[meio preocupadas = mais
ou menos preocupadas]
• Ao invés, invés ou em vez de? – Muita dúvida surge no emprego de “ao invés”, “invés” ou “em vez de”
e é comum, uma vez que são muito semelhantes na grafia e também no significado. Primeiramente, o
termo “invés” é substantivo e variante de “inverso” e significa “lado oposto”, “avesso". Na expressão “ao
invés”, o substantivo “invés” continua com o mesmo significado, contudo, é utilizada para indicar
oposição a algo ou alguma coisa e, portanto, significa “ao contrário de”. Geralmente vem acompanhada
da preposição “de”:
Exemplos: A empresa de cobrança ao invés de enviar o boleto, optou pelo débito em conta./ Ao
invés de protestar seu nome, conceder-lhe-ei uma nova chance.
O termo “invés” é substantivo e variante de “inverso” e significa “lado oposto”, “avesso". Já a expressão
“em vez de” é mais empregada com o significado de “em lugar de”, porém, pode significar “ao invés de”,
“ao contrário de”:
Exemplos: A menina assistiu à TV em vez de filme. (não poderá ser usado “ao invés de”, pois não
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Anexo Livramento – Ba.
há oposição de termos).
A professora, em vez de diminuir a nota do aluno, aumentou-a (a expressão “em vez de” poderia
ser substituída por “ao invés de”, pois temos termos contrários “diminuir” e “aumentou”).
Se “em vez de” pode significar “ao invés de”, como poderemos identificar o emprego de ambas as
expressões? A expressão de “em vez de” pode ser empregada em múltiplas circunstâncias, desde que
seus significados sejam mantidos. Já “ao invés de” poderá ser aplicada somente quando há termos que
indicam oposição na frase, significando “ao inverso de”.
• Por que / Por quê / Porque ou Porquê? – O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz
muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não
haja mais imprecisão a respeito desse assunto.
a) Por que – O por que tem dois empregos diferenciados:
- Quando fora junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado
de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)/ Não sei por que não quero ir. (por
qual motivo)
- Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e
poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)
b) Por quê – Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir
acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo. Por quê? / Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de
carro.
c) Porque – É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para
que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)/ Não vá fazer intrigas
porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
d) Porquê – É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo,
pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)/ Diga-
me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
• Sessão, Cessão ou Seção – Você sabe o que são palavras homófonas? Se não, aí vai a definição: são
as palavras que possuem o mesmo som, mas diferentes escritas. E é justamente o caso de sessão,
seção e cessão. Quanto à oralidade, não há problema algum no emprego das mesmas. Mas quando se
trata da escrita são praticamente inevitáveis certos equívocos. No entanto, não vamos nos conformar
quanto às dúvidas, ao contrário, vamos esclarecê-las e, ao mesmo tempo, nos livrar da situação
incômoda de não saber qual escrever. Vejamos:
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Anexo Livramento – Ba.
a) Sessão – Tem sentido de reunião ou algo que você vá fazer sentado, já que a palavra é derivada do
latim “sessio” que significa “sentar-se”:
Exemplos: Vamos à sessão das nove e meia!/ A sessão durou mais do que o previsto./ Decidimos
fazer uma sessão extra para decidir o novo acordo.
b) Cessão – Tem sentido de ceder, doar, transferir algo a alguém.
Exemplos: Será necessário fazer uma cessão de direitos./ A herança constitui, primeiramente, no
ato de cessão dos direitos aos herdeiros./ A cessão do capital foi autorizada pelo doador.
c) Seção – Tem sentido de separar, repartir. Portanto, está adequada para repartições de empresas.
Exemplos: A seção de registro é logo à frente./ Qual a sua seção eleitoral?/ Para esclarecer sua
dúvida vá até a seção de atendimento, por favor.
É importante internalizar os sentidos das palavras em questão, e não apenas decorá-las. Para isso,
tenha sempre em mente pelo menos um significado de cada uma: cessão/ceder, sessão/sentar,
seção/repartir. Depois disso, é só escrever sem se preocupar em estar cometendo algum erro ou de
arranjar um sinônimo para não ter que escrever a palavra.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1) Elabore uma frase de cada expressão abaixo, empregando-as conforme estabelece a norma
gramatical. NÃO UTILIZE FRASES DESTA APOSTILA.
Acerca de
Há cerca de
Sessão
Cessão
Porquê
Quites
Onde
Por quê
Meio
Em vez de
Mais
Menos
Concordância Verbal
Regra Geral
Estudar a concordância verbal é, basicamente, estudar o sujeito, pois é com este que o verbo
concorda. Se o sujeito estiver no singular, o verbo também o estará; se o sujeito estiver no plural, o
mesmo acontece com o verbo. Então, para saber se o verbo deve ficar no singular ou no plural, deve-se
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Anexo Livramento – Ba.
procurar o sujeito, perguntando ao verbo Que(m) é que pratica ou sofre a ação? Ou Que(m) é que
possui a qualidade? A resposta indicará como o verbo deverá ficar.
Por exemplo, a frase As instalações da empresa são precárias tem como sujeito “as instalações da
empresa”, cujo núcleo é a palavra instalações, pois elas é que são precárias, e não a empresa; por isso
o verbo fica no plural.
Até aí tudo bem. O problema surge, quando o sujeito é uma expressão complexa, ou uma palavra
que suscite dúvidas. São os casos especiais, que estudaremos agora.
Casos
• Coletivo – Quando o sujeito for um substantivo coletivo, como, por exemplo, bando, multidão, matilha,
arquipélago, trança, cacho, etc., ou uma palavra no singular que indique diversos elementos, como, por
exemplo, maioria, minoria, pequena parte, grande parte, metade, porção, etc., poderão ocorrer três
circunstâncias:
a) O coletivo funciona como sujeito, sem acompanhamento de qualquer restritivo: Nesse caso, o verbo
ficará no singular, concordando com o coletivo, que é singular.
Exemplos: A multidão invadiu o campo após o jogo./ O bando sobrevoou a cidade./ A maioria está
contra as medidas do governo.
b) O coletivo funciona como sujeito, acompanhado de restritivo no plural: Nesse caso, o verbo tanto
poderá ficar no singular, quanto no plural.
Exemplos: A multidão de torcedores invadiu / invadiram o campo após o jogo./ O bando de
pássaros sobrevoou / sobrevoaram a cidade./ A maioria dos cidadãos está / estão contra as medidas do
governo.
c) O coletivo funciona como sujeito, sem acompanhamento de restritivo, e se encontra distante do verbo:
Nesse caso, o verbo tanto poderá ficar no singular, quanto no plural.
Exemplos: A multidão, após o jogo, invadiu / invadiram o campo.
O bando, ontem à noite, sobrevoou / sobrevoaram a cidade.
A maioria, hoje em dia, está / estão contra as medidas do governo.
• Um milhão, um bilhão, um trilhão – Com um milhão, um bilhão, um trilhão, o verbo deverá ficar no
singular. Caso surja a conjunção e, o verbo ficará no plural.
Exemplos: Um milhão de pessoas assistiu ao comício./ Um milhão e cem mil pessoas assistiram
ao comício.
• Mais de, menos de, cerca de, perto de – Quando o sujeito for iniciado por uma dessas expressões, o
verbo concordará com o numeral que vier imediatamente à frente.
Exemplos: Mais de uma criança se machucou no brinquedo./ Menos de dez pessoas chegaram na
hora marcada./ Cerca de duzentos mil reais foram desviados.
- Quando Mais de um estiver indicando reciprocidade ou com a expressão repetida, o verbo ficará no
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Anexo Livramento – Ba.
plural.
Exemplos: Mais de uma pessoa agrediram-se./ Mais de um carro se entrechocaram./ Mais de um
deputado se xingaram durante a sessão.
• Nome próprio no plural – Quando houver um nome próprio usado apenas no plural, deve-se analisar o
elemento a que ele se refere.
a) Se for nome de obra, o verbo tanto poderá ficar no singular, quanto no plural.
Exemplos: Os Lusíadas imortalizou / imortalizaram Camões.
Os Sertões marca / marcam uma época da Literatura Brasileira.
b) Se for nome de lugar - cidade, estado, país... - o verbo concordará com o artigo; caso não haja artigo,
o verbo ficará no singular.
Exemplos: Os Estados Unidos comandam o mundo./ Campinas fica em São Paulo./ Os Andes
cortam a América do Sul.
• Qual de nós / Quais de nós – Quando o sujeito contiver as expressões ...de nós, ...de vós ou ...de
vocês, deve-se analisar o elemento que surgir antes dessas expressões:
a) Se o elemento que surgir antes das expressões estiver no singular (qual, quem, cada um, alguém,
algum...), o verbo deverá ficar no singular.
Exemplos: Quem de nós irá conseguir o intento?/ Quem de vós trará o que pedi?/ Cada um de
vocês deve ser responsável por seu material.
b) Se o elemento que surgir antes das expressões estiver no plural (quais, alguns, muitos...), o verbo
tanto poderá ficar na terceira pessoa do plural, quanto concordar com o pronome nós ou vós.
Exemplos: Quantos de nós irão / iremos conseguir o intento?
Quais de vós trarão / trareis o que pedi?
Muitos de vocês não se responsabilizam por seu material.
• Pronomes Relativos – Quando o pronome relativo exercer a função de sujeito, deveremos analisar o
seguinte:
a) Pronome Relativo que – O verbo concordará com o elemento antecedente.
Exemplos: Fui eu que quebrei a vidraça. (Eu quebrei a vidraça)/ Fomos nós que telefonamos a
você. (Nós telefonamos a você)/ Estes são os garotos que foram expulsos da escola. (Os garotos foram
expulsos)
b) Pronome Relativo quem – Quando o sujeito é o pronome relativo "quem", utiliza-se o verbo na terceira
pessoa do singular, ou este concorda com o seu antecedente, ou seja, é flexionado de acordo com o
sujeito.
Exemplos: Fui eu quem trouxe os presentes./ Fomos nós quem respondemos às questões.
• Crase – A palavra crase provém do grego (krâsis) e significa mistura. Na língua portuguesa, crase é a
fusão de duas vogais idênticas, mas essa denominação visa a especificar principalmente a contração ou
fusão da preposição a com os artigos definidos femininos (a, as) ou com os pronomes demonstrativos a,
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Anexo Livramento – Ba.
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Anexo Livramento – Ba.
Exemplos: A cena à qual assisti foi chocante. (quem assiste, assiste a algo)
7) Quando o “a” estiver no singular, diante de uma palavra no plural, não ocorre crase.
Exemplos: Referi-me a todas as alunas, sem exceção./ Não gosto de ir a festas desacompanhado.
8) Nos adjuntos adverbiais de meio ou instrumento, a não ser que cause ambiguidade.
Exemplos: Preencheu o formulário a caneta./ Paguei a vista minhas compras.
Nota: Modernamente, alguns gramáticos estão admitindo crase diante de adjuntos adverbiais de meio,
mesmo não ocorrendo ambiguidade.
9) Diante de pronomes possessivos femininos, é facultativo o uso do artigo, então, quando houver a
preposição a, será facultativa a ocorrência de crase.
Exemplos: Referi-me a sua professora./ Referi-me à sua professora.
10) Após a preposição até, é facultativo o uso da preposição a, quando esta for necessária ao elemento
anterior ao até, portanto, caso haja substantivo feminino à frente, a ocorrência de crase será facultativa.
Exemplos: Fui até a secretaria ou Fui até à secretaria, pois quem vai, vai a algum lugar.
11) A palavra CASA – A palavra casa só terá artigo, se estiver especificada, portanto só ocorrerá crase
diante da palavra casa nesse caso.
Exemplos: Cheguei a casa antes de todos./ Cheguei à casa de Ronaldo antes de todos.
12) A palavra TERRA – Significando planeta, é substantivo próprio e tem artigo, consequentemente,
quando houver a preposição a, ocorrerá a crase; significando chão firme, solo, só tem artigo, quando
estiver especificada, portanto só nesse caso poderá ocorrer a crase.
Exemplos: Os astronautas voltaram à Terra./ Os marinheiros voltaram a terra./ Irei à terra de meus
avós.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Faça a Concordância Correta rasurando o verbo incorreto.
01. O pessoal não [gostaram / gostou] da festa.
02. A turma [gostou / gostaram] da aula de ontem.
03. Metade dos alunos [fez / fizeram] o trabalho.
04. Um bloco de foliões [animavam / animava] a festa.
05. Uma porção de índios [surgiram / surgiu] do nada.
06. Um bando de pulhas [saqueou / saquearam] as casas.
07. A maior parte dos recursos se [esgotou / esgotaram].
08. O povo [aclamou / aclamaram] o candidato.
09. A multidão [invadiu / invadiram] o campo.
10. Os Estados Unidos [é / são] um país rico.
11. Minas Gerais [são / é] um belo estado.
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Anexo Livramento – Ba.
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Anexo Livramento – Ba.
Ortografia
A ortografia é a parte da língua responsável pela grafia correta das palavras. Essa grafia baseia-se
no padrão culto da língua.
As palavras podem apresentar igualdade total ou parcial no que se refere a sua grafia e
pronúncia, mesmo tendo significados diferentes. Essas palavras são chamadas de homônimas (canto,
do grego, significa ângulo / canto, do latim, significa música vocal). As palavras homônimas dividem-se
em homógrafas, quando tem a mesma grafia (gosto, substantivo e gosto, 1ª pessoa do singular do verbo
gostar) e homófonas, quando tem o mesmo som (paço, palácio ou passo, movimento durante o andar).
Fique bastante atento e prepare-se para as novas adaptações!
Em 12 de outubro de 1990, a Academia Brasileira de Letras, Academia das Ciências de Lisboa e
delegações de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, aprovaram em
Lisboa um projeto de ortografia unificada da Língua Portuguesa.
O novo acordo ortográfico entrou em vigor em 1º de janeiro de 2009. Visa à unidade da língua, o
aumento de seu prestígio social e a redução, ou até mesmo a extinção das barreiras encontradas pelos
países e falantes lusófonos quando, por exemplo, tentam difundir suas conquistas, reflexões e
conteúdos, pois as diferenças ortográficas atrapalham a circulação de tais obras.
O Novo Acordo Ortográfico foi elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países
lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial.
Os brasileiros terão quatro anos para se adequar às novas regras. Durante esse tempo, tanto a
grafia hoje vigente como a nova será aceita oficialmente. A partir de 1º de janeiro de 2016, a grafia
correta da língua portuguesa será a prevista no Novo Acordo.
Algumas Regras Novas
- Trema: o trema deixa de existir, com exceção de palavras de nomes próprios estrangeiros.
Exemplos: mülleriano, de Müller.
- Acentuação: o acento dos ditongos orais abertos “éi” e “ói” desaparece nas palavras paroxítonas. O
acento se mantém caso se trate de oxítonas. herói, heroico.
Exemplos: herói, heroico.
- H inicial: emprega-se por força da etimologia e em virtude da adoção convencional.
Exemplos: homem, humor, hã?, hum!
Mantém-se numa palavra composta ligada a um elemento anterior por meio do hífen.
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Anexo Livramento – Ba.
após ditongos.
Exemplos: foice, coice, traição.
palavras derivadas de outras terminadas em te, to(r).
Exemplos: marte - marciano / infrator - infração / absorto – absorção.
2) O fonema z:
Escreve-se com S e não com Z:
os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substantivo, ou em gentílicos e títulos
nobiliárquicos.
Exemplos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa, etc.
os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose.
Exemplos: catequese, metamorfose.
as formas verbais pôr e querer.
Exemplos: pôs, pus, quisera, quis, quiseste.
nomes derivados de verbos com radicais terminados em d.
Exemplos: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender - empresa / difundir – difusão.
os diminutivos cujos radicais terminam com s.
Exemplos: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis – lapisinho.
após ditongos.
Exemplos: coisa, pausa, pouso.
em verbos derivados de nomes cujo radical termina com s.
Exemplos: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar – pesquisar.
Escreve-se com Z e não com S:
os sufixos ez e eza das palavras derivadas de adjetivo.
Exemplos: macio - maciez / rico – riqueza.
os sufixos izar (desde que o radical da palavra de origem não termine com s).
Exemplos: final - finalizar / concreto – concretizar.
como consoante de ligação se o radical não terminar com s.
Exemplos: pé + inho - pezinho / café + al - cafezal ≠ lápis + inho – lapisinho.
3) O fonema j:
Escreve-se com G e não com J:
as palavras de origem grega ou árabe.
Exemplos: tigela, girafa, gesso.
estrangeirismo, cuja letra G é originária.
Exemplos: sargento, gim.
as terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas exceções).
Exemplos: imagem, vertigem, penugem, bege, foge.
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Anexo Livramento – Ba.
Observação:
Exceção: pajem
as terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio.
Exemplos: sufrágio, sortilégio, litígio, relógio, refúgio.
os verbos terminados em ger e gir.
Exemplos: eleger, mugir.
depois da letra "r" com poucas exceções.
Exemplos: emergir, surgir.
depois da letra a, desde que não seja radical terminado com j.
Exemplos: ágil, agente.
Escreve-se com J e não com G:
as palavras de origem latinas.
Exemplos: jeito, majestade, hoje.
as palavras de origem árabe, africana ou exótica.
Exemplos: alforje, jiboia, manjerona.
as palavras terminada com aje.
Exemplos: laje, ultraje.
4) O fonema ch:
Escreve-se com X e não com CH:
as palavras de origem tupi, africana ou exótica.
Exemplo: abacaxi, muxoxo, xucro.
as palavras de origem inglesa (sh) e espanhola (J).
Exemplos: xampú, lagartixa.
depois de ditongo.
Exemplos: frouxo, feixe.
depois de en.
Exemplos: enxurrada, enxoval.
Observação:
Exceção: quando a palavra de origem não derive de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente).
Escreve-se com CH e não com X:
as palavras de origem estrangeira.
Exemplos: chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, chope, sanduíche, salsicha.
5) As letras e e i:
os ditongos nasais são escritos com e: mãe, põem. Com i, só o ditongo interno. cãibra.
os verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são escritos com e: caçoe, tumultue.
Escrevemos com i, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, possui.
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Anexo Livramento – Ba.
atenção para as palavras que mudam de sentido quando substituímos a grafia e pela grafia i: área
(superfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) / emergir (vir à tona), imergir
(mergulhar) / peão (de estância, que anda a pé), pião (brinquedo).
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1. (IBGE) Entre as opções abaixo, somente uma completa corretamente as lacunas apresentadas a
seguir. Assinale-a:
Na cidade carente, os .......... resolveram .......... seus direitos, fazendo um .......... assustador.
a) mendingos; reivindicar; rebuliço
b) mindigos; reinvidicar, rebuliço
c) mindigos; reivindicar, reboliço
d) mendigos; reivindicar, rebuliço
e) mendigos; reivindicar, reboliço
2. (IBGE) Assinale a opção em que todas as palavras se completam adequadamente com a letra entre
parênteses:
a) en.....aguar / pi.....e / mi.....to (x)
b) exce.....ão / Suí.....a / ma.....arico (ç)
c) mon.....e / su.....estão / re.....eitar (g)
d) búss.....la / eng.....lir / ch.....visco (u)
e) .....mpecilho / pr.....vilégio / s.....lvícola (i)
3. (TRE-SP) Foram insuficientes as ....... apresentadas, ....... de se esclarecerem os ...... .
a) escusas - a fim - mal-entendidos
b) excusas - afim - mal-entendidos
c) excusas - a fim - malentendidos
d) excusas - afim - malentendidos
e) escusas - afim - mal-entendidos
4. (TRE-SP) Este meu amigo .......... vai ..........-se para ter direito ao título de eleitor.
a) extrangeiro - naturalizar
b) estrangeiro - naturalisar
c) extranjeiro - naturalizar
d) estrangeiro - naturalizar
e) estranjeiro - naturalisar
5. (TTN) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas:
a) quiseram, essência, impecílio
b) pretencioso, aspectos, sossego
c) assessores, exceção, incansável
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Anexo Livramento – Ba.
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Anexo Livramento – Ba.
Alvin Toffler
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antônio; Língua Portuguesa: noções básicas para
cursos superiores. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
KOCH, Ingedore G. Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2000.
MARCUSCHI, L. A. “Gêneros textuais: definição e funcionalidade” In DIONÍSIO, Â. et al. Gêneros
textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna,2002.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental. 24 ed. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto, 2003.
MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental: para cursos de contabilidade, economia e
administração. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2005.
CIPRO NETO, Pasquale. Coleção professor Pasquale explica. Barueri, SP: Gold Editora, 2011
PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática: teoria e exercícios. Ed. Renovada. São Paulo: FTD, 2008.
Fontes de pesquisa
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=entropia)
http://opiniaocorderosa.blogspot.com/2011/02/linguagem-corporal-seu-corpo-diz-o-que.html
http://rh-td.blogspot.com/2008/11/barreiras-nas-comunicaes.html
http://www.attender.com.br/publico/dicas/comun-bases.htm
http://www.dicio.com.br/hodierno/
http://www.dicio.com.br/pesquisa.php?q=venalidade.
http://www.dicio.com.br/hermetico/
http://www.dicio.com.br/dialetico/
http://www.dicio.com.br/empirismo/
http://www.dicio.com.br/gnosiologia/
http://www.youtube.com/watch?v=OHM15CXDRYA
http://www.dicio.com.br/cusco_2/
http://www.infoescola.com/redacao/narracao/
http://www.brasilescola.com/redacao/o-texto-descritivo.htm
http://www.brasilescola.com/redacao/redacao-tecnica.htm
http://www.gfsolucoes.net/trabalhos/correspondencia.pdf
http://www.tudobox.com/460/modelo_de_email_formal.html
http://www.contabeis.com.br/forum/topicos/29945/termo-de-ocorrencias-modelo-6/
http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/54626
http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1678049
http://www.mundoeducacao.com.br/gramatica/mas-ou-mais-onde-ou-aonde.htm
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Anexo Livramento – Ba.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/271/1/Meio-x-Meia/Paacutegina1.html
http://www.mundoeducacao.com.br/gramatica/sessao-secao-ou-cessao.htm
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/redacao/crase-4.php
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