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PROJETO DE ENSINO - Final

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA – CEFET/RJ – CAMPUS PETRÓPOLIS


CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

Oficina de Projeto de Ensino em Mecânica

FORMAS DE APRESENTAR A QUEDA LIVRE

Projeto de Ensino apresentado como


uma das avaliações da disciplina
Oficina de Projeto de Ensino em
Mecânica cursada no primeiro
semestre de 2021 no curso de
licenciatura em Física

Aluno: Fábio Lemos Gomes


Professor: João Paulo Fernandes
2021.1
1. INTRODUÇÃO
Esse projeto tem por objetivo sugerir uma nova abordagem do ensino de Física a partir da
história, teoria e experimentação afim de demonstrar que a Física é uma disciplina que está a
todo momento presente no nosso cotidiano. Tendo como enfoque a aplicação do projeto ao
estudo da Queda livre, ministrada no 1⁰ ano do Ensino Médio, de acordo com a Base Nacional
Comum Currículo (BNCC).

2. JUSTIFICATIVA
Mediante os dados de uma pesquisa respondida por 113 pessoas sobre o ensino de física nas
escolas, observou-se que o primeiro contato com a disciplina e a didática dos professores é em
grande parte responsável pelo ensino defasado da matéria, assim como a falta de experimento
e um contexto histórico que explique a disciplina pode ser responsável pela falta de interesse
dos alunos.
2.1. DADOS DA PESQUISA

Quadro n° 01
Pergunta Bom (%) Ruim (%) Entrevistados
Como você classifica
seu primeiro contato 40,7 59,3 113
com a Física?
Total 100 113

Quadro n° 02
Pergunta Didática do Contas Falta de Não tem Entrevistados
professor (%) interesse (%)
(%) (%)
Qual foi sua
dificuldade 53,09 26,55 17,7 2,66 113
com a Física
Total 100 113
Quadro n° 03
Pergunta Sim (%) Não (%) Entrevistados
Você teve história
da física em seu 22,12 77,88 113
ensino?
Total 100 113

Quadro n° 04
Pergunta Sim (%) Não (%) Entrevistados
Você teve física experimental 24,2 75,8 113
Total 100 113

2.2 Análise e conclusão


Como visto nos quadros acima pouco mais da metade dos entrevistados classificaram como
ruim seu primeiro contato com a Física e indicaram como maior dificuldade a didática do
professor. Ainda com base nos quadros observamos que a grande maioria não teve a chance
de conhecer a história da Física nem de ter experimentos com essa disciplina.
A fim de ter uma boa formação e motivar os alunos é necessário repensar na didática
buscando novas formas de apresentar os conteúdos, não apenas aplicando o que se aprende
nas teorias, mas também humanizando a disciplina pois sua história se desenvolveu junto com
a história do homem.
Como afirma Freire (1996, p. 24) “aprender precede ensinar ou, em outras palavras, ensinar
se diluía na experiência realmente fundante de aprender”. Portanto, ensinar é um processo de
reciprocidade onde ao ensinar o professor aprende junto com o discente, pois o educando
detém o conhecimento de seu cotidiano.

3. OBJETIVOS
• Definir o conceito de Queda livre
• Identificar a Queda Livre por meio da Observação
• Compreender a influência da história por traz da Queda Livre
4. CONTEÚDO
O Conteúdo que vai ser abordado é a Queda Livre, que tem como enfoque o estudo do
movimento em que os corpos que são abandonados com certa altura são acelerados
pela gravidade em direção ao solo, contudo a fim de um ensino completo não iremos discorrer
o assunto só por meio teórico (tradicional), por tanto iremos dispor de fundamentações
históricas, Observações, pensamentos e experimentações e com isso iremos faremos uma
análise interdisciplinar.

Blocos Tópicos Questões e reflexões interdisciplinares


Filosofia Observação e pensamento Sem a observação, investigações,
pensamentos etc., a Física existiria?
Matemática Aplicações e desenvolvimento O que seria da física sem os cálculos? faria
sentido?
História Contexto histórico Como foi que surgiu, quais influências da
época, quais problemas?

Como podemos observar a interdisciplinaridade é algo de muita importância, pois com o


entendimento e aplicação dela iremos fundamentar nosso conteúdo.
4.1. CONTEUDOS A SER APLICADO
Primeira parte
• Conceito histórico Sobre a Queda dos Corpos a partir da análise de Aristóteles
• Conceito histórico sobre a Queda dos corpos a partir da análise de Galileu
Segunda parte
• Movimento vertical – Análise das direções
• Gravidade
• Tempo
• Resistencia do ar
Terceira parte
• Equações
Quarta parte
• Comprovação experimental – Analisar objetos em queda livre
5. PROCEDIMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS (ESTRATÉGIAS
DIDÁTICAS)
A primeira abordagem metodológica é desenvolver a habilidade de observação do aluno
com isso iremos começar com uma aula de campo, e nessa aula de campo será definido o que
é a cinemática e os seus conceitos.
A Segunda abordagem vai ser através da história de uma forma intuitiva para podermos dar
início a próxima abordagem.
A Terceira abordagem será a teoria utilizando métodos matemáticos para comprovação
A Quarta abordagem é a experimentação onde coletamos dados ou verificamos se está de
acordo com a teoria.
Nessas abordagens citadas utilizaremos as TDICs para o auxílio do ensino e aplicações das
atividades
• Atividades
1. Aula de campo – Na aula de campo iremos conceituar a Queda livre fazendo as
devidas análises ao ambiente, logo após a história será retratada, onde
falaremos de Aristóteles e Galileu e a Partir disso será feito um debate.
2. Aula teórica – A partir os conceitos trabalhados na aula de campo iremos levar
para dentro da sala de aula e será feito a apresentação das equações da Queda
livre (parte matemática baseada na interpretação física).
3. Aula prática – A Princípio iremos dividir a aula prática em 3 opções por conta
do contexto escolar
• Simulações de Queda livre feita através do Simulador virtual PheT.
• Experimentação de Queda livre feita em um laboratório de Física.
• Experimentação de Queda livre feita de forma caseira.

“Atividades de resolução de problemas, modelamento e representação, com simulações em


computador, desenhos, pinturas, colagens ou simplesmente atividades de encenação e teatro,
cumprem esse papel de mobilizar o envolvimento do aprendiz.” (BORGES, [s.d.] p. 4)
“O ensino escolar ainda está imerso num modelo tradicional de educação onde o professor
transmite o conhecimento e os alunos memorizam sem dar significado ao que aprenderam”
(LOUREIRO, 2019, p. 3)
As Atividades foram fundamentadas com base nos trechos citados.
6. AVALIAÇÃO
• Prova teórica – “Contas” e conceitos teóricos.
• Questionário sobre conceitos históricos que envolvem a queda livre.
• Relatório das atividades práticas feito em simuladores
• Recuperação caso seja necessário – Prova oral sobre os conceitos da Queda Livre

Todas as avaliações terão o mesmo peso.

7. O CRONOGRAMA
A distribuição das atividades no período em que vão ser desenvolvidas, torna-se
imprescindível para a operacionalização do Projeto de Ensino.
O cronograma terá como base o regimento da escola, contudo estimamos mediante ao
currículo e a quantidade de conteúdo que teremos ao menos 3 aulas para trabalhar e
dividiremos as aulas das seguintes formas.

Aula 1 Aula de campo (fora da escola)


Aula 2 Conceitos Teóricos
Aula 3 Experimentação

A forma que a aula 3 será feita ficara em aberto pois isso vai depender do contexto escolar.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARIN, A. J. Didática geral. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Prograd.


Caderno de Formação: formação de professores didática geral. São Paulo: Cultura
Acadêmica, 2011, p. 16-32, v. 9.

ROCHA, JFM.,org. Origense evolução das idéias da Física[online]. Salvador:


EDUFBA,2002. ISBN978-85-232-0878-3. Available from SciELO Books
http://books.scielo.org .
FREIRE, Paulo; Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa / Paulo
Freire. – São Paulo: Paz e Terra, 1996 (coleção leitura).

LOUREIRO, B. C.O.O USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E


COMUNICAÇÃO COMO RECURSOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE FÍSICA. REVISTA
DO PROFESSOR DE FÍSICA, [S. L.], V. 3, N. 2, P. 93–102, 2019. DOI:
10.26512/RPF.V3I2.24315. DISPONÍVEL EM:
https://periodicos.unb.br/index.php/rpf/article/view/24315 .

NETO, RAUL DOS SANTOS. O USO DE TECNOLOGIAS NO ENSINO DE FÍSICA:


MITOS, DESAFIOS E POSSIBILIDADES. Anais do CIET:EnPED:2020 - (Congresso
Internacional de Educação e Tecnologias | Encontro de Pesquisadores em Educação a
Distância), São Carlos, ago. 2020. ISSN 2316-8722. Disponível em:
<https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.php/2020/article/view/1541>. Acesso em: 25
ago. 2021.

BORGES, A. TARCÍSIO. NOVOS RUMOS PARA O LABORATÓRIO ESCOLAR DE


CIÊNCIAS
DOI: 10.5007/%X. DISPONÍVEL EM:
HTTPS://PERIODICOS.UFSC.BR/INDEX.PHP/FISICA/ARTICLE/VIEW/6607.

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