ADICIONAL Roteiroflonas ICMBio
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Marina Silva
Diretoria de Florestas
Antônio Carlos Hummel
Edições Ibama
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Diretoria de Gestão Estratégica
Centro Nacional de Informação, Tecnologias Ambientais e Editoração
Brasília
2003
Impresso no Brasil
PrinteBrazil
Ministério do Meio Ambiente
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
2003
Organizadores
Ficha Técnica:
Diagramação
Patrícia Araújo
Capa
Fátima Feijó
Revisão de Texto
Marly de Souza Magalhães Baptista
Revisão Técnica
Maria Odília Andrade Ribeiro de Oliveira
CATALOGAÇÃO NA FONTE
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECUSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
ISBN 85-7300-157-7
PARTE B
Metodologia para Elaboração do Plano de Manejo
PARTE C
Informações Gerais sobre a Floresta Nacional
1 Capa .......................................................................................................................23
2 Créditos ...................................................................................................................23
3 Sumário ......................................................................................................................23
4 Apresentação .........................................................................................................24
5 Histórico do Planejamento e Gestão ..................................................................24
6 Contexto Nacional ................................................................................................24
6.1 Sistema Nacional de Unidades de Conservação ............................................24
6.2 Localização das Unidades de Conservação Federais .....................................24
6.3 Enquadramentos Ecológicos das Florestas Nacionais .....................................24
7 Informações Gerais da Floresta Nacional ...........................................................25
7.1 Ficha Técnica da Floresta Nacional .................................................................25
7.2 Acesso à Floresta Nacional ................................................................................25
7.3 Histórico e Antecedentes Legais da Criação da Unidade ...............................25
7.4 Origem do Nome ................................................................................................25
7.5 Situação Fundiária ..............................................................................................26
7.6 Programas que envolvam a Floresta Nacional .................................................26
7.7 Atividades em desenvolvimento, potenciais e conflitos de uso .....................26
8 Caracterização dos Fatores Abióticos da Floresta Nacional .............................27
8.1 Clima ..................................................................................................................27
8.2 Relevo ..................................................................................................................27
8.3 Geomorfologia ....................................................................................................27
8.4 Geologia ..............................................................................................................27
8.5 Solos ....................................................................................................................27
8.6 Espeleologia ........................................................................................................27
8.7 Hidrografia/Hidrologia ......................................................................................28
8.8 Limnologia ..........................................................................................................28
9 Caracterização dos Fatores Bióticos da Floresta Nacional ................................28
9.1Vegetação .......................................................................................................28
9.1.1 Análise da Vegetação Nativa ..............................................................28
9.1.2 Análise dos Reflorestamentos .............................................................29
9.2 Fauna ..............................................................................................................30
9.3 Vegetação e Fauna ........................................................................................30
10 Caracterização Socioeconômica da Unidade ..................................................30
11 Aspectos Históricos e Culturais ...........................................................................30
12 Ocorrência de Fogo e Fenômenos Naturais Excepcionais ................................31
13 Caracterização e Análise das Atividades ...........................................................31
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PARTE D
Planejamento da Floresta Nacional
1- CAPA
2- CRÉDITOS
PARTE E
Sistema de Monitoria e Avaliação de Implementação do Plano de Manejo ...........43
PARTE F
Bibliografia .................................................................................................................45
PARTE G
Anexos ao Roteiro Metodológico
PARTE H
Anexos ao Plano de Manejo
Glossário .....................................................................................................................56
Siglas Utilizadas .........................................................................................................56
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Roteiro Metodológico para Elaboração de Plano de Manejo para Florestas Nacionais
1- DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Floresta Nacional
Unidade de conservação de uso sustentável - é uma área com cobertura
florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso
múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em
métodos para exploração sustentável de florestas nativas. (SNUC, 2000)
Plano de manejo
Documento técnico mediante o qual, com fundamentos nos objetivos gerais
de uma unidade de conservação, estabelecem-se o seu zoneamento e as normas
que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a
implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade. (SNUC, 2000)
Zona de Amortecimento
Entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão
sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos
negativos sobre a unidade. (SNUC, 2000)
Corredores Ecológicos
Porção de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de
conservação, que possibilitam entre si o fluxo de genes e o movimento da biota,
facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem
como a manutenção de populações que demandam, para sua sobrevivência, áreas
com extensão maior do que aquelas das unidades individuais. (SNUC, 2000)
Manejo
Todo e qualquer procedimento que busca assegurar a conservação da
diversidade biológica e dos ecossistemas. (SNUC, 2000)
Uso Direto
Atividade que envolve coleta e uso, comercial ou não, dos recursos naturais.
(SNUC, 2000)
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Uso Sustentável
Exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos
ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e
os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente
viável. (SNUC, 2000)
Extrativismo
Sistema de exploração baseado na coleta e extração, de modo sustentável,
de recursos naturais renováveis.
Restauração
Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada, o
mais próximo possível da sua condição original.
Conselho Consultivo
Será criado nas Florestas Nacionais, com o objetivo de atuar como canal de
diálogo para resolver e antever problemas, minimizar conflitos e oferecer
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3- PROCESSOS PARTICIPATIVOS
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Detalhamento das atividades que deverão ser desenvolvidas em cada uma das
etapas:
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Essa atividade deve ser realizada para a Floresta Nacional que já dispõe de
um plano de manejo ou na qual as atividades de manejo e uso sustentável
dos recursos naturais já ocorram. Seu objetivo é analisar o grau de
implementação e cumprimento do plano de manejo anterior. É importante
identificar os principais entraves encontrados na implementação, para que
sejam considerados no plano em elaboração.
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O Plano de Manejo
Informações Gerais sobre a Floresta Nacional
1- CAPA
2- CRÉDITOS
3- SUMÁRIO
Discriminação do conteúdo.
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4- APRESENTAÇÃO
6 - CONTEXTO NACIONAL
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8.1- Clima
8.2- Relevo
8.3- Geomorfologia
8.4- Geologia
8.5- Solos
8.6- Espeleologia
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8.7- Hidrografia/Hidrologia
8.8- Limnologia
9.1- Vegetação
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do peito (DAP), a área basal, os volumes com casca (c/c) e sem casca (s/
c) deverão ser apresentados, por hectare, além da distribuição de
freqüência e volume, por classe diamétrica.
9.2- Fauna
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b) Atividades restringíveis
• Mineração
c) Atividades conflitantes
• Portos e aeroportos
• Linhas de transmissão
• Antenas de telecomunicações
• Polidutos
• Rodovias e ferrovias
• Soltura de animais (sem o devido estudo)
• Sobreposição de áreas públicas ou privadas
d) Atividades ilegais
• Caça e pesca clandestinas
• Ocupações não regularizadas
14.1- Pessoal
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2 - DIRETRIZES DE PLANEJAMENTO
3 - ZONEAMENTO
Zona Intangível
É aquela onde a natureza permanece intacta, não permitindo quaisquer
alterações humanas, representando o mais alto grau de preservação.
Funciona como matriz de repovoamento de outras zonas onde já são
permitidas atividades humanas regulamentadas. Essa zona é dedicada à
proteção integral de ecossistemas, dos recursos genéticos e ao
monitoramento ambiental. Seu objetivo é a preservação, garantindo a
evolução natural dos ecossistemas. Essa zona poderá estar disponível para
atividades de pesquisa científica, de forma restritiva, quando houver
impossibilidade de ser realizada em outras zonas da FLONA.
Zona de Conservação
É aquela onde tenha ocorrido pequena ou mínima intervenção humana,
contendo espécies da flora e da fauna ou monumentos naturais de relevante
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Zona Histórico-Cultural
É aquela onde são encontradas amostras históricas, culturais e arqueológicas
que serão conservadas e interpretadas para o público. Seu objetivo é proteger
sítios históricos e arqueológicos, em harmonia com o meio ambiente,
facilitando atividades de pesquisa científica, educação ambiental e
interpretação.
Zona de Recuperação
É uma zona provisória que contém áreas alteradas. Uma vez recuperada será
incorporada novamente a uma das zonas permanentes. A recuperação poderá
ser natural ou induzida, preferencialmente por espécies nativas. As espécies
exóticas, quando utilizadas, deverão ser objeto de manejo específico. Seu
objetivo é deter a degradação dos recursos e recuperar a área, podendo incluir,
ainda, atividades de pesquisa, educação ambiental e interpretação.
1
Ver no glossário o que é forma primitiva de recreação.
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Zona de Mineração
Compreende as áreas sob as quais estão localizadas as jazidas minerais, com
exploração assegurada por Decreto ou Portaria de Lavra emitida pelo DNPM,
e áreas de servidão2. Seu objetivo é propiciar a exploração de recursos minerais
de forma menos impactante.
As áreas contidas na zona de mineração, que sejam de expressiva
vulnerabilidade, com pouca capacidade de suporte para usos produtivos,
devem receber tratamento de zona intangível ou de conservação.
A exploração florestal que venha ocorrer na zona de mineração em área
excedente da área de lavra receberá o mesmo tratamento destinado à
zona de manejo florestal, mediante acordo com a empresa mineradora.
As atividades de visitação, englobando educação ambiental e
interpretação, só poderão ser desenvolvidas em comum acordo com a
empresa responsável pela exploração mineral.
Zona Populacional
É aquela que compreende a moradia das populações tradicionais e
quilombolas residentes dentro da Floresta Nacional, incluindo os espaços
e o uso da terra necessários a sua manutenção. As atividades de exploração
dos recursos florestais poderão ocorrer em outras zonas. O objetivo geral
de manejo é conciliar a conservação da FLONA com as necessidades dessas
populações, em conformidade com o estabelecido no Contrato de
Concessão de Direito Real de Uso. As atividades de visitação, educação
ambiental e interpretação só poderão ser desenvolvidas em comum acordo
com a comunidade.
2
Ver áreas de servidão, no glossário.
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Considerações finais
As áreas onde não for possível definir, de imediato, o tipo de manejo em
função de situações pendentes externas ao IBAMA, serão consideradas
provisórias até sua incorporação a uma zona permanente.
Utilizar critérios de gradação de uso, de forma que as zonas de maior grau de
proteção sejam preferencialmente envolvidas por zonas de grau de proteção
progressivamente menor.
4- PROGRAMAS DE MANEJO
Devem conter:
• objetivos: benefícios que se pretendem obter com a execução do programa;
• resultados: produtos, bens e/ou serviços obtidos pelo programa;
• indicadores objetivamente verificáveis: indicam de forma precisa o conteúdo
dos objetivos e resultados, especificando-os em termos de quantidade/tempo,
qualidade almejada, local e beneficiários;
• atividades: ações a serem implementadas para a obtenção dos resultados.
Quando for o caso, as ações devem ser acompanhadas por normas que as
esclareçam e as regulamentem.
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6 - SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA
Com base nas atividades propostas nos programas de manejo, deverão ser
apresentados estudos preliminares de viabilidade econômica, com os quadros de
custos de investimentos e operacionalização e identificação dos investimentos e
custeios necessários, além do quadro de receitas, de forma a explicitar seus níveis
de contribuição para a auto-sustentação da Floresta Nacional.
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7- BIBLIOGRAFIA
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Bibliografia
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2- BASE CARTOGRÁFICA
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C) ALT - Altimetria:
Este layer é composto pelas curvas de nível e pontos cotados e dispensa o
emprego de toponímias; porém o atributo elevation deve ser preenchido com
a cota da curva de nível e do ponto cotado. A curva de nível é digitalizada
utilizando-se polilinha aberta, e o ponto cotado, utilizando-se ponto.
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Proposta de layout:
A escala a ser utilizada nos mapas finais para o Plano de Manejo das Flores-
tas Nacionais deverá estar compatível com a área de cada unidade. Com base no
georreferenciamento de cada FLONA será especificada no termo de referência a
escala a ser utilizada nos mapas finais. Os mapas deverão ser apresentados em
coordenadas UTM e geográficas.
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1- PROJETOS ESPECÍFICOS
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Para organizar e uniformizar essa parte dos anexos, os temas que requerem a
elaboração de projetos específicos devem ser mencionados no escopo dos
programas de manejo e, nessa parte do Plano, preencher os seguinte dados:
1. Programa de Manejo;
2. Atividade;
3. Objetivo do Projeto;
4. Justificativa;
5. Descrição sucinta dos principais aspectos que deverão embasar a
elaboração do projeto.
3- CIRCULAÇÃO INTERNA
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