O documento discute conceitos aerodinâmicos relacionados ao projeto de asas de aeronaves, incluindo a distribuição de sustentação em asas finitas, esforço cortante, momento fletor e diagrama V-n de manobra. Ele também aborda cargas no trem de pouso, torque em superfícies de controle e configurações de grupo moto-propulsor.
O documento discute conceitos aerodinâmicos relacionados ao projeto de asas de aeronaves, incluindo a distribuição de sustentação em asas finitas, esforço cortante, momento fletor e diagrama V-n de manobra. Ele também aborda cargas no trem de pouso, torque em superfícies de controle e configurações de grupo moto-propulsor.
O documento discute conceitos aerodinâmicos relacionados ao projeto de asas de aeronaves, incluindo a distribuição de sustentação em asas finitas, esforço cortante, momento fletor e diagrama V-n de manobra. Ele também aborda cargas no trem de pouso, torque em superfícies de controle e configurações de grupo moto-propulsor.
O documento discute conceitos aerodinâmicos relacionados ao projeto de asas de aeronaves, incluindo a distribuição de sustentação em asas finitas, esforço cortante, momento fletor e diagrama V-n de manobra. Ele também aborda cargas no trem de pouso, torque em superfícies de controle e configurações de grupo moto-propulsor.
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Cargas – Aerodesign
1) Distribuição da sustentação em uma asa finita:
1.1) Aproximação de Schrenk
Consiste basicamente em encontrar de modo aproximado a distribuição de cargas em uma asa de forma geométrica diferente da asa elíptica e trapezoidal, através de uma média entre a asa em estudo e a asa elíptica representada pela equação abaixo, sendo as duas com a mesma área e envergadura.
1.2) Sustentação ao longo da envergadura
2) Esforço Cortante - Termo usado para descrever a força (esforço) de um material/componente contra o tipo de limite de escoamento ou falha estrutural onde o material/componente falha em cisalhamento.
2.1) Consiste na integração da equação da sustentação.
Diagrama do Esforço Cortante:
Gráfico resultante:
3) Momento Fletor - Representa a soma algébrica dos momentos atuantes em
um determinado plano, gerados por cargas aplicadas transversalmente ao eixo longitudinal.
3.1) Consiste na integração da equação do esforço cortante
4) Momento Torsor
5) Diagrama V-n de manobra
O diagrama V-n representa uma maneira gráfica para se verificar as limitações estruturais de uma aeronave em função da velocidade de voo e do fator de carga n a qual o avião está submetido.
n = L/W
5.1) Curva AB:
5.2) Velocidade de manobra:
5.3) Velocidade de cruzeiro:
5.4) Velocidade de mergulho:
6) Cargas no trem de pouso
7) Torque nas superfícies de controle
7.1) Força de arrasto (Drag)
D = (1/2)*ρ*V2*S*CD 7.2) Torque
T = D*d
d: comprimento do servo em metros
8) Grupo moto-propulsor
8.1) Posição do grupo moto-propulsor
a) Configuração “tractor”: Uma aeronave construída com esta
configuração possui a hélice montada na parte frontal do motor, de forma que esta produz uma tração que puxa o avião através do ar. Basicamente esta configuração é utilizada em 99% dos aviões convencionais em operação na atualidade.
Como vantagens desse tipo de configuração podem-se citar os
seguintes pontos:
a) permitir que a hélice opere em um escoamento limpo e sem perturbações;
b) também pode se citar que o peso do motor contribui de maneira satisfatória para a posição do CG da aeronave, permitindo que se trabalhe com uma menor área de superfície de cauda para se garantir a estabilidade longitudinal da aeronave; c) propicia uma melhor refrigeração do motor, uma vez que o fluxo de ar acelerado pela hélice passa direto pelo motor.
Como desvantagens podem-se citar os seguintes pontos:
a) A esteira de vórtices da hélice provoca perturbações sobre o escoamento
que passa através da asa e da fuselagem interferindo na geração de sustentação e na estabilidade da aeronave; b) o aumento de velocidade do escoamento acelerado pela hélice provoca o aumento do arrasto total da aeronave, pois aumenta o arrasto de atrito sobre a fuselagem.
b) Configuração “pusher”: Uma aeronave com a configuração
“pusher”, possui a hélice montada na parte de trás do motor e atrás da estrutura da aeronave. Nesta situação, a hélice é montada de forma a criar uma tração que empurra o avião através do ar. Geralmente este tipo de montagem é utilizada em aviões anfíbios. Para o caso de aviões terrestres, esse tipo de montagem pode trazer problemas de contato das pás da hélice com o solo durante o procedimento de decolagem, além de estar sujeito a sujeiras provenientes da pista durante a corrida de decolagem e em voo encontrar um escoamento já perturbado pela aerodinâmica da aeronave.
Como principais vantagens dessa configuração podem-se citar:
a) Permite a existência de um escoamento mais limpo sobre a asa e a
fuselagem da aeronave, uma vez que o motor está montado na parte de trás da mesma; b) O ruído do motor na cabine de comandos torna-se reduzido além de proporcionar um maior campo de visão para o piloto da aeronave.
Como desvantagens podem-se citar:
a) com o peso do motor atrás, o CG da aeronave também é deslocado para
trás e maiores problemas de estabilidade longitudinal são obtidos; b) os problemas de refrigeração do motor são mais severos.